cefet 2006

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    CEFET/RJ - CENTRO FEDERAL DE EDUCAOTECNOLGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA

    Neste caderno voc encontrar 20 (vinte) pginas numeradasseqencialmente, contendo 40 (quarenta) questes correspondentess seguintes disciplinas: Lngua Portuguesa (10 questes),Matemtica (10 questes), Cincias (10 questes) e Estudos Sociais(10 questes).

    INSTRUES(LEIA COM ATENO!)

    1. NO ABRA ESTE CADERNO ANTES DE RECEBER AUTORIZAO.

    2. Verique se seu nome e nmero de inscrio esto corretos no carto derespostas. Se houver erro, notique o scal.

    3. Assine o carto de respostas, no canto superior esquerdo, com caneta azulou preta.

    4. Ao receber autorizao para abrir este caderno, verique se a impresso, apaginao e a numerao das questes esto corretas. Caso ocorra qualquererro, notique o scal.

    5. Leia atentamente as questes e escolha a alternativa que mais adequadamente

    responde a cada uma delas.6. Voc dispe de 4 (quatro) horas para fazer esta prova. Faa-a comtranqilidade, mas controle o seu tempo. Reserve os 20 (vinte) minutos naispara marcar o carto de respostas.

    7. O candidato s poder retirar-se do setor de prova 1 (uma) hora aps o incioda mesma.

    8. Marque o carto de respostas cobrindo fortemente o espao correspondente letra a ser assinalada, conforme o exemplo na parte superior do prprio cartode respostas.

    Utilize caneta azul ou preta.

    A leitora tica no registrar as respostas em que houverfalta de nitidez e/ou marcao de mais de uma letra.

    9. O carto de respostas no pode ser dobrado, amassado, rasurado oumanchado. Exceto sua assinatura, nada deve ser escrito ou registrado forados locais destinados s respostas.

    10. Ao terminar a prova, entregue ao scal o carto de respostas e estecaderno. As observaes ou marcaes registradas no cadernono sero levadas em considerao.

    11. Utilize, inicialmente, o carto-rascunho para marcar as suas respostas. S

    depois passe para o carto de respostas denitivo.

    12. terminantemente proibido o uso de telefone celular,pagerou similares.

    BOA PROVA!

    PR

    OCESSO

    SE

    LETIVO

    200

    6

    EDU

    CAO

    PROFISSIONAL

    DEN

    VEL

    TCNICO

    E

    ENSINO

    M

    DIO

    1 FASE

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    Faz de conta que no foi.

    Nada.Esta uma historinha infantil. Mas tem sangue. No se assuste, no tenha medo. Era uma vez apenas no di.

    Voc vai achar tudo colorido. Voc vai lembrar de sua infncia. Quem nunca matou, quando criana, uma lagartixa? a mesma coisa. Quem nunca quebrou as asas de um passarinho? a mesma coisa. Uma histria para ler e paradormir. Para ler e reler. Para no fazer nada seno ler e reler. Ouvir. Pea pro seu pai contar, sua me, sua v. Umahistria sem d. Uma histria infantil, boba, comum. Voc j ouviu coisa pior. Leia para o seu lho no se sentir to. S.

    Vamos chamar esse pas de Pas do Bem. Simples como um conto. Simples como um encanto. Um parasobonito, cheio de cachoeiras e praias cheias. O cu innito. Alguma coisa fede, mas tudo bem. No pra feder agora,a gente ainda tem. Tempo.

    Quando eu aviso que h alguma coisa podre, de sangue nesse reino, porque eu no quero enganar ningum. feio. Voc chegar no meio da histria e se deparar com corpo cado, morto de paulada de cano, esmigalhado principalmente quando esse corpo de um garoto que no tem nem. Onze anos.

    Essa histria uma fbula de esperana. V at o m, no corra. A histria infantil porque parece um sonho.Gente grande sabe o que faz, sabe o que l, o que v, o que quer ser quando. Crescer.

    Apesar de frases, assim, infames, vamos historinha que se passa no Pas do Bem, mais precisamente numacidade onde moram vrias crianas e adolescentes costumo no fazer essa distino entre crianas e adolescentesporque acabo achando que so todos bebs. H quem arme que eles so uns demnios. Mas o que fazer? A moralpra minha histria outra. Inclusive, quero que voc, leitor, no se esquea dessa minha fbula extica. No Pas doBem, tudo extico, dependendo, sim, da sua. tica.

    E me perdoe se, aqui, voc no encontrou mais uma ilustrao, umazinha s, que acabaria deixando o textomais leve, o ritmo menos plano. Vou at pensar encomendar uns quadrinhos americanos. Que tal o desenho de umcorpo carbonizado e uma tarja, nos olhos, preta? Com um tiro bem na cabea e uma tarja preta? Abandonadocomo um rato e uma tarja, nos olhos. Preta.

    E o menino era pretinho, da cor do Pas do Bem onde tudo era pretinho. O cu, as casas.

    Todos os meninos que com ele estavam que com ele viviam fazendo suas presepadas.Repito: quem nunca na vida atirou num passarinho? Quem nunca derrubou o caminho de uma lagartixa? tudo a mesma coisa, pretinho. Pequenininho. No Pas do Bem, at na morte de algum, a gente aprende a contar.Carneirinho.

    (FREIRE, Marcelino.Angu de sangue. So Paulo: Ateli Editorial, 2000.)

    TEXTO 1

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    QUESTO N 1

    No trecho Esta uma historinha infantil. Mas tem sangue. (l.1), o uso da conjuno adversativa mas fun-ciona para

    a) chamar a ateno dos pais antes de iniciarem a leitura para seus lhos.b) informar que ela uma histria para ser lida exclusivamente por adultos.c) fazer um contraponto entre a proposta da narrativa e o menino morto.d) mostrar que todas as histrias infantis tm cenas muito sangrentas.e) dizer o quanto as crianas so sempre perversas nas histrias infantis.

