moduloiv eduardo cabral ufc

Upload: jefferson-di-giorgio

Post on 06-Jul-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    1/73

    1

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    10/12/2008

    Projeto Estrutural: conceitos,

    leitura e execução

    Módulo IV:

    Tecnologia do Concreto

    Eduardo Cabral

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Grupos de pesquisa

    GPMATEGPMATEGrupo de Pesquisa em Materiais deGrupo de Pesquisa em Materiais de

    ConstruConstruçção e Estruturasão e Estruturas

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    2/73

    2

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Sumário

    Parte 1: Conceitos básicos

    Parte 2: Dosagem de concreto

    Parte 3: Controle tecnológico do concreto

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    Parte 5: Concretos especiais

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    CONCEITOS

    BÁSICOS

    Parte 1:

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    3/73

    3

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Concreto:É um material composto que consisteessencialmente de um meio contínuoaglomerante dentro do qual estão mergulhadospartículas de agregados.

    (ACI 116, Terminologia sobre Cimento e Concreto)

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Constituintes:

    CIMENTO

     AGLOMERANTE

     ÁGUA AREIA

     AGREGADOS

    BRITA

    PASTA

     ARGAMASSA

    CONCRETO

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    4/73

    4

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Constituintes:

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Outros Constituintes: – Adições

     – Aditivos

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    5/73

    5

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland Aglomerante hidráulico constituído de óxidos(cálcio, ferro e alumínio) que em contato com aágua tem a capacidade de endurecer .

     – Matéria-prima

    1450 ºC

    Pedra calcária→ CaO + CO2

     Argila→ SiO2 + Al2O3 + Fe2O3

    3CaO.SiO22CaO.SiO2

    3CaO.Al2O34CaO.Al2O3.Fe2O3

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    6/73

    6

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Nomeclatura

    CP TIPO RES

    CimentoPortland

    Resistência(MPa)

    Composição

     Adições

    Ex: CP II Z 32

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    7/73

    7

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento fabricados no Brasil

    • Cimento Portland Comum _________NBR 5732

    CP I, CP I-S

    • Cimento Portland Composto_______NBR 11578

    CP II-E, CP II-Z, CP II-F

    • Cimento Portland de Alto-Forno____NBR 5735

    CP III

    • Cimento Portland Pozolânico ______NBR 5736

    CP IV

    • Cimento Portland de Alta _________NBR 5737

    (CP V – Alta Resistência Inicial - ARI)

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento fabricados no Brasil

    • Cimentos Resistentes a Sulfatos (RS) – NBR 5733

    • Cimento com baixo calor de hidratação (BC) – NBR 13116

    • Cimento Portland Branco (CPB) – NBR 12989

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    8/73

    8

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento fabricados no Brasil

    6 –10

    0 –10

    0 –10

    1 – 5

    0

    Carbonato

    0094 – 90

    25

    32

    40

    CP II-F

    6 – 14094 – 76

    25

    32

    40

    CP II-

    Z

    06 –3494 – 56

    25

    32

    40

    CP II-

    E

    Composto

    99 – 95

    25

    32

    40

    CP I-S

    100

    25

    32

    40

    CP I

    Comum

    PozolanaEscóriaClinquer

    + GessoClasseSigla

    Cimento

    Portland

    6 –10

    0 –10

    0 –10

    1 – 5

    0

    Carbonato

    0094 – 90

    25

    32

    40

    CP II-F

    6 – 14094 – 76

    25

    32

    40

    CP II-

    Z

    06 –3494 – 56

    25

    32

    40

    CP II-

    E

    Composto

    99 – 95

    25

    32

    40

    CP I-S

    100

    25

    32

    40

    CP I

    Comum

    PozolanaEscóriaClinquer

    + GessoClasseSigla

    Cimento

    Portland

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento fabricados no Brasil

    0 – 5

    0 – 5

    0 – 5

    Carbonato

    Alta

    resistência

    inicial

    Pozolânico

    Alto-forno

    Cimento

    Portland

    --100 – 95-CP V-

    ARI

    15 – 50085 – 45

    25

    32

    40

    CP IV

    035 – 7065 – 25

    25

    32

    40CP III

    PozolanaEscóriaClínquer

    + GessoClasseSigla

    0 – 5

    0 – 5

    0 – 5

    Carbonato

    Alta

    resistência

    inicial

    Pozolânico

    Alto-forno

    Cimento

    Portland

    --100 – 95-CP V-

    ARI

    15 – 50085 – 45

    25

    32

    40

    CP IV

    035 – 7065 – 25

    25

    32

    40CP III

    PozolanaEscóriaClínquer

    + GessoClasseSigla

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    9/73

    9

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento x características físicas

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento x resistência à compressão

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    10/73

    10

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Tipos de cimento x outras propriedades

    PadrãoMaiorMaiorPadrãoDurabilidade

    MenorMaiorMaiorPadrão

    Resistência aos agentes

    agressivos (água do mar ede esgotos)

    PadrãoMenorMenorPadrãoPermeabilidade

    MaiorMenorMenorPadrãoCalor gerado na reaçãodo cimento com a água

    Muito maiornos primeiros

    dias

    Menor nosprimeiros dias

    e maior nofinal da cura

    Menor nosprimeiros dias

    e maior nofinal da cura

    PadrãoResistência a compressão

    Alta

    Resistência

    Inicial

    PozolânicoAlto-FornoComum e

    CompostoPropriedade

    PadrãoMaiorMaiorPadrãoDurabilidade

    MenorMaiorMaiorPadrão

    Resistência aos agentes

    agressivos (água do mar ede esgotos)

