nucleossíntese primordial
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Nucleossıntese Primordial
Elisama Lima, Gival Pordeus, Priscila Santos, Simony Costa
Universidade Federal de Campina Grande
26 de Novembro de 2013
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
1 Introducao
2 Formacao do Deuterio
3 Formacao do 4He
4 A abundancia de Barions
5 Principais Referencias
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Introducao
Segundo a teoria do big bang o Universo primordial eraextremamente quente e denso, e possuıa uma enorme quan-tidade de partıculas elementares. Neste perıodo, nao erapossıvel a formacao de estruturas devido a forte interacao daradiacao com a materia. A expansao inicial resfriou o Universoo que favoreceu a formacao de barions (bariogenese).
Contudo, devido a rapida taxa de expansao os elementospesados nao puderam ser sintetizados, mas apenas os elemen-tos mais leves como o D, 3He, 4He e 7Li.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Introducao
Segundo a teoria do big bang o Universo primordial eraextremamente quente e denso, e possuıa uma enorme quan-tidade de partıculas elementares. Neste perıodo, nao erapossıvel a formacao de estruturas devido a forte interacao daradiacao com a materia. A expansao inicial resfriou o Universoo que favoreceu a formacao de barions (bariogenese).
Contudo, devido a rapida taxa de expansao os elementospesados nao puderam ser sintetizados, mas apenas os elemen-tos mais leves como o D, 3He, 4He e 7Li.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Introducao
Segundo a teoria do big bang o Universo primordial eraextremamente quente e denso, e possuıa uma enorme quan-tidade de partıculas elementares. Neste perıodo, nao erapossıvel a formacao de estruturas devido a forte interacao daradiacao com a materia. A expansao inicial resfriou o Universoo que favoreceu a formacao de barions (bariogenese).
Contudo, devido a rapida taxa de expansao os elementospesados nao puderam ser sintetizados, mas apenas os elemen-tos mais leves como o D, 3He, 4He e 7Li.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
A primeira etapa desse processo comeca com a criacaode novos neutrons, a partir dos protons e eletrons presentesno meio,
p + e− ↔ n + νe (1)
p + νe ↔ n + e+
n ↔ p + e− + νe
As eventuais flutuacoes locais na abundancia de protonsou neutrons esta relacionada com a diferenca de massa entreeles:
∆E = (mn −mp)c2 = 1.293MeV , (2)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
A primeira etapa desse processo comeca com a criacaode novos neutrons, a partir dos protons e eletrons presentesno meio,
p + e− ↔ n + νe (1)
p + νe ↔ n + e+
n ↔ p + e− + νe
As eventuais flutuacoes locais na abundancia de protonsou neutrons esta relacionada com a diferenca de massa entreeles:
∆E = (mn −mp)c2 = 1.293MeV , (2)
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A primeira etapa desse processo comeca com a criacaode novos neutrons, a partir dos protons e eletrons presentesno meio,
p + e− ↔ n + νe (1)
p + νe ↔ n + e+
n ↔ p + e− + νe
As eventuais flutuacoes locais na abundancia de protonsou neutrons esta relacionada com a diferenca de massa entreeles:
∆E = (mn −mp)c2 = 1.293MeV , (2)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Da estatıstica de Maxwell-Boltzmann, temos:
N = γVz
(2πm
βh2
)3/2
N
V= γ
(2πm
βh2
)3/2
eβµ
n = γ
(mkBT
2π~2
)3/2
eµ
kBT (3)
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Da estatıstica de Maxwell-Boltzmann, temos:
N = γVz
(2πm
βh2
)3/2
N
V= γ
(2πm
βh2
)3/2
eβµ
n = γ
(mkBT
2π~2
)3/2
eµ
kBT (3)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
As densidades de protons e neutrons podem ser descritaspor 3, logo:
nn = gn
(mnkBT
2π~2
)3/2
e−mnc
2
kBT (4)
np = gp
(mpkBT
2π~2
)3/2
e−mpc
2
kBT (5)
Enquanto o numero de protons e o numero de neutronspermanecerem em equilıbrio, temos:
nnnp
=
(mn
mp
)3/2
e−(mn−mp)c2
kBT
nnnp
= e−∆EkBT = e−0.987t1/2
(6)
onde gn = gp = 2.
