biografia e sintese

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2ºM Rute Gonçalves nº22 Professora Mafalda Sadio

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Biografia de Garrett

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2M

Rute Gonalves n22 Professora Mafalda Sadio

NDICEIntroduo3Biografia de Almeida Garrett.4Sntese de Frei Lus de Sousa7

Introduo

No mbito da disciplina de Portugus, foi-nos proposto pela professora responsvel pela disciplina a professora Mafalda Sadio que em vez de realizarmos um teste teramos de realizar um trabalho onde teramos de fazer a bibliografia de Almeida Garrett e a sntese de Frei Lus de Sousa, ou seja a matria abordada em aula.Ao longo deste trabalho temos isso mesmo.

Biografia de Almeida Garrett

Joo Leito da Silvanasceu a 4 de fevereiro de 1799, na antiga Rua do Calvrio, n.s 18, 19 e 20 (atual Rua Dr. Barbosa de Castro, n.s 37, 39 e 41), na freguesia daVitria, no Porto, filho segundo de Antnio Bernardo da Silva, selador-mor da Alfndega do Porto, e Ana Augusta d'Almeida Leito.Passou a sua infncia, altura em que alterou o seu nome para Joo Baptista da Silva Leito, acrescentando o sobrenome Baptista do padrinho e trocando a ordem dos seus apelidos, na Quinta do Sardo, emOliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu av materno Jos Bento Leito. Mais tarde viria a escrever a este propsito: "Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia". No perodo de sua adolescncia foi viver para osAores, nailha Terceira, quando astropas francesas de Napoleo Bonaparte invadiram Portugale onde era instrudo pelo tio, D. Alexandre, bispo deAngra. De seguida, em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em 1818 adotou em definitivo os apelidos Almeida Garrett (Garrett seria o apelido da sua av paterna, que tinha vindo para Portugal no squito de uma princesa), pelos quais ficou para sempre conhecido, passando a assinar-se Joo Baptista da Silva Leito de Almeida Garrett. Em 1821 publicouO Retrato de Vnus, trabalho que fez com que fosse processado por ser considerado materialista, ateu e imoral, tendo sido absolvido.

Almeida Garrett participou narevoluo liberalde1820, de seguida foi para o exlio naInglaterraem1823, aps Vila-Francada. Antes casou-se com uma muito jovem senhora Lusa Midosi, que tinha apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romntico, descobrindo Shakespeare,Walter Scotte outros autores e visitando castelos feudais e runas deigrejaseabadiasgticas, vivncias que se refletiriam na sua obra posterior.Em1824, pode partir paraFranae assim o fez, nessa viagem escreveu o muitssimo conhecidoCames (1825) eDona Branca (1826, no to conhecido como o anterior mas no menos importante), poemas geralmente considerados como as primeiras obras daliteratura romnticaemPortugal. No ano de 1826 foi chamado e regressou ptria com os ltimos emigrados dedicando-se aojornalismo, fundando e dirigindo o jornal dirioO Portugus (1826-1827) e o semanrioO Cronista (1827). Tambm colaborou naRevista Universal Lisbonense (1841-1859) e naSemana de Lisboa (1893-1895).

Teria de deixar Portugal novamente em1828, com o regresso doRei tradionalistaD. Miguel. Ainda no ano de 1828 perdeu a sua filha recm-nascida. Novamente em Inglaterra, publicaAdozinda (1828).

Juntamente comAlexandre HerculanoeJoaquim Antnio de Aguiar, tomou parte noDesembarque do Mindeloe noCerco do Portoem1832e1833. Tambm fundou o Jornal "Regenerao" em 1851 a propsito do movimento poltico da regenerao.

Sntese de Frei Lus de Sousa

O Frei Lus de Sousa um drama (considerado tambm pelo autor uma tragdia antiga, ver mais frente).

Como drama que est escrito em prosa e aborda muitos temas relacionados ao romantismo.

Desenrola-se em trs atos, divididos em cenas (cada ato muda o cenrio; cada cena muda as personagens).

