manual de piloto agrícola

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COMANDO DA AERONÁUTICA AVIAÇÃO CIVIL MCA 58-17 MANUAL DO CURSO PILOTO AGRÍCOLA - AVIÃO 29 FEV 00

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Informações sobre a legislação sobre a atividade de Piloto Agrícola.

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  • COMANDO DA AERONUTICA

    AVIAO CIVIL

    MCA 58-17

    MANUAL DO CURSO

    PILOTO AGRCOLA - AVIO

    29 FEV 00

  • COMANDO DA AERONUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL

    INSTITUTO DE AVIAO CIVIL

    AVIAO CIVIL

    MCA 58-17

    MANUAL DO CURSO

    PILOTO AGRCOLA - AVIO

    29 FEV 00

  • 07 JUN 04 MCA 58-17 1 MODIFICAO

    AVIAO CIVIL

    MANUAL DO CURSO PILOTO AGRCOLA AVIO

    O MCA 58-17, de 29 Fev 2000, assim modificado: 1 SUBSTITUIO DE PGINAS RETIRE DATA COLOQUE DATA

    Pg. 26 29 FEV 00 Pg. 26 M1 de 07 JUN 04 Pg. 69 29 FEV 00 Pg. 69 M1 de 07 JUN 04 Pg. 70 29 FEV 00 Pg. 70 M1 de 07 JUN 04 Pg. 72 29 FEV 00 Pg. 72 M1 de 07 JUN 04 Pg. 73 29 FEV 00 Pg. 73 M1 de 07 JUN 04 Pg. 74 29 FEV 00 Pg. 74 M1 de 07 JUN 04 Anexo 10 29 FEV 00 Anexo 10 M1 de 07 JUN 04 Anexo 11 29 FEV 00 Anexo 11 M1 de 07 JUN 04

    2 CORREO PGINA ITEM

    26 7.2 Fase Bsica Misses (substitudas a quantidade e a carga horria das misses). 26 7.2 Fase Bsica Misses (substitudas a quantidade e a carga horria das misses). 69 c) Detalhamento da Atividade coluna Subunidades (substitudo texto). 69 c) Detalhamento da Atividade coluna Contedo Programtico , itens 1.1 a 1.5.1

    (substitudo e includo texto). 70 c) Detalhamento da Atividade coluna Subunidades (substitudo texto). 70 c) Detalhamento da Atividade coluna Contedo Programtico, itens 1.1 a

    1.15.1 (substitudo e includo texto). 72 7.3.3.1 coluna Misso (substitudo e includo texto). 72 7.3.3.1 coluna Atividades (substitudo e includo texto). 73 7.3.3.3 coluna Local (substitudo texto). 73 7.3.3.3 coluna Atividades (substitudo texto). 74 7.3.3.3 coluna Misso (substitudo texto). 74 7.3.3.3 coluna Atividades (substitudo texto). Anexo 10 Manobras (includo texto). Anexo 11 Manobras (substitudo e includo texto).

    3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituies, arquive esta folha aps a pgina de rosto da

    publicao original. 4 APROVAO: Portaria DGAC N 454, de 18 DE MAIO DE 2004.

  • 07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

    SERVIO PBLICO FEDERAL COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL

    PORTARIA DAC N 454/DGAC, DE 18 DE MAIO DE 2004.

    Aprova a modificao 01, que introduz alteraes no MCA 58-17, aprovado pela Portaria DAC N 050/DGAC, de 26 Jan 2000.

    O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL, no uso de suas atribuies e de acordo com o inciso II do Art. 5 do Captulo II do Regulamento do DAC, aprovado pela Portaria n 30/GM3, de 20 de maio de 1988 e considerando o proposto pelo Instituto de Aviao Civil, resolve:

    Art. 1 Aprovar a Modificao 01 que introduz alteraes no MCA 58-17 Manual do Curso Piloto Agrcola-Avio.

    Art. 2 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Maj.-Brig.-do-Ar WASHINGTON CARLOS DE CAMPOS MACHADO Diretor-Geral

    (Dirio Oficial da Unio n 108 de 7 JUNHO DE 2004)

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    SERVIO PBLICO FEDERAL COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL

    PORTARIA DAC N 050/DGAC, DE 26 DE JANEIRO DE 2000.

    Aprova o Manual do Curso PILOTO AGRCOLA- AVIO.

    O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL, no uso de suas atribuies e de acordo com o inciso II do Art. 10 do Regulamento do DAC, aprovado pela Portaria n 339/GM3, de 20 de maio de 1988, e considerando o proposto pelo Instituto de Aviao Civil, resolve:

    Art. 1 Aprovar o MCA 58-17, Manual do Curso Piloto Agrcola-Avio, que com esta baixado.

    Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3 Revoga-se a Portaria n 565/DGAC, de 25 de outubro de 1993, publicada no Dirio Oficial da Unio n 207, Seo I, pgina 16330, de 29 de outubro de 1993.

    Ten.-Brig.-do-Ar MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA Diretor-Geral do DAC

    (DOU n 42, de 29 de FEV 00)

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    SUMRIO

    1 DISPOSIES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE DO MANUAL .................................................................................. 09 1.2 MBITO DO MANUAL........................................................................................... 09 1.3 COMPETNCIA PARA ELABORAR, REVISAR E ATUALIZAR O MANUAL. 09

    2 CONCEPO DO CURSO 2.1 CONSIDERAES GERAIS................................................................................... 11 2.2 DOCUMENTAO FUNDAMENTAL................................................................... 11 2.3 HOMOLOGAO DO CURSO............................................................................... 12

    3 OBJETIVOS GERAIS E DURAO DO CURSO 3.1 OBJETIVOS GERAIS............................................................................................... 13 3.2 DURAO ............................................................................................................... 13

    4 CORPO DISCENTE 4.1 CARACTERIZAO............................................................................................... 15 4.2 LIMITE DE ALUNOS POR TURMA........... 15 4.3 RECRUTAMENTO E INSCRIO......... 15 4.4 SELEO .... .... 15 4.5 MATRCULA ....... 15 4.6 FREQNCIA.............................................. 16 4.7 CERTIFICAO...................................................................................................... 16 4.8 HABILITAO........................................................................................................ 16

    5 RECURSOS MATERIAIS 5.1 INSTALAES........................................................................................................ 17

    5.1.1 PARA A INSTRUO TERICA............................................................... 17 5.1.2 PARA A INSTRUO PRTICA ............................................................... 18 5.1.3 DEPENDNCIAS COMPLEMENTARES .................................................. 19 5.1.4 CUIDADOS ESPECIAIS .............................................................................. 19

    5.2 RECURSOS INSTRUCIONAIS................................................................................ 19 5.2.1 AERONAVES E EQUIPAMENTOS DE APLICAO AEROAGR-

    COLA ............................................................................................................ 19 5.2.2 EQUIPAMENTOS DIDTICOS ............................................................. .... 20 5.2.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS.................................................................. .... 20

    6 RECURSOS HUMANOS 6.1 COORDENADOR DO CURSO................................................................................ 21 6.2 PEDAGOGO........................................................................................................ .... 22 6.3 PSICLOGO........................................................................................................ .... 22 6.4 CORPO DOCENTE ............................................................................................. .... 23

    7 PLANO CURRICULAR 7.1 ESTRUTURA DO CURSO........................................................................................ 25 7.2 GRADE CURRICULAR........................................................................................... 26 7.3 PLANO DE UNIDADES DIDTICAS .................................................................... 27

    7.3.1 INSTRUO TERICA............................................................................... 29

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    7.3.1.1 DISCIPLINA: FORMAO PROFISSIONAL............................ 31 7.3.1.2 DISCIPLINA: ASPECTOS HISTRICOS, ECONMICOS E

    ESTATSTICOS DA AVIAO AGRCOLA............................. 34 7.3.1.3 DISCIPLINA: SEGURANA....................................................... 38 7.3.1.4 DISCIPLINA: LEGISLAO...................................................... 40 7.3.1.5 DISCIPLINA: PRODUO ......................................................... 44 7.3.1.6 DISCIPLINA: AERONAVES AGRCOLAS................................ 47 7.3.1.7 DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE APLICAO ....................... 50 7.3.1.8 DISCIPLINA: PLANEJAMENTO................................................ 54 7.3.1.9 DISCIPLINA: MEDICINA........................................................... 56 7.3.1.10 DISCIPLINA: AVIAO AGRCOLA................................................... 60

    7.3.2 INSTRUO PRTICA............................................................................... 63 7.3.2.1 ATIVIDADE: INSTRUO NO SOLO ....................................... 65 7.3.2.2 ATIVIDADE: PRTICA DE VO............................................... 68

    7.3.3 DETALHAMENTO DA INSTRUO PRTICA...................................... 72 7.3.3.1 QUADRO DEMONSTRATIVO DAS MISSES DE VO

