jornal da fmb nº 11

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c my k Prof Prof Prof Prof Prof.Curcelli assumirá comando do HC .Curcelli assumirá comando do HC .Curcelli assumirá comando do HC .Curcelli assumirá comando do HC .Curcelli assumirá comando do HC Titular da única chapa inscrita para disputar a superintendência do hospital, professor Emílio Curcelli, atual diretor do Hospital Estadual de Bauru (HEB), sucederá professor Antonio Rugolo Júnior à frente do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp (HC). Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 De forma pioneira, o campus da Unesp de Botucatu participa de um programa de identificação digital e unificação do sistema de usuários em suas bibliotecas. A iniciativa da universidade, em parceria com a empresa ID Computer, é possibili- tar o empréstimo de livros em qual- quer uma de suas 32 unidades com um único cadastro. As duas primei- ras bibliotecas a receberem este sis- tema, que utiliza a biometria (iden- HC entre os melhores- HC entre os melhores- HC entre os melhores- HC entre os melhores- HC entre os melhores- Hospital das Clínicas foi um dos melhores 45 hospitais do Estado em pesquisa da Secretaria da Saúde. Evento realiza- do em São Paulo teve a presença do governador José Serra. Página 2 Página 2 Página 2 Página 2 Página 2 Servidores das bibliotecas de Rubião Jr Servidores das bibliotecas de Rubião Jr Servidores das bibliotecas de Rubião Jr Servidores das bibliotecas de Rubião Jr Servidores das bibliotecas de Rubião Jr. e do Lageado passaram por capacitação . e do Lageado passaram por capacitação . e do Lageado passaram por capacitação . e do Lageado passaram por capacitação . e do Lageado passaram por capacitação tificação de usuários através da im- pressão digital) estão localizadas no câmpus de Rubião Júnior e da Faculdade de Ciências Agro- nômicas, na Fazenda Experimen- tal do Lageado. Servidores da bi- blioteca de Rubião Júnior pas- saram por capacitação quanto ao funcionamento do sistema bio- métrico. Os equipamentos para biometria também foram instala- dos no Lageado. Página 5 Página 5 Página 5 Página 5 Página 5 Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Página Página Página Página Página 12 12 12 12 12 Calouros são Calouros são Calouros são Calouros são Calouros são recebidos recebidos recebidos recebidos recebidos sem trote sem trote sem trote sem trote sem trote no campus no campus no campus no campus no campus Cerca de 130 novos alunos dos cursos de graduação de Medicina e Enfermagem da Fa- culdade de Medicina de Bo- tucatu/Unesp (FMB) iniciaram oficialmente, dia 2 de março, sua rotina acadêmica. A recep- ção aos calouros aconteceu no salão nobre da FMB e pros- seguiu durante toda a semana com atividades de integração. Dia 4 de março, os alunos par- ticiparam de um encontro no Teatro Municipal Camilo Fer- nandez Dinucci. Página 9 Página 9 Página 9 Página 9 Página 9 Bibliotecas são pioneiras Bibliotecas são pioneiras Bibliotecas são pioneiras Bibliotecas são pioneiras Bibliotecas são pioneiras em identificação digital em identificação digital em identificação digital em identificação digital em identificação digital Pediatria tem ediatria tem ediatria tem ediatria tem ediatria tem novo espaço novo espaço novo espaço novo espaço novo espaço para atender para atender para atender para atender para atender seus bebês seus bebês seus bebês seus bebês seus bebês A Unidade Neonatal do Hospital das Clínicas (HC), vinculado à Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), inaugurou, dia 9 de março, as novas instalações da UCI (Unidade de Cuidados Intensivos), destinada ao atendimento a crianças em recuperação após internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O espaço conta inicialmente com 8 leitos, mas deve ser ampliado futu- ramente para 15. Página 10 Página 10 Página 10 Página 10 Página 10 Vestibular estibular estibular estibular estibular da Unesp terá da Unesp terá da Unesp terá da Unesp terá da Unesp terá novas regras novas regras novas regras novas regras novas regras Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha rastreia rastreia rastreia rastreia rastreia doença renal doença renal doença renal doença renal doença renal Página Página Página Página Página 2 Página Página Página Página Página 8 Página Página Página Página Página 8 Semana da Semana da Semana da Semana da Semana da Mulher alertou Mulher alertou Mulher alertou Mulher alertou Mulher alertou sobre saúde sobre saúde sobre saúde sobre saúde sobre saúde FMB apta FMB apta FMB apta FMB apta FMB apta a ensinar a ensinar a ensinar a ensinar a ensinar nova cirurgia nova cirurgia nova cirurgia nova cirurgia nova cirurgia de catarata de catarata de catarata de catarata de catarata A Medicina da FMB/Unesp está entre os sete cursos, do Brasil, credenciados pelo Conselho Brasileiro de Oftal- mologia (CBO) para desen- volver a capacitação de seus médicos residentes através do projeto “Faco”, em par- ceria com um laboratório particular. Antônio Carlos Lottelli Rodrigues, professor do Departamento de Oftal- mologia e Otorrinolaringolo- gia é o responsável pelo pro- jeto na instituição. Página 5 Página 5 Página 5 Página 5 Página 5 Deputado Milton Monti: Deputado Milton Monti: Deputado Milton Monti: Deputado Milton Monti: Deputado Milton Monti: duas décadas de apoio ao duas décadas de apoio ao duas décadas de apoio ao duas décadas de apoio ao duas décadas de apoio ao desenvolvimento da FMB desenvolvimento da FMB desenvolvimento da FMB desenvolvimento da FMB desenvolvimento da FMB E NTREVISTA NTREVISTA NTREVISTA NTREVISTA NTREVISTA Página Página Página Página Páginas 6 e 7 s 6 e 7 s 6 e 7 s 6 e 7 s 6 e 7 FOTOGRAFIA OTOGRAFIA OTOGRAFIA OTOGRAFIA OTOGRAFIA AG/ C AG/ C AG/ C AG/ C AG/ CÂMPUS ÂMPUS ÂMPUS ÂMPUS ÂMPUS DE DE DE DE DE B B B B BOTUCATU OTUCATU OTUCATU OTUCATU OTUCATU

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março de 2009

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Page 1: Jornal da FMB nº 11

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ProfProfProfProfProf.Curcelli assumirá comando do HC.Curcelli assumirá comando do HC.Curcelli assumirá comando do HC.Curcelli assumirá comando do HC.Curcelli assumirá comando do HCTitular da única chapa inscrita para disputar a superintendência do hospital, professor Emílio Curcelli, atual diretor do Hospital Estadualde Bauru (HEB), sucederá professor Antonio Rugolo Júnior à frente do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp (HC). Página 3Página 3Página 3Página 3Página 3

De forma pioneira, o campus daUnesp de Botucatu participa de umprograma de identificação digital eunificação do sistema de usuáriosem suas bibliotecas. A iniciativa dauniversidade, em parceria com aempresa ID Computer, é possibili-tar o empréstimo de livros em qual-quer uma de suas 32 unidades comum único cadastro. As duas primei-ras bibliotecas a receberem este sis-tema, que utiliza a biometria (iden-

HC entre os melhores-HC entre os melhores-HC entre os melhores-HC entre os melhores-HC entre os melhores- Hospital das Clínicas foi um dos melhores 45hospitais do Estado em pesquisa da Secretaria da Saúde. Evento realiza-do em São Paulo teve a presença do governador José Serra. Página 2Página 2Página 2Página 2Página 2

Servidores das bibliotecas de Rubião JrServidores das bibliotecas de Rubião JrServidores das bibliotecas de Rubião JrServidores das bibliotecas de Rubião JrServidores das bibliotecas de Rubião Jr. e do Lageado passaram por capacitação. e do Lageado passaram por capacitação. e do Lageado passaram por capacitação. e do Lageado passaram por capacitação. e do Lageado passaram por capacitação

tificação de usuários através da im-pressão digital) estão localizadasno câmpus de Rubião Júnior eda Faculdade de Ciências Agro-nômicas, na Fazenda Experimen-tal do Lageado. Servidores da bi-blioteca de Rubião Júnior pas-saram por capacitação quanto aofuncionamento do sistema bio-métrico. Os equipamentos parabiometria também foram instala-dos no Lageado. Página 5Página 5Página 5Página 5Página 5

Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Ronald alegrou crianças da Oncologia, no HC. Página Página Página Página Página 1212121212

Calouros sãoCalouros sãoCalouros sãoCalouros sãoCalouros sãorecebidosrecebidosrecebidosrecebidosrecebidossem trotesem trotesem trotesem trotesem troteno campusno campusno campusno campusno campus

Cerca de 130 novos alunosdos cursos de graduação deMedicina e Enfermagem da Fa-culdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp (FMB) iniciaramoficialmente, dia 2 de março,sua rotina acadêmica. A recep-ção aos calouros aconteceuno salão nobre da FMB e pros-seguiu durante toda a semanacom atividades de integração.Dia 4 de março, os alunos par-ticiparam de um encontro noTeatro Municipal Camilo Fer-nandez Dinucci. Página 9 Página 9 Página 9 Página 9 Página 9

Bibliotecas são pioneirasBibliotecas são pioneirasBibliotecas são pioneirasBibliotecas são pioneirasBibliotecas são pioneirasem identificação digitalem identificação digitalem identificação digitalem identificação digitalem identificação digital

PPPPPediatria temediatria temediatria temediatria temediatria temnovo espaçonovo espaçonovo espaçonovo espaçonovo espaçopara atenderpara atenderpara atenderpara atenderpara atenderseus bebêsseus bebêsseus bebêsseus bebêsseus bebês

A Unidade Neonatal doHospital das Clínicas (HC),vinculado à Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp(FMB), inaugurou, dia 9 demarço, as novas instalaçõesda UCI (Unidade de CuidadosIntensivos), dest inada aoatendimento a crianças emrecuperação após internaçãona UTI (Unidade de TerapiaIntensiva). O espaço containicialmente com 8 leitos,mas deve ser ampliado futu-ramente para 15. Página 10 Página 10 Página 10 Página 10 Página 10

VVVVVestibularestibularestibularestibularestibularda Unesp teráda Unesp teráda Unesp teráda Unesp teráda Unesp teránovas regrasnovas regrasnovas regrasnovas regrasnovas regras

CampanhaCampanhaCampanhaCampanhaCampanharastreiarastreiarastreiarastreiarastreia

doença renaldoença renaldoença renaldoença renaldoença renal

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sobre saúdesobre saúdesobre saúdesobre saúdesobre saúde

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nova cirurgianova cirurgianova cirurgianova cirurgianova cirurgiade cataratade cataratade cataratade cataratade catarata

A Medicina da FMB/Unespestá entre os sete cursos, doBrasil, credenciados peloConselho Brasileiro de Oftal-mologia (CBO) para desen-volver a capacitação de seusmédicos residentes atravésdo projeto “Faco”, em par-ceria com um laboratórioparticular. Antônio CarlosLottelli Rodrigues, professordo Departamento de Oftal-mologia e Otorrinolaringolo-gia é o responsável pelo pro-jeto na instituição. Página 5Página 5Página 5Página 5Página 5

Deputado Milton Monti:Deputado Milton Monti:Deputado Milton Monti:Deputado Milton Monti:Deputado Milton Monti:duas décadas de apoio aoduas décadas de apoio aoduas décadas de apoio aoduas décadas de apoio aoduas décadas de apoio ao

desenvolvimento da FMBdesenvolvimento da FMBdesenvolvimento da FMBdesenvolvimento da FMBdesenvolvimento da FMB

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PáginaPáginaPáginaPáginaPáginas 6 e 7s 6 e 7s 6 e 7s 6 e 7s 6 e 7

FFFFFO T O G R A F I AO T O G R A F I AO T O G R A F I AO T O G R A F I AO T O G R A F I A AG/ C AG/ C AG/ C AG/ C AG/ CÂMPUSÂMPUSÂMPUSÂMPUSÂMPUS D ED ED ED ED E B B B B BO T U C A T UO T U C A T UO T U C A T UO T U C A T UO T U C A T U

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

PPPPPREMIAÇÃOREMIAÇÃOREMIAÇÃOREMIAÇÃOREMIAÇÃO

artigoartigoartigoartigoartigo

O conceito de morte foi modifi-cado ao longo da história da hu-manidade, desde algo misteriosoaté mesmo sublime.

Porém a morte passou a serimportante no momento em que oprimeiro homem primitivo enterrouum ente querido, a partir de entãosurge um sentimento novo: a sau-dade ou falta. Podemos até dizerque foi deste ponto que o homempassou a ser humano, a olhar paraos outros como iguais, a constituí-rem um grupo. Assim o rito da mor-te foi se modificando ao longo daevolução da humanidade e isto ob-servamos nos vários modos comoos diversos povos cultuam estemomento: alguns levam dias velan-do o corpo, outros envolvem os seusmortos com ornamentos especiaisou cremam em rituais especiais,outros festejam e outros choram.

No nosso país de um modogeral a morte é um assunto "mis-terioso" que pouco se fala para nãoatrair "o pior", apesar de ser a úni-ca certeza que temos em vida.

Muitos estudiosos ou curiososao longo da historia já se pergun-taram, afinal quando é que umapessoa pode ser considerada mor-

A verdadeira morteA verdadeira morteA verdadeira morteA verdadeira morteA verdadeira morte

Dra. Amélia TDra. Amélia TDra. Amélia TDra. Amélia TDra. Amélia Trindade é médica e coordenadora da OPO (Organizaçãorindade é médica e coordenadora da OPO (Organizaçãorindade é médica e coordenadora da OPO (Organizaçãorindade é médica e coordenadora da OPO (Organizaçãorindade é médica e coordenadora da OPO (Organizaçãode Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp)de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp)de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp)de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp)de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas/FMB/Unesp)

DDDDDRARARARARA. A. A. A. A. AMÉLIAMÉLIAMÉLIAMÉLIAMÉLIA T T T T TRINDADERINDADERINDADERINDADERINDADE ta? Também esta resposta evoluiujunto com a ciência. Até a década de40 do século XX, uma pessoa eradita como morta quando havia a pa-rada cardíaca, mesmo nos paísesonde a decapitação era autorizada,o corpo só era liberado quando hou-vesse a parada cardíaca. Tudo eraatribuído ao coração, principalmen-te as emoções, o que gerou váriasexpressões como: coração partido(decepção), coração grande (bon-dade), coração de pedra(insensível)etc. Como o evento das cirurgiascardíacas e com os avanços da neu-rologia foi se delineando o conheci-mento sobre a verdadeira morte.

Hoje uma pessoa para ser con-siderada morte tem que apresentarausência de toda atividade encefáli-ca, por tanto só se morre quando oencéfalo morre. Nesta situação nóstemos duas condições de morte: mor-te encefálica com coração parado (amais comum) e morte encefálica comcoração batendo (mais rara), e queacontece porque o ser humano temum marca-passo fisiológico que po-derá manter o coração batendo, mes-mo quando já se está morto.

Para o diagnostico desta segun-da condição é necessário realizar oprotocolo de morte encefálica defi-nido por resolução do CFM que cons-

ta de 02 exames clínicos e 01 exa-me complementar. As avaliaçõesclinicas deverão ser realizadaspor médicos que não pertençama equipe de captação de órgãose um dos médicos devera serneurologista (clinico cirúrgico oupediátrico). Deverão ser avalia-das algumas condições previas:o paciente não poderá estar usan-do medicações sedativas ou queatuem diretamente no SNC, hiper-natremia >165mEq, hipotermia<33 C, e deverá ter a causa damorte definida.

Atualmente o diagnostico demorte encefálica é muito faladodevido a doação de órgãos e te-cidos, porém ele deve ser reali-zado independe do paciente serum doador ou não porque todostemos o direito de saber quandoestamos vivos ou mortos.

