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CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR – LAUREATE
INTERNATIONAL UNIVERSITIES
CURSO DE NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E AS INFLUÊNCIAS
NO ESTADO NUTRICIONAL DOS AERONAUTAS
ELISA MOTTA PINHEIRO
RIO DE JANEIRO
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR – LAUREATE
INTERNATIONAL UNIVERSITIES
CURSO DE NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E AS INFLUÊNCIAS
NO ESTADO NUTRICIONAL DOS AERONAUTAS
ELISA MOTTA PINHEIRO
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Nutrição do
Centro Universitário IBMR/Laureate
International Universities, como parte
dos requisitos para obtenção do
Título de Bacharel em Nutrição
Orientadora: Profa.: Etiene de Aguiar
Picanço
RIO DE JANEIRO
2017
P654a
Pinheiro, Elisa Motta.
Alimentação saudável e as influências no estado nutricional dos aeronautas.
[manuscrito] / Elisa Motta Pinheiro. Rio de Janeiro. –2017.
40 f.
Monografia (graduação) – Centro Universitário Hermínio da Silveira, curso
de Nutrição, Rio de Janeiro, 2017.
Orientadora: Etiene de Aguiar Picanço.
1. Alimentação saudável. 2. Estado nutricional. 3. Flight crew. I. Picanço, Etiene
de Aguiar. (Orient.). II. Centro Universitário Hermínio da Silveira. III. Título.
CDD: 612.3
ELISA MOTTA PINHEIRO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E AS INFLUÊNCIAS
NO ESTADO NUTRICIONAL DOS AERONAUTAS
Banca examinadora composta para defesa de Trabalho de
Conclusão de Curso para obtenção do grau de Bacharel
em Nutrição
Aprovada em: _____ de _____________ de 2017
Presidente e Orientador: _____________________________
Membro Avaliador: __________________________________
RIO DE JANEIRO
2017
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que contribuíram e fizeram parte desta jornada, especialmente a
Deus que colocou pessoas maravilhosas no meu caminho.
À minha família, em especial a mãe que mesmo longe sempre esteve ao meu lado e
incentivou a persistir no meu sonho. A Mana por ensinar a usar a razão em certas
situações, ao Dé que em vários momentos foi um pai, a Márcia por poder contar em
todas as circunstâncias; Tia Bia por todo carinho e auxílio. Ao meu amado pai cujo
espírito vive em meu coração para sempre.
A orientadora Profa. Etiene Picanço, que me acolheu na última hora e foi fundamental
na elaboração deste trabalho. Aos excelentes mestres e professores Raquel Telhado,
Fernanda Neves, Teresa Miglioli, Estela Maris e Joelso Peralta por todo o
ensinamento, compreensão e ajuda.
Aos terapeutas Nahana e Antônio que sabiamente sempre me acalmaram e fizeram
voltar para o foco nos momentos caóticos.
Aos colegas de aviação pelo auxílio e colaboração principalmente a Cristiane Oliveira.
As amigas, pelo companheirismo e carinho dispensado a mim em todos os momentos
Daiane Janner, Carla Krug, Lauren Aita, Josiane Lima e Bianca Sperb. A parceira
Elisa Nicoloso pela ajuda no Trabalho de Conclusão de Curso.
Aos colegas de faculdade Leonardo Reis, Ivonete Liberato e Nina Pancevski por toda
ajuda e exemplo.
Por último mas não menos importante ao grupo de amigas, colegas e futuras
nutricionistas Luciana Oliveira, Flávia Tinoco, Hayanne Travassos e Dayanna
Cardoso pelos momentos compartilhados, obrigada por toda a cumplicidade.
“Quando Deus tira algo de seu alcance ele não está
punindo mas apenas abrindo as sua mãos para receber
algo melhor.”
PINHEIRO, Elisa Motta. Alimentação Saudável e as Influências no Estado Nutricional dos Aeronautas. Rio de Janeiro, 2017, 40p. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Nutrição, Centro Universitário IBMR/Laureate International Universities.
