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«m .-i i. < i. > *J V-4Vj í falf \ \ ¦>¦ Recife Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII ¦"'" r.#.;f N. 68 mr——•——¦'--- •--—-—""W.! 'i"i'l»lumn ¦ B m » mi SSB55————MÕM——M—————— -../--. '.;_ , •;"-.' ,-v; ¦ -v•¦.:•,'• ..'-..íí-.; $ "^ jjÚ'\: ¦',... . " a¦ ~\_ .' ;9^r BS^flV¦¦^ffiBk ÁmtWRHII^H ^k +WÊm>lHl ^Ksw vl^k -t<SA'000 -fliHi Bfe^ ¦¦^1IsV ^HB^B0IW +IEsBeBI^H jv ^m ii_ „_.._ 97nnnn æ.'"¦¦-! k r^^^^^^^^O[ |kH BKflBvl^k ^fl ^r¦¦Eiv ^BBBB H ^1 l^^^^*9 ak um anno,, új&wu ¦ æ¦ V H.a Bw^^fl SrlAJIwBSBH^BHHtBwA..ttSSf BB ^1 Bi Pagamento adiantado ¦¦VAliBh VA BB BJ¦^^^^hI B^BH RirBB BBB9BVM^^eBHBib^.^jBJpaHF BB^ÈB^^^^^^^^^BiBBj FOLHETIM147' BDEOID ÀBOÜT. '-.iOvOv" TOLLA KTKADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA] *'•¦ % % ULTIMA PARTE Ao entrar em Santo Antônio, ella havia renunciado áloteria ao ar livre, á liberdade e á admiração dos homens, tudo para ser agra- davel a Menico. Menico dissera-lhe segurando-a pela cia- tura: —Se fosses uma bôa rapariga, irias fazer Companhia á menina. Receiarás, te aborrecer ? Prometto-te que receberásvisitas, o parlatorio não se fez para os cães. Terás medo de que todos os rapazes se ca- sem na tua ausência e que não fique nenhum parati? Fica tranquilla: conheço um que te espe- rara pacientemente e que fará voto, se o exi- gires, de não olhar para mulher nenhuma antes de tua volta. Estas promessas, por mais jesuiticas que fossem, auxiliadas por algumas caricias. ti- nham enganado a subtil e sagaz Amareíla. Ella sacrificou tres mezes de sua liberdade, com a confiança cega de um jogador que ar- risca a sua única camisa na carta que sup- põe bôa.7 Aquelle Menico, por tanto tempo tão per- seguido, era a seus olhos alguma cousa mais do que um homem: era uma sorte grande que ella tinha appetecido ha dous annos. Quando as portas do claustro se fecharam atraz delia e ella vio Domingos chorar ao lado de Lello, sentio nascer-lhe no fundo do coração alguma sympathia pela ama, nma conformidade de idade, de dissabor, e de es- perança ligava-a á Tóllá, e pouco faltou para que ella lhe fizesse a confidencia do seu amor. Passaram-se quinze dias sem que recebes- se uma visita de Domingos, imaginou que elle estivesse preso no palácio Feraldi por alguma indisposição ligeira ou pela natureza sedentária de suas funcções. Esperou uma segunda quinzena, e se ar- mou de uma paciência raivosa: :i —Talvez queira experimentar-me! pensa- va ella. Mas quando soube por uraa indiscreção innocente de Tóllá, que Domingos ia todos os dias ao convento em companhia da con- dessa,—quando foi forçada a reconhecer que tinha sido illudida por elle, apoderou-se delia um ódio terrível, nâo contra üm projecto inconstitucional A lei mais desrespeitada em Pernambuco é á constituição "de 17: de ; junho^de 1891, victima dos aleijões de dnas' reformas inep tas do grande estadista* £le Caruaru e gloria de Altinho, nas hjrperbolès enthusiasticas do senador.. Neco Porto, h'um brinde feito ha poucos dias. | E' demasiadamente extenso o rol dos dis- positivos sem valor de espécie .alguma ou dos trechos que a ignorância ou a malícia annulla ou não observa. O próprio dr. Sigismundo Gonçalves, na mensagem ao congresso, alludiu a vários encargos do município i nas contas das des- pezas do thesouro." A câmara vae em breve acceitar pelo. voto unanime de seus membros o projecto do drv João Elysio, leaderou pastor do re- banho, «abolindo as aposentadorias dos funccionarios ou empregados públicos do estado >. Sem que revogue o art. 127 da constitui- ção, a câmara não pode admittir em sens trabalhos o projecto do dr. João Elysio ou incluil-o nas matérias de suas deliberações. A aposentadoria do funccionario qne se invalida no serviço é direito e não mercê engraça; é prêmio e não obséquio ou es- mola.í: Em regra mais on menos absoluta, o go- verno aposenta quando precisa da vaga ou quando os interesses da política ordenam. O dr. Antônio Pernambuco basta um nome entre muitos—é invalido ha caixa de pensões do thesouro e valido de sobra na folha do subsidio do senado on na quota de fiscal ãa Companhia ferro-carril e nos não lembramos se de outras emprezas. Contam-se os funccionarios que satisfize- ram todas as exigências da lei e recebem honestamente o galardão de longos annos de serviço, a recompensa da saúde perdida nos labores do cargo. Determina o art. 127: «A aposentadoria poderá ser dada aos funccionarios públicos em caso de invalidez no serviço do estado.» Se os nossos governos obedecessem á lei, os dispendios com o pessoal inactivo não su- biriam aos quinhentos contos que hoje ag- gravam a penúria do estado. O. projecto do. dr. João Elysio corta o ra dos tabacos, cuja negociata está prestes a rebentar.» Está, pois, gravemente ameaçada a mais importante fonte de receita de que o paiz dispõe. - 0 grande syndicato, apoiado na alta pro- tecção dos seus honestos caixòiros triumpha- rá, ao que parece, calcando a pés os nossos mais vitaes interesses. O. reinado do sr. Josó Luciano de Castro ficará memorável nas paginas da historia, que, de certo, lhe ha de fazer inteira justiça. Valha-nos ao menos eata consoladora es- perança! A PESCA D ARRASTO.—OS NOSSOS PESCADORES NA MTSBTCTA O sr. conselheiro Eduarde Yillaça, minis- tro dos negócios extrangeiros, por oceasião da sua recente estada em Londres, teve va- rips conferências com o ministro dos ex- trangeiros do Reino Unido e com o primeiro ministro do rei Eduardo VJUL elle, mas con \ >.' . . j mal, suporime o. abuso, põe um termo aos U ciúme fel-a ver uma rival na ama: sus-, ." ., . peitou-a de ter usado de nma indigna garxi- j escândalos off.ciaes... dice para roubar um coração plebeu, de-^ue j A lei não p revê abusos nem escândalos e não tinha o que fazer; recordou-se da? in- |para ser cumprida exige apenas os escrnpu- genuas confidencias de Menico ria estrr.d5. de l.los de um r^vemo serio e<digno. Lariccia, as lagrimas de Tóllá quando o jml- -:-gára morto, e o famoso beijo que el'Alh*j ha- -via dado no dia da Assnmpção; estava je- masiado cega para conipreaender quo o pre- tenso amor de Domingos era uma udoração religiosa, e qne Tóllá se apercebia delia tan- to quanto as inadonas pintadas e douradas ouvem as orações que se rawrrnuram a seus pés. N'um primeiro movimento de cólera, correu a seu quarto e nirrurou a sua trouxa, bem resolvida a abaD.dnnáv Tóllá a sens des- gostos e aborrecimentos; depois pensou rae- lhor, tornou a pôr tudo no seu logar e d*";S- ceu para o pateo sorrindo a um outro pro- j ecto de vingança. Desde esse dia enóeton contra a «na ama nma guerra surda: —Espera lá! disse ella: hei de fazer do teu coração uma almofadinha de alf.netes! Qaando Tóllá tinha recebido alguma boja noticia. Amarolla corria a partilhar da súa alegria: mas não o fazia r txm ;a sem deria- mar-lhe uma gotta de ven eno: —Ama-a, dizia ella, qu ar dar ao mundo um grande exemplo de con jtancia.' Quem o teria suppoe to? A meninabem que elle vale mais do que a sua reputação. Eu bem o sabia, eu. ^çui elle não a engana- ria como fez com tr^as as outras. Se Tóllá estava triste, se aquella pobre ai- ma, á força de inf^rar, de interpellar o futu- ro, tinha encontra/k» algumas razões de de- sespero, Amaral)-a arniaijava nma cara de alegria e de "po- aco caso, atordoava a casa com o sei liso' argentino e sonoro, ia sentar- se junto tia ar na e fazia-lhe uma pintura en- cantadera d-* felicidade, que ella nao espe- ravamnis: ' —Por^tuirazãoàpoquentar-se, menina? Os bellos dias hão de vir. Quem sabe se dja/jui a dr>-as rnozes a srà. não entrará na igroja, TP\3tida como uma rainha, com nm ves"ido de velludo branco' com botões de pérola e uma grináida de flores de laranjeira na ca- beca ? D'aqui a um anno, havemos de baptisar um bonito Lellozinho, vermelho como um camarão; parece-me até que o estou ou- vindo gritar. D'aqui a vinte mezes, será alvinho como o leite, fresco como uma rosa,e rijo como uma maçã. Os dentes hão de apparecer-lhe de dous em dous; ha de bater uma na outra as mão- zinhas mimosas; ha de querer falar e dizer longas phrases, mas saberá dizer mama e papá; ha de fazer um esforço para andar, para correr, e saberá apenas pôr uma per- ninha deante da outra, e atrapalhará os doús pésinhos como se tivesse cinco ouseis. A sra. ajoelhar-se-á junto delle tapete, S3gural-o-á ^pela cintura do seu véstidi- nho... Está chorando, menina? Maluca que eu 8m! fiz-lhe mal! Esquecia-me de que se o sr. Coromila" a abandonar, a sra. fez vocó de ficar no con- vento e de renunciar á va'itura.de ser rnãe! Vamos, menina, não se desconsole : não ha, de ser nada; talvez,quo n âo-sejaintèiramen- ta trahida Quer que lhe cante -uma bonita cantiga ? Io tivogliobjn assai .-.,•?¦ ¦ Ma tu... ' A constituição garante a aposentadoria dos funccionarios inválidos e sem qne des- appareça o art. 127 o projecto do dr. João Elysio não deve figurar nos escrutínios da assembléa,.*\ , ¦-^/' Não so trata de um doçii facultativo, en- tregue á magnanimidade do governo: o funccionario que se toma invalido no servi- ço publico ó aposentado e as moléstias assim, adquiridas se impõem ás excepções da lei. —Cala-te! gritavaTíóllá, E desatava em soluços. —Silencio! minha crara. menina! as religio- sas podem ouvil-a. A sra. jurou guardar cbmsigo o seu amor. Tóllá retinha as lagrimas e mordia o lenço para não gritar. . ; " '' Cumprio todas as suas promessas e se'não fossem as tagarelices calculadas de Amarellá,' ninguém no' convento teria adivinhado as suas angustias.' . ' :. As religiosas de Santo Antonio;eram mo- ças na mór parte: algumas'tinhani menos de vinte annos. Observavam escrhpulosa mente a regra da. ordem, e sobtètudo ó xe.spectivo voto. de obediência: não podiam nem mudar de tra- je, nem deixar um bocado da ração que lhes serviam, sem pedir permissão. Separadas do mundo antes de o haver co- nhecido, embalavam-se na monotonia dos hábitos monasticos, e julgavam-se felizes porque estavam resignadas. Tóllá invejava-lhes a. tranquillidade da ai- ma, como os vivos têm,ás vezes inveja dos mortos. Respeitava-lhes a ignoKância, oceultava o seu amor, esforçava-se por sorrir quando esta- va triste, e por comer quando tinha ò cora- ção repleto; senão.Jboda a meea quereria sa- ber porque razão não tinha appetite. Amarellá comprazeu-se' em. pôr todo o con-1 vento a par dos segredos de sua ama; não duvidava de que nm tal escsmdald recahisse sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a sua expe- Btativa -, as irmãés tiveram compaixão e, ternura para com aquella pallida victima de um mal que não conheciam. Talvez alguma das- mais moças, invejasse por sua vez os soffrimèntoS da formosa pen- sionista; mas moças €> velhas observaram uma disereção unanime, e deram o raro ex- emplo de nma communidade religiosa, pos- suidora de um segredo sem o' commentar. (Continua.] MODERNOS espartilhos francezes, mo- delos—Le Royal, Luis XV, Correct-Form e Otéto, acaba dê. receber A PRIMAVERA, á rua 2Tova n. 60. Caria de Lisboa MAOS 19 DE FEVEREIRO DE 1905 AS ELEIÇÕES GUBAES ORANDE MANIFESTA- ÇÃO REPUBLICANA ; . No ultimo domingo realisaram-se em todo. o paiz as eleições geraes para deputados; ucho que,-contra o costume, foi concorridis- sima. D'esta vez os indifferentes, alarmados pela campanha que a maior parte da impren- sa encetou contra a attitude do aetual chefe do governo, que, segundo a mesma impren- sa, tem abusado escandalosamente do mau- dato que lhe foi conferido, reagiram contra o torpor qne lhe emperrava os membros e decidiram-se a ir á urna, àssociando-se as- sim a esse protesto tão altamente significa- tivo com que as cidades de Lisboa, Porto e Beja acabam de responder ánefasta política de negócios que está caracterisandO o aetual governo. Nas tres cidades referidas a derrota não podia ser mais completa, nem maior,a exau- toração das hostes capitaneadas pelo sr. con- selheiro Josó Luciano de Castro. Se não fossem os conhecidos processos posDos em pratica pelos governos da rotação política e a injustificada annexação aos grandes centros dos concelhos ruraes, cuja população, pelo seu relativo atrazo, vive n'um completo estado dè" Subserviência, a victoria seria para os,deputados, republica- nos, qne nas duas grandes capitães do paiz obtiverain uma extraordinária maioria. Toda a imprensa independente registra este facto, considerandò-o como uma maui- festação imponente e grandiosa contra o re- gimen intolerável que ora domina e que tão divorciado traz do governo da nação o povo que trabalha e para quem os governos da ro- tação política, de ha muitos annos a esta par- te, não tem tido "a mínima párcella de consi- deração. Em Portugal a vida política e administra- tiva encontra-se n'um estado de anormali- dade sobremodo alarmante e qne mostra d'um modo bem evidente a decadência ver- tiginosa que nos avassallou. 0 partido democrático' téiri-ultimamente engrossado bastante, -conquistando^ de "'dia- para dia, adeptos valiosos entre os membros das classes mais ílLustrádas do paiz. .' Para este rapi dó'avançar do partido repu- blicano tem contribuído muitTsáõmo a into- leravel situação éin que todos!se encontram e que constitue um mal-estar permanente-,- de cada vez mais aggrayado por uma poliu- ca de negócios, que os jornaes de mais larga informação diariamente põem a descoDel'to> com geral assombro do paiz. " .Toda a imprensa é concorde em reconhe- cer que ogovernopessoal do aetual presi- dente do conselho está prejudicando seria- mente a instituição monavchica, porque os descrentes são muitos e.quanto mais ele- vado fôr o seu numero tanto.maior ha de ser o progresso do partido democrático. As ultimas eleições geraes offerecem aos partidos da rotação política uma tremenda lição que, de certo, ha de approveitar-lhes se não quizerem ver mais gravemente aba- lada a instituição de que. se dizem defen- sores. Versaram essas conferências, no dizer dos jornaes progressistas, sobre assumptos de interesse «para os dois paizes, figurando como dos de maior importância á questão da pesca intensiva exercida por vapores in- glezes nas nossas águas territoriaes. Por essa oceasião os jornaes mais affec- tos ao aetual governo chegaram a affirmar qne, depois das conferências realisadas na capital ingleza pelo sr. conselheiro Villaça, não mais seriam as nossas águas territoriaes invadidas pelos pescadores britanioos qne, com os seus processos, devastavam por nma fôrma alarmante a nossa tão rioa fauna ma- ritima. Não súccedeu, porém, assim, visto qne, ao contrario do qne se esperava, e por suprema irris?o, depois das referidas conferências, o nrmero dos vapores de pesca inglezes que, com as suas redes de arrasto, vêem ás nos; sas águas exercer a sua industria, tem aug- mentado bastante. E' evidente que de semelhante abuso res sultam gravíssimos prejuízos para os nosso- pescadores que, sobre verem ameaçado o sen futuro pelo desapparecimento dos ban- cos magnífico pescado, estão hoje lne- tando com a miséria pela concurrencia qne os referidos vapores lhes fazem vindo aos Srincipaes mercados consumidores, do paiz, escarregar o produeto da sua pesca, que, de ordinário, se eleva a algumas dezenas de toneladas de vario peixe. A imprensa tem-se occnpado muito d'eate importante assumpto, os pobres pescadores teem representado ás instâncias officiaes pedindo a sua protecção;-mas o sr. presi- dente do conselho que, segundo a maior parte dos jornaes, se encontra absorvido pe- los seus mui aplos negócios, não se digna li- gar importância ás justas reclamações d'uma classe tão numerosa como ó a dos pescado- res, nem toma na devi da consideração os pro- testos da imprensa, que tão..jinstanlemonte está fazendo senir ao'governo'quão vergo- nhoso é o espectaculo què estamos offere- cendo ao mundo civilisado, consentindo n'essa exanetoração por que estão passando os nossos brios o a nossa dignidade de na- ção livre, perante a constante' e vexadora invasãOxdas nossas águas territoriaes. .¦:" CASO SENSACIONAL A requisição das áuetoridades de Loú-, renço Marqnes foram presos a bordo do pa-? qnete Malange, quo chegou a Lisboa no dja: 11 do corrente, o thesoureiro pagador dose caminhos de ferro de Lourenço Marques, capitão sr. Guilherme Augusto de Oliveira e miss Oonnie, uma formosa escoceza qne o acompanhava. Posto qne a policia mantenha um segredo absoluto acerca deste celebre caso, os jor- naes melhor informados dizem que miss Connie vivia riaquella cidade com um.oom- merciante de quem recebia maus tratos e que pretendendo fugir a esse supplicio se promptificou a acompanhar á metrópole o capitão. Oliveira. Trata-se, pois, ao. que parece, d'nmavin- gança do tal commerciante a qne não são ex- ttanho so amor e o ciúme. Verificados pela policia os documentos dos presos reconhecun-se estarem, perfeita- mente em ordem. Nas malas de miss Connie foram encon- 'trados objectos de grande valor, cuja prove- niencia as áuetoridades procuram averiguar. A presa continua detida no juizo de Ins- trucção Criminal e o sr. capitão Oliveira no quartel do deposito de praças de Ultramar. JULGAMENTO T>E UM ASSASSINO. CONDEMNA- YÇÃO Á MORTEJ No 1.° conselho de guerra da circumscrip- ção do snl respondeu, no dia 16 do corrente, o soldado Josá Ribeiro, d'infantaria n. 20, addido á infantaria n. 16 e que, na noite de 30 para 31 de dezembro ultimo, conforme noticiamos,assassinou comum tirode espin- garda o 1.° cabo Ribeiro Guimarães, que fa- zia parte da força de guarda ao quartel. Provadas todas as circnúistancias aggra- vantes o réo foi julgado incurso no art. 73, n. 1, do código de justiça militar, que diz que a offensa corporal commettida contra su-- perior, da qual resulte a morte será punida com pena de morte e exautoração. Foi, pois, o réo condemnado á morte ; pri- meira sentença d'este gênero proferida pelo tribunal militar, desde que el-rei d. Carlos assumiu o logar de chefe d'estado. O defensor do soldado José Ribeiro inter- pôz recurso para o Supremo tribunal de j ustiça militar.:. Mesmo qne o recurso não.obtenha provi- znentoé desuppor queo réo não sejaexecutá- do, visto a prerogaúva que a constituição do estado confere ao poder moderador de commutar as penas impostas. Continua. Lurz Galhardo. LINDÍSSIMOS grampos prateados, o que ha de mais chie, recebeu A PRIMAVERA, á rna Nova n. GO. cJ@Qmo Rumini hipus O sr. Jofi,p Elysio, usando da pala- vra, justificou e mandou ã mesa os seguintes projectos da commissílo de fazenda « orçamento : Estatuindo que os funccionarios ou empregados públicos do estado. iiíio podem porceber outros vencir ¦ nientos além do ordenado e da grati- iicaçao pro. labore noa respcoüvos cargos: Abaixo o vilão projecto, que tira os dois ordenados " do Neves de meu aííecto ! Súcia ou bando de malvados, mudae no iniqno decreto os planos hoje traçados ! O monstro hediondo de Olinda em dobro tendo o salário P.—O jornal que represento deseja saber qual a opinião de v. exc. relativamente ao assumpto da actualidade—candidatura pre- sidencial.*f R.—Não ha nenhum inconveniente. Meus amigos sabem e a imprensa^ noticiou qual a minha opinião. Desde a primeira vez qrie sefallou na can- didatura do Campos Salles, acceitei-a. Foi assim: Antes de uma daÍB,sessões do senado em outubro passado, entrei na celebre sala de café, onde conversavam vários represen- tantes de diversos estádjis. O Pinheiro Machado-flràtava da cândida- tura do Campos Salles. ÜÇodos nós nos mani-. festamos por ella.'^ A' ponderação de um aos amigos, de ser o quarto paulista, o Pinheiro respondeu não ser uma razão apreciável, acerescentando : «se essa candidatura significasse uma impo- sição de S. Paulo, havia motivos para repa- rar. Lançada por nós, de outros estados, não ha fundamento para es^es melindres. O presidente da republica, que tem na mais alta conta o valor desse brasileiro illus- tre, sen particular amigo, applaudirá este movimento. O que é necessário é salvar sua participação nesta agitação, para que não o aceusem de promover ¦*-. eleição de quem presidio á sua. Hei" de expor tudo ^o presi- dente.;?< P.—O senador Pinheiro Machado f aliou presidente ? . H.—Sim e mais de uma vez. Desde esse dià começaram os rumores da candidatura Salles, que encontrou logo apoio em todo o paiz.,,--.. P.—Ella foi bem acceita pelos represen- tantes dos estados na câmara e senado ? , R.—^-Os applausos fofám quasi unanimes. Poucos os que silenciaram. P.—À imprensa insinuou que os próprios senadores e deputados ípór S. Paulo mani- festáram-se favoravelmente. E'verdade? R.—Perfeitamente. Os representantes de S. Paulo, quer no senado, quer na câmara, procederam com a máxima correcção. Mos- traram-se desvanecidos^ pela escolha qne outros estados faziam do seu patrício, não oceultando que S.Pauld estava orgulhoso e ufano com a assignalada';distí-n'cção. P.—Tem corrido ultimamente o boato de vir de S. Paulo outro candidato... Sendo verdade, o qne se afigura à v. exc. que possa acontecer?*4':' ¦ R.—Estou perfeitamente informado qne vai por S. Paulo. Sjei!que a candidatura do Campos Salles tem;-alli extraordinária aceitação*; qne seria unanime se não fosse o i desejo de parte do elemento official que, no | propósito embaraçal-a, pretende levantar) e impor a do Bernardino*de Campos." P.—Ei verdade, e dizem elles, que, ca- bendo a S. Paulo dar candidato, a elles com- pete a indicação, qne recahirá no Bernardino Campos.' ¦ % R.-*-Não é somente isso. Por unia local de uma folha paulista se vêj que o indicado será o Bernardino de Campos, tendo o C.attete de acceitar essa indicação... P.—V. exc. vio essa local ? R.—-Quem não a leria.no mundo político ? Ella* .Confirma todos os -boatos e a folha se disse autorisada... JfK escolha do Campos^-Salles —não foi por ser paulista e sim um : brasileiro illustre, a ao pescoço a corda com qne fora enforcado. 0 cão estava podre e cheirava mal. E todos que se achavam em torno daquel- le animal em decomposição, examinavam- n'o fazendo commentarios. . —Como empesta o ar dizia um, tapan- ldo o nariz. ²Por quanto tempo ainda—acrescenta- va outro, continuará este maldicto cão a en- venenar o ar que se respira nesta rua ? , _ ²Olhem a sna pelle ! exclamava um terceiro—parece um coalho de leite ruim:.. ²E as suas orelhas ?—observava outro— deixam uma aguadilha verde de pútridas borbulhas... ²Teria sido estrangulado porque se tor- non hydrophobo ou ladrão-? indagava, por fim, uma outra pessoa. Jesus, que se acercou daquelle grupo e ouviu todos esses commentarios, lançou en- tão um olhar de compaixão sobre o immun- do. animal e disse : ²Oh 1 mas os seus dentes são cândidos e bellos como a neve. O povo, então, que não o conhecia, mara- vilhou-se de ouvir palavras ungidas de tan- ta doçura sobre aquella alirnaria podre, e, em coro, exclamou "s ²Quem será este homem ? Não deve ser outro senão Jesus de Nazareth. elle é capaz de tamanha piedade ante a caveassa de nm cão morto. «• E todos se Tetiraram, inclinando respeito- samente a cabeça deante do Filho de Ma- ria. IMNA RELIGIOSA i Léon Tolstoi. Tonicina força e vigor. O melhor tônico para o organismo enfraquecido e re- ceitàdo pelos mais notáveis clínicos. Fabri- cantes—Alfredo de Carvalho e O Nesta cidade em todas' as pharmacias e iqueni a nação deve. reaes serviços. Tanto -<podia ter nascido no:Pnrá como em S. Paulo, em Alagoas como Oo Rio Grande do Sul. Assim, a escolha não .fluer dizer que a S. Paulo caiba a indicação. S. Panlo de^e re- ceber com desranéçimento a indicação do filho illustre; W t\ -.- P.—Acredita y.' exc: que o presidente se submetteá indicação projectada em S. Pau- lo, apoiando^ candidatura de parte do offi- cialismo daíli? R.^—Expressa-se muito bem quando diz,- parte do offieialismo, porque sei que no pro- prio governo de S. Paulo qgiem. tenha ás mais fundas sympathias pjela candidatura Salles..;>'.•. Wj:k >. ••- Não creio qne. se^Drçjèada apresentar can- didatura em éo ítraStse «do Campos SalteSj1 canta alegre e alegro brinda. O NEOOCIO DOS TABACOS Noticiando a chegada do*sr. conde deBur- nay que, como se sabe, foi áPáris tratar, de "negócios que se prendem com a questão dos tabacos, escreve o Século : * Chegou de Paris no Sud-express. da noite passada o sr. conde,de Burhay. Está ao que parece, concluída a missão secreta de que o- incumbiu o chefe dos tabacos, conferindo-lhe talvez poderes, discreçion^íiQS. de mais.,! Põe andou, afanósamente,-buscando captar en- tidades arredias, farejando valiosas .coaojn- vações, enredando com a sua especial com-: petencia para. a intriga. Hoje, segundo se espera, o snb-chefecdin- municará ao chefe, com o. estreito abraço do mais fraternal dos affectos, o resultado das snas canceiras. Não tarda qne o conheçamos também nas indispensáveis minudencias. .O sr. José Luciano tem a parafnsar-lh'e; na mente o velho proloquio: «Morra Mártha, morra farta!» e as suas exéquias políticas vão certamente ser incensadas pela fumacei- E mudo se esconde o Diário na revolta que não finda contra o seu antiphonario ! Reduzida a quatrocentos, e sujeita a mil abates, a maciotade oitocentos! Congresso de bonifrates, não deixeis sem pagamentos a gloria de nossos vates ! C. nem que o Bernardino de Campos, que é o fállado, consinta nessa agitação. Político experimentado e de reputado Natilamento, elle bem comprehende que essa agitação em torno de seu nome é reproduzir a mesma situação de 1891, çreada pela agitação da candidatura do Prudente de Moraes, em hostilidade á do Deodoro. Delle próprio ouvi que foi o grande erro dos republicanos. Consentir hoje na hostí- lidade ao Campos Salles, seria reproduzir aquelle erro, sem o amparo da meaor atté- nuante. P.—-Mas v. exc. nada disse sobre a acceita- ção, pelo presidente da- Republica, da indi- cação qne vier de S. Paulo. R.—Já deixei bem patente que não acre- dito absolutamente em choque entre o Ber- nardino e o Campos Salles. Podem os jor- naes dizer o que quizerem. Sei qne o pre- sidente de S. Paulo considera e estima am- bos. E' possível mesmo, que, devido a cir- cumstahcias da política local, prefira o Ber- nardino, sem que isso importe emhostilida- de á candidatura Salles. Ao contrario, fir- mada esta, seu apoio será franco e leal. Não acredito que em S. Paulo se pretenda que será presidente o que vier de indicado, porque Í3SO importa no anniquilamento com- pleto" da convenção e em formal desprezo aos demais estados da União. P.—Mas, os que agitam a candidatura do Bernardino de Campos allegam que elle ainda não foi presidente da Republica e o Campos Salles foi. R.—-Assim se argumenta, sem se attender para a futilidade do "asserto. Onde não iríamos parar, se assim fosse ? Quantos brazileiros illustres ainda não fo- ram presidentes da Republica, on mesmo de estados, apezar de. incontestáveis serviços prestados ao paiz ? i Justamente pelas grandes qualidades de estadista qne revelou na presidência da Rer publica, ó que se indica de novo o Campos Salles para o alto cargo. Não vio, ó qne a grande nação americana acaba de fazer com Roosevelt ? Demais^, S. Paulo elegeu por dnas vezes o Bernardino de Campos, e o dr. Tibiriçá é a segunda vez" "qne dirige os destinos daquelle estado. Assim, vem de S. Paulo o testeran- nhó eloqüente de que os bons servidores da cansa publica devem voltar a superinten- del-a..-.» PELA Agencia Geral da Companhia de Loterias Nacionaes do Brazil, foi vendido o bilhete n. 38.310, premiado com a sorte de 12:000S000, bem' como todas as dezenas e centenas. Convida-se o sen possuidor a receber a sua importância na referida agencia. TT3 drogarias. —o— Reproduzimos os seguintes períodos do nosso edictorial de hontem, sob o titulo As contas do prefeito ' ': « Asseveramos que o sr. Martins de Bar- ros diminuíra os débitos do municipio com as apólices de duas emissões e O Jornal pu- niu o nosso hediondo sacrilégio. > E mais adiante f < Os «factos e as cifras> do Jornal não es- magaram A Provineia e hoie nos parecem iguaes á venera da ^ordem de que é «com- mendador», gran-cruz ou dignitario o illus- tre sr. Martins de Barros. > —o— 0 exm. sr. bispo diocesano celebrará mis- sa aos domingos, á hora do costume, na ca- thédral de Olinda. —o— Acha-se em lamentável estado de immun- dicie a rna... da Intendencia. . Lixo e areia em quantidade é o que se vê. , - j a.ruâ da Intendencia está nesse aban- dono; imagine-se as outras que não tiveram a honra do seu baptismo... . SÍDONAL CAINAIJH.O.—Cura as moléstias dos vins e da bexiga, arêas, cálculos biliares e vesicàes., N'esta cidade em todas as pharnia- cias e 'drogarias. \ -o-,, Do gabinete do governador do estado nos communicaram: « Hoje, 11 de março, foi assignado em Pa- ris ó contracto definitivo do empréstimo de um milhão de fibras sterlinas ao estado de Pernambuco ao preço de 81 % liquido, ju- ros de 5 °/o. ao anno e amòrtisação cumula- tiva de 1 °/o ao anno. O serviço do empréstimo será feito pela Caísse Generale Reports et Depots de Bruxfilles.». ¦ O leilão da usina Progresso colonial foí transferido para o dia 23 do corrente. De amanhã por diante será publicada a lista dos terrenos, açude, dividas etc, que Apor, (descuido não tinha sido incluída no an- núncio. Por alma do sr. Manoel Silvino da Silva sua familia manda resar missas amanhã, ás 8 horas, na matriz da Boa-Vista. ESCUTEM.—Attesto qne tenho empre- gado p Elixir D6Pl:M:a^vc'» preparado pelo sr. Cláudino Lagos, no tratamento eeze-» mas, de affecções syphiliticas da pelle e dor res osteocopas, obtendo sempre o melhor rpsultado, o queaffirmo in fide medicis. Recife, 5 de fevereiro de 1904. Dr. Baptista de Carvalho. A' venda em todas as pharmacias è droga- rias. Preço da gaBrafinha^—3S000. —o— Boletim do movimento, dos estabeleci- mentos a cargo da Santa Casa de Misferi- cordia do Recife, durante a quinzena de 16 a 28 de fevereiro de 1905. HOSPITAL PEDRO II Existiam ...,...'.. Entraram.• ; Sahiram•, •¦ -• Falleceram . ... . . . i '.. •• ExistemPortaria Sala do' banco: Doentes receitados na secção medica Idem, idem, idem, ophtamologica. . ' Idem, idem, idem, odontologica. . . Laboratório:; Receitas aviadas para a sala do banco, além das aviadas para os diversos estabelecimentos a.cargo da mesma Santa CasaHOSPÍCIO DE ALIENADOS ExistiamEntraram.. . . . . . . Sahiram•• Falleceu. Existem , ASYLO DE MENDICIDADE Existiam Entraram•. Sahiram Falleceram Existem . HOSPITAL DOS LÁZAROS Existiam . . . * . . ... Existemæ HOSPITAL SANTA AGUEDA Existiam .....;....'••• Entraram Saliiram Falleceram Existem COLLEGIO S. JOAQUIM iate á impiedade muíRor i NOBRE CONQUl9ffA DO CHRISTIANISMO E' uma verdade incontestável que hoje em dia. em pleno secnlp XX, a mais cynica e desbragada iucrednlicíiade, encarnada no positivismo, personificada n\9 protestantismo e consubstanciada com o nuvferiálismo, tenta paganisar a .-nnlher christã e <Jespenhal-a de novo no fundo abysmo da degradação e vi- tuperiò d'onde fora prodigiosamante arran- cada pelo christianismp.Nv Não ha quem não saiba como essaNpropa- ganda ímpia, insuflada pelo espirito tanaz, sob o especioso pretexto de em par a mulher, se esforça, com suas doutjr deletérias e ¦ seus planos infernaes, por trahil-a a tudo quanto ha mais augusto, su- blime e sacrosanto na uhica verdadeira egre- ja de Jesus Christo Nosso, Divino Redemp- tor. Ainda hontem leu-se no Jornal ão Recife que «o jesnitismo (iâest, o catholicisonó) nh- ente á mulher o vírus das paixões desregra- das e a desobediência áo decoro poder marital».—Infâmias e calumnias do cos- tume. E' justamente o contrario o que se a este respeito no seio da egreja catholica. E' o jesuitismo, isto ó, o catholicismo, o con- quistador glorioso, o regenerador admirável da mulher sob os auspícios valiosos da Im- maculada Virgem Maria, viva, real e palpi- tante de amorjpela humanidade, na egre- ja catholica. De feito, a mulher, esla querida metade e companheira inseparável do homem; a mu- lher, este ser médio entre o filho e o pae, teve infelizmente outr'oraum. typo, um mo- delo, um exemplar, por que devia ella pau- tar os seus actos e regular a sua vida. Esse vergonhoso typo chamava-se Venus, que, como é sabido, não era virgem, nem esposa, nem mãe, nem filha, nem irmã, nem nada de tudo o que é justo, honesto, ama- vel, airóso e venerando n'uma mulher. Mas, quarenta séculos tinham decorri- do, quando nm outro typo, nm outro exem- plar, um outro modelo bem.diverso e erni- nentemente perfeito foi dado pela providen- cia celeste á mulher; degenerada. Esse typo vivamente expressivo, admira- vél éiprodigioso, fòi a Immaculada Virgem Maria, vivente, repetimos, no catholicis- Não ha duvidar fora do christíanismò, fora do catholicismo, fora benéfico in- fluxo da Sempre Virgem Maria, ãa qual nas- ceu Jesus que ss chama o fihristo, a mulher se nos antolbaf como uma entidade, vergonho- samentè degraduada por uma servidão igno- miniosa e 40 vezes secular. «Tu estarás sujeita homem, é elle te do- minará», disse-lhe Deus, tíò éden, para punil-a de sua temerosa transgressão ; e es- ta málílição divina cahiu tremenda, fulmi- nante, esmagadora, sobre o sexo de Eva desobedientee criminosa.,'\ - j Realmente, os costumes das nações mais antigas e civilisadas, as constituições politi- cas de todos os governos, e os firmes prin- cipios cfos mais sábios philosophos da ánti- guidade aos offerecem um quadro tão repug- nante da mulher, que mal podemos reconhe- cel-a por uma creatura humana, livre, in- telligente, racionarei, imagem de Deus. Desconhecida, despresada, denegrida e aviltada injustamente,sacrilegamente. a mu- lher chegou ao ponto de acceitar o despreso, a degradação, o aviltamento ; ractificando-os até com umavida sem pudor, sem dignidade e nem caracter. Para essa mulher a moral não tinha base, nem os costumes pudor, nem as paixões freio, nem as leis saneção, nem a religião Deus. O sr. Io secretario procedeu á leitura do seguinte expediente : Um officio do Io secretario da câmara dos srs. deputados pommunicando a eleição da mesa, que ficou assim constituída: Presidente—dr. João Coimbra; Io vice- presidente—coronel Francisco de Assis Pe- reira Tejo ; 2o vice-presid»mte dr. João Gonçalves de Azevedo ; lu secretario—dr. Antônio Severino Mo n te negro i; secreta- rio—dr. Domingos de Abreu e Vasconcel- ,'lòs ; supplemes de Io e 2o—drs. Domingos de <Souza Leão Gonçalves e Joaquim Dias Bandeira de Mello.—Inteirado. Uma petição de José Ildefonso de Mello, 3o eseripturario da Recebedoria do estado, solicitando que lhe seja contado para todos os effeitos como de empregado do estado, o tempo em que servio no concelho municipal no cargo de chefe de secção da aferição.—¦ A' 3a commissão. Sete officios do éxm. sr. governador do estado remettendo as leis sanecionadas sob ns. 677/'a 697 e duas resoluções não sanecio- nadas providenciando sobre a creacão de 'Hm 2-> tabellionato nos municípios de Oa- nhotinho e Águas Bellas—A archiVar. Outro do mesmo coiniuuni^ahdo ficar sciente de haver numero legalde senhores congressistas para a abertura da 2a sessão da 5a legislatura congresso do estado no dia legai.—Inteirado.Outro do mesmo do anno passado coií^- municando ficar sciente de effectuar-se Ay sessão de encerramento dos trabalhos du ^- congresso no dia\6 de junho, na sala das sessões do senado.-1—Inteirado. Outro mesmo .counnnnicando ficar sciente da eleição da mesa do senado.—In- teirado. Não houve expediente do sr. segundo se- ^ cretario. O sr. presidente communicou ter o con- gresso assucareiro, por uma commissão, convidado o senado para se fazerxrepresen- tar, na sessão de installação ; e, paia tal fim nomeou os srs. José Osório, Coelho de Mo- raes e Eduardo de Oliveira, Não havendo quem quize^se usar da pa- lavra na hora do expediente passou-se á o^-' dem do dia.\ Constando esta-de trabalhos de commis- soes e nenhum havendo sobre a meza, o sr» presidente levantou a sessão, designando para a ordem do dia—trabalhos de commis- soes. ¦ ¦¦———mx»^s*^~aasmm—. ' 3 cadernos depapel pautado por 200 &éis, na Agencia Jornalistica Pernam- vucana. Remette-nòs a devoção de S. Sebastião do Cordeiro: «Esta devoção angariou mais ps seguin- tes donativos:À Cartas passadas na fabrica da Torre pelo sr. João Amaral: Francisco Galdino". João Queiroz . . . Rodolpho. . -.-.,. . . . . . . . João Bateria . . . . Henrique............ Jouo ¦••* ...••••••• Alfredo Bacelar. . Manoel de Souza Manoel Caxangá ........ V T. N. . . Tranquilino .... Bellarmino. . . Antônio Ramos . Virgílio Ribeiro . João Borges . •; Januário Xavier José . . . . . . i:ç$lpparição (kxcerpto) MAaNESIA FLUIDA, de Granado. 0 futuro quatriénnio O Diário Popular de S. Paulo, desejando ouvir a opinião de um illustre parlamentar e influencia. pplitica em importante, estado, encarregou um collega da imprensa do Rio de pedir-lhe uma inteyview sobre o futuro presidente da republica, alcançando assim as informações de que necessitara. Eis o transumpto da palestra : Nessas tardes, amor, tão brandas e tão linas, De lyrios estreitando os valos e as colunas, E oceasos a lembrar pastores e bailadas Nas bíblicas regiões das conquistas sagradas ; De um mysterip sem sombra, um mysterio inaudito, Feito de aroma e luz, descendo db inlinito E derramando n'alma em plácido abandono, 0 vinho da saudade e a embriaguez do somno ; Branco, desse pallor puríssimo da neve, Teu vultu de Madona, ároinatico e leve, Vemdas:espheras de ouro, e aos meus olhos resvala Spbroa flfnéa maciez da'senda v\c de opala, -. Em cujo i-xtremo, ;-,ob um velario do estrellas, Itesislindo a batalha infreno das procellas, Gum,perfumes na voz, erg^um cullo risonlin A.1 iiuagem da Belleza, ao'symbolo do Sonho ! Passas, branca c subtil; na'áureola soberana, Ma s.santa que mulher, mais divina que hutnajia 1 E a essência do meu ser se evapora a teu lado, Como um beijo immortal, sem fogo e sem peccado... Mathkus db Al.UUQUKRQUE. AGUA INGLEZA DE GRANADO 901 279 280 56 844 477 169 288 1129 424 8 12 1 ,419 562 30 17 4 - 571 95 95 238 167 83 69 253 COLLEGIO DAS ORPHAS Existiam . Existem. Existiam Entraram¦ Existem CASA DOS EXPOSTOS No estabelecimento: Existiam Existem Em poder das amas: Existiam 77 meninos e 93 meninas Entraram 2 meninos e 1 menina. . Sahio 1 menino Falleceu 1 menino Existem77 meninos e 94 meninas. ASYLO MAGALHÃES BASTO Existiam 25 meninos e 25 meninas. Existem 25 meninos e 25 meninas. INSTITUTO rASTEUR. Existiam em tratamento . . . .:/.;. Entraram em tratamento . . . .' . Completaram o tratamento.. . . . Existem ern tratamento 223 223 226 4 230 208 208 170 3 1 1 171 50 50 Manoel Rodrigues... Raphael Ei . . . . Salomão de Andrade. I\ S A. M. . . . .' . . . F. N. . ... . . . . Somma 1S00O 1S000 1S00O I$000 1$000 1S00O 1S000 1S000 1$000 isooo isooo 1$000 §800 S500 S500 $500 §500 S500 $500 §500 §500 $500 $500 §500 18S300 Abra-se as paginas o^^ volumosas-obras? Z^-Uma caixinhacom 40 folhas de pa- '" " ";~ ~"""'"— -i~ ;£,mn- pele 40 enveloppes por <S00 réis, na Agencia Jornalistica Pernambucana. dos mais graves aiictores do paganismo Esiodo, Pindaro, Eschilo, Euripides, Socra- tesj Platão,Hyppocrates, Catão; não se acha- n'essas alentadas obras uma palavra si-, quer a favor da mulher. Antes sêr-se-á^ for- çáílo a concluir d'essa enfadonha leitura que um ferrete ignomínia lhe gravaram na fronte, nm tremendo ahathema lhe fulmi- naram n'aquelles escriptos,, e, com uma tra- dição de opprobrios, de infâmias e vitupe- rios, accompanham-n'a constantemente na peregrinação da vida. E senão, ahi está a historia de todas as na- ções mais cultas e civilisadas, para attestar como os mais horrorosos" factos cprresppn- deram sempre aquelles deletérios princípios. ! Eis-ahi o Egypto, berço illustre da civi- lísação antiga. Mas ó precisamente no Egyp- quevemos ás leis do estado, de parceria com as daquella falsa religião', sançcionarem e consagrarem o repuãio,oãivorcio', apotycfa- mia, a, prostituição, o ineestê. E', simj ante os abomináveis simulacros de Adqnis, e de Isi- des que as scenas niais irnmoráes e de nma intolerável imprudência levam ao mais fun- do abysmo da degradaçâoamulher. : Eis-ahi a Grécia que, sem embargo de ser. a pátria gloriosa das artes immortaes e dos mais insignes e celebrados gênios, vê, con- sente, legisla, applaude> o rapto, & reclusão, o sacrifício da mulher, a quaí sem nunca per- tencer-se a si mesma, nunca pôde dispor a seu talante dos próprios affectos e destinos. Ah!na soberba Athenas-e na celebre Spar- ta a mulher não passa de um complexo igno- bil todos os vicios, de uma serva mísera- vel, destinada a prolificar pára o estado, destituída'completamente de todo o senti- mento natural, civil e religioso. E, finalmente, os inclytos netos do piedo- sp Enéas, o povo magnânimo da romuléa gente poderá por ventura dissimular á face do universo o/ estado degradante e oppro- brioso a que fora n'aquelle tempo reduzido o frágil sexo ? Não : no vasto.no sábio, no armi-potente império romano a mulher geme também, e chora, e suspira, e se carpe, é se lamenta, e se maldiz e desespera sob o poder oppressor do homem; e, feita vil instrumento de bru- taespaixões, considerada qual mísera escra- va de qne o próprio marido pôde dispor como quizer, vendendo-a, repudiando-a, sa- criíicando-a a seus injustos furores, ella vive immersa em um pelago profundo de iufa- mias, de vilipandios e ignomínias. Sim, em plena civilisação roniana a mu- lher jaz sob a ignomínia de uma servidão le- «•ai com relação aos sens bens, á propríadjs- ponibilidade,' ao seu., destino social e civil: não o marido, como também todos os pa- rentes do sexo masculino podiam exercer so- bre ella um domínio illimitado, até pronun- ciarem sentenças de morte ! A conjuração das baccanalias, as conspi- rações secretas contra o pudor eapazpu- blica, os divórcios indecentes, os audaciosos adultérios e essa trasbordanto inuudação de péssimos costumes, pintados com as mais ne-j gras cores pelos historiadores, pelos satyri- j| cos:ie pelos philosophos antigos, são provas evidentes e verídicas do estado geral einise- rando d'aquella sociedade. (Troplong—e Ozanam). Painel hediondo ! Sceua de execração!... corramos veloz a cortina sobre quadro tão repugnante, como desairoso para a mulher cheia de pndicicia e encantos. Frei Celestino. (Continua) Notas officiaes Em data de 9 do corrente fo exm. sr. dr. governador do estado baixou os seguintes actos: prorogando por 30 dias o prazo concedido ao bacharel Manoel Arthur de Pereira, juiz de direito da comarca de Floresta pára entrar no goso da licença de seis mezes com ordenado, que lhe foi concedida por portaria de 7 de fevereiro ultimo; prorogando ainda por 90 dias a licença com ordenado que foi concedido ao bacha- rei Manoel Arthur Mendes de Azevedo, pro- motor publico da Comarca de Afogados de Ingazeira; ; nomeando o bacharel Luiz' Avelino Paes de Albuquerque para o cargo de promotor publico da comarca de Salgueiro, ficando sem effeito a sua anterior nomeação para a de Villa-Bella, sendo-lhe marcado o prazo de 45 dias para legalisar o titulo e assumir o respectivo exercício; nomeando também os capitães Antônio Martins Cavalcante,. José Gonçalves Cor- reia Dutra e o cidadão Felix José> Correia para exercerem os logares de 1.°, 2.° e 3.° supplentes do juiz municipal de Tacaratú, com o prazo de 45 dias para legalisarenv os títulos de suas nomeações; ¦ ainda nomeando Raymundo Ribeiro Gran- ja e José Baptista de Araújo para exerce- rem os logares de 1.» e 3.° supplentes do juiz municipal de Leopoldina, devendo lega- íizarem os titulos de suas nomeações dentro do prazo de 45 dias. PEÇAlVi POOClk- Cliaru- tos sem rivaes. i—J*-—ÍT3*- Simerinr Tribunal do .Tusstiç» SESSÃO ORDINÁRIA EM 10 DE MAR- ÇO DE 1905 PRESIDENTE INTERINO O SR. DESEMBARGADOR JOÃO CARLOS Secretario o bacharel Correia de Almeida A's horas do costume presentes os srs. desembargadores em numero legal e o dr. cão morto ..! . Jesus chegou um dia a uma cidade atravessal-a, viu um grupo de Qi ao pessoas que contemplava um cão morto que trazia ainda Papel de seda de cores, para íloris- tas. Na Agencia Jornalistica Pernam- bncana. Dispensario Octavio de Freitas Horário do serviço para amanhã : De 11 ás 12 horas—dr. Frederico Curió De 12 á 1—dr. Octavio de Freitas. De 1 ás 2—dr. Ascanio Peixoto. —Durante a semana o movimento foi de 45 doentes. - substituto do procurador geral do estado foi aberta a sessão, lida e approvada a acta da antecedente. Distribuídos e passados os feitos deram-se ossegnintes julgamentos: CARTA TESTEMUNHA VEL Do Recife. Aggfavante o curador geral dos orphãos, aggravada d. Angela Baptista Barretto. Relator o sr. desembargador José Uchôa.— Não tomou-se conhecimento una- nimemente. ¦ APPELLAÇÃO CÍVEL Do Recife. Appellant.ep curador geral dos orphãos, appellado o Barão de Limoeiro. Re- lator o sr. desembargador Góes Cavalcante; revisores os srs. desembargadores Tavares da Silva e Silva Marques.— Confirmou-se a sentença unanimemente.,j APPELLAÇÃO CRIME De Bezerros. Appellantes Manoel Mon- teiro e a justiça, appelladqs Antônio Joné da,Silva e a justiça. Relator o sr. desembar- gador Góes Cavalcante; revisores os srs. desembargadores Tavares da Silva e Silva Marques. —Deu-se provimento hullar o processo. Encerioú-se á'sessãb ás 2'KoraVdà tarde. Ilhiminação barata;; maçhina, para carbu- Calçados ingl^es.— timento na Loja do ibol, deia n. lõ, llecifo. -O melhor sor- ú raa da Ca- -o— LIQUIDAÇÃO, no Regulador Marinha. . da Senado de Pernambuco. —Effectuou-se ante-hontem, a segunda sessão sob a presi- dencia do exm. sr. dr. Antônio José de Al- meida Pernambuco. Estiveram presentes os srs. Joaquim Gui- marães. Albino Silvai dr. José Osório, Coo- lho de Moraes, Antônio Pernambuco. .Fran- cisco Correia, Eduardo de Oliveira e Corne- lio Padilha'. Foi lida, submettida a discussão e sem debate approvada, a acta da sessão de 8 do corrente. ua ra reto, 3U velas publica n. 13 por íHJSOOO, na praça da Re- PUBLICAÇÕES'""SOLICITADA!? (Sem responsabilidade mi rçdaçÇãòj soliilãritídadt! da O dr. Pedro Calixto avisa aos seus clien- tes e amigos, que mudou o seu cor.sultoiio para a rua larga do Rosário n. 3ü, 1.° andar, onde consultas 11 á 1 da tarde. Hoje completa mais uma priuiavi ra nolar de sua existência", a seulióVita líivira Santos. Deus laça completares muita.-,datas iguucS a esta. 12—3—(J0Õ. LT. N.

