manual topoevn 6

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TopoEVN TopoEVN TopoEVN TopoEVN 6 6 6 6 INDICE INDICE INDICE INDICE I Capítulo 1 Capítulo 1 Capítulo 1 Capítulo 1 – Resumo dos Recursos do TopoEVN Resumo dos Recursos do TopoEVN Resumo dos Recursos do TopoEVN Resumo dos Recursos do TopoEVN .... .... .... .... 1 Introdução Introdução Introdução Introdução................................ ................................ ................................ ................................................................ ................................ ................................ ........................................... ........... ........... ........... 2 O TopoEVN ................................................................................................................................... 2 Os Módulos do TopoEVN ............................................................................................................ 2 O Módulo Planilha O Módulo Planilha O Módulo Planilha O Módulo Planilha ................................ ................................ ................................ ............................................................. ............................. ............................. ............................. 3 A Barra de Título .......................................................................................................................... 3 A Barra Padrão ou de Menus ...................................................................................................... 4 Utilizando os Menus ............................................................................................................. 4 As Barras de Ferramentas .......................................................................................................... 4 A barra de ferramentas “Edição” ........................................................................................ 5 A barra de ferramentas “Configurações” ........................................................................... 5 As Planilhas de cálculo ............................................................................................................... 5 A Caixa de Definições.................................................................................................................. 7 O Módulo CAD O Módulo CAD O Módulo CAD O Módulo CAD ................................ ................................ ................................ ................................................................ ................................ ................................ ..................................... ..... ..... ..... 8 A Barra de Título .......................................................................................................................... 8 Barra Padrão ou de Menus .......................................................................................................... 9 Utilizando os Menus ............................................................................................................. 9 O cursor ........................................................................................................................................ 9 A Área Gráfica ............................................................................................................................ 10 Sistema de Coordenadas ................................................................................................... 10 A Barra de Informações............................................................................................................. 11 A linha de Comandos ................................................................................................................ 11 As Barras de Ferramentas ........................................................................................................ 12 A barra de ferramentas “Padrão” ...................................................................................... 12 A barra de ferramentas “Propriedades dos objetos” ...................................................... 12 A barra de ferramentas “Desenhar” .................................................................................. 13 A barra de ferramentas “Modificar” .................................................................................. 13 A barra de ferramentas “Precisões” ................................................................................. 13 A barra de ferramentas “3D”.............................................................................................. 13 A barra de ferramentas “Dimensões” ............................................................................... 14 A barra de ferramentas “Ferramentas” ............................................................................. 14 A barra de ferramentas “MDT” .......................................................................................... 14 A barra de ferramentas “Editar Polilinha” ........................................................................ 14 A barra de ferramentas “Perfil” ......................................................................................... 14 Capítulo 2 Capítulo 2 Capítulo 2 Capítulo 2 – Manipulando dados no módulo Manipulando dados no módulo Manipulando dados no módulo Manipulando dados no módulo “Planilha” “Planilha” “Planilha” “Planilha” ................................ ................................ ................................ ................................................................ ................................ ................................ ................................ 15 15 15 15 Manipulando dados na planilha Manipulando dados na planilha Manipulando dados na planilha Manipulando dados na planilha ................................ ................................ ................................ ..................................... ..... ..... ..... 16 16 16 16 Criando um arquivo novo .......................................................................................................... 16 Configurando um arquivo ......................................................................................................... 16 Configurando uma Planilha....................................................................................................... 19 Configurando as colunas de uma planilha ....................................................................... 19 Configurando as Definições de uma Planilha .................................................................. 19 Tipo .................................................................................................................................................................. 20 Coordenadas .............................................................................................................................................. 20 Transformação ........................................................................................................................................... 20 Nivelamento ................................................................................................................................................ 20 Poligonais topográficas ............................................................................................................................ 21

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TopoEVN TopoEVN TopoEVN TopoEVN 6 6 6 6 INDICEINDICEINDICEINDICE

I

Capítulo 1 Capítulo 1 Capítulo 1 Capítulo 1 –––– Resumo dos Recursos do TopoEVN Resumo dos Recursos do TopoEVN Resumo dos Recursos do TopoEVN Resumo dos Recursos do TopoEVN................1111

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução............................................................................................................................................................................................................................................................................................................2222

O TopoEVN ................................................................................................................................... 2

Os Módulos do TopoEVN ............................................................................................................ 2

O Módulo PlanilhaO Módulo PlanilhaO Módulo PlanilhaO Módulo Planilha ....................................................................................................................................................................................................................................................3333

A Barra de Título .......................................................................................................................... 3

A Barra Padrão ou de Menus ...................................................................................................... 4

Utilizando os Menus ............................................................................................................. 4

As Barras de Ferramentas .......................................................................................................... 4

A barra de ferramentas “Edição” ........................................................................................ 5

A barra de ferramentas “Configurações” ........................................................................... 5

As Planilhas de cálculo ............................................................................................................... 5

A Caixa de Definições.................................................................................................................. 7

O Módulo CADO Módulo CADO Módulo CADO Módulo CAD....................................................................................................................................................................................................................................................................................8888

A Barra de Título .......................................................................................................................... 8

Barra Padrão ou de Menus.......................................................................................................... 9

Utilizando os Menus ............................................................................................................. 9

O cursor ........................................................................................................................................ 9

A Área Gráfica ............................................................................................................................ 10

Sistema de Coordenadas ................................................................................................... 10

A Barra de Informações............................................................................................................. 11

A linha de Comandos ................................................................................................................ 11

As Barras de Ferramentas ........................................................................................................ 12

A barra de ferramentas “Padrão” ...................................................................................... 12

A barra de ferramentas “Propriedades dos objetos” ...................................................... 12

A barra de ferramentas “Desenhar”.................................................................................. 13

A barra de ferramentas “Modificar” .................................................................................. 13

A barra de ferramentas “Precisões” ................................................................................. 13

A barra de ferramentas “3D”.............................................................................................. 13

A barra de ferramentas “Dimensões” ............................................................................... 14

A barra de ferramentas “Ferramentas”............................................................................. 14

A barra de ferramentas “MDT” .......................................................................................... 14

A barra de ferramentas “Editar Polilinha” ........................................................................ 14

A barra de ferramentas “Perfil” ......................................................................................... 14

Capítulo 2 Capítulo 2 Capítulo 2 Capítulo 2 –––– Manipulando dados no módulo Manipulando dados no módulo Manipulando dados no módulo Manipulando dados no módulo “Planilha”“Planilha”“Planilha”“Planilha” ................................................................................................................................................................................................................................................................15151515

Manipulando dados na planilhaManipulando dados na planilhaManipulando dados na planilhaManipulando dados na planilha .................................................................................................................................................... 16161616

Criando um arquivo novo.......................................................................................................... 16

Configurando um arquivo ......................................................................................................... 16

Configurando uma Planilha....................................................................................................... 19

Configurando as colunas de uma planilha ....................................................................... 19

Configurando as Definições de uma Planilha .................................................................. 19 Tipo ..................................................................................................................................................................20

Coordenadas .............................................................................................................................................. 20 Transformação ........................................................................................................................................... 20 Nivelamento................................................................................................................................................ 20 Poligonais topográficas ............................................................................................................................ 21

II TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 INDICEINDICEINDICEINDICE

Sistema de Cálculo.........................................................................................................................................22

UTM.............................................................................................................................................................. 22 Topográfico ................................................................................................................................................ 22 Topográfico local ....................................................................................................................................... 23

Ajustamentos..................................................................................................................................................24 Ajustamento pelo Método Convencional ................................................................................................ 24 Ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados.............................................................................. 25

Cotas e Erro Altimétrico ................................................................................................................................26 Cliente e Empresa ..........................................................................................................................................26

Configurando o cálculo das médias de reiterações.........................................................26

Como digitar uma poligonal de campo..............................................................................27

Como importar dados de um arquivo de Texto ................................................................28

Descarregando uma Estação Total ....................................................................................30

Descarregando dados de um GPS de Navegação............................................................32

Importando dados de um GPS geodésico........................................................................33

Calculando Poligonais de CampoCalculando Poligonais de CampoCalculando Poligonais de CampoCalculando Poligonais de Campo ............................................................................................................................................36363636

Poligonal topográfica pelo método convencional ...................................................................36

Configurando a planilha......................................................................................................36

Preenchendo a planilha ......................................................................................................37

Utilizando a auto-descrição ................................................................................................37

Calculando a planilha..........................................................................................................38

Atribuindo coordenadas e azimutes de correção.............................................................40

Poligonal topográfica pelo M.M.Q. ............................................................................................41

Abrindo o arquivo de exemplo ...........................................................................................41

Configurando a Planilha .....................................................................................................41

Calculando a Planilha..........................................................................................................41 “Passo 1 de 7”- Configurações.....................................................................................................................41

Desvios-padrão Implícitos ........................................................................................................................ 41 Iterações planimétricas e altimétricas..................................................................................................... 42 Testes Estatísticos planimétricos e altimétricos.................................................................................... 42 Casas Decimais.......................................................................................................................................... 42

“Passo 2 de 7” – Resumo dos cálculos preliminares ................................................................................42 Visualizando as Reiterações..................................................................................................................... 43 Inserindo injunções absolutas ................................................................................................................. 43 Visualizando o Desenho............................................................................................................................ 44

“Passo 3 de 7” – Resultados do teste de Chi Quadrado............................................................................45 “Passo 4 de 7” – Resultados do ajustamento planimétrico ......................................................................46 “Passo 5 de 7” – Resultados do ajustamento altimétrico..........................................................................47 “Passo 6 de 7” – Elipse dos Erros................................................................................................................47 “Passo 7 de 7” – Resumo final do ajustamento..........................................................................................48

Poligonal UTM pelo método convencional...............................................................................49

Abrindo o arquivo de exemplo ...........................................................................................49

Configurando e Calculando uma planilha de transformação ..........................................50 Configurando a planilha ................................................................................................................................50 Calculando a Planilha ....................................................................................................................................50

Configurando e Calculando uma planilha apoiada em 2 pontos ....................................51 Interligando Planilhas ....................................................................................................................................51

Visualizando os Dados CalculadosVisualizando os Dados CalculadosVisualizando os Dados CalculadosVisualizando os Dados Calculados................................................................................................................................53535353

Alterando as Descrições.....................................................................................................54

Alterando as Cores..............................................................................................................54

Fazendo Medições...............................................................................................................54

Gerando RelatóriosGerando RelatóriosGerando RelatóriosGerando Relatórios ....................................................................................................................................................................................................................................55555555

Relatórios Via Editor ..................................................................................................................55

Relatórios Rápidos .....................................................................................................................57

Relatório Completo.....................................................................................................................58

TopoEVN TopoEVN TopoEVN TopoEVN 6 6 6 6 INDICEINDICEINDICEINDICE

III

Conversão de um levantamento Topográfico em Conversão de um levantamento Topográfico em Conversão de um levantamento Topográfico em Conversão de um levantamento Topográfico em GeorreferenciadoGeorreferenciadoGeorreferenciadoGeorreferenciado ................................................................................................................................................................................................................................................ 59595959

Calculando uma Poligonal GPSCalculando uma Poligonal GPSCalculando uma Poligonal GPSCalculando uma Poligonal GPS .................................................................................................................................................... 62626262

Configurando a poligonal GPS .......................................................................................... 62

Calculando a poligonal GPS .............................................................................................. 63

Gerando o croqui da poligonal GPS ................................................................................. 64

Gerando um relatório de transporte de coordenadas ..................................................... 64

Transposição de fusosTransposição de fusosTransposição de fusosTransposição de fusos ................................................................................................................................................................................................................ 65656565

Monografias de Vértice GPSMonografias de Vértice GPSMonografias de Vértice GPSMonografias de Vértice GPS ........................................................................................................................................................................ 67676767

Monografia de Vértices Versão 5.4........................................................................................... 67

Monografia de Vértices Versão 6.............................................................................................. 70

CadastrCadastrCadastrCadastro de Elipsóideso de Elipsóideso de Elipsóideso de Elipsóides............................................................................................................................................................................................................ 73737373

Determinação do Norte VerdadeiroDeterminação do Norte VerdadeiroDeterminação do Norte VerdadeiroDeterminação do Norte Verdadeiro ............................................................................................................................ 74747474

Exportando dados para o TopoEVN CADExportando dados para o TopoEVN CADExportando dados para o TopoEVN CADExportando dados para o TopoEVN CAD............................................................................................ 75757575

Restauração de BackupsRestauração de BackupsRestauração de BackupsRestauração de Backups.................................................................................................................................................................................................... 78787878

Capítulo 3 Capítulo 3 Capítulo 3 Capítulo 3 –––– Desenhando no módulo “CAD” Desenhando no módulo “CAD” Desenhando no módulo “CAD” Desenhando no módulo “CAD” ....................................79797979

Criando Desenhos no CADCriando Desenhos no CADCriando Desenhos no CADCriando Desenhos no CAD........................................................................................................................................................................................ 80808080

Criando um novo Desenho........................................................................................................ 80

Abrindo um Desenho................................................................................................................. 82

Ocultando Polilinhas oriundas da planilha....................................................................... 83

Unindo os pontos de um desenho existente ........................................................................... 84

Ligando ponto a ponto ....................................................................................................... 84

Ligando pelo nome dos pontos......................................................................................... 85

Ligando pontos automaticamente..................................................................................... 85

Determinação do perímetro e das feições internas do imóvel............................................... 88

Determinando o Perímetro................................................................................................. 88

Desenhando as feições internas ....................................................................................... 90 Delimitando uma estrada utilizando os comando “Paralela” e “Estender”.............................................90 Delimitando as áreas de preservação utilizando a ferramenta “Divisão de Áreas” e os comandos “Autolinha”, “Região”, “Paralela” e “Estender” .........................................................................................92 Delimitando as culturas agrícolas utilizando o comando “Região” .........................................................96 Aplicando hachuras nas entidades desenhadas utilizando diferentes estilos .......................................96

Calculando e cotando áreas através do comando “Calcular áreas”.............................. 98

Delimitando as glebas do imóvel através do comando “Região” ................................ 101

Inserindo Tabelas de Roteiro Perimétrico e Renomeando os vértices........................ 102 Renomeando Pontos....................................................................................................................................105

Inserindo uma malha de coordenadas no desenho utilizando as ferramentas “Malha de coordenadas” e “Retângulo”...................................................................................... 112

Inserindo uma nova orientação no desenho utilzando as ferramentas “Obter coordenadas” e “Inserir Geo-referências” ..................................................................... 115

Inserindo um mapa de situação utilizando as ferramentas “Imagem Raster”, “Alinhar”, “Clip Imagem”, “Exportar Bloco” e “Importar Bloco”................................................... 117

Gerando Memoriais Descritivos, Cartas de Anuência e Listas de Equivalência................ 124 Cadastro de Confrontantes .........................................................................................................................125 Utilizando a ferramenta “Memorial Descritivo”.........................................................................................126

Edição dos dados do selo da folha ................................................................................. 134

Conversão de SistemasConversão de SistemasConversão de SistemasConversão de Sistemas .................................................................................................................................................................................................... 135135135135

Impressão de um desenhoImpressão de um desenhoImpressão de um desenhoImpressão de um desenho........................................................................................................................................................................................ 136136136136

IV TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 INDICEINDICEINDICEINDICE

Capítulo 4 Capítulo 4 Capítulo 4 Capítulo 4 –––– Criando projetos 3D no módulo Criando projetos 3D no módulo Criando projetos 3D no módulo Criando projetos 3D no módulo “CAD”“CAD”“CAD”“CAD”.................................................................................................................................................................................................................................................................................... 139139139139

Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD” ........................................................................................140140140140

Abrindo e Reabrindo arquivos existentes ..............................................................................140

Importando dados planialtimétricos .......................................................................................141

Alterando a cota de pontos do levantamento ........................................................................142

Gerando um Modelo Digital do Terreno (MDT) ......................................................................142

Criando as Curvas de Nível .....................................................................................................144

Gerando um Mapa de Declividade ..........................................................................................146

Criando um projeto tridimensional .........................................................................................149

Projetando uma Plataforma ..............................................................................................149

Projetando Estradas.................................................................................................................152

Desenhando o Eixo através das ferramentas “Polilinha” e “Concordância” ..............152

Gerando o perfil do terrano utilzando o “Editor de Perfil” ............................................153

Criando e aplicando Seções Tipo ....................................................................................157

Realizando Cálculos Volumétricos .........................................................................................163

Volume de uma Região .....................................................................................................163

Volume entre MDTs ...........................................................................................................164

ÍÍÍÍndice Remissivondice Remissivondice Remissivondice Remissivo ................................................................................................................................................................................................................ 139139139139

Referências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências Bibliográficas ........................................................................................................................................ 139139139139

RegistreRegistreRegistreRegistre----sesesese ................................................................................................................................................................................................................................................ 139139139139

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

1111

Capítulo 1 – Resumo dos Recursos do TopoEVN

Nesta seção será feita uma breve apresentação do software, resumindo as suas principais características. Use-a para familiarizar-se com o produto. Esta seção inclui:

Apresentação dos Módulos do TopoEVN

Descrição Resumida dos Módulos O resumo poderá ajudá-lo a determinar quais recursos devem ser utilizados para atender a sua necessidade. Leia as descrições para localizar o componente correto.

2 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

B IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

O TopoEVN

O sistema TopoEVN 6 é a 6ª geração de um consagrado produto presente no mercado brasileiro há mais de 15 anos. A atual versão, desenvolvida com as melhores técnicas de engenharia de software disponíveis, é o resultado da junção da experiência profissional de seus idealizadores com as novas tecnologias emergentes, pesquisadas dentro e fora do Brasil.

O TopoEVN é um sistema para cálculos, desenhos e projetos topográficos, amigável, de fácil utilização e que automatiza de forma inteligente todo o processo de atendimento ao georreferenciamento e projetos topográficos.

Possui ajuda on-line e dispõe de suporte técnico permanente e gratuito com atualizações periódicas de versões pela Internet. Para maiores informações sobre o TopoEVN, serviços prestados e atualizações acesse o site: www.topoevn.com.br Os Módulos do TopoEVN

O TopoEVN é basicamente composto por dois módulos: a Planilha de Cálculos e o CAD. A planilha tem a função de uma caderneta eletrônica, onde devem ser inseridas as informações de campo via teclado, descarregando-as diretamente de uma estação total (ou GPS de navegação) via cabo serial/USB, ou importando um arquivo de texto.

Nela é possível efetuar cálculos topográficos e geodésicos, ajustamentos, visualizar os resultados obtidos, visualizar previamente a poligonal base calculada com suas respectivas irradiações e poligonais auxiliares, emitir relatórios, gerar monografias de vértices transportados, realizar transformações de coordenadas, além de outras importantes funções como o cálculo de coordenadas considerando, se existir, a transposição de fuso. Ao finalizar os cálculos é possível ainda exportar os pontos para o TopoEVN CAD.

O TopoEVN CAD, em um primeiro momento, pode ser considerado a parte gráfica do software. No entanto, ao longo deste manual o usuário perceberá que o mesmo pode ser utilizado não somente para acabamentos gráficos, mas também na elaboração de projetos topográficos e/ou projetos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais.

Neste módulo além de criar os acabamentos finais do projeto, é possível gerar interpolações visando realizar cálculos volumétricos, determinar as curvas de nível do terreno, criar o mapa de declividade do terreno, elaborar projetos de terraplanagem, determinar perfis longitudinais, emitir relatórios, bem como qualquer outra necessidade de projetos tridimensionais.

Para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais, o TopoEVN CAD disponibiliza ferramentas que facilitam, de forma simples e rápida, a elaboração dos documentos exigidos pelos órgãos fiscalizadores, como: relatórios de cálculo, memoriais descritivos e cartas de anuência. Ainda é possível gerar tabelas de roteiro perimétrico, inserir no desenho folhas no padrão ABNT (seguindo as normas estabelecidas pela instituição fiscalizadora), calcular a declinação magnética e a convergência meridiana, realizar divisões de áreas, locar pontos no desenho e exportá-los diretamente para a sua estação total, inserir e criar hachuras no seu desenho, entre outras. Para um melhor entendimento de como funciona o TopoEVN, a seguir serão mostradas e explicadas as principais feições de cada um dos módulos e, nos próximos capítulos, os mesmos serão detalhados e exemplificados.

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

3333

B O Módulo PlanilhaO Módulo PlanilhaO Módulo PlanilhaO Módulo Planilha

A Planilha é um módulo para cálculo de levantamentos topográficos com uma enorme quantidade de ferramentas, de fácil compreensão e aprendizado. É composta pelas seguintes entidades:

A Barra de Título A barra de título da Planilha exibe, no ícone Controle da Planilha, o nome do programa, o nome do arquivo ativo e seu formato e os botões padrões do Windows.

Dar um duplo clique na barra de título do programa é o mesmo que clicar no botão “Maximizar” da barra de título. Ao fazer isto, a janela se expande até preencher a tela. Os botões do Windows Os botões padrão do Microsoft Windows, localizados no canto superior direito da barra de título, são usados para redimensionar a janela do programa assim como o arquivo aberto. Suas funções são apresentadas a seguir.

Minimizar: Reduz a janela para o tamanho do seu botão;

Maximizar: Amplia a janela para preencher a tela;

Restaurar: Retorna a janela para sua última posição nem maximizada, nem minimizada;

Fechar: Fecha a planilha e a janela e sai do programa.

4 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

A Barra Padrão ou de Menus

Abaixo da barra de títulos encontra-se a barra padrão ou de menus. Os nomes que aparecem ao longo deste são títulos dos menus suspensos. Ao clicar sobre o título, é possível acionar um menu suspenso e apontar algum item para executar o comando. Se o item de menu for seguido por uma seta para a direita ( ), ao clicá-lo surge, um sub-menu com outros comandos.

Todos os comandos e ferramentas existentes estão disponíveis na barra de menus. As barras de ferramentas contêm estes mesmos comandos e ferramentas, mas podem ser executados de forma mais objetiva. Utilizando os Menus Menu de barra: exibe os comandos do menu de barra utilizando as seguintes metodologias: • Clicar no menu na barra de menus, ou; • Pressionar a tecla Alt mais a letra sublinhada no título do menu. Por exemplo,

pressionando Alt + A o software exibe o menu Arquivo; Para selecionar ou executar um comando do menu são utilizados os seguintes métodos:

• Clicar no item no menu;

• Pressionar a tecla Alt e a letra sublinhada no título do menu. Por exemplo, ao pressionar Alt + A + A é aberto o item Abrir do menu Arquivo, ou;

• Utilizar o cursor ou as teclas ↑ ↓ para iluminar o item do menu, e então pressionando a tecla Enter.

Menu de atalho: um menu de atalho exibe uma lista de comandos relevantes para uma determinada célula da planilha. Entre os itens que permitem exibir um menu de atalho estão: ângulo, distância e demais células. Para exibir um menu de atalho, clique o botão direito do mouse na célula selecionada.

As Barras de Ferramentas

As barras de ferramentas podem conter botões com imagens (as mesmas imagens que aparecem ao lado dos comandos de menu correspondentes), menus ou uma combinação de ambos. Estes botões acessam alguns comandos freqüentemente utilizados nos menus. Ao clicar em um botão na barra de ferramenta será ativado um comando. Se um comando estiver indisponível, o botão aparece acinzentado. Por padrão, as barras de ferramentas “Edição” e “Configurações” estão ancoradas lado a lado, abaixo da barra de menus.

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

5555

Mover uma barra de ferramentas

Para mover uma barra de ferramentas, é preciso arrastar a alça de movimentação (em uma barra de ferramentas ancorada) ou arrastar a barra de títulos (em uma barra de ferramentas flutuante) para outro local. Se a barra de ferramentas for arrastada para a borda da janela do programa, ou para um local ao lado de outra barra de ferramentas ancorada, ela se tornará uma barra de ferramentas ancorada. Barra de ferramentas ancorada

É uma barra de ferramentas anexada a uma extremidade da janela do programa. É possível ancorar uma barra de ferramentas embaixo da barra de título do programa ou na extremidade esquerda, direita ou inferior da janela do programa. Quando uma barra de ferramentas é arrastada para uma dessas extremidades, ela é encaixada automaticamente na tela. Ao mover uma barra de ferramentas ancorada, é possível que o movimento afete a localização e o tamanho de outras barras de ferramentas na mesma linha.

A barra de ferramentas “Edição”

Na barra “Edição” estão os principais comandos de manipulação de arquivos e edição dos dados da planilha.

A barra de ferramentas “Configurações”

Na barra “Configurações” estão os comandos para efetuar configurações nos dados das planilhas, como alterar um tipo de ângulo, distância, calcular, etc. Ela fornece algumas ferramentas ligadas diretamente com os dados da planilha. As Planilhas de cálculo

Ao iniciar um trabalho no módulo “Planilha do TopoEVN” é criado um novo arquivo contendo uma planilha composta por células organizadas em linhas e colunas, semelhantemente ao Microsoft Excel. Nesta planilha, devem ser inseridos os dados oriundos de um levantamento topográfico como ângulos, distâncias, descrição de pontos, coordenadas, etc. Assim como o Microsoft Excel, o TopoEVN Planilha permite que um arquivo possua inúmeras planilhas e, ainda, possibilita manter ligações (coordenadas de apoio) entre elas. As planilhas podem ser identificadas por meio de guias, ou abas, localizadas no seu rodapé. Através delas é possível acessar o conteúdo de cada uma das planilhas, através de um clique na respectiva guia. É possível também trabalhar com vários arquivos ao mesmo tempo utilizando a tecnologia Interface de Documento Múltiplo (MDI). Os programas de Interface de Documentos Múltiplos (como por exemplo, o AutoCAD 2006, Microsoft Excel e o Microsoft Word) permitem abrir vários documentos sem reiniciar o programa, pressionando as teclas Ctrl+F4 para fechar a janela atual e Ctrl + F6 para alternar os arquivos abertos. Na próxima figura é possível identificar as principais entidades da planilha TopoEVN:

6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Linhas: Nelas as informações das estações são organizadas linearmente. Coluna de Código: Nesta coluna é necessário indicar o tipo de informação que está sendo inserida na linha, para que o software consiga identificar a poligonal base, as poligonais auxiliares, as irradiações e as coordenadas. Isto é feito através dos códigos:

Leitura de ré

Pontos Irradiados

Leitura de Vante

Coordenadas

Pontos auxiliares

Colunas de Observações: Através do título das colunas é possível identificar quais informações devem ser inseridas nas células pertencentes a cada coluna. Através do comando “Configurar Planilha” é possível inserir ou excluir colunas, de acordo com a necessidade do usuário. Colunas de Resultados: Depois de calcular um levantamento, os resultados obtidos são exibidos nas colunas à direita e são sinalizados por um asterisco (*). Estes dados de resultado são apenas para visualização e não podem ser editados. Outro detalhe importante é a exibição dos resultados na cor vermelha quando estão desatualizados, ou seja, quando a planilha sofreu alterações. Após recalcular os dados eles são exibidos na cor verde. Planilhas do Arquivo: você pode exibir qualquer planilha contida no arquivo atual, clicando na “aba” correspondente. Barras de Rolagem: você pode utilizar as barras de rolagem para navegar pela planilha. Caixa de Avisos: gera mensagens durante o cálculo de uma planilha, apresentando informações relevantes sobre o andamento do cálculo. A mensagem informa a linha onde ocorreu o problema e o tipo de erro encontrado ou apenas uma mensagem de atenção.

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

7777

A Caixa de Definições

Na Caixa de Definições são definidos os procedimentos que serão utilizados nos cálculos dos dados observados. Nela é possível configurar o tipo de poligonal, as coordenadas de amarração da poligonal, o tipo de cálculo utilizado no ajustamento, o nome do proprietário do projeto, etc.

A Caixa de Definições pode ser arrastada para qualquer posição na tela e, para retorná-la à posição original, basta dar um duplo clique na barra de título da caixa.

Alguns itens possuem subitens, que podem ser exibidos ou ocultados ao clicar nos botões ou .

A Caixa de Definições é dividida em duas partes: a guia “Dados” e a guia “Resultados”. Na primeira guia são informados os dados necessários para definir o tipo de levantamento que será calculado. Estas informações variam dependendo do tipo de poligonal e do sistema de cálculo adotado. Na guia Resultados é apresentado um resumo dos resultados dos principais cálculos efetuados na planilha, como: Erro de Fechamento Linear e Angular, Parciais em X e Y, Área da Poligonal Base, Perímetro da Poligonal Base, etc. É possível também gerenciar todas as planilhas existentes em um mesmo arquivo através do Gerenciador de Planilhas. Ele permite ao usuário, alterar rapidamente as informações digitadas em cada uma das planilhas, apenas clicando sobre a planilha desejada e modificando as informações existentes.

No item Cliente é possível informar os dados sobre o serviço efetuado, como nome do imóvel, o local onde foi executado o serviço, o interessado do serviço, o proprietário do imóvel, etc. Estes dados são utilizados pelo programa ao gerar algum tipo de relatório ou memorial descritivo inserindo estas informações automaticamente. O item Empresa permite que sejam informados os dados da empresa que está executando o serviço. Normalmente são os dados do proprietário do software. Estes dados também são utilizados nos relatórios e memoriais gerados pelo TopoEVN. O usuário pode preencher estes dados manualmente, ou fazê-lo através do banco de dados interno do software, o qual será comentado no Capítulo 3 deste manual.

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B O Módulo CADO Módulo CADO Módulo CADO Módulo CAD

O termo CAD (Computer Aided Design) é o nome genérico de sistemas computacionais utilizados para facilitar projetos e desenhos técnicos. Este tipo de software sistematiza os dados dos projetos envolvidos e possibilita uma rápida reutilização de informações quando necessário.

O TopoEVN CAD é um sistema voltado para a topografia, geodésia e projetos tridimensionais e por isso, nele são encontradas ferramentas específicas para este tipo de trabalho. A seguir serão comentadas as principais entidades encontradas neste módulo:

A Barra de Título A barra de título do CAD exibe o ícone Controle do CAD, o nome do programa, o nome do arquivo ativo e seu formato e os botões padrões do Windows.

Dar um duplo clique na barra de título do programa é o mesmo que clicar no botão “Maximizar” da barra de título, ou seja, a janela do programa expande-se até preencher a tela. Os botões padrões do Microsoft Windows, localizados no canto superior direito da barra de título, são utilizados para redimensionar a tela do programa assim como a janela MDI do arquivo aberto e funcionam de acordo com o texto explicativo da página 5.

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Barra Padrão ou de Menus Abaixo da barra de títulos encontra-se a barra padrão ou de menus. Os nomes que aparecem ao longo da barra de menus são títulos dos menus suspensos. Ao dar um clique sobre o título, você pode acionar um menu suspenso e clicar em algum item para executar o comando. Se o item de menu for seguido por uma seta para a direita ( ), ao clicá-lo, surge um sub-menu com outros comandos.

Todos os comandos e ferramentas existentes estão disponíveis na barra de menus. As barras de ferramentas contêm estes mesmos comandos e ferramentas, mas podem ser executados de forma mais objetiva.

Utilizando os Menus

Menu de barra: você pode exibir comandos do menu de barra utilizando os seguintes passos:

• Clicar no menu presente na barra de menus, ou;

• Pressionar a tecla Alt mais a letra sublinhada no título do menu. Por exemplo, para exibir o menu Arquivo, deve-se pressionar as teclas Alt + A;

É possível ainda selecionar ou executar um comando do menu utilizando os seguintes passos:

• Clicar no item presente no menu selecionado;

• Pressionar a tecla Alt e a letra sublinhada no título do menu, e então pressionando a letra sublinhada no item do menu. Por exemplo, para selecionar o item Abrir do menu Arquivo, deve-se pressionar as teclas Alt + A + A, ou;

• Utilizar o cursor ou as teclas ↑ ↓ para iluminar o item do menu, e então pressionar a tecla Enter.

Menu de atalho: um menu de atalho exibe uma lista de comandos relevantes para uma determinada célula da planilha. Entre os itens para os quais você pode exibir um menu de atalho estão: ângulo, distância e demais células. Para exibir um menu de atalho, clique o botão direito do mouse na célula selecionada.

O cursor

O cursor é utilizado na seleção de comandos, objetos ou pontos. É importante destacar que o cursor gráfico pode assumir símbolos diferentes dependendo do comando corrente ou estado do CAD, chamados de Crosshair, Pickbox e Cursor. A próxima figura mostra as possíveis opções de cursor.

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Cursor de mira

cursor padrão utilizado na área gráfica do programa

Pan em tempo real é exibido quando o comando Pan é acionado. Para utilizá-lo clique com o mouse e arraste para a direção desejada

Cursor de seleção de opções

é uma pequena flecha usada normalmente para selecionar opções em menus.

Pickbox pequeno quadrado usado para selecionar objetos durante um comando de edição.

A Área Gráfica É a região de trabalho da interface, onde você desenhará, modificará e implementará elementos geométricos para compor seu desenho.

Sistema de Coordenadas

O TopoEVN trabalha no sistema de coordenadas WCS (World Coordinate System), sistema básico de coordenadas cartesianas que possui dois eixos perpendiculares entre si (X e Y). O par (X,Y) identifica um ponto bidimensional e o eixo Z é sempre perpendicular ao plano definido por X e Y (plano da tela). A origem do WCS é sempre o ponto (0,0). Usando o sistema de coordenadas do TopoEVN, é possível inserir os pontos no espaço através das seguintes formas:

Coordenadas Absolutas: os pontos são indicados na tela através do mouse ou por coordenadas fornecidas via teclado, digitando as coordenadas X e Y separadas por vírgula.

Coordenadas Relativas: os pontos são indicados por coordenadas relativas ao último ponto fornecido. Para fazer isso, utilize o símbolo “@” seguido pelos deslocamentos em X e Y.

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Coordenadas Polares: os pontos podem ser indicados por coordenadas polares relativas ao último ponto fornecido. Os ângulos são indicados com base no sistema padrão do TopoEVN, onde 0º é uma reta para cima (indicando o Norte de Quadrícula) e 90º é uma linha horizontal da esquerda para a direita. Desta forma, utilizamos o símbolo “@” seguido pela distância e pelo ângulo formado com o Norte de Quadrícula (Azimute), separados pelo símbolo “<“. O ângulo é informado em graus hexadecimais separando os graus dos minutos e segundos através do ponto seguindo o formato aaa.mmss (Ex. 90°10’15” = 90.1015). As coordenadas polares não possuem a opção absoluta, portanto, funcionam sempre da forma relativa. A Barra de Informações

A Barra de Informações exibe a posição do cursor a cada instante, por coordenadas absolutas ou polares. Também permite configurar uma série de outros parâmetros de trabalho através de botões do tipo liga/desliga relativos aos modos de desenho Ortho, Osnap, Grid, Snap, SGrip, Filtro, Nome e Snap 3D.

Os comandos básicos de precisão podem ser ligados ou desligados tanto com as teclas de funções quanto com o clique do mouse sobre as mesmas. A linha de Comandos A Linha de Comandos é a área da tela de trabalho em que o CAD exibe mensagens de interação com o usuário, solicitando dados e exibindo resultados.

A janela é escalável e pode ser ancorada ou flutuante, porém, por padrão, é comum vê-la ancorada na parte inferior da tela. Para muitos comandos efetuados, duas ou três linhas de informações podem não ser suficientes para que todo o histórico de execução de comandos seja exibido. Ao teclar F2, a linha de comando se expande dando acesso a um histórico bem mais amplo e exibindo mais linhas por vez na tela. Teclando F2 novamente esta função é desabilitada.

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As Barras de Ferramentas

As barras de ferramentas podem conter botões com imagens (as mesmas imagens que aparecem ao lado dos comandos de menu correspondentes), menus ou uma combinação de ambos. Estes botões acessam alguns comandos freqüentemente utilizados nos menus. Para ativar um comando, clique em seu botão na barra de ferramenta. Se um comando estiver indisponível, seu botão aparece acinzentado. Por padrão, as barras de ferramentas “Edição” e “Configurações” estão ancoradas lado a lado abaixo da barra de menus.

