govenador zema empossa a nova diretoria da granbel...
TRANSCRIPT
Presidente: Vítor Penido de Barros, Prefeito de Nova Lima;
Vice-Presidente: Ilce Alves Rocha Perdigão, Prefeita de
Vespasiano; Diretor Tesoureiro: Moacir Martins da Costa
Junior, Prefeito de Ribeirão das Neves; Diretor Administrativo:
Geraldo Donizete de Lima, Prefeito de Itaguara e
Diretor Secretário: Otoni Alves de Oliveira Melo,
Prefeito de Florestal.
A 35ª. Diretoria Executiva daentidade ficou assim constituída:
Março/Abril de 2019 | Nº 125
Páginas 4 a 8
GOVENADOR ZEMA EMPOSSA A NOVA DIRETORIADA GRANBEL E VITOR PENIDO É RECONDUZIDO
AO CARGO DE PRESIDENTE POR MAIS DOIS ANOS
O Governador Romeu Zema recebeu os Prefeitos Metropolitanos, na
Cidade Administrativa, para referendar a Posse da 35ª. Diretoria
Executiva da Granbel, no último dia 02 de abril.
A eleição dos membros da nova Diretoria aconteceu no dia 12 de março,
quando os prefeitos foram unânimes em apoiar a continuidade de Vítor
Penido na direção da Entidade, no próximo biênio 2019/2020. Foram
indicados os novos membros em Chapa única, eleita por aclamação.
Na ocasião, os prefeitos cobraram do chefe do Executivo Estadual, uma
posição definida sobre a programação dos repasses de recursos em
atraso.
ENCONTRO COM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, MAURI TORRES No mesmo dia da eleição, Vitor Penido, agendou Encontro com o Presidente do TCE, Conselheiro Mauri Torres. Os prefeitos foram recebidos pronta-
mente, quando o Conselheiro Presidente do TCE conversou por longo período com os presentes, respondendo as dúvidas de cada um dos prefeitos
sobre o fechamento do balanço patrimonial das prefeituras e como deverão ser incluídos os atrasos dos repasses de recursos do Governo do Estado.
Na ocasião, o Presidente Torres colocou os projetos para a sua gestão frente ao TCE. Pág. 3
BALANÇO POSITIVO
2
AS REUNIÕES DOS FÓRUNS DA GRANBEL E METAS PARA 2019
A reunião foi convocada pelo Presidente Penido com os coordenadores dos
Fóruns de secretários municipais para avaliar os trabalhos que vêm sendo
realizados pelos Fóruns da Granbel. Os Fóruns, já instalados desde o início da
gestão da diretoria, foram criados com a finalidade de debater, analisar,
trocar experiências e propor consensos e entendimentos em questões sob o
viés e necessidade de cada área das prefeituras.
“Fui reconduzido para o cargo de Presidente da Granbel, e deixei claro que
minha permanência aqui é para ajudar as prefeituras como sei que posso
fazer. Não tenho objetivo de me promover, e sim de servir os municípios da
RMBH”, declarou Vítor.
Por apresentarem resultados positivos, o presidente da Granbel e prefeito de
Nova Lima reuniu os coordenadores dos Fóruns para alinharem ideias e
estabelecerem metas para os próximos dois anos.
Vítor lembrou que na última reunião dos prefeitos, uma das críticas foi sobre
os encontros dos Fóruns, realizados aqui na Granbel, que não estão sendo
repassados para os prefeitos. “Nossas reuniões são para os municípios se
ajudarem, para encontrar um caminho para os conflitos. Diante disso,
sentimos que existe um distanciamento entre os secretários e prefeitos”,
informou. Os Fóruns da Granbel foram criados com esse objetivo de ajudar e
aproximar as secretarias dos prefeitos.
MEIO AMBIENTE: SUGERE PAUTAS CONJUNTAS
COM EDUCAÇÃO E TURISMO
Danilo Vieira Júnior, secretário municipal de Meio Ambiente de Nova Lima e
Coordenador do Fórum de Meio Ambiente se colocou à disposição para
ajudar. Temos alguns assuntos que podem ser discutidos como: Gestão de
Unidade de Conservação Municipal, é um ponto interessante para todos os
municípios e pode ser pauta conjunta com Turismo; Educação Ambiental
como ferramenta de gestão; pode ser pauta conjunta com o Fórum de
Educação.
A Coordenadora do Fórum dos secretários municipais de Educação, e
secretaria municipal de Educação de Nova Lima, Viviane Gomes
de Matos, comentou as reuniões em outros municípios e citou o exemplo de
Florestal. “Vimos que lá a Educação é voltada para agricultura. Conseguimos
pegar modelos de outros municípios e aplicar nos nossos. Os temas são
levantados sempre dentro do grupo da Educação. Agora também temos
secretários adjuntos de Educação dos municípios, onde cada um assume
uma área. Aprendemos muito nas reuniões do Fórum”, declarou.
EDUCAÇÃO: FÓRUM FOI ESSENCIAL PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS
A secretária municipal de Turismo de Nova Lima e Coordenadora do
Fórum de secretários municipais de Turismo, Fabiana Giorgini,
considerou uma oportunidade: primeiro para conhecimento de como o
Turismo em Minas Gerais é defasado e como é necessário crescer e
avançar. “Nas conversas que temos com o pessoal das secretarias que
muitas vezes são conjuntas, temos visto como são importantes as
diversificações econômicas e a real importância do Turismo. As cidades
mineiras não têm preparo para fomento do Turismo”.
SAÚDE: RECEIO DA GESTÃO E
EXPANSÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O secretário municipal de Saúde de Nova Lima, José Roberto Lintz
Machado, substituindo o Coordenador do Fórum, sugeriu temas
importantes a serem discutidos: o primeiro é a Vigilância Sanitária ‘‘que
Belo Horizonte não consegue expandir mais e tem que ser expandido nos
municípios da RMBH, outro tema é o receio que os municípios têm de
participar da gestão plena”, afirmou.
