7tensoes in situ

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  • 8/18/2019 7tensoes in Situ

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    TENSÕES

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    Tensão Efetiva - σ’

    Ao longo da linha  aa   (que passa peloponto  A), as forças transmitidas peloscontatos entre as partículas podem ser

    decompostas em Normais (N) eTangenciais (T) à linha.

    Considerando-se, de forma simplificada,que essas componentes possam ser

    somada e divididas pela rea dasuperfície unitária que passa por   aa,resulta a tensão normal,

    σ ==== ΣΣΣΣN/área

    E a tensão cisalhante

    ττττ ==== ΣΣΣΣT/área

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    Tensão Efetiva - σ’

    Quando a linha do terreno é horizontalobserva-se que a tensão atuante numplano horizontal a uma profundidadequalquer, é também normal ao plano.

    No plano horizontal – A – acima da linhad’água, o peso do prisma de solo acimadeste plano será

    = *

    que dividido pela área resulta:

    σ==== W/área = (γsolo*V) /área,

    ou

    σσσσ =  γsolo*zA

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    Tensão Efetiva - σ’

    No plano horizontal –  B  – abaixo da linhad’água, deve-se considerar a pressão a queos vazios do solo estão submetidos e, esteefeito será significativo na tensão no solo.

    A tensão normal devida ao peso do solo será:σ=  γsolo*zB

    Mas, entre o nível d’água zW e o nível do solozB a pressão exercida pela água no solo – u –

    ser : u =   γw (zB - zW)

    De acordo com Terzaghi, a diferente naturezaentre as forças atuantes devem ser

    consideradas , caracterizando as duasparcelas:1- TENSÃO EFETIVA – transmitida peloscontatos entre partículas;2 – PRESSÃO NEUTRA OU POROPRESSÃO –

    pressão da água nos poros.

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    Tensão Efetiva -  σσσσ’

    A tensão efetiva, para os solos saturados –   σσσσ’ - será:

    σ‘=  σσσσ – u

    Todos os efeitos mensuráveis, resultantes devariações de tensões nos solos (compressão,

    cisalhamento), serão devidos a variações das tensõesefetivas.

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

    VÁLVULA FECHADA

    (sem percolação)

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

    PONTO A

    Tensão total: σA = 0 kN/mPoropressão: uA = 0 kN/mTensão efetiva: σ’A = 0 kN/m

    PONTO B

    Tensão total:σB =γs*zB=16,5*6=99 kN/mPoropressão: uB = 0 kN/m

      ’   –   B  

    PONTO C

    Tensão total:σC =γs*zB + γsat* (zc–zB)=16,5*6 + 19,25*13=99 + 250,25 = 349,25 kN/mPoropressão: uC = γw* (zc–zB) = 13*9,81 = 127,53 kN/m

    Tensão efetiva: σ’C = 349,25 – 127,53 = 221,72 kN/m

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

    VÁLVULA ABERTA(com percolação)

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

    VÁLVULA ABERTA(com percolação)

    h

    L

    z

    areia

    A diferença entre as cargas totais naface de entrada e de saída, isto é, aenergia   consumida no processo éigual a h;

    A esta carga (h) corresponde apressão γγγγwh;

    Esta carga se dissipa por atrito,erando uma for a de arraste ao

    peneira   longo do escoamento, a   força depercolação   por unidade de volumeigual a  γγγγwi;

    A força de percolação possui unidade

    semelhante ao do peso específico eatua da mesma forma que esta forçagravitacional:Se o fluxo é descendente, se somam;Se o fluxo é ascendente, se subtraem

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

    VÁLVULA ABERTAFLUXO ASCENDENTE

    h

    L

    z

    areia

    A tensão efetiva (σσσσ’) na face inferior daamostra de areia será:σ' =   σ   - uσ' =(z*γw+L*γsolo) -(z*γw+L*γw+h*γw)

    ou

    σ' =L(γsolo-γw) - h*γw

    σ' =L(γsolo-γw) – L h  γwL

    'peneira

    σ  =   γsub –   γw

    σ' =L (γsub – Fp).