    FASE BSICA.............................................................................. 72 7.3.3.2 ORIENTAES COMPLEMENTARES FASE BSICA............... 72 7.3.3.3 QUADRO DEMONSTRATIVO DAS MISSES DE VO

    FASE AVANADA...................................................................... 73 7.3.3.4 ORIENTAES COMPLEMENTARES FASE

    AVANADA................................................................................. 75 7.3.3.5 QUADRO DEMONSTRATIVO DAS MISSES DE VO

    AGRCOLA NOTURNO .............................................................. 75 7.3.3.6 ORIENTAES COMPLEMENTARES VO NOTURNO.............. 76

    8 ORIENTAO DIDTICA 8.1 COORDENAO..................................................................................................... 77 8.2 PROFESSOR/INSTRUTOR ...................................................................................... 77 8.3 UTILIZAO DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS.................................................. 78

    9 AVALIAO 9.1 AVALIAO DO DESEMPENHO DO ALUNO .................................................... 81 9.2 AVALIAO DA INSTRUO TERICA............................................................ 81

    9.2.1 ASPECTOS DA AVALIAO..................................................................... 81 9.2.2 REQUISITOS DAS PROVAS ESCRITAS .................................................... 81 9.2.3 CRITRIOS PARA AVALIAO DA PARTICIPAO DOS ALUNOS........... 82 9.2.4 RESULTADOS DA AVALIAO............................................................... 83 9.2.5 LIMITES MNIMOS PARA APROVAO ................................................ 84

    9.3 AVALIAO DA INSTRUO PRTICA............................................................ 84 9.4 EXAME PRTICO DE VO ................................................................................... 85 9.5 CERTIFICADO DE CONCLUSO DE CURSO...................................................... 85

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    9.6 AVALIAO DO CURSO........................................................................................85 9.6.1 INSTRUMENTOS PARA A AVALIAO DO CURSO...............................85

    10 DISPOSIES GERAIS

    11 DISPOSIES FINAIS

    ANEXOS

    ANEXO 1 REGULAMENTO DO CURSO INSTRUES PARA ELABORAO ANEXO 2 FICHA DE INSCRIO ANEXO 3 PASTA INDIVIDUAL DO ALUNO ANEXO 4 ARA I AVALIAO DO RENDIMENTO DO ALUNO INSTRUO TERICA

    (Resultados por disciplina, por turma)

    ANEXO 5 ARA II AVALIAO DO RENDIMENTO DO ALUNO INSTRUO TERICA (Resultado por aluno)

    ANEXO 6 APA I AVALIAO DA PARTICIPAO DO ALUNO INSTRUO TERICA (Resultado por disciplina, por turma)

    ANEXO 7 APA II AVALIAO DA PARTICIPAO DO ALUNO INSTRUO TERICA (Resultado por aluno)

    ANEXO 8 FICHA DE FREQNCIA ANEXO 9 AVALIAO DA INSTRUO TERICA RESULTADOS FINAIS

    (Por disciplina, por turma)

    ANEXO 10 AVALIAO DA PRTICA DE VO FICHA 1 FASE I BSICA AERONAVE DUPLO COMANDO

    ANEXO 11 AVALIAO DA PRTICA DE VO FICHA 2 FASE II AVANADA AERONAVE AGRCOLA AVIO

    ANEXO 12 CERTIFICADO DE CONCLUSO DE CURSO ANEXO 13 HISTRICO ESCOLAR ANEXO 14 FICHA CADASTRAL DO CORPO TCNICO PEDAGGICO ANEXO 15 GLOSSRIO

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    1 DISPOSIES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE DO MANUAL

    Este manual visa normatizar o curso PILOTO AGRCOLA-AVIO. No cumprimento desta finalidade, o manual:

    a) apresenta a fundamentao do curso; b) estabelece as disposies normativas bsicas referentes /ao(s): competn-

    cia para ministrar o curso; objetivo(s) geral(is) e durao do curso; mni-mos obrigatrios de contedo programtico e de carga horria, bem como objetivos especficos; corpo discente; recursos humanos e materiais; de-senvolvimento do currculo; avaliao de desempenho do aluno e do curso; reviso e atualizao do manual; e

    c) fornece ao corpo docente orientao didtica para desenvolver a instruo.

    1.2 MBITO DO MANUAL

    O presente manual, de observncia obrigatria, aplica-se s escolas de aviao civil autorizadas a funcionar e que tenham o curso de piloto agrcola avio homologado.

    1.3 COMPETNCIA PARA ELABORAR, REVISAR E ATUALIZAR O MANUAL

    Diviso de Instruo Profissional (DIP) do Instituto de Aviao Civil (IAC) compete a elaborao do presente manual de curso, bem como suas peridicas reviso e atualizao, em atendimento s necessidades do Comando da Aeronutica e do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento.

    O manual do curso de Piloto Agrcola - Avio aprovado pelo Diretor- Geral de Aviao Civil.

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    2 CONCEPO DO CURSO 2.1 CONSIDERAES GERAIS

    O curso de Piloto Agrcola Avio foi criado com a finalidade de qualificar profissionais, habilitando-os tecnicamente para a realizao de operaes aeroagrcolas em avies, em conformidade com as normas de segurana de vo preconizadas para o emprego na aviao agrcola.

    Neste sentido, o curso foi concebido com base nos seguintes parmetros: a) as peculiaridades do cenrio no qual so realizadas as operaes

    aeroagrcolas; b) as misses tpicas de emprego das aeronaves agrcolas; e c) os fatores que podero interferir na segurana de vo.

    O curso homologado dever preparar o piloto agrcola em todos os tipos de operaes aeroagrcolas previstas no Decreto n 86.765, de 22 de dezembro de 1981, salvo na operao de com-bate a incndio em campos e florestas que, por exigir treinamento especializado, ser objeto de habili-tao especfica.

    2.2 DOCUMENTAO FUNDAMENTAL

    Para sua elaborao, o presente manual fundamentou-se nos seguintes documentos: a) Doc. 7192/NA/857 Parte 19 Manual de Treinamento ICAO; b) Decreto n 56.584, de 28 de julho de 1965 institui o curso de Aviao

    Agrcola; c) Decreto n 65.144, de 12 de setembro de 1969 institui o Sistema de

    Aviao Civil do Ministrio da Aeronutica; d) Decreto-Lei n 917, de 07 de outubro de 1969 dispe sobre o emprego da

    Aviao Agrcola no Pas; e) Decreto n 86.765, de 22 de dezembro de 1981 regulamenta o Decreto n

    917, de 07 de outubro de 1969; f) Portaria n 016/GM, de 21 de janeiro de 1983 complementa as Normas

    do Decreto-Lei n 917, de 07 de outubro de 1969; g) Decreto n 92.857, de 27 de junho de 1986 cria, no Ministrio da

    Aeronutica, o Instituto de Aviao Civil ( alterado pelo Decreto n 98.496, de 11 de dezembro de 1989 );

    h) Lei n 7.565, de 19 de dezembro de 1986 institui o Cdigo Brasileiro de Aeronutica (CBAer);

    i) Anexo 1 Conveno de Aviao Civil Internacional; Montreal,1988; j) Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica n 67 Inspeo de

    Sade e Certificado de Capacidade Fsica; 1992; (RBHA-67); k) Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica n 61 Licenas de

    Pilotos e de Instrutores de Vo;1993; (RBHA-61); l) Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica n 141 Escolas de

    Aviao Civil;1997; (RBHA-141); m) Manual de Servio para Operadores de Aviao Agrcola do Ministrio da

    Agricultura e do Abastecimento, aprovado em 1997. Contm as seguintes Portarias:

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    n 009, de 23 de maro de 1983 aprova normas tcnicas e de trabalho;

    n 003, de 05 de setembro de 1983 aprova e oficializa o Manual de Fiscalizao de Aviao Agrcola;

    n 73, de 13 de setembro de 1985 altera o item 4.5 da Portaria n 009, de 23 de maro de 1983;

    SNAD n 96, de 16 de outubro de 1991 altera a Portaria n 009, de 23 de maro de 1983;

    Interministerial n 1, de 26 de novembro de 1993 aprova Instrues para Autorizao e Funcionamento das Escolas de Ensino e Homologao do Curso de Formao de Piloto Agrcola;

    n 005, de 20 de julho de 1994 torna sem efeito alneas do Manual de Fiscalizao da Aviao Agrcola;

    n 241, de 15 de abril de 1995 estabelece normas para fiscalizao dos cursos de Aviao Agrcola;

    n 47, de 24 de novembro de 1996 inclui exigncias para registro e altera normas tcnicas e de trabalho.

    n) Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica n 137 Operaes Aeroagrcolas; 1999; (RBHA-137).

