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Forma musicalOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Text document with red question mark.svgEste artigo ou seco contm fontes no fim do texto, mas que no so citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informaes. (desde novembro de 2009)Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodap citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessrio. Forma musical, nos estudos acadmicos de msica, harmonia avanada ou forma e anlise, entre outros, refere-se estrutura de uma pea musical especfica. Por exemplo, uma pea pode ser escrita na forma binria, forma sonata allegro,forma ternria e forma estrfica.A forma a estrutura e o desenho da msica. Identificamos os objectos que vemos pela sua forma. Assim, um patim no tem a mesma forma que tem uma bicicleta. Na msica se d o mesmo; usamos a audio e a viso, para identificarmos a forma. Msica essencialmente formada de duas coisas: Forma e Estilo, ou gnero.ndice 1 Msica e sua Forma Tradicional 1.1 Rond 1.2 Forma Cano 1.2.1 Idade Mdia 1.2.2 No Renascimento 1.2.3 No Barroco 1.2.4 Era clssica 1.2.5 No Romantismo 1.2.6 Sculo XX at hoje 1.3 Forma Sonata Allegro 1.4 Tema e variaes 1.5 Forma binria 1.6 Forma Ternria 1.7 Forma Estrfica 1.8 O Concerto 1.9 Forma Moderna 2 Referncias e outas leiturasMsica e sua Forma TradicionalAtravs dos anos a msica tem mantido formas fixas nas composies eruditas e at populares, mas no sculo XX isto mudou. O que segue uma breve amostra destas formas mais tradicionais que se encontram nas composies de compositores que se destacaram internacionalmenteRondForma Rond aquela que introduz um tema - chamamos de (A) -, aps o fim de "A", apresenta um novo tema - (B) -, e aps seu trmino retorna ao tema original (A) e aps o trmino de "A", novamente introduz um novo tema - (C) -, e assim por diante sempre apresentando um novo tema aps a repetio do tema principal (A). A Forma rond vista:A-B-A-C-A-D-A etc.Esta forma informalmente referida como "abacada". Algumas vezes o rond simtrico e aparecer da forma ABACABA.Exemplo desta Forma se encontra frequentemente em ronds de Wolfgang Amadeus Mozart e outros classicistas.Forma CanoEsta a forma popular que mais se usa hoje em dia nas canes pops. Uma forma muito antiga que originou-se da msica folclrica da idade mdia e alcanou uma divulgao bem expansiva no mundo.O esquemtico simples dela representa-se por: AA:B:AA:Bpodendo ser abreviada por AAB ou AAB:ANa msica moderna, popular, o tema do B o refro, e se repete vrias vezes no final.Diversos compositores usaram esta forma mas o maior deles Franz Schubert, com centenas de canes;Alm das chansons, na Frana; temos os equivalentes: Lied, na Alemanha; Song ou Art Song nos Estados Unidos e Inglaterra; Canzone, na Itlia; Cano em Portugal e no Brasil.Na Idade Mdia, os franceses desenvolveram a polifonia na Chanson at o fim do Renascimento. No Barroco os Italianos lideraram com as Canzone e ria e continuaram at a Era Clssica. Mas, no Romantismo, os Alemes foram ao auge com os Lieder, o que causou um entusiasmo nos franceses em renascer sua Forma Chanson. Com isto os ingleses introduziram a Art Song e compositores do mundo inteiro continuaram a escrever canes que continuam a ser uma Forma bem popular at hoje. Entre alguns proeminentes compositores de cano ("Lieder", "Chansons", "Songs", or "Canzoni"), podemos citar:Idade Mdia Frana: Guillaume de MachautNo Renascimento Frana: Josquin Desprez, Pierre Cadac, Pierre Clereau, Nicolas Millot, Pierre Passereau, Clment Janequin Franco-Flamenco: Cornelius Canis, Jan Nasco, Nicolas Payen, Orlando de Lassus Itlia: Claudio Monteverdi, Giovanni Pierluigi da Palestrina, Francisco Leontaritis Inglaterra: William Byrd, Anonymous IVNo Barroco Frana: Denis Gaultier Itlia: Adriano Banchieri, Claudio Monteverdi, Domenico Alberti, Francesco Durante Inglaterra: John Dowland, Henry Purcell Alemanha: Heinrich Schtz, Dietrich Buxtehude, Johann Sebastian BachEra clssica Alemanha e ustria: Franz Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart Itlia: Luigi Boccherini, Domenico Cimarosa Inglaterra: William BoyceNo Romantismo Frana: Gabriel Faur, Claude Debussy, Hector Berlioz, Csar Franck Alemanha, Sua e ustria: Louis Niedermeyer, Franz Schubert, Robert Schumann, Ludwig van Beethoven, Richard Strauss,Felix Mendelssohn Bartholdy,Hugo Wolf Itlia: Ottorino Respighi, Gaetano Donizetti, Gioacchino Rossini Hungria: Franz Liszt, Bla Bartk; Polnia: Frdric Chopin; Noruega: Edvard