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DIRECTOR-QERENTE: SERVULO DO AMARAL REDACÇÃO È OFFICINÂS Rua CunhffiuiQUoa FOLHA Assignaturas: - Anno 50$000 - Semestre DO 4CRE -Trimestre 15$000 7 Jonal político e noticioso . SEGIÍNDA PHASE PaHlicã-8e semanalmeaíe End. telegraphico: FOLHACRE «L / lerritacla do Hcce-Brasil m V -V <f> RIO BRANCO, 31 DE DEZEMBRO DE 1926 * Hnno KVI-num. 553 Votos daFOLHA Nada mais emocionante e^gundo os Evangelhos, òu o moralisador que Cíiristo dou-',i Messias predito pelos prophe- trinando a_s- doutoras; entran- do em Jerusalém, vergastando os vendilhões do Templo, tas, ou um homem orgânica- mente composto como outro qualquer, a sua memória deve rando os doentes, rio jardim.ser, diariamente, respeitada, a das oliveiras,na cruzemorto! catada e venerada; tanto lhe Como filho de Deus ? Nãolsabemos. Como homem, a historia nos garante) Estamos entre ò diánàtáli- cio desse proto-martyrda de- mpcracia actual e o dia que, por uma convença^-política ou social, ou por qualquer ne- cessidade chronologica, assi- gnalà um começo de era, para a maioria dos povos civilisa* dos'.' Quem quer que fosse esse homem, partícula, centelha di- vina ou não, a verdade está em que o seu nascimento dis tingue, de todas ás outras, uma etapa' de progresso moral, pe Ias doutrinas que espargia do occidènte ao oriente, que fize ram época, pelos exemplos que elle deu, e cada yèz mais vae se embebendo e saturando no espirito das legislações. Dos limites dós tempos his- tontos aos tempos que nos envolvem, por melhores que fossem todas as religiões e to* das as phílòsophiàs, todas ellas vieram convergir em Çhri-tq e se: propagar; nasiSuas pala-' vras e exemplos* 0o radio do sr desembargador Alberto Diniz ao sr. major João Cancio" Seja élle filho de Deus, &* bre a sua vída> devemos a relativa fraternidade de c|ue gosamos no ambiente social. Houvesse ou não outra ei- vilisação, desapparecida para depois vir se recompondo des- de os nossos troglodytas, o certo é«que, acompanhada de vários fluxos erefluxos, evo- luções 1s revoluções, depois da. propaganda de Christo pela humildade, é que a nossa ei vi- lisação se vem áccentuando nos princípios da democracia, a despeito de desvios clericaes, neste ou naquelle aspecto ou systhema, cèita ou religião.' Á vaidade, a cupidez do mundo tem sido sempre o prin- jcipal defeito dos Homens e dos *povos, e como vamos passan do fcntrè o natal de maior con- sagração mundial è o primei- j ro de janeiro, que recorda o nosso dever de nos conf rater- nisarmos ua família, na socie- dade, pátria, entre as nações e a humanidade, a FOLHA DO ACRE faz votos para eme se convertam em realidade o carinho, o amor e a humildade, se não imitandoGhristo, atx menos procurando meditar so- Labrea, 2/-Saúdo cordial- mente velho caro amigo a cuja comprovada competência dei» xo com absoluta confiança governo querido povo acreana Respéitosos cumprimentos exma. esposa. Alberto Diniz. (Oòvernador do Acre) - j Tritoii. de ippelfaç.o está ia ijülaeicia de f icarjemsecre- tario.dlz o sr.deoeaibargador presidente io •fflcl» abaixo O sr. Angnsto Pamplona nm balanço na vida do sr- Cnnha Vascònceltos > I: t W Rio Brinco, 21 de dezembro d? 1926 j«-N. 536-Exmo. sr. ministro da justiça «negócios interiores- Em agosto ultimo tnderecei a v. exc. o seguinte telegram- feí"N. 169. Afastamento secretario Tri- .bunal disposição esse ministério sem fíifiuizo. vencimentos desde princípios hez outubro 1923 afim servir escrivão uiz seccional commissão limites Pará- mazonas tem prejudicado ehormemente içp secretaria, creando sérios emba- cos esta presidência mormente agora im a próxima entrada férias official, u substituto legal. Um dos amanunen- sés está quasi cego e outro nâo tem ha- bülitaçôjs para exercer funções secretario. ' snlucionarsatisfactoriamentecaso Coronel Innoceacio Lopes I EDEnCÍn__:mH Occorreu ante-hontem a da* ta natalicia do sr. coronel In- nocencio Lopes Filho, concèi- tuado cidadão e uma das figu- ras mais disti netas do nosso alto commercio. A FOLHA apresenta-lhe ef- fusivos e sinceros cumprimen- tos, desejando-Ihe a maior somma de felicidades. Amanhã - O CAMINHO DO PERDÃO. Dr. I Flavio Baptista ADVOOADO Pennapolis-Rio Branco-T. do Acre —-B—1—————«-——W—— Do domínio publico é o processo que contra mim move o sr. Cunha Vascon cellos.ex-governador do Acre. A queixa crime articula como ihjurioso este tópico de um artigo, por mim publicado - em abril ultimoi-"gue o sr. Cunna Vas- conceitos desviou as verbas acreanas ern fins inconfessáveis". Requeri certidões, ás repartições acreanas, as quaes foram encaminhadas, officialmente, pejo meri- tissimo jiiz do processo, mas a lei de imprensa não permittiu a espera das mesmas estando o caso prestes a ser jul- 'gado.'¦•..•' ¦„>¦ Pois bem, o sr. Cunha Vasconcellos, quando foi governador o Acre, tinha a sua casa da nia Alice n, 36. nas Larajei- ms, e outra no Estacio, hypotecadas por 35:§00$000, estando os jutos em atrazo. Desgovernou' o infeliz Território três annos e dois mezes, ou sejam 38 mezes. Venceu 4:000$000 mensaes ou o total de 152:O0O$00O. ' - Agora vejamos o milagre. Logo no inicio do governo tirou as casas da hy- pothèca, despertdendo 40:000$000. Aqui chegando, demittido a pedido, publicou pot 10:000$QQO o seu relatório, nos ine- dictoriaes do'«Jornal du Commercio". Processou-me, pagando ao criminalista seu advogado 2O:O0O|O0O, fora custas e demais despezas. Comprou este mez o prédio á rua Capocabana n. 805 por JlftOOOSOOO, pagando de impostos de transmissão, esciiptura, registo etc.. ... i5:ooó|oòo., •¦ ¦ :'¦¦¦ éàrâ-còmO" è à~ vida no Acre; iiao po- dia pissar com menos de 2:000$000, ¦ousejam 7ô:000$000, em 38 mezes de seus desvariós. Admitindose qite ficasse liso como u.u muçú depois da compra '[•da casa de Copocabana, despendeu......... , 27l:000$000, fora o que tem gasto de maio para cá, candidato á volta á go- -——-——í vernanp do Acre, quando venceu apenas .,, ; I52:000$00o, não tirou prêmio na loteria, . , , . Desvanecidos e nonraaos lã0 acert0u no bicho e nem tão pouco Radiogramma recebido de registamos no ^^^o^^^^Á^^:'^!,^ Manáos na segúndà-fèífa ulti- rente a delicada visita^ feita á Q„ando vierem ás mãos. do meu advo. ma dá-nos a noticia dchaver FOLHA e ao nosso director jga^ahi ^.^^jgg^Si sido nomeado, í.° vice-gover-. pelo illustre sr. major João gei0 cristal, como se operou o milagre... nador do Território o sn co,; Cancio Fernandes, Ora no ex^^g^^^iS Caronel Qaudelina Benigna UI5ITR , inimigos do povo "?llo " ' --- ronel Laudelirio Benigno, esse' ercicio do cargo de governa „...„6_. __ U «.uctadqr acreano a quem o dor do Território. . ; j l9^S»^ " trabalho honesto*'e pefsèveran- Acompanhado dos jovens! (Do "Correio da Manhã" ,dei ide no- te,servido,por uma intelligen- Henrique Diniz Sobrinho ejvembro mtimo) _.. cia de eleição,, collocoü no tenente Salustiano Baptista, | 0 iii; medicojDr. segismundq de Meu- posto de sécietario geral do respectivamente DfficiaLdega-j^{^^ft^SXiS, oròverno do impoluto sr. de- binetee assistente militar ao:emp t envsua dmica 0 elixir de ~- !NOGUEIRA, do Phann: Cliim.joàoda Silva Silveira,' com grandes resultados nas manifestações sypliiliticas, principal- mentèíno rlieiimatisino, faderia ic eecretarlo José Resende Costa estivesse SPercebendo vencimentos accórdo art. 46, i único, decreto 12.405, de 28 de feverei- w 1917, como acontece juiz Souza Ra- tnos, porque assim facilmente encontraria esta presidência pessoa habilitada é ido- nea que acceitasse nomeação interina. Espero v. exc. providenciará sentido wgularisar situação referido sscretario. Saudações." -, como até a presente data nenhuma resposta tenha recebido de v. exc. julguei de melhor, alvitre officiár a v. exc. pe- dindo venia para apresentar' algumas ponderações sobre o assumpto nelle ira tido. f Diz o ari. 49, § unteo, do dec. clt.: «O magistrado ou membro do ministe- rio publico, estando a serviço do Poder Executivo, perde a gratificação do seu cargo e recebe a que a lei houver esta- belecido para o referido serviço." * E'. essa a única disposição, existente rio dec. cit. e aqui vigente, que permitte o afastamento do cargo sem ser em goso de licença ou férias; e, assim mesmo, se refere a magistrado òu membro do ministério publico. Em face, portanto, de tão claro dispositivo nío podia o Po- der Executivo afastar o secretario deste Tribunal, distrahindo-o para outra com- missüo, e, muito menos ordenar o paga- mérito integral de seus vencimentos como se aqui estivesse em pleno exerci- cio do seu cargo. Tudo isso, porém, seiia atenuado si se tr_l.ssé de funcçio -tcchniía e o Ppder Executivo hão podésse prescindir de seus serviço?; mas tal não se deu e a verdade é que ó dr. José de Resende Costa jamais prestou qualquer serviço á commissão de limites Pará-Amazonas, cujos traba- lhos se acham terminados. _' sabido, e está mesmo esta presiden- cia informada, haver o dr, Resende Cos- ta ficado em Minas Qeraes. onde obteve tarefas de construcçãu da Central do Bra- sil, quando a commissão de limites seguiu para ultimar os seus trabalhos, vindo em seu logar o dr. Augusto Leal Coelho da Rosa, funecionario desse min sterio. Não é possível que semelhante situação, por demais irregularissima, se ptolongue indefinidamente com sérios prejuízos pari o serviço publico.. Reitero, pois, as providencias solicita- das em o meu telegramma acima trans- crlpto, esperando que v, exc. se dignará ordenai as promptamente. Renovo os meus protestos de elevada estima e distineta consideração-Saúda- ções.