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Bruna Dantas Marques Coutinho

Nutricionista CRN: 8430/P

E-mail: [email protected]

Barra da Estiva, BA

2015

NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA

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As deficiências são provocadas pela ausência na ingestão ou má absorção ou baixa ingestão dos nutrientes.

As mais comuns são:

Anemia – carência de ferro , B12 e/ou B9

Bócio demasiado, comprometimento no crescimento, sexualidade e intelectualidade – carência de iodo

Xeroftalmia, redução do paladar e apetite, aumento de infecções – carência de vitamina A

Fraqueza muscular, visão, acnes e resfriados, retardo no crescimento – carência de zinco

Mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade muscular, câncer – carência de selênio

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS POR MICRONUTRIENTES

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PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS POR MICRONUTRIENTES

A anemia é uma condição caracterizada pela redução no número

de eritrócitos por unidade de volume sanguíneo, ou redução de

hemoglobina no sangue abaixo do nível fisiológico.

Anemia Microcítica: redução do VCM e HCM - deficiência de

ferro e por falta de piridoxina.

Anemia ferropriva: caracterizada por redução do número e tamanho das

hemácias, o que limita o transporte de O2 e de CO2 entre o sangue e as

células dos tecidos.

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Anemia Macrocítica: aumento do VCM e estabilidade do HCM –

deficiência de B12 e/ou ácido fólico.

Anemias Megaloblásticas:

Perniciosa:

Dieta deficiente em B12

Mal absorção ou diminuição no íleo (enterites, ressecção cirúrgica,

etc.)

Competição da B12 com organismos intestinais

Megaloblástica:

Dieta deficiente em ácido fólico

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS POR MICRONUTRIENTES

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TRANSIÇÃO NUTRICIONAL

Mudanças nos padrões nutricionais

Modificações alimentação dos indivíduos

mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde

As enfermidades não transmissíveis aumentou rapidamente a nível

mundial (2003)

Em 2001 responsáveis por 60% das mortes e 47% da carga mundial

de morbidade

A sua prevenção é um desafio para a saúde pública no mundo atual

Maior consumo de alimentos hipercalóricos, pouco nutritivos e ricos

em gordura, açúcar e sal; menor atividade física e consumo de.

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DIETAS HOSPITALARES

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA NORMAL:

Adequada em kcal e nutrientes

Espessamento de 20%

Fracionamento: 04 a 05 refeições

Cumpre as 04 leis da alimentação saudável

Inclusão de alimentos variados em qualquer consistência e

temperatura.

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA BRANDA:

Normal em kcal e nutrientes

Permitido todos os alimentos sendo as fibras modificados pela

cocção e subdivisão

Espessamento de 15%

Fracionamento normal: 04 a 05 refeições

Objetivo: facilitar a mastigação e a digestão

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA PASTOSA:

Normal em kcal e nutrientes

Consistência sob a forma de pasta, creme, purê

Espessamento de 10%

Fracionamento: 04 a 05 refeições

Água e infusos, caldos (de carne, verduras e frutas desengordurados)

coados; sopas espessadas, liquidificadas e cremes; leite ou coalhada,

creme, queijos cremosos e margarina; frutas em papa ou

liquidificadas. Sobremesas: sorvetes, gelatinas, pudins, cremes e

farinhas.

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA SEMI-LÍQUIDA:

Normal em kcal e nutrientes

Exclui a mastigação e requer o mínimo de trabalho digestivo

Espessamento de 5%

Fracionamento: de 03 em 03 horas

Preparações mescladas entre alimentos líquidos e semissólidos

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA LÍQUIDA COMPLETA:

Normal em kcal e nutrientes

Fracionamento: de 02 em 02 horas ou de 03 em 03 horas

Isenta de alimentos sólidos e resíduos

Constitui-se de alimentos liquidificados espessados (vitaminas

grossas, sopa liquidificada espessa, sucos espessados).

Espessamento de 3%

Todos os alimentos devem ser oferecidos na forma líquida, sempre

batidos e coados.

