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Dia Mundial da Fisioterapia Informação sobre atividade física e doenças não-transmissíveis

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This booklet provides facts, research findings, statistics and articles to help you demonstrate the contribution of physical therapists, as part of your World Physical Therapy Day events and campaigns. (Portuguese edition)

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Page 1: World Physical Therapy Day booklet (Portuguese edition)

Dia Mundial da FisioterapiaInformação sobre atividade física

e doenças não-transmissíveis

Page 2: World Physical Therapy Day booklet (Portuguese edition)

2 | World Confederation for Physical Therapy

Índice Introdução …...................................................................................................... 3 Sobre a fisioterapia …........................................................................................ 4 Fatos e números sobre os fisioterapeutas ....................................................... 5 Sobre fisioterapia e doenças não-transmissíveis ……....................................... 6 Sobre atividade física e obesidade infantil ........................................................ 7 Sobre atividade física e doença cardiovascular ............................................... 10 Sobre atividade física e diabetes …................................................................. 12 Sobre atividade física e envelhecimento ativo ............................................... 14 Sobre atividade física e cancro ........................................................................ 17 Artigos de revistas científicas sobre fisioterapia .............................................. 19

Notas sobre este folheto A informação deste folheto pode ser reproduzida sem encargos. Ela foi concebida como uma fonte de informação, e não representa necessariamente uma visão ou política oficial da WCPT.

Este folheto foi originalmente publicado em inglês pela Confederação Mundial de Fisioterapia (World Confederation for Physical Therapy - WCPT) e posteriormente traduzido pela Associação Portuguesa de Fisioterapeutas com a sua autorização. A WCPT não é responsável pela tradução, ou pelos erros e alterações do conteúdo original em inglês (www.wcpt.org/wptday).

Page 3: World Physical Therapy Day booklet (Portuguese edition)

3 | World Confederation for Physical Therapy

Introdução

Este folheto fornece fatos, informação científica, estatísticas e referências a artigos para o ajudar a demonstrar

o contributo dos fisioterapeutas, como parte da sua campanha e comemoração do Dia Mundial da Fisioterapia.

O Dia Mundial da Fisioterapia comemora-se todos os anos no dia 8 de Setembro. Ele é uma oportunidade

para os fisioterapeutas de todo o mundo aumentarem a consciência sobre o contributo fundamental da

profissão no bem-estar, mobilidade e independência das pessoas. O dia foi criado em 1996 pela

Confederação Mundial para a Fisioterapia (WCPT) – o organismo profissional que representa mais de 350.000

fisioterapeutas em 106 países.

A WCPT compilou esta informação para ser usada livremente por si. Se ainda não sabe o que organizar para

o Dia Mundial da Fisioterapia, existem várias sugestões no folheto complementar “Dia Mundial da Fisioterapia:

o que fazer, como fazer e como ser notado (World Physical Therapy Day: what to do, how to do it, how to get

noticed)”.

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4 | World Confederation for Physical Therapy

Sobre a fisioterapia Aqui encontra alguma informação elementar sobre fisioterapia, para copiar e utilizar em qualquer material que produza para educar o público.

Os fisioterapeutas são especialistas em desenvolver e manter as capacidades de mobilidade e função das pessoas ao longo das suas vidas. Com um grande conhecimento de como o corpo se movimenta e do que o impede de se mover bem, eles promovem o bem-estar, a mobilidade e a independência. Eles tratam e previnem muitos problemas causados pela dor, doença, deficiência, lesões relacionadas com o desporto e trabalho, envelhecimento e longos períodos de inatividade.

Os fisioterapeutas trabalham com pessoas afetadas por um largo número de condições e sintomas, como por exemplo:

• condições dolorosas como a artrose, lesões por esforço repetitivo, dor no pescoço e costas

• cancro

• AVC´s, doença de Parkinson e lesões da medula

espinal

• problemas cardíacos

• doenças pulmonares

• traumatismos, como os acidentes de viação e rebentamento de minas

• incontinência

Os fisioterapeutas trabalham numa variedade de locais, incluindo hospitais, centros de saúde, clubes desportivos, escolas e centros de investigação, lares, clínicas e centros comunitários.

Aqui estão alguns exemplos de como os fisioterapeutas marcam a diferença. Eles:

• usam as suas competências para tratar a causa da dor, das limitações do movimento e da função

• usam várias abordagens terapêuticas para ajudar os indivíduos a recuperar a sua mobilidade e maximizar o seu potencial

• promovem estilos de vida saudáveis e o exercício

• tratam cada doente/cliente como um indivíduo único e avaliam-no cuidadosamente de forma a identificar as suas necessidades

• tratam lesões desportivas

• promovem atividades saudáveis e seguras

• Trabalham com crianças com problemas de coordenação, equilíbrio e outras alterações do movimento, para melhorarem e maximizarem a sua independência.

Para alcançarem tudo isto, os fisioterapeutas fazem formação durante vários anos, obtendo um profundo conhecimento sobre os sistemas do corpo e competências para tratar uma grande variedade de problemas. Esta formação é realizada na universidade ou ensino superior politécnico, e a um nível que fornece total reconhecimento profissional, e permite uma prática autónoma/independente. A formação contínua ao longo da vida assegura que os fisioterapeutas se mantêm atualizados com os mais recentes avanços na investigação e na prática clínica. Muitos fisioterapeutas estão envolvidos na investigação.

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5 | World Confederation for Physical Therapy

Fatos e números sobre os fisioterapeutas

Os Fisioterapeutas trabalham com pessoas de todas as idades de forma a conseguir melhorar a sua saúde e independência.

Os fisioterapeutas prescrevem exercício para ajudar as pessoas a manter a forma e atingir/manter um peso saudável.

Existem cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de obesidade. A atividade física é um dos melhores meios de combate à obesidade.

As crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos necessitam de 60 minutos diários de atividade física moderada a vigorosa para promover e manter a sua saúde.

Os adultos para manter a sua saúde necessitam de 30 minutos de atividade física moderada 5 vezes por semana, ou de 20 minutos de atividade física vigorosa 3 vezes por semana. Adicionalmente necessitam de realizar exercícios de fortalecimento muscular pelo menos 2 vezes por semana.

A investigação tem demonstrado que a prescrição de exercício feita por fisioterapeutas ajuda as mulheres que sofrem de incontinência, de

osteoporose ou que tenham sido submetidas a cirurgia do cancro da mama.

Os estudos têm indicado que os tratamentos de Fisioterapia têm um forte impacto nas condições de dor nas costas e no pescoço.

A atividade física efetuada sob a supervisão de fisioterapeutas reduz o risco de enfarte agudo do miocárdio, AVC, diabetes tipo 2, cancro do cólon e cancro da mama.

Apesar do número limitado de fisioterapeutas em alguns países pelo mundo fora, eles têm provado a sua efetividade quer a obter quer a manter as pessoas saudáveis.

