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PACOTE DE EXERCCIOS PARA ANALISTA JUDICIRIO
SEM ESPECIALIDADE DO TJ/RJ
PROFESSOR ALBERT IGLSIA
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Ol, prezado aluno!
Nesta aula 2, faremos exerccios sobre classes de palavras, masvamos focar o estudo naquilo que normalmente a FCC cobra em prova. Por
isso a nfase aqui ser nos seguintes aspectos:
a) verbos (flexo de nmero e pessoa, emprego de tempos emodos verbais, vozes do verbo) e
b) pronomes (emprego, formas de tratamento e colocao).Entretanto tambm abordarei flexes nominais (estas de vez em
quando surgem nas provas da Carlos Chagas) e conjunes.
Permita-me refrescar sua memria com a definio das classes de
palavras:
Classe Gramatical Definio
Substantivo
a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares,
instituies, animais, entes de natureza espiritual
ou mitolgica, etc.)
Substantivo comum de
dois nmeros
Tem a mesma forma para o singular e o plural:
lpis, vrus, nibus, mil-folhas.A diferena ser
estabelecida por meio de outro elemento
lingustico: o lpis, os lpis, o vrus, os vrus
etc.
Substantivo comum de
dois gneros
Apresenta uma s forma para ambos os gneros.Efetua-se a distino por meio do artigo ou de
qualquer outro determinante. Exemplos: o/ a
colega, o/ a agente, o/ a lojista.
Substantivo
sobrecomum
Possui uma s forma e um s gnero a fim de
designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a
pessoa, a vtima, a criana, o cnjuge, o
monstro.
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(multiplicativos).
Advrbio
a palavra invarivel que se refere a um verbo, umadvrbio ou a um adjetivo, indicando uma
circunstncia (causa, tempo, modo etc.). Exemplos:
Ele chegou cedo. (refere-se forma verbal
chegou, modificando-lhe o sentido). Voc agiu
bastante mal. (refere-se ao advrbio mal,
intensificando-lhe o sentido). Essa a atitude
menos correta. (refere-se ao adjetivo correta,
intensificando-lhe o sentido).
Interjeio
a palavra invarivel que exprime emoes ou que
procura agir sobre o interlocutor, levando-o a
adotar certo comportamento sem que se faa uso
de estruturas lingusticas mais elaboradas.
Exemplos: Ah! Psiu! Opa! Eia!
Preposio
a palavra invarivel que conecta (liga) palavras
ou oraes. Exemplos: flor da boca da pele do
cu. Vou Roma de Csar. O aluno pediu
para sair mais cedo.
Conjuno
a palavra invarivel que une oraes ou termos
de uma orao. No desempenho desse papel, a
conjuno pode relacionar termos e oraessintaticamente equivalentes (as chamadas oraes
coordenadas) ou relacionar uma orao principal a
uma orao que lhe subordinada. Exemplos:
Pedro e Paulo saram. Pedro foi ao cinema, e
Paulo foi ao teatro. preciso que estudemos.
Verbo
a palavra que designa um processo (ao, desejo,
estado, mudana de estado, fenmeno). a classe
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gramatical mais rica em variao de formas. Pode
mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, nmeroe voz. No dicionrio, so encontrados no modo
infinitivo (entrar, comer, chover, comprar, ser,
amanhecer) , que , por assim dizer, o nome do
verbo. Exemplos: Ele estuda. (ao) /
Desejamos a classificao. (desejo) / Ele est
doente. (estado) / A lagarta virou borboleta.
(mudana de estado) / Choveu forte.(fenmeno)
Pronome
Palavra que substitui o nome (pronome
substantivo) ou que o acompanha (pronome
adjetivo) para tornar claro o seu significado.
Existem seis classes de pronomes:
Pessoal
Indica diretamente as pessoas do discurso (no
singular ou no plural): 1 pessoa: quem fala; 2
pessoa: com quem se fala; 3 pessoa: de quem se
fala. Eu, tu, ele, ela, ns, vs, eles, elas . Me, te,
se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. Mim,
comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco,
convosco. Tambm so pessoais os pronomes de
tratamento: voc, o senhor, a senhora, vossasenhoria, vossa excelncia, etc.
possessivo
Refere-se s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a
posse de algo.: Meu, minha, meus, minhas,
nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus,
tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua,
seus, suas.
demonstrativo Indica a posio dos seres em relao s pessoas
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do discurso, situando-os no tempo e no espao.
1. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto.2. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso.
3. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas,
aquilo.
relativo
aquele que, em uma orao, se refere a um
termo constante em orao anterior, chamado
antecedente. Exemplo: O avio que chegou estava
danificado. So pronomes relativos: que, quem,
quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual,
a qual, os quais, as quais.
indefinido
Refere-se terceira pessoa do discurso num
sentido vago ou exprimido quantidade
indeterminada. Exemplos: Quem espera sempre
alcana. Alguns podem flexionar-se em gnero e
nmero. So pronomes indefinidos: algum,
alguns, nenhum, nenhuns, qualquer,
quaisquer, ningum, tudo, nada, algo etc.
interrogativo aquele usado para formular uma pergunta direta
ou indireta: que, quem, qual, quanto.
Agora, vamos aos exerccios.
1. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) Verifica-se corretatransposio de uma para outra voz verbal no seguinte caso:
(A) os livros continuam em minha biblioteca (3 pargrafo) = os livros tmcontinuado em minha biblioteca.
(B)podemos acessar os mesmos contedos = os mesmos contedos podemser acessados.
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(C) dedicou-se questo (1 pargrafo) = a ela foi dedicada.(D) se realizam estudos (1 pargrafo) = estudos sejam realizados.(E) Gravei (...) obras primas (3 pargrafo) = tinham sido gravadas obras
primas.
Comentrio Alternativa A: no houve mudana de voz, mas sim de tempo
verbal: do presente do indicativo para o pretrito perfeito composto do
indicativo.
Alternativa B: aqui est o gabarito. O objeto direto os
mesmos contedos assumiu a funo de sujeito-paciente. A locuo verbal
podemos acessar abrigou o verbo auxiliar ser por causa da formao da
voz passiva analtica ou verbal. Note que ele assume a forma do verbo
principal da voz ativa (acessar, infinitivo).
Alternativa C: a passagem alude ao segmento Um congresso
recente, em Veneza, dedicou-se questo. Em outras palavras, Um
congresso recente, em Veneza, foi dedicado questo. Nas duas formas, o
verbo est na voz passiva (sinttica e analtica, respectivamente). Na
transformao posposta pela banca examinadora, continua a voz passiva,
agora com as seguintes mudanas: de questo para a ela; de dedicado
para dedicada.
Alternativa D: note que a voz passiva continua, apenas deixou
de ser sinttica ou pronominal para ser verbal ou analtica.
Alternativa E: apesar de constituir uma voz passiva, a segundasentena no respeita o tempo verbal de Gravei (pretrito perfeito do
indicativo). A conjugao corresponde ao pretrito mais-que-perfeito
composto.
Resposta B
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2. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Transpondo para a vozpassiva a construo Darcy Ribeiro (...) no admitiria a alternativa, aforma verbal resultante ser
(A) teria sido admitida.(B) seria admitida.(C) teria admitido.(D) fora admitida.(E) haveria de admitir.Comentrio Em que tempo e modo est o verbo na voz ativa? Futuro do
pretrito simples do indicativo. Ento, na voz passiva (verbal ou analtica),
ele ficar no particpio; seu auxiliar (ser, estar, ficar) assumir o tempo e o
modo dele. Na alternativa A, o verbo ser est conjugado no futuro do pretrito
composto do indicativo. Na alternativa B, no futuro do pretrito simples do
indicativo. Na alternativa C, o verbo admitir continua na voz ativa; apenas foi
conjugado no futuro do pretrito composto do indicativo. Na alternativa D, overbo auxiliar est no pretrito mais-que-perfeito simples do indicativo. Na
alternativa E, a locuo verbal caracteriza voz ativa (note que o verbo
principal, admitir, no est no particpio, mas sim no infinitivo).
Resposta B
3. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) A frase que admite transposiopara a voz passiva :
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.(B) A Concordata poder incluir o retorno do ensino religioso.(C) H estatsticas controvertidas sobre esse poder eclesistico.(D) No so incomuns atos religiosos com finalidade poltica.(E) O Brasil um pas estratgico para a Igreja Catlica.
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Comentrio A voz passiva formada, a rigor, a partir de um verbo
transitivo direto. na segunda alternativa que encontramos essa condio, aonos depararmos com o verbo incluir (verbo principal da locuo verbal
poder incluir). Veja a transformao: O retorno do ensino religioso poder
ser includo pela Concordata.
Nas letras A, D e E, os verbos so de ligao, o que impede a
transposio para a voz passiva.
E o que dizer da opo C? O verbo haver, no sentido de existir,
no possui sujeito e transitivo direto. O termo estatsticas controvertidassobre esse poder eclesistico seu objeto direto. Considerando que o objeto
direto torna-se sujeito do verbo na transposio de voz ativa para voz passiva
e que o verbo haver no tem sujeito ( impessoal), impossvel se torna a
transposio requerida pela banca examinadora.
Resposta B
4. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscaliz. Financ./2010) A forma verbal da voz passivacorrespondente exatamente construo:
(A) Se examinarmos as fbulas populares : Se as fbulas popularesforem por ns examinadas.