RESUMO
Objetivo - Avaliar a alimentação embarcada para os aeronautas das empresas aéreas comerciais brasileiras, analisar os dados antropométricos e traçar uma possível relação entre essas variáveis. Método - foi realizada uma pesquisa contendo dados antropométricos (peso e altura). Foi avaliada a ingestão das refeições servida a bordo a partir de um questionário contendo 21 questões. A amostra foi composta por 46 tripulantes dos gêneros feminino e masculino de todo o Brasil. Resultado: Observou se que 4,34% (n=2) com baixo peso, 60,88% (n = 28) dos voluntários apresentaram se com peso adequado, 28,26% (n = 13) em sobrepeso, 6,52% (n = 3) em obesidade. Verificou se que 90% consomem a refeição embarcada, 10% não consome. Foi constatado um cansaço comum entre todos os tripulantes e o índice de Dispensa Médica (DM) de 58,69% dos aeronautas no último um ano, que provavelmente então associados a uma má alimentação. A tripulação apresentou um ingestão inadequada de nutrientes, excesso no consumo de gorduras total e saturada causando desequilíbrio no consumo energético, podendo comprometer a saúde e influenciar na produtividade do trabalho.
Palavras-chave: alimentação saudável, estado nutricional adulto, flight crew, flight nutricion
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Questionário para pesquisa de satisfação com relação a alimentação
servida pelo catering para os aeronautas……………………………………………….14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Índice de Massa Corporal..............................………..………………..……17
Tabela 2 - Média dos Dados Antropométricos………….…………………..…………..18
Tabela 3 - Notas das Refeições Avaliadas……………..……………………...…….….20
Tabela 4 - Distribuição dos Nutrientes - Média por Refeição……………………….…23
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Cálculo do IMC……………….…….......……….…….………………………18
Figura 2 – Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da
pesquisa aplicada aos voluntários….………………...…………………..…………..….19
Figura 3 – Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da
pesquisa aplicada aos voluntários ….……………………………….....………………..21
Figura 4 – Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da
pesquisa aplicada aos voluntários……………………………………………………..…21
Figura 5 – Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da
pesquisa aplicada aos voluntários……………………………………………………..…22
LISTA DE SIGLAS
A - Altura
AI - Ingestão Adequada
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
CEMAL – Centro de Medicina Aeroespacial
DIESAT - Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos
Ambientes de Trabalho.
DM - Dispensa Médica
DRIs - Dietary Reference Intakes
E - Estatura
EAN - Educação Alimentar e Nutricional
F - Figura
G - Grama
I - Idade
IMC - Índice de Massa Corporal
INST - Instituto Nacional de Saúde no Trabalho
KCAL - Quilocaloria
KG - Quilo
LILACS - Literatura Latino - Americana em Ciências de Saúde
NA - Nenhuma das Alternativas
OACI - Organização Internacional da Aviação Civil
OMS - Organização Mundial da Saúde
P - Peso
PlanSAN - Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
PNAN - Política Nacional de Alimentação e Nutrição
T - Tabela
WHO - World Health Organization
SUMÁRIO
1. Introdução .............................................................................................................11
2. Objetivos ...............................................................................................................13
2.1. Objetivo geral .............................................................................................13
2.2. Objetivos específicos …..............................................................................13
3. Material e métodos ................................................................................................14
4. Resultados….……………………………………………………………………….……18
5. Discussão..….…….................................................................................................24
6. Conclusão....................................…….……..…………….……………………..……27
7. Referências Bibliográficas ……………………………….….……………………….…28
Anexo 1 - Informações Nutricionais do Café da Manhã…………………….……….…32
Anexo 2 - Informações Nutricionais do Lanche……………………………………..…..33
Anexo 3 - Informações Nutricionais do Almoço/ Jantar..………………………...….…34
Anexo 4 - Informações Nutricionais do Lanche da Tarde/ Ceia……………………… 37
Anexo 5 - Informações Nutricionais do Serviço de Bordo - Tripulantes ………..……39
Anexo 6 - Fotos representativas das refeições oferecidas aos aeronautas durante
o trabalho em vôo………………………………………………………………….……….40
11
1. INTRODUÇÃO
Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde,
ou seja, como ossos e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biotipo do
indivíduo, disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se.
Para que isso ocorra, é imprescindível uma dieta com porções adequadas de
proteínas, carboidratos, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais variados (MONTEIRO;
COSTA, 2004). Além disso, a quantidade de alimentos é muito importante pois o
excesso pode causar sobrepeso, diabetes e muitas doenças associadas, já a falta ou
exclusão de alguns leva à desnutrição, carência de vitaminas entre outras (FRANCO
et al., 2007).
