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TATIANE ALESSANDRA rNGIUD SPINA
I'IWGRAMA DE TRATAMENTO FISIOTERAI'ICO PARA
CERVICOBRAQUIALGIAS
Monografia proposta como requisito a obtent;:aodo grau de Especialisla em FisiolerapiaTraumato-ortopedica e desp0l1iva, do setar deCiencia da Saudc da Universidade Tuiuti doParana.Orientador Woldir Wonslliak
Curitiba
2000
SUMARJO
SUMARIO ii
RESUMO iii
ABSTRACT iv
I. lNTRODU<;AO 5
2. REVISAO DA LlTERATURA 7
3. MATERIAL E ME:TODOS 26
4. RESULTADOS 30
5. DISCUSSAO 33
6. CONCLUSAO 34
BIBLIOGRAFIA 35
RESUIVIO
o objetivo dCS1Ctrabalho e determinar quais sao os parametros rnais adequados,denlro da corrente de media freqiicncia, para tratamento de pacientes comcervicobraquialgias.
A deterl1lina~ao dos panimetros m3is adequados, que seriam nada mais que asvalores de !nedidas da corrente, e importanle porque a curto prazo proporciona umtratamento mais nlpido e eficaz, e, urn retorno as atividades de vida di<'lria. Fa! utilizadoIres tipas de grupos de correnles de media freqUencia, interfercncial vetorial, associ adoit alongamentos musculares dos gmpos cnvolvidos com a patologia, com 0 objetivo deevitar um retorno da mesma, a lango prazo. as resultados obtidos demonstraram quelim grupo de correnles obteve uma melhora mais nip ida em relayao aos oUlros dois;porem, os Ires grupos se mOSlraram eficazes ate 0 termino do tratamento. Desta forma,ficou constatado que nao hit ahera~ao significaliva no resultado do tratamento a longoprazo, mas, sim a curiO prazo. 0 estudo roi importante pois, verificou-sc que para arecupera~ao dos portadores de cervicobraquialgia, a tecnica utilizada foi eficiente.Recomenda-se para a recupcra~ao mais r<ipida e eficaz, a curto prazo, para um retornoliS atividades de vida diaria, a utilizayao de um grupo especifico dc corrente (que seradescrito no decorrer do trabalho).
Palavras chaves:Corrente de media frequencia Interferencial Vetorial; Cervicobraquialgias;
Alongamcnlo Muscular; Recupera~ao Rapida e Eficaz.
iii
ABSTRACT
The objective of this work is to determine which is the adjustedparameters more, inside of the current of medium frequency, for handling ofpatients with cervicobraquialgias. The determination of the adjusted parametersmore, that would be nothing more than the values of measures of the current, isimportant because short-term it provides an efficient handling faster e, and, arollback the activities of daily life. It was used three types of groups of currentsof average frequency, vectorial interferencial, associate to the muscularallonges of the involved groups with the pathology, with the objective to preventa rollback of the same one, in the long run. The gotten results haddemonstrated that a group of currents got a faster improvement in relation tothe others two; however, the three groups if had shown efficient until the endingof the handling. Of this form, he was evidenced that it in the long run does nothave significant alteration in the result of the handling, but, yes short-term. Thestudy it was important therefore, was verified that for the backup of thecervicobraquialgia carriers, the used technique was efficient. One sendsregards for the efficient, short-term backup fastest and, for a rollback theactivities of daily life, the use of a specific group of current (that he will bedescribed in elapsing of the work).
I. INTRODUCAo
A reabil;ta~ao de pacientes com cervicobraquialgia ocupa-se, principalmcntc,
com a dimilluiyao da tensao muscular e da algia.
Quando um grupo muscular esta aherado nao realiza a sua funcao normal,
fazclldo com que 0 paciente lique propicio a nao resolver 0 problema causador da
cervicobraquialgia, na mcdida em que sc detem someilic no desaparecimento dos sinais
e silllomas.
o processo de recliperacao funcional do grupa muscular envolvido com a
cervicobraquialgia e impOl1antc porquc proporciona a certeza de que nae haveni. lim
retorno, a curto prazo, da sintomatologia, callsada pel a tensilo muscular e a algia; e a
longo prazo, 0 grupa muscular encontrar-se-a em boas candieocs para satisfazer com as
mesmas destrezas e capacidades, independenlemenle da origem da cervicobraquialgia,
as exigencias difuias de cada pacienle, em particular.
Encontra-se na literatura que a dor na regiao cervical pode originar-se das mais
dif'erenles eSlnllUras analomieas, sendo produzida por tnuiloS fatores isolados ou
eonjugados. Podc ser 5entida num ponlo de origem ou em loeais dislanles deles. Assim,
os !ntlsculos cervicais podem scr sede tmica de um quadro algi co intenso que aleanca
peseoco, cabeca e membro (5) superior (es). A contracao conslante dos musculos, seja
por lensao cmocional, scja por postura permanente e viciosa, ou por Olllra palologia
associada qualqucr, leva a fllgia dos grupos musculares.
Para acarrelar uma Illclhora signific<lliva na tensao muscular e na algia,
encontra-se na literalllrfl varias lccnicas direrenles. 0 presente trabalho objetiva alcancar
seus objetivos alraves da utilizacao do grupo de corrente mais adequado ou ideal, per
ser mais nlpido e eficaz, associ ados com tecnicas de alongamentos, dos grupos
Illusculares envolvidos com a cervicobraquialgia.
Quando a fisioterapia trabalha com 0 objetivo de diminuir a tensao muscular e
algia, em pacienles que apresenlam 0 quadro de cervicobraquialgia, deve-se levar em
COnla que cada individuo possui causas diferentes que originaram a patologia, e que
cada lim responde de lima maneira propria ao tratamento
Desta forma, os resultados obtidos neste trabalho podem ser restritos as
caracteristicas apresentadas pelo grupo estudado em questao
2. REVISA.O DA L1TERATURA
Concntes De Media Frcqiicnci:l: Illterfcl'cncial Vetol"ial
A eletroterapia pode ser dividida em dais grupos distintos: correntes de baixa
freq(h~ncia e carreotes de media frequencia
Para caraclerizar as correntes de baixa frequencia, convencionou-se que as
mesmas ten ham frequencias inferiores a 1000hz. As carrentes de baixa freqilencia se
caracterizam por realizar terapias superficiais, pais a resistencia capac it iva dos tecidos
superficiais e inversamente proporcional it fiocquencia das correntes, au seja:
X~Yi.Il.F.C.
