documento 2 ete - região 1a e 1b

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======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL http://www.bancodobrasil.com.br 1 ======================================================================== 1 DOCUMENTO 2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ENGENHARIA – ETE CONTRATAÇÃO EMPRESA PROJETISTA – REGIÕES 1A e 1B 1. OBJETO............................................................................................................................ 5 2. PLANEJAMENTO GLOBAL PARA TODOS OS PRODUTOS ..................................................... 5 3. Plano de Ataque .............................................................................................................. 5 4. PRODUTO 1 – ANTEPROJETO ............................................................................................ 6 4.1 Orientações Gerais ......................................................................................................... 6 4.2 Representação Gráfica ................................................................................................... 7 4.3 Relatório Técnico Justificativo ........................................................................................ 8 4.4 Termo de Referência ...................................................................................................... 8 4.4.1 Memorial Descritivo – MD ................................................................................................ 9 4.4.2 Especificações Técnicas-ET ............................................................................................... 9 4.5 Orçamento Estimado: .................................................................................................... 9 4.5.1 Planilha de Quantitativos e Valores – PQV ..................................................................... 10 4.5.2 Memorial Justificativo do Orçamento e Memorial de Cálculo ....................................... 11 4.5.3 Orçamento Sintético ....................................................................................................... 11 4.6 Planejamento da Obra ................................................................................................. 11 4.6.1 Formatação da EAP – Estrutura Analítica do Projeto ..................................................... 11 4.6.2 Cronograma físico e físico-financeiro ............................................................................. 11 4.7 Elementos de Divulgação do Empreendimento ............................................................. 12 4.7.1 Maquete Eletrônica ........................................................................................................ 12 4.8 Estudos Ambientais ..................................................................................................... 12 4.9 Desapropriações .......................................................................................................... 12 4.10 Disciplinas:................................................................................................................. 13 4.10.1 Sistemas de Pátios e Pistas: ..................................................................................... 13 4.10.1.1 Terraplenagem .......................................................................................................... 13 4.10.1.1.1 Geométrico Horizontal............................................................................................ 13 4.10.1.1.2 Geométrico Vertical ................................................................................................ 13 4.10.1.2 Proteção Vegetal .................................................................................................. 15 4.10.1.3 Drenagem Superficial ........................................................................................... 16 4.10.1.4 Pavimentação....................................................................................................... 18

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DOCUMENTO 2

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ENGENHARIA – ETE CONTRATAÇÃO EMPRESA PROJETISTA – REGIÕES 1A e 1B

1. OBJETO ............................................................................................................................ 5

2. PLANEJAMENTO GLOBAL PARA TODOS OS PRODUTOS ..................................................... 5

3. Plano de Ataque .............................................................................................................. 5

4. PRODUTO 1 – ANTEPROJETO ............................................................................................ 6

4.1 Orientações Gerais ......................................................................................................... 6

4.2 Representação Gráfica ................................................................................................... 7

4.3 Relatório Técnico Justificativo ........................................................................................ 8

4.4 Termo de Referência ...................................................................................................... 8

4.4.1 Memorial Descritivo – MD ................................................................................................ 9

4.4.2 Especificações Técnicas-ET ............................................................................................... 9

4.5 Orçamento Estimado: .................................................................................................... 9

4.5.1 Planilha de Quantitativos e Valores – PQV ..................................................................... 10

4.5.2 Memorial Justificativo do Orçamento e Memorial de Cálculo ....................................... 11

4.5.3 Orçamento Sintético ....................................................................................................... 11

4.6 Planejamento da Obra ................................................................................................. 11

4.6.1 Formatação da EAP – Estrutura Analítica do Projeto ..................................................... 11

4.6.2 Cronograma físico e físico-financeiro ............................................................................. 11

4.7 Elementos de Divulgação do Empreendimento ............................................................. 12

4.7.1 Maquete Eletrônica ........................................................................................................ 12

4.8 Estudos Ambientais ..................................................................................................... 12

4.9 Desapropriações .......................................................................................................... 12

4.10 Disciplinas: ................................................................................................................. 13

4.10.1 Sistemas de Pátios e Pistas: ..................................................................................... 13

4.10.1.1 Terraplenagem .......................................................................................................... 13

4.10.1.1.1 Geométrico Horizontal............................................................................................ 13

4.10.1.1.2 Geométrico Vertical ................................................................................................ 13

4.10.1.2 Proteção Vegetal .................................................................................................. 15

4.10.1.3 Drenagem Superficial ........................................................................................... 16

4.10.1.4 Pavimentação....................................................................................................... 18

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4.10.1.5 Obras de Arte Especiais - Galerias (quando houver necessidade) ........................... 18

4.10.1.6 Sinalização Horizontal ........................................................................................... 19

4.10.1.7 Sinalização Noturna Luminosa .............................................................................. 20

4.10.1.8 Auxílios Visuais Luminosos para Aproximação e Pouso (ALS E PAPI) ....................... 21

4.10.1.9 Iluminação do Pátio .............................................................................................. 22

4.10.1.10 Estação Meteorológica de Superfície – EMS ......................................................... 22

4.10.1.11 Obras Complementares ...................................................................................... 22

4.10.1.12 Canteiro de Obras ............................................................................................... 23

4.10.2 Edificações .............................................................................................................. 25

Arquitetura e Urbanismo / Paisagismo / Comunicação Visual ............................................. 25

4.10.2.1 Arquitetura e Urbanismo: ..................................................................................... 25

4.10.2.2 Paisagismo ........................................................................................................... 26

4.10.2.3 Comunicação Visual/ Sinalização .......................................................................... 28

4.10.2.4 Hidrossanitária ..................................................................................................... 29

4.10.2.4.1 Água Fria ........................................................................................................... 29

4.10.2.4.2 Águas Pluviais .................................................................................................... 29

4.10.2.4.3 Esgoto Sanitário ................................................................................................. 30

4.10.2.4.4 Destinação de Resíduos Sólidos.......................................................................... 30

4.10.2.4.5 ETA e ETE (quando necessário) .......................................................................... 31

4.10.2.4.6 Contra – Incêndio .............................................................................................. 31

4.10.2.5 Fundações e Estruturas ......................................................................................... 31

4.10.2.6 Sistemas Elétricos ................................................................................................. 32

4.10.2.7 Sistemas Eletrônicos ............................................................................................. 33

4.10.2.8 Telemática ........................................................................................................... 34

4.10.2.9 Sistemas Mecânicos - Sistemas de Ar Condicionado, Exaustão e Ventilação ........... 34

4.10.2.10 Sistemas de transporte e manuseio de bagagens ................................................. 35

4.10.2.11 Infraestrutura – Pavimentação ............................................................................ 36

4.10.2.12 Infraestrutura – Drenagem.................................................................................. 37

4.11 Outras Informações .................................................................................................... 38

4.12 Apresentação e entrega do Produto ........................................................................... 38

5. PRODUTO 2 – ANÁLISE DO PROJETO EXECUTIVO ............................................................ 39

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5.1 Objetivo....................................................................................................................... 39

5.2 Fluxo De Análise Do Projeto Executivo .......................................................................... 39

5.3 Análise Do Projeto Executivo ........................................................................................ 39

5.4 Análise das Especificações Técnicas e Representação Gráfica (Projeto Técnico) .............. 39

5.5 Análise do Orçamento .................................................................................................. 40

5.6 Análise do Planejamento da Obra ................................................................................. 40

5.7 Análise Ambiental ........................................................................................................ 40

5.8 Composição do Produto ............................................................................................... 41

6. PRODUTO 3 – ENSAIOS GEOTÉCNICOS E DE PAVIMENTOS ............................................... 41

6.1 Objetivo....................................................................................................................... 41

6.2 Condição Geral ............................................................................................................. 41

6.3 Execução dos Serviços .................................................................................................. 41

6.4 Ensaios de Laboratório ................................................................................................. 42

6.4.1 Listagem dos Ensaios: ................................................................................................ 42

6.5 Ensaios Não-Destrutivos: ............................................................................................. 42

6.5.1 Avaliação Deflectométrica ......................................................................................... 42

6.5.2 Avaliação da Espessura das Camadas (Ground Penetrating Radar – GPR) – GEO-RADAR

......................................................................................................................................... 45

7. PRODUTO 4 – SONDAGENS E ENSAIOS DE CAMPO .......................................................... 47

7.1 Sondagens .......................................................................................................................... 47

7.1.1 Objetivo .................................................................................................................... 47

7.1.2 Condição Geral .......................................................................................................... 47

7.1.3 Tipos de Sondagens ................................................................................................... 47

7.1.3.1 Sondagem a Trado .................................................................................................. 47

7.1.3.2 Sondagem a Pá e Picareta ou Poços de Inspeção ..................................................... 49

7.1.3.3 Sondagens a Percussão e/ou Rotativas ................................................................... 51

7.1.3.4 Sondagem a Percussão ........................................................................................... 53

7.1.3.4.1 Ensaios: .............................................................................................................. 55

7.1.3.5 Sondagem Rotativa ................................................................................................ 56

7.1.3.6 Apresentação dos Resultados das Sondagens .......................................................... 57

7.2 Ensaios De Campo ............................................................................................................. 58

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7.2.1 Objetivo .................................................................................................................... 58

7.2.2 Condição Geral .......................................................................................................... 59

7.2.3 Execução dos Serviços ............................................................................................... 59

7.2.4 Tipos de Ensaios de Campo ........................................................................................ 59

7.2.4.1 Ensaios de infiltração .............................................................................................. 59

7.2.4.2 Ensaios de perda d’água ......................................................................................... 60

7.2.4.3 Ensaios de perda de carga ...................................................................................... 61

7.3 Apresentação dos Resultados ............................................................................................ 63

7.4 Normas e Práticas Complementares ................................................................................. 63

8. PRODUTO 5 – PROJETO EXECUTIVO DE FUNDAÇÕES ....................................................... 64

8.1 Objetivo .............................................................................................................................. 64

8.2 Projeto Executivo ............................................................................................................... 64

8.3 Especificações .................................................................................................................... 65

8.4 Tipos de Fundações ............................................................................................................ 65

8.4.1 Fundações Diretas ..................................................................................................... 65

8.4.2 Fundações Profundas: ............................................................................................... 65

8.4.2.1 Fundação por estacas ............................................................................................ 65

8.4.2.2 Fundação por tubulões: .......................................................................................... 66

8.5 Orçamento ......................................................................................................................... 66

8.6 Planilha de Quantitativos e Valores – PQV ........................................................................ 67

8.7 Memorial Justificativo do Orçamento e Memorial de Cálculo .......................................... 67

8.8 Composição Do Produto .................................................................................................... 68

8.9 Normas e Práticas Complementares ................................................................................. 68

9. Idioma ........................................................................................................................... 68

10. Anexos ........................................................................................................................ 68

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1. OBJETO

Contratação dos serviços técnicos especializados de Engenharia para o desenvolvimento de: Anteprojeto, Projeto Executivo de Fundações e ainda: Análise do Projeto Executivo, Realização de Ensaios Geotécnicos e de Pavimentos, Sondagens e Ensaios de Campo, para modernização, construção, reforma, ampliação ou implantação de aeroportos regionais.

2. PLANEJAMENTO GLOBAL PARA TODOS OS PRODUTOS

3. Plano de Ataque

A CONTRATADA deverá apresentar um plano consolidado de atividades (Plano de Ataque) para o programa de forma a otimizar recursos, a partir de critérios objetivos. Este plano deverá detalhar as etapas, prazos, recursos para que sejam desenvolvidos todos os produtos objetos desta licitação. O plano de ataque deverá conter no mínimo:

• o cronograma detalhado das atividades a serem desenvolvidas para entrega dos produtos;

• a logística das visitas aos locais (meios de transportes, equipamentos, etc.);

• o detalhamento da logística de realização dos ensaios ( transporte de materiais,

localização de laboratórios, etc.);

• o controle da gestão de documentos e suas revisões;

• o detalhamento da equipe técnica (organograma, quantidade de pessoal, especialidade e atribuições de atividades);

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O prazo para apresentação desse plano será de 10 (dez) dias a partir da assinatura do contrato.

4. PRODUTO 1 – ANTEPROJETO

O Anteprojeto proporcionará uma avaliação geral das condições para execução do empreendimento, envolvendo o estudo de alternativas técnicas para execução para cada especialidade, baseados nas premissas aprovadas no Estudo Preliminar, que será fornecido pela CONTRATANTE. O Anteprojeto indicará as soluções construtivas e descreverá de forma suficiente o pré-dimensionamento da obra, seja de modernização, de construção, de reforma com ou sem demolições, de ampliação, de implantação do novo aeroporto ou de serviços de melhoramento nas instalações aeroportuárias. O Anteprojeto constante nesta ETE deverá apresentar um conjunto de elementos que definem a obra, o serviço ou o complexo de obras e serviços que compõem o empreendimento, de tal modo que suas características básicas e de desempenho almejado estejam perfeitamente definidas, possibilitando a estimativa de seu custo e prazo de execução. Este Anteprojeto deverá propiciar ao CONTRATANTE a perfeita condição para licitar o empreendimento posteriormente, mediante regras estabelecidas pela modalidade do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), onde os elementos constituintes deste Anteprojeto serão integrados como Anexos ao Edital de licitação.

4.1 Orientações Gerais

No Anteprojeto deverão constar todas as intervenções a serem executadas nos aeródromos

indicadas no Estudo Preliminar e coerentes com à demanda definida pela CONTRATANTE. Para a elaboração do anteprojeto, a CONTRATADA deverá utilizar-se das ortocartas, dos

modelos digitais de terreno (MDT) e dos modelos digitais de superfície (MDS) que serão fornecidos pela CONTRATANTE, mediante solicitação formal.

A CONTRATANTE fornecerá à CONTRATADA os seguintes projetos executivos

padronizados:

a) Terminais de Passageiros (TPS) em 04 (quatro) tamanhos;

b) Central de Utilidades (CUT) em 01 tamanho;

c) Torre de Controle (TWR) em 01 (um) tamanho, e

d) Seção Contra Incêndio (SCI), em 02 (dois) tamanhos.

Constatada a possibilidade de aproveitamento das edificações existentes (TPS, SCI, CUT, TWR) no aeródromo, caberá a CONTRATADA elaborar o anteprojeto customizado para reforma e/ou ampliação desta edificação. Caso não seja possível o aproveitamento, deverá ser utilizado o projeto executivo padrão fornecido pela CONTRATANTE. Tal situação estará

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definida no Estudo Preliminar a ser fornecida também pela CONTRANTE. Tanto os projetos padrões como o Estudo Preliminar de cada aeródromo serão fornecido pelo CONTRATANTE à CONTRATADA somente após a assinatura do contrato.

Nos Anteprojetos as soluções de Engenharia deverão estar harmonizadas e comprovar a

viabilidade executiva do empreendimento.

4.2 Representação Gráfica

A CONTRATADA deverá elaborar todos os Anteprojetos com o conteúdo e a consistência

das informações técnicas de acordo com o que prescreve a NBR6492/1994, as demais normas técnicas e os memoriais de critérios e condicionantes, anexos ao Edital.

A Representação Gráfica deverá conter todas as disciplinas envolvidas nessas

intervenções. Cada etapa de obra proposta será, obrigatoriamente, desenvolvida tridimensionalmente pelo sistema Building Information Modeling - BIM (Modelagem de Informação da Construção) utilizando software que garanta a compatibilidade do modelo 3D com a plataforma Autodesk Revit, possibilitando a abertura, visualização e edição de geometria e dados (valores dos parâmetros) em softwares desta plataforma, sem perdas ou distorções de informações, respeitando uma única versão, e este deverá incorporar também a modelagem tridimensional de todas as disciplinas, de forma a possibilitar o compartilhamento entre arquivos dentro de um conceito de workset (trabalho em equipe sobre mesmo arquivo BIM), bem como permitir a verificação de interferências entre elas no ambiente da plataforma de modelagem.

Será utilizado neste processo um arquivo, em modelo BIM, para cada disciplina. Os

modelos obrigatórios são: • Arquivo Modelo Digital de Terreno • Arquivo Modelo de Geometria e Terraplenagem • Arquivo Modelo Arquitetônico • Arquivo Modelo Estrutural • Arquivo Modelo Ar Condicionado • Arquivo Modelo Elétrico • Arquivo Modelo Hidrossanitário • Arquivo Modelo Sinalização • Arquivo Modelo de Coordenação e Compatibilização • Outros Arquivo Modelo específicos conforme requerido nas edificações, pátios e pista

de aeroportos.

Todos os Arquivos modelos BIM entregues deverão respeitar os seguintes critérios: • Incluir as alternativas de opções de projeto no mesmo arquivo do modelo BIM

respectivo, evitando modelos adicionais ao projeto; • Respeitar a norma 4D do BIM, para permitir o planejamento e as estimativas por fase,

possuindo recurso de associação bidirecional entre a interface de planejamento 4D, o MS Project e a interface do modelo;

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• Os Modelos devem permitir a interoperabilidade das disciplinas no ambiente da plataforma de modelagem;

• Os elementos tridimensionais necessários para a elaboração dos projetos deverão ser, obrigatoriamente, utilizados pela CONTRATADA e possuir características físicas e funcionais fidedignas com o objeto a ser criado, incluindo a composição completa com todos os insumos que fazem parte de cada elemento construtivo e que contenham as informações necessárias para medição/quantificação dos insumos de cada elemento.

• A contratada deverá fornecer os arquivos originais desenvolvidos na concepção. Estes arquivos devem conter todos os parâmetros, famílias e templates criados e utilizados no desenvolvimento do projeto.

• O ARQUIVO BIM deverá conter ao menos três tabelas: a de ambientes com as respectivas áreas úteis, a de acabamentos e a de elementos e componentes;

• Todas as folhas de desenho deverão possuir modelo de carimbo único conforme família já inserida ao arquivo original.

