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    PATRIMONIOMINERO YSUSTENTABILIDADPROPUESTAS Y EXPERIENCIAS DE REUTILIZACIN

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    Publicado por Facultad de Arquitectura, Construccin y Diseo, Universidad del Bio-BioCasilla 5-C, Concepcin, ChileISBN: 978-956-358-110-2

    Ediciones Universidad del Bo-BoPrimera edicin agosto 2014

    EDITORESMara Isabel Lpez Meza / Leonel Prez Bustamante

    COMIT EDITORIALAndr Munhoz de Argollo FerraoClaudia Vidal GutirrezGonzalo Cerda BintrupMara Dolores MuozPablo Fuentes

    PRLOGOAndr Munhoz de Argollo Ferrao

    DISEO EDITORIALNicols Sez Gutirrez

    DIAGRAMACINPatricio Ortega Torres

    IMPRESINTrama Impresores S.A. Offset & Impresin DigitalAvda. Coln 7845, Concepcin (Chile)

    WEBhttp://reuse-cyted.ubiobio.cl

    IMGEN DE PORTADAVectorizacin fotografa Pique Grande Carlos en Lota. Fuente: Guillermo E. Raby, Siglo XIX. Imagen de Archivo presenteen el artculo Propuesta de Museo de sitio en el Chifln del Diablo, Lota Alto, Chile de Cristin Hurtado Seoane (pg.183) / Felipe Garrido / Estudiante Arquitectura UBB.

    FOTOGRAFAS DE PRESENTACIN DE CAPTULOSHernn Ascui / Nicols Sez

    PATROCNIOSPrograma de Ciencia y Tecnologa para el Desarrollo - CYTEDComisin Nacional de Investigacin Cientfica y Tecnolgica CONICYT

    UFMG ESPOL UVIGO UNAL UMSA SEDPGYM SAJAMAUPM UPC SMC

    REUTILIZACIN

    SOSTENIBLE DEL

    ESPACIO MINERO

    UNIVERSIDAD DEL BO BO

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    PRLOGO

    INTRODUCCIN

    PARTE I /

    REGISTROS DEL

    PATRIMONIO MINERO

    PARTE II /

    LA PLANIFICACION

    TERRITORIAL DEL

    PATRIMONIO MINERO

    VINCULACIONES ENTRE PATRIMONIO Y SUSTENTABILIDAD / ELESPACIO MINERO DESPUS DEL CIERRE EN IBEROAMRICA; CASOSEN BRASIL, ESPAA Y CHILE

    Mara Isabel Lpez + Leonel Prez Bustamante

    Andr Munhoz de Argollo Ferro

    Leonel Prez Bustamante + Viviana Vilches Wolf

    Alejo Gutirrez Viuales

    Mara Dolores Muoz

    Daniel Matus Carrasco

    Flavio de Lemos Carsalade

    Agustn Hernndez Aja + Ana Diez Bermejo

    10

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    7

    CHUQUICAMATA: CRNICA DE UN DESALOJO / CIERRE, DESPEDIDAY LTIMOS AOS DE FUNCIONAMIENTO

    CHUQUICAMATA: DESDE EL CENTRO HISTRICO AL PAISAJECULTURAL

    PAISAJES MINEROS HISTRICOS Y SU IMPORTANCIA PARA LACONSTRUCCIN DE IDENTIDAD EN LA REGIN AUSTRAL

    PARA UNA APROXIMACIN A LAS FORMAS DE APROPIACIN DELPABELLN MINERO EN LA POBLACIN BANNEN DE LOTA

    SOU DO MUNDO, SOU MINAS GERAIS: DESAFIOS PARA ACONVERSO E REABILITAO DOS TERRITRIOS MINEIROS NOBRASIL

    RECUPERACIN DEL ESPACIO POSTMINERO: HACIA UNAPLANIFICACIN TERRITORIAL INTEGRAL

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    PARTE III /PROPUESTAS Y

    EXPERIENCIAS DE PUESTA

    EN VALOR

    Juan Pablo Ferreira Centeno + Jos Enrique Snchez Rial

    Griselda Herrera + Paul Carrin + Samantha Jimnez + Andrea Medina

    Cristin Piwonka

    Cristin Hurtado Seoane

    Enrique Orche + Mara Pilar Amar + Mara Pilar Orche

    Josep M. Mata Perell + Ferran Climent Costa

    Antonio Pizarro Losilla

    Natalia Caro Irarrzaval

    Rodrigo Lafuente + Ana Mara Aranbar

    Jos Snchez Rial + Juan Pablo Ferreira Centeno134

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    182

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    UN PASO AL DESARROLLO SUSTENTABLE: DE LA CASUSTICAA LA REUTILIZACIN PLANIFICADA DE EX LABORES MINERAS

    OPORTUNIDADES PARA EL TURISMO DE PATRIMONIO GEOLGICOY MINERO A PARTIR DE MODIFICACIONES RECIENTES AL MARCO LEGALEN EL ECUADOR: EL CASO DE LA MINA EL SEXMO

    PROPUESTA DE INTERVENCINPAISAJSTICO PATRIMO NIAL EN LOTA ALTO

    PROPUESTA DE MUSEO DE SITIO ENEL CHIFLN DEL DIABLO, LOTA ALTO, CHILE

    PROYECTO DE REHABILITACIN DE LAS MINAS DE SNWDE FONTAO: VILA DE CRUCES, PONTEVEDRA, ESPAA

    EL GEOPARK MINERO DE LA CATALUNYA CENTRAL

    PARQUE MINERO COMARCA DE ANDORRA MWINAS:RECUPERACIN Y PUESTA EN VALOR DE UN ESPACIO POSTMINERO

    EXPERIENCIAS DE RE UTILIZACIN DEL PATRIMONIOMINEROINDUSTRIAL PARA TURISMO CULTURALPROVINCIA DE BARCELONA, CATALUA, ESPAA

    PROPUESTA DE RUTA DEL ORO, CERRO RICO DE POTOS, BOLIVIA

    DESAFOS JURDICOS, TCNICOS Y ECONMICOSPARA LA REUTILIZACIN DE FAENAS MINERAS

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    A minerao abrange todos os processos deextrao de substncias minerais a partir dedepsitos ou massas minerais, como petrleo,gs natural, solo e gua. uma atividade indis-pensvel ao homem. Metais, cermicas, cimento,combustveis e plsticos, equipamentos eltricose eletrnicos, computadores, cosmticos, e mui-tos outros produtos essenciais ao modo de vidacontemporneo, todos tm origem na minerao.Embora no possua uma imagem positiva junto sociedade em geral, sobretudo devido aos seusimpactos ambientais, a minerao constitui-seem atividade essencial civilizao. A histriada minerao coevolui com a prpria histria da

    humanidade. Todavia os recursos minerais sofinitos.

    J na Pr-histria a obteno de slex (rocha sedi-mentar e silicatada muito dura com densidade el-evada) e cherte(rocha silicosa de origem orgnicae de precipitao) para a fabricao de utensliose armas de pedra vinculava o homem atividademineradora, e esta atividade industrial (ou, aotrabalho humano). As primitivas pedreiras levar-am criao de galerias e de poos at chegarems primeiras exploraes subterrneas durante oneoltico. Minas subterrneas escavadas em giz(rocha sedimentar porosa) no sul da Inglaterra e

    norte da Frana chegaram a 90 metros de profun-didade. A partir de ento o homem presta atenoaos minrios metlicos. A metalurgia do cobre e aproduo de ligas com caractersticas variveis defuso, dureza e flexibilidade desenvolveu-se en-tre os anos 7000 a.C e 4000 a.C.; o bronze pro-duzido a partir de 2600 a.C., e cerca de 2000 a.C.os povos do mediterrneo oriental j produziamcobre, chumbo e prata a partir de minrios de xi-dos e sulfuretos de metais. Neste perodo, os chi-neses iniciavam a extrao de carvo para utilizarcomo combustvel.

    Por volta de 700 a.C. as primeiras ferramentas de

    ferro na extrao de sal-gema so utilizadas naustria, e em 600 a.C. os chineses descobrem opetrleo e o gs natural em exploraes de sal,fabricam as primeiras armas de ao, e 1500 anosdepois, j no ano 900, inventam a porcelana. Osdispositivos de remoo de gua das minas, dest-acando-se a nora e parafuso de Arquimedes, con-stituem grandiosas contribuies romanas para aminerao.

    Dando um salto para 1553 encontramos os carrispara movimentao de minrios, na Repblica

    Checa, e em 1556 a primeira edio de De re me-tallica de Georgius Agricola, o primeiro registoabrangente sobre mtodos mineiros e metalrgi-cos. Em 1627 a primeira utilizao de explosivosem mina na Hungria e em 1768 inicia-se a utili-zao de bombas movidas a vapor para retirargua das minas de estanho da Cornualha [Gr-Bretanha].

    Para ficar apenas no sculo XIX temos que em 1815 fabricada a primeira lanterna de segurana parauso em minas de carvo, em 1825 legalizado oprimeiro sindicato mineiro, na Inglaterra; e em1848 d-se o incio da corrida ao ouro na Califr-

    nia [E.U.A.]. Em 1850 aparece na Frana a primeiramquina de perfurao de rocha, em 1864 surgea primeira broca de diamante, em 1865 AlfredNobel inventa a dinamite, e em 1876 so utiliza-dos pela primeira vez martelos pneumticos, naAlemanha. Os britadores de maxilas e os moinhosde bolas so aplicados pela primeira vez na Cor-nualha em 1880 e a primeira mquina eltrica deextrao comea a funcionar em 1888, em Aspen[no Colorado, E.U.A.]. Em 1897 inventada a mesade Wilfley e em 1900 a lmpada de acetileno.

    A minerao foi determinante para o delineamen-to do sistema colonial ibrico. De fato foi a ativi-

    dade econmica mais importante na Amrica Es-panhola, responsvel pela colonizao efetiva dasterras conquistadas subjugando as civilizaespreexistentes. O ouro no Mxico e a prata no Perue Bolvia foram responsveis pela poltica de ex-plorao por parte da metrpole, que passou aexercer um rgido controle sobre seus domnios.A minerao possibilitou o desenvolvimento deatividades secundrias, complementares, diver-sificando a produo nas regies vizinhas, parao abastecimento das minas, com atividade agr-cola batata, milho, tabaco, cana de acar epecuria, fornecendo mulas e cavalos, mais tardea carne e o couro.