Os fisioterapeutas providenciam programas de exercício para condições de saúde que afetam os ossos e músculos, tais como a artrose, dores de costas e pescoço, osteoporose, próteses articulares e incontinência urinária.

Informações mais detalhadas sobre o que os fisioterapeutas fazem podem ser encontradas na descrição de Fisioterapia em www.wcpt.org/policy/ps-descriptionPT

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Sobre a fisioterapia e as doenças não-transmissíveis

Este artigo é da responsabilidade da Presidente da WCPT, Marilyn Moffat, explicando como os fisioterapeutas estão no cerne da batalha global contra as doenças não-transmissíveis, tais como o AVC, doença cardíaca, doenças respiratórias crónicas, diabetes e cancro. Ele pode ser publicado em newsletters, revistas e jornais, ou transmitida para outras publicações como enquadramento. Se efetuar algumas alterações elas devem ser revistas com o secretariado da WCPT ([email protected]). Em 2011 uma reunião de alto nível com vários líderes mundiais realizada na sede das Nações Unidas reconheceu que as doenças não-transmissíveis (doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crónicas, diabetes e cancro) são um desafio crescente para a saúde a nível global. Estas doenças reclamam 35 milhões de vidas por ano – cerca de 60% das mortes.

Para os fisioterapeutas, o reconhecimento oficial de que é necessária uma estratégia global para reduzir este peso de incapacidade e morte, é significativo. Os fisioterapeutas ajudam milhões de pessoas todos os anos, a prevenir estas condições e os seus fatores de risco – principalmente a obesidade. Eles também tratam as suas consequências, conjuntamente com as consequências do envelhecimento, da doença, dos acidentes, do stresse e dificuldades da vida.

Os fisioterapeutas especializam-se no movimento humano e atividade física, promovendo a saúde, boa condição física e o bem-estar. Identificam deficiências físicas, limitações da atividade e incapacidades que impedem as pessoas de serem tão ativas quanto poderiam ser, e descobrem formas de as ultrapassar. Eles maximizam o potencial de movimento dos indivíduos.

Então, quando a Organização Mundial de Saúde sublinha que a inatividade física é um dos fatores de risco para a mortalidade global, causando 3.2 milhões de mortes anualmente, e que a atividade

física consegue reduzir as doenças não-transmissíveis, é evidente que a profissão tem um papel fundamental a desempenhar.

Muitos indivíduos não reconhecem a contribuição que os fisioterapeutas têm em manter as pessoas saudáveis e independentes. No Dia Mundial da Fisioterapia, a 8 de Setembro, os fisioterapeutas têm a oportunidade de chamar a atenção para a sua importância. Eu conduzi workshops pelo mundo demonstrando como os adultos com problemas de saúde crónicos podem melhorar a sua saúde, aprendendo como se exercitarem em segurança sob a orientação e instrução de fisioterapeutas.

A atividade deve ser introduzida com cuidado se um indivíduo é obeso, está descondicionado, tem idade avançada ou uma doença crónica. Os fisioterapeutas fazem-no através da avaliação da pessoa, recomendando exercícios que são seguros e apropriados, e educando-os para ter atenção a sinais que possam indicar problemas.

Fisioterapia não significa somente mais pessoas saudáveis, mas também pessoas mais produtivas que possam contribuir para a economia dos países. Os serviços prestados pelos fisioterapeutas são realizados num ambiente de confiança e respeito pela dignidade humana e suportados pelo raciocínio clínico e evidência científica.

Estas são mensagens importantes que os fisioterapeutas querem transmitir ao mundo todos os dias, mas especialmente no Dia Mundial da Fisioterapia. A mensagem é clara: os fisioterapeutas são especialistas do movimento, da atividade física e do exercício. São também um recurso na batalha contra as doenças não-transmissíveis que não devem ser nunca menosprezadas.

Marilyn Moffat, Presidente da WCPT

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Sobre a atividade física e a obesidade infantil

De acordo com a Organização Mundial de Saúde a obesidade infantil “é um dos mais sérios desafios de saúde pública do século XXI” Fonte: www.who.int/dietphysicalactivity/en/

A obesidade na infância está associada à asma, problemas musculo-esqueléticos, hipertensão, sinais precoces de doenças cardiovasculares, baixa auto-estima e depressão. A longo prazo, poderá aumentar o risco da criança vir a ser obesa na idade adulta e de desenvolvimento de cancro, diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular. Um importante pilar da prevenção e do tratamento da obesidade é o encorajamento das crianças e das suas famílias para a prática dos níveis aconselhados de atividade física. A participação em atividades físicas ajuda na prevenção de muitas doenças crónicas. Todos os fisioterapeutas são especialistas no movimento e no exercício e na forma como estes promovem a saúde. Alguns fisioterapeutas são especialistas em trabalhar com crianças (fisioterapeuta pediátrico). A sua avaliação é particularmente importante em crianças com obesidade. Esta avaliação pode diagnosticar problemas musculo-esqueléticos e guiar a intervenção através do exercício terapêutico e da prescrição de atividade física. Fatos sobre a obesidade infantil A nível mundial, em 2008, cerca de 40 milhões de crianças na idade pré-escolar tinham excesso de peso. Mais de 75% das crianças com excesso de peso e obesas vivem em países com baixos e médios rendimentos. Fonte: OMS www.who.int/features/factfiles/obesity/en/

A obesidade infantil afeta as pessoas independendemente do seu nível económico. O problema é global e está a afetar de forma constante muitos países com baixos e médios rendimentos, particularmente em ambiente urbano. Fonte: OMS

www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/

As escolhas das crianças, a sua dieta e os seus hábitos de atividade física são influenciados pelo meio envolvente. Fonte: OMS www.who.int/features/factfiles/obesity/en/

As crianças obesas têm uma incidência elevada de lesões músculo-esqueléticas. Fonte: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1440-1754.2011.02102.x/abstract

Os crescentes níveis de obesidade infantil têm vindo a ser resultado de uma alimentação tendencialmente marcada por alimentos hipercalóricos, ricos em gorduras e açúcares, e do decréscimo dos níveis de atividade física.

Fonte: OMS www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en/

Definindo a obesidade infantil A Organização Mundial de Saúde define obesidade infantil como um aumento superior a 2.0 no desvio padrão do Índice de Massa Corporal (IMC). O crescimento infantil e o IMC devem ser analisados segundo gráficos específicos para a idade e o género da criança publicados pela OMS, de acordo com as referências nacionais de crescimento. Medidas de composição corporal como o perímetro abdominal devem ser utilizados para avaliar a obesidade.

