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Enquanto debates mais acalorados entre democratas e republicanos sobre a construção de uma barreira física na divisa com o México continuam dividindo opiniões, outra muito mais importante precisa se tornar intransponível o mais rápido possível. Esqueça o terrorismo, o tráfico de drogas ou a imigração ilegal. É claro que todos esses problemas também devem ser combatidos pelas agências de segurança, mas a maior ameaça a qual o mundo inteiro está sujeito, em especial os Estados Unidos, são os ataques promovidos por piratas e usurpadores cibernéticos que ocorrem por toda a rede de computadores. Sem dúvidas, assegurar que as fronteiras digitais estão devidamente protegidas, se tornou uma prioridade para cidadãos comuns, empresas e nações. O reino cibernético, originado a partir dos avanços tecnológicos e dos protocolos de comunicação que viabilizam o tráfego de dados, está em constante transformação, expondo brechas, falhas e vulnerabilidades que são aproveitadas por piratas virtuais para o sequestro de informações confidenciais e sigilosas de todo o gênero. agorafinancialbrasil.com Fazendo sua conexão com o maior mercado de ações do mundo the money connection POR DENTRO DO TEMA Ameaça global Guerra invisível O mundo em bytes Acessos e contas privilegiadas Nicho lucrativo Segurança é um bom negócio SUGESTÃO PORTIFÓLIO Compra de CyberArk (CYBR:Nasdaq) – Preço teto US$100 “Segurança digital se tornou uma demanda fundamental para que o nosso bem-estar, individual e coletivo, seja preservado.” MARÇO 2019, EDIÇÃO 7 AGOR A financial brasil Na construção do seu patrimônio, a defesa é o melhor ataque

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Enquanto debates mais acalorados entre democratas e republicanos sobre a construção de uma barreira física na divisa com o México continuam dividindo opiniões, outra muito mais importante precisa se tornar intransponível o mais rápido possível.

Esqueça o terrorismo, o tráfico de drogas ou a imigração ilegal.

É claro que todos esses problemas também devem ser combatidos pelas agências de segurança, mas a maior ameaça a qual o mundo inteiro está sujeito, em especial os Estados Unidos, são os ataques promovidos por piratas e usurpadores cibernéticos que ocorrem por toda a rede de computadores.

Sem dúvidas, assegurar que as fronteiras digitais estão devidamente protegidas, se tornou uma prioridade para cidadãos comuns, empresas e nações.

O reino cibernético, originado a partir dos avanços tecnológicos e dos protocolos de comunicação que viabilizam o tráfego de dados, está em constante transformação, expondo brechas, falhas e vulnerabilidades que são aproveitadas por piratas virtuais para o sequestro de informações confidenciais e sigilosas de todo o gênero.

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Fazendo sua conexão com o maior mercado de ações do mundo

the money connection

POR DENTRO DO TEMA

Ameaça global

Guerra invisível

O mundo em bytes

Acessos e contas privilegiadas

Nicho lucrativo

Segurança é um bom negócio

SUGESTÃO PORTIFÓLIO

Compra de CyberArk (CYBR:Nasdaq) – Preço teto US$100

“Segurança digital se tornou uma demanda fundamental para que o nosso bem-estar, individual e coletivo, seja preservado.”

financial

MARÇO 2019, EDIÇÃO 7

AGORAfinancial

brasilBrasil

Na construção do seu patrimônio, a defesa é o melhor ataque

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Convivemos diariamente com uma explosão de novos dispositivos interconectados, fenômeno que levou ao nascimento do conceito de Internet das Coisas. Apesar do estágio ainda embrionário, nunca estivemos tão emaranhados nessa teia digital que, em poucos anos, terá ramificações espalhadas por toda a parte.

Basicamente, sem exigir muito esforço ou conhecimento técnico, qualquer pessoa não deve encontrar maiores dificuldades para localizar nas redes o número da sua conta bancária, os imóveis que estão registrados no seu nome, empresas que você possui, processos judiciais dos quais faz parte, etc.

Isso sem falar na facilidade para localizar o endereço da sua casa, CPF, carteira de motorista, empresa em que trabalha e por aí vai.