(B) um jovem a conduza : fosse por um jovem conduzida.(C) exprimem o desejo popular: tm expressado o desejo popular.(D) representam apenas uma iluso miraculosa : esto apenas
representando uma iluso miraculosa.
(E) deve reconquistar seu reino : ter reconquistado seu reino.Comentrio Na alternativa A, o sujeito ns (oculto na voz ativa) assumiu
o lugar do agente na voz passiva, aquele que vai examinar as fbulas
populares. O objeto direto fbulas populares transformou-se no sujeito-
paciente, que sofrer a ao de ser examinada. A forma verbal examinarmos
(futuro do subjuntivo) adquiriu forma nominal de particpio. Alm disso, o
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verbo auxiliar (ser) flexionou-se corretamente no mesmo tempo e modo
(futuro do subjuntivo) do verbo examinarmos. A correspondncia estperfeita!
Resposta A
5. (FCC/Def. Pb.-SP/Agente/2010) H alterao de voz verbal e desentido na passagem da construo
(A) Sua gesto ficou marcada para Sua gesto restou marcada.(B) uma pea de estilo raro para Trata- se de uma obra de linguagem
incomum.
(C) (...) que a tornam indevassvelpara que a fazem incompreensvel.(D) (...) devem expor luz (...) a mensagem para precisam revelar (...) o
comunicado.
(E) O exemplo de Graciliano diz tudo para tudo dito como exemplo paraGraciliano.
Comentrio Na ltima alternativa, temos: O exemplo de Graciliano =
sujeito-agente; diz = verbo transitivo direto (VTD); tudo = objeto direto
(OD). Esto aqui todas as condies para que haja mudana de voz ativa para
passiva. Veja como ficou: tudo = sujeito-paciente; dito= locuo verbal
indicativa de voz passiva analtica (o verbo principal fica no particpio e o verbo
auxiliar assume o tempo e o modo do verbo da voz ativa presente do
indicativo). Tudo muito bem, tudo muito bom; mas... o sujeito que deveria
transformar-se no agente da passiva no existe aqui!!! Semanticamente, o
exemplo de Graciliano deixou de ser o agente causador da ao de dizer.
Graciliano assume o papel de receptor daquilo que dito como exemplo.
Resposta E
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6. (FCC/TRT 1 Regio (RJ)/Tcnico Judicirio/Segurana/2011) Basta, noentanto, o incio de uma paixo secreta para que comecemos a notar opressgio de sua destruio.
Transpondo-se o segmento destacado na frase acima para a voz passiva,
a forma verbal resultante ser:
(A) comea-se a not-lo.
(B) comeava a ser notada.
(C) comece a notar.
(D) comeamos a not-la.
(E) comece a ser notado.
Comentrio Temos que identificar o objeto direto, que se transformar no
sujeito-paciente: o pressgio de sua destruio.
Temos que reconhecer tambm o tempo e modo do verbo (na
verdade, uma locuo verbal): comecemos a notar est no presente do
subjuntivo ( o auxiliar que aponta o tempo e o modo).Pronto, j podemos fazer a transformao:
...para que o pressgio de sua destruio comece a ser notado.
Observao: na voz passiva analtica, o verbo principal da
locuo (notado) fica no particpio; comece a ser indica
presente do subjuntivo.Resposta E
7. (FCC/TRT 4 Regio (RS)/Analista Judicirio/rea Judiciria/2011) Aconciliao, antes de tudo, tem proporcionado s partes o efetivo acesso
Justia, pois elas participam diretamente no resultado apaziguador do
conflito.
sujeito-paciente
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Transpondo o segmento destacado na frase acima para a voz passiva, a
forma verbal resultante :(A) tm proporcionado.
(B) tem sido proporcionado.
(C) tinham proporcionado.
(D) era proporcionado.
(E) foi proporcionado.
Comentrio A forma verbal da voz ativa est conjugada no pretrito
perfeito composto do indicativo. importante saber isso porque os
mesmos tempo e modo devero ser preservados na voz passiva, sendo
indicados por meio do verbo auxiliar ser .
Lembre-se de que o tempo composto formado com o auxlio
dos verbos TER e HAVER + PARTICPIO. Estando os auxiliares no presente,
surge o pretrito perfeito composto (P PP). Estando eles no pretrito
imperfeito, surge o pretrito mais-que-perfeito composto (PI
PMP).Portanto a alternativa B a resposta correta. Perceba a
estrutura: tem sido (TER/HAVER + PARTICPIO). Como o verbo TER est
conjugado no presente, o tempo composto est no pretrito imperfeito
(P PI ). Note ainda o verbo ser no particpio. Eis como ficaria a voz passiva:
O efetivo acesso Justia tem sido proporcionado s partes,
antes de tudo, pela conciliao.
Apenas as alternativas A e C oferecem maiores perigos. Nos
dois casos, temos tempos compostos da voz ativa (pretrito perfeito e
pretrito mais-que-perfeito, respectivamene) pois o verbo auxiliar ser no foi
usado. E h mais um problema: o plural indicado por meio do acento
circunflexo diferencial na forma tm e da desinncia nmero-pessoal m em
tinham. O sujeito da voz passiva a expresso o efetivo acesso Justia,
cujo ncleo est no singular (efetivo).Resposta B
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8. (FCC/TRT 23 Regio (MT)/Analista Judicirio/rea Administrativa/2011)Tanto as fontes quanto a prpria historiografia falavam a linguagem dopoder...
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal
resultante ser:
(A) eram faladas.
(B) foi falada.
(C) se falaram.
(D) era falada.
(E) tinha-se falado.
Comentrio O verbo falar foi conjugado na terceira pessoa do plural do
pretrito imperfeito indicativo. Observe que o plural necessrio para
concordar com o sujeito composto Tanto as fontes quanto a prpria
historiografia. Na voz passiva, o tempo e o modo da voz ativa devem ser
mantidos. A flexo de nmero pode variar em virtude do novo sujeito (alinguagem do poder = terceira pessoa do singular). Ento, a nova forma
verbal a que segue em negrito:A linguagem do poderera falada...
Resposta D
9. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) Est correta a flexo de todas asformas verbais da frase:
(A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondncia com o planosimblico e espiritual.
(B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto busca deum sereno estabelecimento de acordos.
(C) Ao longo da Histria, naes e igrejas muitas vezes se absteram de buscara convergncia de seus interesses.
(D)A pergunta de Stalin proveu de sua convico quanto ao que torna de fatocompetitivo um pas beligerante.
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(E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador no se conteve e interveiona Histria com a famosa frase.
Comentrio Alternativa A: o verbo advir deriva do verbo vir e deve ser
conjugado como ele. Para que seja mantida a correlao verbal com a forma
tem, preciso que o primeiro verbo seja conjugado na terceira pessoa do
singular do presente do indicativo: Tudo o que advm (...) tem....
Alternativa B: est em cena agora o verbo convir, que
tambm conjugado como o verbo vir. Na terceira pessoa do plural do
pretrito perfeito do indicativo, deve ser assim conjugado: O poder civil e a
esfera religiosa [eles] nem sempre convieram....
Alternativa C: o verbo abster (como manter, deter, conter
etc.) deriva do verbo ter e segue o modelo dele. Na terceira pessoa do plural
do pretrito perfeito do indicativo, dever ser conjugado da seguinte forma:
...naes e igrejas [elas] se abstiveram...
Alternativa D: como o sentido aqui originar-se, o verbo
adequado o provir, que tambm conjugado conforme o verbo vir. Na
terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo, a forma correta
: A pergunta de Stalin [ela] proveio....
Alternativa E: atente para o fato de que o verbo conter (que
foi conjugado no pretrito perfeito do indicativo) deriva de ter, conforme est
dito no comentrio da letra C.
Resposta E
10. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Quanto ao emprego dasformas verbais e ao tratamento pessoal, est plenamente correta a frase:
(A) Vai, junta-te quele grupo de manifestantes e depois dize-me o queachaste.
(B)
Ide, juntem-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-me o queachastes.
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(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis quele grupo demanifestantes e depois digai-nos o que acharam.
(D) Queremos que Suas Excelncias juntai-vos quele grupo de manifestantese depois dizei-nos o que achsseis.
(E) Senhores, vo juntar-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-noso que acharam.
Comentrio A tabela abaixo muito til. Ela serve como uma reviso da
formao do imperativo.
Presente doIndicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo
eu cant-o eu cant-etu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s no cant-e-s tuele cant-a cant-e voc ele cant-e no cant-e vocns cant-a-mos cant-e-mos ns ns cant-e-mos no cant-e-mos nsvs cant-a-is (- s) cant-a-i vs vs cant-e-is no cant-e-is vseles cant-a-m cant-e-m vocs eles cant-e-m no cant-e-m vocs
Alternativa B: Ide = segunda pessoa do plural (vs) do
imperativo afirmativo do verbo ir; juntem = terceira pessoa do plural
(eles/vocs) do imperativo afirmativo do verbo jantar; dize = segunda
pessoa do plural (vs) do imperativo afirmativo do verbo dizer; achastes =
segunda pessoa do plural (vs) do pretrito perfeito do verbo achar. No foi
respeitada a uniformidade de tratamento entre as pessoas gramaticais. Eis a
correo: Ide, juntai-vos quele grupo de manifestantes e depois me dizei o
que achastes.
Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o
pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a correo:
Queremos que Vossas Senhorias se juntem quele grupo de manifestantes e
depois nos digam o que acharam.
Alternativa D: novamente, o fio condutor ser o pronome de
tratamento: Queremos que Suas Excelncias juntem-se quele grupo de
manifestantes e depois nos digam o que acharam.
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Alternativa E: Senhores, vo juntar-se quele grupo de
manifestantes e depois nos digam o que acharam.Resposta A
11. (FCC/TRT 3 Regio/Analista Judicirio/2009) Deixando de lado o debatetcnico sobre tal conceito, tomemos uma definio mnima ... (3
pargrafo)
O verbo cuja flexo idntica do grifado acima est tambm grifado nafrase:
(A) Esperemos, todos, que nossos valorosos jogadores se consagremcampees nesta temporada.
(B) Sabemos agora que a deciso final do campeonato se transformar emuma grande festa.
(C) Pretendemos, ns, torcedores, visitar as dependncias do clube aindaantes das reformas.
(D) Queremos que alguns dos trofus conquistados pelo clube fiquemexpostos ao pblico.
(E) Reconhecemos, embora constrangidos, que os jogadores no fizeram hojeuma boa partida.
Comentrio A forma tomemos (do verbo tomar) est flexionada na
primeira pessoa do plural do modo imperativo (afirmativo). Semelhantemente,
na primeira alternativa, o verbo esperar tambm foi flexionado na primeira
pessoa do plural do modo imperativo (afirmativo).
Nas outras opes, os verbos esto flexionados no presente
do indicativo.
Resposta A
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12. (FCC/Assembleia Legislativa-SP/Agente Legislativo de Servios Tcnicos eAdministrativos/2010) Os verbos grifados esto corretamente flexionadosna frase:
(A) Aps a catstrofe climtica que se abateu sobre a regio, os responsveis
propuseram a liberao dos recursos necessrios para sua reconstruo.
(B) Em vrios pases, autoridades se disporam a elaborar projetos que
prevessem a explorao sustentvel do meio ambiente.
(C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que no
consideram a sustentabilidade do planeta.
(D) A constatao de que a vida humana estaria comprometida deteu a
explorao descontrolada daquela rea de mata nativa.
(E) Com a alterao climtica sobreviu o excesso de chuvas que destruiu
cidades inteiras com os alagamentos.
Comentrio J est claro que a FCC tenta confundir os candidatos com o
emprego dos verbos derivados de ter, ver, vir e pr? Fique atento.Alternativa A: est tudo certo. O detalhe interessante o uso
do verbo propor(derivado de pr) flexionado na terceira pessoa do plural do
pretrito perfeito do indicativo: propuseram. Para voc no ter dvidas,
conjugue, primeiramente, o verbo pr e, em seguida, adicione o elemento
pro-: eu (pro)pus, tu (pro)puseste, ele (pro)ps, ns (pro)pusemos, vs
(pro)pusestes, eles ( pro)puseram. Siga essa orientao nas demais opes.
Alternativa B: errada. O verbo dispor-se (outro derivado depr) foi mal flexionado na terceira pessoa do plural do pretrito perfeito do
indicativo: eu me dispus, tu te dispuseste, ele se disps, ns nos dispusemos,
vs vos dispusestes, eles se dispuseram. H ainda outro erro: o verbo
prever(derivado de ver) conjugado na terceira pessoa do plural do pretrito
imperfeito do subjuntivo: eu previsse, tu previsses, ele previsse, ns
prevssemos, vs prevsseis, eles previssem.
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Alternativa C: o erro encontra-se na conjugao do verbo
abster-se (derivado de ter) na terceira pessoa do plural do pretrito perfeito doindicativo: eu me abstive, tu te abstiveste, ele se absteve, ns nos
abstivemos, vs vos abstivestes, eles se abstiveram.
Alternativa D: eis o erro da sentena: m conjugao do verbo
deter (outro derivado de ter) na terceira pessoa do singular do pretrito
perfeito do indicativo: eu detive, tu detiveste, ele deteve, ns detivemos, vs
detivestes, eles detiveram.
Alternativa E: o erro est na flexo do verbo sobrevir(derivadode vir) na terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo: eu
sobrevim, tu sobrevieste, ele sobreveio, ns sobreviemos, vs sobreviestes,
eles sobrevieram.
Resposta A
13.
(FCC/TRT 14 Regio (RO e AC)/Tcnico Judicirio/Tecnologia daInformao/2011) ...uma observao mais atenta das fotos deixou
evidente...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase
acima est em:
(A) ...que estaria at hoje...
(B) A explorao da madeira (...) carece de fiscalizao...
(C) ...vivendo de forma primitiva...
(D) ...provavelmente fugiram do territrio peruano...
(E) ...certamente so ndios com um passado traumtico...
Comentrio O verbo grifado (deixou) est flexionado no pretrito
perfeito do indicativo, assim como o verbo fugiram. Observe que o
examinador no se preocupou com a flexo de nmero e pessoa.
Alternativa A: estaria= futuro do pretrito do indicativo.
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Alternativa B: carece = presente do indicativo.
Alternativa C: vivendo = gerndio (-ndo).Alternativa E: so = presente do indicativo.
Resposta D
14. (FCC/Infraero/2009) O verbo indicado entre parnteses deverflexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna
da frase:
(A) A recorrncia de trocadilhos ...... (costumar) soar como demonstrao deum gosto no mnimo duvidoso.
(B) Os xtases e devaneios a que nos ...... (levar) a linguagem metafricapodem conviver com a objetividade do discurso cientfico.
(C) No ...... (dever) incluir-se entre os hbitos modernos o menosprezo peloque representavam os mitos antigos.
(D)...... (caber) esperar, a partir de investimentos altssimos como esse, poravanos cada vez mais expressivos na cincia da navegao.
(E) A pouca gente, no passado, ...... (poder) convencer argumentos em favorda necessidade desses altssimos investimentos.
Comentrio A flexo de um verbo envolve tempo e modo; nmero e
pessoa; voz. Aqui, a FCC apontou para a flexo de nmero. Portanto de
grande importncia identificarmos o sujeito da forma verbal.
Tambm deve nos chamar a ateno o uso da expresso
dever flexionar-se numa forma do plural. Ela exige que o candidato
descarte os casos facultativos de flexo verbal e se detenha nos casos de
flexo obrigatria.
Precisamos ento verificar se h algum termo que funcione
como sujeito de algum desses verbos. Observe a ltima opo. Nela h a
locuo verbal poder convencer, cujo sujeito que no ocupa sua posio
natural antes do verbo e, por isso, complica a nossa anlise a expresso
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argumentos em favor da necessidade desses altssimos investimentos. O
ncleo argumentos note o plural obriga o verbo auxiliar da referidalocuo (poder) a flexionar-se em nmero e pessoa: podem.
Resposta E
15. (FCC/DNOCS/Administrador/2010) preciso corrigir uma forma verbalflexionada na frase:
(A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ningum imagina viversem se valer dele a todo momento.
(B) Se uma mensagem eletrnica contiver algum vrus, o usurio incauto ser
prejudicado, ao abri-la.
(C) Caso no nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, ser preciso
que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet.
(D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, ser preciso submet-la
a um antivrus especfico.(E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivrus,
para evitar que algum e-mail o contaminasse.
Comentrio O problema est na conjugao do verbo precaver, que
defectivo (no se usa nas formas rizotnicas). Ele, a rigor, no derivado de
ver nem de vir. Portanto so errneas as formas: precavejo, precavs,
precavenho, precavns, precavm, precavm, precavenha, precavenham. Nas
formas em que defectivo, podemos utilizar os verbos acautelar, cuidar,
prevenir. Em vez de ele que se precavenha, diga que ele se previna ou
que ele se acautele, por exemplo. Frequentemente, esse verbo empregado
como reflexivo: precavemo-nos, precavia-me, precavei-vos etc. Eis a
conjugao dele no pretrito perfeito do indicativo: precavi, precaveste,
precaveu, precavemos, precavestes, precaveram.
Resposta E
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16. (FCC/TRT 1 Regio (RJ)/Tcnico Judicirio/Segurana/2011)A tecnologia[...] a primeira... (4 pargrafo)O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase
acima est em:
(A) Caso no haja impedimentos...
(B) Isso estimularia a pesquisa...
(C) Tecnologias como estas podero...
(D) ...e difundir as inovaes.
(E) ...os meios institucionais que permitem...
Comentrio O verbo grifado o verbo ser, que est flexionado na terceira
pessoa do singular do presente do indicativo: eu sou, tu s, ele , ns somos,
vs sois, eles so.
Alternativa A: verbo haver flexionado na terceira pessoa do
singular do presente do subjuntivo.
Alternativa B: verbo estimular flexionado na terceira pessoado singular do futuro do pretrito do indicativo: eu estimularia, tu estimularias,
ele estimularia, ns estimularamos, vs estimulareis, eles estimulariam.
Alternativa C: verbo poder flexionado na terceira pessoa do
plural do futuro do presente do indicativo: eu poderei, tu poders, ele poder,
ns poderemos, vs podereis, eles podero.
Alternativa D: o verbo difundir est no infinitivo.
Alternativa E: verbo permitir conjugado na terceira pessoa do
plural do presente do indicativo: eu permito, tu permites, ele permite, ns
permitimos, vs permitis, eles permitem. Cuidado, pois o examinador no se
referiu, no enunciado, pessoa nem ao nmero. Ele disse tempo e modo.