Mover uma barra de ferramentas

Para mover uma barra de ferramentas, arraste a sua alça de movimentação (em uma barra de ferramentas ancorada) ou arraste a barra de títulos (em uma barra de ferramentas flutuante) para outro local onde você a quer. Se você arrastar a barra de ferramentas para a borda da janela do programa ou para um local ao lado de outra barra de ferramentas ancorada, ela se tornará uma barra de ferramentas ancorada. Barra de ferramentas ancorada

É possível ancorar uma barra de ferramentas embaixo da barra de título do programa ou na extremidade esquerda, direita ou inferior da janela do programa. Quando uma barra de ferramentas é arrastada para a extremidade da janela do programa, o seu contorno encaixa-se automaticamente na tela. Ao mover uma barra de ferramentas ancorada, é possível que o movimento afete a localização e o tamanho de outras barras de ferramentas na mesma linha. Auto-dimensionamento das barras

Dependendo do tamanho da janela do módulo CAD e da disposição das barras na área de trabalho, algumas ferramentas podem ficar ocultas devido ao auto-dimensionamento das barras. No entanto, isto não quer dizer que estas ferramentas não estão disponíveis para o usuário, pois ao clicar na seta dupla o software exibe as ferramentas ocultas, permitindo que o usuário trabalhe normalmente.

A barra de ferramentas “Padrão”

Na barra “Padrão” estão os principais comandos para efetuar alterações diretas sobre os desenhos criados. A barra de ferramentas “Propriedades dos objetos”

As características dos elementos gráficos criados no TopoEVN CAD são denominadas propriedades de objeto (object properties) e são gerenciadas pela barra “Propriedade dos objetos”, que contém os ícones dos comandos que atuam na edição e configuração das propriedades dos objetos (cor da camada, cor das entidades, tipo e espessura da linha, escala pretendida, etc.).

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Na barra “Propriedades dos Objetos” é possível visualizar e modificar as camadas (layers), alterando suas propriedades como cor, tipo de linha, espessura da linha e ainda selecionar a escala pretendida. Através desta escala é possível estabelecer a escala do desenho antes mesmo de iniciá-lo.

Para entender melhor o conceito de “camadas”, pode-se compará-las a folhas de papel vegetal, manipuladas uma a uma, que ao serem sobrepostas permitem a visualização de todas as entidades desenhadas. É de extrema importância ter o hábito de sempre utilizar as camadas para organizar os objetos desenhados, pois isto facilita a produção de desenhos e permite uma maior agilidade ao manuseá-los.

A barra de ferramentas “Desenhar”

Na barra Desenhar você encontrará as ferramentas necessárias para criar e desenhar objetos, como linhas, círculos e textos. A barra de ferramentas “Modificar”

Na barra Modificar estão agrupadas as ferramentas que você utiliza para modificar o desenho a partir de entidades já existentes. A barra de ferramentas “Precisões”

Na barra Precisões estão agrupadas as ferramentas de precisão, que têm a função de marcar pontos específicos com grande precisão. Essas ferramentas podem ser acionadas de duas formas: conforme a necessidade do usuário ou de forma permanente. Para acionar uma ferramenta de precisão apenas uma vez, você também pode utilizar o menu de atalho Osnap, que é acionado ao pressionar as tecla Shift + Ctrl durante a execução de um comando, como por exemplo ao gerar uma polilinha. A barra de ferramentas “3D”

Na criação e apresentação de um modelo digital do terreno (MDT), é comum que o usuário deseje visualizá-lo sob diversos pontos de vista: por cima, pela frente, pela direita, pela esquerda, etc. A visualização não serve apenas para apreciar nosso trabalho, e sim um recurso fundamental para alterar o ponto de vista do desenho para poder compreender a modelagem. É possível utilizar a visualização em 3D através de vistas pré-definidas (Vistas 3D) ou da visão dinâmica (Órbita 3D).

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A barra de ferramentas “Dimensões”

A cotação de entidades é o processo pelo qual são inseridas anotações de medida a um desenho. O TopoEVN proporciona, através da barra “Dimensões”, diversos métodos para cotar objetos, além de possibilitar a criação de cotas de vários tipos para uma grande variedade de formas de objetos em diferentes orientações. É possível criar diferentes estilos de cota, aplicando-os às entidades de dimensão, com a segurança de que as cotas inseridas estão de acordo com o padrão do projeto. As cotas mostram as medidas dos objetos, as distâncias e os ângulos entre objetos ou a distância de uma característica desde a origem especificada. O TopoEVN CAD proporciona três tipos básicos de cotas: linear, radial e angular, sendo que elas ainda podem ser horizontais, verticais, alinhadas, giradas, coordenadas, de linha base ou contínuas.

A barra de ferramentas “Ferramentas”

No menu Ferramentas é possível encontrar comandos de auxílio ao desenho e às ferramentas. Nela é possível encontrar ferramentas indispensáveis para a elaboração de projetos topográficos, alguns exclusivos do TopoEVN, como medições de entidades, ligação de pontos automática (Auto-Linha), Malha de coordenadas automatizada, Memorial Descritivo, Roteiro Perimétrico, Divisão de Áreas, Projetos de Locação, entre outros.

A barra de ferramentas “MDT”

No menu MDT (modelo digital do terreno) encontram-se as ferramentas úteis para a criação, triangulação e edição de MDTs, calculo de volumes e geração de curvas de nível. Somente após ter gerado e triangulado um MDT é possível efetuar cálculos de volume e determinar as curvas de nível.

A barra de ferramentas “Editar Polilinha”

Em topografia é muito comum a utilização de polilinhas para a representação de áreas ou divisas. Nesta lista de ferramentas são encontrados recursos para a edição de polilinhas, como Inserir, remover e quebrar vértices, remover, juntar segmentos etc. Esses recursos visam a otimização na edição de polilinhas.

A barra de ferramentas “Perfil”

No menu “Perfil” estão agrupadas as ferramentas utilizadas para criar, modificar, salvar e imprimir entidades de Perfil. Os cálculos e desenhos do projeto vertical são realizados no Editor de perfil que é o ambiente onde encontram-se as ferramentas para fazer modificações, exportar e até imprimir perfis longitudinais. Estas ferramentas de edição podem ser localizadas tanto nas barras de ferramentas flutuantes quanto nos menus de comandos.

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Capítulo 2 – Manipulando dados no módulo “Planilha”

Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das ferramentas disponíveis no módulo “Planilha”. Nela, o usuário aprenderá a configurar e calcular planilhas dos mais variados tipos, resultando, no final do processo, em um desenho que pode ser impresso ou exportado para o módulo CAD. Esta seção inclui:

Configuração de planilhas

Preenchimento das Planilhas e Importação de dados

Cálculo de Planilhas

Ajustamento de coordanadas pelo Método dos Mínimos Quadrados

Cálculo de Transposição de Fuso

Conversão de coordenadas PTL em UTM

Geração de Relatórios

Exportar poligonais calculadas

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B ManipuManipuManipuManipulando dados na planilhalando dados na planilhalando dados na planilhalando dados na planilha

Ao acessar o módulo “Planilha” do TopoEVN, a interface do software exibe somente as barras de ferramentas, forçando o usuário a abrir um arquivo existente, criar um novo arquivo, importar os dados de um coletor ou importar um arquivo de coordenadas em formato ASCII. Se for criado um arquivo novo, o usuário deve inserir as informações do levantamento via teclado, caso contrário o software configurará a planilha automaticamente, dependendo das informações contidas nos arquivos importados. Criando um arquivo novo Para criar um novo arquivo de planilhas o usuário deve clicar em Arquivo ► Novo, teclar Ctrl+O, ou clicar no ícone . Ao executar o comando “Novo”, o software cria um arquivo de planilha com as configurações padrão do sistema.

Para acrescentar planilhas ao arquivo, o usuário deve clicar no menu Planilha ► Nova, ou clicar com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionar a opção “Nova”. Da mesma forma, para excluir planilhas, o usuário deve selecionar a opção “Excluir”. Configurando um arquivo Para facilitar o preenchimento das eventuais planilhas criadas, antes de iniciar um novo trabalho, é necessário primeiramente configurá-lo. Para isto é necessário clicar no menu Arquivo ► Configurar Preferências.

É importante ressaltar que estas configurações terão efeito somente sobre as planilhas contidas no arquivo que está sendo modificado, e não sobre outros arquivos posteriormente criados.

Ao clicar em “Configurar Preferências”, o software abre a janela “Preferências” onde devem ser informadas as configurações padrão do arquivo. Elas são separadas em guias, ou abas, de acordo com o tipo de função que elas exercem no programa.

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A primeira guia refere-se às “Unidades” que serão utilizadas pelo software ao realizar os cálculos.

No item “Distâncias”, o usuário deve informar o número de casas decimais que o software exibirá ao inserir os dados na planilha, ao calcular e/ou gerar relatórios.

No item “Ângulos”, é preciso escolher que tipo ângulo será inserido nas colunas “Ângulo Horizontal”, “Ângulo Vertical” e outras colunas (e campos) que exijam este tipo de informação.

Nos itens “Áreas”, “Coordenadas Geográficas” e “Coordenadas Cartesianas”, é preciso selecionar o número de casas decimais dos resultados exibidos nas planilhas de cálculo. No item “Áreas” é possível, ainda, escolher o valor da unidade de área “Alqueire” que varia regionalmente no Brasil. No item “1 Alq=” é preciso informar quantos m2 equivalem a 1 Alqueire.

Na guia “Cores” o usuário pode persona-lizar as cores utilizadas na diferenciação das configurações selecio-nadas na planilha.

Para editá-las é neces-sário dar um duplo clique no item desejado.

Ao fazer isto é aberta uma paleta de cores onde o usuário pode escolher a cor desejada ao clicar nas cores básicas existentes, ou definir cores personali-zadas. Para inserir uma cor personalizada, o usuário deve clicar em “Definir cores perso-nalisadas”, posicionar o cursor em uma das tonalidades disponíveis, ou digitar os valores da composição de cores, clicar em “Adicionar às cores personalizadas” e, para finalizar, clicar em OK.

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A guia “Edição” apre-senta opções para o auto-preenchimento de dados nas planilhas.

No item “Nomes” o usuário deve especificar o prefixo das estações, irradiações, estações au-xiliares e coordenadas.

Por padrão, o prefixo das estações é a letra E. No entanto ela pode ser mo-dificada para outro carac-tere, como por exemplo a letra “M” de marco.

Desta forma, sempre que houver mudança de estação o software preencherá a próxima Estação e Ponto Visado com o prefixo “M”. O mesmo vale para os outros códigos. O item “Descrições” funciona semelhantemente ao item “Nome”. Nele é possível especificar o texto que deve ser inserido na descrição de cada observação. No item “Auto-preenchimento” o usuário deve informar quais dados devem ser preenchidos automaticamente. A opção “Fios estadimétricos” permite que, em planilhas taqueométricas (estadimétricas), não seja necessário preencher todos os valores das leituras feitas nos retículos estadimétricos (FS, FM e FI). Ao preencher dois valores, o terceiro é preenchido automaticamente. A opção “Repetir a última” permite que os dados referentes à altura do instrumento e do prisma não precisem ser preenchidos repetitivamente em todas as linhas da planilha. Ao teclar “Enter” nas colunas referentes a este tipo de dado, o software adotara a altura do prisma e a altura do instrumento da ultima estação. Na guia “Salvar” o usuário deve configurar as opções de criação de “backups” das planilhas do TopoEVN. É possível ainda criar arquivos de extensão PTK, que arma-zenam, de forma compac-ta, as mesmas informa-ções contidas no arquivo de planilhas.

É possível ainda gerar um arquivo compactado de formato ZIP com os últimos “n” arquivos PTK salvos pelo usuário. Esta é mais uma forma de segurança que o TopoEVN disponibiliza para seus usuários, minimizando o risco de perda de trabalhos, caso ocorra algum problema no salvamento dos arquivos. Para recuperar rapidamente os arquivos de backup criados pelo TopoEVN, o usuário deve utilizar a ferramenta , a qual será comentada mais adiante na página 78.

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Configurando uma Planilha

Configurando as colunas de uma planilha

Depois de criado e configurado o arquivo é necessário, antes mesmo da digitação, configurar as colunas da planilha. Para alterar suas configurações basta clicar em Planilha ► Configurar ou no ícone . O comando “Configurar” pode ser executado também clicando sobre a planilha com o botão direito do mouse e escolhendo a opção “Configurar planilha”. Este comando abre a janela “Configurar planilha”, onde o usuário pode alterar o nome da planilha criada e escolher quais colunas serão exibidas para a composição da mesma, permitindo a correta inserção das observações de campo. O software disponibiliza 10 configurações padrão que, ao serem selecionadas, indicam automaticamente quais colunas são necessárias para efetuar os cálculos corretamente. Caso as configurações padrão não atendam a necessidade do usuário, o mesmo pode escolher manualmente quais colunas devem ser utilizadas na composição da planilha e, em seguida, salvar estas configurações em um arquivo externo, clicando em “Salvar”. Para eventualmente buscar esta configuração é necessário clicar em “Abrir”, e apontar para o local onde as configurações foram salvas.

Uma vez indicada a configuração padrão, ou as colunas que serão exibidas, o usuário deve clicar em “Ok” para que o software a aplique na planilha atual.

Configurando as Definições de uma Planilha

O próximo passo é configurar a “Caixa de Definições” conforme o tipo de planilha que se deseja processar. Como já citado anteriormente, na Caixa de Definições são definidos os procedimentos utilizados nos cálculos dos dados observados. Nela é possível configurar o tipo de planilha que será calculada, o sistema de cálculo empregado, as coordenadas de apoio da poligonal base, atribuição de injunções, o tipo de ajustamento utilizado, a precisão do levantamento, os métodos de compensação, os dados referentes ao contratante do serviço e à empresa prestadora.

Na página a seguir, serão comentadas as principais configurações da “Caixa de Definição”.

20 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Tipo

O item Tipo configura o tipo de poligonal da planilha. Ele está relacionado com a configuração da planilha que foi

Coordenadas: planilha que somente contêm coordenadas, na qual é possível escolher um ponto de atribuição. Ao escolher uma planilha de coordenadas o item “Coordenada de Atribui-ção” é habilitado. Nele é possível alterar todas as coordenadas de um levantamento ao atribuir uma referência a um dos pontos.

Transformação: planilha apropriada para a conversão de coordenadas entre Sistemas de Coordenadas e Datuns.

Ao escolher uma planilha de transformação o software habilita os itens “Dados de Origem” e “Dados de Destino”, onde deve ser informado qual é o sistema de coordenadas dos dados originais e também para qual sistema de coordenadas o usuário deseja fazer a transformação.

Nivelamento: planilha para cálculo de poligonais de nivelamento geométrico, abertas ou fechadas, levantadas por níveis óticos de precisão.

Aberta:

Ao selecionar a opção “Aberta” o software considera que a poligonal não retorna ao ponto de saída (RN), ou seja, a ultima visada não é o RN do terreno.

No item “Referência de nível“ é necessário informar a cota do RN do terreno, que corresponde à cota do ponto da primeira visada à ré, para que as cotas dos pontos levantados sejam calculadas em relação a essa RN.

DICA: É possível estabelecer ligações entre planilhas de forma que as cotas calculadas de uma planilha de nivelamento geométrico sejam adotadas por uma planilha de cálculos planimétricos. Para isto, é necessário selecionar no item “Planilha de Destino” a planilha para onde as cotas serão exportadas, desde que se encontrem no mesmo arquivo.

selecionada e define se a poligonal é aberta ou fechada, quanto aos pontos de amarração, se é uma poligonal de nivelamento, ou então se é apenas uma planilha com coordenadas. A seguir serão mostrados os nove tipos de poligonais que podem ser processadas pelo TopoEVN:

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Fechada:

Ao selecionar a opção “Fechada” o software considera que a poligonal retorna ao ponto de saída (RN), ou seja, a ultima visada é feita em direção à RN do terreno, que corresponde à pri-meira visada à ré.

Por isso, para realizar o cálculo da planilha, é imprescindível que os itens “Precisão do nível” e “Extensão da Poligonal“ sejam informados. Eles serão utilizados na determinação do Erro permitido, parâmetro que define a precisão do nivelamento. A opção “Compensar” do item “Erro Altimétrico” permite que o usuário escolha se o erro altimétrico deve ser distribuído (compensado) nas estações da poligonal. Assim como nas poligonais abertas de nivelamento geométrico, é possível estabelecer ligações entre planilhas de forma que as cotas calculadas em uma planilha de N.G. sejam adotadas por uma planilha com cálculos planimétricos. Para isto, basta seguir o procedimento citado acima.

Poligonais topográficas fechadas e abertas: Pelo fato das configurações utilizadas neste tipo de poligonal serem semelhantes, primeiramente serão mostrados os conceitos de cada tipo de poligonal e em seguida serão comentadas suas configurações.

Fechada 1 ponto: inicia e termina no mesmo ponto.

Fechada 2 pontos: poligonal aberta, partindo de uma base determinada por 2 pontos, de coordenadas conhecidas..

Fechada 4 pontos: poligonal enquadrada em 4 pontos de coordenadas conhecidas.

Aberta 1 ponto: inicia e termina em pontos diferentes.

Aberta 2 pontos: poligonal aberta, partindo de uma base determinada por 2 pontos, de coordenadas conhecidas.

Poligonal GPS: poligonal para transporte de coordenadas GPS.

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Sistema de Cálculo

Na opção “Sistema de Cálculo” o usuário deve definir o método de cálculo das coordenadas da poligonal (plano retangulares, geodésicas ou topográficas).

UTM, UTM - SICAD, RTM e LTM: define o método de cálculo do levantamento segundo as especificações do sistema UTM, RTM e LTM. As coordenadas são calculadas no conceito geodésico, ou seja, por transporte de coordenadas através de lados e ângulos elipsóidicos. Por este motivo, para a realização de cálculos diretamente em projeções TM, ou seja, sem a necessidade de fazer conversões, é necessário atender algumas exigências inerentes ao transporte citado anteriormente.

Primeiramente, é necessário que o operador de campo utilize uma estação total para fazer as medições. Levantamentos feitos por taqueometria ou por outras técnicas não são calculados diretamente em UTM, sendo necessárias conversões para obter as coordenadas neste tipo de projeção cartográfica. Além disso, é necessário também atribuir coordenadas a pelo menos dois pontos da poligonal levantada com este tipo de equipamento.

Outra exigência seria coletar dados referentes à altimetria (altura do instrumento, altura do prisma e ângulos verticais zenitais).

Também é de extrema importância coletar (ou anotar) as observações realizadas na visadas de ré, para que seja possível obter a distância horizontal na altitude média das estações (DH). Este fator é imprescindível para o cálculo geométrico da distância sobre a Superfície de Raio Médio (SG), e a partir desta, determinar a distância sobre o elipsóide (Se), que é utilizada no cálculo analítico da distância no plano TM.

Ao selecionar o sistema de coordenadas TM , são habilitadas as opções “Georreferências”, “Coordenadas de Partida” (Estação e Ré) e “Coordenadas de Chegada” (Estação e Vante). Nos campos do item “Georreferências” é preciso informar: o Meridiano Central do fuso e o Hemisfério que contém as coordenadas de apoio da poligonal, e o Datum que será utilizado como superfície de referência geodésica. Nos itens “Partida” e “Chegada”, devem ser inseridas as coordenadas TM de apoio. Para isto, o usuário deve clicar no botão , que abre a janela “Pontos de Partida e Chegada” onde devem ser informados os valores.

É possível ainda buscar coordenadas já calculadas em outras planilhas, mantendo uma ligação entre elas. No entanto, esta opção será explicada mais adiante na página 52.

Topográfico: define o cálculo do levantamento pelo método direto clássico. As coordenadas calculadas referem-se ao plano topográfico, definido por um sistema de eixos independentes, ou seja, definido pelo usuário. Utilizando este sistema de cálculo, é possível atribuir coordenadas a um, dois ou quatro pontos da poligonal.

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Ao selecionar o sistema de coordenadas “Topográfico” para uma poligonal “Fechada 1 ponto” ou “Aberta 1 ponto” são habilitadas as opções “Coordenadas de Atribuição”, utilizada para atribuir coordenadas a um dos pontos da planilha e calcular os demais adotando-o como referência. Também é habilitado o item “Azimute de Correção”, utilizado para forçar uma orientação à poligonal. Ao clicar nos botões ,o usuário tem acesso às janelas de atribuição, onde é possível escolher a estação adotada como base ou o alinhamento que terá seu azimute alterado. Ao informar um novo azimute, o software informará de quanto será a correção, subtraindo o valor original do digitado. Para aplicar as modificações basta clicar em “Ok”.

Ao selecionar o sistema de coordenadas “Topográfico” para uma poligonal “Fechada 2 pontos” ou “Fechada 4 pontos”, o software habilita as opções “Coordenadas de Partida” (Estação e Ré). Nestes campos, devem ser atribuídos valores às coordenadas de apoio que determinarão o azimute de partida da poligonal, assim como mostrado no item UTM, UTM - SICAD, RTM e LTM.

Topográfico local: define o cálculo do levantamento georreferenciado pelo método direto clássico. As coordenadas calculadas referem-se ao plano topográfico, definido por um sistema de eixo georreferenciado. Suas coordenadas plano-retangulares são as coordenadas cartesianas definidoras da localização planimétrica dos pontos medidos no terreno e representados no plano topográfico do sistema topográfico local, cuja origem está no ponto de tangência deste plano com a superfície de referência adotada pelo Sistema Geodésico Brasileiro - SGB. O plano topográfico local é caracterizado pela elevação do plano topográfico (ou tangente) ao nível médio do terreno, através da imposição de um fator de elevação. Este fator é aplicado às coordenadas plano-retangulares, de todos os pontos nele representado. Para serem evitados valores negativos nas coordenadas plano-retangulares, a estas são adicionados termos constantes adequados a esta finalidade. Geralmente são adotados os

24 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

valores 150.000 para o eixo X e 250.000 para o eixo Y. Desta forma, se a origem (O) do sistema for 0, de coordenadas geodésicas ϕo e λo e plano-retangulares X = 150.000 m e Y = 250.000m, um ponto geodésico de apoio imediato P, de coordenadas geodésicas ϕp e λp , terá suas coordenadas plano-retangulares dadas pelas expressões:

Xp = 150.000 + xp Yp= 250.000 + yp

Onde: xp = −∆λ1cosϕpNparc 1”. c yp = [∆ϕ1+ Cxp

2 + D(∆ϕ1)2 + E(∆ϕ1)xp

2 + ECxp4] . c

O plano topográfico é tangente ao elipsóide de referência no ponto de origem (O’) do sistema topográfico. Esta origem deve estar posicionada, geograficamente, de modo que nenhuma coordenada plano-retangular, isenta do seu termo constante, tenha valor superior a 50 km. Sendo assim, o erro relativo decorrente da desconsideração da curvatura terrestre, não ultrapassará a escala 1:50.000, nesta dimensão, e 1:20.000 nas imediações da extremidade desta dimensão.

Semelhantemente ao sistema UTM, ao selecionar o sistema de coordenadas Plano Topográfico Local, são habilitadas as opções Georreferências, Coordenadas de Partida e Coordenadas de Chegada. Nos campos do item Georreferências é necessário informar as coordenadas geodésicas (Latitude e Longitude) e a altitude média (h) da origem do plano Topográfico Local, o Hemisfério e o Datum em que as coordenadas de origem estão representadas e os termos constantes que serão adicionados às coordenadas plano-retangulares. A inserção das coordenadas de apoio é semelhante ao processo mencionado no item UTM.

Ajustamentos

Para anular os erros de fechamento angular e linear é necessário distribuí-los ao longo da poligonal para que as coordenadas de partida sejam idênticas às de chegada, caracterizando o “fechamento” da mesma. Para isto o TopoEVN disponibiliza, no item ”Ajustamentos”, dois tipos de compensação de coordenadas: o Método Convencional e o ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados.

Ajustamento pelo Método Convencional

A compensação da poligonal pelo método clássico (ou convencional) faz-se através da distribuição dos erros de fechamento pelas observações, usando o princípio de proporcionalidade, adequado ao tipo de erros cometidos ao longo da poligonal. Compensação angular O método convencional realiza o ajustamento considerando que o erro encontrado no final da poligonal é resultado de um acumulo de erros que vem se propagando por todos os alinhamentos. Sendo assim, o erro de fechamento é distribuído do início ao fim do levantamento, crescendo sucessivamente pelas estações.

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Esta distribuição pode ser feita pelos seguintes métodos: Proporcionalmente ao numero de vértices: o erro angular é dividido pelo número de vértices da poligonal e o valor encontrado é somado a cada um dos vértices Inversamente proporcional à distância: o valor do ajuste do ângulo de cada vértice da poligonal é calculado em função da distância da visada de vante. Quanto maior a distância, menor será o ajuste.

Compensação linear Na compensação linear, distribui-se o erro de fechamento linear proporcionalmente pelos comprimentos dos lados do polígono. Duas são as maneiras de compensar: Proporcional às coordenadas: a compensação do erro linear é feita distribuindo o erro encontrado na projeção X e Y proporcionalmente às projeções parciais.

Proporcional às distâncias: a compensação é feita proporcionalmente às distâncias, relacionando os valores de ∆x e ∆y com o perímetro do polígono.

Ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados

O Ajustamento pelo MMQ surge da necessidade de reduzir ao mínimo o erro de fechamento inerente aos erros cometidos nas observações de campo, que afetam diretamente as coordenadas calculadas de um levantamento topográfico. Se os cálculos resultam de sucessivas observações de ângulos e distâncias, então os erros existentes nessas observações propagam-se sucessivamente de acordo com a Lei Geral de Propagação das Variâncias e Covariâncias. Devido à superabundância de informações existentes, há várias possibilidades de se obter soluções para o mesmo problema (determinação das coordenadas do levantamento), que serão tantas quantas as combinações possíveis de se formar com as observações, tomadas em número mínimo necessário para resolver o problema em questão. Para se ter valores consistentes é preciso substituir os valores observados por valores ajustados, que podem ser obtidos de várias formas. Este método é realizado de forma iterativa e resulta no “valor mais provável” para cada observação. Sendo assim, o MMQ calcula o valor mais provável da última coordenada da poligonal, de forma que o quadrado da soma dos resíduos (erros) seja minimizado, atendendo o conceito de “fechamento” da poligonal. Como já dito anteriormente, o MMQ é utilizado quando há superabundância de informações, ou seja, quando há reiteração de observações. No entanto, o TopoEVN permite que o ajuste seja feito em poligonais sem reiterações, desde que o usuário atribua pesos às observações. Segundo Dalmolin (2004), a atribuição de pesos às observações é chamada de injuncionamento relativo. Desta forma, ao clicar na opção “MMQ” o software, imediatamente exibe os campos para a inserção das injunções relativas, caso a poligonal levantada não possua reiterações.

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Cotas e Erro Altimétrico No item “Cotas” o usuário pode informar se os dados altimétricos serão calculados ou ignorados pelo software. Ao deselecionar este item, o TopoEVN não realizará os cálculos altimétricos, ignorando as observações de altimetria existentes na planilha.

A opção “Compensar” do item “Erro Altimétrico” permite que o usuário escolha se o erro altimétrico deve ser distribuído (ajustado) nas estações da poligonal.

Cliente e Empresa No item Cliente é possível informar os dados sobre o serviço efetuado, como nome do imóvel, o local onde foi executado o serviço, o interessado do serviço, o proprietário do imóvel, etc. Estes dados são utilizados pelo programa ao gerar algum tipo de relatório ou memorial descritivo inserindo estas informações automaticamente. A ferramenta Empresa permite que sejam informados os dados da empresa que está executando o serviço. Normalmente são os dados do proprietário do software. Estes dados também são utilizados nos relatórios e memoriais gerados pelo TopoEVN. O usuário pode preencher estes dados manualmente, ou fazê-lo através do banco de dados interno do software, o qual será comentado no capítulo 3 deste manual. Configurando o cálculo das médias de reiterações Outra importante configuração que deve ser realizada, caso o levantamento possua reiterações, é a seleção de quais médias serão calculadas. Para isto é preciso clicar em Planilha ► Médias, ou no ícone .

Ao executar este comando o software exibe uma janela com as possibilidades de seleção para o cálculo das médias. A opção “Calcular entre Vantes” calcula a média das observa-ções somente das li-nhas com código VT, assim como a opção “Calcular entre pontos de Ré” que calcula a médias das linhas com código RE. A opção “Calcular en- tre Ré e Vante” calcula a média de todas as observações contidas nas linhas com código VT e RE de um mesmo alinhamento.

As opções referentes aos pontos auxiliares e irradiações calculam as médias das observações feitas em cada um dos alinhamentos irradiados ou ocupados. A seleção das médias é de grande importância, pois caso não sejam informadas, o software adotará injunções relativas ao ajustar a poligonal pelo Método dos Mínimos Quadrados. É também um recurso útil para a identificação de erros grosseiros nas observações de campo.

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Como digitar uma poligonal de campo Finalizadas as configurações da ”Caixa de Definições”, o usuário pode iniciar o preenchimento da planilha de cálculos. Inicialmente é preciso configurar os tipos de ângulos (horizontal e vertical) e distâncias que serão inseridos na planilha. Para isto é necessário clicar na barra “Configurações” e informar as opções desejadas. Caso o usuário não consiga identificar a barra “Configurações” na planilha, é possível ver mais detalhes sobre ela na página 5. A seguir serão comentadas as principais configurações das medidas. Tipos de ângulo horizontal

No item AH (1) (ângulo horizontal) da barra “Configurações”, ao clicar na setinha, é exibida uma lista com as opções de ângulo. Nela o usuário deve selecionar o tipo de ângulo que vai ser digitado na planilha. O programa exibe a configuração do tipo de ângulo de duas formas:

• inserindo as iniciais do tipo de ângulo logo após o valor do ângulo entrado

• pela cor da fonte. DICA: Para modificar o tipo de um ângulo já digitado, é necessário clicar com o botão direito do mouse sobre uma célula que contenha um ângulo horizontal e escolher a opção desejada.

Tipos de distância

Através do item Dist. (2) da barra “Configurações” é possível configurar o tipo da distância que será digitada, podendo optar por reduzida (horizontal) ou inclinada. DICA: Para modificar o tipo de uma distância já digitada, é necessário clicar com o botão direito do mouse sobre a célula da distância e escolher a opção desejada.

Tipos de ângulo vertical

Através do item AV (3) da barra “Configurações” o usuário pode escolher o tipo de ângulo vertical que vai ser digitado. DICA: Para modificar um tipo de ângulo vertical já digitado, selecione a célula e clique em seguida com o botão direito do mouse para escolher uma opção.

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Depois de configurados os tipos de ângulo e distância, o usuário deve clicar na primeira célula localizada na linha 1 da coluna “Cód.”. Ao fazer isto é possível perceber que a primeira célula da planilha é uma célula especial, onde não se deve inserir nenhum dado, mas sim, selecionar na própria célula as opções de códigos disponíveis. Os códigos estão mais detalhados na página 6 do Capítulo 1. Inicialmente esta célula aparece vazia, mas ao ser ativada passa a exibir os itens disponíveis. Existem três formas para ativá-la:

• clicando sobre a célula e apontando para a opção desejada • teclando <Enter> quando ela estiver em foco e com as setas do

teclado navegar pelas opções disponíveis. • Digitando as inicias do código desejado.

Se o usuário configurou o “Auto-preenchimento” como ativo (página 18), ao teclar “Enter”, haverá o preenchimento automático dos campos Ré, Estação, P. Visado e Descrição, conforme as especificações informadas na configuração do arquivo de planilhas.

Em seguida é necessário inserir os dados angulares e lineares. Os tipos de ângulo e distância serão configurados de acordo com a opção escolhida na caixa de configuração, citada anteriormente. Os ângulos são informados em graus hexadecimais, separando os graus dos minutos e segundos através do ponto, seguindo o formato aaa.mmss (Ex. 90°10’15” = 90.1015)

Após o preenchimento de uma linha, ao teclar “Enter”, o programa automaticamente segue para a próxima linha da planilha aguardando a seleção do código para os novos dados. Se o próximo dado for irradiação é preciso somente teclar “Enter” para dar seqüência ao preenchimento.

Para facilitar o preenchimento, ao tecla “Enter”, a Planilha repete o valor de alguns itens da linha anterior incrementando o valor do item Ponto visado. Quando o conteúdo da célula estiver selecionado, basta digitar o novo valor para que este substitua a seleção atual. Para alterar os valores das células, basta dar um duplo clique na célula desejada. Para alterar os tipos de ângulo e distância, basta seguir os procedimentos da página 27. Como importar dados de um arquivo de Texto Para importar arquivos de texto o TopoEVN disponibiliza as ferramentas “Ler arquivos” (do item Coletores) e “Importar ASCII configurável”. Os arquivos texto, geralmente, são gravados no formato ASCII (American Standard Code for Information Interchange), que é um conjunto de

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códigos, utilizados por equipamentos e computadores, criado para representar números, letras, pontuação e outros caracteres. É uma padronização da indústria de computadores, onde cada caractere é manipulado na memória dos discos sob forma de código binário. Isto permite uma eficiente e rápida comunicação entre equipamentos e computadores. O código ASCII é formado por todas as combinações possíveis de 7 bits, sendo que existem várias extensões que abrangem 8 ou mais bits. Para importar um arquivo deste tipo é preciso clicar no menu Arquivo ► Coletores.

Ao fazer isto o software exibe uma lista com as interfaces de leitura dos principais equipamentos do mercado. Para importar os arquivos, é preciso selecionar a opção desejada, clicar em “Ler arquivo” e apontar para onde o mesmo está localizado. O software preencherá, automaticamente, a planilha do seu arquivo.

Caso o nome do equipamento procurado não conste na lista acima e o arquivo de texto contenha dados de coordenadas, o usuário pode prosseguir por outro caminho utilizando a opção “Importar ASCII Configurável”. Para isto, basta clicar no menu Arquivo ► Importar ASCII Configurável..., apontar para a localização do arquivo e dar um duplo clique sobre ele. Após este procedimento o software abre uma janela onde devem ser informadas as primeiras configurações necessárias para que seja possível a leitura do arquivo.

A maioria dos arquivos de texto é criada com formata-ções específicas, como: diferentes ca-beçalhos e separa-dores de colunas. Por isso, para que o software consiga identificar os dados contidos no arquivo ASCII é im-prescindível informar

a partir de qual linha (1) os dados relevantes são apre-sentados e qual é o tipo de caractere separador

(2) utili-

zado na separação das colunas do arquivo. Configurados a linha inicial e o separador de colunas, é preciso especificar

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em quais colunas estão os dados referentes ao nome, descrição e coordenadas dos pontos levantados. Para isto o usuário deve especificar nas caixas de seleção (3) o numero da coluna em que o respectivo dado se encontra no arquivo. Por exemplo: Os valores da coluna 2, do arquivo ASCII importado, correspondem às coordenadas X do levantamento. Depois de configurar adequadamente a janela “Importar ASCII”, basta clicar em “OK” para que os dados exibidos na janela sejam enviados para a planilha. O TopoEVN permite enviar os dados para uma planilha em uso (Atual), para uma Nova Planilha ou para um Novo arquivo, dependendo da opção selecionada pelo usuário. Descarregando uma Estação Total

Atualmente, empresas fabricantes de equipamentos para topografia têm implementado coletores de dados em seus aparelhos, para que o processo de medição se torne mais ágil e livre de erros inerentes a anotações de campo. Aproveitando esta tecnologia, o TopoEVN disponibiliza interfaces de comunicação serial para a importação de dados diretamente dos coletores, sem que seja necessária a utilização de softwares intermediários, na comunicação entre o equipamento e o computador. Para descarregar os dados contidos em um coletor de dados é necessário clicar em Arquivo ► Coletores. Ao fazer isto, o software exibirá a lista com as interfaces de leitura dos principais equipamentos do mercado. Para prosseguir com a importação o usuário deve selecionar o nome de seu equipamento na lista e clicar em “Descarregar”. É importante ressaltar que, antes de iniciar o levantamento de campo o usu- ário deve pedir informações ao fornecedor sobre o procedimento padrão a ser adotado ao trabalhar com o equipamento. Desta forma o coletor gravará as informações em sua memória organizadamente e no formato adequado para o descarregamento da mesma.

Ao clicar em , o software abre a tela de transferência de dados, ou de comunicação serial. Para que a transferência de dados seja concluída com sucesso, as configurações do computador devem ser as mesmas da estação conectada. Por isso, é de extrema

importância conferir os parâmetros informados nas configurações da estação e do computador. Para acessar a tela de configurações basta clicar em “Configurar”. Após realizar as modificações necessárias, o usuário pode gravá-las (utilizando o botão “Gravar”) e chamá-las novamente em outra ocasião, clicando no botão “Carregar”.