    No Brasil, a minerao como atividade socioec-onmica comea no sculo XVII, com as Entradase Bandeiras, expedies que vasculharam o inte-rior do territrio em busca de ouro, prata e cobre,ou pedras preciosas (diamantes, esmeraldas). En-tre 1709 e 1720 minas foram descobertas no inte-rior da Capitania de So Paulo (Planalto Central eMontanhas Alterosas), nas reas que depois foramdesmembradas nos atuais estados de Minas Ger-ais, Gois e Mato Grosso.

    PRLOGO /ANDR MUNHOZ DE ARGOLLO FERRO

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    A descoberta de ouro, diamante e esmeraldasnessa regio provocou grande afluxo populacion-al vindo de Portugal e de outras reas do Brasil.O pas transformou-se em funo da minerao.Novo plo econmico cresceu no Sudeste e aCapital transferiu-se de Salvador para o Rio de Ja-neiro.

    As minas propiciaram uma diversificao rela-tiva dos servios e ofcios, no entanto foi intensa-mente escravagista, desenvolvendo uma socie-dade urbana s custas da explorao da mo deobra escrava.

    Portanto, o patrimnio mineiro pode ser com-preendido como o complexo que rene os ele-mentos que compem (ou compunham) o trabal-ho realizado no interior ou no entorno das minas,incluindo todas as estruturas mveis e imveis,assim como as instalaes complementares, doc-umentos e objetos, elementos imateriais, alm doseu inegvel vnculo com o patrimnio geolgico,j que a minerao normalmente se desenvolvesobre jazidas minerais ou sobre determinadas for-maes rochosas. A compreenso do patrimniomineiro implica conexes com o patrimnio ar-queolgico e industrial, bem como com a histriaeconmica e da tecnologia. Os estudos sobre

    patrimnio mineiro permitem reconhecer os el-ementos que podem, por suas caractersticas eestado de conservao, ser considerados comobens patrimoniais.

    No se dispe de uma metodologia geral para aidentificao e valorizao dos elementos con-stitutivos do patrimnio mineiro. Pontua-se,normalmente, os diversos aspectos dos vestgiosdas exploraes mineradoras e seu entorno, pro-curando caracterizar o seu estado de conservaoe seu grau de vulnerabilidade. Considera-sehabitualmente que a arqueologia industrial seocupa dos vestgios das instalaes estabelecidas

    a partir da primeira revoluo industrial (segundametade do sculo XVIII), enquanto que o estudodos vestgios proto e pr-industriais se integra noamplo domnio da arqueologia.

    Todavia, nos espaos onde se realizaram ex-ploraes mineradoras por longo perodo, osvestgios do perodo industrial se encontram, fre-quentemente, superpostos aos das etapas prvi-as. Seu valor histrico dado, por tanto, a partir doseu reconhecimento como vestgio arqueolgicointegrante de um patrimnio industrial. Em mbi-

    tos regionais e locais, o patrimnio mineiro imv-el de pocas contemporneas e recentes remete memria fsica de um passado; e sua recuperaopermite o restabelecimento dos vnculos queexistiram entre os habitantes locais e os recursosminerais do seu subsolo. Com o abandono dasminas, a valorizao do patrimnio pode ser umaalternativa para o desenvolvimento local.

    Em novembro de 2013 realizou-se na Universi-dade de Bo-Bo, em Concepcin [Chile], as Jor-nadas de Patrimonio Minero Estrategias de Reu-tilizacin Cultural y Turstica, e em setembro domesmo ano as Jornadas de Uso Post-Minero del

    Territorio, em Medelln [Colombia]; reunindo es-pecialistas de diversos pases para discutir e apre-sentar trabalhos sobre a reutilizao de territriosem que se d (ou se deu) a explorao minera-dora, a partir do reconhecimento e valorizao dopatrimnio cultural resultante desta importanteatividade que acompanha a histria da humani-dade. A valorizao do patrimnio mineiro comoum desdobramento do patrimnio industrial,passa pelo reconhecimento das iniciativas euro-peias de reconverso de instalaes industriais amuseus (sculo XX), bem como pela criao deparques mineiros j entre os anos 1960 e 1980. NoChile, como em outros pases americanos, exis-

    tem bons exemplos de proteo e valorizao dopatrimnio mineiro, mas tambm desafios a ser-em vencidos para que tais iniciativas logrem xitopleno (econmico, ambiental e sociocultural).

    A louvvel iniciativa da Rede REUSE ReutilizacinSostenible del Espacio Minero, e da Universidadedo Bo-Bo, com financiamento CONICYT e CYTED,resultou neste importante livro organizado porMara Isabel Lpez e Leonel Prez Bustamante,com trabalhos que certamente contribuiro parao avano do conhecimento sobre os vnculos en-tre Patrimnio e Sustentabilidade tendo comofoco os espaos mineiros aps o encerramento da

    atividade mineradora. Sua leitura, alm de praze-rosa e muito instrutiva, torna-se obrigatria paraos pesquisadores e profissionais interessados emtemas to envolventes como instigantes: Patri-monio Minero y Sustentabilidad Propuestas y ex-perincias de reutilizacin.

    A todos, uma boa jornada.

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    (1) Articulo realizado dentro del marco de laInvestigacin FONDECYT Iniciacin N 11130382(2) Do ctor ArquitectoDepto. de Planificacin y Diseo Urbano, Universidad del Bio [email protected](3) Doc tor ArquitectoDepartamento de Urbanismo, Investigador CEDEUS Universidad de [email protected]

    INTRODUCCIN

    VINCULACIONES ENTRE

    PATRIMONIO Y SUSTENTABILIDAD/ EL ESPACIO MINERO DESPUS DELCIERRE EN IBEROAMRICA; CASOSEN BRASIL, ESPAA Y CHILE1

    Mara Isabel Lpez2+ Leonel Prez Bustamante3

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    RESUMEN

    A partir de la revisin de casos de reutilizacin de ex - sitios mineros en Brasil, Espaa y Chile, se exploranlos siguientes aspectos. En primer lugar la identificacin de tipos de reutilizacin a partir de variablesrelevantes en el diseo de las estrategias. En segundo lugar, y de manera exploratoria y tentativa, larespuesta de las actuaciones y de los tipos - a ciertos parmetros de sustentabilidad. Los mtodosutilizados incluyen la representacin en SIG de los polgonos de cada actuacin a una misma escala,la descripcin sucinta de cada caso y la elaboracin de matrices comparativas en relacin a variables

    relevantes, y a los parmetros de sustentabilidad. Los resultados sealan por una parte la existencia deuna gran diversidad de estrategias y caractersticas de los casos. Y por otra parte, como factor comn, laimportancia de una planificacin que trascienda la escala local para el xito de las actuaciones.

    PALABRAS CLAVES:patrimonio minero, reutilizacin, sustentabilidad territorial

    ABSTRACT

    The analysis of mining heritage reuse in Brazil, Spain and Chile, allows for the exploration of the followingaspects . Firstly, it allows us to identify types of reuse according to relevant factors and characteristicsof the strategies. And secondly, allows us to analyze the response of these same experiences andtypes, to certain sustainability parameters. The research methods include: the representation in GIS

    of the different heritage sites at the same scale, a brief description of each reuse plan, and developingcomparative tables of: i) relevant factors of the reuse strategies and the mining sites, and ii) varioussustainability parameters. The results show on one hand a wide variety of strategies and casecharacteristics. And secondly, as a common factor, the importance of planning beyond the local level,in order to succeed in the initiatives.

    KEYWORDS: mining heritage, reuse, territorial sustainability

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    INTRODUCCIN

    Es ampliamente conocido, que la actividad min-

    era genera importantes impactos ambientales enlos lugares en los cuales se emplaza. Paradjica-mente, el cese de la actividad extractiva, lejosde contribuir a aminorar dichos efectos, generaotros adicionales. Estos pueden agruparse entres grandes tipos: a) impactos ambientales sobrelos ecosistemas y el paisaje4; b) socioeconmicos,producto del desempleo y la falta de inversin enzonas por lo general mono productivas y de bajonivel de escolaridad; y c) los impactos culturales,incluyendo procesos de potencial prdida deidentidad y autoestima; y prdida de cohesin so-cial (Roberts y Veiga, 2000, Pg. 23).

    Todos estos impactos son particularmente gravesa la luz del creciente nmero de minas que se hanido cerrando; ya sea por la crisis de la industria o elnatural agotamiento de la veta.

    Por otra parte, tambin es posible considerar quemuchos de estos territorios poseen un importantevalor patrimonial. La valoracin del legado min-ero se vincula a una serie de desplazamientos delconcepto de patrimonio, acaecidos desde media-dos del siglo XX, que han permitido su valoracinya no exclusivamente a partir de un enfoquehistrico-artstico sino a partir de otras nocionestales como la de valor testimonial (Casanelles,

    1997)5

    y luego cultural (Castillo Ruiz, 2003). Untercer enfoque relevante es el que destaca suimportancia en la construccin de un paisaje cul-tural. La definicin de paisaje cultural; propuestaa principios del siglo XX por el gegrafo culturalCarl Sauer (1925), se retoma a mediados de la d-cada de 1980, cuando se estrecha la relacin entrenaturaleza y cultura; y es un eslabn clave para laposterior valoracin del paisaje minero6.

    Otro concepto relacionado es el de patrimoniominero metalrgico. Se incluyen en esta categorano slo las actividades extractivas propiamentetales, sino tambin las actividades cuyo fin ltimo

    es la produccin del metal. Este tipo de patrimo-nio es considerado un ejemplo paradigmticode patrimonio cultural y natural, por la estrechavinculacin que existe entre la mina como el lugar

    de explotacin y sus yacimientos; y el patrimoniogeolgico que la sostiene (Ayala-Carcedo, 2000).En trminos histricos se destaca la contribucinde esta actividad al desarrollo econmico de lospases que la practican y en el caso Europeo - aldespegue industrial del siglo XIX; la expansin delas exportaciones; y por ltimo al desarrollo delsindicalismo en el mundo. En trminos sociocul-turales se destaca la dimensin inmaterial de estetipo de patrimonio y un conjunto de prcticassociales y econmicas asociadas tanto al mbitodomstico como laboral de las comunidades min-eras (Ayala-Carcedo, 2000, pg. 33).