    PadrãoMenorMenorPadrãoPermeabilidade

    MaiorMenorMenorPadrãoCalor gerado na reaçãodo cimento com a água

    Muito maiornos primeiros

    dias

    Menor nosprimeiros dias

    e maior nofinal da cura

    Menor nosprimeiros dias

    e maior nofinal da cura

    PadrãoResistência a compressão

    Alta

    Resistência

    Inicial

    PozolânicoAlto-FornoComum e

    CompostoPropriedade

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Fornecimento

    • Sacos de papel tipo kraft (papel extensível) com 25kge 50kg;

    • Containers (big-bag);

    • Granel.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    11/73

    11

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Cimento Portland – Armazenamento

    30 cm

     Al tura máxima :• 10 sacos; ou

    15 sacos quando operíodo de

    armazenamento for inferior a 15 dias

    30cm

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • AgregadosMaterial granular inerte (pedra, areia, etc), queparticipa da composição de concretos eargamassas e cujas partículas são ligadas entrese por um aglutinante (cimento).

    (Adaptado do Aurélio)

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    12/73

    12

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – O que se espera do agregado

    • Quimicamente Inertes

    • Fisicamente compatíveis – Cimento

     – Armadura

    • Duráveis quando expostos a solicitação

    • Aderência com a pasta

    • Forma e dimensões compatíveis

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Importância do agregado

    • Custo do agregado < custo do cimento

    • Ocupam de 60 a 80% do m3 de concreto

    • Influenciam nas propriedades do concreto – No estrado fresco:

    »Trabalhabilidade – No estado endurecido:

    »Módulo de elasticidade

    »Retração por secagem

    »Abrasão

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    13/73

    13

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Classificação quanto à dimensão

    • Fíler  – ∅ < 0,075mm

    • Miúdo – 0,075mm < ∅ < 4,75mm

    • Graúdo – 4,75mm < ∅ < 75mm

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Exigências para uso no concreto

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    14/73

    14

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado miúdo – Exigências para uso no concreto -granulometria

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado miúdo – Granulometria

    Descontínua

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    15/73

    15

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado miúdo – Granulometria de areias de Fortaleza

    MF=2,3

    DMC=6,3mm

    MF=3,2

    DMC=4,8mm

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Abertura da peneira (mm)

       %    R  e   t   i   d  a   A  c  u  m  u   l  a   d  a

    6,3 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado miúdo – Substâncias nocivas mais comuns

    • Torrões de argila e materiais friáveis – Quando não se desagregam durante a mistura são

    agregados frágeis. Quando se pulverizam, dificultam aaderência pasta/agregado.

    • Materiais carbonosos – Afeta a durabilidade e causa manchas.

    • Materiais pulverulentos (

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    16/73

    16

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado miúdo – Substâncias nocivas – limites da NBR 7211/05

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado miúdo – Substâncias nocivas – limites da NBR 7211/05

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    17/73

    17

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado graúdo – Exigências para uso no concreto -granulometria

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado graúdo – Granulometria – classificação comercial

    Brita 0 4,75 a 9,5 mm

    Brita 1 9,5 a 19 mm

    Brita 2 19 a 25 mm

    Brita 3 25 a 37,5 mm

    Brita 4 37,5 a 75 mm

    Brita 5 > 75 mm

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    18/73

    18

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado graúdo – Granulometria das britas de Fortaleza

    MF=6,7

    DMC=19,1mm

    MF=7,6

    DMC=25mm

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Abertura da peneira (mm)

       %    R  e   t   i   d  a   A  c  u  m  u   l  a   d  a

    19,1 12,5 9,5 6,3 4,8253238

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado graúdo – DMC – NBR 6118:07

    • < 1/3 espessura lajes ou pavimentos

    • < 1/4 das faces das fôrmas

    • < 0,8 do menor espaçamento entre armadurashorizontais

    • < 2 do menor espaçamento entre as armaduras verticais• < 1/4 do diâmetro de tubulação de bombeamento

    • < 1,2 do cobrimento

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    19/73

    19

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregado graúdo – Substâncias nocivas – limites da NBR 7211/05

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Reatividade álcali-agregado

    Tipos:• reação álcali-silicato

    • reação álcali-carbonato

    • reação álcali-sílica

    Condiçõespara

    ocorrência

     Agregado reativo Álcalis (sódio e potássio)Umidade

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    20/73

    20

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Reatividade álcali-agregado

    • Como identificar? – ASTM C-1260;

     – Imersão de barras de argamassa em solução de NaOH 1N,a 80 °C;

     – Verifica-se a variação de comprimento;

     – Resultados acima de 0,10% aos 14 dias, indicam possívelreatividade (exigência NBR 7211/05).

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Reatividade álcali-agregado

    Bloco fissurado devido à RAA

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    21/73

    21

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Reatividade álcali-agregado

    Edifício Areia Branca – Jaboatão dos Guararapes/PE

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Reatividade álcali-agregado

    • Cimento Resistente à reação Alcali-Agregado (RRAA)

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    22/73

    22

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Umidade e Absorção de água

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Agregados – Inchamento - NBR 6467:06

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    23/73

    23

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Água – Função da água de amassamento

    • Promover a reação de hidratação e posteriorendurecimento do aglomerante;

    • Homogeneização da mistura;

    • Trabalhabilidade.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Água

     A quantidade de água necessária àhidratação completa do cimento é de,aproximadamente, 40% do total de sua

    massa.

