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  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

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    SANEAMENTO Aula 17 - Sumário

     AULA 17SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    • Evolução histórica de sistemas de saneamento.

    • Situação actual em Portugal.

    • Constituição de sistemas de drenagem de águas

    residuais.

    Saneamento [A17.1]

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    REFERÊNCIA A ASPECTOS HISTÓRICOS

    3000 AC – Mohengo-Doro (civilização Hindu, actualmente Paquistão)

    1000 a 3000 AC – Cnosso, Creta

    500 AC – Cloaca Máxima Romana (cloacarium e curatores clocarium)

    1650 DC – 1º Colector enterrado (Londres)

    1800 DC – Colectores/túneis de Paris

    1870 DC – Primeiros sistemas separativos (Lenox e Memphis, USA)

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Evolução Histórica dos Sistemas

    Ruínas de uma latrina pública doséculo I, em Ephessos, Turquia

    Visita em barco aos esgotos deParis, em 1896

    Saneamento [A17.2]

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    REFERÊNCIA A ASPECTOS HISTÓRICOS EM PORTUGAL

    D. João II (1400 DC) – Limpeza dos canos

    1755 – Canalização metódica (colectores unitários em malha)

    Lisboa: colectores de cascões, ou “rateiros”

    1950 – Setúbal: “canecos” à porta para recolha de “excreta”

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Evolução Histórica dos Sistemas

    Saneamento [A17.3]

    Saimel (Pombalino) Cascões

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Evolução Histórica dos Sistemas

    Saneamento [A17.4]

    Finais do séc. XIX, princípios do séc. XX: VERDADEIRA REVOLUÇÃ O TECNOLÓGICA

    1. Utilização do ferro fundido, como em condutas sob pressão

    2. Ramais(barro e grês)

    3. Colectores de betão, de secção circular 

    Corrente higienista: 

    Preocupação com o tratamento dos efluentes e saúde pública.

    Analogia dos sistemas das cidades (água e esgoto) com os do corpo humano(artérias e veias).

    Circular (grês cerâmico) Ferro fundido

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    Séc. XX – Construção de Sistemas Separativos

    1930 – Porto

    40as – parte do Barreiro

    50as – Beja, Caparica, Setúbal, …C. Caparica – rede de fibrocimento com juntas estanque

    60as – Viseu, Tomar, …

    60as, 70as – Lisboa, Elvas, …

    80as – Alcanena (fábricas de curtumes, despoluição do Alviela)

    90as – C. EstorilGrandes sistemas na região de Lisboa: Alcântara, Chelas e Beirolas,Frielas, S. João da Talha, Quinta da BombaVale do Ave, …

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Evolução Histórica dos Sistemas

    Saneamento [A17.5]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Evolução Histórica dos Sistemas

    Saneamento [A17.6]

    EVOLUÇÃO DO TIPO DE SISTEMAS

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Evolução Histórica dos Sistemas

    Saneamento [A17.7]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Situação actual em Portugal

    BALANÇO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PEAASAR 2000-2006: VERTENTE EM ALTAÂMBITO TERRITORIAL DOS SISTEMAS

    Saneamento [A17.8]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Situação actual em Portugal

    BALANÇO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PEAASAR 2000-2006: TAXAS DE ATENDIMENTO

    Saneamento [A17.9]

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    1976 1979 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006

    Nível de atendimento em tratamento de AR

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Situação actual em Portugal

    Nível de atendimento em drenagem de AR

    A aprovação do PEAASAR 2007-2013 no final de 2006 veio definir novos objectivos e

    a estratégia com vista à sua prossecução:

    Servir 95% da população com sistemas públicos de abastecimento de água;

    Servir 90% da população com sistemas públicos de drenagem de águas residuais.

