arvore do consumo consciente

8/6/2019 Arvore Do Consumo Consciente

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O Instituto Akatu e o Consumo Consciente ___________________________________

Como usar este material _______________________________________________02

VIVEMOS NUM S PLANETA __________________________________________

O VALOR DO COLETIVO _______________________________________________

TUDO TEM SEU TEMPO _______________________________________________

A NATUREZA NO TEM LIXO __________________________________________

TODO ALIMENTO VEM DA NATUREZA __________________________________

ALIMENTAR TAMBM A MENTE _______________________________________

TODO PRODUTO TEM SUA HISTRIA ___________________________________

O FRGIL FLUIDO DA VIDA ___________________________________________

Sites e Publicaes de apoio ____________________________________________36

ondo em prtica sua crena no compromisso das empresas com os esforos p

uma sociedade mais justa e ambientalmente sustentvel, o Banco Ita , h vrios anos, parceiro do Instituto Akatu. Esta parceria fundamenta-se na idia dque o desenvolvimento da cidadania est intrinsecamente ligado s aes cotidianas cada indivduo.

Todos os dias, tomamos decises que impactam a ns mesmos e ao mundo que ncerca. Grande parte dessas decises referem-se a escolhas que realizamos como consudores, seja de produtos, de servios, de recursos naturais, de nosso dinheiro e at mesmde nosso prprio tempo.

Fazer com que haja conscincia do impacto das escolhas de consumo e realiza-lassando um equilbrio entre os benefcios para o indivduo, para a sociedade e para o mambiente, o objetivo do Consumo Consciente.

O projeto Plante a Primavera que o Ita realiza h 17 anos, visando conscientipara a importncia da Natureza e do meio ambiente atravs do plantio de rvores uma grande oportunidade para levar s comunidades a mensagem do Consumo Conscte, atravs de uma ao conjunta com o Akatu. Desta forma, amplia-se a contribuido projeto para a coletividade, propiciando uma disseminao mais rpida do movimepelo Consumo Consciente. com este esprito que oferecemos A rvore do ConConsciente levada s comunidades pelas mesmas mos que levam a educao a tod

Primavera de 2005 Roberto SetubalDiretor Presidente eDiretor Geral Banco Ita

Helio Mattar Diretor PresidenteInstituto Akatu


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A arvore do consumo consciente

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No ano 2000, se gastou em nosso planeta, em compras de produtos ou servios domticos, mais de 20 trilhes de dlares, quatro vezes o que se gastou em 1960, quarenanos antes. O impacto de tamanho consumo provoca um desgaste de recursos natur20% acima do que a Terra consegue renovar, ameaando gravemente a sustentabilidplanetria. Chegamos a um impasse. Consumir ecientemente ou seja, usando merecursos naturais e causando menos poluio deixa de ser uma opo para ser unecessidade para que se atinja qualidade de vida para todos.

Helio Mattar

quisas, contedos, instrumentos e pe-dagogias em atividades nas reas decomunicao e educao, cada uma de-las voltada para trs direes.

Na rea de comunicao, trabalhamospor meio do nosso site, no qual se en-contra o Centro de Referncia Akatu peloConsumo Consciente, com mdia publi-citria e com outras mdias. Na rea deeducao, o trabalho feito com co-munidades em geral, com instituieseducacionais e empresas parceiras. Issofaz com que o Consumo Consciente sejatrabalhado tanto junto ao pblico emgeral como junto a pblicos mais espe-ccos.

Akatu a unio de duas palavrasdo Tupi Antigo: a, que signica mun-do e tambm semente; e katu, quesignica bom, e tambm melhor.Assim, Akatu quer dizer, numa s pa-lavra, semente boa para um mundomelhor. Reete a idia de que o mun-do futuro est contido em ns mesmos,as sementes, da qual nascer o mundomelhor que todos desejamos. Assim,nada mais inspirador para ns, do quea gura de uma rvore, como a rvoredo Consumo Consciente.

O Instituto Akatu pelo Consumo Cons-ciente uma organizao sem ns lu-crativos, criada no mbito do InstitutoEthos, em 15 de maro de 2001 (Dia doConsumidor), com amisso de educar,sensibilizar e mobilizar para o Con-sumo Consciente.

Guiado por essa misso, o Akatu acre-dita que o consumidor consciente temum enorme poder transformador, sendoprotagonista no trabalho por um mundomelhor. Este poder exercido nas suasescolhas cotidianas, passando pelosvrios momentos de consumo (compra,uso e descarte).

Nesse sentido, o objetivo do Akatu transformar o cidado consumidor emconsumidor-cidado, a partir da cons-cientizao sobre o potencial de impac-to do consumo de recursos, produtos eservios.

Quando esta conscincia se tornacoletiva e mobiliza o conjunto da so-ciedade, o impacto das pequenas aescotidianas de cada cidado pode serextremamente ampliado, rumo a umasociedade economicamente vivel, so-cialmente justa e ambientalmente sus-tentvel.

Para isso, o Akatu trabalha com pes-

o instituto akatue o consumo consciente
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Cara(o) Educadora(or),

com muita satisfao que apresentamos a voc a rvore do Consumo Cciente. Este material foi concebido para educadores interessados em promoveconhecimento e o aprendizado das relaes entre os atos que todos ns cosumidores realizamos em nosso dia-a-dia, e a sustentabilidade scio-ambiende nosso planeta. Ou seja: aqui poderemos aprender como consumir de mana satisfazer de forma saudvel nossos desejos e necessidades, sem exaurir o mambiente. Ao mesmo tempo estaremos promovendo uma sociedade mais juonde todos tenham a possibilidade de uma existncia plena e feliz.

Esperamos que o conhecimento e o aprendizado que propomos sejam tambelementos transformadores, capazes de levar educadores, educandos e todos qcom eles convivem a incorporarem no seu cotidiano estas propostas. Assim, eremos disseminando cada vez mais o Consumo Consciente, e formando a cadnovos consumidores cidados.

O mtodoque desenvolvemos para atingir este objetivo baseia-se na analogientre elementos que podem ser encontrados ao se observar uma rvore, e as ae situaes que envolvem o cotidiano de uma pessoa, de um consumidor qualqE esta analogia pode ser utilizada no s por professores, mas por qualquer pesenvolvida em educao e mobilizao comunitria. E pode apoiar o trabalho pessoas de qualquer idade.

Identicamos oito aspectos (temas) a serem observados na rvore e em seu cide vida. Sobre cada um deles oferecemos um pequeno texto de apoio, mostracomo, ao reetirmos sobre aquele aspecto, podemos encontrar aprendizados qconduzam ao consumo consciente.

O material consiste em duas peas: o pster e o Guia do Educador.O pster d uma viso geral, mostrando a rvore uma castanheira-do-Br

e, em ilustraes menores, os oito aspectos sobre os quais faremos nossa rexo. Antes do incio das atividades, ele deve ser axado em lugar visvel por toos alunos.

O Guia do Educador traz os textos de apoio, juntamente com sugestes de atdades e perguntas, para serem utilizadas no trabalho de educao e sensibilizaA cada aspecto destacado no pster corresponde um captulo (tema) no GuSugerimos que o educador leia todo o guia antes de iniciar o trabalho e planeas atividades conforme suas possibilidades e o perl de seus alunos. No material para ser trabalhado todo de uma vez: voc pode usa-lo em diferentes de ocasies, conforme seu prprio plano.

Como usareste material


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Como utilizar este material:Escolha o tema que ser trabalhado e indique no pster a ilustrao que

representa. Pea comentrios dos alunos. Sugira que descubram como aquilo e

relacionado ao seu cotidiano.Use as sugestes da seo aquecendo as conversas e exercitando a mentpara iniciar e incentivar um bate-papo com seus alunos, desenvolvendo os coceitos do tema que selecionou. O roteiro de questes que elaboramos pode e dser adaptado conforme sua realidade local. Se achar adequado, conclua lendo voz alta o texto de apoio, ou contando aos alunos o que o texto diz.

Aprender conceitos e exercitar a cidadania: depois da conversa e da utilizo do cartaz sugerimos desenvolver atividades de cunho prtico e investigatidestinadas a trazer descobertas, informaes e vivncias importantes para a f

mao de consumidores conscientes, tanto em relao s suas prticas, quanem relao a seus valores. Aproveite as atividades para reforar e exemplicaaprendizados do consumo consciente.

