doença de huntington

31
DOENÇA DE HUNTINGTON A EDUCAÇÃO SOBRE DOENÇA DE HUNTINGTON É RELEVANTE PARA A PRÁTICA MÉDICA E PARA A HUMANIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Upload: hugo-eduardo

Post on 30-Jun-2015

383 views

Category:

Education


2 download

DESCRIPTION

Apresentação de diapositivos acerca da Doença de Huntington com panorama; diagnóstico; tratamento de desordens motoras, cognitivas e psiquiátricas; estudos em progresso (ensaios clínicos e estudos observacionais) até julho de 2013; e estudos de caso.

TRANSCRIPT

Page 1: Doença de Huntington

DOENÇA DE HUNTINGTON

A EDUCAÇÃO SOBRE DOENÇA DE HUNTINGTON É RELEVANTE PARA A PRÁTICA MÉDICA E PARA A HUMANIDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Page 2: Doença de Huntington

DOENÇA DE HUNTINGTON

• Hugo Eduardo Azevedo Fialho;

• Ivanise Monteiro Borges;

• Nayara Corrêa Lobo Moura.

Page 3: Doença de Huntington

PANORAMA• Doença de Huntington (DH) é uma doença

neurodegenerativa autossômica dominante de penetrância completa causada por maior repetição da trinca CAG no gene da proteína huntingtina [HTT ou Interesting Transcript 15 (IT15)].

• A trinca CAG, juntamente com a trinca CAA, codifica a glutamina.

• Resultado: HTT com longa sequência poliglutamínica ou mHTT (mutant HTT).

News Medical. Glutamine - What is Glutamine?. Disponível em: <http://www.news-medical.net/health/Glutamine-What-is-Glutamine.aspx>. Acesso em: 27 de maio de 2013.

Nguyen GD et al. Selective Role of Normal and Mutant Huntingtin in Neural Induction and Early Neurogenesis. PLos One, São Francisco, mai 2013.

Munsie L. et al. Mutant Huntingtin Causes Defective Actin Remodeling During Stress: Defining a New Role for Transglutaminase 2 in Neurodegenerative Disease. Human Molecular Genetics, Oxford, mai 2011.

Chemalle et al. Doença de Huntington. FFFCMPA. Porto Alegre, out 2000.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 4: Doença de Huntington

PANORAMA

• A HTT é codificada por gene localizado em 4p16.3, com locus largo compreendendo 180 kb e 67 éxons.

• A HTT é encontrada sob um transcrito maior de 13.7 kb e sob um transcrito menor de 10.3 kb em todos os tecidos biológicos e sua função é desconhecida.

• A proteína-1 associada à huntingtina (HAP1), encontrada no SNC, parece estar correlacionada à mHTT.

Genes & Expression - NCBI. HTT huntingtin [ Homo sapiens (human) ]. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/3064>. Acesso em: 27 de maio de 2013.

GeneCards. HTT Gene. Disponível em: <http://www.genecards.org/cgi-bin/carddisp.pl?gene=HTT&search=huntingtin>. Acesso em: 27 de maio de 2013.

Chemalle et al. Doença de Huntington. FFFCMPA. Porto Alegre, out 2000.

Page 5: Doença de Huntington

PANORAMA

• Descoberta em 1872 pelo Dr. George Huntington em Long Island, EUA.

• O primeiro nome de DH foi coreia hereditária.

• Após a morte de Dr. George Huntington, a DH passou a se chamar coreia de Huntington.

• Sem dados de prevalência no Brasil (em Feira Grande, AL, é de 1 a cada 1.000); nos EUA: 1 a cada 30.000.

ASSOCIAÇÃO BRASIL HUNTINGTON. A Doença de Huntington (DH). Disponível em: <http://www.abh.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=60&Itemid=58>. Acesso em: 27 de maio de 2013.Alencar MA et al. Huntington’s Disease: The Saga To Get The Correct Diagnosis Of A Neurodegenerative Disease In A Population With Scare Resources And Technology In Northeastern Brazil. Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry. Londres. 2008.

Page 6: Doença de Huntington

PANORAMA

• A DH engloba 3 desordens: desordem motora, desordem cognitiva e desordem psiquiátrica.

• O pródromo aparece cerca de 15 anos antes das desordens motoras se manifestarem.