    Saneamento [A17.10]

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         P     R     O      P     O      S      T

         ATarifário

    EquilibradoProtector do Ambiente

    Como dissuasor de

    consumos excessivos

    Auto/SustentávelComo garante da qualidade

    e continuidade do serviço

    Socialmente AceitávelComo bem essencial a vida e ao bem estar 

    SUSTENTABILIDADE ECONOMICA

    E FINANCEIRA

    SUSTENTABILIDADE ECONOMICA

    E FINANCEIRA

    SUSTENTABILIDADE

     AMBIENTAL

    SUSTENTABILIDADE

     AMBIENTAL

    SUSTENTABILIDADE SOCIALSUSTENTABILIDADE SOCIAL

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Situação actual em Portugal

    DESAFIOS ACTUAIS

    Saneamento [A17.11]

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    1- Redes interiores dos edifícios

    a1) Águas pluviais

    a2) Águas residuais domésticas, industriais e comerciais

    2- Ramais de ligação à rede geral de drenagem3- Rede geral de drenagem: colectores, câmaras de visita, sarjetas de passeio

    e/ou sumidouros (em redes unitárias ou separativas de águas pluviais).

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Constituição dos Sistemas

    Saneamento [A17.12]

    CONSTITUIÇÃO DOS SISTEMAS (Dec. Reg. nº23/95 –A rtig o 115º) 

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    7- Exutores de lançamento e destino final (emissários submarinos).

    8- Descarregadores de tempestade.

    9- Sifões invertidos. Pontes-canal em viadutos.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Constituição dos Sistemas

    Saneamento [A17.14]

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    10- Obras especiais – atravessamentos.

    11- Túneis.

    12- Lagoas de amortecimento e retenção.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Constituição dos Sistemas

    Saneamento [A17.15]

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    SANEAMENTO Aula 18 - Sumário

    Saneamento [A18.1]

     AULA 18 VISITA DE ESTUDO

    • Instalações da EPAL, Abastecimento de água.

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    SANEAMENTO Aula 19 - Sumário

     AULA 19SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    • Exemplos de sistemas de saneamento.

    • Tipos de sistemas de drenagem. Vantagens e

    inconvenientes.

    • Traçado em planta de colectores em meio urbano.

    • Concepção de sistemas de águas residuais.

    • Aspectos de projecto a ter em conta.

    Saneamento [A19.1]

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    •• SISTEMA DE SANEAMENTO DA COSTA DO ESTORILSISTEMA DE SANEAMENTO DA COSTA DO ESTORIL

    •• Pop. 920 000 hab

    • Interceptor principal: ø 1,5 m a ø 2,5 m, em 25 km

    • Várias estação elevatórias e emissários afluentes ao interceptor geral

    • ETAR – Fase líquida enterrada, perto da Guia (Cascais), em beneficiação;fase sólida no Outeiro da Lota, a 4 km.

    •• Exutor Submarino para lançamento no mar (2700 m, 40 m de profundidade)

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Exemplos dos Sistemas de Saneamento

    Saneamento [A19.2]

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    Área de atendimento do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril (Concelhos de Oeiras,Cascais e parte de Sintra e Amadora).

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Exemplos dos Sistemas de Saneamento

    Saneamento [A19.3]

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    Representação esquemática do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril, com ointerceptor, emissários afluentes (Jamor, Barcarena, etc.) e estações elevatórias das zonasbaixas (▲).

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Exemplos dos Sistemas de Saneamento

    Saneamento [A19.4]

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    •• SISTEMA DE SANEAMENTO DE S. JOÃO DA TALHASISTEMA DE SANEAMENTO DE S. JOÃO DA TALHA

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Exemplos dos Sistemas de Saneamento

    Saneamento [A19.5]

    Localização: concelho de Loures (Freguesias de Bobadela, S. Iria da Azóia e S. João da Talha)

    Interceptor Norte: L= 3,8 km

    DN 315 a 800 mm (trecho de ligaçãoàETAR: L=8 m; DN = 1000mm)

    Interceptor Sul: L= 2 km

    DN 400 a 600 mm

    ETAR Trat. físico-químico & biológico (LA)

     A funcionar desde 1997.

    Pop.projecto = 130 000 e.p.Qméd doméstico = 5 980 m

    3/dia

    Qméd total (dom+ind) = 12 582 m3/dia (65 % da carga poluente de origem industrial)

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    Representação esquemática do Sistema deSaneamento de S. João da Talha:

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Exemplos dos Sistemas de Saneamento

    Saneamento [A17.16]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Tipos de sistemas de drenagem

    Saneamento [A19.7]

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    UnitáriosConstituídos por uma única rede de colectores onde são admitidas conjuntamenteas águas residuais domésticas, comerciais e industriais, e águas pluviais; recolheme drenam a totalidade das águas a afastar dos aglomerados populacionais.

