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Engenharia na crista do Surf Mestrado Integrado de Engenharia Mecânica
1º Semestre de 2013/2014
Supervisora: Professora Ana Rosanete Lourenço Reis
Monitora: Catarina Spratley Vieira Mendes
Projeto FEUP / Turma 1M7
Equipa 1M7_02
up201307687 - João Bernardo R. P. Pinto da Silva
up201307687 - Francisco F. C. do Canto Moniz
up201308174 - Diogo Oliveira de Sousa
Data de Entrega:
25 de Outubro
Porto, 14 de Outubro de 2013
Porto, 14 de Outubro de 2013
MIEM/FEUP Projeto FEUP
Engenharia na crista do Surf - 1M7_02 Página 1
Resumo
Neste trabalho foi abordado o Surf aplicando conhecimentos
providos pela engenharia. Este trabalho versa a história do surf, os materiais e os processos de fabrico que originam as diferentes
pranchas e a influência da física na prancha e na utilização da mesma. Demos especial ênfase à diferença existente entre o
bodyboard e o surf, porque, embora aparentem ser semelhantes, são, na verdade, diferentes, como por exemplo a nível da geometria.
Concluímos que a construção das pranchas de surf e bodyboard dependem, na sua maior parte, de conhecimentos físicos da
actualidade que permitem um maior aproveitamento de ambos os
desportos.
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1 Índice 1. Introdução ........................................................................ 4
2. História do surf .................................................................. 5
3. Engenharia no surf ............................................................. 6
3.1 Física associada ao surf ....................................................... 6
3.2 Marés associadas ao surf ..................................................... 7
4 Tipos de pranchas .............................................................. 9
4.1 Surf ................................................................................ 9
4.1.1 Shortboard ............................................................ 9
4.1.2 Semi-gun .............................................................. 9
4.1.3 Funboard .............................................................. 9
4.1.4 Gun ...................................................................... 9
4.1.5 Longboard ............................................................. 9
4.2 Bodyboard ..................................................................... 10
5 Construção das pranchas de Surf ....................................... 12
6 Construção de pranchas de Bodyboard ............................... 13
7 Shapers .......................................................................... 14
8 Conclusão ....................................................................... 16
9 Bibliografia ...................................................................... 17
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Índice de Figuras
Figura 1. Entrega dos prémios do campeonato do mundo de 1964 ... 5
Figura 2. Condição extra para a flutuação ..................................... 7
Figura 3. Gráfico da altura e direção das ondas no mar mediterrâneo
e Oeste europeu ........................................................................ 8
Figura 4. Exemplo de longboard frente e verso ............................ 10
Figura 5. Prancha onde se destacam os canais ............................. 14
Figura 6. Prancha onde se destaca a tail ...................................... 15
Figura 7. Ferramentas do "shaper" ........................................... 12
Figura 8. Verificação da simetria por "shaper" ............................. 14
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1. Introdução
Face à proposta lançada na cadeira "Projeto FEUP", que
consistia na realização de um trabalho em grupo sobre a "Engenharia
na crista da onda", isto é, sobre a engenharia que se encontra
camuflada pelo desporto do surf, quer na construção das pranchas,
quer na própria física associada aos diversos tipos de ondas, decidiu-
se, então, começar por dar a conhecer ao público leitor, uma breve
introdução da história do surf, como por exemplo a origem e o início
do contato com o resto do mundo.
Relativamente à física associada ao surf o trabalho versa sobre
os fatores meteorológicos (4.) que fazem de uma onda a onda ideal
para a prática de surf e da hidrostática (3.) que está associada à
posição do surfista na prancha. Sendo que, como muitos sabem, os
principais fatores que influenciam as marés, estão relacionados com
fenómenos astrológicos, assim, o campo gravitacional existente na
superfície terrestre, principalmente a relação Terra-Lua originam os
diferentes tipos de marés (Preia-mar e Baixa-mar). É através do
conhecimento das marés que os surfistas escolhem qual a melhor
prancha a utilizar.
Em sequência do tema abordado anteriormente, fala-se dos
diferentes tipos de pranchas existentes no mercado e apresentamos
igualmente pranchas de bodyboard, para o leitor melhor entender as
diferenças entre estes desportos que tanto parecem semelhantes.
Por fim, explicamos a construção da prancha feita pelo
"shaper"1 tanto no caso do bodyboard como do surf, aproveitando
para vos apresentar "shapers" importantes, os materiais que
constituem as pranchas e os cálculos que são necessários para passar
um bloco de poliestero para um prancha aperfeiçoada por
conhecimentos físicos avançados.
1"Shaper" - Modelador das pranchas de surf e bodyboard, com base em gráficos e
através de cálculos físicos. Apresenta geralmente também conhecimentos de
pintura e design.