Após finalizar as configurações dos parâmetros de transferência no computador e na estação, faz-se necessário o envio dos dados do equipamento para o computador. Para isto basta clicar,

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na tela de comunicação serial, no botão “Importar” e em seguida em “Exportar” na estação. É importante que esta seqüência seja obedecida pois se for feito o contrario, é possível que haja perda de informações, impossibilitando o cálculo da poligonal.

Se até esta etapa do manual todos os passos citados foram seguidos, a janela de comunicação serial será preenchida com os dados gravados no coletor interno (ou externo) da estação, conforme a primeira figura mostrada na próxima página, permitindo uma pré-visualização do que foi descarregado.

Para evitar o descarregamento repetitivo da estação e visando disponibilizar mais espaço livre na memória do coletor, o TopoEVN permite que o usuário salve um arquivo, em formato texto, contendo tudo o que foi importado da estação (arquivo bruto). Desta forma é possível acessar os dados brutos de campo, sem ter que armazenar as informações na memória do coletor de dados. Para isto, basta clicar em “Salvar Bruto” e especificar o local de salvamento. Para limpar a tela e iniciar um novo descarregamento, basta clicar no botão “Limpar”.

Ao clicar em “OK” o TopoEVN configura automaticamente a nova planilha e envia organizadamente os dados descarregados. Dependendo do tipo de equipamento utilizado e do modo como foram gravadas as leituras em campo, o TopoEVN consegue interpretar a maioria dos dados importados. Devido à grande versatilidade dos equipamentos comercializados, a automação do descarregamento acaba dependendo exclusivamente da forma como os arquivos foram gerados no campo. Esta característica dificulta a padronização dos arquivos e por isso a maioria dos revendedores padroniza a metodologia de trabalho dos profissionais, para que posteriormente não haja dificuldades em importar dados da estação.

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Caso o usuário tenha dificuldades em descarregar seu equipamento, deve procurar a assistência técnica especializada do Departamento de Suporte Técnico, que fornecerá as melhores orientações para a resolução de seu problema. A equipe TopoEVN ainda oferece serviços de personalização de interfaces coletoras, permitindo que o usuário possa descarregar seus equipamentos sem ter que alterar os procedimentos de campo. No entanto, para o desenvolvimento destas interfaces, são cobrados os custos inerentes ao desenvolvimento da interface personalizada, variando conforme a complexidade da mesma. Para saber mais detalhes o usuário deve acessar nosso site ou enviar um e-mail para o Suporte Técnico EVN.

Descarregando dados de um GPS de Navegação

Assim como no descarregamento de uma estação total, para descarregar GPSs de navegação é preciso utilizar as portas de comunicação do computador. No entanto, diferentemente das estações, para a transferência de dados destes equipamentos podem ser utilizadas tanto as portas seriais (GPSs Magellan e Garmin com conexão serial) como as portas USB (Garmin com conexão USB) do computador. Para equipamentos que utilizam portas USB de comunicação, é necessário, antes de fazer a transferência de dados, instalar os “drivers” da conexão USB. Para isto, o usuário deve seguir os seguintes procedimentos:

• Conectar o GPS ao computador por meio de um cabo de comunicação USB. • Ligar o GPS. • Ao ligar o GPS, se o sistema operacional for o Windows XP, ele será reconhecido

automaticamente como um novo hardware. O Windows, automaticamente, procurará os drivers do novo hardware e, se estes não forem encontrados, o usuário deverá seguir os procedimentos de instalação dos drivers encontrados no manual do aparelho.

Depois de haver conectado o GPS, e ter certeza de que os drivers estão instalados corretamente, o usuário deve clicar em Arquivo ► Receber dados do Garmin.ou escolher um dos GPSs de navegação na lista de coletores, seguindo o procedimento da página 30. Ao clicar em “Descarregar”, o TopoEVN abre uma tela de transferência de dados, onde o usuário deve fazer as primeiras configurações.

Neta Janela é preciso escolher que tipo de dado será descarregado (Waypoints, Routes, Track ou Proximity) e para qual planilha estes dados devem ser enviados. Depois de haver configurado a tela, é necessário clicar em “Receber...”

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Após o descarregamento do aparelho é preciso clicar em “OK” para enviar os dados para a planilha.

Ao fazer isto o TopoEVN importa os dados para a planilha, configurando-a automaticamente como “Transformação de Coordenadas”, já que os dados transferidos vêm em formato geodésico. É importante ressaltar que mesmo o aparelho exibindo as coordenadas em UTM e em vários Datuns diferentes, os dados sempre são gravados em coordenadas geodésicas e no Datum WGS-84. Para processar os dados basta clicar em Planilha ► Calcular... ou teclar F5.

Importando dados de um GPS geodésico Após efetuar o pós-processamento e o ajustamento de observações GPS pelo software que acompanha o equipamento, é necessário gerar um arquivo compatível com o TopoEVN para que seja possível efetuar a leitura desses dados. Geralmente os softwares de pós-processamento permitem exportar arquivos de texto e arquivos de desenho de extensão DXF. Caso o profissional tenha coletado os dados nos modos “estático” ou “stop and go”, a melhor opção para trabalhar é o arquivo txt, já que este tipo de arquivo contém informações que podem ser utilizadas na elaboração do desenho final no módulo CAD do TopoEVN. Caso o profissional tenha feito o levantamento no modo cinemático, é melhor optar pelo arquivo DXF, pois geralmente este tipo de arquivo contém polilinhas que representam o caminhamento.

Para exemplificar a importação de dados de um GPS geodésico, serão utilizados os arquivos gerados pelo software de pós-processamento da TechGEO, o EZSurv. Caso o usuário possua outro software de pós-processamento, ou se o processo de geração de arquivos compatíveis com o TopoEVN for diferente, é necessário entrar em contato como Departamento de Suporte Técnico da empresa fornecedora do equipamento.

Existem 2 métodos para ler (importar) arquivos do GPS GTR (GTRA, GTR1) da TechGeo no TopoEVN:

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• Através do comando Importar ASCII configurável que permite ler um arquivo de coordenadas no formato texto, gerando o desenho dos pontos. Através da opção configurável, é possível identificar o conteúdo do arquivo GPS GTR conforme o procedimento mostrado nas páginas 29 e 30.

• Através do comando Coletores, onde deve ser selecionada uma das opções da lista de coletores.

o GPS GTR (Post Processor) ‘’Tools -> Export-> Sites’’. o GPS GTR (Post Processor) ‘’Tools -> Export-> Trajectories-> Brief ’’. o GPS GTR (Graphics) ‘’ Tools ->Data Export ->Generic-> GPS ->Points Export’’

As três opções permitem ler arquivos de coordenadas obtidas pelo GPS GTR (GTRA e GTR1), mas utilizam métodos operacionais diferentes, gerando assim, arquivos com diferentes informações. Por isso, o usuário deve escolher a opção de importação de acordo com as dados necessários para a realização de seu trabalho. Na primeira opção, o usuário entra no módulo “Post Processor” do EZSurv, importa as observações GPS e exporta os dados referentes aos pontos coletados pelo método estático, como bases ou transportes de coordenadas, gerando assim um arquivo ASCII chamado “Sites.txt”. Para gerar este arquivo, é preciso processar os dados no software e em seguida clicar no menu Tools ► Export ►Sites.

Ao fazer este procedi-mento o software de pós-processamento abre a janela “Site Export” onde o usuário deve selecionar as observações que serão exportadas e o formato que as coordenadas devem ser apresentadas (Position Format). Para finalizar a exportação o usuário deve clicar em OK e especificar o local de destino do arquivo.

Na segunda opção (GPS GTR (Post Processor) ‘’Tools -> Export-> Trajectories-> Brief ’’), o usuário exporta os dados referentes aos pontos coletados pelo método “stop and go” e cinemático, como pontos do perímetro, gerando um arquivo ASCII chamado “Traj*.txt”.

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Para gerar este arquivo, é preciso entrar no módulo “Post Processor”, processar os dados e em seguida clicar em Tools ► Export ►Trajectories.

Assim como na tela “Site Export”, na tela “Trajectory Export”, o usuário deve escolher as observações a serem exportadas e o formato do arquivo gerado. No item “Export Options“ deve ser selecionada a opção “Brief” para que os dados do arquivo sejam dispostos de forma que o TopoEVN consiga lê-los. Para fina- lizar a exportação o usuário deve clicar em OK e especificar o local de destino do arquivo. Na terceira opção (GPS GTR (Graphics) ‘’ Tools ->Data Export ->Generic-> GPS ->Points Export’’) é utilizado o módulo “Graphics” do EZSurv. Ao abrir um arquivo SPR criado pelo “Post Processor” o “Graphics” une os pontos levantados pelo método cinemático, determinando uma polilinha conectora entre eles. Neste módulo do EZSurv é possível exportar as polilinhas para um arquivo DXF (que pode ser aberto pelo TopoEVN CAD) e os pontos da trajetória para um arquivo de texto. Para exportar o arquivo de texto, o usuário deve clicar em Tools ► Data Export ►Generic.

Ao fazer isto, o software abre a janela “GPS Points Export“. Assim como nas outras opções de exportação, nesta tela, o usuário deve o formato do arquivo gerado, mas desta vez “checando” o itens necessários para que o TopoEVN consiga lê-lo perfeitamente.

Depois de selecionar os itens necessários e clicar em “OK”, o módulo “Graphics” gravará o arquivo de texto chamado “GPSPoint.txt” na pasta especi-ficada pelo usuário em “Output Folder”.

Depois de gerar os arquivos de exportação o usuário deve retor-nar ao comando “Coletores” do TopoEVN, selecionar uma das opções de importação, clicar no botão “Ler Arquivo”, indicar a pasta onde os arquivos se encontram clicar sobre ele e clicar em “Abrir”.

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No capítulo anterior foram mostradas e explicadas as principais ferramentas e configurações do módulo Planilha. Neste capítulo será mostrada a aplicabilidade das ferramentas, tomando como modelos situações cotidianas para exemplificar os procedimentos necessários para a geração dos principais documentos relativos a levantamentos topográficos.

Poligonal topográfica pelo método convencional

Para exemplificar este tipo de cálculo, a seguir, será mostrada uma caderneta de campo e como a planilha deve ser configurada e preenchida para que a mesma possa ser calculada com sucesso.

Analisando a caderneta acima, é possível verificar que se trata de um levantamento planialtimétrico de uma poligonal fechada, com algumas observações reiteradas, utilizando as técnicas de repetição de leituras e de visadas diretas e inversas (CE e CD). Tendo estas informações para serem calculadas no software, o usuário deve efetuar as configurações necessárias para o preenchimento da planilha e início dos trabalhos.

Configurando a planilha

Como mencionado anteriormente, na página 19, o primeiro passo é configurar quais colunas devem ser exibidas na planilha. Para isto, o usuário deve clicar em “Configuração” a configuração mais adequada para o cálculo dos dados da caderneta de campo. No caso do exemplo mostrado é necessário selecionar a opção “Estação Total Planialtimétrico” e clicar em “Ok” para prosseguir. Em seguida o usuário deve escolher o tipo de planilha que será calculada (Fechada 1 ponto), o tipo de ajustamento (Convencional) e informar a precisão angular do aparelho.

B Calculando Poligonais de CampoCalculando Poligonais de CampoCalculando Poligonais de CampoCalculando Poligonais de Campo

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Preenchendo a planilha Feitas as configurações, o usuário deve iniciar o preenchimento da planilha de acordo com o modelo mostrado a seguir, baseado nas informações contidas na caderneta de campo.

Utilizando a auto-descrição Caso as descrições do levantamento estejam codificadas como mostrado na figura acima, o usuário do TopoEVN pode alterar automaticamente estes códigos pelas descrições reais através da ferramenta “Auto-Descrição”. Para isto é necessário clicar no menu Editar ► Auto Descrição, comando que abrirá a janela “Auto Descrição”. Nesta janela, o usuário deve informar a equivalência dos códigos, colocando-os na coluna “Abreviação” e informando a descrição real na coluna “Descrição”. Para efetuar a substituição dos códigos basta clicar em “Aplicar”.

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Calculando a planilha

Depois de preenchida a planilha, o usuário pode clicar, na barra de menus, em Planilha ► Calcular.

Ao fazer isto, o software exibe a janela “Roteiro de Caminhamento” mostrando a seqüência de estações, estações auxiliares e irradiações informadas na planilha. É importante ressaltar a necessidade da organização dos dados na planilha, pois, o software somente realizará o cálculo se existir seqüência lógica entre as estações. Caso contrário, o TopoEVN exibirá, nesta janela, a mensagem “<Sem Seqüência>”. Para prosseguir com o cálculo é preciso clicar em “OK”.

Ao fazer isto o software abrirá a janela “Cálculo Angular” onde são exibidos, o nome da planilha, o número de vértices da poli-gonal, a quanti-dade de erros ou

avisos informados durante o cálculo, o erro de fechamento angular obtido, o erro de fechamento permitido (calculado pela fórmula εp = a*√V, onde “a” é a precisão angular e V é numero de vértices da poligonal). Antes de executar o comando “Calcular”, ainda é possível alterar o método de compensação desejado. Ao clicar em “Procurar”, o software localiza o vértice da poligonal onde provavelmente encontra-se o ângulo que mais afetou o erro de fechamento. Para prosseguir com os cálculos, é necessário clicar em “Compensar”. Na próxima etapa, são exibidos os resultados referentes aos cálculos lineares da planilha. Esta janela apresenta os erros lineares planimétrico e altimétrico encontrados, assim como o perímetro e a área da poligonal base.

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Assim como no passo anterior, na janela “Cálculo Linear”, é possível modificar o método de compensação antes do encerramento dos cálculos, alterando a opção desejada no item “Compensação Linear”. Também é possível encontrar os prováveis alinhamentos com erro na distância, clicando em “Procurar”. Para terminar o cálculo é preciso clicar em “Finalizar”. Ao fazer isto, será exibida a mensagem “Os cálculos foram processados!”. Feitos os cálculos, o usuário pode conferir um resumo dos cálculos na guia, ou aba, “Resultados” da “Caixa de Definições” e navegar pelas colunas de resultados da planilha, indicadas com um asterisco (*).

A seguir, serão comentadas as colunas de resultados que o software utilizou nos cálculos do exemplo dado, explicando o que significa cada uma delas. Estas colunas não são editáveis e servem apenas para armazenar resultados de cálculos

*Âng. Horiz. Ângulo Horizontal Calculado (ggg.mmss) *AH (M) Média das reiterações de Ângulo Horizontal (ggg.mmss) * D.p. AH Desvio Padrão das reiterações de Ângulo Horizontal (“) *E.M. AH Erro Médio das reiterações de Ângulo Horizontal (“)

*Azim. Calc. Azimute Calculado (ggg.mmss) *Dist. Calc Distância Calculada (m) *Dist. (M) Média das reiterações de Distância (m) *E.M. Dist. Desvio Padrão das reiterações de Distância (mm) *D.p. Dist. Erro Médio das reiterações de Distância (mm) *AV (M) Média das reiterações de Ângulo Vértice (ggg.mmss) * D.p. AV Desvio Padrão das reiterações de Ângulo Vértice (“) *E.M. AV Erro Médio das reiterações de Ângulo Vértice (“) *Desn. (M) Média das reiterações de Ângulo Vértice (ggg.mmss) * D.p. Desn. Desvio Padrão das reiterações de Ângulo Vértice (“) *E.M. Desn. Erro Médio das reiterações de Ângulo Vértice (“) *Proj. X Projeção em X *Proj. Y Projeção em Y

*Azim. Ajust. Azimute Ajustado (ggg.mmss) *Dist. Ajust. Distância Ajustada (m) *Coord. E(X) Coordenada X calculadas (já ajustada) *Coord. N(Y) Coordenada Y calculadas (já ajustada)

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Atribuindo coordenadas e azimutes de correção Após finalizar o cálculo, o usuário pode também atribuir, a um dos pontos (estações e irradiações) da poligonal, coordenadas conhecidas, de forma que toda a poligonal seja calculada em função deste ponto.

Para isto, o usuário deve clicar na aba “Dados” e informar, no item “Coordenada de Atribuição”, qual ponto será considerado como origem das coordenadas planialtimétricas. O procedimento pode ser feito também acessando a janela “Coordenadas de Atribuição” clicando no botão .

O software permite também inserir uma nova orientação angular à poligonal, através do item “Azimute de Correção”. No caso do exemplo dado, será atribuído um azimute de 45°00’00” ao alinhamento E2-E3 da poligonal. Para fazer esta atribuição, é necessário clicar no botão .

Ao fazer isto, o software abre a janela “Azimute de Correção”, onde o usuário deve escolher o alinhamento que será alterado. Nesta janela é exibido: o azimute atual, o campo para inserção do novo azimute e a correção realizada ao inserir um novo valor. Para aplicar o novo azimute e a coordenada de atribuição é necessário clicar em “OK” e processar os cálculos novamente, repetindo a seqüência citada na página 38, ou teclando F5.

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Poligonal topográfica pelo M.M.Q.

Para exemplificar o cálculo de uma poligonal pelo Método dos Mínimos Quadrados será utilizada a mesma planilha comentada no item “Calculo da Poligonal pelo Método Convencional”. No entanto, para evitar que o usuário tenha que configurar e digitar a planilha novamente, o arquivo da planilha comentada está disponível na pasta de exemplos do TopoEVN.

Abrindo o arquivo de exemplo

Para abrir o arquivo de planilhas, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o diretório “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\Modelos.PTF” e clicar em “Abrir”. Configurando a Planilha

Depois de abrir a planilha é necessário configurar o tipo de ajustamento para que a distribuição do erro de fechamento seja realizada utilizando o método dos mínimos quadrados. Conforme citado na página 25, ao selecionar o ajustamento pelo MMQ, o software habilita os campos para a inserção das injunções relativas, que são aplicadas às observações que não possuem reiterações. Para que o cálculo seja processado com sucesso, o usuário deve preencher, nestes campos, os desvios-padrão que serão utilizados durante o processamento. Devem ser informados os dados referentes à precisão do equipamento utilizado no levantamento. Calculando a Planilha

Tendo selecionado o MMQ como método de distribuição do erro de fechamento, ao clicar em “Calcular”, o software exibe uma seqüência de passos que, ao serem concluídos, resultarão nas coordenadas ajustadas do levantamento calculado. Durantes estas etapas é possível a geração de relatórios rápidos e a exportação de dados para arquivos nos formatos DOC (MS Word), XLS (MS Excel), CSV (arquivo separado por virgulas) e TXT.

“Passo 1 de 7”- Configurações No passo “Passo 1 de 7” é exibida uma janela onde devem ser informadas as primeiras configurações inerentes aos cálculos que serão realizados durante o ajustamento. Estas configurações estão divididas em grupos.

Desvios-padrão Implícitos

No primeiro grupo , assim como na “Caixa de Definições”, é possível informar injunções relativas às observações que não possuírem valores reiterados. Estas injunções serão utilizadas na “Matriz dos Pesos” durante o cálculo de distribuição do erro de fechamento.

O item “Utilizar os valores implícitos para desvios nulos”, quando checado, força as injunções implícitas para observações com desvios nulos, ou seja, quando não há reiteração de dados.

42 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Iterações planimétricas e altimétricas

As configurações referentes às iterações têm por objetivo cessar os cálculos antes que a soma dos resíduos seja minimizada, mas para fazer isto é necessário especificar quando isto acontecerá. O usuário pode escolher o número máximo de iterações a serem calculadas ou modificar o critério de estabilização de resultados. Ao selecionar a opção “Erro de fechamento...” o software cessará os cálculos assim que o erro de fechamento for inferior ao especificado. Se for selecionada a opção “Correções...” o software cessará o cálculo assim que as correções em X e Y da iteração atual forem iguais às da iteração anterior, na “n-ésima” casa decimal. O mesmo acontece ao selecionar estas opções para a altimetria. No processo de cálculo exemplificado, o usuário

deve informar os critérios de estabilização mostrados nas figuras para que o software calcule o ajustamento adequadamente

Testes Estatísticos planimétricos e altimétricos

As configurações referentes aos parâmetros estatísticos têm por objetivo estabelecer a probabilidade de que o valor calculado de Chi quadrado seja aceito ou rejeitado pelo teste de hipótese, ou seja, que o valor calculado esteja localizado dento ou fora das Regiões Críticas da distribuição de Chi quadrado. Quanto maior o nível de significância, maior é a probabilidade de rejeição do teste de hipótese e menos confiável é o resultado. Para prosseguir o cálculo o usuário deverá configurar esta etapa de acordo com a figura mostrada acima.

Casas Decimais

Neste item, o numero de casas decimais utilizadas nos cálculos deve ser configurado.

“Passo 2 de 7” – Resumo dos cálculos preliminares

Depois de definidas as configurações necessárias no “Passo 1”, ao clicar em avançar, o software prosseguirá para o “Passo 2”. Nesta etapa são mostrados os resultados médios (1) das observações realizadas com seus respectivos desvios (2) e também os resultados parciais inerentes aos resultados calculados pelas observações feitas em campo, ainda sem ajustamento. São exibidos também os valores inerentes aos erros de fechamento angular (3), linear (4) e altimétrico (5), o numero de Graus de Liberdade (6) utilizados no cálculo e a somatória das distâncias (7) observadas. Os itens, supracitados, podem ser visualizados na primeira figura da próxima página.

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O software permite que, nesta etapa, o usuário consiga visualizar de forma organizada os resultados das reiterações observadas, atribuir injunções absolutas à poligonal base, visualizar a poligonal antes do ajustamento e gerar relatórios rápidos das modificações feitas. Para prosseguir para o “Passo 3” sem visualizar as reiterações, nem injuncionar as observações, basta clicar em “Avançar”. No exemplo utilizado, serão atribuídas injunções absolutas à poligonal, por isso serão explicados todos os itens desta etapa.

Visualizando as Reiterações

Ao clicar no botão “Reite-rações”, o software abre uma janela onde é possível visualizar as reiterações observadas. Através da utilização de filtros, é possível ainda escolher as informações a serem exibidas, ou seja, o usuário pode, por exemplo, exibir somente as reiterações de vante da estação E2. O software permite ainda gerar relatórios rápidos das informações selecionadas. Para isto, basta clicar no botão “Relatório” e seguir os procedimentos da página 55.

Inserindo injunções absolutas

Como citado anteriormente, nesta etapa do processamento, é possível atribuir injunções absolutas à poligonal. Para isto é necessário clicar no botão “Injunções”. . Ao fazer isto, o software abre a janela “Injunções”, onde devem ser inseridas as injunções absolutas. Este tipo de injunção impõe invariabilidade a certas variáveis como, por exemplo,

44 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

fixando os valores das coordenas de um ponto durante o ajustamento. O TopoEVN não só permite atribuir injunções de coordenadas em qualquer sistema (geodésicas, TM ou locais) como também força alinhamentos ao informar o azimute e/ou a distância entre duas estações.

Para inserir uma nova injunção, basta clicar em “Adicionar” e em seguida preencher os campos correspondentes. Ao fazer isto, os valores digitados são adicionados à tabela “injunções cadastradas”. Posteriormente, ao clicar em “OK”, o sistema aplica todas as injunções cadastradas na poligonal observada. Nesta janela é possível ainda, criar relatórios rápidos, conforme o procedimento explicado na página 57, no item “Relatórios rápidos”.

Ao clicar em “Ok” o software retorna ao “Passo 2” exibindo as injunções aplicadas. Caso o usuário deseje alterar os injuncionamentos, a edição pode ser feita clicando no botão inserido em cada injunção.

Visualizando o Desenho

Para visualizar a poligonal antes do ajustamento, é preciso clicar no botão “Desenho”. Para prosseguir, basta clicar em “Avançar”.

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“Passo 3 de 7” – Resultados do teste de Chi Quadrado O “Passo 3” é inerente aos resultados dos cálculos estatísticos realizados pelo software, mostrando se a poligonal foi aceita ou não no teste de Chi quadrado. Segundo Teskey & MacLeod (1988), citados por Moraes (1997), o teste de χ2 (chi quadrado) da forma quadrática do erro de fechamento permite levar em conta os erros acidentais e por isso é adequado para as poligonais que se apóiam nas redes de controle como uma maneira segura de avaliar a precisão da poligonal, dado um Nível de Significância (α). O nível de significância representa a probabilidade de que uma amostra, extraída da população postulada (observações), possua estatísticas que indiquem que a mesma amostra procede de outra população (Dalmolin, 2004). Sendo assim, a aceitação ou rejeição do valor calculado no teste de Chi quadrado mostra se a precisão da poligonal encontra-se dentro das especificações para o nível de significância informado. Se a Matriz Variância-Covariância dos valores ajustados (MVC das coordenadas do último ponto) comporta-se dentro do esperado, a poligonal é aceita. Caso contrário, o teste Chi quadrado avisa que há problemas no ajustamento e rejeita a poligonal. Este último fato pode ser oriundo de:

• erros grosseiros: referentes a erros de digitação e de identificação do objeto medido. • erros sistemáticos: ocorrem quando se efetuam medidas com equipamentos

descalibrados. • super ou sub estimação da qualidade nas observações, através dos dados implícitos,

que influenciam diretamente a matriz dos pesos.

Ao prosseguir com o cálculo do exemplo mostrado neste manual, são exibidos os resultados dos testes, analítica e graficamente, para uma melhor compreensão do cálculo.

Na parte analítica são exibidos os resultados do teste, mostrando os níveis críticos da distribuição e o valor calculado de “q”. Já na parte gráfica é mostrada a curva da distribuição de

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Chi quadrado, suas Regiões Críticas, os níveis críticos calculados em função do nível de significância e do numero de graus de liberdade e o resultado do teste de hipóteses Mas o que fazer quando a poligonal for rejeitada? É possível prosseguir com o cálculo? Sim, é possível prosseguir com o cálculo, no entanto, é de extrema importância verificar quais são as fontes de erro que possam estar influenciando nos cálculos. Para isto, é preciso voltar para o “Passo 2” e analisar os desvios de cada observação. Dalmolin (2004) sugere que os desvios superiores a 3 vezes a precisão do aparelho sejam considerados erros grosseiros. O software permite também exibir as Matrizes Variância-Covariância (MVC) utilizadas no cálculo do teste de hipótese, definido pelas expressões (Moraes,1997):

E = Matriz do erro de fechamento = Matriz das coordenadas do último ponto

Σy,x = D ΣS,A DT

D = MVC das Derivadas Parciais das equações de condição para cálculo das coordenadas

ΣS,A = MVC das Distâncias e Azimutes

ΣS = MVC das Distâncias ΣA = MVC dos Azimutes

ΣA = G Σa GT

G = MVC das Derivadas Parciais das equações de condição para cálculo dos azimutes

Σa = MVC dos ângulos horizontais observados

Para visualizar os resultados obtidos no cálculo, é necessário escolher uma das MVC calculadas e clicar no botão .

Ao fazer isto o software exibe os valores da matriz selecionada. É possível ainda gerar relatórios das matrizes exibidas para uma eventual conferência dos dados. Para sair da visualização basta clicar em “Sair”.

Ao fazer isto, o software retorna para o “Passo 3” permitindo que o usuário prossiga o cálculo clicando em “Avançar”.

“Passo 4 de 7” – Resultados do ajustamento planimétrico

No “Passo 4” são exibidos os primeiros resultados planimétricos do ajustamento. Neste passo podem ser visualizados o numero de iterações necessárias (1) para resolver o ajustamento de acordo com as configurações especificadas no “Passo 1”, a variância “a posteriori” (2) do ajustamento, as correções (3) feitas nas observações durante cada iteração, um resumo final (4) das correções feitas e o novo erro de fechamento. Nesta janela é possível também criar relatórios rápidos, conforme o procedimento explicado na página 57, no item “Relatórios rápidos”. Os itens supracitados podem ser visualizados na primeira figura da próxima página.

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“Passo 5 de 7” – Resultados do ajustamento altimétrico Ao clicar em “Avançar” o software segue para o próximo passo, inerente às iterações altimétricas. Para fazer o ajustamento altimétrico o TopoEVN adota um moderno modelo matemático que ajusta os ângulos zenitais observados.

Nesta etapa do processamento, assim como no ajustamento planimétrico, podem ser visualizados o numero de iterações necessárias para resolver o ajustamento de acordo com as configurações especificadas no “Passo 1”, a variância “a posteriori” do ajustamento, as correções feitas nas observações durante cada iteração, um resumo final das correções feitas e o novo erro de fechamento altimétrico. Depois de feitas as correções, o software calcula os desníveis baseados nas observações ajustadas e, em seguida, as cotas de cada vértice da poligonal.

“Passo 6 de 7” – Elipse dos Erros Ao clicar novamente em “Avançar”, o usuário segue para o “Passo 6” onde são exibidas graficamente as Elipses dos Erros, a poligonal ajustada (linha contínua) e a poligonal observada (linhas tracejada).

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Depois de ajustar a poligonal, os desvios-padrão estimados nas coordenadas de um vértice ajus-tado podem ser calculados pelos elementos de sua matriz co-variância. Estes desvios provêem estimativas de erros nas direções dos eixos x e y que graficamente determinam os semi-eixos das elipses (Sx e Sy, ou Su e Sv).

As elipses representam a projeção ortogonal da distribuição tridimensional de probabilidade (planialtimétrico) nos eixos de referência xy, para cada um dos vértices da poligonal. Generalizando, pode-ser dizer que as elipses dos erros representam a precisão de cada um dos vértices ajustados da poligonal.

Ao passar o mouse sobre cada uma das elipses, o software exibe seus desvios em X e Y e a escala em que ela está sendo representada. É possível ainda, fazer medições utilizando as ferramentas conforme as informações da página 54, exibir/ocultar a poligonal sem ajuste, e ainda gerar relatórios destas informações, contendo os parâmetros de todas as elipses da poligonal. Para prosseguir, é preciso clicar em “Avançar”.

“Passo 7 de 7” – Resumo final do ajustamento

No último passo do ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados, é exibido um resumo de todos os resultados. São apresentadas todas as observações medidas, suas correções e as observações ajustadas. Também são apresentadas as coordenadas calculadas, a partir das observações medidas, suas correções e as coordenadas ajustadas com seus respectivos erros de fechamento.

Após a verificação dos cálculos, o usuário pode concluir o processamento clicando em OK, ou gerar um relatório completo dos cálculos realizados no ajustamento. Para isto, basta clicar em “Relatório Completo” e selecionar os itens calculados que devem aparecer nele. Para finalizar o

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cálculo o usuário deve clicar em “Concluir”. Para ver mais detalhes sobre a geração de um Relatório Completo do MMQ, siga para a página 59. Após a finalização do ajustamento, as observações irradiadas e auxiliares são calculadas tomando as coordenadas ajustadas como base. Finalizados os cálculos, o software retorna para a planilha exibindo os resultados nas suas respectivas colunas.

Poligonal UTM pelo método convencional Quando são realizados levantamentos topográficos de pequenas porções da superfície da Terra, o sistema mais adequado (e viável) para representá-las é o de coordenadas ortogonais. No entanto, no caso de levantamentos com distâncias superiores a 25 km, é impossível utilizar um sistema ortogonal sem distorção devido à curvatura da superfície da Terra. Por este motivo as projeções TM são utilizadas em levantamentos cadastrais, pois permitem abranger uma área extensa em um sistema ortogonal com significativo controle de distorções. Para realizar cálculos topográficos diretamente nesta projeção, o TopoEVN utiliza algoritmos baseados no transporte de coordenadas através de lados e ângulos elipsóidicos, como já mencionado na página 22. Por isso, para a realização de cálculos diretamente em projeções TM, ou seja, sem a necessidade de fazer conversões, é necessário atender as seguintes exigências (já citadas na página supracitada):

• Levantamento executado com estação total; • Coletar dados de Ré e Vante entre as estações da Poligonal; • Coletar dados referentes à altimetria (altura do instrumento, altura do prisma e ângulos

verticais zenitais); • Atribuir coordenadas conhecidas UTM, pelo menos, aos dois pontos iniciais da poligonal;

Para obter coordenadas UTM, sem atender estas condições, é preciso utilizar a ferramenta “Topográfico para Geo”, que será comentada na página 59. A seguir será mostrado o processo direto de obtenção de coordenadas UTM, calculando uma planilha que contém os dados necessários para efetuar o processamento corretamente. Abrindo o arquivo de exemplo

Para abrir o arquivo de planilhas utilizado para exemplificar este tipo de cálculo, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\modelogeoreferênciado.PTF” e clicar em “Abrir”.

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Ao fazer isto, o software abre um arquivo PTF contendo duas planilhas. A primeira apresenta coordenadas geodésicas de dois marcos e a segunda um levantamento feito com estação total apoiada nos marcos da primeira planilha, atendendo às condições citadas na página 49. Neste exemplo, o usuário aprenderá a utilizar uma planilha de transformação de coordenadas, cadastrar elipsóides, interligar planilhas de cálculo e finalizar os cálculos topográficos de forma que as coordenadas resultantes estejam representadas no plano UTM. Configurando e Calculando uma planilha de transformação Antes de iniciar os cálculos da planilha, que contém o levantamento por estação total, é preciso configurar, e calcular, a planilha com as coordenadas de apoio, pois elas servirão de referência para o mesmo. Como as coordenadas de apoio estão em formato geodésico é preciso transformá-las para o plano de referência TM, para que, desta forma, o transporte de coordenadas por lados e ângulos elipsóidicos possa ser realizado.

Configurando a planilha Como descrito anteriormente, na página 19, o primeiro passo do processamento é configurar quais colunas devem ser exibidas na planilha. Para isto, o usuário deve clicar no menu Planilha ► Configurar e escolher a configuração mais adequada para o cálculo dos dados da caderneta de campo. No entanto, como este procedimento já foi mencionado na página supracitada, e o arquivo de planilhas aberto já possui as colunas configuradas, esta etapa será omitida. O segundo passo é escolher o tipo de planilha que será utilizado para efetuar os cálculos. Conforme as orientações da página 20, a planilha mais adequada para este tipo de cálculo é a de “transformação de coordenadas”. Ao selecionar esta opção, o software habilita os itens “Dados de Destino” e “Dados de Origem”, onde deve ser informado qual é o sistema de coordenadas dos dados originais e também para qual sistema de coordenadas o usuário deseja fazer a transformação. Como as coordenadas da planilha estão no formato geodésico, o usuário deve selecionar, no item “Dados de Origem”, a opção “Latitude Longitude”, o elipsóide (Datum) SAD-69 e o hemisfério Sul/Oeste. Nos “Dados de Destino”, o usuário deve informar em qual sistema de coordenadas deseja obter os resultados. No caso exemplificado, é preciso escolher as opções UTM, SAD-69 e hemisfério Sul/Oeste.

Calculando a Planilha Para obter os resultados da transformação o usuário deve clicar no menu Planilha ► Calcular, ou teclar F5.

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Configurando e Calculando uma planilha apoiada em 2 pontos

Após o cálculo da planilha de transformação de coordenadas, é necessário configurar a planilha que contém as observações de estação total. Para acessá-la é preciso clicar na guia, ou aba, “Estação” ( ).

Por ser uma poligonal topográfica apoiada em dois marcos de coordenadas conhecidas, o tipo de planilha deve ser configurado como “Fechada 2 pontos”.

Ao fazer isto o software habilita o item “Geo-referências”, assim como os campos de inserção das coordenadas de apoio (Partida e Chegada). Nestes campos, o usuário deve inserir os valores das coordenadas dos marcos de apoio ou buscá-las em outra planilha já calculada.

Interligando Planilhas

Como as coordenadas de apoio já foram calculadas na planilha de transformação, para ter acesso a elas, é preci-

so clicar no botão , exibido na “Caixa de Definição”, que dá acesso à janela “Pontos de Partida”, onde o usuário terá acesso, através do item “Planilha de Origem”, às coordenadas contidas em outras planilhas. É possível também, assim como na “Caixa de Definições”, inserir os valores das coordenadas manualmente.

Ao clicar no botão , do item “Planilha de Origem“ o software exibe a janela “Busca coordenada de outra planilha”. Nela é possível especificar qual planilha será utilizada e identificar os pontos que servirão de apoio. Este procedimento deve ser repetido para todas as coordenadas de apoio.

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Depois de escolhidos os pontos, o usuário precisa informar se os valores selecionados devem manter ligação com suas planilhas de origem, ou seja, se alguma modificação for feita na planilha de origem, o software alertará o usuário de que as planilhas interligadas sofreram edições e precisam ser atualizadas (recalculadas). Para prosseguir, é preciso clicar em “OK”.