    QUESTO N 2

    O texto se apresenta como uma historinha infantil e nos fala sobre um Pas do Bem. Em seguida, pe no mesmonvel a morte do garoto de onze anos, atirar num passarinho e derrubar o caminho de uma lagartixa ( tudo a mesmacoisa, pretinho. l.25-26). Com base nessas informaes, podemos armar que temos

    a) uma ironia, gura que tem como uma de suas caractersticas a interpretao oposta do que dito.b) uma hiprbole, gura pela qual o autor intencionalmente exagera as idias para chocar os leitores.c) uma anttese, j que na dor do passarinho e na morte do menino podemos ter idias que se opem.d) um eufemismo, que tem como princpio a suavizao de idias muito contundentes.

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    QUESTO N 3

    O narrador do texto 1 atribui ao seu leitor um papel importante de co-autoria, uma vez que, constantemente,o convida a participar ativamente da construo da histria em si. Assinale a nica alternativa em que o dilogo donarrador com o leitor do texto no ocorre de forma to explcita.

    a) Esta uma historinha infantil. Mas tem sangue. No se assuste, no tenha medo. (l. 1)b) Quando eu aviso que h alguma coisa podre, de sangue nesse reino, porque eu no quero enganar ningum.(l.9)

    c) Essa histria uma fbula de esperana. V at o m, no corra. (l.13)d) Inclusive, quero que voc, leitor, no se esquea dessa minha fbula extica. (l.17)e) E me perdoe se, aqui, voc no encontrou mais uma ilustrao, umazinha s, que acabaria deixando o textomais leve, o ritmo menos plano. (l.19-20)

    QUESTO N 4

    H certas passagens do texto 1 que rompem com a sintaxe tradicional da orao na lngua portuguesa, aoisolar termos que, comumente, se complementariam. No fragmento No pra feder agora, a gente ainda tem.Tempo. (l.7-8), por exemplo, o objeto direto que completa a transitividade do verbo ter apresenta-se isolado, emforma de frase nominal.

    Das alternativas a seguir, s uma constitui exceo a essa quebra da sintaxe tradicional da orao. Assinale-a

    a) Leia para o seu lho no se sentir to. S. (l.5)b) ...principalmente quando esse corpo de um garoto que no tem nem. Onze anos. (l.10-11)c) Gente grande sabe o que faz, sabe o que l, o que v, o que quer ser quando. Crescer. (l.13)d) tudo a mesma coisa, pretinho. Pequenininho. (l.25-26)

    Que vergonha, meu Deus! Ser brasileiroe estar crucicado num cruzeiroerguido num monte de corrupo.

    (...)

    Esto zombando de mim. No acredito.

    Debocham a viva voz e por escrito. abrir jornal, l vem desgosto.Cada notcia um vdeo-tapa no rosto.

    Cada vez mais difcil ser brasileiro.Cada vez mais difcil ser cavalodesse Exu perverso

    nesse desgovernado terreiro.

    (...)

    Valei-nos Santo Cabral

    nessa avessa calmariaem forma de recessoe na tempestade da fomeensinai-me

    a navegao.

    TEXTO 2

    SOBRE A ATUAL VERGONHA DE SER BRASILEIRO

    Projeto de Constituio atribudo a Capistrano de Abreu:Art. 1 Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.

    Pargrafo nico:

    Revogam-se as disposies em contrrio.

    Este o pas do diz e do desdiz,onde o dito desmentidono mesmo instante em que dito.No h lingista e eruditoque apure o sentido inscritonesse discurso invertido.

    (...)

    Cada povo tem o governo que merece?Ou cada povotem os ladres a que enriquece?Cada povo tem os ricos que o enobrecem?Ou cada povo tem os pulhasque o empobrecem?

    (...)

    Ce nest pas um pays srieux!*J dizia o general.

    O que somos anal?Um pas perer? folclrico?tropical? misturando mortee carnaval?

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    Um povo de degradados? Filhos de degredadoslargados no litoral? Um povo-macunamasem carter nacional?

    Ou somos um conto de fardasum engano fabulosonarrado a um menino bobo, histria de chapeuzinhoj na barriga do lobo?

    (...)

    Espelho, espelho meu!h um pas mais perdido que o meu?Espelho, espelho meu!h um governo mais omisso que o meu?Espelho, espelho meu!h um povo mais passivo que o meu?

    E o espelho respondeualgo que se perdeuentre o inferno que padeoe o desencanto do cu.

    * Este no um pas srio.

    (SANTANNA, Affonso Romano. Epitfo para o sculo XX e outros poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997)

    QUESTO N 5

    Os textos 1 e 2 apresentam alguns pontos comuns. Entre eles o fato de quea) ambos recorrem intertextualidade como forma de fazer uma oposio entre o mundo real e o mundo imaginrio.b) ambos apresentam a violncia como nica sada para se sobreviver em um mundo to cruel.c) ambos relatam os roubos e desmandos de nossos governantes, ignorando a pobreza da populao.d) ambos apresentam os homens ricos como pessoas que fazem do pobre a sua massa de manobra.e) ambos falam do absurdo das mortes infantis sem que nada seja feito pelos governantes para elimin-las.

    QUESTO N 6Cada notcia

    - um vdeo-tapa no rosto. (versos 7 e 8)

    No fragmento acima, extrado do texto 2, Affonso Romano de SantAnna cria uma palavra (vdeo-tapa) combase na semelhana sonora com outra pr-existente (videotape).