• Todos os modelos serão georeferenciados aos marcos implantados no Sítio Aeroportuário.

Esta modelagem deverá, ao final, estar totalmente adaptada às soluções impostas pelos projetos de engenharia.

Deverá ser entregue 1 (um) conjunto plotado para análise e 2 (dois) conjuntos plotados e

assinados, após aprovação, além do arquivo original desenvolvido na concepção.

4.3 Relatório Técnico Justificativo

Consiste na elaboração de documento na forma de Relatório Técnico, que descreva e

justifique as soluções propostas, comparando as diversas soluções alternativas para cada disciplina, quando aplicável, assim como a indicação de remanejamentos e instalações provisórias, quando necessários.

Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo escolher a melhor solução

para a CONTRATANTE, considerando os aspectos de economia, facilidade de execução, recursos disponíveis, segurança e outros fatores específicos.

Será um documento, para todas as disciplinas de Engenharia e Arquitetura, destinado a

descrever e justificar as condições diferenciadas de operacionalidade do aeroporto, considerando as suas características principais, os critérios e condicionantes, os índices e parâmetros utilizados, assim como as demandas a serem atendidas nas questões operacionais, comerciais, administrativas, de sustentabilidade, de acessibilidade e de manutenibilidade dos equipamentos e sistemas de engenharia.

Deverão ser levadas em consideração todas as questões ambientais que, porventura, venham a criar algum Impacto Ambiental.

4.4 Termo de Referência

Conjunto de documentos (Memorial Descritivo – MD, Especificações Técnicas-ET, Orçamento Estimado e Planejamento da Obra) que irão integrar o Edital de Licitação para

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contratação da execução das obras e serviços e fornecimento da documentação “Como Construído”, de Manuais de Operação e Manutenção, da realização de Testes, de Treinamento e da Operação e Manutenção Inicial Assistida de Sistemas e Fornecimento de Peças Sobressalentes. 4.4.1 Memorial Descritivo – MD

Documento A4 destinado a comunicar a escolha da solução que melhor responda à necessidade da CONTRATANTE, sob os aspectos legal, técnico, econômico e ambiental do empreendimento. Este documento poderá ser constituído de texto e, quando necessário, desenhos, contendo a descrição e avaliação da alternativa selecionada, as suas características principais, os critérios, índices e parâmetros utilizados, as demandas a serem atendidas e os pré-dimensionamentos previstos para o desenvolvimento do empreendimento.

Será um documento único, que englobará todas as disciplinas de engenharia.

4.4.2 Especificações Técnicas-ET

Documento A4 que estabelece as diretrizes gerais para indicação dos materiais, equipamentos e serviços a serem utilizados em todos os itens de serviços e obras apresentados nas Planilhas de Quantitativos e Valores – PQV de cada disciplina em relação ao projeto. Nele também haverá a avaliação da quantidade dos materiais e serviços, sugestão de técnicas de execução, locais de aplicação e normas a serem seguidas, em conformidade com os projetos.

Nos casos em que couber a utilização das especificações contidas nos projetos padrões e

Caderno Geral de Encargos – CGE, estas deverão ser priorizadas. Será um documento único, que englobará todas as disciplinas.

4.5 Orçamento Estimado:

O orçamento estimado deverá ser composto de Memorial Justificativo, Memorial de Cálculo e Planilha de Quantitativos e Valores - PQV. Cada conjunto deverá ser entregue em 01 (uma) via impressa, além dos respectivos arquivos digitais. Os orçamentos deverão basear-se nos valores praticados pelo mercado, nos valores pagos pela administração pública em serviços e obras similares ou na avaliação do custo global da obra, aferida mediante orçamento sintético ou metodologia expedita ou paramétrica. Porém, sempre que possível, os orçamentos deverão ser baseados nos valores das tabelas referenciais SICRO (mantido pelo DNIT) para obras em que predominam características rodoviárias, e SINAPI (mantida pela Caixa Econômica Federal) para obras em que predominam características de edificações, utilizando inclusive os respectivos códigos dos insumos. Caso alguns dos serviços não sejam encontrados nessas tabelas, poderão ser utilizadas outras tabelas referenciais, desde que de fontes reconhecidas, justificando devidamente sua adoção. Neste caso, no levantamento dos preços unitários, deverão ser apensadas ao projeto cópias das fontes de pesquisas de preços utilizadas na estimativa de custo, quais sejam custos

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unitários básico de construções (CUB´s), informados periodicamente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil do local da obra (SINDUSCON), cotações de mercado, publicações de revistas técnicas especializadas, dentre outras, com as respectivas datas de referência e, caso ainda seja possível, as Composições Analíticas de Preço Unitário dos serviços levantados. O orçamento deverá ser baseado, necessariamente, nos seguintes pontos:

• A aderência do orçamento aos desenhos e especificações técnicas; • Composição do BDI (que deve estar aderente com o previsto no Acórdão 2622/2013 do

TCU, ou devidamente justificada); • Lançamento de BDI diferenciado para aquisição de equipamentos (que deve estar

aderente com o previsto no Acórdão 2622/2013 do TCU, ou devidamente justificada) e aquisição de materiais betuminosos;

• Apresentadas todas as composições de serviço; • A razoabilidade dos quantitativos apresentados (utilização de uma curva ABC de

serviços e seleção dos itens que representam 80% do orçamento para análise). 4.5.1 Planilha de Quantitativos e Valores – PQV

A PQV deverá complementar a especificação técnica, relacionando e quantificando os serviços, materiais, bens e equipamentos de cada disciplina de Engenharia e Arquitetura. Todos os itens da PQV deverão constar na ET, ou seja, para cada item da PQV haverá um correspondente na ET, preferencialmente na mesma sequência da PQV. Para melhor organização, a planilha deverá ser elaborada por Disciplinas de Engenharia, sendo observada a sequência lógica de execução dos serviços. Será um documento único, que englobará todas as disciplinas. A PQV deverá conter em sua capa a identificação do profissional responsável técnico (nome completo, graduação e número de registro no sistema Confea/Crea) por sua elaboração. Todas as páginas do documento deverão conter a rubrica do autor, exceto a última, que deverá vir com a assinatura e o carimbo. A PQV deverá ser provida de linhas e colunas, onde constarão em sua formatação, ao menos, os seguintes elementos:

• Item; • Discriminação dos serviços; • Unidades de medida; • Quantitativos dos serviços; • Preço unitário por item; • Preço total por item; • Preço global do empreendimento; • Data-base dos preços utilizados.

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O objetivo do documento referenciado será permitir realizar avaliações quantitativas e qualitativas sobre o objeto, a ponto de permitir com segurança para a CONTRATANTE a tomada de decisão acerca da viabilidade técnica e econômica do empreendimento proposto, garantido a escolha do projeto com a melhor solução técnica. 4.5.2 Memorial Justificativo do Orçamento e Memoria l de Cálculo

No memorial justificativo e memorial de cálculo deverá ser exposta, de maneira clara e objetiva, a metodologia empregada pela CONTRATADA na obtenção dos quantitativos e da estimativa de valor do empreendimento proposto. Deverá abordar tanto os aspectos dos quantitativos quanto dos valores estimados nos serviços que embasaram o valor final, permitindo-se avaliar tecnicamente a confiabilidade das informações disponibilizadas. 4.5.3 Orçamento Sintético

É a planilha resumida do orçamento estimado e deverão constar apenas os quantitativos e valores globais de cada disciplina e do orçamento total. Deverá acompanhar também a planilha do orçamento sintético com valores a preencher (planilha modelo). Cada conjunto deverá ser entregue em 01 (uma) via impressa, além dos respectivos arquivos digitais.

4.6 Planejamento da Obra

4.6.1 Formatação da EAP – Estrutura Analítica do Pr ojeto

O objetivo de uma EAP é identificar elementos a serem executados no projeto (obra) e

servir como base para a maior parte do planejamento. A EAP deve ser completa, organizada e pequena o suficiente para tornar possível a

medição do progresso da obra. Plano de ataque da obra e a necessidade de possíveis NOTAMs (Aviso para os aero

navegantes). O Plano de Ataque indicará definições feitas sobre a obra para determinar a ordem

sequencial em que as atividades serão executadas, estabelecendo a estratégia de execução, métodos e localização das instalações de apoio e equipamentos.

Deverá ser avaliada a necessidade de possível NOTAM, devido à obra que seja de

interesse direto e imediato à segurança, regularidade e eficiência da navegação aérea.

4.6.2 Cronograma físico e físico-financeiro

O cronograma deverá representar todas as etapas da obra, refletindo o planejamento da

sua execução.

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4.7 Elementos de Divulgação do Empreendimento

4.7.1 Maquete Eletrônica

Através da modelagem BIM deverá ser gerada uma Maquete Eletrônica, tendo as seguintes características:

Deverá compor todos os elementos presentes na área do sítio aeroportuário, capazes de representar as características mais importantes do Empreendimento, com superfícies em cores e texturas fidedignas.

Deverá ser humanizada, ou seja, com pessoas, veículos terrestres e aeronaves, em quantidade mínima de 04 (quatro) unidades. A partir da Maquete Eletrônica serão extraídas imagens, a escolha da CONTRATANTE, incluindo cenas do exterior das edificações, com resolução igual ou superior a 2400 x 1800 pixels. Deverão ser entregues os arquivos das imagens, além do arquivo original desenvolvido na concepção da Maquete Eletrônica.

4.8 Estudos Ambientais

Nesta etapa de posse dos dados, fornecidos pela CONTRATANTE, do “Estudo de

Viabilidade Técnica” e do “Estudo Preliminar”, devidamente tratados e compilados, a CONTRATADA deverá fazer a convergência e compatibilização das intervenções com os projetos das demais áreas.

A CONTRATADA deverá manter entendimentos com a empresa responsável pelos Estudos Ambientais e proceder às alterações necessárias para compatibilizar o Anteprojeto com os Estudos Ambientais.

4.9 Desapropriações

Caso haja necessidade de desapropriações, em virtude de ampliação do sítio aeroportuário,

deverá ser verificado a viabilidade da desapropriação, indicando a área a ser desapropriada, a estimativa de custo de desapropriação (incluindo terreno e benfeitorias) e relacionando os procedimentos e documentação necessários para tal fim.

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4.10 Disciplinas:

4.10.1 Sistemas de Pátios e Pistas:

4.10.1.1 Terraplenagem

É o conjunto de desenhos e memória de cálculo em que se caracterizem as declividades finais dos diversos greides, volumes de cortes e aterros. O Anteprojeto de terraplenagem deverá ser elaborado tendo como referência os Anteprojetos da geometria horizontal e vertical, ambos previamente aprovados pela CONTRATANTE. 4.10.1.1.1 Geométrico Horizontal

O Anteprojeto da geometria horizontal do sistema de pistas deverá preceder todos os demais estudos preliminares. Consistirá na representação em planta da configuração geométrica horizontal do sistema de pistas a ser projetado, contemplando a locação preliminar de todos os componentes, a saber:

• locação dos eixos das pistas de pouso com seus respectivos acostamentos, stopways, áreas das “RESA’s”, faixa de pouso, largura da pista, etc.

• locação dos eixos das pistas de rolamento com seus respectivos acostamentos, pistas de taxiway, raios de curvas de eixo e borda, seus respectivos acostamentos, faixa de segurança, sobre larguras (“tampers” nas curvas), largura das pistas, etc.

• locação das áreas de implantação dos auxílios de aproximação e pouso (áreas de proteção).

• locação da área de pátio de aeronaves.

Na locação deverá ser indicado o estaqueamento de cada componente para se conhecer os seus comprimentos efetivos. Os desenhos relativos a este Anteprojeto deverão ser executados na escala 1:1000 ou outra mais indicada às dimensões do projeto. Para o desenvolvimento do Anteprojeto, informações complementares de geotecnia estarão a cargo da CONTRATADA. As informações topográficas (MDT e MDS) serão fornecidas pela CONTRATANTE e deverão ser utilizadas pela CONTRATADA. 4.10.1.1.2 Geométrico Vertical

O Anteprojeto da geometria vertical do sistema de pistas deverá ser elaborado tendo como referência o Anteprojeto da geometria horizontal, previamente aprovado pela CONTRATANTE.

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Consistirá na representação em perfil dos eixos longitudinais das pistas de pouso e de todas as pistas de rolamento. Nos mesmos desenhos dos perfis dos eixos deverão ser indicados os perfis de borda da estrutura do pavimento dos trechos retilíneos, tendo como referência o estaqueamento dos respectivos eixos. A partir dos perfis dos eixos das pistas de pouso e de todas as pistas de rolamento deverão ser elaboradas seções transversais espaçadas a cada 20(vinte) metros, de modo a permitir a visualização dos caimentos transversais e o posicionamento dos pontos baixos, nos quais deverá ser projetado o sistema de drenagem específico do sistema de pistas. Tanto os perfis longitudinais como as seções transversais deverão ser elaborados na escala horizontal 1:1000 e na escala vertical 1:100, respectivamente, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, indicando o terreno natural e o piso acabado proposto para o projeto. Deverá contemplar uma planta geral do conjunto (planta chave) na escala 1:10.000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, no qual deverá estar indicada em planta o posicionamento dos perfis longitudinais e seções transversais elaboradas no estudo em questão. O Anteprojeto de terraplenagem consistirá na apresentação dos seguintes documentos:

a) Os greides finais serão definidos, não só em plantas, como em curvas de nível do terreno terraplenado e desenhos dos perfis longitudinais de eixos e bordos e seções transversais de 20 em 20m, que se estenderão, pelo menos, ao longo de toda a faixa de pouso, vias de circulação, faixa preparada e outras áreas, até onde houver elementos de projeto que devam ser destacados.

b) Com base nos perfis longitudinais e seções transversais do anteprojeto da geometria vertical, associados às sondagens a percussão de simples reconhecimento do solo deverão ser elaborados os perfis longitudinais e seções transversais geotécnicos, indicando as ocorrências de materiais que serão objeto de escavação obrigatória por imposição de greide, bem como os trechos sobre as quais serão executados aterros para se alcançar o greide projetado.

c) Nesses perfis, em função do valor do SPT de cada horizonte geológico, deverá ser indicado para solos de baixa consistência ou compacidade o tratamento a ser dado do tipo: remoção total, remoção parcial, adensamento com sobrecarga e etc., a título de recomendações preliminares. Do mesmo modo, nas áreas de cortes deverão ser indicados se o material a ser escavado poderá ser utilizado no corpo dos aterros e em que condições. Recomenda-se a utilização da mesma escala dos perfis e seções do estudo preliminar da geometria vertical;

d) Em complementação aos perfis e seções geotécnicos, deverão ser elaborados desenhos em planta com indicação dos limites das áreas de escavação obrigatória e área de aterro. Esses desenhos deverão ser elaborados preferencialmente na escala 1:1000, indicando em planta o posicionamento dos perfis e seções geotécnicas elaboradas no estudo em questão;

e) Deverá constar do Anteprojeto de terraplenagem a elaboração de um relatório descritivo com recomendações quanto ao uso dos solos, estabelecendo critérios

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preliminares para o emprego em corpos de aterro, camada final de terraplenagem, aterros lançados de regularização ou bota-fora. Este relatório deverá ser elaborado com base no conhecimento da geologia do local e da geotecnia, obtida com as sondagens a percussão;

f) Deverá, finalmente, contemplar o Anteprojeto de terraplenagem a planilha de quantitativos e valores, com a quantificação preliminar dos volumes de corte e de aterro, estimado com base na modelagem tridimensional do terreno existente obtido através do levantamento topográfico, de modo a permitir uma avaliação preliminar do volume de solo que será necessário obter em empréstimos (jazidas) dentro do sítio aeroportuário e eventualmente em áreas externas bem como os valores orçados.

4.10.1.2 Proteção Vegetal O Anteprojeto de proteção vegetal tem por finalidade a indicação do tratamento a ser feito na área do sistema de pistas, de modo a assegurar que nas áreas de canteiro não ocorram erosões em decorrência do escoamento superficial de águas pluviais e que em decorrência do tráfego de aeronaves, não ocorra a formação de poeira (material em suspensão no ar), provocada pelo “blast” das turbinas das aeronaves. Em complementação a finalidade acima mencionada, o Anteprojeto de proteção vegetal deverá abranger toda a área do empreendimento, na qual venha ocorrer qualquer tipo de movimentação de terra. Os taludes decorrentes dos terraplenos bem como as áreas utilizadas como jazidas para empréstimo de solo, material granular e pétreo no caso de jazidas não comerciais, bem como os locais de bota-fora deverão ter sua vegetação integralmente restaurada, após a sua execução e/ou utilização. Não se trata de um projeto de paisagismo, mas sim de indicação de execução de proteção vegetal do solo, mediante a utilização de forrações vegetais. O Anteprojeto de proteção vegetal será constituído de desenhos que indiquem as espécies vegetais a serem plantadas, para forrações, bem como os procedimentos a serem adotados na sua implantação e manutenção, até a garantia da pega total da cobertura vegetal. Os documentos componentes do Anteprojeto de proteção vegetal serão os seguintes:

a) Desenho em planta, executado na escala 1:500, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, indicando, dentre outros:

b) Localização e áreas de aplicação das forrações;

c) Tabela geral da vegetação, indicando: símbolo adotado, nome popular, nome científico, tipo de plantio, quantidade por metro quadrado;

d) Curvas de níveis projetadas pela geometria vertical;

e) Legenda, convenções, símbolos e notas explicativas.

f) Indicação da especificação técnica dos serviços a ser efetuada de modo a se alcançar a cobertura vegetal pretendida;

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g) Planilha estimativa dos quantitativos e preços de serviço da cobertura vegetal, contemplando desde a preparação do solo para plantio até a aceitação final do serviço, uma vez assegurada a pega total da proteção vegetal;

h) Desenho do conjunto na escala 1:5000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, de modo a facilitar a visualização global da abrangência do serviço a ser executado.