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As densidades de protons e neutrons podem ser descritaspor 3, logo:
nn = gn
(mnkBT
2π~2
)3/2
e−mnc
2
kBT (4)
np = gp
(mpkBT
2π~2
)3/2
e−mpc
2
kBT (5)
Enquanto o numero de protons e o numero de neutronspermanecerem em equilıbrio, temos:
nnnp
=
(mn
mp
)3/2
e−(mn−mp)c2
kBT
nnnp
= e−∆EkBT = e−0.987t1/2
(6)
onde gn = gp = 2.
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As densidades de protons e neutrons podem ser descritaspor 3, logo:
nn = gn
(mnkBT
2π~2
)3/2
e−mnc
2
kBT (4)
np = gp
(mpkBT
2π~2
)3/2
e−mpc
2
kBT (5)
Enquanto o numero de protons e o numero de neutronspermanecerem em equilıbrio, temos:
nnnp
=
(mn
mp
)3/2
e−(mn−mp)c2
kBT
nnnp
= e−∆EkBT = e−0.987t1/2
(6)
onde gn = gp = 2.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
O equilıbrio foi mantido enquanto a temperatura semanteve acima do patamar de 0.8MeV, correspondendo a umaidade do Universo de;
∆E
kBT= 0.987t1/2
t =
(1
0.987
)2(∆E
kBT
)2
t = 2.68s
onde usamos o fato de que 1eV = 11605K .
Para esse tempo a fracao de neutrons atingiu o valor dennnp≈ 0.20.
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O equilıbrio foi mantido enquanto a temperatura semanteve acima do patamar de 0.8MeV, correspondendo a umaidade do Universo de;
∆E
kBT= 0.987t1/2
t =
(1
0.987
)2(∆E
kBT
)2
t = 2.68s
onde usamos o fato de que 1eV = 11605K .
Para esse tempo a fracao de neutrons atingiu o valor dennnp≈ 0.20.
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O equilıbrio foi mantido enquanto a temperatura semanteve acima do patamar de 0.8MeV, correspondendo a umaidade do Universo de;
∆E
kBT= 0.987t1/2
t =
(1
0.987
)2(∆E
kBT
)2
t = 2.68s
onde usamos o fato de que 1eV = 11605K .
Para esse tempo a fracao de neutrons atingiu o valor dennnp≈ 0.20.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Para temperaturas abaixo de 0.8MeV, as reacoes (1)cessam devido a reducao tanto no suprimento de neutrinoscomo nos pares positron-eletron.
O comprimento de onda dos neutrinos acompanham aexpansao do Universo e consequentemente perdem energiarapidamente, e deixam de participar do processo.
Ja a presenca abundante dos pares positron-eletron ne-cessita de uma temperatura media superior a 1, 0222MeV =1, 2x1010K para que ocorra a reacao de equilıbrio
γ ↔ e− + e+ (7)
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Para temperaturas abaixo de 0.8MeV, as reacoes (1)cessam devido a reducao tanto no suprimento de neutrinoscomo nos pares positron-eletron.
O comprimento de onda dos neutrinos acompanham aexpansao do Universo e consequentemente perdem energiarapidamente, e deixam de participar do processo.
Ja a presenca abundante dos pares positron-eletron ne-cessita de uma temperatura media superior a 1, 0222MeV =1, 2x1010K para que ocorra a reacao de equilıbrio
γ ↔ e− + e+ (7)
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Para temperaturas abaixo de 0.8MeV, as reacoes (1)cessam devido a reducao tanto no suprimento de neutrinoscomo nos pares positron-eletron.
O comprimento de onda dos neutrinos acompanham aexpansao do Universo e consequentemente perdem energiarapidamente, e deixam de participar do processo.
Ja a presenca abundante dos pares positron-eletron ne-cessita de uma temperatura media superior a 1, 0222MeV =1, 2x1010K para que ocorra a reacao de equilıbrio
γ ↔ e− + e+ (7)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Para temperaturas abaixo de 0.8MeV, as reacoes (1)cessam devido a reducao tanto no suprimento de neutrinoscomo nos pares positron-eletron.