O Coordenador do Fórum dos secretários municipais de Cultura e
secretário municipal de Cultura de São José da Lapa, Sérgio de Paula e
Silva Júnior, avaliou o Fórum e disse que estavam discutindo vários
assuntos como a Lei de Fomento à Cultura.
“O Fórum de secretários municipais da Cultura da Granbel é um exemplo
e representamos a RMBH no Fórum Nacional da Cultura. Temos muita
dificuldade com a falta de conhecimento dos secretários. Estamos
buscando a reformulação dos programas de incentivo à Cultura e
tentamos mostrar e conscientizar os secretários que vários programas
para a Cultura são gratuitos, vez que, infelizmente, com a crise a Cultura é
cortada nas prefeituras”, lamentou.
JURÍDICO: APRESENTA DEMANDA DE SUCESSO
O assessor jurídico e Coordenador do Fórum de Procuradores Jurídicos da
Granbel, Tadahiro Tsubouch, ressaltou que o Fórum estava atuante e que
sempre uma autoridade é convidada a participar para um “bate papo”
com os procuradores e participantes dos municípios e que isso que atraia
os secretários.
FÓRUM DE TURISMO: CIDADES SEM PREPARO
PARA FOMENTO DO TURISMO
CULTURA: LEI DE FOMENTO À CULTURA
A GRANBEL NO TCE / MG
3
• Para o Senhor, qual será o maior desafio na gestão do Tribunal de
Contas?
• Como o senhor vê o papel do Tribunal de Contas atual contexto
econômico e político do estado?
MT: Nosso Plano de Gestão é ambicioso para ser executado em apenas
dois anos. Pretendendo trabalhar em conjunto com meus pares que
estão na linha sucessória, dos próximos 6 anos. Dar ao tribunal o cunho
pedagógico, sem perder o foco legal e institucional da sanção, não é
tarefa fácil. Mas, estou muito entusiasmado, formei uma equipe muito
qualificada onde estão alinhados experiência e juventude na dosagem
certa. Todos estão muito motivados e conscientes de seu papel.
MT: O tribunal tem papel preponderante no atual contexto econômico e
político de Minas Gerais. Minha gestão terá em primeiro plano, o foco
pedagógico como já abordei, tanto no sentido de acompanhar em
tempo real a execução dos índices constitucionais e da LRF dos governos
municipais e do estado. O gestor estar informado a cada dois meses
sobre seus índices, poderá ser o diferencial entre uma conta de gestão ser
aprovada ou rejeitada. A potencialização das receitas próprias poderá ser
a diferença entre uma rua calçada ou não; um bairro iluminado ou não
ou a existência de um posto de saúde ou não. Por outro lado, dentro do
atual contexto de Minas Gerais, o Tribunal poderá ser um importante
aliado ao governo do estado, apoiando as ações necessárias ao
enfrentamento da grave crise financeira pela qual passa o estado.
• O que os municípios e o governo mineiro podem esperar da sua
gestão?
MT: O que já abordei nas respostas anteriores: um tribunal atuante na
fiscalização das contas públicas, mas, também, atuante no apoio, na
orientação pedagógica, no acompanhamento dos índices
constitucionais e da LRF com a consequente informação dos mesmos ao
jurisdicionado, a tempo de que o gestor possa corrigir eventuais falhas.
• Como será a condução do trabalho? Há alguma pauta que o
senhor irá defender como prioridade?
MT: Sim, nosso Plano de Gestão, além da consolidação dos sistemas
• Quer deixar alguma mensagem especial e considerações finais?
MT: Minha mensagem final é de otimismo. Estou consciente das
dificuldades que enfrentarei. O momento é grave, a crise financeira em
Minas Gerais é real. Este cenário requer ações duras no controle de
gastos, tanto no tribunal quanto nos governos municipais e no
estadual. Contudo, com seriedade, criatividade e trabalho, seremos
capazes de enfrentar e superar a crise atual. O TCEMG está preparado e
desempenhará o seu papel institucional atuando no controle das contas
públicas de seus jurisdicionados e, também, em suas próprias contas.
tecnológicos, tem dois pilares básicos: A valorização e aprimoramento
do Controle Interno dos Jurisdicionados e a implementação de ações
que visem capacitar e orientar os municípios, na busca da
potencialização e melhoria de sua arrecadação própria. Minha gestão
valorizará o aspecto pedagógico do TCEMG. Estes dois pilares terão
cunho pedagógico de orientação e capacitação. Vejo prefeitos serem
punidos pelo TCE por questões formais nos processos de licitação,
execução de convênios e concursos públicos, dentre outros motivos.
Isso acontece geralmente por falhas em seu sistema de controle interno.
A falta de um controle interno qualificado, capacitado e estruturado é
uma porta aberta ao insucesso da gestão municipal, podendo levar à
inexigibilidade do gestor municipal. Já o pilar da Potencialização das
receitas próprias, vejo como uma questão de sobrevivência da gestão
municipal, em especial, em nossos dias onde os recursos são escassos.
Tanto o Estado de Minas Gerais quanto a União passam por dificuldades
orçamentárias. Os repasses espontâneos (convênios) estão cada vez
mais escassos. O gestor municipal necessita estar atento ao potencial de
sua arrecadação própria. Conhecer este potencial e utilizá-lo pode
minimizar a falta de repasses e permitir uma melhoria da gestão. Temos
no TCE programas de parcerias com diversos municípios que visam o
aprimoramento dos trabalhos fazendários do município. Os primeiros
resultados, já apontam em crescimento significativo das receitas
próprias desses municípios. Isto já está pronto, minha gestão irá
divulgar e potencializar a adesão de mais municípios a este programa. E
o que é mais importante: é uma ação pedagógica de educação
fazendária.