Como dito anteriormente, a nutrição é um fator essencial na manutenção da
saúde e bem estar do indivíduo. Através de refeições balanceadas, constitui um dos
recursos utilizados pela medicina preventiva, alicerçados a outros para determinar
uma vida saudável e duradoura (DARTORA, 2006).
Para essa conscientização sobre alimentação como fator que contribui para
melhor qualidade de vida, faz-se necessário um incentivo a promoção da saúde por
meio de educação nutricional tornando, portanto uma necessidade atual. A sociedade
não precisa de modismos, e sim da verdadeira conscientização da importância dos
hábitos alimentares corretos, isto é, fornecimento de alimentos necessários, nas
quantidades adequadas, nos momentos certos, e por meio desta disciplina alcançar
os benefícios satisfatórios para a saúde do corpo e, desta forma, contribuir para a
aquisição de uma boa qualidade de vida (AMARAL, 2008).
Conforme Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN, 2011), existe
um conjunto de estratégias com o objetivo de proporcionar a alimentação adequada
e a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) foi incorporada ao Plano Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional (PlanSAN). O PNAN integra esforços do estado
brasileiro, que por meio de um conjunto de políticas públicas propõe respeitar,
proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e a alimentação.
Uma área em construção na saúde pública é a saúde do trabalhador que
estabelece uma relação entre doenças e fatores de riscos presentes no local das
atividades exercidas. O Instituto Nacional de Saúde no Trabalho (INST) e o
Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de
12
Trabalho (DIESAT) têm como objetivo averiguar as condições e o ambiente de
trabalho, verificar os possíveis riscos e apurar os prejuízos à saúde (PINHEIRO,
2005).
Os perigos nos processos de trabalho da aviação civil estão presentes no dia
a dia e tais efeitos podem ser refletidos na saúde do tripulante. Sendo assim, é
imprescindível verificar se é fornecida pelas empresas aéreas brasileiras uma
alimentação saudável e suas influências no estado nutricional. A saúde dos
aeronautas é monitorada periodicamente pelo Centro de Medicina Aeroespacial (CE-
MAL), porém, tem sido questionada devido aos vários fatores de risco a que são
submetidos (PAULICH, 1998).
O objetivo deste estudo foi verificar se as refeições embarcadas para tripulantes
nas empresas aéreas são saudáveis e balanceadas.
13
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Verificar se a alimentação embarcada para a tripulação nas empresas de
transporte aéreo brasileiras é saudável e balanceada.
2.2. Objetivos Específicos
Analisar os dados antropométricos dos trabalhadores;
Averiguar a aceitação do cardápio pelos aeronautas;
Levantar informações sobre a qualidade da refeição servida dentro do avião;
Analisar a variabilidade da alimentação ofertada a bordo;
Relacionar a alimentação e suas possíveis influências na saúde dos funcionários.
14
3. MATERIAL E MÉTODO
Foi realizada uma pesquisa na qual participaram voluntariamente 46
aeronautas sendo 17 homens e 29 mulheres, com idade entre 29 e 59 anos. Foram
avaliados tripulantes da aviação comercial brasileira advindos das bases Porto Alegre,
São Paulo e Rio de Janeiro, dentre eles 02 comandantes, 06 copilotos, 12 chefes de
cabine e 26 comissários, que em média realizaram 68 horas mensais de voo em turnos
variados. Os dados foram coletados em outubro de 2017, no Rio de Janeiro.