Fonte: OMS

www.who.int/growthref/who2007_bmi_for_age/en/index.html Obesidade infantil e atividade física A Organização Mundial de Saúde recomenda a realização diária de 60 minutos de atividade física com uma intensidade moderada a vigorosa para

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crianças com idade compreendida entre os 5 e os 18 anos. A atividade física considerada de intensidade moderada inclui actividades que aumentem a frequência cardíaca e causem algum desconforto respiratório. Atividade vigorosa inclui atividades em que as pessoas ficam ofegantes, podendo incluir atividades como a dança, a lida doméstica e desportos como atletismo e futebol. As atividades para as crianças devem ser divertidas e apropriadas para a sua faixa etária. As famílias devem acompanhar também na atividade física, uma vez que os pais são o fator mais importante para a mudança relacionada com o estilo de vida. Fonte: OMS www.who.int/dietphysicalactivity/childhood_what_can_be_done/en/index.html

Recomendações para a atividade física

Desde o nascimento até aos 5 anos de idade as crianças devem adquirir hábitos de atividade física que promovam aptidões no movimento e que suportem uma saúde baseada na condição física. Fonte: Linhas orientadoras de atividade física para crianças da National Association for Sport and Physical Education www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/ActiveStart.cfm As crianças devem interagir diariamente com os cuidadores em atividades físicas que explorem o movimento e o ambiente e que as ajudem a desenvolver aptidões relacionadas com o movimento. Fonte: Linhas orientadoras de atividade física para crianças da National Association for Sport and Physical Education www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/ActiveStart.cfm As crianças entre 1-3 anos devem praticar pelo menos 30 minutos de atividade física estruturada e pelo menos 60 minutos por dia de atividade física não estruturada. Deverão também não ser sedentárias mais de 60 minutos de cada vez, à exceção de quando estão a dormir. Fonte: www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/ActiveStart.cfm Crianças com idade inferior a 5 anos devem ser fisicamente ativas pelo menos 3 horas por dia. Fonte: WHO recommendations 2010 in WCPT Active and

Healthy. The role of the physiotherapist in physical activity. General Meeting of European Region of the WCPT 2012. Pages 13-14.

Durante a totalidade ou a maioria dos dias da semana, as crianças deverão realizar pelo menos 1 hora de atividade física apropriada à sua idade. Esta deverá incluir exercícios de intensidade moderada a vigorosa, de forma intermitente. A criança deverá participar em diversas atividades com duração mínima de 15 minutos, em cada dia. Deverão ser evitados períodos de inatividade física superiores a duas ou mais horas, sobretudo durante o dia.

Fonte: Linhas orientadoras de atividade física para crianças da National Association for Sport and Physical Education www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/PA-Children-5-12.cfm

O papel do fisioterapeuta Em casos de obesidade infantil a avaliação do fisioterapeuta inclui: 1) crenças dos pais acerca do crescimento e desenvolvimento infantil; 2) componente cardiorespiratória (teste da capacidade de exercício); 3) componente músculo-esquelética (incluíndo amplitudes de movimento; força; flexibilidade; equilíbrio; coordenação; postura; marcha e alinhamento corporal); 4) sedentarismo (ex.: tempo que a criança passa em frente ao ecrã); 5) hábitos de sono; 6) níveis de atividade física e perceção de barreiras aos níveis de atividade física recomendados. O plano de tratamento inclui: 1) partilha de conhecimentos gerais acerca de conceitos de saúde com as crianças e pais; 2) tratamento de condições/patologias associadas (ex.: pés planos dolorosos; dor nos joelhos; fraqueza adominal); 3) exercícios divertidos e adequados à idade da criança de forma a aumentar a condição física; 4) ensino aos pais de estratégias para realizar mudanças em casa de forma a evitar o progresso da obesidade; 5) educação e fornecimento de estratégias práticas para melhorar os hábitos de sono e a gestão do dispêndio energético ao longo do dia; 6) integração da criança e da família com a equipa multidisciplinar. Uma boa comunicação entre o fisioterapeuta e a família é essencial. Muitos pais podem não estar despertos para o problema do excesso de peso da(s) sua(s) criança(s). Assegurar que uma

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avaliação holística é efetuada para identificar áreas onde as crianças possam ter limitações funcionais (ex.: equilíbrio ou baixa capacidade cardiorespiratória) poderá ajudar o fisioterapeuta a discutir o estado de saúde da criança sem se focar excessivamente na forma ou no tamanho. De forma a facilitar a adoção de um novo estilo de vida é recomendado que toda a família se comprometa com este objetivo. Fonte: Júlíusson PB, et al., Overweight and obesity in Norwegian children: prevalence and socio-demographic risk factors. Acta Paediatr. 2010 Jun; 99(6):900-5. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20175763

O’Malley et al., A Pilot study to profiles the lower limb musculoskeletal health in obese children. Pediatric Physical Therapy (in press). www.mendeley.com/research/tracking-overweight-early-childhood-adolescence-cohorts-born-1988-1994-overweight-high-birth-weight-population Uma revisão da evidência acerca dos efeitos da atividade física no desenvolvimento pré-escolar das crianças concluiu que a existência de áreas ao ar livre para brincar e o encorajamento e envolvimento dos adultos nestas atividades são importantes para promover o exercício.

Fonte: Timmons BW et al. Physical activity for preschool children - how much and how? Can J Public Health. 2007; 98 Suppl 2:S122-34. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18213943

Crianças com doenças ou incapacidades físicas possuem uma maior restrição à prática de atividade física e são mais obesas que os seus pares. Encontrar estruturas que lhes permitam participar nas atividades traz vantagens do ponto de vista psicológico e social, bem como ao nível físico. Profissionais como os fisioterapeutas possuem conhecimentos que asseguram que as atividades são adequadas à criança com limitações. Source: Murphy NA et al. Promoting the participation of children with disabilities in sports, recreation, and physical activities. Pediatrics. 2008; 121(5):1057-61 http://aappolicy.aappublications.org/cgi/content/full/pediatrics;121/5/1057

Esta informação foi produzida com a gentil colaboração da Organização Internacional de Fisioterapeutas em Pediatria.

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Sobre a atividade física e a doença cardiovascular

Doença cardiovascular é o termo utilizado para descrever as doenças que afetam o coração e o sistema circulatório, incluíndo a doença cardíaca, o acidente vascular cerebral e a hipertensão arterial. O exercício, em especial o treino aeróbico e de força, é uma das intervenções-chave para a prevenção da mortalidade e de comorbilidades associadas à doença cardiovascular. Os fisioterapeutas são especialistas na prescrição destes tipos de treino, como componentes de um programa efetivo e seguro. Para indivíduos já afetados por uma doença cardiovascular, o conselho fornecido por um fisioterapeuta poderá ser útil para o retorno à vida ativa. Os fisioterapeutas auxiliam os indivíduos a regressar ao trabalho, à escola, à comunidade e à sua vida ativa anterior. Doenças cardiovasculares Atualmente, as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte a nível mundial. Globalmente, 17.3 milhões de pessoas morreram de eventos cardiovasculares em 2008, representando 30% das mortes. 7.3 milhões morerram de doença arterial coronária e 6.2 milhões de acidente vascular cerebral (AVC). Estima-se que em 2030, quase 23.6 milhões de pessoas irão morrer de doença cardiovascular, principalmente doença cardíaca e AVC. Fonte: Organização Mundial de Saúde www.who.int/mediacentre/factsheets/fs317/en/

