Download - Guia Entre Margens
Navegue entre as margens
P r o j e c t o E n t r e M a r g e n s
F C T - U N L
p r o j e c t o . e n t r e m a r g e n s @ g m a i l . c o m
Guia Turístico
Saiba mais sobre o percurso, o que visitar e o que
existe nas imediações dos pontos de paragem.
“Já imaginou trabalhar, ler um
livro, ou mesmo ver um concerto
no meio do Rio?
Entre Margens, a cultura
flutuante!”
1
Este Guia pretende guiá-lo pelo percurso que irá realizar,
enriquecendo-o com tudo o que o Tejo e as suas margens
têm para lhe oferecer.
Percurso
2
BELÉM
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Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do
séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de
Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um
grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante,
pela sua grande devoção a Nossa Senhora e crença em S.
Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro
de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto
ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo,
é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro é um referente cultural que serviu de
acolhimento e sepultura de reis e mais tarde de poetas.
Hoje é admirado por cada um de nós, não apenas como
uma notável peça de arquitectura mas como parte
integrante da nossa cultura e identidade.
O Mosteiro dos Jerónimos foi declarado Monumento
Nacional em 1907 e, em 1983, a UNESCO classificou-o
como "Património Cultural de toda a Humanidade".
HORÁRIOS
Outubro a Abril: Das 10h00h às 17h30 (última entrada às 17h00)
Maio a Setembro: Das 10h00 às 18h30 (última entrada às 18h00)
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de
Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro
BILHETES
Bilhete Individual: 7 €
Bilhetes conjuntos:
Mosteiro dos Jerónimos / Torre de Belém: 10 €
Lisboa Monumental (Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Palácio
Nacional da Ajuda): 13 €
Bilhete especial:
>=65 anos (mediante comprovativo) ou portadores de deficiência: 50%
Bilhete de Família: 50% de desconto para os filhos menores (15-18)
desde que acompanhados por um dos pais.
Cartão Jovem: 60%
Bilhete de Grupo
100 a 200 bilhetes: 5% desconto
201 e 500 bilhetes: 10% desconto
> 501 bilhetes: 20% desconto
Entrada livre:
Domingos e Feriados até às 14h00 (visitas guiadas sujeitas a marcação
prévia a autorização do director do IGESPAR, I.P.)
Crianças até aos 14 anos
Portadores de cartões pré-comprados Lisboa Card (adquiridos na
internet em www.askmelisboa.com ou nos postos de informação
turística da ATL)
Dimensão do grupo: Número máximo: 100 pessoas
VENDA DE BILHETES: no local
MEIOS DE PAGAMENTO: dinheiro, cartão Visa, multibanco e cheque
MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
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TORRE DE BELÉM Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo,
entre 1514 e 1520, para defesa da barra de Lisboa, é uma
das jóias da arquitectura do reinado de D. Manuel I. No
conjunto arquitectónico podemos separar dois corpos
distintos, modelos da arquitectura militar: a torre de
menagem medieval e o baluarte moderno que, com dois
níveis para disparo de artilharia, permitia um tiro de maior
alcance, rasante e em ricochete sobre a água.
A Torre de Belém é um referente cultural, um símbolo da
especificidade do país que passa pelo diálogo privilegiado
com outras culturas e civilizações. Guardiã da nossa
Individualidade e Universalidade, viu este estatuto
confirmado quando, em 1983, foi classificada pela
UNESCO como "Património Cultural de toda a
Humanidade".
Das 10h00 às 17h30 (última entrada às 17h00)
Das 10h00 às 18h30 (última entrada às 18h00)
Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de
Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro
5 €
Mosteiro dos Jerónimos / Torre de Belém: 10 €
Lisboa Monumental (Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Palácio
Nacional da Ajuda): 13 €
>= 65 anos (mediante comprovativo) ou portadores de deficiência: 50%
Bilhete de Família: 50% de desconto para os filhos menores (15-18)
desde que acompanhados por um dos pais.
60%
Domingos e Feriados até às 14h00 (visitas guiadas sujeitas a marcação
prévia a autorização do director do IGESPAR, I.P.)
Crianças até aos 14 anos
Portadores de cartões pré-comprados Lisboa Card (adquiridos na
internet em www.askmelisboa.com ou nos postos de informação
turística da ATL)
acessibilidade parcial (baluarte) para pessoas
com mobilidade reduzida.
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PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos que
Cottinelli Telmo esboçou e Leitão de Barros e Leopoldo de
Almeida deram forma mental e plástica, foi erguido em
1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português.