4.10.1.3 Drenagem Superficial O Anteprojeto objeto deste item refere-se à drenagem superficial a ser implantada decorrente tão somente das necessidades impostas pelo sistema de pistas e pela via de serviço operacional. Deverá ser elaborado tendo como base o Anteprojeto geométrico vertical, no qual estarão previamente indicados os pontos baixos, onde dispositivos coletores das águas pluviais deverão ser implantados. Em casos de empreendimentos de maior abrangência, deverá ser considerado pela CONTRATADA que alguns dispositivos serão definitivos e outros serão provisórios. Os dispositivos definitivos deverão ser projetados de modo a atender toda a vida útil do empreendimento. Os dispositivos provisórios deverão ser projetados, mediante a utilização de soluções de revestimentos e dimensionamento hidráulico compatíveis com o caráter provisório dos mesmos. Como diretrizes de projeto deverão ser consideradas:

a) Preferencialmente, deverão ser utilizadas caixas coletoras com grelhas, interligadas por bueiros tubulares e/ou celulares em concreto armado, de modo a direcionar os seus deságues à macrodrenagem da região.

b) A princípio e preferencialmente, deverá a drenagem superficial do sistema de pista ser projetada de modo a não modificar radicalmente as bacias contribuintes da macrodrenagem existente na região. Com este procedimento estará sendo preservadas as contribuições a montante dos corpos receptores, bem como garantindo a conservação dos corpos receptores à jusante dos novos deságues.

É importante salientar que a finalidade do Anteprojeto de drenagem superficial é indicar o posicionamento dos dispositivos coletores de águas pluviais, de modo a direcioná-los, em condições ideais de escoamento hidráulico, à macrodrenagem do local. O Anteprojeto irá contemplar canaletas de cristas de taludes de corte e aterro, bem como descidas d’águas, em degraus, quando houver, de grande extensão. Dispositivos de dissipação de energia também serão necessários.

Deverá ser considerado um período de recorrência mínimo de 25 anos para o dimensionamento dos elementos de drenagem superficial.

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Os documentos componentes do Anteprojeto de drenagem deverão ser os seguintes:

a) Desenhos em planta, na escala 1:500, ou outra mais indicada às dimensões do projeto,

com a localização e posicionamento de todos os elementos do sistema de drenagem superficial. Deverá constar a identificação dos elementos do sistema por codificação alfanumérica, direção e sentido do escoamento, bem como as dimensões dos elementos com base em seu pré-dimensionamento. O desenho deverá ter como fundo as curvas de nível do piso acabado das superfícies contribuintes, contemplando também legendas, convenções e notas explicativas;

b) Desenhos em planta na escala 1:1000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, com a indicação dos limites das áreas de contribuição para cada elemento do sistema. O desenho deverá ter como fundo as curvas de nível de piso acabado das superfícies contribuintes, indicando de forma diferenciada as áreas pavimentadas das áreas verdes (canteiros e/ou taludes), contemplando também legendas, convenções e notas explicativas;

c) Desenhos dos perfis longitudinais dos dispositivos de drenagem, na escala H: 1/500 e V: 1/50, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, nos quais deverão estar indicados: o perfil do terreno natural, o perfil da superfície acabada proposta pelo projeto geométrico vertical e os perfis da geratriz inferior e superior do dispositivo de drenagem. Deverão ser indicados os níveis de fundo, topo, entrada e saída dos dispositivos interligados;

d) Desenhos em planta, na escala 1:500, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, com a localização e posicionamento de todos os elementos do sistema de drenagem dos pavimentos e sua interligação aos dispositivos do sistema de drenagem superficial, contemplando também, legendas, convenções e notas explicativas. Para essa rede específica de drenagem não será necessário a execução de perfis longitudinais. Os níveis de fundo de cada dispositivo deverão ser indicados no desenho em planta;

e) Memória de cálculo do pré-dimensionamento hidráulico dos dispositivos da drenagem superficial;

f) Especificações técnicas dos serviços relativos à implantação do sistema de drenagem superficial;

g) Especificações técnicas dos serviços relativos à implantação do sistema de drenagem dos pavimentos;

h) Desenhos do conjunto na escala 1:5000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, de modo a facilitar a visualização global da abrangência do sistema de drenagem superficial do sistema de pistas;

i) Planilha detalhada dos quantitativos e preços de serviço da drenagem superficial e do pavimento, com memorial de cálculo de quantificação dos serviços.

j) Na necessidade de utilização de drenagem profunda, a mesma deverá ser dimensionada, justificada e orçada, seguindo as diretrizes da Drenagem Superficial.

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4.10.1.4 Pavimentação O Anteprojeto de pavimentação tem por finalidade a indicação das camadas constituintes dos diferentes pavimentos a serem implantados, de modo a atender as solicitações decorrentes do tráfego previsto ao longo de sua vida útil de projeto, a partir do conhecimento das características geotécnicas do terreno onde os mesmos serão implantados.

O Anteprojeto de pavimentação deverá indicar as estruturas dos pavimentos tanto do sistema de pistas, como da via de serviço operacional.

O Anteprojeto de pavimentação consistirá no pré-dimensionamento dos pavimentos a serem executados, recuperados ou reforçados. A CONTRATADA deverá apresentar soluções tanto para pavimentos flexíveis quanto para rígidos, a partir do conhecimento das condições geotécnicas do local. Deverá ser dada atenção especial às áreas onde poderá ocorrer abastecimento de aeronaves. O Anteprojeto de pavimentação contará de representação em planta das áreas a serem pavimentadas com indicação das áreas em metros quadrados para cada tipo de pavimento, em desenhos na escala 1:1000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto. Nesses desenhos será indicado o posicionamento das seções transversais típicas das estruturas dos pavimentos propostos. As seções transversais típicas das estruturas do pavimento deverão ser elaboradas na escala horizontal 1:200 e vertical 1:20, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, incorporando as transições entre as estruturas das pistas e dos respectivos acostamentos. Nessas seções deverão ser indicados os dispositivos de drenagem a serem implantados, para permitir o escoamento das águas pluviais que infiltram pela superfície do pavimento (drenagem do pavimento). Complementa o Anteprojeto de pavimentação, o memorial de cálculo do pré-dimensionamento dos pavimentos. 4.10.1.5 Obras de Arte Especiais - Galerias (quando houver necessidade) Para as obras de galerias deverá ser elaborado, como parte integrante do Anteprojeto, um estudo da hidrologia a montante e um pré-estudo hidráulico de suas vazões e seções hidráulicas, contemplando:

a) Estabelecimento das áreas de contribuição, mediante elaboração de desenho na escala de 1:10000;

b) Cálculo das vazões contribuintes, considerando um período de recorrência mínimo de 100 anos, mediante a elaboração de um pré-dimensionamento hidráulico;

c) Pré-locação em planta do traçado das galerias, em desenhos na escala 1:100. Os traçados propostos no desenho acima mencionado poderão ser alterados em função das exigências ambientais e etapas das obras;

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d) Perfis das galerias em desenhos na escala horizontal 1:1000 e vertical 1:100, indicando o greide proposto para as galerias, o terreno natural e o piso acabado proposto para o sistema de pistas;

e) Seção transversal típica da galeria e detalhes preliminares das alas, a montante e jusante, e dos “shafts” de inspeção e ventilação em desenhos na escala 1:50, ou outra mais indicada às dimensões do projeto. Por se tratarem de galerias com grande extensão deverão ser previstas “shafts” de inspeção e ventilação dispostos no máximo a cada 100m, de modo a não interferir com o sistema de pistas a ser implantado sobre as mesmas. Essas galerias, a princípio, não deverão receber contribuições do sistema de pistas a ser implantado, como diretriz de projeto.

4.10.1.6 Sinalização Horizontal O Anteprojeto de sinalização horizontal tem por finalidade a indicação de todas as marcações necessárias, mediante pintura sobre a superfície dos pavimentos, sugerindo dimensões, localizações, cores e finalmente, a sugestão do tipo de tintas a serem aplicadas para cada serviço. O Anteprojeto de sinalização horizontal deverá abranger o sistema de pistas, bem como a via de serviço operacional. O Anteprojeto de sinalização será constituído de desenhos e documentos descritivos, de modo a indicar os serviços de pintura a serem executados. O Anteprojeto deverá obedecer ao descrito no RBAC 154 da ANAC, normas da DIRENG e a norma NBR-10855 da ABNT. O Anteprojeto de sinalização horizontal será constituído de desenhos e documentos descritivos, que constarão de:

a) Plantas indicativas das pinturas a serem executadas, na escala 1/500, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, indicando de forma diferenciada em função de suas cores, as seguintes marcações:

• Pista de pouso

Linhas de borda da pista, linha de eixo da pista, marcações de zona de toque, marcações de distância fixa, marcações da linha de cabeceiras e fim de pista, marcações da identificação das cabeceiras e marcações de “stopways”;

• Pistas de rolamento e saídas de velocidades

Linhas de borda das pistas, linha de eixo das pistas, marcações de barra de parada, marcações de pontos de espera intermediários;

• Vias de serviço operacional

Linha de borda e eixo da via, marcação do limite de velocidade dos veículos na via e marcações de pontos de paradas nas interseções;

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b. Desenhos de detalhes dimensionais das marcações, em escalas diversas;

c. Especificações técnicas dos serviços de sinalização horizontal;

d. Planilha de quantitativos de serviços de sinalização horizontal, com o memorial de cálculo de quantificação dos serviços e valor.

4.10.1.7 Sinalização Noturna Luminosa

O Anteprojeto de sinalização noturna luminosa consistirá da indicação do tipo de luminárias a serem implantadas a sua pré-locação e quantificação. Para o sistema de pistas deverão ser previstas:

• Luzes elevadas e embutidas de lateral da pista; • Luzes embutidas de linha de cabeceira, quando houver necessidade; • Luzes embutidas de fim de pistas, quando houver necessidade; • Luzes elevadas de identificação de cabeceira.

Para pistas de rolamento e saídas rápidas deverão ser previstas: • Luzes elevadas de lateral da pista; • Luzes elevadas de barra de parada.

Constará do Anteprojeto:

a) Um conjunto de desenhos, na escala 1:1000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, nos quais estarão pré-locadas as luminárias a serem implantadas e uma proposição de traçado da rede elétrica alimentadora das luminárias, considerando que as mesmas serão alimentadas por circuito em série. Esses desenhos deverão incluir a pré-locação das caixas de passagens requeridas pela rede projetada.

b) Relatório descritivo dos critérios adotados na seleção das luminárias e na sua locação.

c) Especificações técnicas dos equipamentos e serviços para a execução completa da sinalização vertical luminosa;

d) Planilha de quantitativos e valores de equipamentos e serviços para execução da sinalização noturna luminosa.

e) Sinalização Vertical Luminosa

O Anteprojeto de sinalização vertical luminosa tem por finalidade indicar o posicionamento dos painéis verticais luminosos, sejam eles de caráter orientativo, informativo ou mandatório, em observância ao prescrito no RBAC 154 da ANAC, quanto a sua utilização, dimensões, cores e posicionamento. A sinalização vertical luminosa deverá utilizar a mesma rede de dutos destinada à alimentação elétrica das luminárias da sinalização noturna. Contará, no entanto, com circuitos elétricos específicos para alimentação dos painéis verticais. O Anteprojeto deverá contemplar dimensões indicativas de cada painel, de acordo com a legislação vigente, bem como das bases de concreto sobre as quais cada painel será instalado.

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Para cada painel, deverá ser estabelecida a potência do transformador de isolamento do circuito elétrico, em série, que o alimentará. O Anteprojeto de sinalização vertical luminosa será constituído de desenhos e documentos descritivos que constarão de:

a) Plantas de localização e posicionamento dos painéis verticais luminosos e a rede de dutos que interligará a sua base a rede alimentadora da sinalização noturna luminosa, na escala 1/1000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto. No desenho deverá constar a identificação de cada painel vertical luminoso;

b) Desenhos de detalhes dimensionais dos caracteres alfa numéricos de cada painel, na escala 1/20;

c) Desenhos do traçado individual de cada circuito elétrico alimentador dos painéis verticais, na escala 1:2000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, indicando a rede de duto pela qual irá passar o cabo, as caixas de passagens e os painéis alimentados. Nesses desenhos, deverá ser apresentado o quadro de carga elétrica de cada circuito e o dimensionamento da potência do RCC do circuito;

d) Especificações técnicas dos equipamentos e serviços para a execução completa da sinalização vertical luminosa;

e) Planilha de quantitativos de equipamentos e serviços para execução da sinalização vertical luminosa, com o memorial de cálculo de quantificação e valores.

4.10.1.8 Auxílios Visuais Luminosos para Aproximaçã o e Pouso (ALS E PAPI) O Anteprojeto deverá indicar as instalações das luminárias dos dois sistemas, as caixas de passagens, que deverão ser, sempre que possível, as mesmas adotadas para a sinalização noturna luminosa, banco de dutos e finalmente o aterramento da rede de dutos, luminárias e equipagens das caixas de passagens. Caso em decorrência das interferências com os cursos d’agua existentes na área do empreendimento resulte a necessidade de execução de obras especiais, em concreto armado e/ou estruturas metálicas para implantação de algumas barras do ALS, a serem implantadas além dos limites das RESAS, deverão ser as mesmas objeto, somente, de indicação no Anteprojeto. Quando da elaboração do Anteprojeto dos sistemas, objeto dessa atividade, conforme mencionado no Anteprojeto da sinalização noturna, a CONTRATADA deverá indicar o número e o posicionamento das subestações elétricas de cabeceiras. Em consequência, as redes de dutos específicas para atender aos ALS deverão ser interligadas a subestação elétrica mais próxima, de forma independente da rede de sinalização noturna luminosa. Os Anteprojetos dos sistemas de auxílios luminosos para aproximação e pouso (ALS e PAPI) serão constituídos de desenhos e documentos descritivos, que constarão de:

a) Plantas de localização das luminárias integrantes dos ALS (incluindo flash sequencial) e das luminárias dos PAPI, rede de dutos elétricos e de controles específicos do ALS,

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caixas de passagens e a sua interligação à rede alimentadora da sinalização noturna, em desenhos na escala 1/1000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto. Em cada desenho deverá constar legenda com a identificação de todos os elementos indicados em planta, específicos para cada sistema;

b) Desenhos do traçado individual de cada circuito elétrico alimentador das luminárias, específicos para cada sistema (ALS e PAPI), indicando a rede de duto e caixas de passagens pelo qual irá passar o cabo elétrico até as luminárias alimentadas pelo circuito em questão, na escala 1/2000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto. Nesses desenhos deverá ser apresentado o quadro de carga elétrica de cada circuito e o dimensionamento de potência do RCC de cada circuito;

c) Especificações técnicas dos equipamentos e serviços para execução da instalação dos sistemas ALS e PAPI, sendo que deverão ser elaboradas especificações específicas e independentes para cada sistema ALS e PAPI;

d) Planilhas de quantitativos e valores de equipamentos e serviços para execução da instalação dos sistemas ALS e PAPI, de forma específica e independente.

4.10.1.9 Iluminação do Pátio O Anteprojeto de Iluminação do Pátio indicará:

a) Tipos de estrutura de sustentação, altura e potência dos projetores de iluminação do Pátio, circuitos, luminárias e lâmpadas a serem utilizados e seu posicionamento.

b) Desenhos do traçado individual de cada circuito elétrico alimentador das luminárias, indicando a rede de duto e caixas de passagens pelo qual irá passar o cabo elétrico até as luminárias alimentadas pelo circuito em questão, em escala adequada às dimensões do projeto.

c) Planilhas de quantitativos e valores de equipamentos e serviços para execução da instalação da iluminação do pátio.

4.10.1.10 Estação Meteorológica de Superfície – EMS O Anteprojeto deverá indicar a implantação da EMS e serviços complementares para sua instalação. Os requisitos e critérios para instalação das EMS nos aeródromos encontram-se na ICA 105-2 “Classificação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica”. Os parâmetros técnicos necessários às novas instalações e revitalizações de EMS estão previstos no MCA 101-1 “Instalação de Estações Meteorológicas de Superfície e de Altitude”. 4.10.1.11 Obras Complementares

O Anteprojeto de Obras Complementares tem por finalidade a indicação de todos os serviços que deverão ser executados para a complementação do empreendimento, tais como: cercamento patrimonial e operacional, plantação de vegetação para a proteção de taludes, recomposição das áreas afetadas por empréstimos, jazidas e bota-fora, recomposição da área

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do canteiro de obras, em resumo todos os serviços que não impeçam o funcionamento do aeroporto mais que devem ser contempladas para a entrega do mesmo.

