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1 Maratona MasterFoot Inverno 2 e 17 Seu Jorge 3 e 21 Viagem ao Sri Lanka 18 Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos 19 Travessia da Ponte 25 de abril 30 Férias de P|scoa Dance Factory 35 Fado & Solidariedade 36 You must be the change you wish to see in the world No passado mês de março, o Clube Galp Energia - Núcleo Centro juntou-se a outras 15 equipas nacionais para participar numa longa noite futebolística no complexo desportivo do Prior Velho: a Maratona MasterFoot Inverno 2016. Este evento teve a participaç~o de mais de 80 jogadores, contando inclusive com uma equipa que viajou diretamente do Porto. Esta maratona prolongou-se por noite dentro, sendo que durante toda a competiç~o imperou o fair-play e o desportivismo. Apesar da equipa do Clube Galp ter-se quedado pelos oitavos de final, impor- ta realçar o espírito de grupo entre Associados envolvendo as mais diversas |reas de negócio da empresa - desde a Gest~o de Áreas de Serviço até { Dis- tribuiç~o de G|s Natural. Gonçalo Maria Conceiç~o Pinheiro Destaques Maratona MasterFoot Inverno 2016 17 jun - SoliDARiedade: Aç~o de Rua 18 jun - Final do Campeonato Nacional Interno de Karting Masculino a partir de 20 jun - Colónias de Férias no Ocean|rio de Lisboa 25 jun - Visita {s Capitais de Distrito: Aveiro a partir de 26 jun - Colónias de Férias na Quinta da Broeira - MyCamp a partir de 27 jun - Colónias de Férias Sérgio Ramos Basketball Camp 28 jun - Scorpions 01 , 02 e 03 jul - Festival Panda 07 , 08 e 09 jul - NOS Alive Próximas Iniciativas

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1 Maratona MasterFoot Inverno

2 e 17 Seu Jorge

3 e 21 Viagem ao Sri Lanka

18 Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos

19 Travessia da Ponte 25 de abril

30 Férias de P|scoa Dance Factory

35 Fado & Solidariedade

36 You must be the change you wish to see in the world

No passado mês de março, o Clube Galp Energia - Núcleo Centro juntou-se a

outras 15 equipas nacionais para participar numa longa noite futebolística no

complexo desportivo do Prior Velho: a Maratona MasterFoot Inverno 2016.

Este evento teve a participaç~o de mais de 80 jogadores, contando inclusive

com uma equipa que viajou diretamente do Porto.

Esta maratona prolongou-se por noite dentro, sendo que durante toda a

competiç~o imperou o fair-play e o desportivismo.

Apesar da equipa do Clube Galp ter-se quedado pelos oitavos de final, impor-

ta realçar o espírito de grupo entre Associados envolvendo as mais diversas

|reas de negócio da empresa - desde a Gest~o de Áreas de Serviço até { Dis-

tribuiç~o de G|s Natural.

Gonçalo Maria Conceiç~o Pinheiro

Destaques Maratona MasterFoot Inverno 2016

17 jun - SoliDARiedade: Aç~o de Rua

18 jun - Final do Campeonato Nacional Interno de Karting Masculino

a partir de 20 jun - Colónias de Férias no Ocean|rio de Lisboa

25 jun - Visita {s Capitais de Distrito: Aveiro

a partir de 26 jun - Colónias de Férias na Quinta da Broeira - MyCamp

a partir de 27 jun - Colónias de Férias Sérgio Ramos Basketball Camp

28 jun - Scorpions

01 , 02 e 03 jul - Festival Panda

07 , 08 e 09 jul - NOS Alive

Próximas Iniciativas

www.clubegalpenergia.com 2 # 227 março 2016

Passavam poucos minutos das 22 horas, de s|bado dia 05 de março, quando subiu ao palco do MEO Arena o Seu Jorge!

Seu Jorge (Jorge M|rio da Silva) nasceu num bairro pobre do Rio de Janeiro, condiç~o que n~o o impediu de seguir o sonho

da representaç~o, onde começou, e da música, onde brilha até hoje!

Apesar da noite gelada, o MEO Arena encheu e recebeu de braços abertos aquele que j| é por muitos considerado o me-

lhor artista de música popular brasileira (MPB) da atualidade.

O cantor brasileiro veio apresentar o mais recente trabalho - Músicas para Churrasco II - sendo este um espet|culo mais

intimista, com Marisa Monte como convidada especial.

A banda constituída por bateria, baixo, guitarra, teclas, DJ e uma exímia secç~o de metais com a melodia e coreografia bem

estudadas, esteve irrepreensível, e em v|rios momentos da noite mostrou o seu talento em solos dignos das mais conceitu-

adas escolas de jazz!

O concerto começou com Ela é bipolar, com um Seu Jorge um pouco retraído e a cantar para dentro. Trazendo consigo a

simplicidade que o caracteriza, desde a própria indument|ria (subiu ao palco de casaco com capuz e óculos de sol) { forma

como se apresenta ao vivo, sem truques, nem artifícios, que nos roubassem a atenç~o daquilo que realmente é fundamen-

tal.

Seu Jorge cantava eu fiz de tudo mas era tarde, foi o que eu podia dar, você não entendeu, quando puxou da flauta transver-

sal e tentou cativar o público. O Bom Senso imperou com já senti saudade, já fiz muita coisa errada, já pedi ajuda e seguiu-se

um forte Boa Noite, Lisboa!

Sabendo que este espaço n~o prima pela qualidade acústica, ou seja, o som n~o ajudava, de-

pois do tema É Isso Aí, o público cantou os primeiros coros afinados e uníssonos da noite. O

músico, até ent~o pouco comunicativo, dirigiu-se pela primeira vez { audiência para agrade-

cer e deixar uma mensagem de conforto e optimismo em relaç~o { crise económica que se

est| a viver no mundo e, mais especificamente, em Portugal.

O cantor j| mostrava o cabelo e mais empatia, e sentou-se em frente { plateia, sozinho ao

viol~o, e foi quando se levantaram vozes aproveitando a proximidade para fazer pedidos…

Seu Jorge

www.clubegalpenergia.com 3 # 227 março 2016

www.clubegalpenergia.com 4 # 227 março 2016

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www.clubegalpenergia.com 17 # 227 março 2016

E foi nesta altura que, de rompante e inesperadamente, sobe ao palco um jovem brasileiro e faz um pedido de casamento,

ao vivo e a cores, { sua bela namorada, que muito envergonhada responde com um tímido sim, aceito…ao que se segue o

tal beijo da praxe!

Seu Jorge n~o desfaz o alinhamento e prossegue com Preciso me Encontrar. Quando a sua voz rouca entoa deixe-me ir, pre-

ciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar, o público rende-se e concede-lhe o primeiro aplauso caloroso da noite

(que deixou de estar fria). O músico responde ao carinho do público e agora j| de guitarra na mão, entrega-se nas versões

dos temas de David Bowie que tocou no filme de Wes Anderson, Um Peixe Fora de Água.

O MEO Arena ficou em profundo estado de êxtase com a Amiga Da Minha Mulher e Tive Razão. E j| próximo do final do con-

certo, era chegada a altura de ir buscar ao público as últimas reservas de energia para acabar a noite em grande. Primeiro

Carolina até ao aclamado Samba Esporte Fino, e de seguida, uma celebrada Burguesinha que colocou toda a gente a cantar e

a dançar, e a transformar o espaço num gigantesco sambódromo!