Goste ou não, esse é o mundo em que vivemos. Um ecossistema digital complexo e imperfeito ao qual precisamos nos adaptar, porém, sem menosprezar os sérios riscos que oferece à individualidade de cada agente que dele participa.

A ameaça existe e provoca preocupações por todos os lados, seja público, seja privado.

O presidente Donald Trump não é uma das minhas personalidades favoritas, mas ao menos sob um aspecto nós dois concordamos. Recentemente, ele afirmou que não existe um único computador que seja seguro, razão pela qual ele deseja reforçar o compromisso federal nessa esfera, aumentando os incentivos e investimentos com cybersecurity.

Ao final de 2009, o sistema elétrico americano foi invadido por ciberespiões que puderam navegar por toda a rede com o objetivo de obter informação sobre sua infraestrutura. Pode parecer bobagem, mas em tempos de crise ou de guerra, ter o controle sobre os recursos elétricos, usinas nucleares e afins é um passo importante para a derrocada do inimigo.

Mais cedo, em 2007, outros ataques aos departamentos de Defesa, Energia e Comércio já haviam sido realizados, resultando no roubo de dados, cuja confidencialidade,

assegura a soberania de qualquer nação. Quando se fala dos Estados Unidos então, a maior potência econômica, tecnológica e bélica do planeta, o acesso irrestrito à tópicos tão relevantes torna-se uma ameaça à segurança nacional.

Politicamente, por exemplo, basta lembrarmos quão estremecido todo o processo eleitoral americano ficou por conta das suspeitas de um ataque sob encomenda à então candidata Hillary Clinton, trazendo à tona e-mails, dentre eles alguns sob sigilo, que comprometeram toda a sua campanha na reta final. Sem dúvidas, simbolizou uma ameaça à democracia do país que se auto intitula o mais democrático do mundo.

Contudo, por mais grave que possa ser, não se trata apenas de um faroeste cibernético, com invasores capturando e divulgando e-mails sobre os candidatos presidenciais. O fato é que esses mesmos ataques também tem cidadãos comuns como alvo.

Na minha visão, segurança digital se tornou uma demanda fundamental para que o nosso bem-estar, individual e coletivo, seja preservado. Porém, como agravante, percebo que a maioria dos personagens, sejam pessoas ou empresas, não estão tomando medidas adequadas ou suficientes para combater essas ameaças.

Atualmente existem aproximadamente 3.5 bilhões de usuários com acesso à internet. O número de portadores

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The Money Connection é publicada mensalmente por R$99 por ano pela Agora Financial Brasil LLC, 1117 St. Paul Street, Baltimore, MD 21202, agoraf-inancial- brasil.com. Publisher: Joseph Schriefer; Editor: Evaldo Albuquerque; Designer: Daybeth Vasquez

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de smartphones também é grande, girando em torno de 3.6 bilhões de pessoas. Trata-se da metade da população mundial mantendo dados pessoais e comerciais em alguma plataforma digital.

Tampouco podemos nos esquecer que o funcionamento da economia global gira em torno da maneira como os dados são enviados e armazenados. Pense em qualquer empresa, pública ou privada, e verá que estamos falando de aspectos vitais às suas atividades. São toneladas de cadastros, registros e transações encapsulados em bytes.

Em 2013, por exemplo, um vírus que apenas aguardava por sua ativação foi encontrado no software responsável pela manutenção e funcionamento de uma das maiores Bolsas do Mundo, a Nasdaq. Caso tivesse sido acionado, esse vírus poderia ter provocado um colapso financeiro sem precedentes.

Não é exagero. Embora essa guerra não seja medidas por corpos estirados no campo de batalha, mas pela apropriação indevida de uma quantidade absurda de dados, é preciso encarar o desafio com a seriedade e urgência que o assunto exige para que esse ambiente tenha o mínimo de segurança e credibilidade.

Do contrário, ao invés de atrair novos adeptos, incorreremos no risco de ocorrer exatamente o contrário, retomando rotinas que já estávamos prestes a abandonar por completo.