-(aj DJalmq Mendonça, presidente do Tribunal. NATAL DAS CREANÇAS Na véspera de Natal os srs. Wadih Kouri & Cia., proprietários do BAZAR PARAENSE levaram a effeito em frente ao seu estabelecimento i distribuição ás creanças pobres, de 200 prêmios, cons- tantes de bombons, |biscoutos, doces, brinquedos e fazendas. A disstribuição foi feita por uma commissão de distinetas senhoras e se- tihoritas da nossa sociedade e solemnisn- da cem a presença das altas auetoridade- locaes. Durante o acto a banda da Força Po- licial tocou harmoniosas peças. Foi uma festa sympathica e humanita* ria que traduz eloqüentemente os senti- mentos generosos dos seus promotores, a qual também demos o nosso pequeno concurso distribuindo com equidade 10 cartões que para tal fim nos foram en- viados pelos referidas commerciantes. Sobre é lei hypolhecaria publicamos na segunda pagina um brilhante parece'- A do exmo. sr. Diniz, quando ritorlo. desembargador Alberto procarador geral do Ter- ARMAZÉM-Alugam-se com- modos em um vasto armazém, para deposito de Mercadorias, Borracha, Castanha, Madeiras etc. etc. a tratar com Máscarenhas & Cia. A sembargador Alberto Diniz. governador, s. exc. demorou- NóSj que estamos ligados ao alguns minutos nesta redac- sr. coronel Laadelíno Benigno ção palestrando amavelmente. pelos laços mais sincera è MüitO gratos somos ao dig- desint-vsssaáff sympathía e de np e acatado acreano, admiração áos seus excellentes' attríbutOS moraes, juntamos O Quando sentir-vos resfrjado-recom- «nwn ;nKiln Hp amitrnq _ satís- merida-mos a Emulsão de Sco t.peja sua nosso jubilo.de amigos a sau>. ¦ mí_ nas vjas iespiratoria3. íação que nOS proporciona O ta» ciiamamos áttençào para o novo vidro Cto de Vermos maiS Um tfaquel- grande que contém mais Emulsão do les que no Acre Sacrificaram: que S?ois vidros pequenos . custa menos o thesouro da sua mocidadèí luclando até contra a própria natureza, elevado á posiçãoijje poder lhe pastar os mais *va^ liosos serviços. *' Nossos parabéns ao sr, co- ronel Laudeliho Benigno. CHBEQÜD5 Uma descoberta cujo segreda custou 200 contos de reis A Loção Brilhante é o melhor especifi- co para as affrcções capillares; não pinta porque nâo é tintura; não queima porque não contem saes nocivos, E uma fórmula scietitifica do grande botânico Dr. Oro- und, cujo segredo foi comprado por 200 contos de reis. E' «recommendada" pelos principaes institutos sanitários do estrangeiro e ana- lysada e autorisada pelos Departamentos de Hygiene do Brasil. Com o uso regular da Loção Brilhante l.^Desappárecem completamente, as «caspas e af feeçõesipatasiterlasr^,^ 2-Cessa a queda do cabello; 3 —Os cabellos brancos,!1 descorados ou grisalhos,voltam á côr natuial primiti- va sem ser tingidos ou queimados; '4 - Detém o nascimento de novos ca- bellos brancos; 5.-Nos casos de cal vicie faz brotar novos cabellos; 6.-Os cabellos ganham vitalidade tornain-se lindos e sedosos e a cabeça lim- pa e fresca;. A LoÇão Brilhante é usada pela alta sociedade de S. Paulo e Rio.. A' venda em todas as Drogarias e Pharmacias de l.a ordem. Q governo italiano determinou a remessa de 150 canhões para a fronteira franceza. QUe haverá entre as duas na- ções? O vapor'"Zéflorencio" sahiu de Belem a 27 de dezembro. CIRCULAR—Dos srs. Seixas & Cornp.», de Nova Empreza, rece- bemosa seguinte circular: «Vimos comtnunicar a V. s.» que nesta data constituímos uma sociedade de responsabilidade solidaria para o commercio de compra e venda de mercadorias nacionaes e estran- geiras, borracha e outros prodüc- tos. -Esperando que a firma ora constituída mereça a confiança que sempre qespensaram aos só- cios José Edmundo de Seixas, ?uando chefe da firma Seixas & lompahhia, em commandita, e João Cancio Fernandes, chefe da firma J. Cancio Fernandes, do Ia- co, confessamos-nos com particu- lar estima eolfencemos nossas as- signaturas abaixo. Amigos e o- brigados, {a) Seixas ôt Companhia —Nova Empreza, 3 de novembro de 1Q26. Denfbta em proporção. PROCURADOR DA REFUBLICA- Em circular datada de 20 de dezembro o sr. dr. Mário de Oliveira communicou á FOLHA ler assumido o cargo de procu rador seccional da Republica neste Ter- ritorio, para o qual foi nomeado pot de- freto de 11 de novembro ultimo. Gratos. MANÁOS, 13 de dezembro--, FOLHACRE—O ministro da fc zttidà não deu cumprimento á precàtori? do juizo federal tfàlri sobre a questão do engeuhiero Máximo Linhares..-' ' '"¦: O industrial norte-americano Henry Ford auetorizou á impren- sa de Nova York a desmentir á noticia de que pretendesse pro raover o plantio da borracha no Amazonas. * Seabra O sr. J. J chegado da Europa Bahia para o Rio em de dezembro. ha pouco seguiu da princípios VENDE-SE um moinho e torrador de café. Iníorma-se nesta redacçãa Dry Gonçalves Campos Passou a 29 ultimo a data natalicia do velho patriota a- creano, sr. dr. Francisco Gon- çaíves Campos, juiz municipal do termo, ora no exercício de juiz de direito desta cornar- ca..-' justo, simples^ democrata cònvtóto, possuidor de vasta illustráção, amigo leal e digno chefe de familia, o dr. Gonçal- ves Campos é um homem de bem, é um juiz que cumpre os seus deveres, é um cidadão que faz jús á consideração ele- vada que desfrueta em qual- quer ambiente em que se err- contre._w Nós, os da FOLHA, que o queremos de coração, aqui fa- zemos este registo como uma homenagem ao seu adamanti- caracter. D.'C-tharina Falcão Dias de Carvalho foi destituída de invéntariante dos bens deixados por seu marido Raymundo Dias de Carvalho, sendo substituída pelo dr. Juvenal Antunes Oliveira.. FORÇA POLICIAL- Foi graduado no posto de 2.o tenente o l.o sargento Pedro de Vasconcellos Filho. \ . . _ -O 2.° tenente graduado Carlos Cra- vo foi effectivado no posto. . Está vago o cargo de promotor publi- cei desta qipital, em virtude de se encon- trar o titulí r effectivo funecionando jun to ao Tribunal de Appellação; de se achar em Xapury aguardando a execuçSo da correiçao o adjuneto do terceiro terme e ter sido o adjuneto do segundo termí nomeado procurador da Republica. Ó advogado sr. dr. Flavio Baptista vem servindo (Kf-Hoc em alguns proces- soí* :' .'.• 'v: ' '"' SeihoritaJaiidyr^Oliveira Apresentamos á geutil senhori- ta Jandyra Oliveira, dilecta filha do casal coronel Marcos Oliveira, as npssas respeitosas felicitações pelo restabelecimento de sua pre- ciosa saúde. No processo de responsabilidade em que é aceusado o major Pedro Alexan- drino Ramos, como supplente de delega- de policia de 3.o termo desta comarca, foi concluído o respectivo summario de culpa. Depuseram três testemunhas, Sendo submettido ao interrogatório, o aceusado requereu o prazo da lei para sua defeza, sendo-lbe o mesmo concedi- do pelo juiz. Graças á actividade do Said Duck, o ORIENTAL CAFÉ' é um estabelecimento vicio- rioso. Dentro de 3 mezes pas- sou da 2.a á l.a classe. O trabalho e a perseverança são tudo neste mundo. O ORIENTAL acceita qual- quer encommenda. O sr. Behito Mussolini ordenou a prisão de todos os deputados socialistas, maximalistas e com- munistas aceusados de quererem constantemente perturbar a ordem publica. RÁDIOS RETIDOS-Na estação ra- diographica desta capital encontram-se retidos telegrammas para as seguintes Íiessoas: José Theophilo, dr. Ohiglione, orge Thomaz, Pedro Hescadio, Luis Ma- lheiros, Cabral, Isabel Bartetto, Taboada, Júlio Carvalho, Waldy, Argemiro Lima, Napoleão Ribeiro, Albino, Ponce Leão, Lancha Ferreira, Zemarques. Comman danteMoreira, Eutina- Hotel Madrid. Coronel Alberto Sangreman A 16. do corrente seguiu para a região do alto Purús, o sr. co- ronel Alberto Sangreman Henri- quês, activo corrector da "A Equi- tativa" e competente guarda-livros nesta praça. Ao sr. coronel Alberto Sangre- man incumbimos de representar a FOLHA nj zona que vae per- correr. Bôa viagem e felicidades. Dr. Mi|- ton Ely- sio,cirurgião»dcntista,instaliado á rua Cunha Mattos, que vem executando a contento de nu- merosa clientella os seus tra- balhos odpntologicos, avisa o publico de Rio Branco— que. está recebendo sempre Manáos, os melhores artigos dentários, de procedência ex- trangeira. Executa todos os trabalhos de Prothese Dentaria e em QU nica se especialisa ém expc» ções sem $:, por anesthesia regional, para o que,tem grau- de sortimento de ampouías--, dos melhores fabricantes, berri como apparelhos e agulhas próprias. Conhecedor dos piro- cesses scientificos de trata- mento da carie e abeessos, ter- mina sempre bem obturações e restaurações a ouro, porcel- lana, platina e granito. HygienB rigorosa - Preços moflicos Rio Branco - T. do Acre Parabéns ao Acre ATE QUE EMF1M está resolvida a crise em Rio Branco, com o grande STOCK de mercadorias que a conhecida e conceituada «CASA INGLEZA" está vendendo a preços qu_ nâo temem com- petencia. Portanto, é de grande utilidade para as exmas. familia. os commerciantes do interior e o povo desta cidade fazerem uma visita a este importante estabelecimento, onde encontrarão grande variedade de etamines, voiles, crepes, crepons, cambraias, setinêtàs, cassas, zephires, chitas, cretones, filo para vestidos e mosquiteiros, Ämorins, mesclas, brins, grande quantidade de roupas feitas, chapéos, m|Xs^^artigos de livraria e papelaria, louças, ferragens Melcm':Mi "'A "CASA INGLEZA" dispõe de pessoal habilitado e mercado- S. exc O sr. desembargador "as Para servir ° mais exigente freguez. Compra e recebe em con- Alberto Diniz, governador dô!" JK!ffi«líí2!^í vead? e todos os Produclos T_r-:*«r;« _mk,rm„ o«- Mo da re8,a0« gw-ntindo optimas contas de venda. __________?_. rTo^Õ™ S_!-_SuroB' A 'NICIATIVA DOS PROPRIETÁRIOS DES- náOS ÇOm destino ao KlO no JE QRANDE ESTABELECIMENTO, QUE. COM ESTE GESTO dia 27 p, pawado. |de verdadeiro patriotismo, vêem extinguir a cri- A22doíindanteo.Castel,o,„sobo,SE ^UE 0RA N0S A^°^ commando do sr. José Morreira, sahiu de Belém com destino a Xapury. TQDD3 H1 "CR5H inBüEZH" BORRACHA-Na semana VENDER BARAT0 E SERY,R BEM * A DI^SA DA "CASA INGLEZA' corrente nenhuma noticia che-1 CaÍM ÍOStal. B- 1 L0Des & Coilll). HlH C6l. ClL_a Mül gou sobre cotação de borracha.' CotllíIO Rlíeirofco uyiii-|i.i m T , ,nflftinne- End. Teleg- Inoolopes # 1