    En el presente artculo se argumenta que - anteel escenario de un territorio post-minero quese estime significativo desde el punto de vistapatrimonial - la perspectiva de la reutilizacin yreocupacin del espacio con un sentido culturaly educativo, contribuir a revertir el impacto delcierre, en consonancia con los principios de la sos-tenibilidad. A partir de la perspectiva conserva-cionista y de la sostenibilidad se propone retomarlos parmetros para una reutilizacin sostenibledel espacio minero desarrolladas por Lpez (2010;ver Tabla N1).

    En cuanto a la esfera social, se parte de la premisa

    de que la participacin activa de la comunidadlocal favorece tanto la autenticidad de la inter-pretacin, como una distribucin que priorice losbeneficios econmicos para la proteccin del re-curso y el desarrollo local; y se proponen cuatroindicadores para medir este parmetro. En cu-anto a la esfera ambiental se aborda la polmicaexistente entre quienes centran las acciones haciala recuperacin ecolgica del lugar; devolviendoel paisaje a un estado anterior a la fase ex tractiva.Y quienes por el contrario abogan por la puestaen valor de estos lugares, ahora convertidos enpaisajes culturales. Desde un punto de vista queintegra ambas consideraciones se consideran dos

    (4) Ver Roberts y Veiga (2000); y Soares Calvo (1998)(5) Si bien la inclusin explcita del patrimonio tcnico-in-dustrial dentro del concepto de patrimonio se realiza porprimera vez durante la II Conferencia Europea de Ministrosresponsables del patrimonio arquitectnico, en el Consejode Europa de 1985.(6) El paisaje cultural ha sido definido como un mbito geo-grfico asociado a un evento, a una actividad o a un perso-naje histrico, y que contiene, por tanto, valores estticos

    y culturales (Sabat, 2004, pg. 8); definicin que recogetambin la definicin del National Park Service como Histo-ric Siteso Sitio Histrico (Prez y Parra, 2004, pg. 12).(7) Ver http://www.bclm.co.uk/ y ww w.bpears.org.uk(8) Cap House Colliery y Hope Pit (Pique Esperanza) Fuente:www.wwmm.org.(9) Ver http://www.ironbridge.org.uk/about-us/ironbridge-gorge-museum-trust/strategic-reports/

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    VINCULACIONES ENTRE PATRIMONIO Y SUSTENTABILIDAD / EL ESPACIO MINERO DESPUS DEL CIERRE EN IBEROAMRICA; CASOS EN BRASIL, ESPAA Y CHILEMara Isabel Lpez + Leonel Prez Bustamante

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    parmetros. El primero, referido a la recuperacinecolgica y prevencin del riesgo ambiental delsitio. Y el segundo a la preservacin del sentidode lugar del paisaje minero. Finalmente en cu-

    anto a la esfera socioeconmica se consideransiete indicadores de una estrategia econmica-mente sostenible. Los tres primeros apuntan a laintegracin de la estrategia a planes ms ampliosy holsticos de desarrollo. Y los cuatro ltimos amedir los beneficios de la actuacin para la comu-nidad local.

    Al aplicar estos indicadores en investigacionesprecedentes referidas al contexto britnico(Lpez, 2010; y Lpez & Prez, 2013) se estableciuna categorizacin de tres Tipos de Actuacin,con diversos grados de cumplimiento de estos in-dicadores, los cuales se denominaron: 1) Parques

    mineros recreados; 2) Ex yacimientos reutili-zados musesticamente, y 3) Territorios minero-industriales reconvertidos. El Parque minero rec-reado puede ser descrito como una reutilizacindel legado construido, y la presentacin de sulegado intangible, en un sitio escogido ad hocque recrea un paisaje minero. Dos ejemplosde este tipo son: Beamish Museum y Black Coun-try Museum7; ubicados al suroeste de NewcastleUpon Tyne y en la conurbacin del West Midlandsrespectivamente. Este tipo de actuacin es sinduda la ms cuestionable en trminos de su au-

    tenticidad, dado que el paisaje minero logradono constituye un paisaje histrico pre-existente,sino uno creado para la actuacin, a par tir del tra-slado al sitio escogido de instalaciones y edificios

    diseminados en otros lugares de la comarca. Elsegundo y tercer tipo en cambio implica efecti-vamente la reocupacin de ex - reas minero in-dustriales. Sin embargo, mientras que el Tipo 2se limita a recuperar y reutilizar las instalacionesminero-industriales, el Tipo 3 implica una pues-ta en valor integral del ex - territorio minero. Esdecir, tanto del paisaje, como de la cultura que lasustenta (incluyendo a las instalaciones minero industriales, as como a los poblados mineros).Un ejemplo del Tipo 2 es el National Coal MiningMuseumen el rea minera de Yorkshire, donde sereutilizan dos ex - minas carbonferas que fueronexplotadas desde fines del siglo XVIII8. Un ejem-

    plo del Tipo 3 es sitio de Ironbridge Gorge9al surde Telford en Shropshire; donde se define un planintegral de preservacin de un sitio patrimonialde aproximadamente 500 hectreas; en el cual seemplazan diversas instalaciones minero industri-ales y ex - asentamientos mineros an habitados.

    Desde la perspectiva de los indicadores de sos-tenibilidad sealados, este ltimo tipo de ac-tuacin es el que mejor se acerca a la nocin dereutilizacin sostenible (Lpez, 2010).

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    ESFERA

    SOCIAL

    AMBIENTAL

    ECONMICA

    1 / Seales de compromiso y cooperacindeactores sociales; Ej.: los representantes locales, los

    conservacionistas, los operadores tursticos, lospropietarios, los responsables polticos, los respon-sables de elaborar planes nacionales de desarrollo, ylos gestores de los sitios

    2 /Acciones de registro y valorizacin de: a) he-chos sociales o aspectos de la organizacin sociale institucional de la comunidad minera; b) hechosmentales o creencias y culturas compartidas delas comunidades mineras.-

    3 /Acciones de interpretacindel patrimoniocultural (que refleje la historia local de una mane-ra que coincida con la perspectiva local)

    4 / Medios de presentacin /difusinde manerarelevante y accesible para la comunidad anfi-triona y el visitante, con informacin histrica,cultural, y del entorno fsico

    1 / Seales de compromiso y participacin deentes conservacionistas

    2 /Acciones de prevencin del riesgo ambiental;y recuperacin ecolgica

    3 / Medidas de proteccin, conservacin, recu-peracin y reutilizacindel paisaje minero.

    4 / Marco legal u/o instrumentosde planifica-cin

    1 / Integracin del proyecto turstico minero aPlanes de Desarrolloms amplios y holsticos.

    2 / Que se potencie el proyecto con otras atrac-ciones

    3 / Que se capacite y asista financieramentea lacomunidad local.

    4 / Existencia de un marco legal u/o instrumen-tos de planificacin que aseguren una distribu-cin equitativa de los recursos y beneficios

    5 / Descenso en ndices de desempleo

    6 /Aumento en nmero de visitantesal ao

    7 /Aumento de la inversin.

    8 / Incremento en el pago de impuestos locales,por aumento de la inversin

    INCLUSIVO Y PARTICIPATIVOQue se convoque de manera

    inclusiva de todos los actoressociales a participar en laimplementacin y gestinturstica del patrimonio

    CULTURAL Y COMPRENSIVOQue se favorezca un enfoquecomprensivo de la culturaminera que sustenta elpatrimonio, basndose enuna concepcin amplia de loque constituye o tiene valorpatrimonial.

    ECOLOGICOen trminos de promover larecuperacin y proteccinecolgica y de prevencin delos riesgos ambientales

    PRESERVACIONISTAdel sentido de lugar e identi-dad del paisaje minero.

    INSERTO EN PLANES GLOBA-LES DE DESARROLLOcomo un medio para multi-plicar el efecto del proyectosobre el desarrollo econmi-co local

    BENEFICIOSO ECONOMICA-MENTE A ESCALA LOCALQue aporte beneficios

    econmicos sean para lacomunidad local en trminosde oportunidades de empleoy de inversin.

    PARAMETRO INDICADORES

    Tabla 1 Parmetros e indicadores de una estrategia sostenible de reocupacin del espacio mineroFuente: Reelaborado a partir de Lpez (2010)

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    CASOS DE REUTILIZACIN ENIBEROAMRICA

    A partir de los casos que se presentan en los ca-ptulos siguientes nos ha parecido interesanterevisar algunos de ellos intentando explorar laaplicabilidad de la categorizacin antes propues-ta. En ese sentido se han tomado los casos de trespases, cuyos ejemplos se describen con mayordetalle en algunos de los captulos a continuaciny en Hernndez y Lpez (Eds., 2013).

    Actuaciones en Brasil

    En el caso de Brasil Carsalade et al presenta10

    dentro de otros - dos ejemplos de reutilizacinde ex - reas mineras interesantes de destacar.Ambas se emplazan en la Regin Metropolitanade Belo Horizonte (RMBH), en el estado de MinasGerais:

    la Mina de Aguas Claras el Parque de Inhotim

    La Mina de Aguas Claras (Figura 2)est ubicadaen el Quadriltero Ferrfero, en la Serra do Curral,entre los Municipios de Belo Horizonte y NovaLima, a escasos 14 km del centro de Belo Horizon-te. En el rea se desarroll entre los aos 1970 y

    1990 una extraccin de fierro de gran escala, im-pulsada por la compaa MBR11; siendo definitiva-mente cerrada el ao 2001 (Fonseca, 200712).

    Quizs una de las caractersticas ms importantesen la definicin de usos futuros es la ubicacin deesta antigua zona minera en un rea fuertementetensionada por la competencia entre usos extrac-tivos, reas protegidas de extraordinaria bellezanatural y valor ambiental, y por ltimo: reas deenorme atractivo para la inversin inmobiliaria.En la vertiente norte de la Serra do Curral ha pre-dominado la ligazn simblica con la ciudad deBelo Horizonte, e incluso con su trazado urbano.

    Adicionalmente su condicin de lugar central, ybelleza paisajstica, lo hacen atractivo para la ex-

    pansin residencial de grupos de alta renta. Porotra parte en la vertiente sur de la Serra do Curral donde se ubica la propiedad minera - en el Mu-nicipio de Nova Lima, ha predominado una visin

    ms desarrollista con diversos paos de re indus-trializacin y sin la definicin de reas de protec-cin de la Sierra.

