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    SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

    São José do Rio Preto - SP

    O Ser Humano e o Toque

     Projeto módulo 6 

    SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

    São José do Rio Preto – SP / 0 de março de !0"#

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    SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

    São José do Rio Preto - SP

    Projeto módlo ! - " Ser #mano e o $o%e

    • Carmem $%z

    • Janine &as'ima

    Regina $e'n• Rosana Costa

    • Sandra (arcon

    Pro)essores* Solange e +elipe

    ,isciplina* Promoção a Sade

    &%rma* cinco . - t%rno* man'ã

    C%rso* (assoterapia

    SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

    São José do Rio Preto – SP / 0 de março de !0"#

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    Sumário

    O Ser Humano e o Toque.............................................................................3

    Abrace o colega ao lado..............................................................................5

     Tipos de Toques...........................................................................................7

      Ausência de toque.....................................................................................7

     Toque agressio.......................................................................................... !

     Toques que curam.....................................................................................11

    "esgate do toque pela massoterapia........................................................13#onte bibliográ$ca.....................................................................................1%

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    O Ser Humano e o Toque

    O nascimento da massagem & t'oantigo quanto ( pr)pria origem do ser*umano e tale+, a -orma mais primitia eintuitia de tratar. A origem da palaramassagem em do grego antigo que,tradu+ido, signi$ca amassar/. 0ais do quesimplesmente amassar, as t&cnicas descritas

    ao longo de ários milênios, têm por obetioreequilibrar o -uncionamento do corpo ereestabelecer o bem estar -sico, psquico eemocional. 

    Ao longo de milênios, cada culturaantiga desenoleu seu pr)prio estilo demassagem, com base na sua cultura.

    Algumas destas t&cnicas ainda resistem com o passar do tempo epodem ser aprendidas ainda *oe. 0as ainda assim, a massagem n'oestacionou no tempo e noas t&cnicas surgem atualmente.

    O toque -a+ parte das nossas necessidades mais básicas eocorre em todas as culturas e entre os animais tamb&m.

    samos o toque como m&todo de comunica4'o, aprendi+ado,para perceber -ormas, teturas, temperaturas e tamb&m como -ormade con-orto, solidariedade, compreens'o e para demonstrar a-eto,carin*o e amor.

    6mbora os mecanismos $siol)gicos de rea4'o ao toque seambasicamente os mesmos nos seres *umanos, a interpreta4'o de cadapessoa pode ser bastante di-erente deido ( inuência causada pela

    emo4'o, gênero 8seo9, idade, cultura, espiritualidade e costumesreligiosos.:esquisas cient$cas indicam que o toque & necessário para o

    crescimento, desenolimento, -un4'o imunol)gico e aumento daautoestima. 6las indicam tamb&m que a ausência do toque podecausar barreiras signi$catias ao desenolimento dos seres*umanos e tamb&m dos animais.

    6m 1!!2 a ;o*nson < ;o*nson $nanciou a abertura do =nstitutode :esquisa do Toque/ na 6scola de 0edicina da niersidade de0iami, que demonstrou que a massagem & clinicamente ben&$capara bebês prematuros e pacientes com $bromialgia, asma e

    diabetes. >emonstrou tamb&m que a massagem estimula o sistemaimunol)gico, aumentando a produ4'o de c&lulas destruidoras

    ?

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    naturais, aumenta o nel de aten4'o e a precis'o em cálculosmatemáticos.

    :ortanto, o toque & muito poderoso e, quando usado de -ormaadequada, pode tra+er resultados incrielmente positios parapromoer a sa@de e o bemestar e tamb&m para tratar doen4as.

    0ais que a aplica4'o de uma @nica t&cnica, o massoterapeutatem por obetio, atuar promoendo a sa@de e o bemestar do ser*umano, combinando di-erentes massagens, que s'o escol*idas deacordo com o que o paciente necessita, ap)s a aalia4'o dos seussinais e sintomas.

     Tocar o corpo de uma pessoa & muito mais do que colocar a m'osobre um ser *umano, & algo muito mais pro-undo, s&rio, enolentee & necessário ter muita responsabilidade. Bosso toque n'o & igual aotoque de outro pro$ssional 8m&dico, dentista, $sioterapeuta, etc.9,nosso toque signi$ca se integrar ao cliente de maneira tal quepossamos nos enoler em seu campo áureo e receber desta alma,

    atra&s de nossasm'os todas asin-orma4Cesnecessárias paraque a audemos ase curar.