O Anteprojeto de obras complementares contará de representação em planta das áreas onde ocorrerão as intervenções com indicação das áreas em metros quadrados para cada tipo, em desenhos na escala 1:1000, ou outra mais indicada às dimensões do projeto. Deverão ser apresentados detalhes em escalas de 1:50 ou 1:20. Deverão ser apresentados os procedimentos para a plantação e manutenção inicial da cobertura vegetal. Complementa o Anteprojeto de obras complementares, o memorial de cálculo de quantidades e relatório de justificativa das soluções adotadas. 4.10.1.12 Canteiro de Obras O Anteprojeto do canteiro de obras tem por finalidade indicar a locação das edificações e instalações que serão necessárias para atender a perfeita execução das obras objeto do empreendimento. Na elaboração do Anteprojeto do canteiro de obras, as considerações abaixo foram, previamente, estabelecidas pela CONTRATANTE e devem ser observadas no desenvolvimento desta atividade:

• As instalações deverão ser dimensionadas de modo a atender a Segurança de Medicina do Trabalho (Lei nº 6514, de 22/12/77 e Normas Regulamentadoras aprovadas pela portaria nº 3214 de 08/06/78);

• A empresa contratada para execução das obras será responsável pelo funcionamento do canteiro, inclusive a sua operação, segurança, limpeza e manutenção, durante o período de vigência do seu respectivo contrato;

• As instalações a serem ocupadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE serão consideradas como instalações do canteiro de obras, estando, portanto, sujeitas ao mesmo tratamento estabelecido nos itens precedentes;

• A armazenagem de todos os materiais a serem adquiridos pela futura construtora, assim como o seu controle e guarda serão de sua responsabilidade exclusiva;

• A localização da área de implantação do canteiro de obras deverá ser o mais próximo possível às frentes de serviço. A localização do canteiro deverá ser tal que não interfira com as operações aeroportuárias, sejam elas no lado aéreo como no lado terrestre;

• Deverá permitir a facilidade de acesso de veículos, equipamentos e pessoal, inclusive de visitantes;

No tocante ao canteiro de obras, relativo à sua operação, deverá ser previsto os seguintes serviços:

• Fornecimento de energia elétrica; • Abastecimento de água; • Coleta e tratamento de esgoto sanitário; • Coleta e retirada de lixo/entulho provenientes da obra; • Manutenção e conservação do sistema viário de acesso ao canteiro e interno do

canteiro, dentro do sítio aeroportuário; • Segurança patrimonial do canteiro; • Transporte interno de equipamentos, material e pessoal;

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• Descarga, carga, manuseio e transporte interno de materiais; • Higiene, medicina e segurança do trabalho.

Deverão ser considerados, na elaboração do Anteprojeto, que as seguintes instalações deverão ser implantadas:

• Escritórios da construtora, incluindo circulações internas cobertas; • Almoxarifado geral da obra; • Oficinas mecânicas contemplando dispositivos de água, óleo e graxa, de modo a

atender exigências ambientais; • Cozinha e refeitórios; • Sanitários e vestiários para o pessoal de campo e escritório; • Áreas destinadas a instalações de usina de solo/agregados, de concreto e concreto

asfáltico; • Laboratórios de concreto, solo e agregados; • Reservatórios de água; • Cerca operacional delimitando a área de canteiro de obras;

• Guaritas de controle de acessos de veículos e pessoas.

O Anteprojeto do canteiro de obras será constituído de desenhos e documentos descritivos de modo a indicar a localização de sua implantação, o leiaute geral do canteiro de obras, com o posicionamento das instalações acima mencionadas, tendo por objetivo principal permitir avaliar o custo de sua implantação e operação, de modo a incorporá-lo no custo total do empreendimento. O Anteprojeto do canteiro de obras deverá contemplar:

a) Planta de implantação do canteiro de obras, indicando o posicionamento de todas as edificações e instalações;

b) Planta orientativa da terraplanagem, na escala 1/250, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, indicando as áreas de corte e aterro impostas pela geometria horizontal e vertical, vertical, quando se fizer necessário para a sua implantação;

c) Planta de pavimentação, na escala 1/250, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, indicando as áreas a serem pavimentadas com a indicação das diferentes estruturas de pavimento a serem implantadas;

d) Desenhos das plantas baixas, corte e fachadas das edificações que irão integrar o canteiro de obras, na escala 1/100, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, conforme mencionado acima;

e) Plantas das redes de infraestrutura contemplando: água potável, drenagem de águas pluviais, esgoto sanitário, rede elétrica e de telemática, na escala 1/250, ou outra mais indicada às dimensões do projeto, sendo uma planta específica para cada tipo de rede;

f) Especificações técnicas básicas para implantação das edificações e instalações do canteiro de obras;

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g) Planilha de quantitativos e valores de serviços para implantação do canteiro de obras.

4.10.2 Edificações

Arquitetura e Urbanismo / Paisagismo / Comunicação Visual

Sempre que houver necessidade de construção de novo TPS, TWR, CUT e/ou SCI deverão

ser adotados os Projetos Padrão que serão fornecidos pela CONTRATANTE.

4.10.2.1 Arquitetura e Urbanismo:

i) Relatório Técnico Tem por objetivo definir as concepções arquitetônicas das edificações e de seus elementos. Os aspectos relacionados com as engenharias dos elementos e instalações das edificações e dos seus componentes construtivos, bem como dos materiais para construção, também devem ser determinados e representados para o efeito de orientação, coordenação e conformidade de todas as demais atividades técnicas do projeto. O Anteprojeto de Arquitetura deverá estar harmonizado com o Levantamento Topográfico e o Estudo Preliminar aprovado previamente. ii) Representação Gráfica A CONTRATADA deverá elaborar todos os Anteprojetos com o conteúdo e consistência das informações técnicas de acordo com o que prescreve a NBR6492/1994 e as normas da CONTRATANTE para esta etapa de projeto. Deverá ser apresentada a implantação, vias de acesso, estacionamento e partido arquitetônico, através de Plantas, Cortes, Fachadas e Perspectivas em escala adequada ao entendimento da proposta, compreendendo:

Organização espacial, com indicação de áreas cobertas, implantação da edificação ou conjunto de edificações e o seu relacionamento com o local escolhido, leiaute, acessos, estacionamentos e outros, inclusive expansões possíveis. Áreas de estacionamentos, com indicação de fluxos, localização de vagas comuns e especiais para automóveis, indicação de vagas para motocicletas, indicação de parada de vans e ônibus de turismo, indicação de passeios para pedestres, indicação de canteiros verdes e rota acessível.

• Indicação do Sistema Construtivo das coberturas e dos materiais empregados. • Zoneamento do conjunto de atividades, as circulações e organização volumétrica. • Infraestrutura de serviços (água, energia, comunicações, drenagem, esgoto, águas

pluviais • Localização e infraestrutura para instalação de equipamentos • Acessibilidade • Arquitetura de Interiores

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• Sustentabilidade

Deverão ser apresentados no mínimo:

a) Planta de situação

b) Planta de locação e cobertura

c) Planta Baixa, cotada, na escala adequada (mínimo 1:500), contendo:

• Indicação de vagas comuns, vagas especiais, vagas para motocicletas; • Indicação de passeios para pedestres com cotas de nível. • Desenho e locação de equipamentos urbanos (lixeiras, postes de iluminação);

• Desenho do Sistema Viário em concordância com os anteprojetos de arquitetura,

paisagismo, terraplenagem, pavimentação, comunicação visual, águas pluviais e

demais redes de infraestrutura de maneira a harmonizá-los entre si; • Indicação dos revestimentos; • Indicação de áreas cobertas e detalhamento das mesmas; • Desenho das áreas internas (leiaute); • Indicação de canteiros.

d) Cortes e detalhes das coberturas, passeios, cotados e em escala adequada (mínimo

1:50), para melhor compreensão das alturas resultantes em função da escala humana, e deverão apresentar:

• Rampas e/ou escadas e qualquer outro detalhe necessário à compreensão da solução adotada.

• Elevações; • Catálogos à disposição do mercado para ilustração da proposta e, eventualmente,

amostras. • Desenhos específicos em forma de apresentação livre, quando for o caso, para melhor

compreensão da proposta. 4.10.2.2 Paisagismo

i) Relatório Técnico Tem por objetivo dotar o conjunto de elementos construídos ou naturais que visam organizar e disciplinar o uso dos espaços externos e a recomposição da paisagem, de modo a integrá-la com o edifício ou com o conjunto de edifícios, protegendo, conservando o solo e naturalmente contribuindo para o conforto ambiental. Busca, também, integrar o Projeto de Paisagismo com o de Arquitetura, compatibilizando seus objetivos, funções e formas de utilização com os da edificação a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua implantação, acessos, ambientação e conforto. Demarcar espécies isoladas, arbóreas ou arbustivas, preservando-as, desde que compatíveis com os Projetos de Arquitetura.

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Adotar, sempre que possível, os seguintes Critérios de Projeto:

• Plano global de zoneamento paisagístico, indicando:

o Representação, por código, de toda vegetação representada em planta,

identificando-a na mesma folha de desenho e apresentando seu nome

científico e popular;

o Espaçamento de mudas. • Utilizar elementos constituintes da vegetação nativa, por se adaptarem às condições

ecológicas regionais, por sua adequação às características visuais da paisagem e pela maior facilidade de obtenção, com consequente diminuição dos custos de implantação e conservação.

• Racionalizar a escolha da vegetação, através da adoção preferencial de espécies perenes, que não exijam cuidados excessivos.

• Combinar correta e harmoniosamente os elementos dos diversos extratos vegetais quanto a suas exigências específicas (profundidade do solo, quantidade de luz, água, vento), preferencialmente com a utilização de espécies nativas ou exóticas já comprovadamente adaptadas à região.

• Procurar a concisão dos meios de expressão, evitando a variedade excessiva de elementos vegetais.

• Na escolha e locação da vegetação, respeitar sempre o porte médio das espécies adultas, estabelecendo o espaçamento adequado, evitando, assim, as podas deformantes ou mesmo a necessidade de corte das árvores que ponham em risco a segurança aeronáutica e da construção, quando em crescimento.

• Racionalizar a especificação dos elementos construídos, adotando, de preferência, materiais regionais, assegurando mão-de-obra para sua execução, padronizando os equipamentos, o mobiliário externo, os pisos, elementos de vedação e outros.

• Considerar a necessidade de Projetos Complementares de Iluminação, Drenagem, e Irrigação.

• Previsão de redes e pontos de consumo necessários ao desenvolvimento de projetos de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, Eletricidade, Sonorização, Pavimentação e outros, sugerindo o caminhamento das redes de forma a evitar interferências com os canteiros previstos ou existentes.

• Indicar os maciços de vegetação e os demais elementos constantes do projeto de acordo com os requisitos ambientais das diversas áreas internas e externas, contribuindo para o conforto dos usuários: controle de luz, sombreamento, barreira de vento, umidificação do ar, barreira de som e outros.

• Evitar, de maneira geral, a utilização de espécies agressivas, com espinhos venenosos ou com frutos volumosos e pesados, em áreas de afluxo ou permanência de público.

O Anteprojeto de Paisagismo consiste na indicação, pré-dimensionamento, quantificação e representação dos seus elementos. Busca, também, a utilização de materiais adequados ao nível de exposição exigido e ao regime de conservação, manutenção e reposição a ser adotado, à luz da relação custo benefício. ii) Representação Gráfica

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• Geral – Planta de Implantação, em escala adequada (mínimo 1:1000), para o conjunto de edifícios, acessos viários, com a locação dos elementos de Paisagismo.

• Estacionamento – Planta da área, na escala adequada (mínimo 1:500), apresentando todos os setores com suas funções definidas, disposição de todos os equipamentos necessários para as atividades a serem exercidas e a indicação das espécies arbóreas e das aplicações propostas. Apresentar também, corte do terreno.

• Indicação das edificações e seus acessos de pedestres de veículos, devidamente cotados.

• Indicação de todo o espaço externo e seu tratamento: caminhos, canteiros, divisórias de canteiros e outros elementos, sempre com suas dimensões respectivas e elementos para locação.

• Indicação dos movimentos de terra, com demonstração de áreas de corte e aterro, se necessário.

• Representação da conformação final do terreno, com indicação das curvas de nível e dos pontos baixos para coleta de águas pluviais, se necessário.

• Localização de todos os equipamentos fixos de apoio. • Localização das áreas gramadas, canteiros de ervas, arbustos e vegetação de porte,

como árvores, arvoretas e palmeiras. • Previsão de redes e pontos de consumo necessários ao desenvolvimento de projetos

de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, Eletricidade, Pavimentação e outros, sugerindo o caminhamento das redes de forma a evitar interferências com os canteiros previstos ou existentes.

4.10.2.3 Comunicação Visual/ Sinalização

i) Relatório Técnico Tem por objetivo organizar e disciplinar a execução de Sistemas de Comunicação Visual, de modo a orientar o usuário no espaço projetado, obedecendo aos seguintes critérios básicos:

• Codificação de mensagens por meio de linguagem gráfica exclusiva. • Racionalização das informações necessárias aos usuários. • Posicionamento e dimensionamento adequados dos elementos informativos, de forma

a garantir as condições de Visibilidade e Legibilidade. • Atribuição de flexibilidade aos elementos informativos, quanto à sua reutilização ou

remanejamento, em função de reformas. • Indicação técnico-construtiva adequada às condições locais. • Indicação de utilização de materiais adequados ao nível de exposição exigida e ao

regime de conservação, manutenção e reposição a serem adotados, à luz da relação custo-benefício.

A classificação geral da natureza das mensagens a serem transmitidas aos usuários do prédio será:

• Mensagens de Orientação. • Mensagens de Localização. • Mensagens de Identificação. • Mensagens de Regulamentação e Advertência.

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Toda a Concepção do Sistema e indicação dos elementos componentes terá como Premissa Básica a observância ao Manual Específico de Sinalização a ser fornecido pela CONTRATANTE. Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos, compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura, Instalações Elétricas e outros. ii) Representação Gráfica

• Geral – Planta de Implantação, em escala 1:1000, para vias de acesso e um conjunto de edifícios, com a locação dos elementos do Sistema e Planta do Sistema Viário, preferencialmente, em escala 1:500, com a locação dos elementos do Sistema.

• Estacionamento – Planta Baixa das edificações e coberturas com a indicação e legenda das placas utilizadas, em escala 1:100, com a locação dos elementos de comunicação.

• Deverão ser compatibilizados, quando necessário, os projetos das áreas especializadas de Arquitetura, Instalações Elétricas e outros.

4.10.2.4 Hidrossanitária

Conteúdo dos Anteprojetos que deverão ser elaborados: 4.10.2.4.1 Água Fria

i) Relatório Técnico

• Pré-dimensionamento de Água Fria, contendo a memória de cálculo dos alimentadores e dos pontos de consumo de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada na reforma, na ampliação e construção.

• Avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

• Estudo, dimensionamento de redes separadas de água potável, águas de reaproveitamento (reuso) e água de chuva;

• Estudo para sistema de abastecimento (captação direta de mananciais, abastecimento por concessionárias ou abastecimento por poços artesianos;

ii) Representação Gráfica

• Na especialidade Água Fria deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA.

4.10.2.4.2 Águas Pluviais

i) Relatório Técnico

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• Pré-dimensionamento de Águas Pluviais, contendo a memória de cálculo dos componentes principais, como: caixas coletoras, rede geral, histórico de chuvas da região (apresentar curva da chuva com a respectiva equação, adotando, para as edificações, período de retorno de 50 anos), de forma a tornar possível à perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada.

• Avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

• Avaliar a possibilidade de utilização da água de chuva para a manutenção das áreas verdes e na utilização nas descargas sanitárias atendendo as normas vigentes.

ii) Representação Gráfica

• Na especialidade Águas Pluviais deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA.

4.10.2.4.3 Esgoto Sanitário

i) Relatório Técnico

• Pré-dimensionamento de Esgoto Sanitário, contendo a memória de cálculo dos componentes principais, como: caixas coletoras, rede geral, de forma a tornar possível à perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada.

• Avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

ii) Representação Gráfica

• Na especialidade Esgoto Sanitário deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA.

4.10.2.4.4 Destinação de Resíduos Sólidos

I) Relatório Técnico

• Pré-dimensionamento de Destinação de Resíduos Sólidos, contendo a memória de cálculo dos componentes principais, como: caixas de despejo, rede geral, duto de queda, abrigo de lixo, incinerador, caixas de passagem, poços de visita, fossa séptica, sumidouro, etc., de forma a tornar possível à perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada.

• Avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

i) Representação Gráfica

• Na especialidade Destinação de Resíduos Sólidos deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA.

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4.10.2.4.5 ETA e ETE (quando necessário)

i) Relatório Técnico

• Pré-dimensionamento de Estação de Tratamento de Água (ETA) e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), contendo a memória de cálculo dos componentes principais de forma a tornar possível à perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada.

• Avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

ii) Representação Gráfica

• Na especialidade ETA e ETE deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA.

4.10.2.4.6 Contra – Incêndio

i) Relatório Técnico Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados:

• Pré-dimensionamento de Combate a Incêndio, contendo as indicações preliminares quanto à localização e características técnicas dos sistemas de combate e do reservatório de incêndio, das edificações em geral, de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas e da solução a ser adotada.

• Pré-dimensionamento de Combate a Incêndio, contendo as indicações preliminares quanto à localização e características técnicas dos sistemas de combate e do reservatório de água e componentes químicos, específicos para uso do SCI, de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas e da solução a ser adotada. No caso de SCI sempre que possível utilizar os padrões a serem disponibilizados pela CONTRATANTE.

• Avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

ii) Representação Gráfica Na especialidade Contra Incêndio deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.5 Fundações e Estruturas

i) Relatório Técnico Deverá ser elaborado 1 (um) documento em formato A4, na forma de Relatório Técnico, descrevendo e justificando as soluções propostas comparando as diversas soluções alternativas.