    La Compaa Minera en concordancia con lasdisposiciones legales vigentes - defini el Plan deCierre (PFMAC) al ao 2007. A partir de criteriosde tipo ambiental y legal13el plan considera unazonificacin de uso intensivo para aproximada-mente 193 ha de la propiedad minera14; y otrasreas de proteccin natural. El rea parcelada eszonificada para reas de servicios (tales como ins-tituciones de enseanza e investigacin), comer-cio, residenciales, y de esparcimiento tales como

    hoteles. Se definen tambin reas de preserva-cin del patrimonio industrial y geolgico; esteltimo a partir del acceso, con un sentido educa-tivo, a reas de inters. El proceso incluy un pro-grama de comunicacin social, diversas medidasde estabilizacin del terreno, aprovechamientode la infraestructura existente, desmontaje y de-molicin, plan de contingencia para los riesgosambientales, descontaminacin y rehabilitacinambiental, y preservacin y monitoreo ambiental,incluyendo la revegetacin de la cava y la trans-formacin de su fondo en un lago.

    El caso de Inhotimse trata de un rea de alrede-

    dor de 100 ha ubicada en el Vale do Paraopebacerca de la ciudad minera de Brumadinho; en Bru-madinho viven alrededor de 35.000 habitantes a64 km de Belo Horizonte (Figura 2). Los iniciosde Inhotim se remontan a los aos 80 cuando elexitoso empresario minero Bernardo Paz comprun rancho y lo transform en un parque botnico.En los 90 empieza la construccin de salas de arte;el ao 2002 funda el Instituto Cultural do Inhotim(ICI) que actualmente lo administra, y el ao 2006abre el sitio al pblico. El sitio de Inhotim podraser descrito como un rea de parque en el cual seubican una serie de edificios e instalaciones orien-tadas a la exhibicin de obras de arte contempo-rneo brasileo e internacional.

    (10) Cap. 2.1(11) Mineracoes Brasileiras Reunidas( 12 ) h t t p : / / w w w . t e d e. u f o p . b r / t d e _ b u s c a / a r q ui v o .php?codArquivo=308(13) Dentro de los criterios ambientales se consideraron

    aspectos: geotcnicos, hidrogeolgicos y ecolgicos (DeLima, 2012, p. 133)(14) rea que corresponde aproximadamente a un 9% de lapropiedad total de la minera (De Lima, 2012, p. 135)

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    Este ltimo enfoque se ve reflejado en el cuidadodiseo paisajstico inspirado en los patrones est-ticos de Burle Marx, as como en la promocin deuna serie de actividades de educacin e investiga-

    cin ambiental. Hoy da el sitio de Inhotim recibedel orden de los 130.000 visitantes al ao 2010(Carsalade, 2013, p.53), entre visitantes individua-les y grupos (escolares y otros)15.

    Por otra parte, algo ms polmica es la relacinque este enclave establece con las comunidadesaledaas. Si bien existen actividades especficasen las cuales el ICI se asocia con la comunidad de

    Brumadinho, el Municipio o las organizacionessociales locales no forman parte del directorioque gestiona el sitio. En trminos espaciales yfuncionales el sitio se plantea como un parque

    cerrado de acceso controlado - segregado delsistema de vas y asentamientos de la regin. Fi-nalmente, si bien el sitio se ubica en lo que fueraun territorio histricamente minero, no existenvestigios mineros reutilizados y en general el pro-grama aplicado, fuertemente orientado como yase ha dicho al arte y el medio ambiente, no definecomo propsito retomar ni poner en valor la iden-tidad minera de la regin.

    (15) http://www.inhotim.org.br/

    Figura 1, 2 y 3 Se marcan los lmites de los sitios de: Mina de Aguas Claras y Parque Inhotim en Brasil; el Parque Minero Minas de S-N Fontao y Parque tecnolg ico MWINAS en Espaa; y el rea patrimon ial de Lota Alto y Sitio Patrimoni o de la

    Humanidad de Humberstone en Chile.

    Fuente: LEU/UBB sobre vistas satelitale s de Google Earth; escala 1:5000.

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    Actuaciones en Espaa

    En el caso de Espaa, Pizarro y Orche16 et al pre-sentan dos casos de reutilizacin de ex - reas mi-neras ubicadas en Andorra-Sierra y Vila de Crucesrespectivamente:

    El Parque Minero MWINAS el Parque Sn-W Minas de Fontao

    El Parque Minero Comarca de Andorra MWI-NAS se ubica a escasos metros del pueblo deAndorra, a 100 km de Zaragoza. La comarca tienepoco ms de 11.000 habitantes de los cuales casi8.000 viven en Andorra.

    La historia de la comarca est fuertemente vin-culada a la minera del carbn como sustentode la economa local desde los aos 40 y hastaprincipios del 90. La actuacin, iniciada el ao2005, pone de relieve la recuperacin y puestaen valor de un espacio post-minero a partir dela iniciativa de la comunidad local, representadapor ex mineros. La iniciativa ha ido involucradosucesivamente, al Consejo Local, el Municipio y

    posteriormente a la empresa minera ENDESA. Lapropuesta incluye la reutilizacin de los vestigiosindustriales para museo minero en poco ms demedia hectrea, as como la restauracin ecol-gica de zonas de explotacin en la Val de Ario;particularmente en el humedal Corta Alloza endonde en un antigua explotacin a cielo abierto,hoy se ubica un espacio de alto valor ecolgico.

    Figura 4, 5 y 6 Se marcan los lmites de los sitios de: Mina de Aguas Claras y Parque Inhotim en Brasil; el Parque Minero Minas de S-N Fontao y Parque tecnol gico MWINAS en Espaa; y el rea patrimoni al de Lota Alto y Sitio Patrimoni o de la

    Humanidad de Humberstone en Chile. Fuente: LEU/UBB sobre vistas satelitales de Google Earth; escala 1:5000.

    (16) Caps. 3.6 y 3.4 respectivamente.

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    A futuro se propone conectar el Parque Minero aotras iniciativas tales como: un centro de interpre-tacin del ferrocarril Andorra-Escatrn y tren tu-rstico minero; y a actuaciones en otros poblados

    de la Comarca; dos de estas ltimas abordaranlas vinculaciones entre la minera y el arte en Es-tercuel, y aspectos sociales de la vida de los mine-ros en Ario17.

    El proyecto de rehabilitacin de las minas deSn-W de Fontao: El proyecto se ubica en lo quefuera la antigua explotacin de estao y wolfram,desarrollada hasta 1973 en Fontao, Concello deVila de Cruces, provincia de Pontevedra. El par-que se ubica a unos 8 km del poblado de Vila daCruces, de casi 7.000 habitantes.

    La antigua explotacin minera se inicia en el ao

    1886 con la extraccin de estao. Posteriormenteel wlfram abri un nuevo mercado, alcanzandograndes precios en la segunda guerra mundial yla Guerra de Corea. Luego el cierre definitivo de laempresa minera se produce el ao 1974.

    Los vestigios existentes se pueden clasificar entres grandes grupos: a) labores mineras, b) edi-ficios e instalaciones y c) un poblado minero quepuso en prctica en los aos 50, el ideario moder-no. El poblado que fuera abandonado tras el cie-rre de las minas, ha vuelto a habitarse - tras la res-tauracin de las viviendas - por nuevos inquilinosde la Xunta, unos pocos de ellos antiguos obreros

    de la mina. Un atractivo adicional es el paisaje na-tural el cual cuenta con dos protecciones a escalade la Comunidad Autnoma.

    El proyecto de Parque Minero19- financiado por elConcello de Vila de Cruces - se enfoca a: contar lahistoria de la minera, rehabilitar el mayor nme-ro posible de elementos integrantes del procesominero-metalrgico y a proyectar un parque di-nmico y participativo. Cabe destacar que el readel parque incluye fundamentalmente las reasde labores y de edificios e instalaciones mineras,

    y no el poblado en si el cual podra ser visitadocomo complemento a la visita del parque. Porotra parte se habilit un Museo Minero en la anti-gua capilla y las escuelas del poblado.

    Actuaciones en Chile

    En el caso de Chile, recientemente Lpez y Prez(2013: 62) han presentado un conjunto de casosde reutilizacin de ex campamentos mineros,algunos de los cuales han sido abandonados yotros se mantienen an poblados. Destacan lasdiferentes estrategias de revalorizacin ocupadasen los casos de Humberstone y Lota, originadospor el despliegue de la minera del salitre en elnorte y del carbn en el sur de Chile, respectiva-

    mente.

    El proyecto de revalorizacin de Humbersto-ne y Santa Laura corresponde al de un Museode sitio y parque del salitre (Prez, 2008, pg.199). De las casi setenta salitreras que llegaron aexistir en el norte grande chileno, las salitreras deHumberstone y Santa Laura ubicadas en plenodesierto de Atacama a ms de 50 kilmetros de laciudad de Iquique y a 3 Km. entre s - representanla poca dorada del salitre, donde Chile domina-ba el mercado internacional. Construidas ambasen el ao 1872, se mantuvieron en funciones has-ta 1960 luego de un proceso de abandono de sus

    habitantes a causa de la crisis del salitre. Tras msde cuatro dcadas desde el cese de las operacio-nes, en ambos campamentos el grado de dete-rioro era muy alto, especialmente en Santa Laura,producto del abandono, la falta de conservaciny el robo sistemtico. En 1971 la declaracin deambos lugares como Monumentos Histricos porparte del Consejo de Monumentos Nacionales(CMN), contribuy a proteger los restos que per-manecan. En 1989, el rea extractiva de ambasoficinas, llamadas tortas de ripio, fue anexada ala declaracin.

    (17) http://www.fundacionsierraminera.org/ y http://issuu.com/malacate/docs/andorra(18) [email protected](19)http://webs.uvigo.es/mundominero/quienes_somos.html

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    Figura 7 y 8 De arriba hacia abajo: Vista del Parque Minero MWINAS / Vista de oeste a este de las Minas de Fontao; se aprecia elconcentrador nuevo a la izquierda y el antiguo enfrente. Las bocaminas se ocultan bajo las copas de los rboles.

    Fuente: Antonio Pizarro Losilla / Enrique Orche18

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    Ocho aos despus se crea la Corporacin Museoel Salitre, institucin privada sin fines de lucro,compuesta por la ex - comunidad minera (pam-pinos) y personas representantes de instituciones

    pblicas y privadas. Desde el ao 2002 la corpo-racin adquiere la propiedad de ambas OficinasSalitreras, quedando a su cargo su restauracin ymanutencin; la puesta en valor de todo lo rela-cionado con la Era del Salitre; y la formacin deun Museo de Sitio. La Corporacin, junto al Mi-nisterio de Obras Pblicas (MOP), el Ministerio deBienes Nacionales, y la Direccin de Bibliotecas,Archivos y Museos (dependiente del Ministeriode Educacin), desarroll diversas acciones paraconvertir ambas oficinas en un atractivo tursticocultural con proyeccin internacional. Se preten-da que ambas oficinas conformasen un Museode sitio; o primer Parque del salitre; que mos-

    trara cmo trabajaban y vivan los pampinos; elentorno en que desarrollaron sus existencias, y loque signific el salitre para el progreso de Chile.