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA LÍQUIDA RESTRITA OU DE LÍQUIDOS CLAROS:

Hipocalórica e deficiente em todos os nutrientes

Finalidade: hidratar o paciente

Preparações isenta de leite e resíduos

Não é permitido o espessamento

Tempo máximo de utilização: 03 dias

Volume: 200 a 250ml em cada refeição

Constituída de líquidos claros e translúcidos (água, chá com açúcar,

gelatina, caldo de sopa sem gordura, suco diluído e coado)

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA PARA DIABÉTICOS/HIPOCALÓRICA

Pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar os alimentos energéticos: arroz, batata, pães e massas.

São proibidos: alimentos e bebidas que contenham açúcar alimentos gordurosos e frituras em excesso

DIETA HIPERCALÓRICA

Objetivo de fornecer mais energia. Fornecer maior quantidade de alimentos fonte de CHO: arroz, massa, doces, etc.

DIETA OBSTIPANTE OU SEM RESÍDUOS

Para pacientes com diarreia.

Isenta de verduras cruas ou cozidas, legumes, frutas cruas, frituras e alimentos gordurosos, leite e derivados, doces e sucos de frutas

Permitido suco de limão, maçã e goiaba e gelatina.

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA LAXATIVA OU COM RESÍDUOS

Para pacientes com constipação.

Indicado maior quantidade de verduras, legumes, frutas (laranja,

mamão, ameixa) e líquidos.

DIETA HIPERPROTEÍCA

Contém maior quantidade de proteínas.

Indicado leite, gelatina, carne, iogurte, queijos e ovos.

DIETA HIPOPROTEÍCA

Contém menor quantidade de proteínas.

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DIETAS HOSPITALARES

DIETA HIPOGORDUROSA

Pouca quantidade de gordura.

Isenta de leite e derivados, frituras e alimentos gordurosos.

Permitido leite e derivados desnatados e/ou sem gordura.

Indicado para pessoas com problemas de fígado.

DIETA HIPOSSÓDICA

Controle de sódio e sal.

Isenta em pão francês, bolacha de água e sal, cream craker, queijos salgados e embutidos.

Pode ser oferecido até 2g de sal em sache.

DIETA ASSÓDICA OU SEM SAL

Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.

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DIETAS HOSPITALARES

NUTRIÇÃO ENTERAL

Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na

forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,

especialmente formulado e elaborado para uso por sondas ou via oral,

industrializado ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para

substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes

desnutridos ou não; em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,

visando a síntese ou a manutenção dos tecidos, órgãos ou

sistemas.(ANVISA, RDC Nº 63/2000).

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DIETAS HOSPITALARES

INDICAÇÕES E VIAS DE ACESSO

Nasogástrica ou orogástrica

Nasoentérica ou oroentérica

Gastrostomia ou jejunostomia

1. Pacientes que não podem se alimentar

2. Pacientes com ingestão oral insuficiente

3. Pacientes nos quais a alimentação normal causa dor e/ou desconforto

4. Pacientes com disfunção do TGI

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DIETAS HOSPITALARES

CONTRAINDICAÇÕES

Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal

Obstrução mecânica do TGI RGE

Íleo paralítico Hemorragia do TGI severa Vômitos e diarreia severas Fístulas no TGI de alto débito (>500ml/dia)

Enterocolite severa

Pancreatite aguda grave

Doença terminal

Expectativa de utilizar a TNE em período < a 5-7 dias para pacientes desnutridos ou 7-9 dias para pacientes bem nutridos

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DIETAS HOSPITALARES

NUTRIÇÃO PARENTERAL

Uma solução estéril de nutrientes é infundida via intravenosa, por

meio de um acesso venoso periférico ou central, de modo que o TGI é

completamente excluído do processo.

Via endovenosa: veias centrais ou periféricas

Quando a alimentação enteral é contra indicada, a alimentação

parenteral se apresenta como um método rápido e controlado de

repor líquidos e nutrientes no organismo. Ela é usada como medida

de emergência ate que a alimentação oral possa ser restabelecida.

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PAPEL DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM DA

DIETOTERAPIA.

O auxiliar de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes

impossibilitados de fazê-lo por si próprio. Após anotar no prontuário

a aceitação alimentar do paciente.

Deverá também, na ausência do enfermeiro, notificar ao serviço de

nutrição e dietética, as admissões e transferências, altas e óbitos de

pacientes, bem como as alterações dietéticas prescritas pelo médico.

