aula1 informacoesgerais incertezas 2016 1

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  • 8/20/2019 Aula1 Informacoesgerais Incertezas 2016 1

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      postila de

    L BOR TÓRIO DE FÍSIC

    ELABORADA PELOS PROFESSORES:

     ANA FIGUEIREDO MAIA

    EDVALDO ALVES DE SOUZA JÚNIOR

    MARCELO ANDRADE MACEDO

    MÁRCIA REGINA PEREIRA ATTIE

    MÁRIO ERNESTO GIROLDO VALERIO

    2016/1

    Universidade Federal de Sergipe 

    Departamento de Física

    Centro de Ciência Exatas e Tecnologia

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    DepartamentodeFísica,UniversidadeFederaldeSergipe 2

    InformaçõesGeraissobreoCurso

    Asdisciplinasdelaboratórioconsistememdiversosexperimentoscom

    osquaisseesperapoderdesenvolvernoalunoocomportamentocríticodiantedosfenômenosfísicos.Ostrabalhosdelaboratóriotêmafinalidadedeilustrar

    osassuntosabordadosnocursoteóricoetambémdeensinarosrudimentosda

    técnicadeobservaçãodosfenômenosfísicos,ouseja,comoefetuarmedidas,

    analisá-lasecomoapresentarosresultadosobtidos.

    As aulas têm duração de 2 horas, sendoministradas semanalmente.

    Cadaturmaserádivididaematé4gruposparaarealizaçãodasatividadesno

    laboratório.Paraarealizaçãodasexperiênciasdecadaaula,oalunodeveráter

    em mãos a apostila referente ao experimento, que é disponibilizada

    semestralmentepelositewww.dfi.ufs.br.

    A discussão com o professor e colegas é muito importante para

    esclarecerecompletarasinformaçõesdaapostila.Éimportantetambémqueo

    alunovenhaparaaaulajásabendoqualaexperiênciaqueirárealizarequais

    osseusfundamentosteóricos.

    O benefício que os trabalhos práticos podem proporcionar ao aluno

    dependememgrandepartedeseu interesseedeseudesempenho.Oaluno

    deve aprender a prestar atenção no equipamento experimental disponível,

    procurandoentendercomofunciona,quaissuaslimitações,suasimperfeições

    ecomoissotudoinfluinomodelofísicoquesequertestar.Antesdecomeçar

    umexperimento,aequipeprecisadiscutircomoeledeveráserfeito.

    Apresençanasaulaséobrigatória.Aausêncianaaulaimplicaemnota

    zeronorelatórioreferenteàexperiência.Solicita-seaosalunosquerespeitem

    rigorosamente ohorário de início das aulasde laboratório.O atraso máximopermitido é de 15 min, após os quais o aluno não mais terá acesso à aula.

    1.  O Relatório

    AscaracterísticasfundamentaisdeumRelatóriosãoaobjetividadeea

    clareza. Ele deve ser escrito de forma que outra pessoa, apoiando-senele,

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    possa repetir o experimento sem necessitar que o autor do texto esteja

    presenteparadecifrá-lo.

    O Relatório deve respeitar sempre certos aspectos e normas

    indispensáveis para que o leitor possa entender imediatamente os pontos

    essenciaisdotrabalhofeitonasaladeaula.Semserprolixo,eledevecontero

    maiornúmeropossíveldeinformaçõessobreoquefoifeito,comofoifeitoeosresultadosalcançados.Apresentaremosaseguirumasugestãodeorganização

    paraorelatório.

    Umrelatóriocontémbasicamenteasseguintespartes:

    1.Identificação:Deveconsistiremumacapacomaindicaçãoclaradotítulodo

    trabalho,osnomesdoscomponentesdogrupo,aturmadelaboratórioeadata

    darealizaçãodaexperiência.

    2.Introdução:Deve-seexpornestaparteocontextodotrabalho,aimportância

    do tema, um pequeno histórico (se for o caso), a teoria envolvida e as

    correlações com outros assuntos.É importanteque a introduçãodo relatório

    nãosejacópiadaIntroduçãodaapostila.Pesquiseoutrasfontes!

    3. Objetivos: Nesta parte deve-se apresentar, de forma bem sucinta, os

    objetivosdapráticaexperimental.Émaisfácilescreverosobjetivosemforma

    deitens,quedevemsersempreiniciadoscomumverbonoinfinitivo.

