historiografÍa mexica n 1st...

15
HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST A 299 34 Los Angeles, Westernlore Press, i960. 35 New Mexico Historical Review, vol. XXXIII, Num. 3, pp. 205-231. 36 Ibid., vol. XXXIV, Num. 1, pp. 9-40. 37 Ibid., vol. X X X V , N u m . 3, pp. 200-235. 38 Fresno, Cal., Academy Library Guild, i960. ; 3S. Véase del mismo autor "Nuestra Señora de la Macana", en New Mexico Historical Review, vol. XXXIV, Num. 2 (April, 1959), pp. 81-97. 40 Alburquerque, University of New Mexico Press, i960. 41 Southwestern Historical Quarterly, vol. LXIII, Num. 2 (October, 1 959) > PP. 190-200. 42 New Mexico Historical Review, vol. XXXIV, Num. 1 (January, !959)» PP- 52-54- 43 New York, Russell and Russell, 1959. 44 New York, Barnes and Noble, 1959. 45 El Paso, Tex., Western College Press for Academic Reprints, i960. 46 The Southwestern Historical Quarterly, vol. LXIV, Num. 1 (July, 1960) , pp. 14-35. 47 San Antonio, Tex., Nay lor Co., 1959. Bernard E. BOBB Washington State University II. MÉXICO INDEPENDIENTE LA HISTORIA DE MÉXICO a partir de su independencia persiste como uno de los temas principales que ocupan la atención de los eruditos norteamericanos especializados en el campo de la América Latina. No obstante que la obra publicada revela una atención desigual respecto a los diferentes perío- dos y aspectos del desarrollo nacional de México, la suma total de lo que han conseguido los eruditos de allende el Río Bravo durante los dos años puestos a revisión, está lejos de ser insig- nificante. Este examen se limitará a los libros y artículos publicados en inglés durante 1959-1960. Los eruditos mexi- canos están sin duda familiarizados con los artículos escritos en español por investigadores norteamericanos que se han publicado en distinguidas revistas especializadas en la erudi- ción de su país. Los historiadores norteamericanos, al igual que sus con- temporáneos mexicanos, se han inclinado a concentrar su esfuerzo en el período moderno de la historia de México. Además, demuestran una proclividad todavía mayor por los es- tudios políticos y diplomáticos, aun cuando los problemas eco- nómicos, sociales y filosóficos también han recibido su aten- ción. No obstante que los estudios monográficos y los artículos

Upload: others

Post on 25-Dec-2019

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST A 299

34 Los Angeles, Westernlore Press, i960. 3 5 New Mexico Historical Review, vol. X X X I I I , N u m . 3, pp. 205-231.

3 6 Ibid., vol. X X X I V , N u m . 1, pp. 9-40. 3 7 Ibid., vol. X X X V , N u m . 3, pp. 200-235.

3 8 Fresno, Cal., Academy Library Guild, i960. ;3S. Véase del mismo autor "Nuestra Señora de la Macana", en New

Mexico Historical Review, vol. X X X I V , N u m . 2 (April, 1959), pp. 81-97.

40 Alburquerque, University of New Mexico Press, i960. 4 1 Southwestern Historical Quarterly, vol. LXIII , N u m . 2 (October,

1959) > P P . 190-200.

42 New Mexico Historical Review, vol. X X X I V , N u m . 1 (January,

!959)» PP- 52-54-

4 3 New York, Russell and Russell, 1959. 4 4 New York, Barnes and Noble, 1959. 45 E l Paso, Tex., Western College Press for Academic Reprints, i960. 4 6 The Southwestern Historical Quarterly, vol. L X I V , N u m . 1 (July,

1960) , pp. 14-35. 4 7 San Antonio, Tex., Nay lor Co., 1959.

Bernard E. BOBB

Washington State University

I I . M É X I C O I N D E P E N D I E N T E

L A H I S T O R I A D E M É X I C O a p a r t i r de su i n d e p e n d e n c i a persiste

c o m o u n o de los temas pr inc ipa les que o c u p a n l a atención de los eruditos norteamericanos especializados en e l campo de l a A m é r i c a L a t i n a . N o obstante que l a o b r a p u b l i c a d a reve la u n a atención desigual respecto a los diferentes perío­dos y aspectos de l desarrol lo n a c i o n a l de México , l a suma total de l o que h a n conseguido los eruditos de a l lende el R í o B r a v o d u r a n t e los dos años puestos a revisión, está lejos de ser insig­n i f i c a n t e . Este examen se l imitará a los l ibros y artículos p u b l i c a d o s en inglés durante 1959-1960. L o s eruditos m e x i ­canos están s i n d u d a fami l iar izados c o n los artículos escritos e n español p o r investigadores norteamericanos que se h a n p u b l i c a d o en dis t inguidas revistas especializadas en l a erudi­c ión de su país.

L o s historiadores norteamericanos, a l i g u a l que sus con­temporáneos mexicanos, se h a n i n c l i n a d o a concentrar su esfuerzo e n e l per íodo m o d e r n o de l a h i s t o r i a de México. A d e m á s , demuestran u n a p r o c l i v i d a d todavía m a y o r p o r los es­tudios polít icos y diplomáticos, a u n c u a n d o los problemas eco­nómicos, sociales y filosóficos también h a n r e c i b i d o su aten­ción. N o obstante que los estudios monográficos y los artículos

Page 2: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

300 STANLEY ROBERT ROSS

especializados t ienden a d o m i n a r , hay que reconocer de ma­nera especial ciertas contr ibuciones de índole historiográfica y bibliográfica.

R o b e r t A . Potash intentó u n examen analítico de l a his­toriografía de México desde 1821 1 que resultó u n a m u y val iosa contribución p a r a l a Hispanic American Historical Review en l a serie en que se subrayan las tendencias de l a l i t e r a t u r a histórica en e l período n a c i o n a l . C o n h a b i l i d a d y espíritu crítico, e l e r u d i t o de l a U n i v e r s i d a d de Massachusetts hace l a valorización de los escritos mexicanos y n o mexicanos y des­taca las tendencias historiográfícas respecto a las evoluciones inst i tucionales , campos de a c t i v i d a d y temas, e interpretación de los métodos durante las últimas cuatro décadas. Señala las lagunas en l a l i t e r a t u r a en existencia, e i n d i c a cuáles son loa campos más fructíferos para u n a investigación complementa­r i a . E l que l a c a l i d a d e i m p o r t a n c i a de este artículo fueron reconocidas, q u e d ó claramente demostrado con l a i n m e d i a t a traducción de l m i s m o , p u b l i c a d a en Historia Mexicana.2