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DIRECTOR-QERENTE:SERVULO DO AMARAL

REDACÇÃO È OFFICINÂSRua CunhffiuiQUoa

FOLHAAssignaturas: - Anno 50$000 - Semestre

DO 4CRE-Trimestre 15$000 7

Jonal político e noticioso. SEGIÍNDA PHASE

PaHlicã-8e semanalmeaíe

End. telegraphico: FOLHACRE

«L/

lerritacla do Hcce-Brasilm

V -V <f> RIO BRANCO, 31 DE DEZEMBRO DE 1926*

Hnno KVI-num. 553

Votos daFOLHANada mais emocionante e^gundo os Evangelhos, òu o

moralisador que Cíiristo dou-',i Messias predito pelos prophe-trinando a_s- doutoras; entran-do em Jerusalém, vergastandoos vendilhões do Templo, cü

tas, ou um homem orgânica-mente composto como outroqualquer, a sua memória deve

rando os doentes, rio jardim.ser, diariamente, respeitada, adas oliveiras,na cruzemorto! catada e venerada; tanto lhe

Como filho de Deus ? —Nãolsabemos. Como homem,a historia nos garante)

Estamos entre ò diánàtáli-cio desse proto-martyrda de-mpcracia actual e o dia que,por uma convença^-políticaou social, ou por qualquer ne-cessidade chronologica, assi-gnalà um começo de era, paraa maioria dos povos civilisa*dos'.'

Quem quer que fosse essehomem, partícula, centelha di-vina ou não, a verdade estáem que o seu nascimento distingue, de todas ás outras, umaetapa' de progresso moral, peIas doutrinas que espargia dooccidènte ao oriente, que fizeram época, pelos exemplos queelle deu, e cada yèz mais vaese embebendo e saturando noespirito das legislações.

Dos limites dós tempos his-tontos aos tempos que nosenvolvem, por melhores quefossem todas as religiões e to*das as phílòsophiàs, todas ellasvieram convergir em Çhri-tqe se: propagar; nasiSuas pala-'vras e exemplos*

0o radio do sr desembargadorAlberto Diniz ao sr. majorJoão Cancio"

Seja élle filho de Deus, &* bre a sua vída>

devemos a relativa fraternidadede c|ue gosamos no ambientesocial.

Houvesse ou não outra ei-vilisação, desapparecida paradepois vir se recompondo des-de os nossos troglodytas, ocerto é«que, acompanhada devários fluxos erefluxos, evo-luções 1s revoluções, só depoisda. propaganda de Christo pelahumildade, é que a nossa ei vi-lisação se vem áccentuandonos princípios da democracia,a despeito de desvios clericaes,neste ou naquelle aspecto ousysthema, cèita ou religião.'

Á vaidade, a cupidez domundo tem sido sempre o prin-jcipal defeito dos Homens e dos*povos, e como vamos passan •do fcntrè o natal de maior con-sagração mundial è o primei- jro de janeiro, que recorda onosso dever de nos conf rater-nisarmos ua família, na socie-dade, nâ pátria, entre as naçõese a humanidade, a FOLHADO ACRE faz votos para emese convertam em realidade ocarinho, o amor e a humildade,se não imitandoGhristo, atxmenos procurando meditar so-

Labrea, 2/-Saúdo cordial-mente velho caro amigo a cujacomprovada competência dei»xo com absoluta confiançagoverno querido povo acreanaRespéitosos cumprimentosexma. esposa.

Alberto Diniz.(Oòvernador do Acre) -

j Tritoii. de ippelfaç.o está iaijülaeicia de f icarjemsecre-tario.dlz o sr.deoeaibargadorpresidente io •fflcl» abaixo

O sr. Angnsto Pamplona dá nmbalanço na vida do sr- CnnhaVascònceltos >

I:tW Rio Brinco, 21 de dezembro d? 1926j«-N. 536-Exmo. sr. ministro da justiça«negócios interiores- Em agosto ultimotnderecei a v. exc. o seguinte telegram-

feí"N. 169. Afastamento secretario Tri-.bunal disposição esse ministério semfíifiuizo. vencimentos desde princípioshez outubro 1923 afim servir escrivãouiz seccional commissão limites Pará-mazonas tem prejudicado ehormemente

içp secretaria, creando sérios emba-cos esta presidência mormente agoraim a próxima entrada férias official,u substituto legal. Um dos amanunen-

sés está quasi cego e outro nâo tem ha-bülitaçôjs para exercer funções secretario.' snlucionarsatisfactoriamentecaso

Coronel Innoceacio Lopes I EDEnCÍn__:mHOccorreu ante-hontem a da*

ta natalicia do sr. coronel In-nocencio Lopes Filho, concèi-tuado cidadão e uma das figu-ras mais disti netas do nossoalto commercio.

A FOLHA apresenta-lhe ef-fusivos e sinceros cumprimen-tos, desejando-Ihe a maiorsomma de felicidades.

Amanhã - O CAMINHODO PERDÃO.

Dr. I Flavio BaptistaADVOOADO

Pennapolis-Rio Branco-T. do Acre—-B—1—————«-——W——

Do domínio publico é o processo quecontra mim move o sr. Cunha Vasconcellos.ex-governador do Acre. A queixacrime articula como ihjurioso este tópicode um artigo, por mim publicado - emabril ultimoi-"gue o sr. Cunna Vas-conceitos desviou as verbas acreanas ernfins inconfessáveis". Requeri certidões,ás repartições acreanas, as quaes foramencaminhadas, officialmente, pejo meri-tissimo jiiz do processo, mas a lei deimprensa não permittiu a espera dasmesmas estando o caso prestes a ser jul-'gado. '¦•..•' ¦„>¦

Pois bem, o sr. Cunha Vasconcellos,quando foi governador o Acre, tinha asua casa da nia Alice n, 36. nas Larajei-ms, e outra no Estacio, hypotecadas por35:§00$000, estando os jutos em atrazo.Desgovernou' o infeliz Território trêsannos e dois mezes, ou sejam 38 mezes.Venceu 4:000$000 mensaes ou o total de152:O0O$00O. ' -

Agora vejamos o milagre. Logo noinicio do governo tirou as casas da hy-pothèca, despertdendo 40:000$000. Aquichegando, demittido a pedido, publicoupot 10:000$QQO o seu relatório, nos ine-dictoriaes do'«Jornal du Commercio".Processou-me, pagando ao criminalistaseu advogado 2O:O0O|O0O, fora custas edemais despezas. Comprou este mez oprédio á rua Capocabana n. 805 porJlftOOOSOOO, pagando de impostos detransmissão, esciiptura, registo etc.. ...i5:ooó|oòo. , •¦ ¦

:'¦¦¦ éàrâ-còmO" è à~ vida no Acre; iiao po-dia pissar com menos de 2:000$000,¦ousejam 7ô:000$000, em 38 mezes deseus desvariós. Admitindose qite ficasseliso como u.u muçú depois da compra'[•da casa de Copocabana, despendeu.........

, 27l:000$000, fora o que tem gasto de• maio para cá, candidato á volta á go--——-—— í vernanp do Acre, quando venceu apenas

., , ; I52:000$00o, não tirou prêmio na loteria,. , , . Desvanecidos e nonraaos lã0 acert0u no bicho e nem tão poucoRadiogramma recebido de registamos no ^^^o^^^^Á^^:'^!,^

Manáos na segúndà-fèífa ulti- rente a delicada visita^ feita á Q„ando vierem ás mãos. do meu advo.ma dá-nos a noticia dchaver FOLHA e ao nosso director jga^ahi ^.^^jgg^Sisido nomeado, í.° vice-gover-. pelo illustre sr. major João gei0 cristal, como se operou o milagre...nador do Território o sn co,; Cancio Fernandes, Ora no ex^^g^^^iS

Caronel QaudelinaBenigna

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, inimigos do povo"?llo " ' ---ronel Laudelirio Benigno, esse' ercicio do cargo de governa „...„6_. __ «.uctadqr acreano a quem o dor do Território. . ; j l9^S»^

"trabalho honesto*'e pefsèveran- • Acompanhado dos jovens! (Do "Correio da Manhã" ,dei ide no-te,servido,por uma intelligen- Henrique Diniz Sobrinho ejvembro mtimo) _..cia de eleição,, collocoü no tenente Salustiano Baptista, | 0 iii; medicojDr. segismundq de Meu-posto de sécietario geral do respectivamente DfficiaLdega-j^{^^ft^SXiS,oròverno do impoluto sr. de- binetee assistente militar ao:emp t envsua dmica 0 elixir de~- !NOGUEIRA, do Phann: Cliim.joàoda

Silva Silveira,' com grandes resultadosnas manifestações sypliiliticas, principal-mentèíno rlieiimatisino,

faderiaic eecretarlo José Resende Costa estivesse

SPercebendo vencimentos accórdo art. 46,

i único, decreto 12.405, de 28 de feverei-w 1917, como acontece juiz Souza Ra-tnos, porque assim facilmente encontrariaesta presidência pessoa habilitada é ido-nea que acceitasse nomeação interina.Espero v. exc. providenciará sentidowgularisar situação referido sscretario.Saudações.":¦ -, como até a presente data nenhumaresposta tenha recebido de v. exc. julgueide melhor, alvitre officiár a v. exc. pe-dindo venia para apresentar' algumasponderações sobre o assumpto nelle iratido.f Diz o ari. 49, § unteo, do dec. clt.:

«O magistrado ou membro do ministe-rio publico, estando a serviço do PoderExecutivo, perde a gratificação do seucargo e recebe a que a lei houver esta-belecido para o referido serviço."* E'. essa a única disposição, existenterio dec. cit. e aqui vigente, que permitteo afastamento do cargo sem ser em gosode licença ou férias; e, assim mesmo, sóse refere a magistrado òu membro doministério publico. Em face, portanto,de tão claro dispositivo nío podia o Po-der Executivo afastar o secretario desteTribunal, distrahindo-o para outra com-missüo, e, muito menos ordenar o paga-mérito integral de seus vencimentoscomo se aqui estivesse em pleno exerci-cio do seu cargo.