As taxas de morte e de incapacidade provocadas pelas doenças cardíacas e AVC’s para cada país estão disponíveis para consulta em: http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241564373_eng.pdf

www.who.int/entity/cardiovascular_diseases/en/cvd_atlas_29_world_data_table.pdf

Estima-se que se cada um de nós caminhasse de forma rápida a uma velocidade de 4,8 a 6,4 km/h durante a maioria dos dias da semana, cerca de

30% das mortes por doença cardiovascular seriam prevenidas anualmente. Fontes: Pate R et al. Physical activity and public health. JAMA. 1995;273(5):402-407. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7823386

Wei M, Kampert et al. Relationship between low cardiorespiratory fitness and mortality in normal-weight, overweight, and obese men. JAMA. 1999;282(16):1547-1553. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10546694

Manson JE et al. A prospective study of walking as compared with vigorous exercise in the prevention of coronary heart disease in women. NEJM. 1999;341(9):650-658. content.nejm.org/cgi/content/abstract/347/10/716

Tully M et al. Brisk walking, fitness, and cardiovascular risk: a randomized controlled trial in primary care. Prevent Med. 2005;41:622-628. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15917061

A investigação realizada em pessoas com risco de doença cardiovascular revelou que o exercício supervisionado por fisioterapeutas, acompanhado de indicações de um nutricionista/dietista, traz benefícios significativos para a tensão arterial, o peso, a qualidade de vida e de outros indicadores de saúde após um ano. Fonte: Eriksson KM, Westborg CJ, Eliasson MC. A randomized trial of lifestyle intervention in primary healthcare for the modification of cardiovascular risk factors. Scand J Public Health. 2006;34(5):453-61. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16990155

Hipertensão arterial A hipertensão arterial, que é um fator de risco para a ocorrência de enfarte agudo do miocárdio e AVC, pode ser controlada com exercício. Um estudo mostrou que o exercício de resistência consegue diminuir, em média, 10 mmHg os valores de tensão arterial, quer sistólica quer diastólica. Fonte: American College of Sports Medicine’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 6th Ed. Baltimore MD: Lippincott Williams & Wilkins 2000. www.exrx.net/Store/Other/ACSMGuidelinesExTestingRx.html

O tipo de treino de força que é prescrito por fisioterapeutas pode reduzir de forma efetiva os

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valores de tensão arterial em homens e mulheres idosos. Fonte: Martel GF et al. Strength training normalizes resting blood pressure in 65- to 73-year- old men and women with high normal blood pressure. J Am Geriatr Soc. 1999 Oct;47(10):1215-21. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10522955

Uma análise à maioria dos estudos publicados indicou que o exercício pode reduzir cerca de 3 mmHg a tensão arterial sistólica em repouso. Sources: Cornelissen VA, Fagard RH. Effects of endurance training on blood pressure, blood pressure-regulating mechanisms, and cardiovascular risk factors. Hypertension 2005 Oct; 46(4):667-75. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16157788

Kelley GA, Kelley KS. Progressive resistance exercise and resting blood pressure: a meta- analysis of randomized controlled trials. Hypertension. 2000 Mar; 35(3):838-43. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10720604

Este tipo de redução dos valores de tensão arterial tem sido associado a uma redução de 5-9 % de morbilidade cardíaca e de 8 a 14% no risco de AVC. Fonte: Whelton et al. Primary prevention of hypertension: clinical and public health advisory from The National High Blood Pressure Education Program. JAMA. 2002 Oct 16;288(15):1882- 8. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12377087

Acidente vascular cerebral (AVC) O exercício reduz o risco de AVC. Caminhar a uma velocidade de 4,8 km/h durante 5 horas por semana reduz o risco de AVC em 46%, quando comparado com a não realização de exercício. Fontes: Hu F et al. Physical activity and risk of stroke in women. JAMA. 2000; 283(22):2961- 2967. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10865274

Lee I et al. Exercise and risk of stroke in male physicians. Stroke. 1999;30(1):1-6. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9880379

O exercício estruturado também permite obter melhoria em todas os parâmetros de incapacidade e funcionalidade em pessoas que tenham sofrido um AVC. Fonte: Teixeira-Salmela et al. Muscle strengthening and physical conditioning to reduce impairment and disability in chronic stroke survivors. Arch Phys Med Rehabil. 1999 Oct; 80(10):1211-8. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10527076

Num estudo, os pacientes com AVC realizaram atividades de funcionalidade e de força 3 vezes por semana durante 4 semanas, e melhoraram significativamente os seus níveis de força,

resistência e de velocidade na marcha, bem como obtiveram ganhos no sentar/levantar. Fonte: Dean CM et al. Task-related circuit training improves performance of locomotor tasks in chronic stroke: a randomized, controlled pilot trial. Arch Phys Med Rehabil. 2000 Apr;81(4):409-17. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10768528

Doença cardíaca As revisões sistemáticas da evidência demonstraram que o exercício terapêutico indicado por fisioterapeutas é benéfico para pessoas com doença arterial coronária, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crónica. Fonte: Taylor, NF et al. Therapeutic exercise in physiotherapy practice is beneficial: a summary of systematic reviews 2002–2005. Australian Journal of Physiotherapy. 2007, Vol 53(1): 7-15. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17326734

As revisões da evidência demonstraram que a reabilitação cardíaca baseada no exercício físico para pessoas com doença coronária melhora significativamente os resultados de saúde obtidos e as taxas de mortalidade. Fontes: Clark et al. Meta-analysis: secondary prevention programs for patients with coronary artery disease. Ann Intern Med. 2005; 143:659-672. www.annals.org/cgi/content/abstract/143/9/659

Taylor RS et al. Exercise-based rehabilitation for patients with coronary heart disease: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Med. 2004; 116:682– 692. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15121495 Uma revisão da evidência revelou que o treino de exercício em pessoas com insuficiência cardíaca é seguro e efetivo. Fonte: Smart N, Marwick TH. Exercise training for heart failure patients: a systematic review of factors that improve patient mortality and morbidity. Am J Med. 2004; 116: 693-706 www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15121496

A intervenção de serviços de saúde à distância (telesaúde) pode ajudar a reduzir o risco de doença cardiovascular e ajudar a um aumento da utilização de programas de prevenção para indivíduos que não tenham acesso à reabilitação cardíaca. Source: Neubeck L et al. Telehealth interventions for the secondary prevention of coronary heart disease: a systematic review. European Journal of Cardiovascular Prevention and Rehabilitation. 2009; Vol 16(3): 281-9 www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19407659

Esta informação foi produzida com a gentil colaboração de Julie Redfern

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Sobre atividade física e diabetes A diabetes mellitus é uma condição onde a quantidade de glicose no sangue se encontra demasiado elevada, causando lesão nos tecidos. Existem dois tipos de diabetes. A diabetes tipo 1 ocorre quando o corpo é incapaz de produzir a insulina e não pode ser prevenida. A diabetes tipo 2 desenvolve-se quando o corpo não produz quantidade suficiente de insulina ou se torna resistente à mesma. Este tipo de diabetes pode ser prevenido e na maioria dos casos está associado ao excesso de peso.

