detecção por imunocitoquímica de vegf no pénis do rato cristina resende diana cruz t6
TRANSCRIPT
![Page 1: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/1.jpg)
Detecção por imunocitoquímica de
VEGF no pénis do rato
Cristina Resende
Diana Cruz T6
![Page 2: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/2.jpg)
Objectivo
Mapear a localização preferencial do VEGF (vascular endothelial growth factor) no pénis do rato
Insere-se num projecto de investigação do que tem como objectivo mapear e comparar a localização do factor de crescimento no pénis em diversos grupos de risco.
![Page 3: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/3.jpg)
Histologia do pénisComponentes principais: Uretra 3 corpos cilíndricos de
tecido eréctil
2 Corpos cavernosos - na parte dorsal
Corpo esponjoso – anteriormente; a revestir a uretra
Fig. 1: Corte transversal de pénis humano
![Page 4: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/4.jpg)
Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada resistente de tecido conjuntivo denso - a túnica albugínea.
O tecido eréctil que compõe os corpos cavernosos e o corpo esponjoso tem uma grande quantidade de espaços cavernosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células musculares lisas.
Fig. 2: Corte transversal de pénis humano (maior ampliação)
![Page 5: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/5.jpg)
Óxido nítrico – Essencial ao fenómeno de erecção
• Molécula sinalizadora parácrina
• Sintetizado a partir do aminoácido arginina
• Difunde-se directamente através da membrana plasmática das células alvo
• Molécula extremamente instável, com um tempo de semi-vida curto (alguns segundos)
Fisiologia da erecção (I)
![Page 6: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/6.jpg)
Fisiologia da erecção (II)
Fig. 3 Papel do óxido nítrico no relaxamento do músculo liso
![Page 7: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/7.jpg)
Epidemiologia da disfunção eréctil
estudos epidemiológicos demonstram uma associação entre o envelhecimento e a disfunção eréctil
declínio da actividade sexual e da função eréctil com o envelhecimento
Estima-se que a percentagem de homens sem disfunção eréctil diminui de 60 para 33% entre os 40 e 70 anos de idade.
![Page 8: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/8.jpg)
Disfunção eréctil não é necessariamente
uma consequência inevitável da idade
associada a patologias concomitantes
principal causa da disfunção eréctil
relacionada com a idade
doença aterosclerótica
das artérias penianas
Factores de risco vascular como hipertensão, hipercolesterolemia, tabaco e diabetes associados a maior probabilidade de disfunção eréctil
![Page 9: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/9.jpg)
Outros factores de risco:
declínio da produção hormonal, nomeadamente de androgénios
Factores psicológicos
Efeitos laterais de fármacos utilizados na terapêutica de patologias concomitantes
![Page 10: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/10.jpg)
Importância do estudo
Última década grande preocupação nesta área
Crescimento populacionalAumento da esperança média de vida
Acréscimo importante na prevalência de diversas patologias, incluindo a disfunção eréctil
Compreensão mais aprofundada dos mecanismos fisiopatológicos da disfunção eréctil com vista à orientação de novas linhas terapêuticas
![Page 11: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/11.jpg)
Alterações estruturais e ultrastruturais nos componentes fibroelásticos das:
trabéculas penianas,
músculo liso cavernoso
endotélio
inadequada expansão sinusoidal
rigidez do pénis erecto
![Page 12: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/12.jpg)
Farmacologia para melhorar a erecção peniana
Medicamentos de acção periférica de actuação predominantemente vasoactiva como os inibidores da fosfodiesterase tipo 5
Viagra
![Page 13: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/13.jpg)
Angiogénese terapêutica
desordens do fluxo arterial relaxamento do músculo liso cavernoso disfunção venooclusiva
Disfunção endotelial1 dos factores responsáveis pela disfunção eréctil
Traduz-se em:
Alvo farmacológico válido na prevenção da disfunção eréctil
![Page 14: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/14.jpg)
Neovascularização cavernosa é controlada por factores de crescimento angiogénicos que promovem a proliferação e migração de células endoteliais e musculares lisas
VEGF um dos factores mais importantes, que ainda estimula a produção de óxido nítrico
![Page 15: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/15.jpg)
VEGF
Família de proteínas que actuam sobre células endoteliais, estimulando a angiogénese
Parente distante do factor de crescimento derivado de plaquetas (PDGF)
Compreende 5 membros: VEGF-A, VEGF-B, VEGF-C, VEGF-D
e factor de crescimento da placenta (codificados por genes distintos)
Produzido em vários tipos de células vasculares (endoteliais, musculares lisas e fibroblastos)
![Page 16: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/16.jpg)
A administração intracavernosa de VEGF em modelo animal estimula a expressão da síntase de óxido nítrico endotelial, sendo a presença deste necessária para a angiogénese
regeneração de células endoteliais delineando as trabéculas cavernosas
Melhoramento da erecção peniana(numa situação de oclusão arterial aguda)
![Page 17: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/17.jpg)
Utilização de modelos animais O estudo da expressão de VEGF no animal experimental
parece fundamental na regulação destes mecanismos
Possibilidade de manipulação biológica, química e genética, simulando nestes animais os factores de risco para a disfunção eréctil, o que permite o seu estudo in vivo
Extrapolações têm que ser cuidadosas
![Page 18: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/18.jpg)
Célula com antigénio
Anticorpo primário
Anticorpo secundário conjugado com uma enzima
Produto da reacção
Imunocitoquímica
![Page 19: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/19.jpg)
Protocolo Imunocitoquímica:
1º Dia Desparafinar em xilol e hidratar em etanol e água
Inibir a peroxidase endógena à temperatura ambiente (TA).
