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Frederico Preza, Pedro Naves, Luis Bonifácio e Edmundo Sousa
Instituto Nacional Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
Oeiras, PORTUGAL
Com a colaboração de
Cândido Henriques e José Laranjo da REFCast
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no
controlo de D. kuriphilus Yasumatsu
(Hymenoptera:Cynipidae)
(Evaluation of the role of autochthonous parasitoids in
the control of D. kuriphilus)
19 de outubro de 2017
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A luta biológica, baseada no inseto parasitoide específico Torymus
sinensis Kamijo (Hymenoptera: Torymidae) é identificada no Plano de
Ação Nacional, como um meio eficaz reconhecido para a redução das
populações da vespa, com base na experiência de outros países.
T. sinensis, originário da China, foi objeto de introduções deliberadas :
• Japão (Aebi et al., 2006),
• Estados Unidos da América (Cooper & Rieske 2007)
• Itália (Aebi et al., 2006; Quacchia et al., 2008),
• França (Borowiec et al., 2014),
• Hungria (Szabó et al., 2014)
• Croácia (Matošević et al., 2014)
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Enquadramento da situação
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É um inseto univoltino que induz a formação de galhas nos gomos e
folhas dos castanheiros. (Santos et al., 2017)
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Enquadramento da situação
Fêmeas em voo
Ovos
Larvas no ovo
Larvas
Pupas
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Fêmeas em voo
Larvas
Ovos
Pupas
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Enquadramento da situação
Ciclo de vida – T. sinensis
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Estas novas associações foram relatadas no Japão, na Coreia do Sul,
nos EUA e na Europa, com taxas de parasitismo geralmente muito
baixas, na ordem dos 2% ou menos (EFSA, 2010).
Contudo, nas regiões onde D. kuriphilus foi introduzido, observaram-
se novas associações entre esta praga e espécies indígenas de
parasitoides de insetos que formam galhas em carvalhos e outras
folhosas. (Aebi et al., 2006).
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Enquadramento da situação
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2014
2015
2016
2017
Presença
de D.
kuriphilus
S/ largadas
de T.
sinensis
C/ largadas
de T.
sinensis
S/ largadas
de T.
sinensis
C/ largadas
de T.
sinensis
S/ largadas
de T.
sinensis
Presença
de D.
kuriphilus
L1 - Amarante
L5- Baião
L7 – Sernancelhe
L8 – Sernancelhe
L2 – Amarante
L6 – Baião
L3 – Amarante
L4 - Baião
Presença
de D.
kuriphilus
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Metodologia – Parasitismo associado
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Caracterização dos locais
Os oito locais de ensaio estão distribuídos em 3 áreas:
• Amarante – L1, L2 e L3;
• Baião – L4, L5 e L6;
• Sernancelhe – L7 e L8.
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L8 L7 L6 L5
L4 L1
L3 L2
Os locais encontram-se na zona húmida inferior, embora L4, L5 e L6
(Baião) estejam muito próximos da zona húmida superior;
Todos os locais se encontram nas proximidades de carvalhos.
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Caracterização dos locais
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Colheita de 150 galhas verdes por local (final da Primavera)
As galhas foram etiquetadas e enviadas para o laboratório
Limpeza das galhas, em laboratório, para remoção de contaminantes
Armazenamento de 100 galhas, em caixas de esferovite como 4
tubos coletores de insetos emergentes, até à primavera do
ano seguinte
Dissecação de 50 galhas
Contagem do número de câmaras com larvas parasitadas e não
parasitadas usando um microscópio binocular
Colheita diária dos insetos emergentes D. kuriphilus e
parasitoides
Identificação dos insetos emergentes
Taxa de parasitismo
Cálculo da % de galhas parasitadas
Nº médio de câmaras/galha
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Metodologia
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – 50 galhas verdes
% galhas parasitadas
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
L1 L5 L2 L6 L3 L4 L7 L8
D. kuriphilus desde 2014
D. kuriphilus desde 2015
D. kuriphilus desde 2016
D. kuriphilus desde 2014
sem largadas de T. sinensis com largadas de T. sinensis
0,40±0,18
0,48±0,3
0,02±0,02
0,24±0,14
Os locais L5 (58%), L2 (78%) e L7 (38%) apresentaram mais galhas
parasitadas;
L3 não apresentou qualquer galha parasitada.