Originalmente, era constituído, na sua parte
arquitectónica, por uma leve estrutura de ferro e cimento,
sendo em estafe a composição escultórica formada por 33
figuras, tendo como figura máxima o Infante D. Henrique.
Em Belém, reergueu-se o Padrão dos Descobrimentos em
betão revestido de pedra rosal de Leiria, no decorrer das
Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante D.
Henrique.
O monumento foi inaugurado a 9 de Agosto de 1960. Em
1985, o Padrão foi objecto de obras que permitiram o
acesso do público ao miradouro, auditório e a duas salas
de exposições.
Posteriormente, a República da África do Sul ofereceu para
decoração do terreiro de acesso, uma Rosa-dos-Ventos
com 50 metros de diâmetro, executada em mármores de
vários tipos, contendo um planisfério de 14 metros. Naus
e caravelas embutidas marcam as principais rotas dos
Descobrimentos Portugueses. A autoria do desenho é do
Arq. Cristino da Silva.
Maio a Setembro - Seg a Dom: 10h-19h (última entrada às 18h30)
2,50 €
(2 adultos + 2 jovens dos 12 aos 18 anos): 6,00 €
(crianças e jovens dos 12 aos 18 anos, estudantes
portadores do Cartão Jovem, reformados e pensionistas, participantes
em grupos organizados): 1,50 €
Desconto de 30% a portadores do Lisboa Card;
: 1,00 €
Crianças com idade inferior a 12 anos; professores de qualquer grau de
ensino, enquanto acompanhantes de grupos escolares; guias
intérpretes.
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CENTRO CULTURAL DE BELÉM O Centro Cultural de Belém foi iniciado em Setembro
de 1988 e concluído em Setembro de 1993. Na base da
sua construção esteve a necessidade de um equipamento
arquitectónico que pudesse acolher, em 1992, a
presidência portuguesa da União Europeia, e que, ao
mesmo tempo, pudesse permanecer como um pólo
dinamizador de actividades culturais e de lazer. O seu
projecto definitivo foi decidido no início de 1988. A sua
polémica implantação teve como fundamento o facto de
assinalar o ponto de partida dos descobrimentos
marítimos, à semelhança da Torre de Belém e do Padrão
dos Descobrimentos. O simbolismo associado a esta
localização é confirmado pela escolha na década de 1940,
da grande Exposição do Mundo Português. O CCB veio
ocupar aquele mesmo espaço que foi destinado a instalar
o Pavilhão "Portugueses no Mundo" e "Aldeias
Portuguesas".
Abriu como centro cultural e de conferências, em 1993,
destacando-se na sua programação a música, as artes
teatrais e a fotografia. Aos fins-de-semana, o Centro
Cultural de Belém enche-se de visitantes que, além da
habitual oferta de programas culturais, podem usufruir da
presença de artistas de rua bem como de outras
manifestações públicas de arte e de lazer. O Centro
alberga, desde Junho de 2007, o Museu Colecção Berardo.
524 lugares
Todos os dias das 8:00 às 24:00.
Em noites de espectáculo, até às 02:00, custa apenas 3 €.
Pode obter o bilhete de saída do estacionamento no início ou nos
intervalos dos espectáculos, junto dos assistentes dos bengaleiros.
Abertura ao público: todos os dias (excepto a 25 de Dezembro).
Centro de Reuniões: dias úteis das 8:00 às 20:00 (quinta e sexta até às
21:30)
Fins de semana e feriados das 10:00 às 19:00.
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PASTÉIS DE BELÉM No início do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos
Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açúcar
associada a um pequeno local de comércio variado.
Como consequência da revolução Liberal ocorrida em
1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de
Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores. Numa
tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à
venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente
designados por "Pastéis de Belém".
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de
Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor.
No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da
Torre de Belém, atraíam os visitantes que depressa se
habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do
Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em
instalações anexas à refinação, segundo a antiga "receita
secreta", oriunda do convento. Transmitida, e
exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que
fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo", esta
receita mantém-se igual até aos dias de hoje.
Transportes Alcântara – Belém
Eléctrico: E15
Autocarros: 28, 714, 727, 751
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Outros pontos de interesse na
zona de Belém
Jardim tropical
Museu da electricidade
Museu da marinha
Museu de arqueologia
Museu de arte popular
Museu de etnologia
Museu dos coches
Palácio de Belém
Planetário
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BAIXA POMBALINA BAIXA POMBALINA
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CASTELO DE SÃO JORGE
Considerado o monumento mais emblemático da cidade
de Lisboa, o Castelo de S. Jorge é um testemunho
relevante de momentos ímpares da história de Lisboa e de
Portugal. Em tempos usado como fortaleza, é hoje casa de
muitas famílias e é com certeza um local a não perder.
