TRATAMENTO DAS FRATURAS DO TERÇO INFERIOR DA FACEMSc. JULIANA MARIA SOUZA DE OLIVEIRA

ETIOLOGIA

Acidentes automobilísticosAgressão físicaAcidentes esportivosQueda de própria alturaAcidentes de trabalhoArma de fogo

AVALIAÇÃO FÍSICA

Avaliação da oclusãoPalpação extra bucal bilateral da mandíbulaPalpação intra bucal bilateral da mandíbulaAvaliação dos movimentos mandibularesPalpação da região cervical LaceraçõesFerimentos corto-contusosEdemasEquimosesHematomasDesvios e alterações no contorno

AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA

PanorâmicaPA de mandíbulaLateral OblíquaPA de TowneOclusalPeriapicalTomografia computadorizada

PRINCÍPIOS CIRÚRGICOS BÁSICOS Redução da fratura Fixação e contenção dos segmentos ósseos Imobilização dos segmentos

Oclusão original estabelecida Ausência de infecção na área da fratura

MÉTODOS DE FIXAÇÃOFios de açoBloqueio maxilomandibular pós-operatório por 6 semanasFixação interna por meio de placas e parafusos de titânio

VANTAGENS FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA

Menor risco de aspiração Menor risco de obstrução respiratória Ventilação mais fácil Função precoce Facilita fisioterapia Facilita higiene bucal

Permite nutrição mais adequada Maior conforto ao paciente

Maior estabilidade e possibilidade de manter a redução anatômica

DESVANTAGENS FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA

Treinamento específico Procedimento cirúrgico para sua aplicação

Após fixados, os segmentos ósseos não podem ser ajustados Custo

CLASSIFICAÇÃO DIREÇÃO E MAGNITUDE DA FORÇA

DiretasIndiretas

CLASSIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA

DentoalveolarSínfiseParassínfiseCorpoÂnguloRamo

CoronoideCôndilo

CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DOS FRAGMENTOS

“Galho verde”SimplesCompostaCominutiva

CLASSIFICAÇÃO QUANTO ANGULAÇÃOTRAÇÃO MUSCULAR

FavorávelDesfavorável

SINAIS E SINTOMASD Equimoses Hematomas Edema nos locais adjacentes à fratura Assimetria facial Má oclusão Mobilidade entre os fragmentos fraturados

Crepitação óssea Alterações funcionais

Desvios e/ou limitações nos movimentos mandibulares Hemorragia Hipoestesia do nervo alveolar inferior

Obstrução respiratória em fraturas bilaterais ou múltiplas da mandíbula

OBJETIVOS

Reestabelecimento da oclusão Redução apropriada da fratura

FIXAÇÃO MAXILOMANDIBULARBarra de ErichYvesParafusos IMF

REDUÇÃOREDUÇÃO FECHADA

Não envolve a abertura direta, exposição e manipulação da área fraturadaREDUÇÃO ABERTA

INDICAÇÕES REDUÇÃO ABERTADeslocamento contínuo dos segmentos ósseosFraturas desfavoráveisRetorno mais rápido a função normal

REDUÇÃO ABERTAAcesso cirúrgico direto à área fratura

Abordagens intraoraisRegião anterior de mandíbula

Abordagens extraorais Ramo, ângulo e côndilo

FRATURAS CONDILARES

Osso insuficiente no segmento condilar para permitir fixação adequada Deslocamento mínimo ou moderado do segmento condilarTratado de forma conservadoraFixação intermaxilar de 2 a 3 semanas em adultos10 a 14 dias em crianças Fisioterapia

FRATURAS CONDILARES

INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO

Fraturas baixas com deslocamento significativoFraturas associadas a fraturas do terço médio ou a outras fraturas

mandibulares Fraturas bilateraisImpossibilidade de reestabelecimento da oclusão

OBJETIVOS

Restabelecimento da oclusãoRedução óssea adequadaRetorno do paciente à função

REFERÊNCIASARAÚJO, A.; GABRIELLE, M. F. R.; MEDEIROS, P. J. Aspectos atuais da

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. São Paulo: Santos, 232p., 2007. PETERSON, L. J.; ELLIS III, E.; JAMES, R. H. et al., Cirurgia Oral e

Maxilofacial Contemporânea. Tradução Ramon Loureiro, Debora Fonseca. 3ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 794p., 2005.