    A partir del ao 2003 la Direccin Nacional de Ar-quitectura del MOP abord una primera etapa derecuperacin de las instalaciones industriales; enespecial la reparacin de dos construcciones ni-cas en su tipo: la planta y la chimenea.

    La Corporacin present los expedientes deambas salitreras a la UNESCO y en julio de 2005ambas oficinas fueron incluidas en la lista dePatrimonio mundial y en la Lista de Patrimonio

    mundial en peligro. Este reconocimiento marcauna nueva etapa en su conservacin y revaloriza-cin, surgiendo un instrumento que organizara laforma en que se iba a enfrentar la conservacin,administracin, difusin y revalorizacin de lasoficinas salitreras: se crea el Plan de manejo paralas oficinas salitreras Humberstone y Santa Lau-ra, gestado por la Corporacin, la Direccin deArquitectura del MOP y el CMN, instituciones quedefinen los principios de conservacin y sosteni-bilidad del sitio, y a partir de ellos los objetivos yprogramas de accin (Espieira et al, 2006).

    Adicionalmente, en junio del 2010, la Corporacin

    ha recibido de Bienes Nacionales la concesin por 21 aos - de otras 1.400 hectreas de terre-nos de las ex - salitreras de Humberstone y SantaLaura21.

    A diferencia de las revalorizaciones del legado sa-litrero y cuprfero en el norte de Chile, en el sur lasiniciativas de reconocimiento del patrimonio delcarbn son mucho ms incipientes.

    Figura 9 Vista de la chimenea e instalaciones industriales en el Museo del Salitre de Humberstone, Iquique. Fuente: Coleccin propia, capturada en el ao 201020

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    En el poblado minero de Lota se han desarro-llado sucesivamente planes de revitalizacin ur-bana, a fines de la dcada de 1990 y actualmentela estrategia de declaratorias patrimoniales de

    carcter local y nacional.

    El trmino definitivo de la minera del carbn,iniciada en 1835, se produce el ao 1997 con elcierre de la mina por parte de la empresa mineraestatal ENACAR22. Junto con el cierre, el Gobiernonacional a travs de la agencia de Corporacinde Fomento (CORFO) puso en marcha diversasmedidas enfocadas por una parte a compensara los mineros y sus familias en situacin de des-empleo; y por otra parte a reinsertarlos laboral-mente. Algunos de los planes ms relevantes hansido los siguientes: 1) Plan integral de desarrollode Lota, orientado a facilitar el proceso de cambio

    productivo de la ciudad (1997 2000); 2) El Plande Desarrollo Territorial (PDT) para el territoriode reconversin (2004 y 2006); y 3) El ProgramaBicentenario; programa nacional de conmemo-racin (Prez et al, 2004). Estos planes no tenancomo objetivo central la revalorizacin del patri-monio, pero algunos de sus proyectos: restaura-cin de pabellones de vivienda colectiva, recu-peracin de equipamientos y espacios pblicosy la creacin de un circuito turstico patrimonial,han resultado significativos. La ejecucin de estosproyectos indica un modesto inters por la reva-lorizacin de las antiguas reas e instalacionesmineras (Prez, 2008, pg. 300)..

    Por otra parte, desde hace ms de un lustro laMunicipalidad de Lota ha estado desarrollandoel estudio para modificar el Plan Regulador Co-munal vigente (PRC), con el fin de seleccionarelementos del patrimonio construido, para posi-bilitar su proteccin declarando Inmuebles (ICH) yZonas de Conservacin Histrica (ZCH), pudiendoas ser elegibles para recibir subsidios especficosy/o adicionales otorgados por el Ministerio de Vi-vienda y Urbanismo (MINVU), dirigidos especial-

    mente a las viviendas. Sin embargo hasta estafecha dicho Plan Regulador sigue pendientede aprobacin. Una ltima estrategia consisten-te en un sucesivo y paulatino proceso de Decla-

    ratoria de diversos edificios e instalaciones comoMonumentos Nacionales por parte del CMN seencuentra actualmente en curso, decretndose,por ejemplo, slo en la primera mitad el presenteao 2014, un total de quince Monumentos Nacio-nales en el excampamento minero del sector deLota Alto.23

    Discusin final

    Al comparar los casos presentados se observa unagran variacin en la escala de las actuaciones (Ta-

    bla 2 y Figuras 2 a 6). Similarmente se observauna gran diversidad en cuanto al grado de invo-lucramiento de los diversos actores. Como es desuponer, en la mayora de los casos las empre-sas mineras han tenido una activa participacinen las iniciativas; sin embargo el grado y tipo departicipacin vara en los diversos ejemplos. Esas como en los dos casos Brasileos la empresao propietario minero han liderado la planifica-cin o implementacin de la iniciativa. En Par-que MWINAS y Humberstone en cambio las ex- comunidades mineras han tenido un rol muchoms relevante en el impulso a las iniciativas. EnFontao podemos distinguir diversas iniciativas

    con distintos grados de involucramiento de losactores. Mientras que en el Parque PatrimonialMinero la iniciativa surge de un investigador localque consigue el respaldo de la administracin lo-cal24; la rehabilitacin del ex - poblado minero esimpulsada por el Gobierno Regional (de la Xuntade Galicia). Finalmente el caso de Lota en cambioes quizs el nico ejemplo claramente de arribahacia abajo, liderada fundamentalmente por elEstado central; con un involucramiento muchoms tardo de la comunidad local en la preserva-cin del patrimonio.

    (20) [email protected](21) Que corresponde a los Lotes A y B en Pozo Almonte, queincorpora vestigios de la ex oficina Salitrera Pea Chica y elex campamento Salitrero Do n Guillermo; fuente La Tercera,27/06/2010, Pg. 25(22) Empresa Nacional del Carbn

    (23) Dato extrado de http://www.monumentos.cl/catalo-go/625/w3-channel.html (fecha de consulta: 16 de julio de2014)(24) Dr. Enrique Orche autor del Proyecto de Parque Minerodesarrollado el ao 2001.

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    ACTUACIN

    HUMBERSTONE

    LOTA

    AGUASCLARAS

    INHOTIM

    SNW FONTAO

    PARQUEMWINAS

    CORPORACINCMNMOPMinera Collahuasi

    CORFOENACARMUNICIPIO

    EMPRESAMINERA

    PROPIETARIOMINERO /

    FUNDACINPRIVADA

    PERSONASNATURALESMUNICIPIOLOCAL XUNTAREGIONAL

    EX COMUNIDAD MINERACONSEJO LOCALMUNICIPIOEMPRESA MINERA

    Tursticopatrimonial

    Tursticopatrimonialy residen-cial

    Servicios,residencial,comercio

    Tursticoambiental /

    artstico

    Tursticopatrimonialy residen-cial

    Tursticopatrimonial

    X(hoy deshabitado)

    X(pabellones

    mineros habitados)

    Se proponen reaspobladasen ex-reas

    de la Minera

    -

    X(hoy vuelto a habitar)

    -

    X

    Muyparcialmente

    X

    X

    X

    X

    573

    197

    197

    100

    20

    0,5

    SUP.APROX.(H)

    ACTORES REAS REHABILITADAS / REUTILIZADAS NUEVOSUSOS

    INDUSTRIALES ASENTAMIENTO

    Tabla 2 Escala, Actores y nuevos usos Fuente: Elaboracin propia con datos de superfici e extra dos de: http://ww w.monumentos.cl/; Lpez, 2010; De Lima, 2012;

    Carsalade 2013; Pizarro 2014 y Orche, 2014

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    En relacin a los Tipos desarrollados en la prime-ra parte de este ar tculo se propone simplificar latipologa precedente identificando dos grandesgrupos de actuaciones (Tabla N3):

    Tipo Territorial

    Actuacin integrada al sistema de reas ru-rales y urbanasen la cual se emplaza; este tipocorresponde al anteriormente descrito como Te-rritorio Minero-industrial reconvertido

    Las actuaciones de Mina Aguas Claras, Fontao yLota, podran clasificarse como actuaciones detipo Territorial, en tanto las acciones de recupe-racin abordan aun cuando parcialmente - noslo las antiguas reas productivas (mineras) sino

    tambin reas an habitadas, vueltas a habi-tar o futuras reas residenciales. Este ltimoes el caso de Mina de Aguas Claras de acuerdo alo definido por el PFMAC. En el caso de Fontao yde Lota se trata de diversas acciones no siemprecoordinadas entre s en las cuales se ha abordadola rehabilitacin de distintos sitios dentro del reaminera; algunos de los cuales implican la rehabili-tacin de ex - viviendas mineras.

    Tipo Parque TemticoEstas actuaciones se desarrollan en un espacio

    deshabitadode acceso controlado, y segregadode su entorno territorial, en la cual se despliega unprograma de tipo mono - funcional para su apro-vechamiento turstico. Dentro del tipo es posiblediferenciar dos sub-tipos:

    Parque Temtico Creado: cuando secrea dentro del sitio un nuevo paisaje, ya sea mi-nero u otro. Un ejemplo de paisaje creado detipo minero es el Museo de Beamish; Inhotim porotra parte corresponde a un ejemplo de creacinde un paisaje de valor esttico y ecolgico. Elcaso de Inhotim se define como Parque Creadoen tanto se trata de un paisaje enteramente nue-

    vo a-histrico - creado por los impulsores de lainiciativa, y en el cual se instala un uso completa-mente nuevo en un sitio parcialmente explotadopor la minera.

    Parque Temtico Preservado: cuan-do la actuacin preserva los valores culturales ypatrimoniales del antiguo sitio minero. Este es elcaso de los sitios de MWINAS y de Humberstone.Estas actuaciones plantean la preservacin de lamemoria minera y sus vestigios. Se diferencianentre s en el hecho de que mientras MWINAS slorehabilita las reas industriales, en Humberstonetambin se recuperan y acondicionan para usostursticos las reas ahora deshabitadas del ex - po-blado salitrero.