    >esta -orma,o cliente tem um

    atendimentopersonali+ado e at&cnica de

    massagem aplicada será a mais adequada para a situa4'o que esteapresenta. O resultado do tratamento & potenciali+ado uma e+ que,n'o eiste a necessidade de adaptar a t&cnica de massagem que oterapeuta con*ece, mas sim, utili+ar a mel*or t&cnica para cada caso.

    O toque dee ser iniciado desde a gesta4'o, quando o -etosente os carin*os da m'e ou do pai. 6ste gesto o transmitirá osentimento de que em seu lar ele será muito amado. 6studos

    comproaram que tanto a massagem quanto um simples toqueaudam um rec&mnascido no gan*o de peso saudáel, nocrescimento e no desenolimento social. As crian4as sempre est'o (procura de um toque. Duando pequenas, ao sinal de qualquer medoou o simples -ato de se sentirem em perigo, pedem a m'o ou o colo.Es e+es, -a+em um charminho para gan*ar um ca-un&, quando ospais deiam -a+em de tudo para poder dormir entre os dois, e n'o &s) para $carem quentinhas, mas tamb&m para poderem sentirprote4'o e carin*o.

      Bosso toque n'o & curatio por princpio, mas o & porconsequência, uma e+ que nos integramos com o ser que estamos

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    tocando, -a+endo com que se sinta con-ortáel, seguro eesperan4oso. A cada dia, nesta ida moderna, o toque terapêutico setorna mais necessário, resgatando o abra4o amigo, o colo dos pais, oaconc*ego do seio -amiliar.

     

     Abrace o colega ao lado

    B'o, n'o & discurso religioso nem palestra de autoauda. F umpedido de TiGan #ield, diretora do =nstituto de :esquisas do Toque daniersidade de 0iami. Segundo ela, o contato -sico -a+ marail*aspor sua sa@de -sica e mental. :ode redu+ir depress'o, estresse eagressiidade.

    Como o toque pode melhorar nossa saúde?Iamos come4ar pela conclus'o do estudo mais reolucionárioJ

    uma simples massagem & capa+ de audar nosso sistemaimunol)gico. A ponto de -ortalecer o corpo contra o cKncer.

    Como?

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    A massagem aumenta o n@mero de c&lulas con*ecidas comoBL Msigla para natural Nillers, inglês para assassinas naturaisP. 6lass'o responsáeis pelo combate do corpo contra in-ec4Ces irais ec&lulas cancerosas. >escobrimos isso em 2QQ5, em um estudo commul*eres que so-riam de cKncer de mama. Aquelas que tin*am

    passado por terapia com massagem tieram aumento no nel dec&lulas BL e de lin-)citos Mc&lulas decisias na de-esa do organismoPdurante o perodo do estudo. =sso mostra a importKncia da massagemcomo terapia complementar (s á usadas contra o cKncer.

    Que outras doenças ocontato físico combate?

    :ode audar a redu+irdepress'o e ansiedade. B'o& ( toa que as pessoas $cammais -eli+es e relaadasquando abra4am amigos. Ouque endedores d'otapin*as nas nossas costas

    para tentar ender um produto mais caro. Duando estimulamosreceptores de press'o sob a pele, o cora4'o desacelera. A press'osangunea diminui, assim como a libera4'o de *ormRnios que causamo estresse.

    Quer dizer que manter contato físico traz felicidade?>á para di+er que $camos mais alegres, menos irritados. At&

    mesmo menos agressios. rian4as que têm menos contato -sicocom amigos e parentes podem se tornar adultos mais iolentos,segundo pesquisas. omo acontece com macacosJ se -orem priadosdo toque quando pequenos, acabam matando uns aos outros.

    Isso vale para qualquer lugar?:orque a cultura do contato -sico & di-erente no mundo.

    =ndianos andam de m'os dadas, argentinos se beiam no rosto. Asdi-eren4as culturais nos mostram ustamente o e-eito do contato-sico. Bos 6A, eiste um tabu contra o toque. 6scolas pedem quepro-essores n'o encostem em seus alunos, por medo de acusa4Cesde abuso seual. laro que qualquer toque malintencionado dee serreprimido. 0as as pessoas precisam do contato -sico dos colegas.