    23% é quimicamente combinadanos produtos de hidratação;

    17% é absorvida na superfície do gel.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    24/73

    24

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Água – NM 137/97- Água para amassamento e cura deargamassa e concreto de cimento Portland

    • pH ....................................... 5,5 – 9,0

    • Sólidos Totais .................... < 5000 ppm (mg/l)

    • Sulfatos ............................... < 2000 ppm

    • Cloretos – Concreto simples ........... < 2000 ppm

     – Concreto armado ............ < 700 ppm

     – Concreto protendido ...... < 500 ppm

    • Matéria orgânica ................. 300 ppm

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Água

    “ Se a água é boa para beber, tambémserá boa para o preparo do concreto”

     A presença de pequenas quant idades deaçúcar e de citratos não tornam a água

    imprópr ia para beber, mas podem torná-lainsatisfatória para concreto.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    25/73

    25

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • AditivosCompostos adicionados em pequenasquantidades para melhorar uma ou maispropriedades no estado fresco ou endurecido

     – NBR 11768/92

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Aditivos – Tipos

    • Plastificante (P)

    • Retardador (R)

    • Acelerador (A)

    • Plastificante retardador (PR)

    • Plastificante acelerador (PA)• Incorporador de ar (IAR)

    • Superplastificante (SP)

    • Superplastificante retardador (SPR)

    • Superplastificante acelerador (SPA)

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    26/73

    26

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Aditivos

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • AdiçõesUsados para obter maior compacidade, maiorresistência mecânica e durabilidade.

     – Tipos:

    • Materiais não reativos• Materiais cimentícios

    • Materiais pozolânicos

    Parte 1: Conceitos básicos

    Fíler calcárioEscória de alto forno

    Cinza volante

    Metacaulim

     Argila calcinada

    Cinza de casca de arroz

    Sílica ativa

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    27/73

    27

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 1: Conceitos básicos

    • Adições – Sílica ativa - características:

    • SiO2  ≥ 85%

    • Resíduo na peneira 45 µm  ≤ 10%

    • Massa específica: – densificada: ≥ 350 Kg/m³

     – não densificada: de 150 Kg/m³ a 350 Kg/m³

    • Efeito fíler  – Material extremamente fino (1 grão de cimento é 100 vezes

    maior que 1 grão de sílica ativa)

     – Preenchem vazios entre os grãos maiores, propiciandouma estrutura mais compacta

    • Efeito pozolânico – reage com o Ca(OH)2 produzindo C-S-H

    • Consumo: de 5 a 15% da massa do cimento

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    DOSAGEM DO

    CONCRETO

    Parte 2:

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    28/73

    28

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Dosagem:Estudo do proporcionamento dos materiais quecompõem o concreto

    • Traço:Proporção entre os materiais (em massa, emvolume ou combinado)Cimento:adição:areia1:areia2:brita1:brita2:aditivo:a/c

    m

    Cimento:areia:brita1:brita2:a/c

    1:m:a/c → 1:a:p:a/c

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    DE QUE FORMA OS MATERIAIS

    INFLUENCIAM O DESEMPENHODO CONCRETO?

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    29/73

    29

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Maior consumo de cimento acarreta: – Maior plasticidade

     – Maior coesão

     – Menor segregação

     – Menor exsudação

     – Maior calor de hidratação

     – Maior variação volumétrica

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Aumento do teor de agregado miúdoacarreta: – Aumento do consumo de água

     – Aumento do consumo de cimento

     – Maior plasticidade

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    30/73

    30

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Influência do agregado graúdo: – Mais arredondado e liso

     – Forma lamelar 

     – Melhores agregados

    Maior plasticidade emenor aderência

    Maior consumo de argamassa emenor resistência

    Cúbicos e rugosos

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – f ck

    Valor de resistência à compressão acima do qual seespera ter 95% de todos os resultados dos ensaios daamostragem feita.

     – f cjValor de resistência média à compressão do concreto a jdias de idade. Quando não for indicada a idade,  j=28dias.

    Fcj = Fck + 1,65.Sd

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    31/73

    31

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do f ck

    • Classes do concreto normal - NBR 8953:92

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do f ck

    • Classes de agressividade ambiental - NBR 6118:07

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    32/73

    32

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do f ck

    • Correspondência entre a classe de agressividadeambiental e a qualidade do concreto - NBR 6118:07

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do Sd

    • Concreto com desvio-padrão conhecido – NBR12655:06

    “Quando o concreto for elaborado com os mesmosmateriais, mediante equipamentos similares e sob

    condições equivalentes, o valor numérico do desvio-padrão (Sd) deve ser fixado com no mínimo 20resultados consecutivos obtidos no intervalo de 30 dias,em período imediatamente anterior. Em nenhum caso ovalor de Sd adotado pode ser menor que 2 MPa”.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    33/73

    33

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do Sd

    • Concreto com desvio-padrão desconhecido – Condições de preparo do concreto - NBR 12655:06

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do Sd

    • Concreto com desvio-padrão desconhecido – Condições de preparo do concreto - NBR 12655:06

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    34/73

    34

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos – Escolha do Sd

    • Concreto com desvio-padrão desconhecido – Condições de preparo do concreto - NBR 12655:06