O comprimento de onda dos neutrinos acompanham aexpansao do Universo e consequentemente perdem energiarapidamente, e deixam de participar do processo.
Ja a presenca abundante dos pares positron-eletron ne-cessita de uma temperatura media superior a 1, 0222MeV =1, 2x1010K para que ocorra a reacao de equilıbrio
γ ↔ e− + e+ (7)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Mas, ainda assim a fracao de neutrons nao se manteveconstante, porque o neutron, quando livre, e uma partıculainstavel que decai progressivamente
n→ p + e− + νe (8)
com uma meia-vida bastante curta τ1/2 = 615± 2s. Quandoas reacoes responsaveis pela criacao de novos neutrons deixa-ram de ser eficientes a densidade dessas partıculas comecou adecair exponencialmente com o tempo,
nn = nn0e−0,693t/τ1/2 (9)
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Mas, ainda assim a fracao de neutrons nao se manteveconstante, porque o neutron, quando livre, e uma partıculainstavel que decai progressivamente
n→ p + e− + νe (8)
com uma meia-vida bastante curta τ1/2 = 615± 2s. Quandoas reacoes responsaveis pela criacao de novos neutrons deixa-ram de ser eficientes a densidade dessas partıculas comecou adecair exponencialmente com o tempo,
nn = nn0e−0,693t/τ1/2 (9)
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Formacao do Deuterio
Se os neutrons fossem deixados intactos no meio, a suafracao decairia rapidamente a um valor proximo de zero. Noentanto, ocorreu a seguinte reacao,
p + n↔ D + γ (10)
O nucleo de deuterio e estavel e sua energia de ligacaoe 2, 22 MeV e pode ser facilmente destruıdo pelos fotonsenergeticos presentes no meio. Entao, apenas quando a tem-peratura caiu para 109 K a fracao desses fotons se reduziufavorecendo a criacao do deuterio.
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Formacao do Deuterio
Se os neutrons fossem deixados intactos no meio, a suafracao decairia rapidamente a um valor proximo de zero. Noentanto, ocorreu a seguinte reacao,
p + n↔ D + γ (10)
O nucleo de deuterio e estavel e sua energia de ligacaoe 2, 22 MeV e pode ser facilmente destruıdo pelos fotonsenergeticos presentes no meio. Entao, apenas quando a tem-peratura caiu para 109 K a fracao desses fotons se reduziufavorecendo a criacao do deuterio.
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Formacao do Deuterio
Se os neutrons fossem deixados intactos no meio, a suafracao decairia rapidamente a um valor proximo de zero. Noentanto, ocorreu a seguinte reacao,
p + n↔ D + γ (10)
O nucleo de deuterio e estavel e sua energia de ligacaoe 2, 22 MeV e pode ser facilmente destruıdo pelos fotonsenergeticos presentes no meio. Entao, apenas quando a tem-peratura caiu para 109 K a fracao desses fotons se reduziufavorecendo a criacao do deuterio.
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Formacao do Deuterio
Se os neutrons fossem deixados intactos no meio, a suafracao decairia rapidamente a um valor proximo de zero. Noentanto, ocorreu a seguinte reacao,
p + n↔ D + γ (10)
O nucleo de deuterio e estavel e sua energia de ligacaoe 2, 22 MeV e pode ser facilmente destruıdo pelos fotonsenergeticos presentes no meio. Entao, apenas quando a tem-peratura caiu para 109 K a fracao desses fotons se reduziufavorecendo a criacao do deuterio.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
A partir do momento em que os neutrons deixaramde ser criados e uma parte decaiu em protons, a fracao deneutrons para protons no meio caiu para nn/np = 0.148.
Esse processo de fixacao dos neutrons em deuterio ocor-reu quase que instantaneamente comparado com a idade doUniverso (tempo estimado em 8s), o que salvou os neutronsdo decaimento.
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A partir do momento em que os neutrons deixaramde ser criados e uma parte decaiu em protons, a fracao deneutrons para protons no meio caiu para nn/np = 0.148.