• Manifestação clínica aos 40 ou 50 anos de idade em 80%. Raro: 10% acima de 60 anos de idade e 10% abaixo de 20 anos de idade (DH juvenil ou DHJ)

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 7: Doença de Huntington

DESORDENS MOTORAS COREIA

• Acometimento de neurônios estriatais GABAérgicos do núcleo da base (NB), também denominado gânglio basal (GB), sendo a glutamina necessária para a síntese de GABA.

• Classificação: facial, buco-oral-lingual, tronco, extremidades superiores direita e esquerda e extremidades inferiores direita e esquerda.

• Tratamento de primeira linha: tetrabenazina (altas doses têm efeito depressivo).

• Tratamentos de segunda linha: neurolépticos típicos, como haloperidol e flufenazina; neurolépticos atípicos, como olanzapina, risperidona, quetiapina e clozapina.

Chemalle et al. Doença de Huntington. FFFCMPA. Porto Alegre, out 2000.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 8: Doença de Huntington

DESORDENS MOTORAS COREIA

• O NB ou GB é formado pelo núcleo caudado e núcleo lentiforme, responsáveis pelo controle motor voluntário.

• HAP1 tem seletividade por NB ou GB e mHTT realiza inclusões neuronais intranucleares em seus neurônios estriatais.

Chemalle et al. Doença de Huntington. FFFCMPA. Porto Alegre, out 2000.

McCAFFREY, Ptrick. Neuroanatomy of Speech, Swallowing and Language. Disponível em: <http://www.csuchico.edu/~pmccaffrey/syllabi/CMSD%20320/362unit2.html>. Acesso em: 28 de maio de 2013.

Page 9: Doença de Huntington

DESORDENS MOTORAS COREIA

• Neurônios estriatais com núcelos não transfectados por mHTT em azul; neurônio estritatal transfectado por mHTT em amarelo, apresentando inclusões neuronais intranucleares

Arrasate et al. Study Using Robotic Microscope Shows How Mutant Huntington’s Disease Proteins Affects Neurons. Nature, Londres, out 2004.

Page 10: Doença de Huntington

DESORDENS MOTORAS COREIA

MUNDY, Jason. Daniel My Brother (Huntington’s Disease). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=JzAPh2v-SCQ>. Acessado em: 30 mai 2013.

Daniel Mundy, publicizado por interesse próprio, familiar e da HDSA. Residente em Jacksonville,FL, EUA, o paciente se submeteu à cirurgia de estimulação profunda, indicada para tratamento de

Doença de Parkinson (DP), e obteve resultados satisfatórios para a coreia.

FIRST COSTAL NEWS. For My Daughter: Jacksonville Father With Huntington’s Disease Seeks Hope Through New Surgery. Disponível em: <http://www.firstcoastnews.com/news/local/story.aspx?storyid=193645>. Acessado em: 31 mai 2013.

Page 11: Doença de Huntington

DESORDENS MOTORAS

• Distonia.

• Bradicinesia.

• Comprometimento do controle motor voluntário: prejuízo da marcha e quedas, prejuízo da fala, disfagia, incontinência urinária, convulsões, perda de peso e dor.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 12: Doença de Huntington

DESORDENS COGNITIVAS

• Aprendizado deficiente.

• Memória implícita atingida, mas com relativa manutenção da memória explícita.

• Problemas perceptuais: reconhecimento emocional anormal, percepção de tempo alterada, percepção espacial atingida, hiposmia ou anosmia, desconhecimento de ações e sentimentos próprios.

CARDOSO, Silvia H. Memória: O Que É E Como Melhorá-la. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm>. Acesso em: 29 mai 2013.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 13: Doença de Huntington

DESORDENS COGNITIVAS

• Transtornos de eficiência executiva: velocidade de processamento cognitivo (atenção, planejamento e organização), falta de iniciativa, perseverança, impulsividade Síndome disexecutiva ou síndrome da personalidade orgânica ou síndrome do lobo frontal.

• Irritabilidade e explosão temperamental (utilização de neurolépticos atípicos).