O exercício é uma das melhores formas de controlar ou reduzir o peso, e reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Os Fisioterapeutas são profissionais especializados na prescrição de programas de exercício estruturado, seguro e efetivo.

Os conselhos destes profissionais de saúde podem também ajudar pessoas que apresentem complicações de saúde como consequência da diabetes. Por exemplo, podem ajudar na recuperação da mobilidade em pessoas que perderam os seus membros por amputações relacionadas com a diabetes e adaptar o seu meio para que mantenham a sua independencia. Os Fisioterapeutas ajudam as pessoas no regresso ao trabalho, à escola, à participação na comunidade e à sua vida ativa anterior.

Fatos relacionados com a diabetes A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 346 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes. Estima-se que este número duplique até 2030. Fonte: folheto informativo da Organização Mundial de Saúde www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/ A diabetes era tradicionalmente mais comum em países desenvolvidos mas a modernização e as mudanças nos estilos de vida significaram um aumento na prevalência em países em desenvolvimento. De acordo com a OMS, quase 80% das mortes por diabetes ocorrem em países com baixos ou médios rendimentos. Fonte: folheto

informativo da Organização Mundial de Saúde www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/

A diabetes e as suas complicações têm um impacto económico significativo a nível pessoal e familiar, nos sistemas de saúde e nos países. Por exemplo, a OMS estima que no período entre 2006-2015 a China perderá 558 mil milhões de dólares em receitas nacionais devido a doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e diabetes. Fonte: folheto informativo da Organização Mundial de Saúde www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/

As taxas de morte e incapacidade causadas por diabetes para todos os países estão disponíveis em: www.who.int/entity/cardiovascular_diseases/en/cvd_atlas_29_world_data_table.pdf Exercício e diabetes O exercício físico tem um papel na prevenção e controlo da diabetes. De acordo com a OMS, 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias, combinada com uma dieta saudável, ajudam a reduzir o risco de diabetes tipo 2.

Fonte: folheto informativo da Organização Mundial de Saúde www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/

Quer o treino de resistência quer o exercício aeróbio são efetivos na redução da intolerância à glucose e na redução do risco de diabetes.

Fontes: Fenicchia LM et al. Influence of resistance exercise training on glucose control in women with type 2 diabetes Metabolism. 2004 Mar;53(3):284-9. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15015138

Castaneda C et al. A randomized controlled trial of resistance exercise training to improve glycemic control in older adults with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2002 Dec; 25(12):2335-41. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12453982

Treino de resistência progressivo de elevada

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intensidade associado com uma perda moderada de peso são efetivos no controlo dos níveis de glicose sanguínea em pacientes idosos com diabetes tipo 2. Fonte: Dunstan DW et al. High-intensity resistance training improves glycemic control in older patients with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2002 Oct;25(10):1729-36. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12351469

O exercício aeróbico moderado isolado ou com treino de resistência melhora o controlo glicémico, o perímetro abdominal e protege o coração em indivíduos com diabetes tipo 2. Fonte: Chudyk A, Petrella RJ. Effects of exercise on cardiovascular risk factors in type 2 diabetes: a meta-analysis. Diabetes Care. 2011 May;34(5):1228-37. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21525503

O exercício moderado e regular baixa o risco de desenvolver diabetes em indivíduos pré-diabéticos ou com excesso de peso. Fontes: Evans WJ. Effects of exercise on body composition and functional capacity of the elderly. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 1995;50 Spec No:147-50. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7493209 Christakos CN, Fields KB. Exercise in diabetes: minimize the

risks and gain the benefits. J Musculoskeletal Med. 1995;12:16–25.

Knowler WC, Barrett-Connor E, Fowler SE, et al. Reduction in the incidence of type 2 diabetes with lifestyle intervention or metformin. NEJM. 2002;346(6):393–403. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11832527

Um programa de exercícios de elevada intensidade durante 16 semanas resulta numa diminuição do regime de medicação da diabetes, da pressão arterial sistólica, do tecido adiposo abdominal, e num aumento da força, da atividade física e da massa muscular magra.

Fonte: Castaneda C, Layne JE, Munoz-Orians L, et al. A randomized controlled trial of resistance exercise training to improve glycemic control in older adults with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2002;25(12):2335-41. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12453982

Prevalência de diabetes por região da OMS

2000 2030 (previsto) África 7 020 000 18 234 000 Mediterrâneo Oriental 15 188 000 42 600 000 Américas 33 016 000 66 812 000 Europa 33 332 000 47 973 000 Sudeste Asiático 46 903 000 119 541 000

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Sobre atividade física e envelhecimento ativo

Os fisioterapeutas são especialistas em exercício, fornecendo serviços para otimizar a condição física num largo espectro de populações. Prescrevem exercício como parte de um programa estruturado, seguro e efetivo. Uma das partes importantes do seu trabalho é ajudar as pessoas a se manterem ativas à medida que vão envelhecendo. Mais do que qualquer profissão, os Fisioterapeutas previnem e tratam doenças crónicas e as suas incapacidades em adultos envelhecidos através da prescrição de atividade e movimento. A Organização Mundial de Saúde encoraja a realização de atividade física regular para pessoas mais velhas, uma vez que tem sido demonstrado que esta aumenta a independência e qualidade de vida. (www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_olderadults/en/)

É dito que pessoas mais velhas devem participar em pelo menos 30 minutos de atividade física com intensidade moderada durante cinco dias por semana, se apropriado. (www.who.int/ageing/active_ageing/en/index.html). Segue aqui alguma informação que demonstra o contributo dos Fisioterapeutas em manter as pessoas ativas à medida que envelhecem – particularmente no seu papel em manter a saúde geral, na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e no combate aos problemas articulares. Melhoria da capacidade funcional Os idosos que realizam uma actividade física regular demonstram melhorias no equilíbrio, na força, na coordenação, no controlo motor, na flexibilidade e na resisteência. Como resultado, a atividade física pode reduzir o risco de quedas – a maior causa de incapacidade entre os idosos. Fonte: World Health Organization, “Physical activity and older

adults” www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_olderadults/en/ A participação em programas de atividade física regular leva a que os idosos apresentem maiores níveis de função, maior independência, e melhorias na qualidade de vida. Fonte: Ellingson T, Conn VS. Exercise and quality of life in elderly individuals. J Gerontol Nurs. 2000 Mar;26(3):17-25. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11111627 Os programas de exercício podem abrandar o declínio funcional. As pessoas idosas, com um programa apropriado, podem ser ajudadas a atingir níveis de atividade que irão trazer benefícios para a sua saúde e abrandar o declínio da função que normalmente seria expectável para a sua idade. Fonte: Landin RJ, Linnemeier TJ, et al. Exercise testing and training of the elderly patient. Cardiovasc Clin. 1985; 15(2): 201-18. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3912049 Mesmo para aqueles com idades próximas dos 80’s e 90’s, os programas de exercício podem ajudar a aumentar a funcionalidade, adiar a incapacidade e manter uma vida independente. Fontes: Spirduso WW Cronin DL. Exercise dose-response effects on quality of life and independent living in older adults. Med Sci Sports Exerc. 2001;33(6 Suppl):S598-608. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11427784 Hruda KV, Hicks AL, et al. Training for muscle power in older adults: effects on functional abilities. Can J Appl Physiol. 2003;28(2):178-89. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12825328

A atividade física e exercício estão inversamente associados com a mortalidade e com a morbilidade relacionadas com a idade.