Onde:
x = resistencia capacitiva (reatancia)
F = freqOencia da corrente;
C = capacidade; 0,0000 I(capacitancia por polarizayao do tecido)
Nota: sendo assim quanta menor for a freqliencia da corrente, maior sent a
resish~ncia capacitiva dos tecidos, consequentemente menor sera a profundidade
atingida pela corrente
Estas correntes possuem propriedades galvanicas, ou seja, tem efeito polar
Produzem hiperemia, end osmose, variayao do eletrot6nus, variayao da penneabilidade
da membrana lipoproteica e, apresentam risco dos efeitos eletroliticos (cauterizayao).
As correntes de media freqliencia sao mais adequadas para tratamento das
camadas mais profundas dos tecidos
com maior facilidade, pois existe ulna mellor a010 deste tipo de correntes ao !livel da
pele. Com ista consegue-se atingir tccidos profundos, que !laO sao atingidos com
correntes de baixa freqLicncia e polarizadas. As correntes de media freqUencia sao
despolarizadas, ou sc·a cada e1etrodo p-roduz os mesmos proce letricos e
ele~ A corrente alternada de frequencia media simetrica se denomina
despolarizada.
As correntes alternas de media freqllellcia provocam uma resistencia capacitiva
mellor que a de baixa freqOcncia, sendo que as de media freqUencia passam com maior
facilidade atraves da pclc, tecidos muscularcs e nervos profundos sem provocar
molestias cutaneas.
Sao consideradas correntes de media freqOencia as que oscilam entre 1000 e
100000hz.
Corrente IlIff.!ljerellcial e 0 fenomeno que ocon·e quando se aplicam duas ou
mais oscila~6es sillluitaneas no mesilla ponto ou serie de pomos de um determinado
meio, com frequencias levemente diferentes.
Na terapia interfercncial sao ulilizadas duas correntes a1ternadas de media
freqiiencia, que tem uma interar;:ao entre si (batimento). Uma das corrcntes alternadas
tem frequencia fixa de 4000hz, enquanto que a freqOencia da outra pode ser ajustada
entre 4000 e 4250hz. A superposiryao das duas correntes ahernadas se denomina:
interfen!ncia. No ponto onde ocorre a interseccao das conentes, surge ullla nova
corrente alternada de media freqUencia com amplitude modulada. A freqOcncia da nova
corrcnte modulada de media freqOcncia pode ser calculada por uma formula e 0
resultado, neste caso, 4075hz, e a freqOencia ponadora resuhante.
A frequencia com que varia a amplitude se designa como frequencia da
modula~ao de amplitude (AM F). Em terapia interferencial, a AMF (freqi.h~ncia de
tratamento) corresponde as frequencias usadas para a eletroterapia de baixa frcqucncia,
ArvtF tem um valor de :
AMF ~1F1-F2/~ Delta F
Exemplo:
FI ~ 4000hz
F2 ~ 4150hz
FI - F2 ~ 4000 - 4150 ~ 150hz
(AMF oujreqiii!ncia de tratamento)
A AMF e ajustada de acordo com a natureza, 0 est agio e a loca1iza~ao da lesao.
Se utiliza frequencias mais altas ( 75~ 150hz) para problemas agudos ou quando
se inicia 0 tratamento em pacientes que tem medo da eletroestimula~ao, pois estas
frequencias causam efeitos mais comodos e agradaveis.
As frequencias mais baixas sao aconselhaveis para casos sub~agudos e cronicos.
Frequencias entre 25 e 50 podem causar contra~6es musculares (tetanicas).
A pnltica cJinica tem demonstrado que 0 usa de frequencias ao redor de 2000hz
produz mais atividade mot ora. A corrente se apresenta mais forte e proporciona uma
eSlimula~ao maxima a nivel muscular. Para realizar um fot1alecimento muscular e
preferivel usar frequencia portadora de 2000hz, quando nao se trata de processos
dolorosos ou inflamat6rios. Para praticamente todas as demais aplicayoes se usa
4000hz.
Acollloda9iio ocorre quando lim pacienle e submetido a uma corrente e sente~a
com menor intensidade com 0 passar do tempo ou mesmo deixa de senti~la. ISIO se deve
10
ao fata dos receplores eSlimulados passarem infonnayoes sabre as tfocas exlernas num
grau cad a vez mellor (esgotamento de neurotransmissores da fibra especifica).Com esta
situacao 0 sistema nerVQsa se acomoda com 0 tipo de estimulo e 0 paciente relata que a
corrente diminuiu de intensidade (acomoda~lio). Uma estimular;ao com urn estimulo nao
variavel, conduz a uma diminuiy30 do cfcilo estimulante. Para evitar a acomodacao
deve-se aUlllcntar a intensidade ou variar a freqi.h~ncia.
Na corrente interferencial de media fi'cquencia nao se varia a Intensidade de
corrente e sim ocorre uma variayao da freqi.iencia, conhecida par espectro de frequencia
(Della F). Este espectro de freqlj(~ncia e sobreposto ao AMF com variac;:oes de
freqOencia na ordem de I it 100hz e normal mente 0 valor estipulado varia conforme 0
AMF escolhido. Orienta-se que se use 50% ou mais do valor estipulado do AlvlF. Urn
espectro de frcql.h!ncia amplo, evita a acomodaC;ao com mais efetividade que um
espectro curto. Um espectro amplo sobrcposto a uma AMF baixa causani variayoes
marcadas das sensayoes elou contray6es. Esta forma de tratamento pode ser usada para
lesoes na fase cronica. Um espectro pequeno sobreposto a uma AMF baixa pode ser
suficiente para prevenir acomodayao. Um espectro pequeno sobreposto a uma AMF alta
pode ocorrer a acomodayao, a paciente !laO senle a variayao da corrente em processos
agudos. 0 espectro deve ser alto tambem, ou seja, acima de 50% do estipulado na AMF,
assim evitaremos a acornodac;ao. Entao, 0 Delta F, como ja foi visto, e utilizado para
evilar a acomodayao do sistema nervoso a estimulayao.