PREFEITOS VISITAM O NOVO PRESIDENTE DO TRIBUNALDE CONTAS E APRESENTAM A DIRETORIA DA GRANBEL
Os prefeitos da região Metropolitana de Belo Horizonte foram ao TCE para cumprimentar o
Conselheiro Mauri Torres pela posse na presidência da Casa. Com muita cordialidade, os prefeitos
foram recebidos e tiveram a oportunidade de questionar o presidente do TCE sobre as dificuldades
para o fechamento do balanço. Mauri Torres falou também dos planos do TCE para o seu mandato.
ENTREVISTA COM O PRESIDENTE MAURI TORRES
ELEIÇÃO
4
DIRETORIA DA GRANBEL ELEITA POR ACLAMAÇÃOE VITOR CONTINUA NA PRESIDÊNCIA
O presidente Vitor Penido, deu início a reunião lamentando a situação do
Estado de Minas Gerais e afirmou que “esse é o momento em que o
Estado mais arrecada, devido ao IPVA. Teremos uma conversa com o
novo presidente do TCEMG, para falarmos das prestações de contas dos
municípios da RMBH”, frisou.
RESPONSÁVEIS
“Como prefeito e presidente da Granbel, posso afirmar que passamos
por dois anos difíceis. Fizemos várias reuniões (da Saúde, Educação, Meio
Ambiente) onde convidamos secretários de Estado que não
compareciam, ou só enviavam suplentes e adjuntos. A ALMG também foi
omissa com os vários convites feitos para reuniões e até mesmo para
receber os prefeitos e marcar audiências públicas”.
Na reunião de eleição, os prefeitos presentes elegeram também as ações
prioritárias. Todos apontaram como necessidade imediata o resgate da
participação efetiva dos prefeitos nas decisões da Granbel, para
fortalecimento da representatividade da Entidade.
Para Vitor, os prefeitos metropolitanos devem cobrar do TCE uma
posição pois “se as contas do Estado forem aprovadas, as dos municípios
também devem ser”.
O prefeito de Nova Lima chamou a atenção para os órgãos públicos que
vêm recebendo os pagamentos em dia, como a Assembleia Legislativa de
Minas Gerais. “Temos que cobrar mais do Estado, pois se a situação dos
municípios é difícil, tem que ser difícil para todos os órgãos que estão
sendo pagos, como por exemplo a ALMG, que tem que ser chamada
também para responsabilidade. Nós prefeitos não podemos ser
responsabilizados pela falta de repasses do Estado”.
ICMS E IPVA SÃO DE DIREITO DOS MUNICÍPIOS
Antônio Divino ainda disse que o Poder Legislativo Estadual tem
mecanismo de exigir que o Estado cumpra com as obrigações com os
municípios. “As eleições foram em outubro e até agora não vi nenhum
candidato eleito levantar a bandeira municipal. E não estamos pedindo
favor, só queremos o que é nosso por direito. O ICMS e o IPVA são
receitas muito expressivas nesse início de ano, e a ALMG e o TCE estão na
zona de conforto. E nós batemos a cabeça tentando resolver os
problemas”.
“Faço minhas as palavras do Vitor. Estivemos na ALMG três vezes, no
momento em que estávamos desesperados com a falta dos repasses, e
fomos recebidos só pelo secretário da Assembleia”.
O prefeito de Matozinhos e atual vice-presidente da Granbel, Antônio
Divino, concordou com as palavras do presidente Vitor Penido:
O prefeito de Itaguara, Geraldo Donizete (Chumbinho), disse que os
municípios precisam de uma representatividade maior e mais unida.
Para Chumbinho, os municípios precisam de ações que sejam
concretizadas mesmo que medidas maiores tenham que ser tomadas.
Sugeriu que fosse marcada uma audiência com o Presidente da
República para sensibilizá-lo sobre a importância da receita de Minas
Gerais.
“Eu faço parte de duas associações, pois Itatiaiuçu é cidade mineradora, e
posso avaliar o presidente das duas associações, que é o Vitor Penido.
Pude fazer um paralelo do desempenho das associações. A AMIG teve
mais representatividade e presença dos prefeitos associados, e isso foi o
diferencial, possibilitando a diretoria uma maior visibilidade. E pude ver
também a importância de ter alguém com experiência política na
condução de uma associação’’.
Disse que o Vitor conseguiu na AMIG uma decisão que há anos os
municípios mineradores buscavam e não conseguiam. Segundo ele, foi
graças a experiência e ao currículo político do Vitor Penido, que encontra
portas abertas na política de Minas Gerais e na política de Brasília.
O prefeito de Itatiauçu, Matarazzo, disse que os municípios vivem um
momento político extremamente difícil. Para ele, muito do que a
GRANBEL não conseguiu realizar foi em virtude do momento, pois viu de
perto o empenho que a diretoria da Entidade teve para correr atrás de
ações benéficas para os municípios.
“Essa postura política do Vítor na AMIG foi a mesma na GRANBEL, as
ações foram menores devido ao caos em que se encontra o Estado. Em
um ambiente como o que vivemos, a representatividade do presidente
da Granbel nos dará mais forças para buscarmos o que é nosso por
direito”. Matarazo
FALTA UNIÃO DOS PREFEITOS E AÇÃO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES
“Vamos reunir os prefeitos e ir para a porta do presidente da ALMG,
sensibilizar o governador sobre nossa situação. Se não der certo aqui,
vamos todos pra Brasília”.