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Page 1: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

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Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII ¦"'" r.#.;f N. 68mr——•——¦'--- — •-- —-—""W.! 'i"i'l» lumn ¦ B m » mi SSB55————MÕM——M——————

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FOLHETIM147'BDEOID ÀBOÜT.

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TOLLAKTKADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA]

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ULTIMA PARTE

Ao entrar em Santo Antônio, ella haviarenunciado áloteria ao ar livre, á liberdade eá admiração dos homens, tudo para ser agra-davel a Menico.

Menico dissera-lhe segurando-a pela cia-tura:

—Se fosses uma bôa rapariga, irias fazerCompanhia á menina.

Receiarás, te aborrecer ? Prometto-te quereceberásvisitas, o parlatorio não se fez paraos cães.Terás medo de que todos os rapazes se ca-

sem na tua ausência e que não fique nenhumparati?

Fica tranquilla: conheço um que te espe-rara pacientemente e que fará voto, se o exi-gires, de não olhar para mulher nenhumaantes de tua volta.

Estas promessas, por mais jesuiticas quefossem, auxiliadas por algumas caricias. ti-nham enganado a subtil e sagaz Amareíla.Ella sacrificou tres mezes de sua liberdade,com a confiança cega de um jogador que ar-risca a sua única camisa na carta que sup-põe bôa. 7

Aquelle Menico, por tanto tempo tão per-seguido, era a seus olhos alguma cousa maisdo que um homem: era uma sorte grandeque ella tinha appetecido ha dous annos.

Quando as portas do claustro se fecharamatraz delia e ella vio Domingos chorar aolado de Lello, sentio nascer-lhe no fundo docoração alguma sympathia pela ama, nmaconformidade de idade, de dissabor, e de es-perança ligava-a á Tóllá, e pouco faltou paraque ella lhe fizesse a confidencia do seuamor.

Passaram-se quinze dias sem que recebes-se uma visita de Domingos, imaginou queelle estivesse preso no palácio Feraldi poralguma indisposição ligeira ou pela naturezasedentária de suas funcções.

Esperou uma segunda quinzena, e se ar-mou de uma paciência raivosa: :i

—Talvez queira experimentar-me! pensa-va ella.Mas quando soube por uraa indiscreção

innocente de Tóllá, que Domingos ia todosos dias ao convento em companhia da con-dessa,—quando foi forçada a reconhecer quetinha sido illudida por elle, apoderou-se deliaum ódio terrível, nâo contra

üm projecto inconstitucionalA lei mais desrespeitada em Pernambuco

é á constituição "de 17: de ; junho^de 1891,

victima dos aleijões de dnas' reformas ineptas do grande estadista* £le Caruaru e gloriade Altinho, nas hjrperbolès enthusiasticasdo senador.. Neco Porto, h'um brinde feito hapoucos dias.

| E' demasiadamente extenso o rol dos dis-positivos sem valor de espécie .alguma oudos trechos que a ignorância ou a malíciaannulla ou não observa.

O próprio dr. Sigismundo Gonçalves, namensagem ao congresso, alludiu a váriosencargos do município i nas contas das des-pezas do thesouro."

A câmara vae em breve acceitar pelo.voto unanime de seus membros o projectodo drv João Elysio, leaderou pastor do re-banho, «abolindo as aposentadorias dosfunccionarios ou empregados públicos doestado >.

Sem que revogue o art. 127 da constitui-ção, a câmara não pode admittir em senstrabalhos o projecto do dr. João Elysio ouincluil-o nas matérias de suas deliberações.

A aposentadoria do funccionario qne seinvalida no serviço é direito e não mercêengraça; é prêmio e não obséquio ou es-mola. í:

Em regra mais on menos absoluta, o go-verno aposenta quando precisa da vaga ouquando os interesses da política ordenam.

O dr. Antônio Pernambuco — basta umnome entre muitos—é invalido ha caixa depensões do thesouro e valido de sobra nafolha do subsidio do senado on na quota defiscal ãa Companhia ferro-carril e nos nãolembramos se de outras emprezas.

Contam-se os funccionarios que satisfize-ram todas as exigências da lei e recebemhonestamente o galardão de longos annosde serviço, a recompensa da saúde perdidanos labores do cargo.

Determina o art. 127:«A aposentadoria só poderá ser dada aos

funccionarios públicos em caso de invalidezno serviço do estado.»

Se os nossos governos obedecessem á lei,os dispendios com o pessoal inactivo não su-biriam aos quinhentos contos que hoje ag-gravam a penúria do estado.

O. projecto do. dr. João Elysio corta o

ra dos tabacos, cuja negociata está prestes arebentar.»

Está, pois, gravemente ameaçada a maisimportante fonte de receita de que o paizdispõe. -

0 grande syndicato, apoiado na alta pro-tecção dos seus honestos caixòiros triumpha-rá, ao que parece, calcando a pés os nossosmais vitaes interesses.

O. reinado do sr. Josó Luciano de Castroficará memorável nas paginas da historia,que, de certo, lhe ha de fazer inteira justiça.Valha-nos ao menos eata consoladora es-perança!

A PESCA D ARRASTO.—OS NOSSOS PESCADORESNA MTSBTCTA

O sr. conselheiro Eduarde Yillaça, minis-tro dos negócios extrangeiros, por oceasiãoda sua recente estada em Londres, teve va-rips conferências com o ministro dos ex-trangeiros do Reino Unido e com o primeiroministro do rei Eduardo VJUL

elle, mas con\ >.' . . j mal, suporime o. abuso, põe um termo aosU ciúme fel-a ver uma rival na ama: sus- , ." ., .

peitou-a de ter usado de nma indigna garxi- j escândalos off.ciaes...

dice para roubar um coração plebeu, de-^ue j A lei não p revê abusos nem escândalos enão tinha o que fazer; recordou-se da? in- |para ser cumprida exige apenas os escrnpu-genuas confidencias de Menico ria estrr.d5. de l.los de um r^vemo serio e<digno.Lariccia, as lagrimas de Tóllá quando o jml-

-:-gára morto, e o famoso beijo que el'Alh*j ha--via dado no dia da Assnmpção; estava je-masiado cega para conipreaender quo o pre-tenso amor de Domingos era uma udoraçãoreligiosa, e qne Tóllá se apercebia delia tan-to quanto as inadonas pintadas e douradasouvem as orações que se rawrrnuram a seuspés. N'um primeiro movimento de cólera,correu a seu quarto e nirrurou a sua trouxa,bem resolvida a abaD.dnnáv Tóllá a sens des-gostos e aborrecimentos; depois pensou rae-lhor, tornou a pôr tudo no seu logar e d*";S-ceu para o pateo sorrindo a um outro pro-j ecto de vingança.

Desde esse dia enóeton contra a «na amanma guerra surda:

—Espera lá! disse ella: hei • de fazer do teucoração uma almofadinha de alf.netes! •

Qaando Tóllá tinha recebido alguma bojanoticia. Amarolla corria a partilhar da súaalegria: mas não o fazia r txm ;a sem deria-mar-lhe uma gotta de ven eno:—Ama-a, dizia ella, qu ar dar ao mundo umgrande exemplo de con jtancia.'

Quem o teria suppoe to? A meninabem vèque elle vale mais do que a sua reputação.Eu bem o sabia, eu. ^çui elle não a engana-ria como fez com tr^as as outras.

Se Tóllá estava triste, se aquella pobre ai-ma, á força de inf^rar, de interpellar o futu-ro, tinha encontra/k» algumas razões de de-sespero, Amaral)-a arniaijava nma cara dealegria e de "po- aco caso, atordoava a casacom o sei liso' argentino e sonoro, ia sentar-se junto tia ar na e fazia-lhe uma pintura en-cantadera d-* felicidade, que ella nao espe-ravamnis: '

—Por^tuirazãoàpoquentar-se, menina? Osbellos dias hão de vir. Quem sabe se dja/juia dr>-as rnozes a srà. não entrará na igroja,TP\3tida como uma rainha, com nm ves"idode velludo branco' com botões de pérola euma grináida de flores de laranjeira na ca-beca ?

D'aqui a um anno, havemos de baptisarum bonito Lellozinho, vermelho como umcamarão; parece-me até que já o estou ou-vindo gritar.

D'aqui a vinte mezes, será alvinho comoo leite, fresco como uma rosa,e rijo comouma maçã.

Os dentes hão de apparecer-lhe de dousem dous; ha de bater uma na outra as mão-zinhas mimosas; ha de querer falar e dizerlongas phrases, mas só saberá dizer mama epapá; ha de fazer um esforço para andar,para correr, e saberá apenas pôr uma per-ninha deante da outra, e atrapalhará os doúspésinhos como se tivesse cinco ouseis.

A sra. ajoelhar-se-á junto delle nó tapete,S3gural-o-á ^pela cintura do seu véstidi-nho...

Está chorando, menina? Maluca que eu8m! fiz-lhe mal!

Esquecia-me de que se o sr. Coromila" aabandonar, a sra. fez vocó de ficar no con-vento e de renunciar á va'itura.de ser rnãe!Vamos, menina, não se desconsole : não ha,de ser nada; talvez,quo n âo-sejaintèiramen-ta trahida

Quer que lhe cante -uma bonita cantiga ?Io tivogliobjn assai .- .,•?¦

¦ Ma tu... '

A constituição garante a aposentadoriados funccionarios inválidos e sem qne des-appareça o art. 127 o projecto do dr. JoãoElysio não deve figurar nos escrutínios daassembléa,. *\ , ¦-^/'

Não so trata de um doçii facultativo, en-tregue á magnanimidade do governo: ofunccionario que se toma invalido no servi-ço publico ó aposentado e só as moléstiasassim, adquiridas se impõem ás excepções dalei.

—Cala-te! gritavaTíóllá,E desatava em soluços.—Silencio! minha crara. menina! as religio-

sas podem ouvil-a.A sra. jurou guardar cbmsigo o seu amor.

Tóllá retinha as lagrimas e mordia o lençopara não gritar.

. ; " ''

Cumprio todas as suas promessas e se'nãofossem as tagarelices calculadas de Amarellá,'ninguém no' convento teria adivinhado assuas angustias.' . ' :.

As religiosas de Santo Antonio;eram mo-ças na mór parte: algumas'tinhani menos devinte annos.

Observavam escrhpulosa mente a regra da.ordem, e sobtètudo ó xe.spectivo voto. deobediência: não podiam nem mudar de tra-je, nem deixar um bocado da ração que lhesserviam, sem pedir permissão.

Separadas do mundo antes de o haver co-nhecido, embalavam-se na monotonia doshábitos monasticos, e julgavam-se felizesporque estavam resignadas.

Tóllá invejava-lhes a. tranquillidade da ai-ma, como os vivos têm,ás vezes inveja dosmortos.

Respeitava-lhes a ignoKância, oceultava oseu amor, esforçava-se por sorrir quando esta-va triste, e por comer quando tinha ò cora-ção repleto; senão.Jboda a meea quereria sa-ber porque razão não tinha appetite.

Amarellá comprazeu-se' em. pôr todo o con-1vento a par dos segredos de sua ama; nãoduvidava de que nm tal escsmdald recahissesobre a cabeça de Tóllá.

O resultado nãó correspondeu a sua expe-Btativa -, as irmãés só tiveram compaixão e,ternura para com aquella pallida victima deum mal que não conheciam.

Talvez alguma das- mais moças, invejassepor sua vez os soffrimèntoS da formosa pen-sionista; mas moças €> velhas observaramuma disereção unanime, e deram o raro ex-emplo de nma communidade religiosa, pos-suidora de um segredo sem o' commentar.

(Continua.]

MODERNOS espartilhos francezes, mo-delos—Le Royal, Luis XV, Correct-Form eOtéto, acaba dê. receber A PRIMAVERA, árua 2Tova n. 60.

Caria de LisboaAOS 19 DE FEVEREIRO DE 1905

AS ELEIÇÕES GUBAES — ORANDE MANIFESTA-

ÇÃO REPUBLICANA ; .No ultimo domingo realisaram-se em todo.

o paiz as eleições geraes para deputados;ucho que,-contra o costume, foi concorridis-sima.

D'esta vez os indifferentes, alarmadospela campanha que a maior parte da impren-sa encetou contra a attitude do aetual chefedo governo, que, segundo a mesma impren-sa, tem abusado escandalosamente do mau-dato que lhe foi conferido, reagiram contrao torpor qne lhe emperrava os membros edecidiram-se a ir á urna, àssociando-se as-sim a esse protesto tão altamente significa-tivo com que as cidades de Lisboa, Porto eBeja acabam de responder ánefasta políticade negócios que está caracterisandO o aetualgoverno.

Nas tres cidades referidas a derrota nãopodia ser mais completa, nem maior,a exau-toração das hostes capitaneadas pelo sr. con-selheiro Josó Luciano de Castro.

Se não fossem os já conhecidos processosposDos em pratica pelos governos da rotaçãopolítica e a injustificada annexação aosgrandes centros dos concelhos ruraes, cujapopulação, pelo seu relativo atrazo, viven'um completo estado dè" Subserviência, avictoria seria para os,deputados, republica-nos, qne nas duas grandes capitães do paizobtiverain uma extraordinária maioria.

Toda a imprensa independente registraeste facto, considerandò-o como uma maui-festação imponente e grandiosa contra o re-gimen intolerável que ora domina e que tãodivorciado traz do governo da nação o povoque trabalha e para quem os governos da ro-tação política, de ha muitos annos a esta par-te, não tem tido "a mínima párcella de consi-deração.

Em Portugal a vida política e administra-tiva encontra-se n'um estado de anormali-dade sobremodo alarmante e qne mostrad'um modo bem evidente a decadência ver-tiginosa que nos avassallou.

0 partido democrático' téiri-ultimamenteengrossado bastante, -conquistando^ de "'dia-

para dia, adeptos valiosos entre os membrosdas classes mais ílLustrádas do paiz. .'

Para este rapi dó'avançar do partido repu-blicano tem contribuído muitTsáõmo a into-leravel situação éin que todos!se encontrame que constitue um mal-estar permanente-,-de cada vez mais aggrayado por uma poliu-ca de negócios, que os jornaes de mais largainformação diariamente põem a descoDel'to>com geral assombro do paiz." .Toda a imprensa é concorde em reconhe-cer que ogovernopessoal do aetual presi-dente do conselho está prejudicando seria-mente a instituição monavchica, porque osdescrentes são já muitos e.quanto mais ele-vado fôr o seu numero tanto.maior ha de sero progresso do partido democrático.

As ultimas eleições geraes offerecem aospartidos da rotação política uma tremendalição que, de certo, ha de approveitar-lhesse não quizerem ver mais gravemente aba-lada a instituição de que. se dizem defen-sores.

Versaram essas conferências, no dizer dosjornaes progressistas, sobre assumptos deinteresse «para os dois paizes, figurandocomo dos de maior importância á questãoda pesca intensiva exercida por vapores in-glezes nas nossas águas territoriaes.

Por essa oceasião os jornaes mais affec-tos ao aetual governo chegaram a affirmarqne, depois das conferências realisadas nacapital ingleza pelo sr. conselheiro Villaça,não mais seriam as nossas águas territoriaesinvadidas pelos pescadores britanioos qne,com os seus processos, devastavam por nmafôrma alarmante a nossa tão rioa fauna ma-ritima.

Não súccedeu, porém, assim, visto qne, aocontrario do qne se esperava, e por supremairris?o, depois das referidas conferências, onrmero dos vapores de pesca inglezes que,com as suas redes de arrasto, vêem ás nos;sas águas exercer a sua industria, tem aug-mentado bastante.

E' evidente que de semelhante abuso ressultam gravíssimos prejuízos para os nosso-pescadores que, sobre verem ameaçado osen futuro pelo desapparecimento dos ban-cos dé magnífico pescado, estão hoje lne-tando com a miséria pela concurrencia qneos referidos vapores lhes fazem vindo aos

Srincipaes mercados consumidores, do paiz,

escarregar o produeto da sua pesca, que,de ordinário, se eleva a algumas dezenas detoneladas de vario peixe.

A imprensa tem-se occnpado muito d'eateimportante assumpto, os pobres pescadoresteem representado ás instâncias officiaespedindo a sua protecção;-mas o sr. presi-dente do conselho que, segundo a maiorparte dos jornaes, se encontra absorvido pe-los seus mui aplos negócios, não se digna li-gar importância ás justas reclamações d'umaclasse tão numerosa como ó a dos pescado-res, nem toma na devi da consideração os pro-testos da imprensa, que tão..jinstanlemonteestá fazendo senir ao'governo'quão vergo-nhoso é o espectaculo què estamos offere-cendo ao mundo civilisado, consentindon'essa exanetoração por que estão passandoos nossos brios o a nossa dignidade de na-ção livre, perante a constante' e vexadorainvasãOxdas nossas águas territoriaes.

.¦:" CASO SENSACIONALA requisição das áuetoridades de Loú-,

renço Marqnes foram presos a bordo do pa-?qnete Malange, quo chegou a Lisboa no dja:11 do corrente, o thesoureiro pagador dosecaminhos de ferro de Lourenço Marques,capitão sr. Guilherme Augusto de Oliveirae miss Oonnie, uma formosa escoceza qne oacompanhava.

Posto qne a policia mantenha um segredoabsoluto acerca deste celebre caso, os jor-naes melhor informados dizem que missConnie vivia riaquella cidade com um.oom-merciante de quem recebia maus tratos eque pretendendo fugir a esse supplicio sepromptificou a acompanhar á metrópole ocapitão. Oliveira.

Trata-se, pois, ao. que parece, d'nmavin-gança do tal commerciante a qne não são ex-ttanho so amor e o ciúme.

Verificados pela policia os documentosdos presos reconhecun-se estarem, perfeita-mente em ordem.

Nas malas de miss Connie foram encon-'trados objectos de grande valor, cuja prove-niencia as áuetoridades procuram averiguar.

A presa continua detida no juizo de Ins-trucção Criminal e o sr. capitão Oliveira noquartel do deposito de praças de Ultramar.

JULGAMENTO T>E UM ASSASSINO. CONDEMNA-ÇÃO Á MORTE J

No 1.° conselho de guerra da circumscrip-ção do snl respondeu, no dia 16 do corrente,o soldado Josá Ribeiro, d'infantaria n. 20,addido á infantaria n. 16 e que, na noite de30 para 31 de dezembro ultimo, conformenoticiamos,assassinou comum tirode espin-garda o 1.° cabo Ribeiro Guimarães, que fa-zia parte da força de guarda ao quartel.

Provadas todas as circnúistancias aggra-vantes o réo foi julgado incurso no art. 73,n. 1, do código de justiça militar, que dizque a offensa corporal commettida contra su--perior, da qual resulte a morte será punidacom pena de morte e exautoração.

Foi, pois, o réo condemnado á morte ; pri-meira sentença d'este gênero proferida pelotribunal militar, desde que el-rei d. Carlosassumiu o logar de chefe d'estado.

O defensor do soldado José Ribeiro inter-pôz recurso para o Supremo tribunal dej ustiça militar. :.

Mesmo qne o recurso não.obtenha provi-znentoé desuppor queo réo não sejaexecutá-do, visto a prerogaúva que a constituiçãodo estado confere ao poder moderador decommutar as penas impostas.

Continua.Lurz Galhardo.

LINDÍSSIMOS grampos prateados, o queha de mais chie, recebeu A PRIMAVERA,á rna Nova n. GO.

cJ@Qmo Rumini hipusO sr. Jofi,p Elysio, usando da pala-

vra, justificou e mandou ã mesa osseguintes projectos da commissílode fazenda « orçamento :

Estatuindo que os funccionariosou empregados públicos do estado.iiíio podem porceber outros vencir

¦ nientos além do ordenado e da grati-iicaçao pro. labore noa respcoüvoscargos:

Abaixo o vilão projecto,que tira os dois ordenados "

do Neves de meu aííecto !

Súcia ou bando de malvados,mudae no iniqno decretoos planos hoje traçados !

O monstro hediondo de Olindaem dobro tendo o salário

P.—O jornal que represento deseja saberqual a opinião de v. exc. relativamente aoassumpto da actualidade—candidatura pre-sidencial. *f

R.—Não ha nenhum inconveniente. Meusamigos sabem e a imprensa^ já noticiou quala minha opinião.

Desde a primeira vez qrie sefallou na can-didatura do Campos Salles, acceitei-a. Foiassim: Antes de uma daÍB,sessões do senadoem outubro passado, entrei na celebre salade café, onde conversavam vários represen-tantes de diversos estádjis.

O Pinheiro Machado-flràtava da cândida-tura do Campos Salles. ÜÇodos nós nos mani-.festamos por ella. '^

A' ponderação de um aos amigos, de ser oquarto paulista, o Pinheiro respondeu nãoser uma razão apreciável, acerescentando :«se essa candidatura significasse uma impo-sição de S. Paulo, havia motivos para repa-rar. Lançada por nós, de outros estados, nãoha fundamento para es^es melindres.

O presidente da republica, que tem namais alta conta o valor desse brasileiro illus-tre, sen particular amigo, applaudirá estemovimento. O que é necessário é salvar suaparticipação nesta agitação, para que não oaceusem de promover ¦*-. eleição de quempresidio á sua. Hei" de expor tudo ^o presi-dente. ;?<

P.—O senador Pinheiro Machado f aliou aópresidente ? .

