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Livro 2 Livro 1 Livro 3 Livro 4 Ensino Fundamental 1 Livro do Professor – Ciências 2017

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Você sabe que atração do circo é esta?

É o espetáculo do palhaço!

A tarefa do palhaço é fazer rir,

e ele faz isso muito bem há

pelo menos quatro mil anos!

Você já viu um palhaço?

Livro2Livro 1 Livro 3 Livro4

Ensino Fundamental 1Livro do Professor – Ciências

Código logístico

51436

Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-9505-010-5

9 7 8 8 5 9 5 0 5 0 1 0 5

20172017

CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR120

1. ANIMAIS

SERES VIVOS E A MATÉRIA UNIDADE 2

NESTE CAPÍTULO VAI APRENDER UM POUCO

MAIS SOBRE OS ANIMAIS E COMO ELES VIVEM.

120

Objetivos do capítulo

• caracterizar os animais em relação a: hábitat, alimentação, ciclo de vida e forma de locomoção;

• diferenciar animais selvagens de animais domésticos;

• reconhecer a diversidade existente de animais aquáticos;

• diferenciar as formas de alimentação dos animais;

• reconhecer algumas formas de locomoção dos animais.

Encaminhamento metodológico

Analise com os alunos a imagem de abertura do capítulo. Ela representa uma parte da biodiversidade da fauna existente em nosso planeta.

Na seção “Conversa vai...”, pergunte aos alunos se conhecem os animais representados na imagem de abertura: araras, tucanos, preguiça, lobo-guará, beija--flor, serpente, tatu, jacaré, onça, tamanduá, sagui-de--bigode-branco, flamingo, condor e alpaca.

Pergunte, também, o que eles sabem a respeito dos animais representados e sobre o ambiente em que vivem.

Dicas para ampliar o trabalho

GUIMARÃES, Telma. Bichodário. São Paulo: Escala Educacional, 2008.

Nesse livro, diversas ilustrações divertidas de animais ajudam na aprendiza-gem das letras do alfabeto. É uma ótima oportunidade de conhecer a diversidade de animais existentes.

Kse

nya

Sav

va/S

huttt

erst

ock

VOCÊ CONHECE OS ANIMAIS REPRESENTADOS NA IMAGEM DE ABERTURA DO CAPÍTULO?

O QUE VOCÊ SABE A RESPEITO DELES?O QUE VOCÊ CONHECE SOBRE O AMBIENTE

ONDE ELES VIVEM?

CONVERSA VAI...

121

CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR 121

1. ANIMAIS

SERES VIVOS E A MATÉRIA UNIDADE 2

NESTE CAPÍTULO VAI APRENDER UM POUCO

MAIS SOBRE OS ANIMAIS E COMO ELES VIVEM.

120

Kse

nya

Sav

va/S

huttt

erst

ock

VOCÊ CONHECE OS ANIMAIS REPRESENTADOS NA IMAGEM DE ABERTURA DO CAPÍTULO?

O QUE VOCÊ SABE A RESPEITO DELES?O QUE VOCÊ CONHECE SOBRE O AMBIENTE

ONDE ELES VIVEM?

CONVERSA VAI...

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CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR122

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS122

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CONVERSA VEM...

CERTAMENTE VOCÊ CONHECE VÁRIOS ANIMAIS, NÃO É MESMO? QUE TAL APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE OS ANIMAIS REPRESENTADOS NAS IMAGENS A SEGUIR? OBSERVE AS DIFERENÇAS ENTRE ELES E ANOTE NO QUADRO.

1

Ren

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cien

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PC

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Shu

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1 2

1. QUE ANIMAIS SÃO ESSES?

2. QUANTAS PATAS CADA UM TEM?

3. O QUE COBRE O CORPO DELES?

4. ONDE ELES VIVEM?

ONDE VIVEM OS ANIMAISOS ANIMAIS VIVEM ONDE ENCONTRAM ALIMENTO E ABRIGO PARA

SUA SOBREVIVÊNCIA. ISSO PODE ACONTECER NA TERRA OU NA ÁGUA. HÁ ANIMAIS QUE PASSAM UMA PARTE DA VIDA NA TERRA E OUTRA NA ÁGUA.

122

Encaminhamento metodológico

Na seção “Conversa vem...” há duas fotografias: a de um gato e a de um galo, animais que provavelmente serão facilmente reconheci-dos pelos alunos. O objetivo da atividade é despertar e desenvolver a capacida-de de observação deles. Questione-os se sabem identificar os animais das fotografias.

Solicite aos alunos que descrevam o gato e o galo. Pergunte o que esses animais têm de semelhante e de dife-rente na cabeça, no restante do corpo, na forma de andar, na alimentação etc.

Aproveite a questão 4 da seção “Conversa vem...” para comentar a respeito dos ambientes onde os animais vivem. Nomine os ambien-tes como sendo aquáticos, de água doce ou de água salgada, e terrestre. Há tam-bém aqueles animais que voam, mas considera-se que sejam terrestres. Dê exem-plos de animais aquáticos e de animais terrestres, bem como daqueles que são ter-restres, mas vivem próximos ao ambiente aquático, para aumentar suas chances de sobrevivência.

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS 123

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ANIMAIS TERRESTRESOS ANIMAIS TERRESTRES VIVEM SOBRE A TERRA. ELES PODEM

SER SELVAGENS OU DOMÉSTICOS.ANIMAIS QUE VIVEM EM AMBIENTE NATURAL COMO FLORESTAS,

MATAS, RIOS E LAGOS SÃO CHAMADOS DE ANIMAIS SELVAGENS, COMO OS RINOCERONTES.

OS ANIMAIS QUE VIVEM NAS CASAS OU EM FAZENDAS SÃO ANIMAIS DOMÉSTICOS, COMO CACHORROS, GATOS, PORCOS E GALINHAS.

CACHORROS, ANIMAIS DOMÉSTICOS.

PORCO, ANIMAL DOMÉSTICO QUE PODE VIVER EM FAZENDAS.

a ka

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RINOCERONTES,ANIMAIS SELVAGENS.

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MÃO NA MASSA

1. NAS IMAGENS A SEGUIR VOCÊ ENCONTRA ANIMAIS SELVAGENS E DOMÉSTICOS. COLOQUE “S” PARA SELVAGENS E “D” PARA DOMÉSTICOS.

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Shu

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123

GATO

QUATRO

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AMBIENTE TERRESTRE

GALO

DUAS

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AMBIENTE TERRESTRE

CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR 123

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS122

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CONVERSA VEM...

CERTAMENTE VOCÊ CONHECE VÁRIOS ANIMAIS, NÃO É MESMO? QUE TAL APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE OS ANIMAIS REPRESENTADOS NAS IMAGENS A SEGUIR? OBSERVE AS DIFERENÇAS ENTRE ELES E ANOTE NO QUADRO.

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1. QUE ANIMAIS SÃO ESSES?

2. QUANTAS PATAS CADA UM TEM?

3. O QUE COBRE O CORPO DELES?

4. ONDE ELES VIVEM?

ONDE VIVEM OS ANIMAISOS ANIMAIS VIVEM ONDE ENCONTRAM ALIMENTO E ABRIGO PARA

SUA SOBREVIVÊNCIA. ISSO PODE ACONTECER NA TERRA OU NA ÁGUA. HÁ ANIMAIS QUE PASSAM UMA PARTE DA VIDA NA TERRA E OUTRA NA ÁGUA.

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ANIMAIS TERRESTRESOS ANIMAIS TERRESTRES VIVEM SOBRE A TERRA. ELES PODEM

SER SELVAGENS OU DOMÉSTICOS.ANIMAIS QUE VIVEM EM AMBIENTE NATURAL COMO FLORESTAS,

MATAS, RIOS E LAGOS SÃO CHAMADOS DE ANIMAIS SELVAGENS, COMO OS RINOCERONTES.

OS ANIMAIS QUE VIVEM NAS CASAS OU EM FAZENDAS SÃO ANIMAIS DOMÉSTICOS, COMO CACHORROS, GATOS, PORCOS E GALINHAS.

CACHORROS, ANIMAIS DOMÉSTICOS.

PORCO, ANIMAL DOMÉSTICO QUE PODE VIVER EM FAZENDAS.

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MÃO NA MASSA

1. NAS IMAGENS A SEGUIR VOCÊ ENCONTRA ANIMAIS SELVAGENS E DOMÉSTICOS. COLOQUE “S” PARA SELVAGENS E “D” PARA DOMÉSTICOS.

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Encaminhamento metodológicoExplique aos alunos que os animais terrestres podem ser tanto selvagens,

ou seja, vivem em ambiente natural, quanto domésticos, isto é, vivem próximos às pessoas.

Reforce a ideia de que retirar animais de seu ambiente natural é crime e, por-tanto, é uma ação que não deve ser realizada. Comente que existem criadouros de alguns animais para serem comercializados de maneira legal, ou seja, respeitando--se a legislação.

A seção “Mão na massa” tem por objetivo fazer com que os alunos reconheçam, entre os animais representados nas imagens, quais são os selvagens e quais são os domésticos.

Respostas1. As respostas estão no livro do aluno.

D S D

D D S

CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR124

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS124

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2. O TAMANDUÁ É UM ANIMAL SELVAGEM QUE TEM UMA LÍNGUA BEM COMPRIDA E GRUDENTA. ELE SE ALIMENTA PRINCIPALMENTE DE INSETOS CAPTURADOS QUE GRUDAM EM SUA LÍNGUA. OBSERVE AS DUAS IMAGENS, ENCONTRE E CIRCULE AS DOZE DIFERENÇAS ENTRE ELAS.

Kse

nya

Sav

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hutte

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ANIMAIS AQUÁTICOSTODOS OS ANIMAIS VIVEM

EM UM AMBIENTE. AQUELES QUE HABITAM A ÁGUA SÃO CHAMADOS DE ANIMAIS AQUÁTICOS. ELES PODEM VIVER EM ÁGUA SALGADA OU DOCE. ASSIM COMO OS ANIMAIS TERRESTRES, OS ANIMAIS AQUÁTICOS TAMBÉM PODEM SER SELVAGENS, COMO AS BALEIAS, E DOMÉSTICOS, COMO ALGUNS PEIXES.

PEIXES DOMÉSTICOS EM AQUÁRIO.

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BALEIA, UM ANIMAL AQUÁTICO SELVAGEM.

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Resposta2. As respostas estão no livro do aluno.

Encaminhamento metodológico

Explique aos alunos que, além dos animais terrestres, existem aqueles que vivem na água. Peça-lhes que falem sobre animais aquáticos que eles conhe-cem. Anote as respostas na lousa para posterior discus-são. Animais aquáticos po-dem viver em água salgada ou água doce. Leve para a sala de aula imagens de ani-mais aquáticos como lulas, polvos, águas-vivas, anêmo-nas, esponjas, estrelas-do--mar, tartarugas, golfinhos, baleias, peixe-boi, botos etc., para que percebam a infini-dade de animais que vivem na água, além dos peixes.

Analise as fotografias que representam alguns ani-mais aquáticos e apresente aqueles que os alunos ainda não conhecem.

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS 125

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MÃO NA MASSA

1. LIGUE OS PONTOS E ENCONTRE UM ANIMAL AQUÁTICO. DEPOIS DEIXE-O BEM COLORIDO.

Kse

nya

Sav

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ck

2. QUAL É O NOME DESSE ANIMAL?

3. ESSE ANIMAL SÓ PODE VIVER EM RIOS E EM MARES, OU SEJA, EM AMBIENTE NATURAL? EXPLIQUE.

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CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR 125

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2. O TAMANDUÁ É UM ANIMAL SELVAGEM QUE TEM UMA LÍNGUA BEM COMPRIDA E GRUDENTA. ELE SE ALIMENTA PRINCIPALMENTE DE INSETOS CAPTURADOS QUE GRUDAM EM SUA LÍNGUA. OBSERVE AS DUAS IMAGENS, ENCONTRE E CIRCULE AS DOZE DIFERENÇAS ENTRE ELAS.

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ANIMAIS AQUÁTICOSTODOS OS ANIMAIS VIVEM

EM UM AMBIENTE. AQUELES QUE HABITAM A ÁGUA SÃO CHAMADOS DE ANIMAIS AQUÁTICOS. ELES PODEM VIVER EM ÁGUA SALGADA OU DOCE. ASSIM COMO OS ANIMAIS TERRESTRES, OS ANIMAIS AQUÁTICOS TAMBÉM PODEM SER SELVAGENS, COMO AS BALEIAS, E DOMÉSTICOS, COMO ALGUNS PEIXES.

PEIXES DOMÉSTICOS EM AQUÁRIO.

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BALEIA, UM ANIMAL AQUÁTICO SELVAGEM.

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MÃO NA MASSA

1. LIGUE OS PONTOS E ENCONTRE UM ANIMAL AQUÁTICO. DEPOIS DEIXE-O BEM COLORIDO.

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2. QUAL É O NOME DESSE ANIMAL?

3. ESSE ANIMAL SÓ PODE VIVER EM RIOS E EM MARES, OU SEJA, EM AMBIENTE NATURAL? EXPLIQUE.

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Encaminhamento metodológicoNa seção “Mão na massa”, os alunos devem ligar os pontos para formar a

imagem de um cavalo-marinho. A opção por esse animal foi feita por ele apresentar uma curiosidade interessante: na época da reprodução, quem incuba os ovos é o macho, e não a fêmea, como a grande maioria dos animais.

Para a resposta da segunda e da terceira questões, ajude os alunos a redi-girem suas explicações, já que ainda estão aprendendo a escrever. Uma opção é discutir o assunto com a turma, chegar a uma conclusão e anotar no quadro para que copiem a resposta.

Respostas1. A resposta está no livro do aluno.

2. O nome do animal é cavalo-marinho.

3. O cavalo-marinho não vive apenas em ambiente natural, como rios e mares; ele também pode ser criado em aquários.

CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR126

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS126

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CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAISVAMOS APRENDER SOBRE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

APRESENTADAS PELOS ANIMAIS?

ALIMENTAÇÃOTODOS OS ANIMAIS SE ALIMENTAM PARA OBTER ENERGIA E,

ASSIM, CONTINUAR VIVOS E CRESCENDO.

O QUE OS ANIMAIS COMEM?

OS BOIS, POR EXEMPLO, ALIMENTAM-SE DE PLANTAS. ESSES ANIMAIS SÃO CHAMADOS DE HERBÍVOROS.

BOVINOS PASTANDO.

Toni

flap/

Shu

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HÁ ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE OUTROS ANIMAIS, COMO OS JACARÉS. SÃO OS ANIMAIS CARNÍVOROS.

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JACARÉ SE ALIMENTANDO DE PEIXE.

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Encaminhamento metodológico

Comente que, assim como os demais seres vivos, os animais dependem da ali-mentação para obter energia e, desse modo, realizar suas atividades, ou seja, mante-rem-se ativos e vivos.

Diferencie as formas autótrofa e heterótrofa de obtenção de energia, res-saltando que os animais são heterótrofos. Os organismos autótrofos produzem seu próprio alimento, como as plantas, e os heterótrofos, por não produzirem, alimen-tam-se do que encontram disponível no ambiente.

Pergunte aos alunos o que os animais comem e anote na lousa as respostas apresentadas por eles. Em seguida, reforce a ideia de que há animais que comem plantas (herbívoros) e aque-les que se alimentam de outros animais (carnívoros). Apresente os animais, que aparecem nas imagens, se alimentando: os bovinos pas-tando e o jacaré se alimen-tando de um peixe.

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CICLO DE VIDATODOS OS ANIMAIS PASSAM POR UM CICLO DE VIDA. ISSO

SIGNIFICA QUE:

NASCEM → CRESCEM → TÊM FILHOTES → MORREM

OBSERVE O CICLO DE VIDA DA TARTARUGA MARINHA.

CICLO DE VIDA DA TARTARUGA MARINHA.

Arti

stic

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DEPOSIÇÃO DE OVOS ECLOSÃO DE OVOS

TARTARUGAS RECÉM-NASCIDAS

EM DIREÇÃOAO MAR

TARTARUGAS JUVENIS

TARTARUGAS ADULTAS

MIGRANDO PARA

ACASALAREM

FÊMEA INDO À PRAIA

DEPOSITAR SEUS OVOS

APRENDER BRINCANDO

RECORTE, DA PÁGINA 41 DO MATERIAL DE APOIO, OS DOIS CÍRCULOS. MONTE AS DUAS PEÇAS UMA SOBRE A OUTRA E PRENDA NO CENTRO UM COLCHETE BAILARINA PEQUENO. EM SEGUIDA, GIRE A PEÇA DE CIMA E OBSERVE AS MUDANÇAS QUE OCORREM NO CICLO DE VIDA DA BORBOLETA, DESDE O MOMENTO EM QUE SAI DO OVO ATÉ SE TORNAR ADULTA.

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CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR 127

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CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAISVAMOS APRENDER SOBRE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

APRESENTADAS PELOS ANIMAIS?

ALIMENTAÇÃOTODOS OS ANIMAIS SE ALIMENTAM PARA OBTER ENERGIA E,

ASSIM, CONTINUAR VIVOS E CRESCENDO.

O QUE OS ANIMAIS COMEM?

OS BOIS, POR EXEMPLO, ALIMENTAM-SE DE PLANTAS. ESSES ANIMAIS SÃO CHAMADOS DE HERBÍVOROS.

BOVINOS PASTANDO.

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HÁ ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE OUTROS ANIMAIS, COMO OS JACARÉS. SÃO OS ANIMAIS CARNÍVOROS.

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CICLO DE VIDATODOS OS ANIMAIS PASSAM POR UM CICLO DE VIDA. ISSO

SIGNIFICA QUE:

NASCEM → CRESCEM → TÊM FILHOTES → MORREM

OBSERVE O CICLO DE VIDA DA TARTARUGA MARINHA.

CICLO DE VIDA DA TARTARUGA MARINHA.

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DEPOSIÇÃO DE OVOS ECLOSÃO DE OVOS

TARTARUGAS RECÉM-NASCIDAS

EM DIREÇÃOAO MAR

TARTARUGAS JUVENIS

TARTARUGAS ADULTAS

MIGRANDO PARA

ACASALAREM

FÊMEA INDO À PRAIA

DEPOSITAR SEUS OVOS

APRENDER BRINCANDO

RECORTE, DA PÁGINA 41 DO MATERIAL DE APOIO, OS DOIS CÍRCULOS. MONTE AS DUAS PEÇAS UMA SOBRE A OUTRA E PRENDA NO CENTRO UM COLCHETE BAILARINA PEQUENO. EM SEGUIDA, GIRE A PEÇA DE CIMA E OBSERVE AS MUDANÇAS QUE OCORREM NO CICLO DE VIDA DA BORBOLETA, DESDE O MOMENTO EM QUE SAI DO OVO ATÉ SE TORNAR ADULTA.