Ao fazer isto, o software retorna para a planilha de cálculos, onde devem ser feitas as ultimas configurações referentes aos métodos de compensação angular, linear e altimétrico e à seleção das médias. Para prosseguir com o cálculo, o usuário deve escolher as opções “Não compensar” e configurar as médias de acordo com os procedimentos das páginas 24 a 26.

Após as últimas configurações, o usuário pode calcular a planilha conforme o procedimento mostrado na página 38, ou simplesmente teclando F5. Desta forma, o software determinará as coordenadas UTM das estações e o fator de redução de escala “K”.

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Concluídos os cálculos, o usuário pode visualizar os resultados no resumo dos cálculos e nas “colunas de resultado”. Como a poligonal foi calculada pelo método do transporte de coordenadas por lados e ângulos elipsóidicos, o software exibirá uma nova coluna de resultados de nome “Dist. Se”. Esta nova coluna exibe o valor da distância topográfica reduzida à superfície de referência, ou seja, da distância elipsoidal, conforme conceito explicado na página 22.

B Visualizando os Dados Calculados Visualizando os Dados Calculados Visualizando os Dados Calculados Visualizando os Dados Calculados

Depois de calculada a poligonal, o usuário pode visualizar seu trabalho clicando no menu Desenho ► Visualizar Pontos, ou teclando F8. Para exemplificar este procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método convencional da página 36. Ao fazer isto, se houver no arquivo mais de uma planilha calculada, o software exibe uma janela onde o usuário deve informar quais delas devem ser visualizadas e clicar em “OK” para prosseguir para a etapa de visualização. A janela ”Visualizando Pontos” exibe uma representação gráfica dos resultados obtidos no cálculo.

Nesta visualização, os pontos são agrupados pelas suas descrições, permitindo alterar os nomes das mesmas e cores das entidades durante a visualização. Nela também é possível fazer medições de distâncias planas, desníveis, ângulos e coordenadas através dos comandos presentes na barra padrão do visualizador, mostrada logo abaixo.

O software permite visualizar inúmeras planilhas ao mesmo tempo e ocultá-las conforme sua necessidade. O botão tem como função exibir e ocultar as linhas visadas de irradiações, possibilitando que o usuário identifique de qual estação as irradiações foram visadas. Para sair da visualização basta clicar no botão .

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Alterando as Descrições Para alterar o nome das descrições o usuário, deve clicar na descrição desejada com o botão direito e selecionar a opção “Alterar Descrição”. Ao fazer isto, o software abre uma janela onde o usuário deve inserir o novo nome da descrição. Caso a descrição informada já exista, o software, automaticamente, agrupa todas as entidades da descrição atual com a informada.

Alterando as Cores

Para alterar a cor de um agrupamento de entidades com a mesma descrição, o usuário deve dar um duplo clique nos números da coluna “Cor”. Ao fazer isto, o software abre uma paleta de cores onde o usuário pode selecionar a nova cor, clicando em uma delas ou informando o seu número. Para aplicar as cores, o usuário deve clicar em “OK”.

Fazendo Medições

Para fazer medições, o usuário deve selecionar uma das três opções listadas abaixo:

Exibe a distância, o azimute e o desnível entre dois pontos

Exibe as coordenadas XYZ de um ponto

Exibe o ângulo formado por dois alinhamentos, o azimute de cada um dos alinhamentos e o replemento do ângulo medido.

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Caso o levantamento possua uma grande quantidade de pontos, tornando difícil a localização dos mesmos no desenho, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Busca”, onde o usuário informa o nome dos pontos a serem localizados na medição.

B Gerando RelatóriosGerando RelatóriosGerando RelatóriosGerando Relatórios O TopoEVN planilha permite gerar relatórios de praticamente todos os cálculos realizados. O usuário pode escolher entre gerar relatórios rápidos, relatórios completos e/ou relatórios via editor, dependendo de sua necessidade. A seguir, serão comentados ambos os tipos de relatório, mostrando suas principais diferenças e formas de utilização. Para exemplificar este procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método convencional da página 36. Relatórios Via Editor Os “Relatórios Via Editor” completos contêm, além das informações exibidas nas colunas de resultados, o resumo dos cálculos efetuados e mantêm ligação direta com o banco de dados de clientes, serviços e imóveis, criado para organizar os trabalhos do usuário e preencher os relatórios de forma automática. Para gerar relatórios completos é necessário que a planilha atual esteja calculada, caso contrário o mesmo ficará em branco ao ser gerado. Esses relatórios são gerados no “Editor de Relatórios” que, por meio do modelo selecionado reconhece as colunas e informações que irão compô-lo. O “Editor de Relatórios” é um editor de textos do TopoEVN que gera relatórios e permite fazer modificações no texto do documento utilizando ferramentas de edição do próprio editor. Para acionar esta ferramenta é preciso clicar no menu Arquivo ► Editor de Relatórios, teclar Ctrl+P ou clicar no ícone .

Ao executar este comando, o TopoEVN abre uma janela com uma lista de mais de 20 modelos de relatórios pré-configurados, prontos para serem utilizados. A opção “Filtro” permite que o usuário escolha quais linhas da planilha devem aparecer no relatório, filtrando a seleção pelo código de cada uma das linhas. DICA: Se os modelos existentes não forem suficientes, o usuário pode editar ou criar novos modelos, clicando em “Modelos”.

Ao clicar no botão “Modelos...” o TopoEVN abre mais uma janela. Nela o usuário pode editar o conteúdo dos relatórios existentes ou criar o seu próprio modelo clicando no botão “Novo”. Para melhor exemplificar a utilização da ferramenta “Editor de Relatórios” será criado um modelo personalizado de relatório. Ao clicar em “Novo” o TopoEVN adiciona um relatório na lista de modelos e o campo “Itens no Relatório” aparece vazio, já que o usuário deve especificar quais informações devem constar no relatório.

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No campo “Nome” o usuário deve informar o nome do relatório que será exibido na lista de modelos, já o campo “Título” refere-se ao título do relatório e aparecerá na impressão do mesmo.

Através das setas e o software adiciona ou exclui itens no relatório. É importante lembrar que as opções precedidas de * referem-se às colunas de resultados (explicadas no na página 6 deste manual). A opção “Resumo dos cálculos” insere no relatório os resultados parciais da planilha calculada, como: tipo de compensação, tipo de projeção, erro de fechamento linear, erro de fechamento altimétrico, tipo de ajustamento, etc.

A opção “Dados do levantamento” insere no relatório os dados informados no banco de dados de clientes, serviços e imóveis, o local onde o arquivo foi salvo e a qual planilha estes dados pertencem.

Após o termino das configurações do relatório deve-se clicar em “OK“ para que seja possível prosseguir com a geração do relatório. Ao fazer isto o TopoEVN voltará para a tela “Novo Relatório” mostrando o modelo criado em último lugar na lista de modelos. Para finalizar a geração do relatório é necessário selecionar o modelo criado e clicar em “Ok”. Dependendo do número de itens selecionados e do tamanho da folha escolhida, será necessário escolher a opção paisagem, na janela “Configurar Página”.

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Ao clicar em “OK” o TopoEVN abrirá o “Editor de Relatórios”, criará um novo arquivo e acrescentará as informações escolhidas no modelo selecionado. O usuário pode salvar os relatórios gerados em formato DOC (Microsoft Word) ou em formato RTF (Rich Text Format).

Relatórios Rápidos

O gerador de relatórios rápidos, diferentemente do editor de relatórios, não trabalha com modelos, embora mantenha a última configuração adotada. Este tipo de relatório é gerado em uma tela de visualização prévia, a qual não permite edição dos dados. No entanto possui alguns recursos que dão mais versatilidade ao software, além de possibilitar a exportação em formatos diferenciados dos exportados pelo editor de textos. Esta ferramenta pode ser acionada após o cálculo de uma planilha através do menu Arquivo ► Relatório Rápido, ou durante as etapas de cálculo do software através do botão .

No item “Colunas”, o usuário deve marcar as colunas que irão compor o relatório. É possível selecionar todas de uma vez, através do botão “Marcar Todas” ou desfazer a seleção de todos os itens com o botão “Desmarcar Todas”. É possível ainda configurar o relatório somente com as colunas selecionadas na planilha, através do botão “Conforme Seleção”. A escolha também pode ser feita manualmente ao clicar nos itens de checagem ( ) de cada cabeçalho de coluna. O item “Filtro” é utilizado para filtrar, através da coluna “Cód”, as linhas que serão inseridas.

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No item “Visualização” o usuário deve escolher o tipo de separador decimal usado na exibição dos dados, o formato dos ângulos, se o separador de milhar deve ser exibido e se os tipos de ângulos e distâncias devem ser adicionados às informações contidas nos relatórios. Após a seleção e configuração das colunas que irão compor o relatório, o usuário deve clicar em “OK” para prosseguir no processo de geração de relatórios rápidos.

A próxima etapa é a configuração das páginas a serem impressas. Nesta janela, o usuário deve especificar o tamanho das margens, o tipo de alinhamento do texto, o espaçamento entre colunas, as fontes que serão utilizadas na impressão, as bordas do documento, o tipo de numeração das páginas e deverá informar o cabeçalho que será exibido no topo de todas as páginas. Para prosseguir o usuário deve clicar em “Avançar”.

Ao clicar em “Avançar” o software segue para o visualizador de relatórios, onde pode ser vista uma prévia do que será impresso. O usuário pode optar por imprimir o relatório clicando no botão “Imprimir”, sair do visualizador ou exportar o relatório nos formatos XLS, CSV, DOC e TXT.

Relatório Completo

Os relatórios completos podem ser gerados ao finalizar processos de cálculos que possuam várias etapas, como por exemplo, o ajustamento pelo MMQ.

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Este tipo de relatório agrupa as informações obtidas durante todo o processamento em um só documento. Para gerá-lo, o usuário precisa clicar no botão . Ao fazer isto o software abre a janela “Configura-ção do Relatório”, onde o usuário deve selecionar quais itens irão compor o documento gerado pelo relatório. O usuário pode optar pela geração de relatórios individuais ou agrupados, dependendo exclusivamente dos itens selecionados nesta janela. Assim como os “Relatórios Via Editor”, os Relatórios Completos são gerados no “Editor de Relatórios” do sistema, o qual permite editar e formatar os textos que compõem o mesmo. Alguns dos relatórios podem apresentar elementos gráficos para representação dos resultados obtidos no cálculo.

O cálculo de poligonais topográficas em sistemas de projeção UTM, ou em outras projeções ortogonais georreferenciadas, pode ser feito de duas maneiras: por transporte de coordenadas, através de lados e ângulos elipsóidicos, conforme procedimentos mostrados na página 22, ou por conversão de sistemas utilizando a ferramenta “Topográfico para Geo”. Esta ferramenta, converte as coordenadas dos pontos de uma planilha topográfica, já calculada, para uma projeção ortogonal georreferenciada, através do injuncionamento de duas coordenadas georreferenciadas de valores conhecidos.

Para exemplificar este procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método convencional da página 36. Ao clicar no menu Planilha ► Topográfico para Geo (TM) o software abre o Conversor de Levantamentos Topográficos para Georreferenciado (TM).

Na primeira etapa desta ferramenta são apresentados itens de configuração e campos para o preenchimento dos valores das injunções. Para que a conversão seja realizada corretamente, estas injunções devem estar representadas em um dos planos ortogonais TM ou no formato geodésico. Por este motivo, antes de preencher os campos referentes às mesmas, é necessário informar, no item “Georreferências”, em qual sistema de coordenadas elas estão representadas.

Após informar o sistema de coordenadas das injunções, o usuário deve inserir seus valores nos respectivos campos, como mostrado na figura acima. Ao aplicar as injunções nos pontos do levantamento, o software exibe, automaticamente, o alinhamento formado por estes dois pontos. Através deste alinhamento o software consegue calcular a orientação do levantamento nas diferentes projeções ortogonais, permitindo que o usuário consiga visualizar resultados prévios da conversão.

B Conversão de um levantamento Conversão de um levantamento Conversão de um levantamento Conversão de um levantamento Topográfico em GeorreferenciadoTopográfico em GeorreferenciadoTopográfico em GeorreferenciadoTopográfico em Georreferenciado

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Estes resultados podem ser visualizados ao passar o mouse pelo alinhamento e/ou nos itens “Distâncias” e “Azimutes”, exibidos logo abaixo dos campos de injuncionamento. No item “Distâncias” são exibidas as distâncias planas representadas nas projeções topográfica e topográfica local. Estes valores são exibidos pelo fato do software ter que transportar as coordenadas do plano topográfico para o topográfico local, antes de fazer as transformações para os planos TM. O mesmo vale para os azimutes calculados no item “Azimute”. Neste item, além dos valores dos azimutes nos planos topográfico e topográfico local, são exibidos os seguintes dados: o azimute verdadeiro (determinado pelas coordenadas geodésicas dos pontos injuncionados), o Contra-azimute verdadeiro (azimute verdadeiro inverso) e o azimute UTM (determinado pelas coordenadas UTM do pontos injuncionados). Em ambos os itens, são exibidas as correções que serão feitas na conversão. No caso das distâncias, é mostrada a porcentagem de redução/ampliação que as distâncias planas do plano topográfico sofrerão ao serem transportadas para o plano topográfico local. Para os ângulos, é mostrada a correção azimutal que será aplicada a todos os alinhamentos do levantamento.

Depois de preencher os campos referentes às injunções e visualizar os resultados prévios da conversão, o usuário deve informar qual é a projeção ortogonal de destino e, checando o item “Converter Cotas”, informar se as cotas dos pontos devem ser convertidas juntamente às coordenadas planimétricas. Feito

isto, o usuário deve clicar em “Avançar” para prosseguir com a conversão.

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Ao clicar em “Avançar” o software exibe uma Caixa de Dialogo solicitando que o usuário confirme a conversão. Ao clicar em “Sim” o software segue para a próxima etapa, onde é exibida uma visualização prévia da conversão.

Nesta etapa, é possível fazer medições angulares e lineares na projeção TM, visualizar tanto as coordenadas da projeção escolhida como as geodésicas ou gerar um relatório analítico da conversão, clicando no botão “Relatório”. É possível também, ao checar o item “Criar uma nova planilha”, enviar as coordenadas convertidas para uma nova planilha. Para finalizar a conversão, o usuário deve clicar no botão ”Concluir”.

62 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Segundo a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (2003), a inexistência de infra-estrutura geodésica na região dos trabalhos implica na determinação de coordenadas de uma base, independendo do tipo de levantamento (mas preferencialmente por rastreamento de sinais de satélites do GPS com as convenientes técnicas de processamento e redução ao elipsóide), de modo a atender às necessidades de apoio geodésico do projeto.

Na Norma, a despeito da técnica utilizada para a obtenção das coordenadas e altitudes, os levantamentos são classificados em:

• De controle: coordenadas destinadas à utilização como apoio para levantamentos de ordem inferior. São obrigatoriamente submetidos às reduções geodésicas e tem seus níveis de precisão definidos na Tabela 1, a qual fornece os valores limites de classes de acordo com níveis de precisão.

• Cadastrais: destinados ao levantamento dos limites definidores das propriedades rurais, de sua superfície topográfica, de seus acidentes naturais, artificiais e culturais.

Classe Precisão Finalidade P1 (1° ordem) ± 100 mm Controle A (apoio básico), Georreferenciamento P2 (2° ordem) ± 200 mm Controle B (apoio imediato), Georreferenciamento P3 (3° ordem) ± 500 mm Cadastrais, Georreferenciamento

Tabela 1 - Classes de acordo com a precisão planimétrica (“P”) após ajustamento

Desta forma, para elaborar uma rede de apoio imediato é preciso, primeiramente, conhecer pelo menos duas bases pertencentes à classe P1 para que seja possível, a partir delas, transportar coordenadas que permitam estabelecer bases pertencentes à classe P2 e, se necessário, estabelecer a partir destas, bases pertencentes à classe P3.

Para exemplificar este tipo de cálculo, será utilizado um dos modelos do TopoEVN. Para acessar o modelo, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\transporte.PTF” e clicar em “Abrir”.

Configurando a poligonal GPS

Ao abrir o arquivo, o usuário perceberá que a planilha, contida nele, já está configurada para este tipo de cálculo, faltando apenas preencher as coordenadas de Partida e Chegada e inserir as observações GPS na planilha. No item “Partida UTM” devem ser informadas as coordenadas UTM da primeira base pertencente à classe P1, ou seja, da base onde foi iniciado o transporte. É importante ressaltar que, nestes campos, é necessário informar as coordenadas homologadas não as obtidas por rastreamento. No item “Chegada UTM” devem ser informadas as coordenadas UTM, da segunda base pertencente à classe P1, ou seja, da base onde foi “fechado” o transporte. Assim como nas coordenadas de partida, é necessário informar as coordenadas homologadas.

B Calculando uma Poligonal GPSCalculando uma Poligonal GPSCalculando uma Poligonal GPSCalculando uma Poligonal GPS

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As observações GPS rastreadas devem ser inseridas na planilha, nas respectivas colunas, seguindo o modelo mostrado ao lado. Dentre as observações, deve constar a ocupação da base (P1) de “fechamento”, pois através desta ultima ocupação, o software determina o erro de fechamento linear da Poligonal GPS, já que, por mais preciso que seja, o equipamento nunca re-

gistrará o valor exato das coordenadas da base de chegada. Isto pode ser explicado pela propagação do erro ao longo das estações da poligonal e outros fatores geodésicos que afetam o transporte de coordenadas. Calculando a poligonal GPS Depois de preenchida corretamente, a planilha pode ser calculada clicando no menu Planilha ► Calcular, teclando F5 ou clicando no ícone . Após executar o comando “Calcular” será exibida uma Janela contendo os resultados parciais do processamento.

Nesta janela são mostrados os erros de fechamento linear, os erros de fechamento altimétrico e a extensão da poligonal. O TopoEVN ainda proporciona a possibilidade de escolher a projeção em que os cálculos serão representados e os tipos de ajustamento a serem utilizados. Ao clicar em “Compensar“, o software distribuirá o erro de fechamento, linear e altimétrico, nas coordenadas das bases implantadas, as quais serão consideradas como reais para cada uma das bases. Ao realizar os cálculos, as colunas de resultados serão preenchidas com os dados calculados e a caixa de definição passará a exibir os resultados parciais mostrados na janela citada anteriormente.

64 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

A seguir serão comentadas as colunas de resultados com informações relevantes para a análise do transporte:

*Corr. X *Corr. Y *Corr. Z

Correções efetuadas em cada uma das bases transportadas.

*Coord. E(X) *Coord.N(Y) *Cota Z

Coordenadas UTM, já ajustadas, de cada base implantada.

*MC Meridiano Central do fuso UTM ao qual as coordenadas pertencem. *Latitude *Longitude

Coordenadas geodésicas já ajustadas de cada base implantada

*K Fator de redução de escala *Conv. Merid Convergência meridiana de cada base implantada *Dist. Calc. Distância ajustada dos vetores determinados pelas bases transportadas

Gerando o croqui da poligonal GPS Após a checagem dos cálculos, o usuário pode gerar um Croqui da Poligonal GPS implantada

clicando no menu Desenho ► Croqui Poligonal GPS ou teclando F7.

Após executar o comando Croqui Poligonal GPS, será exibida uma janela onde o usuário deverá informar o formato da folha e a escala de impressão. Ele deverá escolher também em que tipo de coordenada os dados calculados serão exibidos. Ao clicar em OK, será criado um desenho de formato DWG com todas as informações referentes ao transporte das coordenadas.

Gerando um relatório de transporte de coordenadas O usuário deve seguir os procedimentos mencionados na página 55 deste manual e selecionar a opção Relatório de “Poligonal GPS”.

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Uma das grandes dificuldades de se trabalhar com projeções UTM, em países como o Brasil, cujo território é “cortado” por mais de um fuso TM, é representar cartograficamente coordenadas que se encontrem em fusos diferentes, pois cada coordenada tem como origem o Meridiano Central do seu respectivo fuso. Para solucionar este tipo de situação, o TopoEVN disponibiliza, para seus usuários, a ferramenta “Transposição de Fuso”, que permite escolher qual fuso será adotado como padrão ao realizar os cálculos de transposição. Com isso, o software prolonga o fuso escolhido de forma que as coordenadas informadas representem exatamente a área levantada e mantenham suas coordenadas geodésicas originais. Como exemplo, será utilizado um dos modelos do TopoEVN. Para acessar o modelo, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\transposição.PTF” e clicar em “Abrir”.

Ao abrir o arquivo, o usuário perceberá que a planilha, contida nele, já está configurada e calculada como “Transformação de Coordenadas”. Para utilizar esta ferramenta o usuário deve clicar em Planilha ► Transposição de Fusos.

Ao fazer isto, o software exibe uma tela inicial, onde devem ser confirmados o elipsóide (ou Datum) e o hemisfério dos dados informados ou transformados na planilha, lembrando que a orientação é em relação ao Meridiano de Greenwich e ao Equador.

Ao clicar em “OK”, o software divide a tela em duas instâncias, permitindo que o usuário visualize a transposição e as coordenadas calculadas em seus respectivos fusos.

São exibidas, também, as áreas envolventes determinadas pelas coordenadas extremas do levantamento. Elas servirão de apoio à decisão de escolha do fuso a ser adotado. Para adotar o fuso padrão, o usuário deve clicar em um dos itens de seleção ( ).

B Transposição de fusosTransposição de fusosTransposição de fusosTransposição de fusos

66 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Em ambas as instâncias é possível fazer medições de distâncias e ângulos (planos), coordenadas e trabalhar com várias opções de zoom. São exibidas, também, as áreas envolventes que têm a função de servir de apoio à decisão de escolha do fuso a ser utilizado.

É importante ressaltar que a área envolvente não é a área do perímetro da propriedade, já que esta ainda não foi definida pelo usuário. A área do perímetro seria a região determinada pela conexão dos pontos de perímetro, já a área envolvente é determinada pelos pontos extremos do levantamento. Após clicar em Avançar, o software exibirá uma tela de confirmação do fuso escolhido. Caso a informação esteja correta, basta clicar em “Sim”.

Ao efetuar o cálculo, o software mostrará as coordenadas originais, as prolongadas e uma linha côncava representando a borda do fuso que as separam. Nesta tela é exibida uma barra de coordenadas, UTM e geodésicas, para uma eventual conferência dos dados processados. Também é possível fazer medições de distâncias (planas), ângulos (planos).

As opções “Criar uma nova planilha” e “Incluir pontos da borda do fuso” permitem, respectivamente, criar uma nova planilha no arquivo, incluindo alguns pontos delimitadores da borda do fuso em questão, para uma melhor representação da transposição do fuso.

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Ao fazer um transporte de coordenadas para apoiar a poligonal base de um levantamento planialtimétrico, ou para servir de base para o levantamento de um imóvel rural por tecnologia GPS, é necessário emitir documentos que comprovem a sua localização, a acurácia obtida no processo de transporte e os parâmetros geodésicos utilizados.

Para atender estas exigências, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Monografia de Vértice GPS” que, após o preenchimento dos campos destinados às informações do transporte, gera automaticamente um documento em formato DOC (Microsoft Word) contendo todas as informações necessárias. Esta ferramenta permite que usuário elabore monografias das mais diferentes técnicas de transporte de coordenadas, inclusive as advindas da utilização dos equipamentos de dupla freqüência. A ferramenta “Monografia de Vértice GPS” foi implementada na versão 5.0 do TopoEVN, lançada em 2002, para atender às necessidades tecnológicas e processuais da época. Para acompanhar a evolução tecnológica do georreferenciamento e manter compatibilidade retroativa e a versatilidade do software, o antigo sistema foi mantido e, paralelamente, foi implementado um novo sistema de cálculo de monografias. Por isso, a interface foi dividida em duas abas: Versão 6.0 e Versão 5.4 Monografia de Vértices Versão 5.4

Ao clicar na guia “Versão 5.4” o software permite gerar monografias para as seguintes situações:

Cada situação mostrada acima, exige diferentes configurações e informações. Por isso, para gerar os documentos necessários é preciso configurar e preencher os seguintes itens:

Vértices: o usuário deve selecionar o tipo de técnica utilizada no transporte de coordenadas para que os documentos apresentem as informações corretas.

Elipsóides: Neste item é preciso selecionar quais elipsóides serão considerados na elaboração dos cálculos geodésicos apresentados no documento.

Origem: Neste item, devem ser inseridos os valores das coordenadas geodésicas da base utilizada como origem do transporte. É importante ressaltar que, nestes campos, é necessário informar as coordenadas homologadas, e não as obtidas por rastreamento. Caso o usuário possua somente as coordenadas da base em outro sistema de coordenadas, é possível fazer a transformação das mesmas para o sistema geodésico através do botão .

B Monografias de Vértice GPSMonografias de Vértice GPSMonografias de Vértice GPSMonografias de Vértice GPS

.

68 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Ao clicar no botão “Conver-ter/Buscar”, o software abre a janela “Converter coordena-das” onde o usuário deve especificar o sistema de coor-denadas de origem e o Datum de destino.

Em seguida o usuário deve preencher os valores das coordenadas no item “Coorde-nada” e clicar em “Calcular". Caso estas coordenadas estejam disponíveis em uma planilha existente no arquivo, é possível buscá-las através do botão .

Ao clicar neste botão, o software abre a janela “Busca coordenada de outra planilha”.

Nesta janela, o usuário deve selecionar a planilha de origem através do item “Poligonal de origem” e apontar para a coorde-nada que será convertida.

Ao clicar em “OK” na janela “Busca coordenada de outra planilha”, o software retorna para a tela “Converter coordenadas”.

Nela o usuário deve clicar em “Calcular” para realizar a transformação de sistemas. Para prosseguir com a geração da monografia, retornando à janela inicial, é preciso clicar em “OK”. Vértices: Neste item, o usuário deve informar os dados referentes aos marcos implantados como: georreferências, coordenadas geodésicas (ou ortogonais georreferrenciadas), altitude ortométrica, ondulação geoidal (para cálculo da altitude geométrica), o equipamento utilizado no transporte e o tempo de rastreio do mesmo. Assim como no item “Origem”, neste item é possível tanto digitar os valores das coordenadas como converter e/ou buscar coordenadas em outras planilhas existentes. Para isto, basta clicar no botão e seguir os procedimentos vistos anteriormente.

Plano Local: Opcionalmente você pode preencher as coordenadas cartesianas e geodésicas do vértice de origem do plano local. Vale lembrar, que a origem do sistema topográfico local deve estar posicionada, geograficamente, de modo a que nenhuma coordenada plano-retangular, isenta do seu termo constante, tenha valor superior a 50 km.

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Dados: O usuário deve preencher os dados correspondentes ao serviço de implantação dos marcos, como:

• Contratante do serviço; • Local de implantação; • Descrição da metodologia e localização

do marcos; • Observações relevantes que merecem

ser citadas no documento gerado; • Identificação dos profissionais

envolvidos nas etapas do transporte e data de cada uma delas;

Após a configuração e preenchimento de todos os itens comentados, o usuário pode gerar um croqui do Transporte de Coordenadas ou finalizar o processo de geração da monografia clicando no botão “Gerar”. Ao clicar em o TopoEVN aciona o visualizador de desenhos, permitindo salvar um arquivo DWG do transporte realizado, representando através de símbolos e vetores, as coordenadas utilizadas neste cálculo e os alinhamentos determinados por elas.

Antes de visualizar o croqui, é aberta a janela “Croqui de Monografia”, onde o usuário deve configurar a folha, onde o desenho será representado. É criada também uma malha de coordenadas para melhorar a visualização do transporte. No item “Formato e Escala”, são mostrados os tamanhos de folha disponíveis para a impressão e a escala mínima permitida para este tamanho. No item “Escala” o usuário deve informar a escala do desenho, baseando-se na escala mínima permitida. Em “Exibir Atributos” o usuário deve optar por um dos sistemas de coordenadas disponíveis para representar as coordenadas do transporte. Para prosseguir a visualização basta clicar em “OK”.

70 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

Para finalizar a geração da Monografia de Vértices GPS, como dito anteriormente, é preciso clicar no botão . Este botão aciona o “Editor de Monografias”, que é um editor de textos criado para gerar documentos com os dados de uma monografia e permite fazer modificações utilizando todas as ferramentas de edição que um editor de textos pode fornecer.

Monografia de Vértices Versão 6 Ao clicar na guia “Versão 6” o software habilita os campos de inserção de dados (1 e 2) e os itens de configuração (3) necessários para atender as seguintes situações:

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Dentre os itens de configuração, podem ser identificados:

• Coord.: Sistema de coordenadas em que o transporte foi realizado. • Elips.: Datum das coordenadas de origem. • Elipsóide Resultante: Datum dos dados que serão apresentados na monografia. • Ord. Base: Classe de precisão (página 62) da base de

origem. • Transp.: Classe de precisão (página 62) do marco

transportado

Após a configuração dos itens comentados acima, o usuário pode iniciar a inserção do dados de origem. No item “Vértices” (1) é preciso inserir os dados das estações rastreadas para efetuar o transporte de coordenadas. No item “Vetores de Rastreio” (2), o usuário deve informar os vetores de rastreio do transporte. A inserção de dados é feita através dos respectivos botões . Ao fazer isto no item “Vértices”, é aberta a janela “Incluir vértices” onde o usuário deve preencher os campos referentes às informações de cada uma das estações

utilizadas no transporte, os quais serão comentados, mais detalhadamente, na próxima página.

72 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

No item “Tipo” o usuário deve escolher o tipo de estação que será inserida, podendo escolher as opções “Base” ou “Rastreado”. No itens “Nome“, “E(X)”, “N(Y)” e “Altitude”, o usuário pode inserir as coordenadas planialtimétricas dos marcos rastreados manualmente ou através do botão , seguindo os procedimentos da página 68.

As precisões das coordenadas, obtidas no software de pós-processamento, devem ser inseridas nos itens “Sigma”. No item “Ond. Geoidal” o usuário deve informar o valor da ondulação geoidal, calculada por softwares como o MAPGEO2000 (disponível no site do IBGE), utilizada para calcular a Altitude Ortométrica dos marcos. Nos itens “Mer. Central” e “Hemisf.”, o usuário deve informar os dados referentes ao plano TM escolhido no item vértices, explicado na página anterior. Em “Cidade e UF” é possível informar a localidade onde se encontram os marcos para uma melhor caracterização dos mesmos.

Preenchidos dados necessários, o usuário deve clicar em “Ok” e prosseguir com a inserção dos dados dos outros marcos que caracterizarão o transporte.

Feita a inserção dos marcos, é preciso definir os vetores de rastreio do transporte através do botão “Inserir “ do item “Vetores”.

Ao clicar neste botão, o software abre a janela “Incluir Vetor de Rastreio”, onde o usuário deve informar a origem e o destino do transporte, o tempo e horário do rastreamento e a data do transporte. Após a inserção das informações o usuário deve clicar em “OK” para prosseguir. Assim, que os vetores vão sendo inseridos, o software automaticamente desenha no “Visualizador de transporte” (4), mostrado na página anterior e a seguir.

No “Visualizador de transporte” é possível trabalhar com as ferramentas de zoom disponíveis, alterar o tamanho dos textos e símbolos, além de exibir/ocultar os mesmos. Assim como na guia “Versão 5.4”, para finalizar a geração da Monografia de Vértices GPS, é preciso clicar no botão “Gerar” para que o “Editor de Monografias”, seja acionado. Na guia “Versão 6” é possível também, gerar um croqui do transporte realizado. Basta clicar no botão “Gerar Croqui” e salvar o desenho DWG, conforme procedimento comentado na página 69.

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Em 2005 foi estabelecido como novo sistema de referência geodésico, para o Sistema Geodésico Brasileiro e para o Sistema Cartográfico Nacional, o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000.

Para o SGB e para o SCN, o SIRGAS2000 pode ser utilizado em concomitância com o sistema SAD 69, sendo que a coexistência entre os sistemas tem por finalidade oferecer à sociedade um período de transição antes da adoção do SIRGAS2000, em caráter exclusivo. Neste período de transição, não superior a dez anos, os usuários devem adequar e ajustar suas bases de dados, métodos e procedimentos ao novo sistema.

Pensando nestas alterações, foi implementado no TopoEVN um sistema versátil de cadastro de elipsóides que permite criar ou modificar Datuns, informando novas constantes elipsoidais e parâmetros de transformação. Para acessar esta ferramenta, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Elipsóides.

Ao fazer isto, o software abre a janela “Cadastro de Elipsóides” onde são disponibilizados os Datuns mais utilizados pelos geo-mensores, com seus res-pectivos parâmetros de transformação e constan-tes elipsoidais, incluindo o novo sistema de refe-rência, o SIRGAS 2000. Através da coluna “Ativo”, o usuário pode determinar quais Datuns devem ser

utilizados pelo software ao realizar algum cálculo georreferenciado. Para criar e editar Datuns o usuário deve clicar em “Novo” ou “Editar”, respectivamente. Em ambas opções o usuário deve informar as constantes elipsoidais e os parâmetros dos novos Datuns.

Para aplicar as modificações, o usuário deve clicar em “OK”. Ao fazer isto, o software disponibilizará o novo elipsóide sempre que houver a necessidade de georreferências. É importante ressaltar que conferências de cálculos e comparações de algoritmos de trans-formação de coordenadas devem levar em consideração estes parâmetros.

B Cadastro de ElipsóidesCadastro de ElipsóidesCadastro de ElipsóidesCadastro de Elipsóides

74 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

O comando Norte Verdadeiro permite calcular o azimute verdadeiro de um alinhamento. Embora este tipo de cálculo tenha entrado em desuso após o advento da tecnologia GPS, o TopoEVN disponibiliza esta ferramenta para eventuais situações onde seja necessário fazer este tipo de cálculo. Para exemplificar o uso desta ferramenta o usuário deve primeiramente clicar no menu Útil ► Norte Verdadeiro. Em seguida, ao acessar a janela “Determinação do Norte Verdadeiro”, é preciso clicar em Arquivo ► Abrir e apontar para o arquivo localizado em “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\Norte verdadeiro pelo Sol.NVR”.

No arquivo aberto, o usuário notará os seguintes itens:

Dados: estas informações serão utilizadas no relatório. Caso o usuário já tenha informado estes dados na planilha de cálculos, o software preencherá automaticamente estes campos com as informações encontradas.

Método: o software calcula o azimute verdadeiro através do Sol, utilizando o método da Distância Zenital Absoluta do Sol, colimando em quadrantes opostos, ou através de estrelas, pelo método da Distância Zenital Absoluta de Estrelas, por isso, o usuário deve escolher qual dos dois métodos será utilizado para determinar o norte verdadeiro

Dados do anuário: neste item é preciso informar os dados obtidos no anuário, para o dia das observações. Os dados do anuário podem ser obtidos nos periódicos específicos da área como a revista “A Mira” ou através da Internet.

Planilha de preenchimento: Na planilha de preenchimento o usuário deve digitar as observações feitas nas respectivas colunas. É importante ressaltar que as leituras diretas devem ser inseridas nas linhas tipo “D” e as leituras invertidas (com a luneta tombada) nas linhas tipo “I”. Média dos azimutes: Média dos resultados escolhidos. Você pode escolher entre os azimutes calculados, aqueles que devem fazer parte da média, marcando-os na coluna M . O azimute

B Determinação do Norte VerdadeiroDeterminação do Norte VerdadeiroDeterminação do Norte VerdadeiroDeterminação do Norte Verdadeiro

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calculado para o par de observações é apresentado na coluna Azimute da Mira. Através do botão , é possível levar o valor do azimute calculado para o campo “Novo azimute”, da opção “Azimute de Correção” (comentado na página 40) da “Caixa Definição”, onde o usuário deve escolher na lista o alinhamento para o azimute em questão.

Esta ferramenta permite ainda gerar um relatório dos cálculos realizados pelo software clicando no botão “Gerar”, que ativará o Editor de Relatórios, semelhantemente ao processo comentado na página 55.