O último adeus chegou com um momento que colocou os artistas e

a plateia a dançar ao som de uma gravaç~o de On The Beat dos B.B.

& Q. Band.

Em suma: Seu Jorge cantou, encantou e encheu as medidas. A ban-

da brilhou e a Marisa pôs o público a cantar e acabou com soul no

pé! Valeu!

Obrigada e até breve, pois j| ouvi dizer que vai voltar este ano com

a Ana Carolina.

Isabel Anjos

Seu Jorge

www.clubegalpenergia.com 18 # 227 março 2016

Chico Buarque de Holanda completou

71 anos. O Chico tem uma obra inigua-

l|vel, rica e muito variada, ao longo

duma vida que reconheceremos por

“bem, plena e surpreendentemente

vivida” – recordemos por exemplo a

história do Irm~o Alem~o.

S~o os livros, os poemas, as óperas,

os musicais, mas, em minha opini~o,

existe a voz, doce, meiga ... melodio-

sa, quente, que nos enche a alma, e

que nos conforta.

O espet|culo a que fui assistir preten-

de ser uma Homenagem { obra imen-

sa de Chico Buarque de Holanda, rela-

tiva sobretudo aos musicais e { come-

moraç~o dos seus 70 anos.

Ouvi um dos atores/cantores interve-

nientes informar numa entrevista que

Chico tinha assistido a uma sess~o e

tinha gostado, e que todos estavam

com receio de n~o o agradar.

Imagino, o difícil que é para uma com-

panhia conseguir em 90 minutos (n~o

foram 90, mas sim 120) resumir uma

obra t~o vasta, variada e magnificen-

te.

O conceito foi bem imaginado. Uma

companhia de teatro que vai percor-

rendo o Brasil, e que, com o seu so-

nho de grandeza, pensa por vezes em

diversas cidades fora do Brasil, mas

que afinal, por lapsos de memória do

narrador, s~o cidadezinhas bem do

interior, e assim vai desfiando muitos

dos poemas e canções do Chico Buar-

que.

Confesso que esperava mais, mais

cen|rio, mais vozes, mais plenitude. O

Chico merece. Soube muito bem re-

cordar todas as músicas, mas ficou

tanto por cantar e por dizer.

“Valsinha”, “A Banda”, “Acorda

Amor”, “Minha História” e “Mulheres

de Atenas” foram algumas das que

considero mais marcantes e que falta-

ram no espet|culo.

Mas provavelmente n~o estavam in-

cluídas em nenhum musical, pois est|-

vamos a assistir a um espet|culo inti-

tulado “Todos os Musicais de Chico

Buarque em 90 minutos”, o que deve

ser impossível de se conseguir numa

só peça.

Bárbara, Geni e o Zepelin, Tatuagem,

Palavra De Mulher, Teresinha, Pedaço

de mim, Basta Um Dia, Sem Fantasia,

foram algumas das canções interpre-

tadas, por entre as peripécias de vida

de um grupo de teatro com as suas

tristezas, alegrias, amores, desamo-

res, traições e reconciliações.

N~o deixaram de ser duas horas de

recordaç~o de boa música, de que é

impossível n~o gostar, e estou certa

que muitos mais espet|culos vir~o

para homenagear condignamente e

celebrar uma obra t~o marcante.

Ana Diniz

Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos

www.clubegalpenergia.com 19 # 227 março 2016

Que pode fazer Deus quando consta-

ta que a espécie humana, por si cria-

da, multiplica atitudes insensatas e

desvairadas? De entre as muitas op-

ções (mais ou menos radicais) de que

dispunha, optou por eliminar as ins-

truções das T|buas da Lei e dar aos

homens 10 mandamentos “novos”.

Ao longo de duas horas, Joaquim

Monchique incorpora a imagem de

Deus e, coadjuvado pelos arcanjos

Miguel e Gabriel, passa em revista os

dez “antigos” mandamentos e os dis-

lates por eles justificados e explica a

escolha dos “novos”.

A magnífica interpretaç~o de Monchi-

que e o texto acutilante, atual, crítico

e satírico da peça prendem os espec-

tadores, levam-nos {s l|grimas de riso

e fazem-nos desejar que houvesse

vinte mandamentos em vez de dez.

Uma vez mais agradeço ao Clube Galp

Energia - Núcleo Centro a oportunida-

de de assistir a um espet|culo que

prima pela qualidade, mas n~o esque-

ce o divertimento.

José Piedade

O desporto é uma parte importante

da minha vida, por isso quando verifi-

quei que o Clube Galp Energia, como

habitualmente, nos convidava a parti-

cipar na Mini Maratona da Ponte 25

de abril, n~o hesitei em pedir a inscri-

ç~o e no dia l| estava para participar.

Como sempre, passar a Ponte 25 de

abril sem ser de carro é uma oportuni-

dade fant|stica, uma vez que temos

uma noç~o completamente diferente

e por outro lado sentimos todo o ca-

lor humano do conjunto de pessoas

que, como eu, participam, para além

de se usufruir de uma maravilhosa

vista da cidade de Lisboa.

É certo que n~o fui para competir

com os concorrentes internacionais,

mas é sempre uma satisfaç~o quando

passamos a meta, algo cansados mas

com uma sensaç~o de termos passa-

do um bom momento.

Nuno

GOD Atletismo: Travessia da Ponte 25 de abril

www.clubegalpenergia.com 20 # 227 março 2016

Os treinos de futsal feminino realiza-

dos no mês de março continuaram a

decorrer muito bem, com jogadoras

bem dispostas, cada vez mais profis-

sionais e com mais técnica futebolísti-

ca do que nunca.

No dia 2 de março, o jogo teve um

resultado de 2-1, e no dia 9 de março

foi decidido fazer um treino geral com

todas as jogadoras.

A equipa, cujas membros mais antigas

levam j| um ano e meio a treinar, tem

estado encantadas com a ideia de re-

ceber novas jogadoras, algumas vin-

das do novo ano de trainees da Galp e

outras que vêm aconselhadas por

amigas ou colegas que j| praticam

este desporto.

Como a equipa é muito din}mica, e

sempre conta com jogadoras novas,

n~o existem grupos definidos para os

jogos. Os grupos s~o sempre feitos

no momento com as jogadoras dispo-

níveis, e por isso recomenda-se alta-

mente a todas aquelas mulheres da

empresa que queiram participar que

venham um dia experimentar sem

medos, porque nunca v~o ficar sem

equipa para jogar.

Os treinos, que têm uma duraç~o de

uma hora, s~o aproveitados ao m|xi-

mo com um aquecimento inicial e de-

pois um jogo entre as equipas, jogo

que usualmente tem uma duraç~o de

30 a 40 minutos, divididos em duas

partes.

O fim do jogo é celebrado com um

jantar-convívio comparticipado pelo

Clube Galp Energia – Núcleo Centro.

A iniciativa, organizada pelo Clube

Galp Energia - Núcleo Centro, teve por

objetivo reunir adeptas e simpatizan-

tes da pr|tica desportiva, com foco

no público feminino e fomentar o es-

pírito de equipa num ambiente infor-

mal.