Inicialmente foi aplicado um questionário previamente constituído com 21 itens
constando entre eles informações pessoais, de saúde e referentes a qualidade das
refeições embarcadas, distribuído eletronicamente, como demonstrado no quadro
abaixo:
Quadro 1. Questionário para pesquisa de satisfação com relação a alimentação
servida pelo catering para os aeronautas
1- Idade
2- Peso
3- Altura
4- Função Cmt Cop Chc Cms
5- A qual grupo pertence
Rota Inter Ponte VDC
6- Se alimenta das refeições embarcadas
Sim Não
7- Qual refeição que embarca consome
Café da manhã Sim Não
Lanche Sim Não
Almoço Sim Não
Lanche da Tarde Sim Não
15
Jantar Sim Não
Ceia Sim Não
8- Nas refeições almoço e jantar, qual é sua preferência
Carne Sim Não
Frango Sim Não
Peixe Sim Não
Massa Sim Não
Vegetariano Sim Não
9- A quantidade da refeição (almoço e jantar) é suficiente para alimentá-lo
Sim Não
10-Consome sobremesa Sim Não
11- Consome salada Sim Não
12- A quantidade do lanche (café da manhã, lanches e ceia) é suficiente para alimenta lo
Sim Não
13- Qual a nota daria para os alimentos embarcados quanto à qualidade entre 1 a 10 sendo, 1 péssimo e 10 ótimo.
Café da manhã 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lanche 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Almoço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lanche da tarde 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Jantar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
16
Ceia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
14- O que mudaria na alimentação servida
Quantidade Sim Não
Qualidade Sim Não
Inclusão de frutas Sim Não
Inclusão alimentos integrais
Sim Não
15- Com que frequência leva alimentos para o voo
Sempre Ás vezes Nunca
16- Quanto à sua disposição durante o voo sente se:
Disposto Cansado
17- Pratica alguma atividade física
Sim Não
Quantas vezes na semana
1 2 3 4 5 6 7
18- Toma suplemento alimentar
Sim Não
Qual
19- Faz algum acompanhamento com nutricionista
Sim Não
20- Tem alguma doença crônica (diabetes, hipertensão, osteoporose, etc)
Sim Não
Qual
21- Quantas DM deu no último 1 ano
1 2 3 4 5 6
17
Para a classificação do estado nutricional, foi realizado o cálculo do Índice de Massa
Corporal (IMC) através da fórmula peso (kg) dividido pela altura (m) ao quadrado
(P/A2) conforme referência da Organização Mundial de Saúde (OMS 2013).
Os dados estão representados nos gráficos como média e erro padrão da
média e em valores percentuais a partir da análise dos IMCs dos voluntários. O
software utilizado foi o Prisma version 6. Posteriormente, o trabalho foi embasado por
meio de pesquisas bibliográficas realizada por meio de sites de órgãos do Governo
Federal, Ministério da Saúde, assim como o uso de base de dados SciELO, PUBMED,
LILACS (Literatura Latino - Americana em Ciências de Saúde), entre outros.
Os tripulantes foram classificados de acordo com o resultado do IMC
encontrado, seguindo a classificação definida pela OMS, válida somente para
pessoas adultas (20-59 anos) conforme tabela a seguir.
Tabela 1. Índice de Massa Corporal
IMC (Kg/m²) Classificação
≤ 18,5 Baixo Peso
> 18,5 e < 25 Peso Adequado
≥ 25 e < 30 Sobrepeso
≥ 30 Obesidade
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/dicas-de-saude/imc-em-adultos.html
18
4. RESULTADOS
Com relação aos dados antropométricos o IMC apresentado pelos aeronautas
foi 4,34% (n= 2) com baixo peso, 60,88% (n=28) tendo peso adequado, sobrepeso
28,26% (n=13), e 6,52% (n=3) com obesidade. Portanto a maioria das pessoas estão
com o peso adequado de acordo com a avaliação do estado nutricional encontrado.
Tabela 2. Média dos Dados Antropométricos
Dados Antropométricos Média
Peso (kg) 69,74 kg
Altura (m) 1,71 m
IMC 23,54
Figura 1. Cálculo do IMC
19
No que se refere a aceitação do cardápio pelos tripulantes apontou que 90%
dos questionados afirmaram ingerir pelo menos um dos alimentos ofertados, porém
10% negaram qualquer consumo a bordo devido a vários fatores, ao qual será
abordado posteriormente. O café da manhã é a refeição apontada com maior índice
de consumo (20%), enquanto a ceia sendo a opção menos consumida (13%). Quanto
a preferência dos pratos nas principais refeições, o peixe foi o item mais selecionado,
com 32,65% das opiniões. Os colaboradores, ainda assinalaram como ser
insuficiente a quantidade das refeições (57,14%) e dos lanches (66%) conforme
dados obtidos. A salada é consumida por 64% dos trabalhadores, já 48% desses
afirmaram consumir a sobremesa.