     Testamos isso comparando um grupo de oens de 0iami a outro de oens de :aris. Os americanos passaam menos tempocumprimentando, abra4ando e beiando seus colegas do que os-ranceses e demonstraram um nel maior de agressiidade -sica eerbal.

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    Uma massagem caseira pode fazer milagre, ento?:ode mel*orar muito a sa@de mental e -sica. asta massagear

    moendo a pele da pessoa, sem usar -or4a ou lee+a demais.6s-regue, amasse, dê batidas mas sempre com modera4'o. :ara

    gráidas, por eemplo, esse ritual redu+ as c*ances de um partoprematuro, por causa da redu4'o do nel dos *ormRnios do estresse.:or isso, encoraamos as -amlias a usar a massagem sempre quepossel.

    U

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    Tipos de Toques

     Ausência de toque

    A participa4'o atia da mul*er nas organi+a4Ces de trabal*oenoleu lutas sociais ede gênero a qualpossibilitaram umareolu4'o dos seos/permitindo que amul*er pudessereali+ar ários pap&issociais, como,pro$ssional, estudante,dona de casa, m'e,entre outros, ademais,a mul*er precisa dar

    conta dos a-a+eres dom&sticos, dos cuidados e da educa4'o dos$l*os, da sua capacita4'o pro$ssional e dos cuidados est&ticos. >essa-orma, o epis)dio *ist)rico mencionado se con$gura como umagrande conquista em busca do recon*ecimento da $gura -eminina,que ieu durante muito tempo subugada e ecluda da sociedade,

    tendo l*e sido negado a participa4'o atia nas decisCes sociais. Apartir da aquisi4'o dos noos direitos e deeres, ela agrega em suas-un4Ces antigas, noas -un4Ces sociais, passando, a diidir com o*omem, o lugar de proedora e mantedora do lar.

    om a maternidade, a mul*er precisa se dedicareclusiamente ao $l*o, por&m, com a dupla ornada diária detrabal*o que a absore inteiramente em suas tare-as e o perodocurto da licen4amaternidade, algumas delas encontram di$culdadesem se dedicar satis-atoriamente as necessidades dos $l*os, sendodelegado que outras pessoas ou outros agrupamentos sociais se

    responsabili+em por esta tare-a.O que caracteri+a -undamentalmente o Kmbito -amiliar s'o as

    rela4Ces de a-eto, o compromisso estáel e duradouro e apermanência como membro da coniência -amiliar 80A6>O, 1!!?9.O prop)sito dela dee ser proer um conteto que supra asnecessidades primárias dos seus membros, tanto relacionadas (sobreiência quanto ao desenolimento, incluindo assim a rela4Cesde a-eto e o sentimento de pertencimento.

     As trocas afetivas na família imprimem marcas que as pessoascarregam a vida toda, denindo direções no modo de ser com os

    outros afetivamente e no modo de agir com as pessoas. Esse ser comos outros, aprendidos com as pessoas signicativas, prolonga-se por 

    !

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    Toque agressivo

     C medida que a família entra em crise, a ponto de n7o maisreali5ar satisfatoriamente as suas tarefas 4Dsicas de sociali5aç7o primDria e de amparoserviço aos seus mem4ros mais frDgeis,

     prospecta-se no hori5onte uma situaç7o de car1ncias que poder7odesaguar na delinqu1ncia, na marginali5aç7o, na mendicFncia, noalcoolismo, no uso de drogas, na prostituiç7o, na maternidade precoce, com sensível elevaç7o dos índices de viol1ncia ()E

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    terapêutico tem este poder deresgate.

    Algumas m'es tem uma ornada diária ecessia de

    trabal*o, s'o muito ocupadas equando c*egam em casa tarde,est'o muito cansadas e n'o temtempo e nem disposi4'o paracultiar um bom contato com os

    $l*os. Al&m de n'o conseguir desenoler la4os a-etios duradourospor n'o se manterem su$cientemente pr)imas dos $l*os quandoestes a solicitam. Sendo assim, n'o amamentam, n'o seguram, n'oacariciam e n'o cuidam dos seus $l*os.

    >essa -orma, caracteri+ase a eistência de uma m'enegligente/, que pode ocorrer tanto em -amlias de alto nelsocioeconRmico quanto em baias condi4Ces aquisitias, tanto com aausência ou n'o da $gura paterna 8VO0=>6, 2QQ!9.