Hagerup Grieg; Tchecos: Antonn Dvork; Finlndia: Jean Sibelius. Sucia: Hugo Alfvn Unio Sovitica: Pyotr Ilyich Tchaikovsky, Nikolai Rimsky-Korsakov, Sergei Rachmaninoff, Sergei Prokofiev, Igor Stravinsky, Modest Mussorgsky; Dinamarca: Carl NielsenSculo XX at hoje Frana: Francis Poulenc, Darius Milhaud, Georges Brassens, Jacques Brel, dith Piaf, Camille, Olivia Ruiz Brasil: Heitor Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, Egberto Gismonti, mais popular e recente Srgio Mendes Inglaterra: Benjamin Britten, Ralph Vaughan Williams, John Nicholson Ireland e nas mais populares e recentes, The Beatles Alemanha, Sua e ustria: Gustav Mahler,Alban Berg, Kurt Weill, Arnold Schoenberg Itlia: Luciano Berio, Mario Castelnuovo-Tedesco Estnia*: Arvo Prt EUA: Charles Ives, Samuel Barber, Aaron Copland, Arthur Farwell importante lembrar que estes mesmos compositores que foram famosos com suas canes tambm escreveram diversas composies noutras Formas e de outros gneros.Forma Sonata AllegroEsta forma mais complexa aparece muito nas sinfonias e concertos, tanto para instrumentos como para orquestras e em Sonatas tambm. Em geral no primeiro e ltimo movimento de um concerto ou sinfonia de 3 movimentos e frequentemente no tempo Allegro (andamento). A Forma Sonata Allegro se destaca com uma Introduo, o desenvolvimento dos temas e a recapitulao das ideias. Foi a forma do auge desde o perodo do Classicismo ao fim do perodo do Romantismo e se encontra em diversos movimentos das sinfonias, sonatas, quartetos de Mozart, Beethoven, Brahams, etc e concertos de Chopin, Lliszt, Richard Strauss etc. Na Forma Sonata Allegro temos: A introduo - A Exposio do tema principal, aonde o motivo apresentado e explorado inicialmente se repetindo com muitas variaes. Primeiramente o tema feminino, em geral na tnica da escala diatnica, introduzido e em seguida o tema masculino - o tema secundrio -, em geral na dominante da escala. Durante o perodo clssico, no houve muitas modulaes, nem alteraes cromticas drsticas na harmonia da composio. O Desenvolvimento - a parte do movimento aonde a msica desenvolve as ideias iniciais, os motivos introduzidos inicialmente, temas primrios e secundrios eles se repetem e formam variaes at a exausto e retornam a tnica para a concluso. Este movimento inicia na modulao da dominante, deixada pela cadncia final do tema da Introduo. A Recapitulao - A concluso musical. Os temas recapitulam as ideias apresentadas brevemente e reafirmam a tonalidade musical da tnica para a grande cadncia final.Tema e variaesVer artigo principal: Variao (msica)Aqui o tema apresentado, em geral em duas frases pelo menos, podendo ser apenas uns 8 compassos, ou at uns 16, mas no limitados a esta quantidade. Em seguida as variaes iniciam. A cada repetio do tema uma variao nova. por a que ns encontramos com com nomes do tipo "32 variaes de Mozart". O compositor, atravs de sua composio, est tentando exibir sua capacidade mxima de criar novas variaes a cada repetio do tema introduzido inicialmente. O compositor usa no s modulao na msica como ele pode tambm usar vrias outras tcnicas, como: transpor; espelhar o tema (imitar a melodia noutra voz a partir de outra nota inicial); inverso (inverter a direo meldica na pauta); retrgrada (inverter a melodia tocando da ltima primeira nota da frase temtica); imitao (imitar o contorno meldico da msica com diferenas nos intervalos ou durao das notas musicais), variar o ritmo (diminuindo a durao de cada nota do motivo inicial), mudar o tempo da dinmica, etc.A Msica barroca tpica desta forma - principalmente quando usando "pergunta e respostas" entre as vozes, em que o tema se repete de vrias formas. Por exemplo, as 15 Invenes e sinfonias de Johann Sebastian Bach.Dois bons exemplos para esta forma em gneros musicais so: O canto gregoriano, especialmente quando cantado canonicamente; A fuga barroca com seu formato imitativo e cheio de variaes em cada ao das vozes polifnicas.Dois exemplos de obras compostas com simplicidade nesta forma so o Bolero de Maurice Ravel e o Canon em R de Johann Pachelbel.Um exemplo de uma composio mais complexa usando esta forma, tema e variao: Capricho n. 24 em l menor para violino de Niccol Paganini, consistindo de 1 (um) tema, 11 (onze) variaes e um finale.O Tema "A", e a representao :A, A1, A2, A3, A4, etccom cada "A" representando a variao do tema com tcnicas acima descritas.Forma binriaEm ingls, Binary Form. Nesta forma a msica se apresenta em: AA:BB: Encontramos vrias suites do perodo