B A
C D
20
Figura 2. Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da pesquisa
aplicada aos voluntários. (A) Consomem comida embarcada; (B) Quais refeições
consomem; (C) Quantidade da refeição é suficiente; (D) Consomem salada; (E)
Consomem sobremesa; (F) Quantidade do lanche é suficiente.
Quanto a qualidade das refeições, abordada no questionário, foi solicitado que
avaliassem as mesmas em uma escala de 1 - 10, sendo 1 péssimo e 10 ótimo, a
média geral ficou 5,5, ou seja, é considerada como regular. Dentre as respostas
obtidas, 27,47% afirmam que mudariam a qualidade no padrão da alimentação,
19,23% modificariam a quantidade, 26,37% incluiriam frutas e 26,92% gostariam que
embarcasse alimentos integrais.
Tabela 3. Notas das Refeições Avaliadas
Refeição Café da Manhã
Lanche Almoço Lanche da Tarde
Jantar Ceia
Média por refeição
6,0 5,2 5,8 5,2 5,8 5,4
Média Geral 5,5
E F
21
Figura 3: Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da pesquisa
aplicada aos voluntários. Avaliação quanto à pergunta: o que mudaria nas refeições.
Foi constatado que 80% dos tripulantes levam alimentos para o voo, dentre as
possíveis causas estão a qualidade avaliada como regular, a baixa diversidade dos
alimentos, pouca oferta de frutas e a falta de alimentos saudáveis. Praticamente a
metade, 48% dos tripulantes relatam cansaço durante o voo, mesmo que 84% deles
pratiquem atividade física e 36% tomem algum tipo de suplemento.
A B
22
Figura 4. Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da pesquisa
aplicada aos voluntários. (A) Leva alimento para o vôo; (B) Disposição; (C) Praticam
atividade física; (D) Tomam suplementos.
Foi calculado que nos últimos 12 meses anteriores ao questionário 58,69% dos
aeronautas deram pelo menos uma Dispensa Médica (DM), 26% afirmaram
possuírem doenças crônicas como osteoporose, hipertensão, artrose, hipotireoidismo,
pré diabetes, hipercolesterolemia entre outras. Mesmo com esse alto índice de
afastamento do trabalho devido a doenças, apenas 14% fazem acompanhamento
com nutricionista.
Figura 5. Representação gráfica das respostas obtidas pelo questionário da pesquisa
aplicada aos voluntários (A) Acompanhamento com nutricionista; (B) Possuem
doenças crônicas.
Conforme foi analisado o cardápio de um catering brasileiro, ao qual contempla
todas 6 as refeições diárias. Este possui um ciclo de uma semana, ou seja, estes
mesmos pratos ficam repetindo por 7 dias consecutivos para somente após serem
C D
A B
23
alterados. Existe um padrão contratado pelas empresas aéreas com relação ao nível
da alimentação ofertada aos funcionários. Também há uma sequência no cardápio e
recomendações a serem seguidas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
- Café da manhã: embarcar ao menos uma opção de pão, no entanto é comum
entrar dois tipos, além de ter uma porção de frutas.
- Lanche: um salgado é obrigatório e pode ter a alternativa de um alimento doce
como por exemplo um bolo.
- Almoço/Jantar: três pratos distintos, sendo duas proteínas e uma massa.
Salada e sobremesa necessariamente precisam ter variações.
- Lanche da tarde e ceia devem ter duas opções salgadas diferenciadas.
Segundo informações nutricionais fornecido pela comissaria foi constatado
excesso de gorduras totais 202,5%, calorias 119,7%, conforme dieta estipulada para
adultos sadios com valores diários de 2000 Kcal. Entretanto carboidratos e fibras
ficaram abaixo dos índices recomendados, somente a ingestão de proteína está
adequado.