    Bessas situa4Ces onde *á uma m'e negligente/, os $l*oscrescem sem que as m'es saibam o que eles pensam, sentem ougostam. A -alta de intera4'o, de nculo a-etio positio, dedemonstra4'o de interesse gera a situa4'o de negligência/ 8VO0=>6,2QQ!, p. 7Q9.

    Besse sentido, a negligência & entendida como a desaten4'o, aausência, a omiss'o e a pria4'o -amiliar.

    Grianças negligenciadas e espancadas tornam-se adolescentes eadultos infratores, usuDrios de droga, agressivos, enm com umas3rie de condutas antissociais que invia4ili5am a sua adaptaç7o 6sociedade. A neglig1ncia impede o desenvolvimento da autoestima,que 3 o principal antídoto ao aparecimento do comportamentoantissocial.

     A criança negligenciada 3 insegura, seu olhar n7o tem 4rilho. )or n7o ter rece4ido o afeto que alimentaria seu ser, ela 3 frDgil (8;#&+E,'B, p. H@/.

     A família passa por profundas alterações na sua estrutura edinFmica I separações e novos casamentos, aus1ncia de um dosgenitores, aus1ncia prolongada de am4os os pais pela e9ig1ncia dotra4alho I o que provoca consequ1ncias, a serem pesquisadas, nacriança e no adolescente. ; efeito mais visível 3 o pouco contato econhecimento deste lho e a aus1ncia de controle so4re as rotinas ehD4itos dele, o que pode ser vivido por este de in:meras formas,inclusive como falta de cuidado e afeto (

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    ital da -amlia. >essa -orma, esse lugar dee promoer umaseguran4a necessária para garantir a identi$ca4'o positia da crian4acom os membros -amiliares.

    ;s jovens, quandocometem algum tipo deinfraç7o, tra5em em seusatos violentos suashistLrias, seus projetos devida e muitos deles o projeto de morte, agressõessofridas e outros fatosnegativos que marcam suasvidas e as de seusfamiliares, fatos esses que

    se somam 6s in:meras viol1ncias de um mundo onde a e9ist1ncia 3

    marcada pelo ter, em face ao ser (M;GGA, 'B, p. KNB/.>estarte, segundo Xeal 81!!U9 apud :aia 82QQU, p. ?29 estes

    adolescentes iem com baia autoestima, agressiidade acentuada,-rustra4Ces, di$culdades de estabelecer nculos a-etios e de aceitaras normas e regras sociais, apresentando uma amea4a para si e paraa sociedade/.

    ;s estudiosos constataram que as crianças que cometeram diversoscrimes, que pareciam n7o ter sentimento por ningu3m e com as quaisera muito difícil lidar, tinham tido um relacionamento profundamente pertur4ado com suas m7es nos primeiros anos de vida. ; rou4ocontuma5, a viol1ncia, o egoísmo e a mD conduta se9ual s7o algumasde suas características menos agradDveis (M;O>M", KBK,@/.

    >essa -orma, entendese que quanto mais -orem atendidas asnecessidades básicas da crian4a, tanto mais positio será o ego e suaemotiidade. B'o basta cuidar, -a+er coisasJ & preciso -alar, tocar,acariciar, estimular 8SH=0=TY, 2QQ5 p.1U29.

    A crian4a que n'o obtee o sentimento de seguran4a em suacasa busca -ora do seu lar, recorrer ( sociedade, ao in&s da -amliaou ( escola para encontrar a estabilidade que necessita, a $m de

    seguir o curso do seu desenolimento e crescimento emocional8Z=B=OTT, 2QQ59

      Toques que curam

     A m7e quem alimenta e limpa a criança, quem a mant3maquecida e que a conforta. P a ela que a criança recorre quando se

    sente a0ita. (M;O>M", KBK, p. K/.

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    :ara Zinnicott 82QQ%9 e o[lb 81!U19 os cuidados maternosestabelecidos nos primeiros anos de ida, s'o essências paraassegurar a sa@de mental dos $l*os. >esse modo, quando essasrela4Ces s'o -aoráeis o bebê amplia sua capacidade de estabelecerrelacionamentos saudáeis e de desenoler sentimentos.