Aguardamos pela inscriç~o de mais

Associadas com vista a tornar esta

atividade mais frequente. Os jogos

ir~o decorrer durante os próximos

meses.

Para mais informações contate a Se-

cretaria do Clube Galp Energia - Nú-

cleo Centro, através do e-mail interno

Clube GalpEnergia – Secretaria ou d

extens~o interna 10 532.

Associada Natacha Galan Velasco

Iphigénie en Tauride, é uma obra cl|s-

sica com encenaç~o e cenografia sim-

plista, executada por cantores de ex-

celência, acompanhados por uma óti-

ma orquestra, o que resultou numa

noite de ópera magnífica, num dos

mais belos teatros - o de S~o Carlos.

Manuela Costa

Casimiro Machado

Encontro de Futsal Feminino em março

Iphigénie en Tauride

www.clubegalpenergia.com 21 # 227 março 2016

As Armas e os Barões assinalados,

Que da ocidental praia Lusitana,

Por mares nunca dantes navegados

Passaram ainda além da Taprobana,

(…)

N~o me proponho hoje, (nem possivelmente nunca), a propor-me a escrever um épico. N~o sou Camões, e ainda conto

com as duas “vistinhas”, apesar de estarem devidamente salvaguardada por umas lentes bifocais. Muito menos pretendo

copiar os Lusíadas, tarefa cansativa e necessariamente demorada que quase toda a gente iria notar. O que pretendo hoje,

e com toda a humildade creiam-me, é falar um pouco sobre aquela última palavra do último verso: Taprobana. E quantas

vezes é que eu j| a li, senhores e senhoras que neste momento me leem? “Brinquei” com ela assim como com o grande

épico (shame), sem ligar grande coisa { tal palavra Taprobana. Afinal Taprobana quer dizer Sri Lanka. Que também j| foi

Ceil~o. E este foi justamente o meu destino do transacto mês de Março, mais precisamente entre os dias 13 e 23 do dito.

E as expectativas levadas cumpriram-se? Pois amplamente.

Sou de História por vocaç~o. Também de formaç~o. Gosto de conhecer o que me antecedeu, com todos os seus monu-

mentos físicos, escritos, registos antropológicos, restos arqueológicos… mas sou da Natureza de coraç~o. Gosto de Bi-

chos, de Plantas e demais Paisagem Natural. Pois na Taprobana eu tive isso tudo. E muito mais.

No primeiro dia reservava-nos a surpresa de irmos a Pinnawala, visitar um campo de protecç~o, género orfanato de elefan-

tes, calculem! Dizem que foi criado em 1975 para tratar dos paquidermes abandonados. E que bom que foi vê-los ali, no

seu espaço, mais ou menos natural… uns a banharem-se no rio que passava, enquanto outros se passeavam tranquila-

mente, pois claro, acompanhados pelos seus tratadores. Um dos paquidermes gostava mais de estar sozinho para se re-

frescar { sua vontade. E ali permanecia ele deitado. Depois apanhava |gua, com a sua excelente (e proeminente) tromba e

fazia o chuveiro, atingindo amplamente as partes do seu corpo que n~o estavam submersas. Acredito que a felicidade dele

era ali absolutamente efectiva. Ele (para ser feliz) n~o precisava mesmo de mais nada.

Fiz-me { fotografia, o que n~o é f|cil. Gosto de viajar, de estar, mas depois n~o tenho assim um grande gosto de me ver

em fotografias… mas se ali me fiz, foi por uma segunda intenç~o. A de me aproximar efectivamente in loco de um grande

paquiderme. Estar ali ao pé dele, poder tocar-lhe… Naturalmente que me haviam garantido que aquela que me serviu de

parceira ao retrato era pacífica e capaz de tolerar a minha intrus~o e presença abusiva ali. Afinal tratava-se do espaço dela.

Mas ela deixou. E fic|mos amigas! E que belo abracinho nós demos. A tromba é do mais fofinho que existe, mas a parte do

restante corpo j| n~o o é. É bastante dura e rugosa. Elas, as elefantas, que têm um par de maminhas só, situadas na parte

da frente.

www.clubegalpenergia.com 22 # 227 março 2016

E desculpem-me antecipadamente todas as mulheres que possam ler isto e com

esta referência se possam sentir ofendidas, mas as elefantas nisso, s~o um bocadi-

nho parecidas connosco. Elas que depois têm longuíssimas gestações de quase

dois anos. Adorei ver os animais bebés. E as suas dedicadíssimas m~es.

No dia seguinte fomos a Anuradhapura, que foi declarado património Mundial da

Unesco em 2006. É l| que dizem estar a clavícula do Buda. Mas nós n~o a vimos,

mas acredit|mos no que nos diziam. E l| íamos nós, todos contentes,

“descalcinhos” com apenas umas meias (por pura condescendência dos locais pa-

ra connosco, porque os mesmos, seguem mesmo descalços) e sem chapéu na ca-

beça. O sítio era sagrado e havia de ser local de veneraç~o e de m|ximo respeito.

Só que o pior é que estavam para cima de 35 graus centígrados. E também havia um muito consider|vel número de de-

graus para subir. Pois… É muito difícil ser crente e respeitador, com os pés a arder e a cabeça a fervelhar de ideias impro-

prias, provocadas por um aquecimento algo excessivo. As pedras estavam em ponto de rebuçado. Para além do mais a

cabeça também dava j| mostras de frigir. Mas era assim e pronto. Em Roma sê romano. E respeita! É imperioso.

E depois disso, n~o se pode perder uma oportunidade. Eu n~o perdi. E o que eu me ri senhores/as, com uma companheira

de viagem que a dada altura insistia com o marido em tirar ali uma fotografia a ele. É que a fotografia ficaria mesmo bem

conseguida, justamente naquele enquadramento… E a mesma senhora tentava-o. E l| continuava a tent|-lo… Era esse o

seu papel. E o cavalheiro? Pois abriu-lhe amplamente os olhos e sibilou-lhe: “Mas tu est|s louca!” Enquanto dava uns salti-

nhos muito engraçados e a compasso.

Engraçado foi ainda uma outra coisa: ali e um bocado por todo o lado, os macacos s~o omnipresentes. E ali est~o eles sozi-

nhos, muitos em grupo e ainda outros carregando os seus próprios filhotes. E que encantadora é essa imagem! Enquanto

subíamos, íamos olhando para todos os bichos, isto apesar do Niroshem, o nosso excelente guia, ir reparando que isto

acontece sempre: era ele a explicar as coisas mais interessantes do local e o turista a olhar para os macacos… É que nem

ouve nada… Pois naquela altura ia a subir também uma senhora. Falava a língua da Merkle. E levava com ela um saquinho

de bananas. Est|vamos todos a subir, visualizem. A esforçarmo-nos ao m|ximo. A dada altura os abençoados (e budistas)

macaquinhos apiedaram-se muito da senhora. E carregaram-lhe com o saco, coitaditos! Foram foi um bocado mais depres-

sa que o conveniente. E com o saco firmemente agarrado nas m~ozinhas mas a arrastar-se nas pedras e por ali acima. E a

alem~? Pois se quis bananas, teve que ir comprar mais. Amigos, nós só temos aquilo que merecemos, e quem deseja o mal

dos outros, fomentando inúmeras e ridículas medidas de austeridade…

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Fomos também { zona que apelidam como berço do Budismo, mais concretamente Mihintale com a sua montanha sagra-

da. E com mais alguns degraus para subir, alguns deles somente com as meias. Que maravilha! Que me dera voltar l|. É

que primeiro estranha-se, mas depois j| parece que também somos dali.