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Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo escolher a melhor solução para a CONTRATANTE, considerando os aspectos de economia, facilidades de execução, recursos disponíveis, segurança e outros fatores específicos. Nesta etapa serão delineados todos os serviços necessários à execução das Fundações e Estruturas em atendimento às normas e consonantes aos estudos geotécnicos. O Anteprojeto deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura e demais projetos. Os Anteprojetos de Fundações e Estruturas deverão atender à demanda solicitada. A metodologia de execução dos serviços, bem como os critérios condicionantes que regem esta disciplina, estão descritos no Anexo Estrutura – Estrutura Concreto e Estrutura Metálica. A CONTRATADA deverá apresentar um relatório justificativo. Se necessário, no relatório poderá constar croquis esquemáticos da solução a ser adotada, com indicação das dimensões básicas e características das soluções adotadas, sem detalhamento e/ou escala, apenas para visualização. ii) Representação Gráfica Na especialidade Fundações e Estrutura deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.6 Sistemas Elétricos

i) Relatório Técnico Este documento deverá conter informações sobre o levantamento preliminar realizado, compreendendo a descrição da situação atual de infraestrutura, cabeamento, equipamentos e demais elementos existentes. Além disto, deverá indicar qual solução será adotada. Após a indicação das soluções adotadas, devem ser apresentados as sugestões dos materiais, os pré-dimensionamentos (com memorial de cálculo), as quantificações preliminares (com memorial de cálculo) e o orçamento estimado dos seguintes sistemas (quando aplicáveis):

a) Entrada e Medição de Energia; b) Distribuição em Média Tensão: • Subestação de Transformação; • Transformadores; • Linhas de Distribuição; • Quadros de Distribuição; • Proteção; • Aterramento; c) Distribuição em Baixa Tensão: • Quadros de Distribuição; • Linhas Elétricas;

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• Iluminação; • Tomadas; • Aterramento; • Infraestrutura para instalação de equipamentos d) Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas; e) Geração de Emergência: • Grupo Gerador Diesel; • Nobreak ou UPS (Sistema Ininterrupto de Energia); f) Medição; g) Supervisão e Controle.

ii) Representação Gráfica Na especialidade Sistemas Elétricos deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.7 Sistemas Eletrônicos

i) Relatório Técnico Este documento deverá conter informações sobre o levantamento preliminar realizado, compreendendo a descrição da situação atual de infraestrutura, cabeamento, equipamentos e demais elementos existentes. Além disto, deverá indicar qual solução será adotada. Após a indicação das soluções adotadas, devem ser apresentados as sugestões dos materiais, os pré-dimensionamentos (com memorial de cálculo), as quantificações preliminares (com memorial de cálculo) e o orçamento estimado de fornecimento e instalação de infraestrutura física para os seguintes sistemas (quando aplicáveis):

• SOPA (Sistema dos Operadores Aeroportuários); • SCOM (Sistema de Controle de Manutenção); • SNA (Sistemas de Navegação Aérea); • SITIA (Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias); • SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária); • SICA (Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão); • CFTV (Circuito Fechado de TV); • SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio); • SISO/BDO (Sistema Integrado de Solução Operacional e Banco de Dados

Operacional); • SIDO (Sistema de Docagem de Aeronaves); • SISOM (Sistema de Sonorização); • SDH (Sistema de Data e Hora Universais); • SDTV (Sistema de Distribuição de Sinais de TV e FM).

ii) Representação Gráfica

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Na especialidade Sistemas Eletrônicos deverá ser apresentado 1 (um) conjuntos de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.8 Telemática

i) Relatório Técnico Este documento deverá conter informações sobre o levantamento preliminar realizado, compreendendo a descrição da situação atual de infraestrutura, cabeamento, equipamentos e demais elementos existentes. Além disto, deverá indicar qual solução será adotada. Após a indicação das soluções adotadas, devem ser apresentados as sugestões dos materiais, os pré-dimensionamentos (com memorial de cálculo), as quantificações preliminares (com memorial de cálculo) e o orçamento estimado de fornecimento e instalação de infraestrutura física para os seguintes sistemas (quando aplicáveis):

• PoT (Ponto de Telecomunicações); • AT (Área de Trabalho); • STP (Sala Técnica Primária); • Topologia Física; • Ativos de Rede; • Telefonia; • Tipos de Comunicação; • Aparelhos Telefônicos; • Central telefônica/ PABX • DG (Distribuidor Geral)

ii) Representação Gráfica Na especialidade Telemática deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.9 Sistemas Mecânicos - Sistemas de Ar Condic ionado, Exaustão e Ventilação

i) Relatório Técnico Deverá ser elaborado 1 (um) documento em formato A4, na forma de Relatório Técnico, descrevendo e justificando as soluções propostas comparando as diversas soluções alternativas, incluindo simulação de carga térmica e consumo energético. Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo escolher a melhor solução para a CONTRATANTE, considerando os aspectos de economia, facilidades de execução, recursos disponíveis, segurança e outros fatores específicos. A CONTRATADA deve conceber o sistema de ar condicionado, exaustão e ventilação a partir do conhecimento das características do ambiente e de uso da edificação, consolidando

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informações técnicas com o partido arquitetônico adotado e de acordo com as informações do Estudo de Viabilidade Técnica e Estudo Preliminar, fornecidos pela CONTRATANTE. O Relatório Técnico conterá as seguintes informações:

• Anotação de Responsabilidade Técnica - ART; • Cálculo de carga térmica; • Cálculo das vazões de água (sistemas de água gelada), conforme o caso; • Cálculo das vazões de ar exterior, insuflamento e exaustão; • Diretrizes para compatibilização com os projetos das demais áreas; • Indicação das soluções propostas a serem adotadas para melhorar o desempenho

térmico da edificação; • Indicação do encaminhamento das linhas frigorígenas; • Indicação do encaminhamento das redes de dutos; • Indicação do encaminhamento das redes hidráulicas; • Indicação dos espaços de passagem vertical e horizontal necessários; • Indicação do que pode ser aproveitado das instalações existentes; • Indicação e informações dos equipamentos que podem ser aproveitados; • Indicação dos locais e dimensionamentos necessários das casas de máquinas de ar

condicionado; • Indicação dos pontos de dreno; • Indicação dos pontos de força e potência elétrica; • Diretrizes para seleção dos equipamentos; • Seleção dos demais componentes e materiais a serem empregados; • Critérios de qualidade e aceitação dos serviços e equipamentos.

ii) Representação Gráfica Na especialidade Sistemas Mecânicos deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA com a representação gráfica das instalações de forma esquemática; 4.10.2.10 Sistemas de transporte e manuseio de baga gens

i) Relatório Técnico Deverá ser elaborado 1 (um) documento em formato A4, na forma de Relatório Técnico, descrevendo e justificando as soluções propostas comparando as diversas soluções alternativas. Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo escolher a melhor solução para a CONTRATANTE, considerando os aspectos de economia, facilidades de execução, recursos disponíveis, segurança e outros fatores específicos.

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Nesta etapa serão delineados todos os serviços necessários à execução dos sistemas de transporte de bagagens em atendimento às normas. O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura e demais projetos. A CONTRATADA deverá apresentar os produtos em um relatório justificativo. Se necessário, no relatório poderá constar croquis esquemáticos da solução a ser adotada, com indicação das dimensões básicas e características das soluções adotadas, sem detalhamento e/ou escala, apenas para visualização. ii) Representação Gráfica Na especialidade Sistemas de Transportes e Manuseio de Bagagem deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.11 Infraestrutura – Pavimentação

i) Relatório Técnico A área a ser pavimentada compreende o Sistema Viário interno ao sítio aeroportuário e Estacionamento de veículos. O Sistema Viário deverá ser dimensionado de acordo com as exigências técnicas do DNIT, DER´s estaduais e caso se aplique o Código de Posturas Municipais e compreende a Via de Serviço, ruas/vias de acesso e Estacionamento Público. Deverá ser apresentadas alternativas visando determinar qual a melhor solução de pavimento a ser adotada (pavimento rígido, flexível ou intertravado), as características drenantes de cada tipo de pavimento deverá ser levando em conta quando da sua utilização, optando-se pela melhor relação custo x benefício inclusive o item manutenção. Nos trechos de pavimento existente poderá ser executada a recuperação destes, mediante avaliação. Deverá ser desenvolvido um Relatório Justificativo, incluindo o programa de ensaios e pesquisas geotécnicas necessárias ao desenvolvimento do projeto. A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes produtos gráficos em um documento A4, com anexos justificativos em formatos adequados do relatório técnico, com base no cadastro aprovado e versando sobre os seguintes tópicos, sempre que necessário:

• Dimensionamento preliminar do pavimento de acordo com o tipo e contexto da obra. • Solicitações e suporte do solo, conforme os resultados dos ensaios geotécnicos. • Croquis esquemáticos da solução a ser adotada. • Dimensões básicas. • Características principais das camadas.

Para o dimensionamento dos pavimentos, a CONTRATADA deverá obter os resultados das Investigações Geotécnicas e do Levantamento Planialtimétrico da área da obra. A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

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• Os projetos das instalações atuais, verificados/levantados pela CONTRATADA; • Informações oriundas do Estudo de Viabilidade técnica e Estudo Preliminar fornecidos

pela CONTRATANTE; • O resultado das sondagens e do levantamento em campo no local do

Empreendimento; • Areofotogrametria e Perfilamento a Laser do terreno, fornecido pela CONTRATANTE,

mediante solicitação da Contratada;

ii) Representação Gráfica Na especialidade Infraestrutura - Pavimentação deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA. 4.10.2.12 Infraestrutura – Drenagem

i) Relatório Técnico O Anteprojeto de Drenagem deste Empreendimento deverá atender a demanda de captação de Águas Pluviais dos Estacionamentos de Veículos, Vias de acesso e Vias de Serviço da área. A metodologia de execução dos serviços, bem como os critérios condicionantes que regem esta disciplina estão descritos no Anexo Infraestrutura – Drenagem. A CONTRATADA deverá apresentar os produtos gráficos em um relatório justificativo, incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais. Se necessário, no relatório poderá constar croquis esquemáticos da solução a ser adotada, com indicação das dimensões básicas e características das principais Redes de Drenagem, sem detalhamento e/ou escala, apenas para visualização. Para o dimensionamento das redes e caixas coletoras, deverão ser consultados os resultados das Investigações Geotécnicas e o Levantamento Planialtimétrico das áreas. A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

• Os projetos das instalações atuais, verificados /levantados pela CONTRATADA. • Informações oriundas do Estudo de Viabilidade técnica e Estudo Preliminar fornecidos

pela CONTRATANTE; • O resultado de levantamentos em campo no local do Empreendimento.

ii) Representação Gráfica Na especialidade Infraestrutura - Drenagem deverá ser apresentado 1 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as Soluções de Projeto adotadas pela CONTRATADA.

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4.11 Outras Informações

i) Relatório Técnico Neste item, a CONTRATADA, deverá adicionar todas as informações que julgue necessárias ao pleno desenvolvimento dos trabalhos. Nenhum dos requisitos deste documento é intencionado a restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança estabelecido.

4.12 Apresentação e entrega do Produto

A CONTRATADA deverá entregar os anteprojetos de cada aeroporto em duas versões, uma completa e outra preparada para licitação: Conjunto 1 – versão completa Anteprojetos completos composto por:

• Representação Gráfica da solução de implantação, • Relatório Técnico Justificativo das soluções adotadas; • Justificativa do Orçamento; • Termo de Referência (Memorial Descritivo, Especificações Técnicas, Orçamento

Estimado e Planejamento da Obra), para todas as disciplinas envolvidas e; • Elementos de Divulgação do Empreendimento (Maquete Eletrônica).

Conjunto 2 – versão simplificada a partir da versão completa Conjunto de Anteprojetos preparados para serem enviados à licitação como anexos ao Edital (que será elaborado pela CONTRATANTE), composto pela;

• Representação Gráfica da solução de implantação; • Termo de Referência (Memorial Descritivo, Especificações Técnicas, Orçamento

Sintético e Planilha Modelo de Orçamento a ser preenchido pelos Proponentes e Planejamento da Obra) de todas as disciplinas envolvidas;

As especificações técnicas deverão discriminar o tipo de solução técnica a ser adotada, o padrão de qualidade e os critérios de aceitação de cada serviço de forma que seja possível ao licitante orçar a obra e posteriormente desenvolver os projetos executivos, dentro dos critérios especificados.

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5. PRODUTO 2 – ANÁLISE DO PROJETO EXECUTIVO

5.1 Objetivo Analisar os projetos executivos a serem elaborados para os aeroportos, de modo a verificar se estão em conformidade com as diretrizes da CONTRATANTE, com os normativos das concessionárias, com as normas técnicas nacionais e internacionais e com os instrumentos regulatórios dos órgãos de controle. É primordial a análise sobre a questão do atendimento à demanda e alinhamento com o Anteprojeto. 5.2 Fluxo De Análise Do Projeto Executivo Os projetos executivos elaborados (na fase de obra) serão encaminhados à CONTRATANTE, que repassará à CONTRATADA para análise técnica e verificação das condições para aprovação para fins de execução da obra.

5.3 Análise Do Projeto Executivo A CONTRATADA deverá aplicar checklist de aprovação para ratificação do cumprimento das Normas e Procedimento necessários para a boa prática de engenharia. A análise deverá ser dividida por disciplina: terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte, infraestrutura de edificações, estrutura de edificações, instalações elétricas e hidrossanitárias das edificações, etc. 5.4 Análise das Especificações Técnicas e Represent ação Gráfica (Projeto Técnico) A análise das especificações técnicas e desenhos deverá abranger:

a) Verificação da compatibilidade dos requisitos técnicos às normas da ABNT, Confea, Anac, Decea, concessionárias de água, luz e esgoto, Icao e demais agentes reguladores que por ventura sejam necessários, bem como aos padrões apresentados pela CONTRATANTE;

b) Adequação à demanda da CONTRATANTE;

c) Verificação da compatibilidade do projeto às necessidades de investimento identificadas no Anteprojeto;

d) Nível de detalhamento suficiente para caracterizar a obra, incluindo definição clara da metodologia construtiva, de forma que permita um adequado planejamento de execução da obra. Assim, deverá ser atentado se a quantidade de pranchas, a densidade de informações (nas pranchas e nos memoriais descritivos), os modelos BIM e a escala adotada estão adequados para um perfeito entendimento do projeto;

e) Verificação da razoabilidade do projeto proposto, verificação da técnica construtiva adequada à indústria, materiais e mão de obra locais, aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação, condições econômicas da região, características

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funcionais da edificação, condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico e acústico e à iluminação natural, bem como facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos. A análise levará em conta também as premissas dos projetos padrão;

f) Adequação aos princípios de economicidade, facilidade de manutenção, etc.;

g) Verificação dos memoriais de cálculo: dimensionamento de estruturas de pavimento e de concreto e de instalações.

5.5 Análise do Orçamento

O orçamento deverá ser analisado, necessariamente, nos seguintes pontos: a) Aderência do orçamento aos desenhos e especificações técnicas;

b) Composição do BDI (que deve estar aderente com o previsto no Acórdão 2622/2013 do TCU, ou devidamente justificada);

c) Lançamento de BDI diferenciado para aquisição de equipamentos (que deve estar aderente com o previsto no Acórdão 2622/2013 do TCU, ou devidamente justificada) e para aquisição de materiais betuminosos (fixado hoje em 15%, ou justificado outro percentual) de acordo com o memorando circular nº12/2012/DIREX-DNIT;

d) Apresentação de todas as composições de serviço;

e) Razoabilidade dos quantitativos apresentados (utilização de uma curva ABC de serviços e seleção dos itens que representam 80% do orçamento para análise);

f) Razoabilidade dos preços apresentados;

g) Comparação do orçamento do projeto executivo com o orçamento do Anteprojeto;

h) Custos de transportes rodoviários – Equações para materiais betuminosos (Instrução de Serviço nº 2 de 18/01/2011 DNIT).

5.6 Análise do Planejamento da Obra A análise de planejamento da obra deve abranger:

a) A adequada formatação da EAP – Estrutura Analítica do Projeto;

b) A análise do plano de ataque da obra e a necessidade de possíveis NOTAMs;

c) A razoabilidade do cronograma físico e físico-financeiro apresentado.

5.7 Análise Ambiental A análise deverá abranger a verificação da inclusão nos projetos de todos os requisitos exigidos no plano ambiental.

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5.8 Composição do Produto Deverão ser apresentados relatórios individualizados por projeto contendo na descrição da análise a posição quanto a todos os elementos relacionados acima e a situação do projeto, indicando uma das condições abaixo, por disciplina analisada: REPROVADO – não há condições de aproveitar o projeto, relatando as inconsistências encontradas; APROVADO – há condições de ser executado.

6. PRODUTO 3 – ENSAIOS GEOTÉCNICOS E DE PAVIMENTOS

6.1 Objetivo Este documento define os critérios e condicionantes mínimos necessários à execução de ensaios geotécnicos e de pavimentos com o objetivo de fornecer elementos técnicos e informações complementares para elaboração de projetos de infraestrutura das obras de engenharia da CONTRATANTE. 6.2 Condição Geral Os serviços serão executados sob demanda, identificadas pela CONTRATADA e aprovadas, previamente, pela CONTRATANTE.

Para efeito estimativo de quantificação e orçamentação pelos Proponentes encontra-se relacionado na Planilha de Quantitativos e Valores a relação dos ensaios e seus quantitativos para execução, sob demanda, em função das condições locais.

Condições Específicas:

6.3 Execução dos Serviços

Preliminarmente à execução dos estudos geotécnicos e ensaios de pavimentos, deverão ser pesquisados todos e quaisquer registros existentes que forneçam informações, da área do sítio, relacionadas com o assunto em questão indicando em termos gerais à natureza dos solos que serão encontrados, suas propriedades de engenharia mais significativas, as condições do lençol de água, etc.; a fim de facilitar o planejamento do levantamento dos serviços a serem realizados.

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6.4 Ensaios de Laboratório

6.4.1 Listagem dos Ensaios:

Os ensaios de solo e de pavimentos que deverão ser feitos em laboratório, quando necessários, compreenderão as seguintes análises e determinações:

• Umidade Natural • Densidade Natural • Densidade Real • Análise Granulométrica por Peneiramento • Análise Granulométrica por Sedimentação • Limites de Liquidez e Plasticidade ou Limites de Atterberg • Ensaios de Compressão Simples • Ensaios de Cisalhamento Direto • Ensaios de Adensamento Unidimensional • Ensaio Triaxial Adensado não Drenado • Ensaio Triaxial Adensado e Drenado • Ensaio Triaxial com t1 Constante e t3 Decrescente • Ensaio Triaxial sem Deformação Lateral • Ensaio de Compactação • Índice de Suporte Califórnia de Solos • Equivalente de Areia • Massa Específica Aparente do Solo “In Situ” • Determinação da Umidade pelo Método Expedido "Speedy"

6.4.2 Apresentação dos Resultados

Ao término do serviço será apresentado Relatório com todos os ensaios compilados, seus

resultados em padrão A4. Os ensaios somente serão pagos após a aprovação do Relatório pela Fiscalização.