H.—Sim e mais de uma vez. Desde essedià começaram os rumores da candidaturaSalles, que encontrou logo apoio em todo opaiz. ,,--..

P.—Ella foi bem acceita pelos represen-tantes dos estados na câmara e senado ? ,

R.—^-Os applausos fofám quasi unanimes.Poucos os que silenciaram.

P.—À imprensa insinuou que os própriossenadores e deputados ípór S. Paulo mani-festáram-se favoravelmente.

E'verdade?R.—Perfeitamente. Os representantes de

S. Paulo, quer no senado, quer na câmara,procederam com a máxima correcção. Mos-traram-se desvanecidos^ pela escolha qneoutros estados faziam do seu patrício, nãooceultando que S.Pauld estava orgulhoso eufano com a assignalada';distí-n'cção.

P.—Tem corrido ultimamente o boato devir de S. Paulo outro candidato... Sendoverdade, o qne se afigura à v. exc. que possaacontecer? *4':' ¦

R.—Estou perfeitamente informado dòqne vai por S. Paulo. Sjei!que a candidaturado Campos Salles tem;-alli extraordináriaaceitação*; qne seria unanime se não fosse o idesejo de parte do elemento official que, no |propósito dé embaraçal-a, pretende levantar)e impor a do Bernardino*de Campos."

P.—Ei verdade, e dizem elles, que, ca-bendo a S. Paulo dar candidato, a elles com-pete a indicação, qne recahirá no Bernardinodè Campos. ' ¦ %R.-*-Não é somente isso. Por unia local deuma folha paulista se vêj que o indicado seráo Bernardino de Campos, tendo o C.attetede acceitar essa indicação...

P.—V. exc. vio essa local ?R.—-Quem não a leria.no mundo político ?

Ella* .Confirma todos os -boatos e a folha sedisse autorisada...JfK escolha do Campos^-Salles —não foi porser paulista e sim um : brasileiro illustre, a

ao pescoço a corda com qne fora enforcado.0 cão já estava podre e cheirava mal.E todos que se achavam em torno daquel-

le animal em decomposição, examinavam-n'o fazendo commentarios.

. —Como empesta o ar — dizia um, tapan-ldo o nariz.Por quanto tempo ainda—acrescenta-

va outro, continuará este maldicto cão a en-venenar o ar que se respira nesta rua ? , _Olhem a sna pelle ! — exclamava umterceiro—parece um coalho de leite ruim:..

E as suas orelhas ?—observava outro—deixam uma aguadilha verde de pútridasborbulhas...

Teria sido estrangulado porque se tor-non hydrophobo ou ladrão-? indagava, porfim, uma outra pessoa.

Jesus, que se acercou daquelle grupo eouviu todos esses commentarios, lançou en-tão um olhar de compaixão sobre o immun-do. animal e disse :

Oh 1 mas os seus dentes são cândidos ebellos como a neve.

O povo, então, que não o conhecia, mara-vilhou-se de ouvir palavras ungidas de tan-ta doçura sobre aquella alirnaria podre, e,em coro, exclamou "s

Quem será este homem ? Não deve seroutro senão Jesus de Nazareth. Só elle écapaz de tamanha piedade ante a caveassa denm cão morto. «•

E todos se Tetiraram, inclinando respeito-samente a cabeça deante do Filho de Ma-ria.

IMNA RELIGIOSA

i Léon Tolstoi.

Tonicina dá força e vigor. — O melhortônico para o organismo enfraquecido e re-ceitàdo pelos mais notáveis clínicos. Fabri-cantes—Alfredo de Carvalho e O

Nesta cidade em todas' as pharmacias e

iqueni a nação deve. reaes serviços. Tanto-<podia ter nascido no:Pnrá como em S. Paulo,em Alagoas como Oo Rio Grande do Sul.

Assim, a escolha não .fluer dizer que a S.Paulo caiba a indicação. S. Panlo de^e re-ceber com desranéçimento a indicação dofilho illustre; W t\ -.-

P.—Acredita y.' exc: que o presidente sesubmetteá indicação projectada em S. Pau-lo, apoiando^ candidatura de parte do offi-cialismo daíli?

R.^—Expressa-se muito bem quando diz,-parte do offieialismo, porque sei que no pro-prio governo de S. Paulo há qgiem. tenha ásmais fundas sympathias pjela candidaturaSalles. .;>'.•. Wj:k >. ••-

Não creio qne. se^Drçjèada apresentar can-didatura em éo ítraStse «do Campos SalteSj1

canta alegre e alegro brinda.

O NEOOCIO DOS TABACOSNoticiando a chegada do*sr. conde deBur-

nay que, como se sabe, foi áPáris tratar, de"negócios que se prendem com a questão dos

tabacos, escreve o Século :* Chegou de Paris no Sud-express. da noite

passada o sr. conde,de Burhay. Está ao queparece, concluída a missão secreta de que o-incumbiu o chefe dos tabacos, conferindo-lhetalvez poderes, discreçion^íiQS. de mais.,! Põelá andou, afanósamente,-buscando captar en-tidades arredias, farejando valiosas .coaojn-vações, enredando com a sua especial com-:petencia para. a intriga.

Hoje, segundo se espera, o snb-chefecdin-municará ao chefe, com o. estreito abraço domais fraternal dos affectos, o resultado dassnas canceiras. Não tarda qne o conheçamostambém nas indispensáveis minudencias. .Osr. José Luciano tem a parafnsar-lh'e; namente o velho proloquio: «Morra Mártha,morra farta!» e as suas exéquias políticasvão certamente ser incensadas pela fumacei-

E mudo se esconde o Diáriona revolta que não findacontra o seu antiphonario !

Reduzida a quatrocentos,e sujeita a mil abates,a maciotade oitocentos!

Congresso de bonifrates,não deixeis sem pagamentosa gloria de nossos vates !

C.

nem que o Bernardino de Campos, que é ofállado, consinta nessa agitação. Políticoexperimentado e de reputado Natilamento,elle bem comprehende que essa agitação emtorno de seu nome é reproduzir a mesmasituação de 1891, çreada pela agitação dacandidatura do Prudente de Moraes, emhostilidade á do Deodoro.

Delle próprio ouvi que foi o grande errodos republicanos. Consentir hoje na hostí-lidade ao Campos Salles, seria reproduziraquelle erro, sem o amparo da meaor atté-nuante.

P.—-Mas v. exc. nada disse sobre a acceita-ção, pelo presidente da- Republica, da indi-cação qne vier de S. Paulo.

R.—Já deixei bem patente que não acre-dito absolutamente em choque entre o Ber-nardino e o Campos Salles. Podem os jor-naes dizer o que quizerem. Sei qne o pre-sidente de S. Paulo considera e estima am-bos. E' possível mesmo, que, devido a cir-cumstahcias da política local, prefira o Ber-nardino, sem que isso importe emhostilida-de á candidatura Salles. Ao contrario, fir-mada esta, seu apoio será franco e leal. Nãoacredito que em S. Paulo se pretenda queserá presidente o que vier de lá indicado,porque Í3SO importa no anniquilamento com-pleto" da convenção e em formal desprezoaos demais estados da União.

P.—Mas, os que agitam a candidatura doBernardino de Campos allegam que elleainda não foi presidente da Republica e oCampos Salles já foi.

R.—-Assim se argumenta, sem se attenderpara a futilidade do "asserto.

Onde não iríamos parar, se assim fosse ?Quantos brazileiros illustres ainda não fo-

ram presidentes da Republica, on mesmo deestados, apezar de. incontestáveis serviçosprestados ao paiz ?

i Justamente pelas grandes qualidades deestadista qne revelou na presidência da Rerpublica, ó que se indica de novo o CamposSalles para o alto cargo.

Não vio, ó qne a grande nação americanaacaba de fazer com Roosevelt ?

Demais^, S. Paulo já elegeu por dnas vezeso Bernardino de Campos, e o dr. Tibiriçá é asegunda vez" "qne dirige os destinos daquelleestado. Assim, vem de S. Paulo o testeran-nhó eloqüente de que os bons servidores dacansa publica devem voltar a superinten-del-a..-.»

PELA Agencia Geral da Companhia deLoterias Nacionaes do Brazil, foi vendido obilhete n. 38.310, premiado com a sorte de12:000S000, bem' como todas as dezenas ecentenas.

Convida-se o sen possuidor a receber asua importância na referida agencia.

TT3

drogarias.—o—

Reproduzimos os seguintes períodos donosso edictorial de hontem, sob o titulo Ascontas do prefeito ' ':

« Asseveramos que o sr. Martins de Bar-ros diminuíra os débitos do municipio comas apólices de duas emissões e O Jornal pu-niu o nosso hediondo sacrilégio. >

E mais adiante f< Os «factos e as cifras> do Jornal não es-

magaram A Provineia e hoie nos parecemiguaes á venera da ^ordem de que é «com-mendador», gran-cruz ou dignitario o illus-tre sr. Martins de Barros. >

—o—0 exm. sr. bispo diocesano celebrará mis-

sa aos domingos, á hora do costume, na ca-thédral de Olinda.

—o—Acha-se em lamentável estado de immun-

dicie a rna... da Intendencia.. Lixo e areia em quantidade é o que lá sevê. , -

Sé j a.ruâ da Intendencia está nesse aban-dono; imagine-se as outras que não tiverama honra do seu baptismo...

. SÍDONAL CAINAIJH.O.—Cura asmoléstias dos vins e da bexiga, arêas,cálculos biliares e vesicàes. ,

N'esta cidade em todas as pharnia-cias e 'drogarias.

\ -o-,,Do gabinete do governador do estado nos

communicaram:« Hoje, 11 de março, foi assignado em Pa-

ris ó contracto definitivo do empréstimo deum milhão de fibras sterlinas ao estado dePernambuco ao preço de 81 % liquido, ju-ros de 5 °/o. ao anno e amòrtisação cumula-tiva de 1 °/o ao anno.

O serviço do empréstimo será feito pelaCaísse Generale dé Reports et Depots deBruxfilles.» . ¦

O leilão da usina Progresso colonial foítransferido para o dia 23 do corrente.

De amanhã por diante será publicada alista dos terrenos, açude, dividas etc, que

Apor, (descuido não tinha sido incluída no an-núncio.

Por alma do sr. Manoel Silvino da Silvasua familia manda resar missas amanhã, ás 8horas, na matriz da Boa-Vista.

ESCUTEM.—Attesto qne tenho empre-gado p Elixir D6Pl:M:a^vc'» preparado pelosr. Cláudino Lagos, no tratamento dè eeze-»mas, de affecções syphiliticas da pelle e dorres osteocopas, obtendo sempre o melhorrpsultado, o queaffirmo in fide medicis.

Recife, 5 de fevereiro de 1904.Dr. Baptista de Carvalho.

A' venda em todas as pharmacias è droga-rias. Preço da gaBrafinha^—3S000.—o—

Boletim do movimento, dos estabeleci-mentos a cargo da Santa Casa de Misferi-cordia do Recife, durante a quinzena de 16a 28 de fevereiro de 1905.

HOSPITAL PEDRO IIExistiam ...,...'..Entraram .• ;Sahiram • • • •, •¦ -•Falleceram . ... . . . i '.. • •• •Existem •

Portaria — Sala do' banco:Doentes receitados na secção medicaIdem, idem, idem, ophtamologica. . 'Idem, idem, idem, odontologica. . .Laboratório: ;

Receitas aviadas para a sala do banco,além das aviadas para os diversosestabelecimentos a.cargo da mesmaSanta Casa • • • •

HOSPÍCIO DE ALIENADOSExistiam • • •Entraram.. . . . . . . • • • • • •Sahiram ••Falleceu.Existem

, ASYLO DE MENDICIDADEExistiamEntraram •. • •SahiramFalleceramExistem

. HOSPITAL DOS LÁZAROSExistiam . . . .¦ * . . • ... • •Existem

HOSPITAL SANTA AGUEDAExistiam .....;....'•••EntraramSaliiramFalleceramExistem

COLLEGIO S. JOAQUIM

iate á impiedademuíRor

iNOBRE CONQUl9ffA DO CHRISTIANISMO

E' uma verdade incontestável que hojeem dia. em pleno secnlp XX, a mais cynicae desbragada iucrednlicíiade, encarnada nopositivismo, personificada n\9 protestantismo econsubstanciada com o nuvferiálismo, tentapaganisar a .-nnlher christã e <Jespenhal-a denovo no fundo abysmo da degradação e vi-tuperiò d'onde fora prodigiosamante arran-cada pelo christianismp. Nv

Não ha quem não saiba como essaNpropa-ganda ímpia, insuflada pelo espiritotanaz, sob o especioso pretexto de empar a mulher, se esforça, com suas doutjrdeletérias e ¦ seus planos infernaes, portrahil-a a tudo quanto ha mais augusto, su-blime e sacrosanto na uhica verdadeira egre-ja de Jesus Christo Nosso, Divino Redemp-tor.

Ainda hontem leu-se no Jornal ão Recifeque «o jesnitismo (iâest, o catholicisonó) nh-ente á mulher o vírus das paixões desregra-das e a desobediência áo decoro dò podermarital».—Infâmias e calumnias do cos-tume.

E' justamente o contrario o que se dá aeste respeito no seio da egreja catholica. E'o jesuitismo, isto ó, o catholicismo, o con-quistador glorioso, o regenerador admirávelda mulher sob os auspícios valiosos da Im-maculada Virgem Maria, viva, real e palpi-tante de amorjpela humanidade, só na egre-ja catholica.

De feito, a mulher, esla querida metade ecompanheira inseparável do homem; a mu-lher, este ser médio entre o filho e o pae,teve infelizmente outr'oraum. typo, um mo-delo, um exemplar, por que devia ella pau-tar os seus actos e regular a sua vida.

Esse vergonhoso typo chamava-se Venus,que, como é sabido, não era virgem, nemesposa, nem mãe, nem filha, nem irmã, nemnada de tudo o que é justo, honesto, ama-vel, airóso e venerando n'uma mulher.

Mas, quarenta séculos já tinham decorri-do, quando nm outro typo, nm outro exem-plar, um outro modelo bem.diverso e erni-nentemente perfeito foi dado pela providen-cia celeste á mulher; degenerada.

Esse typo vivamente expressivo, admira-vél éiprodigioso, fòi a Immaculada VirgemMaria, vivente, repetimos, só no catholicis-

Não ha duvidar :¦ fora do christíanismò,fora do catholicismo, fora dò benéfico in-fluxo da Sempre Virgem Maria, ãa qual nas-ceu Jesus que ss chama o fihristo, a mulher senos antolbaf como uma entidade, vergonho-samentè degraduada por uma servidão igno-miniosa e 40 vezes secular.

«Tu estarás sujeita aò homem, é elle te do-minará», disse-lhe Deus, lá tíò éden, parapunil-a de sua temerosa transgressão ; e es-ta málílição divina cahiu tremenda, fulmi-nante, esmagadora, sobre o sexo de Evadesobedientee criminosa. ,'\ - jRealmente, os costumes das nações maisantigas e civilisadas, as constituições politi-cas de todos os governos, e os firmes prin-cipios cfos mais sábios philosophos da ánti-guidade aos offerecem um quadro tão repug-nante da mulher, que mal podemos reconhe-cel-a por uma creatura humana, livre, in-telligente, racionarei, imagem de Deus.

Desconhecida, despresada, denegrida eaviltada injustamente,sacrilegamente. a mu-lher chegou ao ponto de acceitar o despreso,a degradação, o aviltamento ; ractificando-osaté com umavida sem pudor, sem dignidadee nem caracter.

Para essa mulher a moral não tinha base,nem os costumes pudor, nem as paixõesfreio, nem as leis saneção, nem a religiãoDeus.

O sr. Io secretario procedeu á leitura doseguinte expediente :

Um officio do Io secretario da câmara dossrs. deputados pommunicando a eleição damesa, que ficou assim constituída:

Presidente—dr. João Coimbra; Io vice-presidente—coronel Francisco de Assis Pe-reira Tejo ; 2o vice-presid»mte — dr. JoãoGonçalves de Azevedo ; lu secretario—dr.Antônio Severino Mo n te negro i; 2° secreta-rio—dr. Domingos de Abreu e Vasconcel-

,'lòs ; supplemes de Io e 2o—drs. Domingosde <Souza Leão Gonçalves e Joaquim DiasBandeira de Mello.—Inteirado.

Uma petição de José Ildefonso de Mello,3o eseripturario da Recebedoria do estado,solicitando que lhe seja contado para todosos effeitos como de empregado do estado, otempo em que servio no concelho municipalno cargo de chefe de secção da aferição.—¦A' 3a commissão.

Sete officios do éxm. sr. governador doestado remettendo as leis sanecionadas sobns. 677/'a 697 e duas resoluções não sanecio-nadas providenciando sobre a creacão de'Hm 2-> tabellionato nos municípios de Oa-nhotinho e Águas Bellas—A archiVar.

Outro do mesmo coiniuuni^ahdo ficarsciente de haver numero legalde senhorescongressistas para a abertura da 2a sessão da5a legislatura congresso do estado no dialegai.—Inteirado. •

Outro do mesmo do anno passado coií^-municando ficar sciente de effectuar-se Aysessão de encerramento dos trabalhos du ^-congresso no dia\6 de junho, na sala dassessões do senado.-1—Inteirado.

Outro dò mesmo .counnnnicando ficarsciente da eleição da mesa do senado.—In-teirado.

Não houve expediente do sr. segundo se- ^cretario.

O sr. presidente communicou ter o con-gresso assucareiro, por uma commissão,convidado o senado para se fazerxrepresen-tar, na sessão de installação ; e, paia tal fimnomeou os srs. José Osório, Coelho de Mo-raes e Eduardo de Oliveira,

Não havendo quem quize^se usar da pa-lavra na hora do expediente passou-se á o^-'dem do dia. \

Constando esta-de trabalhos de commis-soes e nenhum havendo sobre a meza, o sr»presidente levantou a sessão, designandopara a ordem do dia—trabalhos de commis-soes.

¦ ¦¦———mx»^s*^~aasmm— .' 3 cadernos depapel pautado por 200&éis, na Agencia Jornalistica Pernam-vucana.

Remette-nòs a devoção de S. Sebastião doCordeiro:

«Esta devoção angariou mais ps seguin-tes donativos: À

Cartas passadas na fabrica da Torre pelosr. João Amaral:Francisco Galdino ".João Queiroz . . .Rodolpho. . -.-.,. . . . . . • . .João Bateria . . . .

Henrique............Jouo ¦••* ...•••••••Alfredo Bacelar. .Manoel de SouzaManoel Caxangá ........

V

T. N. . .Tranquilino ....Bellarmino. . .Antônio Ramos .Virgílio Ribeiro .João Borges . •;Januário XavierJosé . . . . . .

i:ç$lpparição(kxcerpto)

MAaNESIA FLUIDA, de Granado.

0 futuro quatriénnioO Diário Popular de S. Paulo, desejando

ouvir a opinião de um illustre parlamentare influencia. pplitica em importante, estado,encarregou um collega da imprensa do Riode pedir-lhe uma inteyview sobre o futuropresidente da republica, alcançando assimas informações de que necessitara.

Eis o transumpto da palestra :

Nessas tardes, amor, tão brandas e tão linas,De lyrios estreitando os valos e as colunas,E oceasos a lembrar pastores e bailadasNas bíblicas regiões das conquistas sagradas ;De um mysterip sem sombra, um mysterio inaudito,Feito de aroma e luz, descendo db inlinitoE derramando n'alma em plácido abandono,0 vinho da saudade e a embriaguez do somno ;Branco, desse pallor puríssimo da neve,Teu vultu de Madona, ároinatico e leve,Vemdas:espheras de ouro, e aos meus olhos resvalaSpbroa flfnéa maciez da'senda v\c de opala, -.

Em cujo i-xtremo, ;-,ob um velario do estrellas,Itesislindo a batalha infreno das procellas,Gum,perfumes na voz, erg^um cullo risonlinA.1 iiuagem da Belleza, ao'symbolo do Sonho !Passas, branca c subtil; na'áureola soberana,Ma s.santa que mulher, mais divina que hutnajia 1E a essência do meu ser se evapora a teu lado,Como um beijo immortal, sem fogo e sem peccado...

Mathkus db Al.UUQUKRQUE.

AGUA INGLEZA DE GRANADO

90127928056844

477169288

1129

4248

121

,419

56230174

- 571

9595

2381678369

253

COLLEGIO DAS ORPHAS

Existiam .Existem.

ExistiamEntraram ¦ •Existem

CASA DOS EXPOSTOSNo estabelecimento:

ExistiamExistem

Em poder das amas:Existiam 77 meninos e 93 meninasEntraram 2 meninos e 1 menina. .Sahio 1 meninoFalleceu 1 meninoExistem77 meninos e 94 meninas.

ASYLO MAGALHÃES BASTOExistiam 25 meninos e 25 meninas.Existem 25 meninos e 25 meninas.

INSTITUTO rASTEUR.Existiam em tratamento . . . .:/.;.Entraram em tratamento . . . .' .Completaram o tratamento.. . . .Existem ern tratamento

223223

2264

230

208208

170311

171

5050

Manoel Rodrigues...Raphael Ei . . . .Salomão de Andrade.I\ A. M. . . . .' . . .F. N. . ... . . . .

Somma

1S00O1S0001S00OI$0001$0001S00O1S0001S0001$000isoooisooo1$000§800S500S500$500§500S500$500§500§500$500$500§500

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dos mais graves aiictores do paganismoEsiodo, Pindaro, Eschilo, Euripides, Socra-tesj Platão,Hyppocrates, Catão; não se acha-rá n'essas alentadas obras uma palavra si-,quer a favor da mulher. Antes sêr-se-á^ for-çáílo a concluir d'essa enfadonha leituraque um ferrete dò ignomínia lhe gravaramna fronte, nm tremendo ahathema lhe fulmi-naram n'aquelles escriptos,, e, com uma tra-dição de opprobrios, de infâmias e vitupe-rios, accompanham-n'a constantemente naperegrinação da vida.

E senão, ahi está a historia de todas as na-ções mais cultas e civilisadas, para attestarcomo os mais horrorosos" factos cprresppn-deram sempre aquelles deletérios princípios.! Eis-ahi o Egypto, berço illustre da civi-lísação antiga. Mas ó precisamente no Egyp-tò quevemos ás leis do estado, de parceriacom as daquella falsa religião', sançcionareme consagrarem o repuãio,oãivorcio', apotycfa-mia, a, prostituição, o ineestê. E', simj ante osabomináveis simulacros de Adqnis, e de Isi-des que as scenas niais irnmoráes e de nmaintolerável imprudência levam ao mais fun-do abysmo da degradaçâoamulher.

: Eis-ahi a Grécia que, sem embargo de ser.a pátria gloriosa das artes immortaes e dosmais insignes e celebrados gênios, vê, con-sente, legisla, applaude> o rapto, & reclusão, osacrifício da mulher, a quaí sem nunca per-tencer-se a si mesma, nunca pôde dispor aseu talante dos próprios affectos e destinos.Ah!na soberba Athenas-e na celebre Spar-ta a mulher não passa de um complexo igno-bil dé todos os vicios, de uma serva mísera-vel, destinada a prolificar pára o estado,destituída'completamente de todo o senti-mento natural, civil e religioso.

E, finalmente, os inclytos netos do piedo-sp Enéas, o povo magnânimo da romuléagente poderá por ventura dissimular á facedo universo o/ estado degradante e oppro-brioso a que fora n'aquelle tempo reduzido ofrágil sexo ?

Não : no vasto.no sábio, no armi-potenteimpério romano a mulher geme também, echora, e suspira, e se carpe, é se lamenta, ese maldiz e desespera sob o poder oppressordo homem; e, feita vil instrumento de bru-taespaixões, considerada qual mísera escra-va de qne o próprio marido pôde disporcomo quizer, vendendo-a, repudiando-a, sa-criíicando-a a seus injustos furores, ella viveimmersa em um pelago profundo de iufa-mias, de vilipandios e ignomínias.

Sim, em plena civilisação roniana a mu-lher jaz sob a ignomínia de uma servidão le-«•ai com relação aos sens bens, á propríadjs-ponibilidade,' ao seu., destino social e civil:não só o marido, como também todos os pa-rentes do sexo masculino podiam exercer so-bre ella um domínio illimitado, até pronun-ciarem sentenças de morte !

A conjuração das baccanalias, as conspi-rações secretas contra o pudor eapazpu-blica, os divórcios indecentes, os audaciososadultérios e essa trasbordanto inuudação depéssimos costumes, pintados com as mais ne-jgras cores pelos historiadores, pelos satyri- j|cos:ie pelos philosophos antigos, são provasevidentes e verídicas do estado geral einise-rando d'aquella sociedade.

(Troplong—e Ozanam).Painel hediondo ! Sceua de execração!...

corramos veloz a cortina sobre quadro tãorepugnante, como desairoso para a mulhercheia de pndicicia e encantos.

Frei Celestino.(Continua)

Notas officiaesEm data de 9 do corrente fo exm. sr. dr.

governador do estado baixou os seguintesactos:

prorogando por 30 dias o prazo concedidoao bacharel Manoel Arthur de Sá Pereira,juiz de direito da comarca de Floresta páraentrar no goso da licença de seis mezes comordenado, que lhe foi concedida por portariade 7 de fevereiro ultimo;

prorogando ainda por 90 dias a licençacom ordenado que foi concedido ao bacha-rei Manoel Arthur Mendes de Azevedo, pro-motor publico da Comarca de Afogados deIngazeira; ;

nomeando o bacharel Luiz' Avelino Paesde Albuquerque para o cargo de promotorpublico da comarca de Salgueiro, ficandosem effeito a sua anterior nomeação para ade Villa-Bella, sendo-lhe marcado o prazode 45 dias para legalisar o titulo e assumir orespectivo exercício;

nomeando também os capitães AntônioMartins Cavalcante,. José Gonçalves Cor-reia Dutra e o cidadão Felix José> Correiapara exercerem os logares de 1.°, 2.° e 3.°supplentes do juiz municipal de Tacaratú,com o prazo de 45 dias para legalisarenv ostítulos de suas nomeações;

¦ ainda nomeando Raymundo Ribeiro Gran-ja e José Baptista de Araújo para exerce-rem os logares de 1.» e 3.° supplentes dojuiz municipal de Leopoldina, devendo lega-íizarem os titulos de suas nomeações dentrodo prazo de 45 dias.

PEÇAlVi POOClk- — Cliaru-tos sem rivaes.

i—J*-—ÍT3*-

Simerinr Tribunal do .Tusstiç»SESSÃO ORDINÁRIA EM 10 DE MAR-

ÇO DE 1905PRESIDENTE INTERINO O SR. DESEMBARGADOR

JOÃO CARLOSSecretario o bacharel Correia de Almeida

A's horas do costume presentes os srs.desembargadores em numero legal e o dr.

cão morto..!

. Jesus chegou um dia a uma cidadeatravessal-a, viu um grupo de

Qi ao

pessoas quecontemplava um cão morto que trazia ainda

Papel de seda de cores, para íloris-tas. Na Agencia Jornalistica Pernam-bncana.

Dispensario Octavio de FreitasHorário do serviço para amanhã :De 11 ás 12 horas—dr. Frederico CurióDe 12 á 1—dr. Octavio de Freitas.De 1 ás 2—dr. Ascanio Peixoto.—Durante a semana o movimento foi de

45 doentes. -

substituto do procurador geral do estado foiaberta a sessão, lida e approvada a acta daantecedente.

Distribuídos e passados os feitos deram-seossegnintes julgamentos:

CARTA TESTEMUNHA VELDo Recife. Aggfavante o curador geral

dos orphãos, aggravada d. Angela BaptistaBarretto. Relator o sr. desembargador JoséUchôa.— Não tomou-se conhecimento una-nimemente. ¦

APPELLAÇÃO CÍVELDo Recife. Appellant.ep curador geral dos

orphãos, appellado o Barão de Limoeiro. Re-lator o sr. desembargador Góes Cavalcante;revisores os srs. desembargadores Tavaresda Silva e Silva Marques.— Confirmou-se asentença unanimemente. ,j

APPELLAÇÃO CRIMEDe Bezerros. Appellantes Manoel Mon-

teiro e a justiça, appelladqs Antônio Jonéda,Silva e a justiça. Relator o sr. desembar-gador Góes Cavalcante; revisores os srs.desembargadores Tavares da Silva e SilvaMarques. —Deu-se provimentohullar o processo.

Encerioú-se á'sessãb ás 2'KoraVdà tarde.Ilhiminação barata;; maçhina, para carbu-

Calçados ingl^es.—timento na Loja do ibol,deia n. lõ, llecifo.

-O melhor sor-ú raa da Ca-

-o—

LIQUIDAÇÃO, no ReguladorMarinha. .

da

Senado de Pernambuco. —Effectuou-seante-hontem, a segunda sessão sob a presi-dencia do exm. sr. dr. Antônio José de Al-meida Pernambuco.

Estiveram presentes os srs. Joaquim Gui-marães. Albino Silvai dr. José Osório, Coo-lho de Moraes, Antônio Pernambuco. .Fran-cisco Correia, Eduardo de Oliveira e Corne-lio Padilha'.

Foi lida, submettida a discussão e semdebate approvada, a acta da sessão de 8 docorrente.

ua ra

reto, 3U velaspublica n. 13

por íHJSOOO, na praça da Re-

PUBLICAÇÕES'""SOLICITADA!?(Sem responsabilidade mi

rçdaçÇãòjsoliilãritídadt! da

O dr. Pedro Calixto avisa aos seus clien-tes e amigos, que mudou o seu cor.sultoiiopara a rua larga do Rosário n. 3ü, 1.° andar,onde dá consultas dé 11 á 1 da tarde.

Hoje completa mais uma priuiavi ra nolarde sua existência", a seulióVita líivira Santos.

Deus laça completares muita.-,datas iguucSa esta.

12—3—(J0Õ.T. N.

Page 2: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

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n0 u • - A0 ÇPMBÍEROIÓus abaixo assignados?, sócios componentes^JrrmaT.Iilma & Qoimbra, estabelecidos comarmarinho denominado' «A Liga» á rua Ba-rao da Victoria n. 20 declaram que, nestaaata, retira-se da sociedade o sócio Francis-coi«innino do Lima, pago do seu capital emeros, entrando para a referida sociedadecomo sócio commanditario Antônio Gomesaa büva, passando a firma, desta data sob :irazão social Lima Coimbra & C, a cargo daqual rica ° activo e passivo da extinetâ; nl-terando o seu nome d sócio solidário Alva-ro Peixeira Coimbra, para Álvaro Teixeirade Lima Coimbra.

Recife, 16 do janeiro de 1905.Álvaro 'leixeira ãe Lima Coimbra.Franeisco Firmino ds Lima.

PARTIDO REVISIONISTA "dÊ

S. JOSEOs abaixo assignados convidam aos seuscorreligionários da freguezia do S. Josó parase reunirem no dia 12 do corrente (domingo)as 4 horas da tarde na rna imperial n. 242,aínn de tratar-se do novo alistamento elei-toral.

André Gomes.João do Nascimento.

Para os actos fla Semana SantaFazem-se ternos de casemira preta de su-

porior qualidade e por preços baratissimos,na ALFAIATARIA NORONHA, á rua dpBom Jesus n. 57, aonde tem um calunga riaporta ; bairro do Recife. " ¦ '

ii yAttenção

Uma pessoa com bastante pratica de co-branca daluguel de prédios e pagamentosdos impostos, para o mesmo.fim se obriga adar fiadòr idôneo, o qnem precisar queiradeixar carta na redacção d'esse jornal comas iniciaes A. B.; o mesmo tem um excellen-te prédio para vender sito á Ponte Velhafreguezia da Boa-Vista.

Iiu.....,lLU AI FnWÍAM

A >Provincia .= Domingo; 12 dé Máfçõ•-¦ ^S^^SÊS^ÊmÊm^Saaamameawmismmmaamama^^ai^aãaaaWmsa^a^aaMMammm

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Manoel Gomes de Andrade Lima achan-do-se doente previne ao commercio e a queminteressar possa que desde ò dia 1 do cot-rente deixou de negociar, com o séu nego-cio de molhados e ferragens, neste povoado,© portanto pede aquelles que se acham pre-judicados a apresentar suas contas até o fimdeste, afim de liquidar.

S. Vicente, 4 de março de 1905.Manoel Gomes ãejándrade Lima.

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vembro próximo passado, estão sujeitos aoregistro, como negociantes de tecidos, as lo-jas e alfaiatarias que tem stock em peças ouem cortes para a confecção de roupa, incor-rendo na multa acima indicada os que nãoeffectuarein o registro.

Finalmente que ficam sujeitos á dita mui-ta aquelles que, já tendo apresentado nestaalfândega as guias para o pagamento da taxa,deixarem de pagar a mesma taxa até o refe-rido dia 31 de março corrente.

l.a Secção da alfândega de Pernambuco, 9de março de 1905.

O chefe de secção,Luiz Coãeceira.

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EDITALDe ordem do sr. presidente da directoria

da companhia de Tecidos Paulista faço pu-blico, para que chegue ao conhecimento dequem interessar possa que, tendo resolvidoa directoria da mesma companhia abrir con-currencia para o arrendamento de suas fa-bncas de tecidos, fica marcado o praso de20 dias que findará no dia 15 de Março pro-ximo vindouro, para o recibemento de pro-postas, ás quaes só serão recebidas ate a 1hora da tarde do referido dia 15 de março,no escriptorio da Companhia á rua do Com-mercio n. 22 pavimento térreo.

Para constar eu Luiz Parente "Vianna, se-cretario da directoria. fiz ,o presente em. queme assigno. ' . , '

Recife, 24 de fevereiro de 1905.Luiz Parente Vianna.

Director secretario.

DELEGACIA FISCAL,,.TERRENO DE MARINHA NO SALGADINHODe ordem do sr. dr. delegado fiscal inte-

rino, faço publico que o cidadão AntônioAugusto da Câmara requereu aforamentoperdetuo do terreno de marinha devoluto nologar denominado Salgadinho, municipio deOlinda, o qual se limita ao norte com o ter-reno de marinha de que está na posse d.Amélia Gomes da Silva Torres, ao sul coma camboa do Fonseca, que divide os muni-pios de Olinda e Recife, á leste com a es-trada de Luiz do Rego e a oeste com a li-nha férrea do Recife a Olinda. v /;, Devem, portanto, os que se julgarem pre-judicados reclamar perante .esta delegacia,no prazo de 30 dias, com os necessários do-cumentos, sob pena dé não serem mais at-tendidos, nos tprmos do decreto 4.105, de 22de fevereiro de 186S.

Outrosim : dependo a expedição do titulodo terreno, si for, concedido aforamento, daapprovação do sr. ministro da fazenda (circular n. 28 de 18 de abril de 1902) ; ficandosem effeito o mesmo aforamento si, emqualquer tempo^ se verificara existência deareias monaziticas, no terreno de que setrata. ,

Delegacia fiscal do thesouro federal emPernambnco, 15 de fevereiro de 1905.

_. j. . O secretario da junta,José' Monteiro Pessoa.

minai dos accionistas, e a lista das transferencias das acções relativas ao anuo findoem 31 de dezembro passado.Recife, 14 de fevereiro de 1905.

Os administradores,Luiz Duprat.José Joaquim Dias FernandesManoel Gomes ãe Mattos.

ConpMa MeinisaioraASSEMBLE'A GERAL

São convidados os srs. accionistas d'estacompanhia a se reunirem no dia 22 do cor-rente mez, á 1 hora da tarde, no salão daAssociação Commercial de Pernambuco,para, em assembléa geral ordinária, toma-rem conhecimento do relatório, balanços econtas do anno de 1904 e parecer da com-missão fiscal, assim como para se procederá eleição dos directores, mesa de assembléageral, da commissâo-fiscal e dos respectivossupplentes, tudo de accordo com o § 2 doart. 27 dos Estatutos d'esta companhia.

Recife, 6 de miarço de 1905.'Os directores, ;

Praucisco Augusto Pacheco.Álvaro Pinto Alves.Alfredo Flaviano de Barros

ComiauMa "Amjíítriíe"ASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA'Convidamos os srs. accionistas d'esta com-

pí.nhiaa reunirem-se em assembléa geralordinária ao meio dia, de 15 de março próximofuturo, na sóde da Associação Commercialde Pernambuco, afim de tomarem conheci-mento do relatório de 1904, parecer dacommissâo fiscal, assim como elegerem ameza de assembléa geral, directoria, com-missão fiscal e respectivos supplentes.

