1-k folilifl ho acre^-memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1915_00191.pdf · 2012. 6. 21. · é o...

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1-k éb$' "&£*< 'Y. m "X r f:' .' V FOlilifl HO | aCRE^- DEPARTAMENTO 00 ALTO ACRE $ li ti Cidade de Ria Brancrjjfl de marca de 1-315 ANNO V-NUMERO 191 V "** */T >;. ¦.¦ . ¦: fv i- Ainda erri torno do manifesto do P. P. Uma facção que se apresenta para as pugnas políticas, divor- ciada de todos os grandes parti- dos. nacionaes, visando somente os interesses limitados e imme- diatos do logar ou do meio em que se forma, e tendo por prin- cipal escopo prestigiar o governo sob cujo domínio directo se en- contra, é certamente uma reunião de homens sem ideaes, sem cren- ças, sem esperanças no futuro. Faltam-lhes o desprehendi- mento e a. abnegação indispen- saveis aos surtos gloriosos do verdadeiro patriotismo. Falta-lhes a nítida cõmprehensão do dever civico, que acima de todas as conveniências occasionaes, de to- das as-paixões inconfessáveis, de todos os interesses momentâneos e de todas as ephemeras vanta- gens^que 'uma fortuita opportu- nidade possa offerecer, colloca o sacrifício pela patría, que digni- fica, eleva e ennobrece aquelles que o commettem explicar ou não pode claramente confessar. Gerado num momento de bruscas transições no governo local, sem idéas fixas, collocan- do-se na espectativa, para defi- nir-se na oceasião que julgar aza- da, conveniente aos seus interes- ses,-desse grupo muito deve re- 'ceiar b povo acreano cujos desti- nos'não podem ser assim entre- gues aos azares da sorte que os caprichos ou as ambições de quem quer que seja lhes prepa- rem. Felizmente, não acreditamos que o povo sensato desta terra se deixe illudir pelas phantasias da propaganda dos que o querem arrebanhar como ao carneirame da fábula. O povo acreano tem tradições a zelar e esse povo lie- roico que. soube dar um dos mais bellos exemplos de abnegação e civismo, reivindicando, para a pa- tria que estremece este maravi- lhoso rincão com que dilatou o território nacional, disputando-o assim procedendo,mostraram logo os novos políticos se divorciarem de uma das correntes políticas (e da maior, aliás), em que se acha dividida aopinião nacional. Uma cousa não se desmembra da outra, salvo demonstração em contrario, por uma. lógicaabstrusa. Assim, portanto, fica provado que, de começo, os proceres da nova agremiação politica dão logo um desmentido formal, insophis- mavel, ás suas palavras, podendo o publico, desde já, ajuizar, por uma dellas, o valor da.s demais promessas manifestadas... -5*$r E se não lhes falta essa com-já cobiça do extrangeiro audaz, prehensão, se as suas intelligen- certamente saberá cqnservar-se cias esclarecidas alcançam o valor no seu posto de honra, seguindo desse sacrifício e aquelle dever!os dictames de seu patriotismo e não é extranhj aos seus espíritos," deixando á margem as insinua- então, peior ainda, é a cegueira Ções malévolas com que o pre- proposital que lhes offusca a vista tendam desviar da sua brilhante. para que os seus olhares não di- visem na carta magna do regi- men que nos governa esse triplica fundamento sobre que repoisa e nossa própria organização poli- trajectoria. Palavras fementidas Trahiram-se na primeira oppor nos» própria organização/Poii-de ,h- d ¦ 5S/%S^d?!ittíâS& Iuma Pub»ca manifestação de suas ~Cr\rir\ r£üt e^è lâíí tu -déás os proceres do novo epro- •Como realizar esse ideal -g-, . i a'ostolado político n'este novembro de 89 foram implanta das em nossa pâtria> se, subdividi- cias por interesses regionaes,.as, parcellas dò. grande todo que é o tètatorjo da:RepubJ.icá, se ,divprci-; assem Ximãs dás:òütrás, para cada uma isoladamente consagrar-se a si própria, sem nenhuma ligação com as demais? . Se. prevalecessem as doutrinas, os princípios errôneos e impa- trioticos que, no seu manifesto, nos vem apregoar o grupo, que, neste Departamento, acaba ahntinciar-se cogitando de urna organização partidária, nova fe- lizmente inviável,—o Acre, pelo menos, teria de fazer aquella po- litica de exclusivismo prejudicial ao regimen adoptado em nossa pátria e quiçá esphaceladora de nossa própria nacionalidade. Não se argumente, para justifi- car tal politica,.que o Acre ainda não faz parte integrante da fede- ração brazileira, por isso que, sem o direito do voto para a es- colha de seus representantes, não lhe é permittido compartilhar do governo de seus destinos. E' realmente uma injustiça que peza sobie os acreanos esse afãs- tamèntõ forçado, essa rejeição impertinente, do valioso concurso moral cfüe o. Acre poderia prestar á Republica, tão valioso quanto o é o contingente material que elle lhe presta com toda abnegação. Essa injustiça mesma, que todos reconhecemos e amargamente sentimos, longe de nos causar ar- refecimentos no nosso nunca des-- mentido e sempre ardoroso pa- triotismo, deve concitar-nos para uma peleja cada yez mais fervo- rosa, no campo das idéas, para que sejamos admittidos a oecupar o logar que nos compete no con- certo das unidades que formam a União Brazileira. E hão se explica como, desejosos de ai- cançarmos esse logar, de entrar- mos no convívio da Republica, investidos da plenitude dos nos- sos direitos políticos, poderemos, afastando-nos. mais ainda desse convívio, pelo' nosso divorcia- mento da politica nacional, lograr esses intentos que constituem a nossa mais seria preoecupação, a nossa mais legitima aspiração. Isso a idéa do homem que, vendo dilatar-se deante de si um do que uma semana para darem um desmentido formal, categórico, em publico è raso, ás próprias pá- lavras com que se apresentaram deante da conectividade, apre- ^gdátído a? nató*eza *do-*seu credo* e pleiteando ás sympatlíias dos ex- tranhos ou indifferentes. Valha- á verdade que essas pa- lavras foram d'antemão recebidas comVas devidas reservas, com essa mesma desconfiança que -têm o pobre quando a esmola avul- tada. Todos, mantendo as conve- niéncias e a discreção que o bom senso aconselha sempre, aguarda-: vam resèrvadamente, apenas ,com um vago interesse, a realização da promessa fagueira encerrada nas palavras dos campeões da idéa nova.,- A sinceridade dessas palavras, entretanto, tiveram uma existen- cia pouco mais dilatada do que as | poéticas e celebradas rosas de Malherbe. Um banquete bastou pára lhes quebrar o encanto .mi- rifico da fingida sinceridadeTUei- xando-as nuas e cruas na sua ex- pressão fementida e trivial. . . N'essa festa, porque um dos correligionários do novo partido, n'um movimento de incontido en thusiasmo.e justo bairrismo, fí- •zessé allusão ao nome e ao valor dO eminente chefe político naçio- nal, general Pinheiro Machado, seu conterrâneo, tanto foi sufficiente para que os proceres do mesmo partido, alli presentes, não guar- dando ás conveniências do logar nem o annunciado caracter impo- lírico do banquete, levantassem unia grita de protestos contra o espontâneo sentimento do seure- ferido correligionário. Isso, sobre demonstrar desde logo o inteiro'desaccôrdo de idéas e opiniões entre os sectários de uma mesma crença, como aconte- ce nos saccos de gatos, está posi- ti vãmente em flagrante contradi- cção com o que ainda ha poucos dias affirmavam em documento escripto os partidários do novo credo político. Sendo pensamento do Comitê Provisório, etepresso no seu Ma- nifesto, ''assumir única e exclusi- vãmente uma attitude republicana sem nenhuma Em torno da FOLHA Na série de machinaçõés, machiaveli- camente tramadas' em torno da Folha, no intuito de empolgarem-n'a os seus adversados que são todos os do grupo formado á sombra do actual governo provisório da Prefeitura, cabe a vez ao stvjosé Soares Pereira e á firma N. Maia &Ca. Assim que aquelle cavalheiro, mu nido de uma'conta que lhe foi transfe- rida, sem effeito regressivo, pela sobre- dita firma, acaba de requerer a declaração de fallencia do proprietário da FOLHA,' que NADA DEVE, COMO OPPORTU- NAMENTE PROVARA', QUER AO .MESMO JOSÉ SOARES PEREIRA, QUER AN, MAIA &G1, POR QUAL- QUER TITULO OU TRANSACÇÃO. Se não fora a obediência devida á lei e se não fora também o respeito que nos "cumpre tributar á auetoridade judiciaria, a Folha do Acre, deante desse proce- dimento hr.isor.io dos seus adverarios, apenas rir-sc-ia, levando-os.ao ridículo que, transformados em verdadeiros dons Quixotes, elles niòrecèlri. Mas, temos de combater a sua perver- sidade, de defender-nos dos seus botes e de fesponsabilizal-os judicialmente' pelos damnos e prejuízos qüe nos cau- sarem. E fal-o-emos cçnfiados na Justiça, na Lei e nos nossos^direitos, Por emquanto, limilamo-nos a dizer a respeito o que se contem nesta rápida local, pedindo a attenção dós ítossos lei- tóres para' o èctitalde protesto que hoje publicamos na secção competente, c pe- dindo-lhes ainda que aguardem por ai- guns dias a nossa acção' definitiva, na defesa dos nossos direitos,- para pode- rení melhor aquilatai: o procedimento que em torno da Folha estão tendo os nossos adversários: ¦Por ora, basta. O regimen do anonymato t democrática, sem nenhuma 11- o-ação nem incompatibilidade (o Mlllc u, „. u.„ gripho é nosso), com qualquer das hnrirnnte claro e luminoso, que! correntes políticas em que ora se 1 M\ Í sem duvida errônea e niiada independência e pretendida iJXd* ., ori.^o. dgê ''«SSt!S= u,n partia fciioXs^iíê me°mo ílo S | i UoStilto esse mesmo pa,.,do; e soei., íe q„o ,c,,. ..No organismo social, certos factos, constituem symptomas alarmantes de de- geneTescencia ou desorganisação, como no organismo do indivíduo certas, ma- infestações são verdadeiros symptomas de estados mórbidos. Uns e outros, urge combater pelos meios ao nosso alcance. Ha uma prophylaxia social, como temos egualmente uma theràpeutica para o indivíduo. Esfa.teth a stia fonte na ser- encia medica; aquella repoisa no direito ou na lei - norma asseguradora do res- peito e da ordem sociaes. E' sob a acção deste grande remédio que deve cahir um dos males que pre- sentemente affligem o organismo da nossa sociedade local. J ' Queremo-nos referir ao anonymftto, esse virus maíefico das .sociedades, con- siderado ein todos os tempos um grande flagello, e que ora parece querer se trans- formar em epidemia entre nós. Ha muito tempo estávamos livre dessa pl^aga tremenda ; agora, porém, eil-a que surge, ameaçando-nos os seus terríveis effeitos deletérios e corruptores. Vem de ha dias o apparecimento, n'esta cidade, desgraçada lepra social. Fructo talvez dos tempos que correm, nãò lhe queremos, entretanto, pesquizar a origem'ou procedência O certo é que se vae propagando o dainninho mal, as- sumindo todas as formas, desde a por- nographia canalha até. ao insulto soez e á ameaça criminosa, não tardando talvez a se insinuar pelos recessos domésticos, para até alli trar.smittir a baba da injuria pungente c da diffamação miserável Cavalheiros distlncto3 do nosso meio têm sido ultimamente alvejados pelo vil e cobarde micróbio,.conservando-se, to- davia, immunes ao ataque, graças a unia hygiene salutar cio espirito e a uma me- ralidaclc á prova de todas as abjecções e misérias. Essa hygiene talvez é o quanto baste para, por emquanto, oppòr aos effeitos cio perigoso mal; entretanto, se o pre- venlivo não fôr sufficiente,. certo não deixará de se fazer sentir a prophylaxia falamos, exercendo a lei/ sobre o mal em foco, a sua. acção poderosa e efficaz >!< i!i 4c Em dia da seina"na atiazíida, um dos nossos confrades de imprensa recebeu pelo, correio unia carta, que lhe era çn- dereçada, a qual lhe toi entregue em sua residência pelo. empregado postal encar- regado da distribuição de correspondeu- cia. O destinatário, abrindo o cnveloppe, que é timbrado com a firma de cqnhc- cida casa commercial d'esta cidacle esub- scriptà por mão cuja lettra é bastante' conhecida, podendo facilmente ser pro- vada a sua auetoria em juizo, foi surpre- heuclLlocom o extranho conteúdo d'essa missí .i, constante de 'utrr>.