Pagamos nossas contas online, nos tornamos adeptos do comércio eletrônico, postamos fotos e preferências em tudo quanto é rede social. A verdade é que, cientes ou não, muitos de nós já estamos no front, totalmente expostos ao inimigo e, muitas vezes, sem a devida retaguarda.

Talvez você tenha tomado todos os cuidados possíveis com o seu computador pessoal e imagina que seus dados e informação estejam protegidos, mas você está enganado. Indiretamente, dado que estamos integrados ao sistema, nos tornamos reféns e vítimas de maneira indireta.

Em 2014, a Sony reconheceu que a rede do Playstation foi atacada e dados de mais de 100 milhões de usuários foram afetados. Home Depot também já sofreu com as invasões, afetando 56 milhões de pessoas. O mesmo ocorreu com o Target, prejudicando a confidencialidade de 70 milhões de clientes.

A lista é extensa e continua invariavelmente com JPMorgan, Facebook, Yahoo, Netflix, Spotify, Amazon! Juntas, somente essas empresas já reúnem centenas de milhões de usuários que, muitas vezes, têm seus dados vendidos no mercado negro.

Não por menos, ano após ano, temos observado investimentos cada vez mais significativos destinados à área de segurança digital ou cibernética.

Uma empresa global de pesquisa, a Markets and Markets, espera que o mercado de segurança cibernética extrapole os US$ 200 bilhões até 2021. Isso é quase o dobro dos recursos que são endereçados às pesquisas para tratar de pacientes com câncer no momento! Nada mais natural se levarmos em conta que crimes cibernéticos custam aproximadamente U$400 bilhões por ano à economia global.

No entanto, as ameaças não partem apenas dos russos, mas da Coréia do Norte, Iran e China, cada qual com um objetivo diferente. Enquanto o ideal russo é o de subverter a democracia americana e minar os valores da sociedade, as circunstâncias em relação aos demais países são ainda mais obscuras.

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Source: Statista AGORAFINANCIALBRASIL.COM

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Source: Statista AGORAFINANCIALBRASIL.COM

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No caso da Coreia do Norte, cercada de sanções por conta dos testes nucleares que tem realizado ao longo dos anos, os crimes cibernéticos e os pedidos de “resgate” dos dados sequestrados são vistos como forma de levantar recursos para financiar a ditadura daquele país. Ataques como o WannaCry, voltados especialmente para o roubo de criptomoedas como o Bitcoin, foram identificados como tendo origem no país norte coreano.

Com uma unidade militar dedicada à guerra cibernética e uma busca incessante pelo acesso à tecnologia militar e segredos corporativos das empresas americanas, o embate no caso chinês, por exemplo, ultrapassa a barreira ideológica e passa para um patamar ainda mais perigoso.

Recentemente, não bastasse o imbróglio que resultou na prisão da executiva da Huawei no Canadá por conta de uma suposta violação de sansões impostas pelos Estados Unidos ao Irã, a história ganhou ingredientes que apimentam ainda mais as relações já estremecidas entre as duas potências por conta da guerra comercial que se arrasta desde o ano passado.

Dessa vez, o mal estar teve um alcance global e se deu em função das acusações dos Estados Unidos de que os equipamentos da empresa chinesa não são seguros e, portanto, representam uma ameaça à segurança digital.

Sob suspeita, além de ter impedido que as agências governamentais obtivessem qualquer equipamento da Huawei, o presidente Donald Trump está prestes a assinar um decreto para banir a venda desses equipamentos para todas as operadoras de telefonia móvel dos EUA.

Com isso, Trump espera proteger as redes 5G dos EUA contra a espionagem chinesa patrocinada pelo Estado.

Vale destacar que a fornecedora chinesa detém a maior fatia do mercado de equipamentos de telecomunicações, com 28 por cento, à frente da Nokia, Ericsson e Cisco, segundo a empresa de pesquisa Dell’Oro Group.

Ainda assim, citando preocupações de segurança nacional, após a proibição dos EUA, o Japão, a Austrália e a Nova Zelândia seguiram o mesmo caminho e também proibiram a Huawei e a ZTE de fornecerem seus equipamentos para implementação da tecnologia 5G.