    Separativos

    Constituídos por duas redes de colectores distintas, uma destinada à drenagem daságuas residuais domésticas, comerciais e industriais, e uma outra à drenagem daságuas pluviais ou similares.

    MistosConstituídos pela conjugação dos dois tipos anteriores, em que parte da rede decolectores funciona como sistema unitário e a restante como sistema separativo.

    Separativos parciais ou pseudo-separativosEm que se admite, em condições excepcionais, a ligação de águas pluviais de pátiosinteriores ao colector de águas residuais domésticas.

     

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Tipos de sistemas de d renagem

    Saneamento [A19.8]

    De c r e to R e g u l am e n t a r n º 2 3 /9 5 –A r t ig o 1 1 6º

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    Vantagens

    É globalmente menos oneroso.

    É de mais fácil construção.

    Permite o tratamento de parte dos caudais pluviais.

    Desvantagens

    Os caudais em excesso, quando chove e é ultrapassada a capacidadeda ETAR, são uma mistura de águas residuais comunitárias epluviais, pelo que a sua rejeição no meio aquático pode acarretar problemas de poluição e contaminação.

    É difícil manter condições hidráulicas de escoamento em temposeco (sedimentação de sólidos em suspensão, riscos de formação degás sulfídrico, odores desagradáveis e corrosão do material doscolectores).

    Quando ocorrem as primeiras chuvadas, após uma prolongadaestiagem, afluem à ETAR elevadas cargas poluentes.

     

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Tipo de Sistema: Vantagens e inconvenientes

    Sistema Unitário   r s u s Separativo

    Saneamento [A19.9]

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    Desvantagens (cont.) As sarjetas, os sumidouros e outros órgãos de entrada na rede têm,

    em geral, de ser sifonados, por causa dos odores ofensivos.

    O emissário, em sistemas unitários, mesmo de pequena dimensão,pode atingir um diâmetro significativo; nos sistemas separativos deáguas pluviais o grande desenvolvimento do emissário pode ser evitado, desde que o caudal pluvial possa ser rejeitado numa linha deágua próxima.

    Nos sistemas unitários, os colectores têm de ser construídos commateriais resistentes à corrosão; nos sistemas separativos deáguas pluviais tal não é necessário, dado que só transportam água deescoamento superficial, praticamente sem efeitos corrosivos.

    Quando existir ETAR a jusante do sistema, aa sua capacidade terá deser superior no caso de um sistema unitário, o que corresponde uminvestimento inicial e custos de exploração superiores, mesmo quese recorra a descarregadores de tempestade.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Tipo de Sistema: Vantagens e inconvenientes

     

    Saneamento [A19.10]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Tipos de sistemas de drenagem

    Decreto Regu lamentar nº23/95 –A rtig o 119°: Novos s ist emas 

    1 - Na concepção de sistemas de drenagem pública de águas residuaisem novas áreas de urbanização deve, em princípio, ser adoptado osistema separativo.

    2 - Em sistemas novos, é obrigatória a concepção conjunta do sistemade drenagem de águas residuais domésticas e industriais e do sistemade drenagem de águas pluviais, independentemente de eventuaisfaseamentos diferidos de execução das obras.

    1 - Na remodelação de sistemas unitários ou mistos existentes deve ser considerada a transição para o sistema separativo.

    Dec reto Regul ament ar nº23/95 –A rti go 120°: Remodelação d e 

    sistemas existentes 

    Saneamento [A19.11]

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    Decreto Regulamentar nº23/95 –Art igo 118° 

    1 - A concepção dos sistemas de drenagem pública de águas residuaisdeve passar pela análise prévia e cuidada do destino final a dar aosefluentes, tanto do ponto de vista de protecção dos recursos naturaiscomo de saúde pública e de economia global da obra.

    2 - Na drenagem de águas residuais domésticas e industriais deveprocurar-se um desenvolvimento da rede de colectores que possacobrir toda a área a servir , minimizando os custos globais eprocurando que o escoamento dos efluentes se faça por via gravíticade modo a favorecer a fiabilidade do sistema.

    CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Concepção de Sistemas de Drenagem

    Saneamento [A19.12]

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    • Colectores e câmaras de visita em arruamentos no núcleo urbano

    • Emissários e interceptores em regra, ao longo de linhas de vale (zonas baixas)

    Traçado condicionado pelo destino final das águas residuais

    PRINCÍPIOS:

    a) Distância aos núcleos urbanos

    a1) traçado ao longo de vales (rios)

    a2) traçado ao longo da costa, como Estações Elevatórias (proximidadedo oceano ou mares)

    b) Afastamento da rejeição em zonas balneares

    c) Rejeição em locais com boas condições de diluição e dispersão

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Concepção de Sistemas de Drenagem

    Traçado em Planta

    Saneamento [A19.13]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Concepção de Sistemas de Drenagem

    Saneamento [A19.14]

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    ACTIVIDADES NECESSÁRIAS E ETAPAS DO TRABALHO:

    recolha de elementos de base para dimensionamento;

    inquérito sobre os condicionalismos locais do projecto e sobre a área urbanizadaabrangida;

    escolha do tipo de sistema de drenagem mais adequado e do modo como se iráprocessar o tratamento das águas residuais ou o seu destino final, assim como dos

    componentes do sistema;

    análise de soluções alternativas técnico-economicamente viáveis, a fim de encontrar uma situação de compromisso que permita resolver os principais problemasexistentes;

    dimensionamento hidráulico-sanitário de todos os colectores, em diâmetro einclinação, e de todos os outros componentes do sistema correspondentes ao traçadoescolhido, para os caudais de projecto;

    apresentação de peças escritas e desenhadas que permitam a execução das obras esirvam de base para a sua conveniente exploração.

     

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Aspectos de projecto a ter em conta

     

    Saneamento [A19.15]

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    ASPECTOS A OBSERVAR NO TRAÇADO EM PLANTA DOS COLECTORES

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

     Aspectos de projecto a ter em conta

    1. Cartografia adequada: levantamento topográfico à escala 1/1000 ou 1/2000 da zona já urbanizada e da zona da futura expansão, onde figura toda a informaçãoadequada (linhas de água, etc.).

    2. O traçado é feito em função da topografia da zona (o escoamento é por gravidade),natureza do terreno, interferência com outros serviços existentes (água, luz,

    telefones, …)  Co n s u l t a d e c a d a s t ro .

    3 . Depois do primeiro traçado em gabinete, deslocação ao local para recolher

    informações mais detalhadas, entre elas:

    a) Melhor localização dos ramais de ligação fachada versus retaguarda)

    b) Natureza do terreno areia, terra ou rocha dura ou branda).

    c) Tipo de acabamento dos pavimentos.

    d) Modo de atravessamento de l inhas de água pontes, viadutos, … etc.)

    Saneamento [A19.16]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

     Aspectos de projecto a ter em conta

    e) Traçado do emissário, ou emissários.

    f) Níveis freáticos (problemas na execução da obra e cálculo dos caudais deinfiltração).

    g) Se estiverem previstas estações elevatórias analisar se existe energia eléctrica

    e estudar a localização do colector de recurso.h) Mesmo que o projecto não inclua o estudo da estação de tratamento, analisar 

    a sua possível localização.

    4. Localização das câmaras de visita (ver aspectos a observar na localização dascaixas de visita).

    (continuação)

    Saneamento [A19.17]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

     Aspectos de projecto a ter em conta

    ASPECTOS A OBSERVAR NA IMPLANTAÇÃO DOS COLECTORES

    1 - A implantação dos colectores deve fazer-se no eixo da via pública.

    2 - Em vias de circulação largas e em novas urbanizações comarruamentos de grande largura e amplos espaços livres e passeios,

    os colectores podem ser implantados fora das faixas de rodagemmas respeitando a distância mínima de 1 m em relação aos limitesdas propriedades.

    3 - Sempre que se revele mais económico, pode implantar-se umsistema duplo, com um colector de cada lado da via pública.

    4 - Na implantação dos colectores em relação às condutas dedistribuição de água deve observar-se o disposto no n.° 3 do artigo

    24.°

    Decreto Regulamentar nº23/95 –Art igo 136º 

    Saneamento [A19.18]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

     Aspectos de projecto a ter em conta

    5 - Para minimizar os riscos de ligações indevidas de redesou ramais, deve adoptar-se a regra de implantar o colector doméstico à direita do colector pluvial, no sentido doescoamento.