    4.MateriaiseMétodos:Estaparteédedicadaàapresentaçãodosmateriaise

    equipamentos utilizados, uma descrição do arranjo experimental montado e

    uma explicação minuciosa do procedimento experimental adotado. É

    aconselhável mostrar um esboço do aparato utilizado, para facilitar a

    compreensãodoleitor.

    6. Resultados e Discussão: Nestaparte é apresentada, primeiramente, uma

    tabela com os dados obtidos. Em seguida, vêm os cálculos, gráficos e

    discussões. É importante salientar que é obrigatória a apresentação das

    equaçõesutilizadas,deformaquetodososvaloresapresentadospossamserrecalculadospeloleitor.Nãoserãoconsideradosresultadosapresentadossem

    adevidaexplicação.

    7.Conclusões: Esta parte é dedicadaà apresentação sucinta dos principais

    resultadosedasconclusõesobtidasnotrabalho.

    8.Bibliografia:Todo relatório deveconter uma bibliografia,ondesão listadas

    todasasreferênciasconsultadas.Éimportantequealistadereferênciatenha

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    umaformataçãouniformeequesejamapresentadasasseguintesinformações

    essenciais:

    1.Paralivros:Autor(es),título,edição,editora,localondefoieditado,ano.

    Exemplo:

    Helene,O.A.M. eVanin, V.R., “TratamentoEstatístico dedados”, 2a. edição,EdgardBlucher,SãoPaulo(1981).

    2.Paraartigosderevistas:Nome(s)do(s)autor(es), título (optativo), título da

    revista,volume,número,páginaeanodepublicação.

    Exemplo:

    A.A.Gusev,T.Kohno,W.N.Spjeldvik,I.M.Martin,G.I.Pugacheva,A.Turtelli,

    Dynamics of the low altitude secondary proton radiation belt, “Advances in

    SpaceResearch”,Vol.21,N.12,pp.1805-1808(1998).

    3.Para textode internet:Nome(s) do(s)autor(es), título, endereçoeletrônico

    queestádisponível,datadeacesso.

    Exemplo:

    Nature,Basesdedados,disponívelem:,

    acessoem15/01/2016.

    Paraoutrostiposdereferências,consulteanormaNBR10520,daABNT

    (ABNT, Informação e documentação - Apresentação de citações em

    documentos,NBR10520,2001).

    Orelatóriodeveserrealizadopelogrupoquerealizouaexperiência.É

    importante ressaltar que todososalunos devem participar daelaboraçãodo

    relatórioequeasanáliseseconclusõesapresentadasdevemserdiscutidasemconjunto. Além disso, todas as partes do relatório, inclusive a Introdução,

    devem ser redigidas com palavras próprias dos alunos. Não será tolerado

    nenhum tipodedesonestidadenos relatórios, comocópia totalouparcial de

    textodelivros,apostilasoumesmoderelatóriosdeoutrosgrupos,que,quando

    identificado,implicaránaanulaçãodanotareferenteaorelatório.

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    AvaliaçãodeIncertezas

    Os conceitos que estudaremos aqui são de fundamental importância

    paraotrabalhodentrodequalquerlaboratórioeserãoutilizadosdurantetodoocurso.

    1.  Incerteza versus Erro

    Oconceitodeincertezacomoumatributoquantificávelérelativamente

    novonahistóriadamedição,emboraerroeanálisedeerrotenhamsido,há

    muito, uma prática da ciência da medição ou metrologia. Atualmentereconhece-seque,mesmoquandotodososcomponentesdeerrotenhamsido

    avaliados e as correções adequadas tenham sido aplicadas, ainda assim

    permaneceumaincertezasobreoquãocorretoéoresultadodeclarado,istoé,

    quanto o resultado da medição representa o valor verdadeiro da grandeza

    medida.

    Émuito importantedistinguiro termo“incertezademedição”do termo

    “erro”(emumresultadodemedição):

    Aincerteza

    doresultadodeumamediçãorefleteafaltadeconhecimento

    exatodovalordomensurando.Apalavra“incerteza”significadúvida,eassim,

    no sentido mais amplo, “incerteza de medição” significa dúvida acerca da

    validade do resultado de uma medição. A incerteza só pode ser obtida e

    interpretadaemtermosprobabilísticos.