Char les C. C u m b e r l a n d , profesor de l a U n i v e r s i d a d del Estado de M i c h i g a n , contribuyó con u n a guía selectiva de l a l i t e r a t u r a de l a región fronteriza de Estados U n i d o s y M é x i c o . 3

Este v o l u m e n contiene ensayos bibliográficos sobre b i b l i o g r a ­fías y guías, relaciones diplomáticas, viajes descriptivos y geo­grafía, población de h a b l a española en los Estados U n i d o s , inmigración desde México, h is tor ia , educación, aprovecha­m i e n t o de l a t ierra, a c t i v i d a d económica, aspectos culturales, valores sociales, gobierno y política, y los i n d i o s de l a región fronteriza. E l autor inc luye referencias a l ibros y monogra­fías, artículos periodísticos, tesis profesionales y manuscritos inéditos. A u n cuando l a guía d e l profesor C u m b e r l a n d es c laramente selectiva, n o debió o m i t i r algunos trabajos notables y pertinentes. P o r ejemplo, los extensos e importantes escritos de F r a n k T a n n e n b a u m sólo se m e n c i o n a n con las alusiones a unos artículos. N o obstante esas omisiones, los ensayos y citas proporcionarán u n a guía de u t i l i d a d p a r a l a l i t e r a t u r a de l a región. C o m o en el caso de l doctor Potash, el profesor C u m ­b e r l a n d sugiere también temas prometedores para u n a inves­tigación más avanzada.

Más l i m i t a d a en cuanto a t i e m p o y asunto es l a descripción que hace J e r r y E . Patterson de l a Colecc ión Beinecke de l a B i b l i o t e c a de l a U n i v e r s i d a d de Y a i e . 4 Ese m a t e r i a l , l a mayor parte d e l c u a l se refiere a l período 1846-1848, consta de nove­cientos setenta y c inco grupos de manuscri tos , mapas, l ibros , folletos, volantes y hojas de música. M r . Patterson cataloga determinados títulos con extractos d e l acervo a efecto de pro-

Page 3: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 301

p o r c i o n a r a l investigador u n a idea de los tipos del m a t e r i a l c o m p r e n d i d o en esta colección.

D u r a n t e e l período a que nos referimos, los investigadores norteamericanos l i a n p u b l i c a d o solamente tres volúmenes so­b r e asuntos relacionados con el siglo x i x y dos de ellos son solamente ediciones de memorias. E l profesor C . H a r v e y Gar-d i n e r , de l a U n i v e r s i d a d Southern I l l i n o i s , editó e l d i a r i o y l a correspondencia de E d w a r d T h o r n t o n T a y l o e , 5 q u i e n p o r es­p a c i o de cerca de tres años (1825-1828) estuvo como secretario a l servicio de J o e l R . Poinsett , el p r i m e r o de los ministros ele los Estados U n i d o s en México. E l edi tor h a real izado u n tra­bajo excelente a l re lac ionar las cartas y d i a r i o de T a y l o e así c o m o al p r o p o r c i o n a r referencias a l m a t e r i a l de cotejo en los escritos de otros escritores extranjeros d u r a n t e el m i s m o pe­r íodo. A l g u n o s de esos documentos contemporáneos t ienen m a y o r u t i l i d a d p a r a e l erudi to del período, puesto que T a y l o e sólo bordea los asuntos políticos y ra ra vez describe con detal le adecuado sus experiencias y observaciones.

E l profesor de l S m i t h Col lege, R a m ó n E d u a r d o R u i z , ha ed i tado los diar ios de W i l l i a m M a r s h a l l A n d e r s o n con el tí­t u l o de An American in Maximilianos México, 1865-1866.6

A n d e r s o n , u n agrimensor norteamericano, escribió ios diarios re la tando sus experiencias personales, descr ibiendo el paisaje y los templos m u y extensamente para solaz e información de su h e r m a n a política. S impat izante d e l Sur, A n d e r s o n se i n ­c l i n a hacia los antiguos confederados, quienes se habían sen­t i d o atraídos hac ia l a abortada aventura d e l i m p e r i o de M a ­x i m i l i a n o . L o s diarios cont ienen algunos datos interesantes sobre la c o l o n i a C a r l o t a , así como descripciones de C o a h u i l a , adonde A n d e r s o n fue enviado p o r el G o b i e r n o I m p e r i a l para inspecc ionar tierras que su p r o p i e t a r i o ofrecía p a r a coloniza­ción. S i n embargo, arro jan poca luz sobre l a c o n t i e n d a funda­m e n t a l que d o m i n a b a el escenario m e x i c a n o en aquellos días. P o c o antes de u n año después de su l legada, A n d e r s o n regresó a V e r a c r u z , convencido de que M é x i c o era " u n cementerio de las naciones" y en busca de " c u a l q u i e r embarcación que le ofreciera u n transporte decente, o l a favorable prespectiva de vac iar l o en t e r r i t o r i o de los Estados U n i d o s " . Además de ano­tar esas memorias , el doctor R u i z refiere, en e l prefacio del v o l u m e n , cómo fueron descubiertos los d iar ios y p r o p o r c i o n a a l lector u n a descripción breve de los antecedentes de A n d e r ­son y u n c u a d r o conciso de l a situación m e x i c a n a en ese período.

L a biografía p o r B e n n e t L a y , The Lives of Ellis P. Bean,1

se basa en g r a n parte en m a t e r i a l de memorias . E l autor relata l a b u l l i c i o s a carrera d e l americano fronter izo (1783-1846) que

Page 4: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

302 STANLEY ROBERT ROSS

en muchos puntos se entrelaza con l a h i s t o r i a de México . Después de u n abortado intento de f i l ibuster ismo que d i o como resultado el que fuera a languidecer p o r largo t iempo en los presidios españoles, B e a n mil i tó en l a guerra de independencia a las órdenes de M o r e l o s , ascendiendo a l grado de coronel de artillería. S iguieron años en lo que fue colonizador y agente de los indios en T e x a s antes de que los sucesos de l a rebelión texana colocaran a B e a n en situación difícil cuando trataba de conservar u n a a c t i t u d n e u t r a l . E l autor h a tenido que con­fiar considerablemente, y en algunos casos exclusivamente, en las f loridas, si b i e n escasamente letradas memorias del p r o p i o B e a n . S i n embargo, siempre que h a sido posible, h a comple­m e n t a d o y corregido el relato que B e a n hace, con documentos reunidos durante u n a afanosa búsqueda de u n cuarto de siglo.