    6 - Não é permitida, em regra, a construção de qualquer edificação sobre colectores das redes de águas residuais,quer públicas quer privadas.

    7 - Em casos de impossibilidade, a construção de edificaçõessobre colectores deve ser feita por forma a garantir o seubom funcionamento e a torná-los estanques e acessíveisem toda a extensão do atravessamento

    Saneamento [A19.19]

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

     Aspectos de projecto a ter em conta

    ASPECTOS A OBSERVAR NA LOCALIZAÇÃO DAS CÂMARAS DE VISITA

    1 - É obrigatória a implantação de câmaras de visita:

    a) Na confluência dos colectores;

    b) Nos pontos de mudança de direcção, de inclinação e de diâmetro dos colectores;

    c) Nos alinhamentos rectos, com afastamento máximo de 60 m e 100 m, conforme se

    trate, respectivamente, de colectores não visitáveis ou visitáveis.

    2 - Os afastamentos máximos referidos na alínea c) do número anterior podem ser aumentados em função dos meios de limpeza, no primeiro caso, e em situaçõesexcepcionais, no segundo.

    Decreto Regulamentar nº23/95 –Artig o 155º/ Câmaras de visita 

    Saneamento [A19.20]

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    SANEAMENTO Aula 20 - Sumário

     AULA 20SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    • Determinação de caudais de projecto em colectores deáguas residuais.

    • Critérios de dimensionamento e verificação hidráulica de

    colectores.

    Saneamento [A20.1]

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    ETAPAS DO ESTUDO: SÍNTESE

    1. TRAÇADO DA REDE EM PLANTA

    2. CÁLCULO DE CAUDAIS

    3. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO-SANITÁRIO ETRAÇADO DA REDE EM PERFIL LONGITUDINAL

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Determinação de caudais de projecto

    CÁLCULO DE CAUDAIS

    Saneamento [A20.3]

    1 - Nos sistemas de drenagem de águas residuais domésticas e industriais, os caudaisde cálculo correspondem geralmente aos que se prevêm ocorrer no horizonte deprojecto, ou seja, os caudais médios anuais afectados de um factor de pontainstantâneo, a que se adiciona o caudal de infiltração.

    3 - Para o ano de início da exploração do sistema deve ser feita a verificação dascondições hidráulico-sanitárias de escoamento.

    Decreto Regu lamentar n º23/95 –A rtig o 132°: Caud ais d e cálcu lo 

    Decreto Regul amen tar nº23/95 –A rtig o 123°: Facto r de afluênc ia àrede 

    1 - O factor de afluência à rede é o valor pelo qual se deve multiplicar a capitação deconsumo de água para se obter a capitação de afluência à rede de águas residuaisdomésticas.

    2 - Os factores de afluência à rede devem ser discriminados por zonas de característicasidênticas, que são função da extensão de zonas verdes ajardinadas ou agrícolas edos hábitos de vida da população, variando geralmente entre 0,70 e 0,90.

    Á

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Determinação de caudais de projecto

    1. Distribuição da população, por trechos.

    2. Cálculo da população acumulada servida por cada trecho.

    3. Cálculo do caudal médio:

    PROCESSO DE CÁLCULO

    Qcomunitário = Q pop + Q ind. + Q inf.

    sendo:

    Qcomunitário - caudal total a drenar pelo colector 

    Q pop - caudal atribuível à população

    Q ind. - caudal atribuível à indústria

    Q inf. - caudal de infiltração de águas subterrânease de afluências pluviais

    Saneamento [A20.3]

    Á

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Determinação de caudais de projecto

    4. Cálculo do caudal de infiltraçãoUsual considerar: 0 < Qi < Qm

    De acordo com o Art ig o 126ºdo DR 23/95:  para D  300 mm ENTÃO: Qi = Qm

    5. Cálculo do caudal de ponta

    Q pop = F h x ( ∑ K r x Popu lação x Cap itação AR  ) sendo:

    F h  - factor de ponta instantâneo (variável com a população, de acordocom o Art ig o 125ºdo DR 23/95 );

    K r  - coeficiente de afluência que varia (normalmente) de 0,70 a 1,0, queresulta de que nem toda a água consumida é drenada (perdas,

    regas, lavagens, etc.);

    população - do ano 0 para verificação de auto-limpeza;capitação - do ano horizonte para verificação da capacidade.