Conquistado aos Mouros em 1147, o Castelo de São Jorge
estende-se por uma área de aproximadamente 6000
metros quadrados, incluindo diversas torres, vigias, um
fosso (agora seco) e duas praças divididas por uma
muralha interior, mas com uma porta comunicante.
Os visitantes podem subir às torres, passear pelas
plataformas das muralhas e deliciar-se com as
espectaculares vistas sobre Lisboa e o Rio Tejo. Algo a não
perder neste castelo é a Casa Ogival, com os seus cinco
arcos ogivais, onde pode ver a porta do século XVII que
fazia a ligação às prisões outrora existentes aqui. A
simbiose entre o castelo e a paisagem não podia ser mais
perfeita.
Novembro a Fevereiro: Das 9h00 – 18h00 (última entrada às 17h30)
Março a Outubro: Das 9h00 – 21h00 (última entrada às 20h30)
7,00 €
Estudante 3,50 €
Sénior > 65 anos 3,50 €
Família incluindo < 18 anos e pessoas com deficiência 3,50 €
LX Card 4,90 €
Carris Tour 4,90 €
: Crianças até 10 anos
Residentes Concelho de Lisboa
Jornalistas e Guias-Intérpretes no exercício de funções
Operador Turístico
Grupos escolares organizados com marcação prévia
: dinheiro, cartão Visa, mastercard, american
express
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RUA AUGUSTA A Rua Augusta situa-se num dos quarteirões mais
movimentados de Lisboa. Fechada ao trânsito, esta rua
conta com todo o tipo de lojas para todo o tipo de gostos,
com vendedoras de flores, vendedores de castanhas
assadas, artistas de rua independentes entre outros.
Nos dois extremos da Rua Augusta encontra duas praças
magníficas: a Praça do Rossio e a Praça do Comércio. Perto
do arco que abre caminho para a Praça do Comércio
costumam estar vendedores de rua a oferecer o mais
variado tipo de produtos: anéis, bijuteria, calçado, malas,
cachecóis, etc.
Outro aspecto curioso nesta área é o nome das ruas
paralelas à Rua Augusta. Grande parte dos nomes diz
respeito aos ofícios ou aos materiais que em tempos se
praticaram ou circularam nelas: Rua dos Sapateiros, Rua
da Prata, Rua do Ouro …
O velho estilo arquitectónico, originário da reconstrução
de Lisboa levada a cabo pelo Marquês de Pombal depois
do terramoto de 1755, ainda está intacto, por isso pode
ver muitos dos edifícios com o seu traçado original.
Eléctrico: E18
Autocarro: 732
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PRAÇA DO ROSSIO O Rossio conta com uma das praças mais bonitas de
Lisboa. As pessoas passam por aqui todos os dias,
apressando-se para irem trabalhar e raramente reparam na
beleza do que têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos
seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante
história... o Rossio é um livro vivo.
Recentemente renovado, não perdeu contudo o seu
misticismo. Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde
muitas peças foram, e são, representadas e vistas por reis
e rainhas, nas fontes usadas no início de Outubro para
baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na
universidade, nos cafés em tempos frequentados por
personalidades portuguesas.
No meio da praça está uma estátua de D. Pedro IV e a seus
pés quatro figuras femininas representam a Justiça, a
Sabedoria, a Força e a Temperança, qualidades atribuídas
a D. Pedro.
A praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro IV', ficou
conhecida como Rossio entre os habitantes locais e
continua a ser um ponto de encontro tradicional não só
para os lisboetas, como também para todos os que visitam
Lisboa.
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ELEVADOR DE SANTA JUSTA O Elevador de Santa Justa, também conhecido como
Elevador do Carmo, é um dos monumentos mais
interessantes da Baixa, centro histórico lisboeta.
Concebido por Raoul Mesnier du Ponsard, o elevador liga a
Baixa ao Bairro Alto e apresenta um design neogótico
romântico.
Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em
1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o
único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço
público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido
com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre
sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine
(existem duas).
A bilheteira localiza-se por trás da torre, nos degraus da
Rua do Carmo. Os passageiros podem subir ou descer
pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de
madeira com acessórios de latão. O café no topo conta
com vistas magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio
Tejo.
