manual torno prn-320 imor

34
1 MANUAL TORNO PRN-320

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Manual do torno PRN-320 Romi/IMOR

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1

MANUAL TORNO PRN-320

2

SUMÁRIO

ELEMENTOS DE COMANDO ............................................................................................................ 3

BANCO.................................................................................................................................................. 5

CABEÇOTE I ........................................................................................................................................ 7

CABEÇOTE II ....................................................................................................................................... 9

CAIXA DE ROSCAS .......................................................................................................................... 11

MESA .................................................................................................................................................. 13

AVENTAL ........................................................................................................................................... 15

CONTRA PONTO ............................................................................................................................... 17

RECÂMBIO ........................................................................................................................................ 19

MOTORIZAÇÃO ................................................................................................................................ 21

PLACA DE 4 CASTANHAS .............................................................................................................. 23

CHAVES.............................................................................................................................................. 25

INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................ 27

INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................ 29

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA ............................................................................................................ 29

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO .......................................................................................................... 30

CORREIAS .......................................................................................................................................... 30

ATITUDES PREVENTIVAS .............................................................................................................. 30

DESLOCAMENTO SOBRE GUIAS NÃO LUBRIFICADAS .......................................................... 31

EXCESSO OU FALTA DE APERTO EM FERRAMENTAS NAS TORRES.................................. 31

MEDIDAS PREVENTIVAS PARA LONGOS PERÍODOS DE INATIVIDADE ............................ 31

ATIVIDADES INERENTES AO PROCESSO................................................................................... 32

PLACAS (O QUE NÃO SE DEVE FAZER) ...................................................................................... 32

CONTRAPONTO OU CABEÇOTE MÓVEL .................................................................................... 33

FIXAÇÃO DE PEÇAS EM PLACAS ................................................................................................. 33

NIVELAMENTO ................................................................................................................................ 34

3

ELEMENTOS DE COMANDO

4

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Alavanca para seleção de velocidades