Ex-is/em 3 prograll1as para a Delia F sobre a AMF (SLOPE); scio programas
pam in/rodm:ir a varia{:{;o do e~pec/ro.
1- SLOI.JE de III: a AMf permanece na frequencia base durante I segundo, depois
troca-se sub ita mente a freqUencia somando com 0 espectro determinado, que
II
tamhelll se mantem durante! segundo. Esta forma de tratamento tern um efeito
agressivo, que se faz ainda mais agressivo conforme se eleja um espectro mais
amplo. Recomenda-se para problemas cronicos que rcqueiram uma atitude
agressiva para a liberayao de suhstfincias vasomotoras e histaminicas.
2- SLOPE de //5/1: a frequencia bisica se mantem durante 5 segundos e depois e
somada a frequencia do espectro AMF. Esta sub ida de freqlj(~ncia ocorre em 1
segundo e atingida a freqOencia final se mantem durante 5 segundos, retorna a
frequencia basica (ArvrF) em I segundo e repete 0 cicio E indicado para casas
sub-agudos.
3- SLOPE de 6/6: ncste casa a freqiiencia nao se mantem, havendo uma mudanya
con stante de freqLh~ncia iniciando da base do AMF e terminando com a
somatoria do espectro. A variayao de tcmpo e de 6 segundos para atingir a
freqllencia maxima e 6 segundos para retornar a freqiiencia base do AMP,
quando se repete 0 ciclo. Esta modalidade 6 a mais suave das tres, deve ser
usada em situat;5es onde a lesao esta na fase aguda e !TILiitoscnsivel.
Doses de Tratamellto: escolha de Intel/sidade de Trolalllelllo. Com base no tipo,
na natureza, na gravidade e no est ado do problema, assim como no efeito qLle se
pretende ter com 0 tratamento, a fisioterapeuta decidini em primeiro Jugar a sensat;ao
que 0 paciente devera sentir. 0 paciente pode experimentar a corrente com minima dose
(0 paciente informara ao terapeLita 0 mlnimo cstimlllo), dose normal (deve ser Lima dose
bem perceptivel, porem sem grande estimlllo), dose forte (6 0 maximo de corrente que 0
paciente tolera). Desta forma, e 0 paciente quem determina a intensidade da corrente,
dentro dos Iimites fixados pelo fisioterapellta
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Regra geral para dositica<;ao: em casos extrcmamcnte agudos usa-se doses
relativamente baixas ou normal, com um tempo de tralamellto curto (10 minutos); em
casos cronicos ou sub-agudos a dose deve scr relalivamente alta, normal ou forte, com
um tempo de tralamento longo (20minulOs).
/)/(1"O{:00 do IralalllClllo: tempo curto em casos agudos e tempos maiores em
casos cr6nicos. Nao se da valores fixos para a durm;ao do lratamento. 0 periodo usual
oscila em torno de 15 minutos, mas existcm trabalhos onde os auto res usaram ate 30
minutos de aplica.yao, como lambem existcm aplica~6es que duram 5 minutos. No dia a
dia se vecm aplicar;oes em torno de 15 minutos. Aplica.yoes visando a prodtlf;:ao de
betacndorfinas devcm ser as mais longas ( 30 a 40 minutos).
Metodos de Aplic"~iio:
1- Metodo de 2 polos (bipolar): para este metodo sao utilizados dois eletrodos e
dU<ls correntes alternadas se superpoem dentro do aparelho. 0 sinal eietrieo
proveniente do aparelho ja esta modulado em 100%. Com 0 metoda de dais
polos a profundidade da modulaC;ao e sempre 100% e tem 0 mestno valor em
todo 0 trajeto entre os pol os. A amplitude e maior na direc;ao da linha que une os
dois polos e tem ll111 valor zero na direc;ao perpendicular a essa linha.
2- Metodo de 4 polos (tetrapolar): para este metodo sao usados quatro eletrodos. 0
equipamento libera duas correntcs alternadas nao moduladas em circuitos
separados. Quando estas correntes se superpoem no tecido, ocorre a interfereneia
(dentro do teeido em tratamento). A prorundidade da modulac;ao depende da
direc;ao das eorrentes e pode variar entre 0 e 100%. Quando duas rorc;as
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(cirellitos) iguais se cOl1am em um angula de 90gralls, a forya resu1tante maxima
se encontra na mctade do caminho entre as duas foryas ( 4Sgraus. diagonal do
circuito). A magnitude de M (profundidade da modulac;ao) para varias dircyoes
se 11105traem um diagrama polar. A magnitude de (i) tambcm pode scr
representada em um esquema similar. Na rcgiao anele a profundidade de
modulac;ao e de 100% a amplitude de corrente e maior. Quando a profundidade
de modular;:ao e inferior a 100% a amplitude de corrente (i) tende a diminuir e
pOl1anto os efeitos fisiologicos lambcl11.
3- Metoda de quano polos utilizando 0 rastreamento de vetor automatico: 0
rastreamento automatico roi criado para aumentar a area util de estimulayao,
com lima profundidade de modula~ao de 100%, pois apenas a area que est.! na
dire~ao dos 45graus teria a profundidade de modula~ao na ordem de 100%. Com
o rastreamento conseguimos aumentur a estimula~ao cfetiva numa regifio maior.
Para ocorrer estc cfcilO, a intensidade da corrente dc cada canal ( polos pretos e
vermelhos) sofrera altera<;oes com 0 passar do tempo. 0 primeiro canal vai
variar a intensidade de 50 a 100% do maximo valor ajustado no aparelho,
enquanlo 0 segundo canal se mantem fixo no que diz respeito a intensidade. Em
seguida ocorre a varia<;8.o da intensidade no segundo canal e 0 primeiro canal se
mantem fixo.