No outro dia seguiu-se Dambula, onde visitamos o Templo de Rocha também muito bem classificado pela Unesco. E data

do século I antes de Cristo. L| encontramos muitas mais est|tuas de Budha, cerca de 150 divididas por cinco grutas. As pa-

redes e os tectos das mesmas s~o pintadas. E ali, a maior est|tua do Budha foi gravada na rocha e tem catorze metros. É

mesmo muito concorrido aquele local. E l| íamos nós, de m|quina em riste, silenciosos e… descalços. Seguiu-se Polon-

naruwa, também muito interessante de ser visitado. Esta era a antiga capital do Sri Lanka nos séculos XI e XIII e ainda l|

existem vestígios da antiga riqueza que ali se concentrou no passado.

Fomos também a templos hindus, de entre eles se destaca o Templo de Shiva. Também ele muito interessante.

Ao quarto dia fomos desafiados a subir 1200 degraus. Para subirmos ao topo do Lion Rock, que é a parte superior de uma

antiga fortaleza rochosa de Sigiriya. H| quem a designe também por Fortaleza do Céu. É igualmente também Património

da Humanidade. Distinç~o que obviamente é dada pela UNESCO. E meus amigos, eu consegui subir aquilo tudo. Eu e mais

onze companheiros. A vista dali é soberba. Os reis só tinham mesmo que se sentir muito bem ali de cima. Muito podero-

sos. Exceptuando obviamente o calor porque passavam… Existem ainda ali os vestígios de um passado onde o mais pode-

roso ser se reclinava e era banhado por |guas, que subiam {quelas alturas, através de um sistema de elevaç~o de pesos

muito intrincado. Que eu lamentavelmente n~o vos sei aqui explicar.

Depois fomos fazer um Safari no Minneriya Nacional Park, onde tivemos oportunidade de visualizar inúmeras espécies de

animais, de entre elas, veados, muitos p|ssaros e também muitos veados. Vimos ali a natureza no seu estado mais ou me-

nos primitivo, com muitos elefantes inclusivamente um que era o “bad boy”, pois chegou a atirar-se com todo o vigor para

cima de um dos veículos.

No sexto dia, começamos a fazer as nossas contas, o maior da permanência ali j| tinha passado. É sempre assim, uma

imensid~o na espera, e depois a coisa passa a correr. E naquele dia fomos ao Jardim das Especiarias. E l| tivemos oportuni-

dade de ver de onde provém a grande parte dos nossos temperos. De verificar in loco, o que havia motivado os nossos an-

tepassados conquistadores, o correrem naturais e imensos riscos e a irem “além da Taprobana”. A |rvore da canela que é

bem mais pequena que aquilo que eu julgava. O sempre presente picante, das suas versões mais soft, até {s mais podero-

sas, também ali constava. O picante que ali é usado como uma grande arma contra as possíveis ameaças bacteriológicas

ao organismo humano, j| que ali surgem como algo capaz de evitar uma enorme número de maleitas. Serve de alguma

forma como um medicamento que as previne ou até combate, quando as mesmas pretendem intervir.

www.clubegalpenergia.com 24 # 227 março 2016

Foram também ali referenciadas mezinhas naturais, como a que permite acabar com a tosse e para outros problemas físi-

cos. E no fim quem quis foi amplamente massajado. E o que eu vi ali, foram v|rios corpos que se contorciam de prazer,

devido {s m~os m|gicas daqueles que ali trabalhavam. Alguns “dos nossos” pretendiam ser tocados no dorso. Aparente-

mente pareciam queixar-se da coluna. Era pois l| que mais se queixavam. Outros era mais para a zona do pescocinho, ou-

tros nos braços. E ainda outros nos pés. E n~o se ouviu ali ninguém a queixar-se do tratamento. Mas do mesmo eu tam-

bém n~o posso falar. É que o dispensei.

À tarde fomos para Kandy que é também ela uma cidade real e sagrada. E rodeada amplamente por uma muito frondosa

vegetaç~o. No passeio de barco, que ali tivemos oportunidade de realizar, nós avistamos morcegos gigantes. Disseram-

nos que se tratavam de morcegos da fruta. E que grandes morcegos eram aqueles, senhores/as! Por ali andavam, a voar

desajeitadamente, como ali|s fazem todos os morcegos, e em grande número. E a sorte que tivemos deles n~o nos ataca-

rem. Sim porque fruta era aquilo que nós menos parecíamos, protegidos amplamente pelos coletes (muito sexy’s) de sal-

vaç~o.

Naquela cidade também se encontra uma outra relíquia do Budha, desta vez é um dente. Muita relíquia existe por ali, é

verdade. E com tanta relíquia, e se permitem, eu questiono: haveria um Budha t~o espaçoso que se pudesse assim e desta

forma se subdividir? Pois, mas é a fé que nos salva… Nesse dia também assistimos a um espect|culo cultural cingalês. Ah

pois, mas eu aqui mesmo em cima, estava a duvidar das relíquias do Budha. Pois… ele n~o dorme…

Seguiu-se uma noite em que eu quase nada dormi, nem eu nem grande parte daqueles que me acompanharam. E n~o foi

porque houvéssemos decidido fazer todos juntos uma qualquer rave. Ou ent~o decidido realizar um qualquer baile tipo

dos bombeiros, n~o. O que aconteceu foi que durante toda (mas toda a noite mesmo) os muçulmanos estiveram a rezar.

Isto se acreditarmos que é aquilo que eles fazem quando se ouvem as suas palavras em alto som através dos seus poten-

tes altifalantes. E aquilo que inicialmente me pareceu consequência de uma festa prolongou-se por toda a noite. Acto con-

tinuo… E sempre…

A populaç~o muçulmana est| ali em maioria, mas eu pergunto, como é que é possível que tal ocorra sem que ninguém se

possa queixar? Ainda bem que só ali estivemos uma noite. Mas houve gente que dormiu o sono dos justos e que n~o deu

conta. Ser~o naturalmente os (que de entre nós) s~o os mais justos. Os que menos prevaricam e que por isso mesmo j|

rezaram tudo aquilo que havia para rezar. Pois n~o ser| esse o meu caso, é o que parece. Também tive conhecimento que

houve gente que devido aquele t~o inusitado acontecimento, foi acometido por pesadelos terríveis… e que até sonhou

com a morte efectiva de familiares directos e que até lhe s~o muito queridos. Pode tratar-se de uma outra pessoa necessa-

riamente perversa…

www.clubegalpenergia.com 25 # 227 março 2016

No sétimo dia visitamos o Jardim Bot}nico e que belas espécies bot}nicas ali se encontram…Flores lindíssimas. Arvores

muito frondosas e belas. O passeio foi maravilhoso. Muito silencioso. Pois… ao que parece, os muçulmanos ainda estariam

a dormir…

À tarde fomos para Nuwara Eliya que também é conhecido como Little England do Sri Lanka. Que é zona montanhosa por

definiç~o, constitui-se num cen|rio lindíssimo elevado {s alturas dos 1889 metros. É uma clara cidade colonial onde as suas

casas s~o directamente influenciadas pela arquitectura inglesa, quer se tratem de simples casas de ver~o, quer se tratem

de mansões estilo Queen Anne. É também por aqueles lados que se produz aquele que é considerado o melhor ch| do

mundo. E onde parte substancial dos seus habitantes (e produtores) pertence aos tamils. N~o nos podemos esquecer que

o Sri Lanka sofreu { relativamente pouco tempo, de uma guerra absolutamente fratricida, que fez sofrer por todo o lado a

sua populaç~o. Os t}mil eram assim umas das facções. Mas ali (e resolvidas que parecem estar as coisas) eles trataram-nos

muitíssimo bem. Serviram-nos ch| e até gracejaram connosco. Se bem que o que eles naturalmente queriam (e em última

inst}ncia) eram venderem-nos do… seu ch|.