Depois de calculado, o trabalho precisa ser exportado para o TopoEVN CAD onde serão executados os processos de interpretação dos pontos, acabamento e arte final. A exportação no TopoEVN possui inúmeros recursos, o que torna possível exportar uma ou mais poligonais e seus respectivos pontos, organizar em camadas, escolher o formato e o tipo de folha ABNT ou INCRA, configurar a escala do desenho e inserir legendas de georreferenciamento. Todos esses elementos são fundamentais para o atendimento da nova Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA. Após a exportação, o desenho estará com praticamente 60% de seu acabamento pronto e você pode optar por salvá-lo em várias versões de DWG e DXF. A exportação pode ser acionada ao clicar em Desenho ► Exportar para o CAD, teclar F9 ou clicar no ícone . Para exemplificar a exportação, será utilizada a planilha da página 49, deste manual.

No primeiro passo da exportação para o CAD, é preciso escolher quais planilhas serão enviadas.

Após selecioná-las e clicar em “Avançar” o software segue para o “Passo 2“ onde devem ser escolhidas as camadas ou “layers” a serem criadas no desenho. O software cria estas camadas de acordo

com a descrição dos pontos, agrupados se-paradamente. Para adicionar todas as entidades a uma mesma camada, é preciso especificar somente um nome na coluna “Camada”. Nesta etapa, é possível também exibir ou ocultar as poligonais geradas pela planilha, bastando habilitar ou desabilitar a opção “Desenhar Poligonais”. Para prosseguir para o terceiro passo da exportação é preciso clicar em “Avançar”.

B Exportando dados para o TopoEVN CADExportando dados para o TopoEVN CADExportando dados para o TopoEVN CADExportando dados para o TopoEVN CAD

76 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Resumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos RecursosResumo dos Recursos

No Passo 3 o usuário deve escolher o tipo de folha que será inserida no desenho, as dimensões da folha desejada e a escala do desenho. No item “Padrão”, o usuário deve optar pelo tipo de folha que será inserida no desenho. O TopoEVN possi-bilita a utilização de dois modelos pré-definidos e permite também que seja escolhido outro mo-delo de folha, criado pelo usuário, através do botão “Modelos”.

Ao clicar neste botão é aberta a janela “Alterando os Modelos de Folha” onde o usuário pode apontar, através do botão para um novo modelo de folha criado pelo usuário.

Nesta janela é possível também alterar a “Área Útil” da folha, ou seja, a região da folha que será utilizada para desenhar as entidades é tomada como base para o cálculo da escala do desenho. Para especificar a área “Área Útil” da folha o

usuário deve clicar no botão e em seguida, através de dois cliques, informar a região em questão. Para facilitar a delimitação da área útil o usuário pode utilizar as ferramentas de precisão e de zoom disponibilizadas na janela. Para retornara ao terceiro passo, o usuário deve clicar em “OK”.

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Ao retornar para o “Passo 3 de 5”, o usuário deve escolher a folha que deve ser utilizada para o desenho e a escala em que o mesmo será feito. A escolha da escala deve ser baseada nos valores apresentados ao lado das dimensões da folha, os quais indicam o menor valor possível para a área útil da folha escolhida. Nesta janela é preciso informar também o tipo do selo a ser inserido na folha e se a rosa dos ventos e a escala gráfica devem, ou não, aparecer na folha.

Ao clicar em “Avan-çar” o software segue para o “Passo 4 de 7”. Nesta etapa são calculadas as georre-ferências que serão inseridas na folha.

No item “Orientação” são calculadas: a Convergência Meridi-ana, a Declinação Magnética e a Varia-ção Anual da Declina-ção Magnética. Esses valores são calcu-lados em função do ponto informado nos campos “Latitude e Longitude” e data. Os cálculos são ba-seados no algoritmo proposto pela NGDC (National Geophysical Data Center) e tem validade até dezembro de 2009. Após esta data o modelo isopórico deve ser substituído por um mais recente, através de atualizações disponibilizadas em nosso site na internet. No item “Sistema de Coordenadas” é calculado o fator de redução de escala do ponto informado. As coordenadas podem ser inseridas manualmente ou buscando-as em planilhas existentes, assim como no item “Interligando Planilhas”, da página 51. Para prosseguir com a exportação o usuário deve clicar no botão “Avançar”.

No último passo desta ferramenta, o usuário deve escolher se as entidades calculadas na Planilha devem ser inseridas em um desenho já existente ou em um novo arquivo DWG.

A opção “Para um desenho existente” é muito útil para profissionais que fazem levantamentos por etapas, pois ela permite com que sejam inseridos inúmeros levantamentos em um mesmo desenho, sem precisar abri-los.

Para o exemplo utilizado neste manual, será selecionada a opção “para um novo desenho”, pois não há levantamentos anteriores.

Para prosseguir com a exportação, o usuário deve clicar em “Concluir”.

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Ao clicar em “Concluir”, o software abre uma janela de visualização onde o usuário pode salvar o desenho criado ou imprimi-lo.

Para salvar o desenho o usuário deve clicar no botão e escolher o destino de salvamento. Para este exemplo, será escolhido o endereço “C:\Arquivos de Programa\TopoEVN 6 \Desenhos\Exemploexportação.dwg”. Para imprimir, o usuário deve clicar no botão e seguir os procedimentos da página 136. Depois de visualizar e salvar (ou imprimir) o novo desenho, o software pergunta se a exportação deve ser finalizada. Caso seja escolhida a opção “Não”, o processo de exportação retorna ao “Passo 5”.

Para proporcionar maior segurança ao salvar planilhas, o TopoEVN grava arquivos de backup e arquivos compactados contendo os últimos backups salvos, permitindo recuperá-los caso ocorra algum problema durante o processo de salvamento. A gravação destes arquivos de segurança é feita baseada nas configurações presentes na guia “Salvar” do comando “Configurar preferências”, já comentado na página 18. Por padrão, a opção “Criar arquivo .PTK” vem habilitada e são preservados os últimos 5 PTKs em arquivo compactado do tipo ZIP.

Alterando estas configu-rações o usuário pode especificar quantos sal-vamentos devem ser preservados. Para retor-nar às configurações pa-drão, basta clicar em “Restaurar”. Para restaurar os arquivos de segurança,

B Restauração de BackupsRestauração de BackupsRestauração de BackupsRestauração de Backups

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o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Restaurar Backups. Ao fazer isto, o TopoEVN abre a janela “Restaurando arquivos de backup da planilha” onde podem ser visualizados todos os arquivos de segurança existentes em um diretório. Através do item “Arquivos do tipo”, o usuário deve escolher qual tipo de arquivo deve ser recuperado: o arquivo de backup ou arquivo compactado dos “n” últimos backups.

Caso seja selecionada a opção “Backup de Planilha TopoEVN Fácil 6.0”, ao clicar em “Abrir”, o software recupera imediatamente a planilha salva.

Se for escolhida a opção “Arquivo ZIP com os últimos Backups”, ao clicar em “Abrir, o software abre a janela “Selecione o arquivo a restaurar”. Nela o usuário deve escolher qual dos arquivos de backup (ou de segurança) deve ser recuperado. Para facilitar a escolha, são exibidos a data e hora do salvamento e o tamanho dos arquivos gravado.

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Capítulo 3 – Desenhando no módulo “CAD”

Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das ferramentas para desenho planimétricos do módulo “CAD”. Nela, o usuário aprenderá a elaborar um projeto, passo a passo, utilizando as ferramentas disponibilizadas pelo software. O usuário aprenderá também como emitir os documentos exigidos pelos órgãos certificadores de forma prática e rápida. Esta seção inclui:

Abrir arquivos e Importar dados

Delimitar o perímetro utilizando as ferramentas de desenho

Desenhar feições internas utilizando as ferramentas do TopoEVN

Inserir malha de coordenadas

Inserir Folha

Inserir Georreferências

Gerar Memoriais Descritivos e Cartas de Anuência

Impressão do desenho criado

80 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Desenhando no módulo “CAD”Desenhando no módulo “CAD”Desenhando no módulo “CAD”Desenhando no módulo “CAD”

B Criando Desenhos no CADCriando Desenhos no CADCriando Desenhos no CADCriando Desenhos no CAD

Como mencionado no capítulo 1 (página), o TopoEVN CAD é um sistema voltado para a topografia, geodésia e projetos tridimensionais e por isso, nele são encontradas ferramentas específicas para este tipo de trabalho. Neste capítulo serão abordados os aspectos planimétricos do software, geralmente utilizados para delimitação de áreas, desenho de feições internas de imóveis rurais ou projetos de loteamento, além de mostrar como pode ser feita a emissão dos principais órgãos certificadores deste tipo de trabalho. A seguir será explicada e exemplificada a utilização das ferramentas de desenho do TopoEVN para elaboração de projetos planimétricos. Criando um novo Desenho

O primeiro passo para iniciar um projeto é criar um novo desenho ou importar abrir um já existente, como por exemplo os exportados pelo módulo “Planilha”. Neste item, serão mostrados os procedimentos para criar novos arquivos, deixando a importação de arquivos para ser explicado no próximo item, na página 82. Para criar um novo desenho, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Novo, ou clicar no ícone da barra de ferramentas “Padrão”.

Ao fazer isto, o software abre a janela “Vínculo com Cliente/Empresa”, onde o usuário deve confirmar a vinculação do atual desenho aos itens disponíveis no banco de dados interno do software.

Se for escolhida a opção “Sim”, todos os campos que requererem dados do serviço feito e/ou dados do contratante do serviço, serão preenchido automaticamente com as informações contidas neste banco de dados. Ao fazer isto, o software abre uma janela mostrando os itens que podem ser vinculados ao desenho permitindo ainda fazer alterações (adição e/ou eliminação de dados) no banco de dados interno do imóvel.

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Para inserir, ou excluir, informações o usuário deve clicar no botão “Editar” do item que deseja-se fazer alterações. Ao clicar nestes botões, são abertas janelas de inserção de dados, como a mostrada a seguir, aberta ao clicar no botão editar dos itens “Clientes” e “Serviços”.

Neste caso, para inserir um novo cliente e/ou serviço, o usuário deve clicar no botão “Novo cliente e/ou serviço” e preencher os campos da janela mostrada a seguir.

Para gravar os dados digitados, o usuário deve clicar em “Salvar”. Ao fazer isto, o software retorna para a janela anterior, permitindo inserir mais dados. Após o preenchimento de todos os itens necessários da janela “Definição do Cliente...”, é preciso clicar em para efetuar a vinculação dos dados ao desenho.

82 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Desenhando no módulo “CAD”Desenhando no módulo “CAD”Desenhando no módulo “CAD”Desenhando no módulo “CAD”

Caso o desenho seja vinculado a um imóvel que possui mais de um proprietário, ao clicar no botão “Confirmar”, o software abre uma janela para confirmar qual destes é o representante legal do condomínio, o qual responderá legalmente pelas transações realizadas durante o processo de certificação do imóvel.

Após a escolha do proprietário responsável pelo imóvel, o usuário deve clicar em “Ok” para prosseguir com a geração do memorial. Ao fazer isto, o software abre a janela “Pergunta” solicitando a confirmação da vinculação das informações escolhidas ao Banco de Dados.

Ao clicar em “Sim” o software cria um desenho em branco, vinculado ao banco de dados. Isto

pode ser confirmado através do botão , exibido na barra “Propriedade dos objetos”, quando um desenho o vinculo é verdadeiro. Abrindo um Desenho

Para abrir um desenho recém exportado da planilha é preciso clicar no menu “Arquivos” e selecionar a primeira opção dos “Arquivos mais recentes”. Outro procedimento seria clicar em “Abrir” e buscar o arquivo na pasta onde ele foi salvo (C:\Arquivos de Programa\TopoEVN 6\Desenhos\exemploexportação). Caso o nome do ultimo arquivo criado, ou editado não apareça na lista de “Arquivos mais recentes”, o TopoEVN disponibiliza ainda o comando ”Reabrir”, que abre uma janela exibindo os 100 últimos trabalhos modificados.

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Por ser uma interface MDI (Interface de Documento Múltiplo), o TopoEVN CAD, ao criar ou abrir um arquivo, minimiza as janelas organizando-as horizontalmente. No entanto, o usuário pode dispô-las de acordo com a sua necessidade através das opções disponibilizadas no menu “Janela”. São elas:

� Cascata (figura mostrada ao lado)

� Organizar Horizontal � Organizar Vertical � Minimizar Tudo

Ocultando Polilinhas oriundas da planilha

Ao abrir o desenho no módulo CAD, são exibidas todas as entidades criadas no módulo planilha, caso a opção “Desenhar poligonais”, mostrada na página 75, tenha sido selecionada ao exportar o desenho. Para ocultar estas poligonais, o usuário pode utilizar o “Gerenciador de Camadas” ou a “Caixa de controle de camadas”, comentados na página 12.

Para utilizar a “Caixa de Controle de Camadas” o usuário deve clicar no botão ( ), e assim acessar a lista de camadas existentes no desenho. Em seguida o usuário deve clicar no símbolo para ocultar as camadas desejadas. Ao fazer isto o é substituído pelo símbolo .

O processo de ocultamento das polilinhas, oriundas da planilha, pode ser feito também através do “Gerenciador de Camadas”. Para acessá-lo, é preciso clicar no botão .

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Ao fazer isto, o software abre a janela “Camadas (Layers)” onde são exibidas todas as camadas existentes no desenho e suas respectivas configurações. Nesta janela é possivel, além de editar as propriedades das camadas existentes, criar novas camadas para uma melhor organização das novas entidades que venham a ser criadas. Nesta janela ainda é possivel, diferentemente da caixa de controle, alterar as propriedades de várias camadas de uma só vez.

Para isto, o usuário precisa clicar nas camadas desejadas (como as mostrado acima) com a tecla CTRL pressionada e em seguida, ainda com a tecla pressionada, clicar em uma das pro-

priedades. Para ocultar duas ou mais camadas é preciso selecionar as camadas, com a tecla CTRL pressionada, e clicar no simbolo . Ao fazer isto, o software exibe uma janela confirmando a alteração da propriedade. Para voltar à janela “Camadas (Layers)”, é preciso selecionar a opção “Não” e clicar em “OK”.

Nesta janela, além de exibir e ocultar entidades de uma determinada camada, é possivel bloquea-las para edição ( ) e também alterar suas pripriedades como por exemplo a cor e as espessuras das linhas contidas em uma camada.

Unindo os pontos de um desenho existente

Depois de ocultar as entidades desnecessárias no momento, é possível dar continuidade ao trabalho, agora criando as linhas que irão compor o desenho final, como: divisas, linhas internas, etc. Para esta tarefa o TopoEVN CAD disponibiliza as seguintes metodologias: Ligando ponto a ponto A maneira mais simples de ligar os pontos do levantamento, é utilizar a ferramenta polilinha ( ) em conjunto com a precisão a pontos ( ). Para acionar o comando polilinha, o usuário deve clicar no respectivo botão da barra de ferramentas “Desenhar”. Em seguida é preciso fixar a precisão “Osnap” de forma que só os pontos sejam selecionados. Para isto é preciso clicar no botão “Ajustes das precisões” ( ), localizada na barra de ferramentas “Precisões”.

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Ao clicar neste botão, a janela Ajustes (Snap a objetos) é exibida. Nela o usuário deve marcar as opções “Snap a objetos ativado (F3)”, para ativar a precisão como fixa, e a opção “Ponto (Node)”, para especificar a precisão que deve ser aplicada às entidades “pontos”. Para prosseguir, é necessário clicar em “Ok”. Ao clicar em “OK” o software retorna à área gráfica, permitindo que o usuário faça a ligação dos pontos. Ao passar o mouse próximo a um dos pontos, é possível notar que o mesmo fica marcado pelo símbolo . Este símbolo mostra que o ponto foi encontrado e a polilinha será ligada às coordenadas de origem do mesmo. Dessa maneira a polilinha passará com exatidão sobre os pontos informados.

Ligando pelo nome dos pontos

Neste recurso, o usuário liga os pontos do levantamento apenas informando seus nomes. Para isso, é necessário ativar o recurso “Snap pelo nome do ponto” acionando a tecla de função F11. Ao fazer isto, a opção Nome ON da barra de informações, aparecerá em destaque, informando que a função está ativa.

Em seguida, é necessário acionar a ferramenta polilinha, clicando no menu Desenhar ► Polilinha, ou clicando na ferramenta polilinha ( ) da barra de ferramentas “Desenhar”. Em seguida é preciso digitar um a um os nomes dos pontos que devem se unidos conforme modelo mostrando na próxima página.

A polilinha é desenhada conforme forem confirmados os pontos digitados, ao teclar Enter.

Caso ocorra algum erro de digitação, o usuário pode desfazer o último segmento, sem perder a seqüência da polilinha, ao digitar na “Linha de Comando” a letra “U” seguida de <Enter>. Automaticamente, o último segmento será desfeito e o cursor retorna ao ponto imediatamente anterior. É possível desfazer quantos pontos forem necessários. Ligando pontos automaticamente

A ferramenta “Auto-linha” permite desenhar automaticamente uma polilinha, baseando-se em uma seqüência de pontos com a mesma descrição. Neste caso, é fundamental que os pontos do levantamento tenham uma seqüência lógica de numeração e descrição.

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Ao clicar no menu Ferramentas ► Autolinha o software abre uma janela contendo duas opções de autopreenchimento: Automático e Manual.

Na opção “Automático”, a ferramenta interpreta as possíveis seqüências de pontos com a mesma descrição e sugere as polilinhas que podem ser criadas. Na primeira coluna, devem ser marcadas quais seqüências sugeridas serão criadas. É possível também escolher em quais camadas as polilinhas serão desenhadas e optar pelo fechamento ou não das polilinhas. Na opção “Manual” , o software desenha polilinhas de acordo com a seqüência de pontos digitados pelo usuário e por onde ela deve passar. Para interromper um segmento, basta pular uma linha. No exemplo dado neste capítulo, a utilização desta ferramenta, a ligação de pontos do levantamento será feita por etapas para que o usuário entenda melhor a sua utilização.

Antes de executar o comando “Autolinha”, é preciso criar novas camadas para as polilinhas, que serão geradas pela ferramenta, e configurar suas preferências, seguindo os procedimentos da página 83, para que o usuário consiga identificar as diferentes feições do levantamento.

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Após a criação e configuração das propriedades das novas camadas, o usuário pode clicar no ícone “Autolinha” ( ) da barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer isto, a janela “Autolinha”, comentada na página anterior, é exibida. Nela o usuário deverá fazer as seguintes configurações:

���� Selecionar todas as seqüências que possuam as seguintes descrições: o Cerca Arame o Córrego o Eixo Estrada o Platô (A e B)

���� Selecionar a opção “Fechar”, nas seqüências Cerca, Platô A e Platô B;

���� Alterar o nome das camadas, das seqüências, para: o PL_CERCA o PL_ESTRADA_EIXO o PL_CORREGO o PL_PLATO

Feitas as configurações, o usuário deve clicar em “OK” para que as polilinhas sejam criadas nas respectivas camadas. A ferramenta “Autolinha“ cria as polilinhas “básicas” do desenho, ficando os detalhes e acabamentos gráficos por conta do usuário, conforme o desenho mostrado na próxima página.

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Determinação do perímetro e das feições internas do imóvel Como pôde ser visto no item anterior, a ferramenta “Autolinha” desenha, automaticamente, somente as seqüências lógicas encontradas pelo software. Muitas vezes, para determinar o perímetro do imóvel, e suas feições internas, é preciso seguir uma série de procedimentos envolvendo edição de polilinhas e utilização de algumas ferramentas do software. O primeiro passo é identificar quais polilinhas irão compor o perímetro do imóvel e quais determinarão as suas feições internas. Determinando o Perímetro

No caso do exemplo mostrado, o perímetro do imóvel é composto pela junção das polilinhas de cerca e de córrego. As polilinhas de Platô e Estrada determinam as feições internas do imóvel. Para juntar as polilinhas de cerca e de córrego, é preciso que elas possuam as coordenadas de seus extremos em comum. Por isso, antes de utilizar o comando “Juntar” é preciso ligar as duas polilinhas. Para isto, o usuário deve quebrar a polilinha de cerca, utilizando o comando “Quebrar (Break)”, e unir seus extremos à polilinha do córrego, conforme o procedimento que será mostrado a seguir. Para quebrar a polilinha, o usuário deve clicar no botão , clicar na polilinha de cerca, clicar no primeiro ponto de quebra e em seguida clicar no segundo ponto de quebra. A seqüência de passos pode ser acompanhada na linha de comando do módulo.

Feito isto, o usuário deve clicar novamente na polilinha de cerca, teclar F3 para acionar a precisão a pontos (conforme explicado na página 84), clicar em um de seus extremos e movê-lo

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em direção do extremo da polilinha de córrego. Como a ferramenta de precisão está ativa, ao aproximar o cursor do extremo, será exibido o símbolo , informando que a coordenada do ponto, por onde a polilinha de córrego passa, foi localizada. Para concluir a movimentação do vértice, o usuário deve efetuar o clique. O mesmo procedimento deve ser utilizado para movimentar o outro extremo da polilinha de cerca.

Feita a movimentação dos vértices da polilinha de cerca, é possível realizar a junção das duas polilinhas, selecionando-as e, em seguida, clicando no menu Modificar ► Editar Polilinha ► Juntar Polilinhas. A junção pode ser feita também selecionando as duas polilinhas, clicando com o botão direito do mouse e escolhendo a opção “Juntar Polilinhas” ( ).

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Ao fazer isto, o software exibe uma mensagem informando quantos objetos foram unidos em uma única polilinha. Para melhor organizar o desenho, o usuário pode criar uma camada de nome “PL_PERIMETRO”, conforme os procedimentos da página 83, e enviar a polilinha unificada para esta camada. Para isto, o usuário deve selecionar a polilinha e, através da caixa de gerenciamento de camadas, apontar para a nova camada.

Desenhando as feições internas Depois de determinar o perímetro, o usuário pode trabalhar sobre as entidades que compõem as feições internas do imóvel, como: delimitar estradas, delimitar diferentes tipos de culturas agrícolas, projetar e locar obras e/ou projetos de adequação ambiental, etc. A seguir, serão mostrados alguns procedimentos necessários para a criação destas feições.

Delimitando uma estrada utilizando os comando “Paralela” e “Estender” Para delimitar estradas o usuário pode desenhar polilihas paralelas ao eixo (ou borda) da mesma através da ferramenta “Paralela (Offset)”. Para executar este comando, é preciso clicar em Modificar ► Paralela (Offset). O comando pode ser ativado, também, ao clicar no botão “Paralela” da barra de ferramentas “Modificar” (página 13). Ao fazer isto, são exibidos na linha de comando os passos necessários para a criação da linha paralela.

Ao clicar no botão , o software solicita que o usuário informe a distância entre as paralelas, digitando o valor desejado ou informando através de 2 cliques de forma que o próprio software determine esta distância. Em seguida, é preciso clicar na polilinha de estrada e, também com um clique, informar em qual dos lados dela deve ser criada a polilinha.

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Para prolongar as polilinhas, de forma que elas interceptem a polilinha de perímetro, o usuário pode utilizar a ferramenta “Estender (Extend)”. Para executar este comando, é preciso clicar em Modificar ► “Estender (Extend)” ou ativá-lo, clicando no botão da barra de ferramentas “Modificar” (página 13). Assim como o comando “Paralela”, ao clicar no botão “Estender”, são exibidos, na linha de comando, os passos a serem efetuados na criação da linha paralela.Pela linha de comando, o software solicita que o usuário informe o destino da extensão, ou seja, até onde as polilinhas devem ser prolongadas. Para aceitar a escolha é preciso teclar “ENTER” ou clicar com o botão direito do mouse. Em seguida é preciso clicar nas polilinhas que serão prolongadas. Para sair do comando basta teclar “ENTER” novamente.

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Delimitando as áreas de preservação utilizando a ferramenta “Divisão de Áreas” e os comandos “Autolinha”, “Região”, “Paralela” e “Estender”

Ao certificar e/ou registrar imóveis rurais, é importante que as Áreas de Reserva Legal sejam averbadas de acordo com a legislação brasileira, referente à adequação ambiental de propriedades rurais, já que elas são consideradas áreas não-tributáveis e, por isso, podem ser excluídas da incidência do ITR, pago anualmente pelo proprietário do imóvel. Uma forma de adequar ambientalmente uma propriedade rural seria elaborar um projeto de adequação ambiental, desenhá-lo no módulo CAD do TopoEVN e locá-lo em campo. Obviamente, o projeto de adequação ambiental, não consiste somente em delimitar algumas regiões para implantação de áreas de preservação e locar os pontos criados. É preciso todo um estudo da situação ambiental em que o imóvel se encontra, analisando fatores como: relevo, hidrologia, presença de vegetação nativa, etc. Baseado neste estudo, o usuário pode iniciar o projeto delimitando as APPs e Reservas Legais, utilizando ferramentas do TopoEVN como a “Divisão de áreas” e os comandos “Paralela” e “Estender”. Para criar as APPs referentes a beiras de rio, o usuário pode utilizar as ferramentas “Autolinha”, “Paralela” e “Estender” novamente, aplicando os procedimentos mencionados nas páginas 90 e 91. Primeiramente, é preciso conectar os pontos de córrego novamente, para isto o usuário deve clicar no ícone “Auto-linha” ( ) da barra de ferramentas “Ferramentas”, selecionar a seqüência de pontos com descrição ”Córrego”, mudar o nome da camada para “PL_CORREGO” e clicar em OK. Após a conexão dos pontos é preciso criar uma polilinha paralela, que servirá para delimitar a APP. Para isso, o usuário deve clicar no ícone “Paralela” ( ), especificar a distância entre as polilinhas e especificar o lado em que a paralela será criada. Com o comando “Estender ” o usuário deve prolongar a paralela de forma que ela intercepte a polilinha do perímetro, utilizando o procedimento da página 91.

Para determinar as APPs, é preciso utilizar a ferramenta “Região (Boundary)” que permite criar uma polilinha ou uma região sobre as entidades existentes, formando um limite fechado (ilhas). Ao clicar em Modificar ► “Região (Boundary)”, o software abre uma janela onde o usuário deve

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informar a camada da polilinha que será criada, a sua cor e o fator de tolerância da ferramenta. Este fator influencia no número de subdivisões da área selecionada. Quanto maior o número de subdivisões, melhor a definição da região, porém maior o tempo de cálculo.

Para criar as regiões, o usuário deve clicar no botão e seguir as solicitações da linha de comando do software.

Primeiramente o usuário deve clicar em um canto da área de trabalho. Em seguida, é preciso mover o mouse, fazendo com que o cursor adquira o formato de um retângulo, envolvendo o desenho, e clicar no outro canto da área de trabalho. Para prosseguir o usuário deve clicar dentro das áreas desejadas e teclar “ENTER” para finalizar o processo de criação de regiões. Após a criação das APPs, o usuário pode alterar a posição de exibição delas, fazendo com que sejam enviadas para trás do desenho, permitindo assim uma melhor visualização do mesmo. Para isto basta clicar no menu Ferramentas ► Ordem de Posição e selecionar a opção Para Trás. O próximo passo do projeto de adequação ambiental é delimitar as áreas de Reserva Legal, através da ferramenta “Divisão de Áreas”.

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Para acionar a ferramenta, o usuário deve clicar no menu Ferramentas ► Divisão de Áreas ou no botão localizado na barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao acionar esta ferramenta, o software abre a janela “Divisão de Áreas”, onde são necessárias algumas configurações antes de efetuar a divisão. Na guia “Dados”, devem ser feitas configurações inerentes às características da linha divisória que será utilizada na ferramenta. No item “Objeto”, o usuário deve escolher que tipo de entidade será utilizada na divisão de áreas. Ao selecionar a opção “Pollilinha”, o software utilizará polilinhas fechadas na divisão. A opção “Região” permite que o usuário selecione uma área delimitada por polilinhas, utilizando o mesmo princípio da ferramenta “Região”. Para apontar as entidades no desenho, é preciso clicar no botão . No modelo exemplificado, serão utilizadas as opções mostradas na figura ao lado.

No item “Tipo”, é preciso escolher se a linha de divisão deve ser paralela ao ângulo informado no item “Azimute” ou se ela deve partir de um ponto contido no desenho. No item “Partida”, o usuá-

rio deve informar manualmente, ou através de clique no desenho, a coordenada de partida da linha divisória. A caixa de checagem “Só Vértices” permite que a divisão parta de um dos vértices da polilinha ou de quaisquer pontos pertencentes a ela.

Na guia “Avançado” devem ser feitas configurações inerentes às características das polilinhas criadas durante a divisão de áreas.

No item “Região”, o usuário pode configurar o fator de tolerância da opção disponibilizada no item “Objeto”. A caixa de checagem “Manter Região” permite que o usuário escolha manter, ou não, no desenho, a polilinha utilizada na divisão de áreas, através da opção “Região” do item “Objeto”.

Nos itens “Criar linha de divisão” e “Criar polígonos” o usuário deve optar por criar uma polilinha mostrando onde foi feita a divisão, ou gerar os polígonos oriundos desta divisão.

Para efetuar a divisão, o usuário deve acompanhar o valor das áreas no item “Áreas” e clicar na tela de visualização quando for atingido o valor desejado. É possível também fazer a divisão informando os valores das áreas desejadas. Para isto é preciso clicar no botão .

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Ao fazer isto, o software abre a janela “Divisão por Área”. Nesta janela o usuário deve informar o método de divisão da área e, quando necessário, o valor correspondente a cada uma das subdivisões. Ao selecionar a opção “Valores”, do item “Áreas”, o software habilita o item “Unidades” onde o usuário deve escolher a unidade de medida que será utilizada na divisão. Selecionada a unidade, é necessário inserir os valores das áreas desejadas nos respectivos campos. Na figura ao lado, foi informado o valor referente a 20% da área total do modelo exemplificado, seguindo a exigência do Código Florestal para o Estado de São Paulo. Nesta janela é possível também informar o valor percentual das áreas ao selecionar a opção “Percentual”. O usuário pode, ainda, dividir a região em “n” partes iguais ao selecionar a op-

ção “Partes iguais” e informar o número de divisões desejadas. Esta opção é de grande utilidade para profissionais que trabalham com loteamentos ou planejamento agrícola.

Ao clicar em OK, o software retorna à janela anterior e inicia a divisão conforme as configurações estabe-lecidas e mostradas anteriormente. Assim que o cálculo é finalizado, é exibida uma janela de confirmação da divisão, mostrando os valores obtidos nela Para aceitar os valores obtidos é preciso clicar em “Sim”. Caso os valores não sejam satisfatórios, o usuário pode clicar em “Não” e repetir o processo de divisão utilizando outras configurações. A clicar em “Sim”, o software retorna para a área gráfica já com as polilinhas construídas de acordo com as configurações. Para organizar o desenho, o usuário pode criar as camadas RESERVA_ LEGAL e configurar as propriedades da mesma, de forma que seja possível identificar a nova feição. É possível, também, organizar as polilnhas com a ferramenta “Ordem de Posição”, comentada na página 93, proporcionando uma melhor visualização do desenho, conforme o modelo mostrado ao lado.

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Delimitando as culturas agrícolas utilizando o comando “Região”

Para delimitar as culturas agrícolas, pode-se utilizar, novamente, a ferramenta “Região”, seguindo o procedimento mencionado na página 92. É importante ressaltar que, na janela exibida, ao acionar a ferramenta “Região”, devem ser informados o nome e a cor da camada onde serão criadas as novas entidades.

Aplicando hachuras nas entidades desenhadas utilizando diferentes estilos

Após a criação das feições internas do imóvel, é comum que o usuário deseje aplicar hachuras às entidades desenhadas. Para isto o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Hachuras”, que oferece mais de 60 tipos de hachura, e ainda permite que o usuário crie suas próprias hachuras. Para acionar esta ferramenta, é preciso selecionar as entidades desejadas e clicar em Desenhar ► Hachuras, ou clicar no botão da barra de ferramentas “Desenhar”.

Ao fazer isto, o software abre a janela “Hachuras”. Nela o usuário pode filtrar as entidades que serão hachureadas e configurar as propriedades das hachuras que serão criadas.

No item “Estilo”, o usuário deve selecionar o tipo hachura que será inserida no desenho. O TopoEVN apresenta 3 tipos de hachura: as hachuras padrão do software, hachuras baseadas em blocos e hachuras semelhantes às da plataforma CAD da Autodesk. A seguir serão mostradas as hachuras padrão do software:

Além das hachuras padrão, é possível selecionar a opção “Bloco”, na qual são utilizados blocos externos, ou do próprio desenho, para aplicar hachuras a entidades. Para utilizar esta opção é preciso primeiramente criar um bloco no desenho, seguindo os procedimentos mostrados na próxima página.

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Para trabalhar com hachuras baseadas em blocos, é preciso primeiramente utilizar a ferramenta “Criar Bloco” ( ). Esta ferramenta agrupa entidades que se repetem várias vezes, visando a otimização do desenho. Esses blocos ficam na memória do mesmo e podem ser utilizados conforme a necessidade do usuário.

Para criar um bloco no desenho, o usuário precisa, primeiramente, desenhar as entidades que irão compor o bloco. Em seguida, é necessário clicar no menu Desenhar ► Criar Bloco, ou clicar no botão da barra de ferramentas “Desenhar” e fazer os procedimentos solicitados na linha de comando.

Logo depois de clicar no comando “Criar Bloco”, é necessário selecionar os objetos que serão adicionados ao bloco, teclar “Enter” para que a seleção seja aceita e informar o ponto de inserção do bloco através de um clique.

Ao fazer isto será aberta a janela “Definição de Bloco”, onde devem ser feitas algumas configurações antes de definitivamente criar o bloco. No campo “Nome”, deve ser digitado o nome do bloco a ser criado. Na barra de rolagem aparecem os blocos existentes no desenho. No item “Objetos”, o usuário deve escolher entre as opções “Manter no desenho” ou “Converter para bloco”.

Se a opção “Manter no desenho” estiver checada, as entidades selecionadas para fazer parte do bloco continuarão no desenho, mantendo suas características, após a criação do bloco. Caso a opção checada for “Converter para bloco”, as entidades selecionadas serão transformadas em um bloco e apagadas após a criação. Através do botão “Selecionar” o software sai temporariamente da “Caixa de Diálogo” para uma eventual modificação na seleção dos objetos que irão compor o bloco.

No item “Ponto de inserção”, devem ser informadas as coordenadas do ponto base do bloco, que ainda podem ser inseridas através do botão “Apontar”. Ao clicar em “OK”, o software grava, na memória do desenho, as entidades selecionadas permitindo que o usuário as insira como hachuras. Para isto, o usuário deve selecionar as entidades desejadas e acionar a ferramenta “Hachuras”. Ao acessar a janela “Hachuras” e selecionar o estilo “Bloco”, o software habilita o item “Bloco”, onde o usuário precisará apontar para o bloco criado. Em seguida, é necessário informar o fator de escala de inserção e a cor das entidades. É importante ressaltar que, quanto menor o fator de escala, maior será a necessidade de processamento do computador. Para aplicar a hachura o usuário deve clicar em OK.

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Como mencionado anteriormente, o TopoEVN disponibiliza também hachuras semelhantes às utilizadas pela plataforma CAD da AutoDesk, já que este software é bastante difundido entre os profissionais da área. Isto permite que os softwares mantenham uma boa compatibilidade na transferência de arquivos, seja do TopoEVN para o software da Autodesk ou vice-versa.

Para aplicar este tipo de hachura, o usuário deve escolher, no item “Estilo”, a opção “ACAD Hatch”.

Ao fazer isto, o item “ACAD Hatch” é habilitado. Nele o usuário deve apontar para a hachura desejada. São lista-das todas as hachuras encon-tradas no software da Autodesk. Em seguida, assim como nos outros tipos de hachura é necessário informar o fator de escala de inserção e a cor da hachura. Para aplicá-la nas entidades selecionadas, o usuário deve clicar em OK.

Para obter um resultado semelhante ao mostrado abaixo, o usuário deve utilizar os três tipos de hachura. Para as APPs, o usuário deve utilizar a hachura “Diagonal direita”. Para a Reserva Legal e uma das culturas, devem ser utilizadas as hachuras HEX e HONEY do estilo ACAD Hatch. Para a segunda cultura, deve ser aplicada a hachura de blocos, procedendo de acordo com as instruções da página 97.

Calculando e cotando áreas através do comando “Calcular áreas”

Outra ferramenta importante do TopoEVN, que facilita o desenho das feições internas, é o comando “Calcular áreas”. Como pode ser visto na próxima página, esta ferramenta permite que o usuário capture as áreas das regiões criadas, permitindo cotá-las, gerar tabelas no

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desenho contendo o valor das áreas e a soma das mesmas e emitir relatórios sobre estes valores. Para acionar o comando, o usuário deve clicar no botão da barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Calcular áreas”. Esta janela é dividida em duas guias: uma referente aos valores capturados e outra referente às configurações do texto que podem ser inseridos.

