lessons learned - casos do tsunami na indonésia e furacão mitch na nicaragua
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Apresentação feita para a aula de Prevenção de Desastres por Miguel Matos(Baco), Victor Hugo Tavares(Açores), David Mariano(Bambino)TRANSCRIPT
As experiencias concretas como dinamizadoras da mudança
Catástrofes naturais, consequências passadas e previsões de consequências até 2050 (agravamento) Terramotos Tempestades Tornados Tsunamis Cheias Erupções vulcânicas Deslizamentos de terra Secas
Nas duas ultimas décadas mais de 1.5 milhões de pessoas perderam a vida
Até 2050 essas catástrofes implicarão100.000 vidas / ano250.000 milhões de € / ano(segundo estimativas das Nações Unidas)
Reaçcão por parte daComunidade Internacional
Papel das Nações Unidas Declarou os anos 90 como a Década Internacional
para a redução de Desastres Naturais (DIRDN) Anunciou a Estratégia Internacional para a Redução
de Desastres (EIRD)
Programas e projectos Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Programa de Meio-Ambiente Organização Internacional do Trabalho Quadro Normativo de Acção de Hyogo, entre outros...
Tsunami (26 Dezembro de 2004)
Países afectados pelo Tsunami
No dia 26 de Dezembro de 2004, cerca das oito da manhã (hora local). ocorreu um Terramoto no oceano Índico. O terramoto teve epicentro no mar a oeste da ilha de Sumatra no Oceano Índico, nas coordenadas 3,298°N latitude e 95,779°O longitude.
O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0, sendo o sismo mais violento registado desde 1960 e um dos cinco maiores dos últimos cem anos.
(Continuação)
Ao tremor de terra seguiu-se um Tsunami de cerca de 30 metros de altura que afectou vários países, inundando muitas zonas costeiras (Como mostra a figura ao lado).
O Tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.
Rasto de destruição
Mortos: 230 000 pessoasDesalojados: 500 000 pessoas
~1,5 milhão~51498~125.000~193.623174.542Total
+1000————Madagascar
———11Iêmen
——221Quênia
———22África do Sul
———22Bangladesh
———+1010Tanzânia
———3 3 - 1Seychelles
22000 - 12000 26—10882Maldivas
——29974 74 - 68Malásia
320020045600 - 29061Myanmar (Burma)
5000——298298Somália
—29328457110005395Tailândia
380.0005640—1641310749Índia
~573.0005637156863819530957Sri Lanka
700.000 - 400.00037063~100.000+126.915126.915Indonésia
EstimadoConfirmadoDesabrigadosDesaparecido
sFeridosMortes
Países Afectados
Consequências do Tsunami na população
Países mais afectados pelo Tsunami
Sri Lanka: com milhares de mortos e milhões de desalojados; o estado de emergência nacional declarado;
Índia: nomeadamente os estados de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e os arquipélagos Andaman e Nicobar onde algumas ilhas foram totalmente submersas pelo Tsunami;
Indonésia: ilha de Sumatra estado de Banda Aceh;
Tailândia: especialmente as estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Phuket;
Ilhas Maldivas: onde dois terços da capital, Malé, foram inundados pelo Tsunami;
Malásia e Bangladesh.
Vulnerabilidades nas zonas mais afectadas
Falta de balizas de detecção de Tsunamis na zona do oceano Índico.
A tragédia que aconteceu no dia 26 de Dezembro mostra bem à importância dos sistemas de alertas e de detecção de Tsunamis que podia salvar vidas, dando o tempo necessário as pessoas de se refugiaram em zonas seguras.
(Continuação)
Habitações e edifícios muitos frágeis junto as zonas costeiras(População pobre)
A população constrói casa junta à orla costeira, sendo esses indivíduos com poucos recursos monetários, o que leva a que a construção dos edifícios sejam precários e a baixos custos.
Geralmente, as habitações nessas zonas afectadas eram feitos de palha, adobes e/ou toldos que não resistirem à passagem do Tsunami.
(Continuação)
(Continuação)
População geralmente pobre
O Tsunami atingiu países em via de desenvolvimento, provocando grandes faltas de organização e reabilitação de pessoas desabitadas e a aparição de graves doenças como epidemias e outros problemas de saúde publica.
A população em geral não tinha conhecimento sobre medidas de prevenção e de auto protecção perante os perigos de um Tsunami.
Hoje em dia, o governo indonésio tenta desenvolver medidas de prevenção e de auto protecção, informando as pessoas sobre “Como se pode saber que vai ocorrer um Tsunami?” e “O que se deve fazer perante os perigos de um Tsunami ?”.