    2.3 HOMOLOGAO DO CURSO

    Tendo em vista as particularidades do curso, a sua homologao somente ser aprovada considerando-se as instrues terica e prtica ministradas em conjunto e na mesma escola de aviao civil autorizada a funcionar.

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    3 OBJETIVOS GERAIS E DURAO DO CURSO 3.1 OBJETIVOS GERAIS

    Ao final do curso, o aluno dever ser capaz de: a) operar aeronaves agrcolas obedecendo s normas tcnicas e de segurana

    relativas ao vo agrcola e aplicao de produtos qumicos; e

    b) demonstrar conhecimento, experincia e percia na execuo de operaes agrcolas que envolvam a utilizao e a preservao do meio ambiente.

    3.2 DURAO

    A durao total do curso, incluindo a instruo terica e a instruo prtica, no dever exceder sessenta dias. Nesse perodo, o curso homologado dever ministrar, no mnimo, um total de 101 horas-aula referentes parte terica e instruo no solo, alm de 31 horas correspondentes prtica de vo, sem considerar as trs horas de instruo opcional noturna.

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    4 CORPO DISCENTE 4.1 CARACTERIZAO

    Os candidatos ao curso de piloto agrcola-avio devero preencher e comprovar os seguintes requisitos:

    a) ter concludo com aproveitamento o ensino mdio (antigo 2 grau); b) possuir o Certificado de Capacidade Fsica (CCF), de 1 classe, vlido ; c) ser detentor da licena de Piloto Comercial - Avio (PC-A); e

    d) possuir, no mnimo, 369 horas de vo para que, ao final do curso, tenha atingido o total de quatrocentas horas de vo, das quais duzentas horas, no mnimo, sejam como piloto de avio em que, pelo menos, cem horas sejam como piloto em comando.

    4.2 LIMITE DE ALUNOS POR TURMA

    O nmero de alunos para compor uma turma ser limitado de acordo com os recursos humanos e materiais disponveis na escola por ocasio da realizao do curso.

    4.3 RECRUTAMENTO E INSCRIO

    Os critrios e as formas de recrutamento do aluno ficam a cargo da escola de aviao civil, sem prejuzo das disposies deste manual de curso e da legislao vigente.

    No ato da inscrio, alm dos comprovantes relativos aos requisitos previstos no item 4.1, os candidatos devero entregar fotocpias autenticadas, secretaria da escola, para arquivo e controle, dos documentos relacionados a seguir:

    a) ficha de inscrio (ANEXO 2) preenchida; b) carteira de identidade; c) caderneta individual de vo atualizada; d) certificado de reservista ou de alistamento militar; e e) licena convalidada de PC-A, no caso de ser estrangeiro.

    4.4 SELEO

    A seleo dos candidatos ao curso de Piloto Agrcola - Avio ser realizada em consonncia com o prescrito no regulamento da escola que, entretanto, no poder contrariar normas definidas neste manual e em regulamentos aprovados pela Autoridade Aeronutica.

    4.5 MATRCULA

    So condies para a matrcula do aluno: a) ter sido aprovado no exame de seleo proposto pela escola de aviao

    civil; b) entregar escola as fotocpias autenticadas dos documentos apresentados

    no ato de inscrio (item 4.3 deste Manual) para constarem na pasta individual do aluno (ANEXO 3), a ser arquivada na Secretaria; e

    c) apresentar ou entregar outros documentos, a critrio da escola.

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    4.6 FREQNCIA

    A instruo terica e prtica do curso requer freqncia integral do aluno em virtude da importncia do contedo programtico, cujo cumprimento fundamental para o alcance dos objetivos propostos. Em caso de faltas eventuais, o aluno ficar obrigado a receber a instruo correspondente em data e horrio estabelecidos pela coordenao. Se o candidato for detentor de licena de Piloto Comercial-Avio, com a habilitao de Piloto Agrcola-Helicptero vlida, estar obrigado a freqentar apenas as seguintes disciplinas referentes instruo terica e prtica:

    a) rea Bsica Piloto Agrcola-Avio; Segurana de Vo e Preveno de Acidentes;

    b) rea Tcnica integralmente.

    4.7 CERTIFICAO

    Ao aluno que alcanar os padres mnimos exigidos neste manual ser entregue o Certificado de Concluso de Curso (ANEXO 12), emitido pela escola de aviao civil.

    4.8 HABILITAO

    O portador do Certificado de Concluso de Curso, aprovado em exames (terico e prtico de vo) junto ao DAC, far jus ao Certificado de Habilitao Tcnica (CHT) de Piloto Agrcola - Avio.

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    5 RECURSOS MATERIAIS 5.1 INSTALAES

    Para desenvolver o curso Piloto Agrcola - Avio, a escola dever dispor de instalaes dimensionadas de acordo com a natureza do curso e com o nmero de alunos, devendo atender tanto s atividades administrativas quanto s pedaggicas, proporcionando um ambiente de limpeza, conservao, luminosidade, arejamento, circulao, segurana e conforto.

    5.1.1 PARA A INSTRUO TERICA Para a instruo terica, a escola dever possuir as seguintes dependncias:

    a) salas de aula equipadas com carteiras, mesas, estantes, quadro de escre-ver e com capacidade de utilizao dos mais variados equipamentos e re-cursos didticos;

    b) sala da coordenao equipada com mobilirio que possibilite o planejamento, a execuo e o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, como mesa para reunies com a equipe tcnico-pedaggica, armrios e arquivos para a guarda de documentos relativos ao curso etc;

    c) sala dos professores/instrutores equipada com mobilirio adequado, como mesa grande, armrios e escaninhos, que lhes permita planejar e preparar as atividades didticas e guardar material de uso pessoal, bem com receber informaes de carter geral, devendo ainda apresentar um quadro de avisos para a fixao da programao da escola, de comunicados etc;

    d) sala de apoio instruo destinada guarda dos equipamentos utilizados nas aulas, como cavaletes, telas, aparelho de som, projetor de slides, retroprojetor e projetor multimdia, entre outros. Esta sala arquivar tambm os recursos audiovisuais, como maquetes, fitas-cassete, slides, transparncias etc;

    e) secretaria equipada com mobilirio adequado para a execuo de trabalhos administrativos e para a guarda de documentos relativos ao corpo tcnico-pedaggico e dos referentes vida escolar dos alunos. Deve dispor de arquivos apropriados segurana e ao sigilo que cada tipo de documento exige, alm de uma rea destinada preparao e correo dos testes, das provas e de outros instrumentos de avaliao, razo pela qual o acesso mesma dever receber um tratamento estritamente reservado;

    f) biblioteca situada em local de fcil acesso e protegido contra rudos, contendo publicaes atualizadas relativas aviao civil, revistas especializadas e peridicos, dever ser dotada de: Manual de Servio para Operadores de Aviao Agrcola do

    Ministrio da Agricultura e do Abastecimento; legislao sobre aviao agrcola (RBHA 61, 67, 137 e 141); Manual do Curso de Piloto Agrcola-Avio atualizado; fontes de consulta indicadas para as diferentes matrias; regulamentos de trfego areo e instrues correlatas nacionais e

    internacionais; exemplares de Publicaes de Informaes Aeronuticas (AIP); peridicos especializados, manuais e publicaes pertinentes da OACI;

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    coletnea do material didtico utilizado no curso; manuais de fabricantes, catlogos, normas tcnicas, apostilas e

    publicaes nacionais e estrangeiras sobre aviao agrcola ; obras de cultura geral que abordem assuntos de interesse para a

    preparao dos alunos; e outras publicaes que se fizerem necessrias.

    g) instalaes sanitrias para ambos os sexos, exclusivas para alunos e exclusivas para professores/instrutores e funcionrios, dimensionadas em funo do efetivo de cada grupo.

    5.1.2 PARA A INSTRUO PRTICA

    As instalaes destinadas instruo prtica devem ser dotadas de dependncias que permitam a integrao de todas as atividades, sem negligenciar os fatores fundamentais, que vo desde a segurana at a limpeza dessas instalaes.

    Para a instruo prtica, a escola dever contar com: a) sala para planejamento de vo, equipada com cartas aeronuticas, mapas,

    normas, regulamentos, manuais, computadores de vo, rgua de plotagem etc., devendo dispor de mesas que facilitem o manuseio desse material e dos instrumentos de clculo, bem como o preenchimento de todos os formulrios e documentos relacionados com a tarefa ou misso a ser realizada pelos alunos. Deve contar com quadros de avisos para informaes aeronuticas de interesse para a instruo aeroagrcola;

    b) sala de briefing/debriefing, equipada com mesas grandes, em torno das quais possam se sentar alunos e instrutores, inclusive durante o perodo de espera que antecede o vo. Deve contar com estantes, quadro de escrever, manuais de vo, lista de verificaes (check list), painis de avio e quadro de controle da instruo e de escala de vo;

    c) hangar; d) aerdromo; e e) outras dependncias que se fizerem necessrias.