Fontes: Kushi LH, Fee RM, et al. Physical activity and mortality in postmenopausal women. JAMA. 1997 Apr 23-30; 277(16): 1287-92. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9109466

Nied RJ, Franklin B. Promoting and prescribing exercise for the elderly. Am Fam Physician. 2002 Feb 1;65(3):419-26. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11858624

Gregg EW, Cauley JA, et al. Relationship of changes in physical activity and mortality among older women. JAMA. 2003 May 14; 289(18):2379-86. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12746361

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Promovendo a saúde cardiovascular O exercício regular em idosos apresenta imensos efeitos positivos na saúde cardiovascular nos quais se incluem o aumento da resposta cardíaca, da frequência cardíaca máxima, da resistência e do fluxo sanguineo arterial, assim como uma diminuição da frequência cardíaca, da pressão arterial e do risco de doença cardíaca. Fonte: Vincent KR, Braith RW et al. Resistance exercise and physical performance in adults aged 60 to 83. J Am Geriatr Soc. 2002 Jun; 50(6):1100-7. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12110072 Um estudo descobriu que, após oito meses de exercício regular, um grupo de pessoas com 85 anos havia aumentado a velocidade de caminhada e o consumo máximo de oxigénio e diminuído a pressão arterial. Isto resultou numa diminuição dos riscos para a saúde e num aumento da independência. Fonte: Puggaard L, Larsen JB, et al. Maximal oxygen uptake, muscle strength and walking speed in 85-year-old women: effects of increased physical activity. Aging (Milano). 2000 Jun;12(3):180-9. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10965376

Realizar 10.000 passos é efetivo na diminuição da pressão sanguínea e no aumento da capacidade de exercício em indivíduos com hipertensão. Fonte: Iwane M, Arita M, Tomimoto S, et al. Walking 10,000 steps/day or more reduces blood pressure and sympathetic activity in mild essential hypertension. Hyperten Res. 2000;23:573-580. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11131268

Promovendo a saúde/integridade articular Os exercícios de Tai Chi oferecem um aumento do equilíbrio e da função física para pessoas com osteoartrite. Fonte: Song R, Lee EO et al. Effects of tai chi exercise on pain, balance, muscle strength, and perceived difficulties in physical functioning in older women with osteoarthritis: a randomized clinical trial. J Rheumatol. 2003 Sep; 30 (9): 2039-44. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12966613

A investigação indica que o exercício diminui a dor, aumenta a função, o equilíbrio e a capacidade para realizar exercício, em pessoas com osteoartrite e artrite reumatoide. Fontes: Minor MA, Hewett JE et al. Efficacy of physical conditioning exercise in patients with rheumatoid arthritis and osteoarthritis. Arthritis Rheum. 1989 Nov; 32(11): 1396-405. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2818656

O’Reilly SC, Muir KR et al. Effectiveness of home exercise on

pain and disability from osteoarthritis of the knee: a randomised controlled trial. Ann Rheum Dis. 1999 Jan; 58(1): 15-9. www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1752761/

O exercício diminui a depressão e ansiedade em pessoas com osteoartrite. Fonte: Minor MA, Hewett JE et al. Efficacy of physical conditioning exercise in patients with rheumatoid arthritis and osteoarthritis. Arthritis Rheum. 1989 Nov; 32(11):1396-405. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2818656

Programas de exercícios terapêuticos realizados no solo têm demonstrado redução na dor e aumento na função física em pessoas com osteoartrose no joelho. Fonte: Fransen M, McConnell S. Therapeutic exercise for people with osteoarthritis of the hip or knee. A systematic review. J Rheumatol. 2002 Aug; 29(8):1737-45. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12180738

Para pessoas com osteoartrose do joelho, tanto os exercícios aeróbios de baixa intensidade como os de alta intensidade (bicicleta estacionária) são igualmente efetivos na melhoria do nível funcional, marcha, dor e capacidade aeróbica. Fonte: Brosseau L, MacLeay L, et al. Intensity of exercise for the treatment of osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2): CD004259. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804510

A investigação indica que o exercício regular efetuado por pessoas com artrose, diminui a probabilidade em 10% de desenvolver incapacidades assim como protege contra o declínio funcional. Fonte: Feinglass J, Thompson JA et al. Effect of physical activity on functional status among older middle-age adults with arthritis. Arthritis Rheum. 2005 Dec 15; 53(6): 879-85. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16342096

A investigação fornece forte evidência de que para indivíduos com artrite reumatóide, o exercício de baixa a alta intensidade é efetivo na melhoria das características relacionadas com a doença, na redução da doença cardiovascular e no aumento da capacidade funcional. Fonte: Metsios GS, Stavropoulos-Kalinoglou A, et al. Association of physical inactivity with increased cardiovascular risk in patients with rheumatoid arthritis. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2009;16:188–94. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19238083

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Promovendo a saúde mental

A condição cardiovascular está associada a um aumento do volume cerebral, quer na massa branca quer na massa cinzenta, poupando o tecido cerebral em pessoas envelhecidas. Fonte: Colcombe SJ, Erickson KI, Scalf PE, et al. Aerobic exercise training increases brain volume in aging humans. J Gerontol A BiolSci Med Sci. 2006;61(11):1166-1170. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17167157 A atividade física tem vindo a demonstrar melhorias na saúde mental e na função cognitiva em idosos, contribuindo para a gestão das disfunções, tais como a depressão e a ansiedade. Estilos de vida activos geralmente fornecem às pessoas mais velhas, oportunidades para fazer novas amizades, manter as suas redes sociais e interagir com outras pessoas de todas as idades. Fonte: World Health Organisation, “Physical activity and older adults” www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_olderadults/en/

A investigação tem indicado que um aumento nos níveis de atividade física reduz o risco de sofrer de doença de Alzheimer. O exercício a par de atividades cognitivamente estimulantes, podem reduzir alguns dos sintomas da doença. Fontes: Penrose FK. Can exercise affect cognitive functioning in Alzheimer’s disease? A review of the literature. Activities, Adaptation & Aging 2005:29(4): 15-40. www.tandfonline.com/doi/abs/10.1300/J016v29n04_02