    PoF h

    605,1  

    Saneamento [A20.4]

    Á

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    1. Deverão ser observadas as características dos caudais a escoar , asua variação, os seus valores extremos e as características dossólidos transportados;

    2. Caudais característicos de dimensionamento:

    a) de ponta no início de exploração da rede, para a verificaçãodas condições de auto-limpeza;

    b) de ponta no ano horizonte de projecto, para avaliar dacapacidade máxima do escoamento.

    3. Auto-limpeza: condições de escoamento para o caudal de ponta(início de exploração da rede), tais que os sólidos depositados nas horas mortas possam ser arrastadas em horas de pon ta .

    Saneamento [A20.5]

    CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO-SANITÁRIO

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Dimensionamento hidráulico-sanitário

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

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    4. Diâmetro mínimo (Artig o 126ºdo DR 23/95) 

    D mín = 200 mm

    5. Altura máxima do escoamento (Art igo 133ºdo DR 23/95) :

    a) colectores domésticos

    D  500 mm ymáx

    / D = 0,50

    D > 500 mm y

    máx

    / D = 0,75

    b) colectores unitários e separativos pluviais

    y

    máx

    / D = 1

    6. Velocidade m áxima de escoamento

     A r t ig o 1 3 3 º d o DR 2 3 / 95 ) :

    V

    máx

    = 3 ms

    -1

    para colectores domésticos

    V

    máx

    = 5 ms

    -1

    para colectores unitários ou separativos

    pluviais

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Dimensionamento hidráulico-sanitário

    Saneamento [A20.6]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

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    7. Inclinações mínimas e máximas por razões construtivas

    J mín = 0,3 % Regulamento Nacional (admitem-se inclinaçõesinferiores desde que seja garantido o nivelamento e opoder de transporte)

    J máx = 15% Regulamento Nacional (salvo dispositivosespeciais de ancoragem do colector)

    J mín = 1/ D (mm) Norma Europeia!

    8. Critério de auto-limpeza (Art igo 133ºdo DR 23/95) : Velocidade doescoamento para o caudal de ponta no início de exploração:

    V ALimpeza = 0,6 ms-1 para colectores domésticos

    V ALimpeza = 0,9 ms-1 para colectores unitários ou

    separativos pluviaisSendo in viáveis os limites referido s anteriorm ente, com o suced e nos colecto res de 

    cabeceira, devem estabelecer-se decl ives qu e assegu rem estes valores l im ites para o 

    cauda l de s ecção c heia.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Dimensionamento hidráulico-sanitário

    Saneamento [A20.7]

    Art ig o 133ºdo DR 23/95 

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

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    1º cada troço entre duas caixas de visita deve ser dimensionadoiniciando-se os cálculos por uma das caixas de visita decabeceira, caminhando de montante para jusante e não sepassando a qualquer troço de jusante sem ter concluído odimensionamento de todos os troços a montante;

    2º a determinação do diâmetro e da inclinação dos colectoresdeve ser feita em estreita ligação com o perfil longitudinal doterreno, em função das regras práticas enunciadas;

    Critério

    não Imperativo

    3º a altura e a velocidade de escoamento devem ser inferioresou iguais às máximas admissíveis, para o caudal de ponta noano horizonte de projecto (Q fi);

    4º a velocidade ou o poder de transporte devem ser superioresou iguais aos mínimos exigidos (auto-limpeza), para o caudal

    de ponta no início de exploração da rede (Q in);

    5º as inclinações dos colectores devem estar compreendidasentre limites mínimos e máximos por razões construtivas.