Antes de capturar as áreas, o usuário deve escolher em quais unidades o valor da área deve ser capturado. Para isto, ele deve checar as caixas de seleção referentes às unidades desejadas e em seguida clicar no botão “Selecionar”. Ao fazer isto, o software retorna para a área gráfica e solicita que o usuário clique nas áreas desejadas. As áreas clicadas são identificadas por hachuras, tempo-rariamente, para que o usuário perceba qual área está sendo considerada. Para voltar à janela “Cálculo de áreas” é preciso tecla “Enter”.

Ao fazer isto, o software preenche a tabela com os valores das áreas selecio-nadas e o resultado da soma, ou sub-tração das mesmas, de-pendendo da opção sele-cionada no item “Opera-ção”.

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Na guia “Áreas”, o usuário pode ainda alterar as descrições, visando inseri-las no desenho através do botão . Este botão, permite inserir textos referentes aos valores e às descrições, automaticamente em cada uma das áreas. Mas antes de clicar neste botão, o usuário deve configurar as propriedades dos textos na guia “Textos”.

Feitas as configurações, o usuário pode voltar para a guia “Áreas” e clicar no botão “Cotar Centro”. Após a inserção dos textos, o software retorna para a janela “Cálculo de Áreas” onde o usuário deve clicar em “OK” para prosseguir com a inserção da tabela. Ao fazer isto, é exibida uma mensa- gem perguntando se é desejado criar uma tabela no desenho para os valores capturados. Se for selecionada a opção “Sim”, será necessário, em seguida, informar o ponto de inserção da mesma.

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Delimitando as glebas do imóvel através do comando “Região” Finalizados os detalhes internos do imóvel, é possível prosseguir com a determinação das entidades que serão úteis na elaboração dos documentos exigidos pelos órgãos registradores e certificadores. Para delimitar as glebas do imóvel o usuário pode utilizar novamente a ferramenta “Região”. Primeiramente, é necessário deixar visíveis somente as camadas necessárias para prosseguir com o desenho das glebas. Para isso o usuário deve acessar o “Gerenciador de Camadas”, clicando no botão , selecionar (com a tecla CTRL pressionada) as camadas que devem ser ocultas e (ainda com a tecla CTRL pressionada) clicar no símbolo .

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Depois de selecionar as camadas a serem visualizadas, o usuário deve clicar no comando “Região” e seguir os procedimentos da página 93 de forma que sejam criadas duas regiões distintas. É importante lembrar que, na janela exibida ao acionar o comando “Região”, devem ser informados o nome e a cor da camada onde serão enviadas as polilinhas, após a determinação das regiões.

Inserindo Tabelas de Roteiro Perimétrico e Renomeando os vértices

Após a delimitação das glebas, é possível gerar tabelas contendo informações que descrevam o caminhamento do perímetro das glebas, e inseri-las no desenho. Para isto, o usuário deve clicar no menu Ferramentas ► Tabela de Roteiro Perimétrico, ou clicar no botão da barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Georreferenciar” onde deve ser informado em qual sistema de coordenadas e o fuso TM em que o desenho importado da planilha se encontra.

Estas informações são de grande importância, uma vez que o fator de redução de escala e as coordenadas geodésicas de todos os pontos do levantamento são calculados em função delas.

Caso o usuário não deseje fazer os cálculos geodésicos citados, deverá clicar em “Sem georeferenciamento”. Desta forma, o software não exibirá o fator K, nem as coordenadas geodésicas dos pontos do desenho.

Ao clicar em OK, o software retorna à área gráfica para que o usuário aponte para a polilinha que será utilizada na geração da Tabela de roteiro perimétrico. Ao clicar na polilinha, é aberta a janela “Iniciar a descrição”, onde é preciso informar qual ponto será tomado como partida do caminhamento. O software disponibiliza 3 opções, e exibe a opção selecionada pela área gráfica:

• Mais ao Norte: o software determina qual é o ponto com coordenada N(Y) mais alta e toma-o como partida.

• Mais ao Norte e Mais ao Oeste: o software determina qual é o ponto com coordenadas E(X) e N(Y) mais altas e toma-os como partida.

• Informado no clique: o software adota como partida o vértice mais próximo ao local do clique.

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Após selecionar o vértice de partida do caminhamento, o usuário deve clicar em “OK” para prosseguir. Ao fazer isto, o software retorna à área gráfica para que seja informado o sentido do caminhamento da poligonal. Para isto, o usuário deve apontar com o cursor qual sentido deve ser adotado pelo software e dar um clique. É importante ressaltar que as ferramentas de precisão (comentadas na página) devem estar, preferencialmente, “inativas”.

Ao clicar na área gráfica e apontar o sentido do caminhamento, o software exibe uma tela de confirmação onde o usuário deve informar a qual coluna da tabela as coordenadas exibidas corresponderão.

Caso o usuário clique na opção “Sim”, as coordenadas corresponderão ao vértice descrito na coluna “PARA”. Caso contrário, elas corresponderão à coluna “DE”. Em seguida é exibida outra janela de confirmação, na qual o usuário deve confirmar o sentido obtido, ou seja, o sentido que o software considerará ao elaborar a tabela. Assim como na janela “Iniciar a descrição”, a escolha do usuário é exibida na área gráfica.

Se o usuário escolher “Sim”, o software prosse-gue para a tela mostrada ao lado. Caso contrário, o processo de gera-ção da tabela é cancelado. Nesta janela podem ser feitas as configu-rações gerais da tabela e ainda gerar relatórios dos valores calcu-lados antes de in-

serir a tabela no desenho, como pode ser visto na figura acima, a janela “Tabela de roteiro perimétrico” subdividida em guias, ou abas. Na primeira aba são mostrados os dados da tabela que será inserida. O usuário pode escolher quais informações serão inseridas ao visualizar a caixa de checagem, exibida logo abaixo do nome da coluna.

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As colunas podem, também, ser movimentadas, permitindo a visualização delas, acordo com a necessidade do usuário

Nesta janela é possível também renomear os vértices da tabela utilizando a opção “Renomear”, localizar o nome de pontos já existentes através da opção “Localizar” e criar símbolos, personalizados ou padrão ABNT, nos vértices da polilinha. Na guia “Aparência”, o usuário deve preencher os campos referentes ao Cabeçalho e ao Rodapé da tabela. Caso alguma das opções não deva ser exibida na tabela, a respectiva caixa de checagem deve ser deselecionada.

No item “Texto”, o usuário deve realizar as configurações inerentes aos textos contidos na tabela. Nele devem ser especificados o tipo de fonte (Estilo e Cor) a ser utilizada, e altura do texto. A altura do texto é baseada no tamanho do texto durante a plotagem (Plot.) e na escala pretendida do desenho. No item “Altura/Cor”, devem ser configurados os dados inerentes à própria tabela. Na opção “Alt.” deve ser informada a altura da tabela. Se as informações, contidas na aba “Tabela”, não couberem numa tabela com a altura informada, o software divide-as automaticamente em “n” partes iguais. Se o usuário desejar alterar as casas decimais dos dados contidos na aba “Tabela”, ele deverá alterar o valor contido nas caixas de seleção e capturar novamente a polilinha, através do botão “Polilinha/Tabela” localizada na aba “Tabela”. É importante que este processo seja feito antes de renomear ou localizar o nome de pontos já existentes, pois ao capturar a polilinha novamente as informações preenchidas serão perdidas. Ao checar a opção “Enviar para tabela”, o software, antes de inseri-la no desenho, envia os dados para a ferramenta “Tabela”, onde o usuário pode efetuar algumas edições adicionais, como alterar o nome das colunas, inserir linhas e colunas. Na guia Geo-referências, é possível alterar as configurações feitas na primeira janela exibida, após acionar o comando Tabela de Roteiro Perimétrico. Na guia “Relatórios”, o usuário pode

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emitir relatórios dos dados obtidos na aba “Tabela”, ativando o Editor de Relatórios, explicado na página 55. Nesta guia, o usuário deve preencher os sub-itens Cliente e Empresa manualmente, ou utilizando o banco de cadastro de imóveis que será explicado na página 80 e 81.

Renomeando Pontos

Para renomear os vértices da polilinha, o usuário deve clicar no botão “Renomear” da guia “Tabela”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Renomear Vértices”, onde o usuário pode optar pelo método de renomeação a ser utilizado. Visando manter compatibilidade retroativa com a versão 5.4, o TopoEVN disponibiliza 2 metodologias (separadas em guias): Renomear 6.x e Renomear 5.4. A guia “Renomear 6.x” apresenta um sofisticado método de renomeação, que possibilita automatizar praticamente 90% deste procedimento. A grande vantagem desta ferramenta, em relação à da 5.4, está em poder visualizar quais pontos estão sendo renomeados. Desta forma, o usuário consegue identificar onde existem mudanças de tipo de vértice e fazer as alterações, quando necessário. Antes de iniciar o preenchimento da tabela de renomeação, é preciso fazer algumas configurações referentes ao código que será inserido nos vértices. No item Código, o usuário deve informar o código de credenciamento do profissional responsável pelo trabalho. A inserção do código pode ser feita manualmente ou acessando o banco de dados interno do software que contém o

nome dos profissionais credenciados em todo o Brasil. Para isto, é preciso clicar no botão . Ao fazer isto, o software abre a janela “Profissionais Credenciados no INCRA” (conforme figura mostrada na próxima página), onde o usuário pode navegar pela lista em busca do código de credenciamento do profissional ou localizá-lo, através de uma pesquisa no banco de dados do software, ao clicar no botão “Pesquisar“.

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Após a localização do profissional desejado, basta clicar em “OK” para que o seu código seja informado no respectivo campo.

Nos itens “Ação” e “Zeros”, o usuário deve informar se a seqüência de códigos será incrementada ou decrementada, e quantos dígitos a numeração do código deve possuir. Para escolher tipo de separador e a posição do mesmo nos códigos inseridos, o usuário deve configurar as opções existentes no item “Separador”. Primeiramente, deve ser escolhido o tipo de separador. Para isto, o usuário deve clicar na seta ( ) e selecionar uma das opções dadas pelo software. Entre os caracteres separadores pode ser escolhido o hífen ( - ), o “underline” ( _ ), ou nenhum separador. Em seguida é necessário informar a posição do caractere selecionado. A seguir serão exemplificadas as possibilidades dadas pelo software:

Após a finalização das configurações, o usuário pode iniciar o preenchimento da tabela de renomeação. Basta informar o número inicial da seqüência e o tipo de vértice e pressionar a tecla “↓” para preencher automaticamente os próximos campos. Conforme são feitas as alterações o usuário pode acompanhar no visualizador, o vértice que está sendo alterado.

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Caso seja preciso interromper a seqüência e alterar o código do credenciado, ou o tipo de ponto, basta posicionar na linha onde será feita a mudança, e digitar um novo código e uma nova numeração.

Na guia “Renomear 5.4” é utilizada a mesma metodologia disponibilizada na versão 5.4 do TopoEVN. Nela o usuário deve informar o código da coordenada inicial e clicar em “OK“. Na opção “Seleção” o usuário deve informar a quais linhas da tabela serão aplicadas as renomeações. Caso o usuário selecione a opção “Toda a tabela”, o processo será aplicado a todas as linhas da tabela. Na opção “A partir do cursor” o software renomeia somente as linhas localizadas após o cursor. “Somente a seleção” renomeia somente as linhas selecionadas pelo usuário. Para o modelo exemplificado, será utilizada a metodologia “Renomear 6.x” considerando como “marcos” os primeiros 31 vértices e como “ponto” os próximos 51 vértices.

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Após o correto preenchimento da tabela de renomação, é preciso clicar em “OK” para que os novos nomes sejam enviados para a tabela de dados.

Criando pontos nos vértices

Depois de renomear os vértices, é comum querer inserir símbolos com os novos nomes no desenho. Para isto, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Criar pontos”, que insere símbolos nos vértices da polilinha, adotando um padrão de símbolo para cada tipo de vértice (M, P ou V). Para acionar este comando, o usuário deve clicar no botão .

Ao fazer isto, o software abre a janela “Pontuar polilinha, conforme tabela”. Nesta janela é possível configurar e inserir as novas entidades no desenho. O usuário pode escolher entre inserir no desenho símbolos ou pontos. Símbolos são blocos (agrupamentos de entidades) personalizáveis, que indicam a existência de um ponto no local. Ao selecionar a opção “Sím-bolo” o software habilita as opções “INCRA” e “Con-vencional”. Ao selecionar a opção INCRA, o software permite atribuir um símbolo (bloco) para cada tipo de vértice.

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Ao clicar no botão “Modelos” dos itens “Marco”, “Virtual” e “Ponto”, habilitados ao selecionar a opção INCRA, o software abre a janela “Posição dos atributos”. Nela o usuário deve escolher os símbolos mais adequados para o seu trabalho.

Caso nenhum dos modelos atenda às necessidades do usuário, ele pode criar novos símbolos, em outra instâncias do software, e abri-la através do menu Símbolos ► Abrir. Para prosseguir com a inserção de símbolos, o usuário deve clicar em “OK”.

Ao fazer isto o software retorna para a janela “Pontuar polilinha conforme tabela” para que as últimas configurações sejam feitas. No item Altura/Rotação, o usuário deve especificar o tamanho do texto, baseando as informações no tamanho do texto na plotagem e na escala pretendida, e o azimute de rotação do mesmo. No item “Atributos”, o usuário deve escolher quais atributos devem ser exibidos nos pontos. As configurações, feitas nesta janela são aplicadas diretamente nos modelos abertos, de forma que o usuário consegue visualizar previamente o que será inserido.

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Se o usuário decidir optar pelo modo “Convencional”, o software permitirá inserir apenas um tipo de símbolo, mantendo as configurações comentadas acima. A opção “Pontos” do item “Incluir”, ao invés de blocos, insere pontos nos vértices da poligonal. As configurações são semelhantes às dos símbolos, no entanto, ao invés de escolher um modelo de símbolo, o usuário deve escolher um dos estilos de pontos disponibilizados pelo software. É importante ressaltar que os estilos são aplicados a todos os pontos do desenho, sendo assim , não é possível adotar diferentes tipos de estilo em um mesmo desenho.

No modelo exemplificado, será utilizada a opção “Símbolos” seguindo os procedimentos da página anterior. Após finalizar as configurações necessárias, é preciso clicar em “OK” para que as entidades sejam criadas no desenho.

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Após a inserção das entidades no desenho, o software retorna para a janela “Tabela de Roteiro Perimétrico” onde o usuário deve clicar em “OK” para inserir a tabela no desenho. Após a inserção da tabela no desenho, o usuário pode repetir o procedimento, citado anteriormente, para criar a tabela de roteiro perimétrico e os pontos da segunda gleba, prestando atenção para não repetir os nomes dos símbolos da primeira gleba.

As tabelas são inseridas no ponto de partida do caminhamento e, por isso, precisam ser movidas, para não sobreporem o perímetro e as feições internas do desenho. Para isto o usuário pode utilizar a ferramenta “Mover”, clicando no menu Modificar ► Mover ou no botão . . Ao fazer isto, o software solicitará os procedimentos necessários para movimentar um desenho. Primeiramente é necessário selecionar o objeto a movimentar, em seguida é preciso informar o ponto base do objeto e, por último. o ponto de destino. Estes passo podem ser acompanhados no linha de comandos do modulo CAD.

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Ao repetir a operação para a segunda tabela, o usuário perceberá que ela é muito alta para alocá-la nos espaços restantes da folha. Para solucionar este impasse, o usuário deve dele- tar a folha existente, limpar a memória através do comando “Purge” e inserir outra, numa escala maior, ou especificar uma altura que permita encaixá-la em algum dos espaços restantes.

Para isto, o usuário deve dar um duplo clique na tabela que deve ser modificada, clicar na aba “Aparência” e clicar no botão . Ao fazer isto o software retorna à área gráfica para que o usuário , através de dois cliques, informe o tamanho ideal da tabela.

Ao fazer isto, como já mencionado na página 104, a tabela se auto-divirá, de forma que a altura limite da tabela seja respeitada.

Inserindo uma malha de coordenadas no desenho utilizando as ferramentas “Malha de coordenadas” e “Retângulo” Após a inserção das tabelas, é comum que o usuário deseje inserir uma malha de coordenadas no desenho para referenciar graficamente as coordenadas do levantamento. Para isto, o usuário deve delimitar a área onde a malha deve ser inserida, através do comando “Retângulo”, e acionar o comando “Malha de coordenadas”

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Para criar a área delimitadora da malha, o usuário precisa criar um retângulo através do comando “Retângulo”, acionado pelo botão . Ao clicar neste botão, o software solicita que o usuário escolha o método de construção do retângulo, disponibilizando as seguintes opções:

Para o modelo exemplificado, será utilizado o método por “2 pontos”. Para isto, após a escolha do método de construção, o usuário deve clicar nos cantos opostos da folha, conforme mostrado na figura a seguir.

Após a criação do retângulo delimitador da área é preciso clicar no menu Ferramentas ► Malha de coordenadas, ou no botão localizado na barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer isto, o software solicita a seleção de uma polilinha limite. O usuário deve clicar no retângulo criado.

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Ao clicar na polilinha limite (retângulo criado anteriormente) o software abre a janela “Malha de coordenadas”, onde devem ser feitas algumas configurações antes de inserir a malha no desenho. Primeiramente, o usuário deve escolher que tipo de malha deve ser inserida e qual é o espaçamento entre as linhas divisórias da malha. O TopoEVN disponibiliza as seguintes opções:

As opções de porcentagem no item “Tipo” referem-se ao tamanho das cruzetas e das linhas nas bordas da malha. No item “Espaçamento”, o usuário deve especificar o valor em porcentagem do espaçamento entre as linhas divisórias, ou o valor absoluto do mesmo. No modelo exemplificado será utilizada a malha de linha continua com um espaçamento de 10% do valor da escala pretendida. Desta forma, as quadriculas formadas terão, na plotagem, 10 cm de lado, se a escala escolhida for mantida.

No item “Partida” o usuário pode informar quais devem ser as coordenadas das linhas de origem. Através desta opção, o usuário pode mover a malha de forma que as quadriculas sejam representadas visivelmente no desenho.

E(X) = 379600.0000

N(Y) = 7415700.0000

E(X) = 379650.0000

N(Y) = 7415750.0000

O item “Ilha” permite criar regiões na malha, visando evitar que as linhas divisórias sobreponham as feições do desenho. O usuário pode selecionar, no desenho, as polilinhas que não devem ser sobrepostas através do botão “Selecionar”. O botão “Criar” é utilizado para criar as polilinhas que não devem ser sobrepostas. O fator de tolerância de afastamento tem a função de estipular quão afastadas, das polilinhas, estarão as linhas divisórias. Nos itens “Camada” e “Cor” o usuário deve informar o nome e a cor da camada criada para a inserção da malha. No modelo exemplificado será utilizado o botão “Selecionar” para informar as ilhas que devem ser criadas e as configurações adotadas podem ser as mostradas na figura acima. Caso a malha ou as informações contidas nela, sobreponham as ilhas selecionadas, é possível fazer alterações na mesma no visualizador. Para isso, é preciso que o usuário clique na área gráfica do visualizador e faça as edições normalmente, como se estivesse sendo utilizada a área gráfica do modulo CAD.

Contínua Cruzeta Linha na Borda

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É possível também realizar a edição da malha utilizando as ferramentas “Mover” ( ) e “Apagar” ( ).

Após a edição da malha, o usuário deve clicar em OK para que ela seja inserida no desenho.

Inserindo uma nova orientação no desenho utilizando as ferramentas “Obter coordenadas” e “Inserir Geo-referências” Embora a folha do desenho já possua uma orientação, muitos profissionais preferem inserir orientações onde constem os valores de convergência meridiana, declinação magnética e variação anual do centro da folha. Por este motivo, o TopoEVN permite que sejam inseridas outras orientações além da proveniente da planilha. Para inserir as georreferências do centro da

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folha, o usuário precisa primeiramente traçar uma linha diagonal que divida a malha de coordenadas ao meio, tomando como base as coordenadas dos vértices opostos do retângulo construído na página 113. Em seguida, o usuário deve capturar a coordenada do ponto médio da diagonal através da ferramenta “Obter coordenadas” ( ), disponível na barra de ferramentas “Ferramentas”.

Depois de capturar a coordenada do centro da folha, o usuário deve clicar no menu Útil ► Inserir Geo-referências. Ao fazer isto, o software abre a janela “Inserir Geo-referências” onde devem ser inseridas as coordenadas do centro da folha e a data do levantamento de campo. Como as coordenadas capturadas no desenho estão no plano UTM, é preciso convertê-las para o formato geodésico, antes de informá-las nos respectivos campos. Para isto, o usuário deve clicar no botão para acessar o conversor.

No item “Origem” do conversor, o usuário deve especificar qual é o sistema de coordenadas dos dados de origem e a qual fuso TM os mesmos pertencem. As coordenadas do centro da folha do desenho devem ser informadas no item “Coordenada”. No item “Destino”, deve ser especificado o Datum adotado. Para obter as coordenadas geodésicas do centro da folha, é preciso clicar em “Calcular”.

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Ao clicar em “OK” o software retorna para a janela “Inserir Geo-referências”, já com as coordenadas preenchidas e com os parâmetros calculados para a data informada, no item “Data”.

Para prosseguir com a inserção da nova orientação, o usuário deve clicar em “OK” novamente e, assim que solicitado pelo software, informar o ponto de inserção da nova orientação.

Inserindo um mapa de situação utilizando as ferramentas “Imagem Raster”, “Alinhar”, “Clip Imagem”, “Exportar Bloco” e “Importar Bloco” Para inserir um mapa de situação do imóvel, é preciso criar um bloco composto por uma imagem raster ou vetorial, e o perímetro do imóvel. Para isto, é preciso georreferenciar a imagem raster e, em seguida, importar a linha de perímetro do imóvel já georreferenciado. Para inserir a imagem da localização do imóvel no desenho, é preciso, primeiramente, criar um novo arquivo e utilizar a ferramenta “Imagem Raster”, localizada no menu “Inserir” para importar

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a imagem raster no mesmo. Ao acionar o comando, o software exibe a janela “Abrir”, onde o usuário deve apontar para a localização do arquivo de imagem. Ao abrir a imagem, o software retorna para a área gráfica e solicita que seja informado o ponto de inserção da imagem.

Depois de informar o ponto de inserção da imagem, o software abre a janela “Inserir imagem”, onde é possível editar as configurações da figura, como: as dimensões da imagem (altura e largura), a escala em que ela se encontra e as coordenadas do ponto de inserção.

Caso todas as informações estejam corretas, o usuário deve clicar em “OK” e prosseguir para a próxima etapa da criação do mapa de situação. Ao clicar em “OK”, o soft-

ware software, novamente, retorna para área gráfica já com a imagem raster importada.

O próximo passo é georreferenciar a imagem através das coordenadas de dois pontos conhecidos. No modelo exemplificado, a imagem raster provem de um mapa temático georreferenciado na projeção ortogonal UTM, disponibilizado no “site” do DER/SP (Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo). Como o mapa já é georreferenciado, fica mais fácil determinar as coordenadas conhecidas da imagem mostrada acima. Para georreferenciar a imagem, é preciso utilizar o comando “Alinhar”, que tem por função, ajustar os objetos selecionados a dois pontos de coordenadas conhecidas. Para acionar o comando, o usuário deve clicar no menu Modificar ► Alinhar, ou clicar no botão disponível na barra de ferramentas “Modificar”. Ao acionar o comando, o software solicita uma série de procedimentos que podem ser visualizados na linha de comando. Primeiramente, é solicitado que os objetos a serem alinhados sejam selecionados. Em seguida, são solicitados o primeiro e o segundo ponto de origem da imagem, os quais podem ser informados através de um clique na área gráfica como mostrado na primeira figura, da próxima página.

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Em seguida, a linha de comando solicita que o usuário informe as coordenadas do pontos de destino. Assim como os de origem, os pontos de destino podem ser informados através de dois cliques na área gráfica. No entanto, como as coordenadas de destino são muito “altas”, o usuário pode digitá-las na linha de comando, como mostrado na figura a seguir.

Ao teclar enter, para que a segunda coordenada digitada seja aceita, o software abre a janela “Alinhar”. Nela é exibido um resumo das alterações que serão realizadas na imagem. No item “Mover”, são mostradas as coordenadas de origem e de destino da imagem. O item “Rotacionar” mostra o azimute determinado pelas coordenadas de origem e o azimute determinado pelas coordenadas de destino. Isto indica quanto a imagem será rotacionada, para que ela fique ajustada aos pontos informados. No item “Aumentar tamanho (Scale)” o software mostra quanto o desenho foi aumentado ou reduzido, para se ajustar às coordenadas informadas. Além da exibição do resumo, o software permite que o usuário escolha quais alterações devem ser aplicadas na imagem. Caso uma das opções não deva ser aplicada, o usuário precisa deselecionar a mesma. Para prosseguir com o georreferenciamento da imagem, é preciso clicar em “OK”. O próximo passo a ser dado, após o georreferenciamento da imagem, é inserir a linha de perímetro no desenho. Para fazer isto, o usuário deve acessar a instância que contêm o desenho do imóvel, clicar nas polilinhas que determinam o seu perímetro, pressionar as teclas Ctrl + C (comando “Copiar”) simultaneamente, clicar na instância que contêm a imagem raster e teclar Ctrl + V (simultaneamente). As teclas de atalho Ctrl + V, pressionadas

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simultaneamente, inserem no desenho as entidades copiadas na memória anteriormente. Ao fazer isto, o software solicita que seja informado o ponto de inserção das entidades. O usuário pode clicar em qualquer lugar próximo à imagem raster e, em seguida, movê-la para a sua posição original, conforme as figuras demonstrativas exibidas na próxima página. Para mover a linha de perímetro, o usuário deve seguir os procedimentos mencionados na página 117 e, quando o software solicitar o ponto de inserção, inserir as coordenadas reais do desenho.

Ao informar as coordenadas verdadeiras, o imóvel é colocado na sua posição original, e como a imagem está georreferenciada, ambas entidades encaixam perfeitamente. Para destacar a área do imóvel, o usuário pode utilizar a ferramenta hachura e escolher a opção sólida.

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Para finalizar a criação do mapa de situação, é necessário exportar as entidades como um bloco, para que elas sejam inseridas corretamente no desenho. Para isto, o usuário deve utilizar a ferramenta “Exportar Bloco (Write Block)”. Para acioná-la, é preciso clicar no botão disponível na barra de ferramentas Desenhar ► Exportar Bloco. Ao fazer isto, o software abre a janela “Exportar Bloco”, onde o usuário deve selecionar os objetos que serão adicionados ao bloco, através do botão “Selecionar”, e as coordenadas de inserção do mesmo. O usuário pode apontar

para o ponto base, na área gráfica, ao clicar no botão “Apontar”. No item “Destino”, o usuário deve especificar a pasta e o nome que será dado ao bloco. É de extrema importância que a imagem raster, o mapa de situação e o desenho do imóvel estejam salvos na mesma pasta. Sendo assim, caso haja necessidade de transporte dos arquivos para outra máquina, é imprescindível que os três arquivos estejam juntos. Para prosseguir, o usuário deve clicar em “OK” e fechar a instância de trabalho. O próximo passo, para a inserção do mapa de situação no desenho, é estabelecer onde o mapa deve ser inserido. Para isto, será utilizada novamente a ferramenta Retângulo, seguindo o procedimento mencionado na página 113. Um bom local para inserção do mapa de situação é logo acima da orientação criada na página 115. Após a criação do retângulo delimitador, o usuário pode iniciar a inserção do bloco, criado anteriormente, clicando no botão “Inserir bloco“ ( ). Ao fazer isto, o software abre a janela “Inserir” onde o usuário deverá apontar para a localização do bloco criado anteriormente. Nesta janela é possível também informar os dados de inserção do bloco. Caso o usuário opte por fazê-lo durante a inserção, ele deverá checar a opção “Informar ao inserir”. Para explodir o bloco após a inserção do mesmo, é preciso checar também a caixa de seleção “Explodir”. Para prosseguir com a inserção, o usuário deve clicar em “OK”.

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Ao clicar em “OK”, o software retorna para a área gráfica e solicita o ponto de inserção. Sendo assim, para que o bloco seja inserido dentro do retângulo, o usuário deve clicar dentro do mesmo. Em seguida, é solicitado o fator de escala do bloco. Como a imagem raster está em tamanho real, é preciso reduzir o fator de escala do bloco, para que o mesmo caiba dentro da área delimitada para o mapa de situação. Por isso, o usuário deve informar um fator de escala próximo de 0.001 (1% do tamanho da imagem real). No próximo passo, é preciso informar o azimute de rotação do bloco. Para ignorar este passo, basta teclar “Enter”.

Para alinhar o mapa de situação, o usuário deve seguir o mesmo procedimento adotado na página 118 e 119, tomando como coordenadas de origem os vértices do bloco e como coordenadas de destino os vértices do retângulo delimitador. Após o alinhamento do bloco, o usuário pode excluir o retângulo delimitador e adicionar uma hachura sólida à linha de perímetro, para melhor visualizá-la.

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O usuário pode também desenhar um efeito de aproximação, ou “Zoom”, para visualizar melhor a localização do imóvel. Para isto, é preciso inserir novamente o bloco do mapa de situação, seguindo os procedimentos da página anterior, mas adotando um fator de escala um pouco maior (por volta de 0.01).

Em seguida, o usuário deve construir um circulo para delimitar a área a ser visualizada. Esta entidade pode ser construída através do comando “Circulo”, acionado ao clicar no botão da barra de ferramentas “Desenhar”. Ao clicar neste botão, o software, abre a janela “Círculo”, onde o usuário pode escolher o método de construção do círculo. O software disponibiliza as seguintes opções:

Para o modelo exemplificado, será escolhida a opção “Centro e Raio”. Para prosseguir, o usuário deve clicar em “OK”. Ao fazer isto o software solicita que seja informado o centro do circulo e o raio do mesmo. O usuário pode fazer isto manualmente, digitando os valores na linha de comando ou através de clique na área gráfica. Para ter uma melhor noção de espaço, o usuário pode, primeiramente, desenhar o círculo dentro do bloco menor e em seguida movê-lo para o bloco maior.

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Para mover o círculo em direção ao bloco maior, o usuário deve seguir os procedimentos da página 111.

Feita a movimentação do círculo, o usuário pode utilizar a ferramenta “Clip Imagem” para isolar a parte do bloco contida no círculo. Para isto, é preciso, primeiramente explodir o bloco, em seguida clicar no menu Inserir ► Clip Imagem e seguir as solicitações do software pela linha de comando.

Feita a “clipagem”, o usuário deve mover as novas entidades (imagem raster clipada, linha de perímetro hachureada e círculo delimitador) para dentro do mapa de situação, construir outro círculo para mostrar a região que está sendo ampliada e ligar os círculos conforme figura ao lado. Este procedimento tem como função apresentar um resultado semelhante aos obtidos pelas “viewports” de outros softwares CAD.

Gerando Memoriais Descritivos, Cartas de Anuência e Listas de Equivalência.

Os memoriais descritivos consistem na caracterização documental de cada alinhamento perimétrico, isto é, a distância, o valor angular (em azimute, rumo ou ângulo interno) e o confrontante respectivo, que lhe diz respeito. Dentre os documentos exigidos para o registro de imóveis, sejam pelos órgãos registradores ou certificadores, o memorial descritivo e as cartas de anuência têm grande destaque perante os outros, pois são documentos difíceis de se elaborar manualmente, devido ao grande numero de informações contidas neles. Por isso, a automação na geração destes documentos é de extrema importância e utilidade para os geomensores. Para suprir esta demanda de automatização, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Memorial Descritivo”, que gera memoriais baseados num banco de dados interno, alimentado pelo próprio usuário. Esta ferramenta possui também um recurso de captura e preenchimento, onde a busca

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é feita diretamente no banco de dados de imóveis. Desta forma, o usuário seleciona o Imóvel, Matrículas/Transcrições e proprietários que irão compor o texto de confrontação.

Cadastro de Confrontantes

Antes de acionar o comando “Memorial Descritivo”, o usuário deve preencher o banco de dados do TopoEVN com as informações de todos os confrontantes do imóvel. Para isto, é preciso clicar no menu Útil ► Cadastro de Imóveis. Ao fazer isto, o software abre a janela “Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários”.

Nesta janela o usuário visualiza todos os cadastros existentes no banco de dados do software. Caso não haja nenhum imóvel cadastrado, o único botão habilitado será o do item “Imóveis”, já que seria impossível cadastrar matrículas para um imóvel inexistente. Ao fazer isto, o software exibe a janela “Edição de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários”, onde o usuário deve preencher os campos referentes ao imóvel confrontante, às matriculas do imóvel e aos proprietários do imóvel. É importante ressaltar a obrigatoriedade do preenchimento de pelo menos uma matrícula (ou transcrição) e um proprietário, já que não existe imóvel sem registro ou sem proprietários.

Um imóvel pode possuir várias matriculas e vários proprietários, por isso o TopoEVN permite que, nesta janela, o usuário consiga cadastrar quantas matriculas e/ou proprietários forem necessários para compor um imóvel. Para inserir um novo proprietário ou uma nova matricula, é preciso clicar no botão .

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Ao fazer isto, os campos referentes aos itens “Matrícula/Transcrição” e “Proprietários” serão limpos, permitindo que novas informações sejam digitadas. A inserção de um novo proprietário não torna obrigatório o preenchimento dos campos referentes a uma matricula existente. Após a digitação das novas informações, o usuário deve clicar no botão , para que os mesmos sejam adicionados ao banco de dados. Para inserir novos proprietários ou matrículas, basta seguir o procedimento mencionado acima. Ao clicar em “Sair”, para prosseguir com o cadastro, o software retorna para a janela “Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários”. Nela, o usuário pode inserir novos imóveis, alterar os existentes, cadastrar novos ou alterar proprietários e matriculas de um imóvel. Para isto, basta acionar um dos botões presentes nos itens mostrados ao lado. Terminado o cadastro de confrontantes, o usuário deve clicar em “Sair” para retornar à área gráfica.

Imóveis Matrículas Proprietários

Utilizando a ferramenta “Memorial Descritivo” Após o cadastramento dos confrontantes, o usuário pode iniciar o processo de geração dos memoriais descritivos. Para isto é necessário utilizar a ferramenta “Memorial Descritivo”, acionada ao clicar no menu Ferramentas ► Memorial Descritivo, ou no botão da barra de ferramentas “Ferramentas”.

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Ao fazer isto, o software solicita que o usuário selecione a polilinha que será utilizada na geração do memorial e em seguida, assim como o procedimento utilizado na criação das tabelas de roteiro perimétrico, abre a janela “Iniciar a descrição”, onde é preciso informar qual ponto será tomado como partida do caminhamento. Após a seleção da opção desejada, o software retorna à área gráfica para que seja informado o sentido do caminhamento da poligonal. Para isto, o usuário deve apontar com o cursor qual sentido deve ser adotado pelo software e dar um clique. É importante lembrar que as ferramentas de precisão (comentadas na página) devem estar, preferencialmente, “inativas”. Em seguida, é exibida uma janela de confirmação, na qual o usuário deve confirmar o sentido obtido, ou seja, o sentido que o software considerará ao elaborar o memorial. Assim como na janela “Iniciar a descrição”, a escolha do usuário é exibida na área gráfica.

Se o usuário escolher “Sim”, o software prossegue para a tela mostrada abaixo. Caso contrário, o processo de geração do memorial é cancelado. A janela “Memorial” é dividida em 5 abas.

A primeira refere-se à tabela de preenchimento dos dados, a segunda às configurações das informações que serão inseridas no memorial, a terceira aos dados de cliente e empresa para eventual preenchimento de cabeçalhos e rodapés, a quarta às configurações do texto da confrontação que será inserido no desenho e a quinta à tabela de equivalências exigida pelo INCRA. Na guia “Vértices e confrontantes”, o TopoEVN disponibiliza ferramentas que automatizam o preenchimento da tabela de dados do memorial, inserindo intuitivamente as informações necessárias para a geração dos memoriais descritivos. As colunas “De” e “Para” podem ser

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preenchidas utilizando os comando “Renomear”, seguindo o procedimento mencionado nas páginas 106 e 107, ou o comando “Localizar”, caso os pontos já tenham sido criados.