Com base nessas orientaes queremos ajudar e incentivar voc, educador, a cotruir a sua proposta de aula. A nossa meta aprimorar idias, mtodos e recursem funo do seu contexto e dos seus interesses. Caso tenha alguma sugesto comentrio, escreva para: Instituto Akatu R. Pe. Joo Manuel, 40, 2 a sobreloja, SoPaulo/SP CEP 01411-000 ou mande um e-mail para [email protected]

E agradecemos desde j a sua valiosa e imprescindvel ateno!

A rvore que escolhemos para nos ajudar neste trabalho uma Castanheira. Ns a selecionamono apenas pela sua beleza e porte majestoso, mas tambm porqu uma rvore que em sua his-tria e ecologia tem um signicado especial para ns, brasileiros. Vamos contar abaixo um poucomais sobre a Castanheira, mas importante lembrar que as lies que ela nos trouxe tambm po-deriam ser dadas pelo mais humilde arbusto de nossa cidade, merecedor de tanto respeito quantoa mais soberba das rvores.Nas orestas de terra rme da Amaznia proverbial a generosidade dos castanhais amaznicosdessas grandes rvores aproveitam-se, antes de tudo, as sementes que, uma vez abertas, fornecemdeliciosas amndoas, as populares castanhas-do-par dos supermercados. Estas so poderosas nu-trientes: duas delas tm tanta protena quanto um ovo. Podem ser consumidas frescas ou assadas,como aperitivo apreciado em todo o mundo, ou em receitas de doces e salgados. Seu leo, co-mestvel, tambm serve de matria prima para a indstria farmacutica e cosmtica. Alm disso amadeira da rvore excelente e abastece a indstria moveleira.Para nos dar tudo isso, porm, a castanheira se alimenta de toda a oresta, de todo o ambienteque a cerca: suas folhas absorvem o dixido de carbono da atmosfera e, com auxlio da luz solare da clorola, exalam oxignio. Suas razes bebem as guas das chuvas e buscam nutrientes nosolo.Portanto a castanheira consome recursos naturais e produz sementes e madeira, porm deforma equilibrada. Isto quer dizer que sua produo se realiza sem causar o esgotamento dosrecursos necessrios sua continuidade. Assim o funcionamento deste sistema no infringe a Leda Natureza, isto , nada tirado que no possa ser reposto. Eis porque a rvore como que umsmbolo vivo de um ciclo salutar de vida: ela consome, usufrui e oferece, dentro da justa medida.
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vida das rvores depende, den-tre outros fatores, da manu-teno de um delicado equil-

brio climtico. Cada tipo de planta ouanimal necessita de condies espec-

cas de temperatura, de precipitao dechuvas, de insolao, etc., o que tornapossvel relacionar a variedade de dis-tribuio das espcies s diversas regi-es climticas do planeta.

Mas muito interessante lembrar queexiste uma interdependncia: tambmas orestas tm um papel muito impor-tante na manuteno do clima, na me-dida em que participam de forma fun-damental na circulao das guas, namanuteno dos nveis de carbono na

atmosfera e no controle da temperaturae da umidade do ar.

Entretanto, nos ltimos 150 anos, acrescente produo industrial tem ge-rado em quantidades acima do normal

alguns tipos de resduos gasosos quetm grande inuncia no clima global.Na fumaa das indstrias e dos veculosautomotores encontram-se gases comoo metano (CH4), o xido nitroso (N2O)e principalmente o dixido de carbono(CO2). Entre suas propriedades, est ade reetir a radiao emitida pela su-perfcie da Terra, impedindo que partedela se perca no espao, e retendo-ana atmosfera sob a forma de calor. Porisso, so conhecidos como gases do

Todos habitantes da Terra respiram o mesmo ar e bebem da megua: os ventos e as chuvas fazem com que gua e ar circulem

todo o planeta. O Consumidor Consciente sabe que, assim cocada rvore, cada um de ns participa deste equilbrio climtideve colaborar para a sua manuteno.


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efeito estufa, responsveis pelo aque-cimento da superfcie do planeta. Seeste aquecimento for acima do normal,

trar conseqncias devastadoras parao clima e para todas as espcies vivas.O quadro ainda se agrava com o abate

e queima das orestas, para abrir reaspara pastagens e agricultura. No ltimosculo e meio 20% das orestas mun-diais viraram, literalmente, fumaa. Sque as plantas das orestas so o maiorreservatrio de carbono do planeta,

pois com ele que formam seus galhos,folhas e troncos. Queimadas, liberam ocarbono na atmosfera, e amplicam oefeito estufa. No Brasil, as queimadasso as principais fontes de gases doefeito estufa.

Pois bem: como ser um consumidor cons-ciente ajuda a resolver este problema?

Ao lado das aes de governos e em-presas, os cidados do planeta podemfazer muito pelo seu prprio futuro. Acomear, no cotidiano, pela mudanados comportamentos de consumo.

O mais prximo deles, que podemosmudar hoje mesmo, diz respeito quei-ma dos combustveis fsseis (princi-palmente a gasolina e o leo diesel)utilizados nos automveis. urgentediminuir seu uso, pois eles participamem grande medida na escalada do efei-to estufa. E perfeitamente possvel avoc, consumidor consciente, usar me-nos o carro. Pense em esquemas de ca-ronas entre amigos. Divida com outrospais a tarefa de levar as crianas e os

jovens escola. Faa trajetos curtos emdios a p. Ande de bicicleta, se tiveruma, e vote por mais ciclovias, se pu-der. Valorize o metr, o nibus eltrico,o trem urbano. Andar menos de carro s

vai fazer bem sade, ao planeta, e avoc, seus lhos, netos e bisnetos.

Ao plantarmos rvores e cultivarmos

pomares e jardins, tambm estamoscontribuindo para reduzir o efeito es-tufa, pois o carbono da fumaa liberadapor um carro do outro lado do mundo oupor uma queimada na Amaznia pode,amanh, ser usado pela rvore do seuquintal na construo de uma novafolha ou galho.

E reduzindo o uso do carro, ganha-

mos tambm outras vantagens, comoo prazer de caminhar, um ar melhorpara respirarmos, ruas menos conges-tionadas e menos perda de tempo notrnsito. Como consumidores, temos opoder de escolher, e assim, de fazer di-ferena. A questo de conscincia edeciso. Juntos, teremos mais vontade,mais determinao e mais rapidamen-te comearemos a mudar nosso mundo,para melhor!


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O que so combustveis fsseis e o que ocorre quando so queimados? Por que o Brasil um grande emissor de gases de efeito estufa? Faa um levantamento sobre quais recursos naturais do nosso planeta, ulizamos durante um dia tpico de nossas vidas. De que maneira nossas aes como consumidores afetam o clima do plane O que cada consumidor consciente pode fazer para evitar o efeito estufa O que e o que diz o Protocolo de Quioto?

Demonstrar que as plantas lanam umidade para a atmosfera. Quanticar este efeito local e globalmente.

Escolher uma planta (rvore baixa ou arbusto) da escola, e isolar cuidadosamte algumas folhas dentro de um saco plstico transparente. (ensacar um rambem fechado, mas sem danicar a planta) Recolher o saco plstico aps 24h, sem machucar a planta e sem derramapequena quantidade de gua que vai surgir em seu interior. Medir o volume coletado (em mililitros ml). Estimar quanto de gua uma rvore inteira pode produzir e multiplicar pelo mero de rvores da escola, quarteiro, ou cidade. (considerar a proporo eno nmero de folhas utilizadas na experincia, e o total aproximado de folhas

rvore inteira). Promover um dilogo sobre a importncia das rvores para regular o climaescola, quarteiro e cidade.

vivemos num so planeta


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S aco plstico, ta crepe, copo marcador de mililitros.

Observar se os comentrios dos alunos, suas curiosidades e percepessobre a atividade indicam a importncia das plantas para manter a umidaddo ar.

Demonstrar que todas as coisas esto interrelacionadas e conectadas. Promover a integrao do grupo. Reetir sobre a interdependncia dos elementos.

Em grupo, confeccionar papeletas com os elementos que fazem parte do PlanTerra (sol, gua, terra, fogo, ar, orestas, clima, animais, pessoas, conscinccompras, cidades, queimadas, entre outros).