    A TENSÃO EFETIVA PODE SERCALCULADA TAMBÉM EM FUNÇÃODO PRODUTO DA ALTURA DA

    AMOSTRA PELO PESO ESPECÍFICOSUBMERSO:SE A PERCOLAÇÃO É ASCENDENTE

    σσσσ' = L (γγγγsub – Fp)

    SE A PERCOLAÇÃO É DESCENDENTEσσσσ' = L (γγγγsub + Fp)

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    Tensão total (σ) - Tensão Efetiva (σ’) – Poropressão (u)

    GRADIENTE CRÍTICO

    h

    L

    z

    areia

    Se a carga hidráulica – h – aumentar 

    continuamente a tensão efetiva (σσσσ’) reduziráaté se tornar nula, devido ao aumento daporopresssão.σ' =   σ   -   uσ' =(z*γw+L*γsolo) -(z*γw+L*γw+h*γγγγw)

    O equilíbrio no solo será afetado quandoa tensão efetiva for anulada, situaçãoem que as forças transmitidas grão agrão são nulas.

    peneira σ' =L   γsub – L i  γw = 0

    σ' =L (γsub –i  γw) = 0A resistência das areias é proporcional àtensão efetiva, que anulada torna o

    material num estado definido comoareia movediça.O gradiente determinado para estasituação, quando as tensões efetivas seanulam, é chamado de gradiente crítico,que da expressão anterior, resulta

    icrítico =   γγγγsub /   γγγγw

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    SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PODEM OCORRER EM OBRAS DETERRA, QUANDO OCORRE GRADIENTE CRÍTICO

    Barragem construída sobre uma camada de areiafina sobreposta a uma sedimento de areiagrossa.

    O caminho preferencial da água será o horizontede areia grossa.No movimento ascendente através da areia fina:1- o gradiente pode atingir o valor crítico;

    -

    3- a barragem tomba.

    Cortina com estas pranchas para escoramento de

    uma escavação em areia.O nível d’água é rebaixado para permitir atrabalhabilidade a seco.1- o gradiente pode atingir o valor crítico;2- a areia perde a resistência;

    3- as pessoas e os equipamentos que estiveremna vala poderão mergulhar no material.

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    SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PODEM OCORRER EM OBRAS DE TERRA, QUANDOOCORRE GRADIENTE CRÍTICO - LEVANTAMENTO DO SOLO DO LADO DEJUSANTE DA CORTINA

    O fator de segurança contra olevantamento da cortina – FS – édado pela relação entre o peso dosolo submerso W’ e a for a

    subpressão (U) na base do solosubmerso.FS = W’/U

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    SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PODEM OCORRER EM OBRAS DE TERRA, QUANDOOCORRE GRADIENTE CRÍTICO - LEVANTAMENTO DO SOLO DO LADO DEJUSANTE DA CORTINA

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    SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PODEM OCORRER EM OBRAS DE TERRA, QUANDOOCORRE GRADIENTE CRÍTICO - LEVANTAMENTO DO SOLO DO LADO DEJUSANTE DA CORTINA

    Peso do solo submerso (W’):

    W´= V  γsatW’ = (D*D/2) γsat

    W’=(6,1*6,1/2)7,6=327,448 kN

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    SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PODEM OCORRER EM OBRAS DE TERRA, QUANDOOCORRE GRADIENTE CRÍTICO - LEVANTAMENTO DO SOLO DO LADO DEJUSANTE DA CORTINA

    Força subpressão (U) na base dosolo submerso.:∆H = H1 – H2∆h =  ∆H/Nd = (9,15-1,52)/6∆h = 1,272 m

    umontante= [(H1-4∆h)+6,1)]9,81umontante= -19,9143 kN/m

    u jusante= [(H1-4,4∆h)+6,1)]9,81 jusante   - ,

    U = [(19,9143+24,90)/2]3,05=U = 68,35 kN

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    SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PODEM OCORRER EM OBRAS DE TERRA, QUANDOOCORRE GRADIENTE CRÍTICO - LEVANTAMENTO DO SOLO DO LADO DEJUSANTE DA CORTINA

    FS = W’/U

    FS = 327,448/ 68,35

    FS = 4,79

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    ASCENSÃO CAPILARASCENSÃO CAPILAR

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    ASCENSÃO CAPILAR – PRESSÃO EM TUBOS CAPILARES

    Os vazios do solo finos podem se comportar como

    tubos capilares que elevam a água acima das linhaspiezométricas.

    Esta elevação (hc) depende da natureza do solo,sendo significativa nos solos de natureza argilosa.

    Sabe-se da Física que hc é função da direta daTENSÃO SUPERFICIAL (T) e, inversa doDIÂMETRO (d) do tubo capilar, sendo calculadapela expressão:

    h = 4Td γ

    γγγ

    w

    A água a 20°C apresenta

    T = 76 mN/m = 0,076 N/m

    Que substituindo esta e as demais constantes na

    expressão de hc resulta uma relação (inversa) entrea altura de elevação e o diâmetro do solo, isto é:

    hc, max  = 0,306  (d em cm)d

    No diagrama de pressões (b), para hc  máximo éigual a   [- hc,max  γγγγw] ou   [- 4T/d].