Ao clicar no botão o software abre a janela “Localizar”, onde o usuário deve informar que tipos de entidades devem ser buscadas e em qual camada se encontram. Como foram criados símbolos, ao criar as tabelas de roteiro perimétrico, o usuário deve selecionar a opção símbolos e posicionar na camada onde as entidades foram criadas. Para efetuar a localização das entidades é preciso clicar em “OK”. Após o preenchimento das colunas “De” e “Para”, o usuário deve preencher a coluna “Confrontante”, o que pode ser feito manualmente ou utilizando o banco de dados do software. Para acessá-lo, basta clicar no botão .

Ao clicar no botão , o software abre a janela “Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários”, já comentada na página 125. Nela o usuário deve informar, clicando nas caixas de seleção, quais informações devem ser inseridas no memorial. No caso do modelo exemplificado, serão selecionadas as seguintes informações:

Imóveis Matrículas/Transcrições Proprietários Imóvel Número Proprietário INCRA Tipo Estado Civil

Cônjuge

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Após a seleção dos itens desejados, o usuário deve clicar em para inseri-los na tabela de dados do memorial. Ao fazer isto, é aberta uma janela de confirmação do texto que será inserido na tabela de dados. Para aceitar o texto elaborado pelo software, o usuário deve clicar no botão “Sim”.

Na próxima etapa da inserção dos confrontantes, quando há mais de um proprietário, o usuário deve escolher quem será o representante legal do condomínio.

Ao clicar em “OK”, o software retorna para a janela “Memorial”, onde o usuário deverá informar o tipo de divisa de cada confrontante. Para isto, basta digitar o texto no campo, ou escolher uma das opções disponibilizadas pelo software ao clicar no botão .

Finalizado o preenchimento da tabela de dados o usuário pode salvar as informações inseridas num arquivo de texto externo, de forma que seja possível reabrir a digitação ao clicar no botão

, e prosseguir com a geração dos documentos, agora configurando os dados do memorial. Para isto, é preciso clicar na aba “Dados do Memorial”.

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A guia “Dados do Memorial” é composta por vários itens que devem ser configurados de acordo com o tipo de informação desejada no memorial. São eles:

• “Gleba”: o usuário deve informar o nome da gleba em questão e confirmar os valores de área exibidos pelo software.

• “Tipo de ângulo”: neste item é preciso informar que tipos de ângulo (azimute, rumo ou ângulos internos) serão inseridos no memorial.

• “Casas Decimais”: deve ser informado o número de casas decimais dos dados lineares que serão inseridos no manual.

• “Tipo de Divisa”: o usuário pode informar e gravar no arquivo os tipos de divisa utilizados na coluna “Divisas” da tabela de dados exibida na guia “Vértices e confrontações”.

• Geo-referências: neste item devem ser inseridas as informações da base utilizada para o apoio básico do levantamento. O usuário pode escolher uma das estações ativas (ou vértices geodésicos) listadas pelo software ou preencher manualmente as informações. Ao escolher uma das opções listadas, as coordenadas do mesmo são preenchidas automaticamente.

Após o preenchimento da guia “Dados do Memorial”, o usuário pode prosseguir para a próxima etapa clicando na aba “Cliente & Empresa”. Nesta guia, o usuário deve inserir as informações inerentes ao trabalho realizado, como tipo de serviço, nome da propriedade, contratante, etc.

É possível inserir estas informações manualmente, ao checar a opção “Editar Cliente e Empresa sem vínculo a Banco de Dados”, ou vinculando o preenchimento ao banco de dados de serviços disponibilizado pelo software ao clicar no botão .

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Ao fazer isto, o software abre a janela “Definição do Cliente...” comentada na página 80 deste manual. Os procedimentos para inserção de informações também são apresentados na página citada. Para efetuar a vinculação dos dados ao desenho é preciso clicar em “Confirmar”. Depois de finalizar o preenchimento das abas comentadas anteriormente, o usuário já tem condições de gerar as cartas de anuência e o memorial descritivo da gleba em questão.

Para gerar as cartas de anuência, é preciso clicar no botão . Isto faz que o software abra a janela “Confirmação das cartas de anuência”, onde o usuário deve selecionar para quais propriedades confrontantes devem ser emitidos estes documentos, e qual modelo de carta deve ser utilizado na geração das mesmas.

Ao clicar em “OK”, para aceitar a seleção, o software abre o editor de textos e inicia a geração das cartas de anuência.

Como a ferramenta “Memorial Descritivo” permite, além de gerar os documentos mencionados acima, inserir no desenho os textos que compõem os confrontantes e gerar relatórios de equivalências, a geração do memorial em si, será explicado e exemplificado no final deste assunto. Para inserir os textos no desenho, o usuário precisa utilizar o botão localizado na coluna “Confrontantes” da guia “Vértices e Confrontantes”. Ao fazer isto, o software retorna para a área gráfica, onde o usuário deve informar o ponto de inserção do texto e a direção do mesmo. O texto inserido no desenho é o mesmo informado nos campos da coluna “Confrontantes”, através do banco de dados interno do software. Este procedimento, diminui a probabilidade de erros de digitação, já que as informações inseridas nos documentos e na planta provem de uma única fonte, o Banco de Dados. Para configurar as propriedades do texto a ser inserido no desenho, o usuário deve clicar na aba “Texto da confrontação” e configurar os itens disponíveis seguindo as orientações da página 104.

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Após a inserção dos pontos, como já mencionado anteriormente, o usuário pode gerar o relatório de equivalências. Este relatório serve para relacionar os pontos renomeados aos oriundos do levantamento, mostrando a quais camadas eles pertencem e as respectivas coordenadas.

Para capturar os pontos e gerar o relatório, é preciso clicar respectivamente nos botões “Gerar Lista” e “Relatório”.

Finalmente, depois de haver gerado todos os documentos desejados, o usuário pode também gerar o Memorial Descritivo da gleba em questão. Para isto, o usuário deve escolher um dos

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modelos disponibilizados pelo software clicando no botão , ou criando um modelo de memorial utilizando o “Editor de Modelos”.

Ao clicar no botão , o software abre o modelo padrão disponibilizado onde podem ser observados vários textos precedidos do símbolo #. Estes textos são chamados de “Campos de Códigos” e são utilizados pelo software para o preenchimento automático dos memoriais.

Os “Campos de Códigos” podem ser adicionados ao modelo conforme a necessidade do usuário, utilizando o comando “Campos” do menu “Inserir”. Este comando exibe todos os “Campos de Códigos” disponibilizados pelo software. Para aplicá-los, basta selecionar uma das categorias, escolher uma das opções e clicar em “OK”. Feitas alterações, o usuário deve salvar o novo modelo na pasta de modelos do TopoEVN, através do comando “Salvar”, selecioná-lo como modelo padrão através do botão e clicar em “OK” para gerar o memorial da gleba em questão.

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Para gerar os documentos inerentes às outras glebas, o usuário deve repetir os procedimentos mencionados anteriormente. Edição dos dados do selo da folha Após a emissão de todos os documentos necessários, o software retorna para a área gráfica onde devem ser realizadas as ultimas modificações do desenho, antes da impressão da planta. Nesta etapa do manual, o desenho está 99% finalizado, faltando somente preencher os dados do selo da folha. Como a folha, nada mais é do que um bloco com atributos, a edição dos dados contidos nela pode ser feita ao dar um duplo clique na folha do desenho.

Ao fazer isto, é aberta a janela “Editando Atributos do Bloco”, onde o usuário deve preencher os campos em branco, com as informação referentes ao trabalho desenvolvido.

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Nesta janela, além de informar os dados do projeto, o usuário pode definir o tamanho da fonte utilizada no selo, ao alterar os valores da coluna “Altura”. Estes valores estão diretamente ligados à escala do desenho, por isso é imprescindível que o usuário conheça este valor, já que a inserção de valores incorretos acarretaria a impressão desproporcional dos textos.

Caso seja necessário, o usuário pode explodir o bloco e editar manualmente, através de um duplo clique, as informações do selo. Diferentemente da versão anterior, o TopoEVN 6 permite explodir os blocos com atributos, sem perder informações.

B Conversão de SistemasConversão de SistemasConversão de SistemasConversão de Sistemas

Pensando nestas alterações, foi implementado no TopoEVN um versátil sistema de conversão de coordenadas do desenho, onde todas as entidades do desenho sofrem conversões de suas coordenadas utilizando o algoritmo geodésico de transformação de coordenadas.

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Desta forma, o usuário pode converter todas as entidades do desenho, de um sistema de coordenadas para outro, sem ter que refazer novamente o trabalho. Para isto é necessário clicar em Útil ► Converter Sistema de Coordenadas TM. Ao fazer isto é aberta uma janela onde o usuário deve informar os sistemas de coordenadas de origem e de destino. Para efetuar a conversão, basta clicar em “OK”. É importante ressaltar que o software converte somente o desenho, e por isso as informações analíticas do projeto (como memorial descritivo, tabelas de roteiro perimétrico, geo-referências) não são atualizadas e por isso devem ser geradas novamente.

B ImpressãoImpressãoImpressãoImpressão de um desenho de um desenho de um desenho de um desenho Após a emissão de todos os documentos necessários, o usuário pode imprimir o desenho criado através do “Visualizador TopoEVN” ou do próprio módulo CAD.

O visualizador tem por função abrir arquivos gerados no TopoEVN (de extensão DWG, DXF e VDF) sem a necessidade de instalar a versão completa do software, a qual requer a chave de segurança (hardlock) para funcionar. Desta forma, o usuário pode imprimir seus trabalhos em casas de impressão sem maiores problemas. Basta solicitar a instalação do visualizador, que pode ser encontrado no CD de instalação do TopoEVN ou na seção de “downloads” livres do site www.topoevn.com.br.

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Para fazer a impressão pelo próprio módulo CAD o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Imprimir. Ao fazer isto, o software abre a janela Imprimir/Plotar onde o usuário deve efetuar as configurações necessárias para a correta impressão do desenho, em cada um dos itens disponibilizados. No item impressora, o usuário deve escolher a plotter que será utilizada na impressão do desenho e, através do botão “Propriedades”, informar o tamanho do papel. As dimensões do papel deve ser um pouco superiores (+/- 10cm) às dimensões da folha inserida no desenho. Em “Orientação” o usuário deve selecionar a orientação do desenho e em “Margens” especificar valores para as margens, de forma que o desenho seja disposto corretamente no papel.

No item “Área de Plotagem”, o usuário pode escolher uma região do desenho para a impressão ou imprimir toda a área gráfica. Para imprimir mais de uma cópia do desenho, é possível informar o número de cópias no item “Cópias”. No item “Escala de Plotagem” o usuário deve informar a escala do desenho, para que o desenho seja impresso corretamente. No item “Cor/Espessura” o usuário deve configurar as penas de impressão, escolhendo a cor e a espessura das entidades impressas. As configurações de pena são salvas internamente no desenho e por isso não precisam ser configuradas novamente ao imprimi-lo em outras localidades. Para isto basta clicar no botão “Restaurar”. Caso o usuário deseje imprimir os seus desenhos em tonalidades monocromáticas, basta checar a opção “Monocromático”. Para concluir a impressão, é preciso clicar em “OK”.

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Capítulo 4 – Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das ferramentas para projetos tridimensionais do módulo “CAD”. Nela, o usuário aprenderá a elaborar projetos de movimentação de solo, passo a passo, utilizando as ferramentas disponibilizadas pelo software. O usuário aprenderá também a criar perfis longitudinais e aplicar seções tipo no mesmo. Esta seção inclui:

Abrir arquivos e Importar dados

Triangular pontos

Gerar Curvas de Nível

Gerar Mapa de Declividades

Elaborar projeto de terraplanagem

Elaborar projeto de estradas

Criar Perfis

Aplicar Seção Tipo

Cálculos Volumétricos

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B Criando projetosCriando projetosCriando projetosCriando projetos 3D no módulo “CAD” 3D no módulo “CAD” 3D no módulo “CAD” 3D no módulo “CAD”

Como mencionado no Capítulo 1, no módulo CAD, além de criar os acabamentos finais do seu projeto, é possível gerar interpolações visando realizar cálculos volumétricos, determinar as curvas de nível do terreno, criar o mapa de declividade do terreno, elaborar projetos de terraplanagem, determinar perfis longitudinais, emitir relatórios, bem como qualquer outra necessidade de projetos em 3 dimensões. A seguir serão comentados os procedimentos para elaborar projetos básicos de movimentação de solo. Abrindo e Reabrindo arquivos existentes

O primeiro passo para iniciar um projeto tridimensional, é abrir arquivos que contenham entidades “Ponto” com coordenadas planialtimétricas. O TopoEVN permite executar projetos em 3 dimensões a partir de qualquer arquivo de extensão DWG, DXF, DGN ou VDF que supra esta exigência. Para abrir este tipo de arquivo é preciso clicar em Arquivo ► Abrir.

Ao fazer isto, o software abre a janela “Abrindo arquivo de desenho” onde o usu-

Após a escolha do tipo de arquivo, o usuário o usuário deve clicar em “Abrir” para finalizar o procedimento.

O software disponibiliza ainda a opção de reabrir os últimos 100 arquivos abertos, evi-tando assim, que o usuário precise apontar novamente o diretório de arquivos abertos anteriormente. Para isto basta clicar em Arquivo ► Reabrir.

ário deve escolher o tipo de arquivo que será aberto. Ao clicar no item “Arquivos do tipo”, é exibida uma lista dos diversos formatos que podem ser trabalhados no TopoEVN.

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Importando dados planialtimétricos Assim como no módulo “Planilha”, o CAD do TopoEVN permite importar arquivos de texto que contenham coordenadas planimétricas e/ou planialtimétricas, utilizando o comando “ASCII Configurável”. Para isto, é preciso clicar no menu Arquivo ► Importar ► ASCII Configurável, apontar para a localização do arquivo e dar um duplo clique sobre ele. Após este procedimento, o software abre uma janela onde devem ser informadas as primeiras configurações necessárias para que seja possível a leitura do arquivo.

A maioria dos arquivos de texto é criada com formata-ções específicas, como: diferentes cabeçalhos e sepa-radores de colunas. Por isso, para que o software consiga identificar os dados contidos no arquivo ASCII, é impres-cindível informar a partir de qual linha (1) os dados rele-vantes são apresen-tados e qual é o tipo de caractere separa-dor

(2) utilizado na

separação das colu-nas do arquivo.

Configurados a linha inicial e o separador de colunas, é preciso especificar em quais colunas estão os dados referentes ao nome, descrição e coordenadas dos pontos levantados. Para isto, o usuário deve especificar nas caixas de seleção o numero da coluna em que o respectivo dado se encontra no arquivo. Por exemplo: Os valores da coluna 2, do arquivo ASCII importado, correspondem às coordenadas X do levantamento. Depois de configurar adequadamente a janela “Importar ASCII”, basta clicar em “OK” para que os dados exibidos na janela sejam enviados para a área gráfica. Após a importação dos dados, o usuário deve delimitar o perímetro do levantamento manualmente, seguindo os procedimentos comentados na página 84, ou utilizando a ferramenta “Autolinha” como mostrado na página 85.

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Alterando a cota de pontos do levantamento

Caso seja necessário, o usuário pode alterar a cota de pontos do levanta-mento, tomando um deles como referência, através da ferramenta “Referência de Nível”, localizada no menu “MDT”. No item “Pontos”, o usuário deve informar quais pontos terão suas cotas alteradas. Ao selecioná-los, o item “Cotas” terá

seus campos preenchidos com a maior e a menor cota. No item “Ponto Referencia de Nível“, o usuário deve informar o ponto que será considerado como referência através da opção pontos, ou apontando o ponto na área gráfica através do botão . A nova deve ser digitada no campo “Cota”, sendo que a diferença de nível entre o valor existente e o novo será exibida no campo “Correção” e aplicada a todos os pontos selecionados.

Gerando um Modelo Digital do Terreno (MDT)

Segundo Itame et al. (2003), para o planejamento de obras de engenharia, é necessário que se tenha uma planta topográfica que represente a área de interesse ao projeto, com informações adequadas e atualizadas. A representação da superfície topográfica de forma adequada permite a obtenção de diversas informações, tais como: a distância vertical entre pontos, a inclinação de taludes, a construção de perfis, intervisibilidade entre pontos, elementos para o calculo de áreas e volumes, entre outras. Para gerar este tipo de representação topográfica, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Triangular Pontos”, que gera uma malha poligonal a partir da união de um conjunto de triângulos, construídos pelo método de Delaunay. Segundo Kaick & Pedrini (2003), a triangulação de Delaunay é recomendada para este tipo de representação topográfica, pois possui a propriedade de construir os maiores triângulos possíveis (todos aproximadamente eqüiláteros) o que é desejável, pois assim são evitados problemas de interpolação e artefatos visuais. Através desta malha e de interpolações, pode-se determinar o valor de todos os pontos do terreno original, segundo uma determinada tolerância máxima de erro. Para triangular os pontos levantados é preciso clicar no menu MDT ► Triangular Pontos. Ao fazer isto, o software abre a janela “Triangular Pontos” onde o usuário deve, primeiramente, criar uma nova triangulação ao clicar no botão “Inserir” do item “Triangulação”. No item “Pontos” é preciso selecionar os pontos que integrarão a triangulação, criada no item citado anteriormente, através dos botões “Selecionar” ou “Todos”. Com o primeiro botão, o usuário pode apontar, na área gráfica, quais pontos devem ser in-

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cluídos na triangulação. O segundo botão seleciona todos os pontos do levantamento. Após a seleção dos pontos, o software exibe a maior e a menor cota dos pontos selecionados pela janela “Filtro por intervalo”. Está janela é de grande importância na elaboração da triangulação, já que através dela é possível identificar

eventuais pontos discrepantes, os quais podem afetar gravemente a representação topográfica do terreno levantado.

O item “Limites” tem por função estabelecer limites à triangulação, respeitando as regiões determinadas por polilinhas desenhadas antes de executar o comando “Triangular Pontos”. Para escolher as polilinhas que delimitarão as regiões a serem interpoladas, o usuário deve clicar no botão “Selecionar” e, retornar à área gráfica, na polilinha.

No item “Linhas Obrigatórias”, o usuário pode especificar polilinhas que representem talvegues ou cristas, de modo que as arestas dos triângulos criados sejam sempre adjacentes aos lados das polilinhas. Como as arestas são construídas tomando como vértices os pontos do levantamento, a polilinha representativa do talvegue (ou crista) deve obrigatoriamente passar por pontos do levantamento.

O item “Ilhas”, como o próprio nome diz, cria ilhas na triangulação de forma que as curvas de nível, quando traçadas, não cruzem estas regiões. Para selecionar as polilinhas delimitadoras das ilhas, previamente desenhadas, o usuário deve clicar no botão “Selecionar”.

O item “Triângulos” permite eliminar da malha, automaticamente, triângulos obtusos gerados na borda da triangulação, quando não foi delimitado uma polilinha limite através do item “Limite”.

A opção “Gravação” permite que o usuário escolha se as entidades criadas pela ferramenta devem ser salvas internamente no software ou em arquivos externos. Ao salvar

as entidades em arquivos externos, o software tem um considerável ganho em processamento, permitindo trabalhar mais agilmente com arquivos de MDT.

Feitas as configurações dos itens mencionados anteriormente, o usuário pode prosseguir com a construção da malha poligonal clicando em “OK”. Depois de construir a malha poligonal do MDT o usuário pode utilizar as ferramentas “Recobrir” e “Órbita 3D” para gerar diferentes perspectivas de visualização da superfície criada.

A ferramenta “Recobrir”, acionada pelo botão , recobre as faces dos triângulos da malha criando uma superfície representativa do terreno levantado. Inicialmente, a perspectiva utilizada na visualização da superfície é a “Superior- Plano”. Para visualizá-la em outras perspectivas o usuário pode utilizar uma das vistas disponibilizadas pelo software ou o comando “Órbita 3D”. Esta ferramenta permite que o usuário modifique a perspectiva de visualização, em tempo real, utilizando o mouse como controle de movimentação da órbita que envolve a superfície. Para isto o usuário deve clicar no botão , clicar em um ponto próximo à superfície com o botão esquerdo do mouse, deixá-lo pressionado e movimentar o mouse de forma que o ponto clicado

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seja o ponto central da órbita e os movimentos do mouse promovam o deslocamento da mesma.

Criando as Curvas de Nível

Após a criação do MDT, o usuário pode gerar as curvas de nível do terreno utilizando a ferramenta “Curvas de Nível” localizada no menu “MDT”. Ao acionar a ferramenta, o software abre a janela “Definição das Curvas de Nível”, onde devem ser feitas as configurações referentes às propriedades das curvas. No item “Triangulação”, o usuário deve escolher o MDT desejado e no item “Cotas” deve informar em quais cotas o software deve iniciar e finalizar a construção das curvas. O usuário deve tomar como base os valores dos campos “Menor cota” e “Maior cota”.

O intervalo e a cor das curvas, e das curvas mestres devem ser informados nos itens “Curvas” e “Curvas mestres”, respectivamente. No “Prolongamento”, o usuário deve informar quantos metros as curvas serão prolongadas além do MDT. Ao clicar em “Calcular” o software, através de interpolações, determina as cotas por onde serão traçadas as curvas e em seguida desenha polilinhas suavizadas, determinando assim as curvas de nível. Caso as curvas geradas pelo software não representem corretamente o terreno, o usuário pode fazer edições no MDT, alterando arestas da malha ou movendo os vértices das polilinhas.

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Para alterar as arestas da malha poligonal, o usuário precisa clicar em MDT ► Editar Triangulação. Ao fazer isto, é aberta a janela “Editar Triangulação” onde o usuário deve escolher que tipo de edição será feita.

O usuário pode trocar a diagonal dos quadriláteros aos quais os novos triângulos pertencem, através do botão

Uma diagonal é trocada se mais de três pontos pertencem ao interior da circunferência que passa pelos três vértices de um novo triângulo. Ao clicar no botão “Trocar aresta”, o software retorna para a área gráfica e solicita que o usuário indique a aresta a ser trocada, através de dois cliques, de modo que o alinhamento determinado entre os pontos informados cruze a diagonal do quadrilátero, formado pelos triângulos adjacentes.

Ao trocar a diagonal do quadrilátero, formado por triângulos adjacentes, o software recalcula as cotas interpoladas e reajusta as curvas de nível automaticamente. Como mencionado anteriormente, o usuário pode editar as curvas de nível alterando a posição de seus vértices. O procedimento é feito manualmente e não é aplicado à malha poligonal, por isso, se as curvas forem recalculadas, elas assumirão a sua configuração inicial. O procedimento consiste em selecionar a polilinha, clicar no “grip” ( ) do vértice desejado e movê-lo para a nova posição, conforme a figura mostrada a seguir.

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A cotação das curvas geradas pode ser feita através da ferramenta “Cotar Curvas”, disponível no menu “MDT”. Ao acionar a ferramenta, é aberta a janela “Cotar curva de nível” onde o usuário deve configurar as propriedades dos textos que serão inseridos no desenho e como isto será feito. No item “Cotas” o usuário deve escolher a posição do texto nas curvas e quais delas serão cotadas. Para prosseguir com a cotação, o usuário deve clicar

em “OK” e especificar as curvas que devem ser cotadas através de dois cliques, de modo que o alinhamento determinado entre os pontos informados cruze as curvas desejadas.

Gerando um Mapa de Declividade O conhecimento de como está estruturado o terreno, onde se pretende planejar um bom aproveitamento das áreas, torna-se indispensável para dar inicio a um projeto topográfico. Para conhecer melhor a estruturação do terreno são utilizadas as chamadas “classes de capacidade de uso das terras”, que fazem parte de um sistema de avaliação de uso do solo, que considera aspectos relacionados ao solo, topografia e processos erosivos. Dentre os fatores avaliados, a declividade do terreno, geralmente, é utilizada como critério diagnóstico para indicar a classe de capacidade de uso, já que ela é o principal fator condicionante da erosão. Sua variação determina formas e feições da paisagem, ditando

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também as potencialidades de uso e restrição ao aproveitamento das terras. Por isso, é sempre importante conhecer o mapa de declividade da área trabalhada quando vai ser realizado um projeto de loteamento, divisão de áreas agrícolas ou outras atividades que necessitem este tipo de informação. Considerando a importância dessas informações, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Mapa de Declividade”, que classifica o MDT em classes de declividade, baseadas numa malha poligonal retangular. Esta malha permite que o software identifique a declividade de cada quadricula e as recubra com diferentes cores, de acordo com as especificações informadas pelo usuário. Para utilizar esta ferramenta o usuário deve clicar no menu MDT ► Mapa de Declividade. Ao fazer isto, o software abre a janela “Mapa de Declividade” onde o usuário deve informar os intervalos de classes e a cor que cada uma destas será representada no desenho.

No item “Malha” o usuário deve especificar o tamanho do intervalo da malha criada para realizar a interpolação. Quanto menor a malha mais precisa será a classificação, no entanto exigirá maior processamento do computador. Nos itens “Nome do Bloco” e “Camada” é preciso informar o nome do mapa gerado (bloco) e da camada onde ele será criado. A opção “Configuração” permite salvar e abrir configurações de intervalos de classes criadas pelo usuário.

Ao clicar no botão “Calcular”, o TopoEVN CAD, gera o mapa de declividade e exibe uma janela (mostrada na próxima página) referente aos resultados obtidos nos cálculos, apresentado a soma de todas as áreas (reduzidas à cota 0) com mesma declividade, a porcentagem que a mesma representa em relação à área total, a soma das superfícies (em m2) e a porcentagem que a mesma representa em relação à superfície total.

Na janela “Resultados” é possível, além de visualizar os resultados, gerar relatórios em formato DOC dos dados exibidos, clicando no botão “Relatórios” ou copiar estas informações e colá-las em outro editor de texto.

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Ao clicar em “OK”, o TopoEVN abre uma janela solicitando a confirmação da inserção de uma tabela com estas informações no desenho. Caso a resposta seja positiva, é preciso clicar em “Sim”. Isto fará com que o programa abra a janela “Tabela”, onde o usuário pode editar todas as informações a serem inseridas no desenho.

Para finalizar o processo de geração do mapa de declividade, o usuário deve clicar em “OK”. Ao fazer isto, o software retorna para a área gráfica, exibindo o mapa de declividade na perspectiva “Superior-Plano”. O usuário pode utilizar a ferramenta “Órbita 3D” para melhor visualizar a superfície recoberta pelo mapa de declividade.

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Criando um projeto tridimensional Após o estudo de ocupação do solo e outros estudos inerentes a obras de engenharia, o usuário pode projetar seus próprios trabalhos no TopoEVN. O módulo CAD do software permite elaborar projetos de barramento de águas, terraplanagem e terraplenagem, tanques para piscicultura, estradas, volumetria, entre outros tipos de obras que envolvem movimentação de solo. A seguir, serão demonstrados alguns procedimentos para a confecção de projetos tridimensionais no TopoEVN. Projetando uma Plataforma Para projetar uma plataforma (ou Platô) no TopoEVN, é preciso utilizar a ferramenta “Calcular Platô”, disponibilizada no menu “MDT”.

No entanto, é preciso, primeiramente, determinar a área abrangida pela crista da plataforma para que, baseada nela, sejam feitos os cálculos de corte e aterro do projeto. Para isto o usuário pode utilizar a ferramenta “Retângulo” e seguir os procedimentos da página 113. Construído o retângulo, o usuário deve selecionar o retângulo construído e clicar no menu MDT ► Calcular Platô.

Ao fazer isto, o software abre a janela “Calculo de Platô”, onde o usuário deve informar as configurações básicas para o projeto de movimentação de solo. No item “Cota”, o usuário deve informar a cota da crista do platô e a freqüência dos pontos de intercessão com o terreno, ou seja, dos pontos criados para projetar a obra no desenho. Caso o usuário deseje que a crista da plataforma tenha uma porcentagem “n” de inclinação, ele deverá editar as cotas dos vértices do retângulo (de forma que a superfície tenha ”n”% de inclinação), executar o comando “Calcular Platô”

e selecionar a opção “Usar cota dos vértices da polilinha”. Nos itens “Talude de Corte” e “Saia de Aterro” o usuário deve informar os valores da relação entre a distância horizontal e a distância vertical dos taludes de corte e aterro, para que o software possa projetá-los. Os valores da razão variam conforme o tipo de solo e devem ser consultados em bibliografia

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apropriada para o tipo de obra elaborada. Nos itens “Banqueta/Berma” o usuário deve informar os valores das propriedades das banquetas (se forem necessárias) como: freqüência, largura e inclinação das mesmas. Os itens “Empolamento”, “Compactação” e “Limpeza” referem-se aos fatores utilizados na avaliação do volume a ser escavado, que ao serem aplicados ao volume natural do solo permitem o cálculo orçamentário de empreitadas. O item “Empolamento” refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular o volume de solo solto, baseado no volume de solo natural calculado. Já o item “Compactação” refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular o volume de solo compactado. O item “Limpeza” refere-se à profundidade da camada superficial de solo, com alto teor de matéria orgânica, que deve ser removida para a execução da obra. Ao clicar em “Ok”, o software prossegue com o cálculo, seguindo para a janela “Volume” onde é exibido o volume de solo a ser movimentado. Nos itens “Corte” e “Aterro” são exibidos os volumes naturais de corte e aterro, e os mesmos multiplicados pelos respectivos fatores de conversão. No item “Limpeza”, é exibido o valor calculado, em m3, do volume de solo a ser removido para limpeza do terreno. Este cálculo consiste na multiplicação da área da superfície do terreno pela profundidade informada no item “Limpeza” da janela “Calcular Platô”. No item “Áreas de superfície”, são exibidas a área do terreno antes da obra (Terreno) e depois da obra (Projeto). Esta segunda leva em consideração a área delimitada pelos taludes de corte e aterro (saias).

Os dados obtidos na janela “Volume” podem ser copiados para a “Área de Transferência” do Windows e posteriormente serem colado no próprio desenho, ou em um arquivo de editor de textos. Para prosseguir para as próximas etapas de criação de uma plataforma, é preciso clicar em “Avançar”. Ao fazer isto, o software inicia uma seqüência de 3 passos, onde devem ser especificadas quais entidades devem ser criadas no desenho. No 1° passo, o usuário deve especificar o tipo de MDT que será criado no desenho. A opção “Projeto+Terreno” faz com que o software gere um MDT único do terreno combinado com o projeto. Nas outras opções, o software gera os MDTs separadamente. É preciso também especificar o nome do bloco e da camada criados para as opções selecionadas.

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No 2° passo, o usuário deve escolher quais pontos do projeto devem ser inseridos no desenho e o nome da camada a ser criada para estas entidades. No 3° passo, é preciso escolher quais polilinhas devem ser inseridas no desenho. O software, ao calcular a plataforma, cria polilinhas delimitadoras das saias de aterro, dos taludes de corte e das banquetas, que podem ser utilizadas posteriormente na criação de blocos representativos de talude, através da ferramenta “Talude”. Para finalizar o processo de criação de plataformas, é preciso clicar em “Concluir”. Ao fazer isto, o software constrói a nova malha poligonal do MDT.

Depois de construir nova malha poligonal, o usuário pode utilizar as ferramentas “Recobrir” e “Órbita 3D” para gerar diferentes perspectivas de visualização da superfície criada, seguindo os procedimentos da página 145.

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Projetando Estradas

No projeto em planta, o eixo de uma rodovia é constituído por trechos em tangente e em curva, que apresentam condições de operação naturalmente diferentes. Como o eixo serve de base para a inserção das seções no desenho, as suas dimensões influenciam o dimensionamento das mesmas e dependem de estudos realizados previamente à execução do projeto, como cálculo da superelevação de pistas em curva, dos raios mínimos das concordâncias horizontais, da superlargura da faixa de trânsito, dos elementos definidores da curva parabólica de concordância vertical, entre outros aspectos imprescindíveis para o dimensionamento de estradas de rodagem.

Sendo assim, para projetar uma estrada, é preciso primeiramente determinar o seu eixo longitudinal, através das ferramentas de desenho como “Polilinha” e “Curva”. Para traçar as polilinhas o usuário pode seguir os procedimentos descritos na página 84. Desenhando o Eixo através das ferramentas “Polilinha” e “Concordância” No caso das curvas, o usuário pode utilizar a ferramenta “Concordância (Fillet)”, que aplica curvas de concordância horizontal aos vértices de uma polilinha. Para isto, o usuário deve clicar no botão , que dá acesso à janela “Concordância”, onde o usuário deve informar

o raio da curva horizontal e a quais alinhamentos a concordância deve ser aplicada. Para o modelo exemplificado, será utilizado o valor empírico mostrado na tabela abaixo. A tabela foi calculada em trabalho elaborado por Lima (2004) a partir das tabelas de fator de atrito lateral e superelevação disponíveis nas normas do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

O usuário pode informar manualmente quais alinhamentos serão utilizados na concordância através do botão . Se o usuário desejar aplicar a concordância a todos os vértices da polilinha, é preciso clicar no botão e clicar na polilinha desejada.

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Gerando o perfil do terreno utilizando o “Editor de Perfil”

Depois de criado o eixo, o usuário deve clicar no menu Perfil ► Criar Perfil para gerar o perfil do terreno cortado pelo eixo e assim poder projetar a estrada. Ao fazer isto, o software inicia uma seqüência de passos onde serão informados os parâmetros necessários para a elaboração do perfil. No primeiro passo o usuário deve especificar sobre qual tipo de dados o perfil será construído. Ao selecionar a opção MDT, o software utilizará as cotas calculadas por interpolação da malha poligonal. Por isso, é imprescindível, para a correta criação do perfil, que o eixo longitudinal esteja completamente contido na malha. A opção “Sobre pontos” é utilizada quando a disposição ou quantidade dos pontos do levantamento desfavorece a construção de um MDT, como por exemplo o levantamento do relevo de uma linha de rede elétrica. Para este tipo de caso, é preciso que o eixo criado pelo usuário passe sobre, ou próximo, os pontos do levantamento pois, desta forma, o software adotará a cota do ponto mais próximo de cada vértice do eixo. Na opção “Sobre pontos digitados”, o usuário deve informar o número de estacas do perfil e digitar as cotas do mesmo. Esta opção é muito utilizada na restituição de relatórios. Como no modelo exemplificado está sendo trabalhado um MDT, o usuário deve selecionar a primeira opção e clicar em “Avançar”, para prosseguir com o cálculo. Ao fazer isto, o software segue para o Passo 2, onde o usuário deve selecionar o eixo criado previamente através do botão “Selecionar Eixo”, que faz com que o software retorne à área gráfica para que o usuário clique no eixo desejado.

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Ao clicar na polilinha, o software retorna à janela “Assistente de perfil” sendo necessário clicar em “Avan-çar” para prosseguir para o próximo passo. No terceiro passo, o usuário deve especificar o espaçamento entre as estacas do eixo. Ao fazer isto, o software automaticamente divide o comprimento do eixo pelo espaçamento entre estacas, determinando assim o núme-

ro de estacas do eixo acres-cido do resíduo da divisão. Para aceitar a configuração, o usuário deve prosseguir para o último passo do “Assistente de perfil”, clicando em “Avan-çar”. Nesta última etapa, o usuário deve selecionar de quais MDTs o perfil deve ser gerado e qual interpolação deve ser utilizada. Ao selecionar a opção “Arestas de Triângulos“, o software elabora o perfil, levando em consideração as cotas dos

pontos oriundos das intersecções do eixo com as arestas do triângulo. Caso seja selecionada a opção “Curvas de Nível”, o software levará em consideração as cotas dos pontos oriundos das intersecções do eixo com as curvas de nível. No modelo exemplificado, é utilizada a opção “Arestas de Triângulos”. Para concluir a construção do perfil, é preciso clicar em “OK”. Ao fazer isto, é aberta a janela “Editando Perfil”, mostrada na próxima página, onde o usuário pode visualizar o perfil criado e fazer as edições inerentes ao projeto.

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O “Editor de Perfil”, disponibiliza várias ferramentas para a criação de projetos de estradas de rodagem, como curvas verticais, edição de greide, legendas de áreas de corte e aterro, geração de relatório de volume entre seções, aplicação de seções tipo, entre outras.