Formar uma roda, onde todos quem bem prximos e distribuir uma papelpara cada participante. A pessoa que pegar a papeleta do Sol dever car no centro da roda. E comincio do rolo do barbante amarrado no dedo. O Sol dever escolher um dos elementos da roda e dizer qual a relao que pexistir entre eles. O(a) educador(a) ajudar a conduzir o rolo do barbante e dar uma volta dedo do colega que estar representando o elemento escolhido. Este colega farmesma coisa com relao a outros elementos, e assim por diante.

Ao nal forma-se uma grande Teia, representando a organizao, o encadeamto e a interdependncia entre todos os elementos. Conversar com o grupo sobre as sensaes e as possibilidades de relaes.

Um rolo de barbante, papeletas e canetas hidrocor.

Observar se os integrantes perceberam os objetivos desta atividade.


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ma rvore pode at sobrevi-

ver isolada e, mesmo sozinha,ter alguma importncia paraa manuteno do equilbrio natural.Porm, jamais realizar plenamente oseu potencial. J numa oresta, cadarvore se integra a uma comunidadecomplexa, misturando-se com outrasrvores, arbustos e cips. Pssaros, in-setos e outros animais vivem entre os

ramos, troncos e razes. Formando umaoresta, as rvores unem-se a outrosorganismos e tornam-se capazes de

Uma . oresta muito mais do que um grupo de rvores: a existem conjunto gera relaes e possibilidades muito maioresque os potenciais de cada indivduo isolado. O ConsumiConsciente desenvolve essa riqueza, valorizando a diversida vida comunitria e as aes coletivas.

proteger o solo, ajudar na manuteno

do clima e manter de forma sustentvel a rica teia da vida.Alm da importncia do coletivo, ve-

mos tambm na oresta o valor da di-versidade: Quanto mais variados foremos tipos de rvores e outros seres vivosque a compem, mais forte, resisten-te e rica ser a oresta. O Brasil umcampeo mundial em diversidade, tanto

na natureza (biodiversidade) quanto nasociedade (diversidade demogrca ecultural).


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Aqui vive um quinto de todas as es-pcies vivas e mais de um quinto daora, um quarto de todos os primatas,o maior nmero de anfbios, de verte-brados, de palmeiras, de orqudeas. Htrs mil tipos de peixes de gua doce, otriplo de qualquer outro pas. Uma emcada seis espcies de aves do mundo brasileira. Pelo lado social, o povo bra-sileiro vem das mais variadas origens:desde nativos americanos (ou ndios)at descendentes de asiticos, euro-peus e africanos, dos mais diversos pa-ses e culturas. Ao mesmo tempo em quetodos so brasileiros, vemos que cadaregio e cada grupo tm suas caracte-rsticas prprias, que unidas e respei-tadas, so a base ideal para uma naoprspera e feliz.

Como na oresta, tambm na socie-dade humana a formao de redes (derelaes coletivas e colaborativas) que gera fora e riqueza. Esta fora ul-trapassa a soma das partes, j que vemda intensidade com que estas se entre-laam. Uma rede tambm dinmica:

h mudana, h interdependncia, evrios centros de deciso atuando aomesmo tempo. Uma rede colaborativaapia-se no respeito individualidadecombinado com intenes em comum,com ajuda mtua e com valores coleti-vos, compartilhados por todos.

Estas mesmas qualidades tambm seaplicam ao consumo consciente.

De fato, a atitude individual de cadaconsumidor consciente, embora tenhavalor, no tem como chegar aos mes-

mos resultados que alcana quando multiplicada e compartilhada. Por isso,uma das primeiras aes do consumidorconsciente sensibilizar outros a atua-rem com e como ele.

fcil achar exemplos de como istopode se feito no nosso dia-a-dia: umcaso simples o dos grupos de trans-porte solidrio, revezando as caronaspara idas em grupo ao trabalho ou escola. Outro exemplo: grupos de con-sumidores conectados via Internet, quepodem tomar decises em conjuntobuscando maior sustentabilidade paratodos os participantes do grupo e paraa sociedade. Pela rede podem se espa-lhar com rapidez notcias de ofertas deprodutos certicados ou de iniciativasde empresas socialmente responsveis,que merecem ser prestigiadas. Aindamais um exemplo: investimentos quepoderiam ser caros para uma nica pes-soa, mas se viabilizam pelo coletivo,como a instalao de um gerador deenergia elica, ou solar num prdio oucomunidade.

A prpria conscincia aumenta, quan-do existe um processo conjunto, ondemuitas vises somam-se para elevar ograu de conhecimento e a capacida-de de deciso responsvel de todos. Oconsumo consciente uma realizaosocial, uma conquista da coletividade,unida ao redor de propostas e objetivoscomuns.


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Quais so os biomas brasileiros, suas principais caractersticas e por qprecisamos preservar a biodiversidade em nosso planeta? Organize um esquema mostrando os relacionamentos (consumidor proto produtor), e observe o poder que o consumidor tem nesta teia. Indique algumas instituies (escola, associao, empresa, prefeitura, clbes, ONGs, igrejas) com que voc tem mais contato. Como elas se relaciocom voc, e como se relacionam entre elas? Faa um levantamento de ati

dades que possam ser realizadas por e entre estas instituies e que tenhaum grande impacto para: reduzir o consumo dos recursos naturais, presero meio ambientes, etc.*

Incentivar o esprito de curiosidade que h dentro de cada um de ns. Exercitar a memorizao da visualizao de imagens. Instigar a observao. Conhecer o ciclo de vida dos objetos da trilha.

O(a) educador(a) deve colocar objetos (naturais e manufaturados, e que no perte

am quele ambiente) semi-escondidos na mata. Caso no possa realizar o passeisugerida uma adaptao dessa atividade em praa, rua arborizada ou ptio da escola Demarcar com uma corda, do incio ao nal da trilha, onde estiverem colocadosobjetos. Os participantes no incio da trilha vo observando e procurando. Ao nal comunicao professor, em sigilo, quantos objetos encontraram no percurso. O(a) educador(a) sabe o nmero total de objetos e, conforme as respostas, solicita qo participante repita a trilha at conseguir ver no mnimo 80% dos objetos. Ao trmino da atividade o(a) educador(a) apresenta os objetos e conversa sobre o impacto que cada um deles teria se fossem deixados na mata. Qual o tempo de decompoo, como poderiam ser reutilizados, recuperados ou reciclados? Qual a rede de relaque existe entre a produo e o consumidor?

o valor do coletivo


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2 0 a 40 Objetos (conchas do mar, estrela do mar, ourio, pedras, madeira, chaves, bquedos, sacola plstica, papel, cano, garrafa, etc.) e corda.

Abrir para uma conversa sobre como est o nosso senso de observao. Colher depoimentos sobre as sensaes durante esta atividade. Vericar se conseguem perceber: os impactos deste objetos na mata e a rede de reles que existe entre produtor e consumidor.

Perceber a relao de consumo sobre a nossa cultura e os produtos nacionais. Vericar se os alunos participam de trabalhos comunitrios.

Os alunos devem preencher uma cha respondendo sobre os tipos de produtos qconsomem, especialmente os da cultura nacional. Aps o preenchimento e a anlise das respostas o grupo vai reetir sobre como estsuas relaes e atitudes de consumo cultural. Para apresentar os resultados pode-se utilizar um mapa do Brasil.

Promover debates sobre cada questo do Bingo Cultural, vericando tendncias e lorizando atitudes voltadas ao consumo consciente.

Ficha do Bingo Cultural A- Voc consome produ-tos piratas?

B- Comunica-se com algumde outra regio do pas?

C- Est aprendendo umalngua estrangeira?

D- Visita museus ou cen-tros culturais?

E- Tem ajudado algumaONG ou Associao?

F- Aprecia um grupo musi-cal nacional?

G- Est vestindo algo quefoi feito em outro pas?

H- Aprecia comida brasi-leira?

I- Pode citar um nome deescritor brasileiro?

J- Leu alguma poesia re-centemente?

K- Conhece uma festa tpi-ca da cultura brasileira?

L- Freqenta parques p-blicos?

RESPOSTAS

ANome:

BNome:

CNome:

DNome:

Qual: Qual: Qual: Qual:

ENome:

FNome:

GNome:

HNome:


INome:

JNome:

KNome:

LNome:


Resultado das chas e tendncias levantadas pelo grupo.