UUUUUNIVERSIDADENIVERSIDADENIVERSIDADENIVERSIDADENIVERSIDADE

HC/Unesp entre osHC/Unesp entre osHC/Unesp entre osHC/Unesp entre osHC/Unesp entre osmelhores do Estadomelhores do Estadomelhores do Estadomelhores do Estadomelhores do Estado

O superintendente do Hospi-tal das Clínicas (HC) da Facul-dade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), professor AntonioRugolo Júnior, participou, nanoite de sexta-feira, 6, da ceri-mônia de premiação dos “Me-lhores Hospitais do Estado”, or-ganizada pela Secretaria de Es-tado de Saúde de São Paulo. Oevento foi promovido no MASP(Museu de Artes de São Paulo),na capital.

O HC ficou com a 24ª colo-cação entre os melhores do Es-tado, assim como ocorreu como Hospital Estadual de Bauru,cujo diretor, professor Emílio Cur-celli, também compareceu à so-lenidade. Através de uma pes-quisa de satisfação feita com pa-cientes atendidos pelo SUS(Sistema Único de Saúde) em504 hospitais paulistas, foramescolhidos os 45 melhores,montado um ranking com os10 primeiros colocados e tam-bém as cinco melhores mater-nidades. Mais de 60 mil pesso-as responderam aos aproxima-damente 1,5 milhão de questi-onários enviados pela Secreta-ria de Estado da Saúde.

O governador do Estado deSão Paulo, José Serra (PSDB)e o secretário de Estado deSaúde, Luiz Roberto BarradasBarata estiveram presentes.“Atender bem é obrigação, masatender bem, com calor huma-no, é mais do que isso. Para-béns a todos os indicados. To-

dos que estão aqui são vence-dores”, enfatizou Barradas.

Para o governador Serra,parte da avaliação feita pelospacientes está relacionada aoacolhimento que receberamnos hospitais. “O acolhimentoé crucial. Saúde tem que ter umatendimento 100%. Acreditoque uma parcela da má avalia-ção é de pessoas que não fo-ram atendidas pelo SUS e res-ponderam ao questionário peloque ouviram falar. Pessoas quetêm um plano de saúde e fo-ram atendidas no SUS devidoa um acidente, por exemplo”,observou.

Serra também avaliou que aqualidade das cirurgias do SUSé igual ou melhor que a da redeparticular. “Os resultados destapesquisa de satisfação são ani-madores”, frisou.

O superintendente do HC,professor Antonio Rugolo Jú-nior, afirma ter ficado bastan-te satisfeito com a indicaçãodo hospital entre os melhoresdo Estado. “Continuaremosinvestindo no atendimento hu-manizado e no acolhimentodos pacientes, o que hoje nosfaz referência no Departamen-to Regional de Saúde de Bau-ru”, declarou.

A listagem completa dasmelhores avaliadas pelo usuá-rio do SUS pode ser acessadano site da Secretaria de Estadoda Saúde (www.saude. sp.gov.br).

Secretário da Saúde, DrSecretário da Saúde, DrSecretário da Saúde, DrSecretário da Saúde, DrSecretário da Saúde, Dr. Barradas, frisou atuação hospitalar. Barradas, frisou atuação hospitalar. Barradas, frisou atuação hospitalar. Barradas, frisou atuação hospitalar. Barradas, frisou atuação hospitalar

Responsáveis pelo HC e HEB, professores Rugolo e CurcelliResponsáveis pelo HC e HEB, professores Rugolo e CurcelliResponsáveis pelo HC e HEB, professores Rugolo e CurcelliResponsáveis pelo HC e HEB, professores Rugolo e CurcelliResponsáveis pelo HC e HEB, professores Rugolo e Curcelliprestigiaram o evento que premiou os melhores hospuitaisprestigiaram o evento que premiou os melhores hospuitaisprestigiaram o evento que premiou os melhores hospuitaisprestigiaram o evento que premiou os melhores hospuitaisprestigiaram o evento que premiou os melhores hospuitais

Unesp aprova mudanças eUnesp aprova mudanças eUnesp aprova mudanças eUnesp aprova mudanças eUnesp aprova mudanças evestibular 2010 terá duas fasesvestibular 2010 terá duas fasesvestibular 2010 terá duas fasesvestibular 2010 terá duas fasesvestibular 2010 terá duas fases

A partir do Vestibular Unesp2010, que será realizado em de-zembro, o processo seletivo teráduas fases. A mudança foi apro-vada no dia 19 de março, peloConselho de Ensino, Pesquisa eExtensão (Cepe) da instituição,reunido em Águas de Lindóia(SP). O Cepe decidiu, no entan-to, alterar a proposta da CâmaraCentral de Graduação que pre-via as duas fases em dois dias.Assim, a primeira fase do Vesti-bular Unesp terá um dia; e a se-gunda, dois dias, totalizando trêsdias de exame.

De característica eliminató-ria, a primeira fase será uma pro-va de Conhecimentos Gerais,com 90 questões de múltipla es-colha, sendo 30 de cada áreaespecificada nos ParâmetrosCurriculares Nacionais (PCNs):Linguagens, Códigos e suasTecnologias, que inclui conhe-cimentos de Língua Portugue-sa e Literatura, Língua Inglesa,Educação Física e Arte. Ciênci-as da Natureza, Matemática esuas Tecnologias, que avalia co-nhecimentos de Biologia, Físi-ca, Química, Matemática; e Ci-ências Humanas e suas Tecno-logias, que inclui elementos deHistória, Geografia e Filosofia.

Serão convocados para a se-gunda fase os candidatos comas maiores notas em cada cur-so, à razão média de 4 a 6 porvaga. Esta fase será aplicada

em dois dias. No primeiro, a ava-liação será composta de 12questões discursivas de Ciênci-as da Natureza, Matemática esuas Tecnologias e 12, tambémdiscursivas, de Ciências Huma-nas e suas Tecnologias. No se-gundo dia, os candidatos farãouma prova com 12 questõesdiscursivas de Linguagens, Có-digos e suas Tecnologias e uma

Redação em Língua Portugue-sa, gênero dissertativo. Cadaum dos três dias de provas teráduração de 4h30.

Segundo a professora Tâ-nia Cristina Arantes Macedode Azevedo, diretora acadê-mica da Fundação Vunesp,responsável pelo exame, en-tre os objetivos a serem alcan-çados com as mudanças naseleção destacam-se o apri-moramento do processo, aconexão com o ensino médioe a ampliação da inclusão uni-versitária preservando o prin-cípio do mérito acadêmico.(Da Assessoria de Impren-(Da Assessoria de Impren-(Da Assessoria de Impren-(Da Assessoria de Impren-(Da Assessoria de Impren-sa da Reitoria/Unesp)sa da Reitoria/Unesp)sa da Reitoria/Unesp)sa da Reitoria/Unesp)sa da Reitoria/Unesp)

FMB tem dois dos cursos mais concorridos no vestibularFMB tem dois dos cursos mais concorridos no vestibularFMB tem dois dos cursos mais concorridos no vestibularFMB tem dois dos cursos mais concorridos no vestibularFMB tem dois dos cursos mais concorridos no vestibular

As provas As provas As provas As provas As provasdo vestibulardo vestibulardo vestibulardo vestibulardo vestibular

para 2010para 2010para 2010para 2010para 2010serão divididasserão divididasserão divididasserão divididasserão divididasem duas etapasem duas etapasem duas etapasem duas etapasem duas etapas

Page 3: Jornal da FMB nº 11

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

MMMMMUDANÇASUDANÇASUDANÇASUDANÇASUDANÇAS

Reitor:Reitor:Reitor:Reitor:Reitor: Herman Jacobus Cornelis VoorwaldVice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor: Julio Cezar Durigan

Faculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de Botucatu(www.fmb.unesp.br)

Diretor:Diretor:Diretor:Diretor:Diretor: Sérgio Swain MüllerVice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora: Silvana Artioli Schellini

Superintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HC: Antonio Rugolo JuniorVice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente: Celso Vieira de Sousa Leite

Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Pasqual BarretiVice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente: Shoiti Kobayashi

O Jornal FMBJornal FMBJornal FMBJornal FMBJornal FMB é uma publicação mensal dirigida ao público interno da Faculdadede Medicina de Botucatu/Unesp e das fundações, unidades médico-hospitalarese de pesquisas a ela vinculadas. Sugestões, comentários e colaborações devem

ser encaminhadas à Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesppelo endereço [email protected] ou [email protected]

Assessoria de Comunicação e Imprensa- Leandro Rocha (MTB-50357)Reportagens: Flávio Fogueral (MTB- 34927) e Leandro Rocha (MTB-50357)

Fotografia: Flávio Fogueral, Leandro Rocha, Fotografia AG e Arquivo ACI/FMBDiagramação: Flávio Fogueral

Produção Editorial, Diagramação, Pré-impressão e Impressão:Diagrama – Comunicação, Gráfica e Editora

Rua Curuzu 205A – Fone (14) 3815-5339 - Botucatu (SP)

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

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ProfProfProfProfProf. Curcelli é candidato único para. Curcelli é candidato único para. Curcelli é candidato único para. Curcelli é candidato único para. Curcelli é candidato único paraa eleição do Hospital das Clínicasa eleição do Hospital das Clínicasa eleição do Hospital das Clínicasa eleição do Hospital das Clínicasa eleição do Hospital das Clínicas

Docentes, alunos e servi-dores técnico administrativosescolherão em abril o novosuperintendente para o Hos-pital das Clínicas (HC), vincu-lado à Faculdade de Medici-na de Botucatu. O plei toacontecerá nos dias 22 e 23de abril e teve apenas umaúnica chapa inscrita.

O professor do Departamen-to de Cirurgia e Ortopedia eatual diretor do Hospital Esta-dual Bauru, Emílio Curcelli deveser o novo superintendente. Aprofessora Irma de Godoy, doDepartamento de Clínica Médi-ca integra a chapa como vice-superintendente. As inscriçõespara os interessados em con-correr ao cargo terminou nodia 13 de março.

Curcelli e Irma substituirãoos professores Antonio Rugo-lo Júnior e Celso Vieira S. Lei-te, atuais superintendente evice, que não disputarão a re-eleição. A consulta à comu-nidade acadêmica acontece-rá no saguão em frente aoServiço de Nutrição e Dieté-tica. A apuração dos votosserá dia 24 de abril, às 8h30,no anfiteatro da Patologia.

A Comissão Eleitoral que co-ordenará todos os trâmites paraa eleição foi definida, tendo àfrente a professora Ione Morita,e deverá se reunir para tratar dostrâmites e cuidar dos detalhes re-ferentes ao processo eleitoral.

Terão direito a voto os do-centes, incluindo pesquisado-res e professores substitutos.

EEEEELEIÇÃOLEIÇÃOLEIÇÃOLEIÇÃOLEIÇÃO NONONONONO HC HC HC HC HC

Período de VotaçãoPeríodo de VotaçãoPeríodo de VotaçãoPeríodo de VotaçãoPeríodo de VotaçãoDe 22 a 23 de abrilDas 12 às 24 horasSaguão doDepto Patologia

ApuraçãoApuraçãoApuraçãoApuraçãoApuraçãoDia 24 às 8h30Anfiteatro da Patologia

Do corpo discente, poderãovotar alunos da 3ª a 6ª sériesdo curso de Medicina e do 2ºao 4º ano de Enfermagem,além dos médicos residentese estagiários do curso de apri-moramento profissional. Tam-bém participarão o corpo téc-nico e administrativo da Facul-dade de Medicina.

As cédulas terão diferenci-

ação em cores (azul, amareloe branco) dependendo da ca-tegoria que o eleitor perten-ce. Na apuração, o peso dovoto está dividido em 70%para a manifestação dos do-centes, enquanto corpo téc-nico e administrativo, alémdos alunos representam 15%cada um, respectivamente.

Professor Rugolo afirmadeixar satisfeito o comandodo maior hospital multiclíni-cas da região. “Saio de cons-ciência tranqüila, pois f iztudo o que estava ao meualcance. Desejo sorte aonovo superintendente, muitaforça e que atinja seus obje-tivos”, afirma.

O mandato da nova supe-rintendência será de 9 de junhode 2009 a 19 de julho de 2011.

HC é um dos maiores hospitais de especialidades da regiãoHC é um dos maiores hospitais de especialidades da regiãoHC é um dos maiores hospitais de especialidades da regiãoHC é um dos maiores hospitais de especialidades da regiãoHC é um dos maiores hospitais de especialidades da região

EEEEELEIÇÃOLEIÇÃOLEIÇÃOLEIÇÃOLEIÇÃO

Duas chapas concorremDuas chapas concorremDuas chapas concorremDuas chapas concorremDuas chapas concorremà diretoria clínica do HCà diretoria clínica do HCà diretoria clínica do HCà diretoria clínica do HCà diretoria clínica do HC

AAAAAPRIMORAMENTOPRIMORAMENTOPRIMORAMENTOPRIMORAMENTOPRIMORAMENTO

A Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB), através docurso de graduação em Enferma-gem, promoveu, dia 10 de março,a primeira oficina referente ao Pro-grama Nacional de Reorientaçãoda Formação Profissional em Saú-de (Pró-Saúde II), do Ministério daSaúde. O encontro, realizado naCasa do Servidor, reuniu docen-tes, acadêmicos e representantesdas Unidades Básicas de Saúdedo município.

A coordenação dos trabalhosfoi do médico sanitarista e atualsecretário da saúde de São Ber-nardo do Campo, Dr. Ademar Ar-thur Chioro dos Reis. Durante aoficina foram abordados tópicosdo programa e os princípios bási-cos de sua organização, além doestabelecimento de metas do pro-grama Pró-Saúde a ser realizadopela FMB na região.

“Nosso foco principal é a inte-gração da atenção básica do en-sino com os serviços de saúde. Issose torna necessário tendo em vis-ta que pode haver benefício mú-tuo entre o ensino e a oferta deserviços de saúde”, explica a co-

Enfermagem realiza oficina do Pró-Saúde IIEnfermagem realiza oficina do Pró-Saúde IIEnfermagem realiza oficina do Pró-Saúde IIEnfermagem realiza oficina do Pró-Saúde IIEnfermagem realiza oficina do Pró-Saúde IIordenadora do curso de Enferma-gem e responsável pelo Pró-Saú-de no curso de Enfermagem, pro-fessora Eliana Mara Braga.

O início dos trabalhos foi acom-panhado pelo secretário municipalde saúde, Dr. Carlos Alberto Ma-charelli e o diretor da Faculdadede Medicina, professor Sérgio Mül-ler. Na oportunidade, o diretor fri-sou todo o trabalho de coopera-ção entre a universidade e o muni-cípio, em busca da excelência no

atendimento em saúde.O Pró-Saúde é um programa

conjunto dos Ministérios da Saú-de e Educação, instituído em2005 e que envolve 89 projetosde graduação em Enfermagem,Medicina, Odontologia, além deiniciativas das Secretarias Muni-cipais da Saúde relacionados aoprojeto. O objetivo é a aproxima-ção entre a formação de gradua-ção no País e as necessidadesda atenção básica de saúde.

Oficina teve a presença do secretário de saúde de SBCOficina teve a presença do secretário de saúde de SBCOficina teve a presença do secretário de saúde de SBCOficina teve a presença do secretário de saúde de SBCOficina teve a presença do secretário de saúde de SBC

Com votação marcada paraos dias 22 e 23 de abril, a elei-ção para a escolha da novadiretoria clínica do Hospital dasClínicas (HC), vinculado à Fa-culdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp (FMB) tem duaschapas concorrentes aos car-gos, ocupados atualmentepelos doutores Sumaia InatySmaira e José Carlos Cristó-vão, como diretor e vice, res-pectivamente.

A direção clínica de umhospital, conforme determi-nação do Cremesp (Conse-lho Regional de Medicina doEstado de São Paulo), cons-titui-se em uma representa-ção médica dentro da pró-pria instituição.

Os doutores André Luís Bal-bi e Marcone Lima Sobreiraencabeçam a chapa 1, concor-

rendo como diretor e vice. Jáo atual vice-superintendentedo HC, prof. Celso Vieira deSouza Leite é o postulante àdiretoria clínica pela chapa 2,tendo como vice o prof. JoséCarlos Souza Trindade Filho.

As urnas para o processoeletivo estarão instaladas nosaguão do Departamento dePatologia, em frente ao Ser-viço de Nutrição e Dietéticano HC das 8 às 20 horas. Mé-dicos que exerçam a funçãode docentes, professoressubstitutos ou mesmo contra-tados e residentes têm direi-to a voto.