Portanto aqui est a resposta correta.
Resposta E
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17. (FCC/TRT 23 Regio (MT)/Analista Judicirio/Medicina do Trabalho/2011)O verbo corretamente empregado e flexionado est grifado em:
(A) de se imaginar que, se os viajantes setecentistas antevessem as
dificuldades que iriam deparar, muitos deles desistiriam da aventura antes
mesmo de embarcar.
(B) O que quer que os compelisse, cabe admirar a coragem desses homens
que partiam para o desconhecido sem saber o que os aguardava a cada
volta do rio.
(C) Caso no se surtisse com os mantimentos necessrios para o longo
percurso, o viajante corria o risco de literalmente morrer de fome antes
de chegar ao destino.
(D) Se no maldiziam os santos, bastante provvel que muitos dos viajantes
maldizessem ao menos o destino diante das terrveis tribulaes que
deviam enfrentar.
(E) Na histria da humanidade, desbravadores foram no raro aqueles que
sobreporam o desejo de enriquecer relativa segurana de uma vida
sedentria.
Comentrio Alternativa A: incorreta. O verbo antever derivado de ver. A
dica conjugar sempre o verbo originrio e depois adicionar o prefixo:
Observe que a desinncia modo-temporal -sse, que indica pretrio impefeito
do subjuntivo: eu ante + visse, tu ante + visses, ele ante + visse, ns ante +
vssemos, vs ante + vsseis, eles ante + vissem.Alternativa B: correta. O verbo compelir foi acertadamente
conjugado no pretrito imperfeito do subjuntivo. Note a desinncia
modo-temporal -sse.
Alternativa C: incorreta. O verbo surtir foi empregado
erroneamente. Ele significa ter por resultado ou consequncia. Na frase, o
sentido de guarnecer(-se) do necessrio; abastecer(-se); prover(-se).
Portnato o verbo adequado sortir.
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Alternativa D: incorreta. Maldizer deriva de dizer. Preciso
repetir a dica? Veja: eu mal + dissesse, tu mal + dissesses, ele mal +dissesse, ns mal + dissssemos, vs mal + disssseis, eles mal + dissessem.
Alternativa E: incorreta. J sabe de que verbo deviva
sobrepor? Sim, do verbo pr. Ento...: eu sobre + pus, tu sobre + puseste,
ele sobre + ps, ns sobre + pusemos, vs sobre + pusestes, eles sobre +
puseram (pretrito perfeito do indicativo).
Resposta B
18. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) Est adequada acorrelao entre tempos e modos verbais na frase:
(A) O autor nos lembra que as velhas fitas cassetes, com o uso constante,enrolavam-se e mascavam-se, o que logo as tinha tornado obsoletas.
(B) Caso fosse outro o tema do congresso realizado em Veneza, o autor,amante dos livros, provavelmente no o havia tomado para comentar.
(C) Ter sido uma surpresa para muita gente inteirar-se do fato de que,antigamente, livros se confeccionaro com papel feito de trapos.
(D) Talvez a ningum ocorresse, antes de ler esse texto, que a durabilidadedos velhos livros pudesse ser reconhecidamente superior dos novos
suportes.
(E) A cada vez que surge um novo suporte de informaes, ter-se-ia aimpresso de que ele se revelasse o mais seguro e mais duradouro.
Comentrio Alternativa A: o uso do pretrito mais-que-perfeito composto
do indicativo (tinha tornado) causou incorreo ao perodo. O correto
tornava (pretrito imperfeito do indicativo).
Alternativa B: o uso do pretrito-mais-que-perfeito composto
do indicativo (havia tomado) causou incorreo ao perodo. O correto
tomaria (futuro do pretrito do indicativo).
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Alternativa C: no lugar de confeccionaro (futuro do
presente do indicativo), use confeccionavam (pretrito imperfeito doindicativo). Em vez de Ter sido (futuro do presente composto do indicativo),
use Tem sido (pretrito perfeito composto do indicativo). A primeira forma
serve para expressar: i) um fato futuro que se consumar antes de outro
(Antes que o caador chegue l, a ona j ter fugido.) e ii) dvida, incerteza,
relativamente efetivao de um fato no passado (Ter chegado s mos de
Vera a minha carta?). Nenhuma dessas condies verificada no perodo, que
traduz um fato passado repetido, ou que ele se prolonga at o presente.Alternativa E: eis a correo: A cada vez que surge um novo
suporte de informaes, tem-se [presente do indicativo] a impresso de que
ele se revela [presente do indicativo] o mais seguro e mais duradouro.
Resposta D
19.
(FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) Est adequada a correlao entretempos e modos verbais na frase:
(A) Se o Papa dispusesse de inmeras e bem armadas divises, talvez Stalinreconsiderasse sua deciso e buscasse angariar a simpatia de Pio XI.
(B) Como algum lhe perguntou se no o caso de ganhar a simpatia de PioXI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divises conta o
Papa.
(C) Caso o Brasil no fosse um pas estratgico para a Igreja, a Concordatano se revestir da importncia que lhe atriburam os eclesisticos.
(D) So to delicadas as questes a serem discutidas na Concordata que serbem possvel que levassem muito tempo para desdobrar todos os
aspectos.
(E) Roberto Romano lembra-nos de que j houve, na Histria, atos religiososque acabassem por atender a uma finalidade poltica que prevista.
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Comentrio Alternativa B: a pergunta deve ocorrer antes da resposta:
Como algum lhe perguntara [pretrito-mais-que-perfeito do indicativo] seno era o caso de ganhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe respondeu [pretrito
perfeito do indicativo] que ignorava com quantas divises contava o Papa.
Alternativa C: o erro est no emprego do futuro do presente do
indicativo: revestir. O correto revestiria (futuro do pretrito do
indicativo).
Alternativa D: ...ser bem possvel que levem [presente do
subjuntivo] ....Alternativa E: ...atos religiosos que acabaram por atender a
uma finalidade poltica que era prevista.
Resposta A
20. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscal. Financ./2010) Est adequada a correlaoentre tempos e modos verbais na frase:
(A) Se examinssemos as fbulas populares, haveremos de verificar que elasrepresentem dois tipos de transformao social.
(B) Era comum que pobres guardadores de porcos fossem, na verdade,prncipes que haviam sido despojados de seu poder.
(C) Havia ainda os jovens pastores que nada possussem desde o nascimento,mas acabassem conseguindo casar-se e tornavam-se reis.
(D) Um prncipe que se houvera disfarado de pobre ser a prova de que todopobre fosse um prncipe disfarado.
(E) Quando cavaleiros vierem a triunfar sobre seus inimigos, ter-se-iarestaurado uma sociedade que seja mais justa.
Comentrio Alternativa A: Se examinssemos [pretrito imperfeito do
subjuntivo] as fbulas populares, haveramos [futuro do pretrito do
indicativo] de verificar que elas representam [presente do indicativo] dois tiposde transformao social.
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Alternativa C: Havia ainda os jovens pastores que nada
possuam [pretrito imperfeito do indicativo] desde o nascimento, masacabavam [pretrito imperfeito do indicativo] conseguindo casar-se e
tornavam-se reis.
Alternativa D: Um prncipe que se houvesse [pretrito
imperfeito do subjuntivo] disfarado de pobre seria [futuro do pretrito do
indicativo] a prova de que todo pobre era [pretrito imperfeito do indicativo]
um prncipe disfarado.
Alternativa E: Quando cavaleiros vinham [pretritoimperfeito do indicativo] a triunfar sobre seus inimigos, tinha-se [pretrito
imperfeito do indicativo] restaurada uma sociedade que era [pretrito
imperfeito do indicativo] mais justa.
Resposta B
21.
(FCC/TRT 14 Regio (RO e AC)/Analista Judicirio/rea Judiciria/2011)Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Um fim talvez justificaria os meios caso estes implicarem sacrifcios que
no se distribuam desigualmente.
(B) Ele acredita que havero de justificar-se todos os meios quando os fins
representarem um ganho de alcance coletivo.
(C) To logo fossem denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas
devem ter revisto suas antigas convices.
(D) Ser que algum acreditou que uma sociedade sem classes e sem
preconceitos possa ter-se formado num regime autoritrio?
(E) Se a catequese pudesse propagar a f religiosa sem recorrer
intimidao, talvez os convertidos tenham sido mais numerosos.
Comentrio Alternativa A: errada. ...talvez justificaria (futuro do pretrito
do indicativo) os meios caso estes implicassem (pretrito imperfeito do
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subjuntivo) sacrifcios que no se distribussem (pretrito imperfeito do
subjuntivo) desigualmente.Alternativa C: errada. ...fossem (pretrito imperfeito do
subjuntivo) denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas deveriam
(futuro do pretrito do indicativo) ter revisto...
Alternativa D: errada. ...acreditou (pretrito perfeito do
indicativo) que uma sociedade sem classes e sem preconceitos pudesse
(pretrito imperfeito do subjuntivo) ter-se formado...
Alternativa E: errada. ...pudesse (pretrito imperfeito dosubjuntivo) propagar a f religiosa sem recorrer intimidao, talvez os
convertidos teriam sido (futuro do pretrito composto do indicativo).