barroco com as pequenas danas neste formato. A Forma tambm frequentemente encontrada no Coral Sacro.Exemplo: Bach escreveu inmeros corais neste formato. Um exemplo claro o Versus VII da Cantata n4, Christ lag in todesbanden. Bach emprestou a melodia da Missa, Victimae Paschali Laudes, original para as Festividades da Pscoa da Igreja Catlica. Neste Coral, Wir essen und leben ("Ns Celebramos Sua Ceia Sagrada", em Portugus), Bach usa um total de doze compassos (sem contar com a repetio de quatro compassos que se repetem no incio, sem mudana alguma). A Parte "A" tem apenas quatro compassos, mas ele repete esta parte como sugere a Forma Binria (levando a Parte "A" de quatro compassos a oito aps a repetio). Na repetio de "A" no h mudana alguma no arranjo musal, somente o texto muda. Na parte "B" (nova linha meldica), Bach muda a possibilidade deste coral estar na forma estrfica e deixa o arranjo como na forma cano, mas ele no repetiu a parte "B" embora manteve a parte meldica em oito compassos, dando a simetria da forma binria no final (oito compassos em cada parte); sendo quatro compassos introduzindo o segundo tema e os ltimos quatro compassos da parte "B" Bach divide ao meio, estendendo o tema "B" por dois compassos e numa cadncia final os ltimos dois compassos, em vez de Amen, usa o Hallelujah num ritardando. Bach utiliza, ao todo, 48 notas (semnimas) no valor de unidade de tempo para os doze compassos (sem contar com a repetio idntica dos primeiros quatro compassos).Observao: Tambm h referncias Forma do Coral Luterano como "Forma Coral", mas devemos notar que o Coral um gnero de Msica e no uma "forma" em si, quando analisamos Msica. O Coral pode, no entanto, ter uma Forma estrfica, ou mesmo, como aqui mencionada, Binria, ou at mesmo Cano, ou outra forma qualquer. Bourre em R para alade de J.S. Bach.Forma TernriaComo o nome implica, de certa forma similar a forma Binria, mas representada na seguinte estrutura: ABA' invariavelmente a primeira parte (A) se repete, mas quando isto acontece h uma leve modificao---no apenas uma repetio do que j foi apresentadanteriormente.Forma EstrficaNessa forma, temos os hinos e corais litrgicos, nos quais o Tema "A" o verso apresentado e a cada nova estrofe o tema meldico se repete.O prprio Hino Nacional do Brasil um exemplo. O tema "A" se apresenta na primeira estrofe: Ouviram do Ipiranga as margens plcidas, etc, at o fim da primeira estrofee quando a segunda estrofe inicia, em: Deitado eternamente em bero esplndido etc,estamos de volta repetindo o tema A.Neste caso temos "A, A, A ,A", sendo que temos dois versos na primeira estrofe e mais dois na segunda.O ConcertoEstas estruturas so definidas por material temtico, melodias, centro tonal etc. Nas pocas mais primitivas da msica era mais comum ver as variaes com mudanas simples na tonalidade Maior e menor para cada movimento. Em geral o primeiro movimento era mais galante, 'rpido no tempo Allegro com uma tonalidade maior. J o segundo movimento ficaria mais lento, no tempo Andante, ou Largo, logo a tonalidade mudaria tambm de maior (do primeiro movimento (frequentemente Allegro) para menor. O terceiro movimento poderia ser apresentado numa outra forma e de volta a tonalidade principal, maior e at num Allegro Vivace para um final triunfal e imponente. Em geral a cada movimento a Forma muda.Forma ModernaMais recentemente a maneira de lidar com as formas mudaram e tem sido demonstradas atravs de superimposio, justaposio, estratificao e outras interrupes e simultaneid. Compositores modernos usaram, por exemplo, o minimalismo para demonstrar o mnimo possvel de contexto harmnico numa obra, mantendo a msica ao mximo de sua simplicidade, essncia e ainda expondo uma ideia toda complexa e intrnseca. Como exemplo temos Arvo Prt com sua obra Spiegel im Spiegel.Referncias e outas leiturasPortal A Wikipdia possui oPortal da Msica Erudita Lawrence Earp, Guillaume de Machaut: A Guide to Research, Nova Iorque: Garland Publishing, 1995. The Works of Guillaume de Machaut, La Trobe University Library (June 2, 2003). visitado: 15 Maro de 2008. Reese, Gustave (1954). Music in the Renaissance. New York: W.W. Norton & Co. Guia do Lied (em ingls) "Canzone", em The New Grove Dictionary of Music and Musicians, ed. Stanley Sadie. 20 vol. Londres, Macmillan Publishers Ltd., 1980. The New Harvard Dictionary of Music, ed. Don Randel. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 1986. Wisnik, Jos Miguel, "Heitor Villa-Lobos"---visitado 15 de Maro de 2008