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Competências Transversais I – Licenciatura em Engenharia Civil15 Março 2007

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS I

INOVAÇÃO - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Competências Transversais I – Licenciatura em Engenharia Civil

Innovation “… concerns the search for, and the discovery, experimentation, development, and adoption of new production processes and new organizational set-up”

Dosi (1988)

Inovação: do Latim innovare: “renovar; fazer novo; alterar”

“Innovation in industry is a process that involves an enormous amount of uncertainty, human creativity, and chance. It takes place in small and large ways, and in some times and some places more than in others. “

Utterback (1994)

An innovation is the implementation of a new or significantly improved product (good or service), or process, a new marketing method, or a new organisational method in business practices, workplace organisation or external relations.

(OECD Oslo Manual)

Inovação de Produto e Inovação de ProcessoO que é Inovação?

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"An invention is an idea, a sketch or model for a new or improved device, product, process or system...An innovation in the economic sense is accompanied with the first commercial transaction involving the new product, process, system or device, although the word is used to describe the whole process."Christopher Freeman, The Economics of Industrial Innovation, (1982)

"Invention is the creation of a new device or process...Innovation is the introduction of change via something new."William B. Rouse, Strategies for Innovation, (1992)

A drawing of the phonograph Thomas Edison's Canadian patent no. 9282

Inovação e Invenção


Inovação de Produto: desenvolvimento de novos protótipos e produtos, alterações no design de produtos existentes; uso de novos materiais e/ou componentes no fabrico de produtos estabelecidos

Inovação de Processo: desenvolvimento e implementação de um processo ou método de produção novo ou significativamente melhorado

Inovação Tecnológica de Produto define-se como a implementação e/ou comercialização de um produto novo ou com atributos/performance melhorados (OCDE 1997)

Inovação Tecnológica de Processo define-se como a implementação ou adopção de métodos de produção ou entrega significativamente melhorados, podendo envolver alterações de equipamento, recursos humanos, métodos de trabalho, ou uma combinação destes (OCDE 1997)

Inovação de Produto e Inovação de Processo

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Exemplos de Inovação Radical:

Produtos: leitor/gravador de vídeo-cassetes; CDs; DVDs

Processos: robótica na indústria transformadora; PCs na banca; hubs no transporte aéreo

Exemplos de inovação incremental:

Produtos: sucessivas gerações de microprocessadores em PCs

Processos: sucessivas gerações de microprocessadores no controlo numérico de processos industriais

1st VCR 1972

Diagram 486 microprocessor

Inovação Radical e Inovação Incremental


Produto De inovação radical com grande variedade para um design dominante, com inovação incremental em produtos standard

ProcessoDe processos produtivos baseados em mão de obra especializadae em equipamento “general purpose” para processo baseados emequipamento específico e mão de obra não especializada

Organização De pequena equipa empreendedora virada para a inovação paragrande empresa com relações hierárquicas mecanizadas e reduzidos incentivos à inovação radical

Mercado De indústria fragmentada e instável com produtos diferenciados para indústria estável e concentrada com produtos homogéneos

Concorrência De concorrência intensa baseada na diferenciação de produtos para concorrência controlada baseada no preço

Dinâmica da Inovação

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Indústria

Máquinas de escrever

Iluminação

Fotografia

Gerações•Manual•Eléctrica•Processadores de texto•PCs com software de processamento de texto

•Óleo•Gás•Lâmpadas eléctricas incandescentes•Lâmpadas florescentes

•Daguerrotype•Placas de lata•Placas de vidro•Placas secas•Rolos de celulóide•Imagens digitais

Gerações de Inovação


5000 BC 0 1000 1500 1800 1900 1940 1960 1980 1990 2000 2010 2020

Importância relativa ao longo do tempo5000 BC

2020

STEELS

CAST IRON

IRON

COOPER

ALLOYSTEELS

GLASSY METALS

AL-LITHIUM ALLOYS

DUAL PHASE STEELS

MICROALLOYED STEELS

BRONZE

SKINFIBRE

GUMS

RUBBER

LIGHTALLOYS

SUPER ALLOYS

TITANIUMZINCONIUMETC

NEW SUPER ALLOYSDEVELOPMENT SLOWMOSTLY QUALITYCONTROL ANDPROCESSING

CONDUCTINGPOLYMERS

HIGH TEMPERATUREPOLYMERS

HIGH MODULUSPOLYMERSBAKELITE

NYLON

WOOD

PAPER

STONEFLINT

POTTERTGLASS

CEMENT

REFRACTORIES

PORTLANDCEMENT FUSED

SILICA CERMETS

EPOXIESPOLYESTERS

COMPOSITES

POLYMERS

METALS

CERAMICS

POLYMERS

COMPOSITES

CERAMICS

METALS

ALLOYS

GOLD

CERAMIC COMPOSITES

COMPOSITESMETAL-MATRIX

SURFACEENGINEERING

SUPERCONDUCTORSTOUGH ENGINEERING

CERAMICS

KEVLAR

BRICKS (with STRAW)