Recife, 28 de fevereiro de 1905.Os directores,

Arthur Augusto d'Almeida.José Antônio Pinto.João José d'Amorim.

Dr. Baptista de Carvalho

"

¦'.-.'

COSINHEIRAPrecisa-se de umaá rua do Livramento n.

3. (loja). ,,__ 'Ao commercio

Participamos ao commercio e ao publicoem geral para os fins. convenientes que o sr.Josó Alves Ferreira deixou, desde hoje, deser nosso empregado. . '

Recife, 7 de março de 1905.Joaquim Ferreira de Carvalho &Ç.~AO

COMMERCIOSeraphim Affonso dos Anjos, declara que

para fins commerciaes passa .a assignar-sed'ora em diante Seraphim Affonso Braga.

Recife, 8 de março de 1905.Seraphim Affonso Braga. .

Legados a afilhadosr Tenão o sr. José ãe AssumpçãoOliveira legado a cada um de seusafilhados a quantia ãe ãois contosãe rtis (2.000W00i podem os inte-ressaãos se entender a respeito como ãr. A. B. h. Castello Branco ad-vogado do testamenteiro e inventa-riante ão fallecido, á rua Quinzeãe Novembro n. 32, 1.° anãar.'

Maria SeverinaAssistente adjunta do Hospital Pedro II.Rua do Marquez do Herval (antiga da

Concórdia) n. 55.

AvisoAviso ao illustre publico que mudei o meu

estabelecimento de relojoaria para à ruaMarquez de Olinda n. 46.

, E..H. Lauritzen,ESTRAVIO DE APÓLICES FEDERAES

Pelo presente e para substituição em se-gundas vias pela Caixa de Amortisação, nostermos do'ar tigo 108 do decreto n. 9370, de14 de fevereiro de 1885, declaram os abaixoassignados, que as 4 apólices federaes denm conto de réis cada urna, juros de 5% aoanno, n' 123507, emittida em 1868, e ins-cripta em nome do Barão de Frecheira, orafallecido ; ns. 171632 e 171633, emittidas em1869, e inscriptas em nome de d. Anna Mar-

tues de Amorim Netto ; e n. 280191, emitti-

a em 1871 e inscripta em nome do dr. Ju-lio Augusto Luna Freire, foram todas con-sumidas no incêndio da delegacia fiscal nes-te estado, onde estavam em gaveta do em-pregado incumbido da transferencia dasmesmas para os nomes dos abaixo assigna-dos em virtude da eseriptura da venda quelhes passaram os supracitados possuidores,

Recife, 21 de fevereiro de 1905.Petronillo ãe Albuquerque Castello Branco.Joanna Angélica ãe Albuquerque.

Grande e excepcional planoDA

LOTERIA DE SERGIPEI00:000$000 integraesü!

NAO TEM BILHETES BRANCOSExtracção em 22 do corrente

No intuito de bem servir ao publico, a loteria de Sergipe, a mais popu-ar do Brazil, acaba de confeccionar esse excepcional plano, joo-ando com100 MIL BILHETES, e distribuindo 1QO MIL PRÊMIOS na impor-tancia de 420:000^000.

Esta loteria Mo tem bilhetes brancos <Chamarse a attenção do respeitável'publico para o plano desta

loteria .Attende-sea qualquer pedido do interior em boas condições para ne-

gocio.Envia-se gratuitamente, notas das extracções, annuncios, prospectos,cartazes e listas geraes. "V

Prêmios pagos em 5 aooos—50 mil contos de réis!Vendidos e pagos no estado de (Pernambuco mais de 4 mil

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GUÍDlDQCom a falsificação na pintura de

encerados pois ba quem pinfe combreu em vez de óleo ; acontece,que pin-tados com breu ficam muito duros elargam a tinta. Nao sejam enganadosprefiram os pintados a óleo que eãobrandos.

Pensão MimosaFornece-se comida não só em casa

como tambem encarrega-se de mandar páraI fora tendo portadorá disposição do assignante, por

>¦ 50$000 iaensaesAsseio 4£ pròmptiãão.

DEFRONTE DO ^ESPIRITO SàNTO N. 21.° andar

VERDADEIRA JUSTIÇAO illm. sr. dr. Leonel Gomes Velho, m. d.

chefe do Corpo de Saúde do Porto, no RioGrande do Sul, declara:Eu abaixo assignado, doutor em medicina

pela Faculdade de Medicina e .Pharmacia doRio de Janeiro.

Attesto que tenho aconselhado, com omaior suecesso, o preparado nacional SE-MOLINA PHOSPHATADA, que rivalisaperfeitamente com o similar extrangeiro.

Assignado : Dr. Leonel Gomes Velho.Rio Grande, 8 de maio de 1904.Firma reconhecida pelo major Cândido

Miranda.ANTÔNIO M. SANTOS

Praça Júlio de Castilhos—Rio Grande ão SulEndereço telegraphico—Semolina.

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A NACIONALDeclaro [que recebi nesta data da Com-

panhia Nacional da Seguros, a quantia ders. 2.000S000 importância do seguro quemeu marido Eleuterio Hermes de Maga-

A LOJA DO CARNEIROt ' Está liquidando

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Ceroulas portuguezas a 4$000 uma e ou-tros muitos artigos com grande abatimento.

Rua do Crespo n. 21

lhães, constituiu na mesma Companhia naqualidade de guarda da Alfândega d'esteestado.

Cabe-me protestar aqui aos srs. directo-jes da referida Companhia, o meu profundoreconhecimento pela presteza, correpçâo efentileza, que me dispensaram na liquidação

o alludido seguro., Recife, 25 de fevereiro de 1905.

Antonietta Brazilina Bastos ãe Magalhães.

Este é o 5.a sinistro de seguro de Vidapago n.este estado por esta sociedade deseguros mútuos sobre b vida.

Sede : Rua do Commercio n. 34.

Cura pela águaJosé Barcellos, reformador da hydrothera-

pia no Brasil, apoiado na theoria de Platen,Kineipp, Buhne na pratica qne adquiriu nohospital deste ultimo, nAllemanha, cura to-das as molestias mesmo as reputadas incu-raveis.

Tambem cura qualquer doente por modi-ca contribuição, previamente ajustada, aqual receberá somente no fim da cura oucom melhoras visíveis uma vez que lhe sejagarantida a'importância ajustada.

Suecesso rápido nas aílecções^do estorna-go, pulmões, syphiliticas, arthriticas, viasgenitaes e nas doenças das senhoras,cialmente na esterilidade.

As consultas previas aos contractostivos a curas são distinetás delles.

Rua Bom Jesus, 45, Io andar, das 11 ás 2da tarde.

Para os pobres ás sexta-feiras.

lunarVende-se um bilhar novo com todos os

pertences, a tratar no largo d'Alfândega

espe-

rela-

Bisnagas vasiasCompra-se bisnagas vasias.

Paga-se bem.A' tratar na rua Duque de Cá-

XÍas n* 8Q-~~° agricultor.'.

RouboDe ante-hontem para hontem os ladrõesforçaram uma janella e entraram no estabe-iecimento do cidadão Manoel Pereira dosbantos, na linha do Limoeiro (Arrayal) le-vando os seguintes gêneros: dous patos decarne de xarque, onze milheiros de cigarros«Caxias» e «Lafayette», dous ditos de «Hy-

gienico» e «Biéla», 76 latas de quinto de sar-dinhas, 2 ditas de leite condensado, 12 li-í?o£?m£e mainteiga. ingleza. e a quantia def-fW. sendo 9S000em cobre, 6$000 em nic-kel e 7S000 em cédulas, e bem assim um re-volver Naghan.

Roga-se encarecidamente aos «rs. neo-o-ciantes, a quem forem ofFerecidas as merca-donas acima mencionadas, o favor de ap-prehendel-as.

Plantas- vivas jRoseiras, chrysanthemuns, gloxinias, ma-

gnohas e camelias, acabam de chegar e ven-de-se à rua do Bom Jesus n. 58.

Farelo de caroço dèalgpdãoPrevenimos aos compradores

deste artigo, que não seilludamcom as imitações que appare-cem em nosso mercado em sac-caria igual.

O verdadeiro de Villa Novatraz a chapa da fabrica eso-mente é importado por Ferreira Rodrigues & C.

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DELEGACIA FISCALTERRENO DE M.VElNíiANOMUNICD?IO DE OLINDA

De ordem do sr. dr. delegado fiscal inte-rino faz-se publico que por João Eelix deAlbuquerque, foi requerido aforamento per-petuo do terreno de marinha de que se achade posse, annexo á sua propriedade em Ma-ria Farinha, municipio de Olinda, o qual selimita ao norte com o terreno de marinhana. posse de d. Alexandrina Maria da Con-ceição e terras do mesmo João Felix, aosul com um terreno de marinha alugado ecoberto de mangues, a leste com o terrenotambem de marinha na posse de- FranciscoQuirino de Oliveira è terras ainda do mesmoJoão Felix e a oeste com o golfo Maria Fa-rinha ou rio Jaguaribe. '¦/

Devem, porem, aquelles que se julgaremprejudicados reclamar perante esta reparti-ção no praso de 30 dias,~.exhibirido os neces-sarios documentos, sob pena de não seremmais attendidos, nos termos do decreto n.4.105, de 22 de fevereiro de 1S68.

Outrosim, depende de expedição do titulodo terreno, si for concedido o aforamento,da approvação do sr. mipistro da fazenda(circular n. 28, de 1S de Abril de 1902) ; fi-cando sem effeito o mesmo aforamento, siem qualquer tampo se verificar a existênciade areias mor.aziticas no terreno de que setrata.

Delegacia fiscal do thesouro federal emPernambuco, 15 de fevereiro de 1905.

O secretario da junta,• José Monteiro Pessoa.

SocieMe PrBYi4ente PernamtaaDe ordem'do sr. presidente da assembléa

geral, convido aosi srs; associados á'se feu-nirem no dia 12 do corrente,, as 12 horas datarde na Praça Maciel Pinheiro n. 22 (Propa-gadora), afim de continuar-se a discussãodos novos estatutos, iniciada na sessão de24 do passado.

Recife, 9 de março de 1905.JocJb Vicente ãa Silva Costa,

1.°. secretario.

Associação dos Mpreiaâono Com--mercio ie PernambucoCURSO COMMERCIAL

De ordem do sr. director do curso, com-munico aos srs. associados, que se acha aber-ta a matricula para as diversas aulas, deveu-do os que desejarem se matricular, requererao mesmo sr. director, de confermida.de como regulamento vigente.

A matricula encerrar-se-á ímpreterivel-m jnte no dia 31 do mez ora começado, ini-ei tuído-sè as aulas nò dia 15 tambem d'esté.

Recife-, 1 demarçb'de'1905.. , . • . Protasio áe Mello, '"¦¦¦'Secretario, do curso..

ICoisanliia FabricavâuTeciiosie Ca-¦ e Juta \

Voluntários para o Corpo deInfantaria de. Marinha '

Acna-se aberto o alistamentode voluntários para a Armadae contrata-se músicos por bompreço, coma obrigação de ser-virem tres annos pelo menos.

Capitania do Porto de Per-nambuco, 4 de março de 1905,

Frederico Villar,.1.° tenente.'

EDITAES

n. 4.

Dr. Alfredo de MedeirosMEDICO

Consultório rua Larga do Rosário n. 36•. andar.Consultas das 12 ás 3 horas da tarde.Residência rua do Hospício n. 5.Chamados a qualquer hora.

Tainhas "novas

Em quartolas e barris, vendem Loureiro,Barbosa & C.

ALFÂNDEGA DE 'PERNAMBUCOIMPOSTO DE CONSUMO

Eâital n. 56Por ordem da inspectoria desta alfândega

se faz publico, para conhecimento dos in-teressados, que, até o fim do corrente mezse está procedendo á cobrança dà taxa deregistro para o commercio de artigos sujei-tos ao imposto de consumo; e qne, portanto,devem os fabricantes, negociantes por grros-so e a retalho, e os mercadores ambulan.tesdo fumo e seus preparados, bebidas, pho s-phoros, calçados, perfumarias, especialida-des pharmaceuticas, conservas., vinagre, sal,velas, cartas de jogar, chapéos e tecidos'que'ainda não tiverem registrado seus estabele-cimentos, fazel-o no praso acima indicadosob pena de pagarem a multa de 300$00Óróis comminada no regulamento.

Outrosim, que, de conformidade com adecisão proferida pela junta de fazenda daDelegacia fiscal deste estado em 24 de no-

Delegacia fiscalTERRENO DE MARINHA ,-NO LOGAR DENOMINA-

DO GAMELLEIKA DO 2.° DISTRICTO DE S.JOSÉ.De ordem do sr. dr. delegado fiscal interi-

no faço publico que por Antônio Pereira daCosta foi requerido o aforamento perpetuodo terreno de marinha, sito no largo deno-minado: Gamelleira, do 2.° districto de S.José, dosta cidade do Recife, texreno que selimita a o norte como terreno de marinharequerido por Maria Franciscada Conceição;a leste, com o terreno já aforado a José LinsBezerra ; ao sul com a rua Santos Dumont ea oeste, com o terreno tambem de marinha jáaforado a Manoel F. da Rocha Wanderley.

Devem, portanjto, aquelles que se julga-rem pre judicadbíf reclamar perante esta re-partição, no praso dè;í30 dias, exhibindo osnecessários documentos, sob pena de nãoserem ri «ais attendidos nos termos do decre-to n. 41C5 dó 22jtfe ífevereiro de 1868.

Outro sim, a expedição do titulo de afora-mento, se for coiícedfdo, depende da appro-vação do exmo. "sr. rfimistro da fazenda nossermos da circular n. 28 de 18 de abril deÍ902, laçando sem effeito o mesmo aforamen-to em qualquer tampo em que se verificaruo dito terreno a existência de areias mona-ziticas ou metaes preciosos.

, Dele^racia fiscal do thesouro. federal emPernambnco, 4 de fevereiro de 1905.

Paulino Cândido ãa Silva Jucá,Secretario da Junta.

EDITALO dr. José Maria Ferreira da Silva Júnior

Siiz municipal da l.n vara da comarca do

ecife, capital do estado de Pernambucoem virtude da lei etc.Faço saber aos que o presente edital vi-

rem ou delle noticia tiverem qne finda aaudiência deste juizo do dia 21 do mez demarço irão a praça para serem arrematadas

Êor quem mais der os immoveis seguintes :rma parte de 1-099S039 no chalet de taipa

na travessa do Feitosa n. 46, edificado emterreno próprio, com 2 janellas de frente, 2portas e 2 janellas no oitão, 2 salas, 3 quar-tos e 1 saleta, cosinha externa e quintal cer-cado com arame farpado, medindo de frente4 metros e 50 centímetros e de um de 14 me-tros e noventa centímetros, avaliado por2:000$00O._Um terreno próprio na travessa do Feito-sa, avaliado por 700S000. '

TJm terreno foreiro a Intendencia de Olin-da á rua Julieta na freguezia da Graça com6 metros e 30 centímetros de frente confinan-do com o sitio do dr. Gabriel, avaliado por30OS000, pertencente ao espolio inventaria-do de d. Francisca de Souza Ferreira Limae vão a praça a requerimento de AlfredoOdilon Duarte inventariante do mesmo es-polio e de accordo com o despacho do dr.juiz de direito da 1.» vaia.

Dado e passado nesta cidade do Recife,aos 28 de fevereiro de 1904. Eu Felix deValois Correia, escrevente autorisado o es-cri, Eu Manoel S. S. Barros Falcão, escri-vão o subscrevi—JoséMariaFerreira da SilvaJúnior.

De conformidade com' o art. 147 do de-creto n. 434 de 1891, ficam á disposição dosrs. accionistas, no escriptorio, á rua do BomJesus n. 12, as copias do balanço de 1904, darelação nominal dos accionistas e da listadax transferencias de acções, no decursodesse aniio.

Recife, 28 de fevereiro de 1905.Os administradores,

John A. lhom.E. A.M.Fenton.Eãúarão áe Lima Castro.

Banco ie PernámüncoASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIASão convidados os srs. accionistas a com-

parecerem à reunião da assembléa geral or-dinaria, á 1 hora da tarde de segunda-feira,27 do mez corrente no palacete da Associa-ção Commercial de Pernambuco, para to-marem conhecimento do Trélatorio, parecerda commissâo fiscal, procgderem a appro-vação das contas relativas âo anno findtf eelegerem a commissâo fiscal e supplentes.Recife, 11 de março de 1905.

. ( . Manoel João d'Amorim,. -e Director-secretario interino.

•; CompanMa Tetiijs" ASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIASão convidados os srs. accionistas a rennirem-se no dia 28 do corrente, á 1 hora datarde, no escriptorio desta companhia, afimde tomarem conhecimento e julgarem dorelatório, balanço e parecer da commissâoriscai, assim como parase proceder a eleiçãodo presidente e secretario das assembléia

geraes, do conselho fiscal e supplentes e dedois directores, até março de 1906.Recife, 12 de março de 1905.

Os directores,. „ ... José, Ferreira Baltar.

. Antônio Muniz Machado. .¦ Joaquim ã'Aquino Jfonseca.

Monte ie Soccorro" São ^chamados os srs. mutuários possui-dores das cautelas de números abaixo nien-cionados, para resgatal-as ou reformal-as,,em virtude de já se achar exgotado o prazo'de seus empréstimos (seis mezes) e teremde ser as mesmas vendidas em leilão se-gundo o disposto no art. 30 § 5.° dolamento em vigor:

reim-

; CompanliaNaciolalie SesiirosASSEMBLÉA GEKAL ORDINÁRIA

Segiénda convocaçãoSão convidados os srs. accionistas a com-

parecerem á reunião da assembléa geral or-dinaria quê se realisará na sede (Testa com-panhia, á rua do Commercio n. 34,-no dia 15demarco, afim de tomarem conhecimentodó relatório, parecer do concelho fiscal epro-cederem a approvação das contas relativasao anno findo. >

Recife, 25 de fevereiro de 1905.O director-secretario,

Francisco Vieira Boulitreau.

Compiiia "Aijlítrite"Ficam no escriptorio d'esta companhia e a

disposição dos srs. accionistas os seguintesdocumentos relativos ao anno de 1904:

Copias dos balanços.Relação nominal dos accionistas.Lista de transferencias de acções.Recife, 11 de fevereiro de 1905.

Os directores,Arthur Augusto á'Ahneiáa.' José Antônio Pinto.João José á'Amorim. ¦

1 Cõmpiiia TÉys •Na sede d'esta companhia ficam a dispo-

sição dos srs. accionistas os seguintes docu-mentos relativos ao anno de 1904 :/

Copia dos balanços.Relação nominal dos accionistas.Lista das transferencias das acções.Recife, 22 de fevereiro de 1905.

Os directores,José Ferreira Baltar.

f Antônio Muniz Maclutão,Joaquim d'Aquino Fonseca

47397475354753648215487014874848815488184883048S9048913'49364493654936749368493704937149372493734937449375

493974939849400494014940249405494064940749110494124911349414494164941849419.494214942249423494254942649428

NÚMEROS49532 49679

49376 . 4943049377 494314937849381493834938449385493864938749388493894939049391•4939249393493944939549396

49433494344943549445494494945049459494664947649480494824948449490495084951049515

49534 4968149536 4968649537 4969049539 4969249545 4969349548 4970249551 4970349554 4970949559 4971649560 4971749561 497194P566 4972249567 4972649568 4972749573 4973449575 4973949581 4974049586 4974349587 4975149592 4975349595 4975549620 4975649623 4976149626 4976849634 4977049638 4977249639 4977449640 4977749644 4978249647 4978349652 49784496o4 4978649657 4978849665 49796-49666 4979749668 4979849669 4980249678 49805

O gerente,Samuel Martins.

49809498144981549816498174981849823498264982849831498414g84749852498534985549858498594986249863"498654986849870,498724987349875493764987749889498904989149892498934989S498994990O49901499034990449906

499084991049911499134991449920-499224992449929»49931499.Í44993o49940Í499414994-j499/i349F,4449J454-99494-995149953499554995649960499624996449966499674996849969499704997149972499754997749978499824998349985

Coinjanlia MnaioraDe conformidade com o art. 147 do dec.

n. 434 de 4 de julho de 1891, ficam a disposi-ção dos srs. accionistas na sede desta com;panhia, á rua do commercio n. 42, os seguin-tes documentos, relativos ao anno social,findo em 31 de dezembro de 1904:

Cópia dos balanços.Relação nominal dos accionistas.Lista das transferencias de acções.Recife, 17 dé fevereiro de 1905.

Os directores,prancisco Augusto Pacheco.Álvaro Pinto Alves.Alfreão Flaviano de Barros.

Banco ie Credito Real ie PernambucoDe conformidade com o art. 16 do decreto

de 17 de janeiro de 1890, a administraçãod'este banco fai*. sciente aos srs. accionistasque em sua sede á||rua do Bom-Jesus n. 26,acham-se á disposição dos. mesmos a copiados balanços, a relação nominal dos accio-nistas e a lista das transferencias das acçõesdurante o anno de 1904.

Recife, 23 de fevereiro de 1905.Os administradores,

Manoel João d'Amorim.Luiz Duprat.Manoel Medeiros.

Companhia Pbmnii PernambucanaASSEMBLÉA'GERAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas a ren-nirem-se em assembléa geral ordinária, na

Iséde da companhia á rua doBom Jesus n. 64,

na quinta-feira, 16 do corrente, á 1 hora datarde, afim de lhes serem apresentados ejulgarem o relatório, as contas e o parecerda commissâo fiscal, relativos ao anno de1904, e procederem a eleição da mesa daassembléa geral, directoria e commissâo fis-cal, esta, por um anno, e aquella por umbiennio.

Recife, 1 de março de 1905.' Os directores,

Luiz Duprat.José Joaquim Dias Pernandes'Manoel Gomes ãe Mattos.

B.. Consoiato d'Italiain PernambucoNós •Arthur LI. G. Williams vice cônsulLntannico Reggente o consulado de S Mo rer da Itália em Pernambuco.Fazemos saber aos interessados que tendo-s«do por este consulado arrecadado o espo-ho dosubdito italiano JOÃO PALERMO»são óhamados os herdeiros ó. credores dodito espolio para apresentar-se n'este cou-sulado ao nosso delegado in£. Pnblio Pu-^ôe requerer o que for.de direito. ¦ ° .'Pernambuco, 10 de março' de 1905'_"-->. - ^ ^ ,-. A' &¦ & Williams.P. Pugo fF de Chanceller..'._-

LEIÍ^ÈSAGENTE PAIVA

LeilãoDe bons moveis, espelhos, jarros, qua-dros, alcatifas, vidros, 1 violão e 1rabecão.

0 agente'acima legalmente autorisado ncruma fauuha que se retira para fora do esta-do, venderá em leilão, os moveis e maLobjectos abaixo descriptos :Uma mobilia austríaca com encosto dtopalha e dunkerqnes com espelho, cor de no-s«Ciia, «uuui soia,* cadeiras de braços 11de guarnição, 1 cama franceza. 1 toi&HÍ

*bidet.l commoda. c.ahíHo Ac,. ,--—> -«columnaebj* ,.dde, 1 guarda-louça, 2 aparadores, 1 «uT^!"comida, 1 mesa elástica, cadeiras de vamareDo, 2 consolos, cadeiras eo*-''*--?1"50'6bancas com gavetas, lavatorio de ' „ J)^a,S?5^,1 relógio de parede, 1 alcatifa,2 pnrJm*

eUf'junco com balanço, candieiros f>Q Tas dede suspensão e de' parede sofáC°,lumna'quezão, escarradeiras, quadros f £?' X ma5aparador com espelho eiarrr)o^íT-lpor.tÍlntee muitos outros objeotoí*££' £??**'Vldros'tes no acto do leilão ^ estaP-o paten|

Terça-feira, 14 do corrente< A'SllHOBAS

Ruaãd Matnz da Boa-Vista n. 3

Banco io ReciíeNONO DIVIDENDO]|

São convidados os srs. accionistas a viremreceber, na sede d'este banco, á rua do BomJesus n. 32, o nono dividendo de 3$000 poracção, relativo ao semestre findo em 28 defevereiro próximo passado.

Recife, 10 de março de 1905.Hugulino R. Machado ãa Cunha,

Director-secretario.

Agente Oliveira r2: Leilão

De prédios em OlirdaSENDO: iCLa

De nma casa térrea em 01i*„.j -x j,de S. Pedro Martyr n. 19 £"*?' 8lta á rna

prio avaliado em 1;000$000 terreno P™~Um sobrado á rua Trei-Ò ^ tut _

tambem em Ofinda, em 2ílde Mai<? --¦- *7

liado em l:000$00O ten:eno propno, aVaTerça-feira, _4 do corrent*

at ; AO MEIO DIANo escritório ão referido agente aruaQutnze de Novembro n _?O agente Oliveira, por mandaSX •'¦*sr.dr.fuizmnnidpal^eoSs

í 'd° mm'

mento da invfint.Qt.,o«+« jfTv0» a reqneri-bens -deixadosmento da inventariante dos

DECLARAÇÕES

Companhia ie Luz e Força pelo ÁlcoolSão convidados os srs. accionistas d'esta

companhia a realisar a 2.» prestação de suasacções (50 °/o) até o dia 19 dè março do coiflrente anno, no Banco do Recife.ÜRecife, 18 de fevereiro de 1905.

A áirectoria

;, I por fallecimento do capitão j» «t^S - , ¦¦ —ta Monteiro, venderá em 2 «» ií?-0* ° da Cos"

Jdios emplinda acima •ní___^"d°.1 os Pre"pagamento de despezas de if os' paradendo desde já serem examiV ^yeni;ario ; po-

""-^ados.

CenpnMa ie Teciios Paoüsta

Companhia Pb_nii Pernambucana.Nos termos do art. 147 do decreto n. 434

de i de julho de 1901, ficam a disposiçãodos srs. accionistas, na sede desta companliia, »*•* copias dos balanços, da relação no-

DTVrDBNDt» N. 5São convidados os srs. accionistas, a com-

parecerem no escriptorio d'esta Companhiaá rua do Commercio n. 22, pavimento ter-reo, do dia 16 do corrente mez em diantedas 11 horas da manhã ás 2 da tarde, parareceberem o dividendo de. 8: .°/o,-ou 16$000'por acção, relativamente ao anno próximo'

Recife, 4 de março de 1905.Herman Lundgren Júnior.

Director thesoureiro,

. LeilãoDe joiase brilhantes'

Quarta-fe^-a, 22docorren^¦__ -A^ " HORAS

rèrneti^^lt^f^r^o sr.Lni,*;Jóias, pratariíe^S^ Í°de contas. . ¦;.. *--x-aQ«;es p^^-a r.qmdpição

doSobjEd° leÜâ? r^ão discrin dna-Wta-^ira, ^ do cormrj te

\'

Page 3: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

s •.•* •

N. 58 A Provincià ^$ã_ing(£ 12 O0 Março ^V %y -m4 **

AGENTE MARTINS

LeilãoDe importantes, moveis

Um excellente piano de Fleyel ri. 4 bi-'. umagrande e linda estatua dè bronze de F.Bardie_nn\ 1 importante toilette anu-rlea-110 com vidro biseautó, 1 gu:ipla-vi'S!..id<>scom portas de espelho. 1 guarda-roupa <U-amarello, aparadores com tampo du pe-dra, 1 guarda-louça suspenso com tampode pedra, 1 bonita mesa elástica de 7 ta-boas, 1 cofre prova de fogo de Míiuers,1 linda secretaria, cadeiras de junco, iiua.-dros, louca, vidros, e utensilios de Jardim.Quarta-feira, 15 de março

A'S 11 HORASDefronte da estação ãa Mangabeira

ãe Baixo, estrada do Arrayal, si-lio n. 5.

O agente Martins autorisadoçpelo illni. sr.Joaquim da Silva Salguei ral. que se retira

para a Europa com sua familia, fará leilãodos importantes e bons moveis de sua rosi-dencia na Mangabeira de Baixo, fitio ri. o,os quaes se recommendam pelo gosto e pou-co uso que tem tido.

Um trem especial dará passagem, grátisaos concurrentes ao leilão.

Nos jornaes de terça-feira sahirão os an-núncios especificada^mente.

AGENTE PAIVA

ueilão v,v><v •De vaccas e 1 cavallo para

cargaO agente acima autorisado venderá em

leilão\luas vaccas de optima qualidade sen-do uma parida e outra prenhe e 1 cavallo

para carga.Segunda-feira 13 do corrente

A'S 11 HORAS .,. ;Na agencia á mia da Imperairjzí n. 53

ÂQente Oliveira3/Leilão

De diversos prédios e terrenospertencentes ao espolio do fi-nado Antônio Moreira Reis.

A saber :Um sobrado de 3 andares sito á rua do

Amorim n. 31, freguezia do. JJecife, em ter-

reno próprio, avaliado em 3:000§000. v_Uma casa terrea sita a rua do Padre No-

brega n. 3, freguezia de S. Josó,-avaliada.emcoosooo. ¦ ¦¦

Uma mei'agua de pedra e cal, sita a tra-vessa de Motocolombó n. 3, terreno próprio,avaliada em 80S000. >,r

Uma mei'aguasita á travessa de^lotoco-lombo n. 5, freguezia de Afogados^ terrenopróprio, avaliada em 150S000. &:< •

Uma casa terrea sita atravessa de Moto-

colombó n. 7, em terreno próprio,? avaliadaern 1:000$000. V .• i,'

Uma casa terrea à mesma travessa^ 11,

em terreno próprio, avaliada em lüü^UUg.

Uma casa terrea á mesma travessarn. 13,

em terreno próprio, avaliada em dUUSsUUU.Uma casa terrea á mesma trave^g«V 15,

em terreno próprio, avaliada em dOUSUUU.Uma casa terrea á mesma travessa* 17,

em terreno próprio, avaliada em _uqbUW.-

Uma casa terrea à mesma travessam 1J,em terreno próprio avaliada, em 4U$fòUy£.

Um grande terreno e sitio, também na

travessa de Motocolombó, todo plantado de

coqueiros e outras arvores fructiferas. me-

dihdò de frente 132,80 metros, e fWJo&gpmetros solo próprio, avaliado em 1:0005.000.

Um terreno cuja frente fica, a rua da^es-

tação de Afogados, medindo lie frente 3b,40me ros e de fundo 13,10 metfcscon diver-

sas arvores, avaliado em 30ÜSÜ0O.

Terça-feira, 14 do correnteAO MEIO DIA

No escriptorio sitp d rua Quinze ãeNovembro n. 2

O agente Oliveira por mandado do illm.

*r dr.miz municipal da 1." vara (orphãos)a requerimento do inventariantè dos bens

que ficaram por fallecimento do Antônio

Moreira Reis, venderá em 3.» leilão os pre-dios e terrenos acima déscriptos, para paga-mento de impostos atrazados e despezas de

inventario; podendo desde já serem examina-

dos pelos srLpretendentes. A chave do so-

brado da rua do Amorim n. 31. acha-se no

escriptorio do referido agente, a rua Quin-_e de Novembro r*. 2.

Terça-feira, 14 do corrente

I madeira, 1 bomba hydraulícads pressão por-tatil, 3 carretas para moeiida, sobresalentes,1 macaco para envergar trilhos, uma válvulapara vapor, trinta chaves para apertarparafusos, diversas pecas dri um oi»-vador <li> 1j:>íí:'.í;,.'">, 2 tornos de hanoadri,1 iiiiichin.ilile furar. 1 dita de torneira. 1 cai-xn ilV» maneira para rebolo. I mnitâo etráns-missão para mover a olHciria. diversos ma-chos para ;:br;r roscas, íí íiian.drirf para tnbós.1 forja de tijnloscoiii folias d" tíiebVl para d-r-' ?ir/V. 1 cadinho patente, 1 trad-> de rosca e3 c.íd.rac.a, 1 chave para; cortar ca>inos e 1marreta. 1 apparelho pura furavcoin cã traça'.1 tesourai grande pára füiiiléiro <• 10 limas.1 carteira du madeira e 1. bonde pennènocom seus r-ertences, 1 armário n diversoslaiiipeõeR. 1 prensa com \ 'vinca. 1 l^nicó decarteira e

"> arèoipetrófs. õ tlior:nf>>uot.ios para

caldeira, linha férrea da usina Jaboatão o dausina Engenho Recreio <• nm ramal da iries-má jisinii á terreno do extincto engenho S.tlririgdi«í e diversas peças de ítír'r'agV*yis -iui;pertencem á fabrica e qne se acham desiium-tildas.

Os srs. pretendentes podem desde já ex-aiviiriar,-*i referida usina, o suas dependeu-oias. e. para informações no escriptorio do re-ferido agente; no acro do leilão o arrematan-te entrará com 10 °/o do preço daarremataçãocomo signal.

Toeidos3 volumes a Silveira e C;, 2 a Nar- j Nivw-Yopfc—yapoj; allem&o Gatania, commanciso Maia e C, 10 a Luiz de Magalhães, o C. 51a J. do Rego Monteiro, 3 a Guorra Fernandeso 0., 8 n Dias Loureiro o C, G a Joaquim Oon-•.ialves e C, :-5 a Moreira Lima e C, J'2 n Ven-turaMailieus c. G, Tintos 1 pacote a FranciscoManoel da Silva. Toucinho 2 jmcptes ã ordem,~A)

pacotes a Alvares de Carvalho e C.

dante D. Bberfc, carga vários <rene.ros.

33o vapor nacional Tiipy, entrado dos portosdo .sili em S •> c'iíisi;ína.l.> a Aníorim Silva ft 0.

Àrrfiz J0'Sl raf.cus a noüreico Burbosa .e.CAbroilaii-KM saêcns iiórderti.

. Uains' vasios f.íii) a V. Amaral Cardoso o Q,(.'ollii 1 ein:iipad'i aos ínestnos.l-eiiao J0M saecus a Costa Lima o 0", 50 nE.

íxiiodofi:« Dimri.i'. I0íi u J. Angiisfcò e C., \C0 uSoarei! Irmãos e C.

Do vapor nacional A níaèonàs, entrado de Sanr.•¦os ?> esi;.a!>i ijíu9 o consignado a Amorim Fer-nWivl.e.S t» C.

Cãrgiá ile SiulosAniagorii HO fardou A brilem.i il:imiIlo.* 2 eniíHpados a .To.s.j Loiif? e O., 1

]'ii-oti> íi Kr;uir-isf;> iliinios daSilvã i'C, 1 ' Pai-¦¦ \ ferreira p C, I ã KóiTeiríi 3jav!»o«sá-u C. 1 a

Ànmincios fúnebres

Ve •naijiles Nunes Nuh us e C, _ ii (iuimarD.es e

. *w _. «r > s-»-w\ ktar*_v a

C0MMEHGI0DIA 11

S a 8S a S •

3S-00 a 3*3003S400 a 4S4003$000 a 3$100S a 2$800

2§G00 a 2S7002S350 a 2$4001S800 a 2S000

lão

MKRCAD0 DE CATJBrOO mercado de cambio njtiriò o fechou hoíti ai-

teriu-ilu al3 27/32, sendo a cobrança do saquesfeit'i pela mesma taxa.

0 papel particular foi negociado, a 13 15[1G.

MERCADO DE GÊNEROSOot.ac-ea^da Associação iJouiuiercial:

AsstjcAii:UsinasCrystaliSftdpSi.;.'..;.Demeraras '....BrancosSomenosMascavadosBrutos seceosBrutos mellados.....Betamos

Ar.aoD_o.—Foi vendido a 8S800 os 15 kilos.AauAKDEOT- — Para o agricultor, cota-se a

de 20 grãos do 660 a 700 réis a canada. _Ai.cool—Para o agricultor cota-se de 1$350 a

1$450 a canada, conforme o gráo.Couros ESPrcHADOs — Cota-se de $880 a $890

nominal o kilo.Couros sai.oados seccos—Cota-se de 880 a 890

réis o kilo.Couros verdks—-Ultima venda de 480a 520

réis o kilo.

Borracha—Cota-se nominalmente a do- ma-• niçoba de2$000 a3$200 e a de mangabeirade 1S500 a 2$000, conforme a qualidade.