• Linguagem: início de discurso debilitado, desorganização de conteúdo.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 14: Doença de Huntington

DESORDENS PSIQUIÁTRICAS DEPRESSÃO

• Sinais e sintomas: modo irritável e depressivo, perda de interesse ou prazer em atividades, mudança no apetite e perda de peso, insônia ou hipersonia, hipoatividade, déficit de concentração, pensamento suicida e afins, perda de libido, barreira social, retardo ou agitação psicomotores.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 15: Doença de Huntington

DESORDENS PSIQUIÁTRICAS DEPRESSÃO

• Tratamento de primeira linha: inbidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), como fluoxetina (Prozac®), sertalina, paroxetina, citalopram e escitalopram.

• Tratamento de segunda linha: bupropriona, venlafaxina, duloxetina e desvenelafaxina.

• Não utilizar antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoamina oxidase.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 16: Doença de Huntington

DESORDENS PSIQUIÁTRICAS

• Psicose (utilização de neurolépticos típicos).

• Suicídio Não pode ser racionalizada, romantizada ou ainda aceita pelo clínico.

• Mania: modo irritável, hiperatividade, hiposonia, impulsividade e megalomania.

Tratamento de primeira linha: divalproato de sódio.

Tratamento de segunda linha: lamotrigina, topiramato e carbamezapina.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Depakote® ER. Disponêvel em: <http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[25236-1-0].PDF>. Acesso em: 29 mai 2013.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 17: Doença de Huntington

DESORDENS PSIQUIÁTRICAS

• Obsessões e compulsões: instalação de quadro de distúrbio obssessivo-compulsivo (DOC) Tratamento de primeira linha: ISRS ou neurolépticos.

• Desilusões e alucinações.

• Apatia Tratamento de primeira linha: metilfenidato (Ritalin®), pemolina ou dextroanfetamina.

• Irritabilidade Tratamento de primeira linha: clonazepam.

• Delírio.HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 18: Doença de Huntington

DESORDENS PSIQUIÁTRICAS

• Ansiedade Tratamento de primeira linha: ISRS, benzodiazepinas e ansiolíticos não benzodiazepínicos (e.g., buspirona).

• Síndrome do pânico: taquicardia, hipertermia, hiperventilação, sensação de vertigens e parestesia.

Tratamento de primeira linha: ISRS e benzodiazepinas.

Tratamento de segunda linha: ansiolíticos não benzodiazepínicos.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 19: Doença de Huntington

DESORDENS PSIQUIÁTRICAS

• Problemas sexuais.

• Problemas de sono.

• Desmoralização Tratamento com combinação de psicoterapia e trabalho social.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 20: Doença de Huntington

DIAGNÓSTICO

• Utilização associada da Escala de Classificação da Capacidade Funcional Total (ECCFT) e da Escala de Estadiamento de Shoulson e Fahn (EESF).

• O maior escore em ECCFT determina menor estágio em ESSF e, pois, menor gravidade da DH.

• Paralelismo com o estadiamento de DH em 3 estágios: inicial, intermediário e tardio.

HUNTINGTON`S DISEASE SOCIETY OF AMERICA. A Physician’s Guide To The Management of Huntington’s Disease. Nova Iorque, 2011.

Page 21: Doença de Huntington

DIAGNÓSTICOEscala de Classificação da Capacidade Funcional Total (ECCFT)Escala de Classificação da Capacidade Funcional Total (ECCFT)Escala de Classificação da Capacidade Funcional Total (ECCFT)

Domínio Habilidade Escore

Ocupação Inábil 0Ocupação

Apenas trabalho marginal 1

Ocupação

Capacidade usual para trabalho usual 2

Ocupação

Normal 3

Finanças Inábil 0Finanças

Muita assistência 1

Finanças

Pouca assistência 2

Finanças

Normal 3

Tarefas Domésticas Inábil 0Tarefas Domésticas

Debilitado 1

Tarefas Domésticas

Normal 2

Atividades da Vida Diária Cuidado total 0Atividades da Vida Diária

Apenas atividades brutas 1

Atividades da Vida Diária

Debilidade mínima 2

Atividades da Vida Diária

Normal 3

Nível de cuidado Cuidados de enfermagem em tempo integral 0Nível de cuidado

Cuidado em domicílio para sintomas crônicos 1

Nível de cuidado

Eventual 2

TOTAL Variação: 0 - 13

+

Escore Total na ECCFT Estágio

11 - 13 I

7 - 10 II

3 - 6 III

1 - 2 IV

0 V

Shoulson I et al. Assessment of Functional Capacity of Neurodegenerative Movement Disorders: Hunstington’s Disease as a Prototype, in Munsat TL (ed.): Quantification of Neurological Deficit. Boston, 1989.