IVORY

10000 BC 0 1000 1500 1800 1900 1940 1960 1980 1990 2000 2010

IPTS(1999)

Mudança Tecnológica nos Materiais

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Inovação no Sector da Construção

Sector tradicionalmente pouco inovador – pequenas empresas com competição baseada no preço

Custos elevados associados ao incumprimento de prazos – pouco estímulo ao risco e à criatividade

Mão de obra pouco qualificada e baixo investimento em formação

Novas regulações podem mudar este cenário:

- Aproveitamento Energético- Edifícios Inteligentes- Novas Matérias-primas, Reutilização e Reciclagem


IPTS(1999)

Mudança Tecnológica nas Telecomunicações

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Introdução/Emergência: desenvolvimento do produto ou serviço, implementação do seu processo de fabrico, comercializaçãoCrescimento: a família de produtos é adoptada pelo mercadoMaturidade: o mercado é saturado e o a taxa de crescimento reduz-seDeclínio: substituição gradual por novos produtos/serviços

William G. Howard, Jr. and Bruce R. Guile, Profiting from Innovation, (1992)

Curva “S” de Inovação Tecnológica

Inovação Tecnológica e Mercado


Difusão é o processo pelo qual uma inovação é propagada ao longo do tempo por canais organizacionais, sociais e/ou geográficos

Número deUtilizadores

Tempo

Número de adopções acumuladas

Frequência de adopções ao longo do tempo

Curva “S” de Difusão

Difusão de Inovações

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Ciclo de Vida do Produto


Adaptado de Utterback (1984)

Emergência de um Design Dominante

Inovaçãode Processo

Inovação de Produto

Fase de Introdução

Fase de Transição/Maturidade

Fase de Declínio

Taxa

de

Intr

oduç

ão d

e

Inov

açõe

s

Dinâmica de Evolução das Actividades Inovadoras

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Observação empírica das taxas de inovação para produtos integrados – ex.: Petróleo

Observação empírica das taxas de inovação para produtos modulares – ex.: Computadores

Ciclo de Vida do produto e padrões de Inovação tecnológica


• No período 1870-1950, os inputs de Capital e Trabalho não contribuíram mais de 15% para o crescimento do produto dos EUA.

• Principal componente dos 85% “residuais”: inovação tecnológica.

Factores de crescimentoAbramovitz, 1956; Solow, 1957

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Mudança Aprendizagem

NovasCapacidades

•Desenvolvimento HR•Novas Formas deOrganização•Formação de Redes•Novo papel KIBS & Univ.

Sustentabilidade Social e ecológica

Novo

PARADIGMA TECHNO ECONÓMICO

•Desregulação dosMercados •Novos competidores EE

Políticas de Inovação:•Empresas•Instituições•Pessoas

Novo Paradigma


As actividades de I&D proporcionam a ligação entre avanços de carácter científico e Inovação Tecnológica. O seu foco de atenção depende do ciclo de vida da tecnologia:

Um dos primeiros exemplos de programa de I&D empresarial incluindo investigação científica fundamental foi desenvolvido na década de 1920 por Charles Stine na Du Pont, levando à descoberta e desenvolvimento do Nylon

Fase de Introdução/Crescimento: desenvolvimento de múltiplos designsdo produto, foco difuso devido à incerteza tecnológica e de mercado

Fase de Transição/Maturidade: emergência de um design dominante, foco em características e atributos específicos do produto dentro desse design

Fase de Declínio: enfâse em tecnologias de processo e redução de custos, inovação de produto incremental