Resposta B
22. (FCC/2011/TRT 23 Regio (MT)/Analista Judicirio/rea Administrativa)Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Os criminosos que tenham ultrajado a ptria seriam forados a servi-la
pelo tempo que se julgava necessrio.
(B) Os que vierem a ultrajar a ptria deveriam ser submetidos a um castigo
que trouxera consigo uma clara lio.
(C) Ningum seria indiferente a uma vultosa soma que venha a receber como
indenizao ao delito que o prejudique.
(D) O prprio criminoso, se mantivesse alguma dose de decncia, possa tirar
proveito da lio a que seja submetido.
(E) Sempre houve povos que, por forte convico, evitaram a guerra, ainda
quando fossem provocados.
Comentrio Alternativa A: inadequada. Vamos corrigi-la: Os criminosos que
tenham ultrajado a ptria sero forados a servi-la pelo tempo que se julgar
necessrio.
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Alternativa B: inadequada. Eis a correo: Os que vierem a
ultrajar a ptria devero ser submetidos a um castigo que traga consigo umaclara lio.
Alternativa C: inadequada. Veja o conserto: Ningum seria
indiferente a uma vultosa soma que viesse a receber como indenizao ao
delito que o prejudicasse.
Alternativa D: inadequada. Assim fica melhor: O prprio
criminoso, se mantivesse, alguma dose de decncia, poderia tirar proveito da
lio a que foi submetido.Resposta E
23. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Trabalho infantil? H quemconsidere o trabalho infantil uma excrescncia social, mas h tambm
quem veja no trabalho infantil uma sada para muitas crianas, porque
atribui ao trabalho infantil a vantagem de representar a insero dos
menores carentes.
Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os
elementos sublinhados, na ordem dada, por:
(A) lhe considere - lhe veja - lhe atribui(B) a ele considere - nele veja - atribui-no(C) o considere - nele veja - lhe atribui(D) o considere - lhe veja - o atribui(E) lhe considere - o veja - lhe atribuiComentrio O sentido do verbo considere transita diretamente at o
complemento o trabalho infantil (= OD). Ento, o pronome oblquo o o
adequado para substituir o termo o trabalho infantil (lembre-se de que
objeto direto no pode ser representado pelo pronome lhe e de que objeto
indireto no pode ser representado pelos pronomes o e a). Voc s tem duasalternativas: C e D. Se, por um acaso, h dvida quanto ao segundo segmento
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sublinhado, ela deve ser eliminada logo em seguida. O verbo atribui
bitransitivo (pede dois complementos). Seu objeto direto (complemento sempreposio) o termo a vantagem de representar a insero dos menores
carentes. O que sobrou? O objeto indireto: ao trabalho infantil, que deve ser
substitudo pelo pronome oblquo lhe. A questo est faturada!
Resposta C
24. (FCC/TRT 3 Regio/Analista Judicirio/2009) foroso contatar os ndioscom delicadeza, para poupar os ndios de um contato talvez mais brutal,
em que exploradores submetessem os ndios a toda ordem de
humilhao, tornando os ndios vtimas da supremacia das armas do
branco.
Evitam-se as viciosas repeties do trecho acima substituindo-se os
segmentos sublinhados, na ordem dada, por:
(A) poup-los - os submetessem - tornando-os(B) poup-los - lhes submetessem - os tornando(C) poupar-lhes - os submetessem - tornando-lhes(D) os poupar - submetessem-nos - lhes tornando(E) poupar a eles - os submetessem - tornando-lhesComentrio Todos os verbos e termos sublinhados tm sua transitividade
direta e seu objeto direto enfatizados (poupar quem? / submeter quem? /tornar quem?). Perceba que o significado deles transita diretamente (sem
preposio) at o complemento destacado. Logo, o pronome oblquo o o
adequado para a substituio.
Resposta A
25. (FCC/TRE-PE/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011)...nem por isso deixa de cultuar Delacroix...
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Czanne admira a maestria plstica de Rubens...
...j encontramos a chave do enigma czanneano.A substituio dos elementos grifados nas frases acima pelos pronomes
correspondentes, com os necessrios ajustes, ter como resultado,
respectivamente:
(A) nem por isso deixa de cultuar-lhe / Czanne a admira / j a encontramos.
(B) nem por isso deixa de cultu-lo / Czanne lhe admira / j lhe
encontramos.
(C) nem por isso deixa de lhe cultuar / Czanne a admira / j
encontramos-na.
(D) nem por isso deixa de a cultuar / Czanne lhe admira / j lhe
encontramos.
(E) nem por isso deixa de cultu-lo / Czanne a admira / j a encontramos.
Comentrio O verbo cultuar transitivo direto, o que significa que o
pronome oblquo lhe no pode ser o complemento dele ( lhe funciona comoobjeto indireto). Esto fora as letras A e C.
Semelhantemente, o verbo admira tambm transitivo
direto e no admite o pronome lhe. Esto fora as letras B e D.
Correta est a ltima opo. Lembre-se de que os verbo
terminados em R, S e Z perdem essas letras e os pronomes oblquos O e A
recebem a letra L: cultu-lo. O verbo encontramos tambm transitivo
direto, por isso o pronome oblquo a est bem empregado. O detalhe que o
advrbio de tempo j atrai o pronome, fazendo-o figurar em posio
procltica.
Resposta E
26. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Regulamentados por lei ohorrio mximo e as condies mnimas de adequao ao universo da
criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a
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desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o
acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,atualizaes etc.
Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que na
expresso facilitando-lhes, o pronome sublinhado refere-se tanto a
empresas como apequenos trabalhadores.
Comentrio O pronome substitui o termo personativo pequenos
trabalhadores
Resposta Item errado.
27. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) H, registre-se, iniciativasculturais com o fito de fixar o que sobra de autntico no mundo caipira .
(3 pargrafo)
Atente para as seguintes afirmaes, referentes frase acima:
A expresso com o fito de fixar pode ser corretamente substituda por
cuja f inalidade conservar.
Comentrio Sugiro que voc reescreva a passagem: H, registre-se,
iniciativas culturais cuja finalidade conservar o que sobra de autntico no
mundo caipira. Inicialmente, a expresso com o fito de fixar caracteriza e
exprime a finalidade das iniciativas culturais que tendem a manter o que sobra
de autntico no mundo caipira. O pronome relativo cuja relaciona oantecedente iniciativas culturais ao consequente finalidade (finalidade das
iniciativas culturais), estrutura que tambm serve para exprimir o propsito
daquelas iniciativas culturais.
Resposta Item certo.
28. (FCC/TRT 16 Regio/ Analista Judicirio/2009) Est correto o emprego deambos os elementos sublinhados em:
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(A) Enfraquecida, a cultura caipira cujos valores tanta gente se encantou,cede lugar s modas citadinas, de que quase todos tomam comoparmetro.
(B) A moda sempre existiu, sempre haver quem a adote, assim comosempre haver quem no lhe poupe o aspecto de superficialidade.
(C) A moda, cujos os valores so sempre efmeros, define as maneiras devestir e pensar de que se comprazem os citadinos.
(D) Vive-se num tempo onde as mudanas so to rpidas que fica difcilacompanhar-lhes em sua velocidade.
(E) Os modos de ser com que se apropria a gente da cidade so os que lhesparecem mais civilizados.
Comentrio Alternativa A: faa-se a seguinte pergunta: Tanta gente se
encantou com qu? Eis a resposta: com os valores da cultura caipira. O
pronome relativo cujos estabelece corretamente essa relao de
posse/dependncia entre cultura caipira e valores. O problema que a
preposio com no figura antes dele. Pergunte-se agora: Quase todos
tomam como parmetro o qu? Eis a resposta: as modas citadinas. Notou a
algum termo exigindo preposio de? Eu tambm no! Portanto, ela est
sobrando no perodo.
Alternativa B: o pronome oblquo tono a retoma o termo
moda e serve ao verbo adote como objeto direto. O pronome oblquo tono
lhe tem valor de possessivo e aponta tambm para moda: ...semprehaver quem no lhe poupe o aspecto de superficialidade = ...quem no
poupe seu aspecto de superficialidade (o aspecto de superficialidade da
moda).
Alternativa C: o pronome cujo repele artigos.
Alternativa D: troque o relativo onde, que indica lugar, por
em que. O verbo acompanhar VTD e pede OD, funo que o pronome
lhe(s) no pode exercer. Em seu lugar, use a forma la (= acompanhar + a> acompanh-la).
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Alternativa E: pergunte-se novamente: Apropria-se de qu?
Percebe a preposio de? Ento a troque pela preposio com. O lhes estinadequado: ao retomar o termo gente da cidade, deve ser escrito lhe (= a
ela), no singular.
Resposta B
29. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) A ocorrncia deambiguidade e falta de clareza faz necessria uma reviso da seguinte
frase:
(A) Conquanto ele nos haja dado uma resposta inconclusiva e protelado adeciso, h quem creia que nos satisfar o desfecho deste caso.
(B) Inconformados com a resposta insatisfatria que nos deu, reiteramos opedido para que ele no deixe de tomar as providncias que o caso
requer.
(C) Ele deu uma resposta insatisfatria providncia que lhe solicitamos, emrazo da qual ser preciso insistir em que no venha a repeti-la.
(D) Caso no sejam tomadas as providncias cabveis, seremos obrigados acomunicar Direo o menoscabo com que est sendo tratado este caso.
(E) Causa-nos revolta, a todos, o pouco interesse que ele vem demonstrandona conduo desse processo razo pela qual h quem pea a demisso
dele.