    Assinale a alternativa em que o autor utiliza esse mesmo procedimento.

    a) Cada vez mais difcil ser cavalodesse Exu perverso

    b) Valei-nos Santo Cabralnessa avessa calmaria

    c) Este o pas do diz e do desdiz,onde o dito desmentido

    d) Um pas perer? folclrico?e) Ou somos um conto de fardas

    um engano fabuloso

    QUESTO N 7

    Em diversas passagens do poema de Affonso Romano de SantAnna possvel identicar a presena de frasesinterrogativas que, no texto, assumem vrios signicados, exceto o de

    a) levar o leitor a reetir sobre temas que ferem a imagem do brasileiro, como a desigualdade social e a corrupo.b) provocar um questionamento crtico que possibilite a construo de uma nova identidade para o povo brasileiro.c) levantar hipteses a respeito da real natureza da sociedade brasileira, no que tange ao plano da tica.d) fugir da temtica central do poema para discutir, no plano abstrato, o conceito de brasilidade.e) ironizar a difcil condio de ser brasileiro e ter de conviver com tantos problemas de ordem poltico-social.

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    TEXTO 3

    Orkutexcerto copiado do jornal ltimo Segundo, no dia 19/09/05, do site:http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundovirtual/21170012117500/2117414/2117414_1.xml

    (1)Confuso e falta de informao. Foram esses os problemas de quem tentou acessar o Orkut na semana passa-da. A comunidade virtual passou a exigir um cadastro no Google seu proprietrio para permitir a entrada daspessoas. Quem tentava colocar o nome de usurio e senha habituais no campo destinado ao login recebia uma

    mensagem de erro.(2) Na segunda-feira, quando ocorreu a mudana, no havia nenhum aviso na pgina principal do site informandoque era necessrio o tal cadastro no Google. O comunicado s apareceu na tera.[...](3) O Google uma das empresas de internet que mais cresce, com uma ampla diversicao de servios. Aounicar a senha de acesso, ter mais controle sobre a forma como os usurios utilizam a internet, uma informaomuito valiosa.[...]

    Outros problemas(4) A ltima mudana no Orkut no o nico problema que enfrenta quem costuma acessar a comunidade virtual.Conhecidos erros como Bad, bad server e No donut for you so freqentes. O problema o grande nmero deusurios. Ns estamos trabalhando para minimizar isso. Espero que, em breve, esses erros parem de acontecer,promete Bykkokten.(5) No incio do ano, o Orkut tambm causou uma polmica no Pas. O jovem C.B.A, de 13 anos, teve o seu perlna comunidade invadido por pessoas mal intencionadas. Eles deixaram mensagens racistas que ofendiam o garotopor ele ser negro. O caso deu origem a uma investigao no Ministrio Pblico. O criador do Orkut arma que notomou conhecimento do incidente. a primeira vez que ouo falar desse caso. No posso comentar porque noestou a par dele, explica.(6) Segundo Bykkokten, a poltica do Orkut investigar as pessoas que so denunciadas pelos prprios usuriosda comunidade. Quando nos escrevem relatando casos como esse, ns corremos atrs para descobrir se algumest fazendo alguma coisa ilegal, como, por exemplo, praticar o racismo. Acho que importante controlar o contedodo servio.[...](7) No Orkut, cerca de 70% dos quase 8 milhes de usurios declaram ser brasileiros. Vocs fazem amigos muitofacilmente e, alm disso, so usurios muito ativos de internet, diz Bykkokten, que se surpreendeu com a acei-tao do servio no Pas. Eu no imaginava, mas quei muito feliz com isso. [...]

    QUESTO N 8

    O fragmento acima foi retirado do jornal online ltimo Segundo. A respeito dele, levando-se em consideraoas caractersticas do texto informativo, podemos armar que

    a) o texto informativo goza da liberdade conferida pela licena potica, portanto pode tratar de qualquer assunto,da forma que melhor lhe convier.b) o texto informativo deve ter como base a funo referencial da linguagem e, portanto, utilizar preferencialmentea denotao.c) o texto informativo deve usar e abusar da utilizao da linguagem conotativa e da subjetividade.d) o texto informativo tem como principal objetivo inuenciar o leitor, portanto, alm de apelar atravs da lingua-gem, deve se calcar na funo emotiva.e) basta ao texto informativo basear-se em fatos reais. Questes ligadas objetividade e clareza cam para se-gundo plano.

    QUESTO N 9

    Levando-se em considerao as regras de coeso textual, no correto armar que: (Observe os termos emnegrito para responder a essa questo. Os pargrafos esto numerados.)

    a) Esses, no pargrafo 1, remete-nos a Confuso e falta de informao do perodo anterior.b) A comunidade virtual, no pargrafo 1, remete-nos a Orkut do perodo anterior.c) Ns, no pargrafo 4, remete-nos a grande nmero de usurios do perodo anterior.d) Seu, no pargrafo 5, remete-nos a O jovem C.B.A, que o antecede no mesmo perodo.e) Eles, no pargrafo 5, remete-nos a pessoas mal intencionadas do perodo anterior.

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    Considerando a converso de unidades, pode-se armar que a resposta de Gaspar est

    a) correta.b) errada por 22,5 litros.c) errada por 2,25 litros.d) errada por 20,5 litros.e) errada por 2,05 litros.

    Pesquisa mostra que a maioria dos pais negligente. Pesquisa feita pelo ncleo de anlise do comportamentode uma Universidade Federal, entrevistando 3000 pais, separou-os em quatro pers, a partir dos resultados: negli-gentes (45%); autoritrios(10%); permissivos (12%) e participativos (o restante).