Christofoletti G, Oliani MM et al. A controlled clinical trial on the effects of motor intervention on balance and cognition in institutionalized elderly patients with dementia. Clin Rehabil. 2008 Jul:22(7):618-26. http://cre.sagepub.com/content/22/7/618.abstract

Exercícios aeróbicos reduzem significativamente os sintomas de depressão em pessoas com mais de 60 anos. Fonte: Penninx BW, Rejeski WJ et al. Exercise and depressive symptoms: a comparison of aerobic and resistance exercise effects on emotional and physical function in older persons with high and low depressive symptomatology. J Gerontol B Psychol Sci Soc Sci. 2002 Mar;57(2):P124-32. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11867660

Um programa de exercício aeróbico regular pode abrandar ou reverter a deterioração funcional, reduzindo a idade biológica dos indivíduos em 10 ou mais anos prolongando, potencialmente, a independência. Fonte: Shephard RJ. Maximal oxygen intake and independence in old age. Br J Sports Med. 2009 May;43(5):342-6. Epub 2008 Apr 10. http://bjsm.bmj.com/content/early/2008/04/10/bjsm.2007.044800.short

Esta informação foi produzida com a gentil colaboração de Marilyn Moffat, Professora de Fisioterapia na Universidade de Nova Iorque e Presidente da WCPT

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Sobre atividade física e cancro Cancro é um termo usado para descrever mais de 100 doenças diferentes em que há um crescimento celular descontrolado e maligno, como caraterística comum. Esta é uma das principais e crescentes causas de morte em todo o mundo, com um número total de casos a aumentar globalmente à medida que a população mundial aumenta e envelhece. A crescente população mundial diagnosticada com cancro enfrenta desafios únicos – desde a sua doença até aos tratamentos que recebe. Os fisioterapeutas podem ajudar estas pessoas a alcançarem saúde e qualidade de vida. A prescrição de exercícios e o aconselhamento de estilos de vida que os fisioterapeutas fornecem, podem também ajudar a que as pessoas reduzam o risco de desenvolver cancro. Dados sobre o cancro O cancro é das principais causas de morte em todo o mundo contando-se 7.6 milhões de mortes em 2008 (cerca de 13% de todas as mortes). Fonte: International Agency for Research on Cancer http://globocan.iarc.fr/factsheets/populations/factsheet.asp?uno=900

Projeta-se que, em todo o mundo, as mortes por cancro continuem a aumentar até atingir os 11 milhões em 2030. Mais do que 30% dos cancros podem ser prevenidos através da modificação ou evitamento dos fatores de risco principais, onde se incluem: • ter excesso de peso ou obesidade;

• inatividade física.

Outros fatores de risco incluem:

• uso de tabaco

• baixa ingestão de frutas e vegetais

• ingestão de álcool

• infeção por HPV

• poluição ambiental urbana

• fumo doméstico através de combustível fóssil. Fonte: World Health Organization www.who.int/mediacentre/factsheets/fs297/en/

A relação entre actividade física e cancro Ter uma atividade física adequada, mantendo um peso saudável e alimentação equilibrada, pode reduzir as hipóteses de reaparecimento de muitos cancros e aumenta a probabilidade de sobrevivência sem doença após diagnóstico, segundo a American Cancer Society. Fonte: American Cancer Society http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.3322/caac.21142/full

Muitos estudos populacionais identificaram uma forte associação entre baixos níveis de atividade física e uma alta mortalidade por cancro. Caminhar ou andar de bicicleta, em média 30 minutos por dia, tem sido associado com uma diminuição da taxa de morte por cancro de 34% e um aumento de 33% de sobrevivência. Fonte: Orsini N, Mantzoros C S et al. Association of physical activity with cancer incidence, mortality, and survival: a population based study of men. British Journal of Cancer. 2008 98: 1864-1869. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18506190

Tem aumentado o número de estudos que indicam que a atividade física pode reduzir a incidência de cancro. As recomendações da Organização Mundial de Saúde referem que a realização de 150 minutos por semana de atividade física aeróbia de moderada intensidade pode reduzir o risco de cancro da mama ou do cólon. A mesma quantidade de exercício pode igualmente reduzir o risco de diabetes e doença cardíaca. Fonte: Global Recommendations on Physical Activity for Health, released by the World Health Organization in 2011 www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_recommendations/en/index.html

De acordo com a Agência internacional para a Investigação do Cancro: “A falta de atividade física é um dos fatores de risco para as doenças não-transmissíveis, passível de ser modificado e por isso com potencial para a saúde pública. Mudanças no nível de atividade física aumentam os desafios quer a nível individual quer a nível social.” www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=37467&Cr=cancer&Cr1

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A atividade física favorece os efeitos do tratamento do cancro

Uma revisão sistemática de estudos controlados sobre intervenções com actividade física em sobreviventes de cancro, durante e após os tratamentos, demonstrou que a atividade física apresenta um efeito significativo. Um grande efeito foi demonstrado ao nível da força da parte inferior e superior do corpo, houve um efeito moderado na fadiga e nos problemas específicos do cancro da mama. O exercício foi geralmente bem tolerado durante e após os tratamentos, com efeitos adversos mínimos. Este estudo apresentou informação relativa a 82 estudos. Fonte: Speck RM, Courneya KS et al. An update of controlled physical activity trials in cancer survivors: a systematic review and meta-analysis. J. Cancer Surviv. 2010 Jun;4(2):87-100. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20052559

Um painel de especialistas convocado pelo Colégio Americano de Medicina Desportiva concluiu que o treino de exercício é seguro durante e após os tratamentos do cancro, resultando em melhorias na função física, na qualidade de vida e na fadiga relacionada com o cancro, em diversos grupos de sobreviventes. Fonte: Schmitz KH, Courneya KS et al. American College of Sports Medicine roundtable on exercise guidelines for cancer survivors. Med Sci Sports Exerc. 2010 Jul;42(7):1409-26. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20559064

A atividade física favorece a melhoria dos resultados em pessoas com cancro Alguns estudos indicam que existe uma relação entre um nível elevado de atividade física e uma baixa mortalidade em sobreviventes do cancro. Uma recente meta-análise revelou que, após o diagnóstico, a realização de atividade física reduziu as mortes por cancro da mama em 34%, a generalidade das mortes por cancro em 41% e a recorrência da doença em 24%. Fonte: Ibrahim EM, Al-Homaidh A. Physical activity and survival after breast cancer diagnosis: meta-analysis of published studies. Med Oncol. 2010 Apr 22. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20411366