    Oerro

    é um conceito idealizado como sendoo resultado da medição

    menosovalorverdadeiroconvencionaldomensurando.Umavezqueovalor

    verdadeiroé,nagrandemaioriadasvezes,umaquantidadedesconhecida,o

    erro também é uma quantidade indeterminada, por natureza.Há, entretanto,

    situações nas quais o valor verdadeiro do mensurando é conhecido, e,

    portanto, é possível conhecer o valor do erro. Este é o caso de muitas das

    experiências didáticas, que são realizadas no intuito de verificar valores já

    conhecidos.

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    Durante a realização de um experimento, as medidas obtidas são

    afetadas por diversos parâmetros, muitos dos quais introduzemdesvios nos

    resultados.Deformageral,oserros experimentais podemserclassificadosem

    trêsgrandesgrupos:erros aleatórios

    ,erros sistemáticos

    eerros grosseiros

    .

    Oserros aleatórios sãoflutuaçõesnasmedidasqueocorremaoacaso.

    Estetipodeerroéinevitáveleimpossíveldesercompletamenteeliminadoeéconseqüência de fatores intrínsecos do processo de medição, como, por

    exemplo,oruídoeletrônicodoequipamento.Ainfluênciadestetipodeerrofaz

    as medidas variarem para mais ou para menos, fazendo com que

    aproximadamenteametadedasmedidasrealizadasdeumamesmagrandeza

    numamesmasituaçãoexperimentalestejadesviadaparavaloresmaiores,ea

    outrametadeestejadesviadaparavaloresmenores.Portanto,paraumgrande

    númerodemedidas,oserrosaleatóriostendemasecancelar.Erros aleatórios

    podem ser tratados quantitativamente através de métodos estatísticos, de

    maneira que seus efeitos na grandeza física medida podem ser, em geral,

    determinados. Oserros aleatórios

    afetam aprecisão

    da medida, que é a

    quantificação de quão reprodutíveis são asmedidas, sem importar se estão

    próximasounãodovalorcorreto.

    Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis e, em

    princípio, podem ser eliminados ou compensados.Erros sistemáticos

    fazem

    comqueasmedidasfeitasestejamsempreacimaousempreabaixodovalor

    verdadeiro, prejudicando a exatidão ou acurácia) da medida, que é

    quantificação de quão próximo do valor verdadeiro está o valor médio das

    medidas.Umadasprincipaistarefasdoidealizadorourealizadordemedições

    éidentificar e eliminar o maior número possível de fontes de erros sistemáticos

    .

    Uma das principais causas de erros sistemáticos é a falta de uma correta

    calibraçãodoinstrumento.

    Oserros grosseiros sãonormalmentecausadosporalgumadistraçãodooperadorouporalgumafalhadefuncionamentodoequipamento.Resultamem

    valores muito distantes dos demais valores medidos. São normalmente

    facilmenteidentificadosedevemsereliminadosdosconjuntosdedados.

    Nasdefiniçõesdeerrosaleatórioseerrossistemáticos,foramdefinidos

    também dois outros termos, comumente considerados como sinônimos:

    exatidãoe precisão. Estes termos têm definições completamente diferentes,

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    quepodemsermelhorentendidaspormeiodeumailustraçãode“TiroaoAlvo”,

    apresentadanaFigura1.

     

    Figura1.Esquemailustrativosobreprecisãoeexatidãoemmedições.

    2.

     

    Erro Relativo

    Amagnitudedoerrooudaincerteza,porsisó,nãoéumaquantidade

    muito informativa. A sua importância revela-se em comparação com o valor

    medido.Parailustraraafirmação,consideremosamediçãodeduasdistâncias,

    a largura de uma página A4 e o raio equatorial da Terra. Umamedição da

    larguradeumapáginaA4produziuoresultadode209mm.Sabendo-sequeo

    valor verdadeiro é 210mm, o erro cometido foi, em módulo, 1mm. Uma

    determinaçãodoraioequatorialdaTerraresultouem6375km.Sendoovalor

    verdadeirodestaquantidade6371km,concluímosqueoerrocometidoéagora

    de4km,ouseja,4.106mm.Oerrodaprimeiramediçãoémuitomenorqueo

    dasegunda,masaverdadeéquequatroquilômetrosdeerronamediçãodo

    raio da Terra tem uma importância relativa muitomenor que o erro de um

    milímetro na medição da largura da página A4. Outro exemplo: afirmar que

    ontem tive dois convidadospara jantaremcasa, quando de fato foram três,cometo um erro grosseiro, mas se disser que cinqüenta mil espectadores

    assistiramaumjogodefutebolquando,naverdade,apenasquarentaenove

    milopresenciaram,oerronão terásidogrosseiro,apesardesersuperiorao

    cometidonacontagemdosconvidados.