A apuração está previstapara acontecer no dia 24 deabril a partir das 9 horas. Achapa eleita assume o manda-to pelo período de três anos(2009/2011) a partir de junho.

CCCCCÂMPUSÂMPUSÂMPUSÂMPUSÂMPUS

GAC readequa rede elétricaGAC readequa rede elétricaGAC readequa rede elétricaGAC readequa rede elétricaGAC readequa rede elétrica

Cabine para os transformadores está em construção próximoCabine para os transformadores está em construção próximoCabine para os transformadores está em construção próximoCabine para os transformadores está em construção próximoCabine para os transformadores está em construção próximoaos caixas eletrônicos, alguns metros depois do Vaos caixas eletrônicos, alguns metros depois do Vaos caixas eletrônicos, alguns metros depois do Vaos caixas eletrônicos, alguns metros depois do Vaos caixas eletrônicos, alguns metros depois do Vestiário Centralestiário Centralestiário Centralestiário Centralestiário Central

O GAC (Grupo Administrativodo Campus) realiza, atualmente,a readequação de toda a redeelétrica de baixa e média tensãoque abastece as unidades locali-zadas em Rubião Júnior. A obra,que teve início em janeiro desteano, tem sido viabilizada atra-vés de recursos da Reitoria, quesomam R$ 1,9 milhão. A previ-são é de que os trabalhos se-jam concluídos em maio.

Segundo o diretor adminis-trativo do GAC, Carlos Winck-ler, a adaptação da rede elétri-ca é uma conquista, já que osistema antigo já estava ultra-

passado e não suportava maiso crescimento da demanda, resul-tando em constantes quedas deenergia. “Com essas melhorias narede primária, todas as unidadesque compõem o campus serãobeneficiadas”, avalia Winckler.

Ao entrarem no campus osmotoristas já podem observarà direita os novos postes queestão sendo colocados. Alémdisso, têm sido construídas ca-bines onde ficarão os transfor-madores novos. Os antigos se-rão trocados. Algumas instala-ções serão subterrâneas.

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

CCCCCOMANDOOMANDOOMANDOOMANDOOMANDO

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1515151515///// 0505050505/200/200/200/200/20099999 - - - - - S IMPÓSIOSIMPÓSIOSIMPÓSIOSIMPÓSIOSIMPÓSIOSIMPÓSIO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DESIMPÓSIO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DESIMPÓSIO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DESIMPÓSIO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DESIMPÓSIO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DECIRURGIA PLÁSTICA OCULAR, VIAS LACRIMAIS E ÓRBITACIRURGIA PLÁSTICA OCULAR, VIAS LACRIMAIS E ÓRBITACIRURGIA PLÁSTICA OCULAR, VIAS LACRIMAIS E ÓRBITACIRURGIA PLÁSTICA OCULAR, VIAS LACRIMAIS E ÓRBITACIRURGIA PLÁSTICA OCULAR, VIAS LACRIMAIS E ÓRBITALocal:Local:Local:Local:Local: Salão Nobre da Faculdade de Medicina de BotucatuHorárioHorárioHorárioHorárioHorário: 8 horas

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Informações detalhadas no site wwwInformações detalhadas no site wwwInformações detalhadas no site wwwInformações detalhadas no site wwwInformações detalhadas no site www.fmb.unesp.br.fmb.unesp.br.fmb.unesp.br.fmb.unesp.br.fmb.unesp.br

agenda agenda agenda agenda agenda FMBFMBFMBFMBFMB

EEEEEVENTOVENTOVENTOVENTOVENTO

Reencontrar amigos, recordare reviver momentos que ficaramguardados para sempre nos anosde graduação. Com este espíri-to que a Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB) reali-za, nos dias 15 e 16 de maio, o3° Encontro de Ex-alunos, alunose amigos da FMB.

O evento, que tem a coorde-nação da Associação dos Ex-Alu-nos (AexA), Associação AtléticaAcadêmica Carlos Henrique Sam-paio Almeida (AAACHSA) e doCentro Acadêmico Pirajá da Sil-va (CAPS), é uma oportunidadedos atuais graduandos e profis-sionais formados pela FMB reen-contrarem professores, residen-tes e amigos.

Segundo Haydée Sayuri Hirai,

FMB promoveráFMB promoveráFMB promoveráFMB promoveráFMB promoveráencontro de exencontro de exencontro de exencontro de exencontro de ex-alunos-alunos-alunos-alunos-alunos

da comissão organizadora, o en-contro visa consolidar a relaçãoentre todos que têm sua carreiraprofissional e acadêmica vincu-lada à FMB. “É uma forma de in-tegrar todas as turmas com ex-periências e histórias vividas den-tro da faculdade”, explica.

Haydée ressalta que, na opor-tunidade, alguns pontos referen-tes à associação devem ser dis-cutidos, como o estatuto vigen-te e também a realização da elei-ção para a diretoria da AexA.

A programação do evento eas inscrições estarão disponíveisno site www. exalunos.fmb.unesp.br e informações podemser obtidas através do e-mail exa-lunos @fmb.unesp.br ou pelo te-lefone (14) 3815-5618.

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A Associação de Ex-Alunos da Faculdade de Medicina de Botu-catu foi criada em 2002 por acadêmicos integrantes do Departamen-to de Extensão da Atlética da Medicina e do Centro Acadêmico. AAexA tem como objetivo promover a integração entre os ex-alunos,alunos, docentes e residentes formados pela Faculdade de Medicinaatravés de atividades diversas e também de órgãos informativos. Osite da associação contém, entre informações sobre encontros e ati-vidades, murais de recados e disponibiliza imagens cedidas pelosestudantes das 41 turmas de medicina formadas pela FMB.

ProfProfProfProfProf. V. V. V. V. Vane integra aane integra aane integra aane integra aane integra aSBA há 32 anos eSBA há 32 anos eSBA há 32 anos eSBA há 32 anos eSBA há 32 anos e

terá mandato de 12terá mandato de 12terá mandato de 12terá mandato de 12terá mandato de 12meses na entidademeses na entidademeses na entidademeses na entidademeses na entidade

ProfProfProfProfProf. V. V. V. V. Vane assume presidência daane assume presidência daane assume presidência daane assume presidência daane assume presidência daSociedade Brasileira de AnestesiologiaSociedade Brasileira de AnestesiologiaSociedade Brasileira de AnestesiologiaSociedade Brasileira de AnestesiologiaSociedade Brasileira de Anestesiologia

O professor titular e ex-diretorda Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB), Luiz An-tonio Vane, assumiu, dia 10 dejaneiro, a presidência da Socie-dade Brasileira de Anestesiologia(SBA). A posse ocorreu no Riode Janeiro. Sua eleição aconte-ceu por unanimidade e o man-dato será de um ano, sem a pos-sibilidade de reeleição.

Integrante da SBA há 32 anos,por pelo menos 25 o professoratua de forma direta na direçãoe gestão da entidade. Vane tam-bém foi presidente da Socieda-de Paulista de Anestesiologia pordois mandatos, em 1991 e 1992.O professor ainda é diretor- pre-sidente e diretor de convênios da

Prof. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AssociaçãoProf. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AssociaçãoProf. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AssociaçãoProf. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AssociaçãoProf. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AssociaçãoMédica Brasileira, ProfMédica Brasileira, ProfMédica Brasileira, ProfMédica Brasileira, ProfMédica Brasileira, Prof. V. V. V. V. Vane e o diretor da FMB, Sérgio Müllerane e o diretor da FMB, Sérgio Müllerane e o diretor da FMB, Sérgio Müllerane e o diretor da FMB, Sérgio Müllerane e o diretor da FMB, Sérgio Müller

Fundação para o Desenvolvimen-to da Unesp (Fundunesp).

A busca pela qualidade deatualização do profissional, aqualidade administrativa e deensino estão entre as principaispropostas do novo gestor da en-tidade. Segundo Vane, a qualifica-ção dos associados deve aconte-cer por meio da instituição de cur-sos e fornecimento de material comaulas em CDs e DVDs, além de ar-tigos de membros da SBA e livros

distribuídos de forma gratuita.“Essa atualização deve acon-

tecer por sistema de webaulas,nas quais os maiores especialis-tas em anestesiologia mostrarãoas novidades na área. Os asso-ciados terão acesso através deum portal específico”, explicao novo presidente.

Para Vane, o maior desafio aser enfrentado no comando daentidade refere-se à defesa pro-fissional do médico anestesiolo-gista e a busca pela qualidadenas condições de trabalho. “Ameta é fazer com que os profis-sionais formados tenham melhorqualidade em conhecimento eprática. Com isso, sua relaçãocom a sociedade seja de maiorresponsabilidade”, frisa.

Conforme explica o presiden-te, há 1500 médicos sendo es-pecializados em anestesiologiaem 85 Centros de Ensino e Trei-namento no país. O presidenteespera aumentar este número nodecorrer do mandato. Atualmen-te, a Sociedade Brasileira deAnestesiologia é a terceira mai-or do mundo com mais de oitomil associados e espera-se ain-da reforçar o intercâmbio e pre-sença da entidade no exterior.

“Temos um relacionamentoexcepcional com as outras so-ciedades no mundo todo. Nos-sa expectativa é nos tornarmosa segunda maior associação,atrás apenas da norte-america-na”, finaliza Vane.

Uma equipe da FundaçãoPadre Anchieta - TV Cultura -esteve na Faculdade de Medi-cina de Botucatu/Unesp (FMB)captando imagens e entrevistaspara um documentário que con-tará a trajetória da Unesp (Uni-versidade Estadual Paulista “Jú-lio de Mesquita Filho”. O mate-rial, com histórias de unidadesinstaladas em outros campusainda não tem data de exibiçãopelo canal UNIVESP TV, criadoatravés de uma parceria entreUnesp, USP (Universidade deSão Paulo), Unicamp (Universida-de Estadual de Campinas) e Go-verno do Estado de São Paulo.

Na FMB, eles entrevistaramo docente do Departamento deUrologia e ex-reitor da Unesp,professor José Carlos de Sou-za Trindade, mas antes haviamfalado com o professor Reinal-do Ayer. Para terem embasa-mento histórico sobre a antigaFCMBB (Faculdade de Ciênci-as Médicas e Biológicas de Bo-tucatu), por intermédio da ACI(Assessoria de Comunicação eImprensa) também conversaram

com a historiadora Isaura Bretan.Os produtores do documen-

tário filmaram o memorial daFMB com fotos antigas da FCM-BB e outras mais recentes, daatual Faculdade de Medicina, in-clusive de um ângulo aéreo. Omesmo foi feito com o paineldo Anfiteatro da Patologia, maisconhecido como “Anfi da Pato”.

A fachada do prédio do Hos-pital das Clínicas (HC), que tam-bém abriga, por enquanto, a alaadministrativa da Faculdade de

MMMMMEMÓRIAEMÓRIAEMÓRIAEMÓRIAEMÓRIA

FFFFFaculdade de Medicina será tema emaculdade de Medicina será tema emaculdade de Medicina será tema emaculdade de Medicina será tema emaculdade de Medicina será tema emdocumentário sobre a Unesp na TV Culturadocumentário sobre a Unesp na TV Culturadocumentário sobre a Unesp na TV Culturadocumentário sobre a Unesp na TV Culturadocumentário sobre a Unesp na TV Cultura

Historiadora Isaura Bretan concede entrevistaHistoriadora Isaura Bretan concede entrevistaHistoriadora Isaura Bretan concede entrevistaHistoriadora Isaura Bretan concede entrevistaHistoriadora Isaura Bretan concede entrevista

Medicina de Botucatu ganhoudestaque por ser o prédio maisantigo entre as unidades deRubião Júnior. Para ilustrarcomo são realizadas as aulaspráticas, também será exibidoo funcionamento do Laborató-rio Experimental de Ginecolo-gia e Obstetrícia.

Mais informações sobre ocanal UNIVESP podem ser en-contradas no link: http://www.ensinosuper ior.sp.gov.br/portal.php/univesp

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

O curso de Medicina oferecidopela Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) está entre ossete, do Brasil, credenciados peloConselho Brasileiro de Oftalmologia(CBO) para desenvolver a capacita-ção de seus médicos residentes atra-vés do projeto “Faco”, em parceriacom um laboratório particular. O pro-grama ganhou destaque na ediçãode novembro/dezembro de 2008,do Informativo Jota Zero, do CBO.A iniciativa pretende difundir o ensi-no da facoemulsificação – procedi-mento cirúrgico que emite uma son-da de ultrassom, utilizado para a cor-reção da catarata.

Antônio Carlos Lottelli Rodri-gues, professor-assistente doutordo Departamento de Oftalmologiae Otorrinolaringologia da FMB, é oresponsável pelo projeto na insti-tuição. A Faculdade de Medicinade Botucatu está entre as selecio-nadas, segundo ele, devido à pre-sença constante de docentes ca-pacitados no ensino e acompanha-mento aos médicos re-sidentes. “Antes, o pro-cedimento da facoe-mulsificação era ensi-nado apenas aos resi-dentes do terceiro ano,quando eles já têmmais habilidade, devi-do à complexidade daoperação. Mas, agora, através dochamado ensino de trás para fren-te é possível que a técnica seja pas-sada já aos médicos residentes dosegundo ano, pois o treinamento

EEEEEDUCAÇÃODUCAÇÃODUCAÇÃODUCAÇÃODUCAÇÃO

Medicina é credenciada para ensinar nova cirurgiaMedicina é credenciada para ensinar nova cirurgiaMedicina é credenciada para ensinar nova cirurgiaMedicina é credenciada para ensinar nova cirurgiaMedicina é credenciada para ensinar nova cirurgia

vai dos passos mais complexos,que estão no início da cirurgia, de-crescendo até os mais simples, usa-dos no final do procedimento”, de-

Apenas duasApenas duasApenas duasApenas duasApenas duasfaculdades,faculdades,faculdades,faculdades,faculdades,

em SPem SPem SPem SPem SP, oferecem, oferecem, oferecem, oferecem, oferecemcursos que tem ocursos que tem ocursos que tem ocursos que tem ocursos que tem oensino da “faco”ensino da “faco”ensino da “faco”ensino da “faco”ensino da “faco”

Prof. Antonio Rodrigues é o responsável pela implantação do projeto “Faco” na instituiçãoProf. Antonio Rodrigues é o responsável pela implantação do projeto “Faco” na instituiçãoProf. Antonio Rodrigues é o responsável pela implantação do projeto “Faco” na instituiçãoProf. Antonio Rodrigues é o responsável pela implantação do projeto “Faco” na instituiçãoProf. Antonio Rodrigues é o responsável pela implantação do projeto “Faco” na instituição

SSSSSINTOMASINTOMASINTOMASINTOMASINTOMAS DADADADADA CATARATACATARATACATARATACATARATACATARATA

1. borramento da visão;2. sensibilidade aumentada à luz e ao ofuscamento,principalmente quanto exposto à luz solar ou dirigindo à noite;3. miopização, o que leva à necessidade de trocar de óculoscom maior freqüência;4. distorção ou imagens fantasmas.

clara. “Os alunos realizam qua-tro vezes cada um dos cincopassos, até completarem o pro-cesso”, completa.

O aparelho é oferecido às fa-culdades credenciadas pelo CBO,que firma parceria com um labo-ratório particular. A FMB já possui

um modelo do equipamento, masdeverá receber outro – através doconvênio com o Conselho Brasilei-ro de Oftalmologia - já que o pro-cedimento será ensinado aos resi-dentes do segundo ano e não maisapenas no terceiro. No Estado deSão Paulo, apenas a Faculdade deMedicina de Marília (FAMEMA) e Uni-versidade de Santo Amaro (UNISA)oferecem cursos que têm em seucurrículo o ensino da “faco”.

Avanço -Avanço -Avanço -Avanço -Avanço - Através da “faco”, ocirurgião faz uma abertura deaproximadamente três milímetrosno olho do paciente. Com o fa-coemulsificador, quebra o núcleodo cristalino em vários pedaçose aspira o material. Em seguida,é colocada a lente, que entra do-brada no orifício e posteriormen-te retoma sua forma original. “Acirurgia é rápida e dura, em mé-dia, 20 minutos. A anestesia podeser feita apenas com um colírio. Arecuperação do paciente tambémé mais tranqüila”, esclarece prof.Antônio Carlos.