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Fundamentos

    DOSAGEM

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    35/73

    35

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    Proporcionamento dos materiais constituintescom o objetivo de obter, de maneira mais

    econômica possível, um concreto que atendaaos requisitos de projeto, especialmente:

    Concreto fresco:

    Trabalhabilidade

    f (tipo de construção,técnicas detransporte,

    lançamento eadensamento)

    Concreto endurecido:

    Resistência

    Durabilidade

    Corretadeformabilidade

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Concreto dosado em central

     – Procedimento para pedido do concreto• Preenchimento de uma ficha de dados para o projeto

    • Ficha de pedido de concreto

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    36/73

    36

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Concreto dosado em central

     – Procedimento para pedido do concreto• Preenchimento de uma ficha de dados para o projeto

    • Ficha de pedido de concreto

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Concreto dosado em obra

     – Dosagem não experimental• Uso de tabelas de traços → década de 40!• Grande consumo de cimento

     – Dosagem experimental• IPT• INT

    • ACI

    • ABCP

    Parte 2: Dosagem do concreto

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    37/73

    37

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Adaptado do método da ACI (AmericanConcrete Institute), para agregados brasileiros.

     – Para concretos de consistência plástica a fluida.

     – Fornece uma primeira aproximação daquantidade dos materiais devendo-se realizaruma mistura experimental.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP

    Características dos materiais

    Fixar a relação a/c

    Determinar o consumo de materiais

     Apresentação do traço

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    38/73

    38

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Características dos materiais

    • Cimento – Tipo

     – Massa específica

     – Resistência do cimento aos 28 dias

    • Agregados – Análise granulométrica

    » Módulo de finura do agregado miúdo

    » Dimensão máxima do agregado graúdo

     – Massa específica

     – Massa unitária compactada

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Características dos materiais

    • Concreto – Consistência desejada no estado fresco

     – Condições de exposição (NBR 6118:07)

     – Resistência de dosagem do concreto (NBR6118:07)

    » Sd: desvio padrão de dosagem (NBR12655:06)

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    39/73

    39

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    o que for menor!

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Fixação da relação a/c

    • Critérios – NBR 12655:06

     – Resistência mecânica do concreto

    » Escolha do a/c é função da curva de Abramsdo cimento

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    o que for menor!

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Fixação da relação a/c

    • Critérios – NBR 12655:06

     – Resistência mecânica do concreto

    » Escolha do a/c é função da curva de Abramsdo cimento

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    40/73

    40

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Determinação aproximada do consumo deágua

    19019520020523080 a 100

    18519019520022560 a 8018018519019522040 a 60

    38,032,025,019,09,5

    Dmáx agregado graúdo (mm) Abat imento(mm)

    Consumo de água aproximado (l/m3)

    19019520020523080 a 100

    18519019520022560 a 8018018519019522040 a 60

    38,032,025,019,09,5

    Dmáx agregado graúdo (mm) Abat imento(mm)

    Consumo de água aproximado (l/m3)

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Determinação do consumo de cimento

    (kg/m3)

    C = consumo de cimento

    Ca = consumo de água

    ca

    CaC 

    /=

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    41/73

    41

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Determinação do volume compactado seco(Vc) do agregado graúdo por m3 de concreto

    0,6650,6400,6150,5900,4653,6

    0,6850,6600,6350,6100,4853,4

    0,7050,6800,6550,6300,5053,2

    0,7250,7000,6750,6500,5253,0

    0,7450,7200,6950,6700,5452,8

    0,7650,7400,7150,6900,5652,6

    0,7850,7600,7350,7100,5852,4

    0,8050,7800,7550,7300,6052,2

    0,250,8000,7750,7500,6252,0

    0,8450,8200,7950,7700,6451,8

    38,032,025,019,09,5

    Diâmetro máximo (mm)MF

    0,6650,6400,6150,5900,4653,6

    0,6850,6600,6350,6100,4853,4

    0,7050,6800,6550,6300,5053,2

    0,7250,7000,6750,6500,5253,0

    0,7450,7200,6950,6700,5452,8

    0,7650,7400,7150,6900,5652,6

    0,7850,7600,7350,7100,5852,4

    0,8050,7800,7550,7300,6052,2

    0,250,8000,7750,7500,6252,0

    0,8450,8200,7950,7700,6451,8

    38,032,025,019,09,5

    Diâmetro máximo (mm)MF

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Determinação do consumo do agregadograúdo

    (kg/m3)

    Cb = consumo de agregado graúdo

    Mb = massa unitária compactada do ag. graúdo

    Vc = volume compactado

    bcb   M V C  .=

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    42/73

    42

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Composição de dois agregados graúdos – Critério do menor volume de vazios

     – Proporcionar as britas de maneira a obter a maiormassa unitária compactada

    50% B3 e 50% B4B3, B4

    50% B2 e 50% B3B2, B3

    50% B1 e 50% B2B1, B2

    30% B0 e 70% B1B0, B1

    ProporçãoBritas

    50% B3 e 50% B4B3, B4

    50% B2 e 50% B3B2, B3

    50% B1 e 50% B2B1, B2

    30% B0 e 70% B1B0, B1

    ProporçãoBritas

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Determinação do consumo do agregadomiúdo

    (m3)

    Vm = volume da areia

    C, Cb, Ca = consumo de cimento, brita e água,respectivamente em m3

    γc, γb, γa = massa específica do cimento, da brita e daágua, respectivamente em kg/m3