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Encaminhamento metodológico

Explique aos alunos que os seres vivos, de maneira geral, apresentam ciclo de vida, ou seja, nascem, crescem, desenvolvem-se, geralmente se reproduzem e morrem. Comente que nem todos os seres vivos passam por todas as etapas do ciclo de vida, como a reprodução, ou seja, nem todos têm filhotes.

Explique o ciclo de vida das tartarugas marinhas. É importante ressaltar que as fêmeas voltam à praia em que nasceram para depositar seus ovos, mesmo que precisem realizar grandes travessias no oceano.

Comente que, na ima-gem, não está ocorrendo a representação da morte da tartaruga, mas ela também é uma das etapas do ciclo de vida.

Para realizar a ativi-dade proposta na seção “Aprender brincando”, auxilie os alunos no recorte dos dois círculos da página 41 do material de apoio. Em seguida, prenda com um colchete bailarina as duas peças de forma que os alunos possam girar a peça de cima para visuali-zar as imagens do círculo de baixo, as quais mos-tram as etapas do ciclo de vida das borboletas.

CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR128

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LOCOMOÇÃOA GRANDE MAIORIA DOS ANIMAIS SE MOVE, MAS VOCÊ SABIA QUE

NEM TODOS?OBSERVE AS IMAGENS E DESCUBRA SE OS SEGUINTES ANIMAIS SE

LOCOMOVEM E COMO.

HÁ ANIMAIS QUE SÃO FIXOS NO AMBIENTE EM QUE VIVEM.

ESPONJA BARRIL.

Eth

an D

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k

HÁ ANIMAIS QUE ANDAM SOBRE DUAS PATAS.

KIWI, AVE COM ASAS ATROFIADAS.

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HÁ ANIMAIS QUE RASTEJAM.

CARACOL NA GRAMA.

Sin

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tock HÁ ANIMAIS

QUE ANDAM SOBRE QUATRO PATAS. TATU.

Sve

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HÁ ANIMAIS QUE SALTAM.

CANGURUS NA AUSTRÁLIA.

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HÁ ANIMAIS QUE ANDAM SOBRE VÁRIAS PATAS. CARANGUEJO.

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HÁ ANIMAIS QUE NADAM.

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Encaminhamento metodológico

Inicie explicando aos alunos a diferença entre movimento e locomoção. Há o conceito equivocado de que todos os animais se locomovem, então, por isso, é importante que a diferen-ciação desses termos ocorra já no início das discussões. Movimentar-se significa o mesmo que se mexer, o que nem sempre ocorre com a saída de um local e chegada a outro. Locomover-se sig-nifica que houve a saída de um lugar e chegada a outro.

Sendo assim, a maioria dos animais apresenta a capacidade de locomoção, mas existe uma parte des-ses seres vivos que são fixos em seu hábitat. Mostre imagens de animais fixos, como as esponjas, corais e anêmonas.

Na sequência, mostre as diferentes formas de loco-moção que os animais apre-sentam: voando, rastejando, saltando, nadando, caminhan-do sobre duas, quatro ou mais patas ou pernas. Atente para o fato de que alguns exem-plos desconstroem a ideia que os alunos já têm sobre a locomoção dos animais. Retire exemplos óbvios para eles e apresente outros. Isso é interessante para que novas construções ocorram a fim de ampliar o repertório de conhe-cimentos que eles já têm.

CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIASCIÊNCIAS 129

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MÃO NA MASSA

1. OS ANIMAIS PRECISAM DE ENERGIA, POR ISSO NECESSITAM DE COMIDA. VAMOS LIGAR OS ANIMAIS AOS SEUS ALIMENTOS?

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2. PINTE O ANIMAL A SEGUIR E, DEPOIS, RESPONDA ÀS PERGUNTAS.

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A) QUAL É O NOME DO ANIMAL QUE VOCÊ ACABOU DE COLORIR?

B) EM QUE TIPO DE AMBIENTE ELE VIVE?

C) COMO ELE SE LOCOMOVE?

D) PESQUISE SOBRE O QUE ELE SE ALIMENTA.

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CIÊNCIAS | LIVRO DO PROFESSOR 129

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LOCOMOÇÃOA GRANDE MAIORIA DOS ANIMAIS SE MOVE, MAS VOCÊ SABIA QUE

NEM TODOS?OBSERVE AS IMAGENS E DESCUBRA SE OS SEGUINTES ANIMAIS SE

LOCOMOVEM E COMO.

HÁ ANIMAIS QUE SÃO FIXOS NO AMBIENTE EM QUE VIVEM.

ESPONJA BARRIL.

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MÃO NA MASSA

1. OS ANIMAIS PRECISAM DE ENERGIA, POR ISSO NECESSITAM DE COMIDA. VAMOS LIGAR OS ANIMAIS AOS SEUS ALIMENTOS?

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2. PINTE O ANIMAL A SEGUIR E, DEPOIS, RESPONDA ÀS PERGUNTAS.B

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kh A

lexe

y Vla

dim

irovi

ch/S

hutte

rsto

ck

A) QUAL É O NOME DO ANIMAL QUE VOCÊ ACABOU DE COLORIR?

B) EM QUE TIPO DE AMBIENTE ELE VIVE?

C) COMO ELE SE LOCOMOVE?

D) PESQUISE SOBRE O QUE ELE SE ALIMENTA.

129

Respostas1. As respostas estão no livro do aluno.

2.

a) Tucano.b) O tucano vive em ambiente terrestre.c) O tucano se locomove por meio do voo.d) O tucano se alimenta de fruto e de semente.

Você sabe que atração do circo é esta?

É o espetáculo do mágico!

É muito difícil perceber os

truques de um mágico,

pois ele faz vários tipos

de ilusionismo.

Livro2Livro 1 Livro 3 Livro4

Ensino Fundamental 1Livro do Professor – Inglês

Código logístico

51505

Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-9505-023-5

9 7 8 8 5 9 5 0 5 0 2 3 5

20172017

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR304

UNIT

1. Wild animals and pets

In this chapter, you will learn some wild

animals’ names and pets too.

I love animals!

4

304

Objetivos do capítulo

• conhecer os nomes de alguns animais selvagens e de alguns animais de estimação em inglês;

• praticar o vocabulário apresentado por meio de conversas em sala e exer-cícios de fixação no livro.

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR 305

Ann

a O

mel

chen

ko/S

hutte

rsto

ck

Have you ever seen these animals which are displayed on these pages? Are they wild or not?

ONE WORD...

305

Encaminhamento metodológico Na seção do “One Word...”, converse com os alunos sobre a representação da

imagem de abertura do capítulo. Questione se eles já viram girafas em algum lugar, se em um safári ou em um zoológico. Pergunte também o que eles acham dos ani-mais selvagens.

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR306

INGLÊSINGLÊS

LEADS TO ANOTHER...

How many animals do you see on the previous pages? What colors are they? Where can you find them? Do you know their names in English?

Wild animals

SA

E D

IGIT

AL

S/AROAR!

Bears like honey.Monkeys like bananas.

Lions roar.Kangaroos like jumping.

Giraffes have long necks.Elephants have trunks.

04

09

EF17

_2_I

NG

_L2_

U4_

01.in

dd

306

Encaminhamento metodológico

Na seção “Leads to another...”, incentive a interação entre os alunos. Explique o significado das perguntas que o livro traz. Faça mais perguntas sobre os animais e deixe-os mais curiosos. Em Wild animals, apresente o áudio. Faça per-guntas sobre as característi-cas de cada animal. Explique o significado das frases que estão no livro, apresente o áudio novamente e peça a eles que repitam após a gravação.

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR 307

INGLÊSINGLÊS

Vocabulary list 10

PH

OTO

CR

EO

Mic

hal B

edna

rek/

Shu

tters

tock

lion

Don

Mam

mos

er/S

hutte

rsto

ck

Leah

-Ann

e Tho

mps

on/S

hutte

rsto

ck

ArC

aLu/

Shu

tters

tock

Pyt

y/S

hutte

rsto

ck

Dar

ren

Foar

d/S

hutte

rsto

ck

monkey

kangaroo

bear

giraffe

elephant

EF17

_2_I

NG

_L2_

U4_

01.in

dd

307

Encaminhamento metodológico Faça um brainstorm com os alunos. Questione sobre quais animais selvagens

eles conhecem e se conhecem o nome deles em inglês. Se souberem, elogie-os com palavras em inglês, como: Very good! Excellent! That’s great! Apresente o áudio. Depois, aponte para os animais e peça que repitam em seguida. Foque na pronúncia. Apresente o áudio até que não tenham dúvidas.

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR308

INGLÊSINGLÊS

HANDS ON

1. Unscramble and match.

a) IONL

Enr

ique

Ram

os/S

hutte

rsto

ck

b) MNOKYE

dave

mhu

ntph

otog

raph

y/S

hutte

rsto

ck

c) EBAR

appl

e249

9/S

hutte

rsto

ck

d) GAKARONO

noB

orde

rs -

Bra

yden

How

ie/

Shu

tters

tock

e) EGIAFRF

Shi

ler/S

hutte

rsto

ck

2. Match the animals from the previous exercises to the following sentences.

a) ( ) A bear likes honey.

b) ( ) A giraffe has a long neck.

c) ( ) A lion is a big cat.

d) ( ) A monkey climbs trees.

e) ( ) A kangaroo can jump high.

( )

( )

( )

( )

( )

EF17

_2_I

NG

_L2_

U4_

01.in

dd

308

Encaminhamento metodológico

Apresente as imagens dos animais aos alunos. Explique que os nomes dos animais estão embaralha-dos, que eles terão que deci-frar a palavra, e que deverão utilizar a linha para escrever a resposta certa. Feito isso, os alunos deverão relacionar as respostas às imagens correspondentes.

No exercício 2, os alunos devem relacionar os animais do exercício 1 com as sentenças do exercício 2. Converse com os alunos sobre outras características que eles possam conhecer destes animais.

c

e

a

b

d

c

Lion

Monkey

Bear

Kangaroo

Giraffe

a

b

d

e

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR 309

INGLÊSINGLÊS

PetsListen and practice.

Rud

chen

ko Li

liia/S

hutte

rsto

ck

turtle

antp

kr/S

hutte

rsto

ck

bird

Gre

en J

o/S

hutte

rsto

ck

fish

mik

ulya

nnik

ov/S

hutte

rsto

ck

cat

Javi

er B

rosc

h/S

hutte

rsto

ck

dog

Do you know their names?Animals usually have different names when they are born until young

age. Let’s find out some of these names.

Adult animal Baby animaldog doggie, puppy or pupcat kittenfish fry or fingerlingbird chick or baby bird

turtle hatchling

TO LEARN A BIT MORE

Foon

ia/S

hutte

rsto

ck

EF17

_2_I

NG

_L2_

U4_

01.in

dd

309

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR310

INGLÊSINGLÊS

HANDS ON

1. Listen, write and draw.

a)

c)

e)

b)

d)

LEARNING IS FUN

1. Read and practice.

Old MacDonald had a house, ee-i-ee-i-o.And on his house he had a cat, ee-i-ee-i-o,With a meow-meow here, and a meow-meow there,Here a meow, there a meow, everywhere a meow-meow,Old MacDonald had a house, ee-i-ee-i-o.And on his house he had a dog, ee-i-ee-i-o,With a woof-woof here, and a woof-woof there,Here a woof, there a woof, everywhere a woof-woof.

2. Do you have a pet? Let’s talk about our pets.

05

12

13

EF17

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NG

_L2_

U4_

01.in

dd

310

Encaminhamento metodológico

Veja o exercício 1 com os alunos. Mostre a eles que deverão completar as lacu-nas de acordo com o áudio. Repita o áudio até que todos tenham entendido o que foi dito. Logo depois, eles deve-rão utilizar o espaço ao lado para desenhar o animal que foi dito no áudio.

Na seção “Learning is fun”, leia o texto com os alunos e apresente o áu-dio. Cante a música com eles e estimule-os a cantar também.

Depois da música, con-verse com os alunos sobre seus animais de estimação ou sobre que animal gosta-riam de ter se pudessem. Na aula anterior, pode-se pedir que os alunos tragam uma foto de seu animal.

Respostas1.

a) turtle;b) dog;c) cat;d) fish;e) bird.

INGLÊS | LIVRO DO PROFESSOR 311

INGLÊSINGLÊS

HANDS ON

1. Color.

Wow, check out those choppers!

• Puppies have 28 teeth and normal adult dogs have 42.

Chase that tail!

• Dogs chase their tails for a variety of reasons: curiosity, exercise, anxiety, predatory instinct, or they might have fleas! If your dog is chasing his tail excessively, talk with your vet.

Is something wet?

• Unlike humans, who sweat everywhere, dogs only sweat through the pads of their feet.

(Available at: <www.petfinder.com/dogs/bringing-a-dog-home/facts-about-new-dog/> Accessed on: Oct. 19 2016. Adapted.)

TO LEARN A BIT MORE

Wal

lenr

ock/

Shu

tters

tock

SA

E D

IGIT

AL

What animal is this?

EF17

_2_I

NG

_L2_

U4_

01.in

dd

311

Encaminhamento metodológico Mostre aos alunos o pássaro que está nesta página. Eles terão que pintá-lo.

Pergunte se algum dos alunos sabe o nome do pássaro em inglês. Não vale dizer somente bird. O nome da arara em inglês é macaw. Peça que os alunos escrevam na linha ao lado do desenho: This is a macaw.

Na seção “To learn a bit more”, pergunte aos alunos se eles conhecem alguma curiosidade sobre algum animal de estimação. Demonstre curiosidade ao perguntar. Diga que você vai contar algumas curiosidades a eles. Deixe-os curiosos também. Leia as curiosidades que o livro traz e pergunte se os alunos já conheciam alguma delas.

Você sabe que atração do circo é esta?

É o espetáculo do malabarista!

O malabarismo é uma das

mais típicas artes do circo. O

recorde de um malabarista

foi lançar 13 bolinhas ao

mesmo tempo!

Livro2Livro 1 Livro 3 Livro4

Ensino Fundamental 1Livro do Professor – Língua Portuguesa

Código logístico

51558

Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-9505-036-5

9 7 8 8 5 9 5 0 5 0 3 6 5

20172017

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR8

Afri

ca S

tudi

o/Le

sya_

boyk

o/C

raev

schi

i Fam

ily/n

aluw

an/S

hutte

rsto

ck

Você conhece todos os alimentos mostrados nas imagens?

Em sua casa é consumido algum deles?Seu prato preferido é feito com algum desses alimentos?

CONVERSA VAI...

9

UNIDADE

Neste capítulo, você vai aprender sobre os

alimentos, quais são importantes para uma alimentação

saudável e como devem ser consumidos. Vai conhecer

e produzir textos do gênero letra de música. Vai

aprender, também, sobre os artigos e suas funções e,

na ortografia, sobre as palavras com R ou RR.

1. Alimento natural ou

industrializado?

Sabores

3

8

Objetivos do capítulo

• compreender a impor-tância de uma alimentação mais saudável e o que isso significa;

• ler textos do gênero letra de música;

• localizar informações implícitas e explícitas nos textos lidos;

• compreender a função dos artigos definidos e indefinidos;

• utilizar os artigos de ma-neira adequada;

• participar das atividades coletivas de maneira atenta e comprometida;

• produzir uma letra de música com a função de alertar sobre a importância da alimentação saudável.

Encaminhamento metodológico

Com a finalidade de que os alunos percebam a impor-tância de se ter uma alimen-tação saudável, pode-se abordar a necessidade de haver, no convívio familiar, o diálogo sobre esse assunto. Pode-se expor, por exem-plo, que receitas saudáveis podem ser preparadas em família, como uma salada de frutas ou um sanduíche natural.

No conteúdo gramati-cal, serão abordados artigos definidos e indefinidos e palavras com R e RR.

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR 9

Afri

ca S

tudi

o/Le

sya_

boyk

o/C

raev

schi

i Fam

ily/n

aluw

an/S

hutte

rsto

ck

Você conhece todos os alimentos mostrados nas imagens?

Em sua casa é consumido algum deles?Seu prato preferido é feito com algum desses alimentos?

CONVERSA VAI...

9

UNIDADE

Neste capítulo, você vai aprender sobre os

alimentos, quais são importantes para uma alimentação

saudável e como devem ser consumidos. Vai conhecer

e produzir textos do gênero letra de música. Vai

aprender, também, sobre os artigos e suas funções e,

na ortografia, sobre as palavras com R ou RR.

1. Alimento natural ou

industrializado?

Sabores

3

8

Encaminhamento metodológico Neste momento, é importante trabalhar o significado de alimento in natura,

que está em seu estado natural, sem ser processado, e de alimento pronto. Como o capítulo vai tratar de alimentos saudáveis, agora é a hora de discutir alimentos in natura. Há a possibilidade de organização de uma lista de alimentos citados pelos alunos. Essa lista pode ser copiada no caderno, ou, ainda, ficar num cartaz exposto na sala de aula. Listas e cartazes expostos em sala ajudam na memória visual de palavras e de questões ortográficas, além de ser uma oportunidade para mostrar como pode ser feita a distribuição de elementos num cartaz.

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR10

LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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_3_P

OR_

L2_U

3_01

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Quando a gente está meio enjoado

Quando a gente está passando mal

Quando a gente fica aperreado

Bolacha de água e sal

Quando a minha avó era criança

Quando a vida era sempre igual

Lá na roça acordavam cedo

Pra comer bolacha de água e sal

Quando o meu avô era criança

Veio num navio de Portugal

A viagem ficou na lembrança

Só comiam bolacha de água e sal

O meu gosto é radical

Gosto porque é fundamental

Farinha, fermento, água e sal

Simplicidade, no trivial

Se um dia você for lá em casa

Pra brincar comigo no quintal

Vamos combinar um piquenique

Pra comer muita bolacha

De água e sal

Aperreado: aborrecido.

Trivial: comum.

GLOSSÁRIO

Mr A

esth

etic

s/S

hutte

rsto

ck

(Palavra cantada.Bolacha de água e sal.In: Pé com pé. São Paulo: Salamandra Studio SP, 2005.)

Canção ou letra de música é um gênero com características muito parecidas com a poesia, pois pode apresentar rimas, é estruturado em versos e usa uma linguagem poética, muitas vezes aguçando a nossa sensibilidade.

Ann

a Za

sorin

a/S

hutte

rsto

ck

11LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

EF17

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OR_

L2_U

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CONVERSA VEM...

O ato de comer, além de ser prazeroso, possibilita a convivência entre as pes-

soas. No dia a dia, na hora do lanche, seja em sua escola, seja em sua casa, você se

reúne com os colegas, com a família ou com os amigos enquanto se alimenta.

Nesses momentos, você pode descobrir o quanto certos alimentos, como frutas e

legumes, podem ser saborosos.

A importância dos alimentosLeia a letra de música a seguir que trata de outro alimento também muito comum

nos nossos dias.