Os estudos também indicam o volume de exercício necessário para que sejam retirados benefícios. O Nurse’s Health Study reportou menos 50% de recorrências de cancro em mulheres que realizaram exercício físico mais de três horas por semana. De

entre as pessoas que tiveram cancro do colo do recto, um estudo revelou que aqueles que se exercitaram por mais do que seis horas por semana, apresentaram um redução da taxa de recorrência em 50%. Fontes: Holmes, MD, Chen WY et al. Physical activity and survival after breast cancer diagnosis. JAMA 2005 293: 2479-2486. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15914748

Meyerhardt J A, Giovannucci E L et al. Physical Activity and Survival After Colorectal Cancer Diagnosis. Journal of Clinical Oncology 2006 Vol 24, No 22 (August 1): 3527-3534. http://jco.ascopubs.org/content/24/22/3527.abstract

A atual falta de atividade física nas pessoas com cancro Geralmente, os sobreviventes de cancro apresentam baixos níveis de atividade física. Um estudo revela que no Canadá, menos de 22% dos sobreviventes de cancros são fisicamente ativos. Fonte: Courneya KS, Katzmarzyk PT et al. Physical activity and obesity in Canadian cancer survivors: population-based estimates from the 2005 Canadian Community Health Survey. Cancer 2008 Jun;112(11):2475-82. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18428195

Esta informação foi produzida com a gentil colaboração de Julie Walsh-Broderick, HRB Research Fellow, Departamento de Fisioterapia, Trinity Centre for Heath Science, Hospital de St. James, Dublin.

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Artigos de revistas científicas sobre fisioterapia

Aqui encontra algumas referências úteis de artigos que mostram o benefício da fisioterapia na:

• hipertensão

• doença cardiovascular

• acidente vascular cerebral

• diabetes

• obesidade

• doença pulmonar obstrutiva crónica

Hipertensão

ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 6th Ed. Baltimore MD: Lippincott Williams & Wilkins 2000

Blumenthal JA, Sherwood A, et al. Exercise and weight loss reduce blood pressure in men and women with mild hypertension: effects on cardiovascular, metabolic, and hemodynamic functioning. Arch Intern Med. 2000;160(13): 1947-58.

Miller ER, Erlinger TP, Young DR, et al. Results of the diet, exercise, and weight loss intervention trial. Hypertension. 2002;40(5):612-618.

Tanaka H, Bassett DR, Howley ET, Thompson DL, Ashraf M, Rawson FL. Swimming training lowers the resting blood pressure in individuals with hypertension. J Hypertens. 1997;15:651-7.

Doença cardiovascular

Ades P. Cardiac Rehabilitation and Secondary Prevention of Coronary Heart Disease. N Eng J Med. 2001; 345, 12.

Balady G et al. Cardiac rehabilitation programs. A statement for healthcare professionals from the American Heart Association. Circ. 1994;90:1602-10.

Brown A, Taylor R, Noorani H, Stone J, Skidmore B. Exercise-based cardiac rehabilitation programs for coronary artery disease: a systematic clinical and economic review. Ottawa, Canada; Canadian

Coordinating Office For Health Technology Assessment (CCOHTA), 2003.

Brubaker PH, Kaminsky LK, Whaley MH. Coronary Artery Disease: Essentials of Prevention and Rehabilitation Programs. Champaign IL Human Kinetics, 2002.

Brubabaker PH, Warner JG, Rejeski DG, et al. Comparison of standard and extended length participation in cardiac rehabilitation on body composition, functional capacity, and blood lipids. Am J Cardiol 1996;78:769-773.

Davies EJ, Moxham T, Rees K, Singh S, Coats AJS, Ebrahim S, Lough F, Taylor RS. Exercise based rehabilitation for heart failure. Cochrane Database of Systematic Reviews 2010, Issue 4. Art. No.: CD003331. DOI: 10.1002/14651858.CD003331.pub3.

Frownfelter D, Dean E. Cardiovascular and Pulmonary Physical Therapy. 4th Edition. St. Louis. Mosby Elsevier. 2006.

Heran BS, Chen JMH, Ebrahim S, Moxham T, Oldridge N, Rees K, Thompson DR, Taylor RS. Exercise-based cardiac rehabilitation for coronary heart disease. Cochrane Database of Systematic Reviews 2011, Issue 7. Art. No.: CD001800. DOI: 10.1002/14651858.CD001800.pub2. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21735386

National Institute for Health and Clinical Excellence. Chronic heart failure: management of chronic heart failure in adults in primary and secondary care. CG108. London, UK: National Institute for Health and Clinical Excellence; 2010.

National Institute for Health and Clinical Excellence. Prevention of cardiovascular disease at population level. London, UK: National Institute for Health and Clinical Excellence; 2010.

Pollock M et al. Resistance Exercise in Individuals With and Without Cardiovascular Disease: An Advisory From the Committee on Exercise, Rehabilitation, and Prevention, Council on Clinical Cardiology, American Heart Association. Circ. 2000; 101: 828.

Page 20: World Physical Therapy Day booklet (Portuguese edition)

20 | World Confederation for Physical Therapy

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Vincent K, Vincent H. Resistance Training for Individuals With Cardiovascular Disease. J Cardiopulm Rehab. 2006; 26: 207-16.

Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, et al. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet. 2004 Sep 11-17;364(9438):937-52.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

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English C, Hillier SL. Circuit class therapy for improving mobility after stroke. Cochrane Database of Systematic Reviews 2010, Issue 7. Art. No.: CD007513. DOI: 10.1002/14651858.CD007513.pub2.

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Outpatient Service Trialists. Therapy-based rehabilitation services for stroke patients at home. Cochrane Database of Systematic Reviews 2003, Issue 1. Art. No.: CD002925. DOI: 10.1002/14651858.CD002925.

Pollock A, Baer G, Pomeroy VM, Langhorne P. Physiotherapy treatment approaches for the recovery of postural control and lower limb function following stroke. Cochrane Database of Systematic Reviews 2007, Issue 1. Art. No.: CD001920. DOI: 10.1002/14651858.CD001920.pub2.

Royal College of Physicians Intercollegiate Stroke Working Party. National Clinical Guidelines for Stroke. 3rd ed. London, UK: Royal College of Physicians 2008

Saka O, Serra V, Samyshkin Y, McGuire A, Wolfe CCDA. Cost-effectiveness of stroke unit care

followed by early supported discharge. Stroke 2009; 40(1): 24-29.

Stroke Unit Trialists’ Collaboration. Organised inpatient (stroke unit) care for stroke. Cochrane Database of Systematic Reviews 2007, Issue 4. Art. No.: CD000197. DOI: 10.1002/14651858.CD000197.pub2.

Teixeira-Salmela LF, Olney SJ, et al. Muscle strengthening and physical conditioning to reduce impairment and disability in chronic stroke survivors. Arch Phys Med Rehabil. 1999;80(10):1211-8.

Diabetes

Castaneda C, Layne JE, Munoz-Orians L, et al. A randomized controlled trial of resistance exercise training to improve glycemic control in older adults with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2002;25(12):2335-41.

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Este folheto foi originalmente publicado em inglês pela Confederação

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