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ORIETAÇÕES NUTRICIONAIS

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ORIENTAÇÃOES NUTRICIONAIS

Conjunto de recomendações como conselhos sobre o consumo

alimentar, nutrientes ou hábitos alimentares com linguem simples.

Obesidade

Diabetes Mellitus

Dislipidemias

Hipertensão

Desnutrição

Flatulência

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

OBESIDADE

Características

Alteração da composição corporal (genética ou ambiente)

Excesso relativo ou absoluto das reservas de gordura (abdominal)

> Consumo calórico < gasto energético

IMC acima de 35 kg/m²

Epidemiologia

Sobrepeso: 51% M – 50% H = 63.555.180 pessoas

Obesidade: 14% M – 11% H = 15.079.000 pessoas

Mórbida: 4% M – 2% H = 3.739.000 pessoas

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Patologias Associadas

OBESIDADE

Doenças articulares

Cardiopatias Câncer

Diabetes

HAS Colecistite

Apneias do Sono

Dislipidemias

FATORES DE RISCO Biológicos

Hormonais

Genéticos

Puberdade

Menopausa

Fumo

Estresse

Gravidez

Alimentícios

Alto consumo calórico

Sedentarismo

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Dietoterapia

Individualizada

Dieta hipocalórica:

Redução de 500 a 1.000 kcal do GET

20 a 25 kcal/kgA/dia

Não usar dietas menores que 800 kcal/dia

CHO: 50 - 60% do VET – complexos (20-30g fibras)

LIP: 25 - 35% do VET

AGS: < 10% do VET

AGPI: até 10% do VET

AGMI: até 20% do VET

PTN: 0,8 - 1,0 g/kg/dia ou 15% do VET – alto valor biológico

Vitaminas e minerais: de acordo com as DRI’s.

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

Iniciar as refeições, de preferência, com uma salada crua (tomate, alface, repolho, agrião, pepino);

Preferir preparações de proteínas cozidas, assadas ou grelhadas;

Não substituir uma refeição por lanches rápidos;

Diminuir o volume das refeições;

Fracionar em 05 a 06 vezes por dia a alimentação;

Mastigar bem os alimentos;

Fazer uso moderado de óleos vegetais (soja, oliva, milho) nas preparações;

Evitar ingerir líquidos durante as refeições principais (almoço e jantar)

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Jejuns prolongados; bebidas alcoólicas e refrigerantes;

Alimentos de alto valor calórico, como: biscoitos recheados, macarrão, pizza, bombons, doces, salgadinhos;

Alimentos excessivamente gordurosos, tipo: sarapatel, feijoada, mocotó, dobradinha;

Carnes salgadas e defumadas;

Açúcar, mel, rapadura, melaço;

Embutidos, como: salame, presunto, salsicha, calabresa;

Enlatados, como: sardinha, patê, quitute;

Condimentos, tipo: maionese, catchup, mostarda, pimenta e molhos concentrados em sal; frituras;

Alimentos achocolatados, dietas “milagrosas” e uso de medicação sem orientação.

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

DIABETES MELLITUS

Características

Falta de insulina ou incapacidade de exercer função

Distúrbios metabólicos CHO, LIP e PTN

Epidemiologia

5 milhões de pessoas

6ª causa de internamento hospitalar

Principal causa de amputação de membros inferiores

Principal causa de cegueira adquirida

26% dos casos fazem diálise

Causa mais frequente para outras doenças

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FATORES DE RISCO

Idade

História familiar

Excesso de peso

Sedentarismo

HDL baixo e TG alto

HAS

Doenças Cardíacas

DM gestacional

Abortos

Medicamentos

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Dietoterapia

Individualizada

Hipocalórica Redução de 250 a 500 kcal/dia

CHO: 50 a 60% do VET – complexos (20 a 35g/ fibras – 6g solúvel)

PTN: 10 20% do VET – 0,8 a 1,0 g/kgI/dia – alto valor biológico

LIP: 25 a 35% do VET AGS: <7% do VET AGM: até 10% do VET AGP: até 20% do VET Colesterol: < 200mg/dia

Vitaminas e minerais: recomendação das DRI’s Cálcio, ferro, sódio, potássio, magnésio, zinco e selênio Necessários para o crescimento, reprodução, manutenção e equilíbrio entre as

células.

