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INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA PROCESSAMENTO DE SINAIS

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Page 1: 07-Instrumentação Biomedica - Processamento_de Sinais_Teoria

INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA

PROCESSAMENTO DE SINAIS

Page 2: 07-Instrumentação Biomedica - Processamento_de Sinais_Teoria

Engenharia Biomédica - Profa. Dra. Maria Claudia F. Castro e Prof. Dr. Valter Fernandes Avelino

Instrumentação Biomédica - Processamento Livro Texto:

(R1) R. S. Khandpur – Biomedical Instrumentation: Technology and Application, McGraw Hill, 2005

(R2) CARR, J. J. & BROWN, J. M. – Introduction to Biomedical Equipment Technology, 4a. ed., Prentice Hall, 2001

(R3) WEBSTER, J. G. – Medical Instrumentation: Technology and Applications, 3a. ed., John Wiley & Sons, 1998

1 – Fundamentos de instrumentação médica (R1)

1.6 – Sistemas de instrumentação médica inteligente

4 – Sistemas de registro (R1) 4.6 – Técnicas de processamento de sinal

5 – Sinais e ruído (R2) 5.3 – Tipos de sinais 5.4 – Serie de Fourier 5.5 – Simetria de formas de onda 5.6 – Sinais transitórios 5.7 – Sinais amostrados

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Engenharia Biomédica - Profa. Dra. Maria Claudia F. Castro e Prof. Dr. Valter Fernandes Avelino

Instrumentação Biomédica - Processamento Livro Texto:

(R1) R. S. Khandpur – Biomedical Instrumentation: Technology and Application, McGraw Hill, 2005

(R2) CARR, J. J. & BROWN, J. M. – Introduction to Biomedical Equipment Technology, 4a. ed., Prentice Hall, 2001

(R3) WEBSTER, J. G. – Medical Instrumentation: Technology and Applications, 3a. ed., John Wiley & Sons, 1998

7 – Amplificadores bioelétricos (R2)

7.13 – Blindagem de entradas (amostragem e conversão A/D)

6 – Amplificadores de biopotenciais (R3) 6.8 – Processamento de sinais de biopotenciais

HILBURN, J. L. e JOHNSON, D. E. – Manual of Active Filter Design, McGraw Hill, 1973 Ferramentas de projeto de filtros analógicos (Analog Devices e Microchip) Application Notes e Datasheets de fabricantes de componentes

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Características básicas de condicionadores de sinais biológicos

• Diagrama genérico de sistema de aquisição de sinais biológicos

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Amplificador de Sinal

Filtro de Frequência

Conversor Analógico/Digital

Instrumentação Biomédica - Processamento

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Filtragem

• Objetivos do processo de filtragem:

• Limitar a potência de ruído no sinal a ser processado

• Eliminar componentes de frequências indesejáveis

• Assegurar um limite de frequência a ser processada (frequência de

Nyquist)

• Corrigir deficiências de resposta de frequência dos sensores

(compensação de frequência, linearização da resposta)

• Selecionar componentes específicas dos sinais (wavelets)

• Transformar as características do sinal (filtros digitais)

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Instrumentação Biomédica - Processamento

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Filtragem• Tipo de processamento: Analógicos X Digitais• Digitais:

• Menos sensíveis a interferências externas (ruído, temperatura)• Mais reprodutíveis e previsíveis (refletem a simulação)• Facilmente alteráveis (software)• Permitem de processamento da informação:

• Averaging – média de N amostras do sinal – realça o que é comum entre amostras e atenua o ruído aleatório (offline)

• Filtro de Kalman – estimação de estados a partir de sinais imersos em ruído gaussiano – tratamento de imagens, análise de sinais

• FIR, IIR – filtros com resposta ao impulso finita e infinita• Analógicos: passivos x ativos

• Passivos – RC, LC• Ativos – amplificador operacional – blocos de ganho adicional

• Configurações típicas: Bessel, Butterworth, Chebyshev, Elíptico

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Instrumentação Biomédica - Processamento