-dèscnho ou allcgoria pornographica. Immedialamen- te o.'nosso confrade testemunhou, com duas pessoas presentes ao acto,'o recebi- mento da referida carta, que envolve uma injuria, tanto no conteúdo como nos di zeres" do sobescripto do enveloppe,- aguar- dando-se o nosso amigo para o respecti- vo procedimento criminal contra o auetor cTéssÉ1 missiva, em tempo opportuno. ¦ Tafnbem aos srs. tcnenle'coronel Car- ¦los ifistão Norberto Juiiior, presidente do (S)iiselho Municipal d'csta cidade, e nosso excellente amigo major João Paulo Norberto, foram dirigidas, na semana passada, cartas jmonymas, contendo ameávças á siia integridade physica, além cie envolver a que' foi endereçada ao pri- meiro d'aquclles cavalheiros uma allusão njiiriosa. O extranho facto foi levado ao conhe- cimento cia auetoridade policial. Antônio Silvino Unia entrevista com o celebra- do caflgaceiro-=Um typò so- maíico e regressivo de crimi- çoso.=0 famoso bandido é mn quasi imbecil . A minha entrevista com Antônio-Silvi- no foi anles de tudo uma vastíssima de- cepção. O lendário faccinoi a de tantas proezas sanguinárias e que zombou por tãovçiilatados annos das diligencias lie- roiras e obstinadas do poder publico; o duende sinistro dos ermos sertanejos, o lút^rHo rural; o pwnd^ru-igo-dos.pobres,. o capátaz aguerrido das selvas, hão passa de um criminoso vulgar, sem esses arre- batamentos de sentimentalismo.e nobre- za.que assignalam as figuras clássicas de Cicció Çappucio, Totoiio ó Papavollo e muitos outros referidos na Camorrã de Frederico Russo e Emílio Será. Visitei-o nas doutas e honrosas companhias de úm grande jurisconsulto, o sn dr. Epita- cio Pessoa, um laureado estreante das lettras, dr. Pessoa Queiroz, sob o pátrio- ciniò.hospitaleiro de um illustre represen- tante* da nação. O' faccinora recebeu-nos de pé, junto do seu leito, na enfermaria da detenção. Vestia calça c camisa communs e tinha os pés de andarilho emérito, habituados á nudez e ao contactei dos fragosos ca- minhos a estourar de ínchação ociosa n'uns garridos sapatos de charlote, que traem a inferioridade das suas. predile- cções c-stheticas.' . Dei-lhe um tratamento 'de camarada- gem para lhe soltar as perrices da língua, de desconfiado retractil, que se tornou assustadiço como um bicho do matto, depois cie vinte aimos de exílio social e esperta vigilância para escapar ás batidas cios emissários da lei, Narrou-nos com c sua expressão bronca c 'relapsa, muito abaixo do nível matuto, as peripécias conhecidas da sua prisão: o tiro na re- gião toraxíca, interessando o pulmão di- reito ; o breve caminhar entre-o José e o Espalhado, compares fieis, que o ampa- raram naquella hora aziaga do desbara- to; o asyló num casal afastado onde lhe mataram a sede symptomaticà dos feri mentos niortaes; a invocação ao prefeito do. logar; a chegada da policia, a prisão. Tudo dizia sem presteza verbal, arras- tando as palavras n!uma como Inhibição psychica de quem viveu por longo tem- po silencioso, exercitando acuradanienle os sentidos para ás oceasiões iterativas de ataque iiisidioso, de oceultaçáo prudente e defesa compulsória. A vóz, de um trim- bre fanhoso, escorria-lhe monótona dos grossos beiços, sombreados de cerdosj.- bigodes que totalmente lhe encobrem a falta dos incisivos superiores, um dos ca racteristicos de debilidade mental. A fa- ce mal conformada, de zigomas salientes, com um leve desvio nazal para a direita, muito curta entre a bocea e a§. arcardas orbitáes, d'olhos.pequenos muito afasta- dos, morosos, com um leve estrabismo convergente, parece apertar-se entre as orelhas Iepcrmas, chanfradas para a freu te, a abundância dos cabellos occipitaes c a frente estreita e lisa, que denuncia um cérebro apenas movido pelos^ actos da vida de relação. Nem uma rug: vertical, horisontal, sinuosa ouobliqua se cava naquella pobre testa de monstro re- gressivo, cuja ferocidade é natural e in- stiiYctiva como a das bestas selvagens. An tonio Silvino é um cobardee um analge- sico de mãos femininas c molles, com dedos frágeis, desviados obliquameiite i para fora, accusitíldó-llie, talvez, as incli- nações rapaces de manhoso e desfaçádc ladrão. Mal conformado e meníbrudó como um orango, afunda-sè-lhe o thoras entre os sungkdos hòinbros, de onde so dépendiiram, ihèxpressivàmente, os com- piidos braços molles, que se nunca enri- jaram nas fainas nobres cio trabalho. Ha no conjuneto da sua mascara ahti pathica certa expressão avelhantada, que resulta da desharnionia physionomica dos órgãos respectivos. D perdãa das atuaces Eis-nos mortas, de rastros, pelo Velião 1 E fomos bellas^altas e frondosas. E demos doces fruetas saborosas' Que mataram a sede e foram pão. Em nós, cheias de enlevo e mansidão, Fizeram ninho as av-es amorosas. Pelas séstas de Julho a arder, piedosas, Fomos a sombra e a voz da solidão. Fomos o berço do homem e o seu lume; Demos-lhe bênçãos, cantos e perfume; Caixão, em nós descançá até final. Damos a vida a quem nos*ttra a.vida :• Mas nos dóe a ingratidão soffrida De um mal inútil,—feito por mal! Antônio Corrêa dOliveira. N/^BP mmm*m\\T/M VVV-/ '¦-. .' - f^ír.' -¦:,: "ir rir"- se que num homem dessatempe- re as émorâes são ainda quasi rudinien- tares, confundindo-se com os actos rcí flexos das excitações exteriores. Por. isso, quando lhe falei dos seus divulgados amores cojn unia certa moça sertaneja, muito linda, ao que'imaginativamente confidenciou ò dr. Juvenal Lalnartine a certo repórter fluminense, .o bandido quasi se não apercebeu da minha caleu- lada proposição, respondendo-a por mi- nha insistência, com um vago gesto de absoluta indifferença:. Falta pois o amor ãDliysico e*moral, como força dynamica % polpusora do sèr, a esse mise.ro desgra- çáclo, physiólogicamenteincapaz pela sua typica ..inferioridade regressiva, desses bellos gestos commoventes,. que muitas vezes redimem os terríveis criminosos. Silvino é um preguiçoso indolente,que o temor do trabalho arregimentou nas fileiras do crime, evocando para si inno- céritar a vindieta da morte paterna, indif- ferente por certo a um filho de taes en- tranhas, que, nos aibores fogosos da ju venlude, escapa aos influxos salutares do laborioso meio rural t faz-se bandido* com a mais irritante naturalidade. Alma espessarpela ignorância e gros- .seiriade instinetos, esse criminoso vulgar nem é ao inenes rejigioso, mas.limita as preoccupaçÔes metaphysicas do seu.espi tito ás banalidades, da superstição e de- sonliò. Assim é que nas vésperas das suas façanhas se dispunha para dormir e sonhar, dependendo .{jas visões intuspec- tivas de bom ou de mau augttrio a execu- ção projectacla.,E não somente elle, mas o bainloleiro Cocada,^vs"eu-'aiiiigc-íi.is*jjí*: raclor, appellava para os conselhos do sonho. Unia visita audaciosa que fizeram á fazenda do sr.coronél Antônio Pessoa, no intuito de llie extorquir dinheiro, foi toda- suggerida, ,nos ,seus mínimos detalhes, por um prévio sonho d'aquelle sinistro assecla de Silvino, cujas preoecupações diuturnas de bandido se -.podiam con- verter em sonhos congêneres, no estado subconsciente e nebuloso do soninó. Como complemento desse caracteris- ticos de ba'ixa inferioridade, Antônio Sil- vino é um reles glulãó. A sua larga bóc- ca, que secunda solidariamente a immo- bilidade. da face e da fronte, .onde os olhos traem, a cada momento, os re- ceio interiores do criminoso, desconfiado, entreabriu-se n'um sorriso alvar quando lhe falei ao inslineto den nutrição, pro-' meUendo-lhe mangas. Então todo aquelle roslb parado se contrahiu n'uma careta de appetite estimulado; o pobre monstro, meu similhante,. mas tãó remoto nos avanços da espécie, deu-me a impressão flagrante de uma fera enjaulada, cuja cataditra estúpida e silenciosa despertas- se na mobilidade dos olhos, na abertura das fauces, na. dilatação das narinas e agitação isochrcna da cauda, 11'uma synergia de movimentos reflexos, perante a ração costumada. Lembrei-me então de que o intimo des- graçado,* cujas façanhas ampliadas pela legeifda me haviam atrtahido aos som- brios horrores d'aquelle cárcere,era,como somos todos nós, um simples determina- do para a hediondez do. seu'.destino, e desci as galerias do inferno humano, en- vergonhado da minha curiosidade e en- ternecidó daquella remediavel e triste desventura. Carlos D. Fernandes. possados legalmente, perdem os seus logares me- diante processo ou abandono do cargo, verificadoeste pelos meios re- gulares. Neste sentido officiei em data de hoje ao exmo. sr. Prefeito desse Departamento-, coufirmando a resposta dada em' radio expedido, a 28 do mez passado-Saúda- ções.-,/. Alves de Castro, Presidente do Tribunal. Juizados de Paz A victoria da Lei Não foi sem verdadeira convicção e certeza o que asseguramos, em nossa edição de 21 do mez passado, a propósito do novo syster.ia de. desfarçadas exone- rações, inventado pelo actual governo provisório da Prefeitura, com o fim de destituir por politicagem juizes de paz e supplentes dos seus respectivos cargos. Eis o que, então, dissemos: «Podem, porem, os que forem assim exonerados, ficar tranquillos, que os seus direito* serão a todo tempo perfeitamente garantidos, pois á frente da Justiça desta terra ainda se encontram magistrados inlegros, cm quem, todos os que não sentem os seus direitos inteiramente asse- gurados, podem e devem confiar.> E tínhamos razão. Eis o que ao nosso dedicado correligionário capitão joão Antônio do Rozario, que tinha sido um dos exonerados, respondeu o exmo. sr. desembargador presidente do Tribunal de Appellação de Senna Madureira. «Tribunal de Appellação de Senna I Madureira—N.° 50 Senna Madureira, í lo de Março de 1915-Sr. João Antônio I do Rozario, lo Supplènte do Juiz de Paz ! do districto de Rio Branco.—Respondeu- do á vossa consulta constante do radio i n. 96, de 27 do mez próximo findo, tenho a dizer-vos que os juizes de paz e seus j respectivos supplentes, nomeados e em-. Por nos dizerem respeito, transcreve- mos de uma das chronicas do interessante chronista João das Regras,, de Manâos, os humorísticos-versos de E. Pingo, «ob aquelle titulo, paródia ao c*êlebre soneto As.. Pombas, de Raymun'd"o Corrêa, e allusivos ao conhecido caso livre íü- vegação directa entre o* Acre e Belém. Foi-se o primeiro buquê abarrotado, Mais outroe outro mais, emfim dezenas Oe buquês^ vão-se do.Acie, apenas, Tenham no bojo o puro desejado. Depois, em Parintins, fiscalizado Õ buquê, a singiar águas serenas, Comendo milhas, sacudindo antenas Volta de novo ao Acre contestado. . Também o nosso fisco dorminhoco. Se abotoa;clo mundo no ôco, •Cõmõ òsiiotões írtelficlõs tfóà*IIhós. Ooverno e fisco, nossa gomma soltam Soltam, mas ao Acre os< buquês voltam, A borracha, porém, perdemos riós.1 E. PlNOO. 5ecá possiüBl? Sob o pseudonymo de Jota Ro- cha, escrevem-nos uma carta, d.- zendo que a firma N. Maia & O, desta praça, espera conseguir da actual situação politica local as seguintes concessões: —Contracto«por 10 annos, com a Intendencia- Municipal, para a exclusiva exploração do abasteci- mento de carne verde á popula- ção,-a 3$000 o kilo; ²Reabertura da estrada de ro- dagem desta cidade até Senna Ma- dureira, por 3.000 contos de réis; -Concessão para a explomçâo exclusiva do transporte de passa- geiros entre os 1.° e 2.° districtos desta cidade, a 500 réis por pas- sagem, durante 5 annos. -Contracto para o serviço da illuminacão, limpesa publica e abastecimento d'agua por meio de canalisação; n'esta cidade, por 20 annos; -Construcção e exploração de um mercado publico nesta cida- de, durante 50 annos: ²Abertura da estrada de ro- dagem d'esta cidade ao Ab-mã, por 300 contos de réis; ²Contracto para fornecimen- tos aos presos da cadeia publica e ás praças da Companhia Re- gional; —Contracto para installaçâo e exploração de clubs de jogos da toda espécie, n'esta cidade, dura-- te 10 annos; —Contracto para exploração ex,- clusiva do serviço de navegação em motogodille, no Rio Acre, du- rante 10 annos; ²Contracto de arrendamento do Campo de Experiências do Ministério da Agricultura, e das machinas das antigas Obras Fe- deraes; -Contracto para o estabeleci- mento de um entreposto de ex- plosivos e inflammaveis. Acerescenta o missivista que é possível faça parte da grande s. - ciedade com aquella firma, para a exploração de todos esses privi- legios e concessões, a firma Victor Porto fr C.a, também desta praça. ' . ¦ -1'.' ¦ '•''¦ :¦'¦' '.::.K-'.- ¦ ¦'•:¦''•.V-- "; ¦ - .;:

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Uma facção que se apresentapara as pugnas políticas, divor-ciada de todos os grandes parti-dos. nacionaes, visando somenteos interesses limitados e imme-diatos do logar ou do meio emque se forma, e tendo por prin-cipal escopo prestigiar o governosob cujo domínio directo se en-contra, é certamente uma reuniãode homens sem ideaes, sem cren-ças, sem esperanças no futuro.

Faltam-lhes o desprehendi-mento e a. abnegação indispen-saveis aos surtos gloriosos doverdadeiro patriotismo. Falta-lhesa nítida cõmprehensão do devercivico, que acima de todas asconveniências occasionaes, de to-das as-paixões inconfessáveis, detodos os interesses momentâneose de todas as ephemeras vanta-gens^que 'uma fortuita opportu-nidade possa offerecer, colloca osacrifício pela patría, que digni-fica, eleva e ennobrece aquellesque o commettem

explicar ou não pode claramenteconfessar. Gerado num momentode bruscas transições no governolocal, sem idéas fixas, collocan-do-se na espectativa, para defi-nir-se na oceasião que julgar aza-da, conveniente aos seus interes-ses,-desse grupo muito deve re-'ceiar b povo acreano cujos desti-nos'não podem ser assim entre-gues aos azares da sorte que oscaprichos ou as ambições dequem quer que seja lhes prepa-rem.• Felizmente, não acreditamosque o povo sensato desta terra sedeixe illudir pelas phantasias dapropaganda dos que o queremarrebanhar como ao carneirameda fábula. O povo acreano temtradições a zelar e esse povo lie-roico que. soube dar um dos maisbellos exemplos de abnegação ecivismo, reivindicando, para a pa-tria que estremece este maravi-lhoso rincão com que dilatou oterritório nacional, disputando-o

assim procedendo,mostraram logoos novos políticos se divorciaremde uma das correntes políticas (eda maior, aliás), em que se achadividida aopinião nacional. Umacousa não se desmembra da outra,salvo demonstração em contrario,por uma. lógicaabstrusa.

Assim, portanto, fica provadoque, de começo, os proceres danova agremiação politica dão logoum desmentido formal, insophis-mavel, ás suas palavras, podendoo publico, desde já, ajuizar, poruma dellas, o valor da.s demaispromessas manifestadas...

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E se não lhes falta essa com-já cobiça do extrangeiro audaz,prehensão, se as suas intelligen- certamente saberá cqnservar-secias esclarecidas alcançam o valor no seu posto de honra, seguindodesse sacrifício e aquelle dever!os dictames de seu patriotismo enão é extranhj aos seus espíritos," deixando á margem as insinua-então, peior ainda, é a cegueira Ções malévolas com que o pre-proposital que lhes offusca a vista tendam desviar da sua brilhante.para que os seus olhares não di-visem na carta magna do regi-men que nos governa esse triplicafundamento sobre que repoisa enossa própria organização poli-

trajectoria.

Palavras fementidasTrahiram-se na primeira oppornos» própria organização/Poii- de ,h- d

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5S/%S^d?!ittíâS& Iuma Pub»ca manifestação de suas~Cr\rir\ r£üt e^è lâíí tu -déás os proceres do novo epro-•Como realizar esse ideal -g-, . i a'ostolado político n'este

novembro de 89 foram implantadas em nossa pâtria> se, subdividi-cias por interesses regionaes,.as,parcellas dò. grande todo que é otètatorjo da:RepubJ.icá, se ,divprci-;assem Ximãs dás:òütrás, para cadauma isoladamente consagrar-se asi própria, sem nenhuma ligaçãocom as demais?. Se. prevalecessem as doutrinas,os princípios errôneos e impa-trioticos que, no seu manifesto,nos vem apregoar o grupo, que,neste Departamento, acaba déahntinciar-se cogitando de urnaorganização partidária, nova ,é fe-lizmente inviável,—o Acre, pelomenos, teria de fazer aquella po-litica de exclusivismo prejudicialao regimen adoptado em nossapátria e quiçá esphaceladora denossa própria nacionalidade.

Não se argumente, para justifi-car tal politica,.que o Acre aindanão faz parte integrante da fede-ração brazileira, por isso que,sem o direito do voto para a es-colha de seus representantes, nãolhe é permittido compartilhar dogoverno de seus destinos.

E' realmente uma injustiça quepeza sobie os acreanos esse afãs-tamèntõ forçado, essa rejeiçãoimpertinente, do valioso concursomoral cfüe o. Acre poderia prestará Republica, tão valioso quanto oé o contingente material que ellelhe presta com toda abnegação.

Essa injustiça mesma, que todosreconhecemos e amargamentesentimos, longe de nos causar ar-refecimentos no nosso nunca des--mentido e sempre ardoroso pa-triotismo, deve concitar-nos parauma peleja cada yez mais fervo-rosa, no campo das idéas, paraque sejamos admittidos a oecuparo logar que nos compete no con-certo das unidades que formama União Brazileira. E hão seexplica como, desejosos de ai-cançarmos esse logar, de entrar-mos no convívio da Republica,investidos da plenitude dos nos-sos direitos políticos, poderemos,afastando-nos. mais ainda desseconvívio, pelo' nosso divorcia-mento da politica nacional, lograresses intentos que constituem anossa mais seria preoecupação,a nossa mais legitima aspiração.

Isso dá a idéa do homem que,vendo dilatar-se deante de si um

do que uma semana para daremum desmentido formal, categórico,em publico è raso, ás próprias pá-lavras com que se apresentaramdeante da conectividade, apre-

^gdátído a? nató*eza *do-*seu credo*e pleiteando ás sympatlíias dos ex-tranhos ou indifferentes.

Valha- á verdade que essas pa-lavras foram d'antemão recebidascomVas devidas reservas, com essamesma desconfiança que -têm opobre quando vê a esmola avul-tada. Todos, mantendo as conve-niéncias e a discreção que o bomsenso aconselha sempre, aguarda-:vam resèrvadamente, apenas ,comum vago interesse, a realizaçãoda promessa fagueira encerradanas palavras dos campeões da idéanova.,-

A sinceridade dessas palavras,entretanto, tiveram uma existen-cia pouco mais dilatada do que as |poéticas e celebradas rosas deMalherbe. Um banquete bastoupára lhes quebrar o encanto .mi-rifico da fingida sinceridadeTUei-xando-as nuas e cruas na sua ex-pressão fementida e trivial. . .

N'essa festa, porque um doscorreligionários do novo partido,n'um movimento de incontido enthusiasmo.e justo bairrismo, fí-•zessé allusão ao nome e ao valordO eminente chefe político naçio-nal, general Pinheiro Machado, seuconterrâneo, tanto foi sufficientepara que os proceres do mesmopartido, alli presentes, não guar-dando ás conveniências do logarnem o annunciado caracter impo-lírico do banquete, levantassemunia grita de protestos contra oespontâneo sentimento do seure-ferido correligionário.

Isso, sobre demonstrar desdelogo o inteiro'desaccôrdo de idéase opiniões entre os sectários deuma mesma crença, como aconte-ce nos saccos de gatos, está posi-ti vãmente em flagrante contradi-cção com o que ainda ha poucosdias affirmavam em documentoescripto os partidários do novocredo político.

Sendo pensamento do ComitêProvisório, etepresso no seu Ma-nifesto, ''assumir única e exclusi-vãmente uma attitude republicana

sem nenhuma

Em torno da FOLHANa série de machinaçõés, machiaveli-

camente tramadas' em torno da Folha,no intuito de empolgarem-n'a os seusadversados que são todos os do grupoformado á sombra do actual governoprovisório da Prefeitura, cabe a vez aostvjosé Soares Pereira e á firma N. Maia&Ca.

Assim ,é que aquelle cavalheiro, munido de uma'conta que lhe foi transfe-rida, sem effeito regressivo, pela sobre-dita firma, acaba de requerer a declaraçãode fallencia do proprietário da FOLHA,'que NADA DEVE, COMO OPPORTU-NAMENTE PROVARA', QUER AO

.MESMO JOSÉ SOARES PEREIRA,QUER AN, MAIA &G1, POR QUAL-QUER TITULO OU TRANSACÇÃO.