6.5 Ensaios Não-Destrutivos:

6.5.1 Avaliação Deflectométrica

O "Falling Weight Deflectometer - FWD" é um deflectômetro de impacto projetado para simular o efeito de cargas de roda em movimento. Esse efeito é obtido pela queda de um conjunto de massas, a partir de alturas pré-fixadas, sobre um sistema de amortecedores de borracha, que transmitem a força aplicada a uma placa circular apoiada no pavimento, conforme é mostrado nas figuras a seguir:

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Vista do Falling Weight Deflectometer Dynatest 8000 E

Os deslocamentos recuperáveis gerados na superfície do pavimento (bacias de deflexões) são medidos por sete geofones instalados ao longo de uma barra metálica, posicionados a 0, 20, 30, 45,60, 90 e 120 cm do ponto de aplicação da carga. Tem-se, então, que o primeiro geofone mede a deflexão sob a ação da carga (Df1), o segundo geofone mede a deformação do pavimento a 20 cm do ponto de aplicação da carga (Of2) e assim sucessivamente.

Os valores de deflexão máxima (Df1) representam a condição estrutural do pavimento como

um todo. A análise desses valores baseia-se na comparação com níveis deflectométricos admissíveis em função do tráfego.

A diferença entre os valores deflectométricos sob a ação da carga e a 45 cm da mesma

(Df1 - Df4) caracteriza o comportamento das camadas de base e sub-base do pavimento, permitindo caracterizar sua capacidade de absorção e distribuição dos esforços.

Os valores de Df7, que são leituras deflectométricas realizadas a 120 cm do ponto de

aplicação da carga, fornecem indicações de possíveis deficiências no subleito. Já as medidas intermediárias, que permitem a definição do formato das bacias de deflexão, estão associadas ao comportamento resiliente das camadas de base e sub-base.

Para o estudo em questão, deverão ser executados dois ensaios por ponto avaliado, o

primeiro com uma carga de 4,1 toneladas e o segundo com 8,2 toneladas. Esta variação tem o intuito de verificar o comportamento linear do pavimento sob a aplicação de diferentes níveis de carga, bem como diagnosticar seu comportamento face aos níveis de pressão de carga semelhantes aos das aeronaves. Os levantamentos deverão seguir o seguinte critério:

• Ao longo dos eixos principais os ensaios serão realizados em 2 (duas) linhas paralelas ao eixo, a 3m metros para ambos os lados, coincidentes com a posição do trem de pouso das

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aeronaves, com espaçamento de 20m entre as estações de ensaio de uma mesma faixa, conforme AC 150/5370-11B da FAA.

Os resultados do levantamento deflectométrico deverão ser apresentados em forma de relatório, constando planilhas ordenadas e claras contendo os parâmetros usualmente adquiridos pelo FWD, tais como a estação, a carga aplicada, a pressão, a carga nominal, as deflexões nos sensores, as temperaturas do pavimento e ambiente, a hora do ensaio, o módulo integrado e outras.

Independentemente dos relatórios a serem gerados, os dados adquiridos no levantamento

deflectométrico deverão ser entregues sob a forma de planilhas com a listagem dos valores obtidos nos ensaios, impressas, assinadas pelo responsável, identificado e com o número de seu registro no órgão de classe pertinente, e também em mídia digital, onde deverão constar ainda os arquivos originais gerados pelo FWD.

6.5.2 Avaliação da Espessura das Camadas (Ground Pe netrating Radar – GPR) – GEO-RADAR

A avaliação das condições estruturais de pavimentos através de métodos não-destrutivos

constitui um dos principais elementos para subsidiar a aplicação de métodos destrutivos, com vistas à elaboração de projetos de restauração de pavimentos.

Resultados obtidos nos levantamentos efetuados apontam para a possibilidade de se

complementar a metodologia para avaliação de pavimentos atualmente disponível no Brasil através do uso do Geo-radar. Além disso, a viabilidade técnico-econômica de utilização do Geo-radar mostra-se compatível com a realidade existente.

Este equipamento constitui um dispositivo geofísico importantíssimo para a avaliação não-

destrutiva da estrutura estratigráfica de pavimentos. Na medida em que o dispositivo pode fornecer uma imagem 2D contínua ao longo do eixo de uma pista, ele permite uma determinação mais precisa dos subtrechos estruturais homogêneos. Dessa forma, o esforço despendido nas avaliações destrutivas poderá ser significativamente menor, pois os dados dos ensaios não-destrutivos importarão maior acurácia e confiabilidade sobre a estrutura dos pavimentos, bem como a não interdição da pista para a execução dos ensaios.

O Geo-radar, no caso da engenharia de pavimentos, tem as seguintes aplicações:

1) Identificação das espessuras das camadas do pavimento; 2) Verificação das condições dos materiais das camadas, como por exemplo a desagregação; 3) Investigação da presença de vazios sob placas de concreto-cimento.

Diversos estudos realizados nos últimos anos demonstram o potencial do Geo-radar como ferramenta auxiliar as atividades de gerência dos pavimentos.

Funcionamento

O Geo-radar é constituído por duas antenas, uma emissora e a outra receptora e baseia-se na reflexão de ondas eletromagnéticas (EM) na interface entre as diferentes camadas que compõe o subsolo, ocasionada por variações na impedância elétrica das camadas constituintes dos pavimentos, como ilustrado na figura abaixo.

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O levantamento é feito “deslizando-se” o Geo-radar sobre a superfície do pavimento. Os dados obtidos são armazenados em arquivos magnéticos e posteriormente analisados para a determinação das espessuras das camadas do pavimento, que é obtida de forma contínua, pelas próprias características do levantamento e do equipamento.

Procedimentos para Avaliação da Espessura das Camad as

Deverá ser feito um poço para que seja verificado o tipo de material utilizado a espessura de cada camada para a referida calibração do equipamento.

A Medição da espessura das camadas do pavimento existente consiste no deslocamento do equipamento de medição contínua em toda a extensão da pista, obedecendo às seguintes orientações:

As medições das espessuras das camadas nas Pistas de Pouso e Decolagem, Pistas de

Rolamento (TAXI WAY) e dos pátios dos aeroportos que operam aeronaves do tipo A, B ou C, deverão ser realizadas em toda a extensão da pista e das faixas de rolamento previamente demarcada destas, com início pela cabeceira com maior número de pousos, em alinhamentos paralelos, distantes a partir de 3 (três) metros de cada lado da Linha Central da Pista, de acordo com a figura abaixo:

(Ex.: cabeceira XX – maior número de pousos)

As medições das espessuras das camadas nas Pistas de Pouso e Decolagem, Pistas de

Rolamento (TAXI WAY) e dos pátios que operam aeronaves do tipo D, E ou F, deverão ser realizadas em toda a extensão previamente demarcada destas, com início pela cabeceira com maior número de pousos, em alinhamentos paralelos, distantes a partir de 3 (três) metros e 6 (seis) metros de cada lado da Linha Central da Pista, de acordo com a figura abaixo.

(Ex.: cabeceira XX – maior número de pousos)

Nas Pistas de Rolamento (TAXI WAY) e no pátio, deverá ser seguido o conceito utilizado na pista de pouso/decolagem até o local de parada total da aeronave no pátio.

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7. PRODUTO 4 – SONDAGENS E ENSAIOS DE CAMPO

7.1 Sondagens

7.1.1 Objetivo

Este documento define os critérios e condicionantes mínimos necessários à execução de serviços de sondagens com o objetivo de fornecer elementos técnicos e informações complementares para elaboração de projetos de infraestrutura das obras de engenharia da CONTRATANTE. 7.1.2 Condição Geral

Os serviços serão executados sob demanda, identificadas pela CONTRATADA e aprovadas, previamente, pela CONTRATANTE.

Para efeito estimativo de quantificação e orçamentação pelos Proponentes, encontra-se relacionado na Planilha de Quantitativos e Valores a relação dos ensaios e seus quantitativos para execução, sob demanda, em função das condições locais.

7.1.3 Tipos de Sondagens As investigações geotécnicas de campo serão realizadas através de sondagens e/ou ensaios “IN SITU”, compreendendo: 7.1.3.1 Sondagem a Trado O equipamento a ser utilizado terá capacidade para execução de sondagem até 15 metros de profundidade, e constará dos seguintes elementos: trado cavadeira com 10 cm de diâmetro, hastes, luvas, medidor de nível d’água, metro, recipientes para amostras e ferramentas para operação do equipamento. Para início das sondagens será feita limpeza de uma área circular de 2 metros de diâmetro, concêntrica ao furo a ser executado, bem como a abertura de um sulco ao redor para desviar as águas de chuva. O material retirado do furo será depositado à sombra, em local ventilado, sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com o solo superficial do terreno e ocasionar a diminuição excessiva de umidade do material. O material obtido será agrupado em montes dispostos de acordo com sua profundidade a cada metro perfurado. Quando houver mudança de característica de material no transcorrer de um metro perfurado, serão preparados dois montes relativos ao material anterior e posterior à mudança. O controle das profundidades dos furos será feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com o trado e a sobra das hastes em relação à boca do furo.

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No caso da sondagem atingir lençol d’água, a sua profundidade será anotada e o nível d’água medido diariamente, antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte, depois de concluído o furo. A sondagem a trado será dada por terminada somente quando:

• Atingir a profundidade especificada na programação dos serviços; • Atingir o limite de 15 metros de profundidade; • Ocorrer desmoronamentos sucessivos da parede do furo; • O avanço do trado for inferior a 5 cm, em 10 minutos de operação contínua de

perfuração; • O terreno for impenetrável a trado, devido à ocorrência de cascalho, matacões ou

rocha; • Por ordem da fiscalização.

Quando ocorrer impenetrabilidade por trado, novas tentativas serão realizadas, deslocando

os demais furos a cada 3 metros para qualquer direção. Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados.

Todos os furos serão, após seu término, totalmente preenchidos com solo, deixando

cravada no local uma estaca com sua identificação. Quando o material for homogêneo, as amostras serão coletadas a cada metro. Se houver

mudanças no transcorrer do metro perfurado, serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados, tomando o cuidado de anotar devidamente a profundidade encontrada, bem como de coleta.

As amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna ao

recipiente de amostragem, onde constem: • Nome da obra; • Nome do local; • Número do furo; • Intervalo de profundidade da amostra; • Data da coleta.

As anotações serão feitas com tinta indelével, em papel cartão, sendo as etiquetas

protegidas de avarias no manuseio das amostras. As amostras para os ensaios geotécnicos serão coletadas e acondicionadas imediatamente

após o avanço de cada metro de furo. Inicialmente serão coletados 100g de material, em recipiente com tampa hermética,

parafinada ou selada, para determinação da umidade natural. A seguir serão colocados cerca de 30 kg, do material, em sacos de lona ou plásticos, para os demais ensaios geotécnicos programados. Em casos especiais, a Fiscalização poderá solicitar uma quantidade maior.

Os resultados preliminares de cada sondagem a trado serão apresentados em boletins onde

constem, no mínimo:

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• Nome da obra e do interessado; • Identificação e localização do furo; • Diâmetro e cota da sondagem; • Data da execução; • Tipo e profundidade das amostras coletadas; • Descrição visual e táctil do solo; • Motivo da paralisação; • Medidas de nível d’água com data, hora e profundidade do furo por ocasião da medida.

No caso de não ser atingido nível d’água, deverá constar no boletim “furo seco”.

Os resultados finais de cada sondagem serão apresentados na forma de perfis individuais na escala 1:100, onde conste também a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados, feita por geólogo, engenheiro ou técnico especializado.

Após o término do último furo, serão entregues, em papel copiativo, os seguintes

documentos: • Texto explicativo com localização, tempo gasto, total de furos executados e de metros

perfurados, bem como outras informações de interesse; • Planta de localização das sondagens.

7.1.3.2 Sondagem a Pá e Picareta ou Poços de Inspeç ão

A Contratada deverá dispor de equipamentos necessários para execução de poços de inspeção de até 20 metros de profundidade, solos coesivos acima do nível d’água. O equipamento constará de enxadão, picareta, pá, sarilho, corda, balde e outros elementos necessários ao bom desempenho executivo.

O poço será iniciado após a execução da limpeza superficial de uma área de 4 x 4m e da

construção de um cercado com madeira pintada no perímetro da área limpa. Ao redor dessa área será aberto um sulco de drenagem, de maneira a evitar a entrada de água de chuva no poço.

O poço a ser aberto deverá ter forma circular ou quadrada com dimensão mínima de 0,80m.

Todos os dispositivos de segurança necessários serão utilizados, quando da execução do poço.

Em terrenos instáveis os poços serão escorados de maneira adequada que permita o

exame de toda sequência vertical do terreno. Todo o solo retirado do poço será depositado em sequência ao seu redor, de maneira a

formar um anel onde a distribuição vertical dos materiais atravessados fique reproduzida. No caso do poço atingir lençol d’água, a sua profundidade será anotada. Quando ocorrer artesianismo, será anotada uma avaliação da vazão de escoamento ao

nível do terreno.

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O nível d’água será medido todos os dias, antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte, após a conclusão do poço.

O poço será considerado concluído quando: • Atingir a cota prevista; • Houver insegurança para o trabalho; • Ocorrer infiltração d’água acentuada que torne pouco produtivas as operações de

escavação; • Ocorrer no fundo do poço material não escavável por processos manuais.

O poço será totalmente reaterrado com solo após seu término. No local do poço será

cravada uma plaqueta com os seguintes dados: • Número do poço; • Profundidade; • Cota e amarração. •

Serão coletadas amostras deformadas a cada metro de escavação com material homogêneo. Se houver modificação do material, serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais.

As amostras serão identificadas por duas etiquetas feitas com papel cartão, com tinta

indelével, uma externa e outra interna ao recipiente de amostragem, onde constem: • Nome da obra; • Nome do local; • Número do poço; • Intervalo de profundidade da amostra; • Descrição visual e táctil do solo; • Data da coleta.

As amostras serão coletadas sem demora em dois recipientes: um, com tampa hermética

parafinada ou selada com 100g de material; outro, de lona ou plástico com amarrilho, com cerca de 30 kg.

As amostras permanecerão guardadas à sombra e em local ventilado e apropriado, para

evitar ressecamento. A coleta de amostras indeformadas será feita a cada 2 metros e cada vez que ocorrer

mudança de material. As amostras indeformadas serão constituídas de cubos de solo com arestas de 0,30 m de dimensão mínima, coletadas da seguinte maneira:

• Quando o furo do poço estiver a cerca de 0,50 m de profundidade especificada, na qual

será coletada a amostra, será iniciada a talhagem cuidadosa do cubo a ser coletado, através da remoção do solo que o envolve;

• Talhado o bloco, sem seccioná-lo do fundo do poço, suas faces deverão receber uma camada de parafina aplicada a pincel. Após essa operação, amostra será envolvida em uma forma de madeira (caixa aberta em duas faces), de 0,34 m de dimensão interna.

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Colocada a forma bem vedada, sem contato com o solo que ladeia a amostra, despejar a parafina líquida nos vazios da forma e na face superior do bloco;

• Após o endurecimento da parafina, o bloco será cuidadosamente seccionado pela base; logo depois esta será regularizado e parafinado.

O bloco será retirado do poço com a forma e, após a sua remoção, será colada uma etiqueta com a identificação em uma das faces do bloco.

Completada a identificação, o bloco será colocado em uma caixa cúbica de 0,40m de

dimensão interna, com tampa aparafusada. O espaço remanescente entre o bloco e a caixa será preenchido com serragem fina e pouco úmida.

Toda a operação será efetuada no menor tempo possível, ao abrigo de luz solar direta, não

sendo permitida qualquer paralisação durante o processo. Em um dos lados da caixa e no topo do bloco constarão os seguintes dados: • Nome da obra; • Local; • Número do poço; • Profundidade do topo e base da amostra; • Descrição da amostra; • Data; • Cota da boca do poço; • Operador.

Os resultados preliminares da abertura de cada poço serão apresentados em boletim, onde

constem no mínimo: • Nome da obra e interessado; • Identificação e localização do poço; • Cota da boca do poço; • Data da execução; • Tipo e profundidade das amostras coletadas; • Descrição visual e táctil do solo; • Motivo da paralisação; • Medidas do nível d’água com data, hora e profundidade do poço na ocasião da medida. • No caso de não ser atingido nível d’água, deve ser anotado “poço seco”.

Os resultados finais dos poços serão apresentados na forma de perfis individuais, onde

constem todos os dados de identificação, a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados, suas estruturas, resistências e outros.

7.1.3.3 Sondagens a Percussão e/ou Rotativas

Procedimentos Gerais para a execução de Sondagens a Percussão e/ou Rotativas: Serão utilizados os equipamentos tanto de sondagem a percussão como a rotativa. Inicialmente será feita a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento de todas as

operações, sem obstáculos, e aberto um sulco ao seu redor para impedir, no caso de chuva, a

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entrada de água no furo. Será construída uma plataforma assoalhada, que deverá cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do equipamento.

No caso da sondagem atingir lençol d’água, a sua profundidade será anotada. Quando ocorrer artesianismo, serão anotadas a altura máxima de elevação d’água no

revestimento e a medida da vazão, com o respectivo nível dinâmico, quando o revestimento for seccionado.