1.1) Primeiro ato - decorre no palcio de D. Manuel de Sousa Coutinho

- O ambiente leve e extico revela o estado de esprito da famlia (feliz no geral);- Inicia-se um ato com um excerto dOs Lusadas, mas precisamente o excerto de Ins de Castro, em que afirma que o amor cega e condena a alma ao sofrimento; este excerto lido por D. Madalena de Vilhena, mulher de Manuel de SousaCoutinho;- Telmo, o fiel escudeiro da famlia, entra em cena e ambos discutem sobre Maria, filha de D.Madalena e Manuel de Sousa Coutinho;- Os medos de D.Madalena em relao ao regresso do ex-marido (D.Joo de Portugal, que nunca regressou da batalha de Alccer-Quibir) refletem-se na proteo da sua filha em relao ao Sebastianismo (se D.Sebastio voltasse, o seu ex-marido tambm podia), um tema na altura muito discutido;- Maria considerada muito frgil (doente; possui tuberculose no diagnosticada), e Telmo, que j fora escudeiro de D. Joo, incentiva-a a acreditar no Sebastianismo, o que ela abraa fortemente apesar de o desaprovar sua me;- Por fim chega com D. Manuel, um cavaleiro da nobreza, que informa as personagens da necessidade de movimentao daquela casa, porque os governantes (na altura Portugal estava sob o domnio espanhol) viriam e desejavam instalar-se em sua casa;- O ato acaba com D. Manuel a incendiar a sua prpria casa, como smbolo de patriotismo, incendiando tambm um retrato seu (simboliza o inicio da destruio da famlia), movendo-se a famlia para o palcio de D. Joo de Portugal (apesar dos agouros de D. Madalena).

1.2) Segundo Ato - decorre no palcio de D. Joo de Portugal- O ambiente fechado, sem janelas, com os quadros grandes das figuras de D.Joo, Cames e D. Sebastio revelam uma presena indesejada e uma famlia mais abatida (algo est para vir);- D. Madalena apresenta-se muito fraca; com a chegada de D. Manuel (que teve de fugir devido afronta aos governantes) e a indicao de que estes o tinham perdoado, D. Madalena fica mais descansada, mas ao saber por Frei Jorge, um frei do convento dos Domnicos, que este ter que partir para Lisboa para se apresentar, fica de novo desassossegada;- D. Manuel parte para Lisboa na companhia de Maria e Telmo, deixando em casa D. Madalena e Frei Jorge;- Aparece um Romeiro que no se quer identificar ao princpio, mas d indcios de ser D. Joo de Portugal, que voltaria exatamente 21 anos depois da batalha de Alccer-Quibir (7 para procurar o corpo + 14 casamento de D. Madalena e D.Manuel);

1.3 Terceiro Ato - decorre na parte baixa do palcio de D. Joo de Portugal

- Um ambiente muito fechado, representando a falta de sada da famlia que, caso o romeiro fosse D. Joo, estaria perante um casamento (D. Madalena e D. Manuel) e uma filha (D. Maria) ilegtimos (a morte era a nica forma de divrcio);- O Romeiro encontra-se a ss com Telmo (que entretanto volta com Maria e D.Manuel) e este imediatamente reconhece o antigo amo, mas a sua lealdade no certa (entre D. Joo e Maria, a sua nova ama apesar de ter criado ambos); o Romeiro pede-lhe que minta por ele, que diga que um impostor, que salve a famlia (momento em que a audincia acredita que possa haver salvao);- Telmo vai pedir conselhos a Frei Jorge, que lhe diz que, se tem a certeza ser D.Joo, a verdade no deve ser escondida (mostra uma faceta obediente e inflexvel desta personagem)- Por fim, no tendo outra salvao, Maria morre de desgosto (de ser filha ilegtima; de tuberculose) e os pais (D. Madalena e D. Manuel) vo para um convento (a religio como consolao), tornando-se D. Manuel, Frei Lus de Sousa.

Temas de Frei Lus de Sousa Amor; Religio; Sebastianismo; Patriotismo; Liberdade Individual.

Caracterizao das personagens

Estrutura interna e externa da obra

A obra Frei Lus de Sousa, em termos de estrutura externa est dividida em trs atos (I, II e III; semelhana dos dramas romnticos, ver mais frente) e em cenas dentro dos atos.

Quanto estrutura interna da obra dividimo-la em Exposio (ato I, cena I ato 1 cena IV), Conflito (ato I cena V - ato III cena IX) e Desenlace (ato III cena X ato III cena XII).