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o observarmos uma grande r-vore, nem sempre lembramosque ela nasceu de uma pe-

quena semente, nem de quanto tempoprecisou para tornar-se o que , ou deque ela j foi um frgil broto. s ve-zes encontramos at histrias curiosas,como a da castanheira de nosso pster.Veja s:

O fruto da castanheira brota a 40, 50metros de altura, na copa da rvore.Quando amadurece ca duro e seu cor-po lenhoso, com o tamanho aproximado

Existe um tempo certo para que da semente nasa a rvore, e que a cada ano venham as . ores e frutos. Da mesma formConsumidor Consciente respeita o tempo que cada pessoa prepara crescer, amadurecer, repousar, produzir e gozar a vida.

de uma bola de futebol-de-salo, podechegar a 2 quilos de peso. Ao completar-se a maturao ele despenca do ramo.Mesmo com uma queda to forte, eleno se abre, e mantm protegidas emseu interior 10 a 25 sementes, medindode 4 a 7 centmetros cada uma. Dentrodelas, esto as amndoas, conhecidascomo castanha-do-par. neste pon-to que entram em ao as cotias. Emsua busca por alimentos esses animaisencontram os frutos cados, abrem suascascas a dentadas e comem as semen-


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tes. Porm, previdentes, enterram al-gumas, para futuras refeies. Mas bastante comum que a cotia esquea

onde enterrou algumas das sementes,que assim acabam cando no terreno,germinando e gerando novas rvores. desta simbiose entre o comportamentoprevidente da cotia e a maturao dosfrutos que a Natureza se vale para dis-seminar as castanheiras: Sem pressa,conante que cada coisa acontecer nomomento certo.

Observamos aqui o funcionamentode um ciclo: a rvore brota, d frutosque caem no cho, so abertos pelascotias que enterram as sementes, dasquais uma parte germina, dando luza novas castanheiras e alimentandomais cotias, ininterruptamente. Tudoest entrelaado: seres, necessidadese tempos. Na fruticao das rvores,

vemos tambm o tempo manifestar-se,atravs de ciclos: a cada ano, nascemnovas ores, que geram novos frutos,que geram novas sementes, e assim pordiante. um ciclo natural, que organi-za e d ritmo Vida.

Pensemos mais sobre o tempo: noexiste nada que possa faz-lo passarmais rpido ou devagar. Nem a maiorpressa do mundo faria com que dimi-nussem as semanas necessrias para agerminao da semente e crescimentodo broto. E cada semente, cada tipo deplanta, tem seu prprio tempo. Assimocorre tambm com as pessoas: exis-te um tempo necessrio at o nasci-mento, depois os anos de infncia, deestudo, e assim por diante. E o ritmoda Natureza tambm inclui as pessoas,que sentem no ambiente em que viveme nos seus prprios corpos, os ritmos

do dia e da noite, das fases da Lua e dasestaes do ano.

Ser um Consumidor Consciente do tem-

po, signica aceitar que existem prazosque no podem nem devem ser abre-viados. Signica tambm regular seushbitos respeitando os tempos que aNatureza exige. Signica ainda, entremuitas outras coisas, dar a cada minutoo grande valor que ele realmente tem,seja para trabalhar, seja para estudar,seja para de todos os modos - apro-

veitar a vida, com todas suas inmerasoportunidades.Na vida prtica, fcil achar exem-

plos de consumo consciente do tempo,como o hbito econmico e salutar de consumir os produtos agrcolasconforme sua poca. A demanda porfrutas fora de estao ou exige plantiosem estufas, mais caros e complexos, ou

o que mais comum a importaoou transporte por longas distncias. Aolevar em conta a sazonalidade o consu-mo regula o mercado, barateia preos epoupa o meio ambiente.

Outro exemplo prtico organizar-mos nossa agenda, nunca deixando dereservar tempo para o lazer, a cultura,a convivncia com a famlia e com osamigos, ou mesmo para o simples des-canso e para aquele encontro consigomesmo, essencial ao crescimento decada um, e que s as horas de fato li-vres permitem.


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A imagem deve ser uma foto de revista numa cartolina, de preferncia plasticada: podser fases da lua, estaes do ano, vulces, chuva, tempestades, enchentes, ciclones, sementgerminado, orescimento, lixo, rios, cachoeiras, esgoto, desperdcio, contaminao das gu

efeito estufa, poluio atmosfrica, ocupao desordenada nos centros urbanos, etc...

O(a) educador(a) dever avaliar o envolvimento, a organizao e a criatividade dos grupo Quando a platia descobre rapidamente o fenmeno, a mmica teve bom resultado. Observar o grau de envolvimento com o dilogo proposto e o resultado do levantamentoatitudes para minimizao dos impactos.

Conhecer a transformao do consumo das embalagens e produtos, ao longo do tempo. Vericar quais impactos o atual modelo de produo vem provocando ao meio ambiente.

Sub-dividir em grupos de at 4 alunos e solicitar uma pesquisa sobre a produo e os ipactos ambientais das embalagens (papel, vidro, plstico, metais), de alimentos, dos meios transporte, do vesturio, dos eletrodomsticos, etc, desde o incio dos tempos at a atualidadUtilizar sites, revistas, livros e, se for possvel, trazer recortes.

Montar uma linha da vida para cada pesquisa, num cartaz, apresentando os resultados. Para elaborar a linha da vida necessrio: apontar a relao do produto pesquisado comimpactos ambientais (uso dos recursos naturais, como feito o descarte ps-consumo), deo passado at o presente. preciso reetir sobre as mudanas ao longo da histria e as prinpais diferenas percebidas. Para construir a linha, deve-se identicar as atitudes e situaespassado e do presente que podem levar ao futuro desejado ou provvel. Dessa forma, podereetir sobre nossas atitudes para construir o futuro que desejamos. Dica para construir a linha: No passado e presente, na parte de cima da linha, escrever situaes vividas que levem ao futuro desejado, no caso a linha ascendente (futuro preferve na parte inferior (linha descendente) as aes que caminhem para o futuro provvel.

Promover uma conversa levantando os seguintes aspectos:- As previses realistas sobre o futuro pessoale global e as conseqncias de aes do pas-

sado e do presente podem ajudar a planejar o futuro que queremos.

- As mudanas de atitudes so necessrias para bloquear as linhas do futuro provvel.- Levantar como cada consumidor pode se mo-bilizar e contribuir para a promoo do uso

sustentvel dos recursos naturais.

Fonte: Aprendizado Global, Graham Pike e David Selbi Para pesquisa: Coleo Reciclagem e Aowww.5elementos.org.br/ecoprodutos
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dos resduos, os microorganismos de-compem a matria orgnica em suasdiversas molculas qumicas, que assim

retornam ao ambiente para serviremcomo nutrientes de plantas e animais.Neste processo no s a castanhei-

ra, mas toda a oresta, por assim di-zer, vive de si mesma. Sua existnciadepende de um ciclo vida-morte-vidaininterrupto. Este ciclo equilibrado erenovvel, pois o reaproveitamento dosrecursos permite sua renovao perma-

nente: um ciclo sustentvel.Uma questo interessante pergun-tar como seria possvel aplicar estemodelo ao nosso cotidiano. Em outraspalavras, aprendermos como garantira sustentabilidade de nossa orestahumana: o mundo em que vivemos.

Ns - consumidores que queremoscontribuir de forma consciente para

a preservao e melhoria da vida emnosso planeta podemos REDUZIR oimpacto negativo de nosso consumotomando medidas muito simples, comoaproveitar o verso de papis usados,escolher produtos obtidos sem prejuzopara a Natureza e evitar o uso de em-balagens em excesso ou de copos e ta-lheres descartveis. De forma geral, po-demos adotar estilos de vida simples,onde a felicidade est no bom uso quefazemos de tudo que temos, e onde osupruo pese menos.

Nessa busca por um modelo susten-tvel, outra estratgia REUTILIZARtudo que for possvel. Algumas dicaspara isso so adotar procedimentosbastante simples, como aproveitarcopos, potes e embalagens de vidro,destinando-os a novas funes. Outrosobjetos, como mveis, objetos e peas

de madeira em geral podem ganhar vidanova, bastando para isso uma lixa, umapintura, ou at mesmo apenas uma boa

limpeza. Todas as pessoas que refor-mam ou constroem um imvel devemse lembrar que pisos, portas, janelas eoutros materiais usados podem ser en-contrados em desmanches, por timospreos. Doar objetos e roupas usadastambm uma boa idia, assim comono aposentar aparelhos eletrnicosque ainda atendem bem suas necessi-

dades, s porqu apareceu um modelomais novo.Finamente, existe ainda a soluo da

RECICLAGEM. Reciclar um proceindustrial, onde materiais usados sotransformados novamente em matrias-primas. uma atividade que ajuda a re-duzir a gerao de lixo e a presso sobreo meio ambiente, mas que tambm con-

some energia e outros recursos. Mesmoque no tenha as condies ideais, umconsumidor consciente adota a coletaseletiva, separando seu lixo em midoe seco, e destinando este ltimo a co-operativas ou catadores. Dessa forma,contribui signicativamente para queestes produtos retornem como matriaprima s indstrias.