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2. História do surf
O primeiro contacto ocidental com o surf foi no século XVIII. De
acordo com os relatos usavam-se pranchas muito básicas,
trabalhadas a partir de madeira da região (Hawai) e construídas pelos
próprios praticantes. Além disso, as pranchas não apresentavam a
maior parte das características de hoje em dia, como a quilhas, decks
e leash.
Foi só na segunda metade do século XX que este desporto se
começou a desenvolver tanto a nível mundial como profissional.
Actualmente, a ASP ("Association of Surfing Professionals")
regulariza e promove todos os campeonatos oficiais. É possível ver a
entrega dos prémios num dos primeiros campeonatos oficiais de surf
na figura 1.
Figura 1. Entrega dos prémios do campeonato do mundo de 1964 2
2 Disponível em http://www.worldchampionsofsurfing.com/wp-
content/uploads/1964-Manly-Championship-Podium-Main.jpg
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3. Engenharia no surf
Através de conhecimentos providenciados pela engenharia
podemos melhorar a qualidade de uma sessão de surf, assim como o
sucesso do atleta. Pelo estudo da hidrostática (3.1) da hidrodinâmica
e pela análise de dados meteorológicos (3.2).
3.1 Física associada ao surf
O surf é um desporto radical em que há uma grande área da física associada, a hidrostática. A partir desta ciência entende-se o
porquê de as pranchas terem uma grande variedade de tamanhos e, também, a utilização de certos materiais.
Este desporto obedece à Lei de Arquimedes que diz que
“Qualquer corpo total ou parcialmente imerso num fluido sofre por
parte deste uma força vertical, dirigida de baixo para cima, de intensidade igual ao peso do volume de fluido deslocado pelo corpo”,
resumindo a sua definição, a impulsão é igual ao produto da aceleração gravítica com o volume e a densidade do fluído deslocado
(fórmula).
mc = ρcVc ∧ P= mcg
Como o módulo da impulsão é igual ao módulo do peso, então:
I = ρf Vc g ∧ P = ρcVc g 3
Condição para um corpo flutuar: = =
Segundo a equação acima indicada e sabendo que a impulsão é uma força contrária ao peso. Para a prática desta modalidade
necessitámos que a prancha flutue, para isso temos que obedecer à seguinte condição, em que o peso do corpo (atleta+prancha) seja
inferior à intensidade da força de impulsão. Ou seja, ρf Vc ρcVc .
Embora numa prancha de surf o peso e a impulsão tenham que
se compensar, tal não é suficiente para surfar, pois o centro de massa do corpo (CM) está aplicado no centro do corpo (seguindo a
figura 2) mas a impulsão está aplicada no "centro de impulsão"(CI),
que é o centro de massa do volume de água deslocado. Estes centros não podem coincidir, tendo contudo que estejam sobre a mesma
3 Onde I é impulsão, P é peso, ρf é a densidade do fluido, ρc é a densidade do corpo,
Vc é o volume do corpo e g a força da gravidade.
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vertical, vertical esta que é perpendicular á superfície da água, ou o
"surfer" cairá da prancha.
Na figura abaixo é possível ver que em a) o corpo está em
equilíbrio quando G (centro de gravidade) e B (centro de implusão) estão na mesma perpendicular ao nível da água, mas o mesmo não
acontece quando em c) adoptam outras posições.
Figura 2. Condição extra para a flutuação 4
Logo para verificarem estas condições, os "shapers" foram
desenvolvendo métodos para a criação destas peças importantes
através de materiais mais leves, consequentemente permitindo que
estas fossem mais pequenas do que as pranchas primordiais
facilitando o transporte e a capacidade de manobrar a prancha
quando se trata de “apanhar umas ondas”.
3.2 Marés associadas ao surf
É de salientar que as marés variam de baixa-mar para preia-mar e vice-versa num período de 12 horas e 24 minutos, sendo que
as 12 horas estão associadas à rotação do planeta terra e os 24
minutos associam-se à orbita descrita pela lua.
Achamou-se conveniente, devido a este oscilar das marés falar
da energia maremotriz, sendo que esta se origina devido à energia
cinética das correntes e à energia potencial originada a partir da
diferença de alturas estabelecida entre os períodos de maré alta
(preia-mar) e de maré baixa (baixa mar). O conhecimento desta informação em antemão através de
previsões efectuadas por meteorologista permite a escolha da melhor
4 Disponível em http://img515.imageshack.us/img515/3310/flutuacaofy3.gif
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praia quer para a prática de surf quer de bodyboard, assim como a
melhor prancha a utilizar.
Figura 3. Gráfico da altura e direção das ondas no mar mediterrâneo e Oeste europeu 5
5 Disponível a 25 de Outubro em
http://www.oceanweather.com/data/Mediterranean-Sea/WAVE000.GIF
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4 Tipos de pranchas O surf e o bodyboard apresentam pranchas bastante diferentes.