Investigação e Desenvolvimento

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Investigação Básica

Novo Conhecimento

Teoria

Investigação Aplicada

Aplicações práticasInstrumentos, simulações

Desenvolvimento de instrumentação e técnicas

Procura e absorção de conhecimento externo

Desenvolvimento Experimental

Demonstração da Viabilidade Técnica

Eliminação da Incerteza

Escolha das Tecnologias e dos Materiais

Engenharia de Design

Tradução de princípios e modelos demonstrados em novos produtos comercializáveis

Domínio de Investigação

Engenharia Avançada

Domínio do Desenvolvimento

Trabalhos e relatórios científicos, patentes

Demonstrações, protótipos, know-

how

Designs, protótipos, produtos

Actividades e Resultados de I&D


Propriedade Privada

FilantropiaProvisão Pública

A tecnologia, uma vez corporizada em produtos e processos, é um bem susceptível de comercialização;Pelo contrário, é simultaneamente ineficiente e difícil excluir pessoas e empresas do uso do conhecimento

Investigação

O Financiamento da Inovação

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Incentivos Privados: atribuição de direitos exclusivos de exploração económica da invenção ao criador, de modo a compensar o investimento na criação de conhecimento com aplicação económica

Incentivos Públicos: financiamento público de Ciência e Tecnologia no sentido de assegurar a realização de despesa em I&D quando os incentivos privados são reduzidos ou quando é socialmente importante que o acesso aos resultados seja universal

Incentivos à Inovação


Universida-des

LicençaEmpresa

(nova ou jáexistente)

c/tecnologia

Produtos Próprios

Empresa A

Empresa B

Empresa C

Produto A

Produto B

Produto C

Fonte: “Building Bridges”, Lita Nelsen

Transferência de Tecnologia compreende os processos pelos quais:

• são concebidas novas aplicações para uma tecnologia existente;• resultados de investigação são transformados em novos produtos comercializáveis;• se transformam conceitos científicos e tecnológicos em publicações científicas e patentes;• se licenciam direitos de propriedade intelectual sobre produtos e tecnologias para a sua exploração comercial.

Transferência de Tecnologia

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Start-ups

Vantagens: Foco no desenvolvimento e comercialização da inovação; flexibilidade face a mudanças radicais

Desvantagens: Risco elevado: financiamento reduzido; recursos técnicos e comerciais limitados, conflitos de interesse entre academia e empresa

Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia


Vantagens

FocalizaçãoCompromisso com a TecnologiaDesenvolvimento de produto em paraleloParceiros múltiplosPotencial de crescimentoDesenvolvimento económico local

Desvantagens

Alto risco: Financeiro, Técnico, Marketing, Recursos HumanosAlienação por parte de grandes empresasConflitos de interesse

Quando é que uma Start-up é atractiva?Estágio muito inicial / Tecnologia de alto riscoAplicações múltiplasSector de negócio não existenteParticipação activa dos inventores

START-UPS

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“Incubation”

IDEIA FORMAÇÃODA EMPRESA

DESENVOLVIMENTODO PRODUTO

LUCROS &CRESCIMENTO

A BC

Fonte: “Building Bridges”, Lita Nelsen, MIT

Incubadora Virtual


Fase A IDEIA FORMAÇÃO DAEMPRESA

O QUE É NECESSÁRIO?Protecção da Propriedade IntelectualApresentação aos InventoresConceptualização da EmpresaCapital SementeEquipa de GestãoApoio LegalPlano de NegóciosEspaço Físico

Fase B DESENVOLVIMENTODO PRODUTO

O QUE É NECESSÁRIO?

LaboratóriosDinheiroPessoalOrientação na GestãoDesenvolvimento do Negócio

FORMAÇÃO DAEMPRESA

Incubadora Virtual

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O processo de inovação tecnológica, evoluindo desde a investigação básica até à comercialização de produtos e processos inovadores, é reconhecido hoje como um processo interactivo envolvendo múltiplos agentes integrados em sistemas que se formam ao nível industrial, social e geográfico (regional, nacional e supranacional)

Teorias da Inovação


1990 – Romer introduz as novas teorias de crescimento económico onde a criação de conhecimento é considerada endógena

1992 – Lundvall conceptualiza os Sistemas Nacionais de Inovação

National or local environment where organisational and institutionaldevelopment have produced conditions conducive to the growth ofinteractive mechanisms on which innovation and the diffusion oftechnology are based

Inovação Novidade nas capacidades e conhecimentos que constituem a

tecnologia

Modelos de Inovação

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Modelo Linear de Inovação

O primeiro modelo teórico do processo de inovação estabelecia uma relação directa e automática entre despesa em I&D, inovação, produtividade e sucesso comercial

O desenvolvimento posterior de estudos sobre inovação rejeita este modelo

Investiga-ção

Desenvolvi-mento

Produção Comercialização, distribuição e serviço pós-

venda

Teorias da Inovação


Market pull: avanços tecnológicos impulsionados primariamente pelo reconhecimento de necessidades específicas do mercado, e sósecundariamente motivados por descobertas de carácter técnico ou científico.