Tabela 4. Distribuição dos Nutrientes - Média por Refeição
Café da
Manhã
Lanche Almoço
Lanche da
Tarde
Jantar Ceia Total
Calorias 15% 15% 15% 15% 15% 15% 119,7%
Carboidratos 9% 7% 19,5% 7% 19,5% 7% 69%
Proteínas 17,5% 9% 20,8% 18% 20,8% 18% 104,1%
Gordura Total 27,5% 16% 49,5% 30% 49,5% 30% 202,5%
Fibras 7% 6% 17,8% 12,5% 17,8% 12,5% 73,6%
24
5. DISCUSSÃO
Os aeronautas ficam limitados a comer ou não a refeição servida pelas
comissarias, contudo existe um agravante que conforme escala ficam muito tempo
voando, e acabam por necessidade comendo uma das opções. Os mesmos são
obrigados a fazer exames periódicos, conforme norma da ANAC, a prevalência de
obesidade vem aumentando tanto na aviação quanto na população mundial conforme
World Health Organization (WHO, 2011).
A segurança e a saúde do aeronauta precisa ser mais estudada diz a Dra Kobe
(2010). A queda do desempenho físico e mental estão associados a uma dieta
desequilibrada, na qual não é fornecido nutrientes adequados para uma possível
compensação na desordem metabólica.
Foi constatado que o pão está em 50% das refeições, café da manhã, lanches
e ceia, os alimentos possuem alto teor calórico e baixo valor nutritivo, é necessário
que haja uma variação dos alimentos ofertados, este é o principio da alimentação
saudável. A inclusão de alimentos in natura é uma opção. É necessária a saúde de
todos.
Ficou evidenciado que ao longo do dia a gordura total atingiu mais de 200% do
valor diário recomendado, este padrão dietético modula os fatores de risco
cardiovascular, diabetes, hipercolesterolemia, entre outras doenças associadas.
Estratégias para melhorar a alimentação como por exemplo carnes magras, alimentos
com baixo teor de gordura saturada, preferências por preparos de carnes assadas,
grelhadas ao invés de fritas.
No cardápio apresentado o somatório das fibras é de 73%, ou seja, está abaixo
do estipulado segundo DRIs. É de suma importância o aumento da ingestão de frutas,
verduras, legumes, oleaginosas e feijões. A fibra tem efeito benéfico à saúde visto a
grande importância no metabolismo de lipídeos e glicose.
É compreensível que tenham um baseamento em dietas com referências em
pessoas saudáveis efetuando cálculos com 2000 kcal, no entanto não é correto
usarem essa média que é baixa, pois são milhares de pessoas com biotipos diferentes
exercendo funções laborais pouco estudada ainda, existe muitas variáveis e é preciso
uma atenção especial, um cuidado com a saúde destes trabalhadores, que possuem
tantas diversidades. É necessário que embarque uma quantidade maior de alimentos,
com qualidade superior e que respeite as recomendações do Ministério da Saúde, a
25
nova pirâmide alimentar indica o consumo de 3 porções de frutas, 3 de legumes, 1 de
feijões e oleaginosas, esses alimentos são basicamente artigo de luxo na aviação, e
quando embarca a quantidade é inferior a recomendada, ou ainda não é servida para
todos os tripulantes.
É possível fazer um cardápio mais adequado, balanceado e saboroso.
Segundo relatos as poucas frutas que embarcam normalmente estão deteriorada. Há
vários casos de intoxicação alimentar, porém não é efetivamente computado, pois a
maioria dos casos acontecem com os próprios trabalhadores, e após ingerir a refeição
não é possível comprovar. Estes casos estão associados a falta de um local próprio
para armazenamento dos alimentos, em voos longos existe uma propensão maior,
pois como não existe geladeira dentro das aeronaves, o que rotineiramente acontece
é a comissaria embarca uma quantidade restrita de gelo seco (segundo
regulamentação da ANAC) que não é suficientemente para manter uma temperatura
segura para a não proliferação de microorganismos, além de o gelo seco evaporar
rápido devido ao ar seco do avião.
Entre preparar as refeições, sair do catering, ir para o caminhão das
comissarias que não são adequadamente refrigerados e mesmo assim com o tempo
que permanecem abertos para efetuar o abastecimento dos aviões, a temperatura fica
elevada. Adicionando o tempo da viagem até o destino, é de fato pouco relatado os
casos de intoxicação alimentar que acontecem, porém o número de dispensas com
este motivo é grande.