    Finalmente en cuanto al aporte de cada uno de

    estos tipos a los indicadores de sustentabili-dadse observa lo siguiente:

    Esfera Social

    Las actuaciones que de acuerdo los datos anali-zados, mejor garantizaran el desarrollo de ac-tuaciones inclusivas y participativas desde laperspectiva local son las de MWINAS y Hum-berstone; en tanto han sido impulsados por lapropia comunidad.En relacin al aporte de las actuaciones a la com-

    prensin integral de la cultura minera vemosque la actuacin ms distante de este objetivo esla de Inhotim.

    Tanto la actuacin de Humberstonecomo la de MWINAS y de Aguas Claras se dedu-cen mejorables en este respecto; en trminos deincorporar con mayor fuerza los espacios relacio-nados con la cultura minera (ej.: poblado, equipa-mientos, espacios pblicos, etc.). Si bien en Hum-berstone estos elementos son valorizados dentrode la propuesta musestica, se trata de espaciosdeshabitados, lo cual priva a los visitantes de uncontacto directo con la ex - comunidad minera.

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    ESFERA

    SOCIAL

    AMBIENTAL

    ECONM

    ICO

    Parcialmente Parcialmente Parcialmente -

    -

    -

    -

    -

    Con

    escala local

    s/i

    s/i

    s/i

    Parcialmente

    Parcialmente Parcialmente Parcialmente

    A futuro Parcialmente

    Inclusivo y Par-ticipativo de lacomunidad local

    Ecolgico

    Preserva elpaisaje minero

    Comprensivode la culturaminera

    Inserto enplanes globalesde desarrollo

    Con escalaLocal FaltaNo con esca-la Metropo-litana.

    Empleo yrenta a partirde proyectourbano

    En susobjetivos

    En susobjetivos

    En susobjetivos

    Tangencial-mente

    Beneficiosoeconmicamen-te a escala local

    PARMETROS TIPO TERRITORIAL TIPO PARQUE TEMTICO

    AGUASCLARAS INHOTIM MWINAS HUMBERSTONE

    SN_WFONTAO

    LOTA CREADO PRESERVADO

    Tabla 3 Relacin de los Tipos de Actuacin con los parmetros de sostenibilidad. Fuente: Elaboracin propia

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    VINCULACIONES ENTRE PATRIMONIO Y SUSTENTABILIDAD / EL ESPACIO MINERO DESPUS DEL CIERRE EN IBEROAMRICA; CASOS EN BRASIL, ESPAA Y CHILEMara Isabel Lpez + Leonel Prez Bustamante

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    Por otra parte tanto en Minas de Fon-tao como en Lota co-existen algunas iniciativasde recuperacin de: reas productivas y del ex -asentamiento minero an habitado. Por lo tanto

    los visitantes pueden - al menos en teora co-nocer tanto el mundo del trabajo minero, como ala ex - comunidad que lo sustent. Por otra partehasta hace poco las organizaciones sociales enLota, sealaban precisamente la necesidad deuna mayor vinculacin entre los circuitos tursti-co-patrimoniales orientados hacia las zonas mi-neras y algunos equipamientos especficos, con elpoblado de Lota de manera ms integral (Lpezet al, 2010).

    Esfera Ambiental

    En relacin a esta esfera, el parmetro con unmayor grado de cumplimiento es el de recupera-cin ecolgicade los sitios. La mayora de las ac-tuaciones presentan acciones o plantean esta re-cuperacin como objetivo central. Una excepcines el caso de Lota, donde no se registran accionesrelevantes de recuperacin ambiental y paisajsti-ca de las reas industriales, principalmente enfo-cadas en las reas de viviendas. Finalmente, res-pecto del caso de Humberstone no se encontrinformacin.

    En cuanto a la preservacin de la memoriaen elpaisaje, la actuacin de MWINAS y Humberstone

    responden a este parmetro. Por el contario en In-hotim la memoria minera no queda integrada enla nueva propuesta paisajstica. Respuestas msparciales se observan en Fontao, Lota y AguasClaras. En las dos primeras porque - a pesar delas acciones puntuales de recuperacin del le-gado inmueble - persisten muchas instalacionesabandonadas y deterioradas. Finalmente, enAguas Claras el PFMAC plantea la preservacin dela memoria minera y geolgica como un objetivo,sin embargo cabe la duda respecto del grado deimportancia de este aspecto en el plan, y en parti-cular en las reas de explotacin urbana intensivapara grupos de alta renta. Otro punto son las con-clusiones de De Lima (2012) sobre la supremacadel beneficio lucrativo particular del proyecto,por sobre el inters colectivo. Este aspecto se re-toma en el punto siguiente.

    Esfera Econmica

    En general la mayora de los sitios y sus usos desuelo son reconocidos en los instrumentos de pla-

    nificacin local (municipal25). Una excepcin es elcaso de Lota donde este instrumento lleva aosen proceso de revisin sin aprobarse, lo cual hapermitido la prdida y deterioro de importantesinmuebles de la poca minera.

    Otra brecha en el caso de Aguas Claras es la faltade coordinacin del plan de cierre con los instru-mentos de planificacin del nivel metropolitanode planificacin. Por otras razones pero con simi-lar resultado, en el caso de Lota - si bien el PlanRegulador Metropolitano de Concepcin (PRMC)- reconoce las reas de patrimonio minero, es elinstrumento en s el que no cuenta con mecanis-

    mos reales de proteccin, mientras sus disposicio-nes no sean integradas - a travs de un proceso deactualizacin al plan comunal.

    Finalmente y si bien en general todos los sitiosse plantean como uno de su objetivos el contri-buir al desarrollo econmico local, lo cierto es queeste es el aspecto menos claro a partir de la infor-macin disponible. Como se anticipa ms arriba,el PFMAC de Aguas Claras no enfatiza de maneraapropiada el principio de supremaca del interspblico sobre el privado, en tanto el enfoqueprincipal del plan es la bsqueda de lucro priva-do (para la empresa minera) a partir de los nuevos

    emprendimientos; as como una postura elitizadaen la propuesta de emprendimientos inmobilia-rios para grupos de alta renta. En el caso de Lotaen el otro extremo los diversos planes implemen-tados por el sector publico han tenido como focoprincipal la bsqueda de alternativas econmicaspara los ex - mineros, siendo el principal instru-mento el denominado Plan Integral. Sin embargoal respecto una sensacin de fracaso, compartidatransversalmente por los distintos actores y la co-munidad local, producto fundamentalmente dela expectativa no cumplida de atraer inversinproductiva a Lota (Lpez, 2010, p. 525 y 526).

    Una mirada panormica permite observar queexiste efectivamente una gran diversidad de ini-ciativas tanto en trminos de la escala del sitio dela actuacin, la manera en que se relaciona (inte-

    (25) Es as como el plan de cierre de Aguas Claras cumple conlas directrices sealadas en el Plan Director de Nova Lima(De Lima, 2012); el Plan del Concello de Vila de Cruces reco-noce las reas mineras de Fontao como reas patrimoniales

    (http://www.viladecruces.es/administracion/urbanismo/ ) yel parque minero de MWINAS est articulado con la polticacomarcal.

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    grado o no) con su entorno inmediato; y el gra-do en que participan y la funcin que le cabe alos distintos actores. Desde otra perspectiva, unaconstante es el hecho de que cada actuacin

    responde o presenta el potencial de respon-der, en mayor o menor medida, a ciertos par-metros de desarrollo sustentable.Por otra parte, vemos tambin que el tipo de em-plazamiento de estas iniciativas constituye unfactor determinante para la atraccin de nuevosusos. Es as como podemos diferenciar: los si-tios centrales o de centralidad emergente, enlos cuales las presiones inmobiliarias - amn deotras - constituyen por s solas incentivos para lainversin; y en el extremo opuesto los sitios pe-rifricos, no centrales o enclaves, en los cualesuno de los principales desafos constituye preci-

    samente el atraer dicha inversin. Este es el casode sitios como Lota.

    Mientras que en el primer caso el desafo del pla-nificador ser balancear a travs de los instrumen-tos, los intereses de los inversionistas con los de lacolectividad; en el segundo caso el desafo parece

    aun ms arduo. Dos aspectos que parecen rele-vantes al respecto son: incorporar en la estrategiano slo el fortalecimiento del sitio en s como des-tino para nuevos usos (tursticos, educativos, cul-turales, residenciales, etc.); sino tambin - comoun aspecto central - el fortalecimiento de los vn-culos funcionales con su territorio; y dentro deste posiblemente - con las reas ms centralesdel sistema de asentamientos.En sntesis, trascender la escala local de planifica-cin para buscar asociatividad con las escalas me-tropolitana e incluso regional, parece un requisitoineludible para el xito de estas - de por s - com-

    plejas iniciativas.

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    PARTE I

    REGISTROS DEL PATRIMONIO MINERO

    Foto: Nicols Sez

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    (1) Agradecimientos al Centro CONICYT/FONDAP 15110020Centro de Desarrollo Urbano Sustentable (CEDEUS). www.cedeus.cl(2) Doctor ArquitectoDepartamento de Urbanismo, Investigador CEDEUS Universidad de [email protected](3) ArquitectaUniversidad de Concepcin. Compagina el libre ejercicio de la profesin con la fotografa y la [email protected]

    CHUQUICAMATA: CRONICADE UN DESALOJO / CIERRE,DESPEDIDA Y LTIMOS AOS DE

    FUNCIONAMIENTO1

    Leonel Prez2+ Viviana Vilches Wolf3

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    RESUMEN

    La declaracin de Chuquicamata como zona saturada de contaminacin, ms el elevado costo degenerar botaderos en zonas ms alejadas, gener un plan de implicancia considerable para el futurode sus habitantes: su traslado definitivo hacia la ciudad vecina de Calama. Esto suscita una degradacinprogresiva del campamento nuevo, que fundado por los norteamericanos, ahora bajo administracinchilena vera su fin como campamento habitado. El desalojo en s acarrea una serie de efectos que setraducen en etapas marcadas, generando cambios plasmados en su arquitectura y espacios urbanos;

    una parte por decisiones de la empresa y otra moldeada con afecto por la mano de quienes habitaronel campamento por aos.

    PALABRAS CLAVES:Chuquicamata, campamento minero, traslado de habitantes, campamento minero despoblado

    ABSTRACT

    The statement of Chuquicamata as a pollution saturated zone, plus the high cost of creating dumps inremote areas, generated a huge plan about the future of its residents: The final move to the neighboringcity of Calama. This allows the progressive degradation of the new camp, founded by Americans andnow under Chilean administration seeing its end as resident camp. The eviction itself carries severaleffects proyected in marked stages, creating change through architecture, with regard to the future.