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Outros pontos de interesse na
zona da Baixa Pombalina
Praça do comércio
Elevador da Glória
Igreja do Carmo
Parque Eduardo VII
Praça Marquês de Pombal
Avenida da Liberdade
Praça dos Restauradores
Praça da Figueira
Estação do Rossio
Chiado
Miradouro de São Pedro
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ALMADA
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CRISTO REI O Santuário do Cristo Rei é um monumento religioso
localizado na freguesia de Almada, em Portugal,
constituindo um dos ex-líbris de Lisboa.
A imagem do Redentor foi construída como forma de
agradecimento por Portugal não ter entrado na II Guerra
Mundial. Recebe cerca de 900 mil pessoas por ano,
fazendo parte do triângulo de ouro dos peregrinos na
Península Ibérica, conjuntamente com Fátima e Santiago
de Compostela.
Passe pelo edifício de acolhimento ao santuário, revestido
a “tijolo de burro”, que alberga entre outros espaços, uma
biblioteca, um bar, dois salões e uma capela.
Siga em direcção ao monumento, de frente para Lisboa
por uma razão simbólica: ao estar de braços abertos para
a capital, todo o mundo português estaria dentro do
abraço de Deus.
Inverno – 9h30 às 18h15 (hora da última subida 18h00)
Verão – dias de semana: 9h30 às 18h30 (hora da última subida 18h15)
Fim-de-semana: 9h30 às 19h00 (hora da última subida 18h45)
Encerra dia 24/12 às 13:00h e reabre dia 25/12 às 14:30h.
Encerra dia 31/12 às 18:15h e reabre dia 01/01 às 10:00h.
Bilhete individual: 4€
Bilhete especial: grupos de escola e terceira idade - 2,5 €
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CAIS DO GINJAL O antigo e famoso Cais do Ginjal, permite ao visitante
desfrutar da imensidão da grande cidade de Lisboa que se
lhe apresenta diante, com a sua luminosidade própria
durante o dia e o fascínio do colorido da noite, que do
lado de Almada se podem apreciar de forma única. É um
passeio a não perder, com as colinas de Lisboa à vista na
outra margem. Estende-se desde Cacilhas, onde atracam
os barcos vindos de Lisboa, até ao Ginjal com os seus
restaurantes e, mais além, até à base do miradouro da
Boca do Vento, com outra zona de restauração e estar.
Em tempos um dos pontos de maior importância em
termos de trocas comerciais de todo o concelho, esta
antiga zona de empresas de pesca e navegação tem vindo
aos poucos a perder a sua vocação industrial para se
transformar numa zona de lazer. No entanto, o cais está
hoje votado ao quase completo abandono.
Esta triste realidade, em contraste com a belíssima vista
que daqui se pode apreciar ao entardecer, quando o sol
poente se reflecte nas águas do Tejo e espalha tons
avermelhados pela cidade de Lisboa, visível na outra
margem, faz-nos pensar como é possível que nada tenha
ainda sido feito para reabilitar o cais do Ginjal, esquecido
e desgastado pelo tempo.
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ALMADA VELHA Privilegiada pela sua localização junto ao Rio Tejo, a zona
histórica da cidade também conhecida como Almada
Velha, desfruta hoje de uma envolvente qualificada em
termos urbanos e paisagísticos, que a torna bastante
atractiva, enquanto zona de interesse turístico-cultural.
A importância estratégica desta zona para a Cidade foi
consagrada ao nível do Plano Director Municipal de
Almada em 1993, tendo sido alvo de operações de
requalificação do tecido urbano e de revitalização
socioeconómica, levados a cabo pela autarquia. Uma nova
imagem do centro histórico da Cidade tem vindo a ser
consolidada. No presente, motivos de paragem são
descobertos aos poucos nos labirintos de vielas. A Casa da
Cerca é mais do que pretexto e já foi tema de reportagem.
O local pode perfeitamente ser o destino de uma tarde
bem passada entre o Centro de Arte Contemporânea e o
Chão das Artes, jardim botânico de interesse artístico. A
vista sobre Lisboa é fabulosa.
Nesta zona histórica existe jardins que valem a pena ser
visitados. O Jardim do Castelo, localizado nas imediações
do Castelo de Almada, é parte integrante do núcleo
histórico da Cidade de Almada, ocupando um espaço
privilegiado perante o rio. A situação geográfica deste
jardim permite perspectivas únicas sobre o estuário do Rio
Tejo e a Cidade de Lisboa, motivando desde a sua origem
a integração de um miradouro onde é possível desfrutar
panorâmicas paisagísticas únicas. Descendo através do
Elevador da Boca do Vento, irá de encontro ao Jardim do
Rio, espaço de lazer com tradições históricas que favorece
o contacto directo com o rio numa paisagem
deslumbrante. O Jardim do Rio é uma área privilegiada
entre a cidade e o Tejo, revitalizando a zona ribeirinha e
potenciando o turismo, promovendo igualmente o
património histórico e cultural da Frente Ribeirinha e do
Cais do Ginjal.