A tecnica de vetor pode ser usada quando se quer tratar de uma grande area. Se
quiser tratar de uma area localizada e prcferivel se usar 0 metodo de 4 polos scm usar a
lecnica de varredura. A lItiliza<;ao do balance manual permite infocar a intensidade em
qua[qucr area localizada denlro do ponlo de superposicao, girando na area efetiva de
profundidade de modula<;ao [00% na regiao desejada.
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Freqiiencia de Ira/amenia: como em lodos os DUUOSparametros para 0
tratamcnto, a frequencia das sess6es dcpende do est ado da lesao (cronico - aguda)
Cantudo, aqui sc tem que considerar outras terapias associadas, ou seja, se decide a
freqOencia dependendo de que terapia esta sende associada a corrente interferencial e de
que forma esta sendo utilizada.
t.jellos clas CO/,I'I.!fIles Inleljerellciais: COlli esle tfpa de estilllll/O cia elelroterapia,
podelllos ativar de jarilla seleliva as .libras lIerl'osas (!fereliles mielinizaclas (fibras
lIel'Vosas gmssw.J, originando dilllilllli~:tio do dol'; lIormolizo((cio do baloll(:o
lIeurovegefalivo, COlli relaxomcnlo e melhora da circlI/cu,:iio. A eSfiwular,:ao clas jibras
lIervosas (Ijerellles gl'O,\'.mslem 11111clei/o illibidor ou bloqueallfe sobre a atividade dos
fibrasfillas (amielillica.)~, e em cOJ/seqiiellcia a sellsa"xio de dol' dill/;'lIIi all desaparece
pOl' comp/eto. Me/zack e Wall explicarGlII os efeitos reslI//alltes Ja eSlilJlu/m;{io das
fibrwi nervo.\'{Jx grossas pe/a tcoria das comportas. Ah!Ol de se reduzir a dor por
estimula~ao das fibras grossas, se produz nonnaliza~ao do equilibrio neurovegetativo,
isto significa urn amortecimento do sistema onossimpatico, que se reflele em
relaxamento e melhoria da microcirculacao, 0 que tambem contribui no bloqueio da
libera~ao dos mediadores qu[micos "inflamat6rios e <ilgicos" A estil1lula~ao das fibras
aferentes mielinizadas no tecido muscular ou cutaneo, causa dcscargas retlexas
ortossimpilticas, seguidas por uma p6s-excita~ao espontanea da alividade reflexa
ortossimpatica. Esta interrupcao breve do cicio vicioso conduz a normalizacao da
atividade espontanea dos reflexos ortossimpaticos.
Os tipos de aplica~ao sao:
Aplical;ao nos pontos dolorosos: e sensivei, e um ponlO, nao tem rela~ao
especifica C0111a indicacao medica, esta situ ado a nlve1 segmentar comum do
IS
sistema nervosQ ortossimpatico, e acesslvel a terapia, nao esta relacionado com
eSlruturas analomicas, localiza-se dentro ou fora da area afetada, 0 paciente
desconhece sua ex.islencia, e ao trata-Ia, ohlem-se uma normalizacao do balanlyo
neurovegetativo, produzindo cfcilo na parte afetada, de forma espontanea ou
frente it estimulacao. 0 metoda de dais palos e mais adequado para tratar pontes
dolorosos e os pontcs de irritac;ao.
Aplicacao nos nervos: permite Iratar seletivamente as grandes fibras aferentes
miclinizadas. 0 metoda de dais palos e muito adcquado para essa finalidade.
Neste tipo de tratamento, e importante que 0 paciente sinta a irradiayao acima cia
parte afetada.
Aplicacao (para)vcrtebral: colocam-se as eletrodos ao longo da coilina vertebral
ou sobre ela, quando hit dor local; dor cervical, por exemplo, uma compressao;
hipertonia das museu los erelores do tronco; transtornos do balanco
neurovegetativo.
Aplicacao muscular: tonificar a musculatura; melhorar a circulacao; fortalecer os
tnlJsculos; relaxar a musculatura. No casa para a uso como forma de
relaxamento muscular, em uma musculatura hipertonica au dolarosa,
dependendo do grall de agudez em que se encomra a patologia, seleciona-se lima
AMF com uma frequencia constante. Os eletrodos sao colocados de ambos os
lados do ventre muscular do trapezio. A corrente deve seT justa mente tolenivel
para 0 paciente (dose forte) e deve ser notada na regiao mais dolorida do
llltJscuio. Deve ser produzida lima contra<;ao visivel. Ao final de certa tempo, e
produzida a fadiga e 0 musculo relaxa. Uma vez relaxado 0 l1lusculo. deve-se
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aumcntar de novo a intensidade para provocar uma nova contrayao. Essa
alternancia entre contraQao fotie e relaxamento muscular e repctida varias vezes.
Aplica<;:ao transregional: quando ha ausencia de pontcs daros na area afetada. 0
cfcilo desta aplicacao cobre uma area considenivel. Neste casa e preferivel 0
metoda de qualro polos. Os elctrodos sao colocados e nao se movcm ate que 0
paciente sinta estimuiacao na area afetada. 0 enfoque da area afetada e obtido
com 0 contrale do balanco. Para dar inespecificas ou difusas e muito efetivo 0
rastreio de velor automatico, Tem efeito favoravel em cOrHraturas traumil.ticas.
Uma AMF variavel entre 0 e 10hz provoca conlra<;:oes museulares com
fibrilacoes fortes, melhora 0 trafislno do tecido e produz Ulll efeito analgesico.
Illdica((oes dm Correliles Jllleljereliciais VelOriais de Media FreqliiJllcia: dar (
muscular, ligamentar, capsular ou nervosa); hipertonia; debilidade muscular; artrose e
espondilose; perial1rites, bUfsites, tendinites, etc.; mialgias e atrofias; processos pas-
traumaticos e p6s-operatorios: contusoes, luxa~oes, nlpturas e conlraturas causadas por
imobiliza~ao; disturbios do equilibrio neurovegetativo que provocam anomalias da
circula~ao ou da fun~ao dos 6rgaos, relaxamento muscular.