Bolacha de água e sal

Gosto quando vou brincar na rua

Gosto quando encontro meu amigo

Gosto quando a mãe do meu amigo

Me oferece uma bolacha

De água e sal

Gosto de bolacha sem açúcar

Gosto de bolacha sem recheio

Gosto de bolacha sem perfume

Gosto do que é normal

Uma bolacha de água e sal

É... uma coisa natural

É... barata e não faz mal

De qualquer marca

É tudo igual

10

Encaminhamento metodológico

Se julgar interessante, trabalhe outras letras do “Palavra cantada”. No site oficial, no tópico letras e cifras, você encontrará vá-rias letras interessantes que podem ser trabalhadas com os alunos.

• <http://palavracantada.com.br/cd-dvd-livros/>.

Encaminhamento metodológico

Antes de ouvir a mú-sica, leia com os alunos a letra em voz alta. Peça a eles que sublinhem o nome do alimento que é citado na letra (bolacha) e mencionem outros dois nomes de ali-mentos de que eles gostam e o porquê.

Como o gênero traba-lhado neste capítulo é letra de música, cuja estrutura é similar à do poema, relembre a estrutura deste gênero, vista no volume anterior:

• verso é como se denomi-na cada linha do poema;

• rima é a repetição de sons semelhantes no fim das palavras;

• estrofe é um conjunto de versos.

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR 11

LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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OR_

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Quando a gente está meio enjoado

Quando a gente está passando mal

Quando a gente fica aperreado

Bolacha de água e sal

Quando a minha avó era criança

Quando a vida era sempre igual

Lá na roça acordavam cedo

Pra comer bolacha de água e sal

Quando o meu avô era criança

Veio num navio de Portugal

A viagem ficou na lembrança

Só comiam bolacha de água e sal

O meu gosto é radical

Gosto porque é fundamental

Farinha, fermento, água e sal

Simplicidade, no trivial

Se um dia você for lá em casa

Pra brincar comigo no quintal

Vamos combinar um piquenique

Pra comer muita bolacha

De água e sal

Aperreado: aborrecido.

Trivial: comum.

GLOSSÁRIO

Mr A

esth

etic

s/S

hutte

rsto

ck

(Palavra cantada.Bolacha de água e sal.In: Pé com pé. São Paulo: Salamandra Studio SP, 2005.)

Canção ou letra de música é um gênero com características muito parecidas com a poesia, pois pode apresentar rimas, é estruturado em versos e usa uma linguagem poética, muitas vezes aguçando a nossa sensibilidade.

Ann

a Za

sorin

a/S

hutte

rsto

ck

11LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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CONVERSA VEM...

O ato de comer, além de ser prazeroso, possibilita a convivência entre as pes-

soas. No dia a dia, na hora do lanche, seja em sua escola, seja em sua casa, você se

reúne com os colegas, com a família ou com os amigos enquanto se alimenta.

Nesses momentos, você pode descobrir o quanto certos alimentos, como frutas e

legumes, podem ser saborosos.

A importância dos alimentosLeia a letra de música a seguir que trata de outro alimento também muito comum

nos nossos dias.

Bolacha de água e sal

Gosto quando vou brincar na rua

Gosto quando encontro meu amigo

Gosto quando a mãe do meu amigo

Me oferece uma bolacha

De água e sal

Gosto de bolacha sem açúcar

Gosto de bolacha sem recheio

Gosto de bolacha sem perfume

Gosto do que é normal

Uma bolacha de água e sal

É... uma coisa natural

É... barata e não faz mal

De qualquer marca

É tudo igual

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LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR12

LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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Você é o que você comeAlimentos energéticos extras Incluem gorduras, óleos e os açúcares adicionais (doces em geral e açúcar de

mesa). As gorduras e os óleos são encontrados, principalmente, em produtos como margarina, manteiga, óleo vegetal e azeite de oliva. Fornecem vitaminas A, D, E, K, importantes para o metabolismo. Por terem um alto teor de energia, seu consumo deve ser moderado. Evite frituras, salgadinhos ou doces à base de cremes – eles levam gordura excessiva ao organismo. As gorduras e óleos não devem ultrapassar 30% do valor calórico da dieta. Os açúcares também precisam ser consumidos com moderação.

Alimentos construtores Leite e derivados, carne, peixe, ovos, feijão, grão-de-bico, lentilha, soja etc.

Fontes de proteína constroem e renovam as células do corpo. Agem na formação e na conservação de tecidos (cabelos, músculos, órgãos, sangue e pele). Devem compor até 15% do valor calórico da dieta.

Alimentos reguladores Verduras, legumes e frutas. Ricos em sais minerais, vitaminas e fi bras. Auxiliam

a digestão e a absorção de nutrientes, aumentam a resistência contra infecções, promovem o funcionamento do intestino e atuam em diversas outras funções do organismo.

Alimentos energéticos Arroz, pães, massas, cereais, farinhas e tubérculos como a batata e a mandioca

são a base da pirâmide. Constituídos basicamente de carboidratos, fornecem a maior parte da energia de que precisamos. Devem compor de 50 a 60% do valor calórico da dieta. Salgadinho, sorvete, chiclete, hambúrguer, chocolate, jujubinha, pizza, refrigerante. Tudo delicioso. Mas uma dieta baseada apenas nesse tipo de alimentação não faz nada bem. Embora os açúcares e as gorduras contribuam para o funcionamento do corpo humano, quando você ingere esses alimentos em excesso – com prejuízo dos alimentos que são fontes de proteínas, vitaminas e sais minerais –

seu organismo sente as defi ciências. Comer e beber corretamente signifi ca balancear o cardápio com alimentos energéticos, construtores e reguladores – incluindo frutas, verduras, legumes, leguminosas (feijão), cereais, massas, carnes, ovos, leite e água.

Cada grupo exerce tarefas específi cas para o seu crescimento e bem-estar físico. A boa alimentação envolve ainda hábitos saudáveis que você adquire no dia a dia, como estabelecer horários para as refeições – e respeitá-los – além de evitar as famosas “boquinhas” fora de hora. Outras dicas importantes são mastigar bem a comida para facilitar a digestão e tomar muita água durante o dia todo para não desidratar seu corpo. [...]

Moderado: controlado, equilibrado.

Excessiva: exagerada, demasiada.

Tubérculo: parte grossa de um caule que cresce embaixo da terra.

Ingere (do verbo ingerir): engole, consome.

Deficiência: carência, insuficiência.

GLOSSÁRIO

(VOCÊ é o que você come. Revista Nova Escola. p 114. 30 abr. 2008.)

13LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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PARA ENTENDER O TEXTO

1. Na letra da música, como o autor gosta de bolacha? E você? Qual a sua bolacha

preferida?

2. Leia o trecho da música:

De qualquer marca

É tudo igual

Você concorda com a letra da música? Bolacha é tudo igual? Justifique sua res-

posta.

3. Quantas estrofes tem a letra da música?

4. A letra de música apresenta rimas? Dê, pelo menos, um exemplo de rima, indi-

cando em que estrofe ela ocorreu.

5. Se você fosse organizar um piquenique, o que escolheria para comer?

12

Respostas 1. Ele gosta de bolacha sem açúcar, sem recheio e sem perfume.

2. Resposta pessoal.

3. 8 estrofes.

4. Sim, nessa letra de música há rimas. Um exemplo é o que ocorre na 7.a estrofe, pois todas as últimas palavras dos versos dela terminam com o som /aw/.

5. Resposta pessoal.

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR 13

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Você é o que você comeAlimentos energéticos extras Incluem gorduras, óleos e os açúcares adicionais (doces em geral e açúcar de

mesa). As gorduras e os óleos são encontrados, principalmente, em produtos como margarina, manteiga, óleo vegetal e azeite de oliva. Fornecem vitaminas A, D, E, K, importantes para o metabolismo. Por terem um alto teor de energia, seu consumo deve ser moderado. Evite frituras, salgadinhos ou doces à base de cremes – eles levam gordura excessiva ao organismo. As gorduras e óleos não devem ultrapassar 30% do valor calórico da dieta. Os açúcares também precisam ser consumidos com moderação.

Alimentos construtores Leite e derivados, carne, peixe, ovos, feijão, grão-de-bico, lentilha, soja etc.

Fontes de proteína constroem e renovam as células do corpo. Agem na formação e na conservação de tecidos (cabelos, músculos, órgãos, sangue e pele). Devem compor até 15% do valor calórico da dieta.

Alimentos reguladores Verduras, legumes e frutas. Ricos em sais minerais, vitaminas e fi bras. Auxiliam

a digestão e a absorção de nutrientes, aumentam a resistência contra infecções, promovem o funcionamento do intestino e atuam em diversas outras funções do organismo.

Alimentos energéticos Arroz, pães, massas, cereais, farinhas e tubérculos como a batata e a mandioca

são a base da pirâmide. Constituídos basicamente de carboidratos, fornecem a maior parte da energia de que precisamos. Devem compor de 50 a 60% do valor calórico da dieta. Salgadinho, sorvete, chiclete, hambúrguer, chocolate, jujubinha, pizza, refrigerante. Tudo delicioso. Mas uma dieta baseada apenas nesse tipo de alimentação não faz nada bem. Embora os açúcares e as gorduras contribuam para o funcionamento do corpo humano, quando você ingere esses alimentos em excesso – com prejuízo dos alimentos que são fontes de proteínas, vitaminas e sais minerais –

seu organismo sente as defi ciências. Comer e beber corretamente signifi ca balancear o cardápio com alimentos energéticos, construtores e reguladores – incluindo frutas, verduras, legumes, leguminosas (feijão), cereais, massas, carnes, ovos, leite e água.

Cada grupo exerce tarefas específi cas para o seu crescimento e bem-estar físico. A boa alimentação envolve ainda hábitos saudáveis que você adquire no dia a dia, como estabelecer horários para as refeições – e respeitá-los – além de evitar as famosas “boquinhas” fora de hora. Outras dicas importantes são mastigar bem a comida para facilitar a digestão e tomar muita água durante o dia todo para não desidratar seu corpo. [...]

Moderado: controlado, equilibrado.

Excessiva: exagerada, demasiada.

Tubérculo: parte grossa de um caule que cresce embaixo da terra.

Ingere (do verbo ingerir): engole, consome.

Deficiência: carência, insuficiência.

GLOSSÁRIO

(VOCÊ é o que você come. Revista Nova Escola. p 114. 30 abr. 2008.)

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PARA ENTENDER O TEXTO

1. Na letra da música, como o autor gosta de bolacha? E você? Qual a sua bolacha

preferida?

2. Leia o trecho da música:

De qualquer marca

É tudo igual

Você concorda com a letra da música? Bolacha é tudo igual? Justifique sua res-

posta.

3. Quantas estrofes tem a letra da música?

4. A letra de música apresenta rimas? Dê, pelo menos, um exemplo de rima, indi-

cando em que estrofe ela ocorreu.

5. Se você fosse organizar um piquenique, o que escolheria para comer?

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Encaminhamento metodológicoPode-se considerar como um dos objetivos da escola formar “leitores competen-

tes”, capazes de ler e interpretar textos variados. Assim, neste capítulo, além da letra de música, que contempla o gênero abordado, são trabalhados textos informativos, como “gancho” com o gênero que continuará sendo trabalhado no capítulo posterior.

A fim de trabalhar esse gênero, com o qual os alunos não estão familiarizados, propõem-se o seguinte:

• Forme cinco grupos com os alunos da turma.

• Sorteie, para cada grupo, um parágrafo do texto (por exemplo, equipe 1, quinto parágrafo, equipe 2, quarto, e assim por diante).

• Solicite aos integrantes de cada grupo que releiam o parágrafo que lhes cou-be e, em seguida, grifem:

• No primeiro pará-grafo: “Fornecem vitaminas A, D, E, K, importantes para o metabolismo”.

• No segundo pará-grafo: “Fontes de proteína constroem e renovam as células do corpo.”

• No terceiro parágra-fo: “Auxiliam a diges-tão e a absorção de nutrientes, aumen-tam a resistência contra infecções”.

• No quarto parágrafo: “fornecem a maior parte da energia de que precisamos.”

• No quinto parágrafo: “Cada grupo exerce tarefas específicas para o seu cresci-mento e bem-estar físico”.

Explique a eles que as informações sublinhadas em cada parágrafo são as ideias centrais, denomina-das “tópicos frasais”, como se fossem uma síntese do que vai ser tratado. Geralmente, o tópico fra-sal é formado por uma ou duas frases curtas e pode ser apresentado logo no começo do parágrafo, o que acaba por facilitar a leitura e conferir ao texto maior clareza. Ele pode, também, ser apresentado por uma definição. No caso desse texto, as “definições” estão ligadas aos subtítulos.

Tirando o tópico frasal, as demais informações que constituem os parágrafos complementam a infor-mação principal, como se fossem “desdobramentos” dela.

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1. Agora, escreva o nome dos grupos a que os alimentos a seguir pertencem e as

suas respectivas funções.

a)

Grupo:

Função

b)

Grupo:

Função

c)

Grupo:

Função

Imag

ens:

Yel

low

j/Yev

genR

oman

enko

/Afri

ca S

tudi

o/V

ikto

r1/m

atka

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iatk

a/S

hutte

rsto

ckIm

agen

s: D

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osm

ayer

/shu

tterd

anda

n/D

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6. Segundo o texto “Você é o que você come”, o que significa comer corretamente?

7. Que hábitos saudáveis são necessários para uma boa alimentação?

8. Por que os alimentos devem ser bem mastigados?

9. Por que é importante tomar muita água durante o dia todo?

COM A LUPA NA MÃO

A imagem a seguir mostra uma pirâmide alimentar. As pirâmides alimentares

apresentam a distribuição de alimentos e as quantidades que devem ser consumidas

em refeições saudáveis.

SAE

DIG

ITAL

S/A

14

Escreva no quadro, como exemplo, a ideia cen-tral do segundo parágrafo.

“Fontes de proteína constroem e renovam as células do corpo.” (tópico frasal)

Em seguida, estrutu-re, em pequenos boxes, as informações restantes, que complementam a ideia. Assim:

leite e derivados, carne, peixe, ovos, feijão,

grão-de-bico, lentilha, soja

agem na formação e

conservação de tecidos

devem compor até 15% do valor calórico da dieta

Respostas 6. Balancear o cardápio com alimentos energéticos, construtores e reguladores.

7. Estabelecer horários para as refeições e respeitá-los, mastigar bem os alimentos e tomar muita água.

8. Para facilitar a digestão.

9. É importante tomar muita água para não desidratar o corpo.

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1. Agora, escreva o nome dos grupos a que os alimentos a seguir pertencem e as

suas respectivas funções.

a)

Grupo:

Função

b)

Grupo:

Função

c)

Grupo:

Função

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ens:

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6. Segundo o texto “Você é o que você come”, o que significa comer corretamente?

7. Que hábitos saudáveis são necessários para uma boa alimentação?

8. Por que os alimentos devem ser bem mastigados?

9. Por que é importante tomar muita água durante o dia todo?

COM A LUPA NA MÃO

A imagem a seguir mostra uma pirâmide alimentar. As pirâmides alimentares

apresentam a distribuição de alimentos e as quantidades que devem ser consumidas

em refeições saudáveis.

SAE

DIG

ITAL

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Respostas a) Grupo: alimentos construtores.

Função: constroem e renovam as células do corpo.b) Grupo: alimentos energéticos.

Função: fornecem a maior parte da energia de que precisamos.c) Grupo: alimentos reguladores.

Função: auxiliam a digestão e a absorção de nutrientes, aumentam a resistência contra infecções, promovem o funcionamento do intestino.

Dicas para ampliar o trabalho

Tópico FrasalEm geral, o parágra-

fo-padrão, aquele de es-trutura mais comum e mais eficaz – o que justifica seja ensinado aos principiantes –, consta, sobretudo na dissertação e na descrição, de duas e, ocasionalmente, de três partes: a introdução, representada na maioria dos casos por um ou dois períodos curtos iniciais, em que se expressa de ma-neira sumária e sucinta a ideia-núcleo (é o que pas-saremos a chamar daqui por diante de tópico frasal), o desenvolvimento, isto é, explanação mesma dessa ideia-núcleo; e a conclusão, mais rara, mormente nos parágrafos pouco extensos ou naqueles em que a ideia central não apresenta maior complexidade.

Constituído habi-tualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o tópico frasal encerra de modo geral e conciso a ideia-núcleo do parágrafo. E [...] uma generalização, em que se expressa opinião pessoal, um juízo, se define ou se declara alguma coisa. É certo que nem todo pará-grafo apresenta essa carac-terística: algumas vezes a ideia-núcleo está como que diluída nele ou já expres-sa num dos precedentes, sendo apenas evocada por palavras de referência (cer-tos pronomes) e partículas de transição. [...]

Esse modo de assim expor ou explanar ideias é, em essência, o método dedutivo: do geral para o particular. Quando o tó-pico frasal vem no fim do parágrafo – e neste caso é, realmente, a sua con-clusão –, precedido pelas

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Os artigos O que são os artigos? Eles são palavras, mas diferentes, pois não têm significado

sozinhos. Acompanham os substantivos, por isso são responsáveis por transformar

as palavras de outras classes em substantivos.

Leia este trecho retirado da letra “Bolacha de água e sal”:

Quando o meu avô era criança

Veio num navio de Portugal

A viagem ficou na lembrança

Só comiam bolacha de água e sal

SA

E D

IGIT

AL

S/A

A palavra a é um artigo definido porque caracteriza um ser em especial. O ver-

so não se refere a uma viagem qualquer, mas específica, determinada. Ou seja, é a

viagem em que o avô veio de Portugal. Diz, ainda, que essa palavra está no singular

e é feminina. São artigos definidos o, os, (utilizados diante de palavras masculinas) e

a, as (utilizados diante de palavras femininas).

Agora leia este outro trecho:

Gosto do que é normal

Uma bolacha de água e sal

SA

E D

IGIT

AL

S/A

A palavra uma está se referindo a uma bolacha só (singular) e mostra que o

substantivo está no feminino. Além disso, transmite a informação que essa bolacha

é uma bolacha qualquer. Não é de uma marca específica, assim, não é uma bolacha

determinada. Por isso, a palavra uma é um artigo indefinido. São artigos indefinidos

uma, umas (diante de palavras femininas) e um, uns (diante de palavras masculinas).

Os artigos definidos e indefinidos sempre acompanham os substantivos e, como

foi visto, monstram se esse substantivo é feminino ou masculino e se está no singular

ou plural.

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2. Agora desenhe, na pirâmide, um alimento que represente cada um dos grupos

alimentares.

Alimentos

energéticos

extras

Alimentos

construtores

Alimentos

reguladores

Alimentos

energéticos

3. Escreva quais são os alimentos que você ingere nas seguintes refeições:

Café da manhã Almoço Jantar

4. Entre uma refeição e outra, você costuma ingerir alimentos? Quais?

5. Você considera sua alimentação saudável? Justifique sua resposta.

16

especificações, o método é essencialmente indutivo: do particular para o geral [...].