Tudo isso, porém, seiia atenuado si setr_l.ssé de funcçio -tcchniía e o PpderExecutivo hão podésse prescindir de seusserviço?; mas tal não se deu e a verdadeé que ó dr. José de Resende Costa jamaisprestou qualquer serviço á commissãode limites Pará-Amazonas, cujos traba-lhos se acham terminados.

_' sabido, e está mesmo esta presiden-cia informada, haver o dr, Resende Cos-ta ficado em Minas Qeraes. onde obtevetarefas de construcçãu da Central do Bra-sil, quando a commissão de limites seguiupara ultimar os seus trabalhos, vindo emseu logar o dr. Augusto Leal Coelho daRosa, funecionario desse min sterio.

Não é possível que semelhante situação,por demais irregularissima, se ptolongueindefinidamente com sérios prejuízospari o serviço publico..

Reitero, pois, as providencias solicita-das em o meu telegramma acima trans-crlpto, esperando que v, exc. se dignaráordenai as promptamente.

Renovo os meus protestos de elevadaestima e distineta consideração-Saúda-ções.-(aj DJalmq Mendonça, presidentedo Tribunal.

NATAL DAS CREANÇASNa véspera de Natal os srs. Wadih

Kouri & Cia., proprietários do BAZARPARAENSE levaram a effeito em frenteao seu estabelecimento i distribuição áscreanças pobres, de 200 prêmios, cons-tantes de bombons, |biscoutos, doces,brinquedos e fazendas.

A disstribuição foi feita por umacommissão de distinetas senhoras e se-tihoritas da nossa sociedade e solemnisn-da cem a presença das altas auetoridade-locaes.

Durante o acto a banda da Força Po-licial tocou harmoniosas peças.Foi uma festa sympathica e humanita*ria que traduz eloqüentemente os senti-mentos generosos dos seus promotores,a qual também demos o nosso pequenoconcurso distribuindo com equidade 10cartões que para tal fim nos foram en-viados pelos referidas commerciantes.

Sobre é lei hypolhecaria publicamosna segunda pagina um brilhante parece'-Ado exmo. sr.Diniz, quandoritorlo.

desembargador Albertoprocarador geral do Ter-

ARMAZÉM-Alugam-se com-modos em um vasto armazém,para deposito de Mercadorias,Borracha, Castanha, Madeiras etc.etc. a tratar com

Máscarenhas & Cia.A

sembargador Alberto Diniz. governador, s. exc. demorou-NóSj que estamos ligados ao sé alguns minutos nesta redac-

sr. coronel Laadelíno Benigno ção palestrando amavelmente.pelos laços dá mais sincera è MüitO gratos somos ao dig-desint-vsssaáff sympathía e de np e acatado acreano,admiração áos seus excellentes'attríbutOS moraes, juntamos O Quando sentir-vos resfrjado-recom-«nwn ;nKiln Hp amitrnq _ satís- merida-mos a Emulsão de Sco t.peja suanosso jubilo.de amigos a sau>. ¦ mí_ nas vjas iespiratoria3.íação que nOS proporciona O ta» ciiamamos áttençào para o novo vidroCto de Vermos maiS Um tfaquel- grande que contém mais Emulsão doles que no Acre Sacrificaram: que S?ois vidros pequenos . custa menoso thesouro da sua mocidadèíluclando até contra a próprianatureza, elevado á posiçãoijjepoder lhe pastar os mais *va^liosos serviços. *'

Nossos parabéns ao sr, co-ronel Laudeliho Benigno.

CHBEQÜD5Uma descoberta cujo segredacustou 200 contos de reis

A Loção Brilhante é o melhor especifi-co para as affrcções capillares; não pintaporque nâo é tintura; não queima porquenão contem saes nocivos, E uma fórmulascietitifica do grande botânico Dr. Oro-und, cujo segredo foi comprado por 200contos de reis.

E' «recommendada" pelos principaesinstitutos sanitários do estrangeiro e ana-lysada e autorisada pelos Departamentosde Hygiene do Brasil.

Com o uso regular da Loção Brilhantel.^Desappárecem completamente, as«caspas e af feeçõesipatasiterlasr^,^2-Cessa a queda do cabello;3 —Os cabellos brancos,!1 descorados

ou grisalhos,voltam á côr natuial primiti-va sem ser tingidos ou queimados;'4 - Detém o nascimento de novos ca-bellos brancos;

5.-Nos casos de cal vicie faz brotarnovos cabellos;

6.-Os cabellos ganham vitalidadetornain-se lindos e sedosos e a cabeça lim-pa e fresca; .

A LoÇão Brilhante é usada pela altasociedade de S. Paulo e Rio..

A' venda em todas as Drogarias ePharmacias de l.a ordem.

Q governo italiano determinoua remessa de 150 canhões para afronteira franceza.

QUe haverá entre as duas na-ções?

O vapor'"Zéflorencio" sahiu de Belema 27 de dezembro.

CIRCULAR—Dos srs. Seixas &Cornp.», de Nova Empreza, rece-bemosa seguinte circular: «Vimoscomtnunicar a V. s.» que nesta dataconstituímos uma sociedade deresponsabilidade solidaria para ocommercio de compra e venda demercadorias nacionaes e estran-geiras, borracha e outros prodüc-tos.-Esperando que a firma oraconstituída mereça a confiançaque sempre qespensaram aos só-cios José Edmundo de Seixas,?uando

chefe da firma Seixas &lompahhia, em commandita, e

João Cancio Fernandes, chefe dafirma J. Cancio Fernandes, do Ia-co, confessamos-nos com particu-lar estima eolfencemos nossas as-signaturas abaixo. Amigos e o-brigados, {a) Seixas ôt Companhia—Nova Empreza, 3 de novembrode 1Q26.

Denfbta

em proporção.

PROCURADOR DA REFUBLICA-Em circular datada de 20 de dezembro osr. dr. Mário de Oliveira communicou áFOLHA ler assumido o cargo de procurador seccional da Republica neste Ter-ritorio, para o qual foi nomeado pot de-freto de 11 de novembro ultimo.

Gratos.

MANÁOS, 13 de dezembro--,FOLHACRE—O ministro da fczttidà não deu cumprimento áprecàtori? do juizo federal tfàlrisobre a questão do engeuhieroMáximo Linhares. .-' ' '"¦:

O industrial norte-americanoHenry Ford auetorizou á impren-sa de Nova York a desmentir ánoticia de que pretendesse proraover o plantio da borracha noAmazonas.

*SeabraO sr. J. Jchegado da EuropaBahia para o Rio emde dezembro.

ha poucoseguiu daprincípios

VENDE-SE um moinho etorrador de café.

Iníorma-se nesta redacçãa

Dry Gonçalves Campos

Passou a 29 ultimo a datanatalicia do velho patriota a-creano, sr. dr. Francisco Gon-çaíves Campos, juiz municipaldo 2° termo, ora no exercíciode juiz de direito desta cornar-ca. • .-'

justo, simples^ democratacònvtóto, possuidor de vastaillustráção, amigo leal e dignochefe de familia, o dr. Gonçal-ves Campos é um homem debem, é um juiz que cumpre osseus deveres, é um cidadãoque faz jús á consideração ele-vada que desfrueta em qual-quer ambiente em que se err-contre. _w

Nós, os da FOLHA, que oqueremos de coração, aqui fa-zemos este registo como umahomenagem ao seu adamanti-nó caracter.

D.'C-tharina Falcão Dias de Carvalhofoi destituída de invéntariante dos bensdeixados por seu marido Raymundo Diasde Carvalho, sendo substituída pelo dr.Juvenal Antunes dè Oliveira. .

FORÇA POLICIAL- Foi graduado noposto de 2.o tenente o l.o sargento Pedrode Vasconcellos Filho. \ . . _

-O 2.° tenente graduado Carlos Cra-vo foi effectivado no posto. .

Está vago o cargo de promotor publi-cei desta qipital, em virtude de se encon-trar o titulí r effectivo funecionando junto ao Tribunal de Appellação; de se acharem Xapury aguardando a execuçSo dacorreiçao o adjuneto do terceiro terme eter sido o adjuneto do segundo termínomeado procurador da Republica.

Ó advogado sr. dr. Flavio Baptistavem servindo (Kf-Hoc em alguns proces-soí* :' .'.• 'v: ' '"' •

SeihoritaJaiidyr^OliveiraApresentamos á geutil senhori-

ta Jandyra Oliveira, dilecta filhado casal coronel Marcos Oliveira,as npssas respeitosas felicitaçõespelo restabelecimento de sua pre-ciosa saúde.

No processo de responsabilidade emque é aceusado o major Pedro Alexan-drino Ramos, como supplente de delega-de policia de 3.o termo desta comarca,foi concluído o respectivo summario deculpa. Depuseram três testemunhas,

Sendo submettido ao interrogatório, oaceusado requereu o prazo da lei parasua defeza, sendo-lbe o mesmo concedi-do pelo juiz.