    Saneamento [A20.8]

    PROCEDIMENTO E METODOLOGIA DE DIMENSIONAMENTO

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Dimensionamento hidráulico-sanitário

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    Conhecidos I colector , D e Q d im :

    a) calcular  

    iterativamente)

    b) determinar y, S e V  pela equação da continuidade)

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Dimensioname nto hidráulico sanitário

    DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DE CADA C OLECTOR

    1) MÉTODO ANALÍTICO

    Q = K s x S x R 2/3 x J 1/2 

    Q = 2 -13/3 x K s x  -2/3

      – s i n  

    5 /3

    x D

    8 /3

    x J

    1 /2

    4,06,1

    6,0

    1 063,6   ns

    nn  D

    J K 

    Qsen      

     

     

     

     

     

    Saneamento [A20.9]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

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    Conhecidos I colector , D e Q di m :

    a) calcular  Q f  e V f 

    b) determinar a relação Q di m  / Q f 

    c) utilizar o ábaco das propriedadeshidráulicas das secções circulares:

    curva de QQ di m  / Q f  y / D   y

    curva de V

    y D V V

    f

    V

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Dimensionamento hidráulico-sanitário

    2) MÉTODO GRÁFICO

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Características Hidráulicas do Escoamento

    Trecho População [hab] Q m f p Q inf  Q pt D I h/D V real   Real Q sc V sc

    [-] Afluente Acumulada [L/s] [-] [L/s] [L/s] [mm] [m/m] [-] [m/s] [N/m2] [L/s] [m/s]

    1-2

    2-3

    ...

    • Um Quadro para Dimensionamento com Qponta do Ano 40;

    • Um Quadro para Verificação para Qponta do Ano 0.

    Saneamento [A20.11]

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    SANEAMENTO Aula 21 - Sumário

     AULA 21SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    • Traçado de colectores em perfil longitudinal.• Critérios regulamentares: câmaras de visita e

    implantação de colectores.

    • Pormenores construtivos.

    Saneamento [A21.1]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Localização e Traçado de Colectores

    ASPECTOS A OBSERVAR NO TRAÇADO EM PERFIL LONGITUDINAL

    1. Sempre que possível, adoptar inclinações que minimizem o volume de escavação(chegar a jusante com a profundidade mínima).

    2. Respeitar inclinações máximas e mínimas (a discutir no dimensionamento hidráulico).

    3. Profundidade de assentamento mínima, medida sobre o extradorso dos colectores,

    de 1,00 m (poderá ser menor, em casos excepcionais).4. Alinhamento dos colectores em perfil longitudinal:

    a) Alinhar os colectores pelas geratrizes interiores superiores

    b) Cota da linha de energia específica a montante da C.V. igual à cota da linha deenergia específica a jusante mais uma dada queda na C.V. (caixa de visita).

    5. Progressão crescente dos diâmetros de montante para jusante da rede (RGCE)

    6. Diâmetro mínimo regulamentar (estipulado pelo RGCE em 200 mm).

    Saneamento [A21.2]

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

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    Se i ideal < i mínimo  i mínimo * )

    Se i mínimo < i ideal < i máximo  i ideal

     * )

    I

    ideal

    - inclinação que se obtém unindo a cota de soleira da caixa de visita de montante, com

    a cota da caixa de visita de jusante a que corresponde a profundidade mínima.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Selecção da Inclinação do s Colectores

    Saneamento [A21.3]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    52/66

    Se i ideal > i máximo  i máximo

    e recorrer a uma câmara de visita com

    queda.

    Se colector a montante estiver a uma

    profundidade superior à mínima, adoptar

    um d eclive que traga o colector, a jusante,

    para a profundidade mínima regulamentar

    ou a exequ ível, face ao i

    mínimo aceitável

    .

    Selecção da Inclinação dos Colectores

    Saneamento [A21.4]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    53/66

    Trechos com que arrancam com a

    profundidade mínima

    i terreno < i mímima  i mínimo

    Regra geral:

    i

    ideal

    < i

    mínimo

    i

    mínimo

    Selecção da Inclinação do s Colectores / Exem plos

    Saneamento [A21.5]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

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    Trechos com que arrancam com aprofundidade mínima e

    i mímima < i terreno < i máxima

    Adoptar   iterreno

    Regra geral:

    i

    mínimo

    < i

    ideal

    < i

    máximo

    Adoptar i

    ideal

    Selecção da Inclinação do s Colectores / Exem plos

    Saneamento [A21.6]

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    55/66

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

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    Perfil Longitudinal dos Colectores

    Saneamento [A21.8]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    57/66

    inserção de um colector noutro deve ser efectuado nosentido do escoamento;

    nas alterações de diâmetro [dos colectores] devehaver sempre a concordância da geratriz superior interior dos colectores (evitar regolfos e entupimentose garantir a continuidade da veia líquida);

    quedas simples (se desnível  0,50 m) ou guiadas

     se > 0,50 m);

    se a profundidade da câmara de visita exceder os 5 m,

    construir um patamar de segurança a meio, com

    passagens não coincidentes.