Se a maioria dos pa-rágrafos apresenta essa estrutura, é natural que a tomemos como padrão para ensiná-la aos nossos alunos. Assim fazendo, haveremos de verificar que o tópico fra-sal constitui um meio muito eficaz de expor ou explanar ideias. Enunciando logo de saída a ideia-núcleo, o tópico frasal garante de antemão a objetividade, a coerência e a unidade do parágrafo, definindo-lhe o propósi-to e evitando digressões impertinentes.

(GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa

moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,

2010. p. 203-204.)

Respostas2. Analise a pirâmide ali-mentar junto com os alunos, a fim de auxiliá-los a com-preender que a quantidade de alimentos ingeridos deve ser balanceada, para se ter uma alimentação saudável. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal.

4. Resposta pessoal.

5. Resposta pessoal.

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Os artigos O que são os artigos? Eles são palavras, mas diferentes, pois não têm significado

sozinhos. Acompanham os substantivos, por isso são responsáveis por transformar

as palavras de outras classes em substantivos.

Leia este trecho retirado da letra “Bolacha de água e sal”:

Quando o meu avô era criança

Veio num navio de Portugal

A viagem ficou na lembrança

Só comiam bolacha de água e sal

SA

E D

IGIT

AL

S/A

A palavra a é um artigo definido porque caracteriza um ser em especial. O ver-

so não se refere a uma viagem qualquer, mas específica, determinada. Ou seja, é a

viagem em que o avô veio de Portugal. Diz, ainda, que essa palavra está no singular

e é feminina. São artigos definidos o, os, (utilizados diante de palavras masculinas) e

a, as (utilizados diante de palavras femininas).

Agora leia este outro trecho:

Gosto do que é normal

Uma bolacha de água e sal

SA

E D

IGIT

AL

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A palavra uma está se referindo a uma bolacha só (singular) e mostra que o

substantivo está no feminino. Além disso, transmite a informação que essa bolacha

é uma bolacha qualquer. Não é de uma marca específica, assim, não é uma bolacha

determinada. Por isso, a palavra uma é um artigo indefinido. São artigos indefinidos

uma, umas (diante de palavras femininas) e um, uns (diante de palavras masculinas).

Os artigos definidos e indefinidos sempre acompanham os substantivos e, como

foi visto, monstram se esse substantivo é feminino ou masculino e se está no singular

ou plural.

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2. Agora desenhe, na pirâmide, um alimento que represente cada um dos grupos

alimentares.

Alimentos

energéticos

extras

Alimentos

construtores

Alimentos

reguladores

Alimentos

energéticos

3. Escreva quais são os alimentos que você ingere nas seguintes refeições:

Café da manhã Almoço Jantar

4. Entre uma refeição e outra, você costuma ingerir alimentos? Quais?

5. Você considera sua alimentação saudável? Justifique sua resposta.

16

Encaminhamento metodológicoExplique aos alunos que o A, na escrita, é uma letra, ou seja, o sinal gráfico

que representa o som (fonema). Além de ser uma letra é um artigo, ou seja, uma palavra, quando acompanha o substantivo.

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Respostas1. No sentido determinado, porque especificam os substantivos nenê, padrinho e avô.

2.

a) Ob) Uma; a; umac) A; ad) Um; uma; ae) O; uma

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3. O substantivo coitadinho, do poema de Pedro Bandeira, está se referindo a quem?

a) Ao vovô do nenê.

b) Ao padrinho do nenê.

c) Ao próprio nenê.

d) A um coitado qualquer.

Leia a letra da música “Comer comer”.

Quero acordar bem cedinho, fazer um lanchinho, laranja, café, leite e pão

Quero também chocolate, iogurte, abacate, biscoito, presunto e melão

Quero comer toda hora uma torta de amora, bolinha de anis ou caju

Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu

Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu

Até de tatu? De cobra faz mal! Mas que comilão! Não, não, não!

Comer comer, comer comer

é o melhor para poder crescer

Comer comer, comer comer

é o melhor para poder crescer

[...]

Se eu não como, me dá nó nas tripas, me ataca a gripe, não posso dormir

Incha meus olhos, eu fico tão fraco que até um mosquito vai me destruir

Se eu não como não posso brincar, não consigo falar e começo a tremer

Eu como de uma só vez, a comida de um mês, até minha barriga crescer

Eu como de uma só vez, a comida de um mês, até minha barriga crescer

Comida de um mês? Comendo outra vez? De uma só vez? Um, dois, três

[...]

(KHAN, Genghis. Comer comer. Intérprete: Patati Patatá. In: PATATI PATATÁ. Coletânea de sucessos. São Paulo: Rinaldi Produções, 2012. Faixa 3.)

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MÃO NA MASSA

1. Leia este trecho do poema “Nome da gente”:

[...]

O nenê

que vai nascer

vai chamar como o padrinho,

vai chamar

como o vovô,

mas ninguém

vai perguntar

o que pensa

o coitadinho.

(BANDEIRA, Pero. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 2009. p. 12.)

• Os artigos que acompanham os substantivos nenê, padrinho e vovô são usa-

dos no sentido determinado ou indeterminado? Comente.

2. Complete as lacunas com os artigos corretos.

a) número de pessoas obesas aumentou muito nos últimos anos.

b) boa alimentação é base para vida saudável.

c) bolacha da Maria caiu no chão com manteiga para baixo!

d) estudo do Ministério da Saúde recomenda alimentação

saudável durante toda vida.

e) João ficou doente porque comeu comida estragada.

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LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR 19

Resposta 3. C

Encaminhamento metodológicoExplique aos alunos que tanto as letras de música como os poemas geralmen-

te não têm ponto-final. Essa é uma característica de ambos os gêneros.

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3. O substantivo coitadinho, do poema de Pedro Bandeira, está se referindo a quem?

a) Ao vovô do nenê.

b) Ao padrinho do nenê.

c) Ao próprio nenê.

d) A um coitado qualquer.

Leia a letra da música “Comer comer”.

Quero acordar bem cedinho, fazer um lanchinho, laranja, café, leite e pão

Quero também chocolate, iogurte, abacate, biscoito, presunto e melão

Quero comer toda hora uma torta de amora, bolinha de anis ou caju

Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu

Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu

Até de tatu? De cobra faz mal! Mas que comilão! Não, não, não!

Comer comer, comer comer

é o melhor para poder crescer

Comer comer, comer comer

é o melhor para poder crescer

[...]

Se eu não como, me dá nó nas tripas, me ataca a gripe, não posso dormir

Incha meus olhos, eu fico tão fraco que até um mosquito vai me destruir

Se eu não como não posso brincar, não consigo falar e começo a tremer

Eu como de uma só vez, a comida de um mês, até minha barriga crescer

Eu como de uma só vez, a comida de um mês, até minha barriga crescer

Comida de um mês? Comendo outra vez? De uma só vez? Um, dois, três

[...]

(KHAN, Genghis. Comer comer. Intérprete: Patati Patatá. In: PATATI PATATÁ. Coletânea de sucessos. São Paulo: Rinaldi Produções, 2012. Faixa 3.)

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MÃO NA MASSA

1. Leia este trecho do poema “Nome da gente”:

[...]

O nenê

que vai nascer

vai chamar como o padrinho,

vai chamar

como o vovô,

mas ninguém

vai perguntar

o que pensa

o coitadinho.

(BANDEIRA, Pero. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 2009. p. 12.)

• Os artigos que acompanham os substantivos nenê, padrinho e vovô são usa-

dos no sentido determinado ou indeterminado? Comente.

2. Complete as lacunas com os artigos corretos.

a) número de pessoas obesas aumentou muito nos últimos anos.

b) boa alimentação é base para vida saudável.

c) bolacha da Maria caiu no chão com manteiga para baixo!

d) estudo do Ministério da Saúde recomenda alimentação

saudável durante toda vida.

e) João ficou doente porque comeu comida estragada.

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A presença desses ingredientes é motivo de muitas controvérsias e dúvi-das, que colocam o consumidor, pesquisas científicas e estratégias de marke-ting num intrincado dilema onde a sua saúde é que está em jogo.

A indústria de alimentos defende esses aditivos, utilizados, em geral, para aumentar a durabilidade do produto na prateleira, melhorar a aparência (como sabor, cor e odor), evitar reações provocadas pelo meio ambiente e por bactérias (conservando-os por mais tempo) ou facilitar algumas etapas da produção industrial. Ou seja, torná-lo mais atrativo e prático para o consumidor.

[...]Nutricionistas e pesquisadores da saúde apon-

tam como danos causados por esses aditivos pa-lavras ainda mais amedrontadoras: hipoglicemia, diarreia, diabetes, [...] alergias [...]. Os conservantes, por exemplo, são tidos por muitos como os grandes vilões da alimentação industrial, por terem ação bac-tericida e serem frequentemente associados a doen-ças como o câncer.

Mas calma. Não podemos julgá-los apenas pelo palavrão que parecem ser, e sim pelo que servem e o que realmente provocam. Ou podemos cair na arma-dilha de condenar o cloreto de sódio, que nada mais é que o nosso velho conhecido sal de cozinha. Aliás, esse é um bom exemplo [...], pois ele toca num ponto importante e frequente na discussão sobre produtos industrializados: a quantidade.

De acordo com Ronnie Pizzi, diretor da Associa-ção Brasileira de Engenheiros de Alimentos (Abea), [...] “Tudo é química; o sal de cozinha é o NaCl, bastante utilizado em nossa alimentação, mas que pode colaborar como uma das principais causas de hipertensão.”

[...]

Controvérsia: contesta-ção, polêmica.

Estratégias de mar-keting: são artifícios uti-lizados pelas empresas, no caso, as indústrias de alimentos, para vender produtos.

Intrincado: que é pouco claro, embaraçado.

Dilema: situação difícil em que é preciso esco-lher entre duas alternati-vas contraditórias.

Aditivo: substância adi-cionada aos alimentos para conservá-los ou para aprimorar seu gos-to, textura.

Hipoglicemia: condição considerada anormal, em que há diminuição da gli-cose no sangue.

Diabetes: distúrbio do metabolismo dos açúca-res.

NaCl: fórmula química do cloreto de sódio, o sal de cozinha.

Hipertensão: doença caracterizada pelo au-mento da pressão arte-rial, ou seja das artérias.

GLOSSÁRIO

(CORREIA FILHO, João. Alimentos industrializados. Revista Planeta, ed. 425, 1 fevereiro de 2008. Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/alimentos-industrializados>. Acesso em: 16 nov. 2016.)

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4. Releia o verso abaixo, retirado da música “Comer comer”, e faça o que se pede.

Incha meus olhos, eu fi co tão fraco que até um mosquito vai me destruir

a) Circule o artigo indefinido.

b) Sublinhe o substantivo que está ligado ao artigo indefinido circulado.

c) A partir da mensagem que a letra da música transmite, informe as razões

para utilizar o artigo indefinido.

5. Localize, na primeira estrofe, outros artigos indefinidos.

a) Transcreva-os nas linhas abaixo com seus respectivos substantivos.

b) Informe o gênero em que esses artigos estão.

Alimentos industrializadosVocê já ouviu falar em benzoato de sódio? E em fosfato tricálcico? Nunca?

E no citrato de sódio? Também não? Pois saiba que, mesmo que você não se lembre dessas palavras esquisitas, elas estão em muitos alimentos que, pro-vavelmente, fazem parte das suas refeições diárias. É que estamos falando de dezenas de ingredientes presentes nos alimentos industrializados e nos rótulos das embalagens, engrossando a sopa de letrinhas que, quando não passam despercebidas, podem até assustá-lo.

O citrato de sódio, por exemplo, está presente no leite em caixinha, como estabilizante. Por sua vez, o fosfato tricálcico é usado em refrescos e sopas em pó, para evitar a presença de umidade. Já o benzoato de sódio serve como conservante em margarinas, molhos e sucos.

PARA SABER MAIS

20

Respostas4.

a) umb) mosquitoc) A letra pretende transmitir a importância da alimentação diversificada. Por meio da quantidade exagerada de comidas, pratos, frutas e pelas refeições em excesso afirma que só se pode ter uma vida saudável e um crescimento adequado pela alimentação. Não utilizar o artigo definido no verso amplia a ideia de espécies de insetos que podem transmitir doenças para pessoas que não se alimentam adequadamente, e que, por isso, estão com a saúde fragilizada.5.

a) Um lanchinho, uma torta de amora, uma baita fritada.b) No feminino.

Encaminhamento metodológico

Assim como o pri-meiro do capítulo, o texto “Alimentos industrializados” também é informativo. A fim de preparar os alunos para, gradativamente, familiariza-rem-se com este gênero, de-senvolva o seguinte trabalho.

• Divida a turma em peque-nos grupos.

• Peça aos alunos que tragam dicionários de casa ou, se possível, solicite-os à biblioteca – pelo menos dois por grupo.

• Leia o texto em voz alta e explique aos alunos que eles devem acompanhar a leitura com atenção.

• Peça a eles que leiam o primeiro parágrafo nova-mente, agora em silêncio e sublinhem, nele, com caneta marca-texto, as palavras que consideram

bem difíceis, que nunca ouviram falar. Certamente eles sublinharão “benzoato de sódio”, “fosfato tricálcico” e “citrato de sódio”.

• Escolha um aluno de um dos grupos e convide-o a ler, em voz alta, o segundo parágrafo. Em seguida, pergunte a ele e, por extensão, à turma, se há nesse pa-rágrafo palavras que relacionam-se com os termos sublinhados no período ante-rior, explicando-os.

• Em caso afirmativo, peça a eles que sublinhem essas palavras. Se eles não levantarem possibilidades, leve-os a perceber que estabilizante relaciona-se à “citrato de sódio”; evitar a presença de umidade remete a “fosfato tricálcico” e conservante relaciona-se a “benzoato de sódio”.

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR 21

Se julgar interessante, para finalizar o trabalho, solicite aos alunos que reali-zem uma pesquisa a respei-to de alimentos industriali-zados, a fim de aprofundar o tema.

• Estimule-os a procurar, no dicionário, as palavras estabilizante e conservante e a relacionar seus significados aos termos que foram sublinhados. Ou seja, citrato de sódio é utilizado nos alimentos com a finalidade de estabilizá-los, para evitar que estraguem. O mesmo ocorre com benzoato de sódio que é usado como conser-vante, a fim de fazer com que o alimento dure mais tempo.

• Indique um aluno de cada um dos demais grupos para ler os parágrafos restan-tes e, a cada parágrafo lido, leve-os a consultar o glossário, que explica as pala-vras que eles não conhecem, ou o dicionário. Gradativamente vá mostrando a eles que essa consulta leva-os à compreensão global do texto, que pertence ao gênero informativo e tem por objetivo informar sobre os alimentos industrializados, seus componentes e o que causam à saúde humana.

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A presença desses ingredientes é motivo de muitas controvérsias e dúvi-das, que colocam o consumidor, pesquisas científicas e estratégias de marke-ting num intrincado dilema onde a sua saúde é que está em jogo.

A indústria de alimentos defende esses aditivos, utilizados, em geral, para aumentar a durabilidade do produto na prateleira, melhorar a aparência (como sabor, cor e odor), evitar reações provocadas pelo meio ambiente e por bactérias (conservando-os por mais tempo) ou facilitar algumas etapas da produção industrial. Ou seja, torná-lo mais atrativo e prático para o consumidor.

[...]Nutricionistas e pesquisadores da saúde apon-

tam como danos causados por esses aditivos pa-lavras ainda mais amedrontadoras: hipoglicemia, diarreia, diabetes, [...] alergias [...]. Os conservantes, por exemplo, são tidos por muitos como os grandes vilões da alimentação industrial, por terem ação bac-tericida e serem frequentemente associados a doen-ças como o câncer.

Mas calma. Não podemos julgá-los apenas pelo palavrão que parecem ser, e sim pelo que servem e o que realmente provocam. Ou podemos cair na arma-dilha de condenar o cloreto de sódio, que nada mais é que o nosso velho conhecido sal de cozinha. Aliás, esse é um bom exemplo [...], pois ele toca num ponto importante e frequente na discussão sobre produtos industrializados: a quantidade.

De acordo com Ronnie Pizzi, diretor da Associa-ção Brasileira de Engenheiros de Alimentos (Abea), [...] “Tudo é química; o sal de cozinha é o NaCl, bastante utilizado em nossa alimentação, mas que pode colaborar como uma das principais causas de hipertensão.”

[...]

Controvérsia: contesta-ção, polêmica.

Estratégias de mar-keting: são artifícios uti-lizados pelas empresas, no caso, as indústrias de alimentos, para vender produtos.

Intrincado: que é pouco claro, embaraçado.

Dilema: situação difícil em que é preciso esco-lher entre duas alternati-vas contraditórias.

Aditivo: substância adi-cionada aos alimentos para conservá-los ou para aprimorar seu gos-to, textura.

Hipoglicemia: condição considerada anormal, em que há diminuição da gli-cose no sangue.

Diabetes: distúrbio do metabolismo dos açúca-res.

NaCl: fórmula química do cloreto de sódio, o sal de cozinha.

Hipertensão: doença caracterizada pelo au-mento da pressão arte-rial, ou seja das artérias.

GLOSSÁRIO

(CORREIA FILHO, João. Alimentos industrializados. Revista Planeta, ed. 425, 1 fevereiro de 2008. Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/alimentos-industrializados>. Acesso em: 16 nov. 2016.)

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4. Releia o verso abaixo, retirado da música “Comer comer”, e faça o que se pede.

Incha meus olhos, eu fi co tão fraco que até um mosquito vai me destruir

a) Circule o artigo indefinido.

b) Sublinhe o substantivo que está ligado ao artigo indefinido circulado.

c) A partir da mensagem que a letra da música transmite, informe as razões

para utilizar o artigo indefinido.

5. Localize, na primeira estrofe, outros artigos indefinidos.

a) Transcreva-os nas linhas abaixo com seus respectivos substantivos.

b) Informe o gênero em que esses artigos estão.

Alimentos industrializadosVocê já ouviu falar em benzoato de sódio? E em fosfato tricálcico? Nunca?

E no citrato de sódio? Também não? Pois saiba que, mesmo que você não se lembre dessas palavras esquisitas, elas estão em muitos alimentos que, pro-vavelmente, fazem parte das suas refeições diárias. É que estamos falando de dezenas de ingredientes presentes nos alimentos industrializados e nos rótulos das embalagens, engrossando a sopa de letrinhas que, quando não passam despercebidas, podem até assustá-lo.

O citrato de sódio, por exemplo, está presente no leite em caixinha, como estabilizante. Por sua vez, o fosfato tricálcico é usado em refrescos e sopas em pó, para evitar a presença de umidade. Já o benzoato de sódio serve como conservante em margarinas, molhos e sucos.