O nível d’água ou as características de artesianismo serão medidos diariamente, antes do

início dos trabalhos e na manhã seguinte, após a conclusão da sondagem. Após a última leitura do nível d’água ou término do “furo seco”, este será preenchido

totalmente com solo, deixando cravada no local uma estaca com a identificação da sondagem. Quando a perfuração a trado - cavadeira for impossível, o furo será revestido e o avanço

feito por trado espiral. Se ocorrerem problemas de instabilidade do solo ou presença de nível d’água, o

revestimento deverá ser cravado simultaneamente com o avanço do mesmo, de tal modo que sua boca inferior nunca atrase com relação ao fundo, a ponto de permitir o “fechamento” por instabilidade das paredes.

Quando o avanço da sondagem se fizer por lavagem, será erguido o sistema de circulação

de água (o que equivale a elevar o trépano) à altura de 0,30m, e sua queda acompanhada de movimento de rotação, que o operador de sondagem imprimirá, manualmente, ao cachimbo.

Na perfuração de materiais muito moles ou incoerentes serão utilizados barriletes com

válvulas de disco na parte inferior ou com janela lateral, denominados “baldinhos”, em substituição à lavagem com trépano.

Toda e qualquer anomalia observada no furo, tais como mudança na cor de água de

circulação, perdas de água de circulação, fendas, passagens moles, desmoronamento de paredes e outras, serão devidamente anotadas, na profundidade que ocorrerem no boletim de sondagem.

O diâmetro dos trados deverá ser aproximadamente 5 mm inferior ao diâmetro externo do

revestimento utilizado. As hastes serão retilíneas e com junções perfeitas e estanques, possuindo as

características convencionais. O controle das profundidades do furo, com precisão de 1cm, será feito pela diferença entre

o comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobra das hastes com a peça de perfuração e a sobra das hastes em relação a um nível de referência fixado junto à boca do furo.

Ao se atingir lençol d’água, a sua profundidade será anotada e seu nível medido

diariamente, antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte, após a conclusão da sondagem.

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Os equipamentos utilizados serão adequados e especiais para a perfuração de furos até 40m de profundidade, com diâmetro NX, conforme a Tabela 1. A Contratada deverá dispor de todos os equipamentos exigidos e padronizados para a sondagem a percussão, tais como tripé ou equivalente, hastes - tubos de revestimento, barriletes amostradores, martelo para cravação do barrilete, bomba d’água, baldinho com válvula de pé, trépano de lavagem, motor com guincho e/ou macacos e/ou saca-tubos, medidor de nível d’água, trado cavadeira, trado espiral e outros necessários a um bom desempenho operacional.

Os equipamentos-padrão para a execução de sondagens rotativas constará,

fundamentalmente, de tripé, sonda propriamente dita, motor a combustão interna ou elétrica, bomba d’água, guincho, ferramentas, tubos, barriletes, retentor de testemunhos e demais acessórios necessários à execução destas sondagens até a profundidade de 130 metros.

Em terreno alagado ou coberto por lâmina d’água de grande espessura, a sondagem será feita a partir de plataforma flutuante fortemente ancorada, totalmente assoalhada, que cubra no mínimo a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé, ou com um raio de 1,50 m contados a partir dos contornos do conjunto motor-bomba.

Deverão ser empregados todos os recursos da sondagem rotativa, tais como perfuração

cuidadosa, manobras curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentonítica e outros, de maneira a assegurar boa recuperação de todos os materiais atravessados. A redução do diâmetro do furo só poderá ser estabelecida por comprovada necessidade técnica.

Os diâmetros dos equipamentos utilizados obedecerão à seguinte tabela:

TABELA 1

7.1.3.4 Sondagem a Percussão

Método utilizado quando se defronta com camada de solo que deverá ser atravessada por avanço de trado cavadeira, diâmetro de 10 cm, até o nível d’água ou a profundidade exequível com este equipamento, após o que o avanço será feito por lavagem. Será realizado um ensaio de penetração “Standard Penetration Test” (SPT) com o amostrador padrão a cada metro de avanço com coleta de amostra, para que se efetivem as respectivas correlações.

Para o avanço da sondagem no trecho em solo com características muito compactas ou

rocha alterada (saprólito), será facultada a utilização do processo rotativo, em substituição aos processos normais de avanço da sondagem à percussão, executando-se, entretanto, a cada metro, ensaios de penetração (SPT). Neste caso, o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão a seco, quando acima do nível d’água, e com circulação d’água, abaixo dele.

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Em cada furo, a etapa à percussão prosseguirá até atingir o impenetrável ao barrilete

amostrador SPT e será paralisada de acordo com os seguintes critérios: • Quando se obtiver penetração igual ou inferior a 2 cm durante os 20 primeiros golpes,

excetuando-se os 5 golpes iniciais, em um mínimo de 5 m consecutivos sondados; • Quando o número de golpes para cravação dos últimos 30 cm for igual ou maior que

50 golpes durante 5 m consecutivos sondados; • Quando forem obtidos avanços pelo processo de lavagem, iguais ou inferiores a 2 cm

por período de 10 minutos, em três períodos consecutivos.

Todas as vezes que, nas perfurações programadas for encontrado solo ou material incoerente, serão feitas medidas de resistência à penetração (SPT), retirando-se cuidadosamente uma amostra íntegra (cerca de 100g) a cada metro, de modo a preservar as características estruturais e litológicas do material, possibilitando correta classificação e respectiva correlação. Esta amostra deverá ser representativa e sua coleta poderá ser feita com o próprio amostrador (SPT) ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de água, de modo a não desagregar a amostra. Cuidados especiais serão tomados, para que não se amostre material de “bucha”.

As amostras assim coletadas serão imediatamente adicionadas em recipientes de vidro ou

plástico rígido (copinho) com tampa hermética, mantendo-se intactos os cilindros de solos obtidos (não amolgar dentro dos copos).

Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1m de perfuração, serão coletadas tantas

amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados. Esta(s) amostra(s) será (ão) identificada(s) por duas etiquetas em papel-cartão, uma interna

e outra colada na parte externa do recipiente, com os seguintes dados: • Nome da obra; • Nome do local; • Número da sondagem; • Número da amostra; • Profundidade da amostra; • Número de golpes e penetração do ensaio; • Data; • Cota topográfica da boca do furo será tomando com base o RN do aeroporto; • Operador.

As amostras (copinho) serão acondicionadas em caixas de madeira ou papelão,

apropriadas para transporte. Nas caixas serão anotados, com tinta indelével, os seguintes dados:

• Número do furo; • Nome da obra; • Local; • Número da caixa e número de caixas do furo.

As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra, em local apropriado.

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7.1.3.4.1 Ensaios:

i) Ensaios de Penetração para as Sondagens:

O ensaio de penetração de acordo com o método SPT será executado, a cada metro, a partir de 1m de profundidade de sondagem.

O fundo do furo deverá apresentar-se satisfatoriamente limpo. Caso se observe

desmoronamentos da parede do furo, o tubo de revestimento será cravado de tal modo que sua boca inferior nunca fique abaixo da cota do ensaio penetrométrico. Nos casos em que, mesmo com o revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nível d’água do terreno, no furo, será mantido acima do nível d’água do terreno por adição de água. Nestes casos, a operação de retirada de equipamento de perfuração será feita lentamente.

O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através do impacto,

sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75 cm.

O martelo para cravação do amostrador será erguido manualmente, com auxílio de uma

corda e polia fixa no tripé. É vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo. A queda do martelo dar-se-á verticalmente sobre a composição, com a menor dissipação de energia possível. O martelo deverá possuir uma haste guia onde estará claramente assinalada a altura de 75 cm.

O barrilete será apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua

extremidade se encontra na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e retilíneas. A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada.

Colocado o barrilete no fundo do furo, serão assinaladas com giz, na porção de haste que

permanece fora do revestimento, três trechos de 15 cm cada um, referenciados a um ponto fixo no terreno. A seguir, o martelo será suavemente apoiado sobre a composição das hastes, anotando-se a eventual penetração observada.

Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, no procedimento acima, serão

iniciadas a cravação do barrilete através da queda do martelo. Cada queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes quantos

forem necessários à cravação de 45 cm do amostrador. Serão anotados o número de golpes e a penetração em centímetros, para a cravação de cada terço do barrilete, ou o número de golpes e a penetração respectiva. O valor da resistência à penetração consistirá no número de golpes necessários à cravação dos 30 cm finais do barrilete.

A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 5 cm

durante 10 golpes consecutivos, não se computando os cinco primeiros golpes do teste. O número máximo de golpes num mesmo ensaio será de 50.

Nestas condições, o terreno será considerado impenetrável ao SPT.

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Atingidas as condições anteriormente definidas, os ensaios de penetração serão suspensos, sendo reiniciados quando, em qualquer profundidade, voltar a ocorrer material suscetível de ser submetido a este tipo de ensaio, no caso da sondagem prosseguir pelo processo rotativo.

ii) Ensaios de lavagem por tempo

Consiste na aplicação do processo definido em sondagens mistas por trinta minutos, anotando-se os avanços obtidos a cada período de dez minutos.

Quando forem obtidos avanços inferiores a 5 cm por período, em três períodos consecutivos

de dez minutos, o material será considerado impenetrável à lavagem. Na profundidade, onde a penetração for inferior a 5 cm, durante dez golpes consecutivos,

não se computando os cinco primeiros golpes do teste, recomenda-se a execução de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tempo, em níveis consecutivos do terreno, de forma a permitir uma correlação entre os valores de resistência à penetração e à lavagem por tempo para as condições do terreno e do equipamento de lavagem empregado.

7.1.3.5 Sondagem Rotativa

Obtidas as condições para mudança de método, os ensaios de penetração serão suspensos, iniciando o processo rotativo propriamente dito.

A perfuração será iniciada após a ancoragem da sonda no solo, de maneira a minimizar

suas vibrações e impedir seu deslocamento durante a execução da sondagem. As coroas serão diamantadas e os barriletes do tipo duplo livre giratório, sem circulação de

água pelos testemunhos, nos diâmetros NX e BX. Sempre que voltar a ocorrer, em qualquer profundidade, um mínimo de 0,50m de material

mole ou incoerente, será executado de imediato um ensaio de penetração SPT, seguindo de outros a intervalos de 1m, até serem atingidos os critérios de impenetrabilidade, tendo-se o cuidado de coletar uma “amostra íntegra” deste material, dentro dos critérios estabelecidos.

A paralisação e consequente conclusão da sondagem serão procedidas de acordo com o

seguinte critério: • Quando durante o processo da perfuração ocorrer 5 m consecutivos de rocha sã com

recuperação mínima de 90%; • Por solicitação da Fiscalização. •

A amostragem será contínua e total, mesmo das intercalações de materiais moles, incoerentes ou muito fraturados. Os testemunhos não deverão apresentar-se excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento de sondagem, exceto quando se tratar de rochas estratificadas ou xistosas.

Todos os cuidados serão tomados, de modo que a recuperação dos testemunhos não seja inferior a 90% por manobra, salvo quando este nível for considerado impossível durante a execução.

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As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu condicionamento nas caixas serão feitas cuidadosamente, de maneira a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados.

As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira padrão. No caso, de amostras de

diversos diâmetros numa mesma caixa, serão colocados calços no fundo e nas laterais das divisões das caixas de maneira a garantir sua imobilidade durante o manuseio. As caixas serão providas de tampa com dobradiças.

Os testemunhos serão colocados nas caixas após cada manobra, sempre observando a

sequência de profundidade das amostras. As amostras de cada manobra serão isoladas transversalmente nas canaletas das caixas

por um taco de madeira, fixado de imediato. Neste taco será anotada a profundidade da amostra.

No taco que isola a última manobra do furo constará, além da profundidade final do furo, a

palavra “FIM”. No caso de ser empregado, num determinado intervalo, o avanço da sondagem pelo

processo a percussão, as amostras assim coletadas serão acondicionadas nas mesmas caixas das amostras de rotação, segundo a sequência de sua obtenção.

Na tampa e num dos lados menores da caixa, serão anotados com tinta indelével, os

seguintes dados: • Número do furo; • Nome da obra; • Local; • Número da caixa e o número de caixas do furo.

Durante a realização das sondagens, as caixas com testemunhos serão armazenadas junto

às sondas em local protegido contra intempéries. Ao término da sondagem, as tampas das caixas de amostras serão fixadas com parafusos e levadas até o local apropriado ou indicado pela Fiscalização.

No caso de utilização de sondagens rotativas intercaladas com sondagens a percussão, a

medição do serviço se dará pelo somatório das extensões (profundidades) obtidas por tipo de sondagem em cada furo executado.

7.1.3.6 Apresentação dos Resultados das Sondagens

Os resultados preliminares de cada sondagem serão apresentados, para uma primeira análise, em boletim, onde constem basicamente:

• Nome da obra e interessado; • Identificação e localização do furo; • Inclinação do furo; • Diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado;

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• Tipo e número da coroa utilizada; • Cota da boca do furo com relação ao RN Aps do pátio, implantado pelo ICA e deverá

ser obtido junto ao Operador do Aeroporto; • Data de execução; • Nome do sondador e da Contratada; • Tabela com observações de nível d’água como: data, hora, leitura, profundidade do

furo, anomalias detectadas, profundidade de água, instalação de obturador com sua cota e outras;

• Posição final do revestimento; • Resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço, em

centímetros, para cada terço de penetração do amostrador; • Resultados dos ensaios de lavagem por tempo, indicando intervalo ensaiado, avançam

em centímetros e tempo de operação da peça de lavagem; • Número de peças de testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão de

fraturamento; • Recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra.

No caso de não ser atingido nível da água, deverá constar no boletim “furo seco”. O resultados finais de cada sondagem serão apresentados na forma de perfis individuais na

escala 1:100, onde constem todos os dados solicitados, tal como classificação geológica (grau de alterabilidade e fraturamento) e geotécnica dos materiais atravessados, efetuada por geólogo ou engenheiro experiente.

O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos, com

suas variações em profundidade. Ao término do serviço será apresentado Relatório Final com todos os ensaios compilados,

seus resultados em padrão A4. Os ensaios somente serão pagos após a aprovação do Relatório pela Fiscalização. Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos: • Na profundidade, onde a penetração for inferior a 5 cm, durante dez golpes

informações de interesse e, bem assim, o nome e a assinatura do responsável pela Contratada;

• Planta de localização das sondagens ou, na falta desta, esboço com distâncias aproximadas e as amarrações possíveis.

7.2 Ensaios De Campo

7.2.1 Objetivo Este documento define os critérios e condicionantes mínimos necessários à execução de serviços de sondagens e ensaios geotécnicos com o objetivo de fornecer elementos técnicos e informações complementares para elaboração de projetos de infraestrutura (terraplanagem, drenagem, edificações e pavimentação) das obras de engenharia da CONTRATANTE.

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7.2.2 Condição Geral Os serviços serão executados sob demanda, identificadas pela CONTRATADA e aprovadas, previamente, pela CONTRATANTE.

Para efeito estimativo de quantificação e orçamentação pelos Proponentes, encontra-se relacionado na Planilha de Quantitativos e Valores a relação dos ensaios e seus quantitativos para execução, sob demanda, em função das condições locais.

7.2.3 Execução dos Serviços Preliminarmente à execução dos estudos de campo, deverão ser pesquisados todos e quaisquer registros existentes que forneçam informações, da área do sítio, relacionadas com o assunto em questão indicando em termos gerais à natureza dos solos que serão encontrados, suas propriedades de engenharia mais significativas, as condições do lençol de água, etc.; a fim de facilitar o planejamento do levantamento dos serviços a serem realizados. 7.2.4 Tipos de Ensaios de Campo 7.2.4.1 Ensaios de infiltração

O equipamento necessário à sua execução constará de: • Bomba de água com capacidade mínima de 40 litros por minuto; • Hidrômetro com divisões de escala em litros, testado no início de cada furo e sempre

que houver suspeita de mau fornecimento. (não deverá apresentar desvio superior a 10% do valor real na faixa de vazão entre 10 e 40 l /min.). É vedado o uso de curvas de calibração;

• Tambor graduado em litros com capacidade de aproximadamente 200 litros; • Provetas ou latas graduadas a cada 50 cm³, com capacidade mínima de 1 litro; • Funil com rosca para acoplamento no revestimento, com redução mínima de 2,5cm e

diâmetro maior que 20 cm; • Escarificador constituído por uma haste decimétrica de madeira com pregos sem

cabeça semi-cravados. Quando o nível da coluna d’água é mantido constante durante todo o tempo da absorção

d’água o ensaio é denominado ensaio de infiltração a nível constante; quando a coluna d’água varia ao longo do tempo de medida o ensaio é chamado de ensaio de infiltração a nível variável.

A execução de ensaios de infiltração e penetração num mesmo furo será limitada ao trecho

abaixo do nível d’água ou onde o avanço da sondagem for feito pelo método de lavagem. Ensaios de infiltração acima destes limites serão feitos em um novo furo, deslocado de 3 m em relação ao primeiro.

A parede do furo no horizonte do solo a ser ensaiado será desobstruída por raspagem com

o escarificador. O revestimento será estendido até um mínimo de 0,80m acima do nível do terreno e

enchido com água até sua boca.

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Será executado o ensaio de infiltração a nível variável quando a carga hidráulica no trecho

ensaiado for superior a 0,2 kg/cm² (2m) e quando a velocidade de rebaixamento de água no tubo de revestimento for inferior a 10 cm/min.

O ensaio a nível variável será feito através da medida do nível d’água dentro do

revestimento, a cada minuto, durante 10 minutos, após a manutenção do tubo de revestimento cheio d’água até a boca, durante 10 minutos, no mínimo.

O ensaio a nível constante consiste na medida da absorção d’água estabilizada, a cada

minuto, durante 10 minutos. Entende-se que as leituras de absorção d’água estão estabilizadas quando: • Não for observada uma variação progressiva nos valores lidos; • A diferença entre leituras isoladas e seu valor médio não superar 20%. • As medidas de absorção d’água no ensaio a nível constante serão feitas com

hidrômetro acoplado à canalização da bomba quando forem superiores à aproximadamente 10 l/min.; com proveta graduada quando forem inferiores a aproximadamente 1 l/min.; e com tambor graduado nos casos intermediários.

