a n e x o s Á m e m o r i a · manuel eduardo lÓpez vÁzquez arquitecto equipo redactor: ......

148
P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N A N E X O S Á M E M O R I A Aprobación Inicial - Marzo 2.017 U r b a n i s m o i n g e n i e r í a y t e r r i t o r i o S. L.

Upload: others

Post on 17-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N

M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A

Aprobación Inicial - Marzo 2.017

U r b a n i s m o i n g e n i e r í a y t e r r i t o r i o S. L.

Page 2: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.1

DIRECTOR DO EQUIPO REDACTOR: MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto

EQUIPO REDACTOR: BELINDA YEPES JIMÉNEZ Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA JOSÉ FERNÁNDEZ. Licenciada en Dereito

Page 3: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.2

ÍNDICE

 

 

PARTE I: MEMORIA XUSTIFICATIVA DE ADAPTACIÓN AO AMBENTE E PROTECCIÓN DA PAISAXE .............................. 6 

1.  ADAPTACIÓN Ó AMBENTE ........................................................................................................................................... 6 

1.1.1  Adaptación o entorno .......................................................................................................................................................... 6 

1.1.2  Normas de calidade urbana ............................................................................................................................................... 6 

2.  PROTECCIÓN DA PAISAXE ........................................................................................................................................... 7 

2.1  INTRODUCCIÓN ...................................................................................................................................................................... 7 

2.2  Cuestión xerais de integración da paisaxe no PXOM ..................................................................................................... 7 

2.3  Cuestións de integración da paisaxe na ordenación do Solo urbano ........................................................................ 7 

2.4  Cuestións de integración da paisaxe na ordenación do Solo de núcleo rural .......................................................... 8 

2.5  Cuestións de integración da paisaxe na ordenación do Solo urbanizable ................................................................ 8 

PARTE II: INFORME XUSTIFICATIVO DO CUMPRIMENTO DA NORMATIVA SECTORIAL APLICABLE ................................ 9 

3.  NORMATIVA DE APLICACIÓN ..................................................................................................................................... 9 

3.1  NORMATIVA INTERNACIONAL .............................................................................................................................................. 9 

3.2  NORMATIVA ESTATAL ........................................................................................................................................................... 11 

3.3  NORMATIVA AUTONÓMICA ............................................................................................................................................... 14 

4.  XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEI E REGULAMENTO DE ACCESIBILIDADE ........................................ 17 

5.  XUSTIFICACIÓN DA COHERENCIA DAS DETERMINACIÓNS DO PLAN COAS DIRECTRICES DE

ORDENACIÓN DO TERRITORIO DE GALICIA ........................................................................................................... 18 

5.1  DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO. INTRODUCCIÓN. .............................................................................. 18 

5.2  ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ESTRATÉXICA. ................................................................................................................. 18 

5.2.1  Consideración dos aspectos clave. ................................................................................................................................ 18 

5.2.1  Proceso de decisión. ........................................................................................................................................................... 24 

5.2.2  Relación cos elementos territoriais estratéxicos de Galicia ...................................................................................... 60 

5.3  ANALISE DA PAISAXE SEGUNDO AS DOT. ......................................................................................................................... 61 

5.4  XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEI 10/2014 DE ACCESIBILIDADE E REGULAMENTO DE

ACCEIBILIDADE. ............................................................................................................................................................ 62 

6.  XUSTIFICACIÓN DA ADECUACIÓN AS NORMAS DO HÁBITAT GALEGO ........................................................... 64 

6.1  XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO .................................................................................................................................. 64 

6.2  CONDICIÓNS DE VIVENDA EXTERIOR ................................................................................................................................ 64 

6.3  CONFIGURACIÓN DO ESPACIO EXTERIOR ....................................................................................................................... 64 

Page 4: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.3

6.4  CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE HABITABILIDADE EN VIVENDAS E EDIFICACIÓNS NHV-2010. ............................... 66 

6.5  NORMAS DE HABITABILIDADE PARA VIVENDAS OBXECTO DE ACTUACIÓNS DE REHABILITACIÓN

OU AMPLIACIÓN EN EDIFICACIÓNS E VIVENDAS EXISTENTES ................................................................................ 70 

7.  XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEI 13/2010, DO COMERCIO INTERIOR DE GALICIA. ...................... 71 

8.  XUSTIFICACIÓN DE ADAPTACIÓN ÁS DETERMINACIÓNS DO PLAN DA XUNTA EN MATERIA DE

RESIDUOS...................................................................................................................................................................... 73 

8.1  PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS URBANOS DE GALICIA 2010-2020 ............................................................................... 73 

8.1.1  Cumprimento das liñas de actuación estratexicas do Plan ..................................................................................... 73 

8.2  CUMPRIMENTO DO MODELO DE XESTIÓN PROPOSTO NO PXRUG............................................................................... 79 

9.  XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEXISLACIÓN SECTORIAL QUE AFECTE A

ORDENACIÓN URBANÍSTICA ..................................................................................................................................... 79 

10.  CUMPRIMENTO DA LEXISLACIÓN EN MATERIA DE RUIDO: ZONIFICACIÓN ACÚSTICA. .................................. 79 

10.1  ANTECEDENTES E OBXETO ................................................................................................................................................... 79 

10.2  NORMATIVA DE APLICACIÓN ............................................................................................................................................ 79 

10.3  DELIMITACIÓN DE ÁREAS ACÚSTICAS. .............................................................................................................................. 80 

10.3.1  Zonificación acústica .......................................................................................................................................................... 80 

10.3.2  Servidume acústica .............................................................................................................................................................. 81 

10.3.3  OBXETIVOS DE CALIDADE ACÚSTICA ............................................................................................................................... 82 

10.4  CONCLUSIÓNS ...................................................................................................................................................................... 83 

10.5  MEDIDAS PROPOSTAS .......................................................................................................................................................... 83 

10.5.1  Medidas de control .............................................................................................................................................................. 83 

10.5.2  Medidas preventivas ........................................................................................................................................................... 83 

10.5.3  Medidas correctoras ............................................................................................................................................................ 84 

11.  XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA RESOLUCION DO 14 DE XULLO DE 2016

(DOCUMENTO DE ALCANCE PARA A AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA ORDINARIA DO

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELÓN. ...................................................................................... 85 

11.1  DIRECCIÓN XERAL DE PATRIMONIO CULTURAL ............................................................................................................... 86 

11.1.1  Sobre os elementos a incorporar no catálogo ............................................................................................................ 86 

11.1.2  Sobre o Catalogo ................................................................................................................................................................. 86 

11.1.3  Sobre a Normativa ............................................................................................................................................................... 86 

11.1.4  Sobre a Ordenación ............................................................................................................................................................ 86 

11.2  INSTITUTO DE ESTUDOS DO TERRITORIO ............................................................................................................................. 87 

11.3  SECRETARIA XERAL DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO E URBANISMO ......................................................................... 88 

11.4  DIRECCIÓN XERAL DE CONSERVACIÓN DA NATUREZA ................................................................................................. 93 

PARTE III: ESTUDO AMBIENTAL ESTRATÉXICO E DECLARACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA ......................................... 94 

12.  INTRODUCCIÓN. AVARIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA. LEI 21/2014 ............................................................. 94 

Page 5: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.4

12.1.1  Antecedentes ........................................................................................................................................................................ 94 

12.1.2  Solicitude de inicio ............................................................................................................................................................... 94 

12.1.3  Resolución do documento de alcance ......................................................................................................................... 95 

12.2  A XUSTIFICACIÓN DO CONTIDO DO PXOM ..................................................................................................................... 96 

12.3  OBXECTIVOS .......................................................................................................................................................................... 97 

12.4  DIAGNOSTICO ...................................................................................................................................................................... 99 

12.4.1  Aspectos relevantes do ámbito territorial do Plan....................................................................................................... 99 

13.  OBXETIVOS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL ............................................................................................................. 101 

13.1  ANALISE DE ALTERNATIVAS ............................................................................................................................................... 104 

13.1.1  Alternativa 0 ........................................................................................................................................................................ 104 

13.1.2  Alternativa 1 ........................................................................................................................................................................ 104 

13.1.3  Alternativa 2 ........................................................................................................................................................................ 109 

14.  ANÁLISE E VALORACIÓN DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS ............................................................................... 123 

14.1  ANÁLISE DE ALTERNATIVAS. VALORACIÓN. ................................................................................................................... 123 

14.1.1  Metodoloxía a empregar ................................................................................................................................................. 123 

14.1.2  Variables de sustentabilidade ......................................................................................................................................... 124 

14.1.3  Avaluación de integración dos obxetivos ................................................................................................................... 125 

15.  DEFINICIÓN DOS POTENCIAIS EFECTOS AMBIENTAIS .......................................................................................... 126 

15.1  SOBRE A CALIDADE DO AIRE. ........................................................................................................................................... 126 

15.1.1  Efectos dos novos desenvolvementos: Solo urbano, de núcleo rural e urbanizables. .................................... 126 

15.1.2  Efectos dos novos desenvolvementos: Solo urbano, de núcleo rural e urbanizables. .................................... 126 

15.2  SOBRE O SOLO.................................................................................................................................................................... 126 

15.3  SOBRE O MEDIO HÍDRICO. ................................................................................................................................................ 127 

15.3.1  Efectos dos novos desenvolvementos: Solo urbano, de núcleo rural e urbanizables. .................................... 127 

15.3.2  Efectos derivados da protección dos sistemas naturais . ........................................................................................ 127 

15.4  SOBRE A FLORA E A FAUNA. ............................................................................................................................................. 127 

15.5  SOBRE O PATRIMONIO CULTURAL. ................................................................................................................................... 127 

15.6  SOBRE A POBOACIÓN. ...................................................................................................................................................... 128 

15.7  IDENTIFICACIÓN E VALORACIÓN DOS EFECTOS AMBIENTAIS DO PXOM .................................................................. 128 

15.7.1  Identificación dos efectos ambientais do PXOM ...................................................................................................... 128 

15.7.2  Valoración dos principais efectos do PXOM ............................................................................................................... 128 

16.  MEDIDAS PREVISTAS ................................................................................................................................................. 131 

16.1  CALIDADE DO AIRE ............................................................................................................................................................ 131 

16.2  SOLO E MEDIO RURAL ........................................................................................................................................................ 131 

16.3  PAISAXE ................................................................................................................................................................................ 132 

16.4  MEDIO HÍDRICO .................................................................................................................................................................. 132 

16.5  PATRIMONIO CULTURAL .................................................................................................................................................... 133 

Page 6: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.5

16.6  POBOACIÓN E ECONOMÍA .............................................................................................................................................. 133 

16.7  ENERXÍA ............................................................................................................................................................................... 133 

16.8  MEDIO INDUSTRIAL ............................................................................................................................................................. 134 

16.9  MOBILIDADE ........................................................................................................................................................................ 134 

16.10  CICLO DE MATERIAIS ......................................................................................................................................................... 135 

Page 7: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.6

PARTE I: MEMORIA XUSTIFICATIVA DE ADAPTACIÓN AO AMBENTE E PROTECCIÓN DA

PAISAXE

1. ADAPTACIÓN Ó AMBENTE

Conforme ao artigo 57.b da Lei 2/2016, o plan xeral establece as normas e medidas de protección específicas para asegurar a conservación, protección e recuperación dos valores e potencialidades propias do medio rural, entre os que se inclúen os paisaxísticos.

Esta obriga debe entenderse orientada a que o PXOM, con fundamento no estudo da paisaxe, concrete na súa normativa as condicións de integración paisaxística dos usos e construcións que se poden implantar en calquera zona de solo rústico

1.1.1 Adaptación o entorno

Identificanse no PXOM, previa a ordenación, tanto no estdio do medio rural como no asentamento poboacional, certas pautas o cuestións, que poden cintetizarse posteriormente nas ordenanzas urbanisticas como proceso de regulación.

Sobre a situación ou emprazamento das construcións, tanto en relación coa topografía como coa rede de accesos.

Sobre as cuestións tipolóxicas, formáis ou dimensionais acordes coas características das construcións características do medio rural do municipio.

A definición das solucións construtivas e materiais obrigatorios ou máis recomendables segundo a tipoloxía da construción.

As condicións específicas para os peches de parcelas (materiais, alturas, criterios de desefío, etc.)

Nas ordenanzas establecéronse medidas integradoras co entorno urbano e o patrimonio edificado, en particular as seguintes:

A tipoloxía mais extensa recollida nas Ordenanzas pertence ó residencial de baixa densidade, o que se corresponde con vivendas unifamiliar e vivenda colectiva de baixo+1.

Os espazos axardinados interiores de caracter privado, poderán pecharse ata 1.50 metros de altura axustados as aliñacións. Será obrigatorio a incorporación das especies caducifolias autóctonas existentes e compatibles cos volumes.

Prohibense os voos pechados e permitiranse galerías.

Prohibense as cubertas a dúas augas e os hastiais en cuberta.

A altura máxima de cornisa medirase en tódalas fachadas.

Todas fachadas terán luces a espazo público ou espazos privados de calidade,

Non se permiten novas medianeras e paramentos sen ventás.

1.1.2 Normas de calidade urbana

O Plan Xeral de Ordenación Municipal garante as condicións de habitabilidade, salubridade e funcionalidade das vivendas e usos residenciais, respectando as condicións mínimas mediante as súas propias determinacións. En todo caso, prohíbese o uso residencial en sotos e semisotos.

Page 8: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.7

O Plan Xeral establece unha equilibrada articulación de usos, actividades e tipoloxías edificatorias compatibles, evitando a repetición de solucións urbanísticas e tipoloxías edificatorias idénticas.

No Plan Xeral se tivo en conta as previsións necesarias para evitar barreiras arquitectónicas e urbanísticas, de maneira que as persoas con mobilidade reducida vexan facilitado ó máximo o acceso directo ós espacios públicos e ás edificacións públicas e privadas, de acordo coa normativa vixente sobre accesibilidade e supresión de barreiras arquitectónicas.

No Plan Xeral fixase á altura máxima das edificacións en proporción ó ancho das vías e espacios libres, de modo que quedan garantidas as mellores condicións posibles de soleamento e ventilación natural das vivendas. A altura máxima, en calquera caso, limítase a tres plantas, atendendo as especiais condicións da implantación do núcleo dentro do entorno do espacio natural, e as tipoloxías tradicionais.

2. PROTECCIÓN DA PAISAXE

2.1 INTRODUCCIÓN

En virtude do mandato que expresa o artigo 5.2 da Lei 7/2008, o PXOM debe tomar en consideración a paisaxe para establecer as súas determinacións.

A consideración da paisaxe na ordenación dos escenarios garda unha relación directa co estudo dos elementos que componen as paisaxes e a identificación dos tipos de paisaxe presentes no territorio municipal. Derivado do estudio da paisaxe estableceranse a ordenación do PXOM, principalmente no solo rustico, e forma mais pormenorizado na Normativa urbanística.

2.2 Cuestión xerais de integración da paisaxe no PXOM

Con carácter xeral, e por tanto para calquera clase de solo ou ámbito de ordenación, poden sinalarse os seguintes criterios para o PXOM:

Tralo estudio pormenorizado da paisaxe, non se achega a necesidade de establecelo réxíme de protección paisaxística, e en todo caso a través da normativa.

A ordenación tivo en conta a posibilidade de futuros perceptivos, tanto visuais como sonoros, aplicando as cautelas necesarias nas ordenanzas reguladoras.

As diferentes ordenanzas, principalmente no solo de núcleo rural e rústico, tivose en conta as condicións relativas a posición, dimensión, forma ou deseño de calquera tipo de edificacións ou construcións de forma que foran congruentes coas características de cada tipo de paisaxe, así como respectar os valores panorámicos que, no seu caso, se detecten.

2.3 Cuestións de integración da paisaxe na ordenación do Solo urbano

Identificación de tramas urbanas completas, nas que se ten rematado o proceso de urbanización e edificación, identificando as tipoloxías arquitectónicas de maior valor.

Descripción dunha normativa acorde ás caracteristicas volumétricas e tipolóxicas das edificacións. Estudio do adecuado emprazamento dos equipamentos públicos e outros edificios singulares, vinculados ás prazas ou espazos públicos abertos, e dotados do protagonismo que lies corresponde pola súa función simbólica para a colectividade.

A coherencia das condicións de edificación que establezan as ordenanzas, coas características da arquitectura resultante da tradición local.

Page 9: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.8

2.4 Cuestións de integración da paisaxe na ordenación do Solo de núcleo rural

Partese dunha documentación elaborada na análise do modelo de asentamento, con fichas individuáis para cada núcleo, que constitue estudo suficiente, como síntese dos elementos e estrutura paisaxística dos asentamentos.

Con estes datos o PXOM concreta as medidas de ordenación dos núcleos rurais, sobre a base e en congruencia coa análise antedita, co criterio de procurar que calquera nova intervención se integre de forma respectuosa, e mesmo mellore as condicións paisaxísticas dos núcleos, tanto internamente como en canto á súa relación coa contorna rural.

Incorporación dunha normativa en núcleo rural acorde ás tipoloxías tradicionais, así como a regulación de usos e construcións nos solos rústicos ou a ordenación dos núcleos rurais.

En particular, se o PXOM prevé a posibilidade de desenvolver plans especiáis en núcleos rurais.

2.5 Cuestións de integración da paisaxe na ordenación do Solo urbanizable

Establecense na procura da ubicación dos novos desenvolvementos, unha serie de avariación de aspecos ambientais que permitan que a transformación de terreos rurais en urbanos, manteñan os criterios de calidade das paisaxes.

Limitase no PXOM aqueles desenvolvementos que non sexan realmente necesarios para atender á demanda, propostos no borrador do PXOM correspondente á fase de inicio, e en calquera caso, debe prever que se activen só no momento en que sexan necesarios.

En todo caso, para asegurar a mellor integración paisaxística posible das novas urbanizacións incorporaronse os seguintes criterios:

Ainda que os lugares que se escollan para os desenvolvementos non sexan os que mellor equilibren a continuidade do tecido urbano coas condicións topográficas e de orientación, etc.. estes responden á mellor ubicación consonte á demanda industrial (loxística, cunha menor necesidade de mobilidade).

En particular, para o solo urbanizable industrial proposto:

Axustanse os límites do polígono contra o solo rústico, para evitar que a transición se produza ñas partes traseiras de parcelas de uso industrial, incluindo as medidas de integración.

Coidase o trazado e o deseño do viario, incluidas as condicións de peches de parcelas, pavimentos, prazas de aparcamento, iluminación, mobiliario público, sinalización, etc. adecuado deseño dos espazos libres e o emprego do arborado melloran a imaxe global do polígono e a súa inserción paisaxística na contorna.

As condicións de edificación aseguran unha composición harmónica das edificacións, en canto a volume, posición, altura, materiais, cores e acabados.

Page 10: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.9

PARTE II: INFORME XUSTIFICATIVO DO CUMPRIMENTO DA NORMATIVA SECTORIAL

APLICABLE

3. NORMATIVA DE APLICACIÓN

3.1 NORMATIVA INTERNACIONAL

Directiva 2011/92/UE, do 13 de decembro de 2011, relativa á avaliación das repercusións de determinados proxectos públicos e privados sobre o ambiente.

Directiva 2009/147/CE, do 30 de novembro, relativa á conservación das aves silvestres. Directiva 2008/98/CE, do 19 de novembro, sobre os residuos.

Directiva 2007/60/CE, do 23 de outubro, relativa á avaliación e xestión dos riscos de inundacióN.

Regulamento (CE) n° 865/2006 da Comisión, do 4 de maio de 2006, polo que se establecen disposicións e

aplicación do Regulamento (CE) n° 338/87 do Consello relativo á protección de especies da fauna e flora

silvestres mediante o control deo seu comercio, modificado polo Regulamento (UE) n° 791/2012 da Comisión, do 23 de agosto de 2012.

Directiva 2004/35/CE, do 21 de abril de 2004, sobre responsabilidade medioambiental en relación coa prevención e reparación de danos ambientais.

Directiva 2004/12/CE, do 11 de febreiro, pola que se modifica a Directiva relativa aos envases e residuos de envases.

Directiva 2003/35/CE, do 26 de maio, pola que se establecen medidas para a participación do público na elaboración de determinados plans e programas relacionados co medio ambiente e pola que se modifican, no se que se refire á participación do público e o acceso á xustiza, as Directivas 85/337/CEE e 96/61/CE do Consello.

Directiva 2003/4/CE, do 28 de xaneiro, relativa ao acceso do público á información medioambiental e polo que se derroga a Directiva 90/313/CEE do Cosello.

Directiva 2002/49/CE, do 25 de xuño de 2002, sobre avaliación e xestión do ruído ambiental.

Directiva 2001/42/CE, do 27 de xuño do 2001, relativa á avaliación dos efectos de determinados plans e programas no medio ambiente.

Directiva 2000/60/CE, Marco da Auga.

Directiva 96/61/CEE, do 24 de setembro de 1996, relativa á Prevención e Control Integrados da Contaminación.

Directiva 92/43/CEE, do 21 de maio de 1992, relatica a conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres.

Directiva 85/337/CEE, do 27 de xuño de 1985, relativa á avaliación das repercusións de determinados proxectos públicos e privados sobre o medio ambiente, modificada pola Directiva 97/11/CE.

Directiva 79/409/CEE, do 2 de abril de 1979, relativa á conservación das aves silvestres.

Directiva 75/442/CEE, do 15 de xullo de 1975, relativa aos residuos.

O informe Brundtland (1987), presentado perante a Comisión para o Desenvolvemento sostible

Page 11: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.10

das Nacións Unidas en 1987, contén a definición, internacionalmente aceptada, de desenvolvemento sostible. O desenvolvemento sostible é aquel que satisfai as necesidades actuais sen poñer en perigoa capacidade das xeracións futuras, de satisfacer as súas propias necesidades.

A Declaración de Río de Xaneiro (1992) a Conferencia das Nacións Unidas sobre o Medio e o Desenvolvemento celebrada en Río de Xaneiro en xuño de 1992 proclama 27 principios a través dos que se recoñece a natureza integral e interdependente da Terra; así mesmo, sitúase aos seres humanos como centro da preocupación polo desenvolvemento sostible, aclarando que a protección do medio deberá constituír parte integrante do proceso de desenvolvemento, non podéndose considerar de forma illada.

A Declaración de Johannesburgo (2002). O Cume Mundial sobre Desenvolvemento sostible

celebrado en Johannesburgo en setembro 2002 reafirmou os principios enunciados no Cumo de Río. Deste xeito, asúmese a responsabilidade colectiva de avanzar e fortalecer os piares interdependentes e mutuamente reforzados do desenvolvemento sostible: o desenvolvemento económico, o desenvolvemento social e a protección do medio natural; a nivel local, rexional e global.

Convención Marco de Nacións Unidas sobre Cambio Climático. O obxectivo último é a estabilización das concentracións atmosféricas de Gases Efecto Invernadoiro GEI.

Outros referentes internacionais: convenio Ramsar sobre Terreos Húmidos de Importancia Internacional para as Aves Acuáticas (1971); Convenio sobre Diversidade Biolóxica (1992); Convenio das Nacións Unidas de Loita contra a Desertización, París (1994); Convenio de Berna relativo á Conservación da Vida Silvestre e do Medio Natural de Europa (1986); Protocolo de Kyoto (1997); Convenio Aarhus de 1998 sobre Acceso á Información, Participación do público na toma de decisións e acceso á Xustiza en materia de Medio Natural.

Convenios Internacionais ratificados por España e incorporados ao seu ordenamento xurídico, e que teñen unha especial incidencia en materia de criterios para protexer e intervenir no patrimonio cultural: UNESCO. Convención para a salvagarda do patrimonio mundial cultural e natural de 1972 (ratificada en 1982); Convenio para a salvagarda do patrimonio cultural inmaterial de 2003 (ratificado en 2007); Convenio para a protección e promoción da diversidade das expresións culturaís de 2005 (ratificado en 2007).

CONSELLO DE EUROPA. Convenio europeo para protección do patrimonio arquitectónico de 1985 (ratificado en 1989); Convenio europeo para a protección do patrimonio arqueolóxico revisado de 1992 (ratificado en 2011); Convenio europeo da paisaxe de 2000 (ratificado en 2008).

Normativa complementaria que define os criterios nacionais e internacionais en materia de intervenciión e protección do patrimonio cultural: Carta Internacional para a conservación e restauración de monumentos e conxuntos históricos de Venecia de 1964 e actualizada 1987.

Conservación e utilización dos monumentos e lugares de interese histórico artístico de Quito de 1967 e actualización de 1977.

Perspectivas para a conservación e a recuperación do centro histórico de Noto de 1986. Documento de Nara sobre a autenticidade de 1994. Carta do patrimonio vernáculo construído de México de 1999.

Principios que deben rexer na conservación das estruturas históricas en madeira de 1999.

Principios de conservación e restauración de Cracovia de 2000.

Principios para a análise, conservación e restauración das estruturas do patrimonio arquitectónico do ICOMOS de 2003.

Recomendación europea para a conservación e restauración do patrimonio cultural do ICCROM de 2013.

Page 12: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.11

3.2 NORMATIVA ESTATAL

Real Decreto 630/2013, do 2 de agosto, polo que se regula o Catálogo español de especies exóticas invasoras.

Lei 8/2013 do 26 de xuño de rehabilitación, rexeneración e renovación urbanas.

Lei 2/2013 do 29 de maio de protección e uso sostible do litoral e de modificación da Lei de Costas 22/1988 do 28 de xullo.

Real Decreto 285/2013 do 19 de abril, polo que se aproba o Plan Hidrolóxico da parte española da Demarcación Hidrográfica do Miño-Sil.

Real Decreto 235/2013 do 5 de abril certificación enerxética dos edificios.

Lei 12/2012, do 26 de decembro, de Medidas Urxentes de Liberalización do comercio e determinados servizos.

Real Decreto 1332/2012, do 14 de setembro, polo que se aproba o Plan Hidrolóxico da Demarcación Hidrográfica de Galicia-costa.

Real Decreto 1038/2012, polo que se modifica o Real Decreto 1367/2007, polo que se desenvolve a Lei 37/2003 do ruído, no referente a zonificación acústica, obxectivos de calidade e emisións acústicas.

Real Decreto 344/2012, do 10 de febreiro, de Telecomunicacións.

Lei 11/2012, de medidas urxentes en materia de medio ambiente.

Real Decreto 1628/2011, polo que se regula o listado e catálogo español de especies exóticas invasoras.

Real Decreto 139/2011, para o desenvolvemento do listado de especies silvestres en réxime de protección especial e do catálogo español de especies ameazadas.

Real Decreto 1492/2011 do 24 de outubro polo que se aproba o Regulamento de valoracións da Lei do Solo.

Lei 22/2011, do 28 de xullo, de residuos e solos contaminados.

Orde ITC/1644/2011, do 10 de xuño, sobre infraestruturas comúns nos edificios para o acceso aos servizos de telecomunicación.

Real Decreto 346/2011, do 11 de marzo, Regulamento sobre infraestruturas comúns nos edificios para o acceso aos servizos de telecomunicación.

Real Decreto 102/2011, do 28 de xaneiro, relativo á mellora da calidade do aire.

Real Decreto 903/2010, do 9 de xullo, de avaliación e xestión dos riscos de inundación.

Orde ITC/1142/2010, do 29 de abril, sobre requisitos que cumprirán as empresas instaladoras de telecomunicación.

Real Decreto 244/2010, do 5 de marzo, sobre requisitos que cumprirán as empresas instaladoras de telecomunicación.

Real Decreto 173/2010, de 19 de febreiro, polo que se modifica o Código Técnico da Edificación,

aprobado polo Real Decreto 314/2006, de 17 de marzo, en materia de accesibilidade e non discriminación das persoas con discapacidade. (DB-SUA)

Orde VIV/561/2010 do 1 de febreiro pola que se desenvolve o documento técnico de condicións básicas de accesibilidade e non discriminación para o acceso e utilización dos espazos públicos urbanizados.

Orde ITC/3538/2008, do 28 de novembro, sobre o modelo de comunicación ao que deben axustarse as

Page 13: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.12

distintas Administracións Públicas que dictarán as normativas de Telecomunicacións.

Real Decreto Lexislativo 2/2008 do 20 de xuño, polo que se aproba o texto refundido da Lei do Solo, modificado polo RDL 6/2010 do 9 de abril e pola Lei 8/2013 do 26 de xuño de rehabilitación, rexeneración e renovación urbanas.

Real Decreto 863/2008, do 23 de maio, Regulamento de desenvolvemento da Lei 32/2003 no relativo ao uso do dominio público radioeléctrico.

Real Decreto 105/2008, do 1 de febreiro, polo que se regula a producción e xestión dos residuos de construcción e demolición.

Real Decreto Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Impacto ambiental de Proxectos, modificado pola Lei 6/2010, do 24 de marzo.

Lei 45/2007, do 13 de decembro, para o desenvolvemento sostible do medio rural.

Lei 42/2007, do 13 de decembro do Patrimonio natural e a Biodiversidade.

Lei 34/2007, do 15 de novembro, de calidade do aire e protección da atmosfera.

Real Decreto 1367/2007, do 19 de outubro, polo que se desenvolve a Lei 37/2003, do 17 de novembro, do ruído, no referente á zonificación acústica, obxectivos de calidade e emisións acústicas, modificado polo Real Decreto 1038/2012, do 6 de xullo.

Real Decreto 907/2007, do 6 de xullo, polo que se aproba o Regulamento de Planificación Hidrolóxica.

Decreto 505/2007, de 20 de abril, polo que se aproban as condicións básicas de accesibilidade e non discriminación das persoas con discapacidade para o acceso e utilización dos espazos públicos urbanizados e edificacións.

Lei 5/2007, do 3 de abril, Rede de Parques Nacionais.

Lei 10/2006 pola que se modifica a Lei 43/2003 de Montes.

Lei 27/2006, do 18 de xullo, pola que se regulan os dereitos de acceso a información, de participación pública e de acceso á xustiza en materia de medio ambiente (incorpora as Directivas 2003/4/CE e 2003/35/CE).

Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas no medio ambiente.

Real Decreto 9/2005, do 14 de maio, polo que se establece a relación de actividades contaminantes do solo e os criterios e estándares para a declaración de solos contaminados.

Real Decreto 424/2005, do 15 de abril, á Comisión do Mercado das Telecomunicacións para a súa inscripción no Rexistro de operadores.

Real Decreto 436/2004, do 12 de marzo, Inventario Nacional de Zonas Húmidas.

Lei 43/2003, do 21 de novembro, de Montes.

Lei 39/2003 do 17 de novembro do Sector Ferroviario, modificada pola Lei 2/2011, pola Lei 30/2007 do 30 de outubro e RDL 11/2013 do 2 de agosto.

Lei 37/2003, do 17 de novembro de ruído, desenvolvida polo RD 1513/2005, do 16 de decembro,

que foi modificado polo RD 1367/2007, de 19 de outubro, e éste a súa vez polo RD 1038/2012, do 6 de xullo.

Lei 32/2003, do 3 de novembro, Xeral de Telecomunicacións.

Real Decreto 401/2003, do 4 de abril, polo que se aproba o Regulamento regulador das infraestruturas

Page 14: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.13

comúns de telecomunicacións.

Orde ECO/805/2003 do 25 de marzo sobre normas de valoración de inmobles, modificada pola Orde ECC/371/2013 do 4 de marzo.

Lei 16/2002, do 1 de xullo, de Prevención e Control Integrados da Contaminación.

Normas UNE 133100:2002, Infraestruturas para redes de Telecomunicacións.

Real Decreto 1066/2001, do 28 de setembro, Regulamento que establece as condicións de protección do dominio público radioeléctrico.

Lei 9/2001, do 21 de agosto, de Conservación da Natureza.

Real Decreto Lexislativo 1/2001, do 20 de xullo, polo que se aproba o texto refundido da Lei de augas.

Lei 38/1999, do 5 de novembro, de Ordeación da Edificación.

Real Decreto Lei 1/1998, do 27 de febreiro, sobre infraestruturas comúns nos edificios para o acceso aos servizos de telecomunicación.

Lei 39/1988, do 28 de decembro, reguladora de Facendas Locais.

Real Decreto 927/1988, do 29 de xullo, polo que se aproba o Regulamento da Administración Pública da auga e da Planificación Hidrolóxica.

Lei 25/1988, do 29 de xullo, de Estradas e o seu Regulamento (R.D. 1812/1994) e a súa Modificación (R.D. 597/1999), modificada o 31 de decembro de 2001.

Lei 16/1987, do 30 de xullo, de Ordeación dos Transportes Terrestres e o seu Regulamento (R.D. 1211/1990, do 28 de setembro).

Real Decreto 849/1986, do 11 de abril, polo que se aproba o Regulamento do Dominio Público Hidraúlico.

Real Decreto 111/1986, do 10 de xaneiro, de desenvolvemento parcial da Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español.

Prego de Condicións Técnicas Xerais para entubados de Saneamento (MOPU/1986).

Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español, modificada polo R.D. 162/2002.

Lei 7/1985, do 2 de abril, Reguladora das Bases do Réxime Local.

Regulamentos de Redes e Acometidas de Combustibles Gaseosos (O.M. 18.11.1974 e O.M.26.10.1983).

Real Decreto 2816/1982 polo que se publica o Regulamento Xeral de Policía de Espectáculos Públicos e Actividades Recreativas.

Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se regula o Regulamento de Planeamento.

Lei 42/1975, do 19 de novembro, sobre desfeitos e residuos sólidos urbanos, modificada polo R.D. 1163/1986.

Decreto 2263/1974, do 20 de xullo, polo que se aproba o Regulamento de Polícia Sanitaria Mortuoria.

Prego de Condicións Técnicas Xerais para entubados de abastecemento de auga (MOPU/1974).

Decreto 449/1973, do 22 de febreiro, polo que se colocan baixo a protección do Estado os "hórreos" ou "cabazos" antigos existentes en Galicia e Asturias.

Decreto 798/1971, do 3 de abril, polo que se dispón que nas obras e nos monumentos e nos conxuntos histórico-artísticos se empreguen no posible materiais e técnicas tradicionais.

Decreto 571/1963, do 14 de marzo, sobre protección dos escudos, emblemas, pedras heráldicas, rolos de xustiza, cruces de termo e pezas similares de interese histórico-artístico.

Page 15: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.14

Decreto do 22 de abril de 1949, sobre os Castelos Españois.

Lei do 16 de decembro de 1954, de Expropiación Forzosa.

3.3 NORMATIVA AUTONÓMICA

Lei 9/2013, do 19 de decembro, do emprendemento e da competitividade económica de Galicia.

Lei 8/2013, do 28 de xuño, de Estradas de Galicia.

Decreto 59/2013, do 14 de marzo, polo que se desenvolve a Lei 9/2010, do 4 de novembro, de Augas de Galicia.

Decreto 200/2012, do 4 de outubro, polo que se regula o Rexistro de Explotacións Agrarias de Galicia.

Decreto 141/2012, do 21 de xuño, polo que se aproba o Regulamento marco do Servizo Público

de Saneamento e Depuración de Augas Residuais de Galicia.

Lei 8/2012, de Vivenda de Galicia.

Lei 7/2012, do 28 de xuño, de Montes de Galicia, que modifica a Lei 3/2007, do 9 de abril, de prevención e defensa contra os incendios forestais e a Lei 13/1989, do 10 de outubro, de montes veciñais en man común.

Decreto 141/2012, do 21 de xuño, polo que se aproba o Regulamento marco do Servizo Público de Saneamento e Depuración de Augas Residuais de Galicia.

Lei 12/2011, do 26 de decembro, de medidas fiscais e administrativas.

Orde do 3 de outubro de 2011, pola que se actualiza o Catálogo Galego de Árbores Senlleiras.

Decreto 167/2011, polo que se modifica o Decreto 88/2007, polo que se regula o Catálogo Galego de Especies Ameazadas e se actualiza dito catálogo.

Decreto 19/2011, do 10 de febreiro, aproba definitivamente as Directrices de Ordenación do Territorio (DOT).

Decreto 29/2010, polo que se aproban as Normas de Habitabilidade de Vivendas de Galicia.

Lei 13/2010, do Comercio Interior de Galicia.

Lei 9/2010, do 4 de novembro, de Augas de Galicia.

Decreto 103103/2010, do 17 de xuño, polo que se modifica o Decreto 39/2007, do 8 de marzo,

polo que se regula a composición e funcionamento das comisións territorias do Patrimonio Histórico alego, no que se establecen os procedementos de autorización en materia de patrimonio cultural.

Decreto 297/2008, do 30 de decembro, polo que se aproba o Plan do lobo de Galicia, no que se establece a obriga de introducir medidas de conservación do patrimoonio cultural asociado ao lobo.