Outra técnica utilizada paracorreção da catarata – e pratica-da há mais tempo – é a cirurgiaextra-capsular, que, por ser me-nos complexa, é ensinada aosmédicos no segundo ano de re-sidência. Diferente da “faco”, estatécnica consiste em um corte deaproximadamente 12 milímetrose o núcleo cristalino é retirado in-teiro. No local é colocada umalente, mas a recuperação do pa-ciente é mais demorada.

IIIIINOVAÇÃONOVAÇÃONOVAÇÃONOVAÇÃONOVAÇÃO

Bibliotecas serão pioneirasBibliotecas serão pioneirasBibliotecas serão pioneirasBibliotecas serão pioneirasBibliotecas serão pioneiras, na Unesp,, na Unesp,, na Unesp,, na Unesp,, na Unesp, em identificação digital em identificação digital em identificação digital em identificação digital em identificação digital

Prestes a completar 45anos de criação em 2009, aBiblioteca do Campus daUnesp, em Botucatu, con-centra um dos maiores acer-vos da região. Reúne emsuas instalações mais de 15mil títulos de livros, 6 milteses, 601 CD-Roms, 27DVDs, 605 folhetos e 28 milexemplares de livros.

A biblioteca é responsá-vel, entre suas atribuições,pela catalogação na fonte(para publicação local e te-

Biblioteca do Câmpus reúneBiblioteca do Câmpus reúneBiblioteca do Câmpus reúneBiblioteca do Câmpus reúneBiblioteca do Câmpus reúneum dos maiores acervos da regiãoum dos maiores acervos da regiãoum dos maiores acervos da regiãoum dos maiores acervos da regiãoum dos maiores acervos da região

ses), consulta e emprésti-mo, comutação bibliográfi-ca nacional e internacional,assessoria para publicaçõesperiódicas e monografias,entre outros serviços pres-tados. Os usuários tambémtêm à disposição laboratóriode digitação, serviço de fo-tocópias, editoração eletrô-nica e contam com amploespaço para leitura e estudo.É freqüente também a reali-zação de exposições artísti-cas em suas dependências.

De forma pioneira, o campus daUnesp de Botucatu participa de umprograma de identificação digital eunificação do sistema de usuáriosem suas bibliotecas. A iniciativa dauniversidade, em parceria com aempresa ID Computer, é possibilitaro empréstimo de livros em qualqueruma de suas 32 unidades com umúnico cadastro.

As duas primeiras bibliotecas areceberem este sistema, que utilizaa biometria (identificação de usuá-rios através da impressão digital)estão localizadas no câmpus deRubião Júnior e da Faculdade deCiências Agronômicas, na Fazen-da Experimental do Lageado. Ser-

vidores da biblioteca de Rubião Jú-nior têm passado, desde o dia 12de março, por capacitação quantoao funcionamento do sistema bio-métrico. Na semana seguinte, osequipamentos para biometria foraminstalados no Lageado.

A implantação deve passar porduas fases distintas. Coleta das di-gitais dos usuários e a capacitaçãodos servidores da biblioteca inte-gram primeira etapa, que deve du-rar aproximadamente 15 dias. Pre-vista para acontecer em abril, a se-gunda fase envolverá a identifica-ção dos usuários usando CPF ou acarteira de cadastro na biblioteca.

Para a diretora da Biblioteca do

Campus em Rubião Júnior, Enilzede Souza Nogueira Volpato, estenovo sistema permite a redução decustos e benefício para os usuári-os. “A facilidade principal é que ousuário deixa de usar o cartão deidentificação. Isso acarreta a re-dução de custo na confecção denovas vias e oferece maior segu-rança e agilidade para quem reti-ra seus livros”, declara. A diretoraexplica ainda que os dois siste-mas de identificação (por meio dacarteira de cadastro e por autenti-cação através das digitais) devemcoexistir para evitar transtornosnesta fase de testes.

Segundo explica a bibliotecária

da Coordenadoria Geral de Biblio-tecas da Reitoria da Unesp e res-ponsável pela implantação do sis-tema, Flávia Maria Bastos, a esco-lha de Botucatu para a fase inicialdo projeto se deve à existência deduas bibliotecas distintas e sepa-radas geograficamente. A inten-ção é verificar a eficácia e a inte-gração dos bancos de dados res-ponsáveis pelo armazenamentodos cadastros. “Com esse siste-ma, garantimos que qualquer alu-no retire livros em nossas facul-dades sem a necessidade de umnovo cadastro”, explica.

Atualmente, a Unesp conta com150 mil usuários cadastrados em

suas bibliotecas. A intenção, com-pleta a bibliotecária, é de que estenovo método de identificação este-ja em funcionamento no segundosemestre deste ano.

Somente a Biblioteca do Cam-pus de Rubião Júnior da Unespconcentra 4162 usuários ativos,sendo 2106 alunos de graduaçãodas quatro unidades da universida-de (Faculdades de Ciências Agro-nômicas, Medicina, Medicina Vete-rinária e Zootecnia e Instituto de Bi-ociências). A expectativa, segundoEnilze, é que o local receba a ins-crição de mais 1500 novos usuári-os este ano, em sua maioria decor-rente dos novos alunos.

Aluna realiza cadastro das impressões digitais para ser incluído no novo sistemaAluna realiza cadastro das impressões digitais para ser incluído no novo sistemaAluna realiza cadastro das impressões digitais para ser incluído no novo sistemaAluna realiza cadastro das impressões digitais para ser incluído no novo sistemaAluna realiza cadastro das impressões digitais para ser incluído no novo sistema

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

Jornal da FMB- Ao lon-Jornal da FMB- Ao lon-Jornal da FMB- Ao lon-Jornal da FMB- Ao lon-Jornal da FMB- Ao lon-go dos últimos anos o se-go dos últimos anos o se-go dos últimos anos o se-go dos últimos anos o se-go dos últimos anos o se-nhornhornhornhornhor, como parlamentar, como parlamentar, como parlamentar, como parlamentar, como parlamentar, foi, foi, foi, foi, foium dos principais parcei-um dos principais parcei-um dos principais parcei-um dos principais parcei-um dos principais parcei-ros da Faculdade de Medi-ros da Faculdade de Medi-ros da Faculdade de Medi-ros da Faculdade de Medi-ros da Faculdade de Medi-cina. Como teve início essacina. Como teve início essacina. Como teve início essacina. Como teve início essacina. Como teve início essare lação?re lação?re lação?re lação?re lação?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Essa relaçãocomeçou desde os tempos deprefeito de São Manuel, a partirde 1983. E se estreitou mais quan-do eu era deputado estadual.Junto com outros colegas da As-sembleia, nós lideramos um mo-vimento para o aumento da par-ticipação da faculdade no ICMS.Isso aconteceu na época do rei-tor Artur Macedo. No início dosanos 1990. Quando eu vim paraBrasília, como deputado federal,inauguramos um relacionamento

que não era usual:que foi a conquistade recursos para oHospital das Clíni-cas de Botucatu.Também como coor-denador da Banca-da Paulista no Con-gresso Nacional, porvários anos nós ajuda-mos com recursospara o Hospital e paraa área educacional,com verbas para me-lhorias dos campi daUnesp espalhadospelo Estado de SãoPaulo.

Jornal da FMB-Jornal da FMB-Jornal da FMB-Jornal da FMB-Jornal da FMB-É uma relaçãoÉ uma relaçãoÉ uma relaçãoÉ uma relaçãoÉ uma relaçãomuito estreita emuito estreita emuito estreita emuito estreita emuito estreita eduradoura com aduradoura com aduradoura com aduradoura com aduradoura com aUnesp?Unesp?Unesp?Unesp?Unesp?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- É

A voz da regiãoA voz da regiãoA voz da regiãoA voz da regiãoA voz da regiãoem Brasíliaem Brasíliaem Brasíliaem Brasíliaem Brasília

EEEEENTREVISTANTREVISTANTREVISTANTREVISTANTREVISTA

Em seu terceiro mandato, odeputado federal Milton Monti(PR) mantém estreitas relaçõescom as feaculdades que inte-gram o câmpus de Botucatu daUnesp. Considerado um dosprincipais articuladores do go-verno Lula na Câmara dos De-putados, o par-lamentar repre-senta uma dasforças políticasmais expressi-vas na região.Eleito prefeitode São Manuel,em 1983, aos 21 anos, tornou-se o chefe de executivo maisnovo no país. Representou comisso, o início da renovação po-lítica nacional.

Entrevistado pelo Jornal daFMB, o deputado ressalta aparceria vitoriosa com as insti-tuições de ensino superior domunicípio, entre elas a Facul-dade de Medicina de Botuca-tu/Unesp (FMB) e sua luta pelaliberação de verbas que torna-ram realidade diversos projetos

Em entrevista,Em entrevista,Em entrevista,Em entrevista,Em entrevista,deputado federaldeputado federaldeputado federaldeputado federaldeputado federal

realça importânciarealça importânciarealça importânciarealça importânciarealça importânciada Unesp no Estadoda Unesp no Estadoda Unesp no Estadoda Unesp no Estadoda Unesp no Estado

de pesquisa e de ampliação dainfra-estrutura da instituição.Além disso, foi o responsávelpea liberação de recursos parareadequação e ampliação doHospital das Clínicas, um dosmais importantes do interior doEstado. Um dos avanços mais

significativos foisua atuação pe-rante o governofederal para adestinação derecursos à cons-trução do novoPronto-Socorro

do HC e também do Ambulató-rio de Especialidades.

O parlamentar declara que oSUS (Sistema Ùnico de Saúde)foi fundamental para a universa-lização do atendimento na saú-de, mesmo com críticas.

Alguns de seus projetos delei caracterizam-se pela preocu-pação com a questão social.Recentemente, Monti foi relatordo Projeto de Lei que 1023/95,que prevê punições mais rígidasquanto à prática de trotes vio-

lentos. O texto aprovado pelaCâmara, em fevereiro, prevêque a instituição em que venhaocorrer trote violento deveráabrir processo disciplinar con-tra os estudantes responsáveispelas agressões. Poderão seraplicadas punições como mul-ta de R$ 1 mil a R$ 20 mil, sus-pensão do aluno por um a seismeses e até expulsão da insti-tuição de ensino. Essa últimapenalidade impedirá o aluno de

se matricular na mesma institui-ção pelo prazo de um ano. Otexto aprovado segue paraapreciação do Senado, masrepresenta um avanço na ten-tativa de inibir tal prática.

Outra proposta faz com queescolas públicas e privadas in-cluam em seu currículo maté-rias relativas a drogas psico-trópicas e campanhas antidro-gas durante o ano letivo. Oprojeto ainda está em análise

pela Câmara.Monti ressalta a importân-

cia que a Unesp tem para aconsolidação do ensino e daassistência no Estado. Diz quesua relação com a universida-de é excepcional desde ostempos de prefeito de SãoManuel e que se estreitaramao longo dos anos. “A Unespé um centro de excelência deensino em várias áreas do co-nhecimento”, declara.

uma relação muito boa. Eu mesinto em casa na Unesp e defen-do sua importância e sua relevân-cia. Não só na questão dos ser-viços de saúde prestados espe-cificamente no HC de Botucatu,com atendimento de primeirís-sima qualidade, muito impor-tante junto ao SUS, mas tam-bém na universidade como umtodo. Porque a Unesp é umcentro de excelência de ensi-no em várias áreas do conhe-cimento. Isso é uma caracte-rística muito especial. Comohomem do interior paulista, euvejo que a Unesp tem essa ca-racterística de estar presentepor todo o interior do Estado.

Jornal da FMB- Em suaJornal da FMB- Em suaJornal da FMB- Em suaJornal da FMB- Em suaJornal da FMB- Em suaopinião, qual foi a conquis-opinião, qual foi a conquis-opinião, qual foi a conquis-opinião, qual foi a conquis-opinião, qual foi a conquis-ta mais representativa obti-ta mais representativa obti-ta mais representativa obti-ta mais representativa obti-ta mais representativa obti-da através de seus esforçosda através de seus esforçosda através de seus esforçosda através de seus esforçosda através de seus esforçospara a liberação de recur-para a liberação de recur-para a liberação de recur-para a liberação de recur-para a liberação de recur-sos federais para a FMB?sos federais para a FMB?sos federais para a FMB?sos federais para a FMB?sos federais para a FMB?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- Eu citaria duasconquistas como mais marcan-tes: a construção do novo Pron-to Socorro e o convênio paraconstruir o novo ambulatório. Sãodois eventos importantes paramelhorar o fluxo de pessoas e oatendimento na universidade e noHospital das Clínicas.

Jornal da FMB- A cons-Jornal da FMB- A cons-Jornal da FMB- A cons-Jornal da FMB- A cons-Jornal da FMB- A cons-trução do novo Pronto-So-trução do novo Pronto-So-trução do novo Pronto-So-trução do novo Pronto-So-trução do novo Pronto-So-corro do Hospital das Clíni-corro do Hospital das Clíni-corro do Hospital das Clíni-corro do Hospital das Clíni-corro do Hospital das Clíni-cas, que modernizará o aten-cas, que modernizará o aten-cas, que modernizará o aten-cas, que modernizará o aten-cas, que modernizará o aten-dimento de urgência e emer-dimento de urgência e emer-dimento de urgência e emer-dimento de urgência e emer-dimento de urgência e emer-gência na região de Botu-gência na região de Botu-gência na região de Botu-gência na região de Botu-gência na região de Botu-catu, está em construçãocatu, está em construçãocatu, está em construçãocatu, está em construçãocatu, está em construçãograças à sua articulação jun-graças à sua articulação jun-graças à sua articulação jun-graças à sua articulação jun-graças à sua articulação jun-to ao Ministério da Saúde.to ao Ministério da Saúde.to ao Ministério da Saúde.to ao Ministério da Saúde.to ao Ministério da Saúde.Como será para o senhorComo será para o senhorComo será para o senhorComo será para o senhorComo será para o senhorparticipar da inauguraçãoparticipar da inauguraçãoparticipar da inauguraçãoparticipar da inauguraçãoparticipar da inauguraçãodeste empreendimento?deste empreendimento?deste empreendimento?deste empreendimento?deste empreendimento?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Eu me orgu-lho de participar desse proces-so, mas, ao mesmo tempo, te-nho consciência da minha res-ponsabilidade. Não poderia serdiferente. Reconheço a importân-cia da FMB para nossa região, oatendimento às pessoas, na for-mação de novos médicos, na di-fusão do conhecimento e da pes-quisa. Eu não poderia deixar dedar meu apoio a uma iniciativadessa grandeza.