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Pesquise como coletado o lixo em sua cidade e qual o seu destino nal? Como podemos reduzir a quantidade de lixo (reciclvel ou no) gerada por noconsumo? (dar exemplos reais) Como podemos reaproveitar as embalagens, antes de as encaminharmos parcoleta seletiva? Que outras formas existem para reduzir o consumo dos recursos naturais? Voc participa de campanhas de solidariedade para doar roupas e outras coisusadas?

Identicar as diferentes fases de decomposio das folhas e das embalagens. Perceber a grande variedade de plantas e embalagens que existem. Compreender o ciclo de vida das plantas e dos produtos. Comparar com o ciclo de vida dos produtos que consumimos.

Coletar nas proximidades da escola: A) diferentes tipos de folhas cadas das rvor

arbustos; B) diferentes tipos de embalagens encontradas no cho, ou no lixo da esco Selecionar as folhas das embalagens e pesquisar o tempo de decomposio de caum. Organizar os diferentes conjuntos de folhas, identicando as etapas de decomposi(recm cadas, com manchas amareladas, totalmente amareladas, escurecidas, complmente secas, secas com falhas e apenas o esqueleto). Organizar conjuntos de embalagens, identicando qual a matria prima que utilizpara sua produo e como feito seu descarte. Por exemplo: plsticos vem do petre acabam nos lixes??? Elaborar cartazes contando sobre as descobertas do grupo como, por exemplo: as ses de decomposio, de que matria prima so feitas as embalagens e os produtos qconsumimos e onde so descartados. Promover um dilogo com seus alunos, sobre as relaes entre o ciclo da naturez

a natureza nao tem lixo


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os ciclos de produo e descarte (embalagens e produtos), mostrando atitudes que oconsumidor pode adotar para promover a sustentabilidade dos recursos do planeta. Elaborar cartazes sobre as concluses deste debate. Apresentar os cartazes da atividade e dos resultados do debate para outras classes daescola, ou numa feira de cincias, ampliando a percepo. Se houver possibilidade, tambm pode ser feita uma experincia com 3 aqurios, co-locando em cada um diferentes tipos de resduos (folhas e lixo orgnico; embalagensde papel, papelo ou madeira; e embalagens plsticas) observando e comparando ostempos e processos de decomposio. No esquea de manter mido o ambiente dosaqurios, e de cobri-los, para evitar moscas e preservar a higiene.

Diferentes tipos de folhas e embalagens, cola, cartolina, canetas coloridas.

Vericar se todos se envolveram com a atividade e se compreenderam os ciclos de vidadas plantas, das embalagens e dos produtos estudados. Observar as concluses a que os alunos chegaram a respeito de atitudes voltadas aoconsumo consciente.

Promover a formao de valores que levem a mudanas de atitudes. Permitir a troca de experincias entre os participantes.

Convidar os alunos a entrevistarem umgrupo grande e variado de pessoas. Contar como foi realizada a pesquisa equanticar seus resultados.

Fichas para pesquisa, cartolinas e cane-tas hidrocor.

Vericar o grau de diculdade que osalunos enfrentaram para realizar a pesqui-sa e achar pessoas conscientes e promoverum dilogo sobre o que seus resultadosindicam.

Procura-se uma pessoa que:1. Dormiu sob as estrelas:2. Viu o nascer do sol h pelo menos um ano:3. Separa seu lixo para a coleta seletiva:4. Goste de plantar mudas de plantas:5. Tenha tomado banho de cachoeira h pelo menosum ms:6. Tenha cheirado a terra h pelo menos um ms:7. Sabe de onde vem a gua que bebe:8. Sabe localizar o Cruzeiro do Sul:9. No tenha medo de barata:10. Tenha decidido comprar um produto porqu issoiria melhorar o meio ambiente:11. Tenha conversado com algum para impedir quesujasse a cidade:12. Conhea 3 projetos de benefcio para o meio am-biente ou para a comunidade, realizados por empresas,em sua cidade.13. Consuma produtos orgnicos regularmente :

14. Desligue as luzes, quando no h ningum nos am-bientes:15. Feche a torneira ao barbear ou ao escovar os dentes:
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As plantas transformam luz do sol, gua e nutrientes do em alimentos para si e para outros seres vivos. De um modode outro, tudo que alimenta o ser humano vem da NaturezaConsumidor Consciente no se ilude com o poder da tecnoloe cuida para que nunca se rompa a frgil teia da vida, da qtodos dependemos.

a copa da castanheira de nos-so pster, e tambm a seu re-dor, encontra-se um ambiente

superpovoado. Ali zumbem abelhas emoscas, enquanto aranhas tecem teiasentre centenas de pssaros, de peque-nos lagartos, de sapos, de macacos,de gatos do mato. So insetos, aves,rpteis, anfbios, mamferos. Algunsbuscam ores perfumadas, cheias denctar, outros se alimentam de frutas.Os insetos so presas dos pssaros, que

por sua vez so caados por seus pre-dadores. Em torno de uma rvore a vida exuberante, e a cadeia alimentar fun-ciona a pleno vapor.

Uma cadeia alimentar , em resumo,uma seqncia de seres vivos na qual uns servem de alimento a outros, su-cessivamente. So plantas que alimen-tam herbvoros que alimentam carnvo-ros, numa roda sem m. uma contnuatransferncia de matria e energia deum organismo para outro sob a forma


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de alimento. E como cada ser vivo quecompe o ecossistema cumpre um pa-pel especco dentro da cadeia alimen-tar, esta funciona, na Natureza, semdesequilibr-la.

Na sociedade humana, porm, a ali-mentao abandonou o princpio deequilbrio.

De fato, o modo como nossa socieda-de come e distribui sua produo de ali-mentos provoca grandes impactos am-bientais, a comear pelo uso da terra,pois tudo de que nos alimentamos, deuma forma ou de outra, vem da Nature-za. Enormes reas so necessrias parao cultivo de alimentos, e a cada anomais e mais orestas e outras reservasnaturais so devastadas, para dar lugara plantaes ou pastagens. E isto, te-oricamente, nem mais seria necessrio,pois o total de alimentos produzidos no

mundo mais do que suciente paraalimentar toda a populao do planeta.O problema maior, hoje, a distribuiofsica dos alimentos e a renda dos maispobres. Enquanto em algumas regiesdo planeta a fome crnica, h pasesonde a obesidade, desde a infncia eadolescncia, transformou-se num pro-blema de sade pblica, afetando mais

de 30 por cento da populao.O tipo de alimento produzido tam-bm faz muita diferena: a produode protena de origem animal (carnes,derivados de leite e ovos) requer muitomais gua, solo e energia do que a pro-duo de gros e outros vegetais paraconsumo humano. Tcnicas de cultivomais avanadas, e maior racionalidade

no uso das reas j desmatadas, podemsalvar milhares e milhares de hectaresde orestas.

Mas preciso tambm cuidado com aintroduo de novas tcnicas: produtosqumicos usados na agropecuria (agro-txicos e hormnios) e os alimentos ousementes geneticamente modicados(transgnicos), precisam ser cuidadosa-mente avaliados antes de introduzidosno mercado. Deve sempre ser aplicado oprincpio da precauo, segundo o qual novas tecnologias somente so conside-radas seguras aps comprovada a ausn-cia de problemas para o Ser Humano ea Natureza, em testes de mdio e longoprazo. essencial tambm que a exis-

tncia deste tipo de produtos em ali-mentos industrializados seja claramenteinformada ao Consumidor, nos rtulose na publicidade, para que este possaestar sempre bem informado, e decidirconforme sua prpria conscincia. A-nal, produtos orgnicos, cultivados semfertilizantes qumicos e agrotxicos,so tambm uma opo disponvel.