Technology-push: avanços tecnológicos impulsionados primariamente por descobertas de carácter técnico ou científico, e só secundariamente orientados para necessidades específicas do mercado.

Exs.: indústria automóvel; tecnologias de informação, instrumentos médicos

Exs.: indústria química e farmacêutica

"series of studies showing that the sources of innovation vary greatly... test some implications of replacing the manufacturer-as-innovator assumption with the view of the innovation process as predictably distributed across users,manufacturers, suppliers and others."Eric von Hippel, The Sources of Innovation, Oxford University Press (1988)

Origens da Inovação

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Modelos Lineares “Technology Push” e “MarketPull”


Os novos modelos teóricos de inovação não são sequenciais, mas sim modelos integrados que destacam as ligações empresariais a montante (fornecedores) e a jusante (clientes) e as alianças com outras empresas

Modelos Integrados / Sistémicos de Inovação

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Cha

in-li

nked

mod

elR

osen

berg

& K

line,

198

6Modelo Interactivo de Inovação


Firm-Specific Knowledge

General Knowledge

Research

PerceivePotential Markets

Inventor

Create

Detailed Design& Test

Re-design &

Produce

MarketDistribute& Service

Technology Platforms

Communities of Practice

Communitiesof Practice

Research Development Production Market Distribute& Service

The Linear Model of Innovation

Evolução dos Modelos de Inovação

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1992 – Lundvall formaliza o Sistema Nacional de Inovação

O processo de inovação é “path-dependent”, adaptado às especificidades locais e institucionais.

Inovação Novidade nas capacidades e conhecimento que originam tecnologia

Contextos nacionais ou locais onde o desenvolvimento organizacional e institucional criou condições que conduziram ao crescimento de mecanismos interactivos que propiciam a inovação e a difusão de tecnologia.

Sistemas Nacionais de Inovação


State of the Art

National Innovation Systems (Freeman, 1987); Dosi et al. (1988); (Lundvall, 1992); Nelson (1993); Edquist, (1997)

Regional Innovation Systems (Cooke, 1992; 1998; 2001)

Metropolitan Innovation Systems (Manfred M. Fisher, Javier Revilla Diez, Folke Snickars, 2001)

Os Sistemas de Inovação

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C

AC

Sectorial

Local

Metropolitano

Regional

Nacional

Internacional

Sistemas de Inovação: Qual é a escala mais relevante?


Interacção entre os diversos actores ao nível LOCAL, como fonte privilegiada das actividades de inovação e de crescimento económico.

Interacção = competição, transacção e criação de redes (OECD, 2002) e intimamente relacionada com:

Criação, utilização e difusão de conhecimento,

Educação;

I&D;

Desenvolvimento de competências;

Financiamento;

Definição de políticas.

Sistemas de Inovação Regionais/Locais

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“Globalisation can be described as the imitation, adaptation and diffusion of technological innovations as the process of

industrialisation spreads from one country to another. “

GlobalizaçãoDesenvolvimento denovas práticas deinvestigação

Projectos de investigaçãoem colaboração

“ Can universities enter into this new, closer, relationship with industryand still maintain their status as independent, autonomous

institutions dedicated to the public good? “

“(…)the universities, as institutions, need to make a commitmentto move from the production of merely reliable knowledge to,