D E U N O S T R E C E A R T Í C U L O S , publ icados sobre temas del siglo x i x por norteamericanos durante 1959-1960, sólo tres pertenecen al per íodo de l a p r i m e r a m i t a d de esa centur ia . U n excelente esfuerzo de erudición trata sobre e l período de l a guerra de independencia . L a doctora N e t t i e L e e Benson, b i b l i o t e c a r i a a cargo de l a Colección L a t i n o A m e r i c a n a de la U n i v e r s i d a d de T e x a s , revisó el fracaso de T e x a s p a r a enviar u n d i p u t a d o a las Cortes Españolas de 1810-1812.8 L a autora atr ibuye el hecho de que l a p r o v i n c i a n o hubiese sido representada, n o obstante los esfuerzos de España a ese respecto, a que los texanos n o q u i s i e r o n hacer e l gasto y a que no p u d i e r o n po­nerse de acuerdo en l a elección de l delegado. L a doctora Benson sugiere que esa representación " p o d r í a haber cambia­do en g r a n m a n e r a l a h i s t o r i a p r i m i t i v a de l a p r o v i n c i a " .

Dos artículos de h i s t o r i a r e g i o n a l t ratan soore aspectos de l a revolución de Texas . Forrest E . W a r d relata l a act iv idad pre-revoluc ionar ia en e l condado de B r a z o r i a , 1831-1835,® en tanto q u e James Presley describe las di f icultades y problemas a los que e l ejército de Santa A m i a hacía frente en l a campaña de 1836. 1 0 Presley deduce que l a v i c t o r i a de H o u s t o n en San j a c i n t o n o hizo más que o b l i g a r a Santa A n n a a que h ic iera algo que de todos modos tenía que aceptar.

L o s años de mediados d e l siglo x i x consti tuyen u n perío­do que h a rec ib ido considerable atención de los investigadores mexicanos, pero l a erudición n o r t e a m e r i c a n a se manif iesta solamente en tres artículos, dos de los cuales se refieren a l a intervención extranjera. N a n c y N i c h o l s B a k e r describe l a for­m a en que l a emperatr iz E u g e n i a se interesó en f o r m a activa en l a intervención francesa e n M é x i c o y deduce que l a i n ­f luencia de e l la "fue factor decisivo p a r a e m p u j a r a Napoleón y a l i m p e r i o h a c i a u n a a v e n t u r a i r r e f l e x i v a y desastrosa". 1 1

Page 5: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 303

P h í í i p J . S h e r i d a n e x a m i n a en u n artículo p u b l i c a d o en Mid-America, las relaciones de " E l comité de los tenedores de bo­n o s mexicanos y l a intervención europea de 1861" . 1 2

Relac iones internacionales de índole diferente const i tuyen e l tema de u n artículo de C . H a r v e y G a r d i n e r . E n u n o de u n a serie de artículos pre l iminares a l a publ icación d e l estu­d i o sobre e l h is tor iador W i l l i a m H i c k l e y Prescott, e l profesor G a r d i n e r describe las relaciones de Prescott en M é x i c o ("Pres-cott's Contacts w i t h M é x i c o " ) . 1 , 3 Esas relaciones surgieron de l a búsqueda que Prescott hacía de materiales p a r a su estudio sobre l a conquis ta y su correspondencia revela que fueron m u ­tuamente provechosas. Esto induce a G a r d i n e r a l a conclu­sión de q u e "Prescott estimuló l a investigación histórica de M é x i c o en su t i e m p o " .

Es en l a era de P o r f i r i o Díaz donde l a concentración de los eruditos norteamericanos d e l período m o d e r n o se hace evi­dente. T r e s escritores enfocan su atención sobre los elementos extraños en el ambiente mexicano. Freder ick G . B o h m e , aun­q u e con e l obstáculo de l a escasez de información f i d e d i g n a , i n t e n t a u n a apreciación de l a emigración de i ta l ianos a Mé­x i c o . 1 4 A p a r t e d e l traslado de i n d i v i d u o s en l a época c o l o n i a l , subraya l a inmigración en masa durante e l período de Díaz. " A l i e n L a b o r o n the G u l f Goast of México , 1880-1900", es e l t í tulo de u n artículo p o r Víctor G . D a h l . 1 5 E l autor refiere cómo el desarrol lo económico de l a región d i o p o r resultado u n a crónica escasez de jornaleros, que los terratenientes m e x i ­canos y los empresarios extranjeros trataron de contrarrestar i m p o r t a n d o jornaleros extranjeros de bajo salario, part icu lar­mente trabajadores negros de las Indias Occidentales Inglesas. E n este artículo están perfectamente documentadas l a tenden­c i a de esos trabajadores a descender hac ia el peonaje y l a i n ­capacidad de las autoridades mexicanas p a r a protegerlos. E l estudio de W a r r e n S c h i f f , 1 6 trata sobre u n t i p o diferente de intrusión. Este escritor describe el esfuerzo alemán p a r a ejer­cer i n f l u e n c i a m i l i t a r en M é x i c o durante l a ú l t ima década d e l régimen de Díaz. Esos esfuerzos, quizá p o r esporádicos, obtu­v i e r o n pocos resultados que n o l o g r a r o n desbancar a los fran­ceses de su i m p o r t a n t e posición t r a d i c i o n a l en ese terreno.

M o d e l o de e m p e ñ o de erudición cabal y cuidadosa es e l estudio del profesor K a r l M . Schmit t t i t u l a d o " T h e D i a z C o n -c i l i a t i o n P o l i c y o n State a n d L o c a l Levéis, 1876-1911". 1 7 Este e r u d i t o de l a U n i v e r s i d a d de T e x a s e x a m i n a en detal le los reglamentos y prácticas estatales y regionales, así como las fuentes de fricción y de conf l icto entre los elementos clerica­les y laicos. D e m u e s t r a que los sistemas legales d e l estado ref lejaban estrechamente los conceptos nacionales dominantes ,

Page 6: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

304 STANLEY ROBERT ROSS

pero que su ejecución sólo era s i m i l a r m e n t e parale la en u n sentido m u y general. E l doctor Schmit t l lega a la conclusión de que " l a Iglesia recobró en todo M é x i c o m u c h o de su ante­r i o r prestigio y algo de su i n f l u e n c i a política, pero m u y poco de su poder económico".