Comentrio Por conter elementos (resposta insatisfatria e providncia
que lhe solicitamos) que podem ser igualmente retomados pelos elementos
coesivos a qual (pronome relativo) e la" (pronome oblquo), a terceira opo
merece uma reviso. Eis uma proposta de correo: Em razo da resposta
insatisfatria dada providncia que lhe solicitamos, ser preciso insistir para
que ele no a repita.
Resposta C
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30. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Pode-se substituir, semprejuzo para a correo e o sentido do texto, o segmento sublinhado em
(A) grupo que abrange os sete pases mais ricos poronde se abarcam.(B) sob a direo de Capanna o movimento (...) foi declaradamente stalinista
porem cuja direo.
Comentrio Alternativa A: no possvel a substituio. O pronome relativo
onde substitui termo que expressa lugar; ele se equivale a o lugar em que.
Alternativa B: no possvel a troca. A expresso sublinhada
exprime a circunstncia do movimento ao ser declarado stalinista. O
pronome relativo cujo (e variaes) no se presta a esse papel, antes
estabelece uma relao de posse/dependncia entre os termos antecedente e
consequente, o que no se verifica na passagem.
Resposta Itens errados.
31. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Est correto o emprego doelemento sublinhado na frase:
(A) As ruas de Gnova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharamuma nova animao.
(B) Os restos de esperanas socialistas, por cujas o autor j demonstrarasimpatia, misturam-se a outras convices.
(C)Os impulsos missionrios, de que o autor no se mostra carente, poderiam
lev-lo a combater a fome do mundo.
Comentrio Alternativa A: o relativo onde substitui o locativo ruas de
Gnova (grupos de manifestantes se fixaram nas ruas de Gnova), mas no
existe nenhum verbo de movimento (ou outro termo) que exija a preposio
que se aglutinou a ele.
Alternativa B: descarte logo esta opo. O pronome cujo
repele artigo antes e depois dele, deve concordar em gnero e nmero com o
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termo consequente e s pode ser usado para indicar posse/dependncia entre
os termos que relaciona. Eis a correo: ...pelos quais o autor j demonstrarasimpatia... (o autor j demonstrara simpatia pelos restos de esperanas
socialistas).
Alternativa C: o relativo que substitui o antecedente
impulsos missionrios; a preposio de exigida pela regncia do termo
carente (carente de qu?). Veja: o autor no se mostra carente de impulsos
missionrios.
Resposta C
32. (FCC/Def. Pb.-SP/Agente/2010) Est plenamente adequado o empregodo elemento sublinhado na frase:
Ao final do perodo aonde Graciliano ocupou o cargo de prefeito, comps
um primoroso relatrio.
Comentrio S se justifica a preposio a combinada com o pronomerelativo onde mediante um tremo regente que a exija (Vou aonde ningum
vai.), o que no se verifica no perodo. Alm disso, foi dito acima que esse
pronome deve substituir termo que designa lugar. Em vez de aonde, use em
que.
Resposta Item errado.
33. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) Quanto ao emprego dasformas de tratamento, est correta a seguinte construo:
(A) Sempre contaremos com os prstimos com que Vossa Senhoria nos temhonrado, razo pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso
profundo reconhecimento.
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(B) Vimos comunicar a Vossa Excelncia que j se encontra vossadisposio o relatrio que nos incumbiste de providenciar h cerca de umasemana.
(C) Diga a Vossa Senhoria que estamos espera de suas providncias, dasquais no nos cabe tratar com seu adjunto grande, embora, seja a
considerao, meu caro senhor, que lhe dispensamos.
(D) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossosreclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa ateno.
(E) Se preferires, adiaremos o simpsio para que no nos privemos de suacoordenao, Excelncia, bem como das sugestes que certamente tereis
a nos oferecer.
Comentrio Alternativa B: pronome de tratamento leva o verbo e os demais
pronomes a ele relacionados para a terceira pessoa. Em vez de incumbiste
(segunda pessoa do singular), use incumbiu; no lugar de vossa disposio,
use sua disposio.
Alternativa C: ao falar da pessoa, e no com a pessoa, use a
forma Sua Senhoria, e no Vossa Senhoria.
Alternativa D: em vez de sejais (segunda pessoa do plural),
escreva seja. Altere vossa ateno para sua ateno.
Alternativa E: preferires corresponde segunda pessoa do
singular. O correto preferir. No lugar de tereis (segunda pessoa do plural),
utilize ter.Resposta A
34. (FCC/Metr-SP/Almoxarife/2008)(...) Alm disso, as empresas sofriam presses das camadas sociais
dominantes, sempre em busca da menor tarifa, ainda que custa do
sacrifcio das finanas das estradas (...).
A frase sublinhada introduz, no perodo, noo de
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(A) temporalidade.
(B) consequncia.(C) proporcionalidade.
(D) ressalva.
(E) causa.
Comentrio O segmento sublinhado agora tem valor semntico de
concesso, ou seja, exprime uma ressalva, uma ideia que se ope anterior.
Apesar do sacrifcio, as camadas sociais dominantes buscam a menor tarifa.
Resposta D
35. (FCC/TRT-20R/Tc. Judicirio Tecnologia da Informao/2010)Identifica-se relao de causa e consequncia, respectivamente, em:
(A) A ocupao do cerrado por agricultores provenientes de outras reas
principalmente do Sul intensificou- se nessa mesma poca.
(B) Com o abandono do controle de preos, a transformao da agropecuriaacelerou-se nos anos 90 e o Brasil pde firmar sua posio como grande
exportador.
(C) J era o maior exportador mundial de caf, mas at h uns 20 anos a
maior parte de sua produo agropecuria era menos competitiva que a
das principais potncias produtoras.
(D) Mas, apesar das condies favorveis criadas pela demanda em rpida
expanso, houve uma dura concorrncia entre os grandes produtores.
(E) A competio foi distorcida pelos subsdios e pelos mecanismos de
proteo adotados no mundo rico e, em menor proporo, em algumas
economias emergentes.
Comentrio A FCC insiste nesse tipo de questo, que explora relao de
causa e consequncia entre as ideias de um texto (ou fragmento dele). Como
pouco tambm se fala sobre isso nas gramticas do ensino mdio, convmampliar a explicao.
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As circunstncias de causa podem ser expressas de diferentes
modos. O mais comum o de nos valermos de adjuntos (como na alternativaB: Com o abandono do controle de preos) ou oraes adverbiais. Contudo
existem outros processos, como o de usarmos estruturas de frases que
encerram relao causal (A ociosidade a me de todos os vcios. - note que a
ociosidade origina os vcios) ou palavras que expressam causa, origem,
motivo:
- substantivos: motivo, razo, explicao, pretexto, mola,
fonte, me, razes, bero, base, semente, embrio, gnese, o porqu etc.;- verbos: causar, gerar, originar, produzir, engnedrar, parir,
acarretar, provocar, motivaretc.;
- conjunes: porque, pois, por isso que, j que, visto que,
uma vez que, porquanto, como etc.;
- preposies e locues: de, desde, por, per, por causa de,
em vista de, em virtude de, devido a, em consequncia de, por motivo de, por
razes de, por falta de etc.
Eis alguns exemplos:
a) Os sitiados renderam-se por falta de munio.
(circunstncia de causa expressa por meio de adjunto adverbial introduzido por
preposio);
b) Sabendo que voc s chegaria depois das dez horas, no vi
necessidade de apressar-me. (circunstncia de causa expressa por orao
subordinada adverbial reduzida de gerndio);
c) Por se negar a prestar depoimento, o jornalista acabou
sendo preso. (anteposto orao principal, o adjunto adverbial de causa
ganha maior relevo - inverta a ordem das oraes e faa a comparao).
d) Se no recebi cartas suas, que voc no escreveu, e, se
voc no escreveu, foi porque no quis. (quando posposta a uma orao
condicional, a ideia de causa pode ser expressa com o auxlio das partculas
que ou foi porque, o que confere certa nfase ao segmento).
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Se temos a causa de um lado, temos a consequncia do outro.
A consequncia desejada ou preconcebida traduz-se no fim, propsito ouobjetivo. Exemplos:
e) Os funcionrios fizeram greve porque desejavam aumento
de salrio. (causa)
f) Os motoristas fizeram greve para conseguir aumento de
salrio. ( est claro que a inteno era conseguir aumento de salrio; a
consequncia da greve era, assim, desejada ou preconcebida).
Geralmente, a consequncia no desejada expressa pormeio de uma orao subordinada consecutiva encabeada pela conjuno que
e posposta orao principal, em que h, quase sempre, os elementos de
intensidade tal, to, tanto. Exemplo:
g) Os motoristas fizeram tanta greve, que conseguiram
aumento de salrio.
h) No participei da aula, de modo que no sei a matria.
(quando o sentido da orao principal est completo, usual introduzir a
subordinada consecutiva por meio das locues de modo que, de maneira
que, de sorte que, de forma que, destituda do intensivo tal).
Eis o vocabulrio comum da rea semntica da consequncia
(resultado, concluso):
- substantivos: efeito, produto, sequncia, corolrio,
decorrncia, fruto, filho, obra, criao, reflexo, desfecho, desenlace;
- verbos: decorrer, derivar, provir, vir de, resultar, seguir-se
a, ser resultado de, ter origem em , ter fonte em;
- partculas e locues: pois, por isso, por consequncia,
portanto, por conseguinte, consequentemente, logo, ento, por causa disso,
em virtude disso, devido a isso, em vista disso, visto isso, conta disso, como
resultado, em concluso, em suma, em resumo, enfim.