Se não fora a obediência devida á lei ese não fora também o respeito que nos"cumpre

tributar á auetoridade judiciaria,a Folha do Acre, deante desse proce-dimento hr.isor.io dos seus adverarios,apenas rir-sc-ia, levando-os.ao ridículoque, transformados em verdadeiros donsQuixotes, elles niòrecèlri.

Mas, temos de combater a sua perver-sidade, de defender-nos dos seus botese de fesponsabilizal-os judicialmente'pelos damnos e prejuízos qüe nos cau-sarem. E fal-o-emos cçnfiados na Justiça,na Lei e nos nossos^direitos,

Por emquanto, limilamo-nos a dizera respeito o que se contem nesta rápidalocal, pedindo a attenção dós ítossos lei-tóres para' o èctitalde protesto que hojepublicamos na secção competente, c pe-dindo-lhes ainda que aguardem por ai-guns dias a nossa acção' definitiva, nadefesa dos nossos direitos,- para pode-rení melhor aquilatai: o procedimentoque em torno da Folha estão tendo osnossos adversários:¦Por ora, basta.

O regimendo anonymato

t democrática, sem nenhuma 11-o-ação nem incompatibilidade (o

Mlllc u, „. u.„ gripho é nosso), com qualquer dashnrirnnte claro e luminoso, que! correntes políticas em que ora se

1 M\ Í sem duvida errônea e niiada independência e pretendida

iJXd* ., ori.^o. dgê ''«SSt!S= u,n partiafciioXs^iíê me°mo ílo S | i UoStilto esse mesmo pa,.,do; e soei., íe q„o ,c,,.

..No organismo social, certos factos,constituem symptomas alarmantes de de-geneTescencia ou desorganisação, comono organismo do indivíduo certas, ma-infestações são verdadeiros symptomasde estados mórbidos. Uns e outros, urgecombater pelos meios ao nosso alcance.

Ha uma prophylaxia social, comotemos egualmente uma theràpeutica parao indivíduo. Esfa.teth a stia fonte na ser-encia medica; aquella repoisa no direitoou na lei - norma asseguradora do res-peito e da ordem sociaes.

E' sob a acção deste grande remédioque deve cahir um dos males que pre-sentemente affligem o organismo danossa sociedade local. J '

Queremo-nos referir ao anonymftto,esse virus maíefico das .sociedades, con-siderado ein todos os tempos um grandeflagello, e que ora parece querer se trans-formar em epidemia entre nós.

Ha muito tempo estávamos livre dessa

pl^aga tremenda ; agora, porém, eil-a quesurge, ameaçando-nos os seus terríveiseffeitos deletérios e corruptores.

Vem já de ha dias o apparecimento,n'esta cidade, dá desgraçada lepra social.Fructo talvez dos tempos que correm,nãò lhe queremos, entretanto, pesquizara origem'ou procedência O certo é quese vae propagando o dainninho mal, as-sumindo todas as formas, desde a por-nographia canalha até. ao insulto soez eá ameaça criminosa, não tardando talveza se insinuar pelos recessos domésticos,para até alli trar.smittir a baba da injuriapungente c da diffamação miserável

Cavalheiros distlncto3 do nosso meiotêm sido ultimamente alvejados pelo vile cobarde micróbio,.conservando-se, to-davia, immunes ao ataque, graças a uniahygiene salutar cio espirito e a uma me-ralidaclc á prova de todas as abjecções emisérias.

Essa hygiene talvez é o quanto bastepara, por emquanto, oppòr aos effeitoscio perigoso mal; entretanto, se o pre-venlivo não fôr sufficiente,. certo nãodeixará de se fazer sentir a prophylaxia

falamos, exercendo

a lei/ sobre o mal em foco, a sua. acçãopoderosa e efficaz

>!< i!i 4c

Em dia da seina"na atiazíida, um dosnossos confrades de imprensa recebeupelo, correio unia carta, que lhe era çn-dereçada, a qual lhe toi entregue em suaresidência pelo. empregado postal encar-regado da distribuição de correspondeu-cia. O destinatário, abrindo o cnveloppe,que é timbrado com a firma de cqnhc-cida casa commercial d'esta cidacle esub-scriptà por mão cuja lettra é bastante'conhecida, podendo facilmente ser pro-vada a sua auetoria em juizo, foi surpre-heuclLlocom o extranho conteúdo d'essamissí .i, constante de 'utrr>.-dèscnho ouallcgoria pornographica. Immedialamen-te o.'nosso confrade testemunhou, comduas pessoas presentes ao acto,'o recebi-mento da referida carta, que envolve umainjuria, tanto no conteúdo como nos dizeres" do sobescripto do enveloppe,- aguar-dando-se o nosso amigo para o respecti-vo procedimento criminal contra o auetorcTéssÉ1 missiva, em tempo opportuno. ¦

Tafnbem aos srs. tcnenle'coronel Car-¦los ifistão Norberto Juiiior, presidentedo (S)iiselho Municipal d'csta cidade, enosso excellente amigo major João PauloNorberto, foram dirigidas, na semanapassada, cartas jmonymas, contendoameávças á siia integridade physica, alémcie envolver a que' foi endereçada ao pri-meiro d'aquclles cavalheiros uma allusãonjiiriosa.

O extranho facto foi levado ao conhe-cimento cia auetoridade policial.

Antônio SilvinoUnia entrevista com o celebra-

do caflgaceiro-=Um typò so-maíico e regressivo de crimi-çoso.=0 famoso bandido émn quasi imbecil

. A minha entrevista com Antônio-Silvi-no foi anles de tudo uma vastíssima de-cepção. O lendário faccinoi a de tantasproezas sanguinárias e que zombou portãovçiilatados annos das diligencias lie-roiras e obstinadas do poder publico; oduende sinistro dos ermos sertanejos, olút^rHo rural; o pwnd^ru-igo-dos.pobres,.o capátaz aguerrido das selvas, hão passade um criminoso vulgar, sem esses arre-batamentos de sentimentalismo.e nobre-za.que assignalam as figuras clássicas deCicció Çappucio, Totoiio ó Papavollo emuitos outros referidos na Camorrã deFrederico Russo e Emílio Será. Visitei-onas doutas e honrosas companhias deúm grande jurisconsulto, o sn dr. Epita-cio Pessoa, dé um laureado estreante daslettras, dr. Pessoa Queiroz, sob o pátrio-ciniò.hospitaleiro de um illustre represen-tante* da nação.

O' faccinora recebeu-nos de pé, juntodo seu leito, na enfermaria da detenção.

Vestia calça c camisa communs e tinhaos pés de andarilho emérito, habituadosá nudez e ao contactei dos fragosos ca-minhos a estourar de ínchação ociosan'uns garridos sapatos de charlote, quetraem a inferioridade das suas. predile-cções c-stheticas. ' .

Dei-lhe um tratamento 'de camarada-gem para lhe soltar as perrices da língua,de desconfiado retractil, que se tornouassustadiço como um bicho do matto,depois cie vinte aimos de exílio social eesperta vigilância para escapar ás batidascios emissários da lei, Narrou-nos com csua expressão bronca c 'relapsa, muitoabaixo do nível matuto, as peripécias jáconhecidas da sua prisão: o tiro na re-gião toraxíca, interessando o pulmão di-reito ; o breve caminhar entre-o José e oEspalhado, compares fieis, que o ampa-raram naquella hora aziaga do desbara-to; o asyló num casal afastado onde lhemataram a sede symptomaticà dos ferimentos niortaes; a invocação ao prefeitodo. logar; a chegada da policia, a prisão.

Tudo dizia sem presteza verbal, arras-tando as palavras n!uma como Inhibiçãopsychica de quem viveu por longo tem-po silencioso, exercitando acuradanienleos sentidos para ás oceasiões iterativas deataque iiisidioso, de oceultaçáo prudentee defesa compulsória. A vóz, de um trim-bre fanhoso, escorria-lhe monótona dosgrossos beiços, sombreados de cerdosj.-bigodes que totalmente lhe encobrem afalta dos incisivos superiores, um dos caracteristicos de debilidade mental. A fa-ce mal conformada, de zigomas salientes,com um leve desvio nazal para a direita,muito curta entre a bocea e a§. arcardasorbitáes, d'olhos.pequenos muito afasta-dos, morosos, com um leve estrabismoconvergente, parece apertar-se entre asorelhas Iepcrmas, chanfradas para a freute, a abundância dos cabellos occipitaesc a frente estreita e lisa, que denunciaum cérebro apenas movido pelos^ actosda vida de relação. Nem uma só rug:vertical, horisontal, sinuosa ouobliqua secava naquella pobre testa de monstro re-gressivo, cuja ferocidade é natural e in-stiiYctiva como a das bestas selvagens. Antonio Silvino é um cobardee um analge-sico de mãos femininas c molles, comdedos frágeis, desviados obliquameiite ipara fora, accusitíldó-llie, talvez, as incli-nações rapaces de manhoso e desfaçádcladrão. Mal conformado e meníbrudócomo um orango, afunda-sè-lhe o thorasentre os sungkdos hòinbros, de onde sodépendiiram, ihèxpressivàmente, os com-piidos braços molles, que se nunca enri-jaram nas fainas nobres cio trabalho.

Ha no conjuneto da sua mascara ahtipathica certa expressão avelhantada, queresulta da desharnionia physionomicados órgãos respectivos.

D perdãa das atuacesEis-nos mortas, de rastros, pelo Velião 1E fomos bellas^altas e frondosas.E demos doces fruetas saborosas'Que mataram a sede e foram pão.Em nós, cheias de enlevo e mansidão,Fizeram ninho as av-es amorosas.Pelas séstas de Julho a arder, piedosas,Fomos a sombra e a voz da solidão.

Fomos o berço do homem e o seu lume;Demos-lhe bênçãos, cantos e perfume;Caixão, em nós descançá até final.

Damos a vida a quem nos*ttra a.vida :•Mas só nos dóe a ingratidão soffridaDe um mal inútil,—feito só por mal!

Antônio Corrêa dOliveira.

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'¦-. .' - f^ír.'

-¦:,: "ir rir"-

Já se vê que num homem dessatempe-re as émorâes são ainda quasi rudinien-tares, confundindo-se com os actos rcíflexos das excitações exteriores. Por. isso,quando lhe falei dos seus divulgadosamores cojn unia certa moça sertaneja,muito linda, ao que'imaginativamenteconfidenciou ò dr. Juvenal Lalnartine acerto repórter fluminense, .o bandidoquasi se não apercebeu da minha caleu-lada proposição, respondendo-a por mi-nha insistência, com um vago gesto deabsoluta indifferença:. Falta pois o amor

ãDliysico e*moral, como força dynamica% polpusora do sèr, a esse mise.ro desgra-çáclo, physiólogicamenteincapaz pela suatypica ..inferioridade regressiva, dessesbellos gestos commoventes,. que muitasvezes redimem os terríveis criminosos.

Silvino é um preguiçoso indolente,queo temor do trabalho arregimentou nasfileiras do crime, evocando para si inno-céritar a vindieta da morte paterna, indif-ferente por certo a um filho de taes en-tranhas, que, nos aibores fogosos da juvenlude, escapa aos influxos salutares dolaborioso meio rural t faz-se bandido*com a mais irritante naturalidade.