E n lo tocante a l P o r f i r i a t o , los investigadores n o r t e a m e r i ­canos n o h a n desatendido las cuestiones económicas, y éste es u n aspecto del período que se desarrol la cada vez más c o m o e l foco más importante de atención. E l profesor D a v i d M . Pletcher , autor de Rails, Mines and Progress: Seven American Promoters in México, 1867-1911, a l que se concedió el P r e m i o Beveridge de l a Asociación Histórica A m e r i c a n a y que fue p u b l i c a d o en 1958, prosigue su fructuosa investigación de l a era de Díaz. E n u n artículo t i t u l a d o " M é x i c o Opens the D o o r to A m e r i c a n C a p i t a l " , 1 8 e l profesor de l a U n i v e r s i d a d H a m l i -ne demuestra que l a opinión que mexicanos y americanos te­nían unos de los otros, sufrió u n c a m b i o entre 1877 y 1880, l o que p r o d u j o l a apertura de l c a m i n o p a r a u n a invasión de c a p i t a l norteamericano.

U n estudiante entrenado p o r e l profesor J . F r e d R i p p y y que refleja el interés de su maestro p o r las inversiones extran­jeras en América L a t i n a , el doctor A l f r e d T ischendorf , h a p u b l i c a d o u n estudio de l a desastrosa aventura de G r a n Bre­taña en bienes inmuebles y caucho en México, 1885-1911 ("Great B r i t a i n ' s Disastrous A d v e n ture i n M e x i c a n R e a l Esta­te a n d R u b b e r " ) . 1 9 Basando sus estudios en l a documentación de t re inta y dos empresas, e l doctor T i s c h e n d o r f demuestra que los inversionistas británicos en bienes inmuebles ( i n c l u i ­das las propiedades a d q u i r i d a s p a r a colonización, c u l t i v o agrí­cola y ganadería), así c o m o en l a explotación de caucho en México, r a r a vez o b t u v i e r o n ganancias p o r su esfuerzo en e l transcurso de los años 1885-1910, l o que parece excepc ional dentro de l a opinión general izada de que los extranjeros ab­sorbían l a crema de l a economía m e x i c a n a durante el régimen de Díaz. Este artículo presenta u n aspecto de la monografía de l autor acerca de los intereses económicos británicos en Mé­x ico d u r a n t e el régimen de Díaz, que fue p u b l i c a d o reciente­mente p o r l a D u k e U n i v e r s i t y Press. O t r a monografía, suma­mente corta, que trata de asuntos económicos, es l a de E d w a r d B . G l i c k sobre l a h i s t o r i a d e l F e r r o c a r r i l N a c i o n a l Interoceá­nico de T e h u a n t e p e c , a través de l a inauguración de l ferroca­r r i l y aper tura de sus puertos en 1908. 2 0 Ese estudio de 48 páginas, p r i n c i p i a con u n a revisión de los proyectos istmeños anteriores y t e r m i n a con u n a estadística comercia l r e l a c i o n a d a con e l f e r r o c a r r i l hasta 1921.

E l art ículo de M a r t i n S. Stabb t i t u l a d o " I n d i g e n i s m a n d

Page 7: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 305

R a c i s m i n M e x i c a n T h o u g h t , 1857-1911" 2 1 p r o p o r c i o n a l a s u ­gestiva transición de l per íodo de Díaz a l a subsecuente era& r e v o l u c i o n a r i a . E l estudio que hace e l autor de las e x p r e s i o ­nes l i terarias de i n d i g e n i s m o y racismo en el curso de los anos 1857-1911 le i n d u c e a l a conclusión de que las raíces d e l i n d i g e n i s m o r e v o l u c i o n a r i o y su base en e l " l i b e r a l i s m o r a c i a l " crec ieron y m a d u r a r o n d u r a n t e el período de Díaz.

L A P R E O C U P A C I Ó N de los eruditos norteamericanos respecto a l período contemporáneo de l a h i s t o r i a de México se mani f ies ta c laramente con l a publ icación de ocho l ibros , dos capítulos d e l ibros y m e d i a docena de artículos relativos a l período á p a r t i r de 1910. L a contr ibución e r u d i t a de esta l i t e r a t u r a es impres ionante en su conjunto , y algunos de los estudios mere­c e n los mayores elogios. D e los volúmenes publ icados , dos t r a t a n de asuntos relacionados con l a política i n t e r n a de l a década i n i c i a l de l a Revoluc ión, dos sobre relaciones interna­cionales, u n o sobre l a índole y f u n c i o n a m i e n t o de l a estructura g u b e r n a m e n t a l de México , y tres de l cambio socio-económico d e los años recientes. L o s l ibros en cuestión recorren l a escala de ca l idad desde lo i n e p t o hasta l o excelente.

A l a úl t ima especie pertenece s i n d u d a el i m p o r t a n t e y b i e n escrito v o l u m e n de l profesor R o b e r t E . Q u i r k , The Mexi­can Revolution, 1914-15.22 E l subtítulo que le puso e l e r u d i t o de l a U n i v e r s i d a d de I n d i a n a ( " T h e C o n v e n t i o n of Aguasca-l ientes") describe de m a n e r a más exacta su obra. Más que l a h i s t o r i a completa de l a R e v o l u c i ó n en los años indicados, el a u t o r describe el or igen, desarrol lo , programa y fracaso d e b i d o a las disensiones y a l a derrota de l a Convención R e v o l u c i o n a ­r i a de Aguascalientes. M e d i a n t e e l hábi l empleo de documen­tos, inclusive e l arch ivo p r i v a d o de R o q u e González G a r z a , e l profesor Q u i r k destruye algunos de los errores más generali­zados y aclara u n o de los aspectos más complejos de l a R e v o ­luc ión M e x i c a n a . E l a u t o r quizá acierte cuando deduce q u e " l a Revolución de l a C o n v e n c i ó n de Aguascalientes se trans­formó en l a R e v o l u c i ó n de tocio M é x i c o " y que " e l f u t u r o pertenecía a l a m e n t a l i d a d de l a C o n v e n c i ó n " . S i n embargo, los reformadores r e v o l u c i o n a r i o s n o fueron convencionistas; fueron los const i tucional istas tr iunfantes quienes p r o p o r c i o ­n a r o n a l m o v i m i e n t o u n a armazón legal .