AUSÊNCIA DOS PREFEITOS NAS REUNIÕES
É LAMENTADA PELOS PRESENTES
O prefeito de Florestal, Otoni disse que é preocupante a evasão dos
colegas que não tem comparecido às reuniões da Entidade. “Precisamos
fazer um trabalho para fortalecer a Granbel que tem muito a ajudar os
municípios da RMBH. Estamos aqui para ajudar e dar apoio e mostrar
que a base da pirâmide somos nós, os municípios”.
5
“Eu sou dos mais antigos, concordo que precisamos de uma política mais
agressiva. Mas minha opinião e vivência política me mostrou que em
situações difíceis a guerra não é sempre a melhor solução. Precisamos de
gente combativa na presidência. Se tivéssemos apoio dos municípios de
Contagem, Betim e Belo Horizonte, poderíamos ir para a guerra que
ganharíamos. O nosso poder de fogo é pequeno. Mas vou a ALMG
cobrar do candidato que apoiei”. Márcio Belém, prefeito de Esmeraldas
O prefeito de Ribeirão das Neves, Junynho Martins, disse que a ausência
de vários prefeitos na reunião é alarmante. Se colocou à disposição da
diretoria e disse que a forma de trabalhar e a dinâmica da Granbel devem
ser modificadas. “O erro está no nosso diálogo, diálogo dos prefeitos.
Temos que participar e rever nossa comunicação. A mudança tem que
começar dentro da gente”, acrescentou.
“A população fica desassistida e temos que tomar uma providência mais
dura. O governo novo está tendo as mesmas práticas do governo
anterior, e para a população o prefeito está fazendo uma má
administração, que não asfalta ruas, não tem remédios, que são
responsabilidades do Estado”. Júlio
Já o prefeito de Jaboticatubas, Eneimar Marques, disse que a Granbel
precisa lutar mais pela Entidade e pelos municípios, pois os prefeitos
estão sendo tidos como fracos e incompetentes em suas cidades.
O prefeito de Mateus Leme, Júlio Farez, concordou que os municípios
precisam de uma união maior, pois unidos conseguiriam cobrar do
governo do Estado os repasses em atraso.
Para o prefeito Eneimar, “o momento não é de negociar e sim de brigar,
pois os municípios estão morrendo aos poucos”, declara.
A prefeita de Rio Acima, Dorinha, disse que o momento vivido pelos
municípios é muito importante, e todos sabem das dificuldades
enfrentadas pelo presidente Vitor, que fez sempre o possível ajudar os
municípios.
FALTA ATENÇÃO DOS DEPUTADOS
ESTADUAIS E FEDERAIS
“A Granbel precisa se unir mais. Hoje precisamos trazer todos os prefeitos
para nossas reuniões e nos unirmos, porque dessa forma desarticulados,
continuaremos perdidos nesses próximos dois anos de mandato”.
O prefeito de Raposos, Serginho da Bota, falou que os prefeitos estão
falando o que realmente estão sentindo e que isso tem que acontecer em
“Temos que ir a Brasília para hipotecar apoio ás reformas que são
necessárias. Temos que sair de cima do muro, não adianta ficarmos
calados. Se nesses dois anos não fizemos mais, foi por falta de apoio da
ALMG, da Câmara dos Deputados e demais órgãos que poderiam ter
ajudado”. Vítor Penido
“Temos que nos fortalecer, não queremos dividir, e sim unir forças.
Perdemos a visibilidade da Granbel com o fortalecimento da AMM.
O professor Moacir Martins da Costa Junior (PSC), conhecido como
Junynho Martins, vai ocupar o cargo de Diretor Tesoureiro da Granbel.
Junynho é prefeito de Ribeirão das Neves, nascido e criado no Município
de Ribeirão das Neves. É professor formado em administração pública.
Fez MBA, em gestão de negócios. Atuou no ramo empresarial e do
comércio e foi gestor da CDL. Vereador de 2009 até 2012. Em 2014, foi o
candidato à deputado estadual mais votado em Ribeirão das Neves.
A prefeita de Vespasiano, Ilce Rocha iniciou sua fala dizendo que seu
nome havia sido cogitado a presidência da Entidade. Falou que a Granbel
precisa se posicionar e recuperar sua essência e seu crédito com os
municípios.
PERFIL DOS NOVOS DIRETORES
Eleita Vice-Presidente da Granbel, Ilce Alves Rocha (PSDB) a prefeita de
Vespasiano é casada, Servidora Pública Municipal e natural do município.
Com uma trajetória política diversificada e experiente, Ilce exerceu três
mandatos de vereadora, quando foi Presidente da Câmara Municipal de
Vespasiano, chefe de gabinete e vice-prefeita.
Para o cargo de Diretor Administrativo, a Granbel vai contar com Geraldo
Donizete de Lima (PSDB). O prefeito de Itaguara, também conhecido
como Chumbinho, tem como formação acadêmica o bacharelado em
Ciências Contábeis. É empresário que atua no setor de contabilidade,
gestão financeira e seguros. Tem 15 anos de experiência como professor
de educação física, foi vereador no mandado de 1993/1996 e exerceu a
função de Secretário de Esportes nos mandados de 2001-2008.
Indicado Diretor Secretário, Otoni Alves de Oliveira, prefeito de Florestal,
é formado em Técnico em Manutenção Elétrica, Secretário de Obras na
Prefeitura Municipal de Florestal, na gestão 2005/2008 e Presidente da
APAE de Florestal, gestão 2008/2010.
Estamos pedindo para o governador Zema algo que é direito nosso, e
estamos sendo desrespeitados. Vamos sensibilizar os demais colegas a
participar da Granbel. Temos que sair da zona de conforto e ser mais
agressivos mostrando que a Granbel é grande e tem prestígio”.