    O bancrio Carlos faz malabarismos para estar mais presente no dia-a-dia dos lhos, mas acha difcil. Diz ele:Tenho quatro lhos de quatro mulheres diferentes. Moro com o caula, com quem tenho contato dirio; Pedro

    vem a minha casa de oito em oito dias;Paulo vem de quinze em quinze dias e Lcia, a mais velha, vem de vinte emvinte dias. Por sinal, neste domingo, estivemos todos reunidos.

    Responda as questes 14 e 15 com base no texto.

    QUESTO N 14

    Dos entrevistados a quantidade que se refere aos pais participantes :

    a) 330b) 660c) 990d) 1230e) 1530

    QUESTO N 15

    Considerando que neste domingo Carlos teve todos os seus lhos em casa e mantendo-se essa escala devisitas, aps esse domingo, em quanto tempo Carlos ter em sua casa todos os lhos reunidos de novo?

    a) 60 dias.b) 90 dias.c) 120 dias.d) 150 dias.e) 180 dias.

    QUESTO N 13

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    QUESTO N 16

    Brasil, o pas dos impostosEste ano o Brasil bateu o recorde de arrecadao. Cerca de 40% do PIB (produto interno bruto), que toda

    riqueza produzida no pas, fruto desta arrecadao.Em mdia, para cada R$1,00 que gastamos, R$0,75 so destinados ao pagamento de impostos. O Sr Glauco

    gasta por ms a quantia xa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Mantendo-se esse quadro de arrecadao, em quantosmeses ter o Sr. Glauco recolhido, a ttulo de impostos, a quantia de R$ 11.250,00 (onze mil, duzentos e cinqenta

    reais)?

    a) 7 meses.b) 6 meses.c) 5 meses.d) 4 meses.e) 3 meses.

    QUESTO N 17

    Em um sinal de trnsito um menino fazia a seguinte promoo: pague 3 balas e leve 5. Aproveitando a pro-

    moo, levei 30 balas. Quantas balas paguei?a) 16b) 18c) 20d) 22e) 24

    QUESTO N 18

    Sejam duas semicircunferncias de centro o1

    e o2,sendo R=2r. O comprimento do arco BC :

    a) 1,5 rb) 2 rc) 2,5 rd) 3 re) 3,5 r

    QUESTO N 19

    O tringulo ao lado possui as seguintes dimenses (em cm):

    Determine o valor de x, sabendo que a rea do tringulo igual a 18 cm2.

    a) 6 cmb) 5 cmc) 4 cmd) 3 cme) 2 cm

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    QUESTO N 20

    Lusa mais velha do que Caio um ano. Se a soma dos inversos de suas idades igual a 7/12, a idade deCaio a) 3 anos.b) 4 anos.c) 5 anos.d) 6 anos.

    e) 7 anos.

    QUESTO N 21O grco ao lado representa o processo de aquecimento de uma amostra analisada, inicialmente observada

    no estado slido.

    Observando e interpretando o grco, podemos concluir que

    a) a amostra constituda de uma mistura azeotrpica.b) a amostra possui ponto de fuso de 70C .

    c) a amostra possui ponto de ebulio de 40C .d) trata-se de uma substncia pura, que se encontra no estado slido.durante os primeiros 30 minutos de aquecimento.

    e) durante os primeiros 10 minutos de aquecimento a amostramanteve-se slida.

    QUESTO N 22

    Os tomos genricos 7x + 14A e3x + 10

    B so istopos. O tomo A tem o nmero de nutrons igual ao nmero de eltronsdo tomo neutro localizado no quarto perodo da famlia do Carbono. Assinale, entre as opes a seguir, o nome dafamlia a que pertence o elemento que apresenta como istopos os tomos A e B.

    a) Metais Alcalinos.b) Metais Alcalino-terrosos.c) Famlia do Carbono.d) Famlia do Boro.e) Famlia dos Gases Nobres.

    QUESTO N 23

    Consultando um antigo Dicionrio de Qumica os elaboradores destas questes encontraram nomes con-sagrados de algumas substncias e resolveram aproveitar a oportunidade para divulgar alguns bem interessantes,

    assim como suas respectivas frmulas. Segue uma pequena amostra.Gs hilariante N

    2O

    Pedra infernal AgNO3

    leo de vitrolo H2SO

    4

    Sublimado corrosivo HgCl2

    Camaleo mineral KMnO4

    gua-forte HNO3

    Pedra-m Fe3O

    4

    Arsina AsH3

    Considerando as principais funes qumicas, encontramos nos compostos acima:

    a) dois xidos, dois cidos, trs sais e um hidrxido.b) trs cidos, dois xidos e trs sais.c) dois cidos, dois xidos e trs sais.d) dois sais, trs cidos e trs xidos.e) dois sais, dois xidos e quatro cidos.

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    QUESTO N 24

    O texto a seguir foi adaptado de uma notcia publicada no jornal O Globo, em setembro/2005.

    Tuberculose: frica em estado de emergncia

    A frica est perdendo a batalha contra a tuberculose, informou ontem a Organizao Mundial de Sade (OMS),que decretou estado de emergncia no continente por causa da doena. Apesar de todos os esforos para conter a

    doena, todos os trabalhos implementados at o momento parecem no surtir o efeito desejado. A epidemia atingiunveis sem precedentes no continente, o que torna fundamental o estado de emergncia. importante ressaltar queos casos de tuberculose na frica tm como grande responsvel a epidemia de AIDS na regio. O continente oque tem maior incidncia do vrus HIV.