Se tudo isso não bastasse, os EUA descobriram evidências que sugerem tentativas de roubo de propriedade intelectual. O Departamento de Justiça dos EUA acusou a empresa chinesa de tentar roubar um desenho de robô da T-Mobile.

À medida que a inteligência artificial, a computação em nuvem, a internet das coisas e outras tecnologias

crescem, nos tornaremos mais expostos e vulneráveis à essas expedições mal intencionadas, pois, invariavelmente, a quantidade de dados e dispositivos que precisarão ser protegidos será maior.

É neste contexto de espionagem, roubo e ataques invisíveis à maioria que a CyberArk (Nasdaq:CYBR) se encaixa e se destaca.

Grandes problemas exigem boas soluções. Contudo, cada qual tem o seu preço. Por essa razão, com ataques cada vez mais frequentes e perigosos, segurança cibernética se tornou um negócio extremamente lucrativo para as empresas do setor.

É natural, portanto, que os fornecedores que conseguirem oferecer as melhores soluções, conseguirão crescer de maneira consistente conforme a demanda por seus produtos aumente em função das exigências digitais. Não por menos, estima-se que muitas delas poderão, inclusive, dobrar ou triplicar suas receitas ao longo dos próximos anos.

Sob este aspecto, CyberArk larga na frente das demais, pois criou um nicho em segurança digital, atuando praticamente livre de concorrência. Porém, para entender um pouco melhor sobre essa particularidade, precisamos compreender a maneira como tais ataques ou invasões podem ocorrer.

Atualmente, é muito comum vermos produtos focados essencialmente na tentativa de manter os hackers fora de suas redes. E nesse sentido, é inegável que muitos deles fazem um excelente trabalho. Contudo, ao concentrar-se única e exclusivamente no que vem de fora para dentro, ignora-se um risco muito maior: os ataques que ocorrem a partir das próprias fronteiras.

Os invasores nem sempre conseguem ultrapassar os firewalls, por isso encontram maneiras de obter controle de contas internas à rede. Existem muitas maneiras de fazer isso. Uma técnica bastante comum é tentar

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enganar o usuário com um e-mail de “phishing”. Uma vez lá dentro, os invasores usam essa conta para obter acesso a contas com escalabilidade ainda maior, obtendo poder quase total sobre o ambiente em questão.

Em tese, a partir do momento que alguém está dentro de uma rede de computadores, podem provocar todos os tipos de estragos e sequelas. No entanto, para conseguir entrar na rede sem alarde, burlando os sistemas de proteção convencionais, o invasor apenas precisa se travestir com as credenciais de um usuário autorizado.

É dessa forma, aliás, que muitos roubos cibernéticos ocorrem atualmente, com o intruso tomando o controle de contas privilegiadas que oferecem acesso à dados e arquivos confidenciais. Esse é o coração da arquitetura de segurança cibernética da CyberArk

Acessos privilegiados recaem sobre alguns usuários sob várias formas (por exemplo, contas administrativas locais, contas administrativas de domínio, contas de serviço, credenciais de aplicativos, chaves SSH) em todo o ambiente corporativo.

Tais contas são fundamentais para que as organizações protejam sua infraestrutura e aplicações, gerenciando os negócios com eficiência ao mesmo tempo em que mantém a confidencialidade e integridade dos dados. Nas mãos erradas, as credenciais privilegiadas podem ser usadas para causar danos catastróficos a uma empresa, razão pela qual precisam ser protegidos, gerenciados e monitorados.

O curioso é que, além da dificuldade de serem detectados e evitados, esses ataques ocorrem por conta de certas vulnerabilidades que podem permanecer ocultas por anos. Não por menos, diante de uma variedade de soluções destinadas especificamente para esse propósito, CyberArk está assumindo uma posição de destaque cada vez maior.

A empresa foi fundada em Israel em 1999 por dois amigos especialistas em guerra cibernética, Udi Mokady e Alon Cohen. Atualmente, tem sede em Massachusetts e está listada na bolsa de tecnologia dos Estados Unidos desde seu IPO em setembro de 2014.