COlllra-illdica(lJes da:; CorrenJe.\· IlIleljereliciais Veluriais de Media
p·,.eqiiimcia: alem das contra-indicar;oes habituais como fcbre, tumores, tuberculose e
falta de colaboracyao do paciente, ha intlamacyao local (risco de exacerbacyao dos sinais
inOamat6rios); trombose (ha possibilidade de desprendimento de algum trombo, que
pode cair na circulacyao)~ marcapasso (perigo de aiteracyao na frequencia de batimentos,
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podendo levar 0 paciente ao abita); implanles metalieos (osteossintese, grampos, placas,
parafusos, fixadores internos - desde que 0 pacientc tcoha a sensayao de choque).
Ccrvicobr:lquialgia
A dar na regiao cervical pode originar-se das mais diferentes estruturas
anatomicas e pode ser produzida par muitos falores isolados au conjugados. Pode ser
sent ida no ponto de origem ou em locais distantes deles. Assim, os Il1llsculos cervicais
pad em sel" serle unica de lllll quadro algico intenso que alcanya 0 pescoyo, cabeya e
membro(s) superior(es).
A genese da cefal6ia nucal (dor na cabeya au na nuca) Oll
cefalocervicobraquialgia, na maioria dos casos, e intencional c/ou postural. A contrayao
constante dos muscu[os extensores da cabe~a, seja pOl' tensao emocional, seja pOI'
postura permancnte e viciosa, leva a uma irriguyao deficiente dessas massas com
acumulo de calab61iloS que nao sao removidos. A presen~a dessas substancias no
intersticio leva ao extravasamento de liquido nos vasos, vem 0 edema, surge a
compressao e a irritar;ao quimica de estruluras especificas, que levam ao cortex cerebral
it sensayao dolorosa. A resposta a estes estimulos e tenlar a imobilizar;ao do segmento.
Para tanto, os musculos conlraem-se mais, evitando a distensao ou alongamento de suas
fibras, 0 que acarreta sinais e sintomas que podem localizar a sede em uma raiz em nivel
delerminado.
Dentre as causas que podem ser responsaveis pelo aparecimento da algi a na
regiao ccrvica e/OLIIlLJcal, eSlao a sindrome do canal carpiano, cstreitamcnto do canal de
Guyon, compressao do nervo mediano junto ao Illllscul0 pronador redondo, costela
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cervical, disturbios da articula~ao tempora-mandibular, processos vasculares, neurites e
radiculites, altrites rcumat6ides, tumor de Pancoast, processos radiculares {micas
(pinvamentos, OSlc6fitos, ... , etc., que se projetam para 0 forame, comprimindo a raiz
nervosa, levam a parestesias e dor, muitas vezes acompanhados de alteral;oes tr6ficas
dos museu los dependentes daquele segmental,
As alterayoes que Deorrern no segmento cervical silo de tn~s nalurezas:
condroses, artrases e osteocondroses. As condroses sao aheravoes discais puras au
luxac6es de mcniscos, justafacctarias da interapofisaria, posteriores. As artroses sao
aheracoes degenerativas dessas articulacoes e as oSlcocondroses sao disturbios dos
corpos vertebrais dos ligamentos e discos intervertebrais
E muito dificil, para nao dizer imposslvel, serem isolados, bem como se
concomitantes, alribuir a cada lim, grau de participa~i'io na fenomenologia dolorosa do
segmento cervical.
Das raizes das CI, C2 e C3 e esperada lima queixa dolorosa confinada ao colo (a
regiao lateral do cranio que compreellde a parte occipitotemporai e mandibular).
A face e a regiii.o zigam<i.tica e parte da regiii.o tcmporal sao inervadas pelo
trigemia. 0 segmento ccrvical alto tem, portanto uma sintomatologia visceral que, alem
das algi as musculares, e exlremamcnle nOliwel quando presente. Os auditivos sao
caracterizados par midas adventicias; os encefalicos par cefaleia de distribui~ao
occipitofrontal de comportamenlo vascular, conhecida como migrafna (au enxaqucca),
de origem cervical, com irritabilidade it luz e ao bandho e ale naLlseas e vomitos quando
a sindrome for complela.
Manifeslayoes oculares sao menos freqi.ientes, sendo caracterizadas por
obnubilizayao visual e ambliopia fugaz, que sao rams, junto com nistagmos mais
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esponidicos ainda.
A tdade de comprometimento audio-visual e encefaiico e conhecida como
sind rome de Barre Lieou e atribuida as a1tera~5es. degenerativas do segmcnto cervical.
o segmcnto cervical media das raizes de C4 e C5 caracteriza lima cervicomialgia. isto e,
dar que se irradia do segmcnto cervical aos ombros.
No segmento cervical inferior reside 0 grande cOl1lingente de queixas clinicas,
ande l11ais freqiientemente, sao encontradas as lesoes degenerativas. 0 quadro e de
cervicobraquialgia geralmente unilateral. Se bilateral. e habitualmentc assimetrica e se
acompanha quase invariavelmente de parestesia em uma das maos, acentuando-se pela
manha e durante 0 sona a noite. Elas costumam precede •.a dor e a atrofia na seqOencia
pa rest esi a-dor -a tro fi a.
A ideia de formigamento e adormecimento e mais comum; podendo no entanto
exislir sensayao de cocegas, fria, calor, alltncnlo do suor e perspirayao insensivel e de
peso, de tal forma que se tem impressao de estar carrcgando os ombros e as bravos. A
dor e de distribuiyao irregular, de acorda com a comprometimemo da raiz de C5, C6, C7
e e8.
A coilina cervical permite posiyocs e movimentos qlle a adaplam bem na fi.lIlyao
de supoJ1e e movimentayao da cabeya na dar cervical de origem nas partes males.