    Paramelhoravaliarovalorrelativodoerro,introduz-seumaquantidade

    chamada erro relativo, que é a razão entre o erro e o valor verdadeiro da

    quantidademedida.Paradistinguirbemoerrorelativo,chama-seerroabsoluto

    Tiros

    precisos

    x xxxxxx

    xxxxx xxx

    x

    x

    x

    xx

    x x

    xx

    xx

    x

    x

    Tiros

    imprecisos

    Tiros

    imprecisos

    Tiros

    precisos

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    a diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro. Se xv for o valor

    verdadeirodaquantidadeasermedidaeoresultadodamediçãoforx,então:

    Erroouerroabsoluto:

    (1)

    Errorelativo,expressoemporcentagem: (2)

    A apresentação de valores em termos percentuais não é importante

    apenas para os erros. Os valores de incertezas também são melhores

    compreendidosquandoapresentadosemtermospercentuais.

    3.

     

    Tipos de Incertezas

    Aincertezadamedidaéumparâmetroquecaracterizaadispersãodos

    valores que podem ser razoavelmente atribuídos ao mensurando. Existem

    muitasfontespossíveisdeincertezasemumamedição,entreelas:adefinição

    incompleta do mensurando; a realização imperfeita da definição do

    mensurando; uma amostragem não-representativa; o conhecimento

    inadequadodosefeitosdascondiçõesambientaissobreamediçãooumedição

    imperfeitadascondiçõesambientais;oerrodetendênciapessoalnaleiturade

    instrumentosanalógicos;aresoluçãofinitadoinstrumento;osvaloresinexatos

    dospadrõesdemedição;osvaloresinexatosdeconstantes;asaproximaçõese

    suposiçõesincorporadasaométodoeprocedimentodemedição;asvariações

    nas observações repetidas do mensurando sob condições aparentemente

    idênticas.

    Os componentes da incerteza de medição estão agrupados em duas

    categoriasemfunçãodotipodeavaliação:incertezasdetipoAeincertezasde

    tipoB.AsincertezasdetipoAsãoaquelasestimadaspormétodosestatísticos,

    enquantoqueasdetipoBsãoestimadasporoutrosmétodos.Estascategorias

    seaplicamàsincertezasenãosubstituemostermos“aleatório”e“sistemático”,

    anteriormenteutilizados.

    Assim como no caso do erro, é mais fácil entender a dimensão da

    incertezaquandoexpressaemtermosrelativos.

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    4.

     

    Avaliação da Incerteza de Tipo A

    A

    )

    Para avaliação da incerteza de tipo A é preciso empregar conceitos

    estatísticos. Os conceitos mais importantes para avaliação da incerteza de

    tipoAestãodefinidosaseguir.

    Na maioria das vezes são feitas medidas repetidas de um mesmomensurando.Amelhorestimativadovalorrealdestemensuradoédadapelo

    valor médio

    dasmedidas:

    ̅ ∑ (3)

    Ouseja,ovalormédioéasomadosvaloresdasmediçõesdivididapelonúmerodemedições.Écomumexpressarovalormédiodeumadeterminada

    grandezacolocandoumabarraemcimadosímbolodagrandezaoucolocando

    oseusímboloemnegrito.

    Paraquantificarograudedispersãodasmedidasemrelaçãoaovalor

    médio,utiliza-seoconceitodedesvio padrão da medida

     ∑ ̅ (4)O valor do desvio padrão da medida é muitas vezes utilizado como

    incertezaassociadaaovalormédio.Entretanto,emumacorretaestimativade

    incertezas,éprecisocalculartantoaincertezaestatística,queédenominada

    incerteza do tipo A e não é exatamente igual ao desvio padrão da medida,

    quantoaincertezadotipoB,queveremosmaisadiante.AincertezadetipoA

    associada a um valor médio é estimada por outro tipo de desvio padrão,o

    desvio padrão da média

    :

    √  (5)Espera-sequeovalormédiotorne-setantomaisexatoquantomaiorfor

    onúmerondemedidas.Porisso,odesviopadrãodamédiaéumconceitoque

    “premia”oaumentodonúmerodemedidas.