    KEYWORDS: Chuquicamata, mining camp, company town, population eviction, depopulated mining camp

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    HISTORIA DE TRASLADOS

    No es primera vez que el yacimiento de Chuqui-

    camata ve el traslado de sus pobladores. Inicial-mente, su explotacin de manera artesanal vioel crecimiento de una serie de poblados con di-versos roles: El banco Drummond relacionado almbito financiero; Punta de Rieles a la red de fer-rocarriles y Placilla: el mayor poblado con cerca de5000 habitantes.

    Tras el agotamiento de yacimientos de alta ley,llega la administracin norteamericana, con nue-vas tcnicas permitiran continuar con la explo-tacin del yacimiento. As Chuquicamata crece,hasta absorber dentro de s a los poblados preex-istentes, debido a la demanda de mayor espacio

    para el acopio de ripios. Es el momento en quela administracin planifica la nueva construccindel campamento, bajo los lineamientos generalescaractersticos de las company towns norteam-ericanas, modelo con barrios y equipamientosclaramente definidos y articulados, concentrandotodo lo relativo a la empresa cerca de esta bajo unesquema socialmente equilibrado.

    Finalmente en 1915 se procede a la construccinde 2 campamentos distantes 3 kilmetros entres. El campamento americano o Mill sitesituadoal nor-poniente sobre los cerros y el campamentoobrero o campamento nuevo, emplazado hacia

    el sur en la explanada regular de menor pendi-ente que se dibujaba entre los cerros (Garcs,2003:137). Es este ltimo, donde habit mayorcantidad de aos la poblacin chilena y el msconocido hasta sus ltimos aos.

    La lgica del traslado de los habitantes en Chuqui-camata desde entonces, era de ir alejndose de lamina, proyectando poblaciones siempre hacia losterrenos vacos entre los cerros del lado sur, mien-tras la zona industrial avanzaba sobre el campa-mento, modificando antiguas edificaciones paraservir como oficinas de los distintos departamen-tos de la mina.

    A mediados de los aos 70s con un yacimientonacionalizado, se planifica la construccin de nue-vas poblaciones para los profesionales nacionalesque alcanzaron a habitar durante los setentas ymediados de los ochentas el campamento ameri-cano, que nuevamente producto del avance delas faenas mineras, deba incorporarse a la zonaindustrial.

    Se construy en el campamento nuevo hastacomienzos de los aos noventa. Es aqu dondenumerosas familias pasan los ltimos aos desu existencia como zona residencial. Hasta es-

    tos aos, sus pobladores son testigos que losbotaderos del yacimiento comienzan a poblarlos alrededores del campamento residente, conmontaas de ripio que se extienden considera-blemente tras pocos aos: Era una seal de lo queestaba por venir.

    As, las proyecciones del yacimiento y su declar-acin como zona saturada de contaminacin,hacen que en 1996 se plantee el traslado defini-tivo de la poblacin a Calama (Garcs, 2003:134),con cerca de 18000 habitantes por relocalizar(Garcs; Obrien y Cooper, 2010:97). Bajo el crite-rio de Codelco, el Proyecto de Traslado constituye

    una pieza clave en la integracin de sus habit-antes con la realidad nacional, produciendo laparticipacin de estos en el mbito local, con mo-dos de vida abiertos a la comunidad y no solo cir-cunscritos a la empresa (Garcs; Obrien y Cooper,2010:97).

    Comienza un nuevo perodo en la vida residencialdel campamento, de desgaste progresivo, aban-dono y modificacin de sus construcciones paraservir a la industria.

    ETAPAS DEL DESALOJO

    Hacia fines del siglo XX, la problemtica directadel momento, era el poco espacio para el acopiode material y el elevado costo que significabainiciar nuevos botaderos en zonas ms alejadas.Se haban ocupado todos los terrenos posiblesquedando solo una alternativa: comenzar la ocu-pacin del campamento (Forray, 2006). Es a partirde este momento que se da inicio a la primeraetapa del desalojo definitivo.

    Comienza el cierre de las poblaciones y con-

    strucciones ms cercanas a la zona de acopio:Los Duplex, Departamentos el Loa, la comisara,poblacin bellavista, poblacin Prat (los buques- zona militar), la poblacin John Bradford y elcierre y desmantelamiento de una de sus con-strucciones ms emblemticas: El hospital Roy HGlover. Fundado en los aos 60s fue consideradoel mejor hospital de Sudamrica y tras pocosaos fue enterrado bajo el botadero N95. Frente

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    Figura 1 Botadero de residuos de la mina tras vivienda desocupada en Calle Manuel Rodrguez. Septiembre 2006. Foto: Viviana Vilches Wolf.

    Figura 2 Vista general desde el campamento (villa auka huasi) al sector de extraccin, donde se aprecian tortas de escoria antiguas delyacimiento al fondo. Septiembre 2006

    Foto: Viviana Vilches Wolf.

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    a estas poblaciones se traza un cerco metlicorestringiendo el acceso de cualquier persona,definindose una serie de nuevas poblacionesfantasma en la zona de conflicto.

    Los chuquicamatinos que an residan en el cam-pamento podan apreciar y convivir con cientosde casas ya desocupadas, poblaciones completascercadas y cerradas. Ni las bellas casas de la John

    Bradford (poblacin originalmente ligada al Hos-pital) se escapaban del inminente entierro. Trasel cierre de esta poblacin con algunas viviendasdesmanteladas, se podan apreciar las finas termi-naciones en piedra y vigas de Pino Oregn. Suscalles ms desoladas que nunca, con objetos olvi-dados junto a las piedras y el polvo en las curvasde sus caractersticas calzadas, contemplaban el

    crecimiento del botadero, que ya habiendo sep-ultado al hospital, se acercaba al lmite de segu-ridad esperando el vamos para continuar su am-pliacin.

    Bajo ese panorama, desde el ao 2004 se ejecu-ta con mayor fuerza el desalojo total y defini-tivo para todos los habitantes del campamento,adems del desmantelamiento y acondicionami-ento de sus instalaciones para pasar a convertirseen una gran zona industrial. En paralelo se plani-fican y construyen numerosas poblaciones en laperiferia de Calama (Mayorga, 2004).

    Desde este momento y hasta sus ltimos das, sepueden describir 3 etapas en el proceso final dedesalojo, por influencia de factores externos, flujode habitantes y control sobre el proceso.

    Figura 4 Poblacin John Bradford cerrada. Se aprecia el nuevo trazado de las lneas de alta tensin, aproximacin de zonas de acopio yviviendas deshabitadas desmanteladas parcialmente. Septiembre 2006.

    Foto: Viviana Vilches Wolf.

    Figura 3 Vista area del Hospital Roy H. Glover y Poblacin John Bradford. 1998.Foto: Carlos Vilches Maldonado.

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    Desde los aos 80s, ya era comn la existencia deviviendas deshabitadas en cada poblacin, porla migracin de sus habitantes fuera del campa-mento o hacia otra vivienda dentro del mismo. Lo

    cotidiano de este hecho permita que esta sub-sistiese hasta la llegada de un nuevo morador. Enla primera etapa del perodo final de desalojo, elpanorama era distinto: Se trataba de un trasladodefinitivo, entonces Qu pasara con las termina-ciones de las viviendas?, seran slo sepultadas?

    Tras el movimiento de las primeras familias, semultiplica el panorama de viviendas deshabita-das, quedando en algunos casos solo un moradorpor cuadra. Sin vigilancia permanente, las vivien-das fueron vandalizadas y saqueadas, dando unaspecto poco formal y seguro al proceso.

    En una segunda etapa se opta por tomar medidasque garanticen un proceso seguro y ordenado,dando muestras de mayor control sobre este.

    Para sus pobladores, una etapa un tanto ms cru-da. Se defina el da de salida, plazo para el cualdeban estar preparadas todas las pertenenciasde la familia a trasladar. Una vez vaca la vivienda yrealizada una ltima inspeccin, una empresa ex-terna proceda a sellar completamente puertas yventanas de la vivienda ya desocupada, con plan-chas de zincalum y marcos metlicos (materialesya dimensionados para ser instalados con rapi-dez). Se finalizaba colocando un letrero que deca:ADVERTENCIA, Inmueble en proceso de desman-telamiento (escombros, cables energizados, vid-rios, etc.) NO INGRESAR, la Divisin Codelco.

    Figura 5 Vistas de una vivienda deshabitada. Septiembre 2007.Foto: Viviana Vilches Wolf.

    Figura 6 De Izquierda a derecha: Hombres sellando una vivienda deshabitada en los adobes / detalle de dimensionamiento sobre plancha dezinc / vivienda sellada en las Normac (poblacin Ohiggins). Septiembre 2006.

    Foto: Viviana Vilches Wolf.

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    Ya no haba marcha atrs. Los recuerdos y viven-cias ahora deban llevarlos dentro de cada uno.Era el paso a una nueva vida. Una marca en lahistoria personal de sus trabajadores, sobre todopara aquellos nacidos y criados en el campamen-to nuevo.

    En muchas viviendas se aprecian los adornos deuna ltima navidad, ltimo 18 de septiembre, lti-mo cumpleaos. Objetos que dentro del lapso de1 a 3 aos fueron quemados por el sol y desgasta-dos con el polvo y el viento (Vilches, 2007).

    Hasta mediados del 2007 aproximadamente sesellan las viviendas bajo estas condiciones, gen-erando poblaciones enteras y blocks de edificiosde carcter montono y uniforme, sin embargolas emociones de sus pobladores trasladados seplasman en leyendas que pasan a adornar lasfachadas de los muros dejados. Un libro abiertolleno de opiniones y gestos de agradecimiento,nombres de quienes habitaron alguna vez ah.Pensamientos y deseos estampados con latas despray o pintura de diversos colores.

    En la etapa final (2007), con la mayor parte delcampamento trasladado ya se poda procedercon el cierre de poblaciones y calles. Se con-struyen una serie de cercos que constituiran loslmites del funcionamiento futuro del campamen-to, con la promesa hecha a sus trabajadores que

    Figura 7 Carteles tpicos del momento de cierre y traslado. Septiembre 2006.Foto: Viviana Vilches Wolf.

    una vez declarado zona industrial, mantendra lazona central para la conservacin del patrimoniohistrico y cultural de Chuquicamata (Vilches,2007).

    Estos lmites impuestos, sumado al constantepatrullaje de una empresa contratada para la vigi-lancia de los restos deshabitados, hizo poco nec-esario el sellado de las ltimas viviendas.