7.2.4.2 Ensaios de perda d’água

O equipamento necessário à sua execução constará de: • Bomba de água com capacidade mínima de 60 litros por minuto a uma pressão de 10

kg/cm2. A bomba será testada no início de cada furo e sempre que houver suspeita de mau funcionamento;

• Hidrômetro com divisões de escala em litros. Será suficientemente sensível para detectar uma vazão mínima de 3l/min. No início de cada sondagem e sempre que houver suspeita de mau funcionamento o hidrômetro será calibrado, sendo rejeitado aquele que apresentar um desvio superior a 10%;

• Manômetros com capacidade e divisões de escala conforme tabela a seguir:

TABELA 2

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• Estabilizador de pressão cuja atuação impeça que o campo de variação das oscilações de pressão seja superior a 10% do valor a ser lido. É vedado o uso de agulha salva manômetro para estabilização das leituras de pressão;

• Obturadores, em boas condições, de borracha, tipo pneumático ou mecânico de cruzeta, simples e duplo. O comprimento mínimo do obturador deverá ser de 20 cm. O seu diâmetro externo deverá ser cerca de 5 mm menor do que o do furo. É vedada a utilização de obturadores cuja expansão seja obtida através de compressão das hastes no fundo do furo mediante o emprego de haste perfurada abaixo do obturador;

• Canalização, luvas, cotovelos e outros, em boas condições, com juntas estanques, sem obstrução excessiva de ferrugem e com diâmetro mínimo de 1,9cm. É vedado o uso de niples ou reduções que diminuam a seção da tubulação. O diâmetro da canalização será único e uniforme para rodos os equipamentos de sondagem e durante toda a campanha programada.

Os equipamentos serão dispostos na seguinte ordem: bomba, estabilizador de pressão, hidrômetro, tubulação com manômetro e obturador. O manômetro ficará fixado num “tê” do trecho retilíneo da tubulação, sem curva ou cotovelo entre seu ponto de fixação e o obturador.

A água utilizada nos ensaios não deverá apresentar partículas de material sólido visíveis a olho nu.

7.2.4.3 Ensaios de perda de carga

Consiste numa simulação, em superfície, do ensaio de perda d’água. Tem por objetivo a determinação da perda de pressão provocada pelo atrito da água com as paredes da tubulação. Será feito um ensaio a cada campanha de sondagem.

O ensaio será iniciado após a montagem do equipamento, segundo a ordem já indicada,

numa superfície plana, onde o ponto de saída da água e o manômetro fiquem situados numa mesma cota. O comprimento total da tubulação (L) deverá ser cerca de 20% superior à profundidade máxima prevista para as sondagens da campanha programada.

Serão feitas medidas de pressão e vazão em estágios de aproximadamente 10, 20, 40 e 60

minutos, para comprimentos de tubulações de L, 3/4L e 1/2L. Com os resultados obtidos será construído um ábaco relacionando vazão, comprimento da

tubulação e perda de carga, que será utilizada na correção da pressão efetivamente aplicada no trecho do furo ensaiado por perda d’água.

Os ensaios serão executados à medida do avanço da sondagem, em trechos de

aproximadamente 3 metros de comprimento, a contar do início da efetiva utilização do processo rotativo.

As pressões do ensaio serão aplicadas num ciclo de 5 estágios: pressão mínima, pressão

intermediária, pressão máxima, pressão intermediária e pressão mínima. As pressões em cada estágio obedecerão aos seguintes critérios: • Pressão máxima: 0,25Kg/cm² por metro de profundidade, na vertical, a contar da boca

do furo até a posição do obturador. No caso de rocha friável ou muito alterada será usado 0,15kg/cm²/m.

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• Pressão intermediária: igual à metade da pressão máxima. • Pressão mínima: igual à pressão exercida, por uma coluna d’água interna, à tubulação

do obturador, de aproximadamente 1 metro de altura acima da boca do furo.

As pressões máximas e intermediárias terão seus valores arredondados até a divisão mais próxima do manômetro.

Para execução do ensaio, inicialmente será efetuada cuidadosa lavagem do furo até que a

água de circulação se apresente limpa e isenta de detritos. Terminada a lavagem, será instalado o obturado com a extremidade inferior da porção

vedante no limite superior do trecho a ser ensaiado. A técnica de ensaio com obturadores duplos não será empregada como alternativa do

ensaio com obturadores simples. O seu emprego será restrito às situações em que forem necessários ensaios complementares em trechos acima da posição do fundo do furo.

Ao ser aplicada a pressão mínima do primeiro estágio, será avaliada a eficiência de

vedação do obturador, através da medida do nível d’água no furo, que geralmente sobe quando o obturador não está vedando. Para facilitar esta observação, recomenda-se o enchimento do furo com água até a boca do revestimento após a instalação do obturador. Caso não seja possível a vedação devido ao fraturamento da rocha ao redor do trecho de aplicação do obturador, o mesmo será deslocado para cima, até nova posição onde a vedação for eficiente. Não será aplicada pressão no furo, antes do início do ensaio.

Assegurada a vedação do trecho, será iniciada a aplicação dos estágios de pressão. A

pressão mínima, de 1º e 5º estágios, será obtida pela manutenção da coluna d’água na tubulação do obturador (nos moldes dos ensaios de infiltração a nível constante); as demais pressões serão dadas pela bomba d’água.

Em cada estágio, após a estabilização dos valores de pressão e vazão, serão feitas 10

medidas de seus valores e intervalos de 1 minuto. Entende-se que os valores de absorção d’água e pressão estão estabilizados quando: • Não for observada variação progressiva nos valores medidos; • A diferença entre as leituras isoladas e o seu valor médio for superior a 20%. Nos

casos de pressão e vazão pequenas, próximas aos limites inferiores de sensibilidade dos equipamentos de medida, as diferenças de leitura admissíveis serão estabelecidas, segundo um critério mais flexível.

Na fase decrescente do ciclo de pressões, se ocorrerem retorno de água injetada, a tubulação será aberta e serão anotados os seguintes valores:

• Volume total de água retornada até o total alívio de pressão de água no trecho

ensaiado; • Pressão que estava aplicada no trecho. •

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Para o cálculo do volume d’água retornada poderá ser utilizado o próprio hidrômetro, com conexão invertida para garantir seu perfeito funcionamento, ou tambor de volume conhecido.

Após o cálculo do volume retornado, o ensaio será retomado a partir do estágio

subsequente àquele que deu origem ao retorno da água. Quando, com a vazão máxima da bomba, não for atingido o valor da pressão de qualquer

dos estágios do ensaio, serão feitas leituras dos valores de pressão e vazão atingidos, durante 10 minutos a cada minuto. Além do registro deste caso de absorção total da vazão da bomba, serão executados e registrados os demais estágios com pressão inferior ao daquele cuja pressão não foi atingida.

7.3 Apresentação dos Resultados

Deverão ser encaminhadas cópias dos boletins dos ensaios de campo na conclusão dos

mesmos. Ao término do serviço será apresentado Relatório com todos os ensaios compilados, seus resultados em padrão A4.

Os ensaios somente serão pagos após a aprovação do Relatório pela Fiscalização. Com o relatório final será entregue a Planta de localização das sondagens ou, na falta

desta, esboço com distâncias aproximadas e as amarrações possíveis.

7.4 Normas e Práticas Complementares

• Anexo 14 da ICAO, Volume I – Aeródromos, cap. 5 e 7; • Manual de Projetos de Aeródromos – parte IV; • NSMA 85-2 – Normas de Infraestrutura da DIRENG, de 11/10/1979; • Portaria nº 1.141/GM5, de 08/12/1987; • NBR 6484 - Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos; • NBR 6497 - Levantamento Geotécnico; • NBR 6508 - Determinação da Massa Específica de Grãos do Solo – Método de Ensaio; • NBR 7181 - Análise Granulométrica dos Solos; • NBR 7182 – Ensaio de Compactação; • NBR 8044 - Projeto Geotécnico; • Ensaio de CBR – Método DNIT e método DIRENG ME – 01/87; • NBR 9603 – Sondagem a Trado; • NBR 7185 – Determinação da Massa Específica Aparente, “IN SITU”, com emprego do

frasco de areia; • NBR 6459 – Determinação do Limite de Liquidez; • NBR 7180 – Determinação do Limite de Plasticidade; • NBR 12007 – Ensaio de Adensamento Unidimensional; • Normas e Métodos de Ensaios do DNIT/DNER. • Cálculo do PCN : Standardized Method of Reporting Airport Pavement Strength – PCN

FAA AC Nº 150/5335-5B • Dimensionamento e Avaliação: Airport Pavement Design and Evaluation FAA AC Nº

150/5320-6E

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• Ensaios com FWD: Use of Nondestructive Testing in the Evaluation of Airport Pavements FAA AC Nº 150/5370-11B

• Anexo: Infraestrutura – Geotecnia • Demais Normas dos Órgãos Reguladores • NBR 7250 – Identificação e Descrição de Amostras de Solos obtidas em Sondagens de

Simples Reconhecimento.

8. PRODUTO 5 – PROJETO EXECUTIVO DE FUNDAÇÕES

8.1 Objetivo

Estabelecer as diretrizes para a elaboração de projetos executivos de fundações de

edificações, especificações de materiais, equipamentos e serviços, principalmente no que diz respeito a fundações de Terminais de Passageiros (TPS), Torre de Controle (TWR) e Seção de Contra Incêndio (SCI).

8.2 Projeto Executivo

Consiste no detalhamento completo das Fundações e dimensionamento da solução escolhida, de forma a permitir a previsão dos custos de execução. Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução das fundações. Deverá ser fornecido o orçamento detalhado da execução da fundação, fundamentado em quantitativos de serviços, perfeitamente especificados, e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: • plantas de locação dos pilares e respectivas cargas; • planta de locação das estacas, tubulões ou sapatas, com os detalhes construtivos e armações específicas; • formas das fundações, em escala adequada; • formas e armação, em escala adequada, das vigas de fundação, travamento, rigidez; • formas e armação, em escala adequada, dos blocos ou sapatas; • relatório técnico, onde deverão ser apresentados: descrição detalhada das soluções, justificativas técnicas dos dimensionamentos, tensões e cargas admissíveis, cálculo estimativo dos recalques totais, diferenciais e distorções angulares e comparação com os valores admissíveis, considerações sobre o comportamento das fundações ao longo do tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, metodologia executiva sucinta, características e disponibilidade dos equipamentos a serem utilizados. O Projeto Executivo de Fundações deverá estar harmonizado com os projetos de Estrutura, Arquitetura, Terraplenagem e demais projetos.

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8.3 Especificações

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto de Fundações, as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes as desempenho requerido. Além da definição das condições de acesso à obra, da indicação dos cuidados com construções vizinhas e dos tratamentos a serem realizados nos taludes de escavação, as especificações deverão conter, basicamente, as características abaixo discriminadas, quando procedentes. 8.4 Tipos de Fundações

8.4.1 Fundações Diretas - local; - tipo; - método de escavação; - método de rebaixamento do lençol freático; - tensões admissíveis nas cotas de assentamento; - características de compactação de eventuais aterros e reaterros. 8.4.2 Fundações Profundas: 8.4.2.1 Fundação por estacas - local; - tipo; - método executivo; - tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento; - método de rebaixamento do lençol freático; - dimensões das estacas; - carga de trabalho; - materiais utilizados; - sistemas auxiliares necessários para a cravação das estacas; - sequência de operações de execução do estaqueamento; - características físico-químicas dos elementos auxiliares para perfuração (estacas escavadas); - períodos de execução e intervalos de tempo máximos entre operações sucessivas (escavação, limpeza e concretagem); - tolerâncias quanto à locação, verticalidade e outras durante a execução ou escavação da estaca; - frequência da amostragem dos materiais componentes das estacas, e tipos de ensaios; - condições de execução e quantidade das provas de carga, em função do volume de serviço; - negas e critérios para sua determinação (estacas cravadas). Para estacas pré-moldadas de concreto e estacas de aço: - tipo de transporte; - medidas de proteção;

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- metodologia de carga e descarga; - condições de armazenamento; - identificação de lotes; - relação de documentos necessários para o recebimento das estacas. 8.4.2.2 Fundação por tubulões: - local; - tipo; - método executivo; - tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento; - método de rebaixamento do lençol freático; - dimensões do tubulão; - carga de trabalho; - materiais utilizados; - resistência do concreto (fck); - “slump”; - metodologia de escavação dos tubulões (céu aberto ou ar comprimido); - características do revestimento ou camisa e respectivos cuidados executivos; - sequência de execução dos tubulões; - tolerâncias quanto à locação, verticalidade e outras, durante a execução; - taxas admissíveis na base dos tubulões e na cota de assentamento; - frequência da amostragem dos materiais componentes do tubulão e tipos de ensaios; - condições de execução e quantidade de provas de carga, em função do volume de serviço. 8.5 Orçamento

O orçamento deverá ser composto de Memorial Justificativo, Memorial de Cálculo e Planilha de Quantitativos e Valores - PQV. Cada conjunto deverá ser entregue em 01 (uma) via impressa, além dos respectivos arquivos digitais. Os orçamentos deverão ser baseados nos valores das tabelas referenciais SICRO (mantido pelo DNIT) para obras em que predominam características rodoviárias, e SINAPI (mantida pela Caixa Econômica Federal) para obras em que predominam características de edificações, utilizando inclusive os respectivos códigos dos insumos. Caso alguns dos serviços não sejam encontrados nessas tabelas, poderão ser utilizadas outras tabelas referenciais, desde que de fontes reconhecidas, justificando devidamente sua adoção. Neste caso, no levantamento dos preços unitários, deverão ser apensadas ao projeto cópias das fontes de pesquisas de preços utilizadas na estimativa de custo, quais sejam cotações de mercado, publicações de revistas técnicas especializadas, dentre outras, com as respectivas datas de referência e, caso ainda seja possível, as Composições Analíticas de Preço Unitário dos serviços levantados. O orçamento deverá ser baseado, necessariamente, nos seguintes pontos:

• A aderência do orçamento aos desenhos e especificações técnicas; • Composição do BDI (que deve estar aderente com o previsto no Acórdão 2622/2013 do

TCU, ou devidamente justificada); • Lançamento de BDI diferenciado para aquisição de equipamentos (que deve estar

aderente com o previsto no Acórdão 2622/2013 do TCU, ou devidamente justificada); • Apresentadas todas as composições de serviço;

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• A razoabilidade dos quantitativos apresentados (utilização de uma curva ABC de serviços e seleção dos itens que representam 80% do orçamento para análise).

8.6 Planilha de Quantitativos e Valores – PQV

A PQV deverá complementar a especificação técnica, relacionando e quantificando os serviços, materiais, bens e equipamentos. Todos os itens da PQV deverão constar na Especificações, preferencialmente na mesma sequência da PQV. A PQV deverá conter em sua capa a identificação do profissional responsável técnico (nome completo, graduação e número de registro no sistema Confea/Crea) por sua elaboração. Todas as páginas do documento deverão conter a rubrica do autor, exceto a última, que deverá vir com a assinatura e o carimbo. A PQV deverá ser provida de linhas e colunas, onde constarão em sua formatação, ao menos, os seguintes elementos:

• Item; • Discriminação dos serviços; • Unidades de medida; • Quantitativos dos serviços; • Preço unitário por item; • Preço total por item; • Preço global do empreendimento; • Data-base dos preços utilizados.

O objetivo do documento referenciado será permitir realizar avaliações quantitativas e qualitativas sobre o objeto, a ponto de permitir com segurança para a CONTRATANTE a tomada de decisão acerca da viabilidade técnica e econômica do empreendimento proposto, garantido a escolha do projeto com a melhor solução técnica. 8.7 Memorial Justificativo do Orçamento e Memorial de Cálculo

No memorial justificativo e memorial de cálculo deverá ser exposta, de maneira clara e objetiva, a metodologia empregada pela CONTRATADA na obtenção dos quantitativos e do valor do projeto proposto. Deverá abordar tanto os aspectos dos quantitativos quanto dos valores estimados nos serviços que embasaram o valor final, permitindo-se avaliar tecnicamente a confiabilidade das informações disponibilizadas.

Sempre que possível, os orçamentos deverão ser baseados nos valores e composições das tabelas referenciais SICRO (mantido pelo DNIT) para obras em que predominam características rodoviárias, e SINAPI (mantida pela Caixa Econômica Federal) para obras em que predominam características de edificações, utilizando inclusive os respectivos códigos dos insumos Caso alguns valores ou composições dos serviços não sejam encontrados nessas tabelas, poderão ser utilizadas outras tabelas referenciais, desde que de fontes reconhecidas, ou criadas novas composições justificando devidamente sua adoção.

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8.8 Composição Do Produto

Deverá ser apresentado o projeto executivo de fundações para TPS, SCI e/ou demais estruturas do aeroporto, completo incluindo: plantas, especificações e orçamento. 8.9 Normas e Práticas Complementares

Os projetos de Fundações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; • Normas da ABNT e do INMETRO: • NBR 5629 - Estruturas Ancoradas no Terreno - Ancoragens Injetadas no Terreno -

Procedimento • NBR 6121 - Prova de Carga a Compressão em Estacas Verticais - Procedimento • NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações - Procedimento • NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre o Terreno de Fundações - Procedimento • NBR 6502 - Rochas e Solos - Terminologia • NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para

Fundações de Edifícios • NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais,

inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; • Instruções e Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/CONFEA

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9. Idioma

Em todo contato entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA será adotada a língua oficial brasileira (Língua Portuguesa).

10. Anexos

• Lista dos Aeródromos • Demanda da Contratante • Planilha de Quantitativos e Valores • Cronograma de Serviços e Cronograma Referencial