Alma espessarpela ignorância e gros-.seiriade instinetos, esse criminoso vulgarnem é ao inenes rejigioso, mas.limita aspreoccupaçÔes metaphysicas do seu.espitito ás banalidades, da superstição e de-sonliò. Assim é que nas vésperas dassuas façanhas se dispunha para dormir esonhar, dependendo .{jas visões intuspec-tivas de bom ou de mau augttrio a execu-ção projectacla.,E não somente elle, maso bainloleiro Cocada,^vs"eu-'aiiiigc-íi.is*jjí*:raclor, appellava para os conselhos dosonho. Unia visita audaciosa que fizeramá fazenda do sr.coronél Antônio Pessoa, nointuito de llie extorquir dinheiro, foi toda-suggerida, ,nos ,seus mínimos detalhes,por um prévio sonho d'aquelle sinistroassecla de Silvino, cujas preoecupaçõesdiuturnas de bandido só se -.podiam con-verter em sonhos congêneres, no estadosubconsciente e nebuloso do soninó.

Como complemento desse caracteris-ticos de ba'ixa inferioridade, Antônio Sil-vino é um reles glulãó. A sua larga bóc-ca, que secunda solidariamente a immo-bilidade. da face e da fronte, .onde osolhos traem, a cada momento, os re-ceio interiores do criminoso, desconfiado,entreabriu-se n'um sorriso alvar quandolhe falei ao inslineto den nutrição, pro-'meUendo-lhe mangas. Então todo aquelleroslb parado se contrahiu n'uma caretade appetite estimulado; o pobre monstro,meu similhante,. mas tãó remoto nosavanços da espécie, deu-me a impressãoflagrante de uma fera enjaulada, cujacataditra estúpida e silenciosa despertas-se na mobilidade dos olhos, na aberturadas fauces, na. dilatação das narinas eagitação isochrcna da cauda, 11'umasynergia de movimentos reflexos, perantea ração costumada.

Lembrei-me então de que o intimo des-graçado,* cujas façanhas ampliadas pelalegeifda me haviam atrtahido aos som-brios horrores d'aquelle cárcere,era,comosomos todos nós, um simples determina-do para a hediondez do. seu'.destino, edesci as galerias do inferno humano, en-vergonhado da minha curiosidade e en-ternecidó daquella remediavel e tristedesventura.

Carlos D. Fernandes.

possados legalmente, só perdem os seuslogares me- diante processo ou abandonodo cargo, verificadoeste pelos meios re-gulares.

Neste sentido officiei em data de hojeao exmo. sr. Prefeito desse Departamento-,coufirmando a resposta dada em' radioexpedido, a 28 do mez passado-Saúda-ções.-,/. Alves de Castro, Presidente doTribunal.

Juizados de PazA victoria da Lei

Não foi sem verdadeira convicção ecerteza o que asseguramos, em nossaedição de 21 do mez passado, a propósitodo novo syster.ia de. desfarçadas exone-rações, inventado pelo actual governoprovisório da Prefeitura, com o fim dedestituir por politicagem juizes de paz esupplentes dos seus respectivos cargos.Eis o que, então, dissemos:

«Podem, porem, os que forem assimexonerados, ficar tranquillos, que os seusdireito* serão a todo tempo perfeitamentegarantidos, pois á frente da Justiça destaterra ainda se encontram magistradosinlegros, cm quem, todos os que nãosentem os seus direitos inteiramente asse-gurados, podem e devem confiar.>

E tínhamos razão. Eis o que ao nossodedicado correligionário capitão joãoAntônio do Rozario, que tinha sido umdos exonerados, respondeu o exmo. sr.desembargador presidente do Tribunalde Appellação de Senna Madureira.

«Tribunal de Appellação de SennaI Madureira—N.° 50 — Senna Madureira,í lo de Março de 1915-Sr. João AntônioI do Rozario, lo Supplènte do Juiz de Paz! do districto de Rio Branco.—Respondeu-

do á vossa consulta constante do radioi n. 96, de 27 do mez próximo findo, tenho

a dizer-vos que os juizes de paz e seusj respectivos supplentes, nomeados e em-.

Por nos dizerem respeito, transcreve-mos de uma das chronicas do interessantechronista João das Regras,, de Manâos,os humorísticos-versos de E. Pingo, «obaquelle titulo, paródia ao c*êlebre sonetoAs.. Pombas, de Raymun'd"o Corrêa, eallusivos ao conhecido caso dá livre íü-vegação directa entre o* Acre e Belém.Foi-se o primeiro buquê abarrotado,Mais outroe outro mais, emfim dezenasOe buquês^ vão-se lá do.Acie, apenas,Tenham no bojo o puro desejado.

Depois, em Parintins, fiscalizadoÕ buquê, a singiar águas serenas,Comendo milhas, sacudindo antenasVolta de novo ao Acre contestado. .Também o nosso fisco dorminhoco.Se abotoa;clo mundo lá no ôco,•Cõmõ òsiiotões írtelficlõs tfóà*IIhós.

Ooverno e fisco, nossa gomma soltamSoltam, mas ao Acre os< buquês voltam,A borracha, porém, perdemos riós.1

E. PlNOO.

5ecá possiüBl?Sob o pseudonymo de Jota Ro-

cha, escrevem-nos uma carta, d.-zendo que a firma N. Maia & O,desta praça, espera conseguir daactual situação politica local asseguintes concessões:

—Contracto«por 10 annos, coma Intendencia- Municipal, para aexclusiva exploração do abasteci-mento de carne verde á popula-ção,-a 3$000 o kilo;

Reabertura da estrada de ro-dagem desta cidade até Senna Ma-dureira, por 3.000 contos de réis;

-Concessão para a explomçâoexclusiva do transporte de passa-geiros entre os 1.° e 2.° districtosdesta cidade, a 500 réis por pas-sagem, durante 5 annos.

-Contracto para o serviço dailluminacão, limpesa publica eabastecimento d'agua por meio decanalisação; n'esta cidade, por 20annos;

-Construcção e exploração deum mercado publico nesta cida-de, durante 50 annos:

Abertura da estrada de ro-dagem d'esta cidade ao Ab-mã,por 300 contos de réis;

Contracto para fornecimen-tos aos presos da cadeia publicae ás praças da Companhia Re-gional;—Contracto para installaçâo eexploração de clubs de jogos datoda espécie, n'esta cidade, dura--te 10 annos;

—Contracto para exploração ex,-clusiva do serviço de navegaçãoem motogodille, no Rio Acre, du-rante 10 annos;

Contracto de arrendamentodo Campo de Experiências doMinistério da Agricultura, e dasmachinas das antigas Obras Fe-deraes;

-Contracto para o estabeleci-mento de um entreposto de ex-plosivos e inflammaveis.

Acerescenta o missivista que épossível faça parte da grande s. -ciedade com aquella firma, paraa exploração de todos esses privi-legios e concessões, a firma VictorPorto fr C.a, também desta praça.

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Page 2: 1-k FOlilifl HO aCRE^-memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1915_00191.pdf · 2012. 6. 21. · é o contingente material que elle lhe presta com toda abnegação. Essa injustiça mesma,

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Responsável:0\\Vdüo João Vieira Castello Branco.

Oercnte e procurado!-:Capitão Tito de Castro Menezes.

Administrador tcchnico:Tenente João Rodrigues Sandes.

AdifíinistraçãÒ e Õfficinas:Praça Tavares de Lyra, s/n.

Endereço teleg. FOLHAGRE

ASSIGNATURASPor nuuo Por semestre ....

'30$000

Numero avulso. . . 1$000Pagamento adiantado

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esperava. Assim, um.i parsonalidade im-ardq Studart, Álvaro Fernandes c Fre

C!ub fflM.a-á eleição da nora directoriaD'O Paiz de 30 de Dezembro

ultimo, transcrevemos o seguinte:Realisou-se, hontem, no Club

Militar; a eleição da sua nova di-rectoria para 1,915,

A concurrencia de officiaes deterra é mar foi avultada, vendo-se, entre estes muitas altas paten-les. A eleição correu com a maiorordem e regularidade, sendo" ven-cedora quasi unanimente a chapadivulgada hontem nos jornaes datarde.

O trabalho de apuração foi lon-go e cuidadosamente feito, coma presença dos sócios, que en-chiam o vasto salão do Club eque ficaram, na sua grande maio-ria, até o final. O numero de pro-curações de sócios actualmentenas guarnições fora" desta capitalfoi grande.

Foi este o resultado do pleito:Directoria—Presidente, general

Feliciano Mendes de Moraes, 626votos; 1.9 vice-presidente, coronelChrispim Ferreira, 627; 2.° vice-presidente capitão de mar e guer-ra Francisco Barros -Barretto,551; l.o secretario,.capitão Anto-nio Leite de Magalhães Bastos,502; 2.» Secretario tenente Josédos Mares Maciel da Costa, 640;1.° thesoureiro, major Ticiano Cor-regio Dcemon 553; 2.o thesourei-ro, tenente Cornellio Caldas daSilveira, 630; 1.° bibliotliecario,tenente Elino Souto,'474, è 2.o bi-bliothecnrio, tenente da armadaÁlvaro Alberto, 547.

Conselho fiscal—AImiranteHuet Bacellar Pinto Quedes, 557votos; general Ignacio de Alen-castro Guimarães, 645; coronel-Tasso Fragoso, 656; tenente-.co-rone! Albeito Cardoso de Aguiar,64S, e tenente-coronel José Cala-zans, 634. _

Supplentes — Major SalvadorBarbalho Uchoa Cavalcante, 552votos; capitão Luiz Lobo, 657;capitão Constando Deschamps,658; capitão Epaminondas LJniae Silva, 6d5 e tenente FaustoFerraz d'Elly, 657.

Tiveram votos para presidente :generaes Tito Éscobar, 7; Alen-castro Guimarães, 4; NapoleãoAche, 4j Joaquim Ignacio, 2; Müllerde Campos e Luiz Barbedo, "1;

coronel Alberto de Aguiar, 1,' emajor Heitor Coelho Borges, 1.

A disposição de votos nos ou-tros cargos foi na mesma propor-ção.

O general Feliciano de Moraesnão esteve presente á sessão.'

Noticias da guerraA imprensa de Pctrograd, noticiando

os pormeriorés do ataque tentado pelosrussos contra Busklara, diz q^e os turcoscòniinetteram por essa occasião, scenásde verdadeira' atrocidade, violando osmais rudimentares preceitos de hüinahi-dade, contra cs seus inimigos

•Alguns jornaes descrevem quadros re-vultautes e que muito depõem contra osseus auetores.

-Noticias procedentes de Constanti-iiopía dizem que todos os frades catho-ticos de Bcyruth, escoltados pela guaini-ç?o de mu navio de guerra inglez, dei-xaram a cidade.

A fradaria era composta de jesuítas,rranciscanos, capuchinhos e vicentinos eeducava alli innuineras meninas catho-licas.

- O professor Max Dessoir constata,no periódico de Berlim, Berlincr fagl-bhit, que a propaganda germânica nospaizes neutros falhou por completo. Ofániiiso manifesto dos -93 intcllectuaesailcmães», assim como as brochuras eartigos de jornaes especialmente esciiptospara o extrangeiro c as conferências feitaspelos sábios allemães, taes como as doprofessor Osvald, na Scandinavia, pro-

uziram um effeito contrario ao que se

portanto dum paiz balkanico neutro,numa carta endereçada ao sr. Dessoir,qualifica a campanha dos jornaes alie-infles de falta de tacto. Um grandesábio dum paiz scandinavo dir ter notado nos meios universitários allemães,«còm uma verdadeira angustia, quantose pode saber c fazer, sem mítica ter che-gado a pensar». Um celebre, professordum outro paiz extrangeiro decifra aosr. Dessoir que o "appello ao mundo ci-vilisadò" e a resposta do pregador dacorte Dryander á carta do pastor Babut,.de Ni mes, que pedia aos pastores alie-mães a se associarem, para uma empresahumanitária, «produziu um effeito mise-ravel».