    Para propiciar aos alunos oportunidades de se familiarizarem com o avio a ser usado na instruo de vo, as salas devem dispor de cartazes e diagramas que ilustrem, por exemplo, a posio dos comandos instalados na cabine, a disposio do painel de instrumentos, os dados de performance da aeronave, a fraseologia empregada nas comunicaes e todo o material operacional que o aluno deve conhecer. A visualizao antecipada permitir ao aluno um desembarao mais rpido na identificao desses componentes quando observados no avio.

    O aerdromo a ser utilizado na instruo de vo deve ser registrado no DAC. Caso seja utilizada rea de pouso eventual, a mesma dever, tambm, ser registrada no DAC, atendendo s especificaes das aeronaves usadas na instruo. De acordo com regulamentao do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, constante do Manual de Servio para Operaes de Aviao Agrcola, as instalaes devero possuir ptio de descontaminao.

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    19

    5.1.3 DEPENDNCIAS COMPLEMENTARES So dependncias opcionais que, incorporadas ao patrimnio da escola, contribuem

    para melhorar a qualidade do ensino e, conseqentemente, o rendimento escolar. importante considerar que, mesmo no sendo essenciais para a realizao do curso

    de Piloto Agrcola-Avio, a escola dever cuidar para que essas instalaes proporcionem o ambiente apropriado e contem com mobilirio adequado finalidade a que se propem.

    Dentre as dependncias consideradas complementares para efeito deste manual, encontram-se: a) Auditrio se a capacidade de assentos for superior a cem, dever obriga-

    toriamente possuir uma ou mais sadas de emergncia com indicaes luminosas e ser guarnecido com extintores portteis contra incndio, su-gerindo-se ainda instalaes sanitrias prprias;

    b) sala de mdico e/ou psiclogo caso a escola conte com mdico ou psiclogo, dever dispor de salas especficas para o atendimento individual dos alunos, equipada com mobilirio adequado;

    c) alojamento se o curso for realizado em regime de internato ou semi-internato, a escola dever dispor de alojamento com acomodaes para todos os alunos e de outras instalaes decorrentes, como refeitrio, cantina, sala de estar etc; e

    d) sala de simuladores caso exista, dever seguir os padres previstos pelo fabricante do simulador.

    5.1.4 CUIDADOS ESPECIAIS Por se tratar de escola de aviao civil, a Direo deve tomar os seguintes cuidados:

    a) adotar medidas concretas contra riscos de incndio, exploso e inalao de vapor de substncias txicas;

    b) manter equipamentos de primeiros socorros, com material adequado para atender aos incidentes mais comuns, em quantidade proporcional ao nmero de alunos;

    c) tendo em vista a sedimentao de uma doutrina pautada na segurana de vo, alm dos cuidados citados anteriormente, devem-se: afixar avisos, sinais de advertncia e cartazes educativos; realizar palestras, debates e anlise crtica de ocorrncias relatadas pela

    imprensa especializada ou no; e estimular o desenvolvimento de hbitos e atitudes de zelo pelo patrimnio e,

    sobretudo, de respeito pelas vidas relacionadas com o exerccio da atividade. d) envolver harmonicamente a administrao do ensino, o corpo docente, o corpo

    discente e os demais participantes do curso em um trabalho de conscientizao, objetivando a boa preparao dos alunos.

    5.2 RECURSOS INSTRUCIONAIS 5.2.1 AERONAVES E EQUIPAMENTOS DE APLICAO AEROAGRCOLA

    Na fase bsica da instruo prtica devero ser utilizadas duas aeronaves duplo-comando, com motor de, no mnimo, 145 HP que possuam similar homologada para uso aeroagrcola. Na fase avanada devero ser utilizadas duas aeronaves agrcolas homologadas.

    Na fase avanada, as aeronaves devero possuir, no mnimo, os seguintes equipamentos de aplicao aeroagrcola, devidamente homologados:

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    a) barra com bicos hidrulicos; b) barra com atomizadores rotativos; e c) distribuidores de produtos slidos.

    5.2.2 EQUIPAMENTOS DIDTICOS

    A sala de aula deve ser dotada de equipamentos prprios ao emprego de recursos audiovisuais, como sistema de som, quadro de escrever, projetores de slides, retroprojetores, telas para projeo, gravadores, televiso, videocassete, projetor multimdia e outros que contribuam para a instruo.

    5.2.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS Recomenda-se o emprego, sempre que oportuno, dos seguintes recursos

    audiovisuais, cujo detalhamento encontra-se no Captulo 8 deste manual: a) slides; b) transparncias; c) cartas; d) mapas; e) fitas-cassete; e f) filmes.

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    6 RECURSOS HUMANOS

    Os recursos humanos apresentam-se em dois grupos bsicos: corpo tcnico-pedaggico e pessoal auxiliar.

    O corpo tcnico-pedaggico, designado para atuar na realizao do curso, ser composto, obrigatoriamente, de: coordenador de curso, pedagogo e corpo docente. Alm desses profissionais, outros especialistas podero contribuir para o bom desenvolvimento do curso, como, por exemplo, psiclogo. Esses profissionais devero preencher a Ficha Cadastral do Corpo Tcnico-Pedaggico (ANEXO 14), que ter uma via arquivada na escola e outra enviada ao IAC.

    6.1 COORDENADOR DO CURSO

    Os cursos desenvolvidos na escola de aviao civil devem ficar sob a responsabilidade de um coordenador com formao e experincia comprovada no mbito da aviao agrcola e em tcnicas didtico-pedaggicas.

    O coordenador deve incumbir-se das seguintes atribuies, alm das que lhe forem destinadas pela Direo da escola:

    a) planejar, coordenar e controlar o desenvolvimento das atividades, observando, no mbito de sua atuao, o cumprimento das normas pertinentes;

    b) comparecer ou se fazer representar por membro da equipe de instruo, por ocasio das visitas tcnicas do Ministrio da Agricultura e do Abaste-cimento, do DAC, do IAC e dos SERAC;

    c) criar e estimular iniciativas que contribuam para o aperfeioamento da instruo ministrada;

    d) incentivar o intercmbio com escolas congneres e com as que desenvol-vem atividades de interesse para a aviao agrcola;

    e) elaborar estudos e levantamentos relativos instruo; f) supervisionar, juntamente com o corpo tcnico-pedaggico, o cumprimento

    deste manual de curso, objetivando estabelecer melhores condies para a programao das atividades e o bom andamento das mesmas;

    g) acompanhar o desenvolvimento do currculo e levantar solues para o bom desempenho das instrues terica e prtica;

    h) indicar diretrizes e estabelecer procedimentos relacionados com a avaliao do aluno, em consonncia com os dispositivos deste manual;

    i) elaborar o calendrio escolar, em que seja explicitada a programao das atividades do curso, ouvidos os diversos setores da escola, zelando pela sua divulgao e pelo seu cumprimento;

    j) elaborar o Regulamento do Curso, conforme instrues do ANEXO 1 deste manual, tomando providncias para sua divulgao e seu cumprimento;

    k) colaborar com o Instituto de Aviao Civil (IAC) no desenvolvimento de estudos e levantamentos relativos instruo, atendendo a suas convoca-es para reunies e entrevistas referentes ao curso; e

    l) zelar para que sejam mantidos organizados, registrados e atualizados os servios de expediente, escriturao, arquivo e fichrios relativos ao cur-so e ao desempenho do aluno na escola. Devero estar igualmente atuali-zadas a legislao e a regulamentao especfica do curso.

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    22

    6.2 PEDAGOGO Atribuies:

    a) coordenar e orientar, em sua rea de atuao, juntamente com a coordenao e os demais membros do corpo tcnico-pedaggico, a aplicao do contedo deste manual de curso, visando ao cumprimento do mesmo;

    b) promover reunies sistemticas com o corpo docente, para orientao quanto adoo dos mtodos e das tcnicas mais apropriadas, de acordo com a natureza da instruo;

    c) orientar pedagogicamente os instrutores do curso na preparao das atividades programadas quanto utilizao adequada das tcnicas de ensino e dos recursos audiovisuais, tendo em vista o alcance dos objetivos de ensino;

    d) supervisionar o cumprimento dos contedos programticos das subunidades e da instruo de vo, com as respectivas cargas horrias, bem como o alcance dos objetivos especficos propostos;

    e) orientar a confeco do material instrucional (apostilas, transparncias, slides, cartazes e outros);

    f) coordenar a avaliao de desempenho do aluno no processo ensino-aprendizagem e a avaliao do curso;

    g) supervisionar o registro dos dirios de classe no que concerne s sub-unidades ou atividades sob a responsabilidade dos instrutores, bem como o controle da freqncia;

    h) promover o aconselhamento, atravs de tcnicas apropriadas, em casos de desajuste psicopedaggico dos participantes do processo ensino-aprendizagem; e

    i) outras, a critrio da escola.