what might be called, the production of socially robust knowledge. “

Universidades = actores da globalização

Sistemas de Inovação na economia global


Taipei, Taiwan

Cambridge, England

Seattle

Stockholm

Helsinki, Finland

London

Dublin, Ireland

Israel

Bangalore, India

Boston, MA

New York City

Montreal

AustinTX

Albuquerque

San Francisco

Silicon Valley

Los Angeles

Sao Paulo

Raleigh-Durham, NC

Virginia

Chicago

Tokyo

Hsinchu, Taiwan

Hong Kong

Queensland

Oulu, Finland

Thames Valley, England

Kyoto, Japan

Baden-Württemberg,

Germany

Malmo, Sweden

Paris

Flanders, Belgium

Bavaria, Germany

Melbourne

Glasgow-Edinburgh, Scotland

Gauteng, South AfricaCampinas, Brazil

Santa Fe, NM Kuala Lumpur,

Malaysia

Singapore

Saxony, Germany

Sophia Antipolis,

France

El Gazala, Tunisia

Trondheim, Norway

Salt Lake City, UT

Exemplos de Clusters de Indústrias baseadas em Conhecimento

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Infra-estrutura

Tecnológica

Física

Conhecimento

Instituições

Regras formais, actores

nacionais / locais

Convenções, capital social

Incentivos

Capital de risco

Público, apoio

financeiro

Especialização &

concentração de empresas econhecimento

Empresas

Complementares

Empresas de Apoio

Baseado em Eriksson (2000) e Conceição et al (2003)


• Qualificar os Recursos Humanos em C&T

• Estimular a integração de investigadores em empresas e noutras instituições

• Reforçar as instituições de I&D

• Promover a avaliação regular, externa e independente

• Reforço dos recursos financeiros

• Promover investigação e inovação aplicada

• Estimular a Cooperação (nacional e internacional)

• Promover a cultura científica e a compreensão pública da ciência

• Recuperar no atraso ao nível da sociedade de informação

• Institucionalizar os mecanismos de observação e análise

• Políticas públicas que estimulem empreendedorismo baseado no conhecimento

Objectivos Importantes

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Propriedade Industrial:

Patentes de utilidadeMarcas registadasdesignMarcas de serviçoSegredos comerciais

Copyrights:

Obras literáriasProgramas de computadorTrabalhos multimédiaTrabalhos audiovisuaisBases de dadosObras de autor

PROTECÇÃO POR COPYRIGHT

1. Direito de reproduzir o obra2. Direito de preparar trabalhos derivados3. Direitos de distribuição4. Direito de apresentação pública5. Previne a cópia não autorizada

Propriedade Intelectual


REGISTO DO COPYRIGHT1. Não obrigatório2. Pré-requisito para defesa em processos legais3. Consiste no preenchimento de um formulário e do seu envio para o gabinete de Copyright, com uma cópia do trabalho a proteger4. Com muito menos custos associados do que o processo de patenteamento

TERMOS DO COPYRIGHT1. Vida do autor mais 70 anos ou…2. 70 anos desde a publicação

Copyright “ © ” – ano da primeira publicação - dono© 1999, Instituto Superior TécnicoA indicação do copyright já não é obrigatória mas pode esclarecer em casos de possível infracção.


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O que é uma patente e quais são as suas vantagens?

Um título que fornece direitos exclusivos de fabrico, comercialização e exploração da invenção descrita na patente;Excluí outros actores do uso da invenção sem autorização do dono (direito negativo), durante 20 anos desde o preenchimentoProíbe a importação de produtos protegidos a partir de países onde a invenção não está patenteadaPromove a integridade institucionalPromove estratégias de comercializaçãoAs patentes são uma fonte de informação de novos produtos e processos

O que é patenteável?

Invenções que sejam:1. NOVAS2. Envolva um PASSO INVENTIVO3. Susceptível de APLICAÇÃO INDUSTRIAL

Uma invenção é nova se...

“…prior to the date of filing or to the “priority date”, it was not already known to the publicin any form (written, oral or through use), i.e. it did not form part of the “state of the art”.”



O que não é patenteável?A Convenção Europeia de Patentes (1973) excluiu do sistema europeu de patentes:criações estéticas; fórmulas matemáticas; métodos de negócio; programas de computador; descobertas; invenções imorais ou anti-sociais; variedades de animais e plantas; processos biológicos essenciais; métodos médicos.Sistemas de PatentesNão existe uma patente global / existem vários tratados regionaisEuropean Patent Convention: sistema regional para a Europa (19 estados)Patent Cooperation Treaty: o acordo internacional mais alargado (70 estados)Sistemas de Patentes nacionaisPorque é que as Universidades Protegem e Licenciam Propriedade Intelectual

1. Induzir laços com a sociedade e promover a integridade institucional2. Atrair patrocínios empresarias para a investigação3. Motivar o corpo docente – resultados da investigação aplicados; percentagem das royalties; aumento das oportunidades de consultoria4. Laços mais estreitos com a indústria5. Criação de oportunidades para estudantes6. Geração de receitas