Conforme Moraes et. al.,( 2001):
Existem evidências que a ingestão de uma dieta desequilibrada está exercendo
influências no estado nutricional dos tripulantes e a possível consequência são os
40% dos comissários com peso fora do padrão. Além do alto índice de DM, baixando
a produtividade e causando prejuízo as empresas aéreas e aos próprios aeronautas.
Todas as companhias deveriam investir numa alimentação mais saudável e rever os
contratos com os caterings.
em geral, a alimentação dos pilotos, seja à bordo ou em terra, não se ajusta à sua necessidade metabólica e é realizada em horários irre-gulares e sob condições inadequadas. A qualidade da refeição não é satisfatória e pode gerar flatulência, carência alimentar e elevação dos lipídeos no sangue. Como a escolha dos alimentos nem sempre se dá de acordo com o seu valor nutritivo, não há como considerar as necessidades próprias de cada organismo.
26
Segundo Lipp (2006):
De acordo com dados publicados por Itani (2009), mostra o aumento do IMC e
piora do perfil lipídico aumentando a probabilidade de doenças cardíacas. Segundo a
autora, o trabalho dos tripulantes são comprovadamente desgastante e estressantes
tanto fisiologicamente quanto psicologicamente e a alimentação tem influência direta
nestes quesitos. O texto ressalta que as escalas são complexas com jornadas
extensas e irregulares, causando distúrbios no sono e na alimentação.
Ainda, conforme reforçado no artigo anterior, ao qual o público alvo são os
pilotos, vale também para todos os comissários pois o perfil é semelhante, onde
demostram que as necessidades metabólicas são diferentes devido a escala de
trabalho, com horários irregulares, jornadas extensas ao qual causam distúrbios no
ciclo circadiano, comprometendo o sono, alterando a alimentação e influenciando na
imunidade. Além disso, as refeições embarcadas não são satisfatória quanto à
qualidade.
Apesar de a maioria dos tripulantes, aqui analisados, estarem com o estado
nutricional dentro da faixa de adequado, é necessário um cuidado especial com os
que estão fora deste intervalo para que não sejam agravados. Não podemos
desconsiderar o alto percentual dos funcionários fora do índice de adequação e isso
pode ter influências na saúde e na produtividade do aeronauta, uma vez que foi alta
a taxa de trabalhadores com sobrepeso e vários estão muito próximo da faixa de
obesidade.
Giang em 2005 constata que o maior motivo de aposentadoria dos pilotos são
por invalidez causadas por doenças cardíacas, de acordo com as normas da
Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO). Também, foi comprovado que o
IMC era adequado e com o passar do tempo aumentou, mudando de categoria e
sugere a possível causa que está associada é a alimentação ofertada pelas empresas
aéreas.
os aspectos nutricionais estão relacionados às condições de fadiga do piloto, que se desenvolve devido ao excesso de estresse causado pelo trabalho. O efeito deste na alimentação e a possível modificação do metabolismo de vários nutrientes, além da baixa ingestão, que po-dem trazer vários prejuízos a saúde dele que são suscetíveis a má absorção dos mesmos devido a exaustão adquirida em trabalho.
27
6. CONCLUSÃO
Diante dos resultados obtidos pode se observar que o cardápio embarcado
para a tripulação na aviação comercial não segue regras básicas de alimentação
saudável e balanceada conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde,
visto que um dos princípios básicos é a variedade dos alimentos e distribuição correta
dos nutrientes. A dieta consumida pelos aeronautas, mediante esta pesquisa, foi
caracterizada como hipercalórica, hiperlipídica e normoproteica.
O Sindicato dos Aeronautas que faz parte do DIESAT, poderia colaborar em
prol da classe para que houvesse uma melhoria na alimentação e assim todos seriam
beneficiados. Deveriam ministrar palestras com profissionais da área da saúde e
divulgar materiais informativos relacionados ao assunto. O CEMAL por sua vez
deveria fornecer aos tripulantes o resultado dos exames médicos feito periodicamente
e fazer uma análise, além de mante-los informados e alerta-los dos possíveis riscos.
28
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alimentação Saudável e Sustentável. Disponível em: <portal.mec.gov.br> . Acesso
em: 17 de setembro de 2017.
AMARAL, C.M.C. Educação Alimentar. Fundação Passos Barros, 2008.
Disponível em:< www.fmpb.org.br> . Acesso em: 22 de outubro de 2017.