    6.3 PSICLOGO

    Atribuies: a) reunir-se com o coordenador do curso e com o pedagogo para discusso de

    assuntos da rea psicopedaggica; b) participar, juntamente com a coordenao e os demais membros do corpo

    tcnico-pedaggico, da anlise deste manual e colaborar, em sua rea de atuao, para o bom desenvolvimento das atividades programadas;

    c) aplicar mtodos e tcnicas psicolgicas para a seleo de candidatos ao curso; d) acompanhar, atravs de instrumentos de avaliao psicopedaggica, o

    ajustamento entre alunos, professores e instrutores; e) aplicar tcnicas de atendimento psicolgico em grupo, visando ao

    autoconhecimento e auto-avaliao de alunos, professores e instrutores; f) auxiliar no diagnstico ou dar aconselhamento em casos de desajuste

    psicopedaggico dos participantes do processo ensino-aprendizagem; g) encaminhar para atendimento externo os casos que ultrapassem os limites

    de suas atribuies de psiclogo da escola; e h) outras, a critrio da escola.

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    23

    6.4 CORPO DOCENTE

    Atribuies: a) atuar em consonncia com as normas estabelecidas pela coordenao; b) prestar aos alunos toda a orientao que se faa necessria; c) sugerir medidas e iniciativas para o aperfeioamento da atuao da escola,

    com vista melhoria do desempenho do corpo docente e do discente; d) participar da anlise deste manual, juntamente com a coordenao e com

    os demais membros do corpo tcnico-pedaggico; e) cumprir o contedo programtico sob sua responsabilidade, atendendo

    respectiva carga horria, observando os planos de matria e as misses propostas para a instruo de vo, bem como a orientao didtica indicada neste manual;

    f) adotar metodologia adequada no desenvolvimento das disciplinas e dos exerccios prticos indicados neste manual;

    g) elaborar os instrumentos de avaliao do rendimento e da participao dos alunos, de acordo com o estabelecido neste manual;

    h) manter atualizadas as informaes referentes vida escolar de cada aluno, relativas s disciplinas ou atividades sob sua responsabilidade, conforme estabelecido pela coordenao do curso; e

    i) outras, a critrio da escola.

    Consideraes O corpo docente dever ser constitudo de profissionais devidamente habilitados a

    desempenhar as funes tcnicas peculiares sua rea de atuao e a ministrar instruo terica e/ou prtica. Assim, os instrutores das disciplinas/unidades relativas s Tcnicas Agronmicas Aspectos Histricos, Econmicos e Estatsticos da Aviao Agrcola, Legislao da Aviao Agrcola pertinente ao Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, Produo Agropecuria, Planejamento Operacional, Equipamentos de Aplicao Aeroagrcola, Tecnologia de Aplicao, Usos Especiais da Aviao Agrcola, Calibrao de Aeronaves e Balizamento de rea devero ser engenheiros agrnomos, com curso de coordenador em aviao agrcola, ou terem formao equivalente, obtida em disciplina da grade curricular do curso de Engenharia Agronmica.

    As unidades Primeiros Socorros e Medicina de Aviao devero ser ministradas por mdicos, preferencialmente com especializao em Medicina de Aviao.

    Profissionais de nvel superior com conhecimento em Toxicologia tambm devero ser indicados para ministrar os contedos programticos previstos nesta unidade.

    A instruo prtica do curso dever ser ministrada por instrutores com habilitao em aviao agrcola e que possuam o Curso de Instrutor de Vo - Avio.

    Engenheiros aeronuticos ou mecnicos de manuteno aeronutica, com experincia em aeronaves agrcolas, so os profissionais indicados para ministrar as subunidades Sistema Eltrico e Sistema Hidrulico.

    A competncia dos instrutores fator decisivo para a concretizao dos objetivos instrucionais. Alm disso, a capacitao do docente importa tanto sob o ponto de vista operacional quanto sob o disciplinar, visto que este ltimo constitui um dos aspectos implcitos da responsabilidade profissional que os alunos devero desenvolver no curso.

    A Direo da escola de aviao civil, alm de selecionar os instrutores luz das consideraes anteriormente citadas, deve estar atenta para o fato de que, por melhor que seja o instrutor, ele no poder desenvolver adequadamente seu trabalho se no dispuser de condies satisfatrias para tal.

    A escolha do instrutor-chefe requer uma avaliao cuidadosa da Direo da escola,

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    24

    uma vez que ele dever ser dotado de alto nvel de capacitao tcnica e experincia em operaes aeroagrcolas.

    Tendo em vista a eficincia do processo ensino-aprendizagem, a administrao da escola de aviao civil dever observar os seguintes cuidados:

    a) pequena carga de tarefas administrativas para os instrutores, priorizando o trabalho docente;

    b) suficincia de recursos didticos para apoio instruo; c) adequao das instalaes para as diversas atividades docentes e discentes; e

    d) turmas de alunos o menos heterogneas possvel, formadas de acordo com os pr-requisitos para ingresso.

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    25

    7 PLANO CURRICULAR 7.1 ESTRUTURA DO CURSO

    O curso Piloto Agrcola Avio estruturado em duas partes:

    a) instruo terica; e b) instruo prtica.

    A instruo terica compreende as seguintes reas curriculares:

    a) rea bsica prev os conhecimentos que familiarizaro o aluno com os aspectos histricos, econmicos e estatsticos e com as atribuies do Piloto Agrcola - Avio, bem como com as informaes imprescindveis ao desempenho seguro da profisso;

    b) rea tcnica compreende os conhecimentos tcnicos necessrios capacitao do piloto para o desempenho das operaes aeroagrcolas numa aeronave homologada para tal fim; e

    c) rea complementar abrange conhecimentos que sero necessrios complementao do nvel de cultura especializada para um correto desempenho das atividades do piloto agrcola.

    A instruo prtica envolve:

    a) atividades prticas no solo inerentes pilotagem agrcola - avio, que permitiro ao aluno desenvolver a habilidade de manipulao dos equipamentos e balizamento de rea;

    b) treinamento em vo abrangendo as fases bsica e avanada, que capacitaro o piloto a desempenhar operaes aeroagrcolas em uma aeronave homologada para tal fim, dentro dos padres tcnicos exigidos.

  • 07 JUN 04 MCA 58-17 (M1)

    26

    7.2 GRADE CURRICULAR CARGA

    HORRIA REA CURRICULAR DISCIPLINAS / UNIDADES / ATIVIDADES HORA/

    AULA HORA/ VO

    INSTRUO TERICA

    FORMAO PROFISSIONAL Formao do Piloto Agrcola - Avio 2 ASPECTOS HISTRICOS, ECONMICOS E ESTATSTICOS DA AVIAO

    AGRCOLA

    Aspectos Histricos Aspectos Econmicos e Estatsticos 2 2

    3

    BSICA SEGURANA

    Segurana de Vo e Preveno de Acidentes LEGISLAO

    Legislao Aeronutica Legislao do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento Regulamentos de Trfego Areo

    2

    4

    3

    SUBTOTAL 18 PRODUO Produo Agropecuria 8

    AERONAVES AGRICOLAS Aeronaves Agrcolas Avio 10

    TECNOLOGIA DE APLICAO Tecnologia de Aplicao Aeroagrcola 20

    TCNICA

    PLANEJAMENTO Planejamento Operacional 7

    SUBTOTAL 45

    COMPLEMENTAR

    MEDICINA

    Medicina de Aviao Primeiros Socorros Toxicologia AVIAO AGRCOLA

    Usos Especiais da Aviao Agrcola

    3

    3

    4

    2

    SUBTOTAL 12

    TOTAL DA INSTRUO TERICA 75

    INSTRUO PRTICA

    TCNICA

    INSTRUO NO SOLO

    Calibrao de Aeronaves Balizamento de rea PRTICA DE VO

    Fase Bsica - Misses BA 01 a BA 23/ AB 01 Fase Avanada - Misses AV 01 a AV 36 /AA 01 CH 01 / AV 37 / CH 02 Vo Noturno (*)

    8

    4

    12

    19

    3(*) SUBTOTAL 12 31

    TOTAL DA INSTRUO PRTICA 43

    (*) VO NOTURNO - Atividade opcional, no tendo sido considerada na carga horria do curso

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    27

    CARGA HORRIA

    ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS HORA/ AULA

    HORA/ VO

    Abertura, Orientao Inicial e Encerramento do Curso 2

    SUBTOTAL 2

    ATIVIDADES DE AVALIAO HORA/

    AULA

    HORA/

    VO

    Avaliao do Rendimento e da Participao do Aluno 12

    SUBTOTAL 12

    TOTAL 101 31

    TOTAL GERAL 132

    7.3 PLANO DE UNIDADES DIDTICAS

    Este plano composto de: a) uma folha de apresentao de cada disciplina, contendo os seguintes dados

    relativos mesma: rea curricular a que pertence; carga horria; objetivos especficos; e ementa.

    b) formulrios contendo o detalhamento do contedo das disciplinas, divididas em unidades e subunidades didticas, organizadas numa seqncia lgica, e as respectivas cargas horrias, bem como os objetivos especficos de cada subunidade, redigidos em termos de comportamento dos alunos, de forma a evidenciar o alcance dos resultados de aprendizagem esperados.