HUNTINGTON STUDY GROUP. Unified Huntington’s Disease Rating Scale: Reliability and Consistency. Movement Disorders Journal. Milwaukee, 2011.

Page 22: Doença de Huntington

DIAGNÓSTICO

• Longa sequência poliglutamínica da mHTT.

Significância de repetições CAG no gene da huntingtinaSignificância de repetições CAG no gene da huntingtina

Tamanho da repetição de CAG Interpretação

< 27 Normal

27 - 35 Normal, mutável (por vezes chamada de “variação intermediária)

36 - 39 Anormal, penetrância reduzida (por vezes chamada de “variação intermediária”)

≥ 40 Anormal

HUNTINGTON STUDY GROUP. Unified Huntington’s Disease Rating Scale: Reliability and Consistency. Movement Disorders Journal. Milwaukee, 2011.

• Instabilidade meióticaMais comum em homens

Antecipação

Novas mutações

Page 23: Doença de Huntington

DIAGNÓSTICO

• A maior sequência poliglutamínica parece estar associada ao aparecimento de DHJ.

Número de repetições de CAG

Idade média ao aparecimento (anos)

Variação de idade de aparecimento (85% de I.C.) (anos)

39 66 59 - 72

40 59 56 - 61

41 54 52 - 56

42 49 48 - 50

43 44 42 - 45

44 42 40 - 43

45 37 36 - 39

46 36 35 - 37

47 33 31 - 35

48 32 30 - 34

49 28 25 - 32

50 27 24 - 30

Brinkamn et al. The Likelihood of Being Sffected With Huntington Disease By a Particular Age, For a Specific CAG size. American Journal of Human Genetics, Houston, 1997.

Page 24: Doença de Huntington

DIAGNÓSTICO

• Diferenças neuroanatômicas detectáveis a diversos exames de imagem e post mortem.

Encéfalo post mortem em HD.IRM em HD.

ANVEKAR, Balaji. Neurology Cases: Huntington’s Disease MRI. Disponível em: <http://www.neuroradiologycases.com/2012/02/huntingtons-disease-mri.html>. Aceso em: 30 mai 2013.

SINGER, Jonathan. Huntington’s Disease. Disponível em: <http://ist-socrates.berkeley.edu/~jmp/HD.html>. Acesso em: 30 mai 2013.

Page 25: Doença de Huntington

ESTUDOS EM PROGRESSO ENSAIOS CLÍNICOS

• First-HD: análise da SD-809 de liberação prolongada (SD-809 ER), de farmacodinâmica similar àquela da tetrabenazina.

• 2CARE: participação da enzima Q10 (CoQ) no declínio funcional da DH.

• CREST-E: relevância da creatinina na redução de perdas cerebrais, aumento de sobrevida e diminuição de estresse oxidativo.

HUNTINGTON STUDY GROUP. Clinical Trials and Observational Studies in Progress. Disponível em: <http://www.huntington-study-group.org/HSGResearch/ClinicalTrialsObservationalStudiesinProgress/tabid/81/Default.aspx>. Acesso em: 29 mai 2013.

Page 26: Doença de Huntington

ESTUDOS EM PROGRESSO ENSAIOS CLÍNICOS

• HART: papel de ACR16, também denominada pridopidina ou huntexil, nas desordens motoras e cognitivas da DH.

• PREQUEL: relevância de Q10 em indivíduos pré-manifestantes de DH.

• Reach2D: papel de PBT2 nas desordens cognitivas da HD.

HUNTINGTON STUDY GROUP. Clinical Trials and Observational Studies in Progress. Disponível em: <http://www.huntington-study-group.org/HSGResearch/ClinicalTrialsObservationalStudiesinProgress/tabid/81/Default.aspx>. Acesso em: 29 mai 2013.

Page 27: Doença de Huntington

ESTUDOS EM PROGRESSO ESTUDOS OBSERVACIONAIS

• PREDICT-HD (versão 2.0): definição de indicadores biológicos e clínicos precoces da DH antes de indivíduos em risco tenham sintomas diagnosticáveis.