Alternativa A: no foi mencionado o motivo que levou a
ocupao do cerrado a intensificar-se.
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Alternativa C: existem no perodo relao de adversidade (ou
ressalva) proporcionada pela conjuno mas e de comparao proporcionada pelo para de elementos menos... que.
Alternativa D: a relao de concesso (apesar das
condies favorveis criadas pela demanda em rpida expanso).
Alternativa E: a repetio da conjuno e transmite ideia de
adio de ideias.
Resposta B
36. (FCC/TRT-18R/Analista Administrativo/2008) Pensador consequente, aCcero no importavam as questes secundrias; interessavam-lhe os
valores essenciais da conduta humana.
O sentido da frase acima permanecer inalterado caso ela seja introduzida
por:
(A) Conquanto fosse.(B) Muito embora sendo.
(C) Ainda quando fosse.
(D) Por ter sido.
(E) Mesmo que tenha sido.
Comentrio Analisando a frase pelo aspecto semntico, entende-se que
Ccero atribua importncia aos valores essenciais da conduta humana em
detrimento das questes secundrias por que ele era um pensador
consequente. Tem-se, portanto, uma relao de causa e consequncia que
pode ser expressa, em seu incio, por uma orao subordina adverbial causal
(reduzida de infinitivo): Por ter sido pensador consequente...
As demais opes imprimiriam ao enunciado uma ideia de
ressalva, concesso.
Resposta D
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37. (FCC/TCE-AM/Assistente de Controle Externo/2008) Identifica-se relaode causa e consequncia, respectivamente, no segmento:
(A ... embora dois teros da Terra sejam cobertos de gua, uma em cada
trs pessoas no dispe desse lquido em quantidade suficiente para
atender s suas necessidades bsicas.
(B) Se o padro atual de aumento do consumo for mantido, calcula-se que
essa proporo subir para dois teros da populao mundial em 2050.
(C) Em certas regies, como o norte da China, o oeste dos Estados Unidos e o
Lago Chade, na frica, a gua vem sendo consumida em ritmo mais
rpido do que pode ser renovada.
(D) Nos ltimos 100 anos, a populao mundial quadruplicou, enquanto a
demanda por gua se multiplicou por oito.
(E) Como se gasta mais na irrigao do que nas fbricas, em proporo ao
valor final do produto, pode valer mais a pena para um pas importar
alimentos...
Comentrio Alternativa A: a conjuno embora anuncia a ideia de
concesso.
Alternativa B: a conjuno Se transmite j a noo de
condio presente no perodo.
Alternativa C: existe uma comparao entre o ritmo de
consumo da gua o de sua renovao.
Alternativa D: a conjuno enquanto expressa ideia detempo.
Alternativa E: a conjuno Como (que pode ser substituda
por j que, visto que etc.) introduz a causa da possibilidade de valer mais a
pena importar alimentos esta, ento, a consequncia do que foi dito.
Resposta E
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38. (FCC/Metr-SP/Advogado Trainee/2008)(...) Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a respostacolhida em pesquisa feita (...).
O segmento grifado acima aparece, com outras palavras, mas sem alterar
o sentido original, em:
(A) Se existissem...
(B) Apesar de existirem...
(C) Enquanto existirem...(D) Visto que existem...
(E) medida que existem...
Comentrio Note que o questionamento do examinador sobre o sentido
original. Malgrado equivalente a no obstante, apesar de, embora; possui
valor semntico concessivo. As demais alternativas exprimem,
respectivamente, as seguintes ideias: condio (letra A), tempo (letra C),
causa (letra D) e proporo (letra E).
Resposta B
39. (FCC/TJ-SE/Analista de Sistemas/2009) Na frase possvel at mesmoidentificar tradies de inovao, sustentadas ao longo de dcadas, o
elemento sublinhado pode ser substitudo, sem prejuzopara a correo e
o sentido do contexto, por:(A) Ainda assim, possvel identificar.
(B) Conquanto seja possvel identificar.
(C) possvel, inclusive, identificar.
(D) possvel, apesar disso, identificar.
(E) No obstante, possvel identificar.
Comentrio Se voc percebeu que em todas as alternativas, com exceo
da opo C, h elementos carregados de valor semntico concessivo (Ainda
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assim, Conquanto, apesar disso, No obstante), certamente no teve
dificuldade para assinalar a letra C. Esta, na verdade, exprime uma ideia deincluso, ou seja, entre as identificaes possveis est tambm a das
tradies de inovao.
Resposta C
40. (FCC/TJ-AP/Analista Administrativo/2009) Quanto mais chocarem opensamento corrente (...), mais ganharo em originalidade, leitura e
cartas de protesto.
A relao estabelecida pelos dois elementos sublinhados na frase acima
mantm-se na que travam os elementos sublinhados em:
(A) Ora voc parece conservador, ora faz pose de revolucionrio.
(B) J dizia um desses velhos provrbios: maior a altura, maior o tombo.
(C) Ele to mais otimista que seus companheiros de gerao...
(D) Seja por excesso de escrpulos, seja por falta deles, ela sempre age demodo estranho.
(E) Assim como h pessimistas empedernidos, assim tambm no faltam
otimistas ingnuos.
Comentrio A ideia existente entre as oraes do perodo de
proporcionalidade, o que se confirma por meio da relao entre os elementos
sublinhados. O mesmo sentido est presente tambm na alternativa B:
proporo que a altura aumenta, aumenta o risco ou a consequncia do
tombo.
Alternativa A: a relao de alternncia: h um
revezamento entre os tipos de personalidades apresentadas.
Alternativa C: a relao de comparao entre o otimismo
das seguintes pessoas do discurso: Ele e seus companheiros de gerao.
Alternativa D: a relao de alternncia: ela sempre age porcausa do excesso ou da falta de escrpulos.
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Alternativa E: a ideia de comparao entre a existncia de
pessimistas empedernidos e a de otimistas ingnuos. Como esse deve ter sidoo caso mais difcil para voc, eis abaixo mais dois exemplos em que a mesma
ideia se encontra presente:
Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu
luz daquele olhar.
Nos Estados Unidos h universidades para todas as
inteligncias como h hotis para todas as bolsas.
Resposta B
41. (Fundatec/2008/Emater-RS/Economista) Julgue as informaes que seseguem.
I. Ao se pluralizar a palavra equao na frase A equao contm osingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam
sofrer ajustes para fins de concordncia.II. Se, em Era um empresrio ausente do campo e presente nas grandes
capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substitussemos a
palavra empresrio por administradora, ocorreria apenas uma outra
alterao no perodo.
Comentrio importante reescrever as passagens j com as alteraes
sugeridas e compar-las como a forma original.
I As equaes contm os ingredientes do sucesso.
II Era uma administradora ausente do campo e presente
nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas.
Em I, sofreram modificaes de nmero o artigo A>As (de
singular a plural) e o verbo contm > contm (notem a substituio do
acento agudo pelo circunflexo, que indica a terceira pessoa do plural: elas).
Em II, a mudana ocorreu no gnero do artigo: um>uma. Tudo isso foi feito
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para preservar a harmonia com os substantivos equao > equaes e
empresrio > administradora.O artigo inclui-se no conjunto das classes gramaticais
variveis; sofre flexo de gnero e nmero, de acordo com o substantivo que
acompanha, como se percebe neste exerccio.
Resposta Itens certos.
42. (Fundatec/2007/Pref. de Caxias do Sul/Economista) Considere a seguinteproposta de alterao em palavra do texto e assinale com V, se for
verdadeira, ou com F, se falsa.
[...] Se a palavrajornais (linha 11) fosse substituda por revista, apenas
trs alteraes seriam necessrias para manter a correo gramatical do
perodo em que est inserida.
11 [...] Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas tambm porque
12 diminuiu a rea para expanso dos nossos cotovelos. [...]
Comentrio Como estamos novamente s voltas com substituio de
palavras do texto original, minha orientao que voc reescreva a passagem
j com as alteraes propostas e faa a comparao.
11 [...] A revista ficou mais estreita para economizar papel, mas tambm porque
12 diminuiu a rea para expanso dos nossos cotovelos. [...]
Dessa forma fica claro que realmente so apenas trs
alteraes necessrias: a do artigo (Os > A), a do verbo (ficaram > ficou) e
a do adjetivo (estreitos > estreita).
O artigo, conforme comentrio questo anterior,
flexiona-se em gnero (masculino e feminino) e nmero (singular e plural)
para manter a harmonia com o substantivo a que se refere (revista).
Sobre a flexo do verbo, o comentrio ficar para a aula
especfica, uma vez que o propsito agora tratar da flexo nominal.