Percorra os caminhos estreitos que cortejam o rio, sente-
se nos bancos de madeira, enfrentando a capital, ou ceda
ao apelo da informalidade da relva.
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CASA DA CERCA A Casa da Cerca, situada no Centro histórico da cidade de
Almada, no topo da falésia, com uma vista privilegiada
sobre o Rio Tejo e a cidade de Lisboa, é hoje em dia um
espaço de exposições dedicado à arte contemporânea.
Adquirida pela Câmara Municipal de Almada em 1988, a
Casa da Cerca foi recuperada e transformada em centro
cultural, dispondo de Salas de Exposição, um Centro de
Documentação e Informação e um Jardim Botânico
(denominado “O Chão das Artes”) com muito por
descobrir. A Casa insere-se no Palácio da Cerca,
considerado o maior a mais característico exemplar de
arquitectura civil setecentista da Cidade de Almada,
datado do século XVII a XVIII, com influências Barrocas e
Românticas, tendo sofrido obras de restauro e
manutenção em finais do século XX.
Para contemplar uma das melhores vistas sobre o estuário
do rio Tejo e sobre a cidade de Lisboa não pode deixar de
passar pelo jardim da Casa da Cerca.
Realização de ateliers de expressão plástica e de visitas guiadas no
âmbito das exposições patentes. Visitas guiadas e ateliers de expressão
plástica sobre o Jardim Botânico.
Exposições temporárias
Centro de Documentação e Informação especializado em arte
contemporânea portuguesa
Parque de Escultura
Jardim Botânico
Acervo de artes plásticas
De 3ª a 6ª feira: das 10h às 18h
Sábado e Domingo: Das 13h às 18h
Encerra à 2ª e feriados
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Elaboração do Guia
Projecto Entre Margens (FCT-UNL)
Imagens utilizadas
Capa e nota introdutória: Inês Teixeira
Belém:
http://www.panoramio.com/photo/38838943
Mosteiro dos Jerónimos:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jer%C3%B3nimos_April_2009-4.jpg
Torre de Belém:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Torre_de_Bel%C3%A9m_Lisboa_Richard
_Bartz.jpg
Padrão dos Descobrimentos:
http://travel.webshots.com/photo/1076300672028903078texIkz
CCB: http://www.enoughroomforspace.org/project_pages/view/60
Casa dos Pastéis de Belém: http://www.antoniolmoita.pt/produtos/bracos.htm
Pastéis de Belém: http://tiago.pinhal.com/blogue/fim-de-semana-3/
Pr. Comércio: http://www.dudziak.com/picture.php/praca_do_comercio3768
Castelo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Castelo_de_S%C3%A3o_Jorge_(Lissabon_20
09).jpg
R. Augusta: http://www.windoweb.it/desktop_foto/foto_portogallo_lisbona.htm
Pr. Rossio: http://www.travel-in-portugal.com/photos/img323.htm
Elevador: http://mirror-uk-rb1.gallery.hd.org/_c/places-and-
sights/_more2001/_more04/Portugal-Lisbon-Elevador-de-Santa-Justa-2-
BG.jpg.xhtml?bigTn=true
Estátua F. Pessoa:
http://img370.imageshack.us/i/pessoa20brasileira1vb2.jpg/?a=j&ci=-1&rt=5
Cacilheiro: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cacilheiro.jpg
Almada: http://beloguedenotas.blogspot.com/2010/11/almada-velha.html
Cristo Rei: http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/3663-cristo-rei-
portugal.htm
Ginjal: http://www.panoramio.com/photo/7103699
Almada Velha: http://beloguedenotas.blogspot.com/2010/11/almada-
velha.html
Casa da Cerca: http://www.panoramio.com/photo/4187066
Informação utilizada http://www.m-almada.pt/xportal/xmain?xpid=cmav2
http://www.digitalmada.com/PontoInteresse.asp?ID=2
http://www.cristorei.pt/
http://www.padraodosdescobrimentos.egeac.pt/
http://www.guiadacidade.pt/portugal/
http://www.mosteirojeronimos.pt/pt/index.php