    A relao da incidncia de casos de tuberculose com a epidemia de AIDS pode ser justicada, uma vez que

    a) o HIV destri todos os anticorpos produzidos pelo organismo humano, deixando-o vulnervel ao desenvolvimentode infeces secundrias oportunistas, que normalmente no afetariam uma pessoa sadia.b) a tuberculose e a AIDS apresentam o mesmo agente causador e, portanto, comum uma pessoa portadora doHIV desenvolver tuberculose concomitantemente, ou seja, ao mesmo tempo.c) o HIV ataca os linfcitosT, clulas que comandam a defesa do organismo contra as infeces, e assim o siste-ma imune ca debilitado devido queda da imunidade, o que favorece a instalao de infeces oportunistas.d) os casos de tuberculose do continente africano esto associados aos efeitos colaterais causados pela combina-o de drogas presentes no coquetel antiaids , utilizado no tratamento de portadores do HIV.e) a ecincia imunitria apresentada pelo portador de HIV torna o organismo capaz de resistir s infeces secun-d- rias e oportunistas causadas pela ao do Mycobacterium tuberculosis.

    QUESTO N 25

    Muitos peixes apresentam um rgo, geralmente associado ao esfago, que regula sua utuabilidade emdiferen-tes profundidades. Sobre esse rgo podemos armar que

    a) em peixes pulmonados, como a pirambia, apresenta grande quantida-de de vasos sangneos e funciona como um verdadeiro pulmo,permitindo a esses peixes sobreviverem um tempo fora dgua.b) em tubares, bastante desenvolvido, o que lhes permite uma grandecapa- cidade de nadar em altas velocidades e mesmo em grandesprofundidades.c) em arraias, apresenta forma achatada, o que lhes garante um desempe-nho bastante gil nas guas, permitindo que em algumas oca-sies saltem aci- ma da superfcie da gua.d) em condrctios, recebe o nome de bexiga natatria e considerado um

    rgo acessrio da vlvula espiral.e) em ostectios, a vlvula espiral encontra-se associada linha lateral, detal forma que esse rgo do sistema nervoso acaba sendo responsvel

    pela variao de profundidade que o animal pode atingir.

    QUESTO N 26

    Com o ttulo: Na Califrnia, batata frita servida com alerta de Cncer, o jornal O Globo, edio de 22 desetembro de 2005, divulgou resultados de estudos realizados pela Universidade de Estocolmo em parceria com aAdministrao Nacional de Alimentos da Sucia. A matria publicada, embora levante controvrsias, mostrou que seforma a acrilamida, uma substncia considerada cancergena, quando alimentos ricos em carboidratos so fritos, oque no observado quando eles so cozidos. Ainda, segundo a reportagem, o problema se manifesta quando umaminocido natural, a asparagina, aquecido em presena de acares. Aminocidos e acares so normalmenteencontrados respectivamente em molculas de:

    a) protenas e lipdios.b) protenas e enzimas.c) amido e celulose.d) gorduras e amido.e) enzimas e celulose.

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    QUESTO N 27

    Quando praticamos qualquer atividade fsica, digitamos as teclas do computador, ou simplesmente lemos,estamos transferindo energia para outros corpos. Para repor essa energia, comemos. Mas de que forma extramosenergia dos alimentos?

    Esse um processo que ocorre dentro de cada clula de nosso corpo, que transforma a glicose, extradados alimentos, em energia. Essa energia armazenada em forma de molcula de uma substncia denominada ATP(trifosfato de adenosina) que poder ser quebrada posteriormente para liberar a energia necessria realizaode nossas atividades.

    Um tablete de chocolate um excelente energtico porque rico em glicose.Uma barra de chocolate ao leite de 300g fornece 1500 cal. Essa energia armazenada poder ser consumida

    subindo as escadas de um prdio, por exemplo.Assinale o nmero de andares que uma jovem de 50kg dever subir para transformar essa energia acumulada

    em trabalho.

    Considere: 1,0 cal = 4,0 J; 1 andar = 3,0 m e g = 10 m/s2.

    a) 12 andares.b) 8 andares.c) 6 andares.d) 4 andares.e) 2 andares.

    QUESTO N 28

    Os olhos contm 70% dos receptores sensitivos do corpo. Nossos olhos operam sob diversas condies,adaptando-se rpido a nveis de luminosidade, pois a ris se contrai ou se expande, por meio de um orifcio central, apupila. Msculos ajustam o cristalino, medida que a luz o atravessa, para focar os raios luminosos na retina, ondea imagem ser formada.

    Nem sempre a imagem forma-se na retina, o que caracteriza um defeito na viso.Lentes corretoras podem ser utilizadas para corrigir esse defeito.Observe o resultado do exame de vista:

    Podemos armar que a lente corretora

    a) convergente, e a pessoa tem hipermetropia.b) convergente, e a pessoa tem miopia.c) divergente, e a pessoa tem hipermetropia.d) divergente, e a pessoa tem miopia.e) divergente, e a pessoa tem presbiopia.

    ESFRICO CILNDRICO

    OD + 2,50 -

    OE + 2,00 -

    QUESTO N 29

    A cada ano as fbricas de automveis aperfeioam os motores, melhorando seu desempenho, o que tambmas obriga a aprimorar os equipamentos de segurana, de forma que o motorista, ou seu passageiro, no soframqualquer dano causado pelo prprio sistema de segurana.

    Os cintos de segurana so testados, bem como os air-bags, sendo esses ltimos mais recomendados comoequipamento que causar menor dano caixa torcica, quando de uma coliso.

    Nas pistas de testes utilizam-se bonecos que tm a massa aproximada de um homem adulto, 70 kg.Um automvel esportivo tem cerca de 800 kg e faz de 0 a 100 km/h em 10 segundos, em mdia.Em uma desacelerao, aproximadamente, a intensidade mxima da fora que o cinto de segurana faz sobre

    o trax do boneco ser igual indicada em uma das alternativas abaixo. Assinale-a.

    a) 800 N.b) 700 N.c) 550 N.d) 350 N.e) 200 N.