Contrasta c o n l a excelente monograf ía de Q u i r k e l ensayo de los profesores W i i l i a m L . S h e r m a n y R i c h a r d E . Greenleaf p a r a " reva lor izar" a V i c t o r i a n o H u e r t a y su p r e s i d e n c i a . 2 3 N o obstante las faci l idades que les ofrecía su ubicación en l a capi­t a l mexicana, pues eran m i e m b r o s d e l D e p a r t a m e n t o de H i s ­t o r i a del M é x i c o C i t y Col lege , los autores f u n d a r o n su trabajo

Page 8: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

3 0 6 STANLEY ROBERT ROSS

^exclusivamente e n fuentes de información secundarias y e n las citas de m a t e r i a l de archivo que ellas contienen. H a y q u e hacer notar que esas fuentes secundarias h a n sido ut i l i zadas

- c o n cuidadosa p r u d e n c i a , y e l lector n u n c a queda en d u d a e n c u a n t o a l p u n t o de vista de las fuentes citadas. S i n embargo, a u n cuando los autores generalmente se basan en los relatos corrientes y eruditos de ese período, en los puntos c u l m i n a n t e s a p o y a n su presentación en fuentes notor iamente huertistas.

- N o obstante que n o es u n a s imple apología, e l v o l u m e n se ¿funda con frecuencia en justif icaciones forzadas y pruebas se­lect ivas . Sus resultados no p u e d e n convencer n i a los p a r t i d a ­rios de la R e v o l u c i ó n n i a los investigadores serios y n o a u g u r a n a d a bueno respecto a u n a opinión más favorable de l asunto.

E n contraste evidente con l o que antecede está e l e jemplar estudio d e l profesor E . D a v i d C r o n o n de Josephus Daniels in México.24 U t i l i z a n d o a m p l i a m e n t e como base de su v o l u m e n materiales manuscritos, entre ellos de Danie ls , Roosevelt y e l archivo d e l D e p a r t a m e n t o de Estado en los Estados U n i d o s , así como entrevistas, prensa contemporánea y fuentes de i n ­formación publ icadas en M é x i c o , e l doctor C r o n o n enfoca su atención hac ia l a o b r a d e l embajador D a n i e l s en M é x i c o des­de 1933 hasta 1941 inc lus ive . N o obstante conceder atención considerable a D a n i e l s y a l a f o r m a en que manejó los proble­mas de l a Iglesia y e l Estado, de las reclamaciones agrarias y, más i m p o r t a n t e todavía, l a expropiación petrolera, e l a u t o r arroja i m p o r t a n t e l u z sobre e l debate surgido dentro de l a administración de Roosevelt en cuanto a l carácter de l a polí­t ica de l B u e n V e c i n o a l a l u z d e l p r i m e r y más grave reto que l e presentaba l a situación m e x i c a n a . N o existía u n a o p i n i ó n genera lmente aceptada respecto a l a política. A l g u n o s m i e m ­bros de l a Adminis trac ión l a m i r a b a n con escepticismo, en tanto que otros a d o p t a b a n u n p u n t o de vista idealista. E n e l estudio del C r o n o n , D a n i e l s surge como u n defensor f i r m e d e l ideal ismo d e l B u e n V e c i n o y u n ferviente amigo de l a refor­m a social de México . E l autor demuestra que D a n i e l s pasó p o r alto repetidas veces a sus poco entusiastas superiores d e l D e p a r t a m e n t o de Estado (como H u l l y W e l l e s , cuya o p i n i ó n manifestaba preocupación con los conceptos legalistas de los derechos de p r o p i e d a d ) p a r a presentar su caso a su b u e n a m i ­g o y ant iguo compañero e l presidente Roosevelt .

N o obstante que las consideraciones internacionales i n ­f luían en l a situación, n o cabe d u d a de que l a pac iencia , comprensión y perseverancia d e l embajador Danie ls c o n t r i b u ­yeron en g r a n parte a que las dos naciones l legaran a u n acuerdo e n 1941. E l a u t o r yerra u n a vez más cuando se sale fuera d e l per íodo que h a estudiado tan cuidadosamente. A l

Page 9: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 307

c o m p a r a r las actitudes y r e l a t i v a capac idad de los embajadores M o r r o w y Danie ls , el profesor C r o n o n concede menos de l o justo a M o r r o w .

U n trabajo de m e n o r i m p o r t a n c i a re lac ionado con e l pro­b l e m a diplomático h a sido presentado en l a forma de u n a d i ­sertación doctoral p o r l a h e r m a n a E l i z a b e t h A n n R i c e de l a U n i v e r s i d a d Católica de A m é r i c a con el t í tulo de The Diplo-matic Relations between the United States and México, as Affected by the Struggle for Religious Liberty in México, 1925-192925 Adecuadamente escrito y cuidadosamente docu­m e n t a d o , el estudio hace hincapié en las actitudes y act iv ida­des norteamericanas con respecto a l a controversia re l ig iosa e n M é x i c o en los 1920. Más de l a m i t a d d e l v o l u m e n está de­d i c a d a a u n relato detal lado y esencialmente l l eno de simpatía de los esfuerzos de D w i g h t W . M o r r o w para conseguir u n modus vivendi entre l a Iglesia y e l Estado. Desgraciadamen­te, empobrece a l v o l u m e n l a ausencia de fuentes de i n f o r m a ­ción mexicanas, l a i n s e g u r i d a d p a r a tratar el período que precedió a los 1920 y l a exposición inadecuada de l a situación i n t e r n a de México dentro d e l período a discusión. A pesar de esos defectos, el estudio n o carece de mérito, y las conclusiones a las que l lega n o d i f ieren sustancialmente de las expresadas p o r otros estudiosos que se h a n ocupado recientemente de este p r o b l e m a . 2 6

T R E S E R U D I T O S N O R T E A M E R I C A N O S , representativos de otras tan­

tas d isc ip l inas , se h a n ocupado de l a transformación de Méxi­co. E l doctor R o b e r t E . Scott, profesor de c iencia polít ica de l a U n i v e r s i d a d de I l l i n o i s , en su l i b r o t i t u l a d o Mexican Go­vernment in Transition,21 enfoca l a atención sobre el desarrol lo d e l sistema g u b e r n a m e n t a l en u n M é x i c o que pasa p o r u n a transformación r e v o l u c i o n a r i a . Describe cómo u n sistema de pol í t ica n a c i o n a l estable y eficaz se h a desarrol lado con u n énfasis p a r t i c u l a r ante l a emergencia de u n a presidencia ins­t i t u c i o n a l . E l profesor Scott e x a m i n a también en detalle e l sistema de part idos políticos y e l proceso electoral. H a c e h i n ­capié en e l p a p e l de "grupos de intereses" en el ejercicio d e l p o d e r polít ico y en e l proceso de tomar decisiones políticas. E l autor atr ibuye l a transición de M é x i c o hac ia u n gobierno "est i lo o c c i d e n t a l " a l a presencia y actuación de esos grupos, así como a l o que se describe como " u n a participación re lat i ­vamente más elevada, o p o r l o menos u n mejor conoc imiento e n y de l a pol í t ica" . N o obstante su tendencia hacia el len­guaje de l a espec ia l idad y e l n o p r o p o r c i o n a r u n a descripción c o m p l e t a de l a estructura g u b e r n a m e n t a l de México, como l o h i z o e l profesor W i l l i a m S. T u c k e r hace algunos años, n o

Page 10: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

308 STANLEY ROBERT ROSS

cabe d u d a que e l profesor Scott h a p r o p o r c i o n a d o l a mejor descripción hasta ahora de l a f o r m a en que e l actual sistema polít ico de México f u n c i o n a .