Falta de informação por parte das pessoas em geral acerca do Tsunami
(Continuação)
Começar do ø
Geração de postos de trabalho e renda Melhorar serviços públicos e prestações sociais Maior equilíbrio na distribuição espacial e pessoal da
riqueza
SABER CRESCER
LIMITES ÉTICOS
Necessidade de um desenvolvimento Integral
Reconstrução pós-desastre da OIT (ligada à ONU)
Seis componentes administrados por uma unidade central que trabalha em estreita colaboração com departamentos provinciais e regionais de trabalho, educação e obras públicas, bem como sindicatos, cooperativas e câmaras de comércio.
Esquema de actuação
Resultados Geração de emprego imediato a nível local nos
sectores chave para a reconstrução da zona afectada pelo desastre
Criação de programas de formação e de desenvolvimento empresarial dirigida aos grupos economicamente mais vulneráveis da população
Acções de formação dirigidas às mulheres
O estabelecimento de um sistema de vigilância, capaz deavisar com antecedência a chegada de um tsunami;
Estabelecimento de um plano de realojamento para aspessoas que vivem nos locais vulneráveis em edificaçõesfora do alcance da altura máxima da onda;
Construção de vias de evacuação para o caso de alerta detsunami;
Medidas para minimizar o risco de tsunami
Construção de diques de contenção em costas expostas aacções de tsunamis, desde que seja possível e rentável;
Planificação urbana que permita a consideração deespaços abertos que absorvem a energia de rebentação deum tsunami;
Estabelecimento de um plano de florestação paradiminuir os efeitos de erosão em zonas onde possaocorrer um tsunami;
Medidas para minimizar o risco de tsunami
Matagalpa e Nicarágua Bacia do Rio Grande de Matagalpa
Furacão Mitch (Novembro 1998)
O mais destruidor e devastador ciclone tropical dos últimos 200 anos. Alcançou ventos de mais de 290 km/h considerado de categoria 5 pela Escala de Furacões de Saffir-Simpson
Rasto de destruiçãoVento mais forte: 290Km/h Pressão mais baixa: 905 hPA
Danos: De 6 a 7 biliões US$Fatalidades: ~11.000 mortes
Áreas afectadas: América CentralPenínsula do YucatánSul da Flórida
3062.836.85013.01610.57632.9Totais
7.05112.7Panamá
3%35.00073.5Costa Rica
5%34%58.7881352405.8El Salvador
14%51 55%102.5296422810.9Guatemala
40%8040%730.0001,8173.1004.2Nicarágua
80%16970%1.933.48211.0007.0005.8Honduras
Campos inunda
dos
Pontes destruí
das
Estradas obstruí
dasPrejudicadosDesaparecidosMortos
População(em
milhões)País
Consciência criada pelo fenómeno A realidade, as experiências locais, a sabedoria das
comunidades e o conhecimento científico demonstraram que:
Muitas vezes, um desenvolvimento inadequado fortalece os perigos.
A maioria dos desastres podem ser evitados, e estes não são
necessáriamente naturais, ao contrário das ameaças que o podem ser.
Necessidade de planeamento
Mobilização de Organizações Internacionais O Escritório de Serviços de
Projectos das Nações Unidas, a pedido da Estratégia Internacional para a redução de Desastres (EIRD) e com o apoio técnico da UNOSAT, foi sensível a este apelo.
Linhas de acção
Resultados
O Centro de Informação Geográfica de Matagalpa (CIGMAT), converteu-se no centro de referência de informação geográfica do território, com produtos muito interessantes.
O município conta com um Departamento de Planeamento Territorial muito activo que participou na elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano de Matagalpa
Adequado ordenamento do território de modo a garantiras melhores vantagens em caso de emergência; Tomar consciência das condições climatéricas através deum sistema de alarme que possa ser transmitido viarádio;
Ter em atenção os materiais utilizados na costrução dehabitações para que suporte as condições adversas ouseja de baixo custo consoante a economia suportável;
Medidas para minimizar o risco de furacão
Conclusões PREVENÇÃO é a palavra chave, ou seja, é essencial reduzir o
risco antes que o desastre ocorra. A responsabilidade da redução do risco não segue apenas
padrões locais ou nacionais, mas também supranacionais e até mesmo globais.
Por vezes a reconstrução pode ser considerada um nicho de oportunidades e um dos melhores momentos para introduzir a temática da redução de risco no planeamento.
Os estados, a comunidade internacional e os actores chave deverão confiar e promover as capacidades locais – “As pessoas não são o problema, mas sim a solução e o principal recurso que os países em desenvolvimento dispõem”.
Fim
Muito obrigado pela atenção