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    ASCENSÃO CAPILAR – VALORES MÉDIOS DE hc

  • 8/18/2019 7tensoes in Situ

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    ASCENSÃO CAPILAR – IMPACTO EM PROJETOS

    A OCORRÊNCIA DOS EFEITOS NÃO PREVISTOS DA ASCENSÃO CAPILARSÃO MAIS COMUNS EM:

    PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS – EM TRECHOS ONDE O NÍVEL FREÁTICOÉ POUCO PROFUNDO E O SOLO É CONSTITUÍDO DE MATERIAIS FINOS;

    BARRAGENS DE TERRA – EM SISTEMAS DE DRENAGEM INTERNASUBDIMENSIONADOS, RESULTANDO A SUBMERGÊNCIA DA ÁGUA ACIMADESTES.

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    ASCENSÃO CAPILAR – TENSÃO EFETIVA NA ZONA DEASCENSÃO CAPILAR

    A POROPRESSÃO u em um ponto qualquer no horizonte de solo saturadopela ascensão capilar , de acordo com a teoria de Terzaghi , será o produto dopeso específica da água (γw) pela altura do ponto em análise (hPONTO), com apressão atmosférica tomada como referência.

    ,

    calculada considerando a relação entre a saturação parcial (S%) e a saturaçãototal (100%), através da expressão:

    u = - S   γw hPONTO100

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    ASCENSÃO CAPILAR – TENSÃO EFETIVA NA ZONA DEASCENSÃO CAPILAR

    Variação da Tensão total (σ) da Tensão Efetiva (σ’) e da Poropressão (u) coma profundidade

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    ASCENSÃO CAPILAR – TENSÃO EFETIVA NA ZONA DEASCENSÃO CAPILAR

    Peso Específico dos Solos:

    Areia seca =   γs, areia   = Gs   γw   /   (1+e) =2,65*9,81/(1+0,5) = 19,33 kN/m³

    Areia úmida =   γareia = [(Gs + Se)   γw] /   (1+e) =[(2,65+0,5*0,5)9,81]/(1+0,5) = 18,97 kN/m³

    Argila saturada =  γsat,argila

    = [(Gs + e)  γw

    ] / (1+e)

    e = Gs w / S = 2,71*0,42 /1 = 1,1382

    Argila saturada =   γsat,argila   =

    [(2,71+1,1382)9,81]/(1+1,1382) = 17,66 kN/m³

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    ASCENSÃO CAPILAR – TENSÃO EFETIVA NA ZONA DEASCENSÃO CAPILAR

    A tensão efetiva (σσσσ’), poropressão (u) e tensãototal (σσσσ):σσσσ' =   σσσσ   - u

    No ponto A ( superfície)Tensão total: σσσσA = 0 kN/mPoropressão: uA = 0 kN/m²

      ’   A  

    No ponto B ( profundidade H1 = 1,83 m)Tensão total:σB =γs, areia*1,83

    σσσσB = =17,33*1,83= 31,71 kN/m²Poropressão (imediatamente acima): uB = 0 kN/m²Poropressão (imediatamente abaixo): uB = SγwH2

    uB = 0,5*9,81*0,91 = - 4,46 kN/m²Tensão efetiva imediatamente acima:σσσσ’B=37,71– 0 = 37,71 kN/m²Tensão efetiva imediatamente abaixo:σσσσ’B=37,71– (-4,46) = 42,17 kN/m²

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    ASCENSÃO CAPILAR – TENSÃO EFETIVA NA ZONA DEASCENSÃO CAPILAR

    A tensão efetiva (σσσσ’), poropressão (u) e tensãototal (σσσσ):σσσσ' =   σσσσ   - u

    No ponto C (profundidade H1 (1,83) + H2 (0,91)Tensão total:

    σC =γs, areia*1,83+ γareia*0,91* * ²C   , , , , ,

    Poropressão: uC = 0 kN/m²Tensão efetiva :   σσσσ’B=48,97– 0 = 48,97 kN/m²

    No ponto D (profundidade H1 (1,83) + H2 (0,91)+ H3 (1,83)Tensão total:

    σD =48,97+ γs, argila*H3σσσσD = 48,97 + 17,66*1,83 = 81,29 kN/m²

    Poropressão: uC = H2*γw =1,83*9,81=17,95 kN/m²Tensão efetiva :   σσσσ’B=81,29– 19,95 = 63,34 kN/m²

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    ASCENSÃO CAPILAR – TENSÃO EFETIVA NA ZONA DEASCENSÃO CAPILAR – GRÁFICO COM OS RSULTADOS