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    QUESTO N 30

    Na Europa, o vero de 2003 foi o mais quente dos ltimos 500 anos. A onda de calor veio aps um invernoextraordinariamente frio na maior parte do mundo.

    Ondas de calor, perodos de frio intenso, inundaes, secas, tornados, tempestades de neve e furaces ocor-rem regularmente; alguns especialistas em meteorologia, pertencentes a organizaes cientcas internacionais,argumentam, porm, que esses fenmenos meteorolgicos esto se tornando mais comuns e, ao mesmo tempo,mais rigorosos.

    Os cidados americanos e o resto do mundo caram horrorizados com dois dos furaces que assolaram osEstados Unidos este ano.

    O clima da Terra est em constante mutao porque inuenciado por fatores complexos que variam ao longodo tempo. Mudanas na rbita da Terra causam variaes na intensidade da radiao solar (calor e luz) que chegam superfcie do planeta e, por isso, o que era extremo em uma poca poder ser normal em outra.

    As condies meteorolgicas so muito inuenciadas pelos movimentos de enormes massas de ar. Essesmovimentos so resultado das diferenas de temperatura na atmosfera. Em geral, o tempo mais tempestuoso emais extremo quando as diferenas de temperatura so grandes. Nesses casos, h mais energia disponvel queeleva o ar quente e mido a pontos mais altos da atmosfera, onde ele esfria e o vapor dgua pode se condensar,formando as nuvens que produziro chuva e neve.

    O processo de propagao de calor que movimenta as massas de ar, que inuenciam nas condies meteo-rolgicas, denominado

    a) presso.b) conduo.c) conveco.d) radiao.e) efeito estufa.

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    QUESTO N 31

    A Lei do Selo era encarada pelos colonos como uma lei particularmente tendente a eliminar a liberdade deimprensa e de agitao poltica. Desfechava um violento golpe sobre os advogados, em particular, e era onerosapara todos aqueles que desejassem fazer qualquer espcie de negcio, urbano ou rural. Para forar o cumprimento lei, foram previstas pesadas multas, penas e atraentes prmios aos delatores.(APTHEKER, Heerbert. Apud FARIA, Ricardo de Moura; MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flvio. Histria &companhia. Belo Horizonte: L, 1998. v.3. p. 61)

    A Lei do Selo fez parte de um grupo de medidas, adotadas pelos ingleses a partir de 1763, que rompeu coma poltica da chamada negligncia salutar. As principais razes para a Inglaterra adotar uma nova poltica colonial

    para suas treze colnias da Amrica do Norte foram

    a) exclusivamente polticas porque o Parlamento ingls pretendia fortalecer sua ao na Inglaterra, aumentandoa interferncia sobre as colnias.b) a situao nanceira ruim aps a Guerra dos Sete Anos e o crescente poderio econmico de suas treze col-nias americanas.c) a necessidade de recursos humanos e de conhecimentos nuticos desenvolvidos pelas prprias colnias da

    Amrica do Norte. para declarar guerra a Portugal.d) a descoberta de ouro na Virgnia e a ampliao da produo de acar na Carolina do Sul, que intensicaramo interesse dos ingleses sobre a regio.e) acabar somente com a autonomia econmica das reas coloniais que apresentassem semelhana geoclimti-ca com a Inglaterra, e, ao mesmo tempo, estimular a construo de navios em Nova Iorque para fortalecer aMarinha britnica.

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    QUESTO N 32

    Por volta de 1760, ocorreu, na Inglaterra, uma modicao to importante na maneira de produo quealterou, de forma dramtica, toda a maneira de viver da sociedade inglesa. Essa modicao, mais tarde, espalhou-se por outros pases, provocando efeitos idnticos. Trata-se do processo conhecido como Revoluo Industrial. (FARIA, Ricardo de Moura; MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flvio. Histria & companhia. Belo Horizonte: L,1998. v.3. p. 30)

    Como o texto acima sugere, a Revoluo Industrial teve um signicado histrico amplo, tendo sido, no suma revoluo econmica, mas tambm uma revoluo social, na medida em quea) estimulou a absoro da mo-de-obra feminina nas fbricas em condies semelhantes s dos homens.b) provocou o aparecimento exclusivo de sindicatos patronais, que tinham como propsito principal aumentar alucratividade das fbricas.c) dividiu as sociedades basicamente em duas classes sociais antagnicas: a burguesia e o proletariado.d) multiplicou as oportunidade de trabalho devido ao aparecimento das maquinofaturas.e) criou diversos mecanismos de proteo ao trabalho infantil.

    QUESTO N 33

    O conjunto de idias sobre a economia dos Estados cou conhecido como liberalismo econmico e seu principalrepresentante foi o economista escocs Adam Smith (1723 1790), autor da obra A riqueza das naes. Dentreos princpios do liberalismo econmico se encontra

    a) a regulamentao da atividade econmica pelas instituies pblicas.b) a distribuio da riqueza feita de acordo com a necessidade de cada indivduo.c) a defesa da tomada do poder pelos trabalhadores e a implantao do socialismo.d) a existncia de uma legislao que garante os direitos trabalhistas, acalmando os trabalhadores nas suas reivindicaes.e) a idia de livre mercado e no interveno estatal.

    QUESTO N 34

    Marchemos, lhos da ptriaQue chegou o dia da glriaO sangrento estandarte da tiraniaContra ns j est levantado.

    Ouvis bramir pelos camposEsses ferozes soldados?Vm degolarNossos lhos, nossas companheiras

    s armas,cidados!

    Formai os batalhesMarchemos, marchemosQue um sangue impuroBanhe nosso solo!(Cano dos revolucionrios, hoje Hino da Frana.Apud FARIA, Ricardo de Moura; MARQUES, Adhemar; BERUT-TI, Flvio. Histria & companhia. Belo Horizonte: L, 1998. v.3. p.23.)