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    29

    7.3.1 INSTRUO TERICA

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    31

    7.3.1.1 DISCIPLINA: FORMAO PROFISSIONAL

    rea curricular: Bsica Carga horria: 2 h-a

    a) Objetivo Especfico da Disciplina

    Ao final da disciplina, o aluno dever ser capaz de:

    identificar as caractersticas bsicas do curso de Piloto Agrcola-Avio, as perspectivas de trabalho da profisso e as caractersticas pessoais necessrias ao bom desempenho da atividade, bem como as exigncias legais da profisso.

    b) Ementa O Piloto Agrcola-Avio: formao; perspectivas de trabalho;

    caractersticas pessoais indispensveis; exigncias legais da profisso.

  • c) D

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    3.1

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    3.2

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    cia

    da sa

    de

    sobr

    e as

    con

    di

    es n

    eces

    sria

    s ao

    exer

    cci

    o da

    pro

    fiss

    o 3.

    3.1

    Lim

    ita

    es p

    sico

    lgi

    cas

    ope

    ra

    o de

    aer

    onav

    es

    3.4

    O fa

    tor d

    isci

    plin

    ar

    3.4.

    1 Re

    spei

    to

    s nor

    mas

    3.

    4.2

    Ava

    lia

    o da

    s pr

    pria

    s con

    di

    es

    3.4.

    3 Re

    conh

    ecim

    ento

    das

    pos

    sibi

    lidad

    es e

    lim

    ita

    es d

    a ae

    rona

    ve

    4 Ex

    ign

    cias

    lega

    is

    Id

    entif

    icar

    as

    exig

    nci

    as l

    egai

    s da

    pr

    ofis

    so.

    4.1

    Conc

    ess

    o de

    Cer

    tific

    ado

    de H

    abili

    ta

    o T

    cnic

    a (C

    HT)

    de

    pilo

    to a

    grc

    ola

    4.1.

    1

    rgo

    exp

    edid

    or

    4.1.

    2 Pr

    erro

    gativ

    as d

    o tit

    ular

    29 FEV 00 MCA 58-17

    32

  • CO

    NTI

    NU

    A

    O

    N

    SUBU

    NID

    AD

    ES

    OBJ

    ETIV

    OS

    ESPE

    CF

    ICO

    S C

    ON

    TE

    DO

    PR

    OG

    RA

    M

    TIC

    O

    C.H

    . PA

    RCIA

    L

    4.1.

    3 Re

    quis

    itos p

    ara

    a co

    nces

    so:

    con

    heci

    men

    to, e

    xper

    inc

    ia e

    per

    cia

    4.1.

    4 Ex

    ames

    ter

    ico

    e pr

    tic

    o 4.

    1.5

    Regi

    stro

    das h

    oras

    de

    vo

    4.1.

    6 Va

    lida

    o d

    a ha

    bilit

    ao

    4.

    1.7

    Situ

    ae

    s que

    det

    erm

    inam

    a c

    assa

    o

    da h

    abili

    ta

    o

    4.2

    Certi

    ficad

    o de

    Cap

    acid

    ade

    Fsi

    ca (C

    CF)

    4.2.

    1

    rgo

    s exp

    edid

    ores

    4.

    2.2

    Valid

    ade

    4.2.

    3 Cl

    asse

    exi

    gida

    par

    a o

    pilo

    to a

    grc

    ola

    29 FEV 00 MCA 58-17

    33

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    34

    7.3.1.2 DISCIPLINA: ASPECTOS HISTRICOS, ECONMICOS E ESTATSTICOS DA AVIAO AGRCOLA

    rea curricular: Bsica Carga horria: 4 h-a

    a) Objetivo Especfico da Disciplina Ao final da disciplina, o aluno dever ser capaz de:

    identificar os aspectos da evoluo da aviao agrcola, bem como os aspectos econmicos e estatsticos da produo agrcola.

    b) Ementa Evoluo da aviao agrcola; aspectos econmicos e estatsticos no

    Brasil e no mundo.

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

    disc

    ipli

    na

    RE

    A C

    URRI

    CULA

    R: B

    SI

    CA

    D

    ISCI

    PLIN

    A: A

    SPEC

    TOS

    HIS

    TR

    ICO

    S, E

    CO

    N

    MIC

    OS

    E ES

    TAT

    STIC

    OS

    DA

    AV

    IA

    O

    AG

    RC

    OLA

    UN

    IDA

    DE:

    ASP

    ECTO

    S H

    IST

    RIC

    OS

    CARG

    A H

    OR

    RIA

    : 2

    h-a

    N

    SUBU

    NID

    AD

    ES

    OBJ

    ETIV

    OS

    ESPE

    CF

    ICO

    S C

    ON

    TE

    DO

    PR

    OG

    RA

    M

    TIC

    O

    C.H

    . PA

    RCIA

    L 1

    Fato

    s hi

    stric

    os

    no

    mun

    do

    Id

    entif

    icar

    os f

    ator

    es q

    ue p

    rovo

    cara

    m a

    ut

    iliza

    o

    de a

    eron

    aves

    em

    ativ

    idad

    es

    agrc

    olas

    .

    Id

    entif

    icar

    a e

    volu

    o

    da a

    via

    o a

    -gr

    col

    a no

    mun

    do.

    1.1

    Orig

    em d

    a av

    ia

    o ag

    rcol

    a 1.

    1.1

    Fato

    res q

    ue p

    rovo

    cara

    m a

    util

    iza

    o d

    e ae

    rona

    ves e

    m a

    tivid

    ades

    agr

    col

    as

    1.1.

    2 A

    nec

    essi

    dade

    de

    um si

    stem

    a de

    com

    bate

    s p

    raga

    s

    1.2

    Fato

    s his

    tric

    os n

    o m

    undo

    1.

    2.1

    Uso

    de a

    eros

    tato

    s 1.

    2.2

    Uso

    de a

    vie

    s e h

    elic

    pte

    ros

    1.2.

    3 Pr

    imei

    ro re

    gistr

    o hi

    stric

    o 1.

    3 Pe

    rodo

    ps

    -gue

    rra

    2 Fa

    tos

    hist

    ricos

    no

    Br

    asil

    Ca

    ract

    eriz

    ar

    os

    fato

    s hi

    stric

    os

    da

    avia

    o

    agrc

    ola

    no B

    rasi

    l. 2.

    1 Pr

    imei

    ra u

    tiliz

    ao

    de

    uma

    aero

    nave

    em

    ativ

    idad

    e ag

    rcol

    a

    2.2

    A c

    ria

    o do

    Cur

    so d

    e A

    via

    o A

    grc

    ola

    (CA

    VAG

    )

    2.3

    A a

    tua

    o g

    over

    nam

    enta

    l 2.

    3.1

    As p

    atru

    lhas

    fito

    ssan

    itria

    s 2.

    3.2

    O su

    rgim

    ento

    da

    legi

    sla

    o

    2.3.

    3 O

    dia

    nac

    iona

    l da

    avia

    o

    agrc

    ola

    3 A

    evo

    lu

    o da

    ativ

    i-da

    de a

    eroa

    grc

    ola

    D

    istin

    guir

    os a

    spec

    tos

    que

    cont

    ribue

    m

    para

    a

    evol

    uo

    da

    at

    ivid

    ade

    aero

    agrc

    ola.

    Situ

    ar a

    ini

    ciat

    iva

    priv

    ada

    na a

    via

    o

    agrc

    ola,

    bem

    com

    o as

    tend

    nci

    as d

    essa

    at

    ivid

    ade.

    3.1

    Disp

    onib

    ilida

    de de

    equip

    amen

    tos de

    fabr

    ica

    o nac

    iona

    l e es

    trang

    eira

    3.2

    Asp

    ecto

    s eco

    nm

    icos

    rela

    tivos

    s a

    eron

    aves

    e e

    quip

    amen

    tos a

    eroa

    grc

    olas

    3.

    3 A

    spec

    tos

    tecn

    olg

    icos

    da

    avia

    o

    agr

    col

    a, e

    quip

    amen

    tos

    e t

    cnic

    as d

    e ap

    lica

    o

    3.4

    Recu

    rsos

    hum

    anos

    : for

    ma

    o, a

    tual

    iza

    o e

    ape

    rfei

    oam

    ento

    3.