Lei 10/2008, do 3 de novembro, de Residuos Sólidos Urbanos de Galicia.

Decreto 232/2008, do 2 de outubro, sobre o Inventario xeral do patrimonio cultural de Galicia, no que se establecen as condicións e criterios para identificar os contronos dos bens.

Lei 7/2008, do 7 de xullo, de Protección da Paisaxe de Galicia.

Decreto 133/2008, do 12 de xuño, polo que se regula a Avaliación de Incidencia Ambiental.

Decreto 127/2008, do 5 de xuño, polo que se desenvolve o réxime xurídico dos humidais protexidos e se crea o Inventario de Humidais de Galicia.

Page 16: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.15

Lei 3/2008, do 23 de maio, de Ordenación da Minería de Galicia.

Normativa de Impacto Ambiental 1/2008 de Actividades Molestas, Nocivas e Perigosas.

Lei 6/2007, do 11 de maio, de medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do litoral de Galicia.

Decreto 88/2007 do 19 de abril, polo que se regula o Catálogo Galego de Especies Ameazadas, modificado polo Decreto 167/2011, do 4 de agosto.

Lei 6/2007 do 11 de maio de medidas urxentes en materia de Ordenación do territorio e do litoral de Galicia.

Lei 3/2007, do 9 de abril, de prevención e defensa contra os incendios forestais de Galicia.

Decreto 67/2007, do 22 de marzo, polo que se regula o Catálogo Galego de Árbores Senlleiras.

Lei 5/2006, do 30 de xuño, para a protección, conservación e mellora dos ríos galegos, que declara de interese xeral da Comunidade Autónoma de Galicia a conservacións dos bens de patrimonio cultural vinculados a este.

Decreto 105/2006, do 22 de xuño, polo que se regulan medidas relativas á prevención de incendios forestais, á protección de asentamentos no medio rural e á regulación de aproveitamentos e repoboacións forestais.

Decreto 174/2005, do 9 de xuño, polo que se regula o réxime xurídico da produción e xestión de residuose o Rexistro Xeral de Produtores e Xestores de Residuos de Galicia.

Decreto 124/2005, do 6 de maio, polo que se regula a figura de espazo natural de interese local e a figua de espazo privado de interese natural.

Decreto 132/2005, do 28 de abril, polo que se modifica o decreto 110/2004, do 27 de maio, polo que se regulan os humedais protexidos.

Decreto 72/2004, do 2 de abril, polo que se declaran determinados Espazos como Zonas de Especial Protección dos Valores Naturais.

Decreto 308/2003, do 26 de xuño, relación de carreteras de titularidade da Comunidade Autónoma de Galicia.

Decreto 320/2002, do 7 de novembro, polo que se aproba o Regulamento que establece as ordenanzas tipo sobre protección contra a contaminación acústica.

Lei 8/2002 de Protección do Ambiente Atmosférico de Galicia.

Lei 9/2001, do 21 de agosto, de Conservación da Natureza de Galicia.

Decreto 295/2000, do 21 de decembro, polo que se desnvolve a Lei 1/1995, do 2 de xaneiro, de protección ambiental de Galicia, en relación co pacto ambiental na Comunidade Autónoma de Galicia.

Decreto 35/2000, de 28 de xaneiro, de Regulamento de Desenvolvemento e Execución da Lei de Accesibilidade e Supresión de Barreiras Arquitectónicas da Comunidade Autónoma de Galicia.

Decreto 150/1999 protección contra a contaminación acústica.

Decreto 28/1999, do 21 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento de Disciplina Urbanística de Galicia.

Decreto 134/1998, do 23 de abril, sobre policía sanitaria mortuoria, modificado parcialmente polo Decreto 3/1999, do 7 de xaneiro.

Lei 8/1997, do 20 de agosto, de Accesibilidade e Supresión de Barreiras Arquitectónicas na Comunidade Autónoma de Galicia.

Page 17: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.16

Lei 5/1997, do 20 de xullo, da Administración Local de Galicia.

Decreto 199/1997, do 10 de xullo, polo que se regula a actividade arqueolóxica en Galicia.

Decreto 130/1997, do 14 de maio, polo que se aproba o Regulamento de ordenación da pesca fluvial e dos ecosistemas acuáticos continentais.

Lei 10/1995, do 23 de novembro, de Ordenación do Territorio de Galicia, modificada pola Lei 6/2007 de medidas urxentes en materia de Ordenación do territorio e do litoral.

Lei 8/1995, do 30 de outubro, de Patrimonio Cultural de Galicia (LPCG).

Lei 2/1995, do 31 de marzo, pola que se lle dá nova nova redacción á disposición derrogatoria única da Lei 1/1995, do 2 de xaneiro, de Protección Ambiental de Galicia.

Lei 1/1995, de 2 de xaneiro, de Protección Ambiental de Galicia.

Lei 7/1992, do 24 de xullo, de pesca fluvial.

Decreto 327/1991, do 4 de outubro, de Avaliación de Efectos Ambientais para Galicia.

Decreto 442/1990, do 13 de Setembro, de Avaliación de impacto Ambiental para Galicia.

Lei 13/1989, do 10 de outubro, de montes veciñais en man común.

Regulamento de Planeamento (R.P.) R.D. 2159/1978, do 23 de xuño, Regulamento de Xestión Urbanística (R.X.) R.D. 3288/1978, do 25 de agosto, Regulamento de Disciplina Urbanística para o Desenvolvemento e Aplicación da Lei do Solo de Galicia Decreto 28/1999, do 21 de xaneiro, todos eles nas condicións establecidas na Disposición Transitoria Sexta da LOUG.

Page 18: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.17

4. XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEI E REGULAMENTO DE ACCESIBILIDADE

As determinacións do presente Plan Xeral de Ordenación Municipal son coherentes coa Lei 8/1997, de 20 de agosto, de accesibilidade e supresión de barreiras na Comunidade Autónoma de Galicia.

As vías públicas, parques e demáis servicios públicos planifícanse e prevése a súa urbanización de xeito que resulte accesible para tódalas persoas e en especial para aquelas con mobilidade reducida segundo o establecido na Lei 8/1997, de 20 de agosto de Accesibilidade e Supresión de Barreiras na Comunidade Autónoma de Galicia e o Decreto 35/2000, de 28 de Xaneiro do Regulamento de Desenvolvemento e Execución da Lei de Accesibilidade e Supresión de Barreiras na Comunidade Autónoma de Galicia.

A tal efecto inclúese no presente Plan Xeral de Ordenación Municipal as determinacións establecidas para Accesibilidade en Urbanizacións e Aparcadoiros e Espacios Públicos nas Ordenanzas, que deberán ser cumpridas polos Proxectos de Urbanización.

Establécense asómesmo as condicións de accesibilidade en edificacións nas Ordenanzas que deberán ser cumpridas por los Proxectos de Edificación.

O cumprimento das determinacións verificase no momento da petición de licencia no Concello

Page 19: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.18

5. XUSTIFICACIÓN DA COHERENCIA DAS DETERMINACIÓNS DO PLAN COAS DIRECTRICES DE

ORDENACIÓN DO TERRITORIO DE GALICIA

5.1 DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO. INTRODUCCIÓN.

As Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) teñen como finalidade precisar a definición dun modelo territorial para Galicia, establecendo as pautas espaciais de asentamento das actividades. As propostas e determinacións das DOT definirán unha senda a seguir e perfilarán un escenario de futuro, que baixo unha perspectiva de sostibilidade, aspira a conseguir a cohesión social e territorial de Galicia , eliminando disparidades territoriais, o cal contribuirá ademais a unha maior eficiencia do sistema produtivo , así como a protección e posta en valor do patrimonio natural, cultural e paisaxístico e a eficiencia ambiental en todos os procesos.

As DOT foron aprobadas definitivamente mediante Decreto 19/2011 do 10 de Febreiro.

O Concello atópase definido nas DOT como un Concello rural, integrado por parroquias rurais. Considera como núcleo principal aquel no que se atope a capitalidade municipal, o solo urbano de Bóveda, ademais doutras entidades que acaden unha maior centralidade socioeconómica no seu ámbito, neste caso sería o conformado por Rubián, pero non constitúen nodos de equilibrio.

Os obxetivos, estatexias e criterios de ordenación deberán ser compatibles cas determinacións das DOT, polo que compre realizar o análise de compatibilidade estratéxica, de obrigada inclusión segundo a determinación excluínte 10.1.8. das DOT.

Incorporase ademais a xustificación da integración no PXOM da Analise e consideracións paisaxística en consonancia co partado 3.3. da Memoira das DOT.

5.2 ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ESTRATÉXICA.

Como forma de garantir a coherencia da planificación en fervenza e de evitar o risco da incorporación de actuacións con criterios alleos e inconsistentes coas DOT, realizarase para o PXOM unha análise que permita avaliar o grao de compatibilidade entre estes instrumentos e as aliñacións ou concordancias estratéxicas, obxectivos e criterios das DOT.

A análise en cuestión, seguirá unha metodoloxía tipo cuestionario baixo o nome de Análise da compatibilidade estratéxica (ACE), estruturada do seguinte xeito:

a) Consideración dos aspectos clave para a sustentabilidade, explicando como se consideran os efectos do plan sobre os aspectos clave detectados nas DOT.

b) Proceso de decisión, analizando a bondade e calidade do proceso de decisión a través do que se deseña o planeamento.

c) Relación cos elementos territoriais estratéxicos de Galicia, avaliando a relación dos plans cos elementos estratéxicos identificados na análise obxectiva do contorno realizada nas DOT.

5.2.1 Consideración dos aspectos clave.

Consieranse como tales segundo as DOT as seguintes variables:

Calidade do solo

Vocacionalidade de ámbitos

Exposición a riscos

Page 20: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.19

Integración paisaxística

Conservación do patrimonio natural

e cultural

Fragmentación do territorio

Competitividade económica

Equilibrio no desenvolvemento

económico

Cohesión social Calidade de vida

Gobernanza

Calidade do aire

Calidade da auga

Consumo de recursos hídricos

Consumo enerxético

Xeración de residuos

Emisión de GEI

Necesidades de movilidade

Equilibrio no reparto modal A continuación, analizanse como se tiveron en conta os efectos do planeamento sobre os

aspectos clave detectados polas DOT :

Page 21: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.20

Aspectos clave Consideración a realizar

Xustificación da súa consideración no PXOM

Calidade do solo A posible afección sobre a calidade do solo dende o punto de vista da súa ocupación e degradación.

A caracteriación principalmente rural do Concello leva en consecuencia unha cercanía de tódolas entidades de poboación ó medio rural e natural, incluido o solo urbano.

A concentración de actividades menos compatibles co medio natural no núcleo urbano potencia a calidade, ó igual que a súa contención á hora de delimitar o sistema de asentamento rurais, nos que unha amplia porcentaxe quedaron excluídos do sistema de asentamentos.

Vocacionalidade de ámbitos

O modo en que a asignación de usos é coherente coa capacidade produtiva do solo.

Segundo o descrito na Memoria, a fase dedeteminación da clasificación do solo levase a cabo a partir das trasposición directa das lexislacións sectoriais, prevalecendo os solos especialmente protexidos de augas e espazos naturais, o abeiro das Lei 1/2001 e 9/2001.

No que respecta as categorías forestal e agropecuario, realizase un estudio pormenorizado dos usos actuais do territorio, polo que acombinación destes ca aptitude do solo en función dos valores acadados no estudio do medio rural, segundo as condición edafolóxicas, climatoloxicas e sociais, dan como resultado a categorización.

Exclúense destes ámbitos mencionados, aqueles que pola existencia do patrimonio arqueolóxico deban ser protexidos mediante a regulación da protección do patrimonio, entendendo dita protección como mais restrictiva cas anteriores e garante a protección dos valores antes mencionados ademais do especifico correspondente a dita categoría.

No que respecta ós ambitos suxeitos a desenvolvementos urbanísticos, definese un solo urbano, que reduce notablemente o contemplado en planeamentos anteriores.

O sistema de núcleo rurais limita en grande medidas, tanto en extensión (forte reducción do solo incluído na clase de solo de núcleo rural).

A delimitacion de novos desenvolvementos, entendidos como os sectores de solo urbanizable, quedan incorporados no perímetro de solo urbano, moitas veces rematando tramas

Page 22: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.21

Aspectos clave Consideración a realizar

Xustificación da súa consideración no PXOM urbanas incompletas.

Exposición a riscos

Grao de exposición a riscos, ben sexa resultado da ocupación de espazos que presenten riscos ou pola xestión de actividades que poidan influír en dita exposición.

A evaluación dos riscos realizase a través da metodoloxia empregada para a elaboración do mapa de riscos naturais, combinada con outras circunstancias como o de usos (actividades económicas de gran incidencia no territorio.

Integración paisaxística

Atende ao modo en que se considera a paisaxe e a integración das actuacións con ela.

Definida a estratexia e análise da paisaxe no estudio do medio rural e a súa avaliación no ISA, se considera a súa gradación e medición en función de factores de calidade e fraxilidade paisaxística, que combinados dotan dunha valoración a paisaxe, entendida como a necesidade de protección de acadar altas calidades e altas fraxilidades.

Non se contempla esta necesidade, traducida en termos de clasificación do solo en rústicos especialmente protexido da paisaxe.

Sen embargo, certos aspectos, como puntos estratexicos (rede fluvial), ou inmobles arquitectónicos de especial relevancia, quedan protexidos noutras categorías e mediante a aplicación de ordenanzas específicas de protección, que son sen dúbida, aspectos embellecedores da paisaxe.

Conservación do patrimonio

natural e cultural

Grao en que se pode afectar aos espazos de interese natural e cultural recoñecidos.

Partindo dunha completa información, tanto do patrimonio natural como cultural, é posible a non afección destes espazos, integrando os xacementos arqueóloxicos na categoría correspondente á protección do patrimonio, os bens arquitectónicos e etnográficos, mediante nromativas de protección específicas, tanto para o propio ben, como ó contorno, ó igual que a propiedade no que se atopan, sendo de aplicación ordenanzas que garanten a non afección da parcela, favorecendo a pervicencia dos espazos baleiros e xardíns. Todo elo cabe ó igual ó patrimonio etnográfico, protexendo muíños, canles, caneiros,, etc…elementos illados no medio, ou ben outros mais vencellados co nucleo rural, como horreos e fontes.

Exclúense as veces ámbitos baleiros de edificación situados a carón de igrexas, pazos,

Page 23: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.22

Aspectos clave Consideración a realizar

Xustificación da súa consideración no PXOM rectorais, que se non foron ocupados pola edificación, das delimitación de solo de núcleo rural, presenvando ditos espazos.

Fragmentación do territorio

Como se considera a conectividade ecolóxica e se minimiza a fragmentación do territorio e a formación de

barreiras.

O PXOM garante a conectividade mediante a extensión da protección das áreas fluviais, mediante a categoría de protección de augas, prtexendo os corredores fluviais e funcionando como redes de conexión entre ámbitos moi afastados.

Todo elo as veces veces necesariamente interrumpidos pola sucesión de redes de comunicación de infraestruturas e transporte de enerxía eléctrica, que no caso do concello teñen un baixo grado de incidencia, concentrando a meirande do tráfico á autovia polo que funcionan básicamente como viario de comunicación entre asentamentos rurais, o igual que as redes eléctricas, que abastecen de enerxía, fronte o seu transporte e distribución de puntos de creación á transformación.

Competitividade económica

A idoneidade da elección e da localización dos usos produtivos en relación ao grao de competitividade económica.

O PXOM busca unha centralización dos usos terciarios e industriais no centro urban, asignando usos menos evolucionados ó sistema de asentamento, todo elo sen limitar as posibilidade de crecemento ou establecemento de negocios no medio rural, pero velando que o crecemento non supoña unha agresión a este.

A produtividade vencellado co medio rural non ten dúbida, o agropecuario concentrase case concéntricamente ós núcleos rurais, ubicando os usos forestais algo mais afastados.

Equilibrio no desenvolvemento

económico

Como se atende ao feito da concentración do desenvolvemento económico nunhas áreas en detrimento doutras.

No caso dun Concello rural como este, non existen moita diversidade de alternativas, polo que é necesario a concentración precismanete no núcleo urbano, con obxeto de non agredir o medio e potenciar únicamente un foco de atracción económica.

Cohesión social Como se contribúe á promoción da igualdade de oportunidades e de acceso aos servizos públicos.

Ë un obxetivo primordial do PXOM garantir a igualdade no territorio, equiparando o nivel de dtacións, servizos urbanísticos, etc… O sistema de asentamentos define estes ámbitos e otorga de considerarse necesario a prevsión de novos equipamentos e dotacións, xustificando a súa ubicación.

Calidade de vida Contribución á mellora da calidade de vida dos

Dita contribución en expresada fundamentalmente en termos de proxección e

Page 24: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.23

Aspectos clave Consideración a realizar

Xustificación da súa consideración no PXOM

cidadáns a través do fomento de estilos de vida adaptados ao contorno.

emprego. A necesidade de fixar poboación e aumentar o seu nivel de vida ven directamente expresado mediante as posibilidades de creceemnto, polo que as estratexias expostas no PXOM responden neste sentido.

A adaptación ó contorno constitúe a existente, de feito a poboación non adaptada decide abandoar a súa actividade ou o Concello, polo que faise necesaria a intervención do mantemento das oportunidades como consecuencia do amntemento da poboación.

Gobernanza A eficacia, calidade e boa orientación na coordinación coas distintas administracións.

A política existente no Concello foi dinámica, moi integradora, e de activa participación con outras Administracións, que promoveron a creación de novas infraestruturas, varios equipamentos como centros sociais, obtiveron novos espazos libres e dotaron de melloras urbanísticas distintas poboacións, entre elas o núcleo urbano, no que se pavimente e realizan beirarrúas, en varios tramos, ademais das mellloras nos servizos urbanísticos tales como abastecemento ou saneamento.

Calidade do aire En que medida se favorece a consecución dunhas condicións de calidade do aire que permitan un contorno saudable.

O que podemos considerar como unnha variable mais difícil de cuantificar, xa que non se atopa suxeita ás determinación contidas do PXOM, si cabe destacar que o Concello, dado o seu baixo grado de desenvolvemento como elementos intrínseco e o baixo grado de mobilidade existente como factor extrínseco, cumpre ca función ecoloxica de reciclaxe do aire.

Calidade da auga

Reflicte como se considera a calidade dos recursos hídricos, tanto no mantemento da calidade como na recuperación das masas degradadas.

Constitue un das variables mais estudadas a nivel ISA, que incorpora medidas preventivas, de control e mantemento da calidade das augas.

Igualmente realizase unha avaliación dos procesos hídricos en termos de saneamento e xustificación de verquidos.

Esta variable é de elevada importancia, dado o importante carácter ecolóxico das canles fluviais que atravesan o concello, que bioloxicamente suponen un refuxio vexetal e de fauna de especial relevancia.

Consumo de recursos hídricos

Refírese á forma en que se consideran as necesidades de recursos hídricos, o esforzo na

Crease un anexo xustificativo, onde se reflexan os datos existentes de captacións recoñecidas e as previsións demandadas polos novos desenvolvementos, sendo considerables os ratios

Page 25: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.24

Aspectos clave Consideración a realizar

Xustificación da súa consideración no PXOM

redución do consumo e a adaptación do planeamento á dispoñibilidade real de recursos hídricos.

propostos no PXOM.

Consumo enerxético

Refírese á forma en que se consideran as necesidades enerxéticas, os esforzos na redución do consumo enerxético e potenciación de enerxías renovables.

A Normativa Urbanística recolle criterios de consumo enerxético que favorecen o aforro enerxético, tanto nos ámbitos de uso público como nos privados.

Igualmente o ISA integra medidas correctoras que incorporan aspectos específicos no uso que teñen como consecuencia unha maior eficiencia enerxética.

Xeración de residuos

O modo en que se afronta a xestión de residuos, en especial a redución na xeración.

O Concello xestiona o sistema de recollida, a diario no núcleo urbano e nos principais entidades de poboación.

Igualmente o ISA integra medidas correctoras que incorporan aspectos específicos no uso que teñen como consecuencia menor creación de residuos.

Emisión de GEI O modo en que se xestionan as emisións de gases efecto invernadoiro, os esforzos de cara á súa redución.

Tal e como se contempla no apartado de calidade do aire, o Concello non integra nin industrias nin infraestruturas que den como consecuencia unha alteración atomosferica notable no Concello, polo que considerase un dos aspectos

Necesidades de movilidade

Como se inflúe nas necesidades de transporte tanto de persoas como de mercado.

A concentración de actividade económica na capitalidade evita a dispersión, favorecendo a mobilidade peonil ou compartida, en detrimento do reparto territorial, comtemplado como alternativa estratexica de ordenación.

Equilibrio no reparto modal

En relación aos esforzos que se fan para a diminución da dependencia do vehículo privado a través da potenciación doutros modos.

Dada a caracterización rural do Concello, e estudiadas as posibilidades de transporte colectivo, cun alto grado de dispersión da poboación, tense por garantido que a alternativa publica non supón nin unha necesidade nin a solución a este aspecto, dada a escasa vialidade social e ecónomica xuto ca complexidade do territorio.

5.2.1 Proceso de decisión.

Nesta fase analizanse as seguintes cuestións:

Page 26: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.25

a) Coherencia en fervenza: relación cos obxectivos das DOT. Avaliar a relación dos obxectivos estratéxicos que motivan o planeamento cos obxectivos das directrices e, no seu caso, obxectivos da planificación intermedia.

b) Coherencia transversal: relación cos obxectivos da planificación sectorial. Avaliar a relación dos obxectivos estratéxicos do planeamento cos obxectivos da planificación sectorial existente.

c) Demanda social. Avaliar a metodoloxía utilizada para a estimación da demanda que motiva as actuacións do planeamento.

d) Consideración de alternativas. Xustificación da elección. Avaliar se o planeamento é resultado da selección entre varias alternativas e a xustificación da alternativa seleccionada.

e) Consultas e coordinación. Avaliar o grao de consenso buscado durante o proceso de planificación, dende a perspectiva de:

1) Participación cidadá. Métodos.

2) Consultas a outras administracións públicas. Métodos.

3) Coordinación con políticas, plans e normas.

5.2.1.1 Coherencia en fervenza do PXOM cos obxetivos das DOT.

A continuación expoñense o grado de compatibilidade dos obxetivos incluidos no PXOM expoñendo de forma resumida a súa integración ou xustificación, de selo caso de aplicación ó planeamento urbanístico, ós obxetivos definidos nas DOT.

Page 27: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.26

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

1.Obxectivos xerais e estrutura básica do modelo territorial 1.1. As Directrices proporcionan as referencias territoriais para a

formulación das actuacións con incidencia territorial, polo que as distintas administracións deberán axustarse ás súas determinacións.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

ALTA

1.2. Estas referencias territoriais formúlanse para acadar os seguintes obxectivos prioritarios:

a.Lograr unha maior integración de Galicia eos ámbitos que lideran o desenvolvemento europeo e aproveitar as oportunidades asociadas a unha localización singular na fachada atlántica europea.

Integrado nas estratexias de obxetivos xerais do PXOM

MEDIA

b.Contribuir á consolidación da Eurorrexión Galicia-Norte de Portugal e da Macrorrexión Galicia-Castela León-Norte de Portugal e afianzar o protagonismo de Galicia na plataforma atlántica para crear un ámbito de centralidade desenvolvemento no noroeste peninsular.e

Integrado nas estratexias de obxetivos xerais do PXOM

MEDIA

f.Potenciar os núcleos rurais de Galicia como célula básica do sistema de asentamentos e elemento identificativo do modelo de ocupación tradicional do territorio, outorgando prioridade á súa rehabilitación

Definición do sistema de asentamentos no PXOM

ALTA

g.Impulsar procesos socioeconómicos que dinamicen as áreas rurais que máis acusan os efectos da crise demográfica e da despoboación.

Desenvolvemento de áreas empresariais

ALTA

i. Establecer criterios para a consideración dos condicionantes ambientáis, sociais e económicos nas iniciativas urbanísticas e sectoriais.

Evaluación segundo as alternativas seleccionadas no ISA

ALTA

o. Contribuir a un modelo territorial que considere a vocacionalidade ou potencialidade do territorio na ordenación do medio físico soporte do modelo, analizando a súa capacidade de acollida para os distintos usos.

Evaluación segundo as alternativas seleccionadas no ISA

ALTA

p. Configurar un instrumento básico da estratexia para a consecución dun desenvolvemento sostible e promover a conservación do patrimonio natural, recoñecéndoo como activo para o desenvolvemento de Galicia.

Determinación das variables ambientais, grado de afección e proposta de medidas correctoras

ALTA

q. Valorizar a calidade da paisaxe galega, o patrimonio cultural e o sistema rural como factores de atracción global do territorio e activos básicos da calidade de vida, e do propio potencial de desenvolvemento, especialmente ñas áreas de menor dinamismo do país.

Estudio valoración e catalogación da paisaxe

ALTA

Page 28: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.27

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

r. Desenvolver estratexias de xestión creativa das paisaxes culturáis galegas como factores de competitividade territorial cunha especial referencia, a valorización do patrimonio rural vinculado ao sistema de asentamentos rurais, nomeadamente no seu inventario, caracterización e valoración e na difusión desta información para a súa consideración por parte dos diferentes axentes económicos e institucións.

Estudio valoración e catalogación da paisaxe, xunto ca determinación da ordenación do solo.

ALTA

s. Combater o fenómeno do cambio climático, para o que se propon afondar no coñecemento das súas evidencias en Galicia e actuar decididamente nos principáis sectores que contribúen ás emisións de gases de efecto invernadoiro, de acordó eos principios recollidos na Estratexia galega fronte ao cambio climático.

Proposta de medidas correctoras de detectarse afección ás variables ambientais referidas.

ALTA

t. Previr e minimizar os efectos derivados de riscos naturais e tecnolóxicos, incorporando a avaliación e xestión de riscos na formulación dos restantes instrumentos de ordenación do territorio e do urbanismo.

Determinación e evaluación de riscos, excluíndo ditos ámbitos do desenvolvemento urbanístico ou incorporando medidas de minimización de danos ou efectos.

ALTA

x. Fortalecer os equipamientos e dotacións dos núcleos estruturantes do sistema rural aumentando a súa variedade e, sobre todo, elevando os niveis de servizo co fin de proporcionar unha oferta de calidade, adecuada ás necesidades da poboación e con capacidade para aumentar o atractivo destes núcleos como centros de residencia e actividade.

Avaliación do sistema de asentamentos, estrutra e equilibrio no reparto das dotacións e espazos libres, garantindo a calidade de vida na totalidade do territorio.

ALTA

z. Potenciar infraestruturas de telecomunicación capaces de garantir a toda a cidadanía e ás empresas a súa integración nunha Sociedade da información e coñecemento, co fin de aumentar a calidade de vida, a competitividade dos sectores produtivos e a eficiencia dos servizos públicos.

Posta en marcha de medidas encaminadas ó achegamento das novas tecnoloxías da información e telecomunicacións no ISA.

ALTA

a'. Desenvolver espazos orientados ás actividades de l+D+i como elementos determinantes para asentar o potencial de futuro de Galicia e da súa capacidade para configurar un ámbito de liderado espacial.

Posta en marcha de medidas encaminadas ó achegamento das novas tecnoloxías da información no ISA.

MEDIA

1.3. Para alcanzar estes obxectivos as DOT establecen un modelo territorial cunha estrutura básica que se define a partir dun sistema xerarquizado de asentamentos, articulado polas redes de infraestruturas e equipamentos, que se implanta sobre un medio rural que conta cunha biodiversidade e patrimonio cultural que hai que protexer e xestionar.

1.3.1. O sistema de asentamentos de Galicia quedará configurado por:

Page 29: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.28

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

d. Os núcleos principáis dos restantes concellos e das parroquias rurais Queda incorporado no PXOM medante a determinación do sistema de asentamentos.

ALTA

Constitúen a estrutura de base da xerarquía de asentamentos no territorio, conxuntamente coas pequeñas entidades de poboación.

Constitúen as células elementáis dun medio rural vivo, que garante a conservación dos valores culturáis, ambientáis, paisaxísticos, sociais e económicos, e constitúen condición básica para evitar o abandono e os seus efectos derivados.

Promoveranse estratexias e actuacións integradas para o consolidación de polo menos unha entidade de poboación por parroquia, para acadar a sostibilidade do modelo de accesibilidade.

1.3.3. Este modelo de asentamentos articularase mediante as redes de infraestruturas de transporte, de telecomunicacións, de abastecemento e saneamento de auga, de transporte e distribución de enerxía, de xestión de residuos, de equipamentos colectivos supramunicipais e de grandes áreas de actividade económica.

O sistema de asentamentos definido no documentoqueda artellado, segundo se reflicte nos planos e nas memorias de ordenación, polos servizos urbanísticos necesarios.

ALTA

1.3.4. Os espazos litarais, os recursos e patrimonio naturais, a paisaxe, o patrimonio cultural e a calidade ambiental son sinais de identidade que singularizan o territorio de Galicia achegando elementos de dinamización e desenvolvemento social.

Incorporase ó sistema de elementos merecedores dunha espcial protección no PXOM, quedando debidamente identificados no documento e asignandoselle unha protección específica.

ALTA

1.4. Os instrumentos de ordenación territorial, os restantes da planificación

sectorial, así como os instrumentos de planeamento urbanístico, deberán xustificar a súa coherencia e conformidade coas determinacións e criterios establecidos polas Directrices de ordenación do territorio, incorporando unha valoración da correspondencia dos seus contidos con respecto ao disposto ñas DOT.

Xustificase a traves do citado documento

ALTA

1.5. Os instrumentos de ordenación territorial e os instrumentos de planeamento urbanístico serán sometidos ao procedemento de Avaliación ambiental estratéxica ou ao procedemento de Avaliación de impacto ambiental atendendo á normativa de aplicación e ao exercicio do órgano ambiental competente.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

ALTA

Page 30: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.29

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

1.6. As administracións públicas que desenvolvan actuacións con incidencia territorial actuarán axustándose aos principios de información mutua, colaboración e coordinación co obxectivo de optimizar a rendibilidade social dos recursos públicos.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

ALTA

2. O sistema de asentamentos. 2.4.1. Constitúen núcleos principáis dos restantes concellos e das parroquias

rurais aqueles onde se localice a capitalidade municipal, así como aqueloutros que comparativamente desempeñan unha maior centralidade socioeconómica no seu ámbito.

Establecese a xerarquía mediante a diferenciación entre solo urbano e de núcleo rural.

ALTA

2.4.2. Procurarase que se concentren nos núcleos principáis dos concellos as dotacións básicas de tipo administrativo, docente, sanitario, cultural e demais servizos de carácter local.

Garantese a centralización dos equipamentos xerais fronte os locais nas capitalidade, de maior concentración de poboación e facilidade de comunicación.

ALTA

2.4.3. O planeamento urbanístico municipal e os plans e programas das administracións considerarán os ámbitos parroquiais nos seus diagnósticos para a planificación, e procurarán localizar as súas actuacións de dotación ou desenvolvemento nos núcleos principáis das citadas parroquias, aproveitando o seu carácter de centralidade e relación parroquial, para optimizar a rendibilidade social dos recursos.

Estruturase a información análise e diagnóstico, así como a ordenación na estrutura parroquial como base territorial de distribución do Concello.

ALTA

2.4.4. Facilitarase a accesibilidade local desde os núcleos rurais dependentes, mediante a mellora das redes viarias de proximidade e impulsando estratexias de transporte público de baixa intensidade.

Realizanse estudios de mobilidade indicado a idoneidade da ubicació das novas propostas de ordenaión, co obxeto de garantilo acceso á meirande parte da poboación.

ALTA

3,Desenvolvemento e ordenación dos asentamentos, das áreas empresariais e das actividades 3.1.1. Para aproveitar as potencialidades e vantaxes do sistema de

asentamentos definido nestas DOT e corrixir as actuáis disfuncións, potenciaranse os nodos ou núcleos de referencia dos diferentes niveis.

Estruturase o modelo territorial no PXOM en base a ditas determinacións.

ALTA

3.1.2. Só poderán ter a consideración de ámbitos aptos para o desenvolvemento urbano aqueles solos que reúnan os requisitos de necesidade e idoneidade e que, de acordó coa lexislación urbanística e os criterios e determinacións destas DOT, sexan clasificados como solo urbano ou urbanizable.

O solo urbano cumpre co establecido no art.11, mentres que a proposta de novos sectores de solo urbanizable realizase dacordo dunha avariación de alternativas, sendo as seleccionadas ade menor impacto e maior vantaxe económica, social e técnica.

ALTA

Page 31: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.30

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

3.1.3. Os instrumentos de ordenación do territorio e os plans xerais de ordenación municipal identificarán aqueles asentamentos ou novas agrupacións que non se integren na malla urbana ou na rede de núcleos e que precisen de accións de recualificación para acadar os obxectivos de calidade de vida, cohesión social e integridade ambiental e paisaxística propostos no modelo territorial destas Directrices. Con dito fin, outorgaráselles a clasificación urbanística que lies corresponda atendendo á lexislación vixente.

Detectanse ditos ámbitos, incorporando ditos mbitos xa desenvoltos en ámbitos de núcleo común, segundo a Lei 2/2016

ALTA

Ademáis, deberán cuantificar e analizar o parque actual de vivenda e o seu estado de conservación, incluíndo as vivendas baleiras e sen uso e valorar as medidas que, de ser o caso, haxa que adoptar para a substitución ou a mellora de edificaclóns non habitables ou ruinosas, así como de estímulo á rehabilitación.

Realizase un estudio da vivenda na memoria informativa.

ALTA

3.1.5.Os instrumentos de ordenación territorial e o planeamento urbanístico:

a.Non poderán conter previsións de crecementos residenciáis desvencellados dos asentamentos preexistentes salvo que se correspondan con aquelas áreas de recualificación identificadas co obxectivo de reconducir as ocupación do territorio incompatible cun modelo de desenvolvemento sustentable.

Non se preven ALTA

b.Deberán garantir a accesibilidade e mobiiidade, prestando especial atención a fórmulas de transporte sostible (colectivo, en bicicleta, a pé, etc.), en función das necesidades e características de cada un deles en concreto, cal (colectivo, en bicicleta, a pé, etc.), en función das necesidades e características de cada un deles en concreto, para oderivadas das previsións do planeamento.contemplarán as análises necesarias baseadas na consideración das necesidades de desprazamento existentes epara o

Queda xustificada en todolos casos a satisfacción das demandas de auga, saneamento, electrificacións, etc…, así como a conexión ca rede xeral viaria.

ALTA

d.Priorizarán a compactación das cidades, vilas e núcleos existentes fronte á súa expansión sobre terreos en estado natural, mediante operacións de rehabilitación, reforma e consolidación no seu interior. Asemade, evitaranse crecementos ao longo das vías de comunicaciónos

Os crecementos ó longo das vías tiveron como consecuencia o actual solo urbano, o proxecto de ordenación colmata os rueiros, unha cidade que fuxe das vias de comunicación e medra en sentido contrario, como se reflexa no caso dos solo urbanizables de tipo industrial

ALTA

Page 32: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.31

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

e.Establecerán medidas tendentes á incorporación de usos deficitarios (distintos do residencial) e á mestura de usos complementarios, evitando ordenacións monofuncionais e segregacións económicas e sociais.

Garantese media o cumprimento dos estandares urbanísticos un reparto de dotacións e espazos libres, de forma prioritaria, fronte ós usos residenciais.

ALTA

f. Incluirase a perspectiva do metabolismo urbano ñas súas análises de partida na medida do posible, contemplando medidas para a súa mellora atendendo as consideracións contidas na Memoria destas DOT.

A ordenación urbana toma en consecuencia a cidade como ser vivo

ALTA

g.Deberán conter as análises e a planificación precisa para que o organismo de cunea correspondente poida avahar a garantía da existencia de reservas de auga suficiente e da viabilidade da captación, tratamento e distribución da auga potable, da recollida da auga residual e a súa depuración, reutilización ou vertedura a medio receptor de forma sostible, para as necesidades presentes e futuras da poboación e actividades existentes, de maneira que non se permitan novos desenvolvementos urbanísticos sen garantía de servizo a teito de planeamento.

Realizase unha recollida de información dos sistemas de abastecemento e saneamento, e xustificase a demanda actual, así com oas previsións das demandas fturas, a teito de planeamento.

MEDIA

h.Incluirán unha parte de análise, caracterización e diagnóstico das principáis actividades socioeconómicas do concello, en termos tanto de ocupación do territorio como de ocupación da poboación activa, así como das respectivas estratexias de acción futura, nomeadamente no que atinxe á utilización do solo.