Bagas de mamona— Cota-seeste produeto a2$000 os 15 kilos, estação.

Caroços na a__odXõ'. — Cota-se este artigoa 600 réis, os 15 ftilos.

Café — Cota-se nominal este produeto de93500 a9$800, conforme a qualidade.

Cbra db carnaúba—Cota-se de 30$000 a 34S000os 15 kilos, conformo a qualidade e proce-dencia. •

FbijSo—Mulatinho do estado cota-se de loSa 16S000, nominal conforme a qualidade.

Farinha de mandioca — do estado, cota-sea 6S300 o sacco com 42 kilos.

Milho—Do estado Cota-se de 100 a 105 réiso kilo. conforme a qualidade e procedência

Pei_.es db cabra—Cota-se este artigo de 1§800a 2$000 nominal cada uma.

Peixes db cAr.NE_io—Cota-se nominal de 100$a 110$ cada uma, primeira qualidade. •

Sor. a—Cota-se de 4$500 a 105000,nominal conforme a qualidade cada meio nominal.

—O—_B0LSÁ COMMERCIAL DO RECIFE

COTAÇXO DA JUNTA DOS CORRECTOBESEm 10 ãe março de 1905

AcçOes da Companhia de Serviços Marítimosde Pernambuco, do valor dé 100S000 a 25$000.

Cambio sobre Londres a 90 d/v 13 7/8 d, por1S000 do banco, , ,„„

' ^onnn,Idem sobre Londres â vista 13 3/4porl$000 do

banco. , „„_ ... ¦>Idem sobre Paris a 90 d/v 691 réis o franco dobanco. -,

Na Bolsa venderam-se: , _ . ,. .190 AcçOes da Companhia de Serviços Man-

timos do Pernambuco. "... _.

João Carlos Pinto," Presidente.A. Dubeuce,

Secretario.—o—

MERCADO DE S. J0SE*PREÇ08 DO DIA .

Carne verde de 1$000 a 400 réis.Suinós a 1S000.Carneiros de 1S400 alSOOO. Farinha de mandioca de 700 a 500 réis.Feijão de 1S800 a 1$700.Milho de 700 a 600 réis. . .

—o—BECEBEDOBIA DO ESTADO

PAUTA DA SEMANA DE 13 A 18 DE MARÇO DE 190;>

Importante leiDa usina Wogresso Colo-

niaPQuinta-feira, 23 do correnteA» 1 HORA DA TARDE

No escriptorio ão agente Burlama-qui (becco do Ouvidor), fundos doprédio n. 41 arua do Imperador.

O a„ente acima venderá em leilüo pormandado do dr. juiz municipal do ^mmeT-cio da 3." vara a requerimento dos synd.eosda liquidação forçada da. ComP^hianVH-aProcesso Colonial, em Jaboatao apt.ga

Colônia Suassuna, os bens abaixo discnmi-

aados, pertencentes a mesma usina, e queforam arrecadados na respectiva liquidação.

EDIFÍCIOUm palacete com grandes commodos para

moradia, 1 grande edifício de pedrak o cal

onde funeciona a usina, G casas de pedra e

ral contíguas á usina, sendo a maia próxima_i.iíisada com armazém de assucar, 4 casasde tabique coberta de telhas, precisando de

concerto, 1 dita que servio para as locomo-Se estribaria, 1 dita coberta de telha

junto a mesma, 3 casas cobertas de zinco no

togar Pernambuquinho e 1 chaminé de pe-

^^MACHINASE UTBNOILIOStt na esteira de cama, 1 moenda de 36 po-

, Uli •, /oi i/a cí de comprimento, 1 reci-

Assucar branco, mil grammas.> demerara, idem. ......» mascavado, idem» refinado, idem

Algodão em rama, idem . . . • • •Arroz,idem .._Arroz de casca, idem •Azeite de coco, litroDito de dendê, idem .....'•••Dito de peixe, idem. Aguardente (cachaça), idemDitado canna,idemÁlcool, idem . Bagas de mamona, mil grammas. . .Borracha de mangabeira, idem . . .Dita de maniçoba, idem ......Cacau emfructo ou semente, idem..Cafè^om, idem_Dito ordinário, idem ........Capilé, litroCaroço de algodão, mil grammas

$255$215$160$310$520$200$1_0$800

2$0001S500

$125$200$257$113

2S2003S000

S600$600SáSO

1S000$026

Cascos de tartarugas,idem . ...... 10JÍÍ-!Cora em bruto ou preparada, idem.Dita de abelha, idem • •Dita de carnaúba, idemCerveja, litroChifres, cento .....•••••Cidra, litro . . . Cobro, mü grammas ........Couros seccos espichados, idem... .Ditos seccos salgados, idem . . . . .Ditos verdes, idemCognac, litro , • • •• •Doces, mil grammas.. . . .....Farello de caroço de algodão, idomFarinha de mandioca, idem ....Feij_o,ide_i •••.•_<Fuino em folhas, idemDito em rolo, idem,

2$0005S0001$700$900

4S0001S0O0$650$790$790$490$600$800$070$150$240$440$550

uei te. „('crÈvèJa30 ãSãntps da Figueira e C, 10 nCos-

taliima oC. Cartazes 1 piieòte u Santos dá Pi-ginúra o O.. 1 si Gosta Lima e ("!. Coroa de bis-õuit, 1 i):\cpte aos consignatarios:

.Feij(\o ](K) saccos a Pereira Carneiro e O,1625 aos consignatarios.

Jioupas usadas 1 bahú a Carlos Alberto Burle.Vidros 3 barricas a M. Carneiro

"Veiga e O, 1a Manoel Cardoso, 1 a S. Gomes Castro.

Carga do Rio de JaneiroArroz 250 saccos a Dubeux e C, 150 ã Soares

Irmãos e C.Brabante 1 fardo o 1 caixa a Teixeira & Mi-

randa, 1 a Pereira de Faria.ConCeitos 1 caixa a Ohristovílo e C. Cerveja

100 caixa a ordeni, 10 a.Ferreirã Rodrigues o C.Cimos de chimbo 20 rolos A ordem. Café 500saccos a Pinto Alves e C, 150 a Ferreira Bo-drigues o C, 100 á ordem, 8(13 aos consignuta-rios, 60 a Soares Irmãos, 30 a Costa Lima e O,5Q a Santos da Figueira o C, 50 a Silva & Aze-vedo, 275"a'Loureiro'Barbosa e O, 300 a Du-beuK o C. Chumbo de caça 100 caixas a Alva-res de Carvalho o C, 100 a Gomes de Mattos Ir-mãos e C. Carro e arreios 2 volumes a PintoAlves o C.

Décimos vasios 200 a Antônio Cruz e C.Drogas 3 caixas a F. M. da Silva.Fumo em corda 77 encapados e 2 caixas à or-

dem,. 5 encapados a _l. A. Ramos. Idem em fo-lha33 fardos à ordem,, 3 e 1 encapado a M.B.Seve, 5 fardos a M. A. Ramos. Fazendas 10 cai-xas a Mendonça Santos o C. 8 a A. Maia e C, 10a Gonçalves Cunha e 0,5 a Luiz do Magalhães,1 a Souza Lima e C. Farello 2500 saccos aosconsi<matarios. Folhinhas 1 caixa a Max Dre-cheler o C. Formas de bronze 1 caixa áordem.

Glycerina 2 caixas a Alpheu Raposo, 2 a F. M,da Silva, 2 a Companhia de Drogas. •

Panellas de ferro 36 amarrados a Pedro Car-valho. Perfumaria 1 caixa a P. Carneiro Lins.

Quintos vasios 500 a F. Amaral Cardoso e C.Toneis de ferro 20 a Pereira Carneiro e C.Velas 1650 caixas aos consignatarios, 1580 a

Francisco Pinto e C. ¦Carga ãe Maceió

Agua mineral 50 caixas aos consignatarios.

EXPORTAÇÃOEM 10 DE MARÇO DE 1905

Exteriorfio vapor in_lez Tennyson, para New-York,

carregou: M. M. Nova, 4 caixas com 370 ki-los de parasitas. .

No vapor ingiez A. J. Hockcm, para Liver-pool, carregaram : J. H. B. e C. 122 saccos com9130 küos de bagas de mamona e 912 ditos com67318 iilos de assucar mascavado. V

Interior \No vapor nacional Jaboatao, para o Ceará,car-

regaram: M. Souza e C. 6 bordalezas com 1000kilos dè sebo.

No vapor nacional Amazonas, para o .fará,carrogaram : M. F. Leite e C. 430/2,50[4 e 30saccos;dota 42990 fcilos de assucar branco.

No vapor nacional Jaboatao, para Camocim,carregaram: Soares & Irmãos, 72 saccos com5320 iilos de café.

No vapor nacional Gram Para, para bantos,carregaram : M. F. Leite e C. 500 saccos com30000 fcilos de assucar hranco.

No vapor nacional Jaboatao, para o Aracaty,carregaram : L.Barbosa e C. 2 caixas com 120iilos de banha, 20 saccos com 1500 kilos de as-sucar branco e 30 ditos com 225 fcilos de assucar-T__m_j__v_tcLo

No vapor nacional Amazonas, para o Pará,carregou : A. Borges, 60r2, 170i4 e 100[8 com18582 iilos do assucar branco.

No vapor nacional Jaboatao, para Mossoró,carregaram : M. Souza e C: 2 saccos com 50 ii-los desfio de algodão.

•No vapor nacional Amazonas, para o Paracarregou : Manoel Caetano, 100 meios de sola.

Nb^apor nacional Jaboatao, para Parnahy-ba, carregaram: Dubeux e C. 30 barris com 1680litros de aguardente. _

No vapor nacional Aracaty, para bantos, car-regaram : J. H. B. e C. 200 fardos com 36040 kilosde algodão. ¦

No vapor nacional Jaboatao, para' Amarra-çao. carregaram: M. Souza e C. 2 fardos comlpO kilos de fio de brabante e 12 lavatorios deferro. -

* No vapor nacional Aracaty, para bantos, car-regaram: J. H. B. e G. 350 fardos com 63070 ki-los de algodão.

Na barcaça Potengy, para Natal, carregaram :P. Oliveira e C. 2 caixas com calçados e 20 ditascom 80 iilos de macarrão.

No patacho Gonãcixa, para o Rio Grande doSul, carregaram: L. Amorim e C. 50 barris com4250 litros de aguardente.

No cúter Gunhaú, para ^Ponha, carregaram :Alfredo Bastos o 'C. 2 caixas com diversos ar-tig'°s. _

íío hiate Deus é Grande, para Camocim, car-regaram : L. Barbosa e C. 1000 saccos com 42000iilos do fnrinha, 30 ditos com 2250 kilos de as-sucar mascavado, 80 latas com 144 kilos dephosphoros e 3 caixas com 1S0 iilos de banha.

No cuter Cu»_aú, para Penha, carregaram :jç. Maia é G. 9 fardos com 571 iilos de tecidosdo algodão.» _

Na Ijarcaça Conceição Parahybana, para a_*a-rahyba, carrogaram: F. Irmãos e C. 100 caixascom 2000 iilos do sabão. '

Na barcaça Camaragibc, para Mamanguape,carregaram : F. Irmãos o C. 100 caisas com 2S00kilos de sabüo.

—o—ARRECADAÇÕES [

''T

FEDERAES, ESTADTJAES E MüNICIPAESAI.FANDEUA

Renda geralDias ia 10 «™Dia 30:251»o28

Total.... 529:634$198RBCEBKDOU1A DO ESTADO

Dito em lata desfiado.. 1$9^Dito picado ou desfiado.idem, . . . J|**{Ge_Qbra,litro • f»"Licores, idem .... . . • • •• • • ««*»

-i 'ae l motão para a dita moenda,nagem dup. » "

^ d moenda> 2 coadores4 tanque gu£•&$£,* grandes e 1 menor, 1de vapores Çc-^^S£ dag caldeiras, 1 tangbomba para alimeu. »Ç

^ ^^ 1 bom.que para ^*r£^e%£nto para vapor ser-toa para agua fria, ljecipio

^ derecadores>^vido, i aquece-.- a(afecacio, ^ tanques puraX tanque para calcd°/£asÜ°p'r>,nÇas

para as'tWr as f-Sh20^er/vaSora^o a tripli-

Ko 1 terno de 3 bombas para servir oce ^^i-SeiSr- o xaropedosdiversosmesmo. _: tanques par^, ^pope, 1 appfl-__^S3^S«S!3!SSS:

massa cosi-moinho,

•• i_m idem ii'eirt, i elevador, idem, idem,*ft l n^fr__-e_a« movidas de &*m 3 di-4 torbmas france^_«

triolice etteito. v»uu» *»»"> *

íomTsuam^Uína.lbicaparaa'dem, idem, idem, 1•da, 2 tanque^ J-• 1 J nVm Tá *

Massas alimonticias, mil grammasDitas de tomates, idem . .....Milho,idem. •••••¦..;•••Mel de canna ou melaço, litro . .Dito de abelha,idem .......Óleo de bagas de mamona, idem .Dito de caroço de algodão, idem. .Dito de mocotó, idemDito perfumado, idemOssoa. mil grammas .......Ouro, granvnas . . . ..,-•*.Pólvora, mügrammasPrata, grammas . . Pipas vasias, umaPhosphoros Terços vasios, um . Quintos vasios, idem .'Décimos, idem.Rosiduos de algodão, milgrammasDitos do caroçodo algodão, idem .Resina do jatobá, edeinSabão, idemSebo ou graxa, idemSemente de caruauba, idemSolla, meioUnhas, centoVepmuth,litro Vinho de cttnna, idem . Dito de fruetas, idemVinagre, idemVaqueta, milgrammas .......

Terceira secção da recebodoi-ia do estado dePernambuco, 11 de março de 190o.- O chefefassioTiado) A. Albuquérauç. —rApprovado (as-^íjnadoj Trindade Henrique*.

mopara o

f^0r sec.__r assücãr,'l" seccíador (gra-paraovayorsec^» ventUador ps*a o

mesmo, 1 tran;.l'iit ,es pafa ^massa dos bai-

1 caminho á& ferro para a1 transp

assucar, 3 wag-h*xos produetos.^

J.

xnesma, \^^oé jactos e os eou^n.ten-d.os «^ tanques nara a massa &i

, terceiro jacto e diverso-

1S0001S000§100§040

1SS00§500§200$600

6§670S030S800

1S000S010

15$0004S2003S0002S0001S000

S300$070§800S280§550$800

78000$400$500$200$200$100

4SJO0O

Dias Ia 10....,Dia 11:

Direitos de importação.DireitoB-_e exportação.

Total.

Diasl a 10.Dia 11

Recife Draynage

Total...

554:72S$744

23:470$00021:418$589

599:617$333~ i ii i _

4:650$S042:177$5046:828$308

Dia 1 a 9Dia 10

PREFEITURA MONTCIPAt.

Total..

39:571 S3281:96! $678

41:533$006~

J0S1Í' FERREIRA BRaNDAÜ'. . Samuel'Isaac Simões de Souzaion-

—.'t—lio de ínanifcir- celebrar no dia 13 dojj corrente, à.s;(> o' rneia horas, miss.i porÚ «lina do seu'Ã;ni'íoso padrinho JOSÉ'

. I FiOílRIiiRÀÍfíRANDAO. na matrizde Afogados, convida a todos os seus pa-rentes o amigos pára assistirem a esse actodj religião e caridade, hyi)othecando des-ile já sua gratidão

JOANNA TIBUIÍTÍXA DA SILVA LINSTvigexittio dia

. Cândido José de Góes Telles, Euge--^f.^nia Lins de Góes Telles, Clara Oljm-

S piá Gomes dos Santos, Oollatino Lins1 ile tioi-.s TelÍ«'S, Lu:;: Gomes üos-iSaií-B tos, Eduardo Gomes cios Santos,Ete.lvi-

na Gomes dos Saiitos e Alice Gomes dosSantos convidam as pessoas de sua amisade eas de sua querida e sempre lembrada irmü,tia e eu n liada J O ANNA TÍB U RT1 NA I) ASILVA LIISTS, para_assistirem á missa quemandam celebrar no dia lõ do corrente, tri-gesimo de seu fallecimento, no convento deNossa Senhora do Carmo, ás 8 horas da ma-nhã. . '.*.. ¦

Agradecendo desde já a todos que lhes fi-zerem a caridade dè assistir a esse acto dereligião prestado' á/memória da querida ex-tmeta. ' ¦¦ _^

JOANNA DA LUZ COELHOSeiinwdia

João Maria da Silva Earretto agra-dece do intimo d'alma a todos os ami-gos que se dignaram acompanhar osrestos rnortáès de sua nunca esqueci-da JOANNA'DA LUZ COELHO, a

sua santa morada, e ainda mais aquelles quenos últimos momentos da mallograda sedignaram voluntariamente auxiliarem-n'o.

A todos finalmente hypotheca sua grati-dão eterna e.conyida-tís para assistirem ásmissas que manda celebrar na matriz deNossa Senhora dá 'Páz,- em Afogados, quar-ta-féira, 15 do corrente, ás 8 horas dama-nhã. * • '¦!,•¦':;,",-

Serão distribuídos aos pobres que assisti-rem as missas 40 cartões e cada inn recebe-rá 3$000 em troca do mesmo cartão na pa-daria S.Miguel, á "rua dó mesmo nome n. 21,Afogados. ."¦;.-.•.'¦¦.' ¦ ¦

! MANOEL SILVINO DA SILVATrigesimo dia \

Eulalia L, .de" Figueiredo Silva eseus filhos Guilherme de ^FigueiredoSilva e Isabel;-de Figueiredo Silvaconvidam a todos os parentes e ami-gos para assistirem á missa pelo trio,-

sinío dia do passaméatb do seu presadoIs-poso e pae MANOEL 0ILVINO DA StLVA,que mandam celebraífno dia 13 dò corrente,ás 8 horas da manhã, *;na matriz da Bóa-Vista.

Desde já se confessam agradecidos

Bompanhia de seguros terrestres e marítimos

Capital social.Capital realisádo . ...Deposito no Thesouro Federal.

Durante o anno social findo esta Compa-nhia assumio responsabilidades nos valoresseguintes:

Riscos terrestres . .> marítimos. .» sobre cascos.

75.655:878S99638.010:944§827

1.301:998$661

114.9G8:822$484

.;..^...\rs. 1.00Ò:0G0S000...\."¦.¦.;.. X» 400:(>ÒÒS000....\.... .:¦ »\^ 20Ó:pOOSOOO

AttingioN'a 588:3658423 o.valor da receitadurante o anno social, consistindo essa deprêmios sobre:

Secrurosterrestres. . . 327*310SÍJU8» maritimos.. . _0(ÍÍÍH>B$6G8» de cascos.. . . 54:381^357

r»8S:3.G5SÍ_Sj

\

t

ti

FEBRONIOãGNAOIO NETTOMusico.do 2.°- bataÇiâo de infantaria

Séfinio diaMaria Benigna) de Barres, sua mãe,

tio, irmãos vei:'^lb^o e demais pessoasda familia mandam celebrar uma mis-sa no setirpo^idiâ do passamento deseu finado níaridíò, terça-feira, l4 do

corrente, ás 8 horas da üianhã, na egreja daSoledade, convida "b-' amigos do finado emais pessoas de siia.amisade.

r,l' S

ti

J)om:SEDE RIO DE JANEIRO

AGENTE EM PERNAMBUCO t xde ^ampetio ./•érrqpf

Rna âo Counercio n. 9,1.° andar—frente NJOSE' VICTORINO DOS SANTOS

Segundo anniversarioFrancisco Victorino dos Santos e

sue familia convidam aos parentes eamigosdoseu inesquecível filho JOSE'VICTORINO DOS SANTOS, para as-sistirem á missa que por sua alma man-

dam celebrar no dia 14 do corrente, na egre-ja de Nossa Senhora da Penha, ás 7 horasda manhã.

Antecipam os seus agradecimentos a to-dos que comparecerem.

D

t

11 •'

GUILHERMINA THEREZA COELHODA SILVA

João F, Coelho da Silva e sua fami-,lia e José Lopes Alheiro Irmão e suasua familia agradecem a todos os pa-rentes e amigos que se dignaram deacompanhar ao cemitério publico de

Santo Amaro, os restos mort_es de sua pre-sada mãe, sogra, avó. madrasta e irmã d.GUILHERMINA THEREZA COELHO DASILVA, e convidam a assistir ás missas quemandam resar ás 8 horas da manhã de ter-ça-feira, 14 do corrente, na matriz de San-to Antônio.

Agradecem desde já aos que comparece-rem a esse acto.

MARÍTIMOSCoinpiiia Pernanitacana de Navegação

—oFernando de Noronha e Roccas

O Paquete

S. FRANCISCOCommandante Sá Pereira

Segue no dia 15 do corrente ás 3 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, pasagens edinheiro á frete, até á. 1 hora da tarde dodia da partida.

PORTOS DO SULMaceió, Penedo, Vüla-Nova, Aracaju e

BahiaO paquete

MAJOR JOSE" ANTÔNIO PEREIRA DA;sílva

Primeiro anniversarioElvira Ribeiro. Pereira de Silva e fi-

lhos convidam a todos os seus paren-tes o amigos para assistirem á missaque por almadeseu inditóso marido e

. pae major JOSE" ANTÔNIO PEREI- OIimeiro a lrtRA ifA SlLVA,raandam celebrar na capella dia da ^^de Apipucos, segunda-feira, 13 do corrente, _&$M ,ra?; , ., Chama-se a attenção dos srs. carregadores

Desde já se confessam agradecidos ato-| & clauSTj]a 10>o dos conhecimentos que

JACUHYPECommandante João Bosck

Segue no dia 15 do correate ás 4 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, passagens edinheiro à frete, até ás 2 horas da tarde do

Thost JasHarrtson"VAPOR

INGLEZ '

TREVELLEÍtE' esperado de Liverpool no dia 12 do

corrente seguindo depois da demora neces-saria para o mesmo porto.

- í ^ara carga,- passagens e encommendatrata-se com o agente

JULlUS JON SOHSiEZ13—rE.ua do Commercio-r-íí. 13

PRIMEIEO ANDAR :>'..

¦ ¦¦-¦¦*.''*

Empreza de Navegação Rio; ; de Janeiro

'.O paquete -;GUARANY

Commandante M. C. Laraqja .Esperado do sul até o dia 11 de março se-

guirààem demora paraRio' Grande do SuL Pelotas e Porto Ale-gre. r

Este vapor ó illuminado á luz electrica eofferece. optimas accommodações aos se-nhores passageiros de l.a classe:

Rara carga, passagens, encommendas e va-lores, trata-se com os agentes

PEREIRA CAENEIEO & G.ÜT. 6 .— ÍÍTia do Coromercio'. — N. 6

PRIMEIRO ANDAR

Empreza de Navegação SalinaO VAPOR

ARACAÜY. CommandanteB. Ro$ia£.'r.

Presentemente neste porto, "seguirá, semdemora; para ' ^í^s?' Santos e Rio.de Janeiro.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com os agentes

PEREIRA CARNEIRO & C. *~N. 6'"¦=— Rua do Coromercio — N. 6

PEIMEIEO ANDAR

V

(Emprega Karitima BrazileirâO PAQUETE

SAOLUIZE'esperado do sul até o dia 12 do corrente

e seguirá para,Ceará e Pará

Para carga è valores trata-se com oâagentes '

AMORÍ1A1 SILVA & C.N. 42—Rua do Comnierciq—[lí. 42

1.° andar

GOiMPAGNTE

llJXPaquebots

.ÍEHES M—Poste Fran^.aiiSf

do Atlântico-LmiiHS

PAQUETE FRANCEZ .

ÍLANTIQÜE!apitão le Troadec

E' esperadoNdos portos do sul no dia 13 .de março e seguirá após pequena demorapara \. .

Bordeaux com escalas porDakar e Lisboa.

\N. B.—Não serão attendidas as reclama-çoes de faltas que nãò forem communica-das por escripto a esta ageiiçiá até G diasdepois das descargas das alvarengas paraalfândega ou outros. pontos dèsignaiU&sQuando forem descarregados offvolumeacom termoxie avaria, a presença da agenciaé necessariampara a verificação de faltas, seas houver.

— Esta companhia, de accordo com aRoyal Mail Steam Packet Company e a Pacific Steam' Navigation Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira cathego-ria, assistindo ao passageiro o direito de in-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir e voltar em qualquer dos paquetes dastrês companhias.

Para passagens, carga, frete, "etc, trata-secom o agente i

D0M. DE SAMPAIO FERRAZRUA^DO COMMERCIO N. 9\

.Telephone n. 13

X^̂_-:¦ -^S.

dos que comparecerem a esse acto de reli-,

tiI

AFFONSO LÚCIO FILHO E MARIA DASDORES

Primeiro anniversarioNa capella do. palácio da Sol€;dade

o exmo. e revdmò. sr. bispo d. Luizcelebrará no.dial- do corrente, pelas8 horas da'manhã, yjor alma do AF-FONSO LÚCIO FILHO e de 3IARIA

DAS DORES.- ;"¦¦•/• .-'•,A familia de Affonso ] Lúcio muito : agra-

dece aos parentes e amigos que se , digna-rem de assistir essa inissa e hypotheca snaimmorredoura gratidão ao virtuoso bispo d.Luiz pela sua extréma.amabilidftde.

DR. ALBERTO'-'FlTSTADO DE MEN-DONÇA

Segundo anniversarioConstançaOsório de Cerqueira Mén-

douça e seusfilhos, paes,; st 'gro, irmãoe cunhado convidam seus parentes oamigos pára'a3sistirF=m ás missas quemandem celebrar.no dia 15 do corren-

te, pelas 7 e meia horas da manhã, no con-vento de S. Francisco, j?or alma de seu sem-pre lembrado esposo, :pae. filho,- genro, ir-mão e cunhado? o dr. _J_Í:ERTO FURTA-DO DE MENDONÇA'; confessando-se agra-decidos a todos que; comparecerem a esseacto de religião e. caridade.G_55__^_a_____-___t'a_^_IKW__-_-l-3-í-2

MARIANNA ÜÍ_TS ACCYOLI DAS''?Í|]VES

. Primciro>ariniver>íarioAntônio Luiz ; das Neves. Virgílio

,Pereira de Sái,suà mulhere filhos. Ben-jamin Lins dijs.Neves (ausente), Mariados Santos Neves, Herculano aas Ne-vesGomes e sua mulher, Victor Ne-

ves de Oliveira, Lourenço Neves de Olivei-ra, Marianna Neves do Oliveira, MariaVictoria dos Santos .Neves, Maria José

mI;

é a seguinte:No caso" de haver alguma reclamação con-

tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de três dias de-pois de íinalisada. Não precedendo esta for-malidade, a companhia_fica isenta de todaresponsabilidade.ESCR_PTOR_Õ»Caes da Com-

paiLbia Pernambucana, 12

C. N. LLOYD BRAZILEIROLirüia do Norte

O VAPOR.' ALAGOASCommandante 1'» tenente Carvalho Moreira

E' esperado do norte no dia 13 do cór-rente e sahirá para

Maceió, Bahia, Victoria e Rio de Janeiro,no mesmo dia ás 5 horas da tarde.

O vapor

MANAUSCommandante 1.° tenente Corte Real

Esperado do sul até 13 do corrente^seg_i-rá depois da demora necessária para

; Parahyba, Natal, Ceará, Maranhão, Pará,Óbidos e Manaos, no mesmo dia ás 8 horasda noite.

Aspi»*s:»ç]crrs«le idae volta tomo1 O % de abatimento.

*As encommendas serão recebidas até 1hora da tarde do dia da sahida, no trapicheLivramento, no cáes daCompanhia Pernam-bucana. •*

N. B.—As reclamações de faltas só serãodos Santos Neves cpnviaam seus parentes e attendidas ató 3 dias depois das descargasamigos para assistirem ás missas que man-| ^j. vap0res

carga, passagens e valores, trata-se

Cães da Companhia Pernambucana

4-?

dam celebrar por álihade sua presada mãe, ( t>„_„

MAHÍPESTOS DE IMPORTAÇÃODo vapoFiuIp? âftçaj* ^"^r^T^

New York em 7 e çijnsign.ado a 1, D. -.vaus.Arame farpada 07 volunjes » AlbUjoSi va

1 - caisag a F. Manoel da Silva

a massaxos pro^^^v, «Tasséos para transportar

,a jactos e os coaiça.ten-inques para amassa iLr,-ersos bicos pura distri-

.terceirojac^- - ~J' ^ ferr0 pava mel, 1

Tbnir a mesma^ 1WJ^ jwt?, j quebra-

amas-» _-- - tan(jues para a ma

tes carimbos, ^gggj b|co3 11!iril distrimel, 1

o O, AgH» vw &°

u'icyclei.á_ 9 o.diíaa » Manoel e^C.- ' lado 2 cateus a Mi

cai-n á Ai vares dé Carvalho o U.O-ilLdo 2 cat-ás a Maiíoéd o 0. CandieiroslS_a âA_vâces'dé Carvalho o 0.•Ferrá.'ein 7 volumes a Alvares de Carvalho

e C 8a'-Td-ínj 0 a Albino Silva e C Ditaa e ou-^gs artigos 0- volumes a A. Silva oC^olh-dcÍPlauiírtí-

"2" caixas a ._*Mtu. , Uho 10 barricar a ordem

_iu.ii _ , , terceiro j»»w» * >i•"-•'¦"ibomba para me\d%£*no-eúelrteó. I woto_or de assucar, 1 mna

4^^$^ fampara o mesmo, ltaboaa« { ,aBWcondactores e ÍWP^AS*** i>arto dedescentes, d^ersas P^afo^pptu,1r.o-comvmadistiUa;ão V^^^%iadc corfetíc , para telephow, 1

^^^ pequena o

para agun. 3 talhas (mo. •"/').

Alvares do Carvalho e CFiirtuítri de milho 10 _.._

Ditado ttii/fl Õ»0 barricas a ordem.S2_í.noXV míisiPa 1 caixa _ ordem.Lanterna 1 caixa i). Rf&Giri, -Medicamentos 5 caixas & qvdem, 0 á Qpmpa-

ntí» d« Dtòga?. Machinismos de despara^r'_Go44_

J7c»Vs á Albino 0Uva e Ç. Merpa,'àoW% yfl»(} á ffujmarges ííraga e Ç.,4

a

v.L <5 barri- o 45 míios e 89 eai*aj» ft U Barbosae C

Pas de ferro G feixes a A. Silva 3 0. Peças docarro l caixa á ordem. .

Pincéis 1 pacote a F. M. da Silva e O.Udogios 15 volumes a Miranda Souzae _.,

# li /• f- Casuo Araújo.

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez ãe MarçoGuarany, do sul, a 13.Travcller, de Liverpool, a 12.Recife, dosnl, a 16.Atlantique, do sul, a 13.S. Luiz, do sul, a 12.Alagoas, do norte, a 13.Fagunães Varella, do norte, a 19.Manaos, do sul, a 13.S. Francisco, do,sul, a 14.Szeqeã, de Gênova, a 15.Coblenz, do sul, a lfi. *Santos, da Europa, a 22.Byron, de New-York, a 16.Oriiba, da Europa, a .18.Magdalena, do sul, a 19.Una, do norte, a 22.Danube, da Europa, a 23.Explorer, de Liverpool, a 24.British Prince, de Now-Yorifc, a 25.Victoria, do sul, a 25.Bahia, da Europa, a 26.

VAPORES A SAHIR•s Mez ãe março

Bordeaucc e esc; Atlantique, a 13, ás 12 horas.Kio do Janeiro e esc, Alagoas, a 13, ás 4 horas.Bio e escola, Fagundes Varella, al9, as 4 horas.Bahia e esc , Jacuhype, a 15, ás 4 horas.Bremen e esc, Coblenz, a 17, às 4 horas.Fernando e Boccas, S. Francisco, a 15, ás 4 h.Bahia, Bio e esc, Byron, a 16, às 12 horas.Santos o esc, Santos, a 23, às 4 horas.Valparaiso e esc, Oruba, a 18, ás 12 horas.Southampton e esc, Magdalena, a 19, ás 12 h.Buouos Ayres e esc, Danube, a 23, ás 12 horas.Liverpool e esc. Victoria, a25, ás 12 horas.Santos e esc, British Prince, a 26, ás 4 horas.Amarração e esc.. Una, a 26, ás 4 horas.Santos o esc, Bahia, a 27, ás 4 horas.

—o—>PORTO DO RECIFE

MOVIMENTO DO DIA 11Entrada

Eio Grande do Sul—44 dias, lugre nacional Ni-nita, de 262 toneladas, commandante MiguelF. Pereira, equipagem 9, carga vários gene-ros; a Luiz Amorim.

SahiãasFlorianópolis — lligre nacional Flotow, com-

mandante A- Peixinho, carga sal,Santos e escala—vapor nacional Tupy, oom-

mandante Benjamm José, carga vários gene-

Amarração e Jescala—vapor nacional Jaboatao,commandante E. Wanderley, carga váriosgêneros.

Barbados—lugre ingiez Aureola, commandanteB. Wekehan, en^lastro.

sogra e avó MARIANNA LINS ACCYOLIDAS NEVES, na matriz

*da Bòa^Vista, ás 8horas do dia 13 dó. corrente, primeiro anni-versário de seu fallecimento, e desde já an-tecipam seus agradecimentos a todos quecomparecerem a esse acto de religião e ca-ridade. v\7 - •

FRANCISCO TÀCIANO DE SOUZATrigesimo dia

Manoel Feodripe de Souza, sua es-posa, seus filhos, suas irmães e seussobrinhos mandam resar ás 8 horas dodia 14 do corrente, terça-feira, na ma-triz de Santo Antônio, uma-missa pelo

descanço elerno da alma de. seu pranteadoirmão e tio FRANCISCO TACIANO DESOUZA e para ouvil-áconvidam sua desola-da esposa, filhos, parentes e mais*'pessoas desua amisade; agradecem desde já ás quecomparecerem.

t

no

^s*_çiíãgs_p.

Empreza Brazileirâ ie Navegarão; 1 FREITAS

O Paquete

Fagundes VarellaE* esperado do norte no dia 13 dò corren-

te e seguirá no mesmo dia para- Ceará, ..... ... £.._

Maranhão, , ¦;,Pará e

Manaos

Os bilhetes de ida e volta tem um abati-mento de 10 °/o:-";¦.

Para carga,'" passagens e mais informa-ções trata-se com o agente

::./. <DE VASCONCELLOS2 — RUA DO VIGÁRIO TENORIO — 2

1« andar—Telephone 2Í)_: 'fê

Empreza de Navegação Gráin-PàrâSEDE NO PÁt^A'

O vapor

GRAM PARÁY Commandante Pinto

Presentemente neste porto seguirá semdemora para- Rio de-'Janeiro, Santos, Montevideo eBuenos Aires..'

O Vapor V

AMAZONASCommandante Lestro

Presentemente neste porto segtiirá im-pneterivelmente no dia 12 para_.„»*' Ceará e Pará

Para carga e encommendas trata-se comos agentes

AMORIM FERNANDES &í Rua do Amorim 56'

Empreza de Sal e Na*vegação H

O paqueteAMAZONAS-Esperado do norte até o dia 12 do cor-

rente e, seguirá no mesmo dia paraRio de Janeiro.

Para carga é^valores trata-se com os agen ¦__sS

AMOEIM SILVA & C.ÍT. 42 Bua do Commercio N."42

FB_H__KO ANDAR

tapüa Nacional ie NavegaçãoCosteiraO paquete •

ITATIAYACommandante F. H. Korne

Presentemente no porto seguirá depoisde pequena demora para

Rio de Janeiro, Paranaguá, Rio Grande,Pelotas e Porto Alegre.

- N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 4 dias depois das descargasdos vapores.