2 Alavanca para seleção de roscas e avanços

3 Alavanca para avanço longitudinal manual

4 Alavanca para fixação do mangote do Contra Ponto

5 Volante para movimentação do mangote do Contra Ponto

6 Alavanca para liberar e esticar as correias

7 Dial para seleção de roscas e avanços

8 INEXISTENTE

9 Alavanca para engate dos avanços longitudinal e transversal

10 Alavanca para engate da porca do fuso

11 Alavanca para seleção de velocidades

12 Alavanca inversora das roscas e avanços

13 Manivela para avanço transversal manual

14 Volante para avanço manual longitudinal do carro

5

BANCO

6

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Coluna grande

2 Barramento

3 Bucha para engate do fuso

4 Fuso

5 Vara para avanços

6 Cremalheira

7 Mancal do fuso e vara

8 Porca de regulagem M18 x 1.5

9 Bacia aparadora

10 Tampa da coluna

11 Maçaneta da trava

12 Trava da tampa

13 Coluna pequena

14 Veneziana

15 INEXISTENTE

16 INEXISTENTE

17 INEXISTENTE

18 INEXISTENTE

19 Esfera Ø 7/32”

20 Mola espiral 11 espiras

21 Pino da trava da porca

22 Acoplamento do fuso

23 Bucha Ø 15.5 x Ø 18 x 14

24 Anel Ø 28.5 x Ø 35 x 3

25 Protetor da embreagem

26 Corpo da embreagem

27 Porca de regulagem recartilhada

28 Pino de regulagem da mola

29 Bucha do pino de segurança

30 Acoplamento da vara

31 Corpo do arraste com segurança

32 Acoplamento do fuso

33 Pino de segurança

34 Anel de proteção

35 Bucha de acoplamento

36 Anel

7

CABEÇOTE I

8

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Bucha distanciadora

2 Rolam. TIMKEN cup 12303B cone 12168

3 Anel do nível de óleo do rolamento

4 Tampa do cabeçote

5 Engrenagem z=34 m=2

6 Engrenagem dupla z=29 e 36 m=2.5

7 Parafuso bujão M16 x 2 x 20

8 Engrenagem dupla redutora

9 Chaveta 10 x 8 x 100

10 Tampa dianteira

11 Rolam. TIMKEN cup 12303 cone 12175

12 Porca de aperto da placa

12 A Manga do eixo árvore

13 Ponto morse N°2

13 A Centrifugador de óleo do rolamento

14 Anel de nível de óleo do rolamento

15 Eixo intermediário

16 Bucha Ø 25 x Ø 44 x 52

17 Engrenagem z=42 m=2.5

18 Eixo da polia

19 Bucha Ø 22 x Ø 37.5 x 59

20 Anel Ø 22 x Ø 31.75 x 4

21 Engrenagem tripla z=18-25-31 m=2.5

21 A Anel Ø 31 x Ø 38.1 x 11.5

22 Bucha flangeada

23 Chaveta corrediça

24 Mola da chaveta corrediça

25 Bucha Ø 18.5 x Ø 31 x 60

26 Eixo de saída

27 Cubo do engate

28 Eixo das engrenagens de mudança

29 Anel Ø 18.5 x Ø 28.6 x 10

30 Engrenagem bucha z=18 m=1.5

31 Engrenagem de mudança z=30 m=1.5

32 Engrenagem de mudança z=34 m=2

33 Engrenagem de mudança z=44 m=2

34 Porca de aperto dos rolamentos

35 Eixo árvore

36 Tampa do rolamento traseiro

37 Bucha Ø 25 x Ø 50 x 63

38 Polia do cabeçote 47.5 - 1500RPM: 60Hz ou 50Hz

Polia do cabeçote 56 – 1800RPM: 60Hz ou 50Hz

39 Porca sextavada M22 x 2 rosca fina

40 Retentor “SABO” -00519-BA

41 Pino da engrenagem inversora

42 VIDE “CABEÇOTE II”

43 VIDE “CABEÇOTE II”

44 VIDE “CABEÇOTE II”

45 VIDE “CABEÇOTE II”

9

CABEÇOTE II

10

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

42 Bucha

43 Engrenagem z=16 m=2

44 Engrenagem z=26 m=2

45 Bucha com flange do eixo de saída

46 Retentor SABO -00150-BA

47 Engrenagem do eixo de saída z=34 m=2

48 Engrenagem do eixo de saída z=22 m=2

49 Engrenagem do eixo de saída z=60 m=1.5

50 Engrenagem do eixo de saída z=72 m=1.5

51 Braço do garfo da engrenagem dupla

52 Esfera Ø ½”

53 Alojamento da mola

54 Mola espiral Ø 11 x 55 - 12 espiras

55 Estojo com hexag. int. e ponta chata

56 INEXISTENTE

57 Alavanca 122 mm

58 Eixo de comando da engrenagem redutora

59 Garfo da engrenagem dupla

60 Bucha Ø 15.5 x Ø 31 x 68

61 Cubo maior

62 Garfo das engrenagens de saída do recâmbio

63 Braço do garfo das engrenagens de saída

64 Bucha Ø 14 x Ø 25 x 30

65 Cubo menor

66 Eixo do garfo das engrenagens de saída

67 Alojamento da mola

68 Esfera Ø 5/16”

69 Mola espiral Ø 7 x 22

70 Estojo com hexag. int. e ponta chata

71 Alavanca 93 mm

72 Bucha Ø 10 x Ø 22 x 39

73 Estojo com hexag. int. e ponta chata

74 Mola espiral Ø 9 x 36 - 9 espiras

75 Visor do nível do óleo

76 Garfo da engrenagem tripla

77 Cabo da alavanca

78 Alavanca

79 Bucha Ø 15.5 x Ø 31 x 40

80 Braço do garfo da engrenagem tripla

81 Eixo da alavanca

82 Esfera Ø 3/8”

83 Corpo do inversor

84 Localizador

85 Braço do inversor

86 Pino posicionador do inversor

87 Mola espiral Ø 12 x 45 - 12 espiras

88 Bucha de guia do pino posicionador

89 Cabo do pino posicionador

11

CAIXA DE ROSCAS

12

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Eixo da tomada de força do recâmbio