Neste cenrio, h muito que um Con-sumidor Consciente pode fazer, come-ando por evitar o desperdcio de ali-mentos (em casa, nas compras ou notransporte), por escolher alimentos me-nos impactantes sobre o meio ambien-te e por ler cuidadosamente os rtulosdo que consome. Outras boas idias socolaborar com programas de seguranaalimentar, e aprender a utilizar integral-mente os alimentos (fazendo receitascom cascas e talos, por exemplo).


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todo alimento vem da natureza

Pesquise como a agricultura industrial e suas conseqncias ao meio ambien Identique o que servido na merenda escolar, no lanche de casa ou o que oferecido na cantina da escola. Qual o valor nutricional desses alimentos? Qual o ndice de desperdcio de comida na sua casa? Pesquise dados sobreBrasil. Como praticar a compra planejada, tanto na quantidade como na qualidade dalimentos?

Incentivar o uso integral dos alimentos na culinria. Criar hbitos de consumo alimentar saudveis na famlia e na escola.

Pesquisar receitas de alimentos que utilizam todas as partes dos alimentos. Vsite www.sesisp.org.br Fazer a lista dos ingredientes e distribuir para que todos contribuam. Fazer diferentes pratos e promover uma feira de degustao. Divulgar as receitas para familiares e inserir na merenda escolar.

Observar se os alunos esto percebendo que o uso sustentvel dos recursos nrais depende, em grande parte, do aproveitamento integral dos materiais, recurse alimentos, e de prticas e processos que impliquem na menor gerao possde resduos.
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BOLO DE CASCA DE ABACAXIRendimento: 16 poresTempo de Preparo: 40 minValor Calrico da Poro: 164,81 Kcal

Ingredientes Caldo de casca de abacaxi, 2 xcaras (ch) Ovo, 2 unidades Acar, 2 xcaras (ch) Farinha de trigo, 3 xcaras (ch) Fermento em p, 1 colher (sopa)

Modo de PreparoAfervente a casca de 1abacaxi em 5 xcaras (ch) de gua, por 20minutos. Bata no liquidicador a casca, coe

e reserve o caldo e o bagao separadamente.Bata as claras em neve, misture as gemas econtinue batendo. Misture, aos poucos, o a-car e a farinha de trigo, sem parar de mexer.Acrescente 2 xcaras (ch) do suco de casca eo fermento. Misture bem. Asse em frma un-tada em forno moderado. Depois de assado,perfure todo o bolo com um garfo, umedeacom o restante do caldo e, se preferir, coloquea casca como cobertura.

CASCA DE BANANA NAPOLITANARendimento: 12 poresTempo de Preparo: 40 minValor Calrico da Poro: 101,40 Kcal

Ingredientes Casca de banana, 6 unidades Ovo, 1 unidade Farinha de trigo, 1 colher (sopa) Farinha de rosca, 6 colheres (sopa) Cebola picada, xcara (ch) Alho picado, 1 dente leo, 3 colheres (sopa) Tomate picado, 2 xcaras (ch) Sal a gosto Salsa picada, 1 colher (sopa) Queijo ralado, 1 colher (sopa) leo para fritura, 1 xcara (ch)

Modo de PreparoSepare as cascas das ba-nanas em duas partes. Reserve. Bata o ovo eacrescente a farinha de trigo, formando umamassinha. Passe as cascas nessa mistura e em

seguida na farinha de rosca. Frite-as. parte,refogue a cebola e o alho no leo e acrescenteos tomates j batidos no liquidicador e pe-neirados. Deixe ferver. Salgue a gosto. Por l-timo, acrescente a salsa. Numa forma refrat-ria, coloque as cascas de bananas fritas, cubracom o molho e polvilhe com o queijo ralado.Coloque no forno para aquecer e sirva.

QUICHE DE CASCA DE ABBORARendimento: 8 poresTempo de Preparo: 1 hora 30 minValor Calrico da Poro: 245,36 Kcal

Ingredientes da MASSA Farinha de trigo, 1 e 2/3 de xcara (ch) Gema, 1 unidade Sal a gosto Margarina, 3 colheres (sopa) gua, 3 colheres (sopa)Ingredientes do RECHEIO Cebola picada, xcara (ch) Alho, 1 dente leo, 2 colheres (sopa) Casca de abbora, 2 xcaras (ch) gua, xcara (ch) Sal a gostoIngredientes do CREME DE QUEIJO Ovo, 2 unidades Leite, xcara (ch) Queijo parmeso, 2 colheres (sopa)

Modo de PreparoPara a massa, misture todosos ingredientes, deixando por ltimo a gua.Amasse bem at obter uma massa homognea.Abra a massa sobre o fundo da assadeira com aajuda de um rolo e lme plstico, deixando so-brar a borda. Fure a massa com um garfo, paraque no se formem bolhas ao assar. Asse emforno pr-aquecido at dourar. Para o recheio,refogue, em uma panela, a cebola e o alho noleo. Acrescente a casca da abbora ralada,

junte a gua e cozinhe. Verique o sal e dei-xe esfriar. Coloque o recheio sobre a massa.Para o creme de queijo, bata no liquidicador

o ovo, acrescente o leite e o queijo parmeso.Despeje sobre o recheio da casca de abborae leve para assar em forno pr-aquecido at ocreme de queijo dourar.


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fcil perceber que a madeira usada para fazer um mvel veuma rvore, ou que o ao de um automvel veio dos minrMas o contrrio tambm verdade: mveis de madeira requeminrios, e para ter ao tambm consumimos rvores! Descoo que est por trs daquilo que usa um exerccio dirioConsumidor Consciente.

s rvores necessitam de in-

meros recursos do ambienteque as cerca para permanece-rem vivas e se reproduzirem. Absorvema gua das chuvas e dos reservatrios,tanto superciais quanto subterrneos;consomem diversos tipos de nutrientesdo solo e utilizam a luz solar na fotos-sntese. Mas o uso que fazem destes re-cursos perfeitamente compatvel com

a sobrevivncia das demais formas devida que as cercam.Mais que isso: a presena das rvo-

res no ambiente benca. Elas for-

necem alimentos ao homem e fauna,absorvem gs carbnico e produzemoxignio, retm parte dos raios sola-res, geram sombra, protegem o solo daeroso e as lavouras do vento, servemde abrigo a pssaros e outros animais,diminuem a poluio sonora e embele-zam a paisagem.

A observao acima mostra que as

aes de consumo tm conseqncias alongo prazo e de longo alcance. Noutraspalavras: o modo como cada um conso-


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me recursos naturais, produtos e serviosafeta as comunidades e o meio ambienteonde vivemos - e todo o planeta.

Por exemplo, a simples compra deum pequeno objeto de madeira est re-pleta de signicado para um Consumi-dor Consciente. Se o produto no tiverum certicado de origem, nada garan-te que a sua matria prima no veiode um desmatamento ilegal. A difusodo hbito de consumir apenas madei-ra certicada muito importante parapreservar as orestas da exploraopredatria, e garantir que o patrimnionatural da Humanidade no seja dilapi-dado pela perda de ecossistemas.

A certicao do Conselho de ManejoFlorestal (selo FSC), atesta que a ex-trao da madeira foi ambientalmentecorreta, socialmente justa e economi-

camente vivel. Alm da madeira cer-ticada ser retirada sem prejuzo domeio ambiente, ela traz benefcios scomunidades locais, e viabiliza sua so-brevivncia.

Outros produtos que encontramos nacidade tambm podem vir da exploraosustentvel da oresta. Por exemplo,nas chamadas reservas extrativistas,

cooperativas de trabalhadores organi-zam as coletas dos produtos orestais(castanhas, borracha, madeira, resi-nas, folhas, essncias, etc.) e cuidamdo pre-processamento, em altas quan-tidades, obtendo melhores condiesde negociao. Matrias primas assimextradas da oresta estaro presentesnos mais variados produtos, como cos-

mticos, roupas, perfumes, mveis, objetos, tapetes, utenslios domsticos emuito mais.

Quando escolhemos um produto, le-vamos junto todo o processo pelo qual ele foi produzido. Pode ser um proces-so positivo, como no caso da madeiracerticada, mas pode ser um processonegativo, quando sua produo tenhaimplicado, por exemplo, em desma-tamento, poluio e uso de trabalhoinfantil ou forado. Atento a isso, oConsumidor Consciente leva em consi-derao o processo pelo qual foi obtidoo produto que est comprando, e se in-forma o mais que puder.