Determinase un estudio socioeconómico, onde se reflexan as actividades existentes, as pasadas e intúese o marco futuro económico do Concello, poidendo prever as necesidades que como resultado delas poidan xurdir.

ALTA

3.1.6. Terán consideración de Solo de núcleo rural as áreas do territorio que serven de soporte a un asentamento de poboación singularizado, identificable e diferenciado administrativamente nos censos e padróns oficiáis, que o planeamento municipal defina e delimite. Teranse en conta unha serie de criterios: a súa clasificación en planeamentos anteriores, o número de vivendas, o grao de consolidación, a vinculación e presenza de actividades propias do medio rural e aqueloutros definidos na lexislación urbanística.

O sistema de asentamentos previstos no PXOM cumpre co establecido na Lei 2/2016

ALTA

3.1.7. A definición do Solo de núcleo rural corresponde ao planeamento municipal, para o que se terá en conta a súa estrutura morfolóxica, a funcionalidade e a variación tipolóxica existente no sistema de asentamentos rurais.

O sistema de asentamentos previstos no PXOM cumpre co establecido na Lei 2/2016

ALTA

Page 33: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.32

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

3.1.8. Os instrumentos municipais de planeamento regularán os asentamentos rurais atendendo como mínimo a unha serie de criterios: tamaño medio da parcela edificable, criterios de compactación, tipoloxía construtiva, funcionalidade e dinámica dos núcleos ou a disposición das edificacións e as actividades económicas que se desenvolvan ligadas ao medio rural, nomeadamente as agroalimentarias, gandeiras e forestáis, de cara a garantir a compatibilidade entre a calidade do habitat e a viabilidade demográfica dos asentamentos rurais, a conservación do medio natural e da contorna, e unha actividade agraria competitiva e sostible.

A diferenciación entre solo de núcleo rural histórico tradicional e común , distingue dúas formas de asentamentos, que serán ordenadas e reguladas polas devanditas Ordenanzas de aplicación para cada caso.

ALTA

3.1.9. Na delimitación dos núcleos rurais dos asentamentos de tipo polinucleares prestarase especial atención á existencia de lazos de cohesión que garantan a súa integración como tales.

Estudiase tanto a distribución da rede viaria, a forma do parcelario a toponimia de galicia, de maior especificidade que o Nomenclator, co obxeto de garantir sistemas de núcleos de tipo polinuclear que manteñen a súa estrutura e funcións.

ALTA

3.1.10. Co fin de evitar crecementos lineáis, os planeamentos municipais deseñarán á escala pertinente os viarios internos dos núcleos nos que será posible consolidar as novas edificacións.

revisarase os viais internos dos núcleos rurais, non obstante o proxecto de ordenación contempla principalmente un sistema de nucleos de tipo tradicional, cunha alta consolidación pola edificación, polo tanto intentarase recoller a estrutura existente.

ALTA

3.1.11. Respecto aos núcleos rurais, o planeamento urbanístico deberá estudar as necesidades de crecemento que teñan en conta criterios socioeconómicos, así como a tipoloxía do modelo de asentamento rural que co menor impacto posible sobre o medio se integra na contorna, identificando as dinámicas recentes de transformación e evitando conxuntos indiferenciados.

Realizase o estudio e xustificase mediante a proposta de ordenación do sistema de asentamentos.

ALTA

3.1.12. En solo rústico as administracións públicas non poderán executar nin financiar directa ou indirectamente obras de urbanización salvo cando estean previstas nos instrumentos de ordenación do territorio ou no planeamento urbanístico.

Recollese na Normativa Urbanistica

ALTA

Page 34: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.33

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

3.1.13. As actividades de turismo rural admisibles en solo rústico especialmente protexido desenvolveranse en edificacións preexistentes de interese patrimonial ou etnográfico, sempre que sexa posible ou, en todo caso, rehabilitando as edificacións tradicionais existentes. Deberán potenciarse, entre outros, os seguintes usos: termalismo, gastronomía, enoioxía, oficios tradicionais, labores agrarios, a diversificación e promoción das producións agrarias e o aproveitamento dos recursos endóxenos en xeral, así como aqueles que fomenten o contacto coa natureza, a conservación do medio natural e da biodiversidade e a interpretación da paisaxe.

Recollese na Normativa Urbanistica

ALTA

3.1.14. Os instrumentos de ordenación do territorio e do planeamento urbanístico deberán conter unha análise dos riscos naturais e antrópicos aos que se expon o territorio do seu ámbito de influencia, e deberán estes terreos expostos quedar excluidos do proceso urbanizador e, en todo caso, dos usos polos que poidan verse afectados persoas e bens materiais ou que deixen de ser funcionáis no caso de materialización do risco. Para a análise destes riscos naturais e tecnolóxicos partirase das delimitacións e estimacións realizadas polos órganos sectoriais competentes en cada caso, ou se procedese, empregaranse as fontes e metodoloxías de cálculo e estimación que estes establezan.

Determinación e evaluación de riscos, excluíndo ditos ámbitos do desenvolvemento urbanístico ou incorporando medidas de minimización de danos ou efectos.

ALTA

3.1. Desenvolvemento e ordenación dos asentamentos

3.1.15. O diagnóstico xustificado da necesidade de novas vivendas terá en conta, entre outras, as seguintes cuestións:

Incorporase estudio de parque de vivendas segundo o establecido nas DOT

ALTA

a. A evolución recente do parque de vivenda (incluíndo as vivendas baleiras) e as tendencias na demanda.

b. As dinámicas demográficas, as variacións estacionáis de poboación e a evolución da estrutura familiar.

c. As consecuencias derivadas da implantación de actividades produtivas ou de novas infraestruturas ou equipamentos con capacidade de dinamización socioeconómica.

d. A posición no territorio, e a función que desempeña cada termo municipal dentro do sistema territorial no que se integra.

3.1.16. Os Plans xerais de ordenación municipal e os instrumentos de ordenación do territorio resolverán as necesidades de crecemento de conformidade eos principios de sustentabilidade e atendendo aos seguintes criterios:

Page 35: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.34

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

a. Prestarase especial atención ás características propias e diferenciadoras de cada núcleo ou asentamento, tales como a súa inserción topográfica, a relación co seu contorno máis próximo, as actividades realizadas nese contorno próximo e o seu encadre parroquial, morfoloxía viaria e parcelaria, tipoloxías arquitectónicas, elementos patrimoniais e a paisaxe que entre eles componen.

Realizase un estudio pormenorizado, dividido en cuncas territoriais no presente caso, ara elaboralo estudio dos asentamentos, entender a súa morfoloxía e tipoloxía arquitectónica, dacordo co Medio rural e poder plantear unha ordenación axeitada dacordo co sistema de vida actual.

ALTA

d.No caso de que existan zonas con risco de asolagamento estableceranse as limitacións necesarias de usos, especialmente en zona de fluxo preferente, de cara a garantir a protección das canles, evitando e diminuíndo os xestión de inundacións.ambientáis e sobre bens e persoas, seguindo as prescricións establecidas na planificación hidrolóxica e nos plans dedanos

Incorporase o estudio de inundabilidade segundo a demarcación Hidrografica, sustraendo en todo caso do desenvolvemento urbanístico aquelas con riscos potenciais e mantendo os ámbitos edificados.

ALTA

e. Consideraranse preferentes as actuacións que se desenvolvan en continuidade eos tramados urbanos xa existentes, respectando en calquera caso as zonas ou espazos que deban preservarse do desenvolvemento valores naturais ou polo seu necesario destino ás funcións ecolóxicas anteriormente enunciadas.urbanístico e. polos seus

A elaboración do proxecto contempla na primeira fase a detección das zonas de especial interese, como paso previo á detección dos solos urbanos ou rurais, excluíndo aqueles espazos de valor ou incorporandoos a ditas clases de solo, pero excluíndoos do proceso urbanizador.

ALTA

f. Procurarase establecer modelos de ordenación urbana de densidade media ou alta que contribúan a acadar niveis de masa crítica suficientes para facilitar as relacións sociais e viabilizar a implantación de dotacíóns, servizos e actividades terciarias e de ocio, tanto públicas como privadas.

Dito modelo de ordenación é congruente co existente, polo tanto o proxecto de ordenación preve unha continuidade entre ambos.

ALTA

g. Considerarase a mobilidade no deseño do modelo territorial de maneira que se reduza a demanda de transporte e se favorezan a intermodalidade e o transporte colectivo.

Os novos desenvolvementos atópanse ubicados en áreas de fácil comunicación, integrados no entorno urbano, en áreas interticiais, de forma que garanten a mobilidade ós espazos xa existentes, e non abrindo novas

ALTA

Page 36: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.35

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

áreas espalladas ou desvinculadas das actuais.

h. Nas obras de urbanización, sempre que sexa a opción de maior eficiencia global, e conforme á lexislación sectorial competente, contemplarase no deseño das redes de servizos (abastecemento e saneamento de auga, subministro de enerxía, telecomunicacións) que o seu trazado sexa mediante galerías subterráneas ou gabias compartidas.

Incorporase na Normativa Urbanística.

ALTA

3.1.17. Nos ámbitos de interese do patrimonio cultural e nos núcleos vinculados ás áreas estratéxicas de conservación consideraranse prioritarias as estratexias de rehabilitación fronte ás operacións de novos crecementos.

Incorporase na Normativa Urbanística.

ALTA

3.1.18. Nos concellos turísticos e nos territorios de preferente actuación turística fomentarase a promoción e protección dos recursos turísticos e potenciaranse os servizos de aloxamento de calidade como alternativa preferible á segunda residencia.

Incorporase nas Medidas e no Plan de seguemento do ISA.

ALTA

3.2. Desenvolvemento das áreas empresariais 3.2.3. Os parques empresariais localizaranse respectando os valores ambientáis

(incluíndo os culturáis) do territorio e conectados coas estradas de maiores prestacións do termo municipal e considerando os servizos de transporte colectivo preexistentes.

A elaboración do proxecto contempla na primeira fase a detección das zonas de especial interese, como paso previo á detección dos solos urbanizables, excluíndo aqueles espazos de valor ou incorporandoos a ditas clases de solo, pero excluíndoos do proceso urbanizador.

ALTA

3.2.4. As Administracións públicas impulsarán medidas para favorecer a relocalización de actividades empresariais incompatibles co medio no que se insiren. Neste senso contemplarase o seu traslado a espazos adecuados as súas características e necesidades, outorgando prioridade de destino aos solos de carácter empresarial-industrial.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

ALTA

Page 37: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.36

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

3.2.5. Poderán admitirse instalacións de apoio á explotación e transformación dos recursos primarios, como pode ser a actividade agrogandeira, forestal e mineira, que poidan localizarse en solo rústico mediante os procedementos establecidos na lexislación urbanística e nos plans ou instrumentos de ordenación do territorio das administracións sectoriais implicadas. Poderanse incluir neste tipo edificacións de certa dimensión con limitacións específicas, que deben integrarse na contorna co menor Impacto posible e que deberán estar dotadas dos servizos ambientáis precisos. Inclúense neste grupo serradoiros, adegas, plantas de clasificación, fábricas de pensos e calquera outra de natureza agroalimentaria.

Recollese na Normativa Urbanistica

ALTA

3.2.6. Na elección das alternativas da localización das áreas empresariais primará a prevención dos seus posibles efectos sobre o medio fronte á súa corrección, mitigación ou compensación, polo que se considerarán as limitacións derivadas dos condicionantes topográficos, da proximidade a asentamentos de poboación, da posible afección ao ámbito de influencia do patrimonio natural e cultural ou doutras actividades produtivas primarias ou terciarias, da visibilidade ou fraxiiidade paisaxística, etc., e deberase xustificar neste senso a idoneidade da localización finalmente seleccionada. En todo caso, estableceranse as medidas correctoras que resulten necesarias a pesar da priorización da prevención, contemplando entre elas as de Integración paisaxística.

Incorporase na fase de elaboración e avariación das alternativas dos proxectos de Ordenación no ISA.

ALTA

3.2.7. Como elementos de dinamización e xeración dun tecido produtivo moderno e diversificado procurarase reservar e promover espazos destinados á investigación, á innovación e a viveiros de empresas. Asemade, nesta mesma liña priorizaranse aqueles espazos promovidos polos clústeres dos sectores económicos o apoiados nos resultados dos seus estudos.

Incorporase nas Medidas e no Plan de seguemento do ISA.

MEDIA

3.2.8. Para a xestión dos seus recursos e os servizos urbanísticos asociados, os espazos destinados ás actividades empresariais ou industriáis, contemplarán a alternativa dunha xestión autónoma respecto aos servizos municipais. En todo caso, a opción finalmente seleccionada será aquela de maior eficiencia dende un punto de vista Integral (funcional, económico, social e ambiental).

Incorporase nas Medidas e no Plan de seguemento do ISA.

ALTA

3.3. Desenvolvemento das actividades produtivas no medio rural Agricultura, gandería e aproveitamentos forestáis 3.3.3. Os plans e programas das Administracións competentes

establecerán os destinos prioritarios e secundarios, no seu caso, para os usos agrícola, gandeiro e forestal atendendo á capacidade produtiva identificada no estudo e POMF referido na determinación 3.3.2. Non obstante, os instrumentos de ordenación do territorio e de urbanismo considerarán esta asignación conforme aos principios de escala, lexibilidade e coherencia territorial necesaria.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

ALTA

Page 38: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.37

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

3.3.14. A planificación territorial e urbanística que afecte á estrutura agraria ou ao marco formal definitorio dos usos agrarios, como grandes obras de infraestrutura, explotacións mineiras, instalacións de produción enerxética, plans urbanísticos, entre outros, no seu procedemento de avaliación ambiental estratéxica ou de avaliación de impacto ambiental, segundo corresponda, poderán incluir unha análise específica da afección sectorial sobre as actividades agrarias, coas súas respectivas medidas correctoras e compensatorias se procedese, amáis de incluir á Consellería competente en materia de medio rural entre as Administracións públicas interesadas para a fase de participación pública e consultas.

Incorporase nas Medidas e no Plan de seguemento do ISA.

ALTA

3.3.15. Defínese o solo rústico como aqueles temeos que atendendo aos seus elementos singulares de carácter produtivo agrogandeiro-forestal, ecolóxico, paisaxístico, ou como consecuencia da necesidade de previr riscos, preservar o dominio público ou manter espazos abertos, terán como destino preferente os usos que lie son propios, e así, quedar á marxe do proceso urbanizador, co que se poderá incorporar a xestión urbanística do solo preservando os seus valores.

Incorporase na fase de elaboración e avariación das alternativas dos proxectos de Ordenación no ISA.

ALTA

3.3.16. O planeamento municipal definirá as diferentes tipoloxías de solo rústico de todo o seu termo, atendendo aos criterios establecidos na Lei 2/2016 de Ordenación urbanística e protección do medio rural e modificacións posteriores e considerando, entre outras, as delimitacións e determinacións que acheguen as administracións sectoriais con competencia nos usos inherentes á natureza deste solo rústico. Así mesmo establecerase un réxime de uso no que se salvagarde a funcionalidade de cada unha das clasificacións e o seu uso sostible.

Incorporase na fase de elaboración e avariación das alternativas dos proxectos de Ordenación no ISA e materializase a través da alternativa escollida segundo os planos de ordenación.

ALTA

Explotación dos recursos minerais e xeolóxicos 3.3.18. Os instrumentos de ordenación e plan urbanístico na

elaboración das súas propostas terán en conta as solicitudes e os dereitos mineiros outorgados na Comunidade Autónoma de Galicia. Estes instrumentos, entre as súas previsións para a compatibilización dos usos existentes e potenciáis do territorio, deberán motivar calquera disposición restritiva en relación ás actividades incluidas na Lei 22/1973, de 21 de xullo, de Minas.

Incorporase toda a Documentación existente no censo mineiro, segundo os datos facilitados pola Administración competente.

ALTA

3.4. determinacións para os núcleos vinculados ao patrimonio rural 3.4.1. Os núcleos Interiores vinculados ao patrimonio rural establecidos polas

DOTson os que aparecen relacionados no Anexo II deste documento. Dita relación ten carácter orientativo e poderá ser ampliada e axustada polos diferentes instrumentos de ordenación do territorio e planeamento urbanístico sempre que se xustifique axeitadamente e en coherencia eos criterios considerados na Memoria destas Directrices para a súa identificación.

Non se detectan ditos núcleos no Concello

Page 39: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.38

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

3.4.2. Estes núcleos ¡ntégranse nunha contorna de gran valor rural (natural e cultural) e paisaxfstico e deben conservar o seu carácter tradicional para acoller servizos turísticos e de lecer e outros usos con potencialidade de desenvolvemento. Nos concellos destes núcleos promoveranse actuacións e medidas que compatibilicen e resolvan os posibles conflitos entre usos residenciáis, turísticos, gandeiros, mineiros ou da pequeña industria, por medio da elaboración dos correspondentes instrumentos de planeamento de desenvolvemento.

3.4.3. As Administracións fomentarán medidas que favorezan a súa promoción socioeconómica e que permita xerar emprego e fixar a súa poboación.

3.4.4. Os procesos de dinamización destes núcleos apoiarase preferentemente na rehabilitación e reutilización das construcións existentes e na mellora de infraestruturas e equipamentos. Cando se proxecten crecementos edificatorios estes deberán garantir a súa integración coas características naturais, culturáis, paisaxísticas e urbanísticas do contorno.

3.4.5. Os instrumentos de ordenación do territorio e o planeamento urbanístico deberán ordenar estes núcleos en congruencia coa súa posición estratéxica en relación ás Áreas estratéxicas de conservación, aos Ámbitos de interese patrimonial e á rede de Itinerarios de interese paisaxfstico e ambiental.

4. As infraestruturas e os vectores ambientáis do modelo territorial 4.2. Determinacións relativas ás estradas 4.1.4. Con carácter xeral toda actuación sobre a rede de estradas incorporará

medidas de mellora da seguridade vial e as necesarias para asegurar a integración ambiental e paisaxística e a protección do patrimonio cultural, prestando especial atención aos niveis de ruido.

Incorporase dita evaluación na Memoria informativa e descritiva do PXOM

MEDIA

4.1.5. Procederase de forma progresiva á eliminación de travesías e de tráficos de longo percorrido polas zonas urbanas. A execución de variantes de poboación implicará a transferencia aos diferentes municipios daqueles tramos de estrada que foron substituidos pola nova infraestrutura no momento da súa posta en servizo e a posta en marcha de medidas de humanización.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

MEDIA

4.1.6. Os plans e proxectos das administracións públicas estudarán a implantación de solucións de deseño que outorguen prioridade ao transporte colectivo (carril-bus, apeadeiros, intercambiadores...) e faciliten a mobilidade peonil, fomentando ademáis a mellora das redes existentes fronte aos novos trazados.

Integrado no proceso de tramitación do PXOM

ALTA

4.1.8. O acceso ás parcelas resultantes dos novos desenvolvementos urbanísticos deberá realizarse a través de estradas cando menos de rango local. As conexións coas estradas supramunicipais coordinarase coa administración titular da vía.

Recollese na Normativa Urbanistica

ALTA

4.5. Sistemas de transporte e mobilidade alternativa

Page 40: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.39

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

4.7.2. Os instrumentos de ordenación do territorio e de planeamento urbanístico deberán contemplar as infraestruturas necesarias para o abastecemento tanto eléctrico como gasista, no seu caso, para o que deberán prever e cuantificar o aumento da demanda de enerxía en todos os sectores.

4.7.2. Os instrumentos de ordenación do territorio e de planeamento urbanístico deberán contemplar as infraestruturas necesarias para o abastecemento tanto eléctrico como gasista, no seu caso, para o que deberán prever e cuantificar o aumento da demanda de enerxía en todos os sectores.

4.7.2. Os instrumentos de ordenación do territorio e de planeamento urbanístico deberán contemplar as infraestruturas necesarias para o abastecemento tanto eléctrico como gasista, no seu caso, para o que deberán prever e cuantificar o aumento da demanda de enerxía en todos os sectores.

4.5.5. En relación aos espazos rurais será preciso desenvolver soluclóns específicas que concilien as necesidades de mobilidade da poboación coa viabilidade dos servizos. Estas solucións precisarán conxugar distintas propostas como o fomento de modos de transporte colectivos adaptados ás necesidades de espazos con baixa densidade de poboación, entre os que compre destacar os servizos á demanda, como os baseados no proxecto europeo RUTO (Rural transport integration in the East of Ourense), xunto coa posta en uso da rede existente de caminos rurais, así como a rede de vías aptas para ciclistas e peóns da planificación da mobilidade alternativa.

ALTA

4.6. Determinacións relativas ás infraestruturas de telecomunicacións 4.6.3. En toda planificación de obras de urbanización preveranse os

espazos e sistemas necesarios que faciliten a implantación posterior de redes de telecomunicacións.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.6.6. Todas as novas edificacións destinados a usos dotacionais, tanto públicos como privados, deberán construirse co seu respectivo proxecto de telecomunicacións.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.6.7. A implantación ou renovación de infraestruturas de telecomunicación realizarase concillando a súa maior eficiencia no servizo e a redución ou eliminación do seu impacto sobre os elementos de interese paisaxístico, ambiental ou patrimonial. A tal efecto establécense os seguintes criterios:

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

a.Outorgarase prioridade ás infraestruturas e servizos de telecomunicacións, tanto públicos como privados, vinculados aos sistemas de transportes. Así, a planificación en materia de transportes e comunicacións deberán a. incorporar actuacións especificas en relación eos sistemas de telecomunicacións, incluíndo nos proxectos de execución a revisión dos espazos necesarios para a súa posterior implantación.

ALTA

Page 41: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.40

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

b. Consideraranse como localizacións preferentes en calquera clase de solo as ¡nstalacións preexistentes de telecomunicación, as ¡nstalacións destinadas á publicidade, as construcións ou ¡nstalacións industriáis ou comerciáis e outras infraestruturas ou mobiliario urbano, sempre que sexa compatible.

ALTA

c. As súas dimensións e características serán as que, preservando a funcionalidade da instalación, produzan un menor impacto visual.

ALTA

d. Evitarase a implantación en lugares protexidos ben pola lexislación reguladora do patrimonio histórico ou pola de protección do medio.

ALTA

4.7. Determinacións relativas ás infraestruturas de xeración e Abastecemento enerxético

4.7.2. Os instrumentos de ordenación do territorio e de planeamento urbanístico deberán contemplar as infraestruturas necesarias para o abastecemento tanto eléctrico como gasista, no seu caso, para o que deberán prever e cuantificar o aumento da demanda de enerxía en todos os sectores. Así mesmo, deberán ter en conta as posibilidades de conexión coas redes de transporte e distribución de enerxía, tanto preexistentes como de nova implantación, prevendo corredores de infraestruturas.

Incorporase a xstificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.7.3. Co fin de determinar a viabilidade das actuacións, as compañías subministradoras establecerán, no momento da ordenación municipal, as necesidades e o custo das infraestruturas asociadas aos desenvolvementos urbanísticos.

Incorporase a xUstificación na Memoria descritiva e xustificativa, estratexia de actuación e estudio económico.

ALTA

4.7.4. Nos novos desenvolvementos urbanísticos os tendidos e redes de instalacións enerxéticas serán subterráneos

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.7.7. Considérase conveniente estender as infraestruturas de abastecemento de gas natural aos tramados urbanos das Áreas urbanas e, progresivamente, aos restantes nodos do sistema de asentamentos.

Incorporase a xstificación na Memoria descritiva e xustificativa.

MEDIA

4.7.11. Os instrumentos de planificación establecerán medidas, en coordinación coas empresas subministradoras, para a eliminación progresiva dos tendidos aéreos nas zonas de influencia das zonas de interese patrimonial natural e cultural.

Incorporase a xstificación na Memoria descritiva e xustificativa e na na Normativa Urbanística

MEDIA

4.7.12. Os instrumentos de planeamento urbanístico contemplarán accións e determinacións que contribúan a executar os seguintes obxectivos do metabolismo urbano enerxético: a. Integrar o concepto de eficiencia enerxética na organización das cidades, no deseño urbanístico, na edificación, nos sistemas de mobilidade e accesibilidade e na xestión urbana, tanto en sectores residenciais de nova construción como en tecidos urbanos preexistentes. b. Establecer no planeamento urbanístico un nivel mínimo de enerxías renovables e un determinado grao de autosuficiencia enerxética que

Incorporase a xstificación na Memoria descritiva e xustificativa e na na Normativa Urbanística

ALTA

Page 42: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.41

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

permita combinar a xeración local coas medidas de aforro e eficiencia. c. Adaptar a morfoloxía urbana, as tipoloxías e o deseño dos espazos exteriores ás condiciones bioclimáticas. d. Deseñar, onde resulte posible e de interese, estruturas urbanas compatibles con sistemas centralizados de calefacción.

4.8. Determinacións relativas ao ciclo integral da auga 4.8.1. A planificación que conteña os plans e programas sectoriais, os

instrumentos de ordenación do territorio e o planeamento urbanístico deben ser acordes coa planificación hidrolóxica, considerando a auga como un sistema complexo que abrangue as augas continentais, tanto superficiais como subterráneas, as augas de transición e as costeiras, independentemente do seu tamaño e características, así como as augas moi modificadas ou augas artificiais.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.2. Esta planificación oriéntase polos seguintes principios xerais relacionados coa auga: a. Protección e mellora do estado de todas as augas. b. Prevención da deterioración adicional, protección e mellora do estado dos ecosistemas acuáticos, dos ecosistemas terrestres e zonas húmidas que dependan destes. c. Garantía do subministro suficiente de auga superficial ou subterránea en bo estado, e promover o seu uso sostible, equilibrado e equitativo. d. Promover a xestión sostible da auga baseada na protección a longo prazo dos recursos hídricos

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.3. Para acadar estes obxectivos a planificación territorial establecerá as medidas necesarias no relativo a: a. Establecer medidas concretas para a redución de vertidos, emisións e perdas de substancias prioritarias e a interrupción ou supresión gradual de vertidos, que permitan garantir a redución progresiva da contaminación das augas. b. Respectar as zonas protexidas delimitadas. c. Respectar as limitacións establecidas en zonas inundables de cara a minimizar os efectos das inundacións. d. Garantir o subministro suficiente de auga superficial ou subterránea en bo estado. e. Contribuír a paliar os efectos das inundacións e as secas.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.4. As infraestruturas hidráulicas de abastecemento e saneamento constitúen o conxunto de elementos construídos ao servizo do ciclo integral da auga, e que engloban: a. A garantía de dispoñibilidade do recurso. b. A posibilidade da súa utilización. c. A captación, tratamento, transporte e distribución de auga potable. d. A recollida da auga residual e a súa condución ás estacións depuradoras. e. A depuración das augas residuais. f. A reutilización ou vertido ao medio receptor nas condicións indicadas polas distintas normativas sectoriais.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

Page 43: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.42

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

g. A xestión da auga de escorrentía en redes unitarias e separadoras mediante a aplicación de Técnicas de drenaxe urbana sostible (TDUS), xa sexan en orixe (non estruturais e independentes da tipoloxía da rede) ou augas abaixo das redes (estruturais), que serán diferentes segundo as redes sexan unitarias ou separadoras.

4.8.5. Esta planificación orientarase polos seguintes obxectivos xerais relacionados coas infraestruturas hidráulicas: a. Garantir o subministro suficiente de auga superficial ou subterránea en bo estado, e promover o seu uso sostible, equilibrado e equitativo cerrando o ciclo da auga. b. Reducir de forma significativa a contaminación de todas as masas de auga: continentais (superficiais e subterráneas), de transición e costeiras. c. Acadar os obxectivos dos acordos internacionais que teñen por finalidade previr e erradicar a contaminación do medio mariño.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.6. As Administracións e concesionarios velarán por un mantemento técnico das redes de distribución de auga que reduzan o nivel de perdas, e na planificación das súas actuacións de reforma e mellora procurarán un obxectivo de “perda cero”.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.7. As Administracións non poderán executar nin autorizar novas redes de subministro de auga fóra dos núcleos urbanos ou rurais, sen ter en conta os criterios establecidos de planificación territorial, de planificación hidrolóxica e as previsións dos plans de abastecemento. Poderanse autorizar no caso de que se trate de: a. Novos desenvolvementos residenciais ou industriais previstos por instrumentos de ordenación do territorio ou polo planeamento urbanístico. b. Dotacións, infraestruturas ou instalacións previstas por instrumentos de ordenación do territorio. c. Os sistemas de abastecemento para o rego ou abastecemento de explotacións agrarias. d. Redes principais de transporte de auga.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.8. As actividades que se desenvolvan en solo rústico abasteceranse por medios propios, sempre que se obteña a autorización administrativa para a extracción da auga en condicións de sostibilidade. Alí onde xa existen redes de abastecemento de auga, poderanse servir delas, tras autorización, cando non comprometan o abastecemento ás vivendas actuais.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.9. Non se poderán executar novos desenvolvementos residenciais, industriais ou comerciais, dotacións, ou explotacións agroforestais ou mineiras se non está previamente garantido o abastecemento de auga e o saneamento de augas residuais e a xestión das augas pluviais (TDUS) conforme a criterios de sostibilidade e á planificación hidrolóxica.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.10. En calquera caso, no estudo de alternativas, priorizaranse as localizacións nas que se poidan aproveitar redes existentes fronte ás que implican a construción de novas redes, aínda que estea garantido o seu financiamento.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

Page 44: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.43

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

4.8.11. Calquera novo desenvolvemento residencial, industrial ou terciario preverá obrigatoriamente dúas redes de evacuación de augas, separadas e independentes, para augas pluviais e para augas residuais. Incluiranse as TDUS (técnicas de drenaxe urbana sostible) precisas para garantir dun xeito cualitativo e cuantitativo a volta da auga pluvial ao medio receptor.

Incorporase a xstificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.12. As redes de evacuación de augas residuais para os novos desenvolvementos urbanísticos conducirán a elementos ou instalacións de depuración que garantan que os efluentes cumpran os límites ambientais establecidos legalmente.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.13. Co fin de determinar a viabilidade das actuacións, as compañías titulares das infraestruturas establecerán, no momento da ordenación municipal, as necesidades e o custo das infraestruturas hidráulicas asociadas aos desenvolvementos urbanísticos.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.14. No contexto dos núcleos rurais, os sistemas de abastecemento e saneamento poderán contemplar solucións específicas adaptadas ás particularidades do medio rural no que se atopan, como poden ser as tecnoloxías de baixo custo ou outras de tipo autónomo.

Respecto aos sistemas de tratamento de augas residuais poderase analizar o uso de sistemas alternativos aos convencionais como poden ser as gabias filtrantes, filtros verdes, zonas húmidas artificiais, lagoas ou sistemas combinados naqueles asentamentos onde debido á súa localización ou tamaño, os custos da construción e mantemento dunha EDAR ou o transporte das augas residuais ata unhas instalacións deste tipo, sexan maiores que o da implantación dalgún dos sistemas alternativos propostos, rexéndose na determinación por criterios de eficiencia e sostibilidade e sempre e cando sexan compatibles cos criterios sinalados polo organismo de conca en materia de vertidos, en función das características do medio receptor.

Incorporase a xustificación na Memoria descritiva e xustificativa.

ALTA

4.8.15. O contorno dos ríos, regueiros e encoros de Galicia terán a consideración de Solo rústico de protección das augas, e quedará excluído do proceso urbanizador e sometido ao réxime de uso que para esta clase de solo establece a lexislación urbanística, e limitándose especialmente os usos en zona de fluxo preferente.

A delimitación deste solo rústico de especial protección de augas polo planeamento urbanístico nunha área inferior á zona de policía de augas deberá xustificarse empregando estudos e análises de asolagamento, determinados polo organismo de cunca correspondente.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

4.8.16. Elaborarase por parte da Administración autonómica ou polos organismos de conca cartografía de zonas inundables de Galicia e estableceranse as medidas necesarias para previr os danos por inundacións sobre persoas e bens. Con carácter xeral estes terreos non poderán ser obxecto de transformación urbanística e, en todo caso, limitaranse os usos permitidos.

Plan de Cauces, integrado na Directiva ‘Marco del Auga’

ALTA

Page 45: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.44

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

4.8.17. As Administracións fomentarán a transferencia paulatina á titularidade pública das redes veciñais de abastecemento de auga.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

4.8.18. Nas explotacións agroforestais, zonas industriais e comerciais, parques públicos e zonas residenciais de vivendas con xardíns privados, así como, en xeral, en novas zonas de desenvolvemento urbanístico, preveranse Técnicas de drenaxe urbana sostibles (TDUS) en orixe (detención, retención ou filtración da auga pluvial) que poden ser útiles como sistemas de almacenamento de augas pluviais para o rego, o proceso industrial ou a limpeza do espazo público.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.8.19. As Administracións desenvolverán accións para a paulatina substitución de redes unitarias por redes separadoras sempre que sexa posible, garantindo a calidade da auga pluvial no vertido ao medio receptor ou na súa reutilización mediante TDUS en orixe ou estruturais como estanques de retención, de detención, etc. Cando sexa inviable a separación das redes aplicaranse TDUS en orixe para minimizar a entrada da auga pluvial nos sistemas de saneamento (pavimentos porosos, gabias de infiltración, etc.) e aplicaranse TDUS estruturais (na rede) como tanques de detención, tanto para garantir a calidade da auga en exceso que alivie cara ao medio receptor como para permitir a xestión do volume de auga resultante na rede e nas estacións depuradoras.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.8.20. As novas urbanizacións reducirán ao mínimo posible o selado do solo, mediante a utilización de pavimentos filtrantes e a interposición de espazos verdes ou sen pavimentar.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.8.21. As Administracións desenvolverán as actuacións precisas para a mellora e adaptación das redes de saneamento.

Recollese na Normativa Urbanística e no proxecto de ordenación.

ALTA

4.8.22. Na planificación das redes de estacións depuradoras, as Administracións estudarán a viabilidade de execución de sistemas para a reutilización das augas logo de depuradas para o rego, o proceso industrial ou a limpeza do espazo público polo que a súa localización debe estar acorde con este obxectivo.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.8.23. Con carácter xeral, evitaranse as canalizacións cubertas dos cursos de auga.