Na verdade, as semelhanças apresentadas são nos materiais base,
polietileno e polipropileno. E por outro lado, os tamanhos e a forma já
são completamente dispares.
4.1 Surf
Ao longo dos anos foram-se desenvolvendo várias categorias
padrão dentro das quais as pranchas de surf encaixam de acordo com
as suas características.
As pranchas existentes no mercado de hoje são shortboard,
gun, semi-gun, funboard e longboard.
4.1.1 Shortboard
Usadas por amadores que pretendem ascender a profissionais,
devido à alta velocidade, maleabilidade e projecção que
proporcionam ao surfista. Apropriada para ondas com
amplitudes médias e baixas e tal como o nome sugere as mais
pequenas no mercado.
4.1.2 Semi-gun
Utilizadas para surfar ondas tubulares com período e amplitude
consistentes. Estas ondas chegam a atingir os 2,10 metros.
4.1.3 Funboard
Permite desfrutar as sensações marítimas devido a facilidade
com que se manobra as ondas, daí ser a escolha favorita de
quem se inicia na modalidade.
4.1.4 Gun
É necessário alguma experiência para conseguir praticar nestas
pranchas e sãoprincipalmente aplicadas a ondas grandes
(6metros). Os fundos marítimos que são influenciados pelo
mar. Algumas das variações destas pranchas devem-se a
4.1.5 Longboard
Independentemente de ser do género de pranchas usadas há
mais tempo, conseguem ainda ter um impacto bom na carreira
de um surfista, visto permitirem uma remada fácil e uma
óptima estabilidade quando de pé. A nível da constituição pode
atingir 2,70m, usa três quilhas (figura 3.) ou uma central e dois
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estabilizadores laterais.
Figura 4. Exemplo de longboard frente e verso 6
É possível ver que o tamanho da prancha de bodyboard
aumenta com o nosso peso e altura.
Peso
Altura
-25kg 50kg 60kg 70kg 80kg +90kg
Criança 84 97/102 ---------- ---------- ---------- ----------
1,50m 97/102 97/102 97/102 97/102 ---------- ----------
1,60m --------- 97/102 97/102 107 112 ----------
1,70m --------- 97/102 107 107 112 104
1,80m --------- ---------- 107 107/112 112 104
1,90m --------- ---------- ---------- ---------- 104 104
+1,90m --------- ---------- ---------- ---------- 104 104
Tabela 1. Relação tamanho da pessoa com peso na escolha da prancha de bodyboard (valores apresentados em centímetros) 7
4.2 Bodyboard
As pranchas de bodyboard são mais simples que as de surf, isto
é, para uma pessoa de tamanho X e peso Y (referência a tabela 1),
há apenas uma estrutura de prancha. Nesta contudo, é possível
variar a tail e os canais ao gosto do utilizador.
6 Disponível em: http://www.polyvore.com/cgi/img-
thing?.out=jpg&size=l&tid=24717303 7 Disponível em:
http://www.surfertoday.com/images/stories/bodyboardsizechart.jpg
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A “tail” pode adotar uma forma de cauda de tubarão ou um
formato mais plano, sendo a primeira associada a manobras como o
360º, que consiste em realizar uma volta enquanto se desliza na
onda. Os canais, por sua vez, são as saliências existentes na parte de
trás de uma prancha de bodyboard e que são características por
aumentarem a velocidade e a estabilidade a custo da redução da
margem de manobras.
Figura 5. Prancha onde se destacam os canais8
Figura 6. Prancha onde se destaca a tail9
8 Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-
aZRBXii6KRM/UPSXhuwz0kI/AAAAAAAAAFY/M_x0Xc_RMcY/s379/wallpaper_1600x1
200_vs_sc_colab.jpg 9 Disponível em http://bodyboardingwa.com.au/wp-
content/uploads/2011/10/unlimited-stringer-contour-2012-nmd-bodyboards.jpg
Canais -
Potencializam a
hidrodinâmica duma
prancha, são os
diferentes tipos de
formas do canal que
fazem com que a
cinética da prancha
seja maior, ou menor.
“Tail” – base de
apoio do surfista
numa prancha de
bodyboard.
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5 Construção das pranchas de Surf
Atualmente, as pranchas de surf são placas de espuma de
poliestireno com uma tira central de madeira que percorre todo o seu
comprimento.
Aquando do primeiro contato que o “shaper” tem com a
prancha esta já tem as suas dimensões bem definidas, enquanto que,
antigamente, estes esculpiam as pranchas da sua forma inicial até à
sua forma final manualmente, hoje em dia a sua forma entre outras
caraterísticas são criada com apoio de um programa informático de
desenho e enviadas para a fábrica para se efectuar um corte
mecânico.