    ⎟⎟ ⎠ ⎞⎜⎜

    ⎝ ⎛  ++−=

    a

    a

    b

    b

    c

    m C C C V γ γ γ 

    1

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    43/73

    43

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Determinação do consumo do agregadomiúdo

    (kg/m3)

    Cm = consumo de areia

    Vm = volume de areiaγm = massa específica da areia

    mmm   V C  .γ =

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Correções – Verificação experimental do consumo de água

    (l/m3)

    Car = consumo de água requerida

    Cai = consumo de água inicial

    ar = abatimento requerido

    ai = abatimento inicial

    1,0

    . ⎟⎟ ⎠

     ⎞⎜⎜⎝ 

    ⎛ =i

    r aiar 

    a

    aC C 

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    44/73

    44

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Determinação do consumo de materiais

    • Correções – Verificação experimental do consumo de água;

     – Falta de argamassa: acrescentar areia e diminuir aquantidade de brita, mantendo constante a relaçãoteor de materiais secos (m);

     – Excesso de argamassa: acrescentar brita, além dequantidades proporcionais de água e cimento;

     – Agregados com alta absorção de água:acrescentar no consumo de água.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Apresentação do traço

    Cimento : areia : brita : relação a/c

    C  abm :::1

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    45/73

    45

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Exemplo de aplicação

    • Cimento Concreto –   γc=3100 kg/m3 Slump=9±1cm

    Sd=4,0 MPa

    • Agregado miúdo f ck=25 MPa –   γm=2650 kg/m3

     – MF=2,60

    • Agregado graúdo (80% B1 e 20% B2) –   γb=2700 kg/m3

     – DMC=25mm

     – Massa unitária=1500 kg/m3

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Exemplo de aplicação

    • Determinação da relação a/c – Cálculo da resistência aos 28 dias

    f c28 = 25 +1,65.4,0 → f c28 = 31,6 MPa

     – Cálculo da relação a/c» Tabelas NBR 6118:07

    a/c=0,55

    » Ábaco da resistência do cimento

    a/c=0,50 ← adotar esta relação a/c!

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    46/73

    46

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Exemplo de aplicação

    • Determinação o consumo de materiais – Consumo de água (tabela)

    Ca = 200 litros

     – Consumo de cimento

    Cs = 200/0,5 = 400 kg/m3

     – Consumo de agregado graúdo (tabela)

    Vs=0,715 m3

    Cb=0,715 x 1500=1072,5 kgCb1=1072,5 kg x 0,80 = 858 kg

    Cb2=1072,5 kg x 0,20 = 215,5 kg

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Exemplo de aplicação

    • Determinação o consumo de materiais – Consumo de agregado miúdo

    Vm = 1-(0,725) → Vm= 0,275 m3

    Ca=0,275 x 2650 → Ca=729 kg/m3

    ⎟⎟ ⎠ ⎞⎜⎜

    ⎝ ⎛  ++−=

    a

    a

    b

    b

    c

    m C C C V γ γ γ 

    1   ⎟ ⎠ ⎞⎜⎝ ⎛  ++−= 1000200

    27001070

    31004001Vm

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    47/73

    47

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Exemplo de aplicação

    • Apresentação do traço

    1 : areia : brita1 : brita 2 : a/c

    400

    200:

    400

    5,215:

    400

    858:

    400

    729:1

    50,0:54,0:15,2:82,1:1

    C  abm :::1

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Considerações finais

    • Traço piloto1:4,5

    • Traços auxiliares

     – traço inferior (1:4) – traço superior (1:5)

    • Determinação do diagrama de dosagem – Curva de Abrams – Lei de Lyse – Lei de Molinari

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    48/73

    48

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 2: Dosagem do concreto

    • Método da ABCP – Considerações finais

    • Traço piloto1:4,5

    • Traços auxiliares – traço inferior (1:4) – traço superior (1:5)

    • Determinação do diagrama de dosagem – Curva de Abrams

     – Lei de Lyse – Lei de Molinari

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    CONTROLE

     TECNOLÓGICO

    Parte 3:

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    49/73

    49

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Considerações iniciais – NBR 12655:06 – Definições

    • Família de concretoCompreende de concretos preparados em uma mesmacentral, que apresentem consistência dentro de ummesmo intervalo, elaborados com cimento de um mesmotipo e classe de resistência e contendo agregados de umamesma origem geológica, tipo e dimensões.

    • Lote de concretoVolume definido de concreto elaborado e aplicado sobcondições uniformes (mesma classe, mesma família,mesmos procedimentos e mesmos equipamento.

    • Amostra de concretoVolume de concreto retirado do lote com o objetivo defornecer informações, mediante realização de ensaios,sobre a conformidade deste lote, para fins de aceitação.