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    5.

     

    Avaliação da Incerteza de Tipo B

    B

    )

    AincertezadetipoBéavaliadaporjulgamentocientífico,baseando-se

    em todas as informações disponíveis sobre a possível variabilidade do

    mensurando,quenãotenhamsidoobtidasatravésdeobservaçõesrepetidas

    (avaliadas por métodos estatísticos). O conjunto de informaçõespode incluirdados de medidas prévias, a experiência ou conhecimento geral do

    comportamento e propriedades de materiais e instrumentos relevantes,

    especificaçõesdofabricante,dadosfornecidosemcertificadosdecalibraçãoe

    outroscertificadoseincertezasrelacionadasadadosdereferênciaextraídosde

    manuais.

    Aexperiência,aintegridade,osensoderesponsabilidadeeahabilidade

    (treinamento)dooperadorsãopartesimportantesdoconjuntodeinformaçõesdisponíveisparaumaavaliaçãodetipoB.

    Deve-sereconhecerqueumaavaliaçãodaincertezadetipoBpodeser

    tãoconfiávelquantoumaavaliaçãodetipoA,especialmenteemumasituação

    de medição em que uma avaliação de tipo A é baseada em um número

    comparativamentepequenodemedidas.

    É possível analisar muitos tipos de incertezas de tipo B, como, por

    exemplo, o posicionamento do instrumento de medição ou a habilidade dooperador.Entretanto,nestecurso,porsimplicidade,aincertezadetipoBserá

    avaliadaapenaspelaincertezainstrumental,ouseja,B=instrumento.

    6.

     

    Incerteza Instrumental

    Emciênciae tecnologia,é fundamentalmedirgrandezas físicas.Estas

    grandezas podem ser, por exemplo, comprimentos, intervalos de tempo,

    voltagementredoispontos,cargaelétricatransportada, intensidadeluminosa,

    emuitasoutras.

    Amediçãodeumagrandezaconsiste,nagrandemaioriadoscasos,em

    fazeraleituradeumagraduação,talcomoaodeterminarmosumintervalode

    tempocom umcronômetrodeponteiro ouumcomprimentocomuma régua.

    Efetuaramediçãosignificaleraposiçãodeumíndiceouponteirosobreuma

    escala (o índice pode ser a extremidadedo próprio corpo, comum traçoda

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    graduação).NaFigura2,naleituracorrespondenteàposiçãoM,aúnicacoisa

    quepodemosafirmaréqueestáentre14e15.

    Figura2.Exemplodeumamediçãoemumaescalagraduada.

    Parafazermosestamedida,precisamosfazerumainterpolação,ouseja,

    imaginamosquecadaumdosmenoresintervalosdagraduaçãoestejadividido

    em partes iguais, suponhamos, em 10 partes, e lemos a posição do índicenestaescala imaginária.Certamentemuitosdevocêsindicaramo valordeM

    como 14,4, alguns como 14,3 ou até como14,5.Mas alguém indicaria este

    valorcomo14,0ou14,8?Muitodificilmente.Portanto,podemosconsiderarque

    existeum“LimitedeErro”,equequalquererroacimadeleéumerrogrosseiro.

    Numaavaliaçãos implificadadasincertezasnoprocessodemedição,o“Limite

    de Erro” pode ser adotado como o valor da incerteza de tipo B, ou seja, a

    incertezainstrumental.Muitasvezesa incerteza instrumental é indicadanopróprio aparelho.

    Porexemplo,emumcronômetrodigital,noqualvemgravadoovalor0,001s,

    estaéasuaincertezainstrumental.Éfrequenteencontrarmosnosmedidores

    elétricosestaincertezaindicadacomopercentualdo"valordefundodeescala",

    istoé,omaiorvalorqueoaparelhopodemedir.Porexemplo,emumvoltímetro

    com fundo de escala 200 volts e 50 divisões, no qual se indica 2% como

    incertezainstrumental,istosignificaqueseuvaloréde4volts,correspondente

    a1divisãodaescala.