—Para carga, valores e encommendas tra-ta-se com o agente

I. GUEDES PJSREIRAN. 9-r-Í__,a do Commercio—li. 9

primeiro andar (sala posterior)

diversos"agüas de vidago

^sPEDRAS SALGADAS;BECEBFIO

: Guimarães ValenteTravessa ãa Maãreãe Deus n.

r

O Peitoralde Cereja

t(

JOAQUIM ALVES MAIASetiyw dia

Antônio Domingues Alves Maia(presente), Calisto Alves de AzevedoMaia, sua mulher e filhos, VictorinoDomingues Alves Maia, sua mulher efilhos, Manoel Domingues Alves Maia

sua mulher, José Maria Alves Maia, Agos-tinho Alves Maia, Maria Alves Maia, AlbinaAlves Maia e Joaquina Ramos de AzevedoMaia (ausentes) convidam os| seus parentese amigos para assistirem ás missas que pelodescanço eterno.de seu idolatrado e presa-do pae, sogro, avô e esposo JOAQUIM AL-VES MAIA, fallecido em Portugal, mandamcelebrar na egreja do Espirito Santo, no dia13 do corrente, ás 8 horas da manhã, sétimodia do seu fallecimento.

Confessam-se eternamentetodos que se dignarem comparecer ao actoreligioso.

MARIA MARGARIDA MOREIRA BRAGAPrimeiro anniversario

Affonso Moreira, Francisca Morei-ra e Vivina Moreira convidam todosseus parentes e amigos, assim comoos de sua jamais esquecida irmã MA-RIA MARGARIDA MOREIRA BRA-

GÃ> para assistirem ás missas que em des-canço de sua alma mandam celebrar noconvento de Nossa Senhora da Penha, pelas7 e meia horas da manhã de segunda-feira,13 do corrente, primeiro anniversario deseu fallecimento.

Summamente gratos confessam-se a to^dos que se dignarem a comparecer.

Companhia ParaenseNavegação a vapor

O paqueteRECIFECommandante Francelino Duarte

Esperado do sul no dia 16 do corrente eseguirá depois de pequena demora para osportos de

Ceará, Pará, Parintins, Itacoatiara e Ma-naus.

Para carga, passagens e valores, trata-secom os agentes

José Baltar & C.Ni 9—RUA DO COMMERCIO—N,

PRIMEIRO ANDAK

agradecidos a

9

Moiiri- Suetaeitanisclie Dampb-

t:

O vapor

SANTOSE' esperado da Europa, ató p dia 22 do

corrente e seguirá depois da demora neces-saria para os portos de

Rio de Janeiro e Santos^

Este paquete iluminado á luz electricae offerece optimas accomodações aos senho-res passageiros.

Entrará no portoN. B. —Não se attenderá mais a nenhuma

reclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia ató 3 diasdepois da entrada dos gêneros na Alfândega-

No caso em que os volumes sejam descar-regados com termo de avaria, ó necessária apresença da agencia no acto da abertura,para poder verificar o prejuízo e faltas se ashouver. /

Para passagens, carga, frete etc trata-secom os consignatarios

Borstelmann & CN. 5—Rua do Bom Jesus—N, 5

P1UMI3IR0 ANDAU

Lamport Holt LineVAPOR INGLEZ

BYRONE' esperado de New-York até o dia 16 do

corrente 'è seguirá depois da indispensáveldemora para

Rio de Janeiro e Santos.

Este paquete é illuminado a luz electricae offerece optimas accommodações aos srspassageiros.

Para carga, passagens e encommendas,trata-se com o agente

JULlUS VON SoH&lEhN. 13 Rua do Commercid N. 13

PRIMEIRO ANDAR

Norfldeutscher LloydO vapor

COBLENZE' esperado do sul até o dia 16 _f corren-

te e seguirá depois da demora -necessáriapara os portos^de

Madeira, Lisboa, Leixões, Antuérpia eBremen.

Entrará no porto e é illuminado a luzelectrica,

Este vapor tem boas e modernas accom-modações para passageiros de 3.* classe etem medic», criado e cosinheiro portugueza bordo'.

N. B. — Não se attenderá mais a nenhu-ma reclamação por faltas qúe não foremcommunicadas por escripto á agencia até 3dias depois da entrada dos gêneros na alfan-dega. ]

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejui_o e faltasse as houver.

Para passagens, carga, frete etc., trata-secom os agentes

NEESEN & G.

do Dr. Ayer.???? __»¦ ••

Para Constipaçoes, Tosses, Bron-chite, Dores de Garganta, Influenza,e Tísica Incipiente, é um remédiosem egual. Tem sido de.longa data.o preparado mais popular, o expec-torante anodyno de maior êxitorecommendado pela classe medica.Acalma a irritação das vias respira-torias, diminue a tosse, promove aexpectoraçSo e traz o repouso. Comoremédio de familia para casos deemergência o Peitoral de Cereja daDr. Ayer está á frente. Para alliv ir.e cura do crup, tosse convulsa, doresde garganta e todos os incommodospulmonares a que as creanças estilosujeitas, é um remédio inapreciaveUNenhuma casa de familia est_segura sem .

0 Peitoral de Cerejado Dr. Ayer

Dr.PEEPABADO PELO

j. o. __"____*,Lowell, Mass., E. U. A.

Se Ca.,

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Page 4: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

¦?>

A_jTJG*_£SE—uma __á_ á rna da Via Fer- i

rea de Limoeiro n. 24, próximo as of fiei-nas, no Arrayal, com duas salas, dois quar-tos, cosinha, cacimba e terraço na frente,muito fresco ; a tratar no largo do CorpoSanto n. 17. '±X

ALUGA-SE— Por preço commodo o 2.°

andar com sotão na rua do Rangel n.71, a tratar na rua Nova n. 38.

áLUGA-SE

a casa n. 16 a rua da BaixaVerde, na Capunga; trata-se á rua dom n. 76, armazém.

LUGA-SE—em Parnameirim na traves-sa do Marquez 1 chalet com 3 janellas de

frente, 2 sallas, 3 quartos, cosinha e cacim-ba. Está pintado de novo por 30S000 men-8aes ; a tratar na rua Nova n. 38.

A LUGA-SE — a casa da rua das, Creuolas n. 51 (Capunga), tem

boas accommodações, grande quin-tal murado, água e gaz, e está todapintada de novo ; a tratar-se com o sr.Bastos, na padaria da Capunga.

n.

r

i MA^-P_ôcisa-se de uma que saiba cosi-^nharj Ao,' pateo deS. Josó de Riba-Mar43. m&n

AMAS.^iiErecisam-se de duas: uma para

cosin^úr- je outra para menino ; a tratarno pateo dé S. Pedro n. 1—Olinda. /

BILHAR—Ven<jpm-se dois á rua lia lm-

peratriz n. 13. ^í¦àrt AIXEIRO — Precisa-se%.$ com pratica de mercearireferencias de sua condi,rua Fernandes Vieira n.

i OSINHEIRArma n. 40.

OrT1''

—Çíecisa

de/_.m menino, ie que dê boaS

a tratar/ha

se na rua da Pai-

x _^ ^^^^^^^à^âsL^ ú$ Março 5»

ALUGA-SE —1 casa na Magdalena^;rua

do Leoncio n. 1-A coin bastantes com-modos para familia servida por bonds etrem;a tratar na rua do Bom Jesus n./_3.

LUGA-SE—a casa n. 2_ árua NunesMachado no Espinheíro pintada com

bons commodos e muito'próxima a hnha deOlinda; a tratar na ruá do Cabugá n. 4.

APROVEITEM—Pessoa que se retira pa-'

ra Europa deseja empregar 30 on 40 con-tos de reis, sob garantia de canção on hypo-thecas ; procurem o corrector Pedro Soares.

ALUGA-SE — a casa na estrada nova de

Caxangá n. 146-A, com armação, pontoimportante para negocio ; a n. 146-B, 146-E,1 ±b-F. Com bons commodos para familiae a do pateo de Santa Cri_z n. 4, própria para

aualquer estabelecimento; a tratar na rua

o Hospicio n. 1,1.° andar. '

ALUGA-SE—o pavimento térreo, próprio

para qualquer estabelecimento, na ruado Rangel n. 25 ; a tratar na rna Duque deCaxias n. 44.

ALUGA-SE—o sitio com boa casa demo-

radia sito na rua Amélia n. 4-Graça; atratar na rua do Imperador n. 52—Cartório.

AMA—Pr»>cisn-se de uma á rua do Quei-

mado n. 73, 3;° andar.

LUGA-SE—o armazém n, 63 ao cães do^Apollo; trata-se na rua do Imperador

n.4.

AMA DE ARKUMA0AO—Precisa-se de

uma na rua das Pernambucanas n. 20.

ALFAIATE—Um hábil cortador quer em

obra civil ou militar, recemchegado doRio de Janeiro, ofierece seus serviços emqualquer alfaitaria ou loja desta capital dán-do boa referencia de sua conducta e res-ponsablilisándo-se por qualquer trabalho aseu cargo ; quem precisar deixe carta nestaredacçâo á M. A. F.

CRIADO—P__cisa-se ainda de um de 12

a 14' annps para serviços domésticos narua da Impigratriz n. 49, 1.° andar.

COS^SçiHÉIRA—Precisa-se de uma que

^M^^er em machina de pé ; rua No-

COS|lN_IEIRA — Precisa-se de uma cosi-

nhçrrá^he seja eximia no sèu officio pa-ra casa qéftPamü-a ; trata-se na rua do Livra-mento h*._4,;

Precisa-se d'uma na rua

va

COSÍNil^IRA-União h. 57.

COSINHEIRA — Precisa-se de uma ; a

tratar na rua do dr. Joaquim Nabuco n.30—Capunga, junto ao quartel de policia.

RIADO—Precisa-se de um menino á ruatt do Commercio n. 44—escriptorio.

CRIADO—-Precisa-se de um para casa de

família; a tratar na travessa do Quei-mado n. 3.

COSINHEIRA — Precisa-se de nma que

entenda de cosinha; a tratar Uo largo doPilar n. 19—venda.

osi_sri__3m__r"E "ckeãdoc!—precisa-se na rua do Pay-

sandú h. 19.

CAMAmuitoOlinda1 n. 1

DE CASAL — Vende-se nmabarata e boa á rua Marquez de—Recife.

ASA—Aluga-se por barato preço a den. 26 á rua dos Prazeres, na Boa-Vista,

tem commodos para familia, boa água pota-vel, perfeitamente limpa ; a tratar na ruaNova n. 69, armazém.

Do Rio Grande do Sul & Cachoeira PÉ"D HH _F*. I _5___

Concedido pelo Jury da Exposição Universal de S. LuizEncontram-se nas melhores Tabacarias desta capitai

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vende casas, sitios, chalets, emtodos os bairros, tudo quasi de graça.

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kda Impei-tri- u. 54.a tratar na rua

MA—Precisa-se de uma para cosinhar;a tratar na rua Nova n;' 23. 3.° andar.

 MA—Precisa-se de uma pa ruado Rosário n. 28. 2.° andar.

Larga

COSINHEIRA —Precisa-se de uma paraJ*_ . ...

Vann.2(

COjp_lA-SE—Imperatriz n. 4

V..

Hmpératr

OMPRA-SE-Penha n. 3.

¦ moveis49.

COSpttEjEIRA—Precisado Hospicio n. 4.

DlA-;SE, DINHEIRO—por hypothecasde

'prèd^s e caução de títulos, compra-se evende-s'è''prédios nesta- cidade e seus arra-baldes ; para informações na rua de Hortasn. 62.

Trua Nunes Machado.

O terreno é o melhor que se pode desejartem 112 palmos de frente e 400 de fundo etem rio perto.

O motivo da venda se dirá ao comprador ;a tratar na rua da Assumpção n. 28.

UMA SENHORA—deseja encontrar um

quarto com janella nas immediações da' rna da Imperatriz; para informações na ruada Imperatriz n. 73.

g ENDE-SE—uma casa de molhados fa-zendo bons apurados em um dos melho-

res pontos desta praça; a tratar no pateo doMercado n. 25.

VENDE-SE—2 casas de taipa coberta de

telha em terreno foreiro no Taquari hoPeres, districto de Afogados ; a tratar no

-se de uma á rna niesmo com o dono Caetano Roque.

¥ ENDE-SE—a quitanda á rua DomingosJosé Martins n. 42, livre de impostos.

ENDE-SE uma pequena venda, na ruaThojné de Souza n. 10; a tratar na

mesma.

pateo da Santa Cruz

usados na rua da

-cascas de angico; a rua da

«M (BameliüChama a attenção dos bons freguezes e das exmas. familias

para um grande sortimento que acaba de receber, e estando em 4'£ 4.demolição b lado opposto o seu proprietário resolveu vender " ^-í ii.-

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para fa miüa e aluguel barato ; a tratar comMuniz Pereira, no Peres.

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A MA—Precisa-se de uma para cosinhar ecomprar, na rua Larga do Rosário n. 10.LLíUA-SE barato um sitio em Santo

jAmaro» com 2 salas 3 quartos, viveirode peixes e bastantes fructeiras. Preço 30mil réis; a tratai- no largo da egreja, sition.2. ,

E_XCELLENTE MORADIA — Alnga-seuma casa na Capunga, fím da linha de

Fernandes Vieira, tendo 2 salas, 3 quartos,cosinha, quarto para criado, quarto com la-trina, cacimba, murado e com algumas fru-cteiras; a tratar na rua Direita n. 3, loja.

- ., mobíliasS? camas, marquezões, commodas, bancas,

guarda louça, guarda comida, candieiros dekerozene, cadeiras de junco. louças, jarros,quadros e outros objectos no armazém n. 9,do pateo Carmo.

VENDE-SE—uma armação toda envidra-

cada em muito bom estado de conserva-çao própria'para loja de fazendas achando-se a mesma collocada em o prédio n. 21, si-to árua do Rangel e garante-se as chaves

AMAS— Precisam-se de 2 : uma para co-

sinhar e outra para engommar; a tratarna rua do Rangel n. 69,; venda.

MAS — Precisam-se de duas : uma paratratar de menino e uma para cosinhar ;

a tratar á rua das Creoulas n. 21—Capunga.

AMA—Precisacosinhar equena familia ;pendência n. 15

se de uma ama que saibaengommar para casa depe-

a tratar na praça da Ihde-

«,

jt LUGA-SÈ—por preço commodo o pavi-£# mento térreo do prédio s to á rua Velha

n. 73, tendo 2 salas, 3 quartos, cosinha, pe-queno quintal, água encanada e apparelho ;a tratar no andar superior do mesmo prédio.

AMAS—Precisam-se de 2, na rua Joaquim

Nabuco n. 10—Capunga.

ALUGA-SE—o 2.° andar daruado Apollo

45 com água; a tratar com Arthur Araújo,escriptorio da Companhia de Serviços Mari-timos, cães da Companhia Pernambucana.

AMA— Precisa-se de .uma de meia idade

qne saiba cosinhar bem e arrumação dèasa de pequena familiarha rua'Imperialn.138. _

ENGOMMADEIRA — Precisa-se de uma J aos senhores compradores : a tratar na ines

que ..._..conheça bem o serviço de' sua pro-fissão ;'a tratar na rua Nova n. 69,2.° andar.

NGO&IMADEIRA—Precisa-se pararou-pa de homem, no Entroncamento n. 207,

(casa de azulejo).—i ¦— .—'.—i ,

EMPREGADO — com pratica de molha-

dos,precisa-se áruaPedro Affonso ns.78a 82. ...

ESPARTILHOS^-Na rua da Aurora n.

103-H, fabricam-se espartilhos dos maismodernos è por módico preço.

ma rua n. 20,1.° andar. O motivo da ven-da é devido ao seu proprietário ter liquida-do os seus negócios.

ENDE-SE— 1 armação envidraçada eenvernisada, 3 grades envernisadas para

escriptorio no pateo do Carmo n. 9.

V''ENDE-SE—as usinas Bom Gostoe Cuyatnbuca, por preço resuini-

do, visto diversos machíoismos preci-sarem, ser substituidos; a tratar com o

_.. -, r < ^r- -^tonio Braz da Ounlia, á rua doW3_._-JSÍ_CITO — Calça pannoj Commercio n. 4.

gc-rance espacial pore 40 aprompta-se na ruaTrincheiras n. 35.

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ta da casa na ausência dos donos, dan-do boas informações, sendo portuguez cá-sado. Informa-se na Ponte d'Uchôa n. 20.

ALUGA-SE—o sobrado sito á rua Angus-

ta n. 139, L° e 2.° andares ; tem muitoscommodos para familia, caiado e pintado ; atratar na rua do Df. Rdsá e Silva n. 76; aschaves para ver estão na loja do mesmo so-brado. . «

r—:—>—;

AMA—Precisa-se de uma para meninos;

a tratar na rua da Imperatriz n. 14, 2.°andar. '

FAZ-SE —qualquer negociopor venda

com o engenho Liberdade, meia légua jpara estação de Olinda na estrada de SãoFrancisco freguezia da Escada, bons terre-nos para plantações, com bastante matas emoe com água, vende-se com algum dinheiroa prazo;, a'tratar com o dono no mesmo enge- |nho Liberdade até o fim de abril.

MA—Precisa-se de hma que lave e en-gomme com perfeição ; a tratar na rua

Formosa n 22.

ATTENÇÃO.—Alnga-se ou vende-se nma

armação com- nm fiteiro envidraçado,com todos os utencilios, balança, pesos, de-positos, canteiros, encanação de gaz; preçocommodo 1§0$000 ; a tratar na rua GeneralAbreu e Lima h. 20, com o mesmo.

LUGA-SE—a casa na rua do Príncipe n.j44, pintada e. caiada; a tratar com Ar-

thur Araújo, escriptorio da Companhia Ser-viços Marítimos, caés da Companhia Per-nambucana n. 1.

ATTENÇÃO— Aluga-se uma excellente

casa na rua da Matriz/da Graça n. 3, umdos pontos mais bem servidos pela Compa-nhia Perro Carril; tem grandes accommoda-ções, quer internas, quer externas, grandequintal murado, *gaz e excellente água decacimba e optimo banheiro ; acha-se com-pletamente limpa e acçeiada. A tratar namesma com o proprietário.

ILHA A' VENDA—Vende-se ou permu-ta-se por um sitio nos arrabaldes desta

cidade, uma ilha situada no Cabo de.SantoAgostinho, barrado Suape, pom abundantesmattas, terreno para plantações diversas ousolta de gado, salinas naturaes, sitio decoqueires, tendo 3_ léguas de circumferenciae 1 de diâmetro.

A tratar na rua Duque de Caxias n. 56,1.»andar.

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compram-se ~rua Nova h. 58.

compram-se na Tinturaria Franceza na

-Vendem-se duas collecções en-¦ TVROS-|__cadernadas da Ulustrirte Zeitung,^ revis-

ta allemã illustrada com diversas gravurase musicas ; para informações no escriptoriodesta folha.

ALUGA-SE—por 35$000 a casa n. 16 no

Chacon, com 3 quartos, 2 salas, cosinha,grande quintal e excellente água ; a tratarcom Arthur Araújo, caés da Companhia Per-nambucana n. 1.

MA—Precisa-se de uma na rua do Cal-dehreiro n. 62,

AIjUGA-SE—a casa no Chacon n. 16 com

água potável; a tratar com Arthur Arau-jo, escriptorio da Companhia de ServiçosMarítimos, cães da Companhia Pernambu-cana n. 1.

MA—Precisa-se deumaquecosinhebem;a tratar ha Agencia Jornalística Per-

nambucana.k

RMAÇÃO—de pinho, ingleza ou de ou-j tra qualquer espécie, própria para arma-

i&Vd em grosso, precisa se á rua do Marquezde Olinda n. 41.

MERCEARIA—Vende-se a mercearia si-

ta á rua Formosa esquina da rua daUnião ; a tratar com J. Pereira & Barbosa.ff|£i ERCEARIA — Vende-se uma na prin-Iwlcipal ruá desta praça ; a tratar no pa-teo do Mercado n, 62-B.

OSAIC0S NACIONAES—os"melhores_ do mercado. Preços reduzidos na rua

Primeiro de Março n. 16, J oão Dias Moreira.

NO IdiNGÜINHO-junto aponte a casa

u. 199, precisa-se de uma boa copeira ede uma arrumadeira.

yPTIMO EMPR_3GcTdE~ÒaPITAL —Precisa-se de lO;000S000, dando-se como

hypotheca um dos melhoras engenhos nazona do sul, estando dito engenho desemba-raçado de todo e qualquer ônus ; parainfor-mações á rua Estreita do Rosário n. 4,1,°andar.

______^ 1|H _* »• 'ISS _C3r! _9. aÊmlir^^__fi FI SUS "lT £v_-- _¦__ §£'.'_ü ^ ""g-B IB ChLorhydiO'P<_»sIqas VÊR9^MRSg TONI-DIGESTIFJB| ---jy ATT]^W^^M^dsKl^-t^f^ltmt HI III rs_____a_BÍsii--a ^i""ce (."'«-'" V ** ü lliSiS II

|

-inar —____7?r^~_;>—i'..-'..ji!___e_ga_a_______ '¦iHr.ir___Graphoplione

ApollinarisA RAINHA DAS AQUAS DB MEZA.

Engarrafada somente com o seu próprio gasnatural e umcàm__i-_> no Manancial Apollinaris,

Neuenahr, Allenxanha.

O-R-^NO PRIX,EXPOSIÇÃO DE SÃO LUIZ, 1904.

DEPOSITÁRIOS: *

JOAQUIM FERREIRA DE CARVALHO & CIA.,Rua da Madre de Deus No. 22, Pernambuco.

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quadrados de 40$ a 20$000.Toalhas de hnho com barra de cor de

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cores últimos desenhos de 5$ a2$5ü0 e 3$ÜÜ0.

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(MOINHO.RAIAI 1

O.ACADÊMICO — Luiz Fernandes Pa-rente Vianna lecciona primeiras lettras

e preparatórios em casas particulares, mes-mo fora da cidade havendo conducção e po-de ser procurado á rua da Soledade n. 70 on-de mantém um curso primário e secundário,diurno e nocturno.

RECISA-SE—de uma ama para serviçodoméstico em casa de uma familia á rua

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PERNAMBUCO Recife — Domingo, 12 de Março de 1905Kk>.;

ANNO AXVIIÍ

raio ítüzido200 reis com ã tolharespectiva*<- prohibida a Tendaem separado

at»(Saí

Plena quaresma: Orações ejejuns,despren-dimento das cousas terrenas, espirito volta-do para o mystieismo religioso, ascensionan-doas alturas, onde pairam coros.de será-phins e de anjos em perpétuos louvores aoSenhor. E as almas dos que firmementecreera, se voltam para Deus, rogando-lhe obalsamo-santo que suavisa as chagas aber-tas pelas desesperanças e pelos soffrimen-tos... Como é bom ter fé n'alguma cousade-grande, de superior, que nos foge á ana-lyse, que se nos dilue ao~toque do escalpel-lo da critica e se desfaz, e se evapora, maspersiste, mas vence em nós as fortes resis-tencias da sciencia e da verdade!E embora a verdade e a sciencia se nosimponham vencedoras, iminutaveis, únicas,todavia qualquer de nós guarda nos reces-sos mais íntimos alguma cousa do homemprimitivo, cujo terror gerou a divindade, ese traasTundiu no respeito ao desconhecido,na impotência da comprehendel-o, e foi seapamando, século a século, millenio e mille-nio, até transformar o selvagem de «ntão noreligioso de hoje, explicando a fé por umprocesso intimo de psyehologia o perceben-do a religião, necessária o indestructivel. áluz pura da critica, sem distineção de credos,nem de seitas.

Nao é, porém, do programma desta sec-çãõ o se oecupar dos transcendentes prc£blemas do espirito humano, perquirindo-lhesas causas e os porquos, e estadeando peranteo lei tor^assomb rado um acervo de argumen-tos, cada qual mais ^pesado o porventuramais obscuro, anm de provar, por exemplo,a supremacia do christiahismò sobro á reli-gião de Budha, ou vice-versa, a iufallibilida-

. de dos dogmas catholicos, ou a exceíiencia |da reforma litteraria, e le reste. De tal nãocuida a chronica. Antes se occuparáda dan-ça macabra que vai pelas altas regiões po-íliticas. em virtude da escolha, ainda não as-sentada, para o presidente do proxirho qua-triennio. Ou se referirá á mensagem do go-vernador do estado, na parte financeira, do-curaen.tosobrio,conciso, e esmagador, na suamesma concisão e sobriedade. Taes factos,porém;.atulham os jornaes, dia a dia, e poisnâo tem necessidade, a chronica de regis-tral-os.— Antes a produetos espirituaes serefira, pois assim talvez não accenda ódios,nem desencadeie .paixões,

mente superior. Numa alterosa caudal deconceitos e conclusões, perpassa-nos aósolhos toda a alma portugueza, equilibradapelas forças do espirito e ão caracter, represen-tada pelos seus escriptores de eleição, o ro-mantismo, symbolisado pelos progonos Her-culano,Garrette e Castilho, e pelos epígonosMendes Leal, Rebello da Silva, Latino e Oa-miilo, e a reacção posterior, que mais oumenos deu o Portugal litterario de hoie. ede que foram promotores Anthero e Jun-qUSro' -ê'a e MarfcÍQs, Ramalho e Eça.Mas... isso que venho dizendo só temvalor, hdo no próprio original, na bellissimaconferência a que me tenho reportado e quemerece de certo, muito mais, do que a pai-lida referencia feita nas linhas acima. Del-Ias acceite o mestre unicamente a carinho-sa attenção, envolvendo o respèuo que lheelevemos os de hoje, cujo espirito-se formounas sabias lieções d®s principães-reactoresdo movimento espiritual Krlslleifò: Svlvio

Tobias. _ .... - .í*""-- --_.. J ¦¦¦¦¦¦

governo communicando que amanobra envolvente por elle executa-da contra os russos teve êxito comple-to, apezar da tenaz resistência ofíere-cida pelo inimigo.

Os russos tentaram por diversas ve-zes abrir caminho a baioneta.

Oyamâ termina declarando' haverfeito innumerosprisioneiros e tomadogrande quantidade de viveres e mu-nições.

Em S. Petersburaro affirma-se

a cteiioua cie Jiuropatkme e que o czar «e AlbuquerquesMaranhão e dr. Paulino deserá obrigado a pedir a paz. ér^?J° Guedes; idem do concelho municipalO Itaíkj Telegraplf%ãxa,utQ que £-- ?a-'ld?m ° sr- cor°nelUornelio Padi

[vites distribuídos, sociedade desejosa daressa prova solidariedade distineta operosaco-irma dia instalação conferência. Sócié-aaae nao pode realisar sem presença minis-troy)nncipalfactor exposição.—Saudações.—Wenceslao Bello, presidente.»r-.tr. . , COKMUNlCAÇÕESOihcio da Escola livre de engenharia dePernambuco, participando ter nomeado seurepresentante o dr. Ignacio de Barros Bar-retto, lente cathedraiico de agricultura damesma escola (acompanhava asse officio um-^tuar aos estatutos da escola); officio do

fe?r2M? a^ric"!a de" Goyanna, communi-

gnbffConieni, portanto'-^ ex^. e seus di

SSKw'_5£í.,r r*%. °^«do.-jLA carta foi..lida pelo &?;.Gosta;, MafcA aue'pSpTsti?^60^ emp°^s ^?§m

_ «Proponho que sejainauguração para o diahoras da

T. F.GRANDE CIRCO UNIVERSAL.—Lar-o

do Arsenalde Guerra. Empreza — Jucá deCarvalho, lloje ! Duas funeções ! A primeiraas -_. e meia da tarde, a segunda ás S e mnia^e. Cadeiras, 3§ ; geraes, 1$. Bilhetesno .Hotel de Londres.

os russos Hão poderão ir além de Ea$nu, onde o,..general Kairamura lhescortará a retirada, aò mesmo tempoque em Kurifinadsu os japonezes tra-tani de cercal-os por completo, pare-cendo inevitável a rendição do o-ene-ral Kuropatlíine.

TE &E GBABÊHAS-_««__. li.

O senador Pinheiro Machado tele-graphou para São Paulo dizendo queapressará seu regresso a esta capitalafim de pôr uni paradeiro á especula-çao feita com o nome do dr. Podri-gues Alves em apoio á caudidaturado dr. Bernardino de Campos, quan-do é certo que o presidente da repu-blica declarou manter inteira e com-pleta neutralidade relativamente áseleições para o próximo futuro qua-triennio. i

Guilherme H,proferiu, elogiounezss, apr

BcrSif-í», l i.num discurso que

&*~_. a bravura dos jap-j-sèntàudó-á como um oxem-plb aos soldados allemães.

lha, prefeito do municipio; idem do concelhomunicipal de Água Preta, idem ós srs. drs.-ranciscofJornelio da Fonseca Lima, Euri-co Chaves, José Canuto Santiago Ramos, co-ronel Augusto César da Silva Freire (pelomesmo concelho foram escolhidos para. to-mar parte na conferência os srs. agricultores1 edro í <?rreira de Moraes, coronel João deStquei ra Barbosa Arco-Verde, Sebastião Men-des de Hollanda Filho, coronel Antônio Au-gasto Alves Maciel, José Manoel Robalinho,maior j0£0 Thomó Lins, tenente-coroneltineas de Azevedo Lessa, coronel Manoel•ie bou^a Leão, José Antônio de Bastos Mel-io. dr. Iraneisco Emílio de Andrade e Joa-

i

acSada a sessão- de*S,. ,- -^ í*0 correü^e; asT'"-;

SM__y ^ -a da±ai??' ü ^ da mesaí ,aque se.devia proceder hoji-Gòsta Maiãil hW £" \eçeu^da Gosta .Íustiâcou,.por s«a:

«Proponho que a eleição da rr^a da con-ferencia tehhã.logatmo dia 1H, 4-1 bora da^tarde, e.a.^ssão soteine de ii-óaUacão _*1±-em igual hora—Pereira ãa Costa.». ' :Ora em seguida ò dr. Pereira Pacheco.'Diz que á vista do telegramma da Bahiai á'vista do merecimento excepcional dos res-pectivos signatários, um dos qnaes,. odr:

benemérito daIgnacio Tpsta, ó verdadeirolavouraMk #> , dos quaes> o dr.

O.aluion, ó uma risonha

Sae da policia o soldado,Do rio sabem os potes,Da casa do Costa RamosSomaragarb em pacotes.

O concelho de investigação sobreos acontecimentos de 14 de novem-bro despronunciou 12 alferes e umsargento brigada e pronunciou 80 of-

_____ ficiaes.* ^/y!qvi° T^,J.aém' ° ^ossô^ critico pjimacial, |'. O general Eodriguesde SaÜes, che

onferencia assucareira

presença 54

I

,?¦'

'Ir

vem de publicarem folheto a sua brilhanteconferência sobre o grande escriptor portu-guez Pinheiro Chagas, realisada no theatroRecreio Dramático, do Rio de Janeiro, a õ desetembro de 1904. E pareceque.dizendotersi-do a conferência feita por Sylvio, nada mais te-ria a adduzir,tal é ovalor intellectual dessenotável homem de le*;tras,infatigavel expio-rador dos riquíssimos veios dos nossos mi-_erios espirituaes, dando-lhes corpo e vidana sua obra máxima— Ipstoria da Littera-tura Brasileira. Não basta, porém. E' preci-so acerescentar que o bem elaborado traba-lho do grande escriptor veio, mais uma vez,pôr em destaque as suas altas qufdidades decritico, delineando a silhouetta litteraria de-Pinheiro Chgas, um dos chefes espirituaes doslusitanos ãa segunda metade do século XIX.Num rápido e seguro lance de vista con-sidera a feição polygraphica do escriptor,o d'ahi passa a estudar a característica dopovo portuguez, que elle tão bem represen-tou dissentindo na sua anaíyse, do modode ver de Theophilo Braga e Oliveira Mar-tins. De faeto, estes escriptores, repre-sentando a summula do pensamento pa-trio, dão como «a nota fundamental, ba-Bica, irreductivel do caracter, da ind<~ledo povo portuguez »—a melancholia, a tris-teza ingenita, incoercivel, que se traduz,por um lado, no espirito irrequieto e aven-taireiro, qua se atira á navegação com des-afogo e chega até aemprehendel-a.sem alvoe sem destino, atraz das ilhas encantadas, demiragens fabulosas, qual a de São Brendão,e de mythos, como o de Preste João, e, poroutro lado, se vasa nuns messiaiiismo» do-lentes e esperançadamente promissores,cuja formula- mais v*ügar é o famoso sebas-tianismo...

A isso, porém, contrapõe Sylvio.as prova»fornecidas pelos elementos ethnographicos,históricos e psychicos do povo lusitano, eoonclue victoriosamente formulando o inte-rior da alma portugueza assim: «o alegriadiscreta, contida, espontânea, insinuarite eoonvmunicatwa,—sim, nias calma eponderada;a intclligencia lúcida, discursiva, methodica,a aetiviãade serena; reg*xiãa, o que tuão poãeser expressaão nós palavras—equilíbrio dasforças do caracter e do espirito.»

E depois de se referir, com justeza deConceito, á influencia de Pinheiro Chagasna litteratura lusitana, depois déV-COnside-ral-o, com Thomaz Ribeiro e JEd^tíe Deus,Um dos escriptores de transiçãp^ioírè Portu-gal romântico e Portugal realista, natura-lista, symbolista, dos últimos tempos; estu-da o poeta, representando, na integra, a ai-ma do.seu povo; no Poema da Mocidade, umsymbolo da-via»; o dramaturgo, n'A Morga-dinhadeVal-Flôr, no Drama do Povo, o ra-mancista, nas Tristezas d Beira-Mar, eiaaOorte ãe d:'João V, o critico nos Estudos cnifcos, e, por ultimo, o historiador, na Historiaãe Portugal, a única completa que existe, ondesentitnos vjverem os tempos, como se estivesse--Nw no meio delles.

A analyse é larga, o processo seguro e lo-vjjico; de resto, são estas as qualidades ma-

>-A ijinas de Sylvio Roméro, inconfundíveis,*» VíropriaiJ de sua individualidade eminente-«_r\

f e do estado maier do exercito^ confir-mou a sentença, ordenando que se ex-pedissem mandados de prisão contraos indiciados.

Foi suspenso o estado de sitio em-iictheroy, por motivo da eleição mu-nicipal que se realisará amanhã.

Falleceu o capitão de mar e guerraJosé Gonçalves Leite.

Foi adiada a distribuição dos pre-mios obtidos pelos expositores de ap-parelhos a álcool, em virtude de estarausente o dr. Lauro Muller, que pre-sidirá á ceremonia.

O dr. Serzedello Correia desistiude sua candidatura á deputação peloDistrieto Federal.

S. Paulo, 11.O dr. Assis Brasil partirá no dia

13 com destino ao Eio Grande doSul.

Preparam-lhe aqui, em despedida,grande manifestação de apreço.

Lisboa, II.O governo pretende reorganisar a

marinha de guerra portugueza.

Paris. 11.A imprensa desta capital confirma

a noticia da derrota dos russos.—vE' desesperada a situação em

Varsoriã*.Foi assassinado o chefe de policia,

príncipe Androvihoff.A trop^ é impotente contra a

pulaçâo amotinada.—Descobriu-se que o assassino do

grão-duque Sérgio é primo do princi-pe Obolenski, actual governador daFinlândia.

—O saque e os incêndios dominamem Orei, Thneingoff e Krusk.

Ás forças do governo teem sido re-pellidas pelos insurrectos.'

gado.

po-

Londres, 11.EmTokio a noticia da entrada dos

japonezes em Mukden provocou in-descriptivel enthusiasmo.

Na mesma cidade considera-se- ter-minada a guerra.—O marechal Ovagoat telegr^jQ^

Sob a presidência do exm, sr. barão deContendas, secretariado pelosr. dr. CostaMaia, teve hontem logar a terceira sessãopreparatória da segunda conferência assuca-reira. ' .

Inscreveram-se no livro deconferencionistas.

Aberta a sessão a. 1 hora e 35 minutos datarde, o dr. .Costa Maia procede á leitnra daacta, que pelo presidente ó posta em dis-cussão.Pede e obtém a palavra o dr. Amorim Sal-" S. s. diz que em regra são louváveisos detalhes e as minuciosidades—quod abun-dat non nocef — ; que ua acta ha pouco lida

esses predicados revelam cuidado e amor aotrabalho dignos de elogios—porém que, nasua opinião, as actas da assemblea onde faladevem ser lacônicas, n ellas não se incluindoextractos de discursos.