Recuperação antigénica em tampão de citrato
Enxugar lâminas e isolar cortes com Dako pen.
Adicionar tampão de incubação (5% NGS em PBS)
Adicionar Anticorpo primário (1/100) “overnight” a 4ºC
![Page 20: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/20.jpg)
Protocolo Imunocitoquímica:
2º DiaAdicionar Ab secundário (1/100) a TA
Adicionar complexo Avidina-Biotina (ABC) a TA.
Preparar DAB a 30% H202 e adicionar aos cortes.
Parar reacção com H2O e corar com hematoxilina
Desidratar e montar com Entellan
![Page 21: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/21.jpg)
Resultados
Fig. 4 Corte de pénis de rato (AT= 40x)
![Page 22: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/22.jpg)
Fig. 5 Corte de pénis de rato (AT= 40x)
![Page 23: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/23.jpg)
Fig. 6 Corte de pénis de rato (AT= 40x)
![Page 24: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/24.jpg)
Fig. 7 Corte de pénis de rato – corpo cavernoso (AT= 200x)
![Page 25: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/25.jpg)
Discussão dos resultados
Os corpos cavernosos apresentam marcação preferencial no tecido conjuntivo (sem definição específica). Este tecido apresenta as condições necessárias para a formação de vasos.
O tecido muscular liso não apresenta marcação acentuada
O endotélio apresenta alguma marcação.
Uretra com marcação, mas no lúmen contaminação (deficiência de lavagem)
![Page 26: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/26.jpg)
Perspectivas futuras
Estudos experimentais Fisiopatologia da erecção Mecanismos de actuação terapêutica
![Page 27: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/27.jpg)
Agradecimentos
Dr. Pedro Vendeira Dr. Jorge Ferreira Dra. Delminda Neves
Serviço de Biologia Celular e Molecular
![Page 28: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6](https://reader035.vdocument.in/reader035/viewer/2022062512/552fc11a497959413d8c9620/html5/thumbnails/28.jpg)
Bibliografia Williams and Warwick; GRAY’S ANATOMY; 38º Edição; Churchill Livingstone, 1995 Alberts, Bray, Lewis, Raff, Roberts and Watson, Garland Publishing, Inc. "Molecular Biology of
the Cell." - 4th ed., New York, 2002. G.M. Cooper, AMS Press,. "The Cell. A Molecular approach."- 3th ed. U.S.A 2004.
Kinsey A, Pomeroy W, Martin C: Sexual behavior in the human Male. Philadelphia: W. B. Saunders Co., 1948
Feldman H, Goldstein I, Hatzichristou D, et al: Impotence and its medical and phychosocial correlates: results of the Massachusetts Male Aging Study. J Urol 151: 54, 1994
Siroky M, Azadzoi K: Vasculogenic erectile dysfunction: newer therapeutic strategies. J Urol 170: S24, 2003
Penson D, Rajfer J, Gonzalez-Cadavid N: Androgen dependence of neuronal nitric oxide synthase content in the rat penis. Endothelium 3: S86, 1995
Liu X, Lin C, Graziottin T, et al: Vascular endothelial growth factor promotes proliferation and migration of cavernous smooth muscle cells. J Urol 166: 354, 2001
Murohara T, Asahara T, Silver M, et al: Nitric oxide synthase modulates angiogenesis in response to tissue ischemia, J Clin Invest 101: 2567, 1998
http://astro.temple.edu/~sodicm/labs/index.htm
http://www.vh.org/adult/provider/anatomy/MicroscopicAnatomy/MicroscopicAnatomy.html