Cumprindo o 6º. Mandato à frente do município de Nova Lima, Vitor
Penido de Barros (DEM) continua no cargo de Presidente da Granbel pela
quinta vez. Seu primeiro mandato na Entidade foi em 1981, quando
adquiriu a Sede da Entidade. Penido desenvolveu uma administração
voltada para atender às necessidades dos municípios de maior
vulnerabilidade social e em defesa dos interesses metropolitanos.
toda associação, em toda família. Afirmou que é melhor que haja
transparência de comunicação.
POSSE
CERIMÔNIA DE POSSEDA 35ª DIRETORIA
EXECUTIVA DA GRANBEL
6
No dia 02 de abril de 2019, foi empossa a 35ª Diretoria
Executiva da Granbel. A cerimônia aconteceu na Cidade
Administrativa de Minas Gerais e foi presidida pelo
Governador do Estado, Romeu Zema. Estiveram presentes o
vice-governador de Minas Gerais Paulo Brant; o secretário
de Estado de Governo, Custódio Mattos, e os prefeitos da
Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“Posso afirmar que nesses meus 43 anos de vida pública, os
municípios e o Estado nunca passaram por uma situação tão
delicada e difícil, como agora. De modo geral todos os
estados brasileiros passam por dificuldades, mas não tão
grande como Minas Gerais. Sabemos que os governos
anteriores deixaram um passivo muito alto, e com as
informações que temos do Estado, esses valores superam 40
bilhões de reais”. Vítor Penido
O presidente reeleito da Granbel e prefeito de Nova Lima,
Vitor Penido, agradeceu ao governador Zema por receber a
Granbel e os prefeitos da RMBH, para mais uma posse da
diretoria da Entidade.
De acordo com o presidente este é o momento de união entre
governadores, prefeitos e bancadas parlamentares,
estaduais e federais, para encontrar um caminho, onde possa
se chegar a um consenso. Acrescentou que as associações e
os prefeitos devem visitar o presidente da Câmara dos
Deputados e o presidente do Senado para hipotecar apoio às
reformas que estão sendo discutidas. “E se essas reformas
não acontecerem, eu não sei o que será do nosso país”,
afirmou Vítor.
O Presidente da Entidade disse que não basta entro-
samento, e que medidas precisam ser tomadas. Citou o
exemplo de Nova Lima, quando assumiu a prefeitura e foi
obrigado a cortar no salário de pessoal cerca de 50 milhões
de reais em um ano. Disse que se isto não fosse feito, não
teria condições de estar pagando salários hoje. Lembrou que
são medidas que pesam para quem tem um cargo político,
e que não são bem aceitos pela população. “Estou aqui pela
6ª vez como presidente da Granbel, sendo empossado pelo
Governador de Minas”, ponderou.
7
Afirmou a necessidade de mudar a ideia do patamar da
aposentadoria e acrescentou que vai exigir o sacrifício de
todos. “Já me perguntaram porque apoio a reforma da
SACRIFÍCIO DE TODOS
Lembrou que o sacrifício tem que partir de todos os órgãos e
não só dos municípios. Colocou a Granbel à disposição para
juntos encontrar solução para a crise. “As mudanças não
devem ser feitas só em Minas Gerais, devem acontecer
também a nível de Governo Federal”, frisou.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Concordando com a fala do presidente Vítor, o governador
do Estado, Romeu Zema disse que ‘‘nunca houve uma
situação de tanta penúria, onde a saída parece tão difícil.
Mas temos todas as condições de mudar essas perspec-
tivas, basta enxergarmos que, mais do que uma questão
matemática, é uma questão de entendimento’’ e que tere-
mos que trabalhar mais tempo, porque a cada dia, a
população vive mais.
futuro melhor para meus filhos e netos. Já manifestei meu
apoio incondicional, eu e outros governadores, deixamos
claro que estamos juntos com quem quer reforma, pois não
dá para continuar do jeito que está”, declarou.
Sobre a situação de Minas, Zema disse que “estamos
fazendo o possível para melhorar. Temos feito muitas
melhorias, cada uma rendendo para o Estado cerca de 3
milhões. E é dessa maneira que continuaremos cami-
nhando. Não existe solução mágica para resolver um pro-
blema do tamanho de Minas Gerais: será passo a passo”.
SITUAÇÃO DE MINAS
Desejou sucesso à nova diretoria da Granbel e acrescentou
que os prefeitos poderiam contar com ele “naquilo que
estiver ao nosso alcance. Infelizmente não temos recursos
nem para manter o que deveríamos, mas com o tempo isso
vai se resolver, estou otimista, vamos solicitar apoio aos
deputados federais para a reforma da previdência”,
finalizou.
EDUCAÇÃO BUSCA RECURSOS
8
FÓRUM DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO
A Coordenadora do Fórum, Viviane Gomes, destacou a
finalidade e importância do Fórum, e a necessidade de serem
debatidos temas de interesse dos secretários municipais.
Informou que o tema a ser tratado na reunião seria “Transporte
Escolar Rural e Urbano”, proposto pela secretária municipal de
Ribeirão das Neves, Dolores Kícila.
A mesa foi composta pela Coordenadora do Fórum, Viviane
Gomes de Matos, secretária municipal de Educação de Nova
Lima, pelo secretário municipal de Educação de Contagem,
Sérgio Mendes e pelo Assessor Jurídico da Granbel, Tadahiro
Tsubouchi.
“A Educação é uma das nossas prioridades. Lamentavelmente o
governo do Estado continua inerte. Temos que continuar
unindo forças nos fóruns. É importante a colaboração de todos
que têm amplo conhecimento para buscarmos recursos para
nossos alunos”. Vitor Penido
LICITAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR
O presidente da Granbel e prefeito de Nova Lima, Vitor Penido
lamentou a situação que Minas Gerais tem vivido com os
problemas das barragens das empresas mineradoras.