PARA SABER MAIS

20

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR22

Sugestão de atividadeSolicite aos alunos que pesquisem, em jornais ou revistas, um texto informa-

tivo sobre alimentação saudável, que o recortem e o colem no caderno. Depois, peça a eles que pintem de vermelho os artigos definidos e de verde os artigos indefinidos, circulando os substantivos ligados aos artigos.

Esta atividade tem como objetivo, principalmente, demonstrar aos alunos a concordância entre o artigo e o substantivo, conteúdo que será aprofundado no ca-pítulo 2 da próxima unidade. Chame a atenção dos alunos para essa característica.

LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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VAMOS PRODUZIR

Imagine que a sua escola vai produzir uma campanha para alertar as pessoas

sobre a importância da alimentação saudável. Produza uma canção como as que são

criadas para propagandas, apresentando informações sobre a alimentação saudável.

Nesse texto você pode mostrar:

• a importância de ter uma alimentação saudável;

• os alimentos que podem ajudar as pessoas a terem esse tipo de alimentação;

• alimentos que devem ser consumidos no café da manhã, no almoço e no jantar.

Roteiro para criação da música1. Como o objetivo é alertar seus ouvintes sobre a importância de uma alimentação

saudável, a primeira coisa que deve ser feita é uma pesquisa, pretendendo res-

ponder às seguintes questões:

a) O que é alimentação saudável?

b) Quais são os alimentos que fazem bem à saúde?

c) O que deve ser consumido em cada parte do dia?

2. Com seus colegas, defina uma melodia, que pode ser inspirada em alguma mú-

sica já existente. É importante não pular essa etapa, pois é o acompanhamento

musical que definirá o ritmo do texto.

3. Monte o texto em versos e estrofes, a partir da mensagem a ser transmitida. Se

preferir, escreva uma estrofe para cada uma das questões anteriormente pesqui-

sadas. Depois crie, com seus colegas, um refrão bem chamativo.

4. Não se esqueça das rimas, pois elas são interessantes para dar sonoridade e,

principalmente, para facilitar a memorização da mensagem.

5. Organize um festival em que todas as músicas criadas serão apresentadas. Po-

dem ser realizadas apresentações ao vivo ou das músicas gravadas. No segundo

caso, há a possibilidade de montagem de um CD ou de um DVD, caso os grupos

tenham definido a apresentação vai ser realizada em vídeo.

23LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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R ou RR?A letra R exige muita atenção, porque às vezes ela representa um som forte e,

ocasionalmente, um som mais fraco.Para observar esse fato, leia em voz alta as palavras a seguir.

RATO TORA PRÉDIO TORRADA

CAROÇO CARROÇA ROBÔ HONRA

O que você percebeu ao pronunciar a letra R nessas palavras?

Para usar essa letra corretamente, existem algumas regras importantes. Leia a

seguir.

R com som forte:

• No início de palavras: rato, robô.

• Depois de consoante: honra, prédio.

R com som fraco:

• Entre vogais: tora, caroço.

RR, sempre com som forte:

• Entre vogais: carroça, torrada.

MÃO NA MASSA

1. Complete as palavras a seguir com R ou RR.

a) F ango

b) Maca ão

c) To ta

d) Ca ne

e) To ada

f) icota

g) A oz

h) abanete

i) equeijão

j) f uta

k) ve dura

l) bete aba

2. Agora você vai produzir duas frases. Em cada uma delas deve haver três palavras

retiradas do exercício anterior.

a)

b)

22

Encaminhamento metodológico

Converse com os alu-nos sobre as regras de uso do R. Explique a eles que saber as regras é fundamen-tal para utilizar corretamente essa letra nas palavras. Por exemplo: não se começam palavras com RR. Esse pro-cedimento é mais importante ainda nos momentos de dú-vidas: essa palavra apresen-ta um R ou dois? Explique a eles que exercitar a escrita das palavras também repre-senta uma conquista na arte de escrever bem.

Respostas1.

a) Rb) RRc) Rd) Re) RRf) Rg) RRh) Ri) Rj) Rk) Rl) RR2. Resposta pessoal.

Sugestão de atividade

Após a escrita das fra-ses, solicite aos alunos que troquem os livros em duplas. Um deve sublinhar as pala-vras com R escolhidas nas frases do colega. Em segui-da, peça a eles que indi-quem a regra na qual essas palavras se encaixam.

Se julgar interessante, essa atividade pode ser re-petida com mais duplas.

LÍNGUA PORTUGUESA | LIVRO DO PROFESSOR 23

Explique aos alunos que uma canção criada para propaganda é chamada de jingle e tem por objetivo divulgar um produto como se fosse um “anúncio musi-cado”. É veiculado no rádio, na TV ou no cinema e é de curta duração, adequado para ser lembrado e canta-do com facilidade.

Encaminhamento metodológicoSolicite aos alunos que retirem, da página 1 do material de apoio, a imagem

de prancheta onde eles poderão registrar os resultados de suas pesquisas.Outra proposta, relativa à terceira questão a ser pesquisada, também pode ser

desenvolvida com auxílio do material de apoio (páginas 3 e 5). A partir da análise e seleção das imagens de alimentos no MA 3, os alunos deverão recortar os escolhi-dos e indicar em que horários esses alimentos são ingeridos por eles, colando-os na página 5 do material de apoio.

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VAMOS PRODUZIR

Imagine que a sua escola vai produzir uma campanha para alertar as pessoas

sobre a importância da alimentação saudável. Produza uma canção como as que são

criadas para propagandas, apresentando informações sobre a alimentação saudável.

Nesse texto você pode mostrar:

• a importância de ter uma alimentação saudável;

• os alimentos que podem ajudar as pessoas a terem esse tipo de alimentação;

• alimentos que devem ser consumidos no café da manhã, no almoço e no jantar.

Roteiro para criação da música1. Como o objetivo é alertar seus ouvintes sobre a importância de uma alimentação

saudável, a primeira coisa que deve ser feita é uma pesquisa, pretendendo res-

ponder às seguintes questões:

a) O que é alimentação saudável?

b) Quais são os alimentos que fazem bem à saúde?

c) O que deve ser consumido em cada parte do dia?

2. Com seus colegas, defina uma melodia, que pode ser inspirada em alguma mú-

sica já existente. É importante não pular essa etapa, pois é o acompanhamento

musical que definirá o ritmo do texto.

3. Monte o texto em versos e estrofes, a partir da mensagem a ser transmitida. Se

preferir, escreva uma estrofe para cada uma das questões anteriormente pesqui-

sadas. Depois crie, com seus colegas, um refrão bem chamativo.

4. Não se esqueça das rimas, pois elas são interessantes para dar sonoridade e,

principalmente, para facilitar a memorização da mensagem.

5. Organize um festival em que todas as músicas criadas serão apresentadas. Po-

dem ser realizadas apresentações ao vivo ou das músicas gravadas. No segundo

caso, há a possibilidade de montagem de um CD ou de um DVD, caso os grupos

tenham definido a apresentação vai ser realizada em vídeo.

23LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA

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R ou RR?A letra R exige muita atenção, porque às vezes ela representa um som forte e,

ocasionalmente, um som mais fraco.Para observar esse fato, leia em voz alta as palavras a seguir.

RATO TORA PRÉDIO TORRADA

CAROÇO CARROÇA ROBÔ HONRA

O que você percebeu ao pronunciar a letra R nessas palavras?

Para usar essa letra corretamente, existem algumas regras importantes. Leia a

seguir.

R com som forte:

• No início de palavras: rato, robô.

• Depois de consoante: honra, prédio.

R com som fraco:

• Entre vogais: tora, caroço.

RR, sempre com som forte:

• Entre vogais: carroça, torrada.

MÃO NA MASSA

1. Complete as palavras a seguir com R ou RR.

a) F ango

b) Maca ão

c) To ta

d) Ca ne

e) To ada

f) icota

g) A oz

h) abanete

i) equeijão

j) f uta

k) ve dura

l) bete aba

2. Agora você vai produzir duas frases. Em cada uma delas deve haver três palavras

retiradas do exercício anterior.

a)

b)

22

Você sabe que atração do circo é esta?

É o tecido acrobático! Essa atração

também é chamada de tecido

aéreo ou tecido circense. Ao

contrário de outras centenárias

modalidades do circo, esse

espetáculo foi desenvolvido

apenas nos últimos anos.

Livro2Livro 1 Livro 3 Livro4

Ensino Fundamental 1Livro do Professor – Filosofia

Código logístico

51627

Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-9505-042-6

9 7 8 8 5 9 5 0 5 0 4 2 6

20172017

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR328

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Neste capítulo, discutiremos sobre a percepção

e a criatividade, elementos fundamentais para

compreendermos melhor a arte!

Observe a imagem. O que ela tem a ver com as palavras “percepção” e “criatividade”?

CONVERSA VAI...

1. Percepção: a primeira

relação com a arte

Um olhar crítico sobre a arte UNIDADE 2

328

Objetivos do capítulo

• pensar sobre a palavra percepção;

• entender a relação entre percepção e arte;

• analisar a diferença entre gostar e perceber.

Encaminhamento metodológico

Para mais referências sobre Filosofia, especialmen-te sobre o método de Ensino de Filosofia para crianças, podem ser utilizadas as se-guintes referências:

História da Filosofia:ABBAGNANO, Nicola.

Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

LAW, Stephen. Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.

Filosofia para crianças:KOHAN, Walter Omar;

LEAL, B. (Org.). Filosofia para crianças em debate. Petrópolis: Vozes, 1999. v. 4.

KOHAN, Walter Omar. O que você precisa saber sobre Filosofia para crian-ças. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

LIPMAN, Matthew et al. Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.

Bibliografia específica deste volume:

ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os pensadores).

LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.PIZZO, Esnider. (Ed.). Picasso e o Cubismo. São Paulo: Editora Globo,

1997. Tradução de: Sheila Mazzolenis. (Coleção de Arte).PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 382-383, 389-

390. Livro X.

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR 329

FILOSOFIAFILOSOFIA

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CONVERSA VEM...

A Filosofia pode te ajudar a ser mais criativo e a gostar mais de arte? Vamos in-

vestigar o que podemos saber melhor a respeito!

A percepçãoVocê já parou para pensar sobre a palavra

percepção ou ainda, sobre o que você percebe?

Procure a definição no dicionário, anote em seu

caderno e discuta com seus colegas!

Para a Filosofia, a percepção tem muito a

ver com a maneira como você deixa que o mundo chegue até você, como ele o afeta

e, a partir daí, como você reage a ele! Alguma vez você já tinha pensado sobre qual é

a sua reação frente às coisas do mundo? Interessante, não? Isso pode acontecer de

várias formas: por meio dos sentidos, por meio dos sentimentos que o mundo e as pes-

soas causam em nós e por meio até de um pensamento bem difícil.

A arte é um jeito bem interessante de perceber e, sendo assim, deixar que o mun-do nos afete de algum modo. Você já viu como a arte, muitas vezes, reflete alguns

sentimentos em nosso coração?

MÃO NA MASSA

Represente, por meio de desenho, nestes dois espaços, como você acredita que

o mundo o afeta, e como você reage a isso:

Zurij

eta/

Shu

tters

tock

329

Encaminhamento metodológicoPromova um pequeno debate com os alunos sobre o que significa percepção,

segundo o dicionário. Peça a eles que pesquisem em sala e conversem sobre os diferentes significados que encontraram dessa palavra. Depois da pequena discus-são, lance a questão: o que todos esses significados podem ter a ver com a arte? Todos eles têm a ver ou somente uma parte deles? A partir daí, realize a discussão sobre percepção no âmbito filosófico.

É importante que a atividade da seção “Mão na massa” seja bem direcionada, pois o aluno precisa ter clara a ideia de o que é deixar-se afetar pelo mundo, bem como perceber a reação que ele tem sobre isso. Essa percepção se faz relevante para uma roda de Filosofia, com o intuito de que, depois, os alunos construam suas próprias percepções do mundo.

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR330

FILOSOFIAFILOSOFIA

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CONVERSA VAI...

CONVERSA VEM...

Em uma roda de Filosofia, conversem sobre as questões:

• Como você se deixa afetar pelo mundo?

• Como você reage a essa afetação?

• Observando tudo isso, como é a sua percepção de mundo?

Por fim, anote aqui:

A minha percepção de mundo é...

Percepção e a arteNosso principal debate neste bi-

mestre é a pergunta: o que a percepção

tem a ver com a arte? Você já parou

para pensar nisso? Será que a nossa

percepção de mundo tem a ver com a

arte? É possível que essa percepção

de mundo sobre a qual acabamos de

conversar estabelece alguma relação

com o artista e sua arte? Será que o

artista coloca sua percepção de mundo

em suas obras?

Vamos pensar?

Observe atentamente esta ima-

gem.

O que você percebe na ima-

gem?

Ela é agradável? Por quê?

Você gosta dessa imagem? Por quê?

PICASSO, Pablo. Mulher com Mandolim, 1909. Óleo sobre tela. 92 x 73 cm. The

State Hermitage Museum, Rússia.

330

Encaminhamento metodológico

A seção “Conversa vai... Conversa vem...” traz pontos para discussão em uma comunidade de investi-gação. A posição do profes-sor sempre é de mediador, lançando os questionamen-tos e pedindo aos alunos que os respondam. É impor-tante estabelecer algumas regras para que a roda de conversa funcione, como: respeitar a vez do outro de falar, erguer a mão quando quiser falar, ouvir a opinião do colega com atenção etc.

Sobre as perguntas, a função do professor será sempre a de extrair o posi-cionamento do aluno, apro-fundando a discussão, de modo que a resposta nunca seja simplesmente “sim” ou “não”. Peça para o aluno justificar sua resposta, dê um exemplo e compare a resposta dele com a dos co-legas, como: Isso que você disse não tem a ver com a posição de fulano? Por que você acha que não tem a ver, ou por que tem a ver? Caso a opinião do aluno não fique clara, você pode pedir para que ele mesmo expli-que melhor, ou que outro colega que entendeu o ajude a explicar a opinião dele, fomentando o debate. Nessa seção, o professor não traz a sua opinião pessoal para a conversa, de modo a não influenciar a opinião dos alunos.

Para o assunto em pauta, é importante construir com os alunos a seguinte questão: a maneira como eu percebo as coisas e a forma como eu reajo em relação ao mundo constroem, juntas, a minha percepção de mundo. Eu posso reagir com muita ou pouca energia, posso ser otimista ou pessimista etc.

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR 331

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COM A LUPA NA MÃO

1. Pesquise uma obra de arte e seu artista. Pode ser uma pintura, uma música de que

você goste, um livro ou um poema. Estude atentamente essa obra de arte, pesqui-

se sobre o artista que a criou, sua fase de vida, o que aconteceu na vida dele. De-

pois, compartilhe com os colegas a obra e também um pequeno texto sobre como

você acredita que deve ser a percepção de mundo desse artista. Para fazer essa

pesquisa, vale conversar com seus familiares, amigos e, inclusive, sua professora

de Arte!

2. Após a conclusão da pesquisa, compartilhe o resultado com seus cole-

gas. Discutam sobre o assunto pensando na seguinte questão:

• Como a obra de arte pode refletir a visão de mundo de alguém?

3. Em seguida, em pequenos grupos, elaborem um cartaz, colando as obras que

trouxeram e contando como elas se relacionam com a visão de mundo do artista.

Depois, fixem o cartaz no mural da sala.

Minha arte e minha visão de mundo

Já descobrimos que a arte tem relação com a visão de mundo do artista, certo?

Agora, é a sua vez de estabelecer essa relação: se você fosse um artista, de que

modo sua visão de mundo estaria transposta em sua obra de arte? Vamos descobrir?

MÃO NA MASSA

1. Anote aqui algumas palavras que refletem sua visão de mundo:

2. Em uma folha, desenhe uma obra de arte que mostre sua visão de mundo de

acordo com as palavras que você escreveu.

331

Encaminhamento metodológicoNa seção “Com a lupa na mão”, instrua os alunos a pesquisar informações

sobre o artista escolhido. Van Gogh é um ótimo exemplo, pois sua visão de mundo e fase de vida refletem-se muito em suas obras. O objetivo é que os alunos estabe-leçam essa relação entre a visão do artista e suas obras de arte.

Pode ser feita uma espécie de brainstorm com os alunos, ou seja, uma di-nâmica pedindo para que eles digam, em palavras, como os artistas pesquisados veem o mundo. Exemplifique dizendo que é necessário utilizar adjetivos, tais como: otimista, alegre, pessimista, rápida etc.

RespostasRespostas pessoais.

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR332

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Gostar e perceberPercebemos o mundo. Percebemos a arte. Nessa percepção, encontramos coi-

sas muito diferentes, algumas nos agradam e outras nem tanto. A partir deste momen-

to, discutiremos a relação entre essas duas coisas: perceber e gostar. Você já parou para pensar na relação entre essas duas palavras?

MÃO NA MASSA

Em equipes, pensem sobre as palavras PERCEBER e GOSTAR. Procurem en-

tender o que elas significam, dar exemplos, encontrar semelhanças e diferenças.

Anotem, em uma folha, o resultado das discussões. Produzam um cartaz com as

conclusões.

CONVERSA VAI...

CONVERSA VEM...

Depois de produzirem o cartaz, em uma roda de Filosofia, discutam:

• Gostar e perceber são a mesma coisa? Por quê?

• É possível perceber algo e não gostar do que percebeu? Por quê?

• É possível gostar de algo sem tê-lo percebido? Por quê?

• O que é gostar?

• O que é perceber?

Para fazer arte... Criar!Um dos elementos mais importantes para que se possa perceber e compreender

a arte é a criatividade. Arte e criatividade estão sempre relacionadas. E não precisa

ficar preocupado se você não for tão criativo, esses exercícios o ajudarão a melhorar

e, além disso, a Filosofia possibilitará a criação de mais ideias! Vamos pensar e esti-

mular a criatividade para entrarmos juntos no mundo da arte!

332

Encaminhamento metodológico

Tenha sempre em mente uma dicotomia con-ceitual importante: a percep-ção é algo universal; todos são afetados e reagem aos estímulos do mundo. Já o gostar, não. Existem coisas de que algumas pessoas não gostam, enquanto outras gostam. Ou seja, o primeiro é um conceito universal, o outro é particular.

Na seção “Mão na mas-sa”, as palavras PERCEBER e GOSTAR podem ser colo-cadas em tamanho grande, no meio da roda. Sensibilize os alunos para o tema, depois divida-os em grupos para a discussão da seção “Conversa vai... Conversa vem...”.

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR 333

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CONVERSA VAI...

CONVERSA VEM...

• Existe diferença entre criar e inventar? Por quê?

• Para criar, preciso do meu pensamento ou da minha imaginação? Por quê?

• Existe diferença entre criar e descobrir?

• O que é a criatividade?