    Se a incerteza não estiver indicada no instrumento, o procedimento

    usual é adotar como “limite de erro”: a menor divisão, para instrumentos

    digitais;eametadedamenordivisão,parainstrumentosanalógicos. Observe

    que esta regra só vale se a grandeza medida permitir tal precisão

    .Umobjeto

    comirregularidadessuperioresàprecisãodarégua,ouumacorrenteelétrica

    com flutuação superior à precisão do multímetro não poderão ser medidos

    dentro da precisão dos instrumentos,e requeremuma análise caso a caso.

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    Além disso, em caso em que não há possibilidades de estimativas além das

    marcações existentes na escala analógica, como é o caso do paquímetro que

    veremos na aula seguinte, é preciso adotar como incerteza instrumental a

    resolução do instrumento.

     

    7.

     

    Incerteza Combinada

    Após a determinação das incertezas de tipo A e de tipo B, é preciso

    determinar o valor da incerteza total associada às medidas. Este valor de

    incertezaédenominadodeincerteza combinada

    c

    )

    ,eédadapor:

     

    (6)

    8.

     

    Propagação de Incertezas

    Para avaliação da incerteza associada a um valor médio é preciso

    analisarasincertezasdetipoAetipoBenvolvidasnoprocessodemedição,e,

    apartirdelas,determinaraincertezacombinadaassociadaàgrandezamedida.

    Além disso, muitas grandezas físicas obtidas no laboratório são funções de

    muitasvariáveis.Paradeterminaraincertezapadrãodeumagrandezaqueé

    função de várias grandezas medidas é preciso considerar as incertezas

    combinadasassociadasacadaumadesuasvariáveis.Paratanto,épreciso

    usaranoçãodepropagação de incertezas.

    Suponhaquecertagrandezafísicazécalculadacomofunçãodeoutras

    grandezas das quais conhecemos as respectivas incertezascombinadas Ouseja,zéumafunçãode (7)

    A incerteza da grandeza calculada  z é obtida a partir da seguinte

    relação:

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    (8)

    Onde: indica a derivada parcial da grandeza calculada z em relação àgrandezamedida. 

    Exemplosdefórmulasdepropagaçãodeincertezas:

    Exemplo1: Portanto,

     

    (9)

    Resolvendoapenasoprimeirotermo,têm-se:

    Excetootermo,queé ,todosostermosdestasomasãonulos,poissetratadaderivadadeumaconstante.Portanto,oprimeirotermodaEquação(9)é.Analogamente,épossíveldeterminartodosostermosdaEquação(9),echegaraoresultado:

      (10)Exemplo2: ,ondeéumaconstante.Portanto,

       

    (11)

     ()

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    Antesdopróximopasso,éimportanteressaltarqueaincertezaésempre

    positiva, por definição. Assim sendo, é preciso desconsiderar as raízes

    negativasdestaequação.Oresultadofinalé,portanto:

    || (12)

    Exemplo3: Portanto,

     

    (13)

    Nestecaso,aprimeiraderivadaparcialé easegundaé .  ( ) ( ) (14)

    A partir de manipulações matemáticas, é possível reescrever este

    resultadocomo:

    (15)

    Desafio: Mostre que a Equação 

    14) = Equação 

    15). 

    AgrandevantagemdaEquação (15)équeelaéexpansívelparaumaquantidadequalquerdetermos:

     

     

    (16)

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    9.

     

    Incerteza Expandida

    Muitasvezesosresultadossãoexpressosutilizandoumaincertezatotal

    que é um múltiplo da incerteza estimada (por exemplo,  ou ), que édenominada de

    incerteza expandida

    . O fator multiplicativo utilizado para

    obtençãodaincertezaexpandidaédenominadodefator de abrangência )eele é escolhido de forma a representar o resultado final dentro de umdeterminado intervalo de confiança P (região mais provável para o valor

    verdadeirodomensurando).Acadaintervalodeconfiançaháumcoeficiente de

    confiança ou nível de confiança),queéaprobabilidadedequeomensurando

    estejadentrodointervalodeconfiança.Ocoeficientedeconfiançadependedo

    tipodedistribuiçãodeerrosedofatordeabrangênciaescolhido.A Tabela1

    apresenta os valores dos níveis de confiança para duas distribuições devalores: a distribuição normal e de uma situação simplificada, que é

    frequentementeadequadaparasituaçõesdemedição,ondeadistribuiçãode

    erroséconsideradacomoaproximadamentenormal.