O correspondente de Berlim do jor-nal hollandez Tyd, annuncia que o co-nhecido pacifista allemão, dr. Ilans Vch-berg, deu a sua demissão de redactor daZeitschrift fur Volksrecht. Elle consideraque esta revista não está mais apta páradefender a causa do direito, pois que ellacontinua a representar como sua a atti-tude da Âllemanha na questão da viola-çâo da Bélgica. "Nestas condições, ospartidários do direito dos povos em todosos paizes, diz o dr. Vehberh, devem unirseus'esforços mais que nunca para de-fender seu ideal ameaçado de destruição.

O Messagero, de Ronia, publica aseguinte communicação, que .de Viennalhe fizeram:-"A opinião austríaca mos-tra-se muito preoecupada com a marchada guerra. Vários productos, entre elles oleite, os ovos e a farinha quasi que du-pücaram de preço. \lém disso, a falta decarvão se faz sentir na baixa Áustria,onde a mór parte das industrias devemparar. Milhares de feridos e de refugia-dos da Oàlicia continuam chegando aVienna, onde a carência de locaes se fazcada vez mais sentir.

Foi publicado em New-York, um ar-ttgo de .Guilherme Ferrero, no qual o il-lustre escriptor italiano affirma que sãoexcellentes as condições em que comba-tem as tropas das nações alliadas, contraa Âllemanha.

Os cruzadores Breslau, Medjidieh eoutros vasos turcos foram perseguidosno mar Negro,, pela esquadra russa quepoz a pique alguns navios inimigos quedefendiam Trebizonda.

O bombardeio a esta cidade por na-vios russos causou estragos considera-veis, especialmente nos quartéis

-A Gazette, de Londres, publica ümdecreto prohibindo a exportação de carnes em conservas e folhas de Flandrespara a Suécia, Noruega e a.H.olIanda.

Egualmente prohibe a exportação dochá destinado aos portos extrangeiros daEuropa, Mediterrâneo e mar Negro, comexcepção dos portos da França, Rússia,Bélgica, fiespanha e Portugal

-Os russos anniquitaram o 224o regi-mento turco.

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Sigismundo GonçalvesO Estado de Pernambuco acaba de

perder uma das figuras de destacado rc-levo no scenario da sua vida publica,com o fallecimento, oceorrido a 26 de' ja-neiro ultimo, no Rio dejaneiro, do illus-tre e velho desembargador SigismundoGonçalves, um dos membros proeminen-tes da politica d'aquelle Estado e presti-gioso prócer do Partido Conservador.

O eminente cidadão e patriota sue*cumbiu, segundo noticias que recebemos,a uma uremia, de que se achava grave-mente accomettiíio desde algnm tempo.

A morte do venerando brazileiro veioabrir um profundo sulco na vida politi-ca-social pernambucana, causando noseio dos seus concidadãos profundaconsternação.

Natural do Estado do Piauhy, ondenasceu a 29 de Setembro de 1845, odesembargador Sigismundo Gonçalvesfez os seus estudos em Pernambuco, allise domiciliou por mais de 40 annos,constituindo familia e fazendo a sua car-reira politica, que teve destacado brilho.

Exercendo no principio de sua vidapublica a magistratura em vários Estados,dedicou-se depois exclusivamente á po-litica, tendo oecupado o caigo de gover-nador de Pernambuco por mais de umavez eodi senador federai pelo mesmoEstado, em cujo desempenho a morte oveiu colher.

Foi o desembargador Sigismundo Gon-çalves por .muito tempo proprietário >director do /ornai do Recife onde a suaacção se fez sentir com grande realce.

Viuvo ha alguns annos, deixa o pré-claro cidadão dois filhos e tres filhastodos maiores, que sâo: o dr. DomingosGoiiçalves,tènente-coronelTorquatoGon-çalves, d. Maria Luiza Gonçalves Pessoa,esposa do dr. João Pessoa; d. Maria An-nunciada Cabral,esposa do dr. FranciscoCabral e d. Maria dos Anjos Garcez,esposa do dr. Martinho Garcez.

Era o desembargador SigismundoOon-çalves compadre e grande amigo do dr.Marcellino Sampaio Castello Branco, es-crivão do civil n'esta Comarca, na pessoade quem apresentamos as nossas con-dolencias pela morte do distincto e emi-nente cidadão.

derico Borges j e para senador, gene.ral Carlos Mesquita.-Fundou-se na capital uma Facul-dade de Medicina, Odontologia. Phar-

macia e Obstetrícia.~ Suicidou-se cm Fortaleza o infortu-

nado moço Francisco Pereira Guerra, com15 auins de idade, sobrinho de nossodedicado companheiro capitão João Viei-ra Castello Branco.

- Falleccram em Fortaleza:Coronel Emilio Cezar Burlamaqui,

Delegado Fiscal; dr. Pedro Rocha, pro-curador Fiscal da. Fazenda Federal; co-tone! Heraclito de Souza Leão; dr. Octa-vio de Andrade; sr". d.d. Maria HollandaCavalcante, Amalia Piauhylino Rodri-gues c Florentina Garcez de Mendonça.

Pela rama-( urucaiiaaiüte

Onlr'or.1 exigia a tradição que u»tamento, dr. Ribeiro de Almeida.' S. s.

—Ando aborrecidissimo, meu amigo.—Então o que tem vôce ? De que se

queixa ?—Esfá-me a parecer que estou perden-

do a memória, em conseqüência de unsachaques de urucubaquite aguda.

—Ah! disso não tenho duvida. Aprova é que o amigo se tem esquecidode pagar as suas provisórias.

Epigramma.Do Provisório o tecto, diz o Zé,

- Por tel-o visto, é todo construído.De urucubaca ... olé!

E os esteios são inda mais famosos,Porque são, muitos, como é bem sabido,

Desertos curiosos.? *+

Cavatina urucubaqueira.Uma voz gritou nos aresE todos a ouviram bem: ¦"Quem anda cheio d'azaresMuita urucubaca tem.

Urucubaca graúdaE' pitada de rapeCom «Pimenta da miúda,Dada por mão de pagé.

***... dos falatorios.Apanhemos pela ramaOs discursos- provisóriosQuerem ver coisa d'escamaAhi vão os falatorios:Duque von Chaves, Eu sou nobre,

moço fidalgo. Pertenço á velha linhagemdà fidalguia germânica. Corre-me pelasveias azulineo sangue. Nasci nos Pampas, mas tenho com certeza laços de pa-rentesco com a secular casa "real dosHohenzollern que nos tempos dos meustetravós tinha ainda ligação de sanguecom o poderoso e christianissimo Imperador Carlos Magno. Senhores! eu venhodos Pampas, dessa terra tão vastagrandiosa, onde a liberdade do solo étão fartaepoderosâ.queemse plantandoalli sementes de bananeiras, nas ramasdessas arvores nascem cachos de pecegosmaduros...

Zi Acreano (representado no acto porum dos seus órgãos mais conspiscuos),á parte: Hum 1 isso está-me parecendoaquelle systema de plantar milho, enter-rando-se a espiga e deixando-se os grãospor cima da terra,

Dr. Laminief\ levanta-se, impertiga*se e, data venia, começa). Senhores!Por mais que eu tenha procurado nestasprovisórias hostes um só homem quenão esteja trabalhado pela maldita uru-cubaca da graúda, não o encontro. Já meservi até da lanterna de Diogenes....

- Ò sr. Diogens (iparte) Protesto,que a minha lanterna nunca jamais cede-rei em tempo algum !

Zi Acreano. Apoiado, bravos, bra*vissimo!

Dr. Ribeirão. Cessa Judô quanto aantiga musa canta, que outro urucubacamais alto se levanta... (e proseguenuma quente dissertação em que nãoesquece o Ruy descrevendo o estoiro daboiada). Neste ponto, o coronel Jócaatira uma bolinha de pão bem na testado seu secretario, que sorri com as facesum pouco apimentadas).

SeuLoupes. Senhores! Eu me sintocomo que electrisado....

Zi Acreano (á parte, .om solicitude)Liga !. . aproveita a energia.

Seu Loupes (continuando). Eu tenhosenht-res, dentro do peito um coraçãocm chammas, eu tenho n'alma um vul-cão, senhores...

Um popular. Salta tTahi um corpo d<bombeiros p'ra um!*

Tableaà.•... da graúda.

COMO OS SERV10S SE CASAMMal descansados ainda da guerra con-

tra a Turquia c logo em seguida contraa Bulgária, eis de' novo os valentes ser-vios em lueta com os numerosos austria-cos! Devem, pois, ter muita confiançano próprio valor e de que lhes não faltaránunca o contingente humano para pre-encher os claros de spu exercito.

Os homens caem no campo de bata-lha, sim, mas deixam filhos que os Vêmsubstituir. Casa-se cedo na §°rvia; desde

„ ... ... ... 18 annos, mais ou menos, e as famíliasNas ultimas eleições realizadas no Es- que contam dez ou doze filhos são astado, para a representação federal, òbti mais communsveram maioria: para senador, o general O encarreiramento dos filhos, eis ariomaz Cavalcante, e para deputados, maior preoecupação do homem do cam-pelo l.o districto, os srs. Moreira da po na Servia-Rocha e Thomaz Rodrigues, e pelo 2." encontrar-lhes'

joven servio desposasse sempre moçade districto muito distante do seu, mastal costume tende a dcsapparcccr.- O pedido.de casamento, mera forma-lidade, sò é feito depois de combinaçõesprévias, em que fica resolvido que elleserá acceito.

E, assim sendo, o pae do pretendentee seus amigos envergam as vestes pro-prias para a cerimonia da "prossidb'1.Chegam.á casa da pretendida e fecham

bruscamente a porta, como que paramostrar que ella não é mais livre.São, então, convidados a sentarem-se

em volta do borralho, onde, somente odono da casa, seus parentes mais pro-ximos e o pae do noivo, têm o direito detomar logar á mesa.

Começa, então, uma longa serie deamabilidades banaes de parte a parte, esó depois disso é que se faz o pedidoofficial.

De facto, as coisas já estâocombinadasdesde muito tempo, mas toda a gentefinge ignoral-as. Finalmente, feito o pe-dido, o visitante retira de sua grossajaqueta um appetitoso bolo, a qual juntalindo "bouquet" e certo numero demoedas de prata ou de ouro. E' o pre-sente que elle offcrece á noiva

Emquanto, por formalidade, sé con-sulta em segredo a mão da futura esposa,os convidados bebem alegremente vinhotinto.:

Desde que a moça conduzida por seupae beija a mão dàquelle de quem vaeser nora, é ella considerada como defi-nitivamente promettida; soltam-se, então,foguetes em signal de grande contenta-mento.

O casamento porém, dá logar a mani-festações ainda mais pittorescas.O cortejo matrimonial desfila mili-tarmente sob as ordens de um chefe queé acompanhado de um porta-bandeira.Nas orelhas dos cavallos perduram-selenços, guardanapos e até os sapatos.