Recollese na Normativa Urbanística

ALTA

4.8.24. Para as canalizacións e rectificacións do leito proponse a adopción de solucións brandas (noiros verdes, diques revexetables, dobres leitos, etc.) que compatibilicen a prevención de inundacións coa conservación da vexetación da ribeira para favorecer a vitalidade ecolóxica dos ríos.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

Page 46: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.45

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

4.8.25. Nos casos en que, conforme á lexislación urbanística, as co-rrentes de auga de escasa entidade queden integradas nos sistemas de espazos libres públicos en solo urbanizable, manterase o seu curso e as súas características naturais procurando conservar a vexetación de ribeira.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

4.8.26. Como criterio xeral, para as zonas inundables en solo urbano e nos núcleos rurais as administracións competentes desenvolver,án as medidas de xestión ou estruturais precisas para minimizar os efectos das inundacións, sempre dentro dun marco de planificación e restrición de usos que minimicen os danos.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

4.8.27. Como criterio xeral, as administracións competentes dos distintos usos e actividades consumidores de auga impulsarán o aforro e a eficiencia no seu uso. No ámbito específico da edificación, contemplarase un nivel mínimo de autosuficiencia, como podería ser a través da recollida das augas pluviais nos edificios ou o emprego de sistemas de aproveitamento de augas grises, así como a instalación de solucións tecnolóxicas de aforro e maior eficiencia.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

5. equipamentos supramunicipais 5.1. Os equipamentos colectivos sanitarios, asistenciais, educativos,

culturais, deportivos, administrativos e recreativos planificaranse de acordo co sistema xerarquizado de asentamentos que define o modelo territorial destas directrices, co fin de acadar un axeitado grao de cobertura para a poboación e a optimización de recursos, tendo en conta as diferentes esferas de influencia dos equipamentos segundo o tipo, a función e o destino concreto.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

5.4. Este sistema de equipamentos supramunicipais compleméntase cos equipamentos de nivel de influencia local, que se sitúan nos principais núcleos municipais e parroquiais, para garantir a súa axeitada dotación ata a escala máis próxima a toda poboación.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7. O Patrimonio Natural 7.1. Determinacións de carácter xeral 7.1.1. Os instrumentos de ordenación territorial e urbanística

incorporarán as accións e medidas necesarias para garantir a protección dos recursos naturais e incentivar a mellora da calidade ambiental do territorio, garantindo o seu uso sostible por parte da sociedade.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

Page 47: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.46

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

7.1.2. As actuacións territoriais e sectoriais considerarán como prioritarios os seguintes obxectivos e criterios de protección do patrimonio e dos recursos naturais: a. Favorecer o mantemento da integridade funcional dos sistemas naturais. Neste senso os instrumentos de ordenación do territorio e do planeamento urbanístico pularán por:

a.1. Fortalecer as funcións de conservación e desenvolvemento sostible das áreas protexidas (espazos protexidos pola normativa ou convenios de conservación da natureza internacional, comunitaria, nacional ou galega), establecendo medidas que contribúan a garantir o mantemento dun estado de conservación favorable dos hábitats de interese comunitario e das especies de flora e fauna protexidas.

a.2. Promover a protección e valorización doutros posibles elementos, formacións ou espazos con valores de calquera tipo físico-natural (xeolóxico, morfolóxico, paleontolóxico, biolóxico, etc.), identificados nalgún outro catálogo ou normativa ou mesmo que poidan ser identificados a través dos devanditos instrumentos e presenten un interese supramu-nicipal ou local, de maneira complementaria ás áreas protexidas.

b. Facilitar a conectividade ecolóxica entre as distintas áreas protexidas, así como dentro destas, e entre os restantes posibles espazos de interese, favorecendo a funcionalidade dunha rede de corredores ecolóxicos e adaptando con este fin as infraestruturas e estruturas que supoñen un efecto barreira, tales como tendidos eléctricos, infraestruturas de comunicación, infraestruturas hidráulicas, etc. c. A restauración dos espazos deteriorados e a prevención de impactos ambientais, incorporando criterios de integración ambiental ás actividades con incidencia no medio. d. Promover a xeneralización de modelos de ordenación e xestión sostible do territorio, mediante:

d.1 A incorporación dos plans e estratexias de conservación do patrimonio natural e da biodiversidade ás iniciativas de protección do patrimonio cultural e de desenvolvemento socioeconómico, como factor esencial para garantir a súa conservación e incentivar a súa mellora e como factor de desenvolvemento endóxeno das zonas rurais.

d.2 O deseño de estratexias territoriais para a revalorización das oportunidades do medio rural e para evitar situacións de presión sobre espazos e recursos fráxiles.

d.3 A incorporación e promoción de reservas da biosfera á política territorial da Comunidade.

d.4 A xestión dos procesos de cambio nas actividades que se desenvolven no medio físico mediante a consolidación de usos de interese territorial. Débense producir cambios estruturais que garantan a viabilidade das actividades agropecuarias sostibles. Cando esta opción non sexa viable haberá que introducir usos substitutivos que eviten procesos de deterioración e asignen novas funcións ao territorio. Entre estas considéranse prioritarias as accións de reforestación naqueles

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

Page 48: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.47

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

ámbitos nos que se poida dar lugar tanto con criterios de uso múltiple, como á recuperación de hábitats de interese comunitario que se atopen alterados ou degradados por causas antrópicas. En todo caso, pularase polo fomento de especies autóctonas, establecendo medidas para minimizar a presenza de especies invasoras. Igualmente promoverase a protección e valorización da actividade agraria como factor de mantemento da paisaxe e da naturalidade.

e. A redución dos procesos erosivos como factor necesario para o desenvolvemento dos ecosistemas e o aproveitamento dos usos potenciais dos terreos, desenvolvendo accións de conservación de solos e regulando aquelas actividades susceptibles de incrementar os procesos de erosión.

7.1.3. Os instrumentos de ordenación territorial e urbanísticos, así como os instrumentos de planificación dos espazos naturais protexidos segundo a lexislación de conservación da biodiversidade e do patrimonio natural, deberán tomar medidas de prevención, corrección, mitigación e adaptación ás consecuencias de alta probabilidade do cambio climático, considerando así mesmo as de media certeza, atendendo ás previsións e estudos realizados polos organismos e institucións con competencia na materia, sen menospre-zo das directrices e orientacións que se establezan no Plan marco galego de acción fronte ao cambio climático..

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.1.4. Na elaboración e redacción dos diferentes instrumentos de ordenación do territorio e urbanísticos teranse presentes os catálogos de especies ameazadas, os correspondentes plans de conservación e documentación concorrente.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.2. Determinacións para a ordenación das Áreas estratéxicas de con-servación e corredores ecolóxicos

7.2.1. As Áreas estratéxicas de conservación, como ámbitos de

especial valor natural e ecolóxico, corresponderanse con algún dos dous grandes grupos de áreas que se expoñen a continuación e quedarán sometidas ás seguintes determinacións: A. Ás áreas protexidas establecidas pola lexislación estatal (Lei 42/2007, do 13 de decembro, do Patrimonio natural e da biodiversidade, BOE n.º 299, 14/12/2007) e autonómica (Lei 9/2001, do 21 de agosto, de Conservación da natureza, DOG n.º 171, 04/09/2001), en materia de espazos naturais e conservación da natureza, que serán ordenadas mediante os seus correspondentes plans e instrumentos específicos (Plan de ordenación dos recursos naturais, Plan reitor de uso e xestión, Plan de acción). As futuras declaracións de novos espazos protexidos, como a prevista ampliación da Rede Natura, suporán a automática cualificación deses espazos como áreas estratéxicas de conservación. B. Outras posibles áreas ou formacións que poidan presentar valores de calquera tipo físico ou natural cun interese local ou supramunicipal, e que complementen a funcionalidade das xa protexidas,

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

Page 49: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.48

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

revalorizando todo o territorio. Para este tipo de áreas complementarias, o planeamento territorial e urbanístico deberá realizar unha análise que permita a súa identificación e consideración. A tal efecto, os elementos ou formacións incluídos nos inventarios ou catálogos que figuran no Anexo III constituirán o punto de partida subsidiario como áreas complementarias, ata que os devanditos instrumentos os poidan concretar coa precisión adecuada á súa correspondente escala de aproximación ao territorio.

7.2.2. Os instrumentos de ordenación territorial e planeamento urbanístico deberán prever mecanismos de conectividade ecolóxica do territorio, establecendo ou restablecendo corredores ecolóxicos, cando menos entre as Áreas estratéxicas de conservación. Para a identificación destes corredores ecolóxicos consideraranse os cursos fluviais, as áreas de montaña e outros posibles elementos lineais que sos ou en conxunción con outros poidan actuar de elementos de enlace entre formacións de interese ecolóxico.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.2.3. Os instrumentos de ordenación do territorio e do planeamento urbanístico incorporarán unha análise específica, de carácter supramunicipal, acerca da conectividade dos ecosistemas e biotopos, integrando valores produtivos e a compoñente paisaxística, co fin de evitar o fraccionamento do solo rústico.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.2.5. Corresponderalles aos instrumentos de ordenación territorial e do planeamento urbanístico establecer a regulación pormenorizada dos usos e da cualificación dos solos dos ámbitos das áreas identificadas como complementarias referidas no punto 7.2.1.b, en función do nivel de alcance das súas determinacións e considerando os obxectivos e criterios xerais establecidos na epígrafe 7.1. Determinacións de carácter xeral.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.2.7. Os servizos e instalacións asociados ao uso e xestión das Áreas estratéxicas de conservación e ás diferentes actividades que desenvolver nelas localizaranse preferentemente nos núcleos de poboación e nas edificacións tradicionais existentes no seu interior ou no seu contorno inmediato.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.3. Determinacións relativas á rede de Áreas de interpretación da natureza e de Itinerarios de interese paisaxístico e ambiental

7.3.1. Desenvolverase unha rede de Áreas de interpretación da

natureza formada por espazos caracterizados pola súa calidade ambiental e o seu atractivo natural, destinados a canalizar as demandas de ocio en contacto co medio físico e natural natural, a ser un recurso de educación ambiental que promova a compresión e coñecemento dos valores dos sistemas naturais, e para o cumprimen-to dos obxectivos relacionados na parte correspondente da Memoria.

ALTA

7.3.2. A rede de Áreas de interpretación da natureza estará integrada polos ámbitos compatibles con usos de ocio e de educación ambiental considerando as restantes propostas do modelo territorial relativas á recualificación do litoral, o aumento do atractivo urbano das principais cidades e o aproveitamento das oportunidades singulares dos espazos rurais, sempre nos termos que estableza a normativa específica de cada caso. Porén, figurarán incluídos nesta rede os espazos acondicionados polas diferentes administracións para o desenvolvemento de actividades de lecer ao aire libre, así como

ALTA

Page 50: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.49

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

aqueles espazos ou áreas con recursos de educación ambiental.

7.3.3. A intensidade de uso das Áreas de interpretación da natureza deberá sempre formularse por debaixo da súa capacidade de carga, evitando deterioracións sobre os recursos naturais e creando os sistemas de xestión que permitan garantir un uso sostible destes espazos.

ALTA

7.3.4. O viario interior deseñarase en función do grao de accesibilidade que se considere axeitado para as distintas zonas de cada ámbito, e serán prioritarios os destinados a usos ciclistas, peonís e ecuestres. As zonas de acceso dotaranse de áreas de aparcadoiros axeitadamente integradas e dimensionadas.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

7.3.5. Desenvolverase un sistema de itinerarios que constituirán a rede de Itinerarios de interese paisaxístico e ambiental, formando un conxunto de elementos lineais, que conecte entre si os diferentes elementos de interese paisaxístico, cultural e natural, e as áreas de interpretación da natureza, e permita completar un sistema integrado de elementos de grande interese, a través dos cales gozar dos activos singulares do territorio e conseguir valorizar estes recursos, favorecendo, ademais, o mantemento dos fluxos ecolóxicos básicos, polo que nalgúns casos poderían formar parte da rede de corredores ecolóxicos. Entre os elementos de interese paisaxístico e cultural prestarase especial atención ás paisaxes agrarias tradicionais para a súa inclusión no sistema de itinerarios.

ALTA

7.3.6. A rede de Itinerarios de interese paisaxístico e ambiental deberá planificarse maioritariamente a través de elementos existentes e executarse evitando calquera efecto negativo sobre os espazos naturais protexidos e sobre os compoñentes do patrimonio natural e da biodiversidade, especialmente sobre os hábitats prioritarios de interese comunitario, recuperando antigos camiños, corredoiras e sendas, con métodos respectuosos co ámbito e que non supoñan unha mingua na súa calidade paisaxística. Neste senso, esta rede poderá incluír os itinerarios de uso público establecidos nas áreas pro-texidas, os paseos marítimos e fluviais, os parques periurbanos, etc.

ALTA

7.3.7. A circulación ao longo dos Itinerarios de interese paisaxístico e ambiental limitarase, en función da súa capacidade de carga, ao tránsito peonil, bicicletas ou cabalerías, salvo nos tramos de viario abertos ao tráfico de vehículos a motor que se integren nesta rede e que se acondicionarán con criterios de percorridos paisaxísticos. Nos itinerarios que discorran por áreas protexidas, o réxime de uso estará suxeito ás determinacións dos seus correspondentes instrumentos de planificación e ás necesidades de cumprir cos obxectivos de conservación de cada espazo.

ALTA

7.3.8. Os posibles equipamentos e instalacións de apoio a estes itinerarios deberán desenvolverse sobre edificacións existentes na medida do posible. Asemade, a posible utilización de mobiliario urbano-rural deberá ser respectuosa e acorde cos elementos naturais do territorio, evitando a artificialización e unha excesiva humanización.

ALTA

Page 51: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.50

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

8. A Paisaxe 8.1. As Administracións públicas integrarán, conforme aos criterios da

Lei 7/2008 de 7 de xuño de protección da paisaxe de Galicia, a consideración da paisaxe nos instrumentos de ordenación territorial e urbanística así como noutras políticas sectoriais que poidan producir un impacto directo ou indirecto sobre ela.

ALTA

8.3. Calquera actuación sobre o territorio incluirá, no marco do proceso de avaliación ambiental, un estudo de impacto e integración paisaxística.

ALTA

8.4. Os Catálogos e directrices de paisaxe, considerados no seu conxunto, concíbense como un instrumento normativo complementario aos instrumentos de ordenación do territorio, por canto achegan uns obxectivos e disposicións baseados nas relacións funcionais de todos os elementos estratéxicos do territorio e contribúe a unha gobernanza máis participativa.

ALTA

8.5. En ausencia dos Catálogos e Directrices de paisaxe, os instrumen-tos de ordenación do territorio e do planeamento urbanístico considerarán a perspectiva global e integral da paisaxe e seguirán as definicións e criterios xerais recollidos na parte correspondente da Memoria destas Directrices.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

8.6. O planeamento urbanístico realizará un estudo da paisaxe urbana, prestado especial atención ás tipoloxías edificatorias, ás medianeiras vistas e aos peches, aos materiais das fachadas e pavimentos dos espazos públicos, ás zonas verdes e arboredos, ao mobiliario urbano, ao alumeado público, aos tendidos aéreos e ao tráfico e aparcadoiro de vehículos.

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

8.8. Os instrumentos de ordenación territorial identificarán as oportunidades para a incorporación das manifestacións artísticas á mellora da imaxe do territorio prestando especial atención ás posibilidades existentes para restaurar ámbitos deteriorados

Incorporase no proxecto de Ordenación

ALTA

8. O Patrimonio cultural 9.2. As Administracións fomentarán a preservación do patrimonio

cultural mediante medidas de protección e de accións positivas para a súa restauración, rehabilitación e conservación.

ALTA

9.3. Calquera actuación sobre o territorio debe atender á súa compatibilidade cos bens do patrimonio cultural que se vexan afectados, o que require a súa identificación, o recoñecemento das súas características e das súas relacións co territorio e a análise das posibilidades de integralos como un elemento máis da actuación. Os traballos de análise referidos incorporarán unha prospección, entendida como a exploración e recoñecemento sistemático do ámbito de estudo, para a detección de elementos do patrimonio

Incorporase no proxecto de Ordenación e na Normativa Urbanística.

ALTA

Page 52: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.51

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

cultural non identificados no Inventario de patrimonio cultural de Galicia, con especial incidencia sobre o patrimonio etnográfico e arqueolóxico.

9.4. As intervencións nos bens do patrimonio cultural deberán estar encamiñadas á súa conservación e mellora, debendo garantir a súa protección, revalorización e difusión, integrándoas de xeito harmónico no territorio e na paisaxe. En todo caso, deberán respectar as súas características esenciais sen prexuízo de que poida autorizarse o uso de elementos, técnicas ou materiais actuais para a mellor adaptación do ben ao seu uso.

Incorporase no proxecto de Ordenación e na Normativa Urbanística.

ALTA

9.5. Os instrumentos de ordenación territorial e urbanística deberán incorporar as accións e medidas necesarias para garantir a protección e conservación dos Ámbitos de interese do patrimonio cultural relacionados no Anexo IV, así como aqueloutros ámbitos susceptibles de presentar valores patrimoniais de calquera das súas manifestacións. Particularmente deberase garantir a compatibilidade do desenvolvemento e ordenación dos asentamentos, das áreas empresariais e das actividades produtivas cos anteditos Ámbitos de interese do patrimonio cultural e os seus Plans especiais previstos na Lei 8/1995, do patrimonio cultural, cando corresponda

Incorporase no proxecto de Ordenación e na Normativa Urbanística.

ALTA

9.6. O planeamento urbanístico promoverá a revitalización urbana das zonas históricas considerándoas como espazos emblemáticos esenciais na imaxe da cidade e como ámbitos residenciais e de actividade que deben potenciarse, dotándoas das condicións urbanísticas e de relación co resto da cidade necesarias para reforzar a súa vitalidade e atractivo, así como a rehabilitación dos núcleos rurais de interese patrimonial.

Asemade, o planeamento urbanístico contemplará a arquitectura e as paisaxes vinculadas ao sector agrario e ao medio rural e promoverá a súa rehabilitación, dotándoas de condicións que reforcen o seu interese patrimonial e cultural.

Incorporase no proxecto de Ordenación e na Normativa Urbanística

ALTA

9.9. As Administracións priorizarán as estratexias de rehabilitación sobre os Ámbitos de interese do patrimonio cultural contemplados no Anexo IV.

ALTA

9.10. As Administracións fomentarán a reutilización de edificios do patrimonio cultural en desuso para destinalos a novos fins, outorgando preferencia a aqueles usos que sexan máis compatibles cos orixinais da edificación, para o que se deberán ter en conta, en todo caso, as limitacións que poidan establecerse nos instrumentos que fixen a protección concreta do elemento patrimonial do que se trate.

ALTA

Page 53: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.52

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

9.12. O planeamento urbanístico municipal, na delimitación dos ámbitos de interese patrimonial en solo rústico, especificará as áreas ás que asignar a categoría de protección patrimonial ou histórica.

Incorporase no proxecto de Ordenación e na Normativa Urbanística

ALTA

10. Aplicación, desenvolvemento e revisión das directrices de ordenación do territorio 10.1. Determinacións para o desenvolvemento das Directrices

10.1.18. Co fin de acadar unha adecuada coordinación territorial, os instrumentos de ordenación territorial, e de urbanismo en ausencia destes, axustaranse ás determinacións das DOT, concretando aquelas que se desenvolvan de xeito particular no seu ámbito de actuación, evitando redundancias e incoherencias.

Asemade, incluirán unha Análise de compatibilidade estratéxica (ACE) nos termos nos que se recolle no Informe de sustentabilidade ambiental destas Directrices, para garantir a coherencia da planificación en cascada e a consideración da prevención e minimización dos posibles efectos que puideran xerar.

Tanto a xustificación da integración das determinacións das presentes determinacións como a ACE deberán formar parte da documentación de ditos instrumentos.

Incorporase no proxecto de Ordenación e na Normativa Urbanística

ALTA

10.2. Determinacións para a aplicación, modificación e revisión das Directrices

10.2.1. Corresponde á Consellería competente en materia de ordenación do territorio:

a. A interpretación das Directrices de ordenación do territorio.

b. Formular e tramitar os Plans territoriais integrados, podendo definir en cada caso os mecanismos máis axeitados de cara unha maior coordinación e colaboración interadministrativa.

c. Marcar criterios de referencia e informar, con carácter previo á súa aprobación, os instrumentos de ordenación do territorio tramitados por outras Consellerías.

d. Informar sobre o nivel de correspondencia co modelo territorial definido polas DOT dos Plans e Programas promovidos pola Administración do Estado e polos organismos e as entidades desta dependentes que incidan sobre o territorio da Comunidade Autónoma de Galicia.

ALTA

10.2.5. As determinacións das DOT serán de aplicación a todos os ins-trumentos de ordenación do territorio e ao planeamento urbanístico, agás aqueles aprobados provisionalmente ou definitivamente á entrada en vigor das DOT.

ALTA

Page 54: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.53

Epígrafe Determinación excluíntes Determinacións orientativas Coherencia do PXOM cas DOT

Grao de compatibilidade

10.2.9. A función das imaxes e gráficos incluidos na Memoria das DOT é a de apoio gráfico e visual, sen que deles deriven delimitacións normativas, posto que estas son ou serán establecidas polos instrumentos de ordenación e de urbanismo que as desenvolvan.

ALTA

Page 55: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.54

5.2.1.2 Coherencia transversal.

Procede de seguido o análise dos Plans e programas de incidencia supramunicipal e a súa integridade

transversal co PXOM.

PLAN DE INCIDENCIA

SUPRAMUNICIPAL

OBXETIVO DO PLAN INTEGRACIÓN E COHERENCIA NO

PXOM

Plan de Xestión de Residuos

Industriais e solos contaminados.

O Plan de Xestión dos Residuos

Industriais e Solos Contaminados

de Galicia xorde como

consecuencia da necesidade de

planificar, informar, debater e

consensuar co apoio de tódolos

axentes, a axeitada xestión dos

Residuos Industriais e Solos

Contaminados xerados en

Galicia. Os principios estratéxicos

do Plan emanan da normativa

europea e estatal de xestión de

residuos, no marco da

sostibilidade que persegue o

Quinto Programa de Acción da

Unión Europea.

Nel expóñense os principios e as

opcións estratéxicas da xestión

avanzada de residuos, así como

as condicións de contorno nas

que se desenvolve e se vai

desenvolver no futuro a xestión de

Residuos Industriais e Solos

Contaminados de Galicia. Coa

presentación deste Plan, non

soamente se trata de maneira

integrada a problemática que

xeran os residuos en Galicia,

Non existen actividades que

supoñan risco de contaminación

dos solos. Os residuos derivados

das actividades industriais teñen

garantizado o seu tratamento

mediante recollida por xestor

autorizado.

Non existen vertedoiros ubicados

no Concello, polo que non se

describen procesos

contaminantes ó solo.

Page 56: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.55

senón que a súa elaboración

supón un intento por lles dar

resposta, nesta materia, ós

obxectivos básicos que se recollen

na Estratexia Galega de Residuos.

Este Plan pretende facerse eco da

realidade existente en Galicia en

canto á xeración de Residuos

Industriais. Para chegar a coñecer

en profundidade esta realidade,

realizouse un exhaustivo Inventario

de Residuos Industriais que deu

como resultado o coñecemento

da cantidade de residuos xerados

e das vías de xestión empregadas

polas empresas galegas para

eliminar estes.

Plan de Xestión de residuos solidos

urbanos de Galicia

O plan de xestión desenvolto pola

Xunta para a comunidade

autónoma, establece as bases

para impulsar e mellorar a xestión

dos residuos urbanos en Galicia,

mediante a plicación de medidas

de aplicación, principalmente de

tipo preventivo, segundo liñas de

acción estratéxicas.

O PXOM incorpora as

determinacións estratéxicas

incluidas no PXRUG,

principalmente no tocante ós

novos desenvolvementos e as

actividades que se pretendan

realizar no polígono industrial.

O ISA establece medidas

correctoras en base as estratexias

do Plan.

Plan de Saneamento de Galicia

2008-2015

Dito Plan conten a planificación

das actuacións realativas ó

saneamento para o conxunto da

Comunidade Autónoma.

Incorporanse tanto a información

como as determinacións contidas

no Plan con respecto ó Concello.

O PXOM detecta ademais as

posibles deficiencias na rede de

saneamento, establecendo as

medidas en termos de actación,

Page 57: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.56

así como as preventivas.

Plan de Abastecemento de

Galicia

Dito Plan conten a planificación

das actuacións relativas ó

abastecemento para o conxunto

da Comunidade Autónoma.

Incorporanse tanto a información

como as determinacións contidas

no Plan con respecto ó Concello.

Incorporanse tanto na estratexis

de actuación como no estudio

económico as previsións

establecidas para o Concello

para tratar de melloralos servizos

de distribución de auga, así como

as de manter a calidade desta

para consumo humano.

5.2.1.3 Demanda social.

A traducción dunha demanda social nos termos de planeamento urbanístico ven determinado polas

actividades construtivas e non construtivas que permite o PXOM.

Primeiramente a demanda de solo edificable, tanto para vivenda como para outro tipo de uso,

materializarase a través do proceso de exposición pública na fase de aprobación inicial do PXOM.

No tocante ós usos non construtivos, as actividades permitidas, autorizables e prohibidasvirán dadas pola

articulación pertencente á Normativa do PXOM.

A demanda igualmente poderá ser manifestada a través do uso píblico, en función da distribución de

equipamentos e dotacións distribuidos no Concello, así como outras determinacións directamente impostos

polo PXOM (mobilidade, etc…) que poden ter repecursión no desenvolvemento das actividades no

Concello.

5.2.1.4 Consideración de alternativas.

Este apartado tomase en consideración nos seguinte apartados do PXOM.

5.2.1.5 Consultas e coordinación.

DOCUMENTO PARA INFORME PREVIO A APROBACIÓN INICIAL

O documento de PXOM elaborado nesta fase é o que o concello someterá ao informe previo á aprobación inicial da Consellería competente nesta materia

Page 58: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.57

PARTICIPACIÓN CIDADÁ. MÉTODOS.

Fase de participación cidadá fundamentase principalmente no período de exposición pública, que aínda non foi acadado polo PXOM, e que seguira as pautas que se determinan de seguido:

INFORMACIÓN CIDADÁ

Exposición pública:

Desenvolvense sesións informativas do seguinte xeito:

3. Charlas informativas:

Charlas de URBANÍSMO

SOLO URBANO

NUCLEOS RURAIS E SOLO RUSTICO: CHARLAS INDIVIDUIAS PARA

CADA UNHA DAS PARROQUIAS

Documento para aprobación definitiva: Unha vez aprobado, explicarase os

cidadáns o contido do PXOM

2. Atención personalizada ó público: Asistencia ó elaboración de

alegacións durante o período de exposición.

Información

Axuda á redacción das alegacións

1. Charlas informativas:

Charlas de URBANÍSMO

SOLO URBANO

NUCLEOS RURAIS E SOLO RUSTICO: CHARLAS INDIVIDUAIS PARA

CADA UNHA DAS PARROQUIAS

Page 59: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.58

Consultas a outras administracións públicas. Métodos.

Tamén tratado de forma fundamental durante a fase de aprobación inicial, o equipo redactor ten como obxeto establecer as relacións entre a Adminisración local e as distintas Administracións implicadas no proceso de elaboración dos Informes sectoriais.

Estruturase do seguinte xeito:

Propostas de reunións cas distintas Administracións

Propostas do novo PXOM para cumprimento dos Informes

Análise do Planeamento Vixente

Unha vez ANALIZADA INFORMACIÓN E REALIZADO OS TRABALLOS DE CAMPO, realizarase varias

reunións informativas e de traballo, cos seguintes obxetivos.

INFORMACIÓN OS ÓRGANOS DE GOBERNO

Page 60: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.59

Non obstante, trala aprobación definitiva do PXOM, facilitarase á Adminisración local a posta en marcha do PXOM:

INFORMACIÓN OS ÓRGANOS DE XESTIÓN LOCAL

Realizarase charlas informativas para facilitar a posta en marcha do PXOM

Charlas informativas:

SOLO URBANO : Ordenanzas. Xestión do solo urbano.

NUCLEOS RURAIS. Ordenanzas

SOLO RUSTICO.

Charlas divulgativas:

Aplicación dos Sistemas de Información geográfica ó PXOM.

Sesións divulgativas para aprendizaxe de novas ferramentas

informaticas no manexo do PXOM:

a. Obtención de Información

b. Xestión Urbanística

Page 61: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.60

Coordinación con políticas, plans e normas.

Sera de obrigado cumprimento as sucesivas modificacions que con obxeto dos cambios lexislativos,

estratexias e aplicación de novos planes supramunicipais, deban de ser incorporados.

5.2.2 Relación cos elementos territoriais estratéxicos de Galicia

Nesta área trátase de avaliar a relación do planeamento cos elementos territoriais estratéxicos

identificados na análise obxectiva do contorno das di-rectrices. Estes son:

Paisaxe, patrimonio natural e cultural. O patrimonio natural e cultural ten unha gran

responsabilidade na configuración da paisaxe constituíndo dous dos principais activos para o

desenvolvemento futuro de Galicia.

o A paisaxe atópase atópase definida tanto informativamente como cualitativamente no ISA,

no que se valora entre as distintas alternativas de ordenación aquelas áreas de maior

importancia paisaxística.

o A Normativa Urbanística busca solucións arquitectonicas integradoras e favorecedoras do

paisaxe rural, ademais da protección que se lles asigna os tipos tradicionai.

o O patrimonio natural recollese dentro dunha categoríade protección dos espazos naturais os

espazos de maior relevancia natural.

o O patrimonio cultural incorporase no extenso catálogo de bens protexidos, establecendo en

función da súa relevancia, unha normativa específica de protección.

Produción de alimentos. A produción de alimentos de calidade é un dos principais activos da

economía galega. Para aproveitalos é preciso favo-recer os procesos de transformación e de

comercialización de produtos do agro e do mar e, en particular, aqueles que garanten un

beneficio di-recto aos produtores de base galega.

o En función das potencialidades do solo, tanto desde o punto de vista agrícola como forestal,

mediante a superposición das información edafoloxicas, climatolóxicas e bioclimáticas,

combinadas cas demandas reais da poboación, establecense as distintas categorías de solo

rustico especialmente protexido, tanto agropecuario como forestal.

Solo empresarial. É preciso conxugar eficacia e eficiencia na procura da maior rendibilidade

dos investimentos en parques empresariais que favorezan a súa función vertebradora da

política territorial, ao seren deseñados en relación coas súas características funcionais e de

loca-lización.

o A previsión de solo industrial responde á estratexia das DOT, xa que o PXOM incorpora unha

pequena área, para unha posible ampliación do existente, que albergue a industria local, así

Page 62: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.61

como actividades comerciais.

Turismo. É preciso delimitar a especialidade e a eficiencia na creación de ofertas nos destinos

turísticos e que xeren combinación de produtos axei-tados para cada espazo, singularidades

locais, actitudes da poboación, e que ao mesmo tempo, permitan unha certa flexibilidade na

ordenación en función dos movementos e motivacións da demanda.

o Non se considera o turismo como un dos principais atractivos do Concello, pero sí que dado

a súa posición estratéxica, na contorna de Lugo, pode ser considerado como un foco de

atracción de visitantes durante períodos cortos (días, xornadas…), servendo o seu patrimnio

cultural e natural como motivo de visita. Polo tanto é sumamente importante a conservación

e posta en valor destes elementos a través do PXOM.

Equipamentos e servizos. Os equipamentos e servizos básicos determinan, en gran medida o

benestar e a cohesión social. A accesibilidade da cidadanía a eles supón un factor de

competitividade territorial que os converte en elementos de dinamización da actividade

socioeconómica.

o Tratase no PXOM de integrar na medida do posible a rede de equipamentos á totalidade da

poboación, que dado o alto grado de dispersión é dificil de levar a cabo nunha forma

economicamente sustentable.

o A ubcicación equidstante do núcleo urbano, situado no centro de gravidade do Concello,

fan unha opción o mais axeitada a concentración, en parte, destes equipamentos.

5.3 ANALISE DA PAISAXE SEGUNDO AS DOT.

Integrase no documento a caracterización e valoración do paisaxe, en función da súa fraxilidade e calidade, co obxeto de determinar nun principio o grado de importancia del, e a posibilidade de clasificación do solo rústico de especial protección paisaxística.

O análise segue as directrices establecidas nas DOT, en tanto no se elaboren os catalogos da paisaxe e as Directrices derivadas do desenvolvemento e posta en practica das DOT.

Page 63: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.62

5.4 XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEI 10/2014 DE ACCESIBILIDADE E REGULAMENTO DE

ACCEIBILIDADE.

As determinacións do presente Plan Xeral de Ordenación Municipal son coherentes coa Lei 10/2014, de 3 de decembro, de accesibilidade na Comunidade Autónoma de Galicia.

As vías públicas, parques e demáis servicios públicos planifícanse e prevése a súa urbanización de xeito que resulte accesible para tódalas persoas e en especial para aquelas con mobilidade reducida segundo o establecido na Lei 10/2014.

A tal efecto inclúese no presente Plan Xeral de Ordenación Municipal as determinacións establecidas para Accesibilidade en Urbanizacións e Aparcadoiros e Espacios Públicos nas Ordenanzas, que deberán ser cumpridas polos Proxectos de Urbanización.

Establécense asómesmo as condicións de accesibilidade en edificacións nas Ordenanzas que deberán ser cumpridas por los Proxectos de Edificación.

O cumprimento das determinacións verificase no momento da petición de licencia no Concello

No proxecto de ordenación do PXOM tiveronse en conta, tanto no deseño gráfico da cidade como na

normativa reguladora das Ordenanzas, criterios que cumpren co establecido no RD 505/2007, garantindo a

accesiilidade á edificios, segundo estabklece o Capitulo I da citada norma,

O cumprimento do RD 505/2007 artellase a través dos artigos que a continuación se describen, incluídos na

Normativa Urbanística:

Art. Accesibilidade, pertencente ó Capítulo II REQUISITOS BÁSICOS RELATIVOS A FUNCIONALIDADE, NORMAS XERAIS DAS EDIFICACIÓNS, incorporando o RD 505/2007 como lexislación de obrigado cumprimento, do seguinte xeito:

2.O cumprimento do requisito básico relativo á accesibilidade farase acordo coa lexislación sectorial que complemente ou substitúa as seguintes:

Normas de habitabilidade. Lei 10/2014, de 3 de decembro, de accesibilidade na Comunidade Autónoma de

Galicia. Decreto 35/2000, do 28 de xaneiro, polo que se aproba o regulamento de

desenvolvemento e execución da lei de accesibilidade na Comunidade Autónoma de Galicia.

Real Decreto 505/2007 do 20 de abril, polo que se aproban as condicións básicas de accesibilidade e non discriminación das persoas con minusvalidez para o acceso e utilización dos espazos públicos urbanizados e edificacións.

Art.Seguridade de utilización, pertencente ó Capítulo III REQUISITOS BÁSICOS RELATIVOS A

SEGURIDADE, NORMAS XERAIS DAS EDIFICACIÓNS, incorporando o RD 505/2007 como lexislación de obrigado cumprimento, do seguinte xeito:

2.O cumprimento do requisito básico relativo a seguridade de utilización, farase acordo coa lexislación sectorial que complemente ou substitúa as seguintes:

Normas de habitabilidade. Lei 10/2014, de 3 de decembro, de accesibilidade na Comunidade Autónoma de

Galicia.

Page 64: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.63

Decreto 35/2000, do 28 de xaneiro, polo que se aproba o regulamento de desenvolvemento e execución da lei de accesibilidade na Comunidade Autónoma de Galicia.

Código Técnico da Edificación Normas Básicas da Edificación Regulamentacións Técnicas de Obrigado Cumprimento. Real Decreto 505/2007 do 20 de abril, polo que se aproban as condicións básicas de

accesibilidade e non discriminación das persoas con minusvalidez para o acceso e utilización dos espazos públicos urbanizados e edificacións.

Art. Accesibilidade, pertencente ó Capítulo REDE VIARIA, TÍTULO V NORMAS XERAIS DA

URBANIZACIÓN, incorporando o RD 505/2007 como lexislación de obrigado cumprimento, do seguinte xeito:

1. Os proxectos de urbanización garantirán a accesibilidade e supresión de barreiras arquitectónicas, polo que cumprirán a tal efecto as disposicións da Lei 10/2014, de 3 de decembro, de accesibilidade na Comunidade Autónoma de Galicia, e o decreto 35/2000, do 28 de xaneiro, polo que se aproba o regulamento de desenvolvemento e execución da lei de accesibilidade, Real Decreto 505/2007 do 20 de abril, polo que se aproban as condicións básicas de accesibilidade e non discriminación das persoas con minusvalidez para o acceso e utilización dos espazos públicos urbanizados e edificacións, así coma demais normativa sectorial que a complemente ou substitúa. Ademais a ordenación proposto no presente documento respeta os criterios estalecidos

1. Tódalas edificacións contan con alomenos unha entrada principal accesible á vía pública.

2. As pendentes (a través das cotas da rasante gradfadas nos planos de ordenación do solo

urbano), son inferiores ó 4%. no caso de pendentes superiores existen trazados peonís

alternativos . No caso dos núcleos rurais, este obxetivo é mais complicado de acadar, posto

que as rasantes tradicionais deben de manterse desde o punto de vista conservativo.

3. As aliñacións grafadas nos planos de ordenación garanten os movementos, xiros,

continuidade e altura libre garanten a circulacion de persoas con movilidade reducida.

4. A distribución e localización dos equipamentos públicos e dotacionais aseguren un uso non

discriminatorio.

5. A memoria xustificativa incorpora unha reserva de prazas de aparcamientos para

minusvalidos, no caso dos novos desenvolvementos.

Page 65: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.64

6. XUSTIFICACIÓN DA ADECUACIÓN AS NORMAS DO HÁBITAT GALEGO

6.1 XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO

O obxecto da presente documento é dar cumprimento a memoria xustificativa e de adecuación o Decreto 29/2010, do 4 de marzo, polo que se aproban as normas de habitabilidade de vivendas de Galicia, en cumprimento do artigo 4 do citado decreto, para os efectos previstos na Lei 2/2016.

6.2 CONDICIÓNS DE VIVENDA EXTERIOR

De acordo co establecido no artigo 4º do Decreto 29/2010, do 4 de marzo, polo que se aproban as normas de habitabilidade de vivendas de Galicia, o presente PXOM establece as condicións de vivenda exterior, sendo as definidas no apartado I.A.1.1.b do Anexo I das NHV-2010, non establecendo regulación adicional para a consideración de vivenda exterior

6.3 CONFIGURACIÓN DO ESPACIO EXTERIOR

O presente PXOM establece, tras a minuciosa análise do territorio e a avaliación das distintas alternativas de ordenación, as condicións dos espazos exteriores en que se ubican as edificacións residenciais. Polo tanto, correspóndelle a este PXOM a ordenación detallada da área que se vai desenvolver, definindo as condicións en que as vivendas deben abrirse aos ditos espazos.