No oitavo dia fomos a Buduruwagala, que dizem os entendidos que quer dizer: Rocha com Est|tua de Budha. E trata-se de

um grupo escultórico cuja est|tua principal anda pelos quinze metros e meio. S~o datadas do século IX e X da nossa era.

Visitamos algumas cascatas, como por exemplo a cascata Ravana, que n~o eram t~o cascatas assim, j| que possuíam cur-

sos ínfimos de |gua. Ocorre-me dizer que o calor era intenso, e a precipitaç~o nula, claro est|. Estivéssemos nós no tempo

das monções… E nessa cascata parece existir uma muito bela lenda: Ao que parece o rei Ravana, num acesso de fúria ter|

raptado a Princesa Sita para se vingar do seu marido, por este ter cortado o nariz da sua irm~. E isso faz-se senhores/as?

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Pelo que tê-la-| raptado e mantido escondida nas grutas que se encontram por detr|s da cascata. A Sita j| l| n~o est|, por-

que se estivesse era capaz de ser avistada devido { escassa cortina de |gua que a poderia ocultar.

Seguiu-se mais um safari em Jeep. Este para mim ainda foi mais espectacular que o primeiro. Avistamos muitos mais ani-

mais. Andamos por ali, no meio de javalis, pavões, crocodilos e búfalos (búfalos que s~o entendidos quase como ovelhas,

pois h| quem os leve a pastar). E com todos nós polvilhados generosamente de muito pó. Houve mesmo quem achasse

ter avistado um leopardo, que registasse o momento. Contudo n~o foi suficientemente conclusiva a prova apresentada. A

prova deixou assim o rasto da dúvida. É que a pele do leopardo parecia enrolar uma outra perna, gorducha que baste, e

que até { data presente, tem-se revelado perfeitamente funcional e de confiança. Nada ameaçadora mesmo…

No final do dia visitamos Kataragama onde se encontra um célebre templo de import}ncia e funcionalidade tríplice: j| que

contenta e é procurado por budistas, hinduístas e até pelos amigos muçulmanos, os das rezas nocturnas. Templo que foi

visitado e percepcionado com fortes batidas de tambor e outras notas musicais provenientes de instrumentos de sopro.

Eram sincopadas as batidas. Eram omnipresentes as rezas. E verdade seja dita, eu senti muita paz naquele local. Pudera, j|

havia rezado durante toda uma noite…

No nono dia, j| cheirava a regresso. Infelizmente para mim, pois até { data presente nunca tive vontade de regressar quan-

do em viagens me encontro. Acho sempre que aguentava mais um mês ou dois. E a voltinha naquele dia, implicava a visua-

lizaç~o de uns certos pescadores, que no meio do mar se encontravam sentados/pendurados numa espécie de estacas de

madeira. E pescavam { linha. Ora aqueles pescadores só pescam efectivamente { noite, pois deve ser aí que os desgraça-

dos dos peixes andam mais para o desprevenido. Mais ou menos pelas quatro ou cinco da madrugada.

O profissional guia que durante todo o percurso da viagem nos acompanhou, l| nos avisava que aqueles pescadores que

ali estavam, j| a altas horas da manh~, figuravam somente para a fotografia. Fotografia conseguida que seria necessaria-

mente paga. E tanto os pescadores como um seu representante que andava na praia, funcionavam em conjunto. E se se

quisessem tirar fotografias aos pescadores, tinha-se que desembolsar uma nota. Esse foi o momento em que todo um au-

tocarro se esgueirou das janelas do mesmo, para eternizar o momento, apesar de se ter um vidro levemente empoeirado

pela frente. E foi também quando o senhor Bertelo se bateu valentemente com o Relações Publicas daquela classe piscíco-

la. Empunhando o lusitano, e com todo o vigor, um tablet. E aproveitando ao m|ximo as oportunidades em que o também

“administrativo da companhia da pesca” n~o conseguia importunar o registo fotogr|fico. O senhor Bertelo conseguiu o

que queria. Foi persistente o bastante. E ficou assim registado para todo o sempre, um outro tipo de pesca, necessaria-

mente mais artesanal, mas que se adivinha igualmente prazerosa. Para quem aprecia.

Depois veio Galle, com o seu Forte e pescadores. Esta terra foi fortemente fustigada pelo terrível Tsunami verificado no

Natal de 2004. Ali o terreno e o mar est~o exactamente na mesma altitude.

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Pelo que uma qualquer onda maior atravessa com muita facilidade a terra chegando ao parque habitacional. O mar, quan-

do l| estivemos, estava flat. E o calor? Pois era mesmo muito intenso.

Quando nos dirigíamos para o Forte, e j| em caminhada, observamos, mais os que iam { frente, que um senhor de bicicleta

nos acompanhava. E n~o nos largava. E nós n~o sabíamos o porquê. A dada altura o senhor pergunta: “Vocês s~o Portu-

gueses?”. “Sim, somos.” Respondemos. Foi ent~o que ele nos deu as boas vindas em nome da terra. Cuja nomenclatura

parece provir da língua portuguesa. Da referência a priori a um galin|ceo. Galle… É que portugueses, e ao que parece, s~o

muito poucos os que por ali se perdem. S~o mais os espanhóis. Portugueses esses que j| governaram aquela ilha por mais

de uma centena de anos. Sendo afastados da mesma pelos “primos” holandeses, piratas quanto baste.

Foi nesse dia também, e j| l| mais para o fim, que nós visitamos um centro de desova de tartarugas. Quando l| fomos as

mesmas j| haviam nascido. Presentemente, um grupo de volunt|rios e beneméritos seres, recolhem os ovos de noite, nas

areias da praia. Ao que parece os mesmos s~o o acepipe perfeito para alguns bichos-bichos e até bichos-homem. E ali esta-

vam elas, as recém-nascidas, dentro de um grande tanque. T~o contentes a girar! E eram mesmo muitas as que por ali na-

davam { volta. Seriam largadas no mar quatro dias depois. E iriam cumprir o seu destino de tartarugas livres e (quem sabe)

conscientes da sua condiç~o. Se n~o viram, aconselho que vejam o filme da Pixar: À Procura de Nemo”. Entender~o aquilo

a que me estou a referir.