Jornal da FMB- Como ci-Jornal da FMB- Como ci-Jornal da FMB- Como ci-Jornal da FMB- Como ci-Jornal da FMB- Como ci-dadão da região de Botu-dadão da região de Botu-dadão da região de Botu-dadão da região de Botu-dadão da região de Botu-catu, o senhor conhece bemcatu, o senhor conhece bemcatu, o senhor conhece bemcatu, o senhor conhece bemcatu, o senhor conhece bema realidade do atendimentoa realidade do atendimentoa realidade do atendimentoa realidade do atendimentoa realidade do atendimentopúblico de saúde. Sob essepúblico de saúde. Sob essepúblico de saúde. Sob essepúblico de saúde. Sob essepúblico de saúde. Sob esseponto de vista, que avalia-ponto de vista, que avalia-ponto de vista, que avalia-ponto de vista, que avalia-ponto de vista, que avalia-ção o senhor faz dos servi-ção o senhor faz dos servi-ção o senhor faz dos servi-ção o senhor faz dos servi-ção o senhor faz dos servi-ços prestados pela Faculda-ços prestados pela Faculda-ços prestados pela Faculda-ços prestados pela Faculda-ços prestados pela Faculda-de de Medicina e seu Hos-de de Medicina e seu Hos-de de Medicina e seu Hos-de de Medicina e seu Hos-de de Medicina e seu Hos-pital das Clínicas?pital das Clínicas?pital das Clínicas?pital das Clínicas?pital das Clínicas?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- São institui-ções que prestam serviços degrande relevância, especialmen-te para nossa macrorregião. Sãomuitas cidades da região que, di-ariamente, encaminham pacien-tes para serem atendidos no HC.Inclusive, há um fluxo de ônibus,ambulâncias e de veículos diversosque faz parte do cotidiano da fa-

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EEEEEu me sinto emu me sinto emu me sinto emu me sinto emu me sinto emcasa na Unespcasa na Unespcasa na Unespcasa na Unespcasa na Unespe defendo suae defendo suae defendo suae defendo suae defendo sua

importância e suaimportância e suaimportância e suaimportância e suaimportância e suarelevânciarelevânciarelevânciarelevânciarelevância

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009”””””

É preciso que hajaÉ preciso que hajaÉ preciso que hajaÉ preciso que hajaÉ preciso que hajauma punição parauma punição parauma punição parauma punição parauma punição para

quem ultrapassequem ultrapassequem ultrapassequem ultrapassequem ultrapasseos limites da boaos limites da boaos limites da boaos limites da boaos limites da boaconvivência, doconvivência, doconvivência, doconvivência, doconvivência, do

companheirismo ecompanheirismo ecompanheirismo ecompanheirismo ecompanheirismo ena recepção aosna recepção aosna recepção aosna recepção aosna recepção aos

alunos novatosalunos novatosalunos novatosalunos novatosalunos novatos

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culdade. Porque as pessoas detoda a região acessam esse servi-ço de interesse público.

Jornal da FMB- O senhorJornal da FMB- O senhorJornal da FMB- O senhorJornal da FMB- O senhorJornal da FMB- O senhoré contra ou a favor da au-é contra ou a favor da au-é contra ou a favor da au-é contra ou a favor da au-é contra ou a favor da au-tarquização do HC. Por quê?tarquização do HC. Por quê?tarquização do HC. Por quê?tarquização do HC. Por quê?tarquização do HC. Por quê?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- Não conhe-ço detalhes desse assunto. Eutenho a impressão que é umamedida que contribui para a uni-versidade, inclusive com a che-gada de recursos novos, vindosdiretamente da Secretaria daSaúde. Quero registrar que todainiciativa que beneficie o HC e aFMB tem meu apoio.

Jornal da FMB- Recen-Jornal da FMB- Recen-Jornal da FMB- Recen-Jornal da FMB- Recen-Jornal da FMB- Recen-temente foi divulgado umtemente foi divulgado umtemente foi divulgado umtemente foi divulgado umtemente foi divulgado umartigo de sua autoria crit i-artigo de sua autoria crit i-artigo de sua autoria crit i-artigo de sua autoria crit i-artigo de sua autoria crit i-cando a prática do trotecando a prática do trotecando a prática do trotecando a prática do trotecando a prática do trotenas universidades. Qual se-nas universidades. Qual se-nas universidades. Qual se-nas universidades. Qual se-nas universidades. Qual se-ria a maneira mais adequa-ria a maneira mais adequa-ria a maneira mais adequa-ria a maneira mais adequa-ria a maneira mais adequa-da de coibi-lo?da de coibi-lo?da de coibi-lo?da de coibi-lo?da de coibi-lo?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- A minha opi-nião é que é preciso haver envol-vimento verdadeiro de todas asdireções das faculdades e univer-sidades do País para dar recep-ção adequada aos novos calou-ros. Esse envolvimento é funda-mental para que os abusos dei-xem de existir. Não acho que oabuso seja responsabilidade dadireção da faculdade, mas o en-volvimento da direção fará comque os alunos veteranos que exa-geram na dose tenham um freioe um comportamento mais ade-quado na recepção aos calou-ros. A lei que nós votamos naCâmara promove esse envolvi-mento. Pretendemos fazer comque aqueles que excedam os li-mites possam receber algum tipode punição. A lei tem caráter edu-cativo, mas, evidentemente, tem

que ter seu aspecto punitivo, semo que a lei estaria fadada ao es-quecimento. É preciso que hajauma punição para quem ultrapas-se os limites da boa convivência,do companheirismo e na recep-ção aos alunos novatos.

Jornal da FMB- A legisla-Jornal da FMB- A legisla-Jornal da FMB- A legisla-Jornal da FMB- A legisla-Jornal da FMB- A legisla-ção, no formato em que foição, no formato em que foição, no formato em que foição, no formato em que foição, no formato em que foiaprovada pela Câmara, estáaprovada pela Câmara, estáaprovada pela Câmara, estáaprovada pela Câmara, estáaprovada pela Câmara, estápróxima do adequado?próxima do adequado?próxima do adequado?próxima do adequado?próxima do adequado?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Acho queestá bem próximo disso. A le-gislação não prevê criminaliza-ção porque as atitudes em ex-cesso podem ser configuradasdentro da tipificação do CódigoPenal, que já prevê isso. O quea nova lei promoveu e privilegioué o envolvimento da direção dasinstituições de ensino.

Jornal da FMB- Como asJornal da FMB- Como asJornal da FMB- Como asJornal da FMB- Como asJornal da FMB- Como asuniversidades devem atuaruniversidades devem atuaruniversidades devem atuaruniversidades devem atuaruniversidades devem atuarpara que o problema sejapara que o problema sejapara que o problema sejapara que o problema sejapara que o problema sejaamenizado?amenizado?amenizado?amenizado?amenizado?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- A universida-de participa a partir do momen-to em que compartilhe com osveteranos a organização do re-cebimento dos calouros. A pró-pria direção pode colaborar naapresentação das dependênciasda escola, na apresentação dasua história, na apresentação dosprofessores, em algum tipo deaula magna. Acredito que a dire-ção da faculdade tem sues pró-prios instrumentos para atuar emconjunto com os veteranos paraque a recepção ao calouro sejade integração e não de exclusão.O trote pode ter efeito contrário.

A recepção que era para integraro aluno novato aos veteranos aca-ba sendo um instrumento de dis-criminação. Há casos extremosem que o trote sofrido acaba fa-zendo com que o estudante de-sista de frequentar aquela insti-tuição. São aspectos em que auniversidade pode contribuirmuito. A legislação prevê que adireção não tem responsabilida-de direta com a atitude das pes-soas, mas tem responsabilidadede comunicar às autoridadescompetentes quando acontecemabusos. É preciso que a institui-ção esteja atenta a isso, porque,muitas vezes, a instituição deixaas coisas correrem um pouco sol-tas, sem dar importância ao queocorre com seus estudantes. Alei prevê obrigação de a univer-sidade comunicar eventuais ex-cessos cometidos por alunos.

Jornal da FMB- O Hospi-Jornal da FMB- O Hospi-Jornal da FMB- O Hospi-Jornal da FMB- O Hospi-Jornal da FMB- O Hospi-tal Amaral Carvalho, de Jaú,tal Amaral Carvalho, de Jaú,tal Amaral Carvalho, de Jaú,tal Amaral Carvalho, de Jaú,tal Amaral Carvalho, de Jaú,é outra instituição que re-é outra instituição que re-é outra instituição que re-é outra instituição que re-é outra instituição que re-cebe permanentemente seucebe permanentemente seucebe permanentemente seucebe permanentemente seucebe permanentemente seuapoio. Qual é seu compro-apoio. Qual é seu compro-apoio. Qual é seu compro-apoio. Qual é seu compro-apoio. Qual é seu compro-misso com os pacientes por-misso com os pacientes por-misso com os pacientes por-misso com os pacientes por-misso com os pacientes por-tadores de câncer?tadores de câncer?tadores de câncer?tadores de câncer?tadores de câncer?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- Veja que nos-so trabalho contempla dois hos-pitais importantíssimos na região,o HC de Botucatu, que atende atodos os tipos de pacientes, e oHospital do Câncer de Jaú, comtratamento direcionado ao cân-cer. Posso dizer que são duas ins-tituições entre as mais importan-tes da nossa região, em termosde saúde pública. Entendo quetemos que prestigia-las. O nos-so compromisso com o Hospi-tal Amaral Carvalho é o mesmocom o qual trabalhamos pelaFMB. O trabalho em Jaú temsuas especificidades, porque pre-cisa terminar o seu centro cirúr-gico. Nós estamos trabalhandonisso há algum tempo, com aconsciência de que é uma obranecessária para atender cada vez

melhor as pessoas. Por isso, te-mos trabalhado nessa questão evamos continuar trabalhando. Re-pito, são duas instituições impor-tantíssimas para toda a região.

Jornal da FMB- Os servi-Jornal da FMB- Os servi-Jornal da FMB- Os servi-Jornal da FMB- Os servi-Jornal da FMB- Os servi-ços voltados à oncologia,ços voltados à oncologia,ços voltados à oncologia,ços voltados à oncologia,ços voltados à oncologia,no HC, também podem con-no HC, também podem con-no HC, também podem con-no HC, também podem con-no HC, também podem con-tar com seu empenho?tar com seu empenho?tar com seu empenho?tar com seu empenho?tar com seu empenho?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- Sei que há umgrande trabalho no HC voltadopara a oncologia, mas que estámuito afinado com o HospitalAmaral Carvalho, de Jaú. Estoupronto a receber as demandasdo hospital, respeitando as prio-ridades que a própria direção dohospital nos aponta. Deixo regis-trado é que terão, da minha par-te, sempre o apoio e a retaguar-da necessários para encaminharos pleitos junto ao Governo Fe-deral, para que todos os investi-mentos feitos nestas instituiçõespossam refletir em melhoria doatendimento à população. Seique temos uma demanda imensa.Com todos esses investimentos, aspessoas podem se perguntar sobredificuldades, filas, espera pelo aten-dimento. Imagine se esses investimen-tos não tivessem acontecido. A situ-ação seria muito pior. A verdade éque, por serem instituições que aten-dem pelo SUS, têm demandas mui-to grandes. Nem sempre há disponi-bilidades física para que esse atendi-mento aconteça imediatamente. Nóstemos que trabalhar para melhorar oserviço a cada dia. É isso que temosfeito para oferecer à população umbom atendimento.

Jornal da FMB- A criseJornal da FMB- A criseJornal da FMB- A criseJornal da FMB- A criseJornal da FMB- A criseeconômica mundial podeeconômica mundial podeeconômica mundial podeeconômica mundial podeeconômica mundial podeprejudicar os investimentosprejudicar os investimentosprejudicar os investimentosprejudicar os investimentosprejudicar os investimentosdo setor público, em espe-do setor público, em espe-do setor público, em espe-do setor público, em espe-do setor público, em espe-cial as universidades, cujocial as universidades, cujocial as universidades, cujocial as universidades, cujocial as universidades, cujoorçamento depende da ar-orçamento depende da ar-orçamento depende da ar-orçamento depende da ar-orçamento depende da ar-recadação do ICMS?recadação do ICMS?recadação do ICMS?recadação do ICMS?recadação do ICMS?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Haverá refle-xo a partir do momento em queaconteça queda de arrecadação.As universidades recebem umpercentual do que é arrecadado.Se cai a receita, cai o valor dorepasse durante o ano. Emboravivendo uma crise de preceden-tes jamais vistos, tudo indica quea situação não será tão compli-cada no Brasil como em outrasnações, até mais ricas. Há paí-ses desenvolvidos onde a crisetem efeitos muito piores do queaqui. Além disso, o governotem tomado todas as medidasao alcance, mantendo as obrasdo PAC, programando investi-mentos para habitação popular,programando investimentos emvários setores para manter a eco-nomia aquecida, para que asperdas decorrentes da crise eco-nômica, especialmente no quediz respeito às perdas nas ex-portações dos nossos produ-tos, possam ser minimizadascom o consumo interno.

Jornal da FMB- Qual éJornal da FMB- Qual éJornal da FMB- Qual éJornal da FMB- Qual éJornal da FMB- Qual ésua avaliação sobre a for-sua avaliação sobre a for-sua avaliação sobre a for-sua avaliação sobre a for-sua avaliação sobre a for-ma como as OSS (Organi-ma como as OSS (Organi-ma como as OSS (Organi-ma como as OSS (Organi-ma como as OSS (Organi-zações Sociais de Saúde)zações Sociais de Saúde)zações Sociais de Saúde)zações Sociais de Saúde)zações Sociais de Saúde)administram os hospitais,administram os hospitais,administram os hospitais,administram os hospitais,administram os hospitais,como ocorre entre a Fa-como ocorre entre a Fa-como ocorre entre a Fa-como ocorre entre a Fa-como ocorre entre a Fa-mesp (Fundação para o De-mesp (Fundação para o De-mesp (Fundação para o De-mesp (Fundação para o De-mesp (Fundação para o De-senvolvimento Médico esenvolvimento Médico esenvolvimento Médico esenvolvimento Médico esenvolvimento Médico eHospitalar) e o Hospital dasHospitalar) e o Hospital dasHospitalar) e o Hospital dasHospitalar) e o Hospital dasHospitalar) e o Hospital dasClínicas da Faculdade deClínicas da Faculdade deClínicas da Faculdade deClínicas da Faculdade deClínicas da Faculdade de

MMMMMedicina da Unesp de Botu-edicina da Unesp de Botu-edicina da Unesp de Botu-edicina da Unesp de Botu-edicina da Unesp de Botu-catu?catu?catu?catu?catu?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- Vejo como umafórmula inteligente, adequada eágil. Ela deve ser aprimorada. Hácasos em que se faz críticas à ges-tão dessas entidades privadas semfins lucrativos, mas entendo queisso deva ser visto pelo ângulo deaprimorarmos a gestão. Não po-demos, pura e simplesmente, des-cartarmos essas entidades que sãoum suporte importante para admi-nistração pública.

Jornal da FMB- Em 2008,Jornal da FMB- Em 2008,Jornal da FMB- Em 2008,Jornal da FMB- Em 2008,Jornal da FMB- Em 2008,o Sistema Único de Saúdeo Sistema Único de Saúdeo Sistema Único de Saúdeo Sistema Único de Saúdeo Sistema Único de Saúde(SUS) celebrou duas déca-(SUS) celebrou duas déca-(SUS) celebrou duas déca-(SUS) celebrou duas déca-(SUS) celebrou duas déca-das de existência. Em seudas de existência. Em seudas de existência. Em seudas de existência. Em seudas de existência. Em seuponto de vista como parla-ponto de vista como parla-ponto de vista como parla-ponto de vista como parla-ponto de vista como parla-mentarmentarmentarmentarmentar, quais foram os prin-, quais foram os prin-, quais foram os prin-, quais foram os prin-, quais foram os prin-cipais avanços e ainda oscipais avanços e ainda oscipais avanços e ainda oscipais avanços e ainda oscipais avanços e ainda osaspectos falhos que ocorre-aspectos falhos que ocorre-aspectos falhos que ocorre-aspectos falhos que ocorre-aspectos falhos que ocorre-ram nestes 20 anos de exis-ram nestes 20 anos de exis-ram nestes 20 anos de exis-ram nestes 20 anos de exis-ram nestes 20 anos de exis-tência do SUS?tência do SUS?tência do SUS?tência do SUS?tência do SUS?

Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- Milton Monti- O SUS avan-çou muito. Surgiu da ideia de fa-zer com que a população do paísinteiro tivesse acesso a um progra-ma de saúde adequado. E veja quena previsão dessas circunstânciastodas, não foi feita previsão dosrecursos necessários para fazerfrente à essa nova realidade de aten-dimento médico. Por isso, o SUStem deficiências no atendimentoà população, mas é um programafundamental, que avança a cadaano e que provou que devemoscontinuar perseguindo a possibili-dade de aprimorar o sistema deatendimento ao cidadão. É um sis-tema que recebe críticas, mas éum modelo de atenção à saúdeda população que não existe emmuitos países do mundo, incluin-do nações ricas e desenvolvidas.A população de muitos outrospaíses não contam com um siste-ma de saúde tão abrangente quan-to o nosso, embora eu acrediteque ele possa ser aprimorado.