Conhecer a coilina normal e reconhecer sellS desvios; ser capaz de reproduzir a
dor repetindo 0 Illovimenlo ou a posiyao anormal; entender a mecanismo que produz a
dor; esta e a formula para, c1inicamente avaliar a paciente com qlleixa de dor e
disfun~ao da coluna cervical, ombros e extremidades slIperiores.
Muitas vezes a dor nao e sent ida no sell ponto de origem Aquela que se produz
no ossa e na pclc e sent ida fla sua origem; dores que se originam em Oluras estruturas
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somaticas profundas sao mais vagas, de distribui~ao difusa e padem ser referidas em
pontos diferentes.
A dar cervical e a cefaleia podcm ler origem nos ITIllsculos cervicais. Os est ados
de (co sao cervical e cefalalgia par tensao, se produzem na cervical e l1a cabec;a como
resultado direto de uma contracao muscular conslante Sao varias as mecanismo que
va~ produzir dar na tensao muscular.
A dar isquemica muscular em conseqDencia de" falta de oxigcnio, presenya de
catab61itos irritantes como 0 ralOr P, deslocamento do Potassio e acumulo de acido
latico.
A associa~ao de isquemia tissular e relen~ao de catab61ilOs inicia uma
inflamac;ao do tecido que, finalmente, conduz it rear;:ao tibrosa dentro dos !TIllseulos e
tecidos contiguos. Dcsta forma se fecha a cicio que produz a dar e a incapacidade.
Um disturbio da coluna cervical que est a associado a algum grau de
incapacidade e 0 torcicolo, uma escoliose da coilina cervical, que pode ser causada par
varias posi.-;oes
o tor-cicolo da crian.-;a pode tcr uma hist6ria de trauma au ser secundario a
infec.-;oes da garganta, faringe au adenite cervical. Jit 0 torcicolo no aduho pode ser
consequencia de uma infec.-;ao vir6tica, distcnsao muscular, etiologiapsicogenica au
uma subluxa.-;ao traumiltica de uma articula.-;ao apofisaria unilateral.
Quando numa disten.-;ao ligamentosa, COIll algum grau de subluxayao, a
movimento e mais limitado pel as mllsculos que aluam como uma protcyao; mas os
movimentos retornam com 0 tempo e algumas medidas terapeulicas simples.
Uma rota.-;ao excessiva au repentina da cabe.-;a pode levar lllll OU mais pares de
facelas a exceder sua amplitude normal de movimento. Para ultrapassar este pomo e
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necessaria estiramento excessivo do tccido capsular e dos ligamentos. Neste ponto as
superficies articuiares, perdcm a relac;ao normal, e as duas articulayoes do lado para a
qual a cabec;a e inclinada e virada se ajuntam e as articulac;oes do lado oposto se
separam. A dar resulta de nllura e estiramcnto capsular; pinc;amento sinovial com
edema da membrana sinovial e da estrutura capsular; invasao dos foramcs sabre as
raizes ncrvosas e outras tecidos cantidos pelas facelas edemaciadas e estreitamento
unilateral do forame.
Diaglloslico da dol' cervical
o conhecimento da nOfmalidade, e a reconhecimento dos desvias da
normalidade, aclaram 0 mecanismo da produc;ao da dor e indicam a tratamcnlO
apropriado. Quando nao houver traumatismo e clara que a dor cervical pode provir de
exercicio fora do costume, posiCao desajustada, ou, de uma postura prolongada nao
completamente extendida pela paciente.
A ten sao emocional e um fator etiologico de dor na cervical. Comp6e 0 quadro a
diniimica musculo~esqueletica da dor que apenas a psicadinamica.
Uma tensao emocional forte causa miosite por tensao dolorosa e de origem
isquemica, aumento de contratura miostatica como encurtamento adapt ad or dos
elementos fibrosos do muscula (que quando estendida e dolaroso), irritacao do periostea
no POniO de insen;:ao par distcnsao periodica, compressao persistente do disca que
finalmente deteriora sua nutricao.
o fator tensao e 0 diagnostico de fatores psicogenicos nao elimina a
conveniencia de tralar as manifestacoes secundarias dos tecidos moles.
EXClme jisic()
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Come~a no momento em que se observa a postura e a atitude do paciente,
quando se inicia a hist6ria. principal mente quando ele eSla distraido, comparando essa
postura com aque\a que 0 paciente tem quando esta sendo examinado.
No exame da coluna cervical, deve-se julgar os movimentos alivo 0 passive 0
notar- se ocorre dor; primeira observasse a flexao ativa feila com a menlo abaixado;
ap6s a flexao total seguida por inclinuyao do mento para determinar a capacidade da
f1exao indicada no grau de reversao da lordose cc[vical, testa-se ainda a eXlcnsao, com
ou sem rotacao, que e a causa mais freqOcnte da dor apos ser observada uma amplitude
de ll1ovimcnto ativamcnte. Testa-se a meSilla amplitude passivamcnte. A limitacao
destes movimentos, assim como a direcao do movimento limitado, refletem as restrir;oes
impostas pelos tecidos males, ligamentos, dtpsulas e musculos que envolvem os discas
e articular;6es posteriores.
A flexilo lateral e rotacao acorrem simultaneamente na coluna cervical inferior.
E passivel uma rotar;ao de 90 graus entre C I e C2 antes de produzir qualquer rotar;ao
abaixo destes segmentos, a que se deve ter em mente, quando se avalia uma restrir;ao
evidente ativa e pass iva de rotar;ao
Entre a occipital e a atlas nao se produz flexao lateral nem rotar;ao, e na
articulacao atlantoaxis se produz uma pequena flexilo lateral.
o teste de flexao lateral vai testar a nexibilidade da coluna cervical inferior; a
flexilo lateral e testada levandowse a orelha e 0 queixo ate 0 ombro, lim por vcz.
E extrema mente facil para a paciente com tecidos tensos elevar
inconscientcmente a ombro e orelha e der a falsa impressao de urn movimellto de
amplitude normal; assim os movimentos dolorosas da cervical sao evitados 0
subSlitufdos par movimento do ombro. Durante a examc, evitando-se estc movimento
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do ombro, pode-se descobrir a existencia do movimento limitado e dolorosa da cervical.