Com aproximadamente 4200 clientes de 90 países no seu portfólio, a CyberArk fornece soluções de segurança cibernética para 50% das empresas da Fortune 500 - as 500 maiores corporações dos EUA em receita. O curioso é que, dentre os clientes que possui, a Cyberark atende até mesmo outras empresas de tecnologia como a Qualcomm, por exemplo.

Com mais de 32 patentes concedidas e/ou pendentes nos EUA e alinhada com a transformação digital em curso, a CyberArk é o único fornecedor de segurança de acesso privilegiado com um laboratório dedicado, mantendo-se líder do setor e destinando investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento de plataformas modernas, firmando cada vez mais o compromisso com a inovação e segurança de acessos privilegiados.

O sucesso tem sido tanto que a companhia tornou-se uma prestadora de serviços do governos federal, tendo obtido recentemente a certificação do Departamento de Defesa norte-americano.

A tecnologia da CyberArk oferece uma camada adicional de segurança para proteger o interior das redes, portanto, enquanto os demais fornecedores de soluções de segurança lutam por espaço em uma área já saturada, a Cyberark desfila toda a sua hegemonia ao tornar-se um componente complementar às opções mais tradicionais que todas elas oferecem, como os firewalls e antivírus, por exemplo.

Fonte: CyberArk

Fonte: CyberArk

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Com a plataforma de segurança da CyberArk, não importa como um invasor tenha obtido acesso. Pode ser através de malware ou a partir da violação de segurança. Pode até ser um insider. Não importa.

O software da CyberArk foi projetado justamente para impedir o escalonamento privilegiado ao armazenar dados em um cofre digital seguro. Além de protegidas, as credenciais são continuamente modificadas sem o conhecimento de qualquer pessoa ou indivíduo.

Para um usuário confiável acessar os recursos necessários para realizar seu trabalho – e isso inclui o próprio administrador da rede - é necessário primeiro a permissão do sistema da CyberArk.

As sessões de usuários que têm acesso à dados sensíveis também são protegidas e somente autenticadas depois do sistema verificar se a rede está limpa e livre de qualquer “malware”.

Como um ex-administrador de TI dotado de poderes totais e absolutos sobre todo o ambiente corporativo, eu imagino que ser fiscalizado por um sistema como este poderá ser frustrante no início.

Por outro lado, proporcionalmente ao controle que se tem sobre os sistemas, está a responsabilidade em mantê-los funcionais e protegidos. Portanto, diante das atuais circunstâncias e das consequências inerentes à qualquer ataque ou invasão, isso se torna algo imprescindível até mesmo para os administradores. Felizmente, a CyberArk tornou seu sistema fácil de ser gerenciado.

Com clientes em todo o mundo, incluindo 20% das empresas da Global 2000, a CyberArk tem tido muito êxito na introdução dessa nova camada extra de segurança que busca proteção contra a forma mais comum e perigosa de invasão, ou seja, aquelas que ocorrem dentro da própria rede.

Isso ocorre, pois o software desenvolvido pela empresa também tem a capacidade de interromper um eventual problema antes mesmo dele começar ou se tornar uma ameaça. Uma vez dentro de uma rede, os invasores tentam escalonar o ataque sondando a rede e roubando credenciais para obter mais acessos. As soluções de segurança da CyberArk incluem algoritmos de detecção para identificar quando a liberação de privilégios adicionais está ocorrendo.

Por ora, os números apresentados pela companhia são incontestáveis e o grande momento pelo qual atravessa é a maior prova que os esforços e investimentos no aprimoramento dessa tecnologia tem valido a pena.

Para se ter uma ideia, em 2014, as receitas da CyberArk foram de US $ 103 milhões. Em 2017, a empresa saltou de para US $ 260 milhões. Ademais, ao contrário de muitas outras empresas de segurança, durante todo esse período, a empresa tem sido lucrativa em todos os anos.