MÃO NA MASSA

1. Anote aqui, em algumas palavras, o que você entendeu com esta aula de Filoso-

fia sobre:

Criar:

Inventar:

Descobrir:

2. Para você, qual é o cheiro, a cor, ou o gosto da criatividade? Represente por meio

de um desenho:

333

Respostas1. Respostas pessoais

2. Desenho do aluno.

FILOSOFIA | LIVRO DO PROFESSOR334

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' Ramona Kaulitzki/Shutterstock

Estimular os sentidos por meio da música

Música é só “música”? Ela serve só pra ouvir, ou também pode ser sentida?

Música estimula só a minha audição, ou mexe com o meu corpo todo? O que você

acha? A arte, muitas vezes, nos envolve por inteiro, assim como quando você entra

numa boa discussão de Filosofia e pensa muito sobre tudo! Neste momento, pen-

se um pouco mais sobre os cinco sentidos e sua relação com

a arte. Eles estão ligados? O que você acha?

Converse com seus colegas e anote sua

conclusão em seu caderno.

MÃO NA MASSA

1. Seu professor apresentará algu-

mas músicas interessantes para você

ouvir. Pense na cor dessa música,

nas figuras que ela tem, no cheiro

dela... Depois, faça um desenho na

página 63 do material de apoio, re-

presentando o que você sentiu. Use

sua criatividade para colocar a músi-

ca no papel! Faça arte com a música!

Dm

ytro

Vie

trov/

Shu

tters

tock

334

Encaminhamento metodológico

Promova o debate da questão: a Arte envolve os cinco sentidos ou não? Nesse caso, pode-se atrelar a percepção estética com questões epistemológicas, entendendo a arte como um meio de conhecer o mundo.

Como sensibilização para os alunos, pode-se utilizar este artigo e mostrar as obras de arte da artis-ta: <www.hypeness.com.br/2015/05/artista-com-sines-tesia-pinta-o-que-ouve/>.

Na seção “Mão na massa”, utilize músicas que tragam informações que os alunos possam identifi-car e relacionar com o que aprenderam.

Você sabe que atração do circo é esta ?

É o espetáculo dos trapezistas!

Devido ao perigo dos exercícios,

essa atração é considerada

incrível e emocionante. A

distância normal entre dois

trapézios é de 13 metros.

Livro2Livro 1 Livro 3 Livro4

Ensino Fundamental 1Livro do Professor – História

Código logístico

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Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-9505-054-9

9 7 8 8 5 9 5 0 5 0 5 4 9

20172017

HISTÓRIA | LIVRO DO PROFESSOR216

Sítio arqueológico na cidade de Cnossos, em Creta.

O coliseu tornou-se uma das

paisagens mais conhecidas da

Roma Antiga, sobretudo pelos

espetáculos de gladiadores que

aconteceram ali.

Odisseu e as sereias. A mitologia grega atravessou os séculos atraindo a atenção de escritores e artistas plásticos.

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tock

1. Alguns povos antigos

da Europa

Cretenses, gregos, etruscos e romanos são povos que viveram há milhares de anos na Europa. Muito de sua forma de viver sobreviveu ao tempo, se adaptou às mudanças tecnológicas e sociais ao longo da história e chegou até os tempos atuais.

CONVERSA VAI...

Povos europeusUNIDADE 2

CONVERSA VEM...

Você já parou para se perguntar de onde vem a língua que você fala, as leis que governam nosso país e a forma como organizamos nossa cidade em quadras e ruas principais?

Cretenses e gregosA civilização cretense se desenvolveu na Ilha de Creta, localizada ao sul da Gré-

cia, por volta do ano 2200 a.C. Suas principais atividades econômicas eram a nave-gação e o comércio, o que fez com que desenvolvessem muitos conhecimentos na área marítima e matemática.

SA

E D

IGIT

AL

S/A

MAREGEU

MAR MEDITERRÂNEO

MAR JÔNIO

Península de Poliponeso

MACEDÔNIA

TRÁCIA

IMPÉRIO PERSA

TESSÁLIALESBOS

JÔNIA

SAMOS

DELOS

NAXOS

CEOS

EUBÉIA

ÁTICAARCÁDIA

PELOPONESO

BEÓCIA

CALCÍDICA

TASOS

RODES

ICÁRIA

ÉPIRO

CRETA

ILÍRIA

!

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EspartaMESSÊNIA

Olímpia Corinto

ÉlisAtenas

Delfos TebasPlateia

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MégaraPireuSalamina

Erétria

Maratona

Termópilas

Larissa

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!

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MiletoÉfeso

Esmirna

Mitilene

Troia

LÍDIA

39º

36º

! Cidades principais

GRÉCIA – POVOAMENTOS

21º 24º 27º

0 65 130 km

Escala aproximadaProjeção Policônica

1:6 500 000Arcádios

Dórios

Eólios

Jônios ¬N

S

O L

1:72 000 000

0 72 144 km

LaFifa/Shutterstock

Neste capítulo, vamos

estudar um pouco da história

dos cretenses, gregos,

etruscos e romanos.

216

Objetivos do capítulo

• apresentar aos alunos a noção de povos da Antiguidade;

• expor alguns dos princi-pais fatos relacionados aos povos cretenses, gregos, etruscos e romanos;

• explorar as várias intera-ções econômicas e sociais entre esses povos;

• conhecer a mitologia des-ses povos;

• problematizar o conceito de mitologia e compreen-dê-lo pelo ponto de vista cultural.

Dicas para ampliar o trabalho

O livro Roma: vida pú-blica e vida privada aborda diversos tópicos referentes à história da Roma Antiga, inclusive sobre a vida priva-da de seus habitantes.FUNARI, Pedro Paulo. Roma: vida pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993.

A obra “História de Roma” enfoca os fatores políticos, econômicos e mi-litares presentes no Império Romano.

GRIMAL, Pierre. História de Roma. São Paulo: Unesp, 2011.

Encaminhamento metodológico

Explore as imagens de abertura do capítulo, de forma a ressaltar alguns aspectos importantes da cultura dos povos a serem estudados. O sítio arqueoló-gico de Cnossos, por exem-plo, pertencia a um dos grandiosos palácios cons-truídos na cidade; a imagem de Odisseu refere-se a uma passagem da Odisseia, quando o herói encontra as

sereias (pássaros com um rosto feminino), mas não se deixa seduzir pelo canto de-las. Finalmente a imagem do Coliseu, que permite introduzir a temática do Império Romano, seus grandes espetáculos e a permanência dessa construção até os dias atuais, constituindo-se como uma das principais atrações turísticas do mundo.

HISTÓRIA | LIVRO DO PROFESSOR 217

HISTÓRIAHISTÓRIA

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CONVERSA VEM...

Você já parou para se perguntar de onde vem a língua que você fala, as leis que governam nosso país e a forma como organizamos nossa cidade em quadras e ruas principais?

Cretenses e gregosA civilização cretense se desenvolveu na Ilha de Creta, localizada ao sul da Gré-

cia, por volta do ano 2200 a.C. Suas principais atividades econômicas eram a nave-gação e o comércio, o que fez com que desenvolvessem muitos conhecimentos na área marítima e matemática.

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MAR MEDITERRÂNEO

MAR JÔNIO

Península de Poliponeso

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CEOS

EUBÉIA

ÁTICAARCÁDIA

PELOPONESO

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CALCÍDICA

TASOS

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ICÁRIA

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EspartaMESSÊNIA

Olímpia Corinto

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Delfos TebasPlateia

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MégaraPireuSalamina

Erétria

Maratona

Termópilas

Larissa

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MiletoÉfeso

Esmirna

Mitilene

Troia

LÍDIA

39º

36º

! Cidades principais

GRÉCIA – POVOAMENTOS

21º 24º 27º

0 65 130 km

Escala aproximadaProjeção Policônica

1:6 500 000Arcádios

Dórios

Eólios

Jônios ¬N

S

O L

1:72 000 000

0 72 144 km

LaFifa/Shutterstock

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Encaminhamento metodológicoOriente os alunos para que tenham noções sobre a formação dessas socie-

dades, bem como para a construção de conceitos vinculados aos conteúdos, por exemplo: o que são os Jogos Olímpicos; o que significa mitologia; as aventuras dos deuses e heróis; a formação de cidades gregas e romanas; aspectos da religiosida-de dos povos antigos; o cristianismo; o espírito militar dos romanos; as construções antigas etc. A proposta é a de que os alunos adquiram noções básicas sobre esse período da história a fim de que estejam preparados para receber os conteúdos aprofundados nas séries posteriores.

Oriente-os na inter-pretação do mapa e da imagem. Ressalte que a imagem apresentada é uma parte da Europa. Comente que Creta é uma ilha, sepa-rada pelo mar do continente europeu e muito próxima, da Província Balcânica, onde se localiza a Grécia e suas principais cidades. Chame a atenção dos alunos para o fato de que, por meio da navegação, todos os povos que viveram nesse período se relacionaram de alguma forma e influenciaram na cultura uns dos outros.

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Minos [rei de Creta] tinha duas filhas: Ariadne e Fedra. E aconteceu que a jovem Ariadne viu Teseu a apaixonou-se por ele. Inconformada por saber que ele morreria no dia seguinte, a princesa foi, à noite, ao calabouço onde os atenien-ses eram mantidos prisioneiros. Subornou os guardas e conseguiu encontrar-se com Teseu. Ariadne ensinou ao herói a única maneira de escapar do labirinto, que era levar um novelo de linha e ir desenrolando-o conforme se andava pelos corredores sem fim. Levou-lhe ainda uma espada, que o príncipe escondeu sob as vestes. No dia seguinte, quando os soldados de Minos trancafiaram os jovens no Labirinto, Teseu foi desenrolando o novelo de linha e penetrando, com os outros, nos confusos e intermináveis corredores. Finalmente, aproximaram-se do centro e ouviram rugidos da fera. Teseu se adiantou para enfrentá-lo e, graças à espada que Ariadne lhe dera, conseguiu matar o monstro.

(RIOS, Rosana. Volta ao mundo em 80 mitos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2010. p. 91.)

1. Sabendo que os gregos tinham grande admira-ção pelos cretenses, o que representava para eles a vitória do herói ateniense Teseu sobre o minotauro de Creta?

APRENDER BRINCANDO

Na página 41 do material de apoio, você encontrará o labirinto do palácio de Cnossos e poderá ajudar Teseu a encontrar a saída. Aposte com seus colegas para ver quem consegue terminar primeiro.

WATTS, George Frederic.

O minotauro. 1885. Óleo sobre

tela. 11,81 cm x 9,45 cm. Tate

Britain. Londres. – O minotauro

era uma criatura mitológica meta-

de homem e metade touro.

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O Paternon, localizado em

Atenas, era um templo sagra-

do. Suas ruínas demonstram a

beleza da arqui-tetura grega.

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Os cretenses possuíam sua própria mitologia, que é um conjunto de histórias sobre seus deuses. A divindade principal era representada por uma mulher, motivo pelo qual elas eram muito respeitadas e valorizadas nessa cultura. Quando um povo acredita em vários deuses, sua mitologia é chamada politeísta.

A principal cidade de Creta era Cnossos, onde sua tecnologia avançada permitiu a construção de palácios tão grandes que era possível até mesmo se perder dentro deles. Todo esse desenvolvimento gerava inveja e admiração por parte de outros po-vos que viveram em regiões próximas nesse período.

Divindade: Deus.

GLOSSÁRIO

COM A LUPA NA MÃO

Diante do deslumbramento com a grandeza dos palácios em Creta, os atenien-ses, que eram vizinhos dos cretenses, criaram o mito do minotauro. Segundo eles, o minotauro era uma criatura metade homem e metade touro que vivia trancada no labirinto de um palácio em Creta. Pelo fato de os atenienses terem perdido um confronto para Creta, eles tinham a obrigação de enviar, todo ano, 14 jovens para serem devora-dos pelo animal e, assim, mantê-lo calmo. A lenda conta que tudo isso mudou com a iniciativa de Teseu, um dos heróis da mitologia grega.

HISTÓRIA218

Encaminhamento metodológico

Exponha aos alunos a importância de se estudar a mitologia dos povos antigos como forma de compreender os valores deles. Ressalte que os deuses e heróis es-tavam ligados a característi-cas e fatos importantes das relações sociais e do cotidia-no desses povos. Em muitos casos, eles podem também demonstrar admiração ou rivalidade entre populações distintas, como no caso de heróis que, de forma astuta, enganam um inimigo consi-derado invencível.

Ao abordar a impor-tância dos mitos, você pode apresentá-los como referên-cia e reflexão das histórias que as civilizações do pas-sado criaram para explicar a existência da humanidade, os fenômenos naturais e alguns aspectos da persona-lidade humana. Por exemplo, o mito de Narciso, como análise do perigo da vaida-de humana; a história de Prometeu e o despertar da consciência humana; Sísifo e sua relação com o ato de trabalhar. Segundo Silva, o mito pode ser compreendido de diversas maneiras: “[...] a naturalista, que considera os mitos uma tradução das forças da natureza; a histori-cista, que considera os mitos uma tradução das forças da natureza; a historicista, que considera que o mito é uma representação de episódios verdadeiros do passado; a funcionalista, criada por Malinowski nos anos 1920, que afirma que o mito tem uma função social especí-fica, religiosa, moral, ou de busca de conhecimento; a psicanalítica, que usa o mito como fonte de conhe-cimento da mente humana;

e a estruturalista, de Lévi-Strauss, que busca no mito dados sobre as estruturas sociais”.

(SILVA, Kalina Vanderlei. SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2013. p. 294. )

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Minos [rei de Creta] tinha duas filhas: Ariadne e Fedra. E aconteceu que a jovem Ariadne viu Teseu a apaixonou-se por ele. Inconformada por saber que ele morreria no dia seguinte, a princesa foi, à noite, ao calabouço onde os atenien-ses eram mantidos prisioneiros. Subornou os guardas e conseguiu encontrar-se com Teseu. Ariadne ensinou ao herói a única maneira de escapar do labirinto, que era levar um novelo de linha e ir desenrolando-o conforme se andava pelos corredores sem fim. Levou-lhe ainda uma espada, que o príncipe escondeu sob as vestes. No dia seguinte, quando os soldados de Minos trancafiaram os jovens no Labirinto, Teseu foi desenrolando o novelo de linha e penetrando, com os outros, nos confusos e intermináveis corredores. Finalmente, aproximaram-se do centro e ouviram rugidos da fera. Teseu se adiantou para enfrentá-lo e, graças à espada que Ariadne lhe dera, conseguiu matar o monstro.

(RIOS, Rosana. Volta ao mundo em 80 mitos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2010. p. 91.)

1. Sabendo que os gregos tinham grande admira-ção pelos cretenses, o que representava para eles a vitória do herói ateniense Teseu sobre o minotauro de Creta?

APRENDER BRINCANDO

Na página 41 do material de apoio, você encontrará o labirinto do palácio de Cnossos e poderá ajudar Teseu a encontrar a saída. Aposte com seus colegas para ver quem consegue terminar primeiro.

WATTS, George Frederic.

O minotauro. 1885. Óleo sobre

tela. 11,81 cm x 9,45 cm. Tate

Britain. Londres. – O minotauro

era uma criatura mitológica meta-

de homem e metade touro.

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O Paternon, localizado em

Atenas, era um templo sagra-

do. Suas ruínas demonstram a

beleza da arqui-tetura grega.

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Os cretenses possuíam sua própria mitologia, que é um conjunto de histórias sobre seus deuses. A divindade principal era representada por uma mulher, motivo pelo qual elas eram muito respeitadas e valorizadas nessa cultura. Quando um povo acredita em vários deuses, sua mitologia é chamada politeísta.

A principal cidade de Creta era Cnossos, onde sua tecnologia avançada permitiu a construção de palácios tão grandes que era possível até mesmo se perder dentro deles. Todo esse desenvolvimento gerava inveja e admiração por parte de outros po-vos que viveram em regiões próximas nesse período.

Divindade: Deus.

GLOSSÁRIO

COM A LUPA NA MÃO

Diante do deslumbramento com a grandeza dos palácios em Creta, os atenien-ses, que eram vizinhos dos cretenses, criaram o mito do minotauro. Segundo eles, o minotauro era uma criatura metade homem e metade touro que vivia trancada no labirinto de um palácio em Creta. Pelo fato de os atenienses terem perdido um confronto para Creta, eles tinham a obrigação de enviar, todo ano, 14 jovens para serem devora-dos pelo animal e, assim, mantê-lo calmo. A lenda conta que tudo isso mudou com a iniciativa de Teseu, um dos heróis da mitologia grega.

HISTÓRIA218

Encaminhamento metodológicoRessalte que a pintura do minotauro é uma obra de arte produzida muitos

séculos após a criação do mito, no século XIX. A leitura do texto deve ser feita pelo professor, ou adaptado por ele. Comente que o mito é uma referência à inteligência do grego (ateniense), sempre capaz de usar a razão (capacidade de pensar, em detrimentos dos animais) para conquistar seus inimigos. Com um novelo de linha, Teseu usou de uma artimanha para derrotar um inimigo mais forte. Leve um novelo de linha para sala e brinque com os alunos: numa roda, passe o novelo de linha a outra pessoa, conectando-se pela linha. Essa pessoa deve se conectar a outra e assim por diante. Depois, faça o caminho de volta, igual ao herói Teseu.

Resposta1. Representava a sua afirmação como um povo inteligente e capaz de derrotar seus antigos inimigos, como os cretenses, mesmo sendo poderosos e fortes.

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COM A LUPA NA MÃO

Você já ouviu alguém dizer que re-cebeu “um presente de grego”? Sabe a origem do ditado e seu significado? Ele é uma referência à história da guerra entre gregos e troianos. Até hoje não sabemos se essa guerra ocorreu ou não, mas a sua narrativa foi descrita pelo poeta grego Homero, na obra Ilíada. Segundo a nar-ração, os gregos não conseguiam passar as muralhas dos troianos. Com o objetivo de entrar na cidade, eles construíram um cavalo de madeira enorme. Dentro dele, havia soldados gregos escondidos. Os troianos, acreditando que o cavalo de madeira era um presente dos gregos, levaram-no para dentro da muralha de Troia. Esse erro causou a destruição da cidade.

1. Você conhece outros ditados populares? Anote três deles. Por fim, analise com seus colegas a mensagem que cada um deles transmite.

PARA SABER MAIS

As Olimpíadas foram criadas pelos gregos. Eles acreditavam que os espor-tes e exercícios físicos eram uma forma de louvar os deuses. A cada quatro anos, todas as cidades-Estado se reuniam na cidade de Olímpia para competir entre si e descobrir quem tinha os melhores atletas em corrida, salto, lançamento de dardo e de disco, luta e corrida de cavalo e de carros. Todos juravam lealdade às suas cidades, e os vencedores recebiam uma coroa de louros.

TIEPOLO, Giovanni Domenico. O cavalo de Troia, Galeria Nacional de Londres. –

O cavalo de Troia sendo levado para dentro da cidade.

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A mitologia gregaA civilização grega se formou com a fusão da cultura de povos aqueus, eólios,

jônios e dórios, que habitavam a Península Balcânica desde 2000 a.C., com a civili-zação cretense.