2 Bucha mancal

3 Engrenagem z=16 m=2.75

4 Engrenagem z=16 DP=11

5 Engrenagem z=16 m=2.25

6 Engrenagem z=16 m=2

7 Engrenagem z=16 DP=9

8 Engrenagem z=16 m=2.5

9 Engrenagem z=16 DP=11

10 Engrenagem z=16 DP=12

11 Engrenagem z=16 m=2

12 Engrenagem z=23 m=2

13 Bucha com flange

14 Bucha Ø 40.5 x Ø 28 x 38

15 Bucha de engate do fuso

16 Bucha de saída do fuso

17 Chaveta corrediça menor

18 Cubo do engate

19 Chaveta corrediça maior

20 Mola de chaveta menor

21 Bucha traseira do eixo redutor

22 Braço de comando do cubo de engate

23 Esfera Ø ¼”

24 Mola espiral 11,5 espiras

25 Estojo com hexag. int. e ponta chata

26 Eixo de localização com cremalheira de com.

27 Bucha mancal de cremalheira

28 Engrenagem z=18 m=2.75

29 Engrenagem z=22 DP=11

30 Engrenagem z=24 m=2.25

31 Engrenagem z=28 m=2

32 Engrenagem z=16 DP=9

33 Engrenagem z=20 m=2.5

34 Engrenagem z=23 DP=11

35 Engrenagem z=26 DP=12

36 Engrenagem z=30 m=2

37 Engrenagem z=23 m=2

38 Bucha Ø 25 x Ø 37.5 x 38

39 Mola da chaveta maior

40 Eixo redutor da saída para o fuso

41 Pinhão de comando z=16 m=1.5

42 Bucha mancal do pinhão de comando

43 Dial

44 Visor de nível de óleo

13

MESA

14

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Parafuso recartilhado da garra