A segunda conferência assucareira vaeoecupar-se de assumptos de alta importan-cia, em suas sessões devem ser apresentadostrabalhos de valor—memórias, relatórios,communicações de outra natureza etc. etc.Pensa que esses trabalhos, ponderadamentefeitos na calma dos gabinetes, em geral te-râo mais relevância que os discursos. Assim,ó natural oji, antes, é necessário que de pre-ferencia aos resumos das orações oecupemlogar nas actas da conferência—até porquetaes resumos são mais próprios para as ga-zetas e, apressadamente feitos pelos reporteis,nem sempre reproduzem fielmente o pensa-mentos dos oradores.

Accresce qtte os annaes da conferênciavão ser publicados em volume e os discur-sos, devilamente stenographados, d'ellesconstarão na integra.

Usando da palavra, para uma explicação,o dr. Costa Maia informa que o contractopara apanhamento dos debates da conferen-cia não inclue as sessões preparatórias.Diz que fazendo as actas minuciosas, mos-trou desejo de bem servir e, portanto, nãomerece censura.

O dr. Amorim Salgado affirma não tertido o intuito de censurar s»u illustre col-lega de commissão, a cujo zelo fez justiça eteceu encomios logo ao principiar suas ob-servações a respeito das actas. Apenas quizmostrar os inconvenientes de n'ellas seremincluídos resumos dos discursos.

Não havendo mais quem pedisse a pala-vra sobre a acta, foi esta approvada e o dr.secretario passou á leitura do seguinte' ex-pediente :

T-BLBORAMMAS«Bahia, 9. — Associação Commercial, gra-ta gentileza convite, far-se-á representar

consocio dr. Alfredo César Cabussú. Saúda-ções.—José de Sá, presidente.»—«Bahia, 10.—Representantes Bahia, Rio,Sociedade agricultura só pdderâo chegar a13. Motivo imprevisto: demora vapor Mandos,sahe amanhã. Rogamos adiar sessão insta-lação conferência segunda-feira noute. Cor-deaes saudações.—Tosta — Miguel Calmon,»—«Nictheroy, 9.—Cumpre-me communi-cara v. exc. que tomou .hoje passagem noAtlantique, com destino a essa capital, comorepresentante União, estado do Rio de Ja-neiro na conferência assucareira, de Pernam-b.úco, o illustre dr. Paulo Ferreira Alves.Saudações attencipsas a v. exc. —'Nilo Peça-7tlta, presidente estado.>

—Caxias, 10.—Presidente conferência as-sueareira. Recife. — Syndicato Agricola Ca-xias apresenta-Vos dr. Luiz Caldas Lins seurepresentante conferência. Saudações. —JoOoCruz, presidente.»—Rio, Í0.—Sociedade nacional agrfcultu-ra obrigada transferir distribuição medalhas

quim Vmssimo do líego Barros Filho); idemdo concelho municipal da Escada, ao dr.-Liuiz Caldas Lms, participando ter sido seunome indicado para fazer parte da commis"sao que tem de represental-o; idem da pre-leitura municipal de Nazareth, participandoque no impedimento do dr. Pedro Luiz Pes-soa de Mello, que se acha doente, foi no-meado para substituil-ó na representaçãoo dr Joaquim Dias Bandeira de Mello^ê-putado estadual; idem do concelho munici-pai da Victoria, participando ter eleito seurepresentante o dr. Henrique Lias Oavalcan-te de Albuquerque; idem do concelho muni-cipal de Jaboatão, idem os srs. coronel An-tomo de Souza Leão, tenente-corouel Joãode Souza Leãoe Júlio Ramos ; idem da So-ciçdade de agricultura, commercio e inàus-tria,idem o sr. FredericH. Lawyer; carta da1-tevista Agricola, de S. Paúio, participandoterofficiado ao sr. dr. Samuel Hardiuann,afim de represental-a; officio do Instituto ar-cheologico e geograpbieo pernambucano,idem commissão composta dos srs. dr Au-

gusto Coelho Leite, major Augusto Césarda Cunha e professor Joaquim Pedro daRo-cha Pereira; idèm do concelho municipal deGamelleira, idem os srs. coronel JoaquimMias de Carvalho Moura, prefeito do muni-eipio, capitão Enéas de Carvalho SoaresJBrandao e dr. Caetano Correia de QueirozMonteiro; idem da Associação commercialde Maceió, ao sr. Seraphim de Albuquerquebdva Costa, communicando a sua eleiçãopara represental-a na conferência; idem daprefeitura do municipio da Escada, partici-pando ter nomeado seu representante o drSérgio Hygino Dias-dos Santos; idem doconcelho municipal de Timbaiíba, idem o srAntônio Vicente Ferreira de Andrade.—Finda pelodr. Costa Maia a leitura doexpediente supra, levanta-se o dr. AmorimSalgado e pede que elle leia também a car-ta abaixo, do dr. Pandiá Oalogeras, deputa-'do mineiro que muitd.tem pugnado na ca-mara federal pelos .-interesses da lavoura,solicitando ainda que a niesa, em homena'

brasileira e outrosuel Calmo a, ó ¦uma risonna esperançada patna — está de pleno- accordo" com oadiamento da-inauguração solemne da con-:ierencia e pensa que nenhum confqrèneio-nista o impugnará.

Não assim quanto ao adiamento da elei-çao da mesa definitiva, que, segundo o regi-mento unanimemente approvado, fora mar-cada e annunciada"para hontem.

Lembrando o sr. barão de Contendas que'o regimento.unanimemènte approvado,tam-bem designou o dia 12 para" a inauguraçãoe que esta fora já annuuciada para ornes-mo dia, o dr. Pacheco replica que a infrac-çao do regimento quanto á inauguração seexplica pela deferencia que merecem algunsconferencionistas ainda em

gem ao digno signatário da mesma carta,promova o sua publicação na integra.

«Bello Horisonte, 28 de fevereiro de 1905^Exmo. sr. presidente da Sociedade auxi-

liadora da agricultura de Pernambuco.—Accuso recebido nesta data o honroso con-vite que a commissão escolhida para pro-movera reunião e o bom êxito da 2.:l con-ferencia assucareira teve a gentileza de moenviar, afim de que eu pudesse tomar partenoa trabalhos profícuos a que vai brevemeu-te dar começo.

Bem avalio quanto devem ser impórfeau-tes bs resultados eollimados pela conferênciaassucareira, maxime agora que o convênio jde Bruxèllas exige cuidadoso estudo pornossa parte, como produetores de assacarque somos, cujo dever ó ampliar o mercadoem que colloquemos nossos produetos, acomeçar pela America do Sul e por Portu-gal.

Ainda sinto a importância da suas resolu-ções no tocante á substituição gradual dopetróleo e seus derivados pelo álcool nacio-nal, programma para cuja elaboração pro-curei concorrer nos limites de minhas forças,© que os auxílios federaes, tão promettidospelo poder executivo, desampararam tãocompletamente na sua execu;ão realmentepratica.Assim me expresso para que v. exc. possaavaliar quanto é sincero meu pezar de nãopoder aceudir ao chamado de v. exc. Pou-cos dias separam-nós da data fixada para aconferência, o, assoberbado de trabalhoscomo estou, não me é materialmente possi-vel.ausentar-me d'aqui.

. Creia, entretanto, r. exc. que sigo com amaiar attenção os trabalhos a. que sé pro-cede em Pernambuco no sentido ae sol ver oproblema do assucar e do álcool, e contacom o meu, mais devotado esforço em proldessas industria?, quer aqui. quer uo Rio.

Ao proceder por èstà.fòwria e defen leudo03 Interesisesdé vários estados assueareiros,eu que represento xuna^c-cumscripção emque essa não é a industria predominante,

nistro inUustri», viação. Lamento faeto im- ^&£3*°'-e Sã° naCiona^ os mteresses

o -— vj.agem, que,'porem,para a outra infraecão não vê iustifi-cativa.Toma a palavra o dr. Rodrigo ijs da Costa.Diz que é respeitador de todas as leis e queo regimento é a lei da conferência. Pensa,entretanto, que se deve adiar a inauguração

visto a falta de diversos delegados—lustres.Quanto á eleição, está de pleno accordocom o dr. Pacheco.—Demais, ficou assenta-

da a elegibilidade dos ausentes. • \O dr. Amorim Salgado diz em aparte quosão ainda desconhecidos os nomes de algunsdelegados que vêm em caminho.0 dr: Rodrigues Costa insiste nas suas af-firmativas e estende-se um pouco mostrandoos inconvenientes e os^riscos de abrir-sé omáo precedente,0 sr. Joaquim Aguiar diz que os confe-rencionislas presentes não são culpados da"demora dos outros. A lei é lei; deve ser res-f'

peitada. jInterrompido por apartes, especialmente

do dr. Rodrigues Costa, pede que o não per-turbem e diz- qne não é orador : é nm sim-pies matuto é nunca se viò em taes fundu-ras.

A sua attitude, entretanto, faz suppor se-rem irônicas taes .palavras e, seguro de si,o sr. Aguiar.termina:— Por nma grande deferencia aos retarda-

tarios, violemos a lei adiando a abertura so-lemne da conferência, mas respeitemos aquel-Ia em tudo mais e elejamos hoje a mesa.-— E' a minha opinião ; será o meu voto.

Voltando a usar da palavra, o dr. AmorimSalgado diz que setracta de um caso de lor-ça maior; que affirmam reinar temporal íuacosta—o que explica a demora dos vaporesesperados, trazendo muitos conferencionis-tas. Alguns destes são desconhecidos, e éinconveniente proce ler á eleição semosco-nhecer, a todos. Ante os casos de forçamaior não ha lei—aã impossibilia nemo tene-tar.

Passando a outra ordem de considerações,o orador suggere certas incompatibilidadespara a eleição da mesa e das commissões.

Depois encarece a benemerencia do dr.Ignacio Tosta, • que. tudo deve merecer dosconferencionistas.

Aguardemos os esclarecimentos de qu^eprecisamos ; esperemos mais algumas horas.

Dizendo votar pelo duplo adiamento,'o dr.Salgado finda com a leitura d'esta pondera-ção feita na conferência da Bahia pelo dr.Tosta e pede que ella aqui prevaleça," comon'aquelle estado:

« A solemnidade será modesta, não sendo obri-^gado o trajo de rigor. »

A mesa adopta o alvitre e o coronel JoséMaria Carneiro da Cunha, en vergando umdos seus costumeiros, podemos mesmo di-zer invariáveis, e invejáveis, ternos de brim-pardo, applaude calorosamente. . :

Discursa de novo o dr. Pereira Pacheco,começando assim:

— Depois de ouvir as explicações do dv.Amorim Salgado, esse forte esteio da Ja- .voura pernambucana, continuo a discordarde s. s.

O orador combate vivamen:e as incompati-bilidades suggeridas pelo dr. Salgado e dizque lutet anguis in herbis:

-Alaca a opinião do-dr. Amorim Salgado—que os representantes de governos não dé-vem ser elei los para a musa —d ze_dò que osconferencionis.a-i d'essa categoria são prinuinter pares. Os que não tiverem maiscompe-tencia teehnica têm ao menos mais importan-cia, porque representam forças mais pode-rosas. . ' ¦ ¦

O dr. Pacheco alonga-se n'essa ordem dèconsiderações contra as incompatibilidadese abunda em argumentos hostis ao adia-mento da eleição.

Termina declarando que não quer incor-rer na pecha de rethorico e acclamaado pre-sidente da segunda conferência o dr. Ignacio_òaV '

4. ~

Page 6: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

i.- ¦- .-— .-_—___¦ Mil ______________________________________Waaa\\\\\\\\a\\\\\~a\\WUÊa\\\\\\\\W

A Província — Domingo, 12 de Março de 1905 N. 58./Fala ainda o dr. Amorim Salgado.

.-• Principia dizendo dever uma explicaçãoao dr. Pereira Pacheco, que o não poudeconvencer. ¦ ,

— Os representantes dé estados nao de-vem ser eleitos para cargos da mesa. O seulogar é nas bancadas e; no trabalho das com-riissões. Elles precisam a~ cada momentoouvir por telegrammas os governos de quesão enviados,* respeito de duvidas superve-nientes, de compromissos a tomar etc. etc. eum presidente, por exemplo, não poderáabandonar de vez. em quando sua cadeira,-para isto. . / , ,

, 0 orador presidio á conferência da üaniae vio-se embaraçado sempre, quasi .impossi-bilitado da apresentação e justificação deseus trabalhos.

Para distinguir "os representantes de go-vernos ha os cargos honorários, dé numeroÜiimitadó, como se tem praticado no extran-

1 geiro, como sucçedeu ainda recentementéemassembléa que o orador indica.

c Opina que para determinados -postos naconferência são também incompatíveis osjornalistas,pois elles empregamtoda a suaa£tàvidade na reportagem:

0 dr. Salgado defende novamente o dn-plp:adiamento e diz: ¦¦-. -;~- '

^—Pernambuco deve corresponder ás hò-menagens que lhe prestou'a Bahia.

Conclue pedindo desculpa-de haver toma-do. largo tempo á assembléa- e» fazendo^ yèrque nas sessões preparatórias1 ò debate'.nao.tem restricções quanto áduraiçãO.'' ''"''".

O coronel José Maria Carneiro dá Cunhaora, dizendo lhe parecer perfeitamente elu-,cidado .o assumpto dá discussão 'evdecla-raudo reputar injustificável o adiãntamejatoda eleição. ' '..'...'/

Aos apartes em que lhe dizem estar a jus-tificativa na falta de informações sobre ál-guns delegados retardatarioV, responde queentre os conferencionistas presentes ha de.

^obra pessoas no caso dé formarem a mesa,queéreduzida. . :'¦"'-'-

-í:Aliás, accrescenta,'. podem ser eleitosausentes.

O-dr: Ricardo Hardmahh votará de accor-do com o dr. Salgado,- sendo a falta de in-formações sobre alguns delegadoso", argii-mento que mais cala nó seu espirito*.,, J_",v. _—E' possivel

"que ¦'éntr-i os retârdátãriosdesconhecidos esteja álg-nih que se' irnponliaa homenagens excepcionaes. Depois, os quese demoraram * por motivo de força maiornão devêm ficai- privados: "devotar na elei-ção da-TiVosa. O regimento não deve ser1—nolime- tãiígere.

O drr Correia de Britto entendo que niá-guem-se <ippõe a qne, eoi ho.flenagem>osconferencionistas illustres a chegarem, sejaadiada a inauguração da conferência. ..

Usa da palavra somente para manifes-tar-se, para protestar .centra as ineompatibírlidadas s.iggeridns.

Todos os conferencionistas devem ser ele-giveis, porque todos, pesarão bem as suasres-ponsabilid ides,'terão o critério e os eseru-pulos necessários para que se escusem de.oecupar postos cujas funeções não possam,por qualquer- eircnrristancin, exercer bem..

Nada d.¦,i„ueornpatib'lidaüesprevias—equeá coascieucia de cada qual fiquem as escu-sas. *-r

Posto a votos O adiamento da inauguraçãosolemríe da conferência, é approvádo para 14do corren'e, depois deterdito o sr.' CarlosLyra, de Alagoas, qiié esse dia seria_melhórqúe 13 porque a demora dos paquetes espe-rados pod -prolongar-se.

Pasáàn io-se a votar a emenda adiando aeleição,; h-vautam-se duvidas sobre ter sidoadoptada ou regeitada e o dr. Costa Maia re-quer votação nominal, a que se procede.

Açodem á chamada 51 conferencionistas—3 dos signatários do 1 vrò.de presença já setinham retirado—; respondem siin 28 e não23;

O presidente convidou os conferencionis-tas para a eleivão, que se effectuará ama-nhã, 13, a lhora da tarde.

A hora da inauguração solemne será mar-cada na sessão de amanhã.

Além do dr. Manoel Gouveia Varella, re-presenta o governo do Rio Grande do Norteo dr. Augusto Leopoldo.

Em sessão de ante-hontem a Associaçãodos empregados no commercio nomeouseu sócio effectivo o negociante sr. dr. Fran-cisco Tavares Netto para represental-a uaconferência assucareira,attendendo ao con-vite da commissão executiva.

De sua congênere do Rio a mesma asso-ciação recebeu o telegramma seguinte:

«Rio, 9.—A directoria da Associação dosempregados no commercio do Rio de Ja-neiro solicita-vos a nomeação de um mem-bro de vossa directoria para represental-ana conferência assucareira.»

Essa nomeação recahio na pessoa do sr.•Eugênio Samico, presidente do concelho fis-cal.

A commissão de recepção é compostados srs. dr. Costa Maia, dr. Pinho Borges,dr. Pereira da Costa e coronel ApollonioPeres,

Suppomos que será eleito presidente dasegunda conferência o muito illustre dr. Ig-nacio Tosta, deputado federal pela Bahia e

-presidente da Sociedade bahiana de agri-cultura.

São relevantissimos e.de todos conheci-dos os serviços por s. exc. prestados á la-voura brasileira.

THERMOMETROTa 15~gráos, só em Ga-ranhuns, no Hotel Motta.

—o—Telegramma'particular de Londres diri-

gido hontem a um distineto subdito inglezre.-idente nesta cidade diz, entre outras cou-sas,'o seguinte # .

? O* general Nodgi tomou cem canhões degrosso calibre, dos russos, e fez 50 mil pri-i.oueiros.

O -geaeral Kuropatkine transrrdttiu aorvar um telegramma deduas palavras : Estouarcado.

~0 Japão, ha presente guerra com a Rus-sia, alcança o triumpho" mais glorioso que ahistoria universal registra.»

Num cantinho.^ (O Sigismundo mandou"1 éxpéllir ó Paria

Neves da commissão de orçamento dá ca-mára dos deputados. v

O partido do Rosa é do Ferreira estáaugmentando de importância.

O Neves é do partido do Rosa e doFerreira?

:>i: — Não tem então remédio.' — E ,o substituto do Neves • \ ..„Foi o Osvaldo Machado, ex-prefeito

honorário de Olinda e futuro leader da as-semblóa. , ... ... „.\_.*c'- - ¦ ¦" .

NAO PRECISA passar-se mezes no HotelMotta, em Garanhuns,-para tornar-se coradoe robustoV,

Para a estatua que se pretende erigir nes-ta cidade à Pedro II remetteram-nos hon-tom os srs.i" *"Lino José da Silva:. 2$000José Luiz de França Vasconcellós. . 1S000Quantia já publicada.'.'". 22S000

.'; .-Rs 25$000~ Embarca amanhã no paquete Atlantique,com destino á Europa, o revdm. padre Fran-cisco Raymundp da, Cunha Pedrosa, dignovigário, da Escada. : <J

Agradecernos .as despedidas que nos en-viou.

'.,;-, ..,; ¦..-

Reúne hoje em sua sede á rua Direitan. 47, a Sociedade união typographica per-nambucana.; DIZEM que Petropolis é a Europa do Sule Garanhuns á Petropolis do Norte.

Faz annos amanhã o hábil typographo sr.tenente l^ogerio de Paiva Machado, dignoempregado de nossas officinas.' . —°~r

Ante-hontem'de madrugada entraram la-drões no quintal da casa á rua. Conde da¦Boa-Vista. n. 64, onde mora o sr. capitãoManoel Custodio da Silva com a sua fa-m-ilia.

Fizeram lâ umanhas e~rourjas, cachos dò banana e outrosobjectos.- . '

Dò jardim levaram palmeiras, pés, de cro-tons, begonias, avencas, cravos e rosas, .ar-i-udas, rêSedás, deixando arrancadas ..outrasplantas que ¦não poderam conduzir.

Os larápios chegaram a forcejaruma dasportas, pqndp-se em fuga -por terem, sidopresentidos.

Presume-se que tenham entrado peloportão que dá para a rua das Nymphas. - • ¦

0 bom general Okú¦_¦'_¦-E' -de todos o primeiroPorque toma (vedetu!)Todauoite Água .Sametro.

—o—A União spoítiva realisa hoje no antigo

Prado pernambucano _iima grande corridadedicada ao club .musical Mathias Lima ehonrada com a presença do mesmo/

Aquelle estabelecimento^char-se-á orna-men tado a capricho e durante as corridasexecutarão harmoniosas peças duas bandasde musica. " • '

Enviaram-nos os seguintes palpites :l.a pareô—800 metros—Chambertin e

tiche.2.° pareô — 850 metros—Saturno e

breu.3.° pareô —1400 metros—Jurema e

more. -4.° pareô—900 metros—Templar e Prinz,5.° pareô—850 metros—Chambertin é Fe-

tiche.6.° pareô—1500 metros—Prinz e Saturno.7.° pareô—1609 metros — Aymoró e Ja-

hyra.8.° pareô—1000 metros—Templar e Faisca.A Companhia Ferro Carril expedirá bonds

extraordinários de 5 em 5 minutos.

.a.-rande colheita de galli-

Fe-

He-

Ay-

Na Rússia, á noute e de dia,Trabalham os arsenaes,Enviando -kMaison ChieMunição nova em postaes.

__ ¦ ¦ ------_----_»--M--_----»-------'1' ¦'¦ -

Serviço da hygiene \Fica hoje de promptidão a pharmacia Ri-

beiro á Praça Maciel Pinheiro n. 22 e ama-nhã a pharmacia Pasteur a rua dr. Rosa eSilva n. 82.

—Vaccinação.Pelo dr. C. Ribeiro foram vaccinadas no

posto vaecinico do Recife 3 pessoas e domi-cilios 2.'

Pèio dr. ,T. Hollanda foram vaccinadastrês pessoas no posto vaecinico da Capungae duas no de Ponte de Uchôa.

. Pelo dr. E. Wanderley, foram vaccinadas2 pessoas no posto vaecinico de Santo An-tonio.

Pelo dr. Manuel Carlos, foram vaccinadas5 pessoas em domicílios.

A'slO horas de hoje haverá vaccinação naEstrada' de Ponto de TJchôa n. 59 pelo dr.'Theophilo de Hollanda.

—Visitas domiciliarias.Pelo dr. Costa Ribeiro foram visitados os

prédios ns. 99, 101, 103, 105, 107, 109, 113,115, 117 e 119.

Pelo dr. E. Carvalho, foram feitas as visi-tas de verificações relativamente aos pre-dios ns. 28,34, 40, 42, 48, 50 e 62 da rua doSocego.

Pelo dr. Theophilo de Hollanda foram vi-sitados os prédios ns. 1,3 é 7 da rua da Àmi-zade, estando todos em boas condições dehygienp.

Pelo dr. E. Wanderley foram visitaáos osprédios ns. 2, 4, 8,14, ll5, 20 e.22 da rua dosOssos.

Pelo dr. Manuel Carlos foram visitados osprédios ns. 1 e 5 da rua Antônio Henrique e

48 da rua da Assumpção, que se acham emboas condições.

—Intimações.Pelodr. Baptista Fragoso, foram intima-

dos os proprietários dos prédios ns. 2, 8,10,12 e 14 da praça dr. Pinto Damazo (Varzea\para mandarem construir fossas-fixas com 3metros dè profundidade, 2 de comprimentoe 2 de largura.

Pelo mesmo doutor foi também intimadoo proprietário do prédio n. 6 da rua Nova naVárzea para mandar aterrar ácacimba meiei-ra, tendo paraisto mais 10 dias-de prazo.

Pelodr. Mahuel Carlos foram intimadosos proprietariéjsjàos prédios ns. 2 dãruã An-tonio Henrique,' para no praso de 10_ diassubstituir a bacia do apparelho sanitário ; ode"m"-3 da mesma rua, para caiar a cosinha,concertar; o- fogão, e a caixa dò apparelhosanitario-"no praso de 20 dias; e o do?de n. 7,também da mesma rua para concertar a cai-xadãapparelhp sanitário e substituir a ba-ciado mesmo.

: i "Pêlo dr. Costa Ribeiro foram intimados osproprietários dos prédios hsV 111 á rua dé S.Jorge, para enviar as chaves a esta inspec-tória. e o do de n. 107. a-mandar reparar oapparelho sanitário, /

Pelo dr. E. Wanderley foram intimadosos .proprietários dos' seguintes prédios darua dos Ossos: o do de u.- 2 para no praso de20 dias caiar, lavar as pinturas, ladrilhar oquintal, canalisar as águas pluviaes da partepostériõT e concertar o

"apparelho;._ o do den. 4 a concertar o ladrilhó do quintal nopraso de 15 dias, canalisando' as águas plu-viaes; o do de n..8 para,ho praso de 15 diascaiar e lavar as pinturas é do de n. 16 para

=no praso.de 25 dias caiar, .pintar e: ladrilharo quarto do "'apparelho;

Pelo. dr. Theophilo de Hollanda foramintimados os proprietários das .casas, n. 5 árua da Amizade (Capunga) a, mandar caiar epintar, reparar a latrina e sanear o quintal,no prazo de 20 dias ; os de diversas_ casassem numero sitas ao Porto Jacobino, amandar caial-as e reparar o ladrilhó no pra-so de 30 dias.

—Multas.Pelo dr. E. Carvalho foi multado o pro-

prietario do prédio n. 66 á rua do Socego,infracção do art, 39 reg. de hygiene.

Pelo drl E. Wanderley, foi multado o pro-prietario do prédio n. 88 á rua da Paz, deaccordo com o art: 50 do reg. de hygiene.

—Desinfecções.Pelo dr. Costa Ribeiro foram requisitadas

as desinfecções dos prédios ns.' 14 da rua doVigário e 1 do becco da Cacimba,

Pelo dr. Theophilo de Hollaiida foram re-quisitadas as desinfecçõesdosseguintes pre-dios: becco do Costan. 3 (Mangabeira deCima), rua da Amizade n. 2 (Capunga), Pon-te de Uchôa-(collegio), Areia Branca (Ar-rayàl) e 3 casas sem numero onde deram-seóbitos e casos de variolas.

Sergrpe amanhã, 15:000$ por 2í>.Terça-feira, 12:000$ por 2$.

—o—Fazem annos hoje:d. Eufrasia de Jesus Bandeira, filha do

sr. tenente Ignacio Troyano de Jesus Ban-deira;

d. Mathilde Barboza da Silva;a pequena Àlmerinda Martins, filha do sr.

Antônio Martins Filho, digno artista typo-grapho; ;• o menino Adaucto, filho do dr. Antôniode Albuquerque Mello;

o sr. Luiz Antunes da Costa, auxiliar dapharmacia do dr. Sabino;

Amanhã faz annos o pequeno Humberto,filho do fallecido sr. Sebastião Retumba. '

—o—Reúne amanhã ás 7 horas da noute a de-

voção da Conceição dos Artistas.O juiz pede o comparecimento de todos

os mezarios.miL. <¦¦ —:————

Alta novidade em cartões e cartas comphahtasias para convites de casamento, so-ciedades, participações de casamento e nas-cimento, recebeu a Agexcia JornalísticaPernambucana.

—o—•A Associação dos* Empregados no Com-

mercio de Pernambuco participou-nos offi-cialmente ter em sessões de assembléa ge-ral de 27 de novembro do anno findo, 29 dejaneiro e 17 de fevereiro do conenteanno, realisado a eleição e posse de sua di-rectoria que tem de administrar O anno da1905, a qual ficou assim cpnstituida .

Conselho director—Presidente :—AlfredoB. da Rosa Borges ; vice-presidente — Fran-cisco dos Santos Moreira; 1'.° secretario—Arthur Pio dos Santos (reeleito): 2.° secre-tario—Autonio J. de Souza Martins ; the-soureiro — Boaventura. Alves Pinho ; vice-thesoureiro —Theobaldo Durães.

Commissão de representações e leis;—.Bruno Velloso da Silveira, Erasmo de Mace-do e Manoel Euniciano Nascimento G. Ri-beiro. . .

Conselho fiscal—Eugênio Samico, Delfinoda Silva Tigre e Augusto Gonçalves Fer-nandes.

i —o—Dois bons espectaculos estão annuncia-

dos, para hoje, no Circo Universal, cujasfuneções teem tido enorme concurrencia.

Um., principiará ás 3v*/á horas da tarde eoutro ás 8 e i/ü da noite.

"

Exhibir-se-ão o clown Delmas, excêntricoe parodista, os cães sábios e o celebre Pampatomando parte no programma os melhoresartistas do circo e os palhaços, Passino, Ser-rano e Nerino.

-_-__-___!—*¦ ^^4—0*—

200 desenhos em cartões para visita, dephantasia paraisenhora, em lindas caixinhasde 50 cartões e 50 enveloppes, recebeu aAgencia Jornalística.~

Devem reabrir-se amanhã as differehtesaulas do Lyceu de artes e officios, que obede-cerão ao seguinte horário : >

Primeiras lettras (l.a cadeira) todos os diasdas 6 ás 8 e meia horas, professor Idalino Izi-dro da Costa Vieira.

Primeiras lettras (adultos), idem, professorAntônio Machado.

PrvrneirtLS lettr.as (sexo feminino) idem das

ás 8 horas, professora d. Joanna de Quei-roz Galhardo.

Portuguez, terças e sextas das 7 ás 8 ho-ras, dr. Feliciano A. Gomes.

Francez, segundas e quintas, das 7 ás ohoras, dr. Olympio Galvão.

Inglez, segundas e quintas das 7 ás 8 horas,professor Primitivo dos Santos.

Arithmetiea e geographia, terças é quintasdas 6 ás 7 meia horas, professor Cyrillo Au-gusto da Silva Santiago.

Escripturação mercantil, segundas, quar-tas e sextas, de 8 ás 9 horas, professor Pe-dro Alexandrino de Mello.

Desenho linear, segundas e quintas, de 8 ás9 horas, Pedro de Mello Santos.

Desenhos ãe figuras e ornatos, todos os diasdas 6. ás 9 horas, professor Rodolphó Lima.

Mechdnica, quintas-feiras, das 7 ás 9 horas,dr. Pierre Colher.

Musica (1.* serie) terças e sextas das 7 ás9 horas, professor José Geraldo Xavier daCruz.

Musica (2.» serie) segundas e quintas dásás 9 horas, professor CapituLino Cavai-

canti. .Musica (3.° serie) segundas e quintas das 7

ás .8 horas, professor Santino Pinto.Cartões para visita, cento marcado a 1S500,

2S000, 2$500, 3S, 4$^ e 5§, recebeu a^AGEN-cíá Jornalística Pernambucana. -

" - . —^o—¦.Continuação das quantias arrecada ^s

para o piedoso fim de se erigir um túmuloao mallogrado poeta Gregorio Júnior:

Importância de 7 volumes que o. sr. Augusto Botelho distribuiu em Maceió, aosseguintes affeiçoados de Gregorio Júnior;W.Witnoch. . .'.... 5S000Guido Ferraro . . 5S000L. lona . . .' _.. . . 5S000Major Oscar Falcão . ^ . . . . . 5$000Coronel Thomaz d'Aquino Pereira. 5$000Coronel João. Martins Ferreira . . 5$000Coronel Pedro Lima.. :...-. ... 5S000

Delfino Tigre ...... - ^-.I. B. O. . ..... r- . . .Pestana dos Santos & ,C......Walfrido Monteiro . -. . . . .Frederico Vülar . ... . . .AbdonLima . . . . . .. ~. .-*.".João Pisco .........Henrique B. de Oliveira . ." .Emilio Silva & .Joaquim M. Bruno Vilella.. ..Dr. Faneca . .¦ .. 'J.Ernesto Amorim Silva . . . .Major José Gomes PereiraSilva

Coronel Numeriano Barbosa ..Dr. Miguel Castro . . . . . .João Gonçalves da Fonseca . .João da Costa Pereira . . . ,.José Rodrigues . . . . . . • .Saul Marques do"s Santos . . ."Manoel do Carmo Almeida . ..V, C. Almeida . . . . . . ~:: ..

Quantia publicada .

da

35S00010§0005S0005S000õgOOO

10S0003S0003S0005S0003S00O5S0005$0005$000

3S0005S0005S0005S000-5S0005S0005S0005S000

¦ 3S00O

138S000403S700

•——F~~^**>^aw—a—m541§700

¦ —___w^_i ——--t—^j^j——,-—, i i ¦

Almanach d'0 Malho. —Restam poucosnúmeros d"este afamado almanach. De ter-ça-feirapor diante acceita-se o nome para.outra remessa á chegar. Agencia Jornalis-tica.

Lip contra a MercnloseEm beneficio dessa instituição remette-

ram-nos hontem :d.,_d"ária dos Anjos de A. MeUo, 2000 cou-

pons da Ferro carril, solemnisando o pri-meifo anniversario*, que passa a 14 do cor-rente, do fallecimento de seus irmãos Affon-so Lúcio e Maria das Dores ;

a pequena Anthéa,-filha.do sr. AntônioRigueira,*uuxiliar da casa Miranda Souza& C, 550,festejando seu sétimo anniversa-rio natalicio;

a pequena Maria Augusta de Moraes eSilva, 500, em regosijo por ter completado10 annos no dia 9 do corrente ;

d. Maria Dionysiada Costa Dias, 300, pormotivo do anniversario natalicio que hojecompleta sua afilhada Alayde CastelloBranco;

d. BlandinaBezerra dé Vasconcellos, 100,regpsijada pelo segundo anniversario nata-licio que ho,e completa seu -priminho Aris-tophanes Renan Marques da Trindade, filhodo illustre professor Francisco Marques daTrindade ; e

d. Francisca de Oliveira Guimarães, 130,pelo anniversario natalicio de sua amiguinhaAdalgisa de Araújo Barbosa.

SEMANA SANTA. ---Sedas pretas, lisas elavradas, em lindíssimos padrões a 3$500 e4$000 réis, na CRUZ VERMELHA, á ruaNova n. 26.

-o-Passa amanhã o anniversario natalicio da

gentil senhorita Christina Euphrasia da Sil-va, estremecida filha dp capitão FrancelinoJúnior, guarda-livros da importante firmaLuiz Amorim & C.

. —oO sr. M. A. Ramos & C, donos da FabricQ

luzitana, participaram-nos que, resolveramofferecer aos membros da segunda confe-rencia assucareira, emquanto durarem ostrabalhos da mesma, cigarros Aeronaútas, deseu fabrico.

Assim de hoje em diante serão expostosno salão do Lyceu de artes e officios trêsfrascos á disposição com cigarros da alludi-da marca. '"«,''

PARA A QUARESMA.—Cachemiras e ai-pacões pretos lavrados em alto relevo. Altanovidade a 1§500, 2$ e 2$500, na CRUZVERMELHA, á rua Nova n. 26.

R«unem hoje para eleger as respectivasdirectorias os seguintes clubs carnavales-cos : .---r •"«ia

Cara-ãura, & 1 hora da tarde, em sua sedeá rna Velha n. 2;

ÇgAbanadores, ás 2 horas tarde, á rua da De-tenção n. 51;

Filantes ãa Epoclm, coligado com Saltea-dores ãa Epocha, as horas a no logar do cos-rume;

Sempre te amando, ás horas e »• logar docostume;

Espanadores, ás 4 horas da tarde, no log«c.d« costume;

Poetas ãa Epocha, ás horas do postume,na rua da Conceição, n.-16; -"^Vassourinhas, ás 2 horas da tarde na JÜa,Augusta n. 188;

Pás olinãense, á' 1 hora da tarde, em sua"sede social. -

Para os actos da semana santa. — Cor-tes de sedas pretas lisas e lavradas : artigodo Porto, 120S000 e 130S000,naCRUZ VER-MELHA, árua Novan. 26.

—s—No theatro da Encruzilhada o Grupo dra-

matico Ribeiro da Silva realisará um espec-taculo, a 18 do corrente, em beneficio doseu secretario, sr. Antônio I. Borges.

O festival é dedicado á sociedade recrea-tiva Dez de março e a diversas associaçõescarnavalescas.

Serão levados á scena o drama em 4 actosA filha ão ãiabo e a comedia A casa-ãe Babel,havendo um acto de intermédio.

—o—-.O sr. tenente-coronel João do Nascimen-

to e o dr. André Gomes convidam os seus cor-religionarios da freguezia de S. Jo3é para areunião que terá logar amanhã ás 4 horas datarde no prédio n.° 242 da rua Imperial afimde tratar-se do alistamento eleitoral..

AO CLERO. — Merinós pretos para bati-nas, artigo fino, a 8So metro, na CRUZ VER-MELHA, á rua Nova n. 26.

Reúne hoje, em sessão extraordinária, aomeio-dia, para dar posse a sua nova directo-ria, o grêmio Jaboatonense Seis ãe Março.