O PXOM determina a nova ordenación detallada de solos nos cales se preve o uso residencial establecendo as medidas necesarias para garantir o axeitado asollamento das vivendas e as condicións dos espazos exteriores de calidade, públicos ou privados:

A configuración e dimensións do espazo garda unha axeitada relación coa altura das edificacións que o conforman.

Se respectan unhas distancias mínimas de luces rectas, en función das alturas das edificacións enfrontadas.

Se garante a continuidade espacial e de deseño dos ditos espazos aínda que o seu desenvolvemento sexa realizado por propietarios diferentes.

As dimensións destes espazos non resultan inferiores ás exixibles segundo o punto I.A.1.1 do anexo I das NHV-2010.

No presente PXOM establécese a ordenación detallada no solo urbano consolidado, nos ámbitos de solo urbano non consolidado e en determinados ámbitos de solo urbanizable.

As ordenanzas empregadas son as seguintes:

ORDENANZA 1. Pechada. a. ORDENANZA 1A. Pechada b. ORDENANZA 1B. Pechada. Planta baixa. c. ORDENANZA 1C. Pechada. Espazos libres

ORDENANZA 2. Mixta . ORDENANZA 3. unifamiliar.

A implantación das edificacións realizouse en función das características do territorio sobre o que se proxecta

Page 66: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.65

a nova ordenación, tendo en conta as condicións de asollamento que deben ter as edificacións con uso residencial.

Nos ámbitos de ordenación detallada das edificacións que se vaian construír, establécense unhas exixencias que garanten a apertura das estancias das vivendas a espazos exteriores, públicos ou privados, de calidade.

As dimensións dos ditos espazos e a separación entre edificacións son consonte coas alturas e configuración dos edificios que os conforman.

A ordenación detallada permite nos ámbitos do solo urbano non consolidado e solo urbanizable, así como nas ordenacións abertas en solo urbano consolidado a iluminación e ventilación da vivenda exterior a través das rúas, prazas, e espazos libres públicos.

Nas ordenacións pechadas, onde se permite establécense espacios libres de uso privado que permiten a iluminación e ventilación.

En ordenacións de conservación ou ámbitos de solo consolidado de ordenación pechada e rúas estreitas tense en conta tamén a condición de vivenda exterior a través de patios de cuarteiróns segundo as NHV-2010.

Page 67: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.66

6.4 CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE HABITABILIDADE EN VIVENDAS E EDIFICACIÓNS NHV-2010.

I.A. Vivenda.

I.A.1. Condicións de deseño, calidade e sustentabilidade. I.A.1.1. Condicións de vivenda exterior.

Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 para a condición de vivenda exterior, mantendo a definición contida nas devanditas normas. A ordenación detallada permite nos ámbitos do solo urbano non consolidado e solo urbanizable, así como nas ordenacións abertas en solo urbano consolidado a iluminación e ventilación da vivenda exterior a través das rúas, prazas, e espazos libres públicos. Nas ordenacións pechadas, onde se permite establécense espacios libres de uso privado que permiten a iluminación e ventilación. En ordenacións de conservación ou ámbitos de solo consolidado de ordenación pechada e rúas estreitas terase en conta tamén a condición de vivenda exterior a través de patios de cuarteiróns segundo as NHV-2010.

I.A.1.2. Iluminación, ventilación natural e relación co exterior. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 Os recuamentos en ordenanzas abertas son sempre superiores a 2 m. garantindo polo a posibilidade de vivendas en planta baixa con alturas de ventás inferiores a 1,80 m. (I.A.1.2.d). A altura permitida en plantas baixas (de 2,50 ata 4,50 m.) garante o cumprimento do I.A.1.2.d, cando non hai espazo privativo e directamente as ventás dan o espazo público (ordenación pechada aliñada) garantindo a altura mínima de 1,80 m. para ventas, segundo as distintas ordenanzas e compatibilidades de usos de vivenda en planta baixa. Prohíbese o uso de vivenda en soto e semisoto, e o uso en plantas baixorasante segundo as condicións descritas na normativa do PXOM (diferentes cotas entre rúas e ou terreo e rúa de acceso), garanten o cumprimento do apartado I.A.1.2.c (altura do espazo exterior inferior a 50 cm.)

I..A.2. Condicións especiais. I.A.2.1. Condicións de acceso e indivisibilidade das vivendas.

As condicións de acceso neste PXOM son as definidas nas NHV-2010, tendo a diferenciación entre vivenda unifamiliar e colectiva segundo o tipo de acceso o exterior, individual ou a través de elementos comúns.

I.A.2.2. Composición e compartimentación. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010

I.A.2.3. Programa mínimo. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010

I.A.2.4. Alturas mínimas. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010

I.A.2.4.1. Alturas libres mínimas. Garántese o cumprimento da altura mínima entre pavimento e teito de 2,50 m. así como a de 2,70 m. entre forxados, establecendo a altura entre cara inferior de forxados en 3,00 m.

I.A.2.4.2. Pezas baixo cuberta.

Page 68: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.67

I.A. Vivenda. I.A.3. Condicións dimensionais, funcionais e dotacionais. I.A.3.1. Estancias.

Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.A.3.1.1. Condicións xerais I.A.3.1.2. Dimensións superficiais e lineais. I.A.3.2. Servizos.

Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.A.3.2.1. Condicións xerais. I.A.3.2.2. Dimensións superficiais e lineais. I.A.3.2.2.1. Cociñas. I.A.3.2.2.2. Almacenamento persoal. I.A.3.2.2.3. Almacenamento xeral. I.A.3.2.2.4. Cuarto de baño. I.A.3.2.2.5. Cuarto de aseo. I.A.3.2.2.6. Lavadoiro. I.A.3.2.2.7. Tendal. I.A.3.3. Espazos de comunicación.

Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.A.4. Dotación mínima de instalacións na vivenda. I.A.4.1. Equipamento e aparellos.

Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.A.5. Salubridade. Posibilitase en solo rústico o tratamento individual das augas residuais en ausencia de rede de

saneamento segundo a Lei 2/2016 (I.A.5.c) Establécese a distancia mínima entre pozos de abastecemento e elementos de depuración en 20 m., cunha distancia mínima a lindeiros de 5 m. (I.A.5.d)

Page 69: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.68

I.B. Edificio. I.B.1. Condicións do edificio en relación co espazo exterior. O tratamento de fachadas será igual tanto nos baixos coma medianeiras, con especial

atención o tratamento das fachadas visibles dende os espacios públicos e perimetros da cidade.

I.B.1.1. Recuamentos na edificación. No presente PXOM establecese o recuamento coma a distancia comprendida entre a aliñación da vía e a liña de fachada, as aliñacións das edificacións, medido perpendicularmente á aliñación da vía, en tódolos puntos do mesmo, sen perxuicio da posibilidade de corpos voados ou elementos salientes. Cando falamos no PXOM de recuamento refírse a toda a lonxitude da liña de fachada. En caso de recuamentos parciais de fachada cumprirán o establecido no apartado I.B.1.1 das NHV-2010.

I.B.1.2. Voos e corpos saíntes na edificación Regulanse na normativa do PXOM os voos permitidos (I.B.1.2.a) Nos seguintes apartados non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010

I.B.2 Patios interiores. I.B.2.1. Dimensionamento.

Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.B.3. Espazos comúns. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.B.3.1. Portal. I.B.3.1.1. Acceso. I.B.3.1.2. Ámbito interior. I.B.3.1.3. Áreas de acceso a ascensores e escaleiras. I.B.3.2. Escaleiras. I.B.3.2.1. Dimensionamento. I.B.3.2.2. Iluminación. I.B.3.2.3. Ventilación. I.B.3.3. Espazos de comunicación. I.B.3.4. Ascensores. I.B.3.5. Espazos comunitarios. I.B.4. Rochos. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010 I.B.4.1. Dimensións. I.B.4.2. Dotacións de instalacións. I.B.5. Garaxes colectivos. Toda edificación de nova planta, destinada a uso residencial contará co número mínimo de prazas de aparcamento establecida na ordenanza correspondente segundo a normativa deste PXOM Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010

Page 70: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.69

I.B. Edificio. I.B.5.1. Área de acceso e espera. I.B.5.1.1. Dimensións. I.B.5.2. Vías de circulación e distribución. I.B.5.2.1. Dimensións das ramplas de circulación para vehículos. I.B.5.2.2. Dimensións das vías de circulación e distribución. I.B.5.3. Áreas de aparcadoiro. I.B.5.3.1. Dimensións das prazas de aparcadoiro. I.B.5.4. Accesos peonís. I.B.5.5. Dotacións e instalacións dos garaxes. I.B.6. Dotación de instalacións. Non se establecen no presente PXOM maiores limitacións as indicadas nas NHV-2010

Page 71: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.70

6.5 NORMAS DE HABITABILIDADE PARA VIVENDAS OBXECTO DE ACTUACIÓNS DE REHABILITACIÓN OU

AMPLIACIÓN EN EDIFICACIÓNS E VIVENDAS EXISTENTES

Os efectos interpretativos axuntase cadro comparado da definición dos tipo de obras de conservación, mellora, rehabilitación, reforma, ampliación, obras de nova planta e obras de demolición, no PXOM, no seu artigo 38.obras de construcción, co artigo 8. das NHV-2010 actuacións de rehabilitación ou ampliación en edificacións e vivendas existentes.

PXOM Art. 33 obras construcción NHV-2010 Art 8. Actuacións de rehabilitación

1.a. Obras de conservación ……………

1.b. Obras de restauración ……………

2.a. Obras de consolidación A.1. Obras de adecuación estructural

2.b. Obras de rehabilitación ou mellora A.2. Obras de adecuación funcional de edificio

A.3. Obras de adecuación funcional de vivenda

2.c. Obras de restructuración ou reforma A.4. Obras de remodelación de edificio

A.5. Obras de remodelación de vivenda

B.1 Obras de ampliación de vivenda

2.d. Obras de ampliación B.2. Obras de ampliación de edificio

3. Obras de nova planta Edificacións de nova construcción

4. Obras de demolición ……………….

Page 72: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.71

7. XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEI 13/2010, DO COMERCIO INTERIOR DE GALICIA.

A actividade comercial no Plan Xeral, ven definido no artigo das Normas urbanísticas, onde se refire ó uso

comercial. Dito uso categorízase en seis subclases:

1. Categoría 1ª. Local 2. Categoría 2ª. Comercial compatible residencial 3. Categoría 3ª. Comercial mixta 4. Categoría 4ª. Comercial 5. Categoría 5ª. Comercial de carácter especial 6. Categoría 6ª. Comercial desmontables

Dase cumprimento do art. 27, da Lei 13/2010 segundo os seguintes requerimentos:

Protección dos contornos urbanos que asegure a necesaria accesibilidade de toda a poboación a

unha oferta comercial suficiente

Solo urbano consolidadoe non consolidado

Para o caso do solo urbano, resumense no seguinte cadro as ordenanzas de aplicación e os pertinentes usos

comerciais permitidos para cada un deles.

Ordenanza Usos comerciais permitidos

ORDENANZA 1. Pechada Todos agás a categoría 5ª

ORDENANZA 2. Unifamiliar categoría 1ª Local

ORDENANZA 3. Mixta categorías 1º, 2º e 6º

ORDENANZA 4. Industrial-comercial Todos agás a categoría 5ª

ORDENANZA 5. Dotacional

ORDENANZA 6. Espazos libres categoría 1ª Local

Solo de núcleo rural

Para o caso do solo de nucleo rural, os usos comerciais permitidos, tanto no núceo rural de tipo común como

no de tipo histórico tradicional, son os pertencentes as categorías 1º, 2º e 6º.

Solo urbanizable

Solo

A accesibilidade queda garantida, desde o momento que o 33% da poboación reside no entorno urbano, e

o restante nos núcleos rurais.

A oferta comercial poderá satisfacerse ca regulación de usos establecida nas ordenanzas, que permite

albergar no entorno urbano, principlamente, unha ampla amalgama de usos comerciais.

Protección do medio ambiente

A posible ubicación desta actividade comercial ten cabida en ámbitos xa desenvoltos, urbanos

consolidados e de núcleo rural, polo que non é necesario o desenvolvementos de novos sectores de solo

urbanizable e polçigonos de urbano non consolidado, afectará a ámbitos naturais nin se consumirá novo

Page 73: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.72

solo.

Xustificación da reserva mínima de edificabilidade para uso comercial en sectores de solo

urbanizable e polígonos de solo urbano non consolidado.

Dacordo ca normativa urbanística ditos ámbitos cumpren cos estándares, indicadores, criterios ou límites

establecidos pola lexislación urbanística e sectorial vixente,tal e como se reflexa no epígrafe correspondente,

na presente memoria de Ordenación.

Page 74: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.73

8. XUSTIFICACIÓN DE ADAPTACIÓN ÁS DETERMINACIÓNS DO PLAN DA XUNTA EN MATERIA DE

RESIDUOS.

8.1 PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS URBANOS DE GALICIA 2010-2020

O plan de xestión desenvolto pola Xunta para a comunidade autónoma, establece as bases para impulsar e

mellorar a xestión dos residuos urbanos en Galicia, mediante a plicación de medidas de aplicación,

principalmente de tipo preventivo, segundo liñas de acción estratéxicas.

8.1.1 Cumprimento das liñas de actuación estratexicas do Plan

Estas estratexias de actuación son de aplicación no Concello e no presente Plan Xeral.

Para elo resúmese no seguinte cadro as liñas e obxetivos propostos no Plan de residuos e as medidas

adoptadas no PXOM que acreditan a súa intefgración no presente documento.

LIÑA ESTRATÉXICA 1

PLAN DE COMUNICACIÓN E EDUCACIÓN AMBIENTAL

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[1.1] Desenvolvemento de campañas institucionais de alcance autonómico.

Presentacion do Plan. Bolsa amarela

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[1.2] Deseño e edición de campañas tipo para apoio aos municipios.

Realización de campañas.

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[1.3] Apoio económico mediante liñas de subvención anuais para a realización de campañas locáis de comunicación.

Liñas de subvención

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[1.4] Por en marcha mecanismos para incrementar o coñecemento sobre os niveis de sensibilización da poboación, actitudes e hábitos e como incidir neles.

Estudio e revisión das actuaións.

Non aplicable

[1.5] Incrementar a oferta de recursos educativos para centros escolares e institucións de educación para o tempo libre.

Recursos educativos

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

Page 75: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.74

[1.6] Fomento das instalacións de tratamento como centros de educación ambiental abertos á cidadanía.

Recursos educativos

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

-

[1.7] Realización de xornadas de formación temáticas e periódicas.

Divulgación sobre novas formas de recollida

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

LIÑA ESTRATÉXICA 2

PLAN DE PREVENCIÓN DE RESIDUOS

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[2.1] Liña de apoio técnico e axudas económicas para a realización de proxectos de prevención de residuos urbanos dirixidas a concellos, entidades sen ánimo de lucro e actividades económicas.

Axudas Posibilidade de adesión de Concello/Empredores ó Plan

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[2.2] Fomento da oferta e demanda de produtos e servizos para favorecer o consumo responsable, inmaterial e reutilizable.

Fomento de medidas ó consumidor e productor

Non aplicable

[2.3] Apoio á planificación estratéxica local en materia de prevención.

Apoio económico, guias e xornadas divulgativas para a creación dos Plans locais de prevención de residuos municipais.

Posibilidade de adesión de Concello/Empredores ó Plan

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[2.4] Estudo de estratexias para a estandarización e reutilización das botellas de vidro coas denominacións de orixe.

Convenio para acadar nova loxistica para a reutilización do vidro

Non aplicable

[2.5] Fomento de acordos voluntarios para a redución das bolsas de plástico dun só uso.

Acordo cas cadenas de hipermercados e supermercados

Non aplicable

[2.6] Fomento da autocompostaxe. Promoción da compostaxe con liñas

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Page 76: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.75

[2.7] Estudo de instrumentos para a redución de papel, especialmente o xerado por publicidade e prensa gratuita.

Promoción da reducción de papel

Non aplicable

[2.8] Potenciación da investigación. Innovación e investigación

Non aplicable

[2.9] Fomento da reparación e a reutilización.

Fomento de actividades de intercambio, reparación e reutilización

Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 3

FOMENTO DA RECOLLIDA SELECTIVA DE FRACCIÓN ORGÁNICA

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[3.1] Plan de mellora das recollidas selectivas de fracción orgánica actuáis.

Non aplicable

[3.2] Asesoramento técnico e plan de axudas para a implantación de novas recollidas selectivas.

Asesoramento técnico e liñas de axuda para as novas instalacións

Non aplicable

[3-3] Fomento da recollida selectiva a grandes produtores.

Formación a políticos e técnicos municipais

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[3.4] Avaliación periódica da calidade da recollida selectiva de fracción orgánica. Plan de caracterizacións.

Plan de caracterización

Non aplicable

[3.5] Estudo de xeración e provisión para as plantas de compostaxe de fracción vexetal.

Xestión de plantas

Non aplicable

[3.6] Seguimento das infraestruturas de compostaxe.

Información e xestión

Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 4

PLAN DE FOMENTO DA RECOLLIDA SELECTIVA DE FRACCIÓN ENVASES

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[4.1] Plan de mellora das recollidas selectivas de fracción envases actuáis..

Información Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

Page 77: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.76

[4.2] Potenciar as recollidas comerciáis segregadas de vidro, cartón comercial e envases lixeiros, especialmente en grandes produtores.

Ordenanza municipal. Acordos administración-sectores específicos. Xestión dos polígonos idustriais

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[4.3] Potenciar a recollida selectiva en zonas turísticas.

Non aplicable

[4.4] Implantación de instrumentos de avaliación estatística da cantidade de residuos de envases recollidos en Galicia e a súa valorización.

Información de plantas de tratamento

Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 5

FOMENTO DA PREVENCIÓN E A RECOLLIDA SELECTIVA DA FRACCIÓN "OUTROS"

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[5.1] Desenvolvemento das actuacións e liñas de traballo recollidas nos convenios eos SIX de RAEE e pilas

Campaña de revención no uso de pilas. Repración e reutilización RAEE

Non aplicable

[5-2] Fomento da recollida de textil e voluminosos para a súa reutilización e reciclaxe. Impulso a acordos con entidades sociais.

Promoción Non aplicable

[5.3] Impulso ao despregue de recollidas específicas para estas fraccións de forma complementaria aos servizos municipais de recollida habituáis.

Varias estratexias Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[5-4] Fomento de acordos co sector hostaleiro para a recollida de aceites vexetais usados.

Acordos co sector

Non aplicable

[5.5] Fomento de acordos eos pequeños comercios para a recollida selectiva dalgunhas fraccións minoritarias.

Rede de comercios colaboradores

Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 6

PLAN DE AMPLIACIÓN E MELLORA DE PUNTOS LIMPOS

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[6.1] Ampliación da rede de puntos limpos de xestión municipal ou mancomunada

Creación de minipunto, punto mobil limpo ou punto limpo fixo

Non aplicable

Page 78: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.77

[6.2] Implantación de puntos limpos nos polígonos comerciáis a partir de certo tamaño.

Xestión de plantas

Non aplicable

[6.3] Fomento da mellora da xestión interna dos puntos limpos

Xestión do punto limpo

Non aplicable

[6.4] Fomento da organización en rede dos puntos limpos

Organización Non aplicable

[6-5] Introdución da prestación de novos servizos nos puntos limpos

Mellora dos puntos limpos

Non aplicable

[6-6] Continuidade á liña de axudas para a correcta explotación/mantemento dos puntos limpos

Explotación do punto limpo

Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 7

AMBIENTALIZACIÓN DA ADMINISTRACIÓN

[7.1] Impulso á Compra Verde Pública

Establecemento de estratexias de fomento para que a Administración sexa referente

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[7.2] Fomento de programas de prevención e recollida selectiva nas administracións públicas.

Divulgación Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[7.3] Impulso á ambientalización de actos festivos públicos.

Divulgación Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

LIÑA ESTRATÉXICA 8

INCREMENTO DA PLANIFICACIÓN TERRITORIAL E IMPULSO DE NOVOS INSTRUMENTOS PARA A XESTIÓN SOSTIBLE DE RESIDUOS

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[8.1] Fomento da organización territorial en materia de xestión de residuos

Xestión mancomunada

Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[8.2] Impulso á redacción de plans territoriais de xestión de residuos que inclúan prevención, recollida selectiva e desenvolvemento de infraestruturas segundo o caso.

Plan Territorial de xestión

Segundo o dictamine o Plan

Page 79: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.78

[8.3] Fomento da cooperación entre sistemas de xestión.

Divulgación Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[8.4] Fomento de medidas económicas que favorezan a prevención e unha recollida selectiva de calidade.

Creación dunha nova fiscalidade

Non aplicable

[8.5] Desenvolvemento de instrumentos para incrementar o coñecemento de sistemas de recollida e tratamento de residuos máis sostibles e adaptados á realidade de cada municipio.

Divulgación Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[8.6] Implantación dun Sistema de información e estatística de Residuos Urbanos.

Información Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 9

PLANIFICACIÓN DA REDE DE PLANTAS DE TRATAMENTO

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[9.1] Ampliación da rede de Plantas de Transferencia

Para Concellos con superficies superiores a 37 Km2

Proposta de creación dunha nova planta de transferencia no Concello

Proxecto de ordenación. Ubicación no SURB-3

[9.2] Mellora das plantas de tratamento existentes.

Non aplicable

[9.3] Novas Plantas de compostaxe de FORSU.

Implantación de plantas locais de capacidade 2,000 T/a ou pequenas instalacións de compostaxe de 500T/a

Posibilidade de implantación no Concello, de existir iniciativa local para o seu desenvolvemento

Proxecto de ordenación. Ubicación no SURB-3

[9.4] Novas Plantas de Selección de Envases Lixeiros

Non previsto inicialmente

[9.5] Novas plantas de Tratamento de Resto

Non aplicable

[9.6] Estratexia de Xestión de rexeitamentos. Necesidade de vertido final

Non aplicable

Page 80: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.79

[9.7] Selado de vertedoiros e limpeza de puntos de vertido incontrolado.

Non aplicable

LIÑA ESTRATÉXICA 10

POTENCIACIÓN DO MERCADO DE RECICLAXE E DO COMPOST

ACTIVIDADE XESTIÓN MEDIDAS INCORPORADAS NO PXOM

[10.1] Promoción e apoio económico ao uso do compost proveniente de recollida selectiva de residuos

Xestión Posibilidade de adesión do Concello no seu caso

Medidas correctoras incorporadas no ISA. Plan de seguemento do ISA

[10.2] Promoción do mercado de produtos reciclados.

Divulgación e promoción

Non aplicable

[10.3] Fomento de programas de l+D para produtos reciclables e reciclados.

Divulgación e promoción

Non aplicable

8.2 CUMPRIMENTO DO MODELO DE XESTIÓN PROPOSTO NO PXRUG

Segundo se indica no apartado correspondente á xestión do lixo, cumprese cos modelos de xestión proposto

segundo o anexo 4 do PXRUG segundo a carterización do Concello, do tipo rural, e o modelo de

asentamentos e actividades maisrelevantes no territorio.

9. XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA LEXISLACIÓN SECTORIAL QUE AFECTE A ORDENACIÓN

URBANÍSTICA

Na redacción do presente Plan Xeral de Ordenación Municipal cúmprese a lexislación sectorial que afecta a ordenación urbanística, segundo o indicado no apartado 1.2 da presente memoria.

10. CUMPRIMENTO DA LEXISLACIÓN EN MATERIA DE RUIDO: ZONIFICACIÓN ACÚSTICA.

10.1 ANTECEDENTES E OBXETO

O obxetivo do presente estudio é a zonificación acústica, segundo o referido no art. 13.1. do RD 1367/2007,

que desenvolve a Lei 37/2003, do Ruído, de cumprimento para todalas figuras de planeamento.

10.2 NORMATIVA DE APLICACIÓN

EUROPEA

DIRECTIVA 2002/49/CE de 25 de Xuño. Evaluación e xestión do ruido ambiental.

Page 81: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.80

ESTATAL

Lei 37/2003 de 17 de noviembre. Lei do ruido.

Real Decreto 1367/2007 de 19 de octubre, que desenvolve á Lei 37/2003, de 17 de noviembre, del ruido, en lo referente a zonificación acústica, objetivos de calidad do territorio emisiones acústicas.

Real Decreto 1513/2005 de 16 de decembro pola que se desenvolve a Lei 37/2003, de 17 de novembro, do ruido, no referente á evaluacion e xestion do ruido ambiental.

10.3 DELIMITACIÓN DE ÁREAS ACÚSTICAS.

10.3.1 Zonificación acústica

O presente PXOM conterá a delimitación territorial das áreas acústicas e a súa clasificación se basará nos usos actuais ou previstos do solo.

A delimitación realizase segundo a tipificación establecida no art.5. do RD 1367/2007, en función do uso predominante do solo, nos que preverase, alomenos, os seguintes, no caso de non existeir Reglamento adaptado na presente Comunidade Autónoma:

a. Sectores do territorio con predominio de solo de uso residencial.

b. Sectores do territorio con predominio de solo de uso industrial.

c. Sectores do territorio con predominio de solo de uso recreativo do territorio de espectáculos.

d. Sectores do territorio con predominio de solo de uso terciario distinto del contemplado en el párrafo anterior.

e. Sectores do territorio con predominio de solo de uso sanitario, docente do territorio cultural que requiera de especial protección contra la contaminación acústica.

f. Sectores do territorio afectados a sistemas generales de infraestructuras de transporte, u otros equipamientos públicos que los reclamen.

g. Espacios naturales que requieran una especial protección contra la contaminación acústica.

A zonificación acústica do termo municipal únicamente afectará, excepto no referente ás áreas acústicas dos tipos f e g, ás áreas urbanizadas e os novos desenvolvementos urbanísticos, o cal suporá a zonificación acústica en función das clasificación do solo do presente proxecto.

Polo tanto establecese a seguinte equiparación:

ZONA CÓDIGO USO PREDOMINANTE DO SOLO (RD

1367/2007) segundo art.5.1.

Solo urbano uso

residencial

A-1 a

Solo urbano de uso

sanitario, docente do

territorio cultural

E-1 e

Solo urbano i uso B-1 b

Page 82: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.81

ndustrial

Solo de núcleo rural de

uso residencial

A-2 a

Solo urbanizable de uso

industrial.

B-2* b

(*) Non será de aplicación os valores da TÁBOA A. Anexo II RD 2367/2007 ata o total desenvolvemento do sector de solo urbanizable.

Ditos ámbitos grafanse no plano anexo, a escala adecuada e seralle de aplicación os obxetivos fixados no apartado de obxetivo de calidade acústica.

No caso dos ámbitos A-2, se corresponden cas delimitacións do solo denúcleo rural, independentemente do tipo histórico tradicional, común ou complexo, que se corresponden co grafado nos planos de ordenación a escala 1:2.000 e 1:5.000, polo que adxuntase a continuación a lista dos ámbitos delimitados, indicado o tipo de núcleo e o plano de ordenación correspondente

A restante superficie do Concello non contemplada nestas áreas non se incorpora á zonificación.

10.3.2 Servidume acústica

Considéranse servidumes acústicas as destinadas a conseguir a compatibilidade do funcionamento ou desenvolvemento das infraestruturas de transporte viario, ferroviario, aéreo e portuario, cos usos do chan, actividades, instalacións ou edificacións implantadas, ou que poidan implantarse, na zona de afección polo ruído orixinado nas devanditas infraestruturas.

Non se teñen determinado seridumes acústicas, o non terse desenvolto os mapas do ruído correspondentes, por carecer das seguintes infraestruturas:

Eixes viarios o tráfico dos cales supere os seis millóns de vehículos ao ano

Grandes eixes ferroviarios o tráfico dos cales supere os 60.000 trens ao ano

Gran aeroporto

Aglomeracións de máis de 250.000 habitantes.

Na liista que se axunta de seguido, agrupanse as infraestruturas en función da Administración competente para a súa elaboración:

10.3.2.1 Ministerio de Fomento

As infraestruturas xestionadas polo Ministerio de Fomento no Concello correspondense á estrada nacional N-120 e autovia A55, remitidos no segundo caso ó mapa ruido específico..

10.3.2.2 Xunta de Galicia.

Non existen estradas de titularidade no Concello.

10.3.2.3 Estradas da Deputación de Lugo, Confederación Hidrográfica e Municipais.

Ningunha delas cumpre os requisitos establecidos.

Page 83: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.82

10.3.3 OBXETIVOS DE CALIDADE ACÚSTICA

10.3.3.1 Valores dos índices de inmisión de ruído:

Os obxetivos de calidade acústica determinanse trala zonificación segundo os tipos de solo, para os que se establecen os seguintes valores do índice de ruído, para o caso das áreas urbanizadas existentes. No caso dos sectores a desenvolver, a aplicación de ditos obxetivos corresponderase no momento de acadar o uso correspondente.

TÁBOA A. Anexo II RD 2367/2007.

Tipo de área acústica Índices de ruido

Ld Le Ln

e Sectores do territorio con predominio de solo de uso sanitario, docente do territorio cultural que requira unha especial protección contra a contaminación acústica 60 60 50

a Sectores do territorio con predominio de solo de uso residencial. 65 65 55

d Sectores do territorio con predominio de solo de uso terciario distinto do contemplado en c). 70 70 65

c Sectores do territorio con predominio de solo de uso recreativo do territorio de espectáculos 73 73 63

b Sectores do territorio con predominio de solo de uso industrial 70 70 65

f Sectores do territorio afectados a sistemas xerais de infraestructuras de transporte, u outros equipamientos públicos que os reclamen. (1)

(1) Nestes sectores do territorio adoptaranse as medidas axeitadas deprevención da contaminación acústica, en particular mediante

a aplicación das tecnoloxías de menor incidencia acústica de entre as mellores técnicas dispoñibles, de acordo co apartado a,

do artigo 18.2 da Lei 37/2003, do 17 de novembro.

(2) Os datos se refiren a unha altura de 4 metros.

Sendo os índIces de ruído Le, Ln e Ld os definidos no RD 1513/2005:

Ld é o nivel sonoro medio a longo prazo ponderado A definido na norma ISO 1996-2: 1987, determinado ao longo de todos os períodos día dun ano.

Le é o nivel sonoro medio a longo prazo ponderado A definido na norma ISO 1996-2: 1987, determinado ao longo de todos os períodos tarde dun ano.

Ln é o nivel sonoro medio a longo prazo ponderado A definido na norma ISO 1996-2: 1987, determinado ao longo de todos os períodos noite dun ano.

10.3.3.2 Obxetivos de calidade acústica aplicable as áreas acústicas.

Os obxetivos a acadar son os seguintes:

Page 84: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.83

1) Non sobrepasar os índices de ruído establecidos para cada unha das áreas acústicas.

2) De sobrepasarse a Administración local deberá adoptar as medidas necesarias para a mellora acústica progresiva do medio ata alcanzar o obxectivo de calidade fixado, mediante a aplicación de plans zonais específicos

3) Para o resto das áreas urbanizadas establécese como obxectivo de calidade acústica para ruído a non superación do valor que lle sexa de aplicación á táboa A do anexo II do RD 1367/2007, diminuído en 5 decibelios.

10.3.3.3 Cumprimento dos obxectivos de calidade acústica para ruído aplicables a áreas acústicas.

Considerarase que se respectan os obxectivos de calidade acústica establecidos no artigo 14, cando, para cada un dos índices de inspiración de ruído, Ld, Le, ou Ln, os valores avaliados conforme aos procedementos establecidos no anexo IV, cumpren, no período dun ano, que:

Ningún valor supera os valores fixados na correspondente táboa A, do anexo II do RD 1367/2007.

97% de todos os valores diarios non superan en 3 dB os valores fixados na correspondente táboa A, do anexo II.

10.4 CONCLUSIÓNS

1. Non se detectaron zonas de conflitos que requiran a posta en práctica de medidas correctivas.

2. Existe unha área de maior sensibilidade acústica, ubicada no solo urbano, onde os equipamentos

existentes (residencia de ancians, colexio, centro social), atópanse colidantes ós usos industriais, de

feito a residencia desenvolvese no ámbito dotacional do propio parque empresarial, polo que será

preciso a adopción de medidas no momento de posta en marcha de dito equipamento.

3. Os novos ámbitos delimitados a desenvolver (solo urbanizable), o ser contiguos o solo urbanos,

acadan unha ordenación e zonificación acústica axeitada.

4. O sector industrial, que é habitualmente a orixe dos maiores focos de emisión de ruído, atópase no

proxecto de ordenación proposto centralizado, evitando a creación de novos focos.

10.5 MEDIDAS PROPOSTAS

10.5.1 Medidas de control

Accións destinadas a verificar o cumprimento da lexislación existente en materia de ruído sobre actividades e vehículos a motor, como principais fontes sonoras do municipio, identificando fontes de ruídos e adoptando as medidas oportunas para mantelas por debaixo dos límites legais.

1. Vixilancia do ruído ambiental.

2. Solicitar avaliacións de impacto ambiental.

10.5.2 Medidas preventivas

1. Dar cumprimento ao Código Técnico da Edificación e á NBE-CA-88 "normativa básica de

edificación: condicións acústicas dos edificios".

Page 85: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.84

2. Restrición do outorgamento de licenzas de certas actividades nas zonas de alta sensibilidade

acústica determinadas neste estudio.

10.5.3 Medidas correctoras

Accións destinadas a mellorar e a corrixir as situacións acústicas desfavorables que sexan detectadas, identificando fontes de ruídos e adoptando as medidas oportunas para mantelas por debaixo dos límites legais establecidos para cada uso e/ou actividade.

Page 86: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.85

11. XUSTIFICACIÓN DO CUMPRIMENTO DA RESOLUCION DO 14 DE XULLO DE 2016 (DOCUMENTO

DE ALCANCE PARA A AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA ORDINARIA DO PLAN XERAL DE

ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELÓN.

Axuntanse a xustificación sobre as correccións efectuadas ó Plan Xeral por mor da Resolución e como resultado do proceso de consultas realizadas durante o período de consultas.

Remitironse no prazo de consultas os seguintes Informes ó Borrador do Plan e o Documento Ambiental Estratéxico:

ADMINISTRACION DATA DE EMISIÓN CONTIDO

Dirección Xeral de Pesca, Acuicultura e Innovación Tecnolóxica 25/05/2016 Comunicación sobre a on incidencia do PXOM

nas actividades propias da Dirección

Servizo Provincial de Montes de Ourense 02/06/2016 Comunicación sobre o estado actual da xestión das masas forestais

Dirección Xeral de Patrimonio Cultural 08/06/2016 Informe sobre o Borrador e Directrices de redacción e catalogación

Instituo de Estudos do Territorio 20/06/2016 Informe ó Borrador

Secretaria Xeral de Ordenación do Territorio e Urbanismo 27/06/2016 Informe ó Borrador

Dirección Xeral de Conservación da Natureza 14/07/2016 Informe ó Borrador

Confederación Hidrográfica do Miño Sil 09/09/2016 Informe ó Borrador

Polo tanto realizanse a continuación un resumo de como se tiveron en conta no PXOM as correccións efectuadas.

Page 87: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.86

11.1 DIRECCIÓN XERAL DE PATRIMONIO CULTURAL

Estudiase o borrador do PXOM desde varios apartados, polo que concretase a continuación a toma en consideración de cada un deles:

11.1.1 Sobre os elementos a incorporar no catálogo

Incorporanse os bens de interese cultural con protección específica (Mosteiro de Santa Mmaría de Melón).

Do mesmo xeito, os bens afectados polos denominados decretos xenéricos de protecció incorporan na súa ficha do catálogo a súa condición de BIC.

Tralo traballo de campo correspondente, incorporanse mais cruceiros, cruces e petos de ánimas, así como numerosos hórreos.

Para eles engadese unha ficha individual no caso de pertencer a elementos illados, e unha conxunta, no caso de espazos veciñaos (eiras) que albergan conxuntos de hórreos.

Incorporanse numerosos elementos pertencentes ó patrimonio etnográfico e civil ó catalogo, que incorpora case 400 fichas de elementos.

11.1.2 Sobre o Catalogo

Elaboranse fichas individuais cos contidos indicados no informe.

11.1.3 Sobre a Normativa

Incorporanse as modificacións relativas á Normativa.

11.1.4 Sobre a Ordenación

Incorporanse os criterios xerais á ordenación proposta no presente PXO. Cabe destacar que eximese para os casos:

Non se contemplan solos urbanos non consolidados. Os solos urbanizables, residencial e industrial non inciden no patrimonio cultutral.

A ordenación dos núcleos rurais, en concreto a ordenanza de solo de núcleo histórico tradicional, é contida, cunha forte determinación á recuperación e rehabilitación fronte á obra nova, dado o grado de abandono, ruina e porcenaxe de vivenda baleira existente no Concello, pero en equilibrio cas novas necesidades de vivenda na poboación.