    1 - Nas redes separativas domésticas, a secção de um

    colector nunca pode ser reduzida para jusante.

    2 - Nas redes unitárias e separativas pluviais, pode

    aceitar-se a redução de secção para jusante, desde que

    se man tenha a capacidade de transporte.

    Decreto Regulamentar nº23/95 –Art igo 135º 

     

    De c r e to R e g u l am e n t a r n º 2 3 /9 5 –A r t ig o 1 5 9º

    Diâmetro e O utras Regras do Perfil Longitudinal

    Saneamento [A21.9]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    58/66

    1 - A profundidade de assentamento dos colectores não deve ser inferior a 1 m, medida entre o seu extradorso e o pavimentoda via pública.

    2 - O valor referido no número anterior pode ser aumentado emfunção de exigências do trânsito, da inserção dos ramais deligação ou da instalação de outras infra-estruturas.

    3 - Em condições excepcionais, pode aceitar-se uma

    profundidade inferior à mínima desde que os colectores sejamconvenientemente protegidos para resistir a sobrecargas.

    3 - A implantação das condutas [de distribuição de água] deve ser feita num plano superior ao dos colectores de águas residuais e a uma distância não inferior a 1 m, de forma a

    garantir protecção eficaz contra possível contaminação, devendo ser adoptadasprotecções especiais em caso de impossibilidade daquela disposição.

    Decreto Regulamentar nº23/95 –Art igo 137º 

    Decreto Regulamentar nº23/95 –Art igo 24º 

    Localização e Traçado de Colectores

    Saneamento [A21.10]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    59/66

    em planta, o traçado dos colectores das duas redes deveapresentar sempre a mesma posição relativa, ou seja, ocolector de águas residuais comunitárias sempre àdireita ou à esquerda do pluvial;

    em perfil longitudinal, a soleira do colector pluvial deveser localizada a uma cota superior  à do extradorso docolector de águas residuais comunitárias;

    em perfil transversal, devem ser fixadas distânciasmínimas, na horizontal e na vertical, entre os extradorsosdos colectores pluvial e de águas residuais comunitárias;

    nas confluências, nos cruzamentos e nas mudanças dedirecção, as caixas de visita devem ser implantadas coma disposição que se apresenta na Figura.

     

    T r açad o d e c o l e c t o r e s / p l a n t a e p e r f i l o n g i t u d i n a l

    Localização e Traçado de Colectores

    Saneamento [A21.11]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    60/66

    Câmaras de Visita

    Câmaras de visita normalizadas

    Câmaras de visita para grandesdiâmetros

    Saneamento [A21.12]

    CÂMARAS DE VISITA: PORMENORES CONSTRUTIVOS

    Decreto Regulam entar nº23/95 –Artig o 155ºa 160º 

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    61/66

    Câmaras com diâmetro interior (D i) função da

    profundidade (H):

    H < 2,5 m D i = 1,00 m

    H > 2,5 m D i = 1,25 m

     

    Câm aras de Visita / Corpo e Coberturas

    Saneamento [A21.13]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    62/66

    Câmaras de Visita / Soleiras, Quedas Suaves e Quedas Bruscas

    Saneamento [A21.14]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    63/66

    Câmaras de Visita / Soleiras, Quedas Suaves e Quedas Bruscas

    Saneamento [A21.15]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    â

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    64/66

    Câmaras de Visita / Dispositivos de Fecho e Degraus Normalizados

    Saneamento [A21.16]

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    Câ d C t d V

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    65/66

    Câmaras de Corrente de Varrer

    Saneamento [A21.17]

    Decreto Regulamentar nº23/95 –Art igo 161º 

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

    R i d i iliá i

  • 8/16/2019 S05 at Aguas Residuais V06

    66/66

    Ramais domiciliários

    Saneamento [A21.18]

    RAMAIS DOMICILIÁRIOS: PORMENORES CONSTRUTIVOS

    Dec.Reg. nº23/95 –Artig o 146ºa 154º