E quando apparece a noiva, a fogueta-ria é ensurdecedora. '

Como, finalmente, é preciso que todosse mostrem alegres, um dos membros docortejo manda distribuir vinho entre aspessoas extranhas que assistirem á ceri-monia.

tomou passagem a bordo do vaporAracaju',

-Com destino a cidade de Xapury, obordo do vapor Aracaju', passou poresta cidade o nosso joven e intelligenteamigo sr. Atcioly Coelho de Souza, dile-cto filho do nosso distincto amigo ecorreligionário, coronel Silvino Coelhode Souza, digno Intendente Municipaldaquella cidade.

• O sr. Alcioly vem da Suissa, via Riode Janeiro, retirando-se dàquelle paiz,onde se achava estudando o curso com-mercial, em conseqüência de haver fe-chado o estabelecimento em que fazia ocurso, devido á guerra européa.

Cumprimentamol-o.-Seguio ante-hontem até Porto Acw,

abordo do"Curityba", o nosso estimadoamigo e correligionário, sr. Pedro Chr-ves, que teve a gentileza de vir offerecer-nos oe seus presti mos nesta viagem queemprehendeu e que desejamos lhe de*corra feliz.

-Acham-se nesta cidade, ha dias, tra-tando de negócios commerciaes, os nos-sos amigos capitão Domingos SaboyaBarbosa e Francisco Barbosa Leite, guar*da-livros e auxiliar respectivamente doimportante seringal Humaythá.

- Esteve de passagem por esta cidade,a bordo do vapor "Olinda", da AmazonRiver, o nosso estimado amigo, comman-daute sr. João Lacerda, que seguiu até avizinha cidade de Xapury, no mesmovapor.

Echos e Noticias

"Escrevem-nos, dizendo que o pharo*jeiro da illuminação publica do 2» dis-tricto d'esta cidade percebe os vencimen*tos mensaes de 1501000, constando, po*rém, do ultimo balancete da Intendençia,relativo ao mez de janeiro, ter sido pagoa esse empregado a importância de 253$,de seus vencimentos correspondentes aodito mez.

O missivista pediu-nos uma explicaçloa respeito, no que não lhe podemos atten*der. por nos causar também extranhezaesse facto, pelo que o aconselhámos 1dirigir-se ao sr. Intendente, que poderádar esclarecimentos sobre ò caso.".

Agora nos informam ter dado motivoá dispensa ou demissão do mencionadopharoleiro aquella local, continuando,porém, o mesmo ex-empregado da In*tendência a affirmar haver recebido dosr. Thesoureiro d'aquella repartição ape-nas a importância de 150JOOO, corres*pondente aos seus vencimentos do mezde janeiro ultimo.

Sendo certo o que nos informam, niovemos inconveniente algum em o sr. In*tendente mandar dar sobre o extranhocaso uma explicação aos municipes.

Noticias do Ceará

e encarregando-se deignoto, o, srs. marechal Osório dei poupa em""rancSe^' ^ "^ S°

alcançar o seu intento.Assim, visita todas as aldeias, obscr

Paiva e Ildefonso Albano.Obtiveram também grande votação,

para deputados, pelo 1.° districto, os srsJosé Linc, Eduardo Saboia c üustavoBarrozo; e pelo 2o districto, os srs. Edu-

investigações até

yaiido as raparigas que melhor dansam,ínformando-se sobre as suas qualidadese famílias a que pertencem.

ANNIVERSARIOSFazem annos:No dia 19 deste mez, passa o anniver-

sario natalicio do nosso estimado amigodr. Epaminondas Jacome, a quem dese-jamos farta mésse de felicidades.

Fizeram annos:No dia 5, o sr. Alexandre Fajali, nego-

ciante no alto Acre.—No dia 10, madame Olivia Leite de

Araújo; esposa do nosso amigo majorQuintino de Araújo, commerciante emVista Alegre.

—No dia 11, a interessante Geny, di-lecta filhinha do nosso dedicado corre-ligionario capitão João Antonio do Ro-zario, 1° supplente de Juiz de Paz, d'estacidade. ;.

—No mesmo dia, madame Amélia Cas-tello Branco, digna esposa do nosso de-dicado companheiro capitão João VieiraCastello Branco.

' *••Esponsaes:

Tivemos o grato prazer de recebernoticia radiographica de haver contra-ctado casamento, na cidade de Manaos,com a distineta senhorita Julietta Braga,

nosso digno amigo e eminente corre-ligionario, sr. coronel Joaquim Victorda Silva, abastado proprietário n'esteDepartamento e presidente do ConselhoMunicipal d'esta cidade.

Soubemos ainda que os distinetosnoivos foram alvo de expressivas mani*festações de sympathia por parte da so-ciedade amazonense, a proprosito doauspicioso contracto esponsalicio.

• ** _Visitantes :

Deu-nos o prazer de sua visita, naterça-teira passada, o nosso illustre amigosr. coronel Hypòlito Moreira, proprie-tario n'este Departamento e 2» supplentedo Juiz Municipal d'este Termo.

Viajantes:No vapor Moacyr, que partiu do porto

do Pará, com destino a esta região,no dia 10 do corrente, tomou passagema exma. familia do sr. coronel AntonioVieira de Souza, prefeito interino desteDepartamento.

No mesmo vapor, deve ter embarscado, também com destino a este De-partamento, o nosso illustre amigo dr.Epaminondas Jacome, a quem desejamosbonançosa viagem.

Regressou a esta cidade, no dia 9 docorrente, a bordo do vapor Aracaji, onosso, operoso confrade sr. Steiner doCouto, que fora até á vizinha cidade deSenna Madureira, a negócios de seuinteresse.

Afim de assumir o cargo.de delegadode policia de Braziíea, para o qual foraultimamente nomeado, seguiu a 9 docorrente para aquella localidade, a bordodo vapor Aracaju, o nosso velho e ex-cellente amigo, sr. coronel Odilon Pra-tagy Braziliense, que teve a gentileza devir trazer-nos pessoalmente as suas es-timaveis despedidas.

Desejando feliz viagem ao acatadocidadão, fazemos votos ainda por suaprosperidade no árduo cargo que vae'. desempenhar com a competência e pa-triotismo que todos lhe reconhecem.

-Volveu a cidade de Xapury, depoisda permanência de alguns dias entrenós. no exercicio de sua profissão, o.co-

A bordo do vapor Aracaju, empre*henderam uma viagem, no dia 9. do cor-rente, com destino a Xapury e outrospontos da escala do mesmo vapor, até asfronteiras do Departamento com a vizi-nha Republica da Bolívia, os srs. coronelAntonio Vieira de Souza, prefeito inte-rino, e capitão Mario Clementino de Carvalho, commandantè da Companhia Re-gional.

Ignorando, embora, o objectivo daviagem das duas altas auetoridades lo-cães, fazemos votos para que essa excur-são lhes decorra sem incidentes.

Tomamos ao nosso conceituado colle-ga Jornal do Recife p trabalho sob o ti-tulo «Antonio Silvino», que publicamosem nossa edição de hoje e que encerrabrilhante estudo psychologico e psychi-atrico sobre .a individualidade do temivelbandoleiro sertanejo, feito por CarlosFernandes, o vigoroso intellectUal patri-cio, director do nosso confrade A União,órgão official do governo parahybano.

Uma lei municipal, de âccordo como art. 426 dd Decreto Federal n. 9.831,de 23 de Outubro de 1912, deter*mina que sejam regularmente publi*cados os balancetes mensaes discrimina*tivos da receita e despesa do Municipio.

A Intendençia, porém, com relação aobalancete de janeiro do corrente anno,fel-o em desaccôrdo com a dita lei, dei*xando de observar o estatuido na mesma,quanto á discriminação exigida; e comrelação ao balancete do mez de fevereiroultimo, até agora os municipes não têmd'elle conhecimento, por falta da respe-cttva publicação.

O nosso eminente amigo e-correiigio-nario coronel Avelino Chaves, do Riode Janeiro, teve a aniàbilidade de envi*ar-nos o seu cartão de cumprimentos.

Ao illustre amigo que vem, a estahora, de viagem de Manaos para o vizi*nho Departamento do Alto Purús, abordo do seu excelledte navio Guana-bara, desejamos felicidades.

Visitaram-nos os nossos excellentese apreciados collegas Folha do Amazo-nas e O Tempo, de Manaos; O Munici-piá, da Villa Seabra; A Alvorada, pe*riodico litterario e noticioso d'aquella _-____-mesma localidade. Em conseqüência de ferimentos recebi-

O sr. Manoel Joaquim de Moura infor-mou-nos de que foi obrigado pela Inten*dencia a pagar o «tr.posto de 120$ de qui-tanda com que é estabelecido no kiosqueá rua do Commercio, effectuando essepagamento com 50$000 em dinheiro e orestante num vale que assignou ao The*soureiro daquella repartição.

Não comprehendemos a pressa quea Intendençia tem em receber õsimpostos municipaes para cujo-paga*mento foi prorogado o respectivo prasoaté 31 de Maio do corrente anno; nemaquelle systema de transacção còm arpartes, contrario ás leis do Municipioe ás boas normas administrativas.

O sr. Calil Areb, commerciante, esta*belecido á rua do Commercio, desta ci-dade, veiu a esta redacção dizer-nos que,a pedido de um guarda municipal, haviaassignado um documento cujo conteúdoignorava, vindo depois a saber qüe o re-ferido documento era um auto de multapor-infracção de postura municipal queabsolutamente não testemunhara.

Tendo assignado o mesmo auto, disse*nos ainda o sr. Calil que o fizera de bôafé, por lhe dizer o guarda do Municipio-l-kndo de seus negócios commerciaes, onão ser isso cousa de responsabilidade.

A junta de alistamento geral dos jura-dos, composta do exm. sr. dr. Juiz deDireito da Comarca, do sr. dr Promotorpublico e do escrivão do crime, funecio-nou no dia 8, no edifício do Fórum,procedendo aos respectivos trabalhos aseu cargo.

Informam de Washington que o actoinaugural da abertura do canal de Pa*natná foi adiado por tempo indetermi-nado.

A prorogação é motivada pela obstruc-ção que soffreu o canal, cuja inaugura-ção se devia fazer em março deste anno.

A tabeliã de fixação dos valores dearraçoamento da força federal na guarni-ção do Amazonas, no anno corrente, é aseguinte:

ALTO ACREEtap#Extraordinárias

ALTO JURUÁEtapa . Extraordinárias

ALTO PURÚSEtapaExtraordinárias

TABATINGAEtapa . .'Extraordinárias

MANAOSEtapaExtraordinárias

4$22021080

4.52.21190

4$2802$550

3$9901S710

dos em combate, falleceu o'general Pan*cho y Villa, um dos mais celebres cau*dilhosda revolução mexicana contra ogoverno de Hueerta.

Encerraram-se hontem os trabalhos decorreição judiciaria no l.o Termo d'estaComarca, presididos pelo Exm.' sr. dr.José Coelho Pereira Leite, digno Juiz deDireito desta Comarca.

Esteve ultimamente n'esta cidade, tra-

2S3661$333

Um dia após a sahida do nosso numero anterior, isto é, na segunda-feiraultima,.foi dispensado do serviço munici-pai de que era encarregado o pharoleirodo 20 districto d'esta cidade, AntonioFrancisco de Oliveira.

No nosso referido numero inseríramosnhecido advogado no Foro d'este Depar-1 a seguinte local:

nosso presado amigo e correligionáriocoronel Antônio Wanderley, proprietáriodo seringal Liberdade, para onde regres-sou na quinta-feira ultima, e digno vogaido nosso Conselho Municipal.