Esse processo de fixacao dos neutrons em deuterio ocor-reu quase que instantaneamente comparado com a idade doUniverso (tempo estimado em 8s), o que salvou os neutronsdo decaimento.
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A partir do momento em que os neutrons deixaramde ser criados e uma parte decaiu em protons, a fracao deneutrons para protons no meio caiu para nn/np = 0.148.
Esse processo de fixacao dos neutrons em deuterio ocor-reu quase que instantaneamente comparado com a idade doUniverso (tempo estimado em 8s), o que salvou os neutronsdo decaimento.
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Formacao do 4He
A formacao do deuterio, viabilizou a formacao do 4He,atraves das reacoes,
D + D ↔ 31He + p (11)
31He + D ↔ 4
2He + n
D + D ↔ 32He + n (12)
32He + D ↔ 4
2He + p.
E praticamente todo o deuterio que havia surgido se transfor-mou em 4He que observamos hoje no Universo.
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Formacao do 4He
A formacao do deuterio, viabilizou a formacao do 4He,atraves das reacoes,
D + D ↔ 31He + p (11)
31He + D ↔ 4
2He + n
D + D ↔ 32He + n (12)
32He + D ↔ 4
2He + p.
E praticamente todo o deuterio que havia surgido se transfor-mou em 4He que observamos hoje no Universo.
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Alem de 42He e D outros elementos leves como o Li e
o 32He tambem foram criados durante esta fase. Como ja foi
dito, os elementos mais pesados nao tiveram condicoes deserem criados devido a rapida expansao e so comecaram asurgir apos o aparecimento das primeiras estrelas.
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Alem de 42He e D outros elementos leves como o Li e
o 32He tambem foram criados durante esta fase. Como ja foi
dito, os elementos mais pesados nao tiveram condicoes deserem criados devido a rapida expansao e so comecaram asurgir apos o aparecimento das primeiras estrelas.
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Alem de 42He e D outros elementos leves como o Li e
o 32He tambem foram criados durante esta fase. Como ja foi
dito, os elementos mais pesados nao tiveram condicoes deserem criados devido a rapida expansao e so comecaram asurgir apos o aparecimento das primeiras estrelas.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
A abundancia de Barions
O processo de nucleossıntese depende da densidade debarions, nb, pois se essa densidade aumenta o numero decolisoes tambem aumenta, e consequentemente ocorre o au-mento nas reacoes que resultam na formacao do 4He. Umaforma de explicitar essa dependencia e utilizar o seguinteparametro,
η =nbnγ
=nb0a
−3
nγ0a−3=
nb0
nγ0(13)
E usual adotar um modelo cosmologico para estudar mo-delos de nucleossıntese primordial, nesse caso foi adotado omodelo plano com Ω = 1.
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A abundancia de Barions
O processo de nucleossıntese depende da densidade debarions, nb, pois se essa densidade aumenta o numero decolisoes tambem aumenta, e consequentemente ocorre o au-mento nas reacoes que resultam na formacao do 4He. Umaforma de explicitar essa dependencia e utilizar o seguinteparametro,
η =nbnγ
=nb0a
−3
nγ0a−3=
nb0
nγ0(13)
E usual adotar um modelo cosmologico para estudar mo-delos de nucleossıntese primordial, nesse caso foi adotado omodelo plano com Ω = 1.
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A abundancia de Barions
O processo de nucleossıntese depende da densidade debarions, nb, pois se essa densidade aumenta o numero decolisoes tambem aumenta, e consequentemente ocorre o au-mento nas reacoes que resultam na formacao do 4He. Umaforma de explicitar essa dependencia e utilizar o seguinteparametro,
η =nbnγ
=nb0a
−3
nγ0a−3=
nb0
nγ0(13)
E usual adotar um modelo cosmologico para estudar mo-delos de nucleossıntese primordial, nesse caso foi adotado omodelo plano com Ω = 1.
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
No caso do 4He, sua abundancia pode ser aproximadaatraves da expressao:
Y ≈ 0.223( η
10−10
)0.056(14)
sendo esta relacao valida para o seguintes intervalos: (0.223 ≤Y ≤ 0.253) e (10−10 ≤ η ≤ 10−9).