    Duando eistem estas condi4Ces, M...P o bebê pode desenolera capacidade de ter sentimentos, que de alguma -orma,correspondem aos sentimentos da m'e que se identi$ca com o seubebê/ 8Z=BB=OTT, 2QQ%, p. 59.

    A crian4a precisa ter a consciência de que & recon*ecida edeseada pela m'e como um obeto de satis-a4'o e orgul*o, e odesenolimento da sua personalidade baseiase na personalidade dapr)pria m'e, sendo um prolongamento, ou sea, ela & o bebê, e obebê & ela/ 8Z=BB=OTT, 2QQ%, p. ?9.

    o[lb 81!U19 acreditaa ser necessário para a sa@de mental dobebê que ele estabelecesse com a m'e, um relacionamento caloroso,ntimo e contnuo que -osse pra+eroso para ambos. Besse sentido,podese a$rmar queJ

    Q...R seres humanos de todas as idades s7o mais feli5es e maiscapa5es de e9ercitar melhor seus talentos quando seguros de que,atrDs de si, hD uma ou mais pessoas em quem coam e que lhe dar7oajuda em necessidade (M;O>M", KB, pp. @H/.

    Segundo :eters 81!!!, p. %!9, a ên-ase no relacionamento m'e$l*o domina as atitudes maternas na -orma de \teoria de nculoa-etio]/. >iante disso, a -orma de incula4'o pode se con$gurar emduas ertentes, sendo um -ator de seguran4a ou um -ator de risco,podendo ser deagradas condutas de nature+a antissociais. Fimportante salientar que os tipos de nculos que s'o estabelecidosna primeira in-Kncia inuenciar'o de -orma signi$catia osrelacionamentos posteriores.

     

    Os primeiros nculos que s'o estabelecidos por um indiduo nain-Kncia s'o cruciais para a de$ni4'o dos tipos de padr'o de apego,que ser'o desenolidos ao longo do ciclo ital nos agrupamentossociais que ele se insere 8OZX^, 1!!39.

     As prima5ias dos primeiros relacionamentos representam ent7o, protLtipos para os relacionamentos que se seguir7o por toda uma

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    vida, particularmente 6queles que a4arcam as mais variadas formasde intimidade e afeto (AM?E*, ', p. K/.

    A necessidade de uma $gura de incula4'o parental que seauma -onte de seguran4a e con-orto n'o se limita apenas a crian4a

    8OZX^, 1!!79. 6mbora, essa rela4'o sea -undamental na in-Kncia,ela n'o & eclusia dessa -ase, sendo importante tamb&m para osadolescentes e adultos.

    >essa -orma, os padrCes de apego que -oram desenolidos nain-Kncia com o obetio de manter a proimidade com os cuidadorestende a se manter nas rela4Ces -uturas, á que eles se colocam emsitua4Ces que re-or4am esse modelo de incula4'o 8S:6"X=BV <6"0AB, 1!!?9 A:> 8>AX6B, 2QQ59.

    )ortanto, pode-se armar que as crianças entender7o as novassituações a partir de certas preconcepções e vieses interpretativos

    e9traídos de suas e9pectativas pregressas do comportamento emrelaç7o aos outros. ;u seja, somente podemos imaginar o futuro nae9ata medida em que nos recordamos o passado (AM?E*, ' p.K/.

      *ttpsJ__[[[.outube.com_[atc*`>"oqN+2Xgg

    15

    https://www.youtube.com/watch?v=DRoqk_z2Lgghttps://www.youtube.com/watch?v=DRoqk_z2Lgg

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     Resgate do toque pela massoterapia

    omo imos, o toque & muito importante tanto quanto o ato dese alimentar. 6le -a+ parte dos cinco sentidos, e todos s'o muitoimportantes para que se ten*a uma ida emocional equilibrada. Asemo4Ces e sensa4Ces tornam as pessoas @nicas e as de$nem,permitindo assim que se ia em plenitude.

    >eido a nossa cultura e o desenolimento a-etio de$ciente,desenolemos uma rea4'o negatia ao toque, apagandoo denossas idas, por considerar uma inas'o de priacidade, o que passaa ser associado ( seualidade. Bem sempre o toque está relacionadoao seo. 6m outros pases, as pessoas apertam as m'os, se abra4ame beiam com mais -requência, para que sea mantido um saudáelnel de intera4'o ao toque.