Descobrir esta verdadeira histriados produtos um exerccio muitointeressante e importante, que podeser feito diariamente, pois a cada vezdescobre-se um novo captulo. Muitasvezes, no percebemos primeira vistatodo o processo envolvido. Por exemplo:

qual a relao entre um frango assadoe o desmatamento da Amaznia? Fcil:podemos supor que o frango foi alimen-tado com rao. Que a rao foi feitade soja. Que a soja foi plantada numarea recm desmatada da oresta Ama-znica, como agora mesmo est acon-tecendo. Pense um pouco mais, e vocencontrar muitas outras relaes.

Hoje, quase impossvel saber tudosobre um produto, mas um bom co-meo evitar desperdcios e consumodesnecessrio de um modo geral. Ou-tra ao importante prestar atenonos selos de origem e de certicao,e no compromisso das empresas com aResponsabilidade Social. Na internet, oCentro de Referncia do Instituto Akatu

(www.akatu.org.br) oferece um Guia deEmpresas e Produtos que tambm podeajudar.
http://www.akatu.org.br/http://www.akatu.org.br/http://www.akatu.org.br/http://www.akatu.org.br/


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Pesquise sobre e origem e a histria do papel, do vidro, do plstico e dmetal. Procure saber quais so as matrias primas utilizadas para fabricar os prdutos que voc utiliza e quais empresas e pessoas os produziram. De que lugares vm os produtos que voc mais consome? O que foi feitoNatureza para que voc tivesse este produto? O que responsabilidade social das empresas?

Conhecer a histria da fabricao do papel. Calcular o nmero de rvores cortadas e a quantidade de gua utilizada paproduzir papel.

Solicitar que os alunos pesquisem como era feito o papel.da antiguidade adias de hoje.

Com o auxilio de uma balana medir o peso de todos os livros dos alunos. Calcular quantas rvores foram cortadas, e quanta gua foi consumida. Um dado: para se fabricar 50 quilos de papel h necessidade de uma rvore adta e de 5.000 litros de gua. Sabendo a quantidade e o peso dos livros da classe, multiplicar pelo nmeroturmas da escola e obter uma estimativa de consumo. Socializar os resultados das pesquisas por meio de apresentaes. Reetir sobre nosso padro de consumo e vericar se ele sustentvel. Que outras alternativas possveis existem para atender s necessidades para

quais usamos o papel. Listar o que podemos fazer para aproveitar melhor o que temos e reduzir o csumo desnecessrio.

todo produto tem sua historia


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Livros, balana.

Grau de envolvimento dos alunos com o tema. Reduo do consumo do papel na sala.

Levantar atitudes para o consumo consciente que podemos ter em relao adiversos ambientes. Compartilhar estas aes por meio dos valores nelas inseridas.

Dividir o grupo em 4 subgrupos, sendo que cada um ter um ambiente den(escola, lazer no campo, lazer na praia, escritrio). Cada subgrupo dever levantar 10 atitudes prticas de consumo consciente relao aos ambientes acima descritos. Cada subgrupo vai receber um pedao de papel para escrever estas aes e apsentar ao grupo. Durante a apresentao, o(a) educador(a) dever sublinhar a essncia ou a plavra chave de cada ao. O(a) educador(a) desenha na lousa um bolo e divide-o em diversos pedasendo que em cada um deles, est contida a essncia ou a palavra chave obtna apresentao anterior. O Bolo deve ser oferecido simbolicamente e compartilhado, para alimentodos do grupo.

Papel, canetas pilot e quadro negro.

Grau de participao e envolvimento dos subgrupos. Resultados obtidos natitudes. Satisfao pessoal em compartilhar o bolo da vida.


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A contemplao da Natureza enriquece o esprito humano, cbeleza, inspirao e conhecimentos. Os maiores prazeres daesto na mente de cada pessoa: so as lembranas, emoes e alque experimentamos. Encontrar a felicidade alm do desfrutprodutos e servios um objetivo do Consumidor Conscient

bservando a beleza e a ma- jestade de uma grande rvore,lembramos que no s as plan-

tas, mas toda a Natureza, h sculos,serve Humanidade no s como fontede alimento e de recursos naturais, mastambm como fonte de inspirao e co-nhecimento.

Ao longo de toda a histria humana, ar-tistas, homens de cincia e buscadoresdos mais diversos conhecimentos mara-

vilharam-se e transmitiram, numa in-nidade de obras, a glria da Natureza.Lembremos, s a ttulo de exemplo, umpoema de Ceclia Meireles:

No mistrio do Sem-Fim,/ equilibra-seum planeta. / E, no planeta, um jar-dim,/ e, no jardim, um canteiro:/ no

canteiro, uma violeta,/ e, sobre ela, odia inteiro,/ entre o planeta e o Sem-Fim,/ a asa de uma borboleta.


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Observando e analisando a Na-tureza, o Ser Humano, alm de obterprazer e repouso, encontra os conhe-

cimentos para seu desenvolvimentotecnolgico, intelectual e espiritual.Foi assim que nossa civilizao desco-briu-se poderosa e capaz de criar novosprodutos, situaes e materiais at en-to desconhecidos, para o bem e parao mal.

Pense na beleza, na cultura, na arte,na cincia, na tecnologia e na sade.

Pense tambm na riqueza existente emnossa vida espiritual, familiar, social ecomunitria. Observe: as coisas maisimportantes da vida no so mercado-rias. So valores, sentimentos, experi-ncias e emoes que no podem sercompradas ou vendidas. Estas so ascoisas que de fato do sentido vida e trazem felicidade. fato que as

carncias materiais ou as situaes depobreza so indesejveis e roubam afelicidade das pessoas. Mas todos sa-bem que, resolvidas as necessidadesbsicas, no vai ser o dinheiro ou apossibilidade de comprar mais coisasque tornar as pessoas mais ou menosfelizes.

Um Consumidor Consciente sabe queacumular bens e ter objetos cada vezmais preciosos e exclusivos no su-ciente para dar sentido sua vida. Ten-do um padro de vida satisfatrio, abusca da riqueza interior e das relaessaudveis com a Natureza e com todosos seus semelhantes so seus grandesobjetivos.

E como fazer isto em nosso dia-a-diade consumidores? Vejamos algumas su-gestes:

Cuide e embeleze o ambiente em quevoc vive: Plante rvores e jardins, con-serve praas, pinte, decore ou organize

sua casa, sua escola e sua vizinhana.No deixe lixo ou entulho na rua: nodeixe que outros joguem, e cobre daprefeitura um bom servio de limpeza.

Convide seus amigos e familiares paraprogramas recreativos, esportivos, so-ciais ou culturais, como caminhar, an-dar de bicicleta, praticar esportes, visi-tar museus, freqentar shows, praticar

atividades comunitrias, sociais ou reli-giosas. Faa novos amigos, que tambmgostem dessas atividades. Leia livros,oua msicas variadas, conhea a cul-tura de sua regio e de todo o Brasil.

Participe de programas de voluntaria-do, ou colabore com organizaes dasociedade: existem oportunidades paratodos os tipos de ajuda, e em todo tipo

de assunto. Meio ambiente e ao social com jovens, idosos e pessoas carentesso apenas alguns exemplos.

Se puder, conhea reas naturais pr-ximas de sua cidade, fazendo caminha-das ou pequenas viagens.

E tambm descanse, relaxe, que con-sigo mesmo. Lembre que a vida foi feitapara ser vivida, e no para ser consu-mida numa busca interminvel por pro-dutos e smbolos de status, que logodepois de conquistados tornam-se maisuma frustrao, pois sempre haver ou-tros produtos e outros smbolos, quetambm prometem mas no entregam a felicidade e a plenitude que todosbuscamos.


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Distribuir a letra da msica Matana, do cantor e compositor Xangai. Dividir a classe em 2 grupos: Grupo 1: pedir para os alunos pesquisarem e registrarem as rvores citadas na m

e se h alguma delas na sua regio (na escola, no caminho de casa, nas praas). Grupo 2: fazer uma interpretao da msica. Para ouvir a msica pela internet, acse o site do Instituto Akatu (www.akatu.org.br), e procure o link rvore do ConsConsciente, na seo Publicaes,ou para ver as cifras e tocar acessehttp://cifraclub.terra.com.br/cifras/cifras.php?idcifra=22036. As duas atividades devero ser compartilhadas com o coletivo. Pedir a todos os alunos para desenharem uma rvore que exista na sua regio, e umsugesto de como usar o poder do consumidor, agindo para que essa espcie no saparea. Ao nal monte uma exposio com os desenhos.