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. Disponível em: <anac.gov.br> . Acesso
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32
ANEXOS
Anexo 1. Informação Nutricionais do Café da Manhã
Anexo 1.1. Opção a) Pão de sal com linhaça, queijo minas frescal, queijo muçarela
e manteiga sem sal
Porção 90g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 301 kcal 15%
Carboidratos 24g 8%
Proteínas 12g 16%
Gordura total 17g 31%
Fibras 0,9g 4%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
Anexo 1.2. Opção b) Pão sírio com peito de peru defumado, queijo minas frescal e
manteiga sem sal
Porção 90g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 223 kcal 11%
Carboidratos 17g 6%
Proteínas 8,5g 17%
Gordura total 13g 24%
Fibras 0 0
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017
33
Anexo 1.3. Frutas frescas da estação
Porção 70g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 32 kcal 2%
Carboidratos 7,3g 2%
Proteínas 0,5g 1%
Gordura total 0 0
Fibras 0,7g 3%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
Anexo 2. Informação Nutricionais do Lanche
Anexo 2.1. Opção a) Pão de leite, carne louca desfiada e queijo muçarela
Porção 90g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 195 kcal 10%
Carboidratos 20g 7%
Proteínas 11g 15%
Gordura total 7,6g 14%
Fibras 1,6g 8%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
34
Anexo 2.2. Opção b) Bolo de banana e nozes
Porção 45g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 171 kcal 9%
Carboidratos 20g 7%
Proteínas 2,5g 3%
Gordura total 8,9g 18%
Fibras 0,9g 4%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
Anexo 3. Informação Nutricionais do Almoço / Jantar
Anexo 3.1. Opção a) Bife à parmegiana, arroz,mollho de tomate com manjericão e
batata
Porção 220g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 510 kcal 26%
Carboidratos 20g 9%
Proteínas 11g 14%
Gordura total 51g 64%
Fibras 2,1g 8%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
35
Anexo 3.2. Opção b) Sobrecoxa de frango assada, com salsa, legumes e molho
curry cremoso
Porção 230g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 310 kcal 16%
Carboidratos 20g 7%
Proteínas 16g 21%
Gordura total 19g 34%
Fibras 2g 8%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
Anexo 3.3. Opção c) Massa farfalle com molho putanesca queijo muçarela ralado
Porção 200g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 522 kcal 26%
Carboidratos 75g 20%
Proteínas 15g 20%
Gordura total 4,8g 8%
Fibras 4,1g 18%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
36
Anexo 3.4. Salada de tomate cereja, beterraba e alface americana
Porção 35g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 10kcal 0
Carboidratos 0 0
Proteínas 0 0
Gordura total 0 0
Fibras 0,6g 2%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
Sobremesa
Anexo 3.5. Opção a) Quindim
Porção 50g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 230 kcal 12%
Carboidratos 31g 12%
Proteínas 2,3g 3%
Gordura total 2,4g 4,4%
Fibras 0 0
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
37
Anexo 3.6. Opção b) Mousse de limão
Porção 40g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 155 kcal 8%
Carboidratos 8,2g 3%
Proteínas 1,4g 2%
Gordura total 13g 24%
Fibras 0 0
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
Anexo 4. Informação Nutricionais do Lanche da Tarde / Ceia
Anexo 4.1. Opção a) Hot dog de pão de leite, salsicha e pure de batata
Porção 130g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 241 kcal 12%
Carboidratos 23g 8%
Proteínas 13g 17%
Gordura total 11g 20%
Fibras 2g 8%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017.
38
Anexo 4.2. Opção b) Calzone de frango com catupiry
Porção 120g Quantidade por porção Valor diário
Valor energético 318 kcal 18%
Carboidratos 17g 6%
Proteínas 14g 19%
Gordura total 22g 40%
Fibras 1,2g 5%
Fonte: adaptado de LSG Sky Chefs, 2017
39
Anexo 5. Informações Nutricionais Serviço de Bordo - Tripulantes
Fonte: adaptada de LSG Sky Chefs, 2017.
40
Anexo 6 – Fotos representativas das refeições oferecidas aos aeronautas durante o
trabalho em vôo.
A - Café da Manhã B - Lanche/ Ceia
C - Almoço/Jantar