Pode-se ainda determinar a fraqueza matara 0 fadigabilidade da Tnusculatura
alraves da resistcncia aos movimentos basicas da nexao eur10s 0 iongos, exlensao cUlta
o longa, -flexao lateral 0 rota<;iio.
As grandes irregularidades scrao evidentes. A atrofia QU adeigacamento palpave\
dos museu los confirmam a zona debilitada.
o exame neuro16gico requer teste da presenr;a e simetria bilateral dos reflexas
tendinosos profundos. A avaliacao dos padr6es dermatomeros, riscando com lim
alfinete, ajuda a detenninar a ponto lesao.
Os sintomas cit ados acima sao sinais do neuronio motorinferior; e como a
patologia da caluna cervical pade provocar, lesoes medulares, a exame deve inclllir a
cOl11prova~iio dos sinais de Babinski e Hoffman, sensibilidade it vibra~iio e posi~iio e
teste de coordena~ao da fun.yiio cerebelar.
o teste dos nervos cranianos completa 0 exame c1inico neurol6gico e indica a
necessidade de estudos mais profundos
Emilie radhJ/6gico
A interpreta~ao das radiografias deve scr considerada como um auxiliar da
avalia.yao clinica e par si s6, raramente e a unica base do diagnostico
A discografia e uma prova de diagnostico no qual 0 meio de conlrasle E injetado
dentro do disco para mostra a integridade do anel fibrosa e do nucleo, ° demonstrar a
presen~a de defeitos ou lesao de ambos. Um discograma normal mente indica lim anel
fibrosa inlaID com lim nucleo lotalmenle incluido. 0 achado de um disca mar e valiosa,
especial mente, se lim subsequente se encontra anormal. A historia acorrida pode scr lim
teste tecnicamente dificil; hit desconforto para a paciente; existe dificuldade clinica para
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determinar que disco deve ser injetado. Ainda nao foi definitivamente comprovado que
a inje¥ao de uma substancia estranha dentro do disca e perfura(,:ao do anel fibrosa nao
lesion em 0 disco que poderia estar normal. Todas estas obje(,:oes seriam aceitaveis. se 0
teste desse uma informa¥ao segura, a que nao ocorre
A eletromiografia e um teste objetivo que pode confirmar 0 prejuizo radicular
nervosa e ajudar a localiza¥30 do nivel nervosa. Quando hit duvida de que a local da raiz
afetada est.1 ao nivel da cervical, do plexo braquial au ern um ponto rnais distante da
extremidade, a E.M.G pode ser util.
o E.M.G. tem um valor auxiliar no diagn6stico quando positivo e, quando
negativo, pode servir para melhorar a progn6stico. 0 simulador que tinge paralisia total
e frequentemente desmascarado por urn E.M.G. normal. Infelizmente, 0 ESSES goza de
um prestigio medica-legal injustificado. Deve-se lembrar que um nervo lesion ado nao
produz altera(,:oes positivas no E.M.G. durante as primeiras tras semanas; assil11, um
E.M.G. negativa antes deste tempo na~ indica ausencia de lesao nervosa. A evidencia
no E.M.G. de desmieliniza¥ao pode tambclll estar presente antes de uma lesao alegada
como resultado de uma molestia infecciosa, condi¥ao inflamat6ria au lesao previa. Em
reSlIma, a diagll6stico da dor cervical, com Oll sem dor refer ida repousa sobre uma
hisl6ria reita cuidadosal11ente de um examc fisica cuidadosal11ente interpretado. Os
testes adiciollais passu em, no maximo lima flln¥ao confirmat6ria e dcvcm scr
illterpretadas sob este criterio.
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Quadro da dar
Tensao emocional.
Trauma fisico
Irritayao
Infecao
lmobilizayao
Dor
Tensao muscular
Isquernia tissular interna
Edema
Metabolitos retidos
Rcayao fibrosa
Alongamcnto muscular limitado
Movimento anicular limitado
LimilayaO das func;ocs dos tendoes
Encurtamento fascial
lncapacidade funcional
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3. MATERIAL Ii:METODOS
o metoda utilizado consisliu oa utiliza~ao de Ires gropos de correntcs, aplicados
um tipo por cada grupo de dez pacientes, associ ado a alongamentos Jnllsculares dos
grupos envolvidos com a cervicobraquialgia.
Foram 30 pacientes tratados no Hospital Nossa Senhora das Gra'tas, em Curitiba,
nos period os de maio a outubro de 2000, com 0 diagn6stico de cervicobraquialgia (por
diversas callSas diferentcs).
A freqOencia das sessoes de fisioterapia - Ires vczes por semana, com durat;ao
de aproximadamente !riota minutos cada, rai oferecida a lodos as pacientes. Para lodos
as pacientes foram realizadas 10 sess6es de fisioterapia.
A primeira parte de cada sessao constituiu-se na aplica<;ao das correntcs de
media frequencia, interferenciais, da marca KLD, visando obter a diminui~a:o da tensao
muscular e algia principal mente, variando de paciente para paciente, de acordo com os
objetivos deste trabalho.
Para 0 primeiro gl'lljJo de 10 pacicnlesJoi II/ilizado as seguin/cs modular,:oes:
FreqOencia Media de 4000hz (dar, inflamacao, edema, .. );
AJv1F base de 140hz;
Delta F de 90hz;
SLOPE de 6/6;
Tempo de IS minutos;
Metoda de aplicacao dos eletrodos: 4 palos = varredura
Intensidade suportada pelo paciente = dose
27
Pal'{f 0 segundo grllpu de 10 pac:ienlesjoi IIJilizado as segllililes lIu)(/u/a(:ocs:
FreqOencia Media de 4000hz (dor, inf1amayao, edema, ..);
AMF base de 80hz;
Delta F de 40hz;
SLOPE de 1/5/1;
Tempo de 15 minutes;
Metoda de aplicayao dos eletrodos: 4 pol os = varredura
Intensidade suportada pelo paciente = dose
Pam 0 If!rceiro gmpo de 10 paciellics foi utilizado a.\' segllillles modlliafoes:
FreqGencia Media de 4000hz (dor, inf1amayao, edema, .. );
AMF base de 50hz;
Delta F de 20hz;
SLOPE de 1/1;
Tempo de 15 minutos;
Metoda de aplicayao dos eletrodos: 4 polos = varredura
Intcnsidade suportada pelo paciente = dose
A segunda parte foi composta de exercicios de alongamentos dos grupos
Illusculares da regiao cervical, da cintura escapular, e dos mcrnbros superiores ( como
J110Slram as illlslracoes a segllir). Estes alongamcnlos eram de tres repelic5es, de vinIC
segundos cada, por grupo muscular.