—o—O lar do sr. capitão Joaquim da Rocha,

está hoje. em festas por motivo do anniver-sario natalicio de sua filha, a graciosa senho-rita Albeftina Rocha.

—o—A directoria da Federação .operaria christã

reunirá ás 7 horas da noite de 14 do corren^-te, no logar do costume.

MOSQUITEIROS brancos e de cores, a12S e 16S, na CRUZ VERMELHA, á raaNova n. 26.

—o—• Telegramma do-Rio pára o Diário Popularde S. Paulo:

.Consta que o sr. visconde de Ouro Pretoconsultado por alguns republicanos sobrese acceitava a presidência da Republica, res-

Eondeu negativamente, dizendo: Desconfio

a Republica e esta deve desconfiar de mim.—-o—

Deu-nos hontem o prazer de sua visita oillustre sr. Emilio Onrubia, digno.cônsul daRepublica Argentina neste estado.'.' O estimavel cavalheiro, que é de uma de-licadeza extrema, acha-se ha oito dias nestacapital e offereceu-nos-seus serviços no con-sulado, á rua do Commercio n. 16, 2.° andar,fineza pela qual nos confessamos gratos.

Acompanhou-o ao nosso- escriptorio o sr.Domingos de La Santa, ao qual tambémagradecemos a visita. -

ESPARTILHOS brancos e de cores, bor-dados "a seda, com e sem liga, confecciona-dos por Mme.--Oàmille, a 8$, 10§, 12S e 16$,CRUZ VERMELHA, á rua Nova n. 26.

—o—Sobre a Faculdade de medicina da Bahia

lemos o seguinte numa carta particular da-tada de 4 do corrente:

« O incêndio dá; Faculdade de medicinanão foi total; destruio apenas parte do edifi-cio, escapando déz salas, o salão nobre equãsi todos os laboratórios.

O director, dr. Alfredo Britto, que é umspecimen do marquez do Pombal pela suaforça de vontade e energia, sendo pois uínadministrador modelo, está dando já todasas providencias para que não haja a minimainterrupção nos trabalhos da mesma facul-dade e declara que élla funecionará regular-mente do dia 1 do mez próximo vindouroem diante.

Estava o prédio seguro pela quantia de750 contos nas companhias Interesses publi-cos e AHiança.

O dr. Alfredo Britto vai mandar sem qua-si demora alguma começar a reconstrucção,tendo já se entendido a esse respeito com odistineto engenheiro dr.-Theodoro Sampaio,para se encarregar das obras, e assegura(qualquer que tenha sido a causa do incendip) qúe no praso de um anno reconstituirátudo, introduzindo na Faculdade os últimosé xmvs modernos melhoramentos.

O dr. Alfredo Britto faz disto uma questãode honra e de capricho para si e para o car-go que em boa hora lhe foi confiado, tendotodo o apoio e dedicação do Seabra, queo anima em seus intentos progressistas dedotar a nossa terra com uma Faculdade me-dica digna de seus antigos foros. >

PARA ACABAR,—Ma'dapolão camiseiro,peças grandes a 12$. BRINS de cores parahomens e meninos, a 500 e 600 réis. Tapetespara sofá a 16$, para cama a 8$. LINONpreto Victoria a 300 e 400 réis. CRETONESpara coberta a 600 e 700 reis. GRANDEqnantidade-de retalhos de chita e fantasias,a 300 e 400 réis. VESTUÁRIOS para meni-nos de todas as idades, mofados a 4$, per-feitos a 5$, na CRUZ VERMELHA, á ruaNovau. 26.

—o—No hospital portuguez continú i de sema-

na de 12 a 19 do çorreute o mordomo sr..Maneei Moreira de Souza Pontes,

—o—O sr. capitão José Henrique Noronha e

sua exma. esposa, d. Olotilde dé" AlmeidaNoronha,; moradores no Arrayal, participa-ram-nos o nascimento, que teve logar ante-hontem, de sua filhinhá Maria Dolores.

Gratos£fazemos votos pela, felicidade da-recém-nascida.

—Idêntica participação nos fizeram opharmaceutico Victoriano de Aragão Ebla

Page 7: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

-s*

N. 58e sua digna esposa d. Amélia Baptista daOosta Ebla, relativamente ao nascimento, nodia 9, de seu filho Benedicto, a quem desejamos risonho futuro.

O club carnavalesco mixto Marrecas emfolia réalisahoje pelas 4 horas da tarde èmsua sede árrua Augusta n. 219 a eleição desua nova directoria. .

— Também reúnem hoje em assembléageral, para idêntico fim, o club mixto dasPas e o dos Ciscadores.—o—: •"

Patticiparam-nos :« Segue hoje com destino a Bahia a bor-

do do paquete Fagundes Varella, ò sr. Gil-berto Fraga-Rocha, que vai se matricular naFaculdade medica da Bahia.

Alguns amigos d'estè estimavel moço re-splveram fazer-lhe pequena manifestaçãoem seu embarque, que terá logar ás 4 horasda tarde no cães Santos Dumont, e paraeste fim convidam seus amigos e collegasnotadamente aos da Escola de pharmaciadeste estado/á qual prestou elle relevantesserviços.»

—o—0 sr. José do Rego, thesoureiro da Coope-

rativa dos funecionarios públicos de Pernam-buco, recolheu hontem á Caixa econômicaa quantia da 600$000, que reunida á de5.B67SO0O alli depositada pela caderneta n.°58.653 completa o total de 6.267$000.

Esta importância àddieionada á de ......8.0-0$000 em apólices perfaz o total de ....14.397$000, pertencente á mesma sociedade.

—-0—. Resultado dos exames :"de hontem noGymnasio Pernambucano ir

Historia Universal- e ão Bmsil—ArsenioLuiz Tavares da Silva, Lourenço CastelloBranco, João Rodrigues de Sousa, JosóEsperidião de Carvalho e Alfredo Innocen-'cio do Espirito-Santo, simplesmente. '

Faltaram 2.

A Provinciag| Domingo; 12 de Março do 1905)^iLÍJta|-'er o1 da 72-* loteria de Plano 136 doestado de Sergipe, extrahida no dia 11 demarço:

Prêmios de 10:000$ a 200$00Ò5921375793 .

262182 ¦5263 .

37342 .

:^§__3 .ofgs-a-v-195267 .223345 .252280 .

10:000$1:000$1:000$

500$500$500$200$200$200$200$200$

Prêmios de 100$00034094 | 64853 | 116529 I 29585647760 1 107917 | 19600? 29664053342 | 109582 | 276669 (298729

<r«_.._ Approximações59212 e 59214 f . •75792 e 75794. . . . ]

' * *262181 e 262183 .......' .'_•„-»£. Dezenas09211 a 59220 . . .75791 a 75800 ....'.' .'

* [262181 a 262190- . . . . . [ .

CentenasOs números de 59201 a

miados com 3$.Os números de 75701 a

miados com 33.Os números de 262101 a 262200 estão pre-miados com 3$.Todos os números terminados em 3 estão

premiados com S200.J*.

100$. . 50$... - 50$

... 20$. . 10$. . 10$

59300 estão pre-75800 estão pre-

—o—Na Escola de engenharia serão chamados

amanhã os seguintes alumnos :Prova escripta de meehanica applícaãa —

Manoel Liberato C. Coutinho e SilvestreGomes de Araújo ; o ponto será dado ás 10horas da manhã.

Prova oral ãe admissão, — ponto ás 10 ho-ras : Arthur Ramos Leal, Adolpho PereiraSimões e José Rnbim de Carvalho.

Prova oral ãe geometria ãescriptiva,vontoás 10 horas: Francisco Lins de O. Chaves,José Carneiro de H. Chacon, 3 Affonso Fer-nandes Barros e Leopoldo Nery da Fonseca.

Exercícios práticos ãe navegação, ponto ás10 horas : José Oscar Moreira Mendonça

Notas officiaesPor portaria de 10 do corrente o exmo. sr.

dr. governador do estado prorogou por 20dias o praso que foi marcado ao tabellião eescrivão de-orphãos do municipio de Igua-rassú, Cosme Damião Bandeira de Mello,para assumir o exercício do logar de official.privativo 2,e vitalício do registro facultativode títulos e documentos da comarca deOlinda.L—O governador do estado, de accordocom a proposta do dr. chefe de policia, no-meou, por acto de 10 do corrente, o tenentedo corpo de policia João Izidoro de Albu-querque delegado de Jatobá, do municipiode Tacaratú, exonerado o actual.

Por actò de igual data nomeou o.sr.<Car-los Ernesto de Mello Cabral, 1.° supplentedo subdelegado do 2.° distaicto da Graça emsubstituição ao actual que foi exonerado.

—Por portaria de 8 do corrente autori-sou o exmo. sr. governador do estado a per-mutade cadeiras requerida pelos professoresJosé Ignacio de Albuquerque Trindade eFrancisco'César Lima, passando este a regera de Floresta e aquelle a de Triumpho.

(BaixaEconômicaMovimento de hontem:

Entrada de depósitosSabidas

í NEUROLOGIAFaUeceu hontem, á 1 hora da madruga-

da, em o engenho Outeiro, no visinho estadoda Parahyba, o coronel Lourenço Bezerra.

O fallecid^^ap«r«flffluencia politicabas-tante conÇSiS-Hrhò seu es' * . - -

45.436500020.796$0O0

Saldo para a delegacia 24.640SO0OA pagar de liquidações e porconta. 33.898$290

—E' director de semana o sr. coronel ManoelS,F. Bastos.

Lista geral do plano n. 106—da 33 loteriada Capital Federal, extrahida no dia 11 demarço :. •.

Prêmios ãe 50.000$ a 200$• • -50.000$1053

30006198

1382012532188292113522308

428155236697' 671886779804-"=2:1552

1316515255155721580517617

226234

49336596

Prêmios ãe 100$

5.000$1.000$1.000$

500$500$500S500$200$200$200$200$200$200$200$200$200$200$200$200$

19874200142017020795

•r

6762. | 10923 148739690 | 11941 14936

10304' | 12747 1734310785 | 13351 17783

Dezenas1051 a 1060 2991 a 2999 ........

-Approximações1052 e 1054. .......2999 e 3001

CentenasOs números de 1001 a 1100 estão pre-

miados com 30$000.Os números de 2901 a 3000 estão pre-miados com 165000.Todos os números terminados em 3 estão

premiados com 8$000.

100S50$

250$75$

estado natal, deixouum vacu» profundo, não só entre os seuscorreligionários, como também no seio da-quelles £i cujoslaços de amisade soube pren-der-se.

Lamentando o golpe que vem de ferir asua familia enviamos-lhe condolências.

—o—Foram sepultadas no cemitério publico de

Santo Amaro, no dia 14 de fevereiro as se-guintes pessoas :

João Bezerra Leite, Pernambuco, 47 an-nos, casado, Boa-Vista; Joanna T. SilvaLins, Pernambuco, 57 annos, solteira, S. Jo-sé ; Demetrio Rodrigues, Pernambuco, 35annos, casado ; Corina Maria Ferreira, Per-nambuco, 16 mezes, Afogados ; Antonia El-vira Alberto, Pernambuco, 21 annos, soltei-ra, Santo Antônio ; Joaquim S. de SanfAn-na, Pernambuco, Boa-Vista ; Francelina Ma-ria da Conceição, Pernambuco, 42 annos,casada, Boa-Vista ; Ernesto Antônio de Li-ma, Pernambuco, 1 anno,'Boa-Vista ; Séveri-no das Chagas, Pernambuco, 1 mez. Boa-Vis-ta; Joâó Alfredo L. de Mendonça, Pernam-buco, 22 annos, solteiro, Graça; "DelmiraMaria Baptista, Pernambuco, 56 annos, SãoJosé ; Onofre Athanásió 1 do Nascimento,Pernambuco, 18 annos, solteiro, Boa-Vista ;Maria Francisca de - Jesus, Pernambuco, 40annos, casada. SanfAgueda; Manoel Syl-vestre de SanfAnna, Pernambuco, 90 an-nos, hospital Pedro II ; José Júlio das Tre-vas, Pernambuco, 35 annos, viuvo, hospitalPedro II; Luiza Maria da Conceição, Per-nambuco, 30 annos, hospit_l Pedro II • Ar-linda Maria da Conceição, Pernambuco", 17annos, hospital Pedro II (17).• £9§jg JÜRY DO RECIFE

Tendo comparecido hontem numero leg.ifde juizes de facto, foi aberta a sessão e sub-mettido a julgamento o réo Joaquim Barbo-sa da Silva como incurso no art. 294 § 2.° doCódigo Penal.

O conselho compoz-se dos jurados se-guintes :' Sebastião Antônio das Neves,, Al-fredo Oiympio Machado, Severino Marquesdo Espirito-Santo, Antônio Moraes da Cos-ta, José Gaudencio Furtado de Mendonça,Francisco Marques da Trindade, dr. VirgílioBarcellar Caneca, Antônio Monteiro A. Só-breira p.Silvino Claudino de Albuquerque.

Teve o réo por patrono o dr. Emygdio Vian-na, advogado dos presospobres, e foi condem-nado a 17 annos e 6 mezes de prisão simples eappellado.

Continuam multados em 20$000 cada umdos jurados que deixaram de comparecer eforam adiados os trabalhos para amanhã ásioras do costume.

«a—sa—B———_—*—tf—____>»>_p<HBTCn'a_M__M—__M__w«

.prepotência dos tyrannos de Roma paganao loram bastantes para apagal-o, como osera a penna mal aparada de dous fracos es-criptores ? E, se o sentimento da honra temleito heróes no paganismo, imagine s s oque não fará quando.alimentado pela 'seiva

fecunda do catholicismó.Com que direito arv-ora-se. o sr. Barretto;em ref ormadorda nossa religião (que é uni-ica verdadeira) pretendendo vedar-nos o di-reito de defendel-a pela imprensa, e de cum-

prirmos.livremente os seus preceitos?Nega s. s. ter-nos melindradó; porém quemleu o seu artigo «Para as familiaa lerem» &todos os mais, verá que d'elles só resumbraofel da mais negra injuria a todas as famíliasque freqüentam os templos sagrados. "

o£-'Gomvem advertir a s. s. dé que não màgôa-me o epitheto de defensora dos jesuíta!,* edé jesuíta com que pretende ridicularisar-me, não me envergonho com isto, desde quenão quero fazer praça de livre pensadora,Qlèespirito forte etc, eme declaro adepta docatholicismó, (a única religião fundada porJesus Ohristo, honro-me e glorio-me de serchamada jesuíta, isto.é,pertencente a Jesus,-e este titulo não o trocarei pelos mais hono-rificos do mundo. níf^H

Nó Jornal ão Recife de 4 do corrente diri-gmdo-se 6 sr. Barretto á illustre mãe de fa-milia, a quem hão consegue confundir

"cómsuas longas e incomprehensiveis prelecções;referè-se a humilde escriptora d'estas linhase depois de algumas phrases ocas diz : « Emseu artigo do dia 2, desculpando-se ante o'publico da attitude que assumiu nesse deTbate, declara escrever pouco, em attençãotalvez aos seus méritos, e nesse pouco mes-mo parece que não é organisação feminina,trabalhada pela sã educação artística è ré-ligiosa que faz hoje (Ia mulher um elementode paz e de culto etc. etc.»

Primeiramente eu não*- descupei-me peran-te o publico, porque não tinha"de que, pedisim indulgência, e no meu fraco entenderde desculpa para indulgência vae algumadifferença, depois não declarei escrever pou-co, o que disse foi .- cumpre-me fazer ligeirajustificativa etc, ainda ahi vae alguma dif-ferença, porem, deixando esta questão porser de nenhuma importância passo ao quemais importa...

Obstina-se s. s. em fazer comprehenderquesuppõe serem homens as duas escriptorasanonymas ; não é crivei, porém, que um sr.talentoso como o que mais o for confunda o es-tylo. de mulher, e mulher mui bisonha na ar-te de escrever, com o estylo de homem, ehomem já. affeito ás lides da imprensa.

« Parece que não ó organisação feminina»diz s. s. (e eu afianço que é) « trabalhadapela sã educação artística e religiosa » quecomo bem diz s. s. <c faz hoje da mulher umelemento de paz e de culto. » Pondo de par-te a modéstia, asseguro-lhe que os sãos prin-ei pi os da mais apurada educação moral ereligiosa bebi-os com o leite materno, de-senvolv-endo-os depois os assíduos cuidadose preclaros exemplos de meus illustres pro-genitores, que tendo-os recebido dos seusmaiores transmitth*am'ós intactos. E por-que catholicamente educada, preso a minhadignidade e saberei suster-me na altura dacausa santa que defendo, embora anonymanão deshonrarei os meus precedentes, eqúi-parando me a quem não tendo dignidade epezar, não preza também a de outrem, porcuja razão devolvo sem resposta a s. s. o es-criptocomque pretendeu responder ao "meuartigo do dia 2 ; felizmente não o li, porquefui avisada em tempo de que não o devia fa-z«r, visto a linguigein imprópria com quelinha sido redigido.

Uini mulher brazileira.

:r-A: ..

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Vende:se a refinaria- denominada -^PortaLarga—,sita, á rua Imperial m 322, perfeita-mente montadae livre dequaJquér ônus.

Quem pretender dirijá-se ao sr. Theodo-miro de Barros, que está autorisado a fazernegocio, podendo este senhor se» procuradona mesma ruae casa•-contígua aó referidoestabelecimento. . :..;

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FTP f^Ír¥Í?^MM^O ÓLEOFIGADO DO.__C___Õ DE STÍÜA'

em ti -°'0le0 ãb?S^6 do liiffcalíaó:em lelaçao com a da morphiha"aó oni^Uminoa ca^cade cinclio-la, ou outío Vdicamentos importantes que .são os brict ;activosde vahosas e bem conhecidas /

0; vinho do óleo do fígado: ¦^baçalíiao de.&tearn,

klJL':*?10 indicaseu n°me„ deiícioso vi;^emssa, no qual estão dissolvidos todo.•princípios actiyose curativos (da figado • ¦^acalhao, os mesmos elementos rgpaíador.q^tomaramooleo do figado. <fcf báca_;lamasp ha séculos no tratamento*.da tisica .-pmras doenças,.definhantes. r ••, Gomo reconstituinte, fortificaiíte, e aux:uaüor na çonvalescencia -dedoeaças deirhoâíf^tc ant6S COm° fe6res- P*e*

ÍÍ^-1?^^ 0LE0 DO FIGADO D ¦¦1^LS2Í0 Cf OTEARNS é reconheci,:por todos os médicos ser, ó mais èfficaz maicajnento ao"seú dispor. W"I E'um suecesso,. sendo sua...acção tu-:1quanto se pode'desejar, seu goste é delici-so,-nao atrasade-modo. algum'às^funeçõ- .da natureza como faz o óleo do figado cbacalháo simples.-' ¦ s

Encontra-se á venda na .-: r.'

30 BüaT__QíJEZ di oiíndamToaxiria

mm ÁDÔS

duem achou?Pede-se a quem encontrou hontem partede uma medalha para corrente de relógio,

tendo gravada em pedras uma ancora, o fa-vor de entregar em casa dos srs. Pestana dosSantos & C, á rua da Cruz n. 3S, Recife,onde será gratificado.

Publicações solicitadasSem rêsponsabilidajle ou solidariedade da

redacçao). .

Pelo dia de amanhã', affectuosassaudações de

12—3—905.

. A MINHA IH.N-DA.

(BãrisíinaPelo dia de amanha, beija e

{ abraçaLÜCIAXO.

12—3-905.

LEO & LÚCIA.

Ao publicoNo meu artigo de 2 dò corrente disse:

que não me intimidavam argumentos, real-mente quem tem o direito a seu lado nadateme.

Esbraveje muito embora o sr. Barretto,tentando abafar uai nha voz, não o conseguiránunca.

Esta polemica em que me empenhei tevepor principio uma causa santa, a ella meabalancei, nãolevianamente.porém depois decalma reflexão.

Saiba pois s. s. que a esta discussão mo-veu-me unicamente a religião e a honra ee sendo o sentimento religioso o mais fortedos sentimentos que soem «mimar o coraçãohumano a cuja sombra crescem e frutifioarntodos os outros sentimentos,.os quaes au-*--mentam na razão directa do sentimento re-ligioso que anima o coração de cada um,não ó tarefa fácil como se figura a s. s. des-arraigal-o do peito do catholico e fazel-oemmudecèr em seus lábios.

, Se todos os toç_ento9 inventados pela

Manoel Gemes da Silva, de viagem paraGaranhuns onde pretende fixar sua residen-cia e não podendo despedif-se de seus ami-gos pessoalmente faz pelo presente e oiiere-ce os seus pequenos presfcimos naquella ei-dade.

Recife, 11 de março de 1905.

Ao meu extremo-*» papai e minha idola-trada mamãe eu venho por mim e a manda-do.de.minhas irmãsinhas Pauiina, Maria Jo-sé, Inalda, Izinnia, Maria da Assümpção eArlinda, pedir que acceitem nossas alegresfelicitações pelo anniversario natalicio denossa irmã Virgininha a realisar-se amanhã.

Peres, 12 de março de 19051João AÁtqnio Collaço D.'as.

Loja de fazendaVende-se uma pequena e bem acreditada

loja de fazendas, optimamente localisada eprópria para principiante ou para quem dis-ponha de pequeno capital.

Aos prete i; dentes - dir-se-á o motivo .davenda.

A' tratar na rua do Rangel n. 10.

Adalberto Peregrino, Luiz,jOã^|idox•[l

Oliveira, ^ -#¦

_ Nylo Câmara, Antônio DrummondOs fcres primeiros encarregam-se do patrr¦cimo de causas em qualquer foro da capit '¦

e municípios servidos.por vía-ferrea e-o ttinio das affectas ao foro criminal, cobrane; •;judiciarias, papeis de casamento, etc,

. ESCRIPTORIO

Rua Dupe de Caxias ii,? 5iPRIMEIRO ANDAR (SALA POáTERIORj ''

_____ •'"' II "

-«-*

TrocaEmbarcaram no dia 4 de março, no Irem

de Limoeiro; vindo de Páo d'Alho, para estacidade, 2. famílias, trazendo ambas dois em-brulhos.

Ao desembarcarem no Brum, as famílias,trocaram os embrulhos, enganadas.

Pede uma das famílias que está. assistindona rua da Imperatriz n. 36, o obséquio daoutra familia, vir destroçar.

EscadaDESPEDIDA

No Atlantique, que é esperado no dià 12do corrente, querendo.Deus, embarcarei comdestino á cidade santa de.Jerusalém.Despeço-me saudoso dos meus parochia-nos, parentes e amigos; e, se em alguma

cousa lhes posso ser útil. no estrangeiro, es-tou ás suas ordens. Deixo a matriz em es-tado de completa limpesa è dotada de todasas alfaias necessárias ao cuíto; assim comoem dia a escripturação parochial O povoescadense pode ufanar-se de possuir umtemplo em. taes condições.

Quem quer que me substitua encontraráno archivo parochial um. livro de receita edespesa, em que estão lançadas todas as of-'fertas, pequenas e grandes, que os fieis têmfeito á esta matriz, a come ;ar do anno de188S, ern quò aqui cheguei, até apresentedata; tudo escripto com escrupulosa pon-tualidáde. '-.

A nmtriz não tem patrimônio, mas nadadeve; nem tão pouco o seu Jinmilde.paro-1cho. Feei quo potni; faciant' melióra po-9tentes. Encommendo-me finalmente ás ora-ções das pessoas que me desejam bem, es-pecialmente do meu aposfcolado; e... adeusaté á volta. Outro sim : quem qnizer escí-e-ver-me, pode dirigir suã correspondênciapara o collegio Pio Latino Americano em

Escriptorio 6 consultório• FEITOSA

RUA DA GROZB_LA J-f. 57O homoeopatha theorico e

pratico reconhecido, encar-rega-se de tratamentos detodas e quaesquer moléstias,por complicadas que sejam,com o seu conheéimento epratica, presta-se a visitar edar remédios aos pobresgra-tis!... ...

Chamados por escripto oua tratar com elle pessoal-mente no mesmo lugar, dia-riamente.

PEDflO B. C. FILHO

ROUBOE'a seguinte a relaçüo dos objectos rou-

bados da loja do fazendas de FioravanteBloir, í rna da Estrada Nova n. 40, S. LoU-ren.-;o :

Uma. caderneta da Caixa Fconomica nu-mero 58058, dois auneis com brilhantes, umtrancelim de ouro com chatelaiue, 1 relógiode prata remontoir, dois pares de brincos°deouro. um broche de ouro, 237S000 em cedu-Ia?, 177^000 em nickeis, uma lâmpada elec-trica, um relógio de ouro para senhora e27S000 em prata.

Roma,Lyra.

aos cuidados do collegial Benisrno

Vigário Pedrosa.

I Casa de negocioVende-se o estabelecimento denominado

Cliapclaria Victoria, situado á rua Nova n. 16.Emvírtudedeontraragora em liquidaçãoa

chapelaria Victoria organisou-se n'essa casanovos preços com grande abatimento emtodos os artigos do seu ramo de negocio.

Tães como: chapéos de cabeça e de solpara homens e senhoras, bonets e gorros,bengalas, roupas para meninos, capas párasenhoras, bolsas de couro, coroas rnortua-rias, flores, plumas, palhas para chapéos eoutros artigos.

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MEDICO CmiraGIAO e PAUTEERC»Medico assistente ão

HOSPITAL PEDRO IIEspecialidades: .

Cirurgia, parto e moléstias de senhoras ecreanças

Trata pela dosfmetria, a qual ha muito têmpo tem empregado na clinica do HospitMPedro II e na clinica civil sempre coiá o -melhores resultados; conseguindo, muíta.vezes, fazer abortar as moléstias e evitar sèín-pre as complicações nas não abortadas. "•'"

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Rua Bom Jesus u. 23, i°jaidarRESIDÊNCIA >;

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GirurgiãfTDehtista 1Dr. EaAvliuson de volta de sua via-

gem aos Estados Unidos da America,onde adquirio todos os apparelliosjno*dernos de cirurgia dentaria, acha-s<de novo á disposição de seus cliezttete pede aquelles que precisarem de seubserviços o favor de mandar marcaihora que será restrictamente respei-tada.

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Dr Martins CosiaTem o seu consultório medico á rua Larga

do Rosário n. 38,1.° andar.Trata de moléstias do estômago, pelle (

syphilis e encarrega-se deanalyses chimicase microscópicas.

Consultasse 1 hora ás 3 da tarde.

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Page 8: «m Recife — Domingo, 12 de Março de 1905 —AJJNO XXVIII N. 68memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00058.pdf · sobre a cabeça de Tóllá. O resultado nãó correspondeu a

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DR. SIMÕES" BARBOSACommunica aos seus amigos e clientes quemudou seu consultório pára o largo do Corpo

Santo n. 7, onde dá consultas de 1 ás 3 horasda tarde, nas terças, quintas e sabbados.

Dr. Bastos de OliveiraPrevine aos seus clientes e amigos que dá

consultas todos os dias úteis de 1 ás 3 horasda tarde, em seu consultório á rua do Vigajrio n. 1, l.o andar.

Chamados para dentro e fora da capitalem sua residência á rua das Pernambucanasn. 20, Capunga, telephõne n. 65.

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blico avisámos que temos quei -jos novos, marca vacca, já mui-to conhecido., e sendo o preço avontade dos compradores.

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Dr. Gonsiancio PontuaiAvisa aos seus clientes e amigos que dá

consultas ás segundas, quartas e sextas fei-ras,das 3 às 5 horas da tarde, em seu cônsul-torio ao largo do Corpo Santo n. 6, 1..andar.

DENTISTAManoel Neves Manta

Cirurgião-dentista pela Faculdade de Me-dicina da Bahia, residindo actualmente na—RUA DIREITA DE AFOGADOS N. 17, pre-vine aos seus amigos e clientes que de oraem diante, os chamados por escripto con-cernentes á sua profissão serão dirigidospara a mesma rua -ypu para a pharmaciaPinho, rua Barão da "Victoria n. 51.

Ha vinte e cinco annos que manipulo estepreparado pharmaceutico cujo valor thera-péutico píòváin todos aquelles que delle fi-zeram uso e ainda mais o-seu sempre crês-cente consumo e ásimitações que tem appa-recido em todos os estados.

Se o xarope de urucú fosse um cura-tudoha muito tempo teria cabido, como aconte-ce ás panacéas, que entram no mercado ao*toque seducfcor do reclame*, têm uma vidaephemera e désapparécem

Novembro n. 27 um éscriptoriocomo sede da união, para ondedevem ser feitas todas asencòm-mendas, as quaes serão avia-das com a maior brevidade.

Os fabricantes de óleos nesteestado não se .uniram para fazerfortuna em pouco tempo comoalguém ba de pensar, uniram-se,sim, para. . poder atravessar acrise que to.dos conbec.em e paranão ver capitães ganhos a eus-ta de tantos aimos de esforços•reduzidos a simples estabeleci-mentos fechados, como infeliz-mente vemos nesta capita^ on-1dé jazem capitães Completa-jmente perdidos com prejuízo dá'industria nacional nascente, deviuvtis e de orphâos, que vive-ram na abastança e hoje sof-

mais neces

Sena de Araripe, estado doa*, i- -"vore chamada Fequi, que pro-duzum frueto do qual se extrahê-um oleode aroma muito pronunciado e empregadoem larga escala pelos sertanejos como con-dimentoe medicina popular nas inflamma-çoes, fendas, Idores rheumaticas etc. Dizemque internamente' tem as mesmas proprie-dades do oleo: dé fígado de bacalháo; porémem gráo muito mais elevado, e citam a cir-cumstancia de.sèr desconhecida a tuberculo-se nos logares onde se faz uso deste oleoahmento. Em vista pois do que fica expôsto, tive a idea de preparar uma manteiga,

por meio de um processo -chimico de miníainvenção, o que consegui satisfactoriamen-te, compondo uma substancia de aspecto echeiro agradabilissimo.Esta manteiga poderáser aproveitada pe-los srs. pharmaceuicos como excidiente na

mSOS1Ça° ' t0daS aS 1Iialidades cIe pó-

j O seu us* externo cura e previne as cas-pas e queda dos cabellos e pelas proprieda*des emoIlieUte3..è .résoluíivas é empregadacom verdadeiro suecesso nas inflammaçõesde qualquer natureza, queimaduras, temor-rhoides, feridas, dores rheumaticas etc etc.Em veterinária é remediou soberano sas-pisaduras, callos, manqueiras, inchaço es dasjuntas epara fac1""^ a éxtraecão dos es-pinhos. ¦'""-'."..

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cio^, por uma vez das

pharmacias. O xarope de; urucú para se fa- *—i? -""' auai3zer conhecido, e considerado como ura bom -frem privaçõesremédio contra a ãsthma e bronchiteasthma- í.ni.,-_,tica, depoueo annuncio inecisou. Os doentes I bcliiU°que o usaram, pode-se com toda a verdade ! Somente pára Gvitpr dí^ncdizer, foram quem o divulgaram, o tornaram í v-rn<3 ^ZZSn s UesaS;conhecido.. j U£?s semeinantes, íoi que se um-Asuafama tornando-se srrande vieram im- ! ram OS/íabrí.cantes de oleOS ga-ós exploradores do trabalhomedianamentealheio.

Epi cada provincia appareceu xim fabri-cante de xaíópe de urucú. O primeiro deque tive notícia. ainda;me -recordo', foi um

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tas claras á 300 réis o covado. Cretones fran-cezes escuros muito largos á_400 réis o co-Tado. Sêtinetas azul marinho, verde.escuroe amarello á 300 réis o covado.Merinó nreto

a quem eu consignavadroguista. dá Corte,meu este produeto.

A grande acceitação do remédio tocou a !cobiça deste meu correspondente e lb$ tirou !os escrúpulos. Assim manipulou um xarope ?de urucú e teve a coragem de copiai- todos !os dizeres do meu rotulo, quanto a dieta, do- ízagem, emfim tudo para o rotulo do prepa- I

.rantindo émfrm aos srs. consu-midores de que sempre, pauta-rão os seus preços com aXmaiormodicidade possiveh,^;. •-

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sional, não conseguiu impor a sua droga e íella em breve desapparecia dss pharmacias. |De. então para cá muitos fabricantes dexa- !

-Í9BP deuiucú tem apparecido e vão tendo i'•tedos a mesma sorte daqueUe. Já -não são í a ¦»«¦ #-\ *-,, -b-» -."Z. i< _~,_^_, __som.-nte de phannaceuticos diplomados que \ AiViU ÍX± M. GOSTA ^ f!apparecem imitações, agora até de práticos —-,- Wi ¦**•«. W.de pharmacia!... j ;^ ,t>lincla -= EemambUQO

Agora mesmo me <lizem do Recife qg^^Endí-:teÍe«- —TOTVTÁ TTi1appareceu um novo tearope d^uhicÜe^f^T^r Z °' VWA.1&preço mais modiec^v;..;: :..-'•/. ,,.5-^ FABRICA A VAPOR DE. R.espondrqüè isso em nada abalava o cre- 'dito e diminuía o consdnio de niinha prepa-ração pharmaceutica, que esta imitação fa-talmente teria de cahir como têm cahido to-dos.as outras de vinte annos até hoje.

OS" doentes óque devem se prevenir comestas imitações e os médicos em suas recei-tas devem declarar que xarope de urucúqtierem, se o meu, ou de outro fabricantequalquer.

DEPOSITO WA

Francisco Manoel daRÜA IARQÜEZ DE OLIIDA-30

ILLM. SR. ALFREDO BARROSEstando minha criada Januaria sofireüdode uma queimadura em um dedo da inãoesquerda com grande inflammação e incha-

ção de todo o braço, aconselhei-a que fizesseuso da manteiga de péqui de sua composi-çao, acontecendo, que no 3.° dia do uso detão soberano remédio tinha desapparecidotoda a mchação do .braço, e a ferida em talestado d"e,-melhoia_.• que a considero salvaPeço-lhe o obséquio divulgar esta noticiaahin de que ae prolongue tão maravilhosa des-coberta. •

Sou de v. s. amigo obrigado,' .' ¦'"•'¦'José Barbosa^ ãe: Souza Ferraz.Floresta, 26 de maio de 1903.

Reconheço verdadeira a firma supraFloresta, 4 de junho de 1903.Em fé de verdade. O tabellião publico! ITito ãos Passos Alves Bosas.

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Por ordem da ' inspectoria desta reparti-ção se faz_ publico para conhecimento dosinteressados que foram descarregados paraa mesma, os volumes abaixo declarados comindícios de falta e avaria, devendo seus do-nos ou consignatarios apresentar-se no pra-so de quinze dias para providenciarem arespeito :

.»_ ItfANIPESTO N. 76Vaffer francez Carolina, entrado de Havreem 2 do corrente.Armazém n.:3.r- Umá caixa marca C. F.-& C. n, 283 avariada.Duas ditas marca L. B. & C. sem nn*ero'idem. ."-:.:-}:'-: rUma dita marca L. B. &G: sem numerolacrada. .',? -;Uma dita marca G M. I. & G; nVl09. ava-nada. "¦-:•¦:.Uma dita marca F. L.n. 1, lacrada. <-.=

MAND7ESTO N. 77 "''.'-"¦:$'' \ "Vapor francez Amazone entrado deBòfedeaux em 4 do corrente. ;<?£&.'Armazém n. 3.—TJm barril marca C A $Êãk.sene 48116, vasando. ' ^v'vUm dito marca L. A.R. serie 48113, idem.- ^Uma caixa marca P. O. & C. n. 122 la-crada.- '

MANIFESTO Jí.. 73 . . • .Vapor allemão Prinz Walãemar, entrado

de Hamburgo em 26 de.fevereiro de 1905.^ Armazém n. 5.-±- Uma caixa marca F-N& C. n. 352, lacrada. ... '

Um fardo marca L. M. n. 29, aberto.Um dito marca R. n. 12, idem.

MAND7ESTO N. 74Vapor allemão Bonn,. entrado de Bremen -

em 28 de fevereiro de 1905.Trapicfè Conceição—Seis caixas marca co-roa S. M. S. vasando..Seis ditas marca A. F..& C. lacradas.Alfândega, 10 de março de 1905,

O chefe de secção,LuizF. Coãeceira.

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Livramento 38Constante deposito dos

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se-*?¦(>.,

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