Graças á actividade do SaidDuck, o ORIENTAL CAFÉ'é um estabelecimento vicio-rioso. Dentro de 3 mezes pas-sou da 2.a á l.a classe. Otrabalho e a perseverança sãotudo neste mundo.

O ORIENTAL acceita qual-quer encommenda.

O sr. Behito Mussolini ordenoua prisão de todos os deputadossocialistas, maximalistas e com-munistas aceusados de quereremconstantemente perturbar a ordempublica.

RÁDIOS RETIDOS-Na estação ra-diographica desta capital encontram-seretidos telegrammas para as seguintes

Íiessoas: José Theophilo, dr. Ohiglione,

orge Thomaz, Pedro Hescadio, Luis Ma-lheiros, Cabral, Isabel Bartetto, Taboada,Júlio Carvalho, Waldy, Argemiro Lima,Napoleão Ribeiro, Albino, Ponce Leão,Lancha Ferreira, Zemarques. CommandanteMoreira, Eutina- Hotel Madrid.

Coronel Alberto Sangreman

A 16. do corrente seguiu paraa região do alto Purús, o sr. co-ronel Alberto Sangreman Henri-quês, activo corrector da "A Equi-tativa" e competente guarda-livrosnesta praça.Ao sr. coronel Alberto Sangre-man incumbimos de representara FOLHA nj zona que vae per-correr.

Bôa viagem e felicidades.

Dr. Mi|-ton Ely-

sio,cirurgião»dcntista,instaliadoá rua Cunha Mattos, que vemexecutando a contento de nu-merosa clientella os seus tra-balhos odpntologicos, avisao publico de Rio Branco—que. está recebendo sempre déManáos, os melhores artigosdentários, de procedência ex-trangeira.

Executa todos os trabalhosde Prothese Dentaria e em QUnica se especialisa ém expc»ções sem $:, por anesthesiaregional, para o que,tem grau-de sortimento de ampouías--,dos melhores fabricantes, berricomo apparelhos e agulhaspróprias. Conhecedor dos piro-cesses scientificos de trata-mento da carie e abeessos, ter-mina sempre bem obturaçõese restaurações a ouro, porcel-lana, platina e granito.

HygienB rigorosa - Preços moflicosRio Branco - T. do Acre

Parabéns ao AcreATE QUE EMF1M está resolvida a crise em Rio Branco, como grande STOCK de mercadorias que a conhecida e conceituada«CASA INGLEZA" está vendendo a preços qu_ nâo temem com-

petencia. Portanto, é de grande utilidade para as exmas. familia.os commerciantes do interior e o povo desta cidade fazerem umavisita a este importante estabelecimento, onde encontrarão grandevariedade de etamines, voiles, crepes, crepons, cambraias, setinêtàs,cassas, zephires, chitas, cretones, filo para vestidos e mosquiteiros,

morins, mesclas, brins, grande quantidade de roupas feitas, chapéos,m|Xs^^ artigos de livraria e papelaria, louças, ferragensMelcm':Mi • "' A "CASA INGLEZA" dispõe de pessoal habilitado e mercado-

S. exc O sr. desembargador "as Para servir ° mais exigente freguez. Compra e recebe em con-Alberto Diniz, governador dô!" JK!ffi«líí2!^ í vead? e todos os ProduclosT_r-:*«r;« _mk,rm„ o«- Mo da re8,a0« gw-ntindo optimas contas de venda.__________?_. rTo^Õ™ S_!-_SuroB' A 'NICIATIVA DOS PROPRIETÁRIOS DES-náOS ÇOm destino ao KlO no JE QRANDE ESTABELECIMENTO, QUE. COM ESTE GESTOdia 27 p, pawado. |de verdadeiro patriotismo, vêem extinguir a cri-

A22doíindanteo.Castel,o,„sobo,SE ^UE 0RA N0S A^°^commando do sr. José Morreira, sahiude Belém com destino a Xapury. TQDD3 H1 "CR5H inBüEZH"

BORRACHA-Na semana VENDER BARAT0 E SERY,R BEM * A DI^SA DA "CASA INGLEZA'corrente nenhuma noticia che-1 CaÍM ÍOStal. B- 1 L0Des & Coilll). HlH C6l. ClL_a Mülgou sobre cotação de borracha.' CotllíIO Rlíeiro fco uyiii-|i.i m T , ,nflftinne-End. Teleg- Inoolopes

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Page 2: FOLHA DO4CRE «Lmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1926_00553.pdf · Pois bem, o sr. Cunha Vasconcellos, quando foi governador o Acre, tinha a sua casa da nia Alice n, 36. nas Larajei-ms,

9Í&ÍBN3ÜB8& •'*-«-* g__WaiCTM»»»»««MWI-«^M^"

FOLHA DO ACER ^^^^¦iKTWc;

Sobre a 1ci rtypõthscariaSUMMARIO-Constituo

nullidade absoluta da cs-ciiptura nao se ter liei amencionado qtu foi l.ldiitis testemunhas a»lcs de as-situada ?

¦E' valida a hypolhccaconstituída sobre um im-movei pro incliviso, antes deeffectuada a partilha e desaber-se, portanto, a quempodei ia elle torar ?

Publicamos, na integra, o brilhanteparecer do exmo. sr. desembargador Al-berto Augusto Diniz, quando procuradorceral do Territoiio, intetpretativo dedisposições importantes da lei hypollic-caria e dó regulamento 737, no qual.comapoio de juristas de elevado mérito, re-soiye tliçses interessantes do nosso direito.

Éil-o:Duas questões devem ser <iqni exiimi-

das, importantes ambas e dignas de es-tudo calmo e meditado:

1 n-Coiiititue nullidade absoluta dafsrnptura não se ler nelh mencionadoque toi lida ás testemunhas antes deassigiiada ?

2>-E valida a byrotlnca constituídasobre o immovel pro ihdiyiso, antes deeffectuada a partilha e de saber-se, pot-tanto, a quem poderia elle tocar ?

Penso relativamente a l." questão quenão andou acertadameute o juiz recorri-do declarando nulla e sem èffeito a escn-ntria de liypotheca com o fundamentode não constar delia que tivesse sido lidaás testemunhas antes de assignada.

A lei, é certo, fere de nullidade aescriptura que não é lida ás partes etestemunhas ames deassignada; mas naoexiee sob pena de nullidade, que a de-claração de sua leitura fique expressa-mente consignada no instrumento. Afalta dessa declaração por si só não inva-lida o contracto, conforme decidiu oacc da Relação de Minas, publicado naRev. de Jtinsp. vol. 2.° pag. 267:-"Prevalece a opinião, diz Almeida eSouza, Segundas Linhas, nota 458, quenes-a falta de expressão da leitura, sepresume lida, maximé se a escriptura seáchã" subscripta". Pegas («d ord. Liv. l.o,Ttt 18 § 4.. n. 7) sustentou que a leiturase presumia, que a lei só mandava ler osinstrumentos e não determinava que sifizesse expressa me íção .dessa leituraNeves e Castro, em sua excedente mono-graphia sobre provas sustenta vantajosa-mente a mesma opinião. Duarte de Aze-vedo á pag. 65 de suas ControvérsiasJurídicas, ensina como deve ser entendidoo S 2 o do art. 684 de ReR. 737, dizendoaüe a escriptura deve ser lida, mas nao e

LÜa-iÉ.Maria Fraticisca de Jesus, nascida a 8 demarço de 18W. Finalmente ti testemunhaAücIziio Leite, que, por ser primo deMaria, não estava impedido de depor ccujo depoiun.-iU'j deve bei apreciadocom prudente arbítrio, terminantementenfflrma ser a menor filha legitima deFrancisco Carlos Mourão e de Marial-rancisca de Jesus. Ora, todos essesfactos levam a qualquer espirito despre-venido a convicção da legitimidade donascimento da menor Maria, cabendo,portanto, aos autores, que foram osprimeiros a affirmar tal legitimidade eque depois a contestaiani, fazer a provado contrario, coisa de que absolutamen-te não cuidaram. .

E tendo-se, a^sim, a menor Mana comofilha legitima do casal Francisco CarlosMourão, pergunta-se :-é valida a hypi>-theca que fez este do seringal "PortoFranco" único bem da herança não setendo ainda procedido o inventario epartilha dos bens do espolio ? Que náopodia hypothicar cm sua totalidade oimmovel qui se achava pro indmso en-tre elle e sua filha, é prec;ito expresso doart. 4.", § 8.° do dec. 169 A :-o irnmo-vel com mu m n diversos proprietários nãose pode hypothecar em sua totalidade semo consentimento de todos os condôminos.Pcrmitle, porem, esse mesmo § que ca-da um dos associados possa individual-mente hypothecar a parte que tiver noimmovel, sendo este manifestamente di-visível. Didimo/Diri Hypot.& 172) manifesta-se contrario a esta disposição doDec. 169 A, que lhe parece ter sido co-piada sem critica de idênticos preceitosda lei de 1304 o que è incompatível como regimrn de ngorosa espechlisação exi-gido pels legislação actual. Os escripto-res francezes e italianos admittem a hy-potheca de u;n dos condôminos sobresua parte indivisa iu immovel, sub.ord.i-nando, entretanto, a sorte e os effeitosdessa hypotheca á partilha ou divisãonosterioi- do immovel. Aubry e Ran, vol.3 S 266 pag. 266, Planiol 2-2751, Chi-rotii-Tratt doi priv delir iput e drl pe-gúi-2-n. 16 e seguintes. «A parte in-

SJS.

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CDUabDcaçaoCOS'É MASSONERIA?

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OXMiifôpÉí 5ao dOAOO fWELHOR PARA TOSSE E DOENÇAS DO

PEITO -- COM O SEU USO REGULAR*.A tosse cessa rapidamente..As grippes, constipações ou defluxoe, cedem

e com ellas as dores do poilo e das cestas,Alliviam-se promptamente as crises (affllções)dos asíhmaticos e os accessos da coqueluche,tornando-se mais ampla e suave a respiração.

As bronchites cedem suavemente, assim comoas inflammações da garganta.

A insomnia, a febre e os suores nocturnos dee«apparecem.

Accentuam-se as forças e normalisam-80 Mfuneções dos órgãos respiratórios. ¦O Xarope s.oodb ?nccntp*-is n«s PhapmaoHU)

É luce che tien salde fondamen a

Nell'uma'vitü, siidando il cielo!É luce che di scienza s'alimentaE delPoscurantismo squ.arcia íl veio .