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lIustr:H':OCS dos 'llongamcntos
As fOlOS sao de modelo simulado posterior ao trabalho, demonstrando os
movimcntos realizados nos exerdcios, a fim de resguardar a privacidade dos pacientes
durante as sess5es sem fotos.
Excrcicins tic alongamclltu lI11ra mcmbms supcriorcs.
Excrcicius de alollgamclltu para IIIcmbms sUJlcriurcs.
Excrddos tic lIlohiliz;u;i"1O tla ca\Jct,:a em ncxao e cxlellsau e l'ntat,:i"IO.
I1l1slr;l~.Oes do metodo de coloc:\';l1o dos elClrod()s
29
30
4. RESULTADOS
as graficos aprescnlados a seguir, nesse capitulo, apresentam a evoluc;ao do
tratamento durante os dez dias em que foram realizados 0 tratamento. Cada gnifico
corresponde a um gropo de paciente, senda que, sao mcdidas cmpiricas, aallde 0
paciente diz 0 quanta (%) aeha que melhorou. No final, hit um quarto grMico, que
mostra a compara~ao da evo\uy3.0 dos Ires grupos.
Resultados (1)
¥ 100· .....,.-Pacinente 1
l ~Pacinente280· ~Pacinenle3
0 ~Paclnente40~ 60·
__ PacinenteSc
!___ Pacinenle 6
40· ~Pacinente7
0-Pacinente8
0; 20-Pacinente9
" -0- Pacinenle 10.~0
'" 2 6 8 9 10
Sess6es
31
Resultados (2)
~ 100 I------------::=::~~~~nl 80-l---------::n~~~~=="''----_Ioo~!E.. 20
"·~ 0".6 8 9 10
-+-Pacinenlel--Q-Pacinenle2
--I!r-Pacinente3-W-Pacinenle4___ PacinenteS
-+-Pacinente6-+-Pacinente7-Pacinente8-Pacinente9-o-Pacinentel0
2 3 4
Sess6es
Resultados (3)
~ 100 - -+-Pacinenlel
.~ ---a-- Pacinente 280 - -I:r- Pacinenle 3
0 ----M- Pacineole 40~ 60 -
___ PacinenteScm -+- Pacineole 6· -+-Pacinenle740 -0
-Pacinenle8.. 20 --Pacinenle9
" -0- Pacinenle10·~ 0-".3 4 6 8 9 10
Sess6es
12
Resultados Comparativo dos tres grupos
~100,-------------------:;;-,
loo~c
!~~"".~;!.
3 54 6 8 9 10Sessoes
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5. DISCUSSAO
Dentro da revisao de Jiteratura de correntes interferenciais vetoriais, de media
frequencia, sugeriu-se que, para tratamento de musculaturas tensas e corn a presen~a de
quadro algico, as parametros mais adequados, au seja, as valores de medidas das
correntes mais adequados, seriam as relacionados com caracteristicas cronicas. Porem,
durante a realizayao deste trabalho, constatou-se que, todos as valores de medidas das
correntes, relacionados nao 56 com 0 quadro cr6nico, mas tambem, com quadros agudos
e sub-agudos, obtiveram resultado satisfat6rio aD final das dez sess5es.
Contudo, dentro desta pesquisa, tambem COllstatou-se que, quando utilizados as
valores de medida para casas sub-agudos, como no caso do grupo dois, os resultados
obtidos foram mais n'tpidos e eficazes, em relayao aos outros dois. Mas, nao
desconsidera-se 0 resultados dos outros dois gtU]Jos, uma vez que, a longo prazo ou ao
final das dez sess6es, estes tambem obtiveram resultado satisfatorio.
Tambem, dentro da revisao de Iiteratura, levou-se em considerayao que, varia a
fase da palologia do paciente causadora da cervicobraquialgia, uma vez que, as causas
das patologias sao diferentes para cada paciente, 0 que e comum entre os pacientes
eSludados, sao os sinais e sintomas apresentados pel as patologias, que sao algia e tensao
muscular em regiao cervical e membro(s). Sendo assim, cad a um responde de uma
maneira propria ao tratamento.
o mais importanle neste trabalho e a constatayao de que urn dos valores
utilizados e mais rapido e eficaz, em comparayao aos outros dois
34
6. CONCLUSAO
Os parametros de medidas utilizados para 0 grupo dais ( AMF = 80Hz; Delta F =
40 Hz; Slope ~ I/SI!; Tempo de IS minutos; Fm ~ 4000Hz; Metodo ~ 4 polos ou
varredura; Dose = I sLiportada pela pacienle), correspondente para caracteristicas sub-
agudas, foi 0 mais rapido e eficaz, em rela¥ao ao grupa um ( AMF = 140Hz; Delta F =
901-lz; Slope = 6/6;Tempo = 15 minutos; Fm = 4000hz; Metoda = 4 polos ou varredura;
Dose = I suportada pel a paciente), correspondente para caracteristicas agudas, e em
relacao ao grupo tres ( AMF ~ 501'lz; Delta F ~ 20Hz; Slope ~ II!; Tempo ~ IS
minutos; Fill = 4000Hz; Metoda = 4 polos ou varredura; Dose = I suportada pela
paciellte), correspondente para caracteriSlicas cronicas.
BI8LIOGRAFIA
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