Jornal da FMB- Os milha-Jornal da FMB- Os milha-Jornal da FMB- Os milha-Jornal da FMB- Os milha-Jornal da FMB- Os milha-res de usuários do SUS aten-res de usuários do SUS aten-res de usuários do SUS aten-res de usuários do SUS aten-res de usuários do SUS aten-didos pelo HC e também osdidos pelo HC e também osdidos pelo HC e também osdidos pelo HC e também osdidos pelo HC e também osalunos, servidores e docen-alunos, servidores e docen-alunos, servidores e docen-alunos, servidores e docen-alunos, servidores e docen-tes da FMB podem continu-tes da FMB podem continu-tes da FMB podem continu-tes da FMB podem continu-tes da FMB podem continu-ar contando com sua ajuda?ar contando com sua ajuda?ar contando com sua ajuda?ar contando com sua ajuda?ar contando com sua ajuda?

Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti-Milton Monti- Não há dúvi-da: vão contar sempre com a mi-nha ajuda. Vão continuar contan-do, porque nós já fizemos juntosmuitas coisas boas e pretendemoscontinuar nesta parceria. É uma ins-tituição importante para toda a re-gião, estratégica na atenção á saú-de da população paulista. Porisso, merece nosso total apoio. Va-mos, também, neste trabalho,motivar todas as autoridades es-taduais e federais para que tenhamesse mesmo pensamento e vejamo que é uma realidade, a impor-tância dessas instituições para aregião e o estado de São Paulo.

EEEEENTREVISTANTREVISTANTREVISTANTREVISTANTREVISTA

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Reconheço a im-Reconheço a im-Reconheço a im-Reconheço a im-Reconheço a im-portância da FMBportância da FMBportância da FMBportância da FMBportância da FMBpara nossa região,para nossa região,para nossa região,para nossa região,para nossa região,o atendimento àso atendimento àso atendimento àso atendimento àso atendimento às

pessoas, na forma-pessoas, na forma-pessoas, na forma-pessoas, na forma-pessoas, na forma-ção de novos mé-ção de novos mé-ção de novos mé-ção de novos mé-ção de novos mé-dicos, na difusãodicos, na difusãodicos, na difusãodicos, na difusãodicos, na difusãodo conhecimentodo conhecimentodo conhecimentodo conhecimentodo conhecimento

e da pesquisae da pesquisae da pesquisae da pesquisae da pesquisa

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O trote pode terO trote pode terO trote pode terO trote pode terO trote pode terefeito contrário.efeito contrário.efeito contrário.efeito contrário.efeito contrário.A recepção queA recepção queA recepção queA recepção queA recepção que

era para integrarera para integrarera para integrarera para integrarera para integraro aluno novatoo aluno novatoo aluno novatoo aluno novatoo aluno novatoaos veteranosaos veteranosaos veteranosaos veteranosaos veteranos

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

PPPPPREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃO

Os cuidados com beleza esaúde serão os focos princi-pais na semana em que ocor-re o Dia Internacional da Mu-lher na Faculdade de Medici-na de Botucatu/Unesp (FMB).De 9 a 13 de março, acontecena Casa do Servidor da FMB,a Semana da Mulher “Prevenin-do para Viver”, que está emseu sétimo ano de realização.

O evento alertou as servi-doras da FMB, Hospital dasClínicas (HC) e empresas ter-ceirizadas sobre a busca daqualidade de vida através doscuidados com a saúde. A pro-gramação incluiu oficinas demaquiagem, cuidados com oscabelos, além do ensino detécnicas de massagens paraamenização da dor. Palestrassobre nutrição, prevenção delesões e cuidados com o cor-po também integraram as ati-vidades da Semana da Mu-lher.

O encerra-mento do even-to contou comdesfile de mo-das, que aconte-ceu dia 13 demarço, no salão nobre daFMB. Na ocasião, servidoresdo HC e da FMB foram os mo-delos que mostraram coleçõescedidas por empresas patro-cinadoras do evento.

No mesmo dia, a ONG (Or-ganização Não-Governamen-tal) Saber (Saúde, Amor, Bem-Estar e Responsabilidade)

Prevenção e estética marcam Semana da Mulher na FMBPrevenção e estética marcam Semana da Mulher na FMBPrevenção e estética marcam Semana da Mulher na FMBPrevenção e estética marcam Semana da Mulher na FMBPrevenção e estética marcam Semana da Mulher na FMB

CampanhaCampanhaCampanhaCampanhaCampanha rastreia doença renal rastreia doença renal rastreia doença renal rastreia doença renal rastreia doença renalcrônica em pacientes e servidorescrônica em pacientes e servidorescrônica em pacientes e servidorescrônica em pacientes e servidorescrônica em pacientes e servidores

Centenas de pessoas passa-ram por um rastreamento deDRC (Doença Renal Crônica) naentrada principal (boulevard)do Hospital das Clínicas (HC)da Faculdade de Medicina daUnesp de Botucatu (FMB), quin-ta-feira, 12, quando foi come-morado o Dia Mundial do Rim.A mesma atividade, mas volta-da aos servidores do HC eFMB, também foi promovida naCasa do Servidor (antigo vesti-ário central).

Inicialmente, as pessoas res-pondiam a um questionárioatravés do qual era possíveldetectar fatores de risco para adoença. Em seguida, passavampor exame de pressão arterial,IMC (Índice de Massa Corporal),taxa de açúcar no sangue e porfim eram avaliados por umaequipe médica.

Aqueles que tinham dois oumais fatores de risco eram sub-metidos a um diagnóstico maisdetalhado – através de testesde glicemia, urina e creatina -ou poderiam ser encaminhados

para um acompanhamento noposto de saúde. O resultadodos exames específicos será en-viado pelo correio até a casado paciente. Caso a avaliaçãoinicial não recomendasse mai-ores cuidados, era feita apenasuma orientação.

Ao todo, cerca de 40 pes-soas entre docentes, alunos dagraduação e médicos contrata-dos estiveram envolvidos nasatividades. Também participa-ram dos trabalhos enfermeiros(organizadores/coordenado-res); auxiliares e técnicos deenfermagem; docentes; médi-cos contratados; alunos demedicina e de enfermagem(FMR);assistente social; psicó-logas; nutricionistas.

Usuários de várias cidades

da região passaram pelorastreamento.O funcionáriopúblico Paulo Rogério F. dosSantos (35) veio de Avaré parapassar por exames de rotina eoptou por checar possíveis fato-res de risco em seus rins. Eleconta que já teve uma complica-ção há alguns anos, por isso estáreceoso. “Antes de ter o proble-ma nos rins eu não passava porexames periódicos, mas agora façosempre. Essa iniciativa do pessoaldo hospital é muito importante.Prevenção é fundamental em qual-quer área, pois reduz gastos emuita dor”, diz.

A doméstica Maria Ivaneti deAbreu (28) veio de Porangaba etambém foi atendida pela equipedo Departamento de Nefrologia daFMB. Como sua mãe, devido auma complicação nos rins perdeuos dois órgãos, ela diz ter achadorecomendável passar pelo rastre-amento e se prevenir. “Nunca tiveproblema, mas tenho medo. Essaé a oportunidade que tenho defazer uma checagem”, destacou.

Cerca de 40Cerca de 40Cerca de 40Cerca de 40Cerca de 40pessoas forampessoas forampessoas forampessoas forampessoas foram

envolvidasenvolvidasenvolvidasenvolvidasenvolvidasnas atividadesnas atividadesnas atividadesnas atividadesnas atividades

OOOOOUTRASUTRASUTRASUTRASUTRAS A A A A ATIVIDADESTIVIDADESTIVIDADESTIVIDADESTIVIDADES

No Refeitório do HC da FMB houve divulgação do Dia Mundial doRim e alerta sobre a DRC – voltada para médicos residentes e alunos.Foi exibido um filme com informações da SBN (Sociedade Brasileirade Nefrologia) sobre seu Projeto “Previna-se”.

Na Unidade de Diálise houve rastreamento de DRC nos familiaresde doentes renais, através de exames de glicemia, urina e creatina.Nos postos de saúde: Centro Saúde Escola (CSE), no Jardim Iolanda,Parque Marajoara e Vila Ferroviária, foi feito o rastreamento da DRC -Doença Renal Crônica. Além disso, agentes de Saúde da VigilânciaEpidemiológica visitaram 400 famílias para divulgar o material de pre-venção da DRC produzido pela Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Atendimentos aconteceram em diversos locais como HC e CSEAtendimentos aconteceram em diversos locais como HC e CSEAtendimentos aconteceram em diversos locais como HC e CSEAtendimentos aconteceram em diversos locais como HC e CSEAtendimentos aconteceram em diversos locais como HC e CSE

PPPPPREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃO

Desfile de modas encerrou a Semana da MulherDesfile de modas encerrou a Semana da MulherDesfile de modas encerrou a Semana da MulherDesfile de modas encerrou a Semana da MulherDesfile de modas encerrou a Semana da Mulher

abordou o tema “Saúde, sexu-alidade e vida profissional: dátempo?”. “O grande foco des-ta semana foi a prevenção.Através das oficinas pudemostrabalhar e ensinar as mulhe-res a se cuidarem tanto na es-tética quanto na saúde”, expli-

ca Martha Ne-grisoli, psicó-loga e analistatécnica doGrupo Técnicode Desenvolvi-mento de Re-cursos Huma-

nos da FMB (GTDRH).Segundo Martha, o cotidi-

ano dessas mulheres, que re-presentam quase 70% do qua-dro de funcionários da institui-ção, foi se alterando ao longodos anos, com exigências cadavez maiores como a concilia-ção entre a vida familiar e a

Servidoras tiveram oficina de maquiagem e estéticaServidoras tiveram oficina de maquiagem e estéticaServidoras tiveram oficina de maquiagem e estéticaServidoras tiveram oficina de maquiagem e estéticaServidoras tiveram oficina de maquiagem e estética

carreira profissional.“A mulher, ao longo dos

anos, tem uma série de ativi-dades que lhe toma um tem-po relativamente grande. Comisso, ela deixa de se cuidar deforma adequada, não somen-te em estética, mas na própriasaúde. E existe uma necessi-

dade desses cuidados paraque ela tenha qualidade devida”, finaliza Martha.

A Semana da Mulher “Pre-venindo para Viver” tem oapoio da Faculdade de Me-dicina de Botucatu, Hospi-tal das Clínicas, Associa-ç ã o d o s S e r v i d o r e s d a

Em processo de instala-ção, a Unidade de Pesqui-sa Clínica (UPECLIN) doHospital das Clínicas (HC)da Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB)convida os profissionais cominteresse em atuar em ensaiosclínicos conduzidos através da

UPECLIN cadastra interessadosUPECLIN cadastra interessadosUPECLIN cadastra interessadosUPECLIN cadastra interessadosUPECLIN cadastra interessadosem participar de ensaios clínicosem participar de ensaios clínicosem participar de ensaios clínicosem participar de ensaios clínicosem participar de ensaios clínicos

unidade, a submeterem seus da-dos através de questionário ele-trônico.

O banco de currículos daUPECLIN será utilizado parareferência e consulta pela uni-dade e oferece a possibilida-de dos interessados em en-caminhar suas propostas de

OOOOOPORTUNIDADEPORTUNIDADEPORTUNIDADEPORTUNIDADEPORTUNIDADE

trabalho terem um ambien-te que propicie essa visibili-dade. As informações devemser cadastradas pelo site:h t tp : / /www. upec l in .fmb.unesp. br/curr iculo/index.php

Os dados submetidos se-rão usados exclusivamentepara fins de consulta e análi-se, não implicando em qual-quer compromisso formal dainstituição.

Evento alertouEvento alertouEvento alertouEvento alertouEvento alertouservidoras daservidoras daservidoras daservidoras daservidoras da

necessidade dosnecessidade dosnecessidade dosnecessidade dosnecessidade doscuidados em saúdecuidados em saúdecuidados em saúdecuidados em saúdecuidados em saúde

Unesp (ASU) , Fundaçãopara o Desenvo lv imentoMédico e Hospita lar (Fa-mesp), Fundo Social dosServidores da Faculdadede Medicina e HC (Fuss) eOng Saber. Empresas docomércio local também co-laboram com o evento.

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MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009MARÇO 2009

UUUUUNIVERSIDADENIVERSIDADENIVERSIDADENIVERSIDADENIVERSIDADE

Sem trotes, calouros foram recepcionados na FMBSem trotes, calouros foram recepcionados na FMBSem trotes, calouros foram recepcionados na FMBSem trotes, calouros foram recepcionados na FMBSem trotes, calouros foram recepcionados na FMB

Explanação da direção e atividades de integração marcaram a recepçãoExplanação da direção e atividades de integração marcaram a recepçãoExplanação da direção e atividades de integração marcaram a recepçãoExplanação da direção e atividades de integração marcaram a recepçãoExplanação da direção e atividades de integração marcaram a recepçãoaos calouros de Medicina e Enfermagem para o ano letivo de 2009aos calouros de Medicina e Enfermagem para o ano letivo de 2009aos calouros de Medicina e Enfermagem para o ano letivo de 2009aos calouros de Medicina e Enfermagem para o ano letivo de 2009aos calouros de Medicina e Enfermagem para o ano letivo de 2009

Cerca de 130 novos alunos dos cursosde graduação de Medicina e Enfermagemda Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) iniciaram oficialmente, dia 2de março, sua rotina acadêmica. A recep-ção aos calouros aconteceu no salão no-bre da FMB e prosseguiu durante toda asemana com atividades de integração.

Como primeira atividade do ano letivo,os novos acadêmicos assistiram uma ex-planação inicial do diretor, que abordousobre a história da FMB e da Unesp comoum todo, ressaltando a inserção que a ins-tituição tem dentro da universidade e suaresponsabilidade perante acomunidade na qual está in-serida. Em sua saudação ini-cial, Muller enfatizou a im-portância dos calouros paraa faculdade. “É um instanteem que a universidade se re-nova”, declarou.

O diretor aproveitou a oportunidadepara reforçar o crescimento da excelênciado ensino, pesquisa e extensão oferecidospela faculdade e o alto índice de procurapelos cursos nos vestibulares. O curso deMedicina foi novamente o mais concorri-do em toda a Unesp, com mais de 10.400inscritos para 90 vagas (média de 115,6candidatos/vaga). Já Enfermagem regis-trou novamente crescimento na procurapor vestibulandos ao ter mais de 690 can-didatos para 30 vagas, com média (23,2c/v). “São proporções altíssimas e os queingressaram em nossos cursos fizeram pormérito. É mais uma responsabilidade pe-

rante à sociedade”, ressaltou Müller.A proibição ao trote, regulamentada pela

lei estadual nº 10.545, de 20/12/1999, e pelaresolução Unesp nº 86, de 4/11/1999, foi am-plamente abordada durante a recepção aoscalouros. O diretor frisou o empenho da ins-tituição em coibir estas atividades, sendoque a FMB conta, atualmente, com açõespara evitar os trotes. No período da tarde,os calouros conheceram as instalações eatividades do Centro Acadêmico Pirajá daSilva (CAPS) e da Associação Atlética Car-los Henrique Sampaio Almeida (AAACHSA).

Além de acompanharem o segundo diade aula no campus deRubião Júnior, os novosalunos da Unesp, em es-pecial os graduandos emMedicina e Enfermagemainda tiveram mais ativi-dades de integração.

A programação derecepção aos calouros da FMB prosse-guiu com a realização, dia 3 de março,de um ‘trote cidadão’, em Botucatu. Aconcentração dos acadêmicos aconte-ceu a partir das 14 horas no Largo daCatedral de Sant’Anna e os alunos reali-zaram arrecadação de alimentos, materi-al escolar e de higiene pessoal.

Dia 4 de março, os alunos participa-ram de um encontro no Teatro Munici-pal Camilo Fernandez Dinucci, ondeforam recepcionados por autoridadesmunicipais, junto com outros calourosdas demais faculdades que compõemo campus da Unesp em Botucatu.