2 Porca do fuso longitudinal em mm

Porca do fuso longitudinal em polegada

3 Fuso longitudinal 3 mm de passo

Fuso longitudinal em polegada

4 Anel de encosto Ø 12.5 x Ø 19.05 x 8

5 Graduador 60 divisões em mm

Graduador do fuso longitudinal em polegada 125 divisões

6 Volante

7 Castanha menor da mesa

8 Régua cônica do suporte transversal

9 Parafuso bujão M16 x 2 x 20

10 Suplemento do suporte longitudinal

11 Parafuso da trava

12 Cabo

13 Fuso transversal em mm

Fuso transversal em polegada

14 Complemento do suporte transversal

15 Parafuso M6 x 1 x 15 cab. Hexagonal interno

16 Porca do fuso transversal em mm

Porca do fuso transversal em polegada

17 Suporte giratório

18 Suporte longitudinal

19 Porca sextavada alta M16 x 2

20 Arruela esférica

21 Garra superior

22 Parafuso fixo Ø 15.5 x 125

23 Régua cônica do suporte longitudinal

24 Pino Ø 14 x 18.5 x 30

25 Volante

26 Cabo

27 Parafuso da trava

28 Corpo da mesa

29 Régua de fixação da mesa

30 Castanha maior da mesa

31 Suporte transversal

32 Engrenagem z=16 m=1.5

33 Mancal do fuso

34 Graduador 120 divisões em mm

Graduador do fuso transversal em polegada 120 divisões

35 Trava do graduador

15

AVENTAL

16

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Engrenagem z=24 m=2

2 Bucha Ø 44 x Ø 35 x 38

3 Bucha de guia do fuso

4 Bucha de guia

5 Bucha Ø 40.5 x Ø 28 x 31

6 Chaveta especial

7 Engrenagem z=22 m=2

8 Bucha Ø 35 x Ø 28 x 26

9 Parafuso sem fim

10 Engrenagem z=22 m=2

11 Eixo do volante

12 Engrenagem z=70 m=1.5

13 Pinhão da cremalheira

14 Bucha Ø 15.5 x Ø 28 x 27

15 Eixo de comando

16 Coroa parafuso sem fim

17 Bucha Ø 44 x Ø 31 x 28

18 Caixa do avental

19 Semi porca do fuso

20 Cabo com excentricidade de comando da porca

21 Alavanca 120 mm

22 Tampa de vedação da porca

23 Pino da trava

24 Cubo da alavanca

25 INEXISTENTE

26 Alavanca

27 Caixa do comando

28 Bucha Ø 28 x Ø 15.5 x 37

29 Bucha de guia do eixo do volante

30 Cabo Ø 18 x 60

31 Volante Ø 135

32 Engrenagem dupla z=85 z=15 m=1.5

33 Cremalheira circular

34 Bucha de arraste

35 Eixo pinhão de comando

36 Esfera Ø ¼ “

37 Est. M8 x 1.25 x 10 ponta chata hexagonal interno

38 Mola Espiral 11 espiras

17

CONTRA PONTO

18

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Ponta morse N° 2

2 Cubo da alavanca

3 Alavanca 96 mm

4 Esfera para alavanca Ø 30

5 Manga móvel

Manga móvel graduada em polegada

Manga móvel com tratamento térmico

6 Porca do fuso da manga

7 Bucha mancal do fuso

8 Volante Ø 135

9 Cabo Ø 18 x 60

10 Prisioneiro M12 x 1.75 x 80

11 Bucha de fixação

12 Bucha rosqueada para fixação

13 Chaveta especial

14 Corpo de contra ponto

15 Fuso da manga do contra ponto

16 Base do contra ponto

17 Parafuso M14 x 16 - cabeça redonda

18 Régua traseira

19 Parafuso central

20 Calça de aperto

21 Régua dianteira

22 Parafuso M14 x 100 - Cabeça redonda

23 Calço

24 Estojo M10 x 1 com hexagonal interno e ponta espiga

25 Parafuso M6 x 1 cab. Com hexagonal interno

19

RECÂMBIO

20

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Tampa do recâmbio

2 Grade

3 Engrenagem z=75 m=1.5

4 Engrenagem z=127 m=1.5

5 Bucha distanciadora

6 Bucha para engrenagem do recâmbio

7 Eixo intermediário

8 Porca do eixo intermediário

9 Engrenagem z=40 m=1.5

10 Engrenagem z=50 m=1.5

11 Engrenagem z=71 m=1.5

12 Engrenagem z=76 m=1.5

13 Engrenagem z=94 m=1.5

14 Engrenagem z=100 m=1.5

15 Engrenagem z=113 m=1.5

21

MOTORIZAÇÃO

22

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Correia “V” A - 60

2 INEXISTENTE

3 Alavanca 122 mm

4 Cubo da alavanca

5 Braço

6 Tirante rosca direita

7 Manípulo

8 Polia do motor 60Hz - 47.5 - 1500RPM

Polia do motor 50Hz - 47.5 - 1500RPM

Polia do motor 60Hz - 56 - 1800RPM

Polia do motor 50Hz - 56 - 1800RPM

9 Tirante rosca esquerda

10 Motor GE 1CV 6 polos-carcaça K100L

Motor GE 1.5CV 6 polos-carcaça K100L

11 Eixo

12 Base do motor

23

PLACA DE 4 CASTANHAS

24

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 Chave da placa

2 Chapa do pino corrediço

3 Corpo da placa

4 Castanha

5 Pino corrediço

6 Parafuso com colarinho

25

CHAVES

26

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

1 *1 Chave hexagonal L3

2 Chave hexagonal L5

3 *2 Chave hexagonal L8

4 Chave fixa de 1 boca 13

5 Chave fixa de 2 bocas 14 x 17

6 Chave fixa de 2 bocas 19 x 24

7 Bomba manual Gracos 1030

8 Chave para quadrado 10 mm

9 Chave de garra para Ø 34 a 36

10 Chave de garra redonda para Ø 58 a 62

11 Chave de garra para Ø 110 a 115

12 INEXISTENTE

*1 - USADO SOMENTE NOS TORNOS COM PINO DE SEGURANÇA

*2 - USADO SOMENTE NOS TORNOS COM RELÓGIO DE ROSCAS

27

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

28

N° NA FIGURA NOME DA PEÇA

S1 Sensor carro transversal

S2 Sensor porta

E1 Disjuntor

B Ø Botão desliga

B1 Ø Botão de emergência

B1 Botão liga (Horário)

B2 Botão liga (Anti-horário)

K1 Contato de selo

K2 Contato de selo

K’1 Contato de segurança

K’2 Contato de segurança

K1 Contator 1

K2 Contator 2

29

INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO PREVENTIVA

O material contido nesse manual foi especialmente concebido para o profissional cuja

função seja produzir peças usinadas em uma máquina-ferramenta ROMI. Considerado

como um agente qualificado para as diversas tarefas inerentes a operação segura e

produtiva de um equipamento de alta concentração tecnológica cabe-lhe igualmente

contribuir preventivamente para a perenidade do bom funcionamento da máquina.