    • Exemplar Elemento da amostra constituído por 2 corpos-de-prova damesma betonada, moldados no mesmo ato, para cadaidade de rompimento.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Atribuições de responsabilidades – Profissional responsável pelo projeto estrutural

    • registrar obrigatoriamente o f ck em todos os desenhos ememórias que descrevem o projeto tecnicamente;

    • especificação do f cj para as etapas construtivas, comoretirada de cimbramento, aplicação de protensão ou

    manuseio de pré-moldados;• especificação da classe de agressividade adotada em

    projeto (tabelas de agressividade da NBR 6118:07);

    • especificação dos requisitos correspondentes àspropriedades especiais do concreto, tais como omódulo de deformação mínimo na idade da desforma,movimentação de pré-moldados ou aplicação daprotensão.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    50/73

    50

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Atribuições de responsabilidades – Profissional responsável pela execução da obra

    • escolha da modalidade de preparo do concreto; – Concreto preparado pelo executante da obra

     – Concreto preparado por empresa de serviços deconcretagem

     – Outras modalidades (mistura e transporte realizada porempresa de concretagem e o estudo da dosagemrealizada por pessoa qualificada)

    • escolha do tipo de concreto a ser empregado e suaconsistência, dimensão máxima do agregado e demaispropriedades, de acordo com o projeto e com ascondições de aplicação;

    • aceitação do concreto;

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Requisitos para o concreto e métodos deverificação – Requisitos para os materiais e componentes doconcreto

    • Cimento Portland (NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735,NBR 5736, NBR 5737, NBR 11578, NBR 12989 ou

    NBR 13116)• Agregados (NBR 7211)

    • Aditivos (NBR 11768)

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    51/73

    51

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Requisitos para o concreto e métodos deverificação – Requisitos e condições de durabilidade daconstrução

    • Correspondência entre a classe de agressividade (NBR6118:07) e a qualidade do concreto

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Requisitos para o concreto e métodos deverificação – Requisitos e condições de durabilidade daconstrução

    • Condições especiais de exposição

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    52/73

    52

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Requisitos para o concreto e métodos deverificação – Requisitos e condições de durabilidade daconstrução

    • Concretos expostos a solos ou soluções contendosulfatos

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Requisitos para o concreto e métodos deverificação – Requisitos e condições de durabilidade daconstrução

    • Concretos expostos a cloretos

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    53/73

    53

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação

    CONTROLE TECNOLÓGICO DOCONCRETO

    Estado Fresco

    Recebimento

    Trabalhabilidade

    Estado Endurecido

    Resistência à compressão

    Controle estatístico

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Verificação da Nota Fiscal

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    54/73

    54

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Ensaio de consistência

    • slump test – NM 67

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Ensaio de consistência

    • slump test – NM 67 – Tolerâncias para concreto dosado em central – NBR7212:84

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    55/73

    55

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Ensaio de consistência

    Devem ser realizados ensaios de consistência:

    • Em concreto virado na obra: – sempre que espalhamento ocorrerem alterações naumidade dos agregados;

     – na primeira amassada do dia;

     – ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornadade concretagem de pelo menos 2h;

     – na troca de operadores;

     – cada vez que forem moldados corpos-de-prova.• Em concreto dosado em central: – a cada caminhão betoneira;

     – 5 minutos após o término da homogeneização;

     – após descarga de 0,5 m3.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    Formação de lotes

     Amostragem

    Definição dos exemplares

    Determinação do f ck

     Aceitação ou rejeição doslotes de concreto

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    56/73

    56

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Formação dos lotes A estrutura deve ser subdividida em lotes conforme a Tabela 7da NBR 12655:06 para a realização de ensaios de resistência àcompressão.

    O lote é formado por concreto de uma mesma família, mesmaclasse, mesmos procedimentos, mesmo equipamento.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Amostragem As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante aoperação de concretagem, conforme NM 33:98.

    » O tempo de coleta das amostras não deverá ser superior a

    15 min;» O volume da amostra deverá ser de no mínimo 30 litros;

    » A coleta de amostras deve ser realizada durante a opera-ção de descarga, após a retirada dos primeiros 15% e antesde completar a descarga de 85% do volume total dabetonada;

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    57/73

    57

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Definição do número de exemplaresCada exemplar deve ser constituído por 2 corpos-de-prova damesma amassada, para cada idade de rompimento, moldadosno mesmo ato.

     A resistência do exemplar é o maior dos dois valores obtidos noensaio do exemplar.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Definição do número de exemplaresPara o cálculo do f ckest dos lotes de concreto consideram-se 2tipos de controle de resistência:

    » Por amostragem parcial:

    - Retiram-se exemplares de algumas betonadas de concreto.- Número mínimo de exemplares: 6 para concretos do GrupoI (classes até C50, inclusive) e 12 para concretos do Grupo II(classes superiores a C50).

    » Por amostragem total:

    - Retiram-se exemplares de cada amassada de concreto.

    - Não há limitações do número de exemplares.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    58/73

    58

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Determinação do f ck – Por amostragem parcial:

    » Para lotes com número de exemplares 6 ≤ n ≤ 20

    mm

    ckest    f m

     f  f  f  f    −

    −+++

    =   −1

    ....2 121

    Onde:

    m=n/2. Despreza-se o valor mais alto de n, se for ímpar.

    f 1, f 2, ..., f m valores de resistência dos exemplares, em ordemcrescente.

    Obs:. Não se pode tomar f ckest valor menor que Ψ6.f 1

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Determinação do f ck – Por amostragem parcial:

    » Para lotes com número de exemplares n ≥20

    Onde:

    f cm é a resistência média dos exemplares do lote, em MPa;

    Sd é o desvio-padrão da amostra de n elementos, calculadocom um grau de liberdade a menos, em MPa.

    d cmckest 

      S  f  f  .65,1−=

    ( )2n

    i

    i 1

    x x

    sdn 1

    =

    −=

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    59/73

    59

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Determinação do f ck – Por amostragem total:

    » Para lotes com número de exemplares n ≤ 20

    » Para lotes com número de exemplares n > 20

    Onde:i=0,05.n. Quando valor de i for fracionário, adota-se o númerointeiro imediatamente superior.