A Coordenadora fez uma retrospectiva da condição financeira
dos Municípios, que na prática acabam arcando de forma
solitária os custos com transporte dos alunos.
O Assessor Jurídico da Granbel, chamou a atenção para
situações muito recorrentes no que se refere a licitação do
transporte escolar, urbano ou rural. Disse que os problemas
identificados pelo Tribunal de Contas são bem similares e na
maioria referem-se a: não estipulação da quilometragem ou
Representantes das secretarias municipais de Educação dos
municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte,
estiveram reunidos na sede Granbel, no dia 19 de fevereiro, para
o 6º Encontro do Fórum de Secretários Municipais de Educação.
Tadahiro pediu a atenção para os contratos de dispensa de
licitação (Art. 24, IV da Lei 8.666/93), para suprir a contratação
do transporte escolar, e lembrou aos secretários a forma de
analisar essas questões, por parte do TCEMG, que geralmente
manda suspender, de imediato, e depois de forma definitiva,
utilizando como fundamento que “falta de planejamento não
pode ser motivo para dispensa por emergência”.
1. Diante da excepcional situação vivida pelo Estado de
Minas Gerais, é possível que o Município, desde que esteja
devidamente justificado, transfira as verbas do FUNDEB
recebidas em atraso do Estado de Minas Gerais para a
conta de origem dos recursos de outras fontes que foram
desprovidas para pagamento de despesas que deveriam
ter sido geridas com os recursos do FUNDEB, vedada a
utilização de recursos vinculados a convênios.
RECURSOS DO FUNDEB EM ATRASO
Especificamente, em relação à Educação, Tadahiro informou
sobre a consulta n. 1047710 de 12/12/2018, do Relator
Conselheiro Mauri Torres, a qual permitiu de forma excepcional
na transição 2018/2019 que tem o seguinte resumo/Ementa:
CONSULTA. MUNICÍPIO. RECURSO DO FUNDEB EM ATRASO PELO
ESTADO DE MINAS GERAIS. EXCEPCIONALIDADE DA SITUAÇÃO.
rota correta, aumento de rotas acima do permitido em lei, falta
de planejamento na hora de programar a execução dos
contratos, eleição errada de franquias, dificuldade de
interpretar as exigências da lei, solicitação de comprovação da
propriedade do veículo.
2. A reposição dos recursos do FUNDEB para as contas de
origem do município que foram desprovidas deve ocorrer
no exercício financeiro em que ocorrer a transferência dos
recursos em atraso pelo Estado de Minas Gerais.
9
O secretário municipal de Contagem, Sergio Mendes, falou das
dificuldades que os municípios têm passado, pelo não repasse
do Estado. Chamou a atenção que esses pleitos devem ser
acompanhados bem de perto com movimentação pessoal dos
prefeitos e secretários, sendo necessário agendar reunião com o
Governador e a secretária Estadual de Educação, para que haja
um sentimento por parte dos gestores da seriedade da atual
situação.
Dolores informou que recebeu uma Notificação da
Superintendência da SEEDU notificando que o Município deve
manter o transporte escolar dos alunos da rede estadual.
PNTE – TRANSPORTE RURAL
GRAVIDADE DA SITUAÇÃO
Dessa forma, segundo ele, as prefeituras poderão
contabilmente, caso recebam os valores em atraso do FUNDEB,
transferir/devolver o dinheiro que gastaram com recursos
próprios, para a conta de origem, para o caixa único. O Assessor
destacou ainda que essa situação é só para as verbas em atraso.
A gestora de Ribeirão das Neves, Dolores Kicia, explicou a
necessidade de enfrentar a questão e os problemas vividos
pelos municípios que transportam os alunos do Estado que não
estão nem recebendo o recurso correspondente do Programa
Transporte Escolar – PTE/MG.
O Assessor Jurídico da Granbel, alertou que na Constituição
Federal, o transporte é obrigação inerente à prestação de
serviço de Educação, sem a distinção entre Estado e Município
ou rural ou urbano. Explicou ainda que na LDB – Lei de Diretrizes
e Bases da Educação é que determinou a obrigação do
transporte de alunos do Estado pelo próprio Estado e alunos do
Município pelo próprio Município.
Tadahiro esclareceu que existe lei federal que criou o PNTE –
Programa Nacional de Transporte Escolar voltado exclu-
sivamente para o transporte rural, não urbano. Que existe
A Coordenadora do Fórum leu e analisou de forma conjunta a
carta/ofício que será enviada à Secretária Estadual de Educação.
também uma lei estadual que permite a celebração de convênio
de cooperação financeira, onde o Município pode transportar
alunos da rede estadual e para tanto o Estado repasse um
determinado valor para o Município, mas lembrou que esse
recurso não é suficiente. Assim, não estando o Estado
repassando a verba do convênio, não caberia o Estado obrigar,
nem mesmo notificar qualquer município para dar
cumprimento de uma obrigação que antes, ele, Estado, não
cumpre.
LICITAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR
A Coordenadora do Fórum, discorreu sobre as formas de
contratação para o fornecimento do transporte escolar na
cidade de Nova Lima, com especial destaque pela economia que
faz com o fornecimento do cartão/vale transporte, contratada
por inexigibilidade da empresa do transporte coletivo regular.
Contou ainda sobre as inúmeras vantagens de controle,
fiscalização, inclusive de frequência dos alunos, dado o fato do
cartão integrar com sistema de bilhetagem eletrônica, o que
facilita e documenta todo o uso do cartão, permitindo inclusive,
notificar o Conselho Tutelar a não frequência constante de
algum aluno.
Viviane chamou a atenção que é de grande complexidade e
dificuldade a licitação do transporte e que seria muito
interessante trazer para o Fórum situações exitosas de
contratação.