Page 88: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.87

11.2 INSTITUTO DE ESTUDOS DO TERRITORIO

Incorporase os criterios xerais establecidos no informe á ordenación e na aplicación destas, a través das Normativas urbanísticas, como é a consideración dos lugares de especial ou valor, e significación paisaxística.

Incorporase ademáis as medidas necesarias na ordenación encamiñadas a minimizalos impactos que derivada da aplicación do PXOM se poidan efectuar.

Non se considera a incorporación do estudio da paisaxe urbana en Melón, xa que as súas características son mas propias do rural que do medio urbano, polo que adaptase ó estudio xeral da pasaixe no medio rural.

O solo urbanizble industrial incorpora a ordenación detalla, que adecua na súa cualificación do terreno, á paisaxe, mantendo os bordos perimetrais sen edificar, conexión da rede viaria, e rasantes acordes ca minimización de terras.

Sobre a documentación:

Incorporase o solicitado no Estudio da paisaxe, mediante a incorporación da análise das intervisibilidade nas cuncas visuais, en concreto as efectuadas sobre estradas, nucleos de poboación.

Incorporase ó solo rústico de especial protección dos espazos naturais os espazos de especial protección incluidos nos humidais do Río Cerves.

Page 89: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.88

11.3 SECRETARIA XERAL DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO E URBANISMO

III. CLASIFICACIÓN E DETERMINACIÓNS DAS DISTINTAS CLASES DE SOLO

III. 1. SOLO URBANO

1 Xustificarase a clasificación aos dous lados do Camino da Arrifana, que semellan carecer dos servizos e consolidación requirida no artigo 16 da LSG, cando as obras precisas exceden das accesoria e de escasa entidade executables simultáneamente coa edificación, e tampouco se prevé ningunha actuación illada (art. 103 da LSG

Incorporase a xustifiación segundo os planos de información.

2 Hai dúas ordenanzas residenciáis: a ordenanza 1, para o casco tradicional con parcela mínima de 80 m2 e a ordenanza 2 para residencial illada e superficie mínima de parcela de óOOm2. Na marxe dereita da nacional cara Ourense, con ordenanza 1, non segué a configuración parcelaria nin tipolóxica da contorna, con edificacións tradicionais.

Incorporase á Ordenanza 2

III. 2. SOLO DE NÚCLEO RURAL

3 Recóllense delimitacións forzadas que inclúen bolsas de ferreos e edificacións illadas, desligadas dos asentamentos orixinarios, desvirtuando a súa estrutura morfolóxica, como no caso de

01C1 - Cima de Vila

Mantense, atópase edificado e é colindante ó solo de núcleo rural

18T1 - A Ibia.

Modificase o perímetro

4 En canto ás edificacións tradicionais, compre revisar os planos de información en tanto que se identifican como tradicionais moitas edificacións que non se corresponden con esa tipoloxía e son de recente construclón.

O establecido no artigo 40 para a consideración de edificacións tradicionais é únicamente aos efectos dése artigo, non están ben Identificadas edificacións nos núcleos de:

A Cortella (02);

Corríxese, identificando como recentes dúas edificación ubicadas no suroeste, dos anos 70.

A Edreira (05),

Identificanse dúas edificacións existentes de tipo auxiliar, que se atopaban identificadas como tradicionais.

As Mestas (08);

Corrixense dúas vivendas de tipo recente que nos planos se identificaban como tradicionais.

Penavaqueira (09)

Corrixense dúas vivendas de tipo recente que nos planos se identificaban como

Page 90: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.89

tradicionais.

A Ponte (10)

Pola contra, neste núcleo existían moitas edificacións apoiadas na estrada e xunto a ponte, que se identificaban como recentes, cano en realizade son tradicionais (Foto aérea do ano 1956).

16- Codesos (16)

Incorporase unha vivenda como recente que de forma errónea atopabase identificada como tradicional. No mesmo xeito que o anterior, no núcleo de A Ponte, atopase unha vivenda que é tradicional, e que atopabase grafada como recente.

Moces (19)

Se incorporan un conxunto de tres edificacións acaroadas identificadas como vivenda tradicional, ubicadas ó norte, a tipoloxía recente.

5 Aos efectos da comprobación do grado de consolidación, en relación coa definición de parcela edificada, non computarán as parcelas ocupadas por construcións que non teñan consideración de edificación de acordó co artigo 2.2 da Lei 38/1999, do 5 de novembro, de ordenación da edificación. Revisase. Haberase de comprobar a asignación tipoloxía residencial a construcións que non son edificacións, como Portodechán (22). Todalas edificacións identificadas como residenciais tradicionais no núcleo citado, atópanse recollidas como tales nas fontes catastrais. Sen dubida as caracteristicas volumetricas poden resultar confusas, non obstante así se describen nas fontes oficiais.

6 Deberá acreditarse a delimitación artificiosa:

Que inclúe únicamente 3 vivendas illadas, desligadas do asentamento orixinario ao sudeste do núcleo de Barcia (15)

Modificase o perimetro

A delimitación común do núcleo de Negrelle (20C1), que Inclúe dúas edificacións impropias do núcleo rural, e mal identificadas nos planos de información. Corrixense os planos de información. Modificanse en consonancia ca modificación o perimetro do solo de nucleo rural común.

7 Núcleo da Ponte Nova (10): É o único delimitado ao abeiro da leí 1/1997. Dispon da condición de singular pola Dirección Xeral do Patrimonio e atópase dentro da contorna de protección do mosteiro con declaración de BIC, incluíndose no Plan Especial de Protección que se está a tramitar. Deberá realizarse un estudo pormenorizado e regulamentación conforme ás súas características propias. O Plan Especial de A Ponte atópase aprobado, polo que se incorpora a remisión a dito Plan Especial.

8 Núcleo de Portalaxe (21): Forma parte do asentamento de Francelos- Portalaxe, que se atopa dividido entre os termos municipais de Melón e Ribadavia. Terase en conta este feito, establecendo medidas concordantes entre ambos concellos.

Page 91: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.90

Revisase, ainda que o documento se atopa en fase de aprobación inicial.

9 Núcleo de Quins (23): Deberá revirarse a delimitación cara a manter a morfoloxía do núcleo, consolidando as edificacións nas vías internas, evitando crecemento lineáis e unións entre asentamentos polinucleares creando bolsas vacantes intersticiais.

A consolidación pola edificación e moi alta nos núcleo rurais historicos tradicionais. As ambitos de tipo común vacantes son, en todo caso, colindantes a parcelas edificadas, polo que o grado de consolidación mantense.

Ademais son as únicas áreas (Quins) xunto a Melón, que ainda fixan poboación, polo que existe demanda.

Reestudarase a clasificación alternativa dentro deste núcleo como solo urbanizable, semellando axeitadas actuacións de carácter integral no núcleo (artigo 55.1 ,e) da LSG).

Excluense incorporandose parte ó solo de nucleo rural do tipo común

III. 3. SOLO URBANIZABLE

10 A determinación excluínte 3.1 .4 das DOT, obriga a fundamentar a previsión de actuacións residenciáis, na necesidade de novas vivendas no horizonte temporal, cuantificando e analizando o parque actual de vivendas baleiras. Á vista da evolución poboacional non parece xustificada a previsión de dous urbanizables residenciáis.

Eliminanse o solo urbanizable residencial proposto en Quins.

11 En canto ás dotaclóns para solos urbanizables residenciáis, de selo caso, a xustificación da exención do cumprimento de reservas de solo para sistemas xerais, segundo o artigo 42.Ida LSG, non o exime do cumprimento do artigo 42.2, para dotacións ao servizo dos sectores, tanto para espazos libres públicos (18m2solo/100m2 edificables, e mínimo: 10% do ámbito)coma para equipamentos públicos (10m2 de solo/100m2edificables).

Corrixese

Non hai concordancia entre o sistema de actuación establecido no punto 5.7.2 do borrador, co determinado ñas fichas. Canto ao sistema de actuación, terase en conta o establecido no artigo 112 LSG, sobre as características e complexidade da iniciativa e os medios eos que conté o municipio de acordó co artigo 59.2 LSG para a xustificación das previsións a realizar con recursos propios.

Corrixese

Nas fichas dos SURB-R, está mal identificado o uso global e o aproveitamento tipo.

Corrixese

No SURB-R1 non se da cumprimento ao establecido no artigo 42.10, en canto a súa localización, que non se integra na malla urbana. Haberase de ter en conta, que parte do solo está afectado por zona de afección dunha liña de alta tensión. Acreditarase o acceso

Page 92: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.91

e as condicións topográficas que permitan a actuación.

Redelimitase o solo urbano, incorporando ámbitos antes incluidos no solo urbano, que consolidan a área. Afastase así da servidume de protección da liña de distribución eéctrica e das zonas átas, de topografía mais complexa para urbanizar. As dimensións finais asemellanse.

A alternativa de localización do SURB-R2, entre delimitacións do núcleo rural de Qulns, non semella axeitado, nos termos sinalados anteriormente, Eliminase

Cumprirase o establecido no artigo 27.3 da lei 13/2010 de comercio interior de Galicia, en canto á reserva mínima de edificabilidade para uso comercial

Corrixese

12 O solo urbanizable industrial non está recollido no Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia (Resolución 05/05/2014). Deberá eliminarse ou reformularse de acordó co establecido nos artigos 10 e 11 dése Plan.

Redefinese o ámbito, limitando a actuación a unha superficie mais comedida.

III. 4. SOLO RÚSTICO

13 O 89% do concello clasifícase como solo rústico de especial protección forestal, seguindo a definición establecida no apartado 4.2.9 do borrador para usos do solo. Segundo o artigo 34.3 y 34.2.b) da LSG, compre xustificar axeitadamente e obter a conformidade expresa da administración con competencia forestal para manter esa clasificación en ámbitos que non sexan montes veciñais en man común nin incluidos nun catálogo oficial.

Establécese o solo rústico de especial protección agropecuaria, como os terreos cultivados ordinariamente co fin produtivo primario constituidos por pastos e cultivos. Non se segué o establecido no artigo 33.2.a) da LSG, que restrinxe esa categorización aos terreos que fosen obxecto de concentración parcelaria con resolución firme e os delimitados no catálogo oficial en materia agrícola, polo que se requerirá, ao igual que no apartado anterior, a conformidade expresa da administración sectorial.

Solicitarase informe unha vez aprobado inicialmente o plan, para os casos sinalados. Non obstante dita clasificación foi sometida a consultas ás administracións durante a fase de exposición na web no perído de solicitude de inicio da Avaliación Ambiental.

14 Os ferreos delimitados polos plans sectorlais de parques eólicos de Tea e Deva, aprobados definitivamente o 22/02/2002 e 3/06/2002 respectivamente, se clasificarán como solo rústico de protección de infraestruturas.

Solicitarase informe unha vez aprobado inicialmente o plan, para os casos sinalados. Non obstante dita clasificación foi sometida a consultas ás administracións durante a fase de

Page 93: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.92

exposición na web no perído de solicitude de inicio da Avaliación Ambiental.

15 En aplicación do artigo 1, e 3.2 da lei 8/2013 de estradas de Galicia, as estradas de titularidade municipal que non sexan vías urbanas ou caminos públicos ou privados (como os de servizo, veciñais, agrícolas, forestáis ou pecuarios) deberán clasificarse como solo rústico de protección de infraestruturas, tanto as estradas coma as súas zonas de afección segundo artigo 40 da devandita lei.

Incorporase

16 Segundo o artigo 34.2 0 da LSG, as Pozas de Melón, inventariadas como humedais de Galicia, compre clasificólas como rústico de espazos naturais, igual que outros ámbitos aos que lies puidera corresponder esta categorización

Incorporase a dita clase de solo IV. OUTRAS CONSIDERACIÓNS

17 Falta plano de información, onde apareza 15T2. Non existe.

18 Non está ben indentificado o nome do tipo de núcleo no plano de ordenación do Coruxal (03). Atopase ben indentificado

19 Non se recollen nos planos, a recente apertura de moitos viais ao longo de todo o termo municipal. Adaptase a cartografia ós proxectos de concentración parceira realizados desde o ano 2.016

20 Non aparece a instalación de campamento de turismo municipal, autorizada por resolución de 11 decembro de 2012, e xa executada. Incorporase o sistema de equipamentos

21 Haberán de aparecer as minas ou canteiras existentes, téndoas en conta para a oportuna categorización do solo. Incorporanse.

Page 94: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.93

11.4 DIRECCIÓN XERAL DE CONSERVACIÓN DA NATUREZA

En termos xerais, en relación o escrito emitido pola Dirección Xeral de Conservación da Natureza, completase o estudio do medio rural ca información aportada no informe.

As modificacións incorporadas ó PXOM, segundo o sinalado no informe, en relación ó borrador achegado á dita Administración, son:

CUESTIÓNS RELATIVAS Á INFORMACIÓN DO PXOM.

Incorporase tanto no Estudio do medio rural como nos planos de información a documentación relativa ós Hábitats comunitarios e indicando aqueles que son prioritarios.

Incorporase no Inventario de fauna os invertebrados (Estudio do medio rural), peces e anfibios suxeitos a categorías de protección.

CUESTIÓNS RELATIVAS Á ORDENACIÓN.

Incorprase no ISA (Indicadores de seguemento), aspectos relativos a conservación dos hábitats naturais, flora e fauna ameazada potencialmente presente no Concello de Melón.

Incorporase unha ordención congruente ca existencia dos habitats prioritarios no Concello, que garante o mantemento e conservación.

Incorporase na clasificación do solo rústico de especial protección de augas a zona de policia correspondente ó Regueiro das Polciñas (afluinte do Cerves) e o do regato do Candal (Outeiro).

Comprobase que a totalidade dos hábitats prioritarios correspondentes óa denominación 91E0 se ubican clasificados como solo rústico de especial protección de augas.

Os hábitats prioritarios correspondentes á denominación 4020, teñen escasa representaión, fragmentados e illados, polo que o PXOM unicamente pode incorporalos ó solo rústico de eespecial protección forestal.

Segundo o IHG, incorporase ó solo rústico de especial protección de espazos naturais o ámbito mais destacado das Pozas de Melón.

Segundo o art.6 do Decreto correspondente ó Plan de recuperación do Sapoconcho común (Emys orbicularis L.), deben de asociarse a estas áreas potenciais as masas de auga lénticas e humidais, así como as zonas de policia nas bacias do río Outeiro e treito inferior da bacia do Río Cerves, que se recollen como solo rústico de especial protección de augas.

Page 95: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.94

PARTE III: ESTUDO AMBIENTAL ESTRATÉXICO E DECLARACIÓN AMBIENTAL

ESTRATÉXICA

12. INTRODUCCIÓN. AVARIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA. LEI 21/2014

12.1.1 Antecedentes

Segundo o art.6 da Lei estatal 21/2013 de de avaliación ambiental, é necesario que o documento de planeamento xeral sexa sometido a o proceso de avaliación ambiental estratéxica ordinaria.

O presente documento se corresponde cun plan enmarcado dentro do ámbito da ordenación do territorio rural e urbano, segundo o art. 6.1 .a., da devandita Lei.

12.1.2 Solicitude de inicio

Polo tanto se corresponde ca fase actual a solicitude de inicio da avaliación ambiental estratéxica, mediante os seguintes documentos:

Borrador do Plan (BP)

Documento inicial estratéxico (DIE)

Estes documentos serán sometidos a consultas previas das Administracións públicas afectadas e das persoas afectadas, que se pronunciarán no prazo de corenta e cinco días hábiles desde a súa recepción.

Transcorrido este prazo sen que houbera pronunciamento, o procedemento continuará se o órgano ambiental conta con elementos de xuízo suficientes para elaborar o documento de alcance do estudio ambiental estratéxico. Neste caso, non se terán en conta os pronunciamentos antes referidos que se reciban posteriormente.

O Documento inicial estratéxico componse dunha memoria a cal conterá a documentación de tipo técnica que segundo o art,18 sera alomenos a seguintes:

a) Os obxetivos de la planificación.

b) Alcance e contido do plan o programa proposto e das súas alternativas razonables, técnica y ambientalmente viables.

c) desenvolvemento previsible do plan.

d) Os potenciais impactos ambientais tomando en consideración o cambio climático.

e) As incidencias previsibles sobre plans sectoriales e territoriales concurrentes.

O Borrador do Plan contera a seguinte documentación

Memoria descriptiva e informativa

Planos de Información

Planos proposta de ordenación

O Documento incial estratéxico contera a seguinte documentación

Page 96: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.95

Memoria

Planos

12.1.3 Resolución do documento de alcance

En Abril de 2.016 remitese á Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental un escrito da Subdirección Xeral de Urbanismo achegando a documentación que lies remite o Concello de Melón para iniciar o procedemento de avaliación ambiental estratéxica ordinaria do Plan xeral de ordenación municipal.

Iniciase o procedemento de consultas públicas, asignandolle de Código 1786/2016 e Expediente 2016AAE1876, desde a data 28/04/2016 ata o 28/06/2016 .

Neste período non se reciben suxerencias nin consultas por parte de privados, emitindose únicamente os seguintes Informes:

ADMINISTRACION DATA DE EMISIÓN CONTIDO

Dirección Xeral de Pesca, Acuicultura e Innovación Tecnolóxica 25/05/2016

Comunicación sobre a on incidencia do PXOM nas actividades propias da Dirección

Servizo Provincial de Montes de Ourense 02/06/2016

Comunicación sobre o estado actual da xestión das masas forestais

Dirección Xeral de Patrimonio Cultural 08/06/2016 Informe sobre o Borrador e Directrices de redacción e catalogación

Instituo de Estudos do Territorio 20/06/2016 Informe

Secretaria Xeral de Ordenación do Territorio e Urbanismo 27/06/2016 Informe sobre o Borrador

Dirección Xeral de Conservación da Natureza 14/07/2016 Infrme sobre o Borrador do Plan

Confederación Hidrográfica do Miño Sil 09/09/2016 Informe ó Borrador

Mediante Resolución do 14 de Xullo de 2.016, se formula o documento de alcance do estudo ambiental estratéxico do Plan xeral de ordenación municipal do Concello de Melón en cumprimento do establecido no artigo 19.2. da Lei 21/2013, do 9 de decembro, de avaliación ambiental

Procedese á corrección do documento segundo as cuestión formuladas e a propia resolución que tamén integra parte de ditas cuestións (unicamente as emitidas en prazo).

O documento de alcance inclue unha serie de consideracións á formulación do PXOM co obxeto de integralas variables ambientais e contribuir ó desenvolvemento económicoe quilibrado e sustentable do territorio, á cohesión social e a mellora da clidade da vida da poboación e a utilización racional do territorio e a sustentabilidade ambiental, en coherencia co modelos territorial previsto nas DOT.

Page 97: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.96

12.2 A XUSTIFICACIÓN DO CONTIDO DO PXOM

Motivación das decisións de tipo discrecional: razóns polas que se optou por unha ou outra alternativa das diferentes posibles ó respecto de cada determinación básica.

Xustificación do cumprimento dos estándares, indicadores, criterios ou límites establecidos pola lexislación urbanística e sectorial vixente.

Xustificación da coherencia das determinacións do plan co contido dos instrumentos de ordenación do territorio.

Especificamente quedan detallados os seguintes extremos:

Congruencia da ordenación cos obxectivos e fins pretendidos polo propio PXOM, adaptación do plan ás características e complexidade do concello, e requisitos xerais de calidade da ordenación e das medidas de xestión.

Xustificación da proporcionalidade entre a capacidade residencial prevista polo PXOM e a demanda previsible, para motivar, de ser o caso, a clasificación de solo urbanizable.

Estudo comparativo dos estándares resultantes da ordenación do PXOM cos establecidos pola Lei 2/2016:

Edificabilidades máximas para cada distrito de solo urbano e cada sector de solo urbanizable delimitado

Superficie de sistemas xerais de espazos libres e de equipamento comunitario público para todo o termo municipal

Superficies dotacionais locais en cada distrito de solo urbano e en cada sector de solo urbanizable delimitado

Xustificación de que a ordenación establecida responde ós criterios expostos na Lei 2/2016.

Proteccións outorgadas ás zonas de solo rústico que de acordo co estudio do medio rural o precisen.

Aptitude para o desenvolvemento urbanístico das áreas clasificadas como solo urbanizable.

Xustificación das medidas adoptadas en materia de xestión urbanística (obtención de dotacións, delimitación de áreas de reparto, cálculo de aproveitamentos tipo, coeficientes de ponderación de usos).

Xustificación detallada do cumprimento da lexislación sectorial que afecte á ordenación urbanística. Especificamente da Lei e regulamento de accesibilidade.

Page 98: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.97

12.3 OBXECTIVOS

O Plan Xeral de Ordenación Municipal ten por obxecto realizar unha análise de todos aqueles aspectos que poidan incidir na definición do modelo territorial para o concello e nas determinacións do planeamento.

Como obxectivo prioritario da ordenación establécese a posta en valor das características do municipio, vinculadas a explotación racional dos recursos naturais, e analizadas nos correspondentes documentos do plan. Igualmente, mediante a ordenación proposta, garantirase a continuidade e viabilidade das actividades tradicionais, permitindo outras novas mediante desenvolvementos urbanísticos moi controlados e acotados, garantindo a perdurabilidade e sostibilidade do desenrolo. Da análise efectuada pódense estimar que os obxectivos e a función da ordenación ten que estar orientada de cara as seguintes cuestións:

Incorporar solo industrial para responder á demanda existente, mediante un solo urbanizable de uso industrial.

Os obxectivos plantexados na redacción do PXOM son os seguintes:

Estrutura xeral do territorio: Identificación, valoración e propostas para os seguintes elementos:

a. Sistema de asentamentos:

Recoñecemento do sistema de asentamentos, tanto o referente ó solo urbano como nos solos de núcleo rural.

Definición dos solos de núcleo rural de tipo común e tradicional, incorporando no primeiro tipo as áreas suxeitas a maiores desenvolvementos.

Incorporar un ámbito destinado a vivenda protexido, mediante á incorporación dun ámbito de solo urbanizable residencial, ubicado a carón do solo urbano de Melón

b. Rede de comunicacións

Reordenar os accesos o solo urbano dende a Nacional.

Estruturalo viario do solo urbano nas zonas non consolidadas, como no caso dos novos desenvolvementos.

c. Espazos libres e zonas verdes

Posta en valor dos espazos libres e zonas verdes.

d. Equipamentos comunitarios

Non se precisa a creación de novos sistemas xerais, si é preciso dotar as creacións locais nos ámbitos a desenrolar.

e. Patrimonio arquitectónico e arqueolóxico.

Protexer adecuadamente o patrimonio do concello.

Page 99: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.98

Solo urbano:

Adecualo desenrolo urbano ó proceso edificador, á realidade do municipio e á evolución económica e poboacional.

Ordenación do solo urbano, zonificación de usos acorde coas necesidades e das características arquitectónicas existentes.

Desenrolar novos ámbitos, integrandoos na malla urbana.

Solo urbanizable:

Delimitar solo urbanizable de uso industrial para garantilo desenrolo daqueles sectores económicos que se precisen baseándose na diagnose a realizar.

Solo de núcleo rural:

Delimitación dos núcleos rurais de poboación de acordo cos criterios establecidos pola Lei do Solo segundo o modelo de asentamento poboacional.

Favorecemento da rehabilitación da edificación tradicional existente.

Solo rústico:

Determinación do solo reservado á protección de augas, pola existencia de importantes cursos fluviais.

Determinación do solo reservado á protección agropecuaria nas áreas onde o uso é o vencellado á labbor agropecuaria e zonas onde se levaron a cabo procesos de concentración parceira.

Determinación do solo reservado á protección forestal nas masas forestais pertencentes á montes viciñais de man común.

Protección dos solos con potencialidade produtiva, (agrario, gandeiro, forestal, extractivo, enerxético…) acordo co carácter rural da economía do municipio.

Posta en valor das características propias do concello, vinculadas á explotación racional dos recursos naturais, incluíndo actividades tradicionais e favorecendo as novas.

Preservalo solo rústico da utilización urbanística descontrolada e abusiva, protexendo, no seu caso, tódolos seus valores intrínsecos, ecolóxicos, medioambientais, paisaxísticos, históricos, etnográficos, culturais.

A preservación dos bosques autóctonos, habitats prioritarios e ecosistemas de alto valor paisaxístico e biolóxico.

Potenciación do turismo rural. Protección do patrimonio, como a protección integral dos elementos arquitectónico e etnográfico

de interese patrimonial e histórico. Delimitación así mesmo das areas de protección integral dos elementos arqueolóxicos, arquitectónicos e etnográficos, así como as súas areas de respeto.

Page 100: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.99

12.4 DIAGNOSTICO

Os aspectos mais relevantes sobre o medio atópanse recollidos no documento de ‘Memoria’, polo que non se inclúen neste anexo. A continuación, resumirase as cuestións mais salientables, a modo de conclusión sobre as que desenvolveronse as estratexias de ordenación do PXOM.

12.4.1 Aspectos relevantes do ámbito territorial do Plan

12.4.1.1 Poboación

O concello de Melón encádrase no extremo occidental da provincia de Ourense dentro da comarca do Ribeiro, cuxa capital é Ribadavia. Conta cunha superficie de 53,4 Km e unha poboación de 1.293 habitantes (INE 2015), en regresión e envellecida, repartida en 25 entidades singulares de poboación.

O parque actual de vivendas é de 1.276 (INE 2011), das que o 38% están baleiras e o 2% están en estado ruinoso (segundo a documentación do Plan). Polo tanto, o ratio de vivendas por habitante sitúase próximo á unidade.

12.4.1.2 Infraestruturas

As dúas principais infraestruturas de comunicación son de titularidade nacional:

A estrada N-120 e a autovía A-52, existindo un acceso á autovía pola N-120 nas inmediacións da capitalidade de Melón.

A súa posición, no límite entre as provincias de Ourense e Pontevedra, e ubicado preto da autovía A-5 propicia unha boa comunnicación ás cidades de Vigo e Ourense, e pola contra propicia o despoboamento do rural.

O resto das vías son de titularidade autonómica (OU-405, OU-205 e OU-191) e local.

O sistema de abastecemento e preferentemente veciñal, tanto polo espallamento dos núcleo rurais como polo grande abandono que algúns destes presentan, polo que finamente moitos dos abastecementos.

Atópanse conectadas á nova EDAR de Melón, e o sistema de abastecemento cubre ao 88% da poboación do concello. O resto dos núcleos e poboación contan dun saneamento e abastecemento de tipo autónomo e vecinal respectivamente.

12.4.1.3 Medio natural

O concello, encaixase no sitema montañoso que se incia na Serra de Faro ou de Avión, e vaise trasladando cara ó suroeste ás zonas propias da Ribeira do Mñiño, aínda ancaixadas, pero menos desabrigadas e mais vencelladas ás terras de val. O vencellamento á agua é importante, tanto nos núcleos rurais, no que a presenza de torrentes e cursos fluviais rápidos e permanente fan presenza, como no medio natural, polo que chamativo que a pesar da súa bela e grado de naturalidade, non existe no territorio municipal ningún espazo natural protexido, aínda que conta cun humidal inventariado1 (Pozas de Melón) e varios hábitats de interese comunitario, dos que algúns son prioritarios.

O Plan Hidrolóxico Miño Sil (2015-2021) inclúe dentro das súas masas de auga protexidas a Fervenza das Mestas e Tourón (no río Cerves), contempla tamén o humidal de Pozas de Melón e varias zonas de captación de auga superficial para abastecemento.

Page 101: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.100

As Normas Subsidiarias e Complementarias de Planeamento da provincia de Ourense delimitan o espazo natural "Ribeiras do Miño", que abrangue as ladeiras lindeiras á beira do río Miño, que ainda de importante sentido paisaxístico, se corresponden as áreas mais antropizadas e menos conservadas do Comcello.

12.4.1.4 Valores patrimoniais

En canto aos valores patrimoniais, poden identificarse multitude de elementos de valor arqueolóxico, arquitectónico, etnográfico e construcións populares, que son aínda presentes polo escaso grado de alteración que nos ámbitos rural e nos núcleos.

Conven salientar o BIC Conxunto de Igrexa e Mosteiro de Santa María, a carón do solo urbano de Melón e do núcleo rural de A Ponte.

12.4.1.5 Medio económico

No tocante á economía, o sector servizos é o que máis xente emprega, seguido da industria manufactureira, que se atopa moi apoiado nos traballadores autónomos.

O concello non posúe na actualidade ningunha área de uso industrial. A súa posición, como alternativa loxística é un dos principais factores a potenciar no Concello.

Existe moitas cualidades de explotación, dentro do sector industrial vencellado ós recursos naturais, como pode ser a explotación da minería, xa exisstente no Concello, pola alta calidade dos afloramentos rochosos de granito que presenta.

Ademais, as augas de amanciais e propias das serras, dotan dun especial valor de calidade e cantidade que se atopan sen explotar.

Page 102: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.101

13. OBXETIVOS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL

Elementos estratéxicos identificados na diagnose inicial do territorio e que permiten incorporar dende os primeiros momentos da planificación, as consideracións relativas ás variables da sustentabilidade.

VARIABLE PARÁMETRO OBXECTIVO

PAISAXE Integridade paisaxística Mantemento e posta en valor da paisaxe natural do Concello

NATUREZA Conservación do patrimonio natural Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais

Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais

Fragmentación do territorio Integrar o uso e xestión dos espazos naturais costeiros coa dinámica e o desenvolvemento do Concello

PATRIMONIO Conservación do patrimonio cultural Preservar e valorizar os elementos patrimoniais

SOCIEDADE Calidade de vida da poboación Considerar a estrutura demográfica do ámbito e da área de influencia

Prever un equilibrio entre a poboación e os recursos

Contribuír a unha contorna saudable

Cohesión social Garantir a non exclusión

Favorecer a cohesión social

Gobernanza Fomentar a participación cidadá na toma de decisións no Concello

ECONOMÍA Equilibrio no desenvolvemento económico

Considerar a estrutura socioeconómica do ámbito e da área de influencia

MEDIO URBANO Calidade de vida da poboación Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade do medio urbano

Vocacionalidade de ámbitos Promover solucións integrais que minimicen os custes ambientais

MEDIO RURAL Calidade de vida da poboación Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade do medio rural

Page 103: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.102

VARIABLE PARÁMETRO OBXECTIVO

Vocacionalidade de ámbitos Pular por unha clasificación dos espazos en función da súa propia capacidade produtiva

MEDIO INDUSTRIAL Equilibrio no desenvolvemento económico

Contribuír á creación dunha contorna de traballo de calidade

Competitividade económica Optimizar a eficiencia das actividades económicas

MOBILIDADE Equilibrio no reparto modal Facilitar unha conectividade eficiente cara aos principais destinos

Necesidades de mobilidade Reducir as necesidades de mobilidade

Considerar a mobilidade como variable fundamental na formulación das alternativas

ENERXÍA Consumo enerxético Promover o aforro no consumo enerxético

Pular polo uso de recursos enerxéticos renovables

ATMOSFERA Calidade do aire Controlar as emisións contaminantes

CICLO HÍDRICO Calidade da auga Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en todas as súas fases e procesos

Consumo de recursos hídricos Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento en función das demandas estimadas a teito de planeamento

Promover o aforro no consumo dos recursos hídricos

CICLO DE MATERIAIS Xeración de residuos Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos

SOLO Vocacionalidade de ámbitos Axustar os usos á contorna e aos obxectivos propios deste planeamento

Calidade do solo Fomentaranse estruturas densas, compactas e complexas

Pular por un desenvolvemento ordenado e eficiente

EDIFICACIÓNS Calidade do solo Axustar o parque potencial de edificacións a teito de planeamento á dinámica do Concello

Page 104: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.103

VARIABLE PARÁMETRO OBXECTIVO

Minimizar as posibles afeccións das edificacións sobre a contorna

RISCOS NATURAIS OU TECNOLOXICOS

Exposición a riscos naturais e tecnolóxicos

Evitar ou reducir os riscos naturais e tecnolóxicos

Page 105: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.104

13.1 ANALISE DE ALTERNATIVAS

As alternativas de planeamento que se describen no presente ISA valóranse en base á integración dos criterios e obxectivos de sustentabilidade establecidos no Documento de Referencia remitido pola Dirección Xeral de Desenvolvemento Sostible.

Analízanse varias alternativas, que se describen a continuación:

13.1.1 Alternativa 0

Non desenvolver PXOM de Melón tería como consecuencia a aplicación do réxime urbanístico no tocante á Concellos sen planeamento, segundo a Disposición transitoria primeira, 'Réxime aplicable aos municipios con planeamento non adaptado e aos municipios sen planeamento'.

Sería de aplicación polo tanto o réxime de solo rústico establecido nesta lei, coas seguintes particularidades:

13.1.1.1 Delimitación do Solo urbano:

Nos municipios sen planeamento xeral unicamente poderá edificarse nos terreos que merezan a condición de solo urbano consolidado por reunir os requisitos establecidos no artigo 17.a) desta lei. O solo urbano, derivaríase polo tanto do estudio da malla urbana, servizos urbanísticos, etc... que se corresponde ca delimitación obtida nas alternativas 1 e 2.

13.1.1.2 Delimitación do Solo de núcleo rural:

As delimitacións de núcleo rural manterán a súa vixencia. Non obstante non existen delimitacións de núcleo rural aprobados no Concello, polo que non sería de aplicación

13.1.1.3 Solo rústico

No resto dos terreos aplicarase o réxime do solo rústico establecido na Lei.

13.1.1.4 Estrutura xeral e orgánica

Non se preven modificacións ó respecto.

13.1.2 Alternativa 1

Correspondese ó modelo territorial elaborado no PXOM anulado por sentenza xudicial, que a modo resumo contiña o seguinte modelo territorial.

13.1.2.1 Delimitación do Solo urbano:

Declarase a capitalidade de Melón como núcleo principal, polo que incorporase ó solo urbano o ámbito edificado correspondente a Melón un ámbito de solo urbano do tipo consolidado, que conta cunha superficie de 190.000 m2. Dito ámbito reúne as condicións do art.12.a) da Lei 9/2002 No caso da ordenación pormenorizada, se atende ós seguintes obxetivos:

a) Mantemento das zona consolidadas pola ordenación, evitando a súa remodelación, co obxeto dos custes socias e económicos que terían como consecuencia.

Page 106: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.105

b) Conservación da trama tradicional que aínda mantén o caracter rural, aínda que propio do crecemento liñal axudado pola estrada nacional, definido como en espiña de peixe, con viais transversais que xurden desta estrada.

c) Consolidación do equipamento existente, o cal se define como suficiente para cubrilas necesidades da poboación.

13.1.2.2 Delimitación do Solo de núcleo rural

A ordenación do medio rural parte do coñecemento dunha realidade territorial e pr conseguinte neste ámbito, que é de maior extensión no termo municipal, respetandose o modelo de asentamento tradicional, configurado por núcleos de poboación de pequeno tamaño, en moitos casos conformando por outros maiores pola unión dos pequenos a modo de barrios. Neste ámbito a ordenación trata de compatibilizar os previsibles desenvolvementos coa salvagarda dos valores e potencialidades existentes.

Amparado pola Lei 9/2002, antes da Modificación no realizada no ano 2010 que conleva un grande cambio no eido dos núcleos rurais, no que establecíanse dous tipos de núcleos rurais:

Núcleo rural de Histórico tradicional

Núcleo rural de expansión.

Núcleo rural histórico Tradicional

Quedaban polo tanto constituídos como solo de núcleo rural os terreos que serven de soporte a un asentamento de poboación singularizado en función das súas características morfolóxicas, tipoloxía tradicional das edificacións, vinculación coa explotación racional dos recursos naturais que manifesten a imbricación racional do núcleo co medio físico onde se sitúa e que figuren diferenciados administrativamente nos censos e padróns oficiais, así como as áreas de expansión ou crecemento destes asentamentos identificados acordo coa análise do asentamento poboacional realizado e delimitado segundo o artigo 13 da lei 9/2002, do 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia, e grafitados nos planos de ordenación do plan xeral de ordenación municipal.