As principais atividades econômicas dos gregos eram a agricultura e a cria-ção de animais. Suas cidades, como Atenas e Esparta, eram independentes umas das outras, por isso cada uma tinha seu próprio governo e suas leis, motivos pelos quais eram chamadas de cidade-Estado ou pólis. Como os habitantes das cidades--Estados falavam a mesma língua e acreditavam nos mesmos deuses, havia uma aliança entre elas. Os gregos eram politeístas e acreditavam que os deuses moravam no Monte Olimpo, a sua montanha mais alta. Eles eram seres fantásticos, mas pos-suíam desejos similares aos dos humanos. Na mitologia, além dos deuses existiam também heróis como Hércules, que era semideus (filho de um deus com uma huma-na) e realizava grandes façanhas, lutando contra monstros e feras.

Principais deuses da mitologia grega

Deuses Atribuições

Hermes Mensageiro dos deuses.

ZeusPrincipal deus, pai de outros deuses e humanos.

HeraEsposa de Zeus, governa o casamento.

Atena Deusa da sabedoria.

Poseidon Deus dos mares.

AfroditeDeusa do amor e da beleza.

Dionísio Deus do vinho.

Apolo Deus do sol, das artes e da justiça.

ArtemisDeusa da caça, da lua e do nascimento.

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Estátua de Zeus.

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Estátua de Poseidon.

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Encaminhamento metodológico

Oriente os alunos a consultar o mapa para localizar as cidades citadas. Ressalte que a proximidade dos gregos com os creten-ses originou uma série de trocas e influências culturais.

Sugestão de atividade

Explore a mitologia grega com os alunos, pe-dindo a eles que pesquisem a genealogia dos deuses e heróis, suas atribuições, representações artísticas ao longo do tempo etc. Sugere-se indicar um personagem mitológico para cada aluno e, depois, solicite a apresen-tação da pesquisa, traba-lhando assim a oralidade, ou organize uma exposição na qual os alunos fiquem livres para circular e observar os personagens que mais cha-mam sua atenção.

Dicas para ampliar o trabalho

Os mitos [...] servem como importante fonte de conhecimento sobre o pen-samento grego e as carac-terísticas de seu culto. Além disso, embora muitas das histórias dos heróis e suas aventuras sejam imaginárias, revelam aos historiadores, também, como os gregos se relacionavam com a nature-za, suas ocupações, seus instrumentos, seus costumes e os lugares que visitavam e conheceram. Os mitos servem, também, para que possamos entender melhor a nós mesmos. Por quê? Por tratarem de sentimentos humanos, como o amor e o ódio, a inveja e admiração, e muitas vezes, traduzirem ou procurarem responder a inda-gações morais e existenciais que rondam a mente humana.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto,

2015. p. 59.)

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COM A LUPA NA MÃO

Você já ouviu alguém dizer que re-cebeu “um presente de grego”? Sabe a origem do ditado e seu significado? Ele é uma referência à história da guerra entre gregos e troianos. Até hoje não sabemos se essa guerra ocorreu ou não, mas a sua narrativa foi descrita pelo poeta grego Homero, na obra Ilíada. Segundo a nar-ração, os gregos não conseguiam passar as muralhas dos troianos. Com o objetivo de entrar na cidade, eles construíram um cavalo de madeira enorme. Dentro dele, havia soldados gregos escondidos. Os troianos, acreditando que o cavalo de madeira era um presente dos gregos, levaram-no para dentro da muralha de Troia. Esse erro causou a destruição da cidade.

1. Você conhece outros ditados populares? Anote três deles. Por fim, analise com seus colegas a mensagem que cada um deles transmite.

PARA SABER MAIS

As Olimpíadas foram criadas pelos gregos. Eles acreditavam que os espor-tes e exercícios físicos eram uma forma de louvar os deuses. A cada quatro anos, todas as cidades-Estado se reuniam na cidade de Olímpia para competir entre si e descobrir quem tinha os melhores atletas em corrida, salto, lançamento de dardo e de disco, luta e corrida de cavalo e de carros. Todos juravam lealdade às suas cidades, e os vencedores recebiam uma coroa de louros.

TIEPOLO, Giovanni Domenico. O cavalo de Troia, Galeria Nacional de Londres. –

O cavalo de Troia sendo levado para dentro da cidade.

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A mitologia gregaA civilização grega se formou com a fusão da cultura de povos aqueus, eólios,

jônios e dórios, que habitavam a Península Balcânica desde 2000 a.C., com a civili-zação cretense.

As principais atividades econômicas dos gregos eram a agricultura e a cria-ção de animais. Suas cidades, como Atenas e Esparta, eram independentes umas das outras, por isso cada uma tinha seu próprio governo e suas leis, motivos pelos quais eram chamadas de cidade-Estado ou pólis. Como os habitantes das cidades--Estados falavam a mesma língua e acreditavam nos mesmos deuses, havia uma aliança entre elas. Os gregos eram politeístas e acreditavam que os deuses moravam no Monte Olimpo, a sua montanha mais alta. Eles eram seres fantásticos, mas pos-suíam desejos similares aos dos humanos. Na mitologia, além dos deuses existiam também heróis como Hércules, que era semideus (filho de um deus com uma huma-na) e realizava grandes façanhas, lutando contra monstros e feras.

Principais deuses da mitologia grega

Deuses Atribuições

Hermes Mensageiro dos deuses.

ZeusPrincipal deus, pai de outros deuses e humanos.

HeraEsposa de Zeus, governa o casamento.

Atena Deusa da sabedoria.

Poseidon Deus dos mares.

AfroditeDeusa do amor e da beleza.

Dionísio Deus do vinho.

Apolo Deus do sol, das artes e da justiça.

ArtemisDeusa da caça, da lua e do nascimento.

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Sugestão de atividadePeça aos alunos que realizem uma pesquisa sobre a história dos Jogos

Olímpicos, desde sua criação na Grécia Antiga até os dias atuais.

Resposta1. Resposta pessoal.

Dicas para ampliar o trabalho

Nas Olimpíadas, po-diam competir todos os gre-gos livre de nascimento que não tivessem tido algum tipo de condenação, estando ex-cluídos, portanto, os escra-vos e os bárbaros, além das mulheres, que não apenas eram impedidas de disputar como de assistir aos jogos, com a única exceção da sacerdotisa de Deméter. Os Jogos continuaram a ser celebrados até 494 d.C. e, quando a Grécia pas-sou a ser dominada pelos romanos, também puderam competir os cidadãos roma-nos. Ao final da competição, todos os vencedores, com suas coroas de louros, ofe-reciam sacrifícios a Zeus, ao que se seguia um ban-quete, ao som de um canto especialmente composto para a ocasião por algum poeta renomado e interpre-tado por um coro.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto,

2015. p. 60.)

HISTÓRIA | LIVRO DO PROFESSOR222

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O livro O mundo de Sofia conta a história de uma menina que um dia recebe inesperadamente uma carta com a seguinte pergunta: Quem é você? Essa pergun-ta, além de despertar um mistério sobre a identidade de quem mandou a correspondência, também dá início a uma jornada rumo ao conhecimento do que é filosofia e por que ela é importante em nossas vidas.

(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.113.)

VALE A PENA CONHECER

Se em Atenas a forma de governo que se destacou foi a democracia, em Esparta, outra importante cidade da Grécia, a forma de governo que predominou por mais tempo foi a oligarquia: o governo é exercido pelas pessoas de um mesmo grupo ou família. Dois reis representantes das duas famílias mais ricas da cidade, auxiliados por um gru-po de cidadãos espartanos com mais de 60 anos, governavam o povo.

Uma característica marcante da sociedade espartana era a sua militarização, ou seja, formação de exércitos, treinamento e aquisição de armas. Os homens esparta-nos eram preparados desde a infância para se tornarem grandes guerreiros. Os me-ninos eram submetidos a duros treinamentos, que envolviam castigos físicos e obe-diência cega o seu líder. Com tanta violência, em pouco tempo os espartanos conquistaram muitas cidades na região da Lacônia, onde se localizava Esparta. As pessoas que viviam nas cidades conquistadas tornavam-se servos deles. Nessa so-ciedade, as mulheres eram pouco valorizadas.

Estátua de um guerreiro espartano

com seus trajes militares.

Ana

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Ren

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Ruínas da cidade de Mystras, na região da Lâconia.

223HISTÓRIAHISTÓRIA

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Principais cidades-Estado gregase suas características

As duas maiores cidades-Estado gregas eram Atenas e Esparta. Atenas foi a cidade na qual dois conceitos importantes para o mundo atual se formaram: a demo-cracia e a filosofia.

Eram considerados cidadãos atenienses todos os homens que tivessem mais de 18 anos e fossem filhos de pais atenienses. Mulheres, pessoas escravizadas (povos derrotados pelos gregos em guerras) e estrangeiros não eram considerados cidadãos. As decisões finais sobre todas as questões relacionadas à cidade eram tomadas por uma assembleia chamada Eclésia, da qual somente os cidadãos podiam participar. Quem se negasse a cumprir o que era determinado na assembleia podia sofrer o os-tracismo, ou seja, a expulsão da cidade.

Além da democracia, a filosofia, que significa amor ao conhecimento e é conside-rada a mãe de todas as ciências que existem atualmente, também foi desenvolvida em Atenas. Ela surgiu da preocupação das pessoas em entender como funcionava o mun-do e as coisas que nele existem. A partir desses questionamentos, elas começaram a elaborar formas de descobrir respostas para perguntas como “De onde nós viemos?” e, assim, as ciências passaram por um grande desenvolvimento. Alguns dos maiores filó-sofos que existiram – Sócrates, Platão e Aristóteles – viveram na Grécia nesse período.

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As ruínas da cidade de Atenas e, ao fundo, a cidade atualmente.

HISTÓRIA222

Encaminhamento metodológico

Antes de começar a exploração desse tópico, solicite aos alunos que procurem no dicionário o significado das palavras democracia e filosofia, como forma de iniciar o conteúdo a ser trabalhado.

Dicas para ampliar o trabalho

O que há de novo na Filosofia consiste, justa-mente, na humanização, na passagem dos relatos rece-bidos da mitologia para sua explicação pelos homens. A grande novidade da Filosofia consistiu em analisar a razão das coisas, à luz da expe-riência cotidiana, sem muita consideração pelos antigos mitos. Esta passagem não é resultado de um ‘milagre’ inexplicável, mas se liga às diferenças entre a sociedade dos relatos mitológicos e o mundo das cidades [...]. Ou seja, foi a nova vida material e cultural nas cidades, com suas novas relações sociais, que propiciou o desenvolvi-mento de uma nova forma de pensar o mundo. Na mitologia, os deuses espe-lham um mundo de reis e nobres e o Olimpo é imagi-nado à imagem da socieda-de aristocrática. Nas cidades gregas surgem novas formas políticas, o antigo poder real desaparece.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto,

2015. p. 65.)

HISTÓRIA | LIVRO DO PROFESSOR 223

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O livro O mundo de Sofia conta a história de uma menina que um dia recebe inesperadamente uma carta com a seguinte pergunta: Quem é você? Essa pergun-ta, além de despertar um mistério sobre a identidade de quem mandou a correspondência, também dá início a uma jornada rumo ao conhecimento do que é filosofia e por que ela é importante em nossas vidas.

(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.113.)

VALE A PENA CONHECER

Se em Atenas a forma de governo que se destacou foi a democracia, em Esparta, outra importante cidade da Grécia, a forma de governo que predominou por mais tempo foi a oligarquia: o governo é exercido pelas pessoas de um mesmo grupo ou família. Dois reis representantes das duas famílias mais ricas da cidade, auxiliados por um gru-po de cidadãos espartanos com mais de 60 anos, governavam o povo.

Uma característica marcante da sociedade espartana era a sua militarização, ou seja, formação de exércitos, treinamento e aquisição de armas. Os homens esparta-nos eram preparados desde a infância para se tornarem grandes guerreiros. Os me-ninos eram submetidos a duros treinamentos, que envolviam castigos físicos e obe-diência cega o seu líder. Com tanta violência, em pouco tempo os espartanos conquistaram muitas cidades na região da Lacônia, onde se localizava Esparta. As pessoas que viviam nas cidades conquistadas tornavam-se servos deles. Nessa so-ciedade, as mulheres eram pouco valorizadas.

Estátua de um guerreiro espartano

com seus trajes militares.

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Ruínas da cidade de Mystras, na região da Lâconia.

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Principais cidades-Estado gregase suas características

As duas maiores cidades-Estado gregas eram Atenas e Esparta. Atenas foi a cidade na qual dois conceitos importantes para o mundo atual se formaram: a demo-cracia e a filosofia.

Eram considerados cidadãos atenienses todos os homens que tivessem mais de 18 anos e fossem filhos de pais atenienses. Mulheres, pessoas escravizadas (povos derrotados pelos gregos em guerras) e estrangeiros não eram considerados cidadãos. As decisões finais sobre todas as questões relacionadas à cidade eram tomadas por uma assembleia chamada Eclésia, da qual somente os cidadãos podiam participar. Quem se negasse a cumprir o que era determinado na assembleia podia sofrer o os-tracismo, ou seja, a expulsão da cidade.

Além da democracia, a filosofia, que significa amor ao conhecimento e é conside-rada a mãe de todas as ciências que existem atualmente, também foi desenvolvida em Atenas. Ela surgiu da preocupação das pessoas em entender como funcionava o mun-do e as coisas que nele existem. A partir desses questionamentos, elas começaram a elaborar formas de descobrir respostas para perguntas como “De onde nós viemos?” e, assim, as ciências passaram por um grande desenvolvimento. Alguns dos maiores filó-sofos que existiram – Sócrates, Platão e Aristóteles – viveram na Grécia nesse período.

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As ruínas da cidade de Atenas e, ao fundo, a cidade atualmente.

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Encaminhamento metodológicoUtilize o livro O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, para trabalhar de forma

mais prolongada o pensamento de cada um dos filósofos citados no corpo do texto. Para isso, divida a turma em grupos e peça para que eles encontrem na obra infor-mações sobre os filósofos e quais foram as principais questões que os intrigaram.

Dicas para ampliar o trabalho

É sempre interessante abordar os costumes da in-fância dos povos passados, refletindo com os alunos como a vida deles é diferen-te atualmente, e como eles se sentiriam se tivessem vivido naquela época. O texto a seguir faz referência à infância em Esparta: “Os meninos espartanos ti-nham uma educação militar rígida. Nada mais sisudo do que o modo de vida de Esparta. Nesta sociedade de ferro, desde a mais tenra infância, os garotos eram criados como futuros guer-reiros, submetidos a con-dições muito duras, tanto para seu corpo como para seu espírito, de maneira a se tornarem pessoas ex-tremamente resistentes e, por isso, se usa, até hoje, o adjetivo ‘espartano’ para designar a sobriedade, o ri-gor e a severidade. Ficavam todo o tempo treinando para a guerra. Para aprenderem a suportar a dor, os meni-nos eram chicoteados até sangrarem e eram ensina-dos a seres cruéis [...]. Os jovens deviam obedecer às ordens dos mais velhos sem qualquer resistência e só podiam falar quando alguém mais idoso o permitisse, a tal ponto que os gregos diziam que era mais fácil ouvir uma estátua falar do que um lacônio. Como fala-vam pouco, os espartanos o faziam com grande precisão e concisão, e esse tipo de fala passou a ser conhecida como ‘lacônica’”.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto,

2015. p. 31.)

HISTÓRIA | LIVRO DO PROFESSOR224

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Os etruscos dominavam a produção de ferramentas de metais e praticavam o comércio com povos que chegavam do sul. Eles viviam em comunidades e fundaram cidades no topo das colinas, mas não chegaram a formar uma cidade unificada com um governo centralizado. O que os unia, similar à convivência entre os gregos, era uma mesma crença religiosa e a mesma língua. Suas cidades eram dirigidas por no-bres, muitos dos quais se tornaram reis. Havia um grupo social formado pelos servos que se ocupavam da agricultura e da criação de animais.

Os etruscos foram muito influenciados pelos gregos, sobretudo na arte, cuja maior expressão eram as esculturas em ferro e ouro e as estátuas de cerâmica, que serviam de ornamentos para os túmulos. Outra característica marcante de sua sociedade era a construção de obras grandiosas, como templos, edifícios e eficientes sistemas de esgoto.

Estátua funerária etrusca da cidade de Chiusa. Escultura. 119 cm x 80 cm. Museu Arqueológico Nacional da Florença. – Os etruscos tinham o costume

de adornar seus túmulos com esculturas.

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No final do século VII a.C., os etruscos invadiram o território dos romanos, que eram seus vizinhos. Sobre eles impuseram seu domínio político e militar até o ano de 509 a.C., quando os romanos conseguiram expulsá-los. O período em que estiveram em contato, porém, fez com que os romanos adotassem diversos hábitos culturais dos etruscos, sobretudo na religião, baseada no culto aos antepassados.

225HISTÓRIAHISTÓRIA

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MÃO NA MASSA

1. Relacione as localidades com suas características. Observe que um número pode ser utilizado mais de uma vez.

1. Creta

2. Grécia

3. Atenas

4. Esparta

Nessa cidade, desenvolveram-se dois conceitos importantes até os dias atuais: a democracia e a filosofia.

Suas duas principais cidades eram Atenas e Esparta.

Possuía um exército praticamente imbatível, para o qual os meninos eram preparados desde a infância.

Uma das civilizações mais antigas, tinha como característica as grandes construções e o respeito às mulheres.

Surgiu da fusão dos povos aqueus, eólios, jônios, dórios e cretenses.

EtruscosPor volta do século VIII a.C.,

enquanto a civilização grega se de-senvolvia na região da Península Balcânica, em outra parte da Euro-pa, na Península Itálica, viviam os etruscos.

(PARKER, Geoffrey. Atlas da História do Mundo.

Folha de São Paulo: São Paulo, 1995. p. 86.)

45º

40º

MAR JÔNIO

MAR MEDITERRÂNEO

MARADRIÁTICO

MAR TIRRENO

10º 15º

0 145 290 km

Escala aproximadaProjeção Cilíndrica

1:14 500 000

PENÍNSULA ITÁLICA NA ANTIGUIDADE

CARTAGINESES

CARTAGINESES

CARTAGINESES

ETRUSCOS

ITÁLICOS

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GREGOS

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1:13 600 000

1360 272 km

Escala aproximadaProjeção Cilíndrica

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Respostas1. Respostas no livro do aluno.

Encaminhamento metodológico

Explore o mapa com os alunos, indicando que cre-tenses e gregos, objetos de estudo até o momento deste capítulo, viveram em outra região da Europa, mas todos se comunicavam por meio da navegação.