Acha-se nesta Cidade, recolhido á ca-sa de saúde da Pharmacia Fialho, onosso amigo sr. Alberto Sangreman Hen-riques, guarda-livros do seringal Catuaba.

Fazemos votos pelo restabelecimentode sua saúde.

De lar a dentroConsta-nos que o sr. Francisco

Conrado Lopes, Contador da Pre*feitura, inimigo gratuito do nossoillustre confrade de imprensa eprestimoso correligionário, tenen-te-coronel Nelson Noronha, re*quereu á Policia que providen-ciasse afim de arrancar da casa deresidência dàquelle nosso corre*ligionario uma installação de luzacetylene alli existente e por elleadquirida por compra feita ao sr.'Jqsé Augusto Maia, sogro do sr.Lopes, conforme documento emseu poder.

Não acreditamos que o sr. te*nente Godofredo Lima, digno de-legado auxilar de policia, tome co-nhecimento da pretenção do sr.Lopes, por faltar competência iPolicia para resolver ou intervirno assumpto.

Ha em tudo isso apenas a la-mentar que as perseguições dainfeliz época que óra atravessamosjá estejam a invadir até o recessodo lar.

1 Mas, isso ha-de ter umI deiro, e dentro em breve..

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Folha Official

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EdltaesPARA INTIMAÇAO DE UM

PROTESTOO doutor Francisco Oonçal-

ves Campos, Juiz Municipalem exercício, etc .FAÇO saber que, por parte de

Tito de Castro Menezes, gerentee procurador da Empreza da Fo-lha do Acre, me foi feita umapetição em a qual me requeria lhetomasse o seu protesto para re-salva dos direitos da dita Empre-

do corrente, e não no dia 9, como Quem se julgar prejudicadopor equivoco consta da menciona- híHíü.ca ar» cr \ncA Rn»;nm;»da petição, vem requerer por isso T\1^aIZ! J BenJam,nque V.Exea. se digne demandar A,fon' ^esta praça, que comotomar por termo a rectificaçâo ne- procurador particular de am-cessaria, intimando-se da mesma bos os signatários d'esta, po-notificação as partes interessada*, dera dar informações sobre aacerescentando-se ao edital do res- dissolução da firma supra-ci-

za, contra o facto narrado nadita petição, que é do teor se-guinte: Exm. Sr. Dr. Juiz Muni-cipal deste Termo—Diz a Emprezada Folha do Acre, representadapor seu gerente e procurador,abaixo assignado, que, pata re-salva de seus direitos, nos termosdo Art. 300 do Deereto n. 737 de25 de Novembro de 1850, vemprotestar perante este Juizo con-tra o facto que passa a expor:—Ante-hontem, 9 do corrente, cercade duas horas da tarde, foi asupplicante intimada, na pessoado seu gerente e procurador, árua Qeneral Olympio da Silveiradesta cidade, por um Official deJustiça do Juizo de Direito destaComarca, da apresentação ao Offi-ciai de Protestos de Letras e ou-tros Titulos, Senhor Antonio Lo-

Íies Cardoso Filho, por parte de

osé Soares Pereira, de uma conta-corrente, de treze contos e tantosreis, para ser protestada por faltade pagamento, conta essa que omesmo Official de Justiça lhe dis-se ter sido transferida ao mesmoJosé, Soares Pereira pela firma N.Maia & C», desta praça, sendo adita intimação para que a suppli-cante pagasse ou desse as razõesdo não pagamento da menciona-da conta. Apezar de reconhecer aillegalidade dessa intimação, ex-vido art 383 do Decreto citado e de-mais disposiões legaes a respeito,a supplicante levou hoje, ás novehoras dó dia, ao cartório do Officialde Protestos de Lettras e outrosTitulos a sua resposta á dita inti-mação, constante do documentojunto, que o referido Official serecusou a receber, conforme teste-munharam os senhores joâò Anto-nio do Rozarió e Jõsí*Oiomedio deMattos. Ora, a actual Emprezadá Folha do Acre, con-forme allegou no referido docu-mento, nada tem a pagar por

2ualquer titulo ou transacção, quer

firma N. Maia & O, quer a JoséSoares Pereira. Nestas condições,

Í>ara resalva de seus direitos, que

ará valer em todo e qualquer(empo; protesta a supplicantecontra a falsidade da divida quelhe é attribuida e contra o actodo respectivo protesto atraz re-ferido, não sò por não ter sidofeito com os requisitos da Lei,como por não ter o mesmo pro-lesto cabimento algum, visto quea Supplicante, como já disse, nadadeve, quer a N. Maia & O, quera José Soares Pereira, por qual-quer titulo ou transacção.conformeem juizo provará opportunamen-te. Nestes ,termos-P. a v. exc.que, A. esta, se digne de mandartomar por termo o seu protesto,intimando-se do mesmo a firmaN. Maia & C» e José Soares Pe-reira, este ultimo por edital, nafôrma da Lei, vist» achar-se au-zente desta Comarca, sendo afinalo mesmo protesto entregue áSupplicante para uzar delle comolhe convier. E. deferimento. RioBranco, 11 de Março de 1915r-P. p. Tito de Castro Menezes.Estavam devidamente collocadastrês estampilhas federaes de du-zehtos réis cada uma, devidamenteinutilisadas. Vão juntos os docu-mento n. 1 e a procuração». Epor que ordenei por meu despa-cho de onze do corrente mez qüetal protesto lhe fosse tomado,achando-se auzente um dos in-teressados, o senhor José SoaresPereira, lhe mandei passar o pre-sente edital, pelo qual hei por in-timada toda e qualquer pessoa aquem possa interessar o referi-do protesto. E ainda me foi feitapelo tobredito Tito de CastroMenezes a seguinte petição :"Exm.0 Sr. Dr. juiz Municipald'esté Termo.-Diz Tito de Cas-tro Menezes, gerente da Emprezada Folha do Acre qüe, tendo ha-vido equivoco na sua petição doprotesto que lhe foi tomado ho-je, 12 do corrente, quanto d da-ta em que o supplicante diz tersido intimado ou notificado peloOfficial de Justiça que o intimouou notificou da apresentação daConta Corrente referida na mesmapetição, pois a dita intimação ounotificação teve togar no dia 10

pectivo protesto a presente peti-ção, o termo de rectificaçâo e odespacho de V. Exc* ri esta mes-ma petição, Juntando-se esta ao»autos respectivo». N'estes termosP. Deferiment». Rio Branco, 12 deMarço de 1915.—Tito de CastroMenezes». Despacho : N. Á. comorequer. Rio Branco, 12 ie Marçode 1915. — Gonçalves Campos".Termo de Rectificaçâo :—Aosdoze dias do mez de Março demil e novecentos e quinze, nestaCidade de Rio Branco, em meuCartório, compareceu o SenhorTito de Castro Menezes, gerentee procurador da Empreza da Fo-lha do Acre e disse que nos ter-mos de sua petição retro, fazia arectificaçâo constante da mesmapetição, pelo que me pedio lhetomasse por termo a dita rectifica-ção, termo que é o presente, oqual lhe li e, por achal-o conforme,assignou. Eeu, Marcellino Sam-paio Castellò Branco, Escrivão, oescrevi.-- Tito de Castro Menezes."Testemunhas : Alfredo Go-mes Ferreira e Pedro Almeida*.E para que chegue á noticia detodos será este affixado nos loga-res do costume e publicado pelaimprensa. Dado e passado nestaCidade de Rio Branco, aos dozedias do mez de Março,de mil enovecentos e quinze. E eu, WalkerCaáello Branco, escrevente juramentado, o escrevi. E eu, MareeiUno Sampaio Castellò Branco, Es-crivão, o-subscrevi.—(Assignado),Francisco Oonçalves Campos. Es-tavam collocadas duas estampi-lhas federaes no valor de mil etresentos réis, sendo uma de milréis e a outra de tresentos réis.Está conforme ao original. RioBranco, 12 de Março de 1915.O Escrivão, Marcellino SampaioCastellò Branco.

tada.Rio Branco, 1.° de Março

de 1915.Ramiro David Belichá.Maurício Abrahão Benamor.

AVISOOs telegrammas e cartas que me

forem endereçados podem ser en •tregues na redacção da Folha.

Rio Branco, 6 de Março de 1915.PorfirioP. Sá.

D 11111

HüÍ5DAviso que deixou de ser meu

procurador nesta cidade o sr. Dio-genes d'01iveira, ficando desdeesta data de nenhum effeito a pro-curação. que lhe passei.

Rio Branco, 10 de Março de 1915.

Joã» Gomes Coelho.

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Luiz Fialho, proprietário da"Pharmacia Fialho" e José Ro-drigues Leite, pharmaceutico,residente no seringal VistaAlegre, declaram ao Commer-cio e ao publico que nesta datafirmaram uma sociedade soba firma de Luiz Fialho & Leite,a qual vigorará desde o dia 1 °de Janeiro do corrente annq,continuando a phármacia com amesma denominação de "Phar-macia Fialho".

O sócio Luiz Targino Oon-caves Fialho assignará Luiz

{Fialho & Leite.O sócio José Rodrigues Lei-

te assignará Luiz Fialho &Leite.

Rio Branco, 5 de Março de1915. r

Luiz Targino GonçalvesFialho.

José* Rodrigues Leite.

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DECLARAÇÂIPela presente declaro que o

meu nome é Alberto SangremanHenriques e não Alberto Sangre-.man Henrique, comp muitas pes-soas me tratam.

Catuaba, 17 de Fevereiro de1915.

Alberto Sangreman Henriques.

Ho CommercioDeclaramos que n'esta data

dissolvemos amigavelmente asociedade que girava n'estapraça sob a firma de

Ramiro BelicHá & ComB.aficando esta desde já cancella-da e ambos os subscreventesembolsados de seus capitães elucros;

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Duz-me Um ponto de apoio e levantarei o mundo,disse Archimedes. Dae-me um Almanack-Hénaulte encontrarei nelle o Brazil inteiro, exclama hoje Ocommerçiante.

Existe uma comprehensâo do — Verdadeiro—-e quem a possue tem o caracter de um philoso-pho, uma comprehensâo do — Bem — e quem apossue tem à vocação de um Santo, uma compre-pensão do — Bello — e a possue quem tem o seuAlmanack-Hénault.

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náusea Tomitos.-N. 7, Tosse, constipação, ronqn.dao, «tlill-Nl^K do utero. regras profnsas-N. 13; Inflammação da garganta,S de ventre-N. 11, Suppressão das regras ou visitas escassas ou dilatonas.-N. 12, *-euco™' W . f b inteniirttente.-N. 17, Hemorrhoidas, simples ou sangrentas.-N. 18,Smiefepçpes.eJ^^^I,^

creancaseadultos.-N.5,DysentJia, dores de barriga, eólica biliosa.-R 6, Cholera morbus,crtdnsrttò c auu f _ ^, ^j^4 u-^.._-n w^i;^^ _n. io, Dyspepsia, indigestao,tosse rouca.—

3ipelas.-N. 15, Rheumatismo, dores nas costas, ladq&-N. ^'^^^ 20 CMue uche tosse ferina e espasmodica.-N. 21, Asthma, respiração difficil e

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„ a luseas, vômitos.-N. _27, Doenças unuanas; ca^«dos ou pedra -N;rt^^^*™^_N. 33. Epilepsia, mal caduco, gottacoml, baío.-N. 34, Diphteria, mal maligno da gar-O

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