    5 Ex

    pans

    o d

    a av

    ia

    o ag

    rcol

    a na

    inic

    iativ

    a pr

    ivad

    a 3.

    5.1

    A a

    tivid

    ade

    na a

    tual

    idad

    e 3.

    5.2

    Tend

    nci

    as

    29 FEV 00 MCA 58-17

    35

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

    disc

    ipli

    na

    RE

    A C

    URRI

    CULA

    R: B

    SI

    CA

    D

    ISCI

    PLIN

    A: A

    SPEC

    TOS

    HIS

    TR

    ICO

    S, E

    CO

    N

    MIC

    OS

    E ES

    TAT

    STIC

    OS

    DA

    AV

    IA

    O

    AG

    RC

    OLA

    UN

    IDA

    DE:

    ASP

    ECTO

    S EC

    ON

    M

    ICO

    S E

    ESTA

    TST

    ICO

    S CA

    RGA

    HO

    RRI

    A:

    2 h-

    a

    N

    SUBU

    NID

    AD

    ES

    OBJ

    ETIV

    OS

    ESPE

    CF

    ICO

    S C

    ON

    TE

    DO

    PR

    OG

    RA

    M

    TIC

    O

    C.H

    . PA

    RCIA

    L 1

    Cultu

    ras

    pote

    ncia

    is

    para

    apl

    ica

    o a

    ero-

    ag

    rcol

    a

    Ci

    tar

    as

    cultu

    ras

    pote

    ncia

    is

    para

    ap

    lica

    o ae

    roag

    rcol

    a e su

    as r

    eas d

    e pl

    antio

    .

    1.1

    Cultu

    ras p

    oten

    ciai

    s ao

    uso

    da a

    via

    o a

    grc

    ola

    1.1

    .1 Ca

    racte

    rstic

    as ge

    rais:

    regio

    naliz

    ao

    , saz

    onali

    dade

    e tip

    os de

    aplic

    ao

    2

    Custo

    s ope

    raci

    onai

    s

    Id

    entif

    icar

    os

    el

    emen

    tos

    a se

    rem

    co

    nsid

    erad

    os n

    o c

    lcul

    o do

    s cu

    stos

    oper

    acio

    nais

    da

    avia

    o

    agrc

    ola.

    Dis

    tingu

    ir os

    fat

    ores

    con

    dici

    onan

    tes

    da a

    tivid

    ade

    aero

    agrc

    ola.

    2.1

    Com

    posi

    o

    de c

    usto

    s 2.

    1.1

    Des

    pesa

    s com

    pes

    soal

    2.

    1.2

    Des

    pesa

    s com

    equ

    ipam

    ento

    s 2.

    1.3

    Des

    pesa

    s com

    cap

    ital d

    e gi

    ro

    2.1.

    4 D

    espe

    sas d

    e de

    prec

    ia

    o 2.

    1.5

    Des

    pesa

    s com

    segu

    ros e

    taxa

    s dos

    equ

    ipam

    ento

    s 2.

    1.6

    Des

    pesa

    s dire

    tas d

    e ho

    ras/

    vo

    2.1.

    7 D

    espe

    sas c

    om v

    iatu

    ras

    2.1.

    8 D

    espe

    sas c

    om a

    lugu

    is e

    serv

    ios

    de

    terc

    eiro

    s 2.

    1.9

    Des

    pesa

    s fin

    ance

    iras

    2.1.

    10

    Custo

    tota

    l por

    avi

    o: c

    usto

    s fix

    os e

    var

    ive

    is

    2.1.

    11

    Custo

    tota

    l por

    hor

    a de

    vo

    2.

    1.12

    Pr

    eo

    de v

    enda

    da

    hora

    (tar

    ifa)

    2.1.

    13

    Mar

    gem

    lqu

    ida

    de lu

    cro

    por a

    vio

    /ano

    2.

    1.14

    Pr

    eo

    dos s

    ervi

    os p

    or h

    ecta

    re

    2.1.

    15

    Pont

    o de

    niv

    elam

    ento

    fina

    ncei

    ro

    2.2

    Fato

    res c

    ondi

    cion

    ante

    s da

    ativ

    idad

    e ae

    roag

    rcol

    a 2.

    2.1

    re

    as p

    oten

    cial

    men

    te fa

    vor

    veis

    2.

    2.2

    Aer

    onav

    es e

    equ

    ipam

    ento

    s ade

    quad

    os

    2.2.

    3 Eq

    uipe

    de

    traba

    lho

    tecn

    icam

    ente

    apt

    a

    29 FEV 00 MCA 58-17

    36

  • CO

    NTI

    NU

    A

    O

    N

    SUBU

    NID

    AD

    ES

    OBJ

    ETIV

    OS

    ESPE

    CF

    ICO

    S C

    ON

    TE

    DO

    PR

    OG

    RA

    M

    TIC

    O

    C.H

    . PA

    RCIA

    L 3

    Asp

    ecto

    s es

    tats

    ticos

    da

    s op

    era

    es

    aero

    a-gr

    icol

    as

    Id

    entif

    icar

    os

    da

    dos

    esta

    tstic

    os

    conc

    erne

    ntes

    a

    via

    o a

    grc

    ola.

    Re

    laci

    onar

    o

    mer

    cado

    po

    tenc

    ial

    exis

    tent

    e ao

    nm

    ero

    de a

    eron

    aves

    em

    op

    era

    o n

    o Pa

    s.

    Es

    timar

    a i

    dade

    md

    ia d

    as a

    eron

    aves

    em

    ope

    ra

    o no

    Pa

    s.

    3.1

    Dad

    os e

    stats

    ticos

    3.

    1.1

    re

    a tra

    balh

    ada

    em h

    ecta

    res

    por E

    stado

    em

    cad

    a tri

    mes

    tre; e

    m c

    ada

    tipo

    de se

    rvi

    o; e

    m c

    ada

    tipo

    de c

    ultu

    ra

    3.2

    Mer

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    no P

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    3.3

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    dia

    das

    aer

    onav

    es e

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    pera

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    no P

    as

    29 FEV 00 MCA 58-17

    37

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    38

    7.3.1.3 DISCIPLINA: SEGURANA

    rea curricular: Bsica Carga horria: 3 h-a

    a) Objetivo Especfico da Disciplina

    Ao final da disciplina, o aluno dever ser capaz de:

    identificar os procedimentos de segurana de vo e de preveno de acidentes aeronuticos a serem adotados pelo piloto agrcola-avio.

    b) Ementa

    Segurana de Vo e Preveno de Acidentes: doutrina de segurana de vo; ciclo de preveno.

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

    disc

    ipli

    na

    RE

    A C

    URRI

    CULA

    R: B

    SI

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    ISCI

    PLIN

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    .

    1.1

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    1.1.

    1 A

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    1.1.

    2 A

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    1.3

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    AC.

    2.1

    SIPA

    ER e

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    ENIP

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    2.1.

    1 Cr

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    e fu

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    ento

    2.

    1.2

    Situ

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    do

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    eron

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    1.3

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    2.1.

    4 Re

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    3.2

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    4.1

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    4.2

    Fina

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    4.3

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    29 FEV 00 MCA 58-17

    39

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    40

    7.3.1.4 DISCIPLINA: LEGISLAO

    rea curricular: Bsica Carga horria: 9 h-a

    a) Objetivo Especfico da Disciplina

    Ao final da disciplina, o aluno dever ser capaz de:

    reconhecer a importncia da aplicao da legislao e dos regulamentos de trfego areo pertinentes aviao agrcola-avio.

    b) Ementa

    Fundamentos da legislao e da regulamentao da aviao agrcola: legislao aeronutica - CBAer, RBHA e Portaria Interministerial: Normas Tcnicas do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento: Regras do Ar; Servios de Trfego Areo.

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

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    ipli

    na

    RE

    A C

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    rcol

    a.

    1.1

    Vis

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    a do

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    o

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    l 1.

    1.1

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    rasi

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    de

    Aer

    onu

    tica

    - CBA

    er

    1.1.

    2 Re

    gula

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    rasi

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    1.1.

    3 Po

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    1 A

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    certi

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    1.

    2.2

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    ervi

    os a

    reo

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    1.2.

    3 In

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    1.3

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    (CBA

    er, R

    BHA

    61,

    67

    , 137

    , 141

    )

    41

    29 FEV 00 MCA 58-17

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

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    RE

    A C

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    1.1

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    1.1.

    2 N

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    cni

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    Tra

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    o do

    Min

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    a A

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    do

    Aba

    steci

    men

    to

    1.1.

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    anua

    l de

    Serv

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    Ope

    rado

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    e A

    via

    o A

    grc

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    1.1.

    4 Po

    rtaria

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    2 O

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    2.1

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    rio d

    a A

    gric

    ultu

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    do

    Aba

    steci

    men

    to

    2.2

    Fisc

    aliz

    ao

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    Min

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    rio d

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    de

    2.