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

Fazer uso de carboidratos complexos como tapioca, milho, amido de

milho, aveia;

Fazer uso de vegetais folhosos a vontade, preferir saladas cruas;

Preferir carnes brancas (aves e peixes), retirando a pele antes das

preparações;

Usar adoçante artificial apropriado (ou não usar qualquer adoçante)

Fracionar a dieta em no mínimo 06 refeições ao dia;

Fazer uma refeição leve antes de dormir, principalmente se faz uso

de hipoglicemiantes orais ou insulina

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EVITAR

Jejum prolongado ou excesso de alimentação;

Frituras; achocolatados em pó; alimentos ricos em gordura animal,

como carnes, leite integral, creme de leite, requeijão, bacon,

manteiga, toucinho, banha;

Não usar alimentos contendo açúcar simples: balas, bolo, doces,

chocolates, refrigerantes, mel, rapadura;

Farináceos: farinha de mandioca e outras farinhas industrializadas;

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONIAS

DISLIPIDEMIAS (HIPERLIPIDEMIA)

Características

Dislipidemia não altera o estado nutricional e o metabolismo

Níveis aumentados de LDL e triglicerídeos

Redução isolada de HDL

Combinação de ambos

Tipos

Hipercolesterolemia isolada;

Hipertrigliceridemia isolada;

Hiperlipidemia mista;

HDL-C baixo com ou sem elevação de colesterol e/ou triglicérides.

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Dietoterapia

NUTRIENTES RECOMENDAÇÂO

Calorias Ajustado ao peso desejável

LIP totais 20 a 30% do VET

AGS < 7% do VET

AGP < 10% do VET

AGM < 20% do VET

Colesterol < 200 mg/dia

Carboidratos 50 60% do VET

Proteínas 15% do VET

Fibras 20 30 g/dia

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

Preferir carnes brancas (aves e peixes);

Usar óleos vegetais (soja, canola, milho, azeite de oliva extra

virgem);

Usar leite desnatado e seus derivados;

Aumentar o consumo de frutas e verduras;

Dar preferência a vegetais cozidos como: cenoura, batata, chuchu,

beterraba, vagem, batata doce, inhame, fruta-pão;

Preferir o pão e biscoitos integrais;

Fazer uso das oleaginosas.

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EVITAR:

Carnes vermelhas, de porco, vísceras (fígado, miolo, miúdos), pele de aves (frango, peru), frutos do mar (camarão, caranguejo) com exceção do siri;

Gordura de origem animal (carnes, leite integral, creme de leite, requeijão, bacon, manteiga, toucinho, banha), azeite de dendê, leite de coco, chocolate;

Excesso de massa;

Preparações fritas e alimentos embutidos (chouriça, salsicha), enlatados (sardinha) e salgadinhos;

Excesso de açúcar.

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Característica

Condição clínica multifatorial

Elevação dos níveis pressóricos

Alterações funcionais/estruturais: coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos

Alterações metabólicas: eventos cardiovasculares

Epidemiologia

Mais de 30% > 140/90 mmHg

32,5% nos últimos 20 anos

50% entre 60 e 69 anos e 75% entre 70 anos

Sexo masculino

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Fatores de Risco

Idade, gênero e etnia

Sobrepeso e obesidade

Alimentação

Álcool

Sedentarismo

Estresse

Genética

Fatores socioeconômicos

Risco cardiovascular

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Dietoterapia

TMB: de acordo a faixa etária

25 a30 kcal/kgI/dia – manutenção

20 a 24 kcal/kgI ou ajustado/dia – redução

30 a 35 kcal/kgI/dia – ganho

Harris Benedict (FI x FT x FA)

CHO: 45 a 60% do VET – complexos (20 a 30 g/dia fibras -5 a 10g

solúveis)