Da maneira como as coisas estão caminhando, não há nenhum sinal de enfraquecimento desse movimento. No terceiro trimestre de 2018, a receita aumentou em US$ 84,7 milhões, isto é, 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De fato, embora os resultados do Q4 de 2018 não tenha sido divulgados, até o momento a empresa gerou US$234 milhões em receitas nos primeiros nove meses de 2018, valor bastante superior aos US$181 milhões acumulados nos primeiros nove meses do ano anterior.Ademais, a CyberArk gerou US$ 89,2 milhões de caixa, um aumento de 100% em relação aos US $ 44,6 milhões nos primeiros nove meses de 2017.

Nota-se que além de resultados consistentes, a empresa vem batendo as estimativas do mercado regularmente. Não por menos, analistas e investidores já começaram a fazer suas apostas para a divulgação do próximo resultado.

Para o quarto trimestre de 2018 que será divulgado nessa semana:

• Espera-se que a receita total esteja na faixa de US $ 94,75 milhões a US $ 96,25 milhões, o que representa um crescimento de 18% a 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.

• A receita total deverá estar na faixa de US$ 328,9 milhões a US$ 330,4 milhões, o que representa um crescimento de 26% ano a ano.

Apesar dos bons números, a CyberArk espera manter um forte crescimento, até porque, embora impressionante, sua lista de clientes representa apenas uma fração do potencial que esse mercado possui. Neste contexto, a empresa tem dado continuidade ao seu projeto de expansão captando novos clientes aqui e no exterior. Fora isso, a aquisição recente da empresa Viewfinity por US$ 30 milhões também permitirá que ela ofereça outras soluções de gerenciamento, ampliando ainda mais sua cobertura e excelência.

Ademais, é possível dizer que a empresa mantém um relacionamento estreito com os clientes já existentes, afinal, além de comprarem produtos adicionais, a CyberArk desfruta de uma taxa de 90% de renovação em contratos anuais de manutenção, sugerindo que a satisfação é extremamente positiva.

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The Money Connection Posições Abertas

EMPRESA SÍMBOLO ENTRADA PREÇO ATUAL RESULTADOCypress Semiconductor CY (Nasdaq) 10/08/18 U$16,70 U$15,60 -6,59%

Innovative Properties IIPR (NYSE) 10/09/18 U$45,40 U$65,96 +57,95%

KraneShares CSI Internet ETF KWEB(ARCA) 10/10/18 U$42,20 U$44,51 +5,60%

Skyworks Solutions SWKS() 10/08/18 US$93,00 U$83,58 -10,13%

Softbank SFTBY (OTC) 10/08/18 US$45,33 U$46,74 +3,11%

Beigene BGNE(Nasdaq) 10/12/18 U$138,82 U$136,27 -1,84%

IBM IBM(NYSE) 10/01/19 U$120,60 U$136,27 +12,81%

CyberArk CYBR(Nasdaq) 12/02/19 Novo Alerta! Novo Alerta! Novo Alerta!

Olhando além do horizonte, diante dessa onda de tecnologias revolucionárias que irão inundar nosso cotidiano muito em breve, eu realmente espero que as coisas só melhorem daqui pra frente para a empresa.

Existem muitas companhias especializadas em proteger as redes contra os ataques externos, mas muito são poucas as que se concentram em evitar os danos causados por alguém que já esteja dentro delas. Esse olhar diferenciado e a eficiência já comprovada dos produtos que oferece, tem garantido uma vantagem competitiva ímpar em relação aos seus pares.

O valor de mercado da CyberArk Software é de aproximadamente US $ 3,13 bilhões. Para ser justo, as

ações da empresa não estão baratas especialmente depois da recuperação apresentada desde o fim do ano passado.

Por outro lado, a expertise adquirida, ausência de concorrência direta, dívidas inexistentes, mercado promissor e um portfólio vasto e diversificado colocam a empresa no topo da lista quando o assunto é segurança digital, razão pela qual tampouco se pode excluir a possibilidade de ser adquirida por uma dessas grandes empresas de tecnologia.

Sugerimos a COMPRA de CyberArk (NASDAQ:CYBR) até o preço-teto de US$100 por ação.

The Money Connection Posições Fechadas

EMPRESA SÍMBOLO ENTRADA PREÇO ATUAL RESULTADOXilinx XLNX (Nasdaq) 10/11/18 U$83,68 U$110,43 +31,97%