Per distillare dogmi non tormenta1 testí delia biblia o dei vangelo!Ma nei simpoli suoi setud» e

fMigliorar Lúomo con fraterno zelo .

L!uomo non giá ne! cumolo di ejeta- " • confin duna o d'altra terra,NonNon

fra í v.^.» ¦-- , ,. ,neíla vita nellMncerta meta!

Ma l'uomo camplone eterno nclIaE^Mondiale, tra il ben e il mal, donoe s espiem

L'arcano che natura in se rmserra-.-.

GAEMAft-

i J. J*ías3arenha$ $ Çomp.BBM9

essencial que o tabellião declare que aleu è presume-se que foi lida desde que esubscripta, assigiíadá pelo tabellião ecòiitrahchtés; competindo á parte queallêeà falia de leitura provar que naofoi Uda, por que não é de presumir queas partes assignássém o que não leramo.i riüó lhes foi lido pelo tabellião. Pen-so, portanto, de accordo com tão aba h-sadas opiniões, que não tem fundamentoa decisão do juiz recorrido na parte emciuc declara nulla a escriptura de hypo-tlieca por não constar delia claramenteijíje teniia sido lida ás testemunhas.

Passemos agora ao estudo da 2;*miestão e observemos desde logo que dacsciiptura de hypotheca constituída em1904 por Francisco Carlos Mourão emfavor de Vieira & Irmão não consta queo devedor fosse viúvo e que de seu casa-mento tivesse ficado uma filha; porquan-to ahi declara-se elle solteiro e isento deresponsabilidades pot hypothecas legses.Trata-se entretanto, de uma declaraçãoevidentemente falsa, como se vê da certi-dão junta aos autos a tis. e da qualconsta o casamento de Mourão effectuadoem Belém a 8 de feveieiro de J898. tque deste casamento ficou uma filhaincumbem-se de mostrai os próprios cre-dores exequentes, requeiendo na audieii-cia em que se accusoiL a penhora Joimmovel hypothecado, \ nomeação deum curador á lide.í menoi'Maria, filha dodevedor, dando-se-lhe vista paia euibar-gos, e a intimação do curador geral; deorphãos. IV certo que mais tarde, retlec-tiudo sobre as dificuldades que a exts-tencia da menor, filha de Mourão, trariaÁ execução da hypotheca, esforçaram-sepor afastal-a, contestando a legitimidadede sua filiação. A presuinpção porem.quese firmou em seu favor pelo facto de aterem dado os próprios autores comofilha do devedor, requerendo a nomeaçãode uni curador-rf lide, que a defendesseno executivo, acha-se ainda corroboradapor diversas outras provas que nessesentido se fizeram. Assim é que a fls. 37encontra-se a ceitidão do registo denascimento da menor Maria emqu;consta ser esta filha'legilima de Francisco

determinada a que o coproprietario temdireito no itnt.novei pro indiviso podeser objecto de garantia real consolidai}-do se. tortnndo-=e efféçliva, se, feita adivisão, é aquinhoado ao condomtno„.

Entre nós Lafayette sustenta idênticaopinião, que é acceita e repelida pelacutasi totalidade de nossos cscrtptores.-'Quando o immovel se acha pro indivisonão pode ser hypothecado em sua lota-lidade senão de consentimento de todosos co-proprietarios. Cada proprietáriopode, porém» hypothecar isoladamente aparte ideial que lhe pertence, se o im-movei é susceptível de. divisão. E feitaposteriormente a divisão, a hypothecarecae e como que se concretisa na parteque toca ao condômino que a constituiu.Se tia divisão não couber ao condôminoquinhão algum como ás vezes acontecetia pratilha da herança no immovel (fa-milie escircumdae), a conseqüência é quea hypothea deixa de existir por não terobjecto. Assim a existência da hypothe-ca de immoveis que fazem parte de umauniversalidade de bens depende da par-tilha (Dir. das Cousas, §219-3).

Clovis Beviláqua, depois de fazer umestudo completo da matéria, examinan-do-a á luz da legislação comparada, che-ga á conclusão que o imniòvé! possuídoem commum é susceptível de ser hypo-thecado por cada um dos condôminos,mas essa hypotheca parcellada dependeda divisão do bem commum para setornar effectiva." Comprehende-se então,diz ellf, o valor das palavras acerescen-tadas á lei de 1864 pelo legislador de1890, percebe se claramente porque exi-gin elle n divisibilidade manifesta. Ahypotheca do coiuomino se faz por antecipação sobre a parte que lhe ha detocar quando cessar a comuiunhão, emviitude do principio de que a divisãoentre os condôminos é apenas declarativade direitos, suppondo-se que cada umdelles foi sempre durante a indivisãoproprietário da parte que lhe foi adjudi-cada. Se o prédio fôr indivisível, se aodevedor não fôr attribuida parte algumano prédio, caduca a hypotheca por faltade objecto.» (Rev. do Dir. vol. 4 p. 47).

Applicando-sc estes piincipios á hypo-theca dos autos, sou de opinião que sedeclare nullo todo o executivo por se terprocedido a elle antes de feita a partilhados bens da herança e de se saber, por-tanto, ao certo qual a pane que noimmovel cabia ao devedor e na qual seconcretisaria a hypotheca. Duvida j.lgu-ma. pode se levantar quanto á inadmissièilidade da hypotheca sob:e a totali-dade do immovel, em virtude do preceitoterminante e preciso do art. 4.o § 8.° doDec. 169. Seria ella cabível sobre umaparte indeterminada do immovel, se fosse

1 este manifestamente divisivel, ficando,

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O dogma esclarece sem tormento,E assim também a Biblia e o Evangelho.Mas nos symbolos seus se bebe o alenioDo homem melhorar com iraterno zele

Não o homem já no pincaro de créta,Nem entre os confins de uma e outra terra,Nem pela vida na incerta meta,

Ates o homem campeão na eterna guerra_Mundial, do bem e do mal, de onde encu,Surge a grandeza que a Natura encerra.

Ext.

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mmmmmmmk wmmmmmm

rVrlos Mourão e de d. Maria Francisca | porém, oi.-éffeitos. da» hypotheca depen-de Jesus, tendo nascido em 8 de março : dentes da partilha e divisão,de 1899.' Fez-se este registo annos depois rjia, não se havendo verificado a parti-do nascimento, mas este facto póde-se h'n_; não se tendo determinado qual aem particular explicar pelo estado de ( porção que no immovel caberia ao de-desorganisacão em que então se encon

BAZAR ALLEMÃO IDE

trav i o Território. Accresce que cs factosnarrados no registro são perfeitamente

^edor, nem mesmo,se \endo averiguadoser oimmovíl manifestamente divisivel,é claro que* não poderia ter tido logar o

confirmados pela certidão de baptismo executivo. E' este meu parecer..mandada passar pelo governador _oBispado do Pará e em que consta que a80 de março foi baptisada na IgrejaParochial de Nazareth, a-parvula Maria,fiji» de Francisco Carlos Mourão e de

Senna Madureira, 30 de Novembro de1908.

Alberto Diniz.Procuradoi Geral, interino.

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XAPURY--Ca//a de 13 do corrente—A 8 deste mez passou o anniversarionatalicio do sr. Antônio Carneiro Meira,digno presidente do conselho deste mu-nicipio. Bemquisto e muito consideradolhe foi offerecido um almoço intimopelos srs. Nathaiino Britto, ). O. Bastose Anthero Beserra, na residência do pri-meiro. Tardiamente, embora, pelas co-lumnas da FOLHA enviamos effusivosparabéns ao distineto amigo.

- Seguem hoje para Belém os srs. Al-bino Lima, armidor do vapor «Aquiry"e Josc Affonso, representante da firmaparaense Ferreira Costa ft Cia.

-Foi marcada para o dia 10 do proxi-mo mez de janeiro a primeira reuniãoannual do Tribunal do Jury, desta co-marca. Foram sorteados: Sadalla Kotiry,Antônio Maciel Leite, Antônio Carneiro,Meir», Nathaiino Brittn, BrazilianoTava-res de Lima, José Bendaliam, José Bar-bosa |Vianna, Euclydcs Napoleão deSiqutira Britto, Francisco Ligeiro, Adria-no Feitosa Cavalcante, Benicio Leão,Theophilo Thomé de Oliveira, Luiz Cos-son,Antonio Alves Maia e Antônio Pedrode Souza.

Serão juígadosj Tufic Kottry, MiguelBarretto e Manoel Petronilio.

-Com destino ao Ceará embarcouhoje, em visita á sua familia, o sr. majorMoysès Bendahím, digno delegado depolicia nesta cidade. Boa viagem.

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RIO BRANCO, 31 DE DEZEMBRO DE 1026: •. wfTiwtKnr r» At

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FOLHA DO AC RE"WÊIÊÊBKIÊIIÊÊÊÊÊÊÊflÊÊIÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊMMtlÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊBBÊÊÊIÊÊRÈMÈÊÊÈÊÊ

A maçonaria guia os povos para a conquista da verdade, que é Deus, como a columna de fogo guiava o povo deMoysés á conquista dá terra da Promissão. A maçonaria é para os homens de acção, o que a estrella do Oriente foi paraos Santos Reis' Magos: um guia fiel. . CONEOO JULIANO DE FARIA LOBATO

G»CHRONICA SOCIAL jj|HF1THQ

Natal! O dia 25 de dezem-bro evoca o nascimento deJesus, — o ei/angelisador dabondade e do perdão, que haperto de dois mil annos vemdominando espiritualmente amaioria da humanidade.

. Nesse dia, em toda a chris-tandade, o que importa di-zer —no mundo inteiro —querseja no recesso dos lares, quernos esplendores dos templos,quer nos palcos e nas telas, érelembrado o sombrio dramado Calvário, cujo epilogo foio sacrifício do doce propheta,immolado á sanha da religiãoentão vigente."

E é pena saber-se que esseholocausto resultou inútil, quea hypocrisia e ocontinuam a imperar, pratica-dos ctéem nome daquelle que

phaimacculiro Joaquim Moraes Bitteu-1 court, residente no seringal Iraeema,. onde exerce a sua- profissão.

;. Acompanhado de sua familia passoupara o alto Acre.a bordo da "Diainaiiti-na", o sr. commandanle Felippe Manes-

da Amazom Riverpela simplicidade cl.ristã mfâggÍfflSm$Stím& W «W&Sprimeiros tempOS ** na secção Purus e Acre.