    1 f  f ckest  =

    ickest    f  f    =

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Determinação do f ck – Casos especiais:

    Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a nomáximo 10 m3 e amostrá-los com números de exemplares

    entre 2 e 5. Nesses casos, o valor estimado da resistênciacaracterística é dado por:

    Onde:

    Ψ  6 é dado pela tabela abaixo para os números de exemplaresde 2 a 5.

    16. f  f ckest    ψ =

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    60/73

    60

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Controle estatístico da resistência à compressão

    • Aceitação ou rejeição dos lotes de concreto

    → aceita-se!

    → rejeita-se!

    ck ckest    f  f    ≥

    ck ckest    f  f    <

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Exemplo

     – Plano de concretagem• Pilares P1, P2, P3, P4 e P5 – 7m3 de concreto (rodado em obra) → 2ª feira

    • Pilares P6, P7, P8, P9 e P10 – 7,5m3 de concreto (rodado em obra) → 3ª feira

    • Pilares P11, P12, P13, P14 e P15 – 7m3 de concreto (rodado em obra) → 4ª feira

    • Vigas e Lajes – 73m3 de concreto (central) → 6ª feira da

    outra semana

    Lote 1

    Lote 2

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    61/73

    61

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Exemplo – Definição do número de exemplares

    • Lote 1 (Pilares) – 21,5m3

     – Por amostragem total → 60 betonadas → 60 exemplares

     – Por amostragem parcial → f ck=30MPa (G1) → n ≥ 6

     – Por amostragem especial → não pode!

    • Lote 2 (Vigas e Lajes) – 73m3

     – Por amostragem total → 11 caminhões-betoneira → 11exemplares

     – Por amostragem parcial → f ck=30MPa (G1) → n ≥ 6

     – Por amostragem especial → não pode!

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Exemplo – Definição do número de exemplares

    • Lote 1 (Pilares) – 21,5m3

     – Por amostragem total → 80 betonadas → 80 exemplares

     – Por amostragem parcial → f ck=30MPa (G1) → 6 exemplares

     – Por amostragem especial → não pode!

    • Lote 2 (Vigas e Lajes) – 73m3 – Por amostragem total → 11 caminhões-betoneira → 11exemplares

     – Por amostragem parcial → f ck=30MPa (G1) → 6 exemplares – Por amostragem especial → não pode!

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    62/73

    62

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Exemplo – Resistência dos exemplares

    • Lote 1 (Pilares) – 21,5m3

    f 1=31,4MPa f  3=32,0MPa f  5=32,5MPa

    f 2=31,8MPa f  4=32,3MPa f  6=33,0MPa

    • Lote 2 (Vigas e Lajes) – 73m3

    f 1=28,9MPa f  5=32,9MPa f  9=33,9MPa

    f 2=32,3MPa f  6=33,0MPa f  10=34,2MPa

    f 3=32,3MPa f  7=33,5MPa f  11=34,5MPa

    f 4=32,5MPa f  8=33,9MPa

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Exemplo – Cálculo do f ckest

    • Lote 1 (Pilares) – Por amostragem parcial (6 exemplares)

    mm

    ckest    f m

     f  f  f  f    −

    −+++

    =   −1

    ....2 121 →

    → ACEITA-SE!!

    332

    8,314,31.2   −

    +=ckest  f  32

     MPa f ckest 

    2,31=

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    63/73

    63

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Exemplo – Cálculo do f ckest

    • Lote 2 (Vigas e Lajes) – Por amostragem total

    f ckest=f 1

     – Por amostragem parcial

    → f ckest=28,9MPa  REJEITA-SE!!

    mm

    ckest    f m

     f  f  f  f    −

    −+++

    =   −1

    ....2 121

    →9,324

    5,323,323,329,28.2   −

    +++=ckest  f 

    f ckest

    =30,1MPa   ACEITA-SE!!

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação

    O que fazer quando o

    f ckest estiver abaixo daespecificação doprojeto?

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    64/73

    64

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Resultados abaixo dos critérios de aceitação

    • Assegurar que a capacidade de carga da estrutura nãoseja prejudicada;

    • Extrair testemunhos da região afetada conforme NBR6118 e NBR 7680

    • Para os corpos-de-prova extraídos valem os mesmoscritérios de amostragem do concreto

    • Realizar ensaios de avaliação estrutural – Responsável pelo projeto estrutural

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 3: Controle tecnológico

    • Ensaios de controle de aceitação – Resultados abaixo dos critérios de aceitação

    • Assegurar que a capacidade de carga da estrutura nãoseja prejudicada;

    • Extrair testemunhos da região afetada conforme NBR6118 e NBR 7680

    • Para os corpos-de-prova extraídos valem os mesmoscritérios de amostragem do concreto

    • Realizar ensaios de avaliação estrutural – Responsável pelo projeto estrutural

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    65/73

    65

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    MÓDULO DEELASTICIDADE

    Parte 4:

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • Introdução

    ε 

    σ ε σ 

    )()(.

      MPaGPa E  E    =→=

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    66/73

    66

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • Introdução – Norma NBR 8522:08

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • Introdução

    - Resolução mínima de 0,001mm.

    - O comprimento da base de medida deve ser no mínimoigual a 2/3 do ∅ do CP e no máximo igual à medida desse ∅.

    - O ∅ do CP deve ser maior que 4 vezes a DMC do agregadograúdo.