Ali no Kosgoda Sea Turtle Conservation Project, peguei

numa pequenita tartaruga, mas que emoç~o… Aquela

pequenita que poderia cruzar oceanos e viver até daqui

a muito tempo, se ela n~o fosse importunada por nin-

guém. Nem enrolada num qualquer lixo de pl|stico. Que

lhe pudesse limitar os movimentos até { morte. Desejei-

lhe muita sorte. Dei-lhe um beijinho na carapaça. E fiquei

com muita pena de a n~o ter trazido comigo. Penso que

ela seria uma companhia perfeita para os meus três ga-

tos. Que obviamente s~o muito civilizados e comem so-

mente da sua raç~o.

No último dia ficamos em Colombo. Que era somente um pequeníssimo porto até { chegada dos lusitanos em 1505. Palmi-

lhamos a cidade e muitos dos seus monumentos e viajamos de tuk tuk. E foi mesmo por muito pouco que n~o ganhamos a

corrida. O nosso motorista esforçava-se bastante, coitado, mas n~o pode ultrapassar o grande líder. N~o se pode ganhar

nunca, quando as regras j| est~o condicionadas. Visit|mos o templo Budista Gangaramaya que é um dos templos budistas

mais importantes do país. Onde se encontravam muitos crentes, todos eles a rezar.

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Este monumento é também ele muito interessante.

No Hotel de Colombo foi o sítio onde visualizei mais mulheres de burka. As mulheres condenadas a andarem com as bur-

kas mas contentes. Mas como é que eu sei que est~o contentes, se n~o se lhes vê as caras? Pois calculo. E ser| que elas

v~o mesmo contentes? É que se lhe n~o se lhes vislumbra qualquer sorriso. H| por ali também muito muçulmano. E aqui

n~o se trata de ser preconceituosa, ou nem tanto assim, mas faz-me alguma impress~o ter gente amplamente embrulhada

em panos… E ser| mesmo gente quem l| est|? É que dali n~o se consegue ver nada… Quando íamos pelos corredores, j|

a caminho dos quartos, vimos uma senhora que ia apressada. Com uma “bruta” mini-saia e uma muito visível maquilha-

gem. E mal nos vê, se assusta e ultrapassa rapidamente a porta do quarto que entretanto deixara entreaberta. Sai de l|

poucos segundos depois, disfarçada com uma burka. Olhem l| só o trabalho… andar toda jeitosa l| por baixo, e disfarçada

de saco negro. Bem, vendo as coisas como elas parecem ser, ela só tem que agradar ao que a espera l| em casa. Mas eu

confesso, bem melhor ficam as hinduístas com os seus sari, que as muçulmanas com as tais das burkas.

Este é o país onde os seus habitantes sentem muita devoç~o pelas |rvores que consideram sagradas, e n~o é só a original

|rvore, s~o também os seus filhos. Existem por l| lagos artificiais gigantescos, o ch| mais para o Norte, as montanhas, as

especiarias, o Jardim bot}nico com |rvores de qualidades nunca vistas, de palmeiras e outras espécies. As pedras precio-

sas, as safiras que s~o muito lindas. É assim um país muito abençoado. Onde eu me senti muitíssimo bem. Se ficasse l|

mais algum tempo j| me poderia sentir de l| natural…

O dia a seguir seria o do regresso. Foi também o dia depois, do terrível atentado terrorista de Bruxelas. Quando soubemos

do mesmo, fic|mos naturalmente transidos e preocupados. Estes acontecimentos horríveis que nada mais pretendem, do

que espalhar o terror e o medo. Mas nós n~o podemos ter medo, nem viver condicionados, com as acções intimidatórias

de um grupo de facínoras alucinados que pretendem obrigar toda a gente a pensar exactamente como eles. H| que resis-

tir. É obrigatório e fundamental.

E como n~o podia deixar de ser, na viagem de regresso, sentiu-se toda a press~o do momento. Com três passagens pelo

Raio X, no Aeroporto de Colombo e um check in feito quase manualmente, devido ao facto de terem ficado por algum

tempo sem base de dados. A viagem que teria como destino o Dubai sofreu por isso um consider|vel atraso. Na ligaç~o, e

j| no Dubai, nós tivemos que nos apressar, para apanhar o voo que finalmente nos traria a Lisboa. E j| no voo, a caminho

da terra do fado, nós fomos informados por um comiss|rio de bordo, que as nossas malinhas, tinham ficado todas elas nos

Emirados. E foi desta maneira, e pela primeira vez, que eu desembarquei sem a minha mala. Eu e toda a gente que me

acompanhava.

Mas tudo isso passou, a mala chegou logo no dia seguinte…e agora, j| nada disso interessa. E para os anais, se me permi-

tem a ousadia, fica a lembrança de uma viagem, ocorrida em muito boa companhia.

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J| conhecia algumas pessoas de outras aventuras, mas desconhecia muitos outros. Gostei de todos. Divertimo-nos todos a

valer. Do país trago boas e muito gratas recordações. É um país fascinante, que apesar de pequeno, n~o se deve esgotar

numa única incurs~o. Com gentes simp|ticas e cordatas, que sorriem sempre, especialmente as crianças que em grupos

enormes (e sempre uniformizadas) se dirigem para as escolas, ou fazem visitas de estudo. E a educaç~o é de graça. E o

sistema de saúde também. Só trabalham meio ano, que no resto do tempo é feriado. Todos os dias que correspondem a

uma Lua Cheia, por exemplo, s~o feriados. E s~o muito felizes, pois… ora assim também eu…

Gostei do clima, dos seus habitantes, dos animais e dos templos. Da sua luxuriante vegetaç~o. Gostei de ter sentindo ainda

a presença de outros dos que nos antecederam, que viram naqueles locais também a necessidade de estabelecer laços,

que n~o somente os comerciais. Gente de se cruzou, que comunicou e que sobretudo se fundiu e criou estruturas que per-

mitem falar numa comunidade tendencialmente mais globalizante. Onde n~o podem ter lugar preconceitos de espécie

alguma. Se bem que as burkas…

É natural que tenhamos visitado muito mais do que eu aqui referenciei. Mas quando eu me proponho a escrever estas po-

bres crónicas, pretendo { partida fazer um relato que seja facilmente visualiz|vel por parte de todo aquele que n~o foi co-

migo. E que se se quiser saber sobre os locais que se visitaram, bastar| ir a um qualquer guia turístico ou site na Internet, l|

estar| tudo e com muita precis~o e detalhe. Contudo eu n~o poderei (nem deverei) fazer tal. Trata-se aqui de um relato de

uma viagem que fiz, com os olhos que s~o os meus, com as emoções que me assistem. Algumas { flor da pele, outras nem

tanto… Todas as pessoas que comigo foram, conservar~o as suas impressões, necessariamente diferentes destas aqui,

contudo a riqueza da viagem é justamente essa. A de estabelecer ligações, aceitar diferenças e experienciar in loco realida-

des diferentes das nossas, colocadas fora das realidades que nos assistem em grande parte do nosso tempo. E sempre

sempre em mote próprio.

Porque meus amigos… navegar é preciso.

DIVIRTAMSEMAZÉ

Celeste Silveira

Campeonato Interno de Bowling Feminino Começou, no passado dia 19 de março, mais um campeonato de bowling feminino no FunCenter do Centro Comercial Co-

lombo. As novas pistas de bowling s~o muito modernas e fant|sticas o que contribuiu para os bons resultados e grande

animaç~o da nossa equipa.