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    scal

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    s no

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    a av

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    3.1

    Nor

    mas

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    de T

    raba

    lho

    do M

    inis

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    Agr

    icul

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    o A

    baste

    cim

    ento

    3.

    1.1

    Aer

    onav

    es e

    equ

    ipam

    ento

    s 3.

    1.2

    Pista

    s 3.

    1.3

    Emba

    lage

    ns

    3.1.

    4 Pl

    anej

    amen

    to O

    pera

    cion

    al e

    Rel

    atr

    ios d

    e A

    plic

    ao

    3.

    1.5

    Segu

    ran

    a op

    erac

    iona

    l 3.

    1.6

    Dem

    onstr

    ao

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    4 A

    a

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    as e

    tapa

    s da

    fisca

    liza

    o, o

    s pr

    oced

    imen

    tos

    a se

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    ob

    serv

    ados

    pe

    los

    oper

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    eroa

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    , be

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    com

    o as

    pe

    nalid

    ades

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    eis

    de

    sere

    m a

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    .

    4.1

    Fisc

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    s 4.

    2 Re

    lat

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    instr

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    isca

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    4.3

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    4.4

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    stas

    42

    29 FEV 00 MCA 58-17

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

    disc

    ipli

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    REG

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    MEN

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    DE

    TR

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    CA

    RGA

    HO

    RRI

    A:

    3 h-

    a

    N

    SUBU

    NID

    AD

    ES

    OBJ

    ETIV

    OS

    ESPE

    CF

    ICO

    S C

    ON

    TE

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    PR

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    RA

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    O

    C.H

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    RCIA

    L 1

    Regr

    as d

    o ar

    Id

    entif

    icar

    as

    regr

    as d

    o ar

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    mpr

    idas

    vis

    ando

    s

    egur

    ana

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    co

    rre

    o

    dos

    proc

    edim

    ento

    s pe

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    nent

    es a

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    fego

    ar

    eo.

    1.1

    Regr

    as g

    erai

    s: p

    rote

    o

    de p

    esso

    as e

    pro

    prie

    dade

    s; pr

    even

    o

    de c

    olis

    o

    (pro

    xim

    idad

    e e

    dire

    ito d

    e pa

    ssag

    em);

    proc

    edim

    ento

    a s

    er e

    xecu

    tado

    pel

    a ae

    rona

    ve

    em

    vo

    VFR

    em

    caso

    de

    de

    terio

    ra

    o da

    s co

    ndi

    es

    met

    eoro

    lgi

    cas

    1.2

    Regr

    as d

    e v

    o vi

    sual

    : lim

    ita

    es; r

    estri

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    o d

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    rma

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    , be

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    os d

    e al

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    os

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    s de

    trfe

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    reo

    .

    2.1

    Serv

    io

    de c

    ontro

    le d

    e ae

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    omo

    2.2

    Resp

    onsa

    bilid

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    dos

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    do e

    m v

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    de

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    2.3

    Proc

    edim

    ento

    s de

    aer

    onav

    e se

    m r

    dio

    ou

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    ento

    inop

    eran

    te n

    o ci

    rcui

    to d

    e tr

    fego

    2.

    4 Se

    rvi

    o de

    info

    rma

    o d

    e v

    o de

    aer

    dro

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    (AFI

    S): o

    pera

    o

    de ae

    rona

    ves

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    rdi

    o em

    aer

    dro

    mos

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    AFI

    S 2.

    5 Si

    nais

    vis

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    no

    solo

    2.

    6 Ca

    rtas d

    e ap

    roxi

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    entif

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    es

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    se

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    as

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    o

    pree

    nchi

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    to

    do

    plan

    o de

    vo

    .

    3.1

    Instr

    ue

    s par

    a o

    pree

    nchi

    men

    to d

    o pl

    ano

    de v

    o

    3.2

    Dis

    pens

    a ou

    apr

    esen

    ta

    o co

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    lsr

    ia

    3.3

    Praz

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    e

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    4.

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    4.4

    Carta

    s de

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    de

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    o

    43

    29 FEV 00 MCA 58-17

  • 29 FEV 00 MCA 58-17

    44

    7.3.1.5 DISCIPLINA: PRODUO

    rea curricular: Tcnica Carga horria: 8 h-a

    a) Objetivo Especfico da Disciplina

    Ao final da disciplina, o aluno dever ser capaz de:

    identificar a influncia da aviao agrcola no aumento da produo de alimentos.

    b) Ementa

    Agropecuria - produo e produtividade; fatores condicionantes da produo agropecuria; semeadura e adubao; controle de pragas, doenas e plantas invasoras; controle fitosanitrio; produtos qumicos agrcolas; aviao agrcola x aumento da produo de alimentos.

  • c) D

    etal

    ham

    ento

    da

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    iplin

    a

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    CUR

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    prod

    uo

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    uria

    .

    Reco

    nhec

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    o em

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    ae

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    no

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    men

    to

    da

    prod

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    de

    alim

    ento

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    1.1.

    A

    grop

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    ria

    1.1.

    1 Co

    ncei

    to d

    e pr

    odu

    o e

    de

    prod

    utiv

    idad

    e

    1.2.

    Fa

    tore

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    clim

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    3.

    A im

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    2.1

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    1.1

    Conc

    eito

    , tip

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    as:

    iden

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    e ge

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    urez

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    2.2

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    2.1

    Conc

    eito

    ; mac

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    mic

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    ento

    s

    2.3

    Tipo

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    form

    ula

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    impl

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    com

    posta

    2.

    4 Ti

    pos d

    e ad

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    o: b

    sic

    a; d

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    bertu

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    r

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    ntro

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    fitos

    sani

    -t

    rio

    D

    escr

    ever

    os

    pr

    inc

    pios

    ge

    rais

    de

    co

    ntro

    le f

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    anit

    rio e

    os

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    odos

    a

    sere

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    tiliz

    ados

    par

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    da si

    tua

    o.

    A

    pont

    ar

    os

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    as

    que

    prag

    as,

    doen

    as

    e pl

    anta

    s in

    vaso

    ras o

    casi

    onam

    agric

    ultu

    ra, b

    em c

    omo

    os p

    roce

    dim

    ento

    s a

    sere

    m a

    dota

    dos p

    ara

    o se

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    ntro

    le.

    3.1.

    Co

    ntro

    le fi

    toss

    anit

    rio

    3.1.

    1 Co

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    3.1.

    2 Pr

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    rote

    o;

    imun

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    o e

    tera

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    3.1.

    3 M

    tod

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    e co

    ntro

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    mec

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    o; f

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    ral;

    biol

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    o; q

    um

    ico

    e in

    tegr

    ado

    3.2.

    Co

    ntro

    le d

    e pr

    agas

    , doe

    nas

    e p

    lant

    as in

    vaso

    ras

    3.2.

    1 Pr

    agas

    : co

    ncei

    tos;

    cicl

    o bi

    olg

    ico;

    hb

    itos

    de v

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    e su

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    uilb

    rio e

    col

    gico

    ; con

    ceito

    e

    obje

    tivo

    dos

    leva

    ntam

    ento

    s po

    pula

    cion

    ais;

    cont

    role

    de

    prag

    as:

    equi

    lbrio

    po

    pula

    cion

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    ontro

    le p

    opul

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    nal,

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    do

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    men

    to

    3.2.

    2 D

    oen

    as: c

    once

    ito; p

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    eno;

    cla

    ssifi

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    nas

    segu

    ndo

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    tge

    no;

    hosp

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    ro;

    veto

    res;

    o m

    eio

    ambi

    ente

    e

    a oc

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    ncia

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    s. Si

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    : sin

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    ico

    29 FEV 00 MCA 58-17

    45

  • CO

    NTI

    NU

    A

    O

    N

    SUBU

    NID

    AD

    ES

    OBJ

    ETIV

    OS

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    CF

    ICO

    S C

    ON

    TE

    DO

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    OG

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    M

    TIC

    O

    C.H

    . PA

    RCIA

    L 3

    3.2.

    3 Pl

    anta

    s inv

    asor

    as: c

    once

    ito; p

    robl

    emas

    cau

    sado

    s por

    tais

    pla

    ntas

    3.2.

    3 Pr

    odu

    o a

    grc

    ola

    x in

    cid

    ncia

    de

    prag

    as; d

    oen

    as e

    pla

    ntas

    4 Pr

    odut

    os

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    icos

    ag

    rcol

    as

    Re

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    das

    form

    ula

    es

    e do

    tipo

    de

    defe

    nsiv

    o a

    ser a

    plic

    ado

    de a

    cord

    o co

    m o

    s tip

    os d

    e cu

    ltura

    s.

    4.1

    Def

    ensi

    vos a

    grc

    olas

    4.1.

    1 Fo

    rmul

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