Figura 7. Ferramentas do "shaper" 10
O “shaper” verifica que a prancha não apresenta irregularidades e se encontra simétrica, segundo um plano perpendicular à base da
prancha. Os acabamentos são feitos de forma artesanal com diversos tipos de lixa para corrigir certos erros provenientes do corte
mecânico. Após o “shaping”, a prancha é envolvida numa ou mais
camadas de fibra de vidro que proporcionam à tábua da prancha protecção, ajuda também à aplicação de uma resina que preserva a
prancha.
10 Disponível em http://www.surfboardshapersworkshop.com.au/wp-
content/uploads/IMG_0850.jpg
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6 Construção de pranchas de Bodyboard
No que diz respeito à construção de uma prancha de
bodyboard, verifica-se que este processo é mais simples,
comparativamente ao processo de fabrico de uma prancha de surf.
Assim, existe uma prancha padrão onde se podem fazer variar,
apenas, as características necessárias de adaptação da prancha ao
surfista, como o tamanho da mesma, que está associado ao peso e à
altura do surfista. Pode-se, por isso, fazer variar numa prancha de
bodyboard a “tail” – Fig.6 – os canais - Fig.5 – bem como as
“stringers”, anteriormente referenciadas como sendo tiras de fibra de
carbono (5.) capazes de conferir resistência a uma prancha de
bodyboard. Estas características, tal como acontece no surf, podem
ser exigidas aos “shapers” para que, deste modo, se consiga extrair
da prancha o máximo de performance.
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7 Shapers
Tal como sabemos, o trabalho dos "shapers" é algo minucioso e
feito com bastante pormenor. Entre os vários "shapers" mundiais,
destaca-se Nuno Cardoso, "shaper" da “Polen surfboards”, como um
dos mais requisitados a nível mundial, sendo que muitas das
pranchas que produz já surfam ondas do circuito mundial de surf o
que, de certo modo, traz grande mérito para o trabalho deste
português.
No que diz respeito ao bodyboard, "shapers" como Nick Mesritz
são dos mais atarefados do mundo, pelo facto de todos os grandes
bodyboarders que representam a ”NMD boards” – marca de pranchas
de bodyboard - no circuito mundial de bodyboard, preferirem o seu
excelente trabalho como o profissional que é.
Figura 8. Verificação da simetria por "shaper" 11
No que diz respeito às ferramentas utilizadas na construção das
pranchas de surf, há as chamadas “shaper’s layout” que,
basicamente, são folhas de cálculo transparentes que possuem
diversas medidas, importantes, para a construção da prancha.
Deste modo, é importante destacar que os vários tipos de
pranchas existentes estão relacionadas com as diferentes pessoas
que pretendem usufruir do mar utilizando uma prancha como é
11 Disponível em
hhttp://0.tqn.com/d/surfing/1/0/x/2/measuring_tail.jpgttp://0.tqn.com/d/surfing/1
/0/x/2/measuring_tail.jpg
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provado pela análise da tabela 1 que compara a estatura das
diferentes pessoas no bodyboard, com os tamanhos das pranchas
que lhes estão associadas.
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8 Conclusão
Em suma, desportos aquáticos como o surf e bodyboard sofrem
uma melhoria de qualidade exponencial através de conhecimentos de
engenharia, tais como a hidrostática. É ainda útil o conhecimento
proporcionado pela análise de gráficos de temperaturas dos oceanos,
período das marés, tamanho das ondas e o seu período para
considerar a prática de bodyboard ou de surf e qual a prancha
adequada a utilizar.
É possível percepcionar a necessidade de "shapers" capazes de
perceber os interesses de profissionais que requerem pranchas com
especificações complexas.
Por fim, em relação aos processos de construção de pranchas
de surf e bodyboard é notória a diferença dos materiais, sendo esta
contudo facilmente explicável devido ao modo de utilização.
O projeto FEUP permitiu relembrar conhecimentos da estrutura
de relatórios e aprofundar técnicas de pesquisa, como o recurso a
artigos técnicos e livros. Aproveitou-se ainda para melhorar o
trabalho de grupo e distribuir tarefas em função dos conhecimentos
de cada membro.
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9 Bibliografia
http://www.youtube.com/watch?v=nqvUoiPxCek
http://www.youtube.com/watch?v=zspZRMvoUNE http://www.marroquimsurf.com.br/index.php?site=a_marroqui
m&pag=pranchas http://bodyboardonline.wordpress.com/iniciantes/constituicao-
da-prancha/ http://pt.ruadireita.com/174/prancha-bodyboard-science/
http://www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/mares.html Ventura, G., Fiolhais, M., Fiolhais C., & Paixão, J. A. (2009). 12
F Física - 12º ano. 1ª Edição, Texto Editores, Lda.