Está muito longe a hora Amanhã faz annos o sr. coronel Josédessa perfeição ... • Candeira' gra,,de propritario no Abu,,fl

Por emquanto, ainda pode-mos repetir os versos do poe-ta sergipano:

Si é sempre o mesmo engodo[e falso enleio,

Si o homem chora e continua[escravo,

De que foi que Jesus salvar-nos[veio ?

na TentamenHomenagem prestada ás aucío

ridades recém-nomeadas

Passa amanhã a data netaiicia da sra.d, Januaria ferreira da Silva, digna es-pôsa.do sr. coronel Ladislau Ferreira daSilva.

*Faz annos a 3 de janeiro a galante

Jamaná, filha do commerciante sr. Ma-mud Sackur.

São passageiros do "Iracemt" sahidode Belém a 13 de dezembro o nossoamigo sr. major Quintino Araújo c suafamilia.

Boas festas

foi o maior exemplo da cor-Jura, da mansidão e da tole-rancia!

Volvidos tantos séculos, ain-da vemos a humanidade cheiados mesmos ódios e injusti-ças, preza aos mesmos vicios,na eterna luta pela acquisiçãodes ephemeros cabedaes e pas-sageiras honravias terrestres.

Pobre e pallido nazarethno,que tanto desprendimento,pre-gaste e praticaste pelos gozose pelas vaidades materiaes, vêtu; ó poeta da caridade e dadoçura, da humildade e da po-bresa, em qne palácios viveme com que brocados se enfei-tara os que se dizemleus di-rectos representantes!

Mas, o teu nome não se apa-gará jamais da memória e docoração dos verdadeiros chris-tãds.

Ruirão os baculos e as tia-ras, rasgar-se-hão % sotaínasnegras dos teus falsos sacer-dotes, porém a moral sublimebrotada dos íeus lábios e osteus eloqüentes exemplos demagnanimidade e de purezamarcarão sempre a mais belladas etapas da civilisação uni-versai. Quando chegará o diaem que os "homens realisemserenamente a tua incempara-vel doutrina?

Quando serã_o substituídosos teus orgulhosos e viciadosministros pelos teus legítimosapóstolos, plenos de virtudese de fé ?

Quando se acabará com asliturgias pomposas e a idola"tria nos altares, substituindo-as

Uma visita á Casa Ingleza,, t_?wmuitas vantagens.

Cordial e encantador decorreu o CHÁ.DANSANTE que a sociedade acreanalevou aeffeito na tarde Je 24 do findan-te na sede da TENTAMEN, em home-nagem aos srs. desembargadores Souza

fanatismo | Ramos e Alvim Filho e drs. Mario deOliveira e José de Mello, por motivo dasrecentes nomeações com que estes cava-Iheiros foram distinguidos pelos gover-nos da Republica c do Território, res-pectivamente.

A's 17 horas, quando os elegantessalões da TENTAMEN, ornamentadoscom apuiado gosto, se achavam repletosde famílias e cavalheiros do nosso set,notando se a presença de s. ex. o sr. majorgovernador e outras altas auetoridades,chegaram os homenageados, acompanha-dos pela commissâo organisadora dasignificativa festa. Uma salva de palmasos acolheu.simultaneamentecom harmo-niosos trechos musicaes executados aopiano

'pela eximia pianista senhoritaHilda Leite e pela banda da Força Poli-ciai, postada em frente ao elegantepalacete.

O chá foi servido com o rigor daetiqueta e abundante em doces finos.

As danças prolongaram-se até as 23hons.

Sei vido o champagne, ás 21 horas,falou em nome dos homenageanjes opharmaceutico sr. Rodrigues Leite. O sr.desembargador Alvim Filho agradeceupor si e pelos seus collegas.

O serviço de buffet, correu, comosempre nas festas da TENTAMEN, mag-nifico.

A bella reunião deixou optima impres-são no espirito dos que a assistiram,não nos sendo possível, á mingua deespaço, dar, como do nosso desejo, umanoticia mais detalhada.

Viajantes

Em dias da semana passada volveu aXapury o illustre sr. dr. Lafayette Re-sende, digno intendente d'aquelle muni-cipio.

Viajou |iara o alto Acre o commercian-te sr. major Octavio Rego.

*•

No dia 24 deste mez esteve entre nóso sr. capitão Manoel de Paula Pereira,residente em Bemfica.*

*Procedente da Bocca do Acre passou

para Xapury o nosso amigo sr. EmilioGomes.

**

Acompauhado de sua exma. esposaencontra-se entre nós o seringalista sr.major Manoel Euzebio de Barros.

* «*Na segunda-feira volveu ao seringal

Catuaba o nosso amigo sr. RaymundoBrandão, acompanhado de sua senhora.

* +m

Esteve nesta capital nos primeiros diasdesta semana o nosso'amigo sr. Francisco de Góes Filho, auxiliar do comnier-cio, residente no seringal Vista Alegre.

Recebmos, e aqui registamos com osnossos agrad2cimentos,os seguintes cum-primentos de boas festas:

-Do sr. Hormindo Mello, estimadocidadão, estabelecido com officiua dealfaiate, nesta capital—um cartão.

-Do sr. Theodomiro Campos, coirec-to funecionario aduaneiro em Brasilea-um radiogramma.

-Do dr. Theodoro Abreu, digno juizmunicipal de Xapnry-um radiogramma

** *

O illustre magistrado sr. desembarga-dor João Virgolino de Alencar, inlegrojuiz de direito de Senna Madureira,enviou ao nosso director delicado radio-gramma de cumprimentos pela entradado anno novo.

Esparsas

Em delicado cartão o sr. major Natha-lino Britto, thezoureiro da com munaXapuryense, agradeceu-nos a publicaçãoda noticia do anniversario de seu filho ojovem Rubens Britto.

XO sr. Antônio Xavier da Silveira Ju-

nior, correcto 1,"sargento da Força Poli-ciai, enviou-nos agradecimeutos pela no-ticia que inserimos sobre o fallecimentode sua fillimlia Jaudyra:

Nascimentos

Anniversaiios

Fez annos no dia 20 deste mez o sr.Fiancisco Alves de Souza, lesidente emPalmarei; **

No*dia 29 do cadente fez annos opequeno Otaiicio, enteado do sr. ManoelPereira do Nascimento, residente noseringal Perseverança.

XTrasarithontem a interessante Anfiete,

filhiiilia do nosso prestimoso amigo sr.major Herculano Nolasco de Qrvalho esua exma esposa, completou mais umanno de existência.

**Passou ante-hontem a data natalicia do

velho acreano sr, coronel RaymundoFalcão, residente no Abunã.

»•• •Faz annos hoje a graciosa Flavica, filhado nosso distineto amigo sr. dr. FlavioBáptista e sua exma. esposa.

XPditlo, filho'do sr. Francisco Xavier e

Na semana passada esteve nesta capital o seringalista sr. coronel Ladislau Ferreira da Silva.

Esteve nesta capital, na semana tran-sacia, o sr. coronel Antônio Moraes, nos-so prestimoso amigo e vogai do conse-llio municipal.

*Coronel HONORIO ALVES-Esteve

entre nós na semana passada o respeita-vel acreano sr. coronel Honorio Alvesdas Neves, nosso distineto amigo,a quemagradecemos o abraço que nos trouxenesta íedacção.

*Capitão BALBINO MARANHÃO-

Acompanhado de sua exma. esposa sra.d. Cecília Pontes Maranhão e filhos,acha-se nesta capital o nosso prestanteamigo sr. capitão Balbino Maranhão,oerente do seringal Nova Olinda.

Nossos cumprimentos.* *

Regressou do alto Acre, ante-hontemo nosso amigo sr. Pedro Gomes, contrac-tanete postal tia linha Rio Branco-Bra-silea.

R. SANTANNA- Desde o dia 21 domez findante encentra-s: nesta capital onosso prestimoso amigo sr. R; Sanfanna,altivo e operoso gerente do importanteseringal Iracema.

Está s. s. acompanhando o tratamentode sua vit tuosa esposa, a exma. sra. d.Francisca Vieira Lima SanfAnna, que,sob os cuidados do competente clinicosr. dr. Alberto Martin, vem experimen-tando accentuadas melhoras, dia a dia.

Sua filbinha a mimosa Bely já se en-contra livre dos accessos febris de quefora acommettida.

O distineto casal vem recebendo danossa sociedade {carinhosas visitas nacasa onde está residindo provisoiiameii-te, á rua 6 de Agosto.

A FOLHA cumprimenta ao amigo sr.»R. SanfAnna e sua exma. familia.

*O sr. Máximo Libraçon Pinheiro ao

embarcar para Entre-Rios, Bahia, ondevae fixar residência mandou-nos suasdespedidas. ** •

Passou alguns dias nesta capital o sr.

O sr. Francisco Alves de Souza esim¦ esposa d. Maria Ferreira de Olivein, re-

j_ I sidente cm Palmarcs. ltú, gentilmente nos

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Edital de concorrência

commuiiicaram o nascimento de seu fi-Ihinlio Raymundo, oceorrido alli a 28 denovembro p. passado,

Anjinho

O nosso particular amigo sr. José Mar-lin, competente l.o official da sccrttanageral do governo do Território, e suaexma. esposa sia. d. Zuila Martin, passa-ram a 27 do corrente pelo desgosto dcperder o seu filhinho Orlando que ape-nas contava 0 dias de idade.

Nossos sentimentos.

Fallecimentos

D.a FRANCISCA DE OLIVEIRARepentinamente, na madrugada de 27

do cadente, deu a alma a Deus a respei-tavel matrona sra. d. Francisca Maia dcOliveira, vuiva do saudoso acreano co-tonei João Donato de Oliveira.

. Modesta e humilde como uma santa,d. Chiquinha, como era tratada porquantos a#«X)nlieriam, gosava sincera es-tinia e carinhoso respeito da Rio Brancointeira, que lhe velou os restos morlaese os acompanhou á ultinía morada.

Natural do Ceará, viveu no Acre cercade quarenta annos.

Era mãe dos, srs. dr. Mí.rio d'01iveira,João Donato Filho e da exma. sra. d.Judith Paiva.tspojado sr.Jacintho Paiva.

Hoje rezou sé na igreja de S. Sebastiãouma missa em sulfragio de~ suaajmasimples c bòa, por quem também roga-mos a Deus.

Dote latailS. • Commodos amplos e are-M jados —Elegante salão param banquetes-Botequim e Bi-''-" lhares—O melhor e o mais

asseiado restaurante destacidade.

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RIO BRANCO - TERRITÓRIO DO ACRE

üuz Electrica própria

D.a FRANCISCA DE VASCON-CELLOS.