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• Exemplo de técnica de processamento: Averaging

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Fonte: WEBSTER, J. G. – Medical Instrumentation – Application Design - John Wiley & Sons

• Determinação da média de N amostras extraídas de um sinal periódico

• Ruído é um sinal aleatório

• Existe sinal de sincronismo (potencial evocado)

• Tendência de ressaltar o sinal periódico ao longo do tempo

• Tendência de redução do sinal aleatório e não periódico

• Melhora da relação sinal/ruído de √N

• Desvantagem – requer muitas amostras e não pode ser feita em tempo real

Page 8: 07-Instrumentação Biomedica - Processamento_de Sinais_Teoria

• Exemplo de técnica de processamento: Integração

• Detecção da intensidade média do sinal

• Permite interpretação auditiva do sinal

• Desvantagem – requer sinal com elevada relação sinal/ruído

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Fonte: WEBSTER, J. G. – Medical Instrumentation – Application Design - John Wiley & Sons

EMG

v1: sinal EMG original

v2: sinal retificado

v3: sinal integrado

vt: limiar de reset

P1: pulso de reset

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Métodos de projeto de filtros analógicos

Métodos Tradicional x Gráfico x software e internet

Site da Analog Devices http://www.analog.com/en/all-operational-amplifiers-op-amps/operational-amplifiers-op-amps/eval-fltr/products/dt-input-stage-filter-design/filter_wizard/resources/fca.html

FilterLab (Microchip) http://www.microchip.com/stellent/idcplg?IdcService=SS_GET_PAGE&nodeId=1406&dDocName=en010007

HILBURN, J. L. e JOHNSON, D. E. – Manual of Active Filter Design, McGraw Hill, 1973 (método gráfico)

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Instrumentação Biomédica - Processamento

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de configuração de filtros ativos (topologia Sallen Key) de 2° ordem:

Passa Faixa

vinvout

Rejeita Faixa(Notch)

(topologia duplo T)

Passa Altas Passa Baixas

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplo de filtro ativo Butterwoth de quarta ordem:

• OBS: A banda passante do amplificador operacional (para o ganho utilizado no amplificador) deve ser muito maior que a banda passante do filtro projetado (BWOPAMP > 10 FC )

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Bessel

FC=72 Hz4° ordem(80dB/dec)

Chebyshev

Fonte: Filter Lab - Microchip

• Butterworth:Melhor compromisso entre atenuação e

resposta de fase Não tem ripple na banda passante

• Bessel:Melhor resposta a transitórios (resposta

de fase linear na banda passante)Variação de amplitude na banda passante• Chebyshev:Melhor transição na frequência de corteTem ripple na banda passante

Butterworth

FC=72 Hz4° ordem(80dB/dec)

FC=72 Hz4° ordem (80dB/dec)

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• Exemplo de resposta em fase não linear

Instrumentação Biomédica - Processamento

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A partir dos gráficos fornecidos determine: o tipo de filtro, o ganho na banda passante, a frequência de corte e o número de polos.

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Exercício 1 – Determinação do tipo de filtro

F1F2

F3

Instrumentação Biomédica - Processamento

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• Recomendações para projeto de filtros analógicos

• Definir Fc como a frequência em que a resposta é atenuada em 3 dB;

• Para um filtro passa alta FC < FS(MIN) e para um filtro passa baixa FC >

FS(MAX); os valores de atenuação de FS(MIN) e FS(MAX) na zona de transição

dependem da ordem do filtro;

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Fonte: Filter Wizard – Analog Devices

• Simulação da resposta deve ser feita

utilizando valores comerciais para

ser próxima da real;

• Avaliar o comportamento esperado

de filtros - procurar a FC efetiva, o

ganho na banda passante, a

atenuação na banda de transição e

compará-los com os valores

projetados.