galhas parasitadas (%) = (Pg/Tg)*100, com:
Pg – nº de galhas parasitadas
Tg – nº de galhas observadas
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Média do número de câmaras/galha
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – 50 galhas verdes
O número médio oscilou entre 2,3 (em L1) e 3,5 (em L4);
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
L1 L5 L2 L6 L3 L4 L7 L8
D. kuriphilus desde 2014
D. kuriphilus desde 2015
D. kuriphilus desde 2016
D. kuriphilus desde 2014
sem largadas de T. sinensis com largadas de T. sinensis
2,68±0,57
3,00±0,65 3,30±0,03 3,09±0,33
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Colheita de 150 galhas verdes por local (final da Primavera)
As galhas foram etiquetadas e enviadas para o laboratório
Dissecação de 50 galhas
Cálculo da % de galhas parasitadas
Nº médio de câmaras/galha
Limpeza das galhas, em laboratório, para remoção de contaminantes
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Metodologia
Contagem do número de câmaras com larvas parasitadas e não
parasitadas usando um microscópio binocular
Armazenamento de 100 galhas, em caixas de esferovite como 4
tubos coletores de insetos emergentes, até à primavera do
ano seguinte
Identificação dos insetos emergentes
Taxa de parasitismo
Colheita diária dos insetos emergentes D. kuriphilus e
parasitoides
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Taxa de parasitismo
Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – 100 galhas verdes
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
L1 L5 L2 L6 L3 L4 L7 L8
D. kuriphilus desde 2014
D. kuriphilus desde 2015
D. kuriphilus desde 2016
D. kuriphilus desde 2014
Sem largadas de T. sinensis Com largas de T. sinensis
0,17±0,08
0,20±0,11
0,02±0,02
0,05±0,05
Os valores da taxa de parasitismo variaram entre 1% (em L4) e 28% (em
L2).
Taxa de parasitismo = (ePa/cG × média
nº de câmaras/gallha) × 100, com:
ePa – nº de parasitoides
cG – nº de galhas observadas
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados - Diversidade e abundância de parasitoides autóctones
9%
6%
12%
3%
9%
3%
57%
1%
Eupelmus annulatus
Espécie não identificada
Megastigmus sp.
Torymus sp.
Ormyrus sp.
Mesopolobus sp.
Sycophila sp.
Eurytoma sp.
Foi identificada a presença de oito espécies num total de 269
exemplares capturados nos oito locais;
Sycophila sp. foi a que apresentou maior abundância, representando
mais de metade dos exemplares capturados.
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – Diversidade e abundância de parasitoides autóctones por local
13%
48%
4%
9%
9%
4% 13%
Eupelmus annulatus
L1
L2
L6
L3
L4
L7
L8
7%
27%
53%
13%
Espécie não identificada
L1
L5
L2
L6
3%
33%
40%
15%
3% 3% 3%
Megastigmus sp.
L1
L5
L2
L6
L4
L7
L8
11%
11%
67%
11%
Torymus sp.
L1
L6
L7
L8
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – Diversidade e abundância de parasitoides autóctones por local
12%
16%
48%
8%
16%
Ormyrus sp.
L1
L5
L6
L3
L7
28%
43%
29%
Mesopolobus sp.
L3
L7
L8
11%
31%
39%
9%
1% 9%
Sycophila sp.
L1
L5
L2
L6
L3
L7
50%
25%
25%
Eurytoma sp.
L5
L6
L3
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – Riqueza de espécies autóctones por local
0
1
2
3
4
5
6
7
8
L1 L5 L2 L6 L3 L4 L7 L8
D. kuriphilus desde 2014 D. kuriphilus desde 2015 D. kuriphilus desde 2016 D. kuriphilus desde 2014
sem largadas de T. sinensis com largadas de T. sinensis
L6 foi o local que apresentou maior diversidade de espécies
autóctones (sete);
Em L4 registou-se a presença de apenas duas.
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – Emergências
Das espécies mais representativas deste estudo, Ormyrus sp. Foi a que
apresentou maior regularidade de emergências ao longo da
amostragem;
E. Annulatus, Megastigmus sp. e Sycophila sp. apresentaram picos de
emergência na segunda semana de julho.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
6-23-17 6-30-17 7-7-17 7-14-17 7-21-17 7-28-17
Eupelmus annulatus
Megastigmus sp.
Ormyrus sp.
Sycophila sp.
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Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus
Resultados – Emergências
Obrigado
19 de outubro de 2017