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Agricultura

Indústria

Serviços

Agricultura

Indústria

Serviços

Era Industrial

Era doConhecimento

I- Recessão

II- Crescimento

Tecnologia substitui emprego

Economia sem desemprego

Défice de procura

A tecnologia cria novas indústrias e oportunidades

Economia Empreendedora

Criação de Valor

A estrutura da “nova” economia


A Convergência: telecomunicações e computadores ... A QUESTÃO : gama e escala

PRODUTOS

PRODUTO

•mais tecnologias para produzir cada produto

•mais produtos produzidos com uma dada tecnologia

Fonte: von Tunzelmann (1999)

TECNOLOGIAS

PROCESSOS

TECNOLOGIA

PROCESSOS

Mudança Tecnológica:perspectivas

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•Novos reactores•Novas energias -biomassa

•Materiais fotovoltaicos•Fuel cells

•Supercondutores

•Gestão de processos energéticos•Robótica

•Sistemas de segurança

•Energia

•Pacemakers•Órgãos artificiais

•DNA recombinado•Células estaminais•Síntese de enzimas

•Membranas•Materiais

biocompatíveis

•Análise Instrumental de sequências de DNA

•Biotecnologia

•Power lasers•Bio-leaching•Biological ore

processing

•Novas ligas metálicas•Cerâmicas e

compostos

•Computer baseddesign de novos

materiais

•Materiais

•Aplicações fotovoltaicas•Biosensors•Biochips

•Supercondutores•Telemática•Automação

•Computadores

•Tecnologias de informação

•Energia•Biotecnologia•Materiais•Tecnologias de informação

Source: BIPE

Indústrias do Futuro


Novas tecnologias

Tecnologias existentes

2000 2010

Educação / formação nos últimos 10 anos

2000 2010

Educação / formação com mais de 10 anos

2010: 80% das tecnologias terão menos de 10 anos,enquanto 80% da força de trabalho não tem formação adquirida nos últimos 10 anos.

O fosso de conhecimento(Regiões europeias)

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Competências Transversais I – Licenciatura em Engenharia CivilFonte: Sixth Periodic Report DG XVI, 1998

Diversidade regional na Europa Ocidental


GovernoRegional

Empresas deServiços

SMEs

SMEs

Câmara deComércio

SMEs

SMEs

GrandesEmpresas

SMEs

Universidades

CentrosTecnológicos

AssociaçõesSectoriais

SMEsSMEs

SMEs

SMEs

GrandesEmpresas

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEs

SMEsSMEs

SMEs

SMEs

ConsultoresTecnológicos

SMEs

SMEs

Grandesempresas

SMEs

SMEs

Economia Regional

Um sistema regional de inovação fragmentado: economia regional bloqueada institucionalmente

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Global econom

y

Port

a ab

erta

: Red

es in

tern

acio

nais

de

tran

sfer

ênci

a de

tecn

olog

ia

Porta aberta: cadeira de valor internacional

Porta aberta: Consultores Internacionais & Serviços Especializados

Porta aberta: I&D internacional / redes académicas de excelência

GovernosRegionais

Empresas de serviços &consultores

técnicosSMEs SMEs

IntermediáriosEmpresariais:Agências locais

BICs

SMEs

Grandes empresas;Centros Tecnológicos;Associações sectoriais

SMEs

SMEs

SMEs

Cluster

Universidades;I&D Pública;Laboratórios

CentrosTecnológicos

AssociaçõesSectoriais

SMEsSMEs

SMEs

SMEs

GrandesEmpresas

SMEsSMEs

SMEsValorização da I&D e Gabinetes de transferência de tecnologia

SMEs

SMEs

SMEs

SMEsSMEs

SMEs SMEs

SMEs

SMEs

SMEsSMEs

SMEs SMEs

SMEs

SMEs

SMEsSMEs

EconomiaRegional

Uma região de aprendizagem: Um sistema regional de inovação eficiente


Desenvolver software desenhado para potenciar o serviço de Internet para consumidores e empresas

Criação de soluções de hardware/software que permitem uma operacionalização eficiente da Internet

Serviços de conteúdosE-TAILERS

“INTERNET”

MEDIA ALTERNATIVOSE-CHANNELS

ACCESS PROVIDERS SERVIÇOS DE INTERNET

Soluções de

Software

Tecnologias de activação

CONSUMIDORCONSUMIDOR NEGNEGÓÓCIOCIO

Construir capital social em contextos tecnológicos: a indústria da Internet

competÊncias transversais i - técnico lisboa · • principal componente dos 85% “residuais”:...

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