Portanto esse manual, longe de substituir a experiência consolidada dos profissionais

diretamente ligados à esses equipamentos, ou esgotar o tema, destina-se a fortalecer,

reciclar ou enriquecer o patrimônio de conhecimentos técnicos relacionados à operação

de máquinas-ferramenta. Esperamos que todo o seu conteúdo seja lido e estudado, mas

principalmente aplicado no seu dia-a-dia de forma a favorecer a produtividade e bom

funcionamento do equipamento de forma continuada.

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

Providenciar um ramal elétrico individual para cada máquina. Observar no manual do

equipamento os dados elétricos como bitola de cabos e fusíveis a serem usados. A

capacidade de energia elétrica da rede deve ser suficiente para atender a demanda da

Máquina-ferramenta em potência máxima, pois poderá ocorrer mau funcionamento do

equipamento e incêndio na instalação elétrica.

A variação de tensão máxima permitida é de +/- 10%, em relação à tensão nominal da

rede. CUIDADO: Se a verificação feita com multímetro simples indicar tensão próxima

ao limite tolerado, convém examinar com equipamento mais preciso ou acionar a

concessionária de energia elétrica devido à imprecisão do aparelho.

Recomenda-se também medir o equilíbrio de corrente nas fases R, S e T.

30

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

As partes da máquina recobertas por pintura podem ser mantidas limpas por meio de

panos umedecidos em detergente neutro a fim de conservar a pintura. Na região onde

em geral se acumula muitos cavacos, recomenda-se o uso de uma vassoura de piaçava.

ATENÇÃO: jamais utilizar solventes, produtos abrasivos ou ar comprimido

CORREIAS

Verificar periodicamente o estado de conservação das correias quanto a tensão, isenção

de cortes e cavacos ou desfiadas. Correias danificadas ou desgastadas podem ocasionar

desvios geométricos em peças usinadas além de gerar alarmes intermitentes. Para

verificação deste item, em alguns casos, é necessária a retirada de proteções, portanto

deve-se proceder conforme o manual de manutenção do equipamento.

ATITUDES PREVENTIVAS

Toda e qualquer operação no Tono ROMI deve ser precedida de cuidadoso

planejamento e preparação. Sempre verificar os procedimentos descritos nos manuais

dos equipamentos antes de iniciar a operação. Observar atentamente todas as instruções

de segurança e verificar quanto ao abastecimento de fluidos lubrificantes,

disponibilidade de ferramentas e recursos complementares antes de colocar o

equipamento em operação. Verificar também capacidade de peso, comprimentos e

diâmetros admissíveis de ferramentas no layout de cada equipamento manual de peças.

31

DESLOCAMENTO SOBRE GUIAS NÃO LUBRIFICADAS

Barramentos expostos no Torno ROMI são acumuladores de poeira e partículas,

especialmente durante os períodos de inatividade como finais de semana, por exemplo.

Recomenda-se portanto que antes de deslocar a mesa do torno ao longo do barramento,

seja executada uma limpeza com pano seco; jamais utilizar estopa ou ar comprimido, e

a seguir, aplicar uma fina camada de óleo lubrificante. OBSERVAÇÃO: mesmo que

ao desligar a Tono ROMI as guias e superfícies tenham sido protegidas com óleo

lubrificante, deve-se aplicar o procedimento acima, pois as partículas aderidas à camada

de óleo constitui pasta abrasiva que acelera o desgaste do equipamento.

EXCESSO OU FALTA DE APERTO EM FERRAMENTAS NAS TORRES

É praxe utilizar-se de um cano para estender o braço da chave hexagonal a fim de se

obter maior aperto nos parafusos. Essa prática tende a deformar a torre, suportes e os

próprios parafusos portanto não é recomendada sob pena de causar danos irreparáveis

nas torres ou suportes.

MEDIDAS PREVENTIVAS PARA LONGOS PERÍODOS DE INATIVIDADE

Os finais de semana com longos períodos de inatividade oferecem ótima oportunidade

para ataques corrosivos, ou, no mínimo, escurecimento de partes retificadas do Tono

ROMI. Por isso recomenda-se que sejam tomados cuidados especiais a fim de prolongar

a vida útil da máquina, por exemplo: total remoção de cavacos, secagem de superfícies

molhadas com fluido de corte, proteção das partes vitais com fluido protetivo ou papel

especial. Além disso especial atenção em não deixar peças prezas em dispositivos, ou

placas, bem como jamais deixar cones presos ao eixo-árvore nos centros de usinagem.