Como sempre, foi um momento de grande convívio e estamos ansiosas pela 2ª etapa que vai ter lugar nas pistas da Play-

Bowling na Aldeia de Juzo, em Cascais, no dia 14 de Maio.

Associada Teresa Carvalho

www.clubegalpenergia.com 30 # 227 março 2016

Eu gostei muito da dança. Nas aulas

de Broadway tínhamos chapéus, nas

de Hip-Hop aprendemos coisas novas,

nas de Jambé toc|mos tambores mui-

to alto. Eu fiz novos amigos!

Daniela Branqueiro (6 anos)

Eu gostei muito de ir { dança.

Dancei: Hip-Hop, Broadway e fiz per-

curs~o. No Hip-Hop aprendemos v|-

rios passos. No Broadway, a Anita en-

sinou-nos uma coreografia nova logo

no primeiro dia, e na percurs~o toquei

jambé; também fizemos uma percur-

s~o corporal.

Antes de ir, no primeiro dia, sentia-me

um pouco envergonhada. No segun-

do dia j| tinha muitos amigos!!!!

Espero que haja uma próxima vez!

Matilde Branqueiro (8 anos)

“Nós, no Dance Factory, quando l|

cheg|vamos fazíamos dança livre.

Chegava o professor de break dance -

e ele era muito bom para nós - na me-

tade da aula par|vamos e íamos co-

mer o lanche da manh~.

Entretanto acab|vamos de comer e

volt|vamos para dançar.

Almoç|vamos e íamos para a aula de

afro-house, que para mim foi o me-

lhor professor, brincava muito con-

nosco na aula.

Quando a aula acabava, íamos lanchar

e, de seguida, tínhamos a aula de per-

cuss~o.

E assim foi a nossa rotina durante 4

dias.

Foi o melhor programa de férias de

SEMPRE.

Patricia Lourenço

Férias de P|scoa

Dança na Dance Factory

www.clubegalpenergia.com 31 # 227 março 2016

Foi a primeira vez que participei numa

“saída de rua” e pediram-me para es-

crever as minhas impressões.

Na primeira paragem, no Saldanha,

encontramos um grupo de pessoas

que nunca pensei pudessem estar ali.

Constatei que algumas delas tinham a

sua casa e iam buscar comida para

alimentar a família.

Outros, sim, viver~o na rua.

Percorremos v|rias artérias de Lisboa,

e encontramos os chamados “sem

abrigo” deitados no ch~o, cobertos

com cartões, cheios de frio (estava

uma noite fria) e ao verem uma sopa

quente, e um saco com v|rios alimen-

tos, ficaram agradecidos.

Uma senhora ucraniana, quando viu o

Pedro, perguntou se n~o precis|va-

mos de volunt|rios, porque passava

os dias num parque e sentia que a

cabeça j| n~o estava bem.

Só quando se faz esta atividade, se vê

como todos temos de ajudar esta po-

bre gente que, n~o tendo emprego,

n~o podem ganhar a vida.

Para mim foi muito gratificante po-

der, de uma forma t~o singela, ajudar

quem precisa.

Voltarei certamente a fazê-lo muito

mais vezes.

Isabel Vidigal

A Direç~o do Clube Galp Energia - Nú-

cleo Centro vai proceder ao sorteio

de quatro exemplares de A Viagem de

Arlo, que nos coloca a quest~o: E se o

asteroide que mudou para sempre a

vida na Terra n~o tivesse atingido o

planeta e os dinossauros nunca tives-

sem sido extintos, como seria a rela-

ç~o entre dinossauros e humanos?

Com a chancela Disney·Pixar, vamos

ser levados numa aventura nada ju-

r|ssica, onde a dupla de amigos im-

prov|veis, Arlo e Spot, ir| vivenciar

uma história de ação e humor.

Para se inscreverem devem os Associ-

ados do Clube Galp Energia – Núcleo

Centro enviar, até ao dia 02 de agosto

próximo, um mail para o endereço

interno “Clube GalpEnergia – Secreta-

ria” ou telefonar para a Secretaria do

Clube Galp Energia - Núcleo Centro

através do número 21 724 05 32

(extensão interna 10 532).

Voluntariado Sorteio A Viagem de

Arlo

www.clubegalpenergia.com 32 # 227 março 2016

Abre-se a cortina para contar a história de Iphigénie…

…uma mulher que foi salva da morte, mas que vive num

pesadelo vivo com v|rias outras mulheres que também

foram levadas de suas casas.

A história gira em trono da sua libertaç~o e das restantes

mulheres pela chegada inesperada de seu irm~o que ela

julgava estar morto e de como se reencontram.

A produç~o da ópera é assinada por uma jovem equipa

artística que junta um encenador norte-americano e um

diretor musical brit}nico e foi interpretada pela Orquestra

Sinfônica Portuguesa.

A obra foi composta pelo compositor alem~o Christoph

Willibald Gluck e estreou em Paris em 1779, tendo j| estado

anteriormente, em 1961, em cena no Teatro Nacional de S~o

Carlos.

Regressou agora a Portugal e n~o perdi a oportunidade de

visualizar um excelente espect|culo.

Obrigado Clube Galp Energia

Ópera Iphigénie en Tauride

Noite de Fado O concerto de beneficência por Um Novo Futuro, foi

ao mesmo tempo um tributo a Am|lia Rodrigues.

Pelo palco passaram nomes mais ou menos conheci-

dos do Fado português.

O fado é tido como tendo uma conotaç~o bastante

triste e uma aura sombria, no entanto a seleç~o de

estilos apresentados pelos diversos convidados con-

seguiu ir do cariz sóbrio e elegante ao jovial, sempre

estabelecendo contacto com o público sem puxar

muito o cinzento do fado.

O espet|culo terminou com a surpresa da artista bra-

sileira Simone, que contribuiu para dar diversidade e

mostrar a universalidade do fado.

Lurdes Fernandes

www.clubegalpenergia.com 33 # 227 março 2016

Mais uma vitória contra uma equipa

que nos surpreendeu na 1ª volta, em

que perdemos 1-0.

Desta vez n~o facilitamos, ali|s, até

encontrarmos pela frente os dois pri-

meiros classificados n~o exis-

te margem de erro.

Temos que ganhar os jogos todos, um

de cada vez, dois j| est~o agora va-

mos para o terceiro - Vialonga -, com

quem também perdemos na 1ª volta

em casa.

Em relaç~o ao jogo com o Reboleira

voltamos a entrar bem na partida,

pusemos um ritmo intenso sem dar

tempo ao advers|rio de abrir a pesta-

na. Ao contr|rio de outros jogos, a

efic|cia na finalizaç~o foi notória. Em

algumas jogadas treinadas - cantos e

livres - conseguimos surpreender ain-

da mais o advers|rio e ao intervalo j|

ganh|vamos por 5 – 1.

Na 2ª parte marcamos mais um golo e

depois gerimos a partida com a entra-

da de todos os jogadores que esta-

vam de fora. Vamos tentar ganhar

mais um jogo no próximo fim de se-

mana, sabemos que em Vialonga vai

ser difícil, mas temos os nossos trun-

fos.

Treinador Manuel Ismael

Parece que finalmente a equipa me-

lhorou um pouco na finalizaç~o. Conti-

nuamos a falhar muitos golos mas j|

conseguimos marcar alguns.