    Ao analisarmos a Frana no perodo que se estende da Revoluo Francesa (1789) queda denitiva de Na-poleo Bonaparte (1815), vericamos que o pas passou por srias transformaes polticas, econmicas e sociais.Dentre elas podemos apontar como correta

    a) o estabelecimento da Repblica, como principal forma de governo entre 1804 e 1815.b) a publicao da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado durante o Diretrio, marcando, a partir da,

    decisivamente os rumos revolucionrios.c) a abolio tanto dos privilgios feudais, quanto da propriedade privada, nos primeiros anos da revoluo.d) o m de limitaes s atividades da burguesia, devido ao desaparecimento dos direitos feudais e consolidaode conquistas, principalmente no campo jurdico.e) a implantao do primeiro governo socialista durante o perodo jacobinista.

    QUESTO N 35

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    A ascenso do Nazismo est intimamente ligada derrota sofrida pela Alemanha na 1 Guerra mundial, hu-milhao ocorrida com o Tratado de Versalhes e crise econmica dos anos 20. Alm das causas citadas, pode-searmar que o nazismo teve como origem a(o)

    a) descrena nas instituies democrticas.b) apoio de todos os setores da sociedade alem ao bolchevismo.c) forte messianismo religioso caracterstico do m da Primeira Guerra.d) desarmamento imposto ao alemes, favorecendo as milcias nazistas.e) enfraquecimento do papel do Estado, principalmente aps a crise de 1929.

    QUESTO N 36

    Ao analisarmos diversos aspectos da populao mundial, percebemos que a sua distribuio espacial muitodesigual; enquanto em alguns lugares h elevados contingentes populacionais, em outros, ocorrem verdadeirosvazios demogrcos. Sobre esta questo, leia as armativas a seguir e marque a nica incorreta.

    a) O continente mais povoado e o mais populoso a sia que concentra mais da metade da populao mundial.b) O Brasil um dos pases mais populosos, apesar de no estar entre os mais povoados.c) Depois da Antrtida, a Oceania considerada o continente menos populoso e menos povoado.d) Na Europa encontramos pases como Mnaco, por exemplo, que, mesmo tendo pequena populao absoluta,

    apresentam densidades demogrcas que esto entre as maiores do mundo.e) A China o pas mais povoado do globo, ou seja, o que apresenta a maior populao absoluta e a maior popu-lao relativa.

    QUESTO N 37

    A Histria tem mostrado que no processo de desenvolvimento das relaes entre os pases ricos e as naessubdesenvolvidas, os primeiros tm levado inmeras vantagens. Com a Amrica Latina no foi diferente. As arma-tivas abaixo abordam alguns aspectos dessas relaes no que diz respeito ao continente latino-americano:

    I- O intenso xodo rural nos pases deste continente tem inuenciado a reduo do custo da mo-de-obra nasreas urbanas e a conseqente desvalorizao dos salrios tem sido um importante fator de atrao de empresastransnacionais para esta parte do mundo.

    II- O processo de industrializao de alguns pases da Amrica Latina, baseado na substituio deimportaes, estimulou um crculo de dependncia entre os pases da regio e as naes desenvolvidas, contribuindopara a elevao de seu endividamento externo.

    III- A abundncia e o baixo preo das matrias primas e energia nos pases latino-americanos soum poderoso atrativo para a instalao de empresas estrangeiras nestes pases pois, com a proximidadedestas fontes, podem reduzir seus custos com transporte.

    Marque a alternativa que contenha a(s) armativa(s) correta(s).

    a) I e III.b) I e II.c) Apenas a I.d) I, II e III.e) Apenas a III.

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    QUESTO N 38

    A orientao um elemento de grande valor estratgico no processo de ocupao do espao geogrco;

    signica achar o rumo certo, a direo correta a seguir. No contedo geogrco de uma das armativas abaixo existe

    um erro de orientao. Marque a alternativa em que isto ocorre.

    a) Se estivermos no Brasil e quisermos determinar a hora legal dos lugares que esto a leste deste pas deve-

    mos aumentar uma hora para cada fuso horrio neste sentido.

    b) A latitude de um lugar medida em relao ao Equador. Se sairmos deste paralelo e nos dirigirmos para uma

    posio cada vez mais meridional ou setentrional, os valores latitudinais aumentam.

    c) A ilha de Cuba localiza-se a sudeste dos Estados Unidos, e, mais especicamente, ao sul do estado da Flrida.

    d) O meridiano de Greenwich e o meridiano oposto a ele dividem a Terra em 2 hemisfrios: o oriental e o ocidental.

    e) Se virarmos o planisfrio confeccionado com base na projeo de Mercator de cabea para baixo, o hemisfrionorte transforma-se em hemisfrio sul e o hemisfrio sul passa a ser o hemisfrio norte.

    QUESTO N 39

    A GEOGRAFIA DO FUTEBOL BRASILEIRO

    Para muitos o futebol uma paixo nacional. Em grande parte, essa paixo est relacionada com o sucesso

    mundial do futebol brasileiro. Alguns fatores ajudam a explicar esse sucesso. Contudo, sero destacados apenas

    dois: o primeiro, obviamente, associa-se aos cinco ttulos mundiais do pas, dois frente de Alemanha e Itlia, ambosem segundo lugar, com trs ttulos. O outro fator motivador do sucesso do futebol brasileiro refere-se capacidade

    de revelar jogadores de qualidade cuja grande maioria , em seguida, exportada.