Medidas como essas asseguram a preservação do Torno ROMI.

32

ATIVIDADES INERENTES AO PROCESSO

Toda e qualquer atividade preparatória para um processo de usinagem deve priorizar a

segurança de todos os recursos, máquina, dispositivos, ferramentas, instrumentos de

medição e especialmente o ser humano. O processo em si deve oferecer tal nível de

segurança de forma a não produzir refugos, obter o máximo rendimento das ferramentas,

preservação da vida útil e ajustes dos instrumentos de medição e atendimento das

especificações do componente usinado. Faz parte desses cuidados a disponibilidade de

área para movimentação e embalagens adequadas para o acondicionamento das peças

usinadas.

PLACAS (O QUE NÃO SE DEVE FAZER)

Não se deve soltar ou prender as castanhas utilizando a orientação o eixo árvore (M19)

como freio;

• Não deixar de lubrificar a placa na frequência e com o produto recomendado;

• Não deixar peça fixada na placa quando a máquina ficar muito tempo inativa;

• Não fixar peças com diâmetro maior que o diâmetro da placa, salvo mediante

estudos específicos;

• Não utilizar castanhas demasiado longas, salvo estudo específico;

• Não exagerar na conicidade ao tornear castanhas moles. Levar em consideração o

comprimento de fixação e o estado de desgaste da placa e peso da peça;

• Não desmontar válvulas em placas pneumáticas sem o conhecimento e reparos

adequados;

• Em placas hidráulicas não exceder a pressão limite de trabalho recomendada;

• Não alterar as dimensões e características das porcas T;

• Não utilizar porcas T deformadas;

• Não utilizar placa pneumática de cilindro incorporado com a câmara de alimentação

desregulada.

33

CONTRAPONTO OU CABEÇOTE MÓVEL

Para processos de torneamento que exijam o contraponto deve-se cuidar para que o

mangote seja exposto somente o necessário. Contudo é preciso assegurar que haja

espaço entre a mesa e o corpo do contraponto quando a ferramenta acessar a

extremidade da peça. Lembrar inclusive que poderá ocorrer acúmulo de cavacos sobre

o barramento de forma a funcionar como calço entre a mesa e o contrapondo podendo

deslocá-lo o que poderá provocar a queda da peça sobre o barramento e mesa. Para

mangote de ponto rotativo integrado no qual a ponta seca é sacada por uma porca, jamais

deixar a porca roscada na ponta seca durante usinagem, pois poderá travar o giro e fundir

a ponta seca na peça. Recomenda-se sacar a ponta seca ou o ponto rotativo

periodicamente utilizando-se da porca sacadora ou cunha a fim de verificar isenção de

corrosão provocada pela umidade do fluido de usinagem, bem como isenção de

deformações que prejudiquem a geometria e alinhamento.

FIXAÇÃO DE PEÇAS EM PLACAS

Ao se planejar a fixação de peças em placas nos processos de torneamento deve-se

prioritariamente pensar na segurança da operação em termos de atendimento às

especificações dimensionais, superficiais, tempo, vida e integridade das ferramentas.

Fixações mal planejadas podem resultar em deslocamento da peça durante usinagem

com graves danos para o equipamento, ferramentas e inclusive comprometimento da

segurança do operador. Cada peça exigirá um planejamento cuidadoso da fixação

dependendo das características da matéria prima, quantidade de material a ser removido,

dureza, exigências dimensionais, tipo da placa, espaço para fixação entre outros.

34

NIVELAMENTO

Mesmo para um Torno ROMI rigidamente ancorada numa fundação devidamente

apropriada o nivelamento não se mantém ao longo do tempo, considerado aqui em torno

de 6 meses. Isso ocorre devido a acomodação natural da massa da máquina mais peças

e principalmente por conta das vibrações típicas de usinagem. Portanto, a fim de manter

a precisão geométrica do equipamento em função das exigências de cada processo,

recomenda-se revisão do nivelamento periodicamente observando a tolerância indicada

nos manuais que acompanham o equipamento tanto para tornos quanto para centros de

usinagem.