Para fazer edições no greide do perfil, o usuário pode utilizar as ferramentas disponibilizadas na barra “Greide” comentada a seguir: A barra de ferramentas “Greide” disponibiliza comando para inserção, edição e movimentação de pontos e curvas verticais no greide. São elas:

Ao utilizar as ferramentas de inserção, movimentação e ajuste de pontos e curvas são abertas janelas de confirmação onde o usuário deve informar os valores das entidades ou apenas confirmar o valor exibido. Estes valores devem advir de estudos de controle de rampas e de critérios para a construção das curvas verticais, obedecendo às normas do órgão responsável.

Após o termino das edições do greide o usuário, pode inserir rodapés com os valores calculados no processo de geração do perfil e os dados referentes às estacas. Os rodapés são inseridos através dos comandos da barra de ferramentas “Rodapés”. Nela podem ser encontradas as seguintes opções:

Além de inserir e remover rodapés o usuário pode ocultar/exibir os elementos do perfil. Isto pode ser feito através dos comandos disponíveis na barra de ferramentas “Elementos do Perfil”, comentados a seguir:

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Outra forma de editar a aparência do perfil é utilizando o comando “Aparência”, disponível no menu “Configurar”. Para alterar as cores dos elementos do perfil é preciso clicar no botão , clicar na aba “Cor” e alterar as cores dos elementos do greide. O usuário pode ainda alterar a escala de visualização através das caixas de seleção

.

Nelas o usuário deve informar as escalas pretendidas, que serão utilizada ao inserir o perfil no desenho.

Criando e aplicando Seções Tipo

Após a finalização da edição do greide e dos elementos do perfil, o usuário deve criar e aplicar as seções da estrada que serão inseridas ao longo do greide. Para isto é preciso clicar no menu Seções ► Seção Tipo. Ao fazer isto o software abre o “Editor de Seções”, onde o usuário deve editar e/ou criar as seções que serão aplicadas no greide. Isto pode ser feito através das ferramentas de edição de “offset” de seções, disponíveis no menu “Editar” ou na barra de ferramentas “Greide”. Por padrão é aberto um modelo de seção, que pode ser editado de acordo com a necessidade do projeto.

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Na barra de ferramentas “Greide” podem ser encontradas as seguintes ferramentas de edição:

Na ferramenta “Edição do Centro”, o usuário deve especificar o ponto da seção por onde o greide passará. Geralmente é utilizado o ponto de coordenadas (0,0) do offset da seção. Na ferramenta “Edição de Base” são informadas as dimensões da base da seção tipo. A edição da base é feita através de offset, baseado em um plano vertical com origem na coordenada (0,0), como mostrado na figura ao lado

Sendo assim, ao clicar no botão , é aberta a janela “Editando a base“, onde o usuário deve digitar os valores dos offsets e as respectivas cotas.

Na coluna “Offset”, o usuário deve informar a distância horizontal em relação ao centro da seção, sendo negativa quando à esquerda do ponto central. A distância vertical em relação ao centro da seção deve ser informada na coluna “Cota”.

No exemplo mostrado na acima, a base da seção tem 18 metros de largura com 5% de declividade, a partir de seu ponto central. Na coluna “Inclinação”, o software calcula automaticamente a inclinação, baseado nas distâncias horizontais e verticais informadas nas colunas “Offset” e “Cota”. A ferramenta “Edição da Rampa” deve ser utilizada para definir o talude, informando os dados da inclinação da rampa e, se houver necessidade, os dados das banquetas.

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Rampa: a rampa do talude é definida pela relação da distância horizontal e vertical. Assim, um talude de 45 ou 100%, será informado como vertical de 1.0 e horizontal de 1.0. Um talude de 63°26’ ou 200% será informado como 1.0 e 2.0. Banqueta: devem ser informados os dados das banquetas caso as mesmas sejam necessárias. Estas banquetas são espaços entre dois lances de talude, utilizadas em situações onde se encontram alturas elevadas e são destinadas a estabilizar os taludes de corte e aterro ou para evitar a erosão. O software permite utilizar até 4 opções de configuração diferentes para as rampas e banquetas, ou seja, Esquerda Corte, Esquerda Aterro, Direita Corte e Direita Aterro. É possível ainda configurar os tipos de rampas e banquetas a serem inseridas na seção. Para isto o usuário deve preencher os seguintes campos:

Primeira: permite que seja definida a forma da primeira rampa do talude, assim como da primeira banqueta; Intermediária: permite que sejam definidas as rampas e banquetas intermediárias, diferentes da primeira; Interceptiva: permite que seja definida a interceptiva, que por sua vez será diferente das intermediárias; Última: permite que seja definida a última rampa (e banqueta) do talude; Interceptiva a cada: define o intervalo entre as intermediárias, para calcular a interceptiva; Para ambas as opções (Esquerda e Direita), caso o usuário deseje criar somente seções em rampa basta omitir as informações de Altura, Largura e Inclinação. Após a criação e salvamento das seções necessárias para o projeto, o usuário pode sair do “Editor de Seções”, retornar para a janela “Editando Perfil”, aplicá-las no projeto através da ferramenta “Aplicar Seções”, disponível no menu “Seções”.

160 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Ao acionar a ferramenta, é iniciada uma seqüência de passos onde é necessária uma série de configurações para que as seções sejam aplicadas corretamente. No primeiro passo o usuário deve escolher a seção a ser aplicada e, em seguida, clicar em “Avançar” para prosseguir para a próxima etapa. Caso a seção criada pelo usuário não apareça na lista de seções, ele pode adicioná-la através do botão “Procurar”.

No segundo passo o usuário deve escolher em qual dos MDTs existentes no desenho, as seções devem ser aplicadas. No item “Intervalo” é preciso informar o intervalo de estacas em que as seções serão aplicadas. Isto permite que o usuário aplique mais de um tipo de seção a um mesmo perfil. No item “Prolongamento”, é preciso especificar se o software deve prolongar a seção até o final do terreno, ou até uma distância determinada.

Ao clicar em “Avançar”, o software prossegue para o último passo, onde o usuário deve realizar as configurações inerentes às seções trans-versais do perfil. No item “Unidades” é preciso configurar o intervalo das grades verticais e o numero de casas decimais do desenho. Os itens “Cores” e “Fontes” alteram a cor e o tipo de fonte utilizada na seção. No item “Grades”, o usuário deve selecionar quais estruturas do da seção devem ser inseridos no desenho. No item “Rodapés”, deve ser informado quais rodapés devem ser exibidos no desenho.

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”

161

Depois de aplicar as seções o usuário deve exportar o projeto para o desenho, através do comando “Exportar Projeto”, disponível no menu “Seções”. Isto fará com que o software gere um novo MDT baseado nos pontos do projeto e/ou do terreno primitivo.

Para isto é preciso selecionar a opção “Criar um novo MDT do projeto + terreno” disponível na janela “Exportar Projeto”, aberta ao acionar o respectivo comando. Esta opção fará com que o software crie mais um MDT no desenho, sendo que a nova malha gerada leva em consideração os pontos do terreno e os pontos criados para a obra. Ao clicar em “OK“ o software retorna para o “Editor de Perfil” onde o usuário poderá gerar relatórios do projeto elaborado como: volume entre seções, resumo das cotas de corte e aterro, resumo das curvas verticais e resumo das progressivas. Para isto, é preciso clicar no menu Relatórios e escolher uma das opções disponibilizadas pelo software.

162 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Depois de exportar o projeto para o desenho e emitir os relatórios desejados, o usuário pode salvar o perfil criado e sair do “Editor de Perfis”. Para sair do editor o usuário deve clicar no menu “Perfil”, do editor, e em seguida em “Colar no desenho...”. Desta forma, o software grava o perfil na memória e, ao retornar para o desenho, permite colá-lo no mesmo, bastando apenas indicar o ponto de inserção.

É possivel também colar as seções criadas ao gerar o projeto clicando no botão da barra de ferramentas “Perfil”.

Ao fazer isto, o software abre a janela “Colar Seções”, onde o usuário deve escolher quais seções devem ser coladas no desenho.

Depois de seleciona-las, é preciso clicar em “OK” e, assim como na colagem do perfil, informar o ponto de inserção.

Para imprimir o perfil e as seções geradas pelo projeto, o usuário deve inserir uma nova folha através do comando “Inserir Folha” disponível no menu “Útil”. Ao acionar o comando, é iniciada uma sequencia de passos onde o usuário, primeiramente, deve informar quais entidades devem ser inseridas na follha. Para isto é preciso clicar no botão “Selecionar” do “Passo 1 de 5”. Como o objetivo é imprimir os perfis e seções, somente estas entidades devem ser selecionadas. Depois de selecionadas, o usuário deve prosseguir para as proximas etapas, já comentadas nas páginas 76 e 77, até chegar ao ultimo passo. Nele será preciso escolher a opção “Inserir em um novo desenho”, para que o perfil e as seções sejam adicionadas a um novo arquivo. Feito isto, o usuário deve abrir o arquivo criado e seguir os passos da página 137 para concluir a impressão.

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”

163

Realizando Cálculos Volumétricos

Como dito anteriormente na página 2, o TopoEVN, além de ajudar na elaboração de projetos tridimensionais, faz cálculos volumétricos utilizando as superfícies (MDTs) criadas para representação do terreno. Através destas ferramentas, o usuário obtém resultados de grande importância para a tomada de decisão em projetos que exigem movimentação de solo. O TopoEVN disponibiliza duas ferramentas para cálculo de volumes, que devem ser utilizadas de acordo com a necessidade de cada projeto. São elas:

• Volume de uma Região (1) • Volume entre MDTs (2)

A primeira deve ser utilizada quando é necessário saber o volume de solo de uma região, tendo como referência duas superfícies obtidas a partir de malhas poligonais. Já a segunda, deve ser utilizada quando é necessário saber o volume de solo em relação a um plano (delimitado por uma polilinha), sem que haja a necessidade da existência de dois MDTs. A seguir serão comentadas as duas formas de cálculos de MDT, aplicando-as ao projeto realizado no item anterior (projeto de estrada).

Volume de uma Região

Para utilizar a ferramenta “Volume de uma Região”, primeiramente é preciso delimitar o plano que será utilizado como base para o cálculo de volume, através de uma polilinha.

Em seguida é preciso selecionar a polilinha delimitadora do plano e clicar no menu MDT ► Volume de uma Região. Ao fazer isto, o software abre uma janela onde o usuário deve especificar qual MDT será utilizado no cálculo e qual o valor da cota do plano de referencia. É possível também optar por adotar as cotas da polilinha, caso a mesma possua cotas em seus vértices. Para realizar o cálculo, é preciso infor-mar os parâmetros de cálculo comentados na página 150 e em seguida clicar em “Calcular”.

2222

1111

164 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Ao clicar em “Calcular” o software exibe uma janela contendo os resultados do cálculo. Caso o usuário deseje colá-los em um relatório, ou no próprio desenho, basta clicar no botão “Copiar“ e, ao sair da ferramenta, teclar CTRL+ V em uma caixa de texto, ou em um arquivo de texto. É importante ressaltar que os valores obtidos representam o volume de solo em relação à cota informada na janela mostrada na página anterior, ou à cota dos vértices do plano determinado pela polilinha..

Os itens “Empolamento”, “Compactação” e “Limpeza” referem-se aos fatores utilizados na avaliação do volume a ser escavado, que ao serem aplicados ao volume natural do solo permitem o cálculo orçamentário de empreitadas. O item “Empolamento” refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular

o volume de solo solto, baseado no volume de solo natural calculado. Já o item “Compactação” refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular o volume de solo compactado. O item “Limpeza” refere-se à profundidade da camada superficial de solo, com alto teor de matéria orgânica, que deve ser removida para a execução da obra.

Volume entre MDTs

Assim como no método de cálculo de volume mostrado anteriormen-te, no cálculo de volume entre MDTs também é preciso criar uma polilinha delimitadora da região que se deseja obter o volume. No entanto, neste caso, a polilinha não servirá de plano de referência e sim como delimitadora da região que deve ser considerada no cálculo de volume entre os dois MDTs existentes no desenho.

Para realizar o cálculo, o usuário deve selecionara a polilinha e clicar no menu MDT ► Volume entre MDTs. Ao fazer isto, o software abre a janela “Volume entre triangulações”, onde o usuá-rio deve informar quais MDTs e que tipo de malha de interpolação devem ser utili-zados no cálculo. No item “Triangulação primi-tiva” o usuário deve informar a triangulação do terreno natural, a qual será tomada como referência para o cálculo do volume.

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”Criando projetos 3D no módulo “CAD”

165

No item “Triangulação nova” deve ser inforado o MDT do terreno já com o projeto aplicado. A metodologias de cálculo a ser utilizada no cálculo deve ser escolhida no item “Malha”. A malha triangular utiliza as interseções dos pontos das duas malhas para determinar o volume entre elas. Este tipo de malha deve ser utilizada quando o objetivo do cálculo é saber o volume de projetos de movimentação de solo, como estradas, plataformas, barragens de terra, etc. Neste tipo de caso, a malha triangular fornece resultados mais precisos que a malha retangular. Ao selecionar a malha retangular, o software cria uma uma nova malha poligonal contendo um numero maior

de pontos interceptivos, sendo que estes variam de acordo com o valor informado no campo “intervalo”. Isto faz com que a malha reangular seja mais precisa ao comparar volumes de malhas oriundas de pontos levantados em campo em diferentes épocas. Depois de informados os parâmetros necessários para o cálculo, basta clicar em “OK” para obter os resultados desejados.

166 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 IndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivo

Índice Remissivo

A

abas · 5, 16, 67, 103, 127, 131

aberta 1 ponto · 21, 23

aberta 2 pontos · 21

ABNT · 2, 75, 104

abrindo o arquivo de exemplo · 41, 49

abrindo um desenho · 82,139

abrir · 4, 9, 19, 35, 41, 49, 62, 65, 74, 79, 82, 109, 118, 139

Abrir arquivos mais recentes · 82

ACAD Hatch · 98

ajustamento altimétrico · 47

ajustamento de observações GPS · 33

Ajustamento pelo MMQ · 25

ajustamento planimétrico · 46, 47

ajuste de pontos · 154

ajustes (Snap a objetos) · 85

alça de movimentação · 5, 12

Alinhar · 117, 118, 119

alterar cores · 54

alterando os modelos de folha · 76

alterar arestas · 143

alterar as cores dos elementos do greide. · 156

alterar as cores dos elementos do perfil · 156

alterar Descrição · 54

alterar o código do credenciado · 107

alterar o nome das colunas · 104

altitude geométrica · 68

altitude média · 22, 24

altitude ortométrica · 68, 72

ancorar uma barra · 5, 12

ângulos zenitais observados · 47

aparência · 104, 112, 156

aplicar injunções · 59

aplicar Seções · 158

area da Poligonal Base · 7

área de plotagem · 137

área gráfica · 10, 85, 95, 99, 102, 103, 112, 114, 118, 119, 121, 122, 123, 126, 127, 131, 134, 137, 140, 141, 142, 144, 147, 152

área útil da folha · 76

áreas de superfície · 149

áreas envolventes · 66

arestas · 142, 144, 153

arestas de triângulos · 153

arquivo de coordenadas · 34

arquivo txt · 33

ASCII · 16, 28, 29, 30, 34, 140

ASCII Configuravel · 140

assistente de perfil · 153

atribuição de injunções · 19

auto-descrição · 37

auto-divisão de tabelas · 112

auto-linha · III, 86, 86, 87, 88, 92, 140, 85, 92, 14

avaliação do volume escavado · 164

azimute de correção · 23, 40, 75

azimute verdadeiro · 60, 74

B

backup · 18, 78, 79

banco de dados · 7, 26, 55, 56, 80, 82, 105, 124, 125, 126, 128, 130, 131

banquetas · 149, 150, 158

barra de ferramentas “3D” · 13

barra de ferramentas “Desenhar” · 13, 84, 85, 96, 97, 123

barra de ferramentas “Editar Polilinha” · 14

barra de ferramentas “Ferramentas” · 14, 87, 92, 94, 99, 102, 113, 116, 126

barra de ferramentas “Modificar” · 13, 90, 91, 118

barra de ferramentas “Padrão” · 12

barra de ferramentas “Precisões” · 13, 84

barra de ferramentas “Propriedades dos objetos” · 12

barra de ferramentas ancorada · 5, 12

barra de ferramentas flutuante · 5, 12

barra de Informações · 11

barra de menus · 4, 9, 12

barra de título · 3, 5, 7, 8, 12

barra de títulos · 4, 5, 9, 12

barra padrão · 4, 9

barras de ferramentas · 4, 5, 9, 12, 14, 16

barras de rolagem · 6

berma · 149

borda do fuso · 66

Busca coordenada de outra planilha · 51, 68

C

cadastro de Elipsóides · 50, 73

Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários · 125, 126, 128

caixa de Avisos · 6

caixa de controle de camadas · 83

caixa de definições · 7, 19, 27, 39, 41, 51

caixa de Diálogo · 97

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 ÍndicÍndicÍndicÍndice remissivoe remissivoe remissivoe remissivo

167

caixas de seleção · 30, 99, 104, 128, 140, 156

calculando a Planilha · 41, 50

calculando uma planilha de transformação · 50

calcular · 26, 33, 38, 41, 50, 63, 68, 116, 143, 146, 148, 149, 163, 164

calcular áreas · 98, 99

cálculo Angular · 38

cálculo das médias · 26

cálculo de áreas · 99, 100 ,141

calculo de Platô · 148

calculo de volumes · 14, 141,163

cálculo geométrico · 22

cálculo linear · 39

cálculos volumétricos · 2, 139

camada · 13, 75, 84, 114, 146

campos de códigos · 133

caractere separador · 29

carregar · 30

cartas de anuência · 2, 124, 131

CE e CD · 36

Ch

Chi quadrado · 42, 45, 46

C

cinemático · 33, 34, 35

círculo · 123

classe de precisão · 62, 71

cliente · 7, 26, 80, 81, 105, 130

Clip Imagem · 117, 124

coletores · 28, 30, 31, 34, 35

coletores de dados · 30

coluna de Código · 6

colunas de Observações · 6

colunas de Resultados · 6

compactação · 149

compensação linear · 25,39

compensar · 21, 26, 38, 63

comunicação serial · 30, 31

compactação · 164

concordância (Fillet) · 151

configurações · 4, 5, 12, 27, 36, 146

configuração do relatório · 59

configurações padrão · 16, 19

configurando a planilha · 36, 50

configurando a poligonal GPS · 62

configurar · 6, 16, 19, 30, 50, 56, 78, 156

configurar a escala do desenho · 75

configurar Planilha · 6

configurar Preferências · 16

confirmação das cartas de anuência · 131

confrontante · 128, 131

convergência meridiana · 2, 115

convergência meridiana · 77

conversão de coordenadas · 20, 135

conversões · 22, 49, 135

conversor de Levantamentos Topográficos para Georreferenciado (TM) · 59

converter cotas · 60

converter para bloco · 97

coordenada de Atribuição · 20, 40

coordenadas Absolutas · 10

coordenadas cartesianas · 10, 23, 68

coordenadas de Chegada · 22, 24

coordenadas de Partida · 22, 23, 24

coordenadas geodésicas · 24, 65

coordenadas originais · 66

coordenadas ortogonais · 49

coordenadas plano-retangulares · 23, 24

coordenadas polares · 11

coordenadas Relativas · 10

coordenadas TM · 22

cor · 54, 104, 114, 137, 156

cor das entidades · 12, 97

correção azimutal · 60

correções · 42, 46, 47, 48, 60

corte · 149, 158

cotar curva de nível · 145

cota dos vértices do plano · 164

criação de cotas · 14

criar Bloco · 97

criar linha de divisão · 94

criar Perfil · 152

criar polígonos · 94

criar pontos · 108

criar seções · 156

criar um novo desenho · 80

criar uma nova planilha · 61, 66

crista · 142, 148

croqui da Poligonal GPS · 64

croqui de Monografia · 69

croqui do transporte · 72

Crosshair, · 9

cursor · 4, 9, 10, 11

cursor · 9, 10

curva horizontal · 151

168 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 IndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivo

curvas de nível · 2, 14, 139, 142, 143, 144, 153

curvas mestres · 143

curvas verticais · 154

curvatura da superfície da Terra · 49, 24

D

dados brutos de campo · 31

dados das banquetas · 157, 158

dados de Destino · 20, 50

dados de Origem · 20, 50

dados do levantamento · 56

dados do Memorial · 129, 130

Datum · 22, 24, 33, 50, 65, 68, 71, 116

declinação magnética · 2, 77, 115

definição das Curvas de Nível · 143

definição de Bloco · 97

definição do Cliente... · 131

delimitação de áreas · 80

Departamento de Suporte Técnico · 32, 33

descarregar · 30, 32

descrição de pontos · 5

desenhar poligonais · 75

desenho de feições internas · 80

desenvolvimento de interfaces · 32

desvios padrão · 41, 42, 46, 48

determinação do Norte Verdadeiro · 74

Dimensões · 14

disposição das barras · 12

distância elipsoidal · 22, 53

distância horizontal · 22, 148, 157, 158

distância vertical · 141, 148, 157

distância Zenital Absoluta de Estrelas · 74

distância Zenital Absoluta do Sol · 74

Divisão de Áreas · 2, 14, 92, 93, 94

Divisão por Área · 95

DWG · 64, 69, 72, 75, 77, 136, 139

DXF · 33, 35, 75, 136, 139

E

edição · 4, 5, 12, 18

edição da Rampa · 157

edição de Base · 157

edição de greide · 154,156

edição de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários · 125

edição do Centro · 157

edição dos dados do selo · 134

editando Atributos do Bloco · 134

editando Perfil · 153, 158

Editar · I, 14, 37, 73, 81, 89, 156

editar as curvas de nível · 144

Editar Cliente e Empresa sem vínculo a BD · 130

editar Triangulação · 144

Editor de Modelos · 133

Editor de Monografias · 70, 72

Editor de Perfil · 14, 152, 154

Editor de Relatórios · 55, 57, 59, 75, 105

Editor de Seções · 156, 158

eixo longitudinal · 151, 152

eixo sobre pontos · 152

eixo sobre pontos digitados” · 152

elaborar uma rede de apoio imediato · 62

elementos do perfil · 154, 156

elementos geométricos · 10

elevação do plano topográfico · 23

elipses dos erros · 47, 48

elipsóide · 24, 50, 62, 65, 73

elipsóide Resultante · 71

empolamento · 149, 164

empresa · 7, 26, 80, 105, 130

entidades de dimensão · 14

enviar para tabela · 104

erro altimétrico · 21, 26

erro de fechamento · 24, 38, 42,48, 56

erro de fechamento permitido · 21, 38

erro de Fechamento Linear · 7

erros grosseiros · 26, 45, 46

erros sistemáticos · 45

escala · 69, 137

escalas pretendidas, · 156

Espaçamento · 114

espaçamento entre as estacas do eixo · 153

espessura da linha · 12, 13

estabelecer limites à triangulação · 142

estação total · 2, 22, 32, 49, 50, 51

estático · 33, 34

Estender · 90, 91, 92

estilo · 96, 98, 104

estilos de cota · 14

excluir itens no relatório · 56

excluir planilhas · 16

Exibir Atributos · 69

Explodir · 121

explodir os blocos · 135

Exportar · 31, 117, 160

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 ÍndicÍndicÍndicÍndice remissivoe remissivoe remissivoe remissivo

169

Exportar Bloco · 121

Exportar para o CAD · 75

Exportar para um desenho existente · 77

Exportar para um novo desenho · 77

Exportar Projeto · 161 Extensão · 21, 92

extensão da Poligonal · 21

F

faces dos triângulos · 142

fator de elevação · 23

fator de escala · 97, 98, 122, 123

fazendo medições · 54

Fechada 1 ponto · 21, 23, 36

Fechada 2 pontos · 21, 23, 51

Fechada 4 pontos · 21, 23

fechamento · 24, 25, 38, 41, 42, 45, 46, 47, 56, 63, 86

Fechar · 3, 87

Filtro · 11, 43, 55, 57, 142

finalizar os cálculos · 2, 50

folhas · 2

fontes de erro · 46

G

Garmin · 32

geodésia · 8, 80

geodésicas · 22, 24, 33, 44, 50, 60, 61, 62, 64, 66, 67, 68, 102, 116

Georreferenciar · 102

Georreferenciamento · 2

georreferenciar a imagem · 117, 118

Georreferências · 22, 24, 59

Gerar Croqui · 72

Gerar Lista · 132

gerar relatórios · 17, 43, 46, 48, 55, 103, 131, 146

Gerenciador de Camadas · 83, 101

Gerenciador de Planilhas · 7

GPS · 2, 21, 32, 33, 34, 62, 63, 67, 72, 74

GPS de Navegação · II, 32

GPS geodésico · 33

grades verticais · 159

graus de liberdade · 42, 46

graus hexadecimais · 11, 28

gravar · 30,142

greide · 154, 156, 157

guias · 5,7, 16, 99, 103, 105

H

hachura · 96, 97, 98, 120, 122

hachuras baseadas em blocos · 96, 97

Hemisfério · 22, 24

I

ilha · 114, 142

imagem raster · 117, 118, 119, 121, 122, 124

imóveis · 2, 62, 75, 125, 126, 128

importar · 28, 29, 30, 31, 34, 117, 140

importar ASCII Configurável · 29

importar os dados de um coletor · 16

importar um arquivo · 16, 29

Impressão · 136

inclinação · 141, 148, 149, 157,158

inclinação da rampa · 157

incluir Vetor de Rastreio · 72

INCRA · 75, 105, 108, 109, 127, 128

incrementar e decrementar a sequencia de códigos · 106

Iniciar a descrição · 102, 103, 127

injuncionamento de coordenadas georreferenciadas · 59

injunções · 26, 41, 43, 44, 59, 60

injunções absolutas · 43, 44

injunções relativas · 25, 26, 41

inserção dos confrontantes · 129

inserir bloco · 121

inserir e remover rodapés · 154

inserir Geo-referências · 115, 116, 117

inserir legendas de georreferenciamento · 75

inserir linhas e colunas · 104

Interceptiva · 158

Interceptiva a cada · 158

Interface de Documento Múltiplo · 5, 83

Interligando Planilhas · 50 , 51, 77

Intermediária · 158

interpolações · 2, 139, 143, 152

irradiações · 6

Itens no Relatório · 55

J

Juntar Polilinhas · 89

L

lados e ângulos elipsóidicos · 22, 49, 50, 53, 59

layers · 13, 75

legendas de áreas de corte e aterro · 154

Lei e Propagação das Variâncias e Covariâncias · 25

170 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 IndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivo

ler arquivo · 28, 29, 35

levantamento topográfico · 5, 25, 36, 49

limpeza · 149, 164

linha de Comandos · 11, 85

linhas · 6

linhas divisórias · 114

linhas Obrigatórias · 142

localizar · 104, 128

LTM · II, 22, 23

M

Malha · 14, 112, 113, 114, 146, 164

malha de coordenadas · 14, 69, 112, 113, 114, 116

malha de interpolação · 164

malha de linha · 114

malha poligonal · 163, 165

malha retangular · 165

malha triangular · 165

manter ligação · 52

manter no desenho · 97

manter Região · 94

mapa de declividade · 2, 139, 145, 146, 147

mapa de situação · 117, 118, 121, 122, 123, 124

margens · 137

Matrículas/Transcrições · 125, 128

Matriz Co-variância · 48

Matriz dos Pesos · 41

Matriz Variância-Covariância · 45

Maximizar · 3, 8

MDI · 5, 8, 83

MDT · 13, 14, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 148, 149, 150, 152, 160, 161, 163, 164

média dos azimutes · 74

medições de distâncias planas · 53

memorial descritivo · 2, 7, 14, 26, 124, 125, 126, 131, 133, 136

menu de atalho · 4, 9

menu de barra · 4, 9

menus suspensos · 4, 9

Meridiano Central · 22, 64, 65

método convencional · 24, 41, 36, 49, 53, 55, 59

método de cálculo · 22

método de renomeação · 105

Método dos Mínimos Quadrados · 24, 25, 26, 41, 48

métodos de compensação · 19, 52

Minimizar · 3, 83

MMQ · 25, 41, 49, 58

modelo de seção · 156

modelo digital do terreno · 13, 14

Modelos · 55

monografia · 2, 67, 68, 69, 70, 71

Monografia de Vértice GPS · 67,70

mover · 5, 12, 89, 93,111, 114, 115, 119, 120, 124

mover os vértices das polilinhas · 143

mover uma barra · 5, 12

movimentação da órbita · 142

movimentação de pontos · 154

movimentação de solo · 163

MVC · 45, 46

N

nível de significância · 42, 45, 46

nível médio do terreno · 23

nivelamento geométrico · 20, 21

Norte de Quadrícula · 11

Norte Verdadeiro · 74

Nova Planilha · 30

Novo · 16, 55, 73

novo arquivo · 5, 16, 30, 57, 77, 117

novo azimute · 23, 40, 75

novo cliente e/ou serviço · 81

novo MDT do projeto + terreno · 161

numero de iterações necessárias · 46, 47

O

observações · 19, 22, 24, 25, 26, 34, 35, 36, 41, 42, 43, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 62, 63, 74, 75

observações ajustadas · 47, 48

obter coordenadas · 115, 116

ocultar as linhas visadas de irradiações · 53

Offset (Paralela) · 90, 157

ondulação geoidal · 68, 72

Órbita 3D · 13, 142, 147, 150

organizando o desenho · 90, 95

Orientação · 77, 137

origem do plano Topográfico Local · 24

Osnap · 11, 13, 84

P

paleta de cores · 17, 54

Pan em tempo real · 10

Paralela (Offset) · 90, 91, 92

parâmetros estatísticos · 42

Perfil · 14

perfis longitudinais · 2, 14, 139

Perímetro da Poligonal Base · 7

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 ÍndicÍndicÍndicÍndice remissivoe remissivoe remissivoe remissivo

171

personalização de interfaces coletoras · 32

personalizar as cores · 17

perspectiva · 142, 147

Pickbox · 9, 10

planilha · 3, 5, 6, 7, 9

planilha de origem · 51

planilhas do arquivo · 6

plano de referencia · 163

plano de referência TM · 50

plano topográfico · 22, 23, 24, 60

plano UTM · 59, 116

plano-retangulares · 22, 24

planos TM · 60

planta topográfica · 141

plataformas · 150

poligonais auxiliares · 6

poligonais topográficas fechadas e abertas · I, 21

poligonal base · 6

Poligonal GPS · 21, 62, 63, 64

ponto de inserção · 97, 100, 117, 118, 120, 122, 131

ponto de Referencia de Nível · 141

pontos · 6, 22, 51, 105, 110, 141

pontos de intercessão com o terreno · 148

pontos interseptivos · 165

pontuar polilinha conforme tabela · 108, 109

posição dos atributos · 109

precisão · 11, 13, 19, 20, 21, 36, 38, 41, 45, 46, 48, 62, 76, 84, 85, 88, 103, 127

precisão do nível ótico · 21

Precisão pelo Nome · 85

Precisão por Ponto (Node) · 85

Precisões · 13

preenchimento da tabela de dados · 127, 129

Preferências · 16

prefixo das estações · 18

Primeira (Rampa) · 158

probabilidade · 42, 45, 48, 131

processar os dados · 33, 34, 35

procurar · 38, 39, 159

profissionais Credenciados · 105

projeção ortogonal · 48, 59, 60, 118

projeção TM · 22,49, 61

projeções ortogonais georreferenciadas · 59

projeto de movimentação de solo · 148

projetos · 2, 8, 80, 90, 138, 139, 148, 154

Projetos de Locação · 14

projetos topográficos · 2

projetos tridimensionais · 8, 80

prolongar polilinhas · 91

Propriedade dos objetos · 12, 82

PTK · 18, 78

Q

quadrado da soma dos resíduos · 25

quadriculas · 114

quebrar · 14, 88

R

rampas · 154, 158

reabrir · 82, 139

receber dados do Garmin · 32

recobrir · 142, 150

redução/ampliação · 60

Referência de Nível · 141

referência geodésica · 22

Região (Boundary) · , 92, 94, 96, 101, 102

Regiões Críticas · 42, 46

reiterações · 25, 26, 39, 41, 43

relatório · 2, 43, 44, 46, 48, 55, 56, 57, 58, 59, 61, 64,104, 132, 146

relatório de equivalências · 132

relatório de volume entre seções · 154

relatórios completos · 55, 58, 59

relatórios individuais · 59

relatórios pré-configurados · 55

relatórios rápidos · 41, 43, 44, 46, 55, 57, 58

Relatórios Via Editor · 55, 59

Renomear · 104, 105, 107, 128

Renomear Vértices · 105

repetição de leituras · 36

representante legal · 82, 129

restaurar · 3, 78, 137

restaurar Backups · 79

resultado do teste de hipóteses · 46

Resultados · 7, 39, 42, 45, 46, 47, 146

resumo final · 46, 47

retângulo · 93, 112, 113, 114, 116, 121, 122, 148

Rodapés · 154, 159

Roteiro de Caminhamento · 38

Roteiro Perimétrico · 14

RTM · II, 22, 23

S

saia de Aterro · 148

salvar · 18, 19, 31, 78, 81, 133

salvar arquivo ZIP com os últimos Backups · 79

172 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 IndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivoIndiceRemissivo

seção · 136, 157, 158, 159

Seção Tipo · 156

Seções · 156, 158, 160, 161

seções trans-versais · 159

selecionar · 87, 97, 99, 114, 121, 141, 142

selecionar Eixo · 152

sentido do caminhamento · 103, 127

separador de colunas · 29, 140

Símbolos · 108, 109, 110

SIRGAS2000 · 73

sistema de cálculo · 7, 19, 22, 67

sistema de coordenadas · 10, 20, 22, 23, 24, 50, 59, 67, 77, 102, 116, 136

sistema de eixos georreferenciados · 23

sistema de eixos independentes · 22

Snap a objetos ativado · 85

Snap pelo nome do ponto · 85

soma dos resíduos · 42

soma e subtração de áreas · 99

somatória das distâncias · 42

sub-menu · 4, 9

Superfície de Raio Médio · 22

Suporte Técnico EVN · 32

T

Tabela · 62, 102, 103, 104, 105, 111, 147

tabela de equivalências · 127

tabela de renomeação · 105, 106

tabela de roteiro perimétrico · 2, 111, 102, 103, 104, 111, 127, 128, 136

talude ·141, 148, 149, 150, 157, 158

talvegue · 142

tamanho da fonte · 135

tamanho do texto · 104, 109

taqueometria · 22

teste de hipótese · 42, 46

texto da confrontação · 131

tipo de ajustamento · 19, 36, 41, 56

tipo de divisa · 129

tipo de fonte · 104, 159

tipo de linha · 13

tipo de separador · 58, 106

tipo de vértice · 105, 106

topografia · 8, 14, 80

topográficas · I, 21, 22, 59

topográfico local · 23, 60, 68

transferência de dados · 30, 32

transformação de coordenadas · 33, 50, 51, 65, 135

transformação de sistemas · 68

transporte de coordenadas · III, 21, 22, 49, 50, 53, 59, 62, 64, 67, 69, 71

Transposição de Fuso · 65

Triangulação · 141, 142, 143

Triangulação nova · 165

Tringulação primitiva · 164

triangulação de Delaunay · 141

Triângulos · 142

Trocar aresta · 144

U

Última · 158

Unidades · 17, 95, 159

Usar cota dos vértices da polilinha · 148

USB · 2, 32

UTM · II, 22, 23, 24, 33, 49, 50, 52, 59, 60, 62, 64, 65, 66, 118

V

validade do algoritmo da declinação magnética · 77

Varia-ção Anual da Declinação Magnética · 77, 155

variância a posteriori · 46, 47

Vértices e confrontantes · 127, 131

vetores de rastreio · 71, 72

vinculação das informações escolhidas ao BD · 82

visada à ré · 20, 21, 22

visadas diretas e inversas · 36

vistas 3D · 13

visualização · 6, 13, 46, 53, 57, 61, 69, 78, 93, 94, 95, 104, 142, 150, 156

Visualizador de transporte · 72

Visualizador TopoEVN · 136

Visualizando Pontos · 53

volume · 149

volume de solo compactado · 164

volume de solo solto · 164

Volume de uma Região · 163

Volume entre MDTs · 163, 164

Volume entre triangulações · 164

W

Waypoints · 32

WCS · 10

Z

ZIP · 18, 78

Zoom · 123

TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 TopoEVN 6 ÍndicÍndicÍndicÍndice remissivoe remissivoe remissivoe remissivo

173

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