    Tabela1.Níveisdeconfiançaparadoistiposdedistribuiçãodeerros.

    Incerteza Intervalo de Confiança P

    DistribuiçãoNormal

    Distribuição

    AproximadamenteNormal

    68,27% 68% 95,45% 95% 99,73% 99%

    Neste curso, por simplicidade, os resultados finais podem ser

    apresentadossempreconsiderando  .

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    10.

     

    Algarismos Significativos

    Todavezquerealizamosamedidadequalquergrandeza,estamedidaé

    sempre feita dentro de certas limitações impostas pelo próprio processo de

    mediçãoepeloinstrumentodemedidaempregado.

    As limitações do aparelho e do processo de medição devem serrepresentadas no resultado final do valor médio da grandeza sob análise

    atravésda indicação donúmero dealgarismosque realmente tenhamalgum

    significado,seguidodaincertezaassociadaedadevidaunidadedagrandeza.

    Aoprocederdestaforma,mesmoumapessoaquenãotenhaacompanhadoo

    processoconsegueinferirsobreaconfiabilidadedamedida.

    Oresultadofinaldeumamedidadeveserexpressoapenasutilizando

    algarismos significativos. Entender o que é um algarismo significativo éimportante para expressar corretamente um resultado experimental e sua

    incerteza.

    Na prática, o número de dígitos ou algarismos que devem ser

    apresentados num resultado experimental é determinado pela incerteza

    associada a ele. Oprimeiro passoédeterminaro valormédioe a incerteza

    total, evitandoarredondamentos durante os cálculos.Com estes valores em

    mãos, deve-se olhar primeiro para a incerteza: ela só pode ter um ou dois

    algarismossignificativos.Portanto,escolhasevocêquerapresentá-lacomum

    oudoisalgarismossignificativosefaçaoarredondamentodaseguinteforma:

      de X000... a X499..., os algarismos excedentes são simplesmente

    eliminados(arredondamentoparabaixo);

      de X500... a X999..., os algarismos excedentes são eliminados e o

    algarismoXaumentade1(arredondamentoparacima);

      no caso de X500..., então o arredondamento deve ser tal que o

    algarismoXdepoisdoarredondamentodeveserpar.

    Exemplos:

    2,43 2,4 5,64995,6 5,6500 5,6

    3,6883,69 5,65015,7 5,75005,8

    Jácoma incertezaexpressadeformacorreta,deve-se truncarovalor

    médio da grandeza exatamente na mesma posição onde a sua incerteza

    termina.Parafazerissosemerrar,éprecisoqueaincertezaeovalormédio

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    estejam apresentados exatamente na mesma formatação. A seguir são

    apresentadosalgunsexemplosilustrativos:

    Exemplo1:y=2565cm

    Nestecaso,aincertezafoiapresentadaapenascomumalgarismosignificativo

    que está na casa da unidade. Portanto, o último algarismo significativo dagrandezatambémdeveserodacasadaunidade.

    Exemplo2:y=12000,01,2s

    Nestecaso,aincertezafoiapresentadacomdoisalgarismossignificativoseo

    último dele está na primeira casa decimal. Portanto, o último algarismo

    significativodagrandezatambémdeveserodaprimeiracasadecimal.

    Exemplo3:y=0,004310,00008mmouy=4,31E-30,08E-3mm

    Estesresultadossãoexatamenteosmesmos.Entretanto,émaisrecomendada

    autilizaçãodaúltimanotação,queédenominadanotaçãocientífica,afimde

    evitar muitos zeros à esquerda, pois eles são considerados algarismos não

    significativos. Também deve-se utilizar notação científica, ou trocar as

    unidades,emcasosemqueaincertezapadrãosupere99:

    L=11800900méincorreto

    Formascorretas:L=1,18E40,09E4mouL=11,80,9km

    11.

     

    Exemplo de Estimativa de Incerteza

    Considere umexperimentonoqualé precisomediro comprimento de

    umcilindrometálico (L).O instrumento utilizado,que é analógico, tem como

    menor divisão 1 milímetro. São feitas 10 medidas do cilindro, dando osseguintes resultados: 13,10 cm; 13,55 cm; 13,44 cm; 13,98 cm; 13,20 cm;

    13,70cm;13,98cm;13,63cm;13,37cm;13,61cm,eoúltimodígitofoisempre

    estimadopelooperador.