Condicións para a delimitación dos núcleos tradicionais:

Tódalas entidades de poboación delimitadas contan cun topónimo e diferenciación administrativa. Designase o seguinte sistema de núcleos rurais, un total de 24 entidades, o excluirse Melón por contar como solo urbano:

NOMBRE NUCLEO NOMBRE PARROQUIA Cima de Vila Melón (Santa María) Cortella (A) Melón (Santa María) Coruxal (O) Melón (Santa María) Costa do Cuco (A) Melón (Santa María) Edreira (A) Melón (Santa María) Fonte Santa (A) Melón (Santa María) Mestas (As) Melón (Santa María) Penavaqueira Melón (Santa María) Ponte (A) Melón (Santa María) Retiro (O) Melón (Santa María) Seoane Melón (Santa María) Touron Melón (Santa María)

Page 107: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.106

NOMBRE NUCLEO NOMBRE PARROQUIA Valmourisco Melón (Santa María) Barcia Quins (Santa María) Codesas Quins (Santa María) Covelo Quins (Santa María) Ibia (A) Quins (Santa María) Moces Quins (Santa María) Negrelle Quins (Santa María) Portalaxe Quins (Santa María) Portodechan Quins (Santa María) Quins Quins (Santa María) Vilaverde Quins (Santa María) Vivenzo Quins (Santa María)

Posúen máis dun 50% de consolidación pola edificación, segundo a ordenación proposta. Para iso calcúlase a superficie ocupada en planta das construcións existentes, e calculase a máxima superficie que pode ocuparse no núcleo segundo a ordenación proposta (0,4 m2/m2) sobre a superficie de parcelas. O cociente entre ambos valores determina o grao de consolidación. Segundo o análise do modelo de asentamento poboacional realizado o valor medio de consolidación dos núcleos rurais é do 62 %.

A liña perimetral que engloba as edificacións tradicionais do asentamento sigue o parcelario e os elementos físicos existentes (camiños, ríos, regos, e outros), e como máximo a 50 m de ditas edificacións tradicionais.

Para o análise das edificacións tradicionais establecese como criterio que a edificación tradicional será aquela construída con anterioridade ó año 1950.

Condicións para a delimitación das áreas de expansión dos núcleos tradicionais:

Defínense na Normativa as áreas de expansión coma aquelas áreas perimetrais ós núcleos rurais tradicionais non consolidadas pola edificación. Constitúen a trama de expansión dos núcleos primixenios e constitúen o solo polo que cabe unha expansión edificadora.

Segundo a Lei9/2002, éstas estableceríanse en base os seguintes criterios:

Criterios de crecemento que o planeamento urbanístico contemple.

A unha distancia igual ou inferior a 200 metros lineais da delimitación do núcleo rural tradicional.

Que en ningún caso, poida afectar a solo rústico especialmente protexido, agás nos casos previstos no art.32 da lei 9/2002.

Solo rústico de protección ordinaria Sí

Solo rústico de protección agropecuaria xustificadamente

Solo rústico de protección forestal excepcionalmente

Solo rústico de protección de infraestruturas Non

Solo rústico de protección das augas Non

Solo rústico especialmente protexido para zonas con interese patrimonial, artístico ou histórico Non

Page 108: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.107

Defínense as seguintes áreas de expansión, para as seguintes 17 entidades nucleares:

NOMBRE NUCLEO NOMBRE PARROQUIA Cima de Vila Melón (Santa María) Cortella (A) Melón (Santa María) Coruxal (O) Melón (Santa María) Mestas (As) Melón (Santa María) Ponte (A) Melón (Santa María) Touron Melón (Santa María) Valmourisco Melón (Santa María) Barcia Quins (Santa María) Codesas Quins (Santa María) Covelo Quins (Santa María) Moces Quins (Santa María) Negrelle Quins (Santa María) Portodechan Quins (Santa María) Quins Quins (Santa María) Vilaverde Quins (Santa María) Vivenzo Quins (Santa María)

En total computábase unha superficie de 1.248.000 m2, segundo as dúas clases de núcleos rurais do seguinte xeito:

CLASIFICACIÓN SUPERFICIE Solo de núcleo rural tradicional 769.000,00 Solo de núcleo rural de expansión 479.000,00 Total 1.248.000,00

13.1.2.3 Delimitación do Solo urbanizable.

Proxéctanse dúas áreas de solo urbanizable, cos seguintes obxetivos: a) Sector de solo urbanizable delimitado de uso residencial: Ubicado ó norte do solo urbano,

plantéxase para ser desenrolado para vivendas sometidas en réxime de protección oficial, xa sexa de carácter autonómica ou estatal.

b) Sector de solo urbanizable delimitado de uso industrial: Ubicado a carón do enlace da estrada nacional e autovía, no Concello, limítrofe con áreas de importancia económica como Ribadavia, e cunha superficie que permita ofrecer solo a un prezo razoable.

13.1.2.4 Delimitación do Solo rústico

Para o solo rústico e seguindo cas limitacións de uso dos distintos tipos de solo rústico que se plantexan na Lei 9/2002e coas modificacións da Lei 15/2004, e dadas as características tanto paisaxísticas como ambientais do Concello se ten en conta dada a gran cantidade de superficie rústica do mesmo distínguese dous grandes tipos:

Page 109: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.108

a) Solo rústico de protección ordinaria, en áreas inadecuadas para o seu desenvolvemento urbanístico por algunha dos distintos motivos esgrimidos na Lei e por carecer de valores suficientes para integralos en solos rústicos especialmente protexidos.

b) Solo rústico de especial protección, se determina que será aquel constituído polos terreos cuns valores específicos nos que se debe limitar o emprego e transformación, plantexados según as distinta categorías:

a. Solo rústico de especial protección forestal: Aplicase a grandes áreas de montes comunais que no pasado sufriron certa cantidade de incendios e que na actualidad atopanse con plantación de reforestación e rpoboación de especies auctóctonas, ou por atoparse nas mesmas masas arbóreas de interese ecolóxico.

b. Solo rústico de especial protección agrícola, coa finalidade de facilitar a recuperación de certa parte da poboación no seu emprego e explotación, e con elo dar unha saída distinta cara a recuperación económica ou polo menos o desenrolo dunha maior explotación de autoconsumo.

c. Solo rústico de especial protección de augas, constituído polos terreos situados fora dos núcleos rurais e do solo urbano que como mínimo abarcara os 100 metros da zona de policía de ambas marxes do cauces de auga. Os cauces de auga protexidos polo PXOM son:

Rego do Outeiro Rego do Souteiro Rego do Teixa Río Cerves Rego de Cabana Rego Cortella Rego do Casal Río das Bouzas

d. Solo rústico de especial protección de infraestruturas, destinado a áreas onde se localicen ou desenrolen as diferentes infraestruturas e tamén as súas areas de afección. Así no noso caso atopamos tres tipos de infraestruturas: estradas, liñas eléctricas e finalmente parques eólicos.

e. Solo rústico de especial protección de espazos naturais, constituido polos terreos que polo seu valor natural e ambiental aplícselle ós ámbitos das Pozas de Melón no río Cerves e os espazos influenciados polas Ribeiras do Miño.

f. Solo rústico de especial protección de interese patrimonial, artístico ou histórico, que se compón das áreas marcadas sempre o redor dos elementos arquitectónicos e arqueolóxicos.

13.1.2.5 Estrutura xeral e orgánica

O sistema xeral de espazos libres e zonas verdes debe permitir cubrir os estándares mínimos esixidos pola Lei. Para iso a ordenación parte de respetar tódolos espazos libres e verdes públicos existentes, que como son insuficientes incorporan maiores superficies. A meirande parte das superficies de espazos libres e zonas verdes atópase no núcleo principal de Melón, pero a proposta do PXOM incorpora a maior superficie, a carón do mesmo núcleo na traseira da autovía e cara ó norte e próxima o núcleo urbano, como apoio e cumplimentación do planeamento. Complementase con áreas recreativas, campos de festas e eiras existentes no medio rural. En cuanto ós usos dotacionais, incorpóranse novos equipamentos peretencentees ós recollidos no Plan Especial de Inraesrtuturas e dotacións do Cruceiro Gordo, que pretende dar saída á

Page 110: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.109

13.1.3 Alternativa 2

13.1.3.1 Delimitación do Solo urbano:

Identificase a capitalidade de Melón como núcleo principal, polo que precisa ser clasificado como solo urbano o ámbito edificado correspondente a Melón. A delimitación virá comprendida polos requisitos establecidos na Lei 2/2016 Delimitase un ámbito de solo urbano do tipo consolidado, que conta cunha superficie de 251.761,00 m2. As diferenzas respecto ó solo urbano descrito na alternativa 1 serán:

Existe un redelimitación do perímetro do núcleo urbano, integrando en función das parcelas catastrais no solo urbano.

Proponse modificacións das aliñacións do viario, co fin de integrar os espazos viarios nunhas dimensións e formas acordes ó tecido urbanístico.

Exclúese da delimitación do solo urbano o Ben de interese cultural do mosteiro de Santa María de Melón.

13.1.3.2 Delimitación do Solo de núcleos rurais:

Constituirán o solo de núcleo rural os terreos que serven de soporte a un asentamento de poboación singularizado en función das súas características morfolóxicas, tipoloxía tradicional das edificacións, vinculación coa explotación racional dos recursos naturais que manifesten a imbricación racional do núcleo co medio físico onde se sitúa e que figuren diferenciados administrativamente nos censos e padróns oficiais, dacordo coa análise do asentamento poboacional realizado e delimitado segundo Lei 2/2016

1. Condicións para a delimitación dos núcleos de tipo tradicional:

Topónimo: Tódalas entidades de poboación delimitadas contan con topónimo e diferenciación administrativa. Para elo recolléronse as entidades administrativas do INE, das que houbo que completar ca Toponimia Oficial e Galicia, posto que algúns dos asentamentos non se incluían expresamente no nomenclátor estatístico.

Planeamento vixente: Non existe planeamento vixente. Consolidación pola edificación: O parámetro da consolidación determinase a través dos

métodos establecidos na Instrución 4/2011 da consellería de Medio ambiente territorio e Infraestruturas. Nela descríbense dous supostos o método gráfico e o método simplificado.

o Método gráfico: O método gráfico é un mecanismo de simulación consistente en proxectar sobre o parcelario existente no ámbito as posibilidades de parcelamento, en función dos parámetros urbanísticos que o planeamento estableza; as posibles parcelas edificables obteranse segundo a ordenación prevista polo propio plan. Será o método aplicable con carácter xeral, e obteranse graficamente, na data de referencia, o número de parcelas edificadas e o número de parcelas edificables

Aplicárase a formula:

Grao de consolidación (%) = [nº parcelas edificadas / nº parcelas edificables] x 100.

o Método simplificado: O método numérico ou de cálculo simplificado permite determinar o número total de parcelas edificables aplicando o coeficiente corrector de 1’75 ás parcelas hipotéticas que resultan de dividir a superficie bruta do ámbito entre a parcela mínima edificable que o plan estableza. Ten un carácter aproximativo, pero non se

Page 111: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.110

observa inconveniente no seu emprego como instrumento áxil que é, toda vez que do estudo pormenorizado realizado que basea a presente instrución resulta conservador en relación co método gráfico.

Aplicárase a formula

Grao de consolidación (%) = coeficiente corrector 1’75 x [nº parcelas edificadas / nº parcelas edificables] x 100.

Nº de parcelas edificables = superficie bruta do ámbito / superficie de parcela mínima edificable.

Os parametros que incorporan as formulas se definen a continuación: Parcela edificada: estableces como aquela parcela que contén unha construción destinada os usos previstos no planeamento. Non serán consideradas como construcións aquelas que non teñan a consideración de edificación, segundo o art. 2.2. da Lei 38/1999 do 5 de novembro de Ordenación da edificación. Parcelas existentes/totais: As parcelas existentes segundo a cartografía do catastro. Superficie da parcela mínima edificable:, establecese a través das Ordenanzas, como parcela mínima edificable, sendo diferentes para núcleo rural histórico tradicional e común.

Edificacións tradicionais: Para a análise das edificacións tradicionais establécese como criterio que a edificación tradicional será aquela construída con anterioridade ó ano 1950 , a gran maioría dos núcleos practicamente non presentan edificacións recentes, posteriores ó ano 1950, xa que se trata de núcleos practicamente abandoados, menos aqueles que están sufrindo un proceso de rehabilitación, que pola súa situación de incomunicación practicamente non viron alterada a súa situación urbanística. Na actualidade a presión do turismo pode provocar a alteración daquelas tipoloxías tradicionais que ata a actualidade se atopan ben conservadas. A delimitación dos núcleos rurais, que se grafía sobre a cartografía e se detalla nas correspondentes fichas consiste na definición dun ámbito que presenta unha consolidación pola edificación de polo menos o 50% de acordo coa ordenación proposta, trazando unha liña perimetral que engloba as edificacións tradicionais do asentamento seguindo o parcelario e as pegadas físicas existentes (camiños, ríos, regatos, cómaros e outros), e como máximo, a 50m de ditas edificacións tradicionais.

2. Condicións para a delimitación dos núcleos tradicionais de tipo común:

Núcleo rural común, se incluirán neste tipo aqueles asentamentos de poboación recoñecibles como solo de núcleo rural pero que non presentan as características necesarias para a súa inclusión no tipo básico anterior. Deberase de establecer un grado de consolidación pola edificación, dacordo ca ordenación urbanística que para él se prevea no plan, igual ou superior a un terzo da súa superficie.

O sistema de núcleos propostos sería:

FICHA POBLACION PARROQUIA TIPO 01 Cima de Vila Melón (Santa María) Núcleo complexo 02 Cortella (A) Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 03 Coruxal (O) Melón (Santa María) Núcleo complexo 04 Costa do Cuco (A) Melón (Santa María) Núcleo complexo 05 Edreira (A) Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 06 Fonte Santa (A) Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 07 Melon Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 08 Mestas (As) Melón (Santa María) Núcleo complexo

Page 112: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.111

FICHA POBLACION PARROQUIA TIPO 09 Penavaqueira Melón (Santa María) Núcleo complexo 10 Ponte (A) Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 11 Retiro (O) Melón (Santa María) Núcleo complexo 12 Seoane Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 13 Touron Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 14 Valmourisco Melón (Santa María) Núcleo histórico tradicional 15 Barcia Quins (Santa María) Núcleo histórico tradicional 16 Codesas Quins (Santa María) Núcleo complexo 17 Covelo Quins (Santa María) Núcleo complexo 18 Ibia (A) Quins (Santa María) Núcleo histórico tradicional 19 Moces Quins (Santa María) Núcleo histórico tradicional 20 Negrelle Quins (Santa María) Núcleo complexo 21 Portalaxe Quins (Santa María) Núcleo histórico tradicional 22 Portodechan Quins (Santa María) Núcleo complexo 23 Quins Quins (Santa María) Núcleo complexo 24 Vilaverde Quins (Santa María) Núcleo histórico tradicional 25 Vivenzo Quins (Santa María) Núcleo complexo

As superficies de cada un destes tipos de solos en resume serían:

En total computáse unha superficie de 839.472,00 m2, segundo as dúas clases de núcleos rurais do seguinte xeito:

CLASIFICACIÓN SUPERFICIE Solo de núcleo rural histórico tradicional 660.370,00 Solo de núcleo rural común 179.102,00 Total 839.472,00

13.1.3.3 Delimitación do Solo urbanizable.

Seguiranse as mesmas premisas que na alternativa nº1. Proxectanse dúas áreas de solo urbanizable, cos seguintes obxetivos:

c) Sector de solo urbanizable delimitado de uso residencial: Un deles (R1) ó norte do solo urbano, plantéxase para ser desenrolado para vivendas sometidas en réxime de protección oficial, xa sexa de carácter autonómica ou estatal.

d) Sector de solo urbanizable delimitado de uso industrial: Ubicado a carón do enlace da estrada navional e autovía, no Concello, limítrofe con áreas de importancia económica como Ribadavia, e cunha superficie que permita ofrecer solo a un prezo razoable.

13.1.3.4 Delimitación do Solo rústico

Para o solo rústico e seguindo cas limitacións de uso dos distintos tipos de solo rústico que se plantexan Lei 2/2016, e dadas as características tanto paisaxísticas como ambientais do Concello se ten en conta dada a gran cantidade de superficie rústica do mesmo distínguese dous grandes tipos:

Page 113: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.112

a) Solo rústico de protección ordinaria, en áreas inadecuadas para o seu desenvolvemento urbanístico por algunha dos distintos motivos esgrimidos na Lei e por carecer de valores suficientes para integralos en solos rústicos especialmente protexidos. Non se considera axeitado o establecemento deste tipo de solo de menor protección unicamente pola limitación establecida nos usos non construtivos da Lei, xa que as derradeiras modificacións permiten maior flexibilidade en distintas clases de solo rústico.

Page 114: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.113

b) Solo rústico de especial protección agropecuaria O constituído polos terreos que fosen obxecto de concentración parcelaria con resolución firme e os terreos de alta produtividade agropecuaria que sexan delimitados no catálogo oficial correspondente polo órgano que teña a competencia sectorial en materia agrícola ou gandeira Zonas de concentración parcelaria

Existen terreos obxecto de concentración parcelaria con resolución firme no núcleo de Melón, polo que atopáranse clasificados como tal no presente PXOM. A concentración data do ano 1.999.

Existen ámbitos incluídos na delimitación do solo de núcleo rural, polo que serán excluidas do solo rústico de especial protección agropecuaria. Os núcleo rurais son:

A Ponte

Coruxal

Seoane

A Hedreira

Catálogo de terreos de alta produtividade agropecuaria.

Non se atopan redactados para o Concello de Melón.

Estudos pormenorizados do PXOM

Derivados dos estudios do Medio Rural, determínanse a carón dos asentamentos tradicionais, unha serie de ámbitos nos que desenvolvese de forma tradicional os usos agrícolas. Estes espazos constitúen os mais axeitados, xa que de forma tradicional foron os que roturáronse en favor do uso forestal.

Page 115: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.114

Inclúense algunhas zonas que foron de forma antiga aproveitados para uso agrícola e que dada a evolución regresiva das actividades primarias, atópanse abandoados. Non obstante conservan o parcelario, lindes e rede de camiños, proximidade a núcleos rurais, polo que compre a súa incorporación no solo de uso agropecuario.

c) Solo rústico de especial protección forestal:

O constituído polos montes veciñais en man común e os terreos de alta produtividade forestal que sexan delimitados no catálogo oficial correspondente polo órgano que teña a competencia sectorial en materia forestal

Delimitacións de Montes Veciñais en Man Común

Incorporarase as delimitacións de Montes Veciñais en Man Común ó solo rústico de especial protección forestal.

Catálogo de terreos de alta produtividade forestal.

Non se atopan redactados para o Concello de Melón.

Estudos pormenorizados do PXOM

Derivados dos estudios do Medio Rural, determínanse unha serie de ámbitos poboados con especies autóctonas forestais, merecedores de outorgarlles unha protección forestal. Se corresponden con masas arboradas de carballo e cerquiño, as veces acompañadas doutras especies alóctonas, pero que dado o alto grado de incendios, as pendentes e o clima, aportan unha función necesaria á perda de solo e erosión deste.

Se corresponden cos determinados no Estudio do Medio rural como masas forestais monoespecificas de especies autóctonas e masas forestais pluriespecíficas de formacións de tipo mixto.

Page 116: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.115

d) Solo rústico de especial protección de augas, O constituído polos terreos situados fóra dos núcleos rurais e do solo urbano definidos como dominio público hidráulico na respectiva lexislación sectorial, as súas zonas de policía e as zonas de fluxo preferente.

Lexislación sectorial

Texto refundido da Lei de Augas 1/2001 e Reglamento do Dominio Piublico Hidraúlico (Decreto 849/1986)

Incorporanse a esta clase de solo as zonas delimitadas

Dominio Público Hidraúlico: Segundo o art. 2 do Texto refundido da Lei de Augas, constitúen o dominio público hidráulico do Estado, coas excepcións expresamente establecidas na Lei,, as seguintes:

o As augas continentales, tanto as superficiais como as subterráneas renovables con independencia do tempo de renovación.

o As canles de correntes naturais, continuas ou discontinuas.

o Os leitos dos lagos e lagoas e os dos embalses superficiais en canles públicas.

o Os acuíferos, aos efectos dos actos de disposición ou de afección dos recursos hidráulicos.

o As augas procedentes da desalación de auga de mar.

A definicion do Dominio Público Hidraúlico quedara en todo caso ó disposto do que sinale o Organismo competente de Conca.

Policía de Augas: Segundo a definición do art.6. do texto refundido da Lei de Augas, a zona de policía se corresponde cunha protección lateral de 100 medidos desde a ribeira do cauce, entendido como faixas laterais das canles públicas situadas por encima do nivel de augas baixas, e por marxes os terreos que lindan coas canles.

Establece, segundo o estudio do medio, unha tipificación ou segregación da rede fluvial, onde se define o seguinte sistema de canles fluviais:

Rego do Souteiro Rego do Teixa Río Cerves Rego de Cabana Rego Cortella Rego do Casal Río das Bouzas

Zona de fluxo preferente. A zona de fluxo preferente é aquela zona constituída pola unión da zona ou zonas onde se concentra preferentemente o fluxo durante as avenidas, ou vía de intenso desaugadoiro, e da zona onde, para a avenida de 100 anos de período de retorno, póidanse producir graves danos sobre as persoas e os bens, quedando delimitado o seu límite exterior mediante a envolvente de ambas as zonas. Para os efectos da aplicación da definición anterior, considerarase que poden producirse graves danos sobre as persoas e os bens cando as condicións hidráulicas durante a avenida satisfagan un ou máis dos seguintes criterios:

a) Que o calado sexa superior a 1 m.

Page 117: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.116

b) Que a velocidade sexa superior a 1 m/s.

c) Que o produto de ambas as variables sexa superior a 0,5 m²/s.

Enténdese por vía de intenso desaugadoiro a zona pola que pasaría a avenida de 100 anos de período de retorno sen producir unha sobreelevación maior que 0,3 m, respecto da cota da lámina de auga que se produciría con esa mesma avenida considerando toda a chaira de inundación existente. A sobreelevación anterior poderá, a criterio do organismo de conca, reducirse ata 0,1 m cando o incremento da inundación poida producir graves prexuízos ou aumentarse ata 0,5 m en zonas rurais ou cando o incremento da inundación produza danos reducidos. Na delimitación da zona de fluxo preferente empregarase toda a información de índole histórica e geomorfológica existente, a fin de garantir a adecuada coherencia dos resultados coas evidencias físicas dispoñibles sobre o comportamento hidráulico do río.

A definicion da zona de fluxo preferente e vía de intenso desagüe quedara en todo caso ó disposto do que sinale o Organismo competente de Conca.

Plan Hidrolóxico do Miño Sil 2.015-2.026.

A normativa do PH, no seu artigo 3) describe que nos instrumentos de ordenación do territorio e plan urbanístico, non se poderá prever nin autorizar nas zonas de fluxo preferente ningunha instalación ou construción, nin obstáculos que alteren o réxime de correntes. Só poderán ser autorizadas aquelas actividades non vulnerables fronte ás avenidas e que non supoñan unha redución significativa da capacidade das vías de intenso desaugadoiro.

A Normativa estará o disposto no Plan Hidrolóxico de Conca correspondente, así como o que se sinale desde o que sinale o Organismo competente de Conca.

Page 118: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.117

e) Solo rústico de especial protección de infraestruturas, Comprenderá o constituído polos terreos rústicos destinados á localización de infraestruturas e as súas zonas de afección, tales como as comunicacións e telecomunicacións, as instalacións para o abastecemento, saneamento e depuración da auga, as de xestión de residuos sólidos, as derivadas da política enerxética ou calquera outra que xustifique a necesidade de afectar unha parte do territorio, conforme a previsión dos instrumentos de planeamento urbanístico e de ordenación do territorio. Así no noso caso atopamos tres tipos de infraestruturas: As estradas e liñas eléctricas. Lei 37/2015, de 29 de setembro, de estradas.

A zona de afección das estradas do Estado está constituída por dúas franxas de terreo a ambos os dous lados das mesmas, delimitadas interiormente pola zona de servidume e exteriormente por dúas liñas paralelas ás arestas exteriores da explanación, a unha distancia de 100 metros en autoestradas e autovías e de 50 metros en estradas multicarril e convencionais, medidos horizontalmente desde as citadas arestas.

No caso especial de túneles e os seus elementos auxiliares, constituirán zona de afección os terreos situados entre as proxeccións verticais dos hastiales exteriores dos mesmos e ademais dúas franxas de terreo adicionais de 50 metros de anchura, unha a cada lado das devanditas proxeccións, medidas horizontal e perpendicularmente ao eixo dos túneles ou elementos auxiliares, salvo que en aplicación do disposto no artigo 31.3 derivásese un grao de protección diferente.

Lei 8/2013, do 28 de xuño, de estradas de Galicia.

A Lei de estradas de galicia define a zona de afeccion no seu Art 40como o ámbito por dúas franxas de terreo, unha a cada beira da estrada, delimitadas interiormente polas liñas exteriores da zona de servidume e exteriormente por dúas liñas paralelas ás arestas exteriores da explanación e medidas horizontal e ortogonalmente desde elas, a unha distancia de:

a) Cen metros no caso de autoestradas, autovías e vías para automóbiles.

b) Trinta metros no caso de estradas convencionais e elementos funcionais.

Polo que será de aplicación o segundo dos casos, o comprender o viario o establecido no apartado b).

Nos planos tamén se grafitan estas zonas excluídas pola liña de edificación en base a lexislación sectorial de liñas de alta tensión.

Liñas de alta tensión de primeira e segunda categoría

Liñas de alta tensión de terceira categoría

Page 119: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.118

f) Solo rústico de especial protección de espazos naturais, Lei 9/2001, de conservación da natureza.

En función dos bens e valores a protexer, os espazos naturais protexidos regulados na lei clasifícanse nas seguintes categorías:

a) Reserva natural.

b) Parque nacional.

c) Parque natural.

d) Monumento natural.

e) Humidal protexido.

f) Paisaxe protexida.

g) Zona de especial protección dos valores naturais.

h) Espazo natural de interese local.

i) Espazo privado de interese natural.

Non se describen espazos deste tipo no Concello.

Lexislación reguladora dos espazos naturais, a flora e a fauna.

Non se describen espazos deste tipo no Concello.

Estudos pormenorizados do PXOM

Existen os ámbitos das Pozas de Melón no río Cerves incluídos no documento de Humidais de Galicia. Segundo o disposto neste documento, e por atoparse na zona de policía quedan incorporados a esta clase de solo.

Page 120: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.119

g) Solo rústico de protección de interese patrimonial Comprende o constituído polos terreos protexidos pola lexislación de patrimonio cultural.

Lexislación sectorial

O Mosteiro de Santa María de Melón atopase delimitado como ben de interese cultural mediante Decreto do decreto de 3 de junio de 1931.

Estudos pormenorizados do PXOM

En cuanto ó patrimonio arquitectónico e etnográfico, o PXOM establece varios niveles de Protección e unhas áreas envolventes (Áreas de respeto) no seu entorno inmediato, para garantir o mantemento do significado do elemento protexido, o libre acceso e a súa visibilidade. Éstes ámbitos non se inclúen nesta clase de solo, contando cunha protección suficiente mediante a Ordenanza de protección do ben arquitectónico e etnográfico.

En canto ó patrimonio arqueolóxico, o Plan en función dos valores a protexer establece as unha protección integral (o solo de protección do patrimonio) e as súas respectivas envolventes, ás áreas de respeto, no que limitaranse diversos aspectos de cara a súa conservación.

As zonas de protección integral, serán incluídas nesta clase de solo, sen menoscabo do que ditamine o Organismo competente en materia de protección do patrimonio.

Page 121: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.120

h) Solo rústico de protección paisaxística, Comprende o constituído polos terreos considerados como áreas de especial interese paisaxístico de conformidade ca lexislación de protección da paisaxe de Galicia e como espazos de interese paisaxístico no Plan de ordenación del litoral.

Delimitación de áreas de especial interés paisajístico

Non se decriben espazos deste tipo no Concello.

Espazos de interese paisaxístico do Plan de ordenación do litoral.

Non se decriben espazos deste tipo no Concello.

Estudos pormenorizados do PXOM

Realizase un estudio da paisaxe desde o PXOM, o cal conclue na definicón de dúas unidade de paisaxe, que mediante valoraciónns da súa calidade e fraxilidade paisaxistica, obtense a seguinte valoración:

o Valoración alta para a Unidade 1 (Serra)

o Valoración media para a Unidade 2 (Agras do Ribeiro).

A unidade 1, comprende unha ampa superficie do 75% do concello.

On pobstante, e como resultado da valoración, poderíase acadar parte da unidade 1 dentro do solo de protección paisaxistca, de determinar os parámetros de visibilidade,

Page 122: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.121

aquelas áreas mais perceptibles desde as principais vias de comunnicacion (N-120 e A-52) e núcleos de poboación, que neste caso coinciden cos situados no eixo de comunicacion da vía nacional.

A resultante é unha valoración alta para a Unidade 1 (Serra) e media para a Unidade 2 (Agras do Ribeiro).

Page 123: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.122

13.1.3.5 Estrutura xeral e orgánica

Non suporia un grande cambio na definición e zonas verde e equipamentos, únicamente no derivado da aplicación dos aspectos derivados nos estandares urbanístico de aplicación en relación á:

Solos urbanizables Capacidade residencial.

A diferenza radicaría no computo derivado da Lei 9/2002 para alternativa 1 e do derivado da Lei 2/2016 para alternativa 2, xa que a estratexia persegue obxetivos moi similares en ambos planteamentos.

Page 124: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.123

14. ANÁLISE E VALORACIÓN DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS

Para acadar os obxectivos de ordenación do territorio existen múltiples opcións que, á súa vez, poden ser plasmadas en diferentes alternativas de moi diversa índole, profundidade e nivel de detalle. É por isto que resulta imprescindible establecer un marco común que posibilite a identificación de características comparables entre as distintas alternativas propostas. Este marco de referencia común debe permitir unha comparación efectiva entre as innumerables alternativas que se poderían establecer para a actuación sobre cada un dos efectos e das variables relacionadas coa ordenación do territorio.

14.1 ANÁLISE DE ALTERNATIVAS. VALORACIÓN.

14.1.1 Metodoloxía a empregar

Realizarase unha avaliación das tres alternativas propostas e xa definidas no apartado anterior, tomando como base da avaliación a integración dos criterios de sustentabilidade que establecerá o Documento de referencia para o presente PXOM, e definidos no apartado anterior.

A metodoloxía a seguir para avaliar as tres alternativas posibles para a redacción do PXOM basearase na valoración semicualitativa da adecuación das distintas alternativas a cada un dos obxectivos, analizando o grado de integración dos criterios de sustentabilidade para cada unha das variables establecidas no documento de referencia.

Empregase unha baremación en cinco rangos, de moi negativa, negativa, indiferente, positiva e moi positiva.

Avaliación Valor Moi Negativa 0-2 Negativa 2-4 Indiferente 5 Positiva 6-8 Moi positiva 8-10

Page 125: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.124

14.1.2 Variables de sustentabilidade

Establecense una serie de variables de sustentabilidades sobre as que avaliarase a integración da variable en cada unha das alternativas:

Variable Grado de integración

1 Paisaxe Favorecer o recurso paisaxística

2 Natureza Preservar os sistemas naturais

3 Patrimonio Preservar e valorizar os elementos patrimoniais

4 Sociedade Favorecer ó mantemento da poboacion

5 Economía Fomento da estrutura socioeconómica

6 Medio urbano Favorecer o medio urbano

7 Medio rural Mellorar a calidade de vida e habitabilidade

8 Medio industrial Creación dun poligono industrial de calidad

9 Mobilidade Fomentar a mobilidade

10 Enerxía Limitar o consumo enerxético

11 Atmosfera Controlar as emisións contaminantes

12 Ciclo hídrico Mantemento do consumo hidrico e minimizar os verquidos

13 Ciclos de materiais Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos

14 Usos Axustar os usos ao entorno e aos obxetivos propios deste planeamento

15 Edificacións e

vivenda

Prever a posibilidade de edificar con destino a vivend

16 Mobilidade Pular por unha mellor accesibilidade rodada e peonil

Page 126: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.125

14.1.3 Avaluación de integración dos obxetivos

Realizase unha avaliación en función do grado de adecuación ós obxetivos de cada unha das alternativas á variable sustentable.

En cómputos xerais, a alternativa 1 parece obter unha mellor valoración de forma xenerica. Habera de definirse o sistema de variables, e concretar obxetivos específicos, non so xerais para cada unha delas e avaliar as alternativas.

ALTERNATIVA CERO ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2

Paisaxe 5 8 9

Natureza 5 8 9

Patrimonio 0 6 10

Sociedade 1 6 9

Economía 1 6 9

Medio urbano 1 7 9

Medio rural 0 3 10

Medio industrial 0 6 9

Mobilidade 6 6 7

Enerxía 6 1 4

Atmosfera 6 1 4

Ciclo hídrico 6 1 4

Ciclos de materiais 6 1 4

Usos 1 6 6

Edificacións 2 1 6

Vivenda 1 6 7

Mobilidade sustentable 5 6 6

3,1 4,6 7,2

Page 127: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.126

15. DEFINICIÓN DOS POTENCIAIS EFECTOS AMBIENTAIS

Neste apartado pásase a avaliar os impactos potenciais derivados das tres Alternativas manexadas para o futuro pxom, incluídos aqueles impactos derivados do e sobre o cambio climático.

Para poder abordar este punto pásase a realizar un inventario sintético do municipio do que se deriva un diagnóstico mediante o cal, tras a definición dos efectos ambientais potenciais derivados do PXOM, realizarase unha comparación das tres alternativas formuladas e un balance previo ambiental da alternativa considerada de menor impacto.

15.1 SOBRE A CALIDADE DO AIRE.

15.1.1 Efectos dos novos desenvolvementos: Solo urbano, de núcleo rural e urbanizables.

Os novos desenvolvementos residenciais implicarán un maior consumo enerxético dos novos fogares coas consecuencias sobre a atmosfera. Ademais a poboación que aquí se asente terá que facer uso do vehículo privado nos seus desprazamentos, así como os derivados desde outros municipios para facer uso das novas dotacións comerciais previstas neste municipio, coa consecuente afección á calidade do aire e contaminación acústica.

As novas actividades industriais, tamén terán repercusión sobre a calidade atmosférica.

Será necesario dispoñer das mellores tecnoloxías dispoñibles de eficiencia enerxética e de prevención da contaminación urbana e industria para minimizar estas afeccións.

A valoración dos impactos do e sobre o cambio climático no plan municipal está condicionada polo clima e a súa evolución, polo marco legal en materia de urbanismo e ordenación do territorio que xa conta con importantes medidas que pretenden mellorar a sustentabilidade das actividades humanas sobre o territorio, e pola escala do municipio.

Os efectos do cambio climático sobre o medio urbano poden ser múltiples e de diversa natureza en función do emprazamento do municipio. Entre eles destacan os fenómenos da illa de calor urbana, o incremento de riscos ambientais, principalmente neste caso o de incremento de emisións derivadas do transporte, a actividade industrial e a urbanización, estas últimas xa tratadas no apartado anterior.

O primeiro deles, a illa de calor urbana, dadas as dimensións do municipio e o que se atopa nunha contorna natural, e cunha gran superficie de chans non urbanizables (espazos protexidos, montes de utilidade pública, etc..), o risco de aparición de illas de calor urbana é moi escaso.

O Plan albergara unha maior protección dos sistemas naturais fronte os artificiais, clasificando por exemplo, unha maior superficie do Concello dentro da protección forestal, o que conterá unha potencialidade forestal fronte a situación existente, mellorando as condicións no aire.

15.1.2 Efectos dos novos desenvolvementos: Solo urbano, de núcleo rural e urbanizables.

Por último hai que ter en conta que o PXOM potencia o mantemento de zonas verdes e espazos naturais que actuará como sumidoiro urbano de CO2, mitigando as afeccións sobre o cambio climático.

En todos os casos trátase de afeccións potenciais de escasa magnitude, xa que as afeccións que poderían motivar impactos sobre o cambio climático son de escasa entidade.

15.2 SOBRE O SOLO

A maior afección producirase como consecuencia do cambio de uso do solo e a consecuente perda das

Page 128: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.127

propiedades do solo ao urbanizarse por eliminación do chan natural e compactación.

O novos desenvolvemento urbanísticos levarán aparellados un incremento nos residuos producidos nas novas vivendas e negocios que se establezan, tanto durante a fase de construción como posteriormente, cando as vivendas xa estean habitadas e os negocios en funcionamento. Unha mala xestión dos residuos que se xeren podería ocasionar problemas de contaminación do chan.

No tocante o cambio de uso, éste e mínimo, posto que a clasificación do solo rústico basease no estado de usos actuais, polo que non supón cambio co respecto ó estado actual, priorizando a súa pervivencia.

Para aqueles solos que foron excluídos dunha clase de especial protección e incluídos, de forma xustificada o solo urbanizable, se corresponden a unha superficie moi pequena, inferior o 1% da superficie do territorio ámbito do Plan.