    - Para a determinação do Eci devem ser ensaiados 3 CPs.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    67/73

    67

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • Definição – Módulo de elasticidade ou módulo dedeformação tangente inicial (Eci)

    É o módulo de deformação secante entre 0,5 MPa e30% f c.

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • Procedimento de ensaio

    ab

    ab

    ci E ε ε 

    σ σ 

    −−

    =

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    68/73

    68

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • Fatores que afetam o módulo deelasticidade – Agregado graúdo

    • Tamanho

    • Quantidade

     – Matriz de cimento

     – Resistência do concreto

     – Zona de transição pasta/agregado

     – Ensaio

    0,0 0,5 1,0   1,5   2,0

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

       T  e  n  s   õ  e  s ,

       M  p  a

    Deformações 10-3

     AgregadoCADConc. ComumPasta

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    • NBR 6118:06 – item 8.2.8“Quando não forem feitos ensaios e não existirem dadosmais precisos sobre o concreto usado na idade de 28 dias,pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade usando aexpressão :

    • Eci=5600.f ck1/2

    O módulo de elasticidade numa idade j≥

    7 dias podetambém ser avaliado através dessa expressão, substitu-indo-se f ck por f cj”.

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    69/73

    69

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Outras expressões – ACI 318

    • Eci=4733.f ck1/2

     – CEB/FIP•

     – α=1,2 para basalto e diabásio

     – α=1,0 para granito e gnaisse

     – α=0,9 para calcário

     – α=0,7 para arenito

     – Tomosawa e Noguchi (1993)

    • 32

    2110

    .2400

    ...3350   cmci f w

    k k  E    ⎟ ⎠ ⎞

    ⎜⎝ ⎛ =

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    3

    10

    8.21500.  +

    =   ck eci f 

     E    α 

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Outras expressões – ACI 318

    • Eci=4733.f ck1/2

     – CEB/FIP•

     – α=1,2 para basalto e diabásio

     – α=1,0 para granito e gnaisse

     – α=0,9 para calcário

     – α=0,7 para arenito

     – Tomosawa e Noguchi (1993)

    3

    2

    2110

    .2400

    ...3350   cmci f w

    k k  E    ⎟ ⎠

     ⎞⎜⎝ 

    ⎛ =

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    3

    10

    8.21500.  +

    =   ck eci

     f  E    α 

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    70/73

    70

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • NBR 14931:04

     – Item 10.2.2 - Tempo de permanência deescoramentos e fôrmas A retirada das fôrmas e do escoramento só pode ser feitaquando o concreto estiver suficientemente endurecido pararesistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir adeformações inaceitáveis, tendo em vista o baixo valor domódulo de elasticidade do concreto (Eci) e a maiorprobabilidade de grande deformação diferida no tempoquando o concreto é solicitado com pouca idade.

    Parte 4: Módulo de elasticidade

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • NBR 14931:04

     – Item 10.2.2 - Tempo de permanência deescoramentos e fôrmasPara o atendimento dessas condições, o responsável peloprojeto da estrutura deve informar ao responsável pelaexecução da obra os valores mínimos de resistência à

    compressão e módulo de elasticidade que devem serobedecidos concomitantemente para a retirada das fôrmase do escoramento, bem como a necessidade de um planoparticular (seqüência de operações) de retirada doescoramento.

    Parte 4: Módulo de elasticidade

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    71/73

    71

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Interpretação dos resultados – f ck=30MPa → Eci≥30,6GPa (NBR 6118:06)

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    29,5

    44,3

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Interpretação dos resultados – NBR 8522:08 – item 8 – Repetitividade ereprodutibilidade

    • RepetitividadeConvém que a diferença entre dois resultados individuais,obtidas a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio,

    por um operador empregando um mesmo equipamento em umcurto intervalo de tempo, não seja maior do que 5%.

    •ReprodutibilidadeConvém que a diferença entre dois resultados individuais eindependentes, obtidas a partir de uma mesma amostrasubmetida ao ensaio, por dois operadores em laboratóriosdiferentes em um curto intervalo de tempo, não seja maior doque 10%.

    Parte 4: Módulo de elasticidade

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    72/73

    72

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Interpretação dos resultados – NBR 8522:08 – item 8 – Repetitividade ereprodutibilidade

    • CP 03→ 33,2GPa

    • CP 04→ 29,4GPa

    • CP 05→ 33,2GPa

    Parte 4: Módulo de elasticidade

    Diferença de 12% → REJEITA-SE O ENSAIO!

    E o concreto, também é

    rejeitado?

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    CONCRETOS

    ESPECIAIS

    Parte 5:

  • 8/18/2019 ModuloIV Eduardo Cabral UFC

    73/73

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Projeto Estrutural: conceitos, leitura e execução – Módulo IV: Tecnologia do Concreto – 10/12/2008

    • Tipos – Concreto de alto desempenho (CAD)

     – Concreto auto-adensável (CAA)

     – Grout

     – Concreto compactado a rolo (CCR)

     – Concreto colorido

     – Concreto celular (leve)

     – Concreto massa

     – Concreto reforçado com fibras – Concreto projetado

     – Concreto translúcido

     – Concreto com polímeros

    Parte 5: Concretos especiais

     ASSOCIA ASSOCIAÇÇ ÃO CEARENSE DE ÃO CEARENSE DEENGENHARIA ESTRUTURALENGENHARIA ESTRUTURAL

    Muito [email protected] 

    [email protected]