Page 16: 07-Instrumentação Biomedica - Processamento_de Sinais_Teoria

Métodos de projeto de filtros digitais

• Processamento Digital de Sinais (ver Sistemas de Comunicações I)

• Ferramenta de projeto: Matlab & Simulink

• Filtragem digital: algoritmo que transforma uma dada sequência de

números (amostras do sinal) em uma segunda sequência que possui as

propriedades desejadas.

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Filtro Digitalxnyn

Sequência de entrada

Sequência de saída

Ordem do filtro é o maior

valor entre M e N

• Filtro FIR:

• Filtro IIR:

• Equação de diferenças:

Page 17: 07-Instrumentação Biomedica - Processamento_de Sinais_Teoria

Métodos de projeto de filtros digitais

• Elementos básicos para realização dos

filtros digitais:

• Os Processadores Digitais de Sinais

(DSP’s) possuem arquitetura de hardware

específica para suporte a esses elementos

básicos permitem processar amostras digitais em tempo real

• Projeto de filtros IIR são baseados em métodos similares aos utilizados

para filtros analógicos (geralmente exigem menos computação que FIR)

• Projeto de filtros FIR facilita a aproximação de uma resposta em frequência

arbitrária (incluindo resposta de fase linear)

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Instrumentação Biomédica - Processamento

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de configuração de filtros digitais

• Filtro IIR de segunda ordem:

• Filtro de média móvel

de três amostras:

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• Cuidado com resposta em fase não linear no projeto de filtros digitais

Sinal de entrada:

Sinais de saída: y1(n): com resposta de fase linear

y2(n): com resposta de fase não linear

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Distorção de fase

Atraso de grupo

constante

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• Recomendações para projeto de filtros digitais

• Especificar a curva de resposta do filtro (pode ser similar ou melhorada em

relação à curva de filtros analógicos)

• Projetar a função de transferência do filtro tendo como objetivos:

• atender às especificações com a mínima complexidade possível

• identificar a menor ordem possível que atenda às especificações

• controlar a distorção de fase

• Verificar o desempenho do filtro:

• através de análise formal

• simulações

• testando com dados reais

• Implementar com software ou hardware (ou ambos)

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Instrumentação Biomédica - Processamento

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de utilização de filtros digitais para segregação de sinais biológicos

Fonte: WEBSTER, J. G. – Medical Instrumentation – Application Design - John Wiley & Sons

Região de difícil

discriminação

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Processamento analógico

Interferência de 60 Hz

Ruído devido à

contração muscular

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de ECG com filtros digitais

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de ECG com filtros digitais

Passa Baixas FIR

FC=40 HzOrdem: 80

Rejeita Faixa (Notch)

IIRFR=60 Hz

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de ECG com filtros digitais

Interferência de 60 Hz

Rejeita Faixa FR=60 Hz

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de ECG com filtros digitais

Ruído residual de baixa frequência

Passa Baixas FC=40 Hz

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60 Hz

60 Hz e Harmônicas

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de ECG com filtros digitais

Rejeita Faixa FR=60 Hz

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de ECG com filtros digitais

Ruído muscular

Passa BaixasFC=40 Hz

60 Hz e Harmônicas

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Interferência de 60 Hz

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de EMG com filtros digitais

Rejeita Faixa FR=60 Hz

(Frequências mais baixas

que o original)

Notch + Passa Baixas

FC=250 Hz

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Interferência de 60 Hz

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de EMG com filtros digitais (TDF)

Rejeita Faixa FR=60 Hz

Passa BaixasFC=250 Hz

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de processamento de EMG com filtros digitais (FFT)

Interferência de 60 Hz

Rejeita Faixa FR=60 Hz

Passa Baixas FC=250 Hz

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Os sinais de ECG mostrados nas figuras A, B e C apresentam distorções (ou interferências) devido a problema no condicionamento de sinal. Discuta as possíveis causas dessas distorções e sugira meios de corrigi-las.