HUNTINGTON STUDY GROUP. Clinical Trials and Observational Studies in Progress. Disponível em: <http://www.huntington-study-group.org/HSGResearch/ClinicalTrialsObservationalStudiesinProgress/tabid/81/Default.aspx>. Acesso em: 29 mai 2013.

Page 28: Doença de Huntington

ASPECTOS LEGAIS

• Projeto de Lei (PL) 5060/2013 tramitado para instituição do Dia Nacional da Doença de Huntington em 15 de setembro.

• PL 5378/2009 tramitado para não período de carência para a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez junto ao INSS de portadores de DH.

• PL 389/2007 - apensado ao PL 5409/2005, que está apensado ao PL 1217/2007 - tramitado para isenção de impostos aos portadores de DH.

BRASIL Doeça de Huntington - Projeto de Lei e Outras Proposições. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_lista.asp?formulario=formPesquisaPorAssunto&Ass1=huntington&co1=+AND+&Ass2=&co2=+AND+&Ass3=&Submit2=Pesquisar&sigla=&Numero=&Ano=&Autor=&Relator=&dtInicio=&dtFim=&Comissao=&Situacao=&pesqAssunto=1&OrgaoOrigem=todos>. Acesso em: 29 mai 2013.

Page 29: Doença de Huntington

ESTUDO DE CASO 1

• Paciente do sexo masculino de 44 anos de idade e com quadro de DH há 5 anos é dirigido para tratamento de coreia. Seus sintomas de coreia aumentaram gradativamente e estão agora consistentes, afetando face, tronco e membros. Reclama de desequilíbrio, deixa cair ítens ou derramar líquidos e já teve algumas quedas. A coreia interfere no sono e sua esposa reclama de inquietude à noite. Associado ao quadro, houve pequena alteração cognitiva, embora não acompanhadas de dificuldades comportamentais. Experimenta depressão moderada.

Administrar tetrabenazina associada a ISRS. Em caso de comportamento depressivo persistente, reduzir dosagem de tetrabenazina.

HUNTINGTON STUDY GROUP. Clinical Trials and Observational Studies in Progress. Disponível em: <http://www.huntington-study-group.org/HSGResearch/ClinicalTrialsObservationalStudiesinProgress/tabid/81/Default.aspx>. Acesso em: 29 mai 2013.

Page 30: Doença de Huntington

ESTUDO DE CASO 2

• Paciente do sexo feminino de 63 anos de idade e divorciada acredita estar tendo um caso amoroso com seu internista, insistindo que este a ama e pretende casar-se consigo. Ao aviso de sua família que o internista era casado, a paciente afirma que este abandonará sua esposa atual para casar-se consigo. A paciente relata escutar mensagens de amor do internista para si à noite por viverem em lados opostos de um lago e a voz deste ser transmitida através da água. Essa desilusão é resistente à utilização de 3 fármacos já prescritos e não permite a família da paciente à vida assistida em residência, pois esta não pretende abandonar o ambiente hospitalar para assim estar mais próxima do internista.

A desilusão não apresenta melhoras e parece não influenciar tão negativamente na qualidade de vida. Assim, o quadro pode permanecer per se ou então ser encaminhado a outros profissionais da equipe multiprofissional.

HUNTINGTON STUDY GROUP. Clinical Trials and Observational Studies in Progress. Disponível em: <http://www.huntington-study-group.org/HSGResearch/ClinicalTrialsObservationalStudiesinProgress/tabid/81/Default.aspx>. Acesso em: 29 mai 2013.

Page 31: Doença de Huntington

Pesquise, acesse, doe,

contribua!

ASSOCIAÇÃO BRASIL HUNTINGTON. O Médico. Disponível em: <http://www.abh.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=82&Itemid=30>. Acesso em: 4 jun 2013.2013 WORLD CONGRESS ON HUNTINGTON’S DISEASE. Programação Científica. Disponível em: <http://www.wchd2013.com/programacao/index.php#menuprogramacao>. Acesso em: 4 jun 2013.

UNIÃO DE PARENTES E AMIGOS DOS DOENTES DE HUNTINGTON. Sobre a UPADH. Disponível em: <http://www.upadh.org.br/sobre-a-upadh>. Acesso em: 4 jun 2013.FACTOR H. About Factor H. Disponível em: <http://factor-h.org/about-factor_h/>. Acesso em: 4 jun 2013.