    ValorMédio ̅ DesvioPadrão IncertezadetipoA  

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    ParaestimaraincertezadetipoBéprecisosaberaincertezaquetemo

    instrumento. Caso não haja nenhuma indicação no instrumento ou num

    certificadodecalibração,pode-seestimarconsiderandoolimitedeerro,queno

    casoémetadedamenordivisão.

    IncertezadeTipoB IncertezaCombinada

    ResultadoFinal

       

    L = 13,6  0,1 cm

    IncertezaRelativa 0,7%

    Observação 1: Para calcular a IncertezaRelativa deve-se dividir a incerteza

    pelo valor da medida, apresentados no Resultado Final, e em seguida

    multiplicarpor100%.

    Observação 2:Deve-seevitararredondarosvalores dos cálculosemetapas

    intermediárias,paranãohaverdistorçõesnosresultadosfinais.

    É muito importante que os pesquisadores saibam como estimar e

    expressarasincertezasenvolvidasnoprocessodemedição.Osconceitosque

    foramapresentadosaquisãoapenasumabreveexposiçãosobreoassunto.A

    seguirsãosugeridasalgumasleiturasparaumestudomaiscompleto.

     

    Referências

    1. 

    Vuolo, JH. Fundamentos da teoria de erros. 2ª Ed. São Paulo: EdgardBlücher,1996.

    2.  ISO.Guidetotheexpressionofuncertaintyinmeasurement.Geneva,1995.

    3.  ABNT/INMETRO. Guia para a expressão da incerteza de medição. 3ª

    EdiçãoBrasileira.Riodejaneiro,2003.

     

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    12.

     

    Lista de Questões

    1.  Quantosalgarismossignificativostêmasmediçõesabaixo?

    A=0,0350,005 B=0,3050,005 C=0,350,05D=0,3500,050

    2.  Num saco de leite está impresso seu conteúdo: V = 1 . Feita uma

    medida pela fiscalização, apurou-se um conteúdo de 700 m . Ofabricante deve ser considerado idôneo ou não? (Dica: expresse amedida de forma similar a apresentada pelo fabricante e depoiscompare!)

    3.  Comovocêresponderiaaoproblemaanterior,seoconteúdoimpressofosseV=1,0 ?

    4.  Utilizandoumaréguamilimetradaouumatrena,meçaocomprimentoea largura de uma folha de papel ofício. Repita a medida 5 vezes.Represente estes valores usando o número correto de algarismossignificativos, a incerteza dasmedidas e a unidade. (Não esqueçadaincertezadoinstrumento!)

    5.  Calculeaáreadafolhadaquestão4.Usandoafórmuladepropagaçãode incertezas, calcule a incerteza desta área. Forneça uma indicaçãocompletadoresultado,incluindoaincerteza(comonúmerocorretodealgarismossignificativos)eaunidade.

    6.  Usandoumcronômetro,meçao temponecessárioparapercorrerumadistância de10metros.Realize umtotalde 20medidasdeste tempo.Determineamédiaeodesviopadrãodamédiadostemposmedidos.Apresente o resultado finalutilizando o número correto dealgarismos

    significativos,aincertezadamedidaeaunidade.7.  Usando o tempo médio determinado na questão 5, calcule sua

    velocidade durante aquele procedimento. Usando a fórmula depropagaçãodeincertezas,determineaincertezadestavelocidade.

    8.  Quatro pessoas mediram a aceleração da gravidade em um local eobtiveramosseguintesdados(emm/s2):

    Obs1 9,75 9,47 10,22 10,05 9,87 9,99 10,08

    Obs2 8,37 8,61 8,10 8,44 8,68 8,70 8,84

    Obs3 8,01 12,06 9,66 11,14 8,97 9,38 10,45

    Obs4 2,55 3,35 3,04 3,29 3,87 2,96 3,48

    Considereovalorverdadeiroiguala9,8m/s 2eindiqueoerrorelativodecadamedida.9.  Oquevocêpodedizersobreaexistênciadeerrosaleatóriosnasquatro

    medidasfeitasdaquestão8?Esobreerrossistemáticos?10. Deduzaaequaçãodepropagaçãodeincertezaspara:

    a)  1 2 3

      ... z x x x b)  1

    2

     x

     z 

     x

    c)   m z x