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Ligas de Neurociências eLigas de Neurociências eLigas de Neurociências eLigas de Neurociências eLigas de Neurociências eAnestesiologia enfocaramAnestesiologia enfocaramAnestesiologia enfocaramAnestesiologia enfocaramAnestesiologia enfocaramcuidados da dor em cursocuidados da dor em cursocuidados da dor em cursocuidados da dor em cursocuidados da dor em curso

A Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB)promoveu um Curso de In-gresso para as Ligas de Neu-rociências e Anestesiologia,Dor e Cuidados Paliativos. Ocurso aconteceu nos dias 18e 19 de março, no Salão No-bre da instituição. O objeti-vo é integrar os acadêmicosem Medicina a temas rele-vantes da graduação.

O evento contou incial-mente com a apresentaçãoda Liga de Anestesiologia,Dor e Cuidados Paliativos.Na seqüência, aconteceu apalestra “Mecanismos farma-cológicos das principais sín-dromes neurológicas”, coma professora Mirtes Costa,do Instituto de Biociências/Unesp. Já a docente daFMB, Norma Sueli PinheiroMódolo abordou os aspec-tos relevantes e os tipos deanestesias.

No dia 19, a temática do

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curso centrou-se na neuroci-ência. Após a apresentaçãoda Liga, o professor Guilher-me de Barros (FMB) realizoua palestra “Escalada analgé-sica e principais afecçõesdolorosas”. Os instrumentosde avaliação neurocognitivafoi o tópico abordado pelaprofª Cristiane Lara Chiloff.

Todos os cuidados refe-rentes à terapia envolvendoa Herpes Zoster foi o tema dapalestra do prof. Guilhermede Barros. A Herpes Zoster,popularmente conhecidacomo cobreiro, é uma doen-ça caracterizada pela reati-vação do vírus da varicela eatinge principalmente adul-tos maiores de 50 anos. Apessoa com esta patologiaapresenta mal-estar, dor nosnervos, febre, perda da sen-sibilidade, entre outros sin-tomas. Ocorre também a for-mação de lesões (bolhas) naárea afetada.

SSSSSOBREOBREOBREOBREOBRE ASASASASAS L L L L LIGASIGASIGASIGASIGAS A A A A ACADÊMICASCADÊMICASCADÊMICASCADÊMICASCADÊMICAS

As Ligas Acadêmicas são entidades primordialmente estudan-tis, com foco no aprimoramento do conhecimento em temas es-pecíficos através de cursos, jornadas e congressos. Atualmente,a Faculdade de Medicina conta com 14 ligas acadêmicas.

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Idealizado por servidoras doHospital das Clínicas de Botu-catu (HC/FMB/Unesp), o Proje-to Sementinha distribuiu 900mudas de árvores em seis me-ses de realização. Pela propos-ta, mães atendidas pela mater-nidade do HC recebiam as plan-tas como forma de homenagemao nascimento dos filhos, paracultivo nas residências.

As mães também recebiampanfletos sobre o cultivo e cuida-dos com as plantas e informaçõesreferentes ao projeto. A espécie es-colhida era a Pitangueira, que erafornecida pela Prefeitura Municipalde Botucatu (238 km de São Pau-lo), parceira da iniciativa que con-tou com o apoio da direção da Fa-culdade de Medicina de Botucatu.

A iniciativa do ‘Sementinha’ foida Unidade de Neonatal e Obstetrí-cia da maternidade do HC, vincula-da ao Departamento de Pediatria daFMB, através das auxiliares de en-fermagem Vanessa Aparecida Mar-tins, Valquíria Rodrigues Machado,Regiane Aparecida Domingues econtou com a orientação da enfer-meira Patrícia Kelly Silvestre.

Conforme Vanessa, o projetosurgiu de uma iniciativa feita porum avô que, para homenagear onascimento do neto, plantou umaárvore. A história chamou a aten-ção das idealizadoras que ressal-tam o caráter ecológico e o incenti-vo do futuro cidadão quanto à pre-servação do meio-ambiente. “A par-tir da ideia de vincular o nascimentoda criança com a natureza, pensa-mos em estender essa propostapara as futuras mães”, disse.

‘Sementinha’ distribui 900 mudas de árvores‘Sementinha’ distribui 900 mudas de árvores‘Sementinha’ distribui 900 mudas de árvores‘Sementinha’ distribui 900 mudas de árvores‘Sementinha’ distribui 900 mudas de árvores

Projeto foi desenvolvidoProjeto foi desenvolvidoProjeto foi desenvolvidoProjeto foi desenvolvidoProjeto foi desenvolvidopela maternidade do HC.pela maternidade do HC.pela maternidade do HC.pela maternidade do HC.pela maternidade do HC.

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Apesar do projeto ter sido fina-lizado em novembro do ano pas-sado, as responsáveis aguardampela retomada da iniciativa devi-do à repercussão expressiva tan-to pelo público atendido no hospi-tal quanto da comunidade local. “Areceptividade nos surpreendeu.Havia mães que viam os cartazesafixados na recepção do hospitale pediam para ganhar as mudas”,salienta a auxiliar de enfermagem.“Algumas mães, mesmo ao perde-rem a criança, pediam para quedéssemos as plantas para que elashomenageassem o filho”, comple-menta Vanessa.

O ‘Sementinha’ chamou a aten-ção do público externo. A UnimedBotucatu planeja adotar algunspontos do projeto desenvolvido

pelo HC/FMB/Unesp, explica Ali-ne do Nascimento Caitano, doNúcleo de Desenvolvimento Hu-mano da cooperativa de planosmédicos. A intenção é fazer o plan-tio em datas especiais e em localespecífico como forma de integraras maternidades nos Hospitais dasClínicas, Sorocabana e Misericór-dia Botucatuense.

Segundo Aline, a iniciativa dacooperativa deve ser implantadaainda este ano. Outra cooperati-va interessada pelo projeto foi aUnimed de Sorocaba, que obtevedetalhes do projeto para uma pos-sível implantação naquela cidade.

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EEEEENSINONSINONSINONSINONSINO

FMB sediaFMB sediaFMB sediaFMB sediaFMB sediacurso sobrecurso sobrecurso sobrecurso sobrecurso sobre

característicascaracterísticascaracterísticascaracterísticascaracterísticase patologiase patologiase patologiase patologiase patologias

em gestaçõesem gestaçõesem gestaçõesem gestaçõesem gestaçõesA Faculdade de Medicina de

Botucatu/Unesp (FMB), atravésdo Departamento de Ginecologiae Obstetrícia, promove entre osdias 7, 15, 22 e 28 de abril o IXCurso de Patologia Obstétrica. Vol-tado a alunos de Medicina e En-fermagem e profissionais da áreada saúde, o evento abrangerá te-mas relevantes sobre os proble-mas mais comuns durante a ges-tação e trabalho de parto.

É esperada a participaçãode mais de 200 pessoas paraas palestras que devem contarcom explanação de professo-res da Unesp e da Universida-de de São Paulo (USP).

Pela programação destanona edição do curso, devemser abordados, com início dia7 de abril, tópicos referentes àgestação nos extremos de ida-de. A partir das 19 horas seráfocada a gravidez na adolescên-cia e na sequência, a idadematerna avançada passa a sero assunto principal da palestra.

A relação entre gestação einfecções deve permear as dis-cussões no dia 15 de abril. Aspalestras abordarão os impac-tos da sífilis e do HIV na gesta-ção. Este tema deve ser nova-mente apresentado na semanaseguinte, com as característicasda toxoplasmose e os vários ti-pos de hepatite contraídos du-rante a gravidez.

A analgesia (controle da dor)durante o trabalho de parto en-cerra o curso no dia 28. A partirdas 19 horas serão debatidasas técnicas farmacológicas enão-farmacológicas para a re-dução do impacto e do sofri-mento durante o parto.

Segundo a professora Izildi-nha Maestá, do Departamentode Ginecologia e Obstetrícia, aintenção do curso é divulgar oconhecimento sobre métodos,procedimentos e avanços quea área da obstetrícia tem obti-do nos últimos anos. “Tais te-mas foram sugeridos durante asedições anteriores do curso etendo em vista a necessidadede uma abordagem mais espe-cífica optamos por centrar nascaracterísticas da gestação eparto”, explica.

A coordenação do curso édos professores José CarlosPeraçoli, Izildinha Maestá eMarcos Consonni e há o apoioda FMB, da Pró-Reitoria de Ex-tensão Universitária/Unesp e daAssociação de Obstetrícia doEstado de São Paulo (Sogesp).

As inscrições podem ser re-alizadas nas próximas sema-nas no Departamento de Gine-cologia e Obstetrícia da FMB,em Rubião Júnior, ou atravésdo site da instituição (www.fmb.unesp.br). Informaçõespelos telefones (14) 3811-6227ou 3811-6090.

Primeira-Dama Rachel Cury e Patrícia Kelly SilvestrePrimeira-Dama Rachel Cury e Patrícia Kelly SilvestrePrimeira-Dama Rachel Cury e Patrícia Kelly SilvestrePrimeira-Dama Rachel Cury e Patrícia Kelly SilvestrePrimeira-Dama Rachel Cury e Patrícia Kelly Silvestre

A Unidade Neonatal do Hos-pital das Clínicas (HC), vinculadoà Faculdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp (FMB), inaugurou,dia 9 de março, as novas instala-ções da UCI (Unidade de Cuida-dos Intensivos), destinada ao aten-dimento a crianças em recupera-ção após internação na UTI (Uni-dade de Terapia Intensiva).

O espaçoconta inicial-mente com 8leitos, masdeve ser ampli-ado futuramen-te para 15. Ofe-rece às crian-ças internadas e que aguardamalta médica (em sua maioriaprematuros, com má formaçãocongênita ou aquelas cujo par-to teve complicações), atendi-mento de especialidades comofonoaudiologia, fisioterapia, of-talmologia, terapia ocupacio-nal e nutricionista.

“Com essas especialidades,há uma abrangência maior notratamento da criança e isso fa-vorece uma recuperação maiseficaz de nosso paciente”, ex-plica a professora do Departa-mento de Pediatria e responsá-vel pela UCI, Sáskia Fekete.

Conforme explica a docen-te, o atendimento era realizadoanteriormente no mesmo espa-ço da UCE (Unidade de Cuida-dos Especiais), voltado para aassistência em crianças nasci-das na maternidade do HC.

Na solenidade de inaugura-ção estiveram presentes o su-perintendente do Hospital das

Clínicas e seuvice, professoresAntônio RugoloJúnior e Celso Vi-eira Sousa Leite,respectivamente;o chefe do Depar-tamento de Pedi-

atria, prof. Antonio Zuliani, alémda professora emérita da FMB,Cleide Enoir Petean Trindade.Compareceram também respon-sáveis pela unidade, além de mé-dicos e enfermeiros da UnidadeNeonatal.

Em sua explanação, o superin-tendente do HC, Antônio RugoloJúnior, frisou que a destinação deum espaço para a recuperação derecém-nascidos, após a estadiaem uma UTI, possibilita um aten-dimento mais humanizado. “É aconsolidação de um espaço vol-tado para a abordagem exclusivadesse paciente”, declarou.

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Novo espaço para atendimento a recém-nascidosNovo espaço para atendimento a recém-nascidosNovo espaço para atendimento a recém-nascidosNovo espaço para atendimento a recém-nascidosNovo espaço para atendimento a recém-nascidos

O espaço ofereceO espaço ofereceO espaço ofereceO espaço ofereceO espaço ofereceatendimento deatendimento deatendimento deatendimento deatendimento deespecialidades especialidades especialidades especialidades especialidades aaaaa

crianças pré-maturascrianças pré-maturascrianças pré-maturascrianças pré-maturascrianças pré-maturas Responsáveis pelo HC e Unidade Neonatal na inauguraçãoResponsáveis pelo HC e Unidade Neonatal na inauguraçãoResponsáveis pelo HC e Unidade Neonatal na inauguraçãoResponsáveis pelo HC e Unidade Neonatal na inauguraçãoResponsáveis pelo HC e Unidade Neonatal na inauguração

Espaço atende incialmente a 8 leitos, podendo ser ampliadoEspaço atende incialmente a 8 leitos, podendo ser ampliadoEspaço atende incialmente a 8 leitos, podendo ser ampliadoEspaço atende incialmente a 8 leitos, podendo ser ampliadoEspaço atende incialmente a 8 leitos, podendo ser ampliado

RRRRRECONHECIMENTOECONHECIMENTOECONHECIMENTOECONHECIMENTOECONHECIMENTO

Câmara de Botucatu homenageiaCâmara de Botucatu homenageiaCâmara de Botucatu homenageiaCâmara de Botucatu homenageiaCâmara de Botucatu homenageiacampanha do Banco de Leitecampanha do Banco de Leitecampanha do Banco de Leitecampanha do Banco de Leitecampanha do Banco de Leite

Duas seções de grande aten-dimento ao público do Hospi-tal das Clínicas de Botucatu, vin-culado à Faculdade de Medici-na/Unesp (FMB), recebeu dia 26de fevereiro, a doação de trezecadeiras de rodas do grupoSempre Viva.

No total, onze cadeiras fo-ram destinadas ao Pronto-So-corro e duas para a seção deRadioterapia do hospital. Asaquisições foram provenientesdas vendas realizadas, no anopassado, pela boutique que oSempre Viva mantém no sa-guão de entrada do HC. Osequipamentos serão destina-dos para apoio no atendimen-to aos pacientes.

“Em 2008 foram dezesseiscadeiras compradas através derecursos da boutique. Hoje fi-zemos a entrega de mais trezee pretendemos adquirir mais al-gumas no decorrer do ano”, de-clara professor Éder Trezza, co-ordenador do grupo.

Segundo o coordenador doSempre Viva, as doações visamsuprir algumas necessidadesque estes setores do hospital

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Pronto-Socorro e RadioterapiaPronto-Socorro e RadioterapiaPronto-Socorro e RadioterapiaPronto-Socorro e RadioterapiaPronto-Socorro e Radioterapiarecebem cadeiras de rodasrecebem cadeiras de rodasrecebem cadeiras de rodasrecebem cadeiras de rodasrecebem cadeiras de rodas

passam, por agregar alto núme-ro de usuários. “Estes equipa-mentos são de suma importân-cia para o hospital e têm usofrequente. Por isso precisam serrepostos com maior rapidez”,ressalta o coordenador.

O Grupo Sempre Viva existehá mais de uma década e temcomo objetivo fornecer apoioaos usuários do Hospital das Clí-nicas. Algumas das atividadesdo grupo referem-se a visitas apacientes nas enfermarias, pro-gramas de lazer e serviços àspessoas. O trabalho é realiza-do por voluntários, vindos dacomunidade local.

Uma boutique, instalada des-de 2006, proporciona a arreca-dação de fundos para auxiliarnas atividades do grupo e naaquisição de equipamentosdestinados aos mais diversossetores do hospital. Boa partedo material vendido foi confec-cionada por voluntárias e atra-vés de doações. “A maior partedo que vendemos são para usodoméstico, bordados, enxovaispara crianças, entre outros pro-dutos”, complementa Trezza.

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O Grupo Sempre Viva pode ser contatado através do telefone(14) 3882-1651 ou pelo e-mail [email protected]. Também estádisponível um endereço para correspondências através da CaixaPostal 535, CEP 18618970, Botucatu-SP. A boutique funciona desegunda à sexta-feira, das 8 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

Na noite em que a CâmaraMunicipal de Botucatu esteve emfesta, devido a comemoração aoDia Internacional da Mulher, nasegunda-feira, 9 de março os ve-readores abriram espaço para adivulgação da campanha promo-vida pelo Banco de Leite Huma-no do Hospital das Clínicas (HC)da Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) em bus-ca de novas doadoras.

Foram convidadas para dis-cursar sobre o assunto, a atualmadrinha da iniciativa e primei-ra-dama de Botucatu, RaquelCury e a enfermeira mestre, co-ordenadora do Banco de Leitedo HC, Patrícia Kelly Silvestre.Raquel enfatizou sua satisfaçãoem ter sido convidada para pro-pagar a necessidade de as mu-lheres se tornarem doadoras de

leite materno. “A amamentaçãoé um tema que gosto muito, atéporque me tornei mãe”, obser-vou a primeira-dama.