PTN: 15 a 30% do VET – alto valor biológico e aminoácidos essenciais

0,8 a 1,0 g/kgA/dia – manutenção

1,0 a 1,5 g/kgA/dia – ganho muscular

0,6 a 0,8 g/kgA/dia - IRC

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Dietoterapia

LIP: 20 a 30% do VET - redução de AGS e trans

1,0 a 1,5 g/kgA/dia – manutenção

0,7 a 0,9 g/kgA/dia – redução

Vitaminas e minerais: DRI’s

A, C, D, E e complexo B

Sódio, potássio, cálcio, magnêsio

Água de acordo o estado clínico

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

Consumir uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e cereais;

Preferir preparações assadas, grelhadas ou cozidas; utilizar óleos

vegetais; Ingerir de 08-10 copos (200 ml) de líquidos/dia;

Preferir leite desnatado ao leite integral; usar manteiga ou margarina

sem sal; utilizar queijos brancos;

Substituir pães e bolachas salgadas por: pão sem sal, bolacha d’água,

aipim, inhame, batata doce;

Reduzir o sal da dieta, seguindo as orientações do nutricionista;

Usar temperos naturais.

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EVITAR

Alimentos ricos em gordura, como chocolate, feijoada;

Cafeína: café, chá preto, chá mate e refrigerante tipo cola;

Embutidos: calabresa, salame, mortadela, presunto, etc.;

Produtos enlatados e industrializados

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

DENUTRIÇÃO

Características

Deficiência das reservas corporais de proteínas, vitaminas e minerais

Desequilíbrio entre ingestão e necessidades

Epidemiologia

Quase metade dos hospitalizados na rede pública – 48,1% de 4000 indivíduos

35,5% moderados e 51,9% grave

70% dos casos pioram

Tipos:

Marasmo

Kwashiokor

Marasmo-kwashiokor

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Dietoterapia

Calorias: 30 a 50 kcal/kg/dia

Iniciar com peso atual

Progredir gradualmente com peso ideal

Ou iniciar com 20 kcal/kg/dia ou 1000 kcal/dia

Usar fator injúria <1,2

Alcançar o VET recomendável de 5 a 7 dias com peso ideal ou usual

PTN:

Normoprotéica – 0,8 a 1,0 g/kg/dia

Não ultrapassar 2,0 g/kg/dia

Usar peso atual ajustado e gradativamente ideal

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CHO

Normo a hiperglicídica

DC aumentada

LIP

Normolipídica

Suplementar TCM (óleo de

coco)

Vitaminas e minerais

Observar carências

K, P e Mg

Água:

Iniciar com 1,0 ml/kcal/dia

Fracionamento aumentado

Pouca fibra

Dieta pastosa

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

FLATULÊNCIA

Características

Distensão abdominal

Excesso na produção de cases

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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS

EVITAR

Alimentos flatulentos (ou formadores de gases);

Mastigar bem e lentamente os alimentos;

Evitar conversas às refeições;

Não utilizar canudos para ingestão de líquidos;

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ALIMENTOS FLATULENTOS

Vegetais: agrião, cebola, couve-flor, repolho, ervilha verde,

mostarda, acelga, couve, rabanete, batata doce, milho verde,

brócolis, pimentão, pepino, gengibre, nabo;

Doces: caramelos, conservas, bolos, chocolate, bombons, doce em

pasta; Leguminosas: ervilha, feijão-seco, lentilha;

Condimentos: todos, exceto sal; Alimentos gordurosos: avelãs,

nozes, castanha, amendoim;

Frutas: goiaba, jaca, passa, melão, jabuticaba, melancia, maçã;

Bebidas: bebidas gasosas, bebidas muito açucaradas

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. 2ªed. São Paulo: Manole, 2003

WAITZBERG, D. L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004

SHILLS, M. E. et al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed. São Paulo: Manole, 2009

MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Ed.13. Rio de Janeiro – RJ: Saunders Elservier. 2012.

NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PARA ENFERMAGEM. Disponível em: http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2009/09/nutricao-e-dietetica-para-enfermagem.html

Nutrição aplicada a enfermagem. Disponível em: http://tecnicoenfermagem2am4.blogspot.com.br/2013/08/nutricao-aplicada-enfermagem.html

TERAPIA NUTRICIONAL NAS DISLIPIDEMIAS. Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/9_volume/terapia_nutricional_nas_dislipidemias.pdf