Para poder inferir o valor de η adequado precisamos saberqual a abundancia cosmica do 4He. As estimativas mais recentesapontam que:
0.228 ≤ Y ≤ 0.248 (15)
o que nos permite inferir,
1.5x10−10 ≤ η ≤ 6.7x10−10 (16)
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No caso do 4He, sua abundancia pode ser aproximadaatraves da expressao:
Y ≈ 0.223( η
10−10
)0.056(14)
sendo esta relacao valida para o seguintes intervalos: (0.223 ≤Y ≤ 0.253) e (10−10 ≤ η ≤ 10−9).
Para poder inferir o valor de η adequado precisamos saberqual a abundancia cosmica do 4He. As estimativas mais recentesapontam que:
0.228 ≤ Y ≤ 0.248 (15)
o que nos permite inferir,
1.5x10−10 ≤ η ≤ 6.7x10−10 (16)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
No caso do 4He, sua abundancia pode ser aproximadaatraves da expressao:
Y ≈ 0.223( η
10−10
)0.056(14)
sendo esta relacao valida para o seguintes intervalos: (0.223 ≤Y ≤ 0.253) e (10−10 ≤ η ≤ 10−9).
Para poder inferir o valor de η adequado precisamos saberqual a abundancia cosmica do 4He. As estimativas mais recentesapontam que:
0.228 ≤ Y ≤ 0.248 (15)
o que nos permite inferir,
1.5x10−10 ≤ η ≤ 6.7x10−10 (16)
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No caso do 4He, sua abundancia pode ser aproximadaatraves da expressao:
Y ≈ 0.223( η
10−10
)0.056(14)
sendo esta relacao valida para o seguintes intervalos: (0.223 ≤Y ≤ 0.253) e (10−10 ≤ η ≤ 10−9).
Para poder inferir o valor de η adequado precisamos saberqual a abundancia cosmica do 4He. As estimativas mais recentesapontam que:
0.228 ≤ Y ≤ 0.248 (15)
o que nos permite inferir,
1.5x10−10 ≤ η ≤ 6.7x10−10 (16)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
Embora o deuterio tenha sido abundante na fase inicialda nucleossıntese, este elemento foi consumido rapidamente etambem foi gradualmente destruıdo pelas sucessivas geracoesde estrelas.
Alem disso, diferentemente do 4He, a abundancia dodeuterio diminui com o aumento da densidade de barions, esua abundancia por massa e aproximadamente:
D/H ≈ 4x10−4( η
10−10
)−1.43
(17)
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Embora o deuterio tenha sido abundante na fase inicialda nucleossıntese, este elemento foi consumido rapidamente etambem foi gradualmente destruıdo pelas sucessivas geracoesde estrelas.
Alem disso, diferentemente do 4He, a abundancia dodeuterio diminui com o aumento da densidade de barions, esua abundancia por massa e aproximadamente:
D/H ≈ 4x10−4( η
10−10
)−1.43
(17)
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Embora o deuterio tenha sido abundante na fase inicialda nucleossıntese, este elemento foi consumido rapidamente etambem foi gradualmente destruıdo pelas sucessivas geracoesde estrelas.