Patrícia Kelly Silvestre, res-ponsável técnica pelo Banco deLeite Humano do HC, destacouque o aleitamento materno pre-cisa voltar a ser algo natural navida das mulheres. Ela lembrouainda, que quando a campanhateve início, em novembro de2008, eram apenas 6 doadorase hoje o número de mulheresque fornecem seu leite para ou-tras crianças que precisam cres-ceu para 20. “Atendemos a umaextensa região, com 68 municí-pios. As doadoras de leite ma-terno devem ser tão valorizadasquanto aqueles que doam san-gue, um rim, um fígado”, citou aenfermeira.

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O Hospital das Clínicas (HC)da Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) já é umadas poucas unidades no Esta-do de São Paulo especializa-das no tratamento de pacien-tes com AVC (Acidente Vascu-lar Cerebral) hemorrágico e/ouisquêmico. O hospital atendeatualmente a uma populaçãode aproximadamente 5 milhõesde habitantes, pertencentes atrês departamentos regionaisde saúde (Bauru, Marília e Pre-sidente Prudente) com umamédia diária de 2 a 3 pacien-tes com AVC.

O AVC Isquêmico - obstru-ção de uma das artérias do cé-rebro - representa cerca de80% das doenças vascularescerebrais e oferece um tempode até seis horas (janela tera-pêutica) para que o pacientereceba atendimento médico,com chances de evitar seqüe-las mais graves. Mesmo assim,o tratamento pode ser mais efi-caz se houver rapidez na iden-tificação dos sintomas e a víti-ma for levada a um pronto-so-corro especializado, preferen-cialmente em até três horasapós os primeiros sintomas.

Em casos selecionados, épossível a realização da tera-pia endovenosa em até 4 ho-ras e meia (injeção do rtPA pordentro da veia) com grandeschances de bons resultados.No entanto, na maioria doscasos, a partir de três horas doinicio do AVC, a medicaçãoprecisa ser feita de maneira in-tra-arterial (por dentro da arté-ria), através do cateterismo se-letivo do vaso atingido. Ambosos procedimentos são conhe-cidos como trombólise e esteúltimo o HC/Unesp de Botuca-tu é um dos poucos hospitaisdo Brasil que reúne as condi-ções ideais para a realização,já que dispõe de uma equipe

HC de Botucatu oferece tratamento de ponta para AHC de Botucatu oferece tratamento de ponta para AHC de Botucatu oferece tratamento de ponta para AHC de Botucatu oferece tratamento de ponta para AHC de Botucatu oferece tratamento de ponta para AVCVCVCVCVC

multidisciplinar capacitada,com neurologistas, neurocirur-giões e neurocirurgião endo-vascular, radiologistas, prontosocorristas, cirurgiões vascula-res, entre outros, que perma-necem 24 horas de plantão.

As equipes de Neurologia eNeurocirurgia do HC/Unesp têmà frente dos atendimentos as do-enças cérebro vasculares os pro-fessores Carlos Clayton Macedode Freitas e Rodrigo Basan, co-ordenadores do projeto AVC.

Os neurologistas responsá-veis por este setor estão vincu-lados à Sociedade Brasileira deDoenças Cérebrovasculares,que tem pleiteado, nos últimosanos, mais recursos junto aoMinistério da Saúde, para apri-morar o atendimento ao paci-ente com AVC isquêmico, cri-ando as chamadas Unidadesde AVC (Stroke Unit) e melho-ria no atendimento pré -hospi-talar no que se refere ao aci-dente vascular cerebral.

Este trabalho, que foi inici-ado há mais de 15 anos pela

Sociedade Brasileira de Doen-ças Cerebrovasculares, temhoje junto ao Ministério daSaúde, o Projeto Rede Bra-sil AVC.

Professor Rodrigo Bazanexplica que o esclarecimentoda população sobre esta do-ença, que representa a princi-pal causa de morte no Brasil,com o reconhecimento dos si-nais de alerta assume um pa-pel importante no combate damesma. “Utilizando os meiosde comunicação é importanteinformar a população que sinaiscomo: perda de força nos bra-ços ou pernas, dificuldade di-ária de comunicação, paralisiafacial, formigamento ou fortesdores de cabeça, são sinais dealerta que podem representarum acidente vascular cerebral

e deve ser de imediato avalia-do por um médico”, esclarece.“0 AVC pode ser causado pres-são alta, diabetes, doença car-díaca e taxas de tiglicérides ecolesterol altas”, acrescenta.

No que se refere ao trata-mento das doenças vasculareshemorrágicas, que tem comoprincipal causa o rompimentode uma das artérias do cére-bro, o HC de Botucatu tem re-alizado, desde a sua fundação,o tratamento Neurocirúrgicoatravés da microcirurgia. “Apartir de 2007 iniciamos o tra-tamento endovascular destamesma patologia, que consis-te na oclusão do aneurismacerebral através da aplicaçãode micromolas inseridas no in-terior do aneurisma, guiadaspor radioscopia e não necessi-

Professores Carlos Clayton e Rodrigo Bazan coordenam o atendimento de AVCs no HCProfessores Carlos Clayton e Rodrigo Bazan coordenam o atendimento de AVCs no HCProfessores Carlos Clayton e Rodrigo Bazan coordenam o atendimento de AVCs no HCProfessores Carlos Clayton e Rodrigo Bazan coordenam o atendimento de AVCs no HCProfessores Carlos Clayton e Rodrigo Bazan coordenam o atendimento de AVCs no HC

tando da abertura do crânio.Esta nova terapêutica aplicadahá anos em países do primeiromundo, como França e Alema-nha, é hoje disponível no Bra-sil, nos chamados centro dereferencia em NeurocirurgiaEndovascular, credenciadospelo SUS. Botucatu tem umdos quatro centros credenci-ados do interior paulista”,a f i rma professor Car losClayton. Também integram oprojeto AVC no Hospital dasClínicas, o neurologista cola-borador professor AlexandreTaborda e o neurocirurgiãocolaborador Gabriel Siqueira.

Os professores CarlosClayton e Rodrigo Bazan anun-ciam, ainda, que estão em ne-gociações com o Departamen-to Regional de Saúde (DRS 6)de Bauru, Secretaria de Esta-do da Saúde e governo fede-ral, para a criação de uma redeintegrada para o tratamento doAVC compreendendo as maio-res cidades da nossa região:Botucatu, Bauru, Avaré, Jaú eLins. O HC continuaria sendoo centro de referência e os ou-tros quatro receberiam apoiologístico para o atendimentodos casos de baixa e médiacomplexidade.

No Hospital das Clínicas, oprojeto AVC conta com apoiofundamental da superintendên-cia, direção clínica, médicosresidentes, contratados, do-centes e também da direção doPronto-Socorro. Há, ainda,uma participação importantedos profissionais que atuamnas unidades de terapia inten-siva, pois recebem os pacien-tes na fase aguda dó AVC.“Também vale lembrar que es-tamos estruturando uma salade AVC em nosso hospital, queserá aparelhada para melhoratender aos pacientes”, enfati-za professor Bazan.

No HC, o projeto AVC conta com apoioNo HC, o projeto AVC conta com apoioNo HC, o projeto AVC conta com apoioNo HC, o projeto AVC conta com apoioNo HC, o projeto AVC conta com apoioda superintendência, direção clínica,da superintendência, direção clínica,da superintendência, direção clínica,da superintendência, direção clínica,da superintendência, direção clínica,

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Iniciativa conjunta da Organiza-ção de Procura de Órgãos e Teci-dos do Hospital das Clínicas (OPO/HC/FMB) e a Assessoria de Segu-rança da Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB) preten-de conscientizar o público internosobre doação de órgãos e tecidos.

A ação consiste na distribuiçãode panfletos informativos sobre do-ação de órgãos aos usuários doHC. O material será entregue pe-los novos controladores de aces-so do hospital, uma vez ao mês,em locais estratégicos nas de-pendências do estebelecimento,conforme explica a coordenado-ra da OPO, Drª Amélia Trindade.

Além disso, os controladoresde acesso também deverão, fu-turamente, passar por capacita-

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PPPPParceria em prol da conscientizaçãoarceria em prol da conscientizaçãoarceria em prol da conscientizaçãoarceria em prol da conscientizaçãoarceria em prol da conscientizaçãoção, através de palestras, sobre comoproceder para fornecer informações so-bre doações de órgãos. “Sempre tive-mos a preocupação de fazer com queas campanhas realizadas em prol dasdoações tivessem também a abrangên-cia com nosso público interno, inclu-indo os usuários do Hospital das Clíni-cas”, declarou a coordenadora.

Ela frisa que esta parceria é ape-nas uma das propostas que a OPOpretende implantar durante o ano.Estão previstas diversas campanhasinformativas e palestras com o objeti-vo de conscientizar os usuários doHC. “A intenção é desenvolver diver-sas ações educativas com nosso pú-blico interno e a distribuição dos pan-fletos mostra a integração das unida-des que compõem o hospital”, res-saltou Drª Amélia.

Page 12: Jornal da FMB nº 11

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O personagem Ronald McDonald,garoto propaganda do Instituto queleva o seu nome e destina recursos acrianças e adolescentes com câncer, vi-sitou, dia 6 de março, os pacientes inter-nados na Pediatria do Hospital das Clíni-cas (HC) da Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp. Durante sua presençana instituição, foi anunciado oficialmen-te que toda a renda obtida no McDiaFeliz, em Botucatu – promovido pela redede restaurantes McDonald’s – será rever-tida para a Casa de Apoio OncológicoInfantil, mantida pela Famesp (Fundaçãopara o Desenvolvimento Médico e Hos-pitalar). A entidade acolhe pacientes emtratamento no HC.

Até 2008, o dinheiro arrecadado comavenda dos sanduíches Big Mac, descon-tados os impostos, era encaminhadopara o Hospital Amaral Carvalho, de Jaú.Apenas o restaurante de Botucatu con-seguiu R$ 18 mil. Somados às quanti-as enviadas pelos restaurantes de Jaú

McDia FMcDia FMcDia FMcDia FMcDia Feliz vai ajudar o HCeliz vai ajudar o HCeliz vai ajudar o HCeliz vai ajudar o HCeliz vai ajudar o HCe São Carlos, a cifra chegou a maisde R$ 100 mil, segundo o franquea-do do McDonald’s de Botucatu, PauloNogueira.

No dia 17 de dezembro, o su-perintendente do HC, professorAntonio Rugolo Júnior e a médicaresponsável pela Oncologia Pediá-trica do hospital, Dra. Lied Pereira,além do franquiado da rede de res-taurantes fast food em Botucatu,Paulo Nogueira, se reuniram comrepresentantes do Instituto Ro-nald McDonald, quando foramsabatinados por aproximada-mente duas horas

O Instituto avalia um proje-to elaborado pelo HC, que pre-vê ampliações e reformas na in-fra-estrutura do serviço de onco-logia pediátrica do hospital. Aexpectativa pela liberação dosrecursos é otimista.

A Secre-taria de Esta-do da Saúdeinformou queSão Paulo fe-chou 2008

com o maior núme-ro de transplantes de

órgãos e tecidos de suahistória. No ano passado

foram realizadas 7.683 cirurgi-as, resultado 26,7% superior aoregistrado em 2007. Na média,houve 21 transplantes por dia,ou seja, quase um por hora.Do total de transplantes reali-zados pelos hospitais paulis-tas no ano passado, 1.485 fo-ram de órgãos, dos quais 812de rim, 430 de fígado, 122 depâncreas, 74 de coração e 47de pulmão. Além disso, houve6.198 cirurgias de córneas, con-sideradas tecidos.

O HEB contribuiu com es-ses números. Em 2008, o HEBfez 58 transplantes de córnea.Desde 2005, quando começa-ram os transplantes no Hospi-tal Estadual, foram realizadas115 cirurgias de córnea e noano passado aconteceu o pri-meiro transplante de rim.

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Em 2008, o Hospital das Clí-nicas, vinculado à Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp(FMB) bateu o recorde em nú-mero de transplantes de rim aoultrapassar 40 procedimentos ci-rúrgicos. A quantidade colocouo HC como a unidade pública desaúde que mais realizou este tipode transplante no interior do Es-tado de São Paulo.

Dados divulgados pela Asso-ciação Brasileira de Transplantesde Órgãos (ABTO), indicam queo HC realizou um total de 48 trans-plantes, sendo 24 doadores vivose 24 falecidos.

Os números obtidos no ano pas-sado fazem do HC uma referênciano interior paulista. Em quantidadesabsolutas, a unidade vinculada àFMB fica atrás apenas da Unicamp(87 transplantes). Teve transplantessuperiores aos realizados pelo Hos-pital das Clínicas da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto/USP (47)e Faculdade de Medicina de SãoJosé do Rio Preto (37). Em todo opaís aconteceram 5373 transplantesde rim enquanto que em São Pauloforam 1501.

Para a responsável pelos trans-plantes, Drª Maria Fernanda Car-valho, o aumento no número decirurgias representa avanço emprogramas de conscientizaçãosobre doação de órgãos. Alémdisso, frisa que o caso de Eloá

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HC é líder em transplantes renais no interiorHC é líder em transplantes renais no interiorHC é líder em transplantes renais no interiorHC é líder em transplantes renais no interiorHC é líder em transplantes renais no interior

Profa. Maria Fernanda atribui aumento de transplantes a campanhas de conscientizaçãoProfa. Maria Fernanda atribui aumento de transplantes a campanhas de conscientizaçãoProfa. Maria Fernanda atribui aumento de transplantes a campanhas de conscientizaçãoProfa. Maria Fernanda atribui aumento de transplantes a campanhas de conscientizaçãoProfa. Maria Fernanda atribui aumento de transplantes a campanhas de conscientização

A A A A A LUTALUTALUTALUTALUTA PORPORPORPORPOR UMUMUMUMUM TRANSPLANTETRANSPLANTETRANSPLANTETRANSPLANTETRANSPLANTE

Aguardar por um transplante pode significaruma luta demorada e na maioria das vezes do-lorosa. Uma dessas histórias pode ser ilustradapelo operador de máquinas Clodoaldo Pereirade Araújo, 30. Nascido na Bahia, ele descobriuhá três anos que precisaria realizar um transplan-te de rim. Decidiu então mudar-se para Botuca-tu onde faria o procedimento cirúrgico. Seu ir-mão era o doador compatível da família e tinhaaceitado fazer o transplante, mas, no dia da ci-rurgia, voltou para o Nordeste.

Começou então o drama de Clodoaldo, quepassou mais um ano na espera por um rim. No

início de novembro foi encontrado novamen-te um doador compatível e a cirurgia aconte-ceu no dia 10 daquele mês. Data esta que serámarcada como um recomeço na vida do pa-ciente. “É uma nova fase em minha vida, atépor conta de tudo que aconteceu para queeu recebesse esse rim”, frisa.

Para uma pessoa ser doadora em vida, énecessário que ela seja consangüínea até 4ºgrau do paciente (pai, mãe, irmãos, avós). Aregulamentação da doação é feita através deuma lei que também estabelece que cônju-ges podem ceder o rim.

(jovem mantida refém por mais de100 horas na Grande São Paulo esupostamente morta pelo ex-na-morado em agosto de 2008) pro-porcionou outro meio de incenti-vo às doações pela repercussão eimpacto que o fato teve na mídia.

A maior alta de transplantesdeu-se em casos de pessoas mor-tas, passando de 13 casos em 2007para 24 no ano passado. Tambémfoi contabilizado aumento nos ca-sos de doadores falecidos. Foramquatro nos primeiros seis meses de2008 ante 16 registrados no segun-do semestre de 2008.

O aumento tem surpreendidoaté os responsáveis pela coorde-nação dos transplantes no hospi-tal. No dia 10 de setembro, porexemplo, o HC/FMB/Unesp reali-zou três procedimentos cirúrgicospara este tipo de transplante. “Pelaprimeira vez nesses mais de trintaanos do Hospital das Clínicas che-gamos a fazer três transplantes derim em um mesmo dia”, frisa.

O HC também obteve resul-tados expressivos quanto à re-dução na espera por uma doa-ção de rim. Enquanto em nívelestadual uma pessoa leva emmédia 4 anos para receber umórgão novo; as pessoas cadas-tradas no hospital aguardam nomáximo quatro meses. Atual-mente, o cadastro técnico lo-cal conta com 300 pacientes.

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