    Os idosos tentam nos relembrar do alor do toque. 0uitas e+esn'o temos paciência ou tempo para dedicarl*es um minuto deaten4'o. 0as, se pararmos um minuto, eremos o quanto temos aaprender e como um carin*o daquelas m'os maltratadas pelo tempo

    dará o con-orto e a seguran4a que a gente procura.

    Acredite ou n'o, mas at& um aperto de m'o pode -a+er adi-eren4a. :odemos citar alguns eemplosJ quando amos sendoapresentados a uma pessoa ou at& mesmo numa entreista deemprego, quando *á o cumprimento atra&s das m'os algumas e+esse pode sentir se -oi bom ou n'o. Buma entreista um aperto de m'o$rme, seguido por um olhar nos olhos pode -a+er com que seamosselecionados.

    Algumas pessoas eageram no toque. >urante uma conersa,

    quando somos cutucados árias e+es, o toque pode se tornarinconeniente e maleducado, mas se ocasionalmente tocarmos

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    leemente a m'o ou o bra4o, será interpretadocomo aten4'o e respeito pelo que o outro estádi+endo. Duando um amigo estier cansadopodemos um ombro ou -a+er uma leemassagem no pesco4o.

    Os animais iem meendo com osoutros, um c'o adora um bom carin*o. F umadelcia receber um carin*o da pessoa amada, emuitas *ist)rias de romance come4am comuma massagem de m'o dentro do cinema.Alguns cientistas sugerem que, para o ser*umano ter uma ida saudáel, s'o

    necessários ários abra4os por dia.

    O toque tamb&m diminui o estresse. #a+endo uma sess'o comum massoterapeuta ou a automassagem, podemos massagear osp&s, as têmporas.

    Atra&s do toque da massagem, o corpo libera o *ormRnioocitocina, que gera bemestar e acalma. >urante testes em ratosinetando este *ormRnio, pesquisadores notaram que o-uncionamento do intestino mel*orou, o pulso e a press'o sanguneabaiaram, que a rela4'o entre os ratos mel*orou, a agressiidadediminuiu, que os ratos se deram mel*or com os $l*otes e queaguentaram mais a dor. Duer di+er, o toque -a+ parte da ida, sem ele

    a gente inibe bons sentimentos. Se toques simples podem gerar tantobemestar, imagine ent'o o que uma massagem relaante nas costasou nos p&s pode -ornecer para mel*orar a qualidade de ida.

    =ndependentemente da e$ciência de todas essas terapias, amaioria dos pesquisadores concorda num pontoJ um simples toque*umano & um meio e$ciente e barato de mel*orar a sua qualidade deida.

    O massoterapeuta trabal*a nos m@sculos do corpo, mas antes deatingilo com seu toque ele entra em contato com o maior )rg'o doser *umano, a pele. 6sta & muito sensel, pois está repleta desensores altamente capa+es de perceber tudo a sua olta, por isso &muito importante que o pro$ssional do toque ten*a uma mentetranquila, serena e que ame sua pro$ss'o, para que o cliente sintacon$an4a e tranquilidade durante a massagem. B'o saia apertandom@sculos, deie a pele de seu cliente se acostumar com ocê, porisso nos treinamentos sempre recomendamos nunca tirar as m'os deseus clientes. 6sta adapta4'o pode ser lenta. Ba sua mente n'o deeter apenas as t&cnicas que irá aplicar, mas o deseo sincero de audar.

    17

    http://www.clinicademassagem.net.br/massoterapia/musculos/http://www.clinicademassagem.net.br/massoterapia/a-pele/http://www.clinicademassagem.net.br/massoterapia/musculos/http://www.clinicademassagem.net.br/massoterapia/a-pele/

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    A A"T6 >O TOD6 & uma dádia, & um dom que & dado a todosaqueles que querem audar outras pessoas, que tem amor e respeitopelo ser *umano e que sea limpo de discrimina4'o de todos os tipos,que nunca ulgue, mas que compreenda e aceite que cada um de n)stem uma ida para cuidar e que temos cada um de n)s, uma maneirade ier, que sere apenas para n)s.

    Iocê á abra4ou algu&m *oe` Se n'o, ainda & tempo. :esquisasreelam que o contato -sico tem o poder de aliiar o estresse, curardoen4as e at& mesmo diminuir a iolência.