Cartolina, lpis de cor, caneta hidrocor, lpis de cera, ta crepe, aparelho de som.

Vericar o envolvimento dos alunos. Estimular a qualidade dos trabalhos da exposio com as ilustraes e a criatividaefetividade das sugestes de ao/uso do poder do consumidor. Depois do encerramento da exposio avaliar com o grupo o processo da atividade

Quem hoje vivo corre perigoe os inimigos do verde da sombrao ar que se respirae a clorola das matas virgensdestrudas bom lembrarque quando chegar a hora certo que no demorano chama Nossa Senhoras quem pode nos salvar cavina, cerejeira, baranaimbuia, pau-darco, solva

juazeiro, jatobgonalo-alves, paraba, itabalouro, ip, paracabaperoba, massarandubacarvalho, mogno, canela, imbuzeiro

catuaba, janaba, arueira, araribpau-ferro, angico,amargoso, gameleiraandiroba, copaba, pau-brasil, jequitib

Msica: MatanaAutor: Xangai

Cip caboclo t subindo na virolachegou a hora do pinheiro balanarsentir o cheiro do mato da imburanadescansar morrer de sonona sombra da barrigudade nada vale tanto esforo do meu cantopra nosso espanto tanta mata haja vo matarfoi mata atlntica e a prxima amaznicaarvoredos seculares impossvel replantarque triste sina teve cedro nosso primodesde menino que eu nem gosto de falardepois de tanto sofrimento seu destinovirou tamborete mesa cadeira balco de barquem por acaso ouviu falar da sucupira

parece at mentira que o jacarandantes de virar poltrona porta armriomorar no dicionrio vida-eterna milenar
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Aqfero (depsito subterrneo) Guaranideram base a uma crena falsa: a guano Brasil inesgotvel. verdade que

temos o maior manancial do mundo,com 13,7%, da gua doce do planeta,mas estamos usando esta riqueza deforma perdulria.

Poluio e desperdcio so os gran-des problemas. Veja alguns exemplos:favelas e loteamentos clandestinoscrescem s margens dos rios e represas,poluindo os reservatrios e ameaando

a sade de todos. De cada dez litrosde gua doce disponveis no mundo, 7so usados nas lavouras, com mtodosde irrigao pouco ecientes. Desma-tamentos das margens dos rios e dasencostas geram eroso e assoreiam oscursos dgua. Agrotxicos e resduosde lixes escorrem para os rios e para osubsolo, poluindo suas guas: 70% dos

esgotos das grandes cidades vai para osrios e mares, sem tratamento.Existe ainda o desperdcio indireto:

por exemplo, uma famlia de classe m-dia brasileira joga fora 500 gramas dealimento por dia. Alm do desperdcioda comida em si, a gua usada paraproduzi-la tambm vai para o lixo. Em500 gramas de arroz ou de feijo, h500 litros de gua embutidos. Num bifede bom tamanho (200 g), foram gas-tos 3 mil litros de gua. Sem contar odesperdcio do combustvel gasto paratransportar o produto, e a emisso depoluentes que esse transporte acarreta.

O que fazer?Alm de no jogar gua e comida fora,

os consumidores conscientes podem seempenhar no combate ao desperdcio.No Brasil, cerca de 40% da gua dis-

tribuda perde-se em tubulaes mal-conservadas. Informar s distribuidorassobre vazamentos ajuda a resolver o

problema. Assim como conversar e sen-sibilizar quem ainda esbanja gua, dei-xando a torneira aberta quando escovaos dentes ou faz a barba, ou lavandocalada e carro com mangueira em vezde usar um balde, por exemplo. Peque-nas economias somadas do grandesresultados.

Outra possibilidade ajudar a gua

da chuva a inltrar-se no solo. O au-mento de reas cobertas de cimento ouasfalto uma das causas de enchentesnas cidades, pois a gua no tem comoinltrar-se na terra, e escoa rapidamen-te para as reas baixas. Mesmo que riosou crregos no transbordem, a guano absorvida se acumula. Deixar umafaixa da calada com grama ou espao

para jardins, em vez de cimentar todoo quintal, so aes que diminuem oproblema.

Finalmente, em relao ao coletivo,os consumidores conscientes podempropor que a gua seja um tema de ati-vidades nas escolas, nas comunidades,ou nas empresas, reparties e ONGsnas quais trabalham. Cada pessoa podeser como uma gota de gua, unindo-se para formar um rio de conscincia,quem sabe um mar. uma tarefa quecabe a cada um de ns, e que far obem, a todos e a cada um.


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o fragil fluido da vida

Pesquise sobre as leis brasileiras para a gesto das guas. Voc sabe de onde vem e para onde vai a gua na sua cidade? Em qubacia hidrogrca voc vive? Marque num mapa as entradas e sadas de na sua cidade. Qual a relao entre a cobertura vegetal e a permeabilidade do solo ereas urbanas? Quanta gua voc a sua famlia consomem? Como voc pode reutiliz

gua na sua casa? Como aproveitar a gua da chuva?

Construir coletivamente a histria de um rio. Vericar formas de contribuir para preservao das guas.

Pesquisar sobre a histria de um rio ou contar uma histria para os alunos. Num rolo de papel craft desenhar partes da histria. Por exemplo: o rio na cente, passando pela rea rural, rea urbana e foz. Durante cada parte ilustrar o que pode acontecer ao rio (degradao ou convao) em cada ambiente por onde ele passa. No esquecer de colocar um ttulo, ao nal todos devem assinar a obra. Cortar um lado de uma caixa de papelo um pouco maior do que o papel cFazer 4 buracos e inserir 2 cabos de vassoura, um em cima e outro embaixabertura. Enrolar o papel craft com a histria do rio num cabo de vassoura, encaixanna caixa de papelo,simulando um cinema. Apresentar o cinema a outros grupos na escola.


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Rolo de papel craft, canetas hidrocor e lpis de cera, 2 cabos de vassourcrepe, estilete e caixa grande de papelo.

Envolvimento dos alunos com o tema. Resultado das ilustraes.

Possibilitar aprendizado participativo em questes do seu dia-a-dia e dos femenos naturais que ocorrem em sua cidade.

Os alunos, com orientao do(a) professor(a), devero detectar os probleurbanos da sua cidade quanto questo da gua. Discutir com os alunos a forma de ocupao do solo (especulao imobili

ocupaes irregulares, pavimentao) que ocorrem na cidade. Para demonstrar o fenmeno da impermeabilizao do solo, inicie a experin Pegue duas garrafas PET (de refrigerante) e corte-a no sentido transversal a altura de 20 cm, formando um recipiente. Na PET 1 coloque, pela ordem, pedrinhas, areia e terra. Na PET 2 coloque, pela ordem, pedrinhas, areia e argila. Jogue um copo de gua em cada uma das pets e verique o resultado: Em qual delas a gua escoou mais rpido? Em qual delas a gua poderia ter transbordado?

Duas garrafas PETs transparentes de 2 litros , pedrinhas, areia, terra, argua.

Pretende-se que o aluno conhea a sua cidade e os aspectos relacionadosproblema da gua e da comunidade. Comparar problemas de crescimento urbano e seus efeitos quanto questgua nas cidades, como o caso da impermeabilizao dos solos.


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A rvore do Consumo Consciente um material destinado a educadoresinteressados na promoo do consumo consciente, da cidadania e da

educao ambiental.

Dever ser utilizado por educadores do ensino formal e informal.

As atividades e contedos esto congurados para uso com crianas e jovens de 8 a 14 anos, mas so recomendadas e podem ser adaptadas para

pblicos de qualquer idade.

composto por esse guia do educador e por um pster de apoio satividades, do qual no deve ser separado.

MATERIAL DE DISTRIBUIO GRATUITA NO PODE SER VEN

permitida a reproduo total ou parcial, desde que citada a fonte.

Arquivos para impresso (do guia e do pster) podem ser obtidos no sitedo Instituto Akatu:www.akatu.org.br- seo publicaes; ou no site da

Fundao Ita Social:www.fundacaoitausocial.org.br

O projeto A rvore do Consumo Consciente uma iniciativa da FundaoIta Social, como parte do projeto Plante a Primavera, em edio

especial comemorativa dos 60 anos do Banco Ita, e foi realizado emparceria com o Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

Desenvolvimento

Iniciativa Realizao
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arvore do consumo consciente

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