Tadahiro destacou que o Tribunal de Contas constantemente
tem suspendido licitações do transporte escolar por vícios
muito comuns, como exigir comprovação de propriedade do
veículo para participar da licitação e não antes de assinar o
contrato, as rotas que sempre alteram; os aditivos aumentando
os percursos, de forma ilegal, uma vez que superam os limites
da lei de licitações, etc.
PROCURADORES JURÍDICOS
10
Unificação de entendimentos é sempre a pauta da reunião do Fórum de Procuradores Jurídicos da Granbel.
IMPORTÂNCIA DA UNIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTOS ÉDISCUTIDA NO FÓRUM DE PROCURADORES JURÍDICOS
O Fórum tem contado com a valiosa apresentação de
autoridades das mais variadas áreas da Gestão Pública
Municipal, proporcionando momentos de debates e
apresentações de questões atuais de interesse direto dos
Municípios.
O presidente da Granbel e prefeito de Nova Lima, abriu os
trabalhos ressaltando a importância da unificação dos
entendimentos das procuradorias das prefeituras da RMBH,
uma vez que cada dia aumenta a fiscalização pelos órgãos de
controle (Tribunais de Contas e Ministério Público). Penido
pediu que os procuradores orientem todas as secretarias
municipais para executar atividades de acordo com a lei
evitando assim problemas judiciais e até mesmo pessoais.
AÇÃO DE CONTAGEM SERVE COMO
EXEMPLO PARA ITAGUARA
O mais recente exemplo dessa situação ocorreu quando o
Município de Contagem propôs ação judicial contra o Estado de
Minas Gerais visando a cobrança dos repasses constitucionais
(ICMS, IPVA, FUNDEB, SAÙDE) que estavam atrasados na última
gestão do Ex-Governador Fernando Pimentel.
A partir da disponibilização da ação, o Município de Itaguara
propôs 2 (duas) ações de cobrança contra o Estado, a saber:
Contagem conseguiu mais de R$ 20 milhões de reais para os
cofres municipais e a minuta da ação foi disponibilizada pela
Procuradoria Municipal de Contagem, tendo sido divulgado e
colocado à disposição de todos os Municípios na última reunião
de 2018 do Fórum de Procuradores da GRANBEL.
Com essas 2 ações o Município de Itaguara conseguiu reaver
mais de R$ 3.700.000,00, fruto da troca de experiência e
interação do Fórum de Procuradores da GRANBEL.
TRANSPORTE ESCOLAR
1º Processo - Sentença Procedente (valor a transferir)
Número: 0322.18.000438-2
Comarca: Itaguara
Valor bloqueado: R$ 2.174.423,36
2° Processo - já ocorreu a transferência do dinheiro
Número: 0322.18.001275-7
Comarca: Itaguara
Valor depositado: R$ 1.550.096,80
O assessor abordou também a Lei Complementar 165/18, que já
havia sido tema de discussão dos prefeitos com representantes
do IBGE, no sentido de rever os parâmetros populacionais, pois,
em regra, quanto mais habitantes, mais um município recebe a
parcela do FPM – Fundo de Participação dos Municípios.
Logo após, apresentou a Lei Complementar 164/18 que tem por
objeto permitir que os municípios ultrapassem os limites da
Dando continuidade à reunião, Tadahiro mencionou a última
reunião do Fórum dos secretários municipais de Educação,
onde foi solicitado que fosse discutido entre os procuradores a
questão de contratação de transporte escolar por Registro de
Preços.
LEI COMPLEMENTAR 164/18
11
O assessor jurídico da Entidade aconselhou os procuradores a se
reunirem com os Contadores e a secretaria Fazenda para
verificar como estão sendo contabilizados esses valores. Se uma
prefeitura nunca seguiu essa orientação dificilmente vai ter
problema. Porém aquelas que seguiam a orientação do TCEMG
que foi mudada agora, correm um sério risco de extrapolar os
limites percentuais com a despesa com pessoal da LRF. Destacou
ainda que esse novo entendimento de TCEMG vale a partir de
01/01/2019. Apesar da LRF permitir um prazo para regularizar,
as contabilidades têm que ficar atentas, pois persistindo o
problema, as contas dos prefeitos podem ser rejeitadas e ele
ficar até inelegível por não cumprir os limites.
POSIÇÃO DO TCE PARA A EDUCAÇÃO
GASTOS COM PSF
POSIÇÃO DO TCEMG
despesa com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal, desde
que atendidos os requisitos da Lei. Tadahiro chamou a atenção
para essa questão, visto que na prática é quase impossível
atender os requisitos da lei e pediu que os prefeitos fossem
orientados no sentido de que essa lei não vai permitir uma
flexibilização na despesa com pessoal pela dificuldade de
atender os requisitos.
O assessor abordou sobre a forma de computar os gastos com
programas federais da saúde, a exemplo do antigo PSF (hoje
ESF). Explicou que a partir de 2010/2011 o TCEMG aceitava que
o valor que era transferido para os municípios para os
programas de saúde (PSF) podia não ser contabilizado como
despesa com pessoal, mesma que o valor fosse utilizado para
essa finalidade. Ocorre que o TCEMG reviu essa posição algum
tempo e consolidou agora no sentido que todo o gasto com
pessoal, mesmo que o dinheiro seja de repasse, deve ser
contabilizado como despesa de pessoal do município.
Continuando a abordagem do tema TCEMG, Tadahiro informou
que houve um entendimento recente, do final do ano, que
ajudará os municípios mineiros, permitindo que contábil e
Apresentou quais os entendimentos atuais do TCU – Tribunal de
Contas da União e do próprio TCEMG sobre a questão do
CARONA ou da adesão ao registro de preços. Ressaltou que um
dos maiores problemas ocorre em relação a estimativa de
quantitativos, e que isso tem levado os órgãos de controle a
suspender licitação e mandar refazer a licitação.