    O que se constata a existncia de brasileiros atuando em ligas de diversos pases, desde as de elevado

    poderio econmico, como a italiana e a espanhola, onde atuam os jogadores mais valorizados do mercado mundial,

    at as mais modestas como, por exemplo, a venezuelana ou a indiana.

    Os clubes brasileiros dicilmente conseguem manter no mercado nacional os atletas de bom nvel e, portanto,

    o que se verica uma verdadeira dispora no futebol brasileiro!

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    CLUBES QUE DISPUTAM O CAMPEONATO BRASILEIRO EM 2005 POR ESTADO DA FEDERAO ETTULOS NACIONAIS

    ESTADOS CLUBES TTULOS NACIONAIS

    BAHIA BAHIA 1988

    CEAR FORTALEZA

    DISTRITO FEDERAL BRASILIENSE

    GOIS GOIS MINAS GERAIS ATLTICO MINEIRO 1971

    CRUZEIRO 2003

    PAR PAYSANDU

    PARAN ATLTICO PARANAENSE 2001

    CORITIBA 1985

    PARAN

    RIO DE JANEIRO BOTAFOGO 1995

    FLAMENGO 1980/1982/1983/1987*/1992

    FLUMINENSE 1984

    VASCO DA GAMA 1974/1989/1997/2000

    RIO GRANDE DO SUL INTERNACIONAL 1975/1976/1979JUVENTUDE

    GRMIO 1991/1996

    SANTA CATARINA FIGUEIRENSE

    SO PAULO CORINTHIANS 1990/1998/1999

    PALMEIRAS 1972/1973/1993/1994

    PONTE PRETA

    SANTOS 2002/2004

    SO CAETANO

    SO PAULO 1977/1986/1991

    GUARANI 1978

    * O ttulo nacional do Flamengo de 1987 no foi reconhecido pela CBF. A entidade reconhece como campeonacional o Guarani (SP) que junto com o Sport (PE) foram os representantes do futebol brasileiro na Taa Libertado-res da Amrica no ano seguinte. O Flamengo foi o Campeo do campeonato paralelo organizado pelo Clube dos 13.

    (Dados elaborados a partir de www.futeboltotal.com & http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo).

    A partir da leitura do texto, da anlise da tabela e observando as armativas abaixo, assinale a nica alterna-tiva correta.

    I A capacidade do futebol brasileiro de revelar jogadores est associada participao ativa do Estadona aplica- o de polticas ecazes na rea da educao, permitindo que os jovens

    tenham condies de estudar e praticar esportes no sistema de ensino pblico regular.II A maior concentrao de clubes que disputam a primeira diviso do futebol brasileiro, assim comoa concentra- o de ttulos nacionais no Centro-Sul do pas, denota a conrmao de umpadro de organizao do espao cujos investimentos pblicos e privados se apresen-tam territorialmente concentrados.III A exportao de jogadores de futebol pode ser comparada s diculdades do pas em manter amo-de-obra qualicada de diversas reas exercendo suas atividades internamente, oque reete as fragilidades da economia brasileira diante do processo de globalizao.IV A presena de uma equipe da Regio Nordeste e de outra da Regio Norte conrma a tendncia desconcentrao territorial dos investimentos produtivos e nanceiros no pas, ondeempresas nacionais e transnacionais passam a estabelecer parcerias com esses e outrosclubes nessas regies.

    a) As armativas I e II esto corretas.b) As armativas III e IV esto corretas.c) Apenas a armativa II est correta.

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    QUESTO N 40

    A VIOLNCIA DA INFORMAO

    Um dos traos mais marcantes do atual perodo histrico , pois, o papel verdadeiramente desptico da infor-mao. Conforme j vimos, as novas condies tcnicas deveriam permitir a ampliao do conhecimento do planeta,dos objetos que o formam, das sociedades que o habitam e dos homens em sua realidade intrnseca. Todavia, nascondies atuais, as tcnicas so principalmente utilizadas por um punhado de atores em funo de seus objetivos

    particulares. Essas tcnicas da informao (por enquanto) so apropriadas por alguns Estados e por algumas em-presas, aprofundando assim os processos de criao de desigualdades. desse modo que a periferia do sistemacapitalista acaba se tornando ainda mais periferia, seja porque no dispe totalmente dos novos meios de produo,seja porque lhe escapa a possibilidade de controle.(SANTOS, M. Por uma outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal. Rio de Janeiro: Record,2000. p. 38-40).

    O texto acima evidencia o modo diferenciado pelo qual Estados e empresas se apropriam das tcnicas dainformao na escala planetria e ilustrativo por conrmar a adoo de polticas que aprofundam a condio peri-frica de diversos outros Estados.

    Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que apresenta um elemento que contribuiria para a superaoda condio acima mencionada.

    a) A periferia do sistema capitalista, composta pelos pases do G7, deve investir recursos nanceiros em pesqui-sas cientcas que permitam o desenvolvimento de tcnicas garantidoras de uma maior competitividadena economia globalizada.b) Os pases que compem a chamada periferia do sistema capitalista tero sua condio superada atravs das

    diversas polticas em andamento nos pases centrais que visam a uma melhor distribuio do acesso s tcnicasna escala do planeta.c) A superao da condio perifrica passa pela necessidade de os Estados perifricos aumentarem suas expor-ta- es de bens primrios, ainda em propores insucientes para gerar divisas para aquisio de tcnicasdiversicadas.d) Os pases perifricos devem criar mecanismos para promover polticas que estimulem a criao de condiespara o desenvolvimento de tcnicas em diversas reas do conhecimento, visando reduzir a condiosubalterna frente aos Estados de maior poderio econmico.

    e) Atravs do investimento de recursos em infra-estrutura, os pases perifricos criaro condies para que empre-sas transnacionais invistam suas tcnicas em diversos setores da economia superando, deste modo, a

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