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J a flexo do adjetivo merece uma explicao mais
detalhada. Note que ele flexionou-se em gnero e nmero (estreitos >estreita) em razo do novo substantivo: revista. Portanto a flexo do gnero
do adjetivo orienta-se pelo gnero do substantivo, procedendo-se s
alteraes necessrias (adjetivos biformes):
aluno estudioso (masculino)
aluna estudiosa(feminino)
Todavia, h aqueles que tm somente uma forma
(uniformes) para relacionar-se com os substantivos:
aluno inteligente (masculino)
aluna inteligente (feminino)
Alguns adjetivos tambm merecem nossa ateno. So eles:
Masculino Feminino
Ateu Ateia
Plebeu Plebeia
Sandeu Sandia
Judeu Judia
Ru R
Motor Motriz
Gerador Geratriz
incolor, bicolor, tricolor, maior,menor, superior, inferior, anterior,
posterior
Invariveis
Uma observao ainda deve ser feita sobre a flexo dos
adjetivos. Se a palavra for um substantivo exercendo papel de adjetivo, ela
ficar invarivel: colises monstro, sapatos cinza, calas rosa, blusas vinho
etc.
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c) Apenas a I e a III.d) Apenas a II e a III.e) A I, a II e a III.Comentrio Tratou-se aqui do plural (flexo de nmero) de substantivos
e adjetivos simples. O plural destes obedece s regras daqueles, assim:
1 Terminados em VOGAL, DITONGO, TRITONGO ou HIATO, acrescenta-se S:
Ex.: manga mangas, histria histrias, economia economias
2 Terminados em O, faz-se o plural de trs formas:
2.1 Mudando a terminao por ES:
Ex.: balo bales, corao coraes, vulco vulces, peo pees,
leo lees, etc.
2.2 Mudando a terminao por ES:
Ex.: alemo alemes, co ces, capelo capeles, escrivo
escrives, tabelio tabelies, etc.2.3 Acrescentando-se S terminao:
Ex.: cidado cidados, acrdo acrdos, cristo cristos, corteso
cortesos, bno bnos, etc.
Obs.: H palavras que possuem mais de um plural: alazo alazes
alazes, ano anos anes, charlato charlates charlates,
castelo castelos casteles, guardio guardies guardies, vulco
vulcos vulces, alo ales alos ales, aldeo aldees aldees aldeos, ancio ancios ancies ancies, ermito
ermitos ermites ermites, vilo vilos viles viles, etc.
3 Terminados em AL, EL, OL ou UL, substitui-se o L por IS:
Ex.: profissional profissionais, trivial triviais, desleal desleais,
carnaval carnavais, jornal jornais, invisvel invisveis, papel
papis, sol sis, lenol lenis, taful tafuis, paul pauis, etc.
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Excees: mal males, cnsul cnsules.
4 Se terminarem por IL, o plural ser feito de dois modos:
4.1 Se for tnico, troca-se o L por S: ardil ardis, barril barris, funil
funis, etc.
4.2 Se for tono, troca-se a terminao por EIS: difcil difceis, fcil
fceis, fssil fsseis, etc.
Obs.: As palavras RPTIL e PROJTIL, como paroxtonas, fazem o plural
RPTEIS e PROJTEIS; como oxtonas, REPTIL e PROJETIL, fazem REPTIS e
PROJETIS.
5 Terminados em R ou Z, acrescenta-se ES:
Ex.: vulgar vulgares, mar mares, rapaz rapazes, acar acares,
raiz razes, feliz felizes etc.
Obs.: Cartertem o plural caracteres.
6 Terminados por S, faz-se o plural assim:
6.1 Se forem paroxtonos, ficam invariveis: o atlas os atlas, o lpis os
lpis, o osis os osis, etc.
6.2 Se forem oxtonos ou monosslabos, acrescenta-se ES: s ases, gs
gases, revs reveses, etc.
Excees: cais invarivel, cs invarivel (ou coses).
7 Terminados por M, troca-se essa letra por NS:
Ex.: bem bens, homem homens, jardim jardins, etc.
8 Terminados por N, acrescenta-se S ou ES:
Ex.: grmen germens (ou grmenes), hfen hifens (ou hfenes), plen
polens (ou plenes), etc.
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Resposta E
45. (FCC/2010/TRE-RS/Tcnico Judicirio Programao de Sistemas)Considerada a flexo, a frase que est em total concordncia com o
padro culto escrito :
a) Os tabelies renem-se sempre s quinta-feiras.
b) Nos ltimos botas-foras, houve grande confuso, pois a agncia de
turismo no reteu os que no possuam ingresso.c) Na delegacia, no tinha ainda reavido os documentos que perdera, quando
entrou o rapaz considerado a testemunha mais importante de famoso
crime.
d) Se no se conterem roubos de obras-primas, geraes futuras sero
privadas de grandes realizaes do esprito humano.
e) Os lusos-africanos ostentavam no brao fitinhas verde-amarela
Comentrio Alternativa A: incorreta. O plural de tabelio tabelies. Alm
disso, o plural de quinta-feira quintas-feiras, com os dois elementos indo
para o plural. Eis a regra:
Pluralizam-se os dois elementos dos substantivos compostos quando, unidos
por hfen, ocorre numeral + substantivo: segundas-feiras;
primeiros-tenentes.
Alternativa B: incorreta. O substantivo composto bota-fora
invarivel; a ideia de plural pode ser indicada pelo artigo: os bota-fora. Eis a
regra:
Os dois elementos do composto ficam invariveis quando h verbo +
advrbio: os pisa-mansinho.
Alm disso, o pretrito perfeito do indicativo do verbo RETER
conjugado na terceira pessoa do singular RETEVE (eu retive, tu retiveste, ele
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reteve, ns retivemos, vs retivestes, eles retiveram). Registre-se que, como o
verbo TER, se conjugam todos os seus derivados: abster-se, ater-se, conter,deter, entreter, manter, obter, reter, suster. Basta antepor-lhes o prefixo.
Alternativa C: correta. O destaque fica por conta da flexo do
verbo REAVER no particpio: reavido. Ele conjugado como o verbo haver,
mas s possui as formas que tm a letra v. Exemplo: reavemos, reaveis
(presente do indicativo); no existem as formas reei, res, re, reo.
Alternativa D: incorreta. O erro est na conjugao do verbo
conter. Como j foi dito aqui, ele deriva do verbo ter, que assume a formativerem na terceira pessoa do futuro do subjuntivo. Portanto a flexo correta
do verbo conter no mesmo tempo, modo, nmero e pessoa contiverem.
Merece nosso comentrio o plural do substantivo composto obra-prima:
obras-primas, com os dois elementos indo para o plural. Eis a regra:
Pluralizam-se os dois elementos, unidos por hfen, quando ocorre substantivo
+ adjetivo: amores-perfeitos, carros-fortes, cachorros-quentes, guardas-civis,
capites-mores.
Alternativa E: incorreta. Quando o composto formado por
dois adjetivos, somente o ltimo elemento toma a flexo do plural: cabelos
castanho-escuros, saudades doce-amargas, cincias poltico-sociais, conflitos
russo-americanos, lenos verde-claros, hbitos gr-finos, clnicas
mdico-cirrgicas, jogos infanto-juvenis. Assim sendo, o correto Os luso-
africanos e fitinhas verde-amarelas.
Resposta C
46. (FCC/2011/TRF-1 Regio/Tcnico Judicirio/Operao de Computador) Apalavra destacada est empregada corretamente em:
a) Ele o guardio dos reptis que esto sendo estudados.
b) Com esse clculo financeiro, o banco aleja os clientes.
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c) Se eu me abster, haver empate na votao.
d) Os guarda-noturnos sero postos na formalidade.e) Essa mquina mi todos os detritos.
Comentrio Alternativa A: correta. Vou repetir o que expliquei acima. A
palavra RPTIL, como paroxtona, faz o plural RPTEIS; como oxtona
(REPTIL), faz REPTIS.
Alternativa B: incorreta. O verbo aleijar regular; no
presente de indicativo, mantm a letra i: eu aleijo, tu aleijas, ele/ ela aleija,
ns aleijamos, vs aleijais, eles/elas aleijam.
Alternativa C: incorreta. O verbo abster derivado de ter. Na
dvida, conjugue primeiro este e depois aquele: eu me (abs)tiver, tu te
(abs)tiveres, ele se (abs)tiver...
Alternativa D: incorreta. O composto guarda-noturnos
formado por substantivo + adjetivo, o que obriga todos os elementos a se
flexionarem: guardas-noturnos.
Alternativa E: correta. O verbo moer, no presente do
indicativo, flexiona-se assim: eu moo, tu mis, ele/ ela mi...
Resposta Anulada.
47. (FCC/2011/TRE-AP/Tcnico Judicirio - rea Administrativa) A palavradestacada que est empregada corretamente :
a) Diante de tantos abaixos-assinados, teve de acatar a solicitao.
b) Considerando os incontestveis contra-argumento, reconheceu a falha do
projeto.
c) Ele um dos mais antigos tabelies deste cartrio.
d) Os guardas-costas do artista foram agressivos com os jornalistas.
e) Os funcionrios da manuteno j instalaram os corrimos.
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Comentrio Nos substantivos compostos em que o primeiro elemento
verbo, advrbio ou outra palavra invarivel (contra, vice, gro, gr, beletc.),apenas o segundo elemento pode sofrer variao. Assim sendo, o plural de
abaixo-assinado abaixo-assinados; de contra-argumento
contra-argumentos. O plural de guarda-costas (note o segundo elemento)
indicado por um determinante: os guarda-costas (no confunda com
guardas-civis, em que o primeiro elemento um substantivo, e no um
verbo).
O plural de tabelio tabelies. J o substantivo corrimoadmite duas formas: corrimos e corrimes.
Resposta E
Estas questes representam muito bem o que a FCC pode cobrar