Dicas para ampliar o trabalho

Sobre a comunicação que existia entre gregos, etruscos e romanos:

“Por volta do século VIII a.C., os romanos e os outros povos das regiões central e sul da Itália tinham contato frequente com comerciantes gregos viajando para a Itália por mar, e essa interação de base comercial teve um im-pacto considerável na socie-dade e na cultura romanas. Muitos empreendimentos gregos se estabeleceram de modo permanente no Sul da Itália nesse período, em busca de riquezas como agricultores e negociantes imigrantes. Várias dessas pessoas dispostas a correr riscos obtiveram êxito, e nu-merosas cidades basicamen-te povoadas por gregos se tornaram importantes comu-nidades na Itália, de Nápoles às regiões do Sul da penín-sula, bem como da próxima Sicília. A população diversa dessa ilha também incluía os fenícios, originais da costa leste do Mediterrâneo”.

(MARTIN, Thomas R. Roma Antiga: de Rômulo a Justiniano.

Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 31.)

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Os etruscos dominavam a produção de ferramentas de metais e praticavam o comércio com povos que chegavam do sul. Eles viviam em comunidades e fundaram cidades no topo das colinas, mas não chegaram a formar uma cidade unificada com um governo centralizado. O que os unia, similar à convivência entre os gregos, era uma mesma crença religiosa e a mesma língua. Suas cidades eram dirigidas por no-bres, muitos dos quais se tornaram reis. Havia um grupo social formado pelos servos que se ocupavam da agricultura e da criação de animais.

Os etruscos foram muito influenciados pelos gregos, sobretudo na arte, cuja maior expressão eram as esculturas em ferro e ouro e as estátuas de cerâmica, que serviam de ornamentos para os túmulos. Outra característica marcante de sua sociedade era a construção de obras grandiosas, como templos, edifícios e eficientes sistemas de esgoto.

Estátua funerária etrusca da cidade de Chiusa. Escultura. 119 cm x 80 cm. Museu Arqueológico Nacional da Florença. – Os etruscos tinham o costume

de adornar seus túmulos com esculturas.

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No final do século VII a.C., os etruscos invadiram o território dos romanos, que eram seus vizinhos. Sobre eles impuseram seu domínio político e militar até o ano de 509 a.C., quando os romanos conseguiram expulsá-los. O período em que estiveram em contato, porém, fez com que os romanos adotassem diversos hábitos culturais dos etruscos, sobretudo na religião, baseada no culto aos antepassados.

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MÃO NA MASSA

1. Relacione as localidades com suas características. Observe que um número pode ser utilizado mais de uma vez.

1. Creta

2. Grécia

3. Atenas

4. Esparta

Nessa cidade, desenvolveram-se dois conceitos importantes até os dias atuais: a democracia e a filosofia.

Suas duas principais cidades eram Atenas e Esparta.

Possuía um exército praticamente imbatível, para o qual os meninos eram preparados desde a infância.

Uma das civilizações mais antigas, tinha como característica as grandes construções e o respeito às mulheres.

Surgiu da fusão dos povos aqueus, eólios, jônios, dórios e cretenses.

EtruscosPor volta do século VIII a.C.,

enquanto a civilização grega se de-senvolvia na região da Península Balcânica, em outra parte da Euro-pa, na Península Itálica, viviam os etruscos.

(PARKER, Geoffrey. Atlas da História do Mundo.

Folha de São Paulo: São Paulo, 1995. p. 86.)

45º

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MAR JÔNIO

MAR MEDITERRÂNEO

MARADRIÁTICO

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10º 15º

0 145 290 km

Escala aproximadaProjeção Cilíndrica

1:14 500 000

PENÍNSULA ITÁLICA NA ANTIGUIDADE

CARTAGINESES

CARTAGINESES

CARTAGINESES

ETRUSCOS

ITÁLICOS

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Escala aproximadaProjeção Cilíndrica

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Dicas para ampliar o trabalhoSobre a religião romana, herdada dos etruscos:“A reverência ao culto de Vesta era apenas uma das formas em que a religião

romana estava associada à família, bem como ao Estado. Todo lar romano possuía espaços sagrados. Uma estátua do deus de duas faces Janus era posicionada na porta de casa, com uma face voltada para a rua, e a outra, para o interior. Dessa forma, acreditava-se que o deus ofereceria proteção à casa, bloqueando inimigos e protegendo os moradores. Toda família também mantinha em casa um santuá-rio em forma de armário para guardar seus penates (espíritos dos mantimentos) e lares (espíritos dos ancestrais). O armário com estantes abertas continha estatuetas

representando esses espíri-tos familiares. Os romanos acreditavam que essas divindades ajudavam a manter a família bem e a preservar sua pureza moral ancestral. Também pendu-ravam máscaras da morte de ancestrais ilustres nas paredes da sala principal da residência”.

(MARTIN, Thomas R. Roma Antiga: de Rômulo a

Justiniano. Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 60.)

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Converse com um colega e elaborem uma resposta para a seguinte questão: Por qual motivo os povos criam mitos para explicar seu surgimento?

Nos primeiros tempos de Roma, a cidade era governada por uma monarquia, for-mada pelos descendentes dos fundadores da cidade. Os três últimos reis, no entanto, eram etruscos, que haviam invadido o território romano e tomado o poder. A partir do século V a.C., com a expulsão do último rei etrusco, foi instaurada uma república na

cidade. Nesse período, o exército romano ganhou gran-de importância, pois era desejo dos governantes domi-nar o máximo possível de lugares. Em pouco tempo eles haviam conquistado as terras de praticamente toda a Europa e, em 27 a.C., Roma deixou de ser uma repúbli-ca e se tornou um império.

Nos domínios do Império Romano havia cinco grupos sociais: os patrícios, homens ri-cos que eram os maiores donos de terras e riquezas; os clientes, homens livres, mas que deviam dinheiro ou favores aos patrícios e, por isso, estavam presos a eles; os plebeus, pes-soas pobres e livres; as pessoas escravizadas, formados por pessoas que não conseguiam pagar suas dívidas com os patrícios ou eram prisioneiros de guerra/ e os libertos, pessoas que haviam conseguido sua liberdade.

MÃO NA MASSA

1. Leia com atenção as afirmações e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso, de acordo com o que vimos no capítulo.

Segundo a mitologia romana, o primeiro rei de Roma foi Remo.

A cidade de Roma fica às margens do Rio Tibre.

O nome do povo que fundou Roma era chamado de latino.

As colinas ao redor de Roma representavam um perigo.

Império: forma de gover-no monárquico na qual o governante é chamado de imperador.

GLOSSÁRIO

Representação de um grupo de pessoas escravizadas na Roma Antiga.

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RomanosNa região da Península Itálica, próximos aos etruscos, viveram, ainda, os romanos.

A história de Roma teve início por volta do século VIII a.C., quando pastores lati-nos, naturais da região do Lácio, na Itália, fundaram os primeiros povoados na mar-gem esquerda do Rio Tibre. Para eles, esse local era excelente para se viver, pois garantia rápida navegação para vários locais. Além disso, a região era cercada por muitas colinas, o que criava uma espécie de escudo ao redor do povoado, facilitando sua proteção em caso de ataques de inimigos, como os etruscos.

Loba capitolina com Rômulo e Remo século V a.C. Bronze, 75 cm. Museus Capitolinos, Palazzo dei Conservatori, Roma. – Escultura de bronze representando

a loba amamentando Rômulo e Remo.

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PARA SABER MAIS

Os romanos criaram uma mitologia para explicar a origem de sua cidade. Segundo a história, os gêmeos Rômulo e Remo, filhos de Marte, depois de per-derem a mãe na infância, foram amamentados por uma loba, sendo educados por um pastor e sua esposa. Já adultos, os irmãos entraram em conflito com o rei Númitor, que havia feito mal à mãe de ambos. Depois de terem derrotado o rei, os irmãos decidiram criar uma nova cidade, às margens do Rio Tibre. Com a morte de Remo, a cidade foi nomeada Roma, em homenagem a seu primeiro rei: Rômulo.

HISTÓRIA226

Dicas para ampliar o trabalho

Contando Rômulo como o primeiro rei, sete monarcas governaram Roma, um após o outro, por dois séculos e meio após a fundação. Roma sob o governo de reis se tornou, pouco a pouco, uma povoação maior e mais capaz de se proteger por meio da adoção de uma estratégia bifacetada de crescimento populacional: absorver outros em sua população ou fazer alianças com eles para criar uma cooperação militar. Essa estratégia formou a base de expansão romana de longo prazo: transformar estrangei-ros em romanos ou cooperar com eles na defesa mútua. [...] A política exclusiva e ino-vadora de Roma de acolher estrangeiros para aumentar o número de cidadãos e, com isso, se fortalecer foi o segredo de longo prazo para acabar se tornando o Estado mais poderoso que o mundo já testemunhou.

(MARTIN, Thomas R. Roma Antiga: de Rômulo a Justiniano.

Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 67.)

Encaminhamento metodológico

Relembre o mito do minotauro dos gregos. Explique que, ao relacionar o surgimento de um povo a um deus ou herói que re-presenta certas virtudes, as pessoas estão atribuindo a si mesmas as virtudes do he-rói, enobrecendo sua origem.

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Converse com um colega e elaborem uma resposta para a seguinte questão: Por qual motivo os povos criam mitos para explicar seu surgimento?

Nos primeiros tempos de Roma, a cidade era governada por uma monarquia, for-mada pelos descendentes dos fundadores da cidade. Os três últimos reis, no entanto, eram etruscos, que haviam invadido o território romano e tomado o poder. A partir do século V a.C., com a expulsão do último rei etrusco, foi instaurada uma república na

cidade. Nesse período, o exército romano ganhou gran-de importância, pois era desejo dos governantes domi-nar o máximo possível de lugares. Em pouco tempo eles haviam conquistado as terras de praticamente toda a Europa e, em 27 a.C., Roma deixou de ser uma repúbli-ca e se tornou um império.

Nos domínios do Império Romano havia cinco grupos sociais: os patrícios, homens ri-cos que eram os maiores donos de terras e riquezas; os clientes, homens livres, mas que deviam dinheiro ou favores aos patrícios e, por isso, estavam presos a eles; os plebeus, pes-soas pobres e livres; as pessoas escravizadas, formados por pessoas que não conseguiam pagar suas dívidas com os patrícios ou eram prisioneiros de guerra/ e os libertos, pessoas que haviam conseguido sua liberdade.

MÃO NA MASSA

1. Leia com atenção as afirmações e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso, de acordo com o que vimos no capítulo.

Segundo a mitologia romana, o primeiro rei de Roma foi Remo.

A cidade de Roma fica às margens do Rio Tibre.

O nome do povo que fundou Roma era chamado de latino.

As colinas ao redor de Roma representavam um perigo.

Império: forma de gover-no monárquico na qual o governante é chamado de imperador.

GLOSSÁRIO

Representação de um grupo de pessoas escravizadas na Roma Antiga.

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RomanosNa região da Península Itálica, próximos aos etruscos, viveram, ainda, os romanos.

A história de Roma teve início por volta do século VIII a.C., quando pastores lati-nos, naturais da região do Lácio, na Itália, fundaram os primeiros povoados na mar-gem esquerda do Rio Tibre. Para eles, esse local era excelente para se viver, pois garantia rápida navegação para vários locais. Além disso, a região era cercada por muitas colinas, o que criava uma espécie de escudo ao redor do povoado, facilitando sua proteção em caso de ataques de inimigos, como os etruscos.

Loba capitolina com Rômulo e Remo século V a.C. Bronze, 75 cm. Museus Capitolinos, Palazzo dei Conservatori, Roma. – Escultura de bronze representando

a loba amamentando Rômulo e Remo.

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PARA SABER MAIS

Os romanos criaram uma mitologia para explicar a origem de sua cidade. Segundo a história, os gêmeos Rômulo e Remo, filhos de Marte, depois de per-derem a mãe na infância, foram amamentados por uma loba, sendo educados por um pastor e sua esposa. Já adultos, os irmãos entraram em conflito com o rei Númitor, que havia feito mal à mãe de ambos. Depois de terem derrotado o rei, os irmãos decidiram criar uma nova cidade, às margens do Rio Tibre. Com a morte de Remo, a cidade foi nomeada Roma, em homenagem a seu primeiro rei: Rômulo.

HISTÓRIA226

Respostas1. Respostas no livro do aluno.

Dicas para ampliar o trabalho“Não se sabe como as famílias obtiveram o status original de patrícios, mas

é provável que tenha acontecido em um processo gradual no início da história de Roma, em que os romanos mais ricos se autodenominavam um grupo exclusivo com privilégios especiais para conduzir cerimônias religiosas pela segurança e prosperidade da comunidade. [...] Os plebeus constituíam o restante da população. Por conseguinte, eram em número bem maior do que os patrícios. É evidente que

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muitos plebeus eram po-bres, assim como a maioria da população em todas as civilizações antigas. Alguns plebeus, no entanto, eram proprietários ricos e tinham funções importantes na vida pública. Portanto, seria um erro considerar os plebeus apenas como os ‘pobres e desrespeitados de Roma’.”

(MARTIN, Thomas R. Roma Antiga: de Rômulo a

Justiniano. Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 75-76.)

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MÃO NA MASSA

1. Complete a tabela a seguir com as informações que faltam sobre etruscos e ro-manos.

Etruscos Romanos

Local Península Itálica

Início do período em que existiram

Tipos de governomonarquia, descentralizado

Povos pelos quais foram influenciados

Povos que influenciaram

Características marcantes militarismo, conquista de terras

2. Em Roma, havia uma variedade de grupos sociais. Relacione o nome do grupo com a sua característica social.

1. Patrícios ( ) prisioneiros em busca de liberdade.

2. Plebeus ( ) homens ricos, donos de terras.

3. Clientes ( ) pessoas pobres e livres.

4. Pessoas escravizadas ( ) homens livres, mas dependentes dos patrícios.

3. Qual a diferença entre a religião politeísta e a monoteísta?

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Religião romanaAssim como os gregos, os romanos adoravam vários deuses, muitos dos quais

eram semelhantes aos da Grécia, mudando apenas os nomes. Veja alguns exemplos: Júpiter, por exemplo, era considerado o deus supremo, assim como era Zeus para os gregos; Netuno era o rei dos mares, da mesma forma que Poseidon era para os gregos, e assim por diante.

Durante o período do Império Romano aconteceu um fato muito importante no campo da religião. Quando o imperador era Otávio Augusto, entre os anos de 27 a.C. a 14 d.C., nasceu Jesus Cristo, na região da Galileia (atual Israel e Palestina), um dos domínios romanos.

Jesus Cristo, assim como vários outros pregadores que existiram nesse tempo, criticava abertamente a religião, o modo de vida e a dominação política dos romanos. Essa postura o levou a ser declarado inimigo do Império Romano, motivo pelo qual ele foi condenado e morto. Seus seguidores, no entanto, continuaram a espalhar suas ideias e conquistaram cada dia mais adeptos. Surgiu assim a religião cristã, que, a princípio, foi duramente combatida pelo Estado Romano. Em 380, porém, com o gran-de número de pessoas adeptas dessa religião, o imperador romano Teodósio I se converteu ao cristianismo, tornando-a a religião oficial do Império Romano.

A religião cristão é monoteísta (do grego, mónos, único; théos, deus), pois acredi-ta na existência de apenas um deus – diferente da politeísta (do grego, polis, muitos; théos, deus), que, acreditava em vários deuses.

O Imperador de Roma, Otávio Augusto.

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Durante o governo do Imperador Augusto, na Galileia, nascia Jesus

Cristo.

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Dicas para ampliar o trabalho

Sobre a perseguição dos cristãos no Império Romano, observe que os cristãos recebiam a culpa por terremotos ou pelo avan-ço de vírus e pragas:

“Desastres naturais se somavam à crise quando ter-remotos devastadores e epi-demias virulentas atingiam a região mediterrânea [...]. Crentes da religião romana tradicional explicavam esses tempos terríveis seguindo a tradição: os deuses do Estado estavam zangados. Mas por quê? Uma possi-bilidade óbvia parecia ser a presença crescente de cris-tãos, que negavam a exis-tência dos deuses de Roma e se recusavam a participar do culto a eles. Portanto, o imperador Décio (governou de 249 a 251 d.C.) conduziu perseguições violentas e, pela primeira vez, organi-zadas de forma sistemática para eliminar esse grupo contaminado e restaurar a boa vontade dos deuses”.

(MARTIN, Thomas R. Roma Antiga: de Rômulo a Justiniano.

Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 224.)

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1. Complete a tabela a seguir com as informações que faltam sobre etruscos e ro-manos.

Etruscos Romanos

Local Península Itálica

Início do período em que existiram

Tipos de governomonarquia, descentralizado

Povos pelos quais foram influenciados

Povos que influenciaram

Características marcantes militarismo, conquista de terras

2. Em Roma, havia uma variedade de grupos sociais. Relacione o nome do grupo com a sua característica social.

1. Patrícios ( ) prisioneiros em busca de liberdade.

2. Plebeus ( ) homens ricos, donos de terras.

3. Clientes ( ) pessoas pobres e livres.

4. Pessoas escravizadas ( ) homens livres, mas dependentes dos patrícios.

3. Qual a diferença entre a religião politeísta e a monoteísta?

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Religião romanaAssim como os gregos, os romanos adoravam vários deuses, muitos dos quais

eram semelhantes aos da Grécia, mudando apenas os nomes. Veja alguns exemplos: Júpiter, por exemplo, era considerado o deus supremo, assim como era Zeus para os gregos; Netuno era o rei dos mares, da mesma forma que Poseidon era para os gregos, e assim por diante.

Durante o período do Império Romano aconteceu um fato muito importante no campo da religião. Quando o imperador era Otávio Augusto, entre os anos de 27 a.C. a 14 d.C., nasceu Jesus Cristo, na região da Galileia (atual Israel e Palestina), um dos domínios romanos.

Jesus Cristo, assim como vários outros pregadores que existiram nesse tempo, criticava abertamente a religião, o modo de vida e a dominação política dos romanos. Essa postura o levou a ser declarado inimigo do Império Romano, motivo pelo qual ele foi condenado e morto. Seus seguidores, no entanto, continuaram a espalhar suas ideias e conquistaram cada dia mais adeptos. Surgiu assim a religião cristã, que, a princípio, foi duramente combatida pelo Estado Romano. Em 380, porém, com o gran-de número de pessoas adeptas dessa religião, o imperador romano Teodósio I se converteu ao cristianismo, tornando-a a religião oficial do Império Romano.

A religião cristão é monoteísta (do grego, mónos, único; théos, deus), pois acredi-ta na existência de apenas um deus – diferente da politeísta (do grego, polis, muitos; théos, deus), que, acreditava em vários deuses.

O Imperador de Roma, Otávio Augusto.

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Durante o governo do Imperador Augusto, na Galileia, nascia Jesus

Cristo.

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Respostas1. Resposta no livro do aluno.

2. Resposta no livro do aluno.

3. A religião politeísta é representada por inúmeros deuses, e a monoteísta é definida por apenas um deus.

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Península Itálica

VIII a.C.

gregos

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