A natureza desta clase de solo contabilizábase nunha primeira fase de estudio no solo de protección forestal, amplamente representado no Concello.

15.3 SOBRE O MEDIO HÍDRICO.

15.3.1 Efectos dos novos desenvolvementos: Solo urbano, de núcleo rural e urbanizables.

Os novos usos urbanísticos e industriais, requirirán o abastecemento de auga en cantidade e calidade adecuado aos desenvolvementos previstos, sen poñer en perigo os recursos hídricos existentes.

Á súa vez xeraranse unhas augas residuais que deberán ser tratadas adecuadamente antes da súa vertedura ás canles para evitar afectar o sistema fluviale a súa contorna. Por este motivo o municipio contará coas adecuadas instalacións de abastecemento e depuración.

Por tanto, pode establecerse unha afección sobre os recursos hídricos tanto pola detracción de caudal necesario para os novos usos, como pola súa potencial contaminación se non se tratan adecuadamente as augas residuais.

15.3.2 Efectos derivados da protección dos sistemas naturais .

O plan preve a incorporación de maior superficie ó solo forestal, favorecendo a cobertura do solo e limitando as perdas de auga, de modo que axudariase a fixar a auga no solo, subsolo, cobetura e favorecería a recarga de acuiferos.

15.4 SOBRE A FLORA E A FAUNA.

As formacións vexetais do municipio de maior valor e cuxa conservación presenta un maior interese se corresponde co ámbito do río Cerves (pozas), incluídas nos Humidais de Galicia, e formacions boscosas como carballeiras, cerquiños e bosques aluviais.

Pódense producir afeccións sobre algunha destas formacións como consecuencia os labores de despexe e roza necesarias para o desenvolvemento dos novos chans urbanizables e sistemas xerais de viario propostos.

Con todo, nos terreos onde se producirá este cambio no uso do chan derivado futuros desenvolvementos urbanísticos e industriais non se identificaron formacións valiosas, polo que a afección non será significativa.

15.5 SOBRE O PATRIMONIO CULTURAL.

A revisión do plan vixente deberá respectar os niveis de protección propostos polo Organismo competente en protección de materia de Patrimonio, co fin de evitar posibles danos aos elementos inventariados no inventario que forma parte da documentación desta revisión do Plan Xeral.

Page 129: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.128

Neste aspecto para este plan xeral realizarase o esforzo de realizar un inventario composto de fichas onde se delimita coa maior precisión posible o elemento, categorizando segundo os distintos niveis de protección (integral, estrutural e ambiental).

Por este motivo, os efectos que o desenvolvemento do Plan Xeral Municipal de Ordenación Municipal sobre os elementos do patrimonio cultural de Iruña de Oca serán netamente positivos.

15.6 SOBRE A POBOACIÓN.

O principal obxectivo do PXOM é perfilar un proxecto urbano para que poida fixar a poboación rural, evitando a sangría demográfica, que conte cunha boa oferta de tecido residencial de calidade, oferta de vivenda oficial protexida; e cunha boa infraestrutura de dotacións, equipamentos, e servizos públicos, con potencial para o turismo e buscando o equilibrio coa sustentabilidade e respecto ao medio ambiente.

Deste xeito, ponse de manifesto a finalidade social do novo plan,cuxas propostas están orientadas á mellora das condicións de vida dos habitantes deste municipio; a dotar das infraestruturas turísticas básicas e a poñer en valor os elementos de interese deste territorio.

As repercusións das accións derivadas da aplicación do Plan son, con carácter xeral, positivos.

Con todo, débese indicar que durante a fase de urbanización e demais obras que se deriven das propostas do Plan produciranse afeccións de carácter negativo sobre a poboación, a curto prazo e temporal, como consecuencia das emisións de ruídos e partículas. Ademais os posibles cortes nos servizos ou as desviacións no tráfico rodado poderán ocasionar molestias puntuais aos cidadáns.

En todo caso, son afeccións temporais e reversibles.

15.7 IDENTIFICACIÓN E VALORACIÓN DOS EFECTOS AMBIENTAIS DO PXOM

15.7.1 Identificación dos efectos ambientais do PXOM

Segundo as consideracións establecidas nos puntos anteriores e para as accións da presente modificación puntual, resumense os seguintes efectos ou impactos sobre as variables ambientais consideradas máis relevantes desde o punto de aplicación do PXOM

15.7.2 Valoración dos principais efectos do PXOM

Unha vez identificados os efectos valoraranse así mesmo as características de cada efecto segundo o sinalado no Anexo IV da Lei 21/2013, establecendo tres tramos de valor:

Iinferior,

Medio

Superior

Estes desenvolvense a partir da análise da posible incidencia (en función de que o seu efecto sexa favorable ou desfavorable), por tanto recóllense no seguinte cadro as posibles variables e circunstancias de cada un dos efectos cos seguintes atributos:

Característica dos efectos Inferior (1) Medio (2) Superior (3) Probabilidade Pouco probable Probable Moi probable Prazo/Duración Curto Medio Longo Frecuencia Irregular Periódico Continuo

Page 130: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.129

Característica dos efectos Inferior (1) Medio (2) Superior (3) Reversibilidade Reversible Parcialmente reversible Irreversible Magnitude Baixa Media Outra Alcance espacial Baixo Medio Outo Outro Risco para a saúde humana No existe risco Baixo risco Existe risco Risco para o medio ambiente Non existe risco Baixo risco Existe risco Valor da área Baixo Medio Outro Vulnerabilidade da área Invulnerable Pouco vulnerable Vulnerable Efecto secundario Sen efectos Mínimos efectos Probables efectos Efecto acumulativo Sen efectos Mínimos efectos Probables efectos Efecto sinérxico Sen efectos Mínimos efectos Probables efectos Permanencia Sen efecto Temporal Permanente Natureza Positivo Neutro Negativo

Meidante unha táboa matriz, analizanse os efectos ou as afeccións principais por cada variable, mediante un método de valoración cualitativo que representa as repercusións ás variables am bientais como consecuencia sobre o deesenvolvemento do PXOM.

VARIABLE EFECTO Prob

abili

dade

Praz

/Dur

ació

n

Frec

uenc

ia

Reve

rsib

ilida

de

Mag

nitu

de

Alc

ance

esp

acia

l

Risc

o pa

ra s

aúde

hum

ana

Valo

r da

área

Vuln

erab

ilida

de d

a ár

ea

Efec

to s

ecun

dario

Efec

to a

cum

ulat

ivo

Efec

to s

inér

xico

Perm

anen

cia

Nat

urez

a

CALIDADE DO AIRE Aumento de emisións

2 2 3 3 1 2 2 2 1 2 2 2 2 3

SOLO Consumo de solo rpoductivo para desenvolvementos industriais 3 2 2 3 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1

Incidencia sobre o ciclo atmosferico 3 2 2 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

MEDIO HIDRICO

Riscos de contaminación das augas por vertidos das 2 1 1 1 1 1 2 2 1 2 2 2 2 2

Aumento de consumo de auga polo incremento de solo 2 2 2 2 1 1 2 1 1 2 2 2 2 3

PAISAXE Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe dos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 1

Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe nos ámbitos a desenvolver 1 1 1 3 1 2 1 1 1 2 2 2 2 1

Alteración da imaxe / paisaxe dos asentamentos rurais 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1

Page 131: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.130

VARIABLE EFECTO Prob

abili

dade

Praz

/Dur

ació

n

Frec

uenc

ia

Reve

rsib

ilida

de

Mag

nitu

de

Alc

ance

esp

acia

l

Risc

o pa

ra s

aúde

hum

ana

Valo

r da

área

Vuln

erab

ilida

de d

a ár

ea

Efec

to s

ecun

dario

Efec

to a

cum

ulat

ivo

Efec

to s

inér

xico

Perm

anen

cia

Nat

urez

a

Alteración da conectividade ecolóxica derivada da ordenación 2 3 3 2 2 2 1 1 2 2 1 2 1 1

FLORA E FAUNA

Preservar elementos merrecedores de protección 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1

PATRIMONIO CULTURAL

Afección ao patrimonio cultural 2 1 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 2 3

Eliminación, deterioración e/ou transformación de bens 1 1 1 3 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3

Rehabitación e posta en valor das edificacións catalogadas en ruína

3 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1

POBOACION Exclusión e cohesión social de ambitos do territorio 1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 2 2 2 1

Oportunidade de desenvolvemento e mellora da calidade de vida 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1

MEDIO INDUSTRIAL

Creación de novas demandas e oportunidades no sector industrial 1 2 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1

MOBILIDADE Conectividade entre principais núcleos e novos desenvolvementos 1 2 2 1 3 2 2 1 1 2 2 2 2 2

Acondicinamento de espazos publicos e aparcamentos 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 2 2

ENERXÍA Aumento de demanda exeerxética 2 2 2 3 3 1 2 2 2 2 2 2 2 2

CICLO DE MATERIAIS

Posible aumento de residuos de materiais da construcción 2 2 1 1 1 1 2 1 1 2 1 2 2 3

Page 132: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.131

16. MEDIDAS PREVISTAS

En consideración a natureza dos efectos ambientais da alternativa seleccionada sobre as variables ambientais, obtemos unha serie de medidas, previstas para previr reducir ou corrixir os efectos ambientais identificados.

16.1 CALIDADE DO AIRE

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA Nos movementos de terras, transporte de materiais, e en todas aquelas actividades e accións que poidan provocar a emisión de particulas á atmosfera, tomaranse as precaucións necesarias para reducir a contaminación ao minimo posible, evitando a dispersión a unha micro ou mesoescala. Deste xeito, disporanse medidas preventivas como realizar os labores en condicións atmosféricas favorables. Recubrir os materiais a transportar, regar as zonas e materiais afectados polas obras, etc.

CORRECTORA Corrección de impactos atmosféricos na fase de edificación.

MEDIA-ALTA

16.2 SOLO E MEDIO RURAL

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA

A ordenación buscará protexer aquelas zonas sensibles ou de fraxilidade alta mediante a definición de Solos de especial protección.

PREVENTIVA Mellora da calidade do medio rural. ALTA

Os usos ordenados do solo tratarán de adaptarse ás capacidades productivas de cada zona.

POTENCIADORA Mellora da productividade do medio rural. MEDIA

Aumento do solo industrial. CORRECTORA Corrixir o déficit de solo industrial detectada durante o análise previo.

ALTA

Aumento de solo residencial CORRECTORA

Xerar máis uso urbanizable, para darcobretura ás necesidades de edificación detectadas no análise previo.

ALTA

Page 133: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.132

16.3 PAISAXE

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA Realizarase un "Estudo de Impacto e Integración Paisaxistica" das zonas industriais durante a elaboración dos Planes Parciais ou sectoriais para desenvolvelas.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Reducción do impacto visual das actuacións industriais.

MEDIA

As zonas verdes a realizar nas zonas industriais realizaranse nos bordes, revexetando con especies arbóreas autóctonas e tratando de crear pantallas forestais de calidade.

CORRECTORA Reducción do impacto visual das actuacións industriais.

MEDIA-ALTA

A urbanización, infraestrutura viaria e edificacións, adaptarase na medida do posible ás particulares condicións do relevo preexistente, limitando ao máximo os movementos de terras e a xeración de noiros de desmonte e terrapléns que, en calquera caso, deberán ser acondicionados preferiblemente co emprego de vexetación ou mediante revestimento de pedra.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Reducción do impacto visual das actuación de solos urbanizables e polígonos de actuación.

MEDIA

As normas urbanísticas a través das disposicións estéticas de cada tipo de ordenación

CORRECTORA-POTENCIADORA

Mellora paisaxística da Fachada litoral do Concello. Esta medida ten un efecto sinérxico coa mellora da calidade do solo urbano.

MEDIA-ALTA

16.4 MEDIO HÍDRICO

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA Nas normas de verquido dos planes parciais ou sectoriais de desenrolo dos urbanizables industriais, se recollerá que as empresas resolverán no interior das súas parcelas a depuración das augas residuais producidas, implantando procesos eficientes de pretratamento ou tratamento das augas en función da natureza da actividade, previa ao vertido ás redes de saneamento.

CORRECTORA Disminución de impactos durante a fase de explotación.

MEDIA-ALTA

Page 134: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.133

16.5 PATRIMONIO CULTURAL

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA

Realización dun catálogo de bens catalogados. PREVENTIVA Protección do Patrimonio. ALTA

Establecemento dun réxime urbanísitco específico para os bens protexidos, na Normatica urbanística

PREVENTIVA-CORRECTORA Protección do patrimonio ALTA

Os trazados dos novos viais cumpre a normativa de accesibilidade. POTENCIADORA Mellora da cohesión social. MEDIA

O Plan realizará un incremento das áreas dotacionais e das reservas de vivenda de protección.

POTENCIADORA Mellora da cohesión social MEDIA

16.6 POBOACIÓN E ECONOMÍA

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA

Aumento da superficie industrial existente no concello. POTENCIADORA Mellora da actividade

económica. MEDIA

Mellora das condicións da contorna de traballo a través das normas urbanísticas e das medidas aprobadas mediante os plan sectoriais o parciais.

POTENCIADORA Mellora da actividade económica. MEDIA

16.7 ENERXÍA

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA

Durante as fases de edificación realizaranse os estudos de impacto ambiental para diminuir o consumo enerxético nas obras.

CORRECTORA Aforro enerxético na fase de edificación. MEDIA

Page 135: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.134

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA As normas urbanísticas esixirán a adaptación de todas as vivendas á Lei do Hábitat, en especial no tocante á Iluminación natural, illamento e establecemento de paneis solares.

CORRECTORA Aforro enerxético na fase de explotación. ALTA

Limitarase a iluminación máxima das rúas nas normas urbanísticas a valores que garanan a seguridade vial e que permitan un aforro no consumo enerxético.

CORRECTORA Aforro enerxético na fase de explotación. ALTA

Recollerase nas normas urbanísticas a preferencia por lámpadas de vapor de sodio fronte a outros medios de iluminación dada a súa eficiencia enerxética.

CORRECTORA Aforro enerxético na fase de explotación. ALTA

16.8 MEDIO INDUSTRIAL

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA

A ordenación buscará protexer aquelas zonas sensibles ou de fraxilidade alta mediante a definición de Solos de especial protección.

POTENCIADORA Mellora da calidade do medio rural. ALTA

Os usos ordenados do solo tratarán de adaptarse ás capacidades productivas de cada zona.

POTENCIADORA Mellora da productividade do medio rural. MEDIA

16.9 MOBILIDADE

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA Tódalas edificacións contarán con alomenos unha entrada principal accesible á vía pública.

PREVENTIVA Mellora da mobilidade e accesibilidade interna ALTA

As pendentes dos novos viais serán inferiores ó 4%. no caso de pendentes superiores existen trazados peonís alternativos .

PREVENTIVA-CORRECTORA

Mellora da mobilidade e accesibilidade interna ALTA

Page 136: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.135

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA As aliñacións grafadas nos planos de ordenación garanten os movementos, xiros, continuidade e altura libre garanten a circulacion de persoas con movilidade reducida.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Mellora da mobilidade e accesibilidade interna ALTA

A memoria xustificativa incorporará unha reserva de prazas de aparcamientos para minusvalidos, no caso dos novos desenvolvementos.

POTENCIADORA Mellora da mobilidade e accesibilidade interna ALTA

As normas urbanísticas recollerán a obligatoriedade de que as novas edificacións cumpran os regulamentos de accesibilidade existentes. Xustificarase na memoria este cumprimento.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Mellora da mobilidade e accesibilidade interna ALTA

16.10 CICLO DE MATERIAIS

MEDIDA TIPO EFECTO EFICACIA

Nos desenrolos das unidades de actuación e dos urbanizables realizaranse estudos de xestión de residuos e de compensación de terras.

PREVENTIVA Disminución de impacto durante a fase de edificación.

MEDIA

O concello adherirase as medidas fomentadas ó abeiro do Plan de Residuos de Galicia 2010-2020 ou plans posteriores que o sustitúan.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Disminución de impactos durante a fase de explotación.

MEDIA-ALTA

Nos proxectos sectoriais ou planes parciais das áreas industriais realizarase un estudio de xestión dos residuos xerados polos parques. As normas dos parques adaptarán as súas normativas de verquidos e emisións ás normas urbanísticas que nese sentido ten este PXOM.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Disminución de impactos durante a fase de explotación.

MEDIA

Realización dun reforzo progresivo da capacidade de xestión de residuos do concello de acordo o estudo realizado. En concreto implantaranse máis puntos de recollida selectiva de lixo.

PREVENTIVA-CORRECTORA

Disminución de impactos durante a fase de explotación.

MEDIA

Page 137: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.136

PAISAXE Puntos acondicionados para uso e aproveitamento da paisaxe Descrición: Número de puntos con calidade escénica adecuados para uso

público Unidade de medida: Número de puntos acondicionados Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual NATUREZA Roteiros verdes Descrición: Acondicionamento de sendeiros para uso público dos espazos

naturais Unidade de medida: km Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Lonxitude total de roteiros verdes

Anual PATRIMONIO Adecuación para uso público dos bens patrimoniais Descrición: Existencia de actuacións, instalacións ou infraestruturas para uso

público do ben patrimonial. De xeito adicional, instalacións turísticas vinculadas ao ben patrimonial

Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Catálogo de bens patrimoniais do Plan Método de cálculo: Número de elementos do patrimonio con funcionalidade recreativa,

turística, etc.

Actualización: Revisión ou vixencia do Plan SOCIEDADE Evolución da poboación Descrición: Avaliación da dinámica da poboación ao longo do tempo Unidade de medida: Número total de habitantes Fonte de datos: IGE Método de cálculo: - Actualización: Anual Taxa total de emprego Descrición: A taxa de emprego defínese como a proporción de persoas

ocupadas dentro do grupo de poboación con idade comprendida entre os 15 e os 64 anos. A súa evolución positiva asóciase con maiores niveis de cohesión social e calidade de vida

Unidade de medida: % Fonte de datos: IGE

Page 138: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.137

Método de cálculo: Nº persoas ocupadas / nº persoas en idade activa Actualización: Anual Crecemento vexetativo Descrición: Permite medir o crecemento ou a regresión en termos de poboación Unidade de medida: Habitantes Fonte de datos: IGE Método de cálculo: Nacementos-defuncións Actualización: Anual Acceso á sociedade da información Descrición: Porcentaxe de vivendas con conexión de banda ancha (ADSL, RDSI,

Rede de cable)

Unidade de medida: % Fonte de datos: IGE Método de cálculo: Nº de vivendas con acceso a banda ancha / nº total de vivendas Actualización: Anual Superficie de parques públicos e zonas verdes en relación ao número de habitantes Descrición: Permite avaliar a dispoñibilidade de espazos de socialización e ocio

ao aire libre

Unidade de medida: m2/hab. Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: m2 zonas verdes/nº habitantes censados Actualización: Revisión do Plan ECONOMÍA Déficit público adaptado á administración local Descrición: Déficit público municipal ocasionado polos gastos correntes

derivados do planeamento no tocante ao mantemento de infraestruturas (abastecemento, saneamento, etc.)

Unidade de medida: % Fonte de datos: Contabilidade municipal Método de cálculo: Manual de cálculo do déficit en contabilidade nacional adaptado

ás Corporacións Locais

Actualización: Anual MEDIO URBANO Compacidade total Descrición: É un indicador da densidade edificatoria no tecido urbano. A

compacidade facilita o contacto, o intercambio e a comunicación de bens e servizos. É un dos eixos da sustentabilidade urbana que incide na forma física da cidade, na súa funcionalidade e na organización das redes de mobilidade e de espazos libres

Unidade de medida: m3/m2

Page 139: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.138

Fonte de datos: Capa de construcións do Sistema de información do Catastro; malla de referencia (celas de 200 x 200 m)

Método de cálculo: Volume edificado (m3) / unidade de superficie urbana (m2) para a malla de referencia

Actualización: Anual Compacidade corrixida Descrición: Indicador que corrixe o valor da compacidade absoluta,

entendendo que unha excesiva compacidade ten efectos adversos. A substitución da superficie urbanizada polo espazo público atenuante maior de 500 m2 permite coñecer o equilibrio entre o construído e os espazos libres e de relación

Unidade de medida: m3/m2 Fonte de datos: Sistema de información do catastro; malla de referencia (celas de

200 x 200 m)

Volume edificado (m3) / espazo público atenuante (m2) para a malla de referencia. Método de cálculo: Enténdese como espazo público atenuante os espazos verdes e de

convivencia ou estancia: prazas e espazos interiores de couzada (=mazá)

Actualización: Anual Accesibilidade a servizos públicos (abundancia) Definición: Informa sobre o número de dotacionais totais (existentes e

proxectados) no planeamento en relación ao número de habitantes

Unidade de medida: Número de habitantes por tipo de equipamento

Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan Método de cálculo: Nº de habitantes totais / nº de instalacións dun determinado tipo

de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos

Actualización: Revisión ou modificación do PXOM Accesibilidade a servizos públicos (distancia) Definición: Informa sobre a distancia de desprazamento para acceder aos

equipamentos contemplados no Plan

Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan Método de cálculo: Distancia media entre instalacións dun determinado tipo de

equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos

Actualización: Revisión ou modificación do PXOM MEDIO RURAL Superficie agraria útil (SAU)

Page 140: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.139

Descrición: Indicador da vocación agrogandeira do Concello en termos de superficie territorial

Unidade de medida: ha Fonte de datos: Consellería do medio rural Método de cálculo: Sup (ha) de terras labradas e pasteiros Actualización: Anual Abandono de terras agrarias Descrición: Indica o grao de abandono de parcelas de SAU. Este indicador está

relacionado coa perda de poboación, co incremento de perigo de incendio e coa perda de biodiversidade de especies de flora e fauna vinculadas a hábitats agrarios

Unidade de medida: % Fonte de datos: Consellería do medio rural Método de cálculo: SAU (ha) de terreos abandonados / SAU (ha) Actualización: Anual Agricultura ecolóxica Descrición: Indica o grao de implantación de sistemas de explotación agrícola e

gandeira orgánicos

Unidade de medida: ha Fonte de datos: CRAEGA (Consello regulador de agricultura ecolóxica de Galicia)

Método de cálculo: Sumatorio da superficie agrícola ecolóxica Actualización: Anual Especialización gandeira Descrición: Mide a importancia relativa dos diferentes tipos de cabanas

gandeiras Unidade de medida: Número de cabezas de gando Fonte de datos: Anuario de estatística agraria (Consellería do Medio Rural) Método de cálculo: Número de cabezas de gando para os seguintes tipos de cabanas:

vacún de carne, vacún de leite, aves, porcino, equino e caprino

Actualización: Anual Especialización agrícola Descrición: Reparto de superficies dos diferentes tipos de terras agrarias en

relación á SAU

Unidade de medida: % Agricola 10% Forestal 81 %

Fonte de datos: Anuario de estatística agraria (Consellería do Medio Rural) Método de cálculo: Superficie relativa en relación á SAU dos seguintes tipos de terras

agrarias: prados, pradeiras, pasteiros, cultivos herbáceos (cereais, forraxeiros, tubérculos, leguminosas, flores e viveiros) e cultivos leñosos (froiteiras, viñedo)

Page 141: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.140

Actualización: Anual Especialización forestal Descrición: Reparto de volumes de cortas de madeira por especies forestais Unidade de medida: m3 Fonte de datos: Anuario de estatística agraria (Consellería do Medio Rural) Método de cálculo: Volume de corta de madeira por especie forestal Actualización: Anual Intensificación agrogandeira Descrición: A intensificación se mide en termos de carga gandeira Unidade de medida: UGM (unidades de gando maior) Fonte de datos: Anuario de estatística agraria (Consellería do Medio Rural) Método de cálculo: UGM de gando porcino, avícola e vacún de leite baixo sistemas

intensivos de produción

Actualización: Anual MEDIO INDUSTRIAL Empresas con sistema de xestión ambiental Descrición: Informa da integración da compoñente ambiental nos sistemas de

produción existentes. Na actualidade os sistemas máis estendidos de xestión ambiental son a norma ISO 14001 e o sistema comunitario de xestión e auditoría ambiental (EMAS)

Unidade de medida: % EMAS

ISO 14.001

Fonte de datos: Rexistro EMAS: CMATI; ISO 14001: Consellería de Innovación e Industria (www.observatoriocalidade.org)

Método de cálculo: Nº de empresas con sistema implantado de xestión ambiental/ nº total de empresas

Actualización: Anual Empresas con Autorización Ambiental Integrada Descrición: Número de empresas con Autorización Ambiental Integrada (IPPC) Unidade de medida: Nº empresas Fonte de datos: Rexistro IPPC - CMATI Método de cálculo: - Actualización: Anual Grao de ocupación de solo industrial de nova creación Descrición: Informa sobre o grao de ocupación do solo urbanizable de uso

industrial recollido no

PXOM e desenvolvido polo plan parcial ou plan de sectorización correspondente Unidade de medida: % Fonte de datos: Promotor

Page 142: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.141

Método de cálculo: (Parcelas ocupadas / Parcelas totais) x 100 Nota: O cálculo faise para cada un dos sectores de solo de uso industrial Actualización: Anual MOBILIDADE Cobertura do transporte público urbano Descrición: Porcentaxe de poboación que dispón de servizo de transporte

público interurbano a menos de 300 m

Unidade de medida: % Fonte de datos: Base de datos de transporte público da D.X. de Mobilidade (CMATI) Método de cálculo: Análise de áreas de influencia das paradas de transporte público

sobre unha malla de referencia no ámbito urbano

Actualización: Anual Cobertura do transporte público interurbano Descrición: Mide a poboación con servizo de transporte público interurbano a

menos de 750 m

Unidade de medida: % Fonte de datos: Base de datos de transporte público da D.X. de Mobilidade

(CMATI); sistema de asentamentos poboacionais; Nomenclátor de poboación do INE.

Método de cálculo: Poboación das entidades singulares de poboación dentro da área de influencia das paradas de transporte público

Actualización: Anual Distribución de tipos de viario no ámbito urbano Unidade de medida: Lonxitude para cada tipo de viario: zonas peonís, uso preferente

peonil, carrís bici, carrís de transporte público segregado, zonas 20,30,50, etc.

Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Cálculo da lonxitude dos distintos tipos de viario Actualización: Anual Distribución modal de mobilidade obrigada Descrición: Emprego dos diferentes modos de transporte nos itinerarios de

mobilidade obrigada

Unidade de medida: % sobre o total de desprazamentos Fonte de datos: Concesionarias de liñas de transporte público; RENFE. Enquisa de

mobilidade das persoas residentes en España (Ministerio de Fomento); datos municipais

Page 143: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.142

Método de cálculo: Nj / Nt Nj.- Nº de desprazamentos por modo de transporte Nt.- Nº total de desprazamentos obrigados Os modos de transporte a considerar son coche ou moto, autobús urbano, autobús interurbano, tren, a pé, bicicleta e marítimo. O cálculo realizarase para o transporte urbano e o interurbano por separado

Actualización: Anual Relación entre o lugar de residencia e o traballo Descrición: Informa do alcance espacial da necesidade de mobilidade

obrigada (laboral)

Unidade de medida: Número de desprazamentos; % sobre o total de desprazamentos Fonte de datos: Enquisa de mobilidade das persoas residentes en España (Ministerio

de Fomento); datos municipais

Método de cálculo: Nj / Nt Nj.- Nº de desprazamentos en cada un dos ámbitos territoriais identificados Nt.- Nº total de desprazamentos obrigados Os ámbitos territoriais a considerar son: no mesmo domicilio, no mesmo concello, nun concello da mesma provincia, nun concello doutra provincia, noutra comunidade autónoma e noutro país

Actualización: Anual Adaptación do transporte público ás persoas de mobilidade reducida Descrición: Indica o grao de accesibilidade dos medios de transporte colectivo

a persoas con mobilidade reducida

Unidade de medida: % da flota adaptada Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Datos proporcionados pola empresa concesionaria do servizo Actualización: Anual ENERXÍA Consumo total de enerxía en equipamentos municipais Descrición: Consumo anual de enerxía (electricidade, calefacción e

auga quente) polos equipamentos municipais por habitante censado no Concello

Unidade de medida: kWh/ habitante Fonte de datos: Facturas de electricidade, calefacción e auga quente; Padrón de

habitantes

Método de cálculo: Consumo total de enerxía/ número de habitantes empadroados

Actualización: Anual Produción autónoma de enerxía en equipamentos municipais

Page 144: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.143

Descrición: Número de edificios ou equipamentos con produción autónoma de electricidade, augaquente ou calefacción, mediante sistemas de paneis solares térmicos ou fotovoltaicos, eólica, xeotérmica ou caldeiras de biomasa con subministro local

Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Municipal

Método de cálculo: -

Actualización: Anual Venda de combustibles de automoción Descrición: Datos da venda de combustibles de automoción por habitante Unidade de medida: t (toneladas) Fonte de datos: Asociación Española de Operadores de Produtos Petrolíferos; boletín

de hidrocarburos da Corporación de Reservas Estratéxicas de Produtos Petrolíferos (Ministerio de Industria, Turismo y Comercio)

Método de cálculo: Volume total de combustibles para automoción (descártase o gasóleo agrícola) / Nº habitantes empadroados

Actualización: Anual Sistemas de iluminación de baixo consumo Descrición: Grao de implantación de sistemas de iluminación de baixo consumo

en infraestruturas e equipamentos colectivos existentes ou programados

Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Nº sistemas de iluminación de baixo consumo / Nº sistemas de

iluminación totais

Actualización: Anual ATMOSFERA Emisións á atmosfera de orixe industrial Descrición: Volume de emisións á atmosfera xeradas polas instalacións de

produción industrial emprazadas no Concello. Este indicador abrangue as emisións de gases de efecto invernadoiro (GEI): CO2, CH4, N20, HFC, SF6, PFC

Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR

Método de cálculo:

Actualización: Anual Exposición da poboación á contaminación acústica Descrición: Ofrece información sobre a porcentaxe de poboación afectada

polo ruído segundo o índice de ruído Lden nos eixos viarios, ferroviarios e aeroportos

Unidade de medida: Nº de persoas, vivendas, hospitais e centros educativos

Page 145: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.144

Fonte de datos: Mapas estratéxicos de ruído estatais (CEDEX), autonómicos (D.X. Infraestruturas)

Método de cálculo: Nº de persoas, vivendas, hospitais e centros educativos por intervalos de valores de Lden de 55, 65, e superiores aos 75 dB(A)

Actualización: Cada cinco anos Actualización: Revisión do Plan CICLO HÍDRICO Abastecemento de auga municipal Descrición: Avalía o consumo de auga subministrado pola rede de

abastecemento municipal, así como as perdas rexistradas na rede de distribución. Considera o consumo total dos sectores doméstico, comercial e industrial, os equipamentos e servizos municipais e, para o caso de concellos rurais, o consumo por explotacións agropecuarias

Unidade de medida: litros/ (persoa equivalente x día) Fonte de datos: Empresa subministro Método de cálculo: Abastecemento diario (consumo doméstico+consum

oindustrial+consumo comercio+consumo equipamentos e servizos municipais+paerds da rede de distribución+consumo agrogandeiro)/nº habitantes

Actualización: Trimestral Saneamento de augas residuais Descrición: Avalía a porcentaxe de poboación conectada a sistemas de

saneamento Unidade de medida: % Fonte de datos: Concello; EIEL Método de cálculo: Poboación conectada á rede de saneamento/ poboación total Actualización: Anual Emisións totais á auga por actividade económica Descrición: Informa sobre o volume de emisións á auga xeradas pola actividade

económica

Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes Método de cálculo: Produción total de emisións Actualización: Anual Número de puntos de vertido Descrición: Número de puntos de vertido a ríos Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Inventario de vertidos do Organismo de conca Método de cálculo: Actualización: Anual CICLO MATERIAIS

Page 146: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.145

Xeración de residuos sólidos urbanos (RSU) Descrición: Cantidade de residuos sólidos urbanos producidos Unidade de medida: kg/ habitante Fonte de datos: Municipal. Empresa concesionaria do servizo Método de cálculo: Total anual RSU recollidos/número habitantes Actualización: Anual Xeración de residuos perigosos Descrición: Cantidade total de residuos perigosos xerados por instalacións

industriais e empresariais emprazadas no Concello

Unidade de medida: t de residuos perigosos xerados Fonte de datos: Sistema de Información de Residuos de Galicia – CMATI Método de cálculo: - Actualización: Anual Recollida selectiva de RSU Descrición: Mide a eficacia da recollida selectiva. Calcula a porcentaxe entre a

recollida selectiva neta (inclúe aquelas fraccións contabilizadas na recollida selectiva bruta descontando as cantidades de materiais considerados impropios en cada sistema de recollida) e a recollida selectiva bruta (cálculo incluíndo o total dos residuos recollidos)

Unidade de medida: %

Fonte de datos: Empresas recollida selectiva Método de cálculo: Residuos xerados-impropios/ residuos xerados Actualización: Anual Rutas de recollida de RSU Descrición: Informa das distancias recorridas polo servizo de recollida de lixo en

función do número de habitantes cubertos polo servizo. Da idea do grao de dispersión das entidades de poboación e do consumo enerxético derivado do servizo de recollida de lixo

Unidade de medida: m/habitante Fonte de datos: Empresas recollida selectiva Método de cálculo: Lonxitude total das rutas de recollida/ nº total de usuarios cubertos

polo servizo

Actualización: Anual SOLO Consumo de solo planificado Descrición: Grao de consumo de solo potencial (a teito de planeamento) por

urbanización

Unidade de medida: % Fonte de datos: PXOM

Page 147: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.146

Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural+urbano consolidado+urbano non consolidado+urbanizable delimitado+urbanizable non delimitado+sistemas xerais) superficie (ha do Concello

Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM Consumo de solo executado Descrición: Indicador do grado de consumo de solo real (executado) por

urbanización no Concello

Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural+urbano consolidado+urbano non

consolidado +sistemas xerais) / superficie (ha) do Concello Nota: considéranse os urbanizables desenvolvidos como urbano a efectos do cálculo, aínda que conserven a categoría de urbanizable ata a revisión do PXOM

Actualización: Cada vez que se execute un plan de desenvolvemento Presión urbana Descrición: Relaciona o número total de habitantes coa extensión superficial do

Concello. A presión demográfica está relacionada con outros indicadores como o consumo de solo, de auga, de enerxía ou a produción de lixo

Unidade de medida: Habitantes/km2 Fonte de datos: Padrón de habitantes Método de cálculo: Poboación total do Concello/superficie total Actualización: Anual Emisións totais ao solo Descrición: Volume de emisións ao solo xerado pola actividade económica

desenvolvida no Concello

Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes Método de cálculo: Produción total de emisións ao solo Actualización: Anual EDIFICACIÓNS Edificacións rehabilitadas Descrición: Mide a importancia da rehabilitación Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Nº de licenzas para rehabilitación de vivendas – Concello Método de cálculo: - Actualización: Anual Vivenda de protección Descrición: Número de vivendas baixo algún réxime de protección Unidade de medida: %

Page 148: A N E X O S Á M E M O R I A · MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ Arquitecto EQUIPO REDACTOR: ... Enxeñeira Civil- Enxeñeira de Montes SUSANA VEIGA RAPOSO Arquitecta técnica MARÍA

P L A N X E R A L D E O R D E N A C I Ó N M U N I C I P A L D O C O N C E L L O D E M E L Ó N

A N E X O S Á M E M O R I A M a r z o 2 0 1 7

Páx.147

Fonte de datos: Municipal. IGVS Método de cálculo: Número de vivendas baixo algún réxime de protección/ Nº total de

vivendas

Actualización: Anual Vivendas baleiras Descrición: Número de vivendas baleiras Unidade de medida: % Fonte de datos: Censo de vivendas. INE Método de cálculo: Nº vivendas baleiras / nº total de vivendas Actualización: Cada 10 anos RISCOS NATURAIS E TECNOLÓXICOS Superficie queimada en incendios forestais Descrición: Superficie queimada por incendios forestais Unidade de medida: ha Fonte de datos: Consellería do medio rural Método de cálculo: - Actualización: Anual Bens afectados por inundacións Descrición: Valor económico de bens construídos afectados por inundacións e

avenidas torrenciais

Unidade de medida: € Fonte de datos: Consorcio de Compensación de Seguros. Axencia Galega de

Emerxencias Método de cálculo: - Actualización: Anual O DIRECTOR DOS TRABALLOS DE PLANEAMENTO MANUEL EDUARDO LÓPEZ VÁZQUEZ, Arquitecto col.1.508

BELINDA YEPES JIMÉNEZ,

Enxeñeira Civil col.nº22.835 Enxeñeira de Montes col.nº5.030