U t i l i z a n d o cuatro m u n i c i p i o s de C h i h u a h u a como base de su estudio, e l doctor R i c h a r d H . H a n c o c k e x a m i n a The Role of the Bracero in the Economic and Cultural Dynarnic of México.28 U t i l i z a n d o informaciones publ icadas y trabajos de campo, el a u t o r e x a m i n a los antecedentes históricos, a c t i t u d de los emigrantes y factores en ambos lados de l a l ínea diviso­r i a , que i n f l u y e n en l a emigración. P o r ú l t imo, e l escritor intenta a q u i l a t a r e l i m p a c t o económico, social y c u t u r a l q u e ejercen sobre M é x i c o los braceros que regresan. N o obstante e l empleo de u n a c o m u n i d a d s in cuota como reguiador , resulta difícil aislar los cambios atr ibuibles a los emigrantes de aquellos derivados de otras fuentes. D e l a m i s m a m a n e r a , las estadísticas empleadas p a r a demostrar los efectos econó­micos de l a emigración requieren p u l i m e n t o y comprobación antes de ser aceptadas s in reservas. A pesar de esas deficien­cias, el esfuerzo i n i c i a l de l D r . H a n c o c k p r o p o r c i o n a muchos informes útiles y debe convertirse en m o d e l o p a r a estudios subsecuentes de este i m p o r t a n t e tema.

L a transformación social de México h a preocupado a l pro­fesor Oscar L e w i s , d i s t i n g u i d o antropólogo social de l a U n i ­versidad de I l l i n o i s . E n 1959 publ icó u n v o l u m e n t i t u l a d o Five Families.29 E l doctor L e w i s presenta u n día de l a v i d a de cada u n a de esas c inco famil ias trasplantadas a l a m b i e n t e de la c a p i t a l m e x i c a n a : u n a o r i u n d a de u n a c o m u n i d a d pre­d o m i n a n t e m e n t e indígena, tres pertenecientes a grupos de la. clase trabajadora que v i v e n en los barrios bajos de l a c i u d a d y u n a nouveau riche de l a a l ta clase media . E l autor s u b t i t u l a su obra " M e x i c a n Case Studies i n the C u l t u r e of Poverty" . L a pobreza que constituye u n común d e n o m i n a r n o es económica, aunque ésta es evidente en l a mayoría de los casos, s ino más b i e n m o r a l . E l profesor L e w i s l levó a esta o b r a l a h a b i l i d a d , sens ib i l idad y percepción que se necesitaban. A u n q u e q u e d a en d u d a hasta qué p u n t o esas c inco famil ias son auténticamen­te representativas, y si su desmoralización puede a tr ibuirse exclusivamente a su desarraigo en l a metrópoli , n o cabe d u d a que hay u n c a u d a l de detalles auténticos acerca de las c o n d i ­ciones sociales urbanas contemporáneas.

A l año siguiente, e l profesor L e w i s publ icó u n a breve re­visión de l a c o m u n i d a d de T e p o z t l á n . 3 0 T e p o z t l á n fue e l tema de estudio de u n a c o m u n i d a d t ipo p a r a R o b e r t R e d f i e l d hace más de t re inta años. E l doctor L e w i s publ icó su investiga­ción o r i g i n a l de esta c o m u n i d a d en Tepoztlán Revisted, en 1951. E n el capí tulo f i n a l d e l nuevo v o l u m e n describe los

Page 11: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 309

cambios que se h a n efectuado d u r a n t e l a últ ima década. E l doctor Lewis encontró que m u c h o h a cambiado y que, s in embargo , m u c h o sigue i g u a l . T e p o z t l á n h a exper imentado l a explos ión demográfica. L a clase m e d i a aumentó y las fac i l i ­dades educacionales se ensancharon. S i n embargo, el investi­gador encontró que m u c h a de l a gente vive en l a m i s m a f o r m a q u e hace diez años. L l e g a a l a conclusión de que las dos ter­ceras partes de l a población que constituye e l grupo de más bajo ingreso en T e p o z t l á n están "todavía más pobres" y son las menos beneficiadas con los programas d e l gobierno na­c i o n a l .

T a m b i é n debemos agradecer a l profesor Lewis u n o de los dos capítulos sobre asuntos mexicanos en volúmenes ya p u ­bl icados. Su ensayo " M é x i c o since Cárdenas" aparece en e l v o l u m e n d e l Consejo de Relac iones Exter iores t i tu lado Social Change in Latin America Today.51 E l l i b r o contiene c inco estudios de transformación social en países i n d i v i d u a l e s de Lat inoamérica. L o s escritores tratan de d e f i n i r e l carácter y s i g n i f i c a d o de l a transformación social en e l hemisferio y sus inferencias para u n a polít ica de los Estados U n i d o s . E l doctor L e w i s presenta u n examen percept ivo de cambio y desarrol lo de u n carácter demográfico, c u l t u r a l , social y económico en M é x i c o durante las dos últimas décadas. E l autor h a puesto sus datos estadísticos a l día desde que l a versión o r i g i n a l d e l escrito fue p u b l i c a d a en 1958. 3 2

U n a transformación diferente p r e o c u p a a l profesor E d w i n L i e u w e n , jefe d e l D e p a r t a m e n t o de H i s t o r i a de l a U n i ­vers idad de N u e v o M é x i c o , en e l capítulo dedicado a M é x i c o e n su estudio de l Consejo de Relac iones Exter iores t i t u l a d o Arms and Politics in Latin American Trátase de dos trabajos e n u n o , puesto que el a u t o r n o solamente v a l o r i z a l a i n f l u e n c i a de las fuerzas armadas en los países lat inoamericanos desde 1910, s ino que también discute los aspectos mil i tares de l a pol í t ica de los Estados U n i d o s . E n l a parte dedicada a México , e l doctor L i e u w e n trata de e x p l i c a r cómo le h a sido posible a este país l ibrarse de las cadenas d e l m i l i t a r i s m o . 3 4

L o s artículos referentes a los períodos revolucionarios y postrevolucionarios reve lan u n a d i v e r s i d a d semejante en cuan­to a tema y c a l i d a d . V a n en escala desde e l i n f o r m e de estilo periodístico y u n a publ icac ión de documentos contemporáneos anotados hasta varios trabajos monográficos cimentados en f i r m e investigación e r u d i t a . L a expropiac ión del l a t i f u n d i o de C a n a n e a perteneciente a los bienes d e l corrone l W i l l i a m C . Greene, en 1958, i n d u j o a A . F r e d e r i c k M i g n o n e a exami­n a r l a consolidación de esas vastas p r o p i e d a d e s . 8 5 D e m u c h a m a y o r u t i l i d a d resulta l a publ icac ión anotada de Francis L .