Marcamos mais em quatro jornadas

da segunda volta do que em toda a

primeira volta (9 jornadas), o que é

animador.

Em relaç~o ao jogo, o resultado revela

a supremacia da nossa equipa em to-

da a partida.

Com 3 – 0 ao intervalo, optamos por

rodar toda a equipa e ficamos satisfei-

tos.

De destacar que nestas 4 jornadas j|

nos foram anulados 5 golos limpos,

que felizmente n~o fizeram falta ao

resultado final, mas fica o registo.

A nota negativa do jogo foi a expuls~o

do meu colega do banco - Hugo - por

dizer ao |rbitro que tem de ter

um critério igual para os dois lados

nos lançamentos de bola fora.

Sinceramente, ridículo ser expulso

por isso … enfim só mesmo na Funda-

ç~o INATEL - num jogo que n~o teve

situaç~o alguma de indisciplina das

duas equipas.

Vamos continuar a acreditar que so-

mos capazes de chegar ao primeiro

lugar, tentado melhorar os resultados

da primeira volta jogo a jogo.

Treinador Manuel Ismael

11ª jornada: Clube Galp

Energia 6 vs Reboleira 2

13ª jornada: Clube Galp Energia 5 vs Povoense 0

www.clubegalpenergia.com 34 # 227 março 2016

Sabíamos que ia ser um jogo complicado, n~o pela disputa

de bola e marcaç~o de golos mas pela press~o que o Vialon-

ga faz no seu reduto {s equipas de arbitragem.

Foi realmente isso que se viu, uma equipa a querer jogar e

outra a pressionar os |rbitros desde o apito inicial até ao

fim.

Em relaç~o ao jogo , foi totalmente dominado pelo Clube

Galp Energia.

Entramos bem no jogo, com marcações bem feitas sem dar

espaço ao advers|rio, jogamos com velocidade pelas alas e

acabamos por marcar com naturalidade três golos, um dos

quais mal anulado fruto da press~o exercida pelo advers|rio

{ equipa de arbitragem.

Tivemos outras oportunidades que n~o aproveitamos por

falta de competência da nossa parte, mas o objetivo foi al-

cançado, somamos mais três pontos e vamos preparar o

próximo jogo.

Treinador Manuel Ismael

12ª jornada: Vialonga 1 vs Clube Galp Energia 2

Resultado enganador para quem n~o viu o jogo, pois foram

muitas as oportunidades desperdiçadas.

J| sabíamos do resultado da equipa que lidera o campeona-

to - o S~o Jo~o empatou 1 a 1 com o Reboleira no s|bado - e

era a nossa oportunidade de reduzirmos a dist}ncia classifi-

cativa para 1 ponto.

Por tudo isso a equipa entrou a dominar o jogo do princípio

ao fim. O advers|rio tentou v|rias situações (anti-jogo, pres-

sionar o |rbitro, esconder a bola quando ia para fora, ...)

mas n~o conseguiu parar o Clube Galp Energia.

Fomos uma equipa unida, organizada e disciplinada e conse-

guimos os 3 pontos.

Agora vamos preparar a próxima jornada com calma e super

motivados para defrontar um advers|rio { altura (G. D. C. R.

Lei~o).

Treinador Manuel Ismael

14ª jornada: G.D.Roussada 1 vs

Clube Galp Energia 2

www.clubegalpenergia.com 35 # 227 março 2016

Foi com a Direç~o do Clube Galp

Energia – Núcleo Centro que assis-

timos a uma grande noite de fado,

na verdade um belo espet|culo!

A homenagem e tributo { “nossa”

Am|lia Rodrigues foi possível por

reunir talentosos artistas tais co-

mo António Zambujo, Filipa Cardo-

so, Gisela Jo~o, José Manuel Neto,

K|tia Guerreiro, Marco Rodrigues,

Maria Ana Bobone, Ricardo Ribeiro

e tantos mestres de guitarra. O

poder da voz e da interpretaç~o de

cada um dos artistas fez jus { força

e { poesia que caracterizam mais

de 50 anos de trabalho da nossa

ícone Portuguesa.

Assim como Am|lia Rodrigues le-

vou a nossa língua além-fronteiras,

também este concerto preparou

uma surpresa, trazendo algo de

internacional ao MEO Arena, i.e.,

uma voz da música popular brasi-

leira - Simone - que encerrou o con-

certo com “Foi Deus” e “Nem {s

Paredes Confesso”.

Entre atuações, a plateia foi ali-

mentada pela fant|stica história da

Associaç~o Novo Futuro, pois o

propósito deste concerto foi cele-

brar os 20 anos desta IPSS. Esta

Associaç~o acolhe crianças e jo-

vens, facultando-lhes um acolhi-

mento que lhes garanta bem-estar,

afeto e educaç~o, criando as con-

dições que permitam o seu desen-

volvimento e formaç~o humana

até { sua autonomia plena ou rein-

tegraç~o na família.

Considerando uma Miss~o t~o

grande como esta, poder fazer

parte deste evento foi gratificante,

porque…. ajudar é mesmo um es-

pet|culo!

E para finalizar,

Acho inúteis as palavras

Quando o silêncio é maior….

Nicole Ribeiro

Concerto de Fado e Solidariedade

Am|lia, Que Perfeito Coraç~o!

www.clubegalpenergia.com 36 # 227 março 2016

No }mbito da unidade “Solidarity and Volunteering” da disciplina de Inglês do 11º Ano, no dia 04 de março, os

nossos Pedro e Vasco do 11º A e os alunos Catarina, Gonçalo e Pedro do 11º B/C, juntamente com a professora

Paula, reuniram-se e, com a ajuda imprescindível de um Encarregado de Educaç~o, passaram uma noite em tu-

do diferente.

Participaram numa aç~o de solidariedade noturna, distribuindo alimentos (sopa quente e sacos com |gua, bola-

chas, p~o, leite, bolos) aos muitos sem-abrigo espalhados pela capital.

Passaram pelo Saldanha, pelo Mercado e pela Igreja de Arroios, pela Avenida da Liberdade e por outros locais

onde foram distribuindo mantimentos, cobertores, sorrisos, palavras carinhosas e de conforto e, acima de tu-

do, onde revelaram na sua forma mais natural o altruísmo e a capacidade de ajudar o outro.

No final da noite, cansados mas de alma cheia, refletiram sobre o qu~o importante é darmos um pouco de nós,

fazermos a diferença neste mundo muitas vezes acomodado ao aposto e que, na realidade, n~o é assim t~o difí-

cil dedicarmos um pouco do nosso tempo, da nossa atenç~o, emprestarmos as nossas palavras e o nosso cari-

nho a quem mais precisa…

Ajudar é ser maior, é ser um ser grandioso.

Essa foi a liç~o aprendida e interiorizada. E todos cresceram um pouco mais…

Uma vez mais, o nosso muito obrigada ao Encarregado de Educaç~o e ao seu colega pela gentileza, atenç~o e

disponibilidade para connosco e pelo magnífico trabalho que desenvolvem, semana após semana, com os mais

necessitados.

Pedro, Vasco, Catarina, Gonçalo, Pedro e Paula

You must be the change you wish to see in the world

Mahatma Ghandi