Por fim, Tadahiro falou da forma de pesquisa de preços e
discorreu sobre cotação, que geralmente engessa a prefeitura.
Que não devem ficar presos a velha concepção de 3
orçamentos, pois existem outros mecanismos de apuração,
mais rápidos e eficientes, inclusive aceito pelo Tribunal de
Contas de Minas Gerais, que seria uma Cotação com base na
internet. Finalizou dizendo que a exigência da lei de licitações
é a compatibilidade com preço de mercado.
POSIÇÃO DO TCU
financeiramente as prefeituras possam compensar, devolvendo
para as contas dos recursos próprios, os valores gastos no
FUNDEB utilizados pelos prefeitos com dinheiro do caixa único,
para cobrir o não repasse por Parte do Governo do Estado. O
Assessor alertou que isso só se aplica para os valores que não
foram passados na gestão do Governador que encerrou
mandato de 2018. Não podendo ser usado para os novos
repasses de 2019. Alertou que essa posição do TCEMG serve só
para a educação, sendo um risco muito grande usar o mesmo
procedimento para a Saúde, por causa da limitação da consulta
que só respondeu a Educação. A Granbel tem a pretensão de
fazer uma nova consulta ao TCEMG sobre a aplicabilidade
também para a Saúde.
Apresentou um relatório de fiscalização do TCU sobre a compra
de medicamentos e o que o tribunal tem considerado errado,
como por exemplo a falta de quantitativo, não informação
sobre o CAP – Coeficiente de Adequação de Preços, que é um
percentual para baixar o valor dos medicamentos comprados
pelo Poder Público e a utilização errada da chamada Tabela
CMED de medicamentos, na qual muitos municípios usam de
base para comprar.
35ª Diretoria Executiva:
Presidente:
Vítor Penido de Barros
Prefeito de Nova Lima
Vice-Presidente:
Ilce Alves Rocha Perdigão
Prefeita de Vespasiano
Diretor Tesoureiro:
Moacir Martins da Costa Junior
Prefeito de Ribeirão das Neves
Diretor Administrativo:
Geraldo Donizete de Lima
Prefeito de Itaguara
Diretor Secretário:
Otoni Alves de Oliveira Melo
Prefeito de Florestal
Redação e Edição:
Jornalista
Alba Lucinda de SouzaReg. Prof. FENAJ 4698
Colaboradoras Granbel:
Ilma Marques
Samara Mota
Fátima Lopes
Fotografia:
Granbel /
Divulgação
Diagramação e arte:
Código Plus
Impressão:
Sempre Editora
Tiragem:
12.000 exemplares
Home Page:
www.granbel.com.br
E-mail:
Telefone:
(31) 3275-3422
Distribuído para
todos os 853
municípios mineiros.
Publicação da Associaçãodos Municípios da Região
Metropolitana de BeloHorizonte
12
RETENÇÃO DE RECURSOS
BANCO DO BRASIL É ÓRGÃO ARRECADADOR E NÃO PODE RETER RECURSOS DOSMUNICÍPIOS POR MAIS DE UM DIA
O prefeito Vittório Medioli considerou fraude a retenção pelo BB dos
valores de ICMS, que devem ser repassados aos municípios no mesmo dia.
Medioli disse ainda que esses bloqueios realizados pelo governo do Estado, vão contra a
Lei Complementar nº 63, de 1990, e contra as Constituições federal e mineira. As
constituições dizem que o Estado é obrigado a repassar 25% do que for arrecadado de
ICMS para as cidades e que é proibida a retenção ou qualquer tipo de restrição ao repasse
desses recursos para as prefeituras.
Ao final do encontro, Medioli prometeu estar junto dos prefeitos nas ações municipalistas
da Granbel. O presidente Vítor agradeceu ao prefeito de Betim a atenção e o apoio e
ressaltou o quanto o Encontro já havia trazido informações importantes para os
municípios.
A diretoria da Granbel se reuniu com o prefeito de Betim, Vittório Medioli, no dia 27 de
março passado. Estiveram presentes o prefeito de Nova Lima e presidente, Vítor Penido; o
diretor tesoureiro e prefeito de Ribeirão das Neves, Moacir Martins Júnior; o diretor
administrativo e prefeito de Itaguara, Geraldo Donizete de Lima e o diretor secretário e
prefeito de Florestal, Otoni Alves de Oliveira.
AÇÃO CONTRA O BB
O prefeito Medioli recebeu prontamente a Diretoria da Granbel e na ocasião informou os
prefeitos presentes sobre a ação judicial que o município de Betim ajuizou na 1ª. Instância
contra o Banco do Brasil. Explicou que o Banco do Brasil é um órgão arrecadador e fiel
depositário. As verbas são de conta vinculada aos municípios e que, o mesmo está retendo
os repasses. “Isto constitui fraude. É inconstitucional. O Banco tem que repassar para os
municípios no mesmo dia e no caso do ICMS, demora sete dias. Este é um direito inviolável
dos municípios”, lembra.
O objetivo do encontro foi trazer o prefeito de Betim para participar das ações da
Entidade. De acordo com o presidente Vítor Penido “a importância da presença de
Medioli na Granbel é indiscutível em razão dos seus conhecimentos e experiência política,
administrativa e em diversos outros ramos. Medioli tem muito a nos ensinar. Estamos
aqui visitando o prefeito de Betim para sensibilizá-lo desta realidade”, declarou Vítor.
A Lei Complementar obriga que esse dinheiro seja depositado nas contas das prefeituras
no momento em que a arrecadação for realizada.