Page 12: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

310 STANLEY ROBERT ROSS

B r o d e r i c k de ocho interesantísimas cartas cambiadas entre e l p a d r e J o h n A . R y a n , director d e l D e p a r t a m e n t o de A c c i ó n Socia l de l a Conferenc ia N a c i o n a l de Benef icencia Cató l ica y e l p r o m i n e n t e socialista americano N o r m a n T h o m a s en fe­brero de 1927. 3 6 E l p r i m e r o condenaba c o n razones l iberales e l ataque d e l gobierno m e x i c a n o a l a Iglesia, en tanto que el segundo manifestaba su preocupación p o r l a conducta de los elementos católicos en los Estados U n i d o s .

E l artículo de Charles C . C u m b e r l a n d sobre los chinos d e Sonora y l a Revoluc ión M e x i c a n a 3 7 pertenece a l a categoría de investigación e r u d i t a basada en m a t e r i a l o b t e n i d o en do­cumentos. U t i l i z a n d o como p r i n c i p a l fuente de información documentos de los Despachos Consulares de los Estados U n i ­dos procedentes de México, el profesor C u m b e r l a n d e x a m i n a l a a n i m o s i d a d hacia los chinos de los revoluc ionar ios norteños desde 1910 hasta 1932. E l autor señala tanto las razones expre­sas como las ocultas de ese antagonismo, y sugiere que las explosiones de v i o l e n c i a ocurrían cuando los prejuicios la ten­tes se a v i v a b a n con los fracasos en las acciones de guerra.

D e los cuatro artículos restantes, dos se o c u p a n de asuntos económicos y dos p u e d e n ser calif icados como enfoques de l a atención h a c i a asuntos filosóficos o ideológicos. U n a aprecia­ción esencialmente conservadora de l a polít ica m o n e t a r i a de M é x i c o a raíz de l a devaluación de 1954, es l a contribución de R o b e r t F . E m e r y , economista de T h e B o a r d of G o v e r n o r s of the F e d e r a l Reserve System.' 3 8 Después de disertar sobre l a f o r m a en que se d e t e r m i n a l a polít ica m o n e t a r i a m e x i c a n a , e l autor describe las políticas en uso y su eficacia. L l e g a a l a conclusión de que " l a necesidad f u n d a m e n t a l de México p a r a mantener su es tabi l idad económica es u n presupuesto e q u i l i ­b r a d o y u n a estrecha política m o n e t a r i a " y advierte que en e l caso de que e l crédito continúe a u m e n t a n d o en u n a propor­ción mayor que l a de l a producción económica real , l a inevi ta­b l e consecuencia puede ser u n a n u e v a devaluación de l a mo­neda m e x i c a n a .

E l C o n v e n i o M e x i c a n o - N o r t e a m e r i c a n o sobre T r a b a j a d o ­res Agrícolas, de 1942, es el tema de u n artículo p o r Otey M . Scruggs. 3 9 Esforzándose p o r aclarar e l o r i g e n de l convenio b i l a t e r a l i n i c i a l acerca de l a importación de trabajadores agrí­colas contratados en México , e l escritor reconstruye los acon­tecimientos de los dos años precedentes a l a f i r m a de d i c h o acuerdo. E l autor considera l a h i s t o r i a ínt ima del comienzo» de la pol í t ica de braceros como algo más c o m p l i c a d o que l o q u e le a t r i b u y e n las críticas de los elementos afectados.

E l profesor M e r r i l l R i p p y , autor de u n estudio extremada­mente sustancioso sobre e l p a p e l d e l petróleo en l a R e v o l u -

Page 13: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA

c i ó n M e x i c a n a , intenta descr ibir l a "teoría de l a h i s t o r i a " q u e i l u m i n a los escritos de doce historiadores y filósofos mexica­n o s . 4 0 E l esfuerzo excede los límites de capacidad de u n ar­t ículo breve. E l doctor R i p p y trata de descubrir en los escri­tos de autores selectos, cómo def inen l a h is tor ia , qué o p i n a n d e l a h i s t o r i a científica, d e l m a t e r i a l i s m o histórico, de l a his­t o r i a c o m o arte y de l a relación de l a h i s t o r i a con l a filosofía, así como l a forma en que h a n reaccionado ante el existencia-l i s m o .

E n Journal of the Flistory of Ideas, e l profesor P a t r i c k R o m a n e l l , autor de l excelente estudio sobre La formación de la mentalidad mexicana, publ icó u n t r i b u t o a Samuel R a m o s e n ocasión de l a muerte de l filósofo m e x i c a n o en 1959. 4 1 E n é l el escritor h a b l a de l a i n f l u e n c i a que tuvo sobre el pensa­m i e n t o m e x i c a n o en general y sobre el de R a m o s en part icu­l a r e l filósofo español José O r t e g a y Gasset.

T a l h a sido l a cosecha de los investigadores norteamerica­nos en l a v iña de l a h i s t o r i a m e x i c a n a durante 1959 y 1960. E l resultado just i f ica que consideramos este b i e n i o como bue­n o , no solamente p o r q u e l a c a n t i d a d d e l m a t e r i a l p u b l i ­c a d o h a sido sorprendente, también p o r q u e en general l a c a l i d a d d e l trabajo h a sido elevada. T e n i e n d o en cuenta los artículos y l ibros de autores norteamericano que h a n apareci­d o en e l p r i m e r semestre de 1961, o que se sabe que están en prensa, podemos pronost icar que el re lat ivo o l v i d o de l si­g l o x i x en general y de l per íodo anter ior a l 1876 en p a r t i c u l a r está p o r remediarse, en tanto que l a investigación de l período m o d e r n o sigue adelante con creciente vigor.