Alem disso, diferentemente do 4He, a abundancia dodeuterio diminui com o aumento da densidade de barions, esua abundancia por massa e aproximadamente:
D/H ≈ 4x10−4( η
10−10
)−1.43
(17)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
As estimativas mais recentes para a abundancia dodeuterio indicam
2.9x10−5 ≤ D/H ≤ 3x10−5 (18)
E para que esta abundancia tenha resultado do processode nucleossıntese primordial, devemos ter:
1.2x10−10 ≤ η ≤ 3x10−10 (19)
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As estimativas mais recentes para a abundancia dodeuterio indicam
2.9x10−5 ≤ D/H ≤ 3x10−5 (18)
E para que esta abundancia tenha resultado do processode nucleossıntese primordial, devemos ter:
1.2x10−10 ≤ η ≤ 3x10−10 (19)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
A dependencia de η com as abundancias dos elementospode ser vista na seguinte figura:
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A dependencia de η com as abundancias dos elementospode ser vista na seguinte figura:
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
O parametro η e estimado das observacoes da radiacaode fundo, e da densidade atual de massa. Para um corponegro, o numero total de fotons e
ηγ =
∫ ∞0
ηγ(ν)dν = 0.370aT 3
k≈ 411± 4cm−3 (20)
O numero de barions e obtido da estimativa doparametro de densidade. Como Ω0b = ρ0b/ρ0c , temos que:
n0b =Ω0bρ0c
mH= 1.124x10−5Ω0bh
2cm−3 (21)
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O parametro η e estimado das observacoes da radiacaode fundo, e da densidade atual de massa. Para um corponegro, o numero total de fotons e
ηγ =
∫ ∞0
ηγ(ν)dν = 0.370aT 3
k≈ 411± 4cm−3 (20)
O numero de barions e obtido da estimativa doparametro de densidade. Como Ω0b = ρ0b/ρ0c , temos que:
n0b =Ω0bρ0c
mH= 1.124x10−5Ω0bh
2cm−3 (21)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
O parametro η e estimado das observacoes da radiacaode fundo, e da densidade atual de massa. Para um corponegro, o numero total de fotons e
ηγ =
∫ ∞0
ηγ(ν)dν = 0.370aT 3
k≈ 411± 4cm−3 (20)
O numero de barions e obtido da estimativa doparametro de densidade. Como Ω0b = ρ0b/ρ0c , temos que:
n0b =Ω0bρ0c
mH= 1.124x10−5Ω0bh
2cm−3 (21)
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Introducao Formacao do Deuterio Formacao do 4He A abundancia de Barions Principais Referencias
A partir da equacao (13), obtemos:
η = 2.737x10−8Ω0bh2 (22)
Estimativas da densidade de barions baseadas na massacontida na forma de galaxias indicam Ω0b ≈ 0.04, logo,
η = 1.1x10−9h2 (23)
valor este que esta muito proximo das estimativas baseadasna nucleossıntese primordial.
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A partir da equacao (13), obtemos:
η = 2.737x10−8Ω0bh2 (22)
Estimativas da densidade de barions baseadas na massacontida na forma de galaxias indicam Ω0b ≈ 0.04, logo,
η = 1.1x10−9h2 (23)
valor este que esta muito proximo das estimativas baseadasna nucleossıntese primordial.
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A partir da equacao (13), obtemos:
η = 2.737x10−8Ω0bh2 (22)
Estimativas da densidade de barions baseadas na massacontida na forma de galaxias indicam Ω0b ≈ 0.04, logo,
η = 1.1x10−9h2 (23)
valor este que esta muito proximo das estimativas baseadasna nucleossıntese primordial.
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Contudo, a quantidade de massa na forma de galaxiase insuficiente para prover a densidade crıtica que nos permitaadotar o modelo plano. Assim, se houver uma componenteadicional de massa que nos forneca Ω = 1, esta nao deve serbarionica.
Portanto, esses resultados corroboram para a existenciade materia escura nao barionica no Universo.
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Contudo, a quantidade de massa na forma de galaxiase insuficiente para prover a densidade crıtica que nos permitaadotar o modelo plano. Assim, se houver uma componenteadicional de massa que nos forneca Ω = 1, esta nao deve serbarionica.
Portanto, esses resultados corroboram para a existenciade materia escura nao barionica no Universo.
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Contudo, a quantidade de massa na forma de galaxiase insuficiente para prover a densidade crıtica que nos permitaadotar o modelo plano. Assim, se houver uma componenteadicional de massa que nos forneca Ω = 1, esta nao deve serbarionica.
Portanto, esses resultados corroboram para a existenciade materia escura nao barionica no Universo.
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Principais Referencias
SOUZA, Ronaldo E., Introducao a Cosmologia, p.144-153,Sao Paulo: EDUSP (2004).
SALINAS, Sılvio R. A., Introducao a Fısica Estatıstica, p.193,Sao Paulo: EDUSP (2005).
BERGMANN, Thaisa Storchi, Notas de aula de Cosmologia eRelatividade, disponıvel em:http://www.if.ufgrs.br/ thaisa/cosmologia/old/cosmo9.htm.
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Obrigada!
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