    En este momento, existieron poblaciones com-pletamente despobladas, con 1, 2 o 3 familiasviviendo en ellas. Prcticamente quedaban slofamilias de supervisores en viviendas alejadas delbotadero. La migracin ya era escasa y el comer-cio se ya se haba trasladado en su mayor parte.

    El campamento nuevo, ms silencioso que nunca,se preparaba para el ltimo adis. El da sbado1 de septiembre del 2007 se realiz la ceremoniasimblica del cierre del campamento de Chuqui-camata. Para esta fecha, numerosos residentesantiguos viajaron para dar un ltimo recorridopor el campamento, siendo testigos en personadel fin de aos de recuerdos y viviencias.

    Recorriendo sus calles, atestiguaban como la veg-etacin de las viviendas resista en vano el nuloriego y olvidados, los tpicos animales abandona-dos recorran las calles en busca de alimentos.

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    Figura 8 De arriba abajo, de izquierda a derecha: Bandera en las Normac / cuarto deshabitado en villa Turi / feria de Chuquicamata.Septiembre 2007.

    Foto: Viviana Vilches Wolf.

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    Como muchos edificios de actos cotidianos deldiario vivir se encontraban muy deteriorados ofueron desmantelados, vaciados, reacondiciona-dos o restaurados. Impactante era ver la antigua

    feria ahora una gran jaula vaca- recordada porsus variados puestos de frutas, verduras y artcu-los en general, contenidos dentro de una granjaula con quiebrasoles de paja en el cielo, conpasillos paralelos que descendan poco a pocopor la pendiente caracterstica del campamento.

    Tambin los ms curiosos, pudieron acceder a lasltimas viviendas desocupadas, que con sus pu-ertas abiertas invitaban a un ltimo recorrido porsu interior.

    Los antiguos y numerosos parques de juegosinfantiles esparcidos por todo el campamento

    -parte importante de recuerdos y vivencias infan-tiles- estaban destinados a desaparecer, por noentrar dentro de las caractersticas de seguridadde los juegos existentes en cualquier ciudad chil-ena tradicional.

    El traslado y cierre en si produjo una serie dereacciones legtimas entre sus habitantes, rela-cionadas a la prdida de elementos materiales yculturales de identidad y memoria colectiva forja-da tras largos aos de historia en comn (Garcs;Obrien y Cooper, 2010:98).

    IMAGEN TRAS EL DESALOJO

    Rpidamente, la noticia del entierro del campa-mento de Chuquicamata gener ecos entre suspobladores, quienes organizados con sus respec-tivos sindicatos negociaron con la empresa la ideade mantener el casco histrico de la ciudad, don-de se concentran varias de las edificaciones msimportantes y emblemticas, a fin de preservaralgo del patrimonio tangible de Chuquicamata.

    La respuesta fue favorable, desarrollndose unproyecto que estudiara los alcances del futuroperfil del campamento, como zona industrial quealberga construcciones que pasaran a formar

    parte del circuito turstico a la mina. El Proyectode preservacin del patrimonio industrial, histri-co y cultural de Chuquicamata desarrolladopor OPTIMA, contemplaba en sus alcances todolo relativo a la futura exhibicin patrimonial deChuquicamata, con un escenario de un campa-mento completamente industrializado de fondo.

    El centro se viste de los aos mozos de Chuqui-camata: se pintan las calles y reaparecen antiguosletreros.

    Parte importante de la imagen objetivo era eltrazado de los cierros que daran forma al Chuqui-

    camata del futuro (no tan lejano). Desde el cercose defina una

    zona de seguridad, hasta la cual llegara el lmitedel botadero, que tras la declaracin de zonaindustrial, pasara a sepultar gran parte del cam-pamento ampliando este primer lmite trazado ygenerando alerta entre los chuquicamatinos porel riesgo de que parte importante de la pieza cen-tral inicialmente negociada sea tambin enter-rada.

    El futuro de la conservacin de los restos delcampamento nuevo se encuentran actualmente

    en proceso de ser declarados como zona tpi-ca ante el consejo de monumentos nacionales,expediente que cuenta con la aprobacin deCODELCO y fue presentado por la Agrupacin deHijos y Amigos de Chuquicamata, colectivo for-mado en enero de este ao teniendo dentro desus objetivos la proteccin de lo que va quedandodel campamento.

    En este campamento transformado, es que se dalugar al acto simblico del cierre de Chuquicama-ta.

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    Figura 9 Las normac junto a caseta de complejo deportivo. Septiembre 2007.Foto: Viviana Vilches Wolf.

    Figura 10 Plan maestro del conjunto de inters patrimonial. Abril 2006. Fuente: OPTIMA CODELCO en Proyecto de preservacin del patrimonio industrial, histrico

    y cultural de Chuquicamata; Imagen de calle cntrica principal con edificaciones

    pintadas. Septiembre 2007.

    Foto: Viviana Vilches Wolf.

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    Figura 11 De izquierda a derecha: Antigua escuela N3 de hombres (Escuela Amrica /Liceo B-10) y Teatro Chile de fondo / Teatro Variedades

    (que luego pasara a ser el Arcoiris center, una cancha de patinaje. Septiembre 2007.Foto: Viviana Vilches Wolf.

    ACTO SIMBLICO DE CIERRE

    Se llev a cabo en Septiembre del 2007. Ya desdemuy temprano se poda percibir la llegada de nu-

    merosos chuquicamatinos y personas de diversaspartes de Chile que alguna vez habitaron en l. Seapreciaban sus calles pobladas con transentesque daban un ltimo recorrido por sus antiguasmoradas, pasaban a dejar el correspondiente re-cuerdo. Recorrieron sus calles y plazas, pasajesde penas y alegras pasadas. De numerosas fes-tividades y amigos (Vilches, 2007). Ya era uncampamento transformado y sitiado por la faena

    minera, impidiendo la entrada hacia los antiguosbarrios prximos a ser tapados. El futuro centrodestinado a ser circuito turstico ya se encontrabarestaurado. Salieron a la luz antiguos artefactos y

    primeras recolecciones museogrficas. Entrandoal medio da, con un da de sol como siempre, elcentro de Chuquicamata se cop de visitantes.La calle principal de acceso comenzaba poco apoco a llenarse de vehculos. Comenzaba el actode cierre, donde se realizaron una serie de presen-taciones que duraran hasta la noche, finalizandocon fuegos artificiales que junto al adis hicieronderramar ms de alguna lgrima.

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    Figura 12 De arriba a abajo: Acto simblico de cierre / calle centralcerrada, con banda decorativa alusiva al cierre / Acto

    simblico de cierre. S eptiembre 2007.

    Foto: Viviana Vilches Wolf.

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    Chuquicamata, as como muchos otros campa-mentos ligados a la produccin del cobre, ex-periment el cierre de su campamento residenteproducto de la evolucin actual del modelo de

    habitar de los trabajadores del cobre. Se acaba elmodelo gestado bajo la mano de los norteameri-canos (company town), que tras la administracinchilena vivi numerosos avances en lo socialdentro de su configuracin inicial, para luego,producto de variables econmicas y ambientalespasar a ser decretado una gran zona industrial,con el consecuente traslado de sus habitantes a lavecina ciudad de calama.

    El traslado y desalojo de las cerca de 18.000 perso-nas que constituan el campamento hacia fines delsigo XX, trajo consigo una serie de consecuenciasligadas a lo humano y social, pasando por distin-

    tas etapas en el proceso final de cierre: La primera,siguiendo el desalojo acostumbrado en el campa-mento, debido a la constante rotacin y xodode sus habitantes, concentrando su accin en elpermetro del botadero 95. La segunda, marcadapor los efectos de vandalismo y constante ingresoa las numerosas viviendas deshabitadas durantela primera etapa -situadas fuera del permetro delbotadero- hicieron necesario el sello definitivopara impedir el ingreso.

    En la tercera, con un campamento prcticamentehabitado solo por supervisores y un par de fa-milias en las poblaciones restantes; con el trazadode cierros, que sera el futuro lmite de las nuevas

    reas del campamento, hacan no necesario elcierre de las ltimas viviendas.

    Desde el punto de vista social, se hizo necesariala conservacin de la memoria histrica y cul-tural del patrimonio tangible e intangible delcampamento de Chuquicamata, para poder re-alizar el traspaso generacional de la experienciaah vivida. Es as como se gesta el Proyecto depreservacin del patrimonio industrial, histricoy cultural de Chuquicamata en consenso con laempresa y que con el pasar de los aos se materi-alizara con mayor fuerza al ser presentado ante elconsejo de monumentos nacionales, dando luces

    de garantas de su existencia en el largo plazo.

    Otro fenmeno social nacido a raz del cierredel campamento, fue la realizacin de un actosimblico de cierre, generando la llegada de nu-merosos visitantes que aprovecharon la situacinpara realizar un ltimo viaje hacia el campamentoy hacia los lugares de sus recuerdos. Las calles serepletan de coloridos grafitis con muestras degratitud, poemas, y testimonios de quienes algu-na vez en su vida, habitaron Chuquicamata.

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    BIBLIOGRAFIA

    CODELCO (1999) Plan Traslado Campamento(Resumenejecutivo), Divisin Chuquicamata.

    FORRAY, Rossana (2006) Chuquicamata, cierre del cam-pamento y proyecto patrimonial. En Stochino, M.; Pi-ras, M.; Migone, J. (Eds.). Congreso Internacional. Puestaen valor del Patrimonio Industrial. Sitios Museos y Casos.Chile, Santiago: TICCH Chile. ISBN: 956-310-072-7.

    GARCS, Eugenio (2003) Las ciudades del cobre. Delcampamento de montaa al hotel minero como var-iaciones de la company town. EURE [en lnea]., vol. 29,no. 88 [citado 2013-11-01], pp. 131-148. Disponible enInternet: http://www.eure.cl/numero/las-ciudades-del-cobre-del-campamento-de-montana-al-hotel-minero-como-variaciones-de-la-company-town/. ISNN 0717-

    6236

    GARCS, Eugenio; COOPER, Marcelo; BAROS, Marcelo.Las ciudades del cobre: Sewell, Chuquicamata, Potrerillos,

    El Salvador, San Lorenzo, Pabelln del Inca y Los Pelambres.Santiago: Ediciones Universidad Catlica de Chile, 2007.

    GARCS, Eugenio; OBRIEN, Juan; COOPER, Marcelo(2010) Del asentamiento minero al espacio continental:Chu