10ª aula volumetria de complexação- farmácia 20-03

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Equilíbrio e Volumetria de Complexação- Parte II Profa. Ana Paula Oliveira Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

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Volumetria de Complexação

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  • Equilbrio e Volumetria de Complexao-

    Parte II

    Profa. Ana Paula Oliveira Costa

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO

    CENTRO UNIVERSITRIO NORTE DO ESPRITO SANTO

  • As curvas para as titulaes complexomtrica costumam ser representadas graficamente por uma funo da concentrao de analito sobre o eixo y e o volume de titulante adicionado no eixo x.

    O ponto em que os mols de titulante adicionado so exatamente iguais aos mols do analito original de novo chamado de ponto de equivalncia, e o ponto em que detectamos que titulante suficiente foi adicionado representa o ponto final.

  • Como titulaes complexomtricas so usadas em

    qumica analtica?

    No ponto de equivalncia da titulao de um on metlico com EDTA:

    Esta relao torna mais fcil determinar a concentrao do on metlico ao utilizar o volume de EDTA necessrio para chegar ao ponto final em uma titulao complexomtrica.

  • PbY2- Kf=1,1x1018

    Exemplo 1: Em uma soluo contendo Nquel e Chumbo, pode-se determinar o

    Pb com EDTA, se for adicionado CN-, pois o Ni forma uma complexo com CN-,

    enquanto que o chumbo no forma.

  • Agentes complexantes inorgnicos

    Hg(NO3)2

    AgNO3

    KCN

    Analito

    Cloretos e brometos

    Cianetos

    Cu2+ e Hg2+

  • Indicadores metalocrmicos usados na volumetria de complexao

    So agentes complexantes fracos que exibem cores diferentes na forma complexada e na forma livre.

    Quando esse indiciador adicionado soluo a ser titulada ocorre formao de um complexo colorido com o analito.

  • azul

  • Negro de eriocromo T

  • Titulao de Substituio ou Deslocamento -

  • Soluo padro de EDTA

  • Quelato metal-EDTA. O on metlico central est sendo complexado atravs das seis posies de coordenao do EDTA

  • APLICAES DA COMPLEXOMETRIA COM EDTA

    Dureza das guas

    1. Definio: Dureza de uma amostra de gua a medida da sua capacidade de precipitar sabo, devido presena de ctions como o clcio e o magnsio, principalmente, alm de outros como alumnio, zinco, ferro, hidrognio, estrncio, associados nions como carbonatos (e bicarbonatos) e sulfatos, alm de outros como boratos, silicatos e fosfatos.Principais compostos: Bicarbonato de Clcio Ca(HCO3)2, Bicarbonato de Magnsio Mg(HCO3)2, Sulfato de Clcio, CaSO4 e Sulfato de Magnsio, MgSO4.

  • 2. Classificao da Dureza:

    1) A dureza da gua pode ser temporria ou permanente.

    2) A dureza temporria devida aos bicarbonatos de clcio e magnsio que, quando a gua fervida, se decompem com a precipitao dos respectivos carbonatos.

    3) A dureza residual, devida aos cloretos e sulfatos, que no eliminada por ebulio, constitui a dureza permanente.

    4) Dureza Total = Dureza Temporria + Dureza Permanente

    5) Expressa em mg/L ou g/L de carbonato de clcio.

  • 3. Fonte Principal de Dureza nas guas: Dissoluo do calcreo do solo pelo gs carbnico e a gua:

    CaCO3 + H2O + CO2 Ca(HCO3)

    4. Graus de Dureza:

  • 5 - Importncia nos Estudos de Controle de Qualidade das guas:

    Abastecimento Pblico de gua: Consumo excessivo de sabo, possibilidade de desenvolvimento de clculo renal.

    Abastecimento Industrial: Incrustaes em sistemas de gua quente como tubulaes, caldeiras e trocadores de calor (precipitao de carbonatos).