NOTAS

1 Robert A. P O T A S H , "The Historiography of México since 1821",

Revista Histórica Hispanoamericana (Vol. X L , núm. 3), agosto 1960, pp.

383-424.

2 (Vol. 10, núm. 3), enero-marzo 1961, pp. 361-412. !3 C. C. C U M B E R L A N D , The United States-Mexican Border: A Selective

Guide to the Literature of the Región. Publicado como suplemento a Rural Sociology (Vol. 25, núm. 2), junio de 1960, 236 pp.

4 Jerry E. P A T T E R S O N , The Mexican War, 1846-1848. Reimpreso de l a Yale University Library Gazette (Vol. X X X I V , núm. 3), enero 1960,.

P P - 93-!23.

5 C. Harvey G A R D I N E R (ed.), México, 1825-1828. The lournal and

Correspondence of Edward Thornton Tayloe, University of North Caro­

l ina Press, Chapel H i l l , North Carolina, 1959. 6 Huntington Library, San Marino, California, 1959.

Page 14: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

312 STANLEY ROBERT ROSS

7 University of Texas Press, Aust in , Texas, i960.

8 Southwestern Historical Quarterly (Vol. L I V , n u m . 1), ju l io i960,

p p . 14-35.

9 Forrest E . W A R D , "Pre-revolutionary Activity i n Brazoria County",

Southwestern Historical Quarterly (Vol. L X I V , n u m . 2), octubre i960,

p p . 212-31.

10 James P R E S L E Y , "Santa A n n a i n Texas", Southwestern Historical

Quarterly (Vol . L X I I , n u m . 4), abr i l 1959, pp. 489-512.

11 Nancy Nichols B A R K E R , " T h e Empress Eugenie and the O r i g i n of

the Mexican Venture", The Historian (Vol . X X I I , n u m . 1), noviembre

m9> PP- 9"2o-12 Mid America, enero i960.

1$ Journal of Inter-American Studies (Vol. I, n u m . 1), enero 1959,

p p . 11-26.

14 " T h e Italians i n Mexico: A Minori ty 's C o n t r i b u t i o n " , Pacific His­

torical Review (Vol. X X V I I , n u m . 1), febrero 1959, pp. 1-18.

15 The Americas (Vol. X V I I , n u m . 1), j u l i o i960, pp. 21-35.

16 " G e r m a n M i l i t a r y Penetration into Mexico dur ing the late Diaz

P e r i o d " , Hispanic American Historical Review (Vol . X X X I X , num. 4),

noviembre 1959, pp. 568-79.

17 Hispanic American Historical Reviezv (Vol . X L , n u m . 4), noviem­

bre i960, pp . 513-32.

18 The Americas (Vol. X V I , n u m . 1), j u l i o 1959, pp. 1-14.

19 Inter-American Economic Affairs (Vol . XIII , n u m . 3), 1959, pp.

72-86.

20 Straddling the Isthmus (Lat in America Monograph Series, num. 6),

University of F l o r i d a Press, Gainesville, F l a . , 1959.

21 Journal of Inter-American Studies (Vol . I, n u m . 4), octubre 1959,

pp. 405-23.

22 Indiana University Press, Bloomington, Inch, i960.

23 victoriano Huerta. A Reappraisal, Mexico City College Press, Me­

xico, i960.

24 University of Wisconsin Press, Madison, W i s e , i960.

25 T h e Catholic University of America , Washington, D . C , 1959.

26 E T H A N E L L I S , "D w i g h t M o r r o w and the Church-State Controversy

i n Mexico" , Hispanic American Historical Review (Vol . X X X V I I I , n u m . 4),

noviembre 1958, pp. 482-502; Stanley R O B E R T Ross, "Dwight W . Morrow,

Ambassador to Mexico" , The Americas (Vol . X I V , n u m . 3), enero 1958,

pp. 273-89, y "Dwight M o r r o w and the M e x i c a n Revolut ion" , Hispanic

American Historical Review (Vol . X X X V I I I , n u m . 4), noviembre 1958,

pp. 506-28.

27 University of I l l inois Press, U r b a n a , 111., 1959.

28 University of Stanford Press, Stanford, Cal i fornia , 1959.

29 Basic Books, Nueva York, 1959«

80 Oscar L E W I S , Tepoztlan, Village in Mexico, Nueva York, i960.

Page 15: HISTORIOGRAFÍA MEXICA N 1ST Aaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29545/1/11-042-1961-0299.pdf · de los indios en Texas antes d sucesoe que d lose lsa rebelión texana colocaran

HISTORIOGRAFÍA MEXICANISTA 3*3

31 Harper Brothers, Nueva York, i960, pp. 285-346. 32 "México desde 1940", Investigación Económica, abril-junio, 1958,

p p . 185-256.

33 Frederick A. Praeger, Nueva York, i960. 34 Este capítulo apareció con anticipación en forma de artículo. Ver

Edwin L I E U W E N , "Curbing Militarism in Mexico", New Mexico Historical

Review (Vol. X X X I I I , num. 4), octubre 1958, pp. 257-76.

35 "A Fief for Mexico: Colonel Greene's Empire Ends", Southivest Review (Vol. X L I V , num. 4), 1959, pp. 322-38.

36 "Liberalism and the Mexican Crisis of 1927: A Debate between Norman Thomas y John A . Ryan", Catholic Historical Review (Vol. X L I , n u m . 2), mayo i960, pp. 191-211.

37 Hispanic American Historical Review (Vol. X L , num. 2), mayo

*959> PP. 3°9-26.

38 "Mexican Monetary Policy Since the 1954 Devaluation", Inter-American Economic Affairs (Vol. XII , num. 3), julio i960, pp. 72-85.

39 "Evolution of the Mexican Farn Labor Agreement of 1942", Agri­cultural History (Vol. X X X I V , num. 3), julio 1960, pp. 140-49.

40 "Theory of History: Twelve Mexicans", The Americas (Vol. XVII, n u m . 3), enero 1961, pp. 223-40. Los doce mexicanos de que se trata son: José Gaos, Antonio Caso, Atanasio Sarabia, Alfonso Caso, Alfonso Teja Zabre, Jesús Silva Herzog, Leopoldo Zea, Manuel Gamio, Samuel Eramos, Alfonso Reyes, Edmundo O'Gorman y Daniel Cosío Villegas.

41 Patrick R O M Á N E L E , "Ortega in Mexico: A Tribute to Ramos", Journal of the History of Ideas (Vol. X X I , num. 4), octubre-diciembre

i960, pp. 600-08.

Stanley ROBERT ROSS

Nebraska University