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Exercício 2 – Determinação do tipo de filtro

Instrumentação Biomédica - Processamento

Sinal corretamente condicionado

A

B

C

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Interface Analógica – Digital

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Teorema da Amostragem

Teorema da Amostragem

(Nyquist):

FS > 2 FB

Aliasing

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Interface Analógica – Digital

• Multiplexador – seleciona um determinado canal de entrada (entre 8 ou 16).

• a seleção dos canais pode ser de forma aleatória ou sequencial

• a frequência efetiva de amostragem de cada canal pode ser limitada pelo número de canais utilizados ( FS(CANAL) = FS / Número Canais)

• Buffer – amplificador operacional ou componente específico

• casamento de impedância (alta impedância de entrada > 100M )W

• ajuste de ganho – aumentar a sensibilidade para usar fundo de escala do A/D

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Instrumentação Biomédica - Processamento

FS

FS: Sample FrequencyEOC: End Of ConversionSC : Start ConversionAw : Address Write

ADCS/H

MUX

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Interface Analógica – Digital

• Sample and Hold – amostra o sinal e mantém o valor estável pelo tempo

necessário para a conversão A/D

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Fonte: Application Note – AN775 – National Semiconductor

S/H

tAQ

tHS

FS(MAX) = 1 / (tAQ+ tHS + tCONV)

• A frequência máxima de amostragem do sinal depende dos tempos de aquisição e de estabilização do S/H :

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Interface Analógica – Digital

• Conversor A/D (ADC)

• quanto maior o número de bits:• melhor a resolução;• maior a precisão da conversão;• menor o erro de quantização (erro não compensável).

• número de passos ou níveis de quantização: 2N

onde: N é o n° de bits

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Fonte: Application Report – SLAA013 – Texas Instruments

• Outras fontes de erro:

• offset (compensável);

• ganho (compensável);

• linearidade (não compensável)

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Interface Analógica – Digital

• Drivers Tri-state – isolador entre o conversor e o microprocessador

• Lógica de Controle – interface de controle do microprocessador e as partes

do sistema de aquisição e conversão

• Conversor D/A (DAC) – interface externa

• saída em tensão ou corrente

• fundo de escala típicos: • tensão: ± 1 V, ± 5 V ou ± 10 V

• corrente: 4 a 20 mA

• características importantes: • frequência de conversão;

• erros de resolução;

• erros offset;

• erros de ganho;

• erros de linearidade.

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Erro Total DAC (Erro Absoluto)

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AD9226 – Analog Devices AD7304/7305 – Analog Devices

Conversor A/D de um canal:• arquitetura em pipeline (9 estágios)• resolução: 12 bits• frequência de amostragem: 65 MHz• possui internamente: S/H, tensão de referência e buffer de saída

• correção de erro garante “no missing codes”

Duas configurações 4 canais de conversor D/A de 8 bits, entrada serial e paralela, fundo de escala +3V, +5V ou ±5V, buffers de saída, settling time (max): 2μs

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de conversores A/D e D/A

Fonte: Datasheet dos componentes - Analog Devices

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DAC16 – Analog Devices

Conversor D/A de 16 bits• tempo de conversão (setting time) de 500 ns• saída em corrente (5 mA max)• erro máximo (linearidade): ± 2 LSB

Fonte: Datasheet dos componentes - Analog Devices

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Instrumentação Biomédica - Processamento• Exemplos de conversores A/D e D/A

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Considere o projeto de um equipamento para monitoração de 12 sinais de ECG simultâneos mostrado na figura. Considere que o sinal captado seja de no máximo 20 mVpp com um ruído máximo de 10 μVpp na banda de 0,05 Hz a 200 Hz. Determine as características principais do amplificador de entrada, dos filtros e do ADC de modo que cada bloco não contribua com o equivalente a mais que 10% sobre ruído já presente no sinal de entrada e que o ADC utilize a menor frequência de amostragem possível.

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Exercício 3 – Determinação das características do ADC

Instrumentação Biomédica - Processamento

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Exercício 3 – Determinação das características do ADC

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Instrumentação Biomédica - Processamento

Exercício 3 – Determinação das características do ADC