     Proposta de Dinâmica>6S"=OJ Ocoordenadorentrega um

    bic*o de pel@cia aosintegrantes do grupo e pedeque o mesmo que usea imagina4'o e setransporte para obrinquedo e epressecarin*o e a-eto a simesmo. ada integrantedee demonstrar

    1U

    dtac "the power of love" TVC

    dtac "the power of love" TVC

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    concretamente seu sentimento, por meio de gestos e -ala, -oraminstrudas a -a+er o mesmo gesto de carin*o no colega sentado (esquerda. 6, ent'o, lear a eperiência para ser ienciada em suaida com seus $l*os, pais, marido, irm'os, amigos e quem maisquiser. :or $m, -oi debatido com os participantes sobre as rea4Ces de

    cada um com rela4'o a sentimentos de carin*o, medo e inibi4'o quetieram, bem como nas demonstra4Ces erbais dos sentimentos.

     Depoimentos de experiência realizada em sala de aula

    O primeiro momento & di-cil & quando ocê ol*a para simesmo. 0as a partir do momento que -ala a 1 palara em umsentimento pleno, muito bom sentimento. :a+, tranquilidade e amor./ Solange

    F di-cil -alar de si mesma e recon*ecer e recon*ecer suasatitudes, seus de-eitos e qualidades. >eemos ol*ar e prestar aten4'o

    mais para dentro de n)s. :raticando sempre essa atiidadeconsigamos nos entender e ter autocon*ecimento./ arbara

    F complicado -alar de si mesmo para ocê mesmo e aindamais na -rente de outras pessoas. :orem & muito grati$cante ouirsua pr)pria o+ e sentir orgul*o de tudo aquilo que ocê seconsiderafff6periência )tima e que dee ser repetida./ :ol

    F uma eperiência pro-unda, que nos \obriga] a ol*ar paradentro. O -ato de -alar sobre as qualidades tamb&m & interessantepois -a+ com que seamos solidários a n)s mesmos e nos perdoemos.

    F emocionante -alar em o+ alta a si mesmo na presen4a de outraspessoas sobre o que causa admira4'o e respeito pr)prio, assim comotamb&m me emocionou ouir as eperiência das outras pessoas./ Vabi

    0uito di-cil, porem muito motiador, as e+e a ida & t'ocorrida que esquecemos de ol*ar para n)s mesmos e elogiar,agradecer, abastecer noo \estoque] de -&, gratid'o e paciência, tudoque nos lea para -rente. 6u adoreif/ :aula

    Ac*ei bem complicado -alar para n)s de n)s mesmos,principalmente epor nossas emo4Ces, reelando nossos

    sentimentos. 0as -oi bom, pois demos uma pausa para ol*ar paradentro de n)s/ ;anine

    F di-cil quando temos que -a+er um auto retrato, mas no geral,muito emocionante./ "osana

    1!

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     Experiência em palestra realizada no CRAS - Centro de Referência de Assistência  – 

     Ancieta – S!o "os# do Rio $reto - S$ 

    :alaras dos participantes col*idasdepois da iênciaJ

    om/

    htimo/

    ma por4'o a mais no meu saber/

    :equenos detal*es na idaesquecemos, as coisas boas na idadeemos carregar em sacos -ec*ados e asruins em saco -ec*ado./

    htimo, adoreif/

    Agradecida/

    Vostei/

    #oi muito bom ocês iremf/

    Fonte bibliogr!ica

    2Q

    http://www.riopreto.sp.gov.br/PortalGOV/do/subportais_Show?c=123405http://www.riopreto.sp.gov.br/PortalGOV/do/subportais_Show?c=123405

  • 8/17/2019 O Ser Humano e o Toque.docx

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     pode-contri3%ir-para-o-ato-in)racional-do-adolescente-na-at%alidade  Psicologado2com – te4to*

    A Privação do Bnc%lo A)etivo (aterno pode Contri3%ir para o Ato >n)racional do Adolescente

    na At%alidade5A%tor* Darina Santos Santana ? P%3licado na 9dição de* (aio de !0"E  -

    Categoria*  Psicologia da +amlia

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    • Gra%nH (arI Get'H >ntrod%ção K (assoterapiaL/ (arI Get' Gra%nH Step'anie J2 SimonsonM

    trad%ção SOnia Regina de Castro Gid%tte e (irtes +range de @liveira Pin'eiroM revisão

    cient)ica Ronaldo $%is da Silva2 – Gar%eriH SP* (anoleH !00 .p