Trouxe-nos o telegrapho a infausta uo-ticia de haver fallecido na cidade purú-ense de Senna Madureira, no dia 19 des-te mez, a sra. d. Franaisca Alves Gade-lha de Vasconcellos. esposa do sr. dr.Francisco de Assis Vasconcellos,, estima-do cavalheiro e juiz municipal n^quellacomarca. ¦

Contava a inditosa senhora apenas 24annos de idade e deixa oiphãcs dos seuscarinhos três filhos menores. Era filhado sr. coronel Tristão da Costa Gadelhae de sua fallecida esposa d.. Julia AlvesGadelha, e prima da exma sra. d. ZizaGadelha, virtuosa esposa do sr. dr. He-lio Abreu, illustre clinico nesta capital.

Em suffragio de sua alma mandaram osr. dr. Hélio Abreu e sua exma. familiarezar na manha de segunda-feira ultimauma missa na Igreja de S. Sebastião destacapital, na qual vimos as seguintes pes-soas: dr. Hélio Abreu e senhora, desent-bargadores Souza Ramosc AlvimFilhocoronel Laudelino Benigno, Henrique Di-niz por si e por seu pai sr. desembargadorAlberto Diniz, dr. José de Mello, drGonçalves Campos, major Duarte deMenezes e senhora, coronel Marcos Oli-

De ordem do sr. Director doAprendizado Agrícola do Acre,faço publico que nesta Secretariaserão recebidas propostas para ofornecimento a este Aprendizado,situado em Pacatuba, .pa zonasuburbana desta cidade,' duranteo anno de 1927, a começar de1.° de janeiro, dos seguintes ma-teriaes e gêneros:Material para escriptorio ¦• Bit-

rcatt ministro, Meio bureait mi-nistro, Machina de escrever,Cadeira de rodízio para bureait,deposito de tinta, Balança parapezar correspondência, Relógiode parede, Raspadeira de papel,Machina de preparar pipel paraarchivo, Bouvard, cannetas, Li-vro de carga e descarga dematerial de consumo, Livro deprotocollo, Livro em branco,Livro para escripturação de cre-ditos, Livro de ponto, Livrode talões para requisição depassagens, Livro de talão deempenho de despezas, Livropara registo de officios, Enve-loppes para officio, Idem paratelegram mas, Papel para carta(timbrado,), Papel para officio(timbradoj, Papel para copia(timbrado/ Papel almaço, Pa-pel càrbonú\x\, Pennas Mallat,Gomma arábica, Lapes pretoFaber, Lapes bi-colôr, Tintacormim, Borracha para sacartinta e lapes, Papel mata-bor-rão, Tinta preta Sardinha, (preçopara cada i^nidade^.

Livros e objectos escolares: Por-que me ufano do meu Paiz,(deAfíonso Celso), Mario (de— — — — —), GeometriaPratica (de C. Freire), Geogra-phia da Infância, Paginas In-fantis, Historia do Brasil (deLacerda),Grammatica Portugue-za (de João Ribeiro), EnsinoRápido, Nova Cartilha, Arith-metica Elementar, Carta de A.B. C, Taboada, Caderno deCaligraphia, Mappa de systhe-ma métrico decimal, MappaMundi, Mappa de iniciaçãogeographica, Mappa da Amcri-ca do Sul, Mappa de arithme-tica, Mappa de linguagem dearithmetica (preço por uni-dade).

Ferramentas e apetrechos: Chaveamericana, Folha de lixa paramadeira, Serrote, Plaina n. 8,Plaina n. 4, Formãj, Ferro depúa, Martello, Allicate, Arco depúa, Lamina para cortar ferro,Corta frio, Torno de bancada,Lima, Folha de lixa para ferro,Arco de serra, Forja, Tarracha,Lima triangular, Escala de ferro,Maitello de bola.Tractor, Aradode aiveca, Arado de disco, Cul-tivador, Grade, Semeadeira, En-xada, Machado, Foice, Pà, Ter-çado, Picareta, Ciscador, Rega-dor, Tesoura de podar, Gada-nho, (preço por unidade).

Objectos para dormitório: Cama,Colchão, Travesseiro, Cobertorde lã, Lençol, Fronha, Lavato-rio. Bacia de rosto, Bacio.

Utensílios de casinha : Caldeirão,Caçarola, Chaleira, Concha, Fa-cão, Assadeira, Terrina, Facagrande, Balde, Torrador decafè,Caneco(por unidade), Pra-tos, Chicaras, Talheres.Colheresde sopa, Colheres de chá, co-pos (por dúzia).

Utensílios de pharmacia e medi--camentos : Estojo de operação,

Copo" graduado pira pharma-cia, Espátula.""" Estante, Pedfapara fazer pomada, Balança dede pezo mínimo, Almofàriz.Funil .de vidro (por unidade),Sulfato de quinina, Sal amar-

ilo)le-

íGrande deposito de bebidas estrangeiras—Cerveja

gelada a toda horaO deputado Flores da Cunha

acaba de aprisionar no Rio Gran-da do Sul o coronel Honorio deLemos. A prisão foi effectuada

^/áLkúleni Passo da Conceição.

veira e senhora, dr. Flavio Báptista e senhora, dr. Álvaro Leitão, major Isidoroda Cunha Pereira, dr. Lopes dc Aguiar,professora d. Elisa Linhares, JoathanSoares, viuva Sarah Pereira, major Her-culanõ de Carvalho, tenente Irineu Cam-pos e Servulo ilo Amaral por si é pelaFOI.HA. H

-Powiosso intermédio o sr. dr. HélioAbreu e sua familia agradecem a todasas pessoas que compareceram ao religio-so acto.

Nossos pêsames a familia enluiada.* **

No dia 18 ultimo falleceu nesta ca-pitai d. Julia Pinheiro, esposa do sr. Ma-noel Soares Pinheiro, funecionario dameza de Rendas.

* *Falleceu a 25 do corrente nesta capitald. Joaquina Pereira e Souza, esposa dosr. Francisco Fel.x de Souza, velho habi-tante desta região e genitora das senho-nnhas Alberlina e Nina Pereira dc Sou-za.

go, Algodão, Linhaça (porüleo de recino, Unguenloroico, (por lata) Magnesia flui.da, Dermol, Água de SantaLuzia, Collyrio, Xarope Fanis-toch, Xarope Jatahy, Elixir Pa-regorico, Rubinat (por vidro),Água oxigenada, Iodo, Álcool,Ácido phenico, Água sublima-da, (por litro) Caíiaspirina emcomprimidos, Injecçòes de que-nina (por caixas), Amonea,*Aci-do cliloridico, Ácido nitrico, Aci-do sulphurico, Plipspíiatb desoda, Soda cáustica, Salitre doChile, Sulphato dc amoníaco,Sulphato de pofassa, Super-phosphato, Cal adubo, Enxo-fre, Sulphato carbono, Alvaia-de, Seccante, Cré, Ocre, VerdeParis, Cal, Azul, .Zarcão (porkilo) óleo de linhaça (por caixa).

Material para construcçâo : Ta-boas (dúzia), Pregos (maço),Arame farpado (rolo), Viga(palmo), Fechadura (uma), Do-bradiças (par), Ferrolho (um),Tela de arame (metro,/, Telhade zinco (uma,).

Gêneros diversos: Carne verde,Xarque, Carne de porco, Ba-calhau, Arroz, Feijão, Farinha,Assucar, Café, .Macarrão, Bo-lachas, Batata ingleza, Ba-nha, Pão, Cebolas, Sal, Cu-minho, Pimenta do Reino, Her-va mate, Milho, Farelo, Alfafa,(por kiloj Manteiga, Ervilhas,Azeitonas, Goiabada, Marmcla-da, Doce em Calda, Leite con-densado (por lata), Vinagre,Azeite de oliveira, (por litro;Sal refinado, (frasco) Alho (ma-•ço) Sabão, Kerozene, Gazolina,Óleo para machina (kreame eChampion)(caixa) Cimento (bar-rica/

Fazendas c diversos : Algodão-sinho, Mescla, Kaki, (por me-tro) Chapéos de massa, Cha-péòs de canaúba, Cuecas, Len-ços, Meias, Camiza de zephir,Botões de osso, Escova paralavar casa, Vassoura, Sacco paracuar café, (por unidade.)

No requerimento em. qu^J- osproponentes solicitarem^",! suainscripção,'o qual será apresenta-do em enveloppe fechada, fRve-rá constar: a) sua nacionaluA^Je;bj a sede de seu estabêleclS,en-to; c) a declaração de que se^con-forma com as cláusulas do pre-sente edital e se submette as exi-gencias sobre a matéria, consian-te do Código de ContabilidadePublica. Ao mesmo requerimentodeverá acompanhar a relação emtrês vias dos artigos que se pro-põe a fornecer, com todas as es-pecificações necessárias e respec-tivos preços por extenso e em ai-garismo, sem emendas ou rasu-ras, sendo a primeira via devida-mente sellada.

Em enveloppe separado e fe-chado com declaração por fora"Documente de idoneidade de F.proponente a concorrência admi:nistrativa que se realizará na Se-cretaria do Aprendizado Agrícolado Acre, e dirigido ^d sr. Direc-tor, os proponente/ remetlerãodocumentos que pre^^ser çom-merciante matriculadfrv e *comotal terem pago os respeativ-Rs itn-postos federaes. Nesta secretariase prestarão a respeito do objectodc; presente edital, quaesqutr in-formações que por ventura care-çam os interessados.

Secretaria do Aprendizado A-gricola do Acre, em Rio Branao,aos 16 de Dezembro de 1926.

Bciijamun Gonçalves de Araújo.. Escnpturario interino

KalendariasDo sr. commandante Júlio F. de

Carvalho recebemos lindo crhô-mo-folhinha para o próximo anno.

- Recebemos também dos srs.Lopes & Cia., desta praça, agen-tes da Standard OU CompanvOf Brasil, útil kalendario para1927;

Nossos agradecimeutos.

EDEN-CIINEMAAmanhã á tarde - Matinéé

TRIBUNAL DE APPELLAÇÃO -Por falta de espaço sacrificamos a cure-nica das sessões do Tribunal de Appel.lação do Território.

ímarltil,

í

' SEMEXCEPÇÃO-José AlvesMoreira, carpinteiro, pede aosque têm serviços acabados emsua officina e que ainda não e=-tejaru yagos, o obséquio de pa-gal-os e recebei-os, sob pena de

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