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NÚCLEO DE LOGÍSTICA, SUPPLY CHAIN E INFRAESTRUTURAMaterial de responsabilidade do professor
Washington, DC
September, 20th 2018
One Day Cycle of DebatesDIAGNÓSTICO E PROJEÇÕES PARA A INFRAESTRUTURA
DE LOGÍSTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL
Cenário Otimizado
Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes - PILT / FDC
Prof. Dr. Paulo Resende
Prof. Dr. Ramon Victor Cesar
NÚCLEO DE LOGÍSTICA, SUPPLY CHAIN E INFRAESTRUTURAMaterial de responsabilidade do professor
O QUE É A FUNDAÇÃO DOM CABRAL
A Fundação Dom Cabral foi eleita em 2018 como 12ª melhor
escola de negócios do mundo pelo Financial Times. Mantém-se
há 13 anos entre as 20 melhores do mundo e em primeiro lugar
no ranking da América Latina.
Sua missão é contribuir para o desenvolvimento sustentável da
sociedade, por meio da educação, capacitação e
desenvolvimento de executivos, empresários e gestores
públicos.
A FDC investe na geração e articulação do conhecimento
aplicado de forma a aumentar a compreensão do seu negócio,
antecipando tendências e rumos em diversas áreas da gestão.
O Núcleo FDC de Logística, Supply Chain e Infraestrutura é um
lócus de estudos técnicos e científicos com a missão de
desenvolver e aprimorar o conhecimento nessas três áreas da
gestão.
O que é a Fundação Dom Cabral
NÚCLEO DE LOGÍSTICA, SUPPLY CHAIN E INFRAESTRUTURAMaterial de responsabilidade do professor
Concepção fundamental
• Centro de estudos avançados em infraestrutura de logística de transportes
• inserido em uma instituição de referência em gestão - a Fundação Dom Cabral
• apoiado em ferramentas dinâmicas de big data analytics e geographic information system
para diagnóstico, análise e avaliação de projetos de transporte em abordagem multimodal
Razão de ser da PILT / FDC
• Atuar como laboratório de análise e planejamento tecnicamente focado para:
▪ qualificar o debate entre investidores e o poder público,
▪ assim como a tomada de decisões na gestão da infraestrutura logística.
• A qualificação da discussão reduzirá a assimetria de informação hoje predominante
O QUE É A PILT / FDCPlataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes
Objetivo geral• Apoiar governos, entidades de classe e empresas na identificação de projetos
estruturadores da rede multimodal, contribuindo para a recuperação do planejamento
setorial de longo prazo e estruturação de políticas de Estado voltadas ao desenvolvimento
dos transportes no Brasil
O que é a PILT / FDC
NÚCLEO DE LOGÍSTICA, SUPPLY CHAIN E INFRAESTRUTURAMaterial de responsabilidade do professor
Fluxograma básico
Metodologia
Modelagem da redemultimodal de simulação
Organização e projeções das matrizes OD
Simulações das operações
Horizontes Cenários
Indicadores:▪ Matriz de transporte por modo, em TKU▪ Matriz de custo por modo, total e unitário▪ Distâncias médias, por modo e tipo de carga▪ Níveis de serviço na rede rodoviária
Identificação e priorização de:
▪ Gargalos atuais e futuros na rede multimodal (bottlenecks)
▪ Ligações faltantes na rede (missing links)
Propostas para consolidação do
Portfólio de Projetos e
alternativas de financiamento
Metodologia
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Prospecção de dados Tabulação e cruzamentos
Georreferenciamento
Consolidação de informações
Consolidação e Estruturação dos Dados
Dados de parceiros
(VLI, CCR,
ARTERIS,
ECORODOVIAS)
Órgãos
governamentais:
DNIT, ANTT, IBGE,
ANTAQ, EPL, SEP
Dados públicos:
PNLT 2010, PNT
2011, SNV 2015,
PNLI 2015
Organização da Rede Multimodal
Malha Rodoviária
Malha Hidroviária
Malha Ferroviária
Portos e
Cabotagem
Zonas de tráfego e
Macro zonas
de análise
Construção da Rede Multimodal
Avaliação Conectividade e
Validação TopológicaModelo de custos
Bases de dados e georreferenciamento das redes
Metodologia
Volumes de tráfego em postos de pesquisa
PNT e PCNT e praças de pedágio ABCR (total de 605 postos)
Rede MultimodalBases Consolidadas
Metodologia
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Modo Extensão das redes
RODOV. 195,2 mil km
FERROV. 19,7 mil km
AQUAV.
Hidrovias: 9,3 mil km
Cabotagem: 7,4 mil km
Total:16,7 mil km
PORTOS 30 portos
DUTOV.
Oleodutos: 3,9 mil km
Minerodutos: 1,3 mil km
Total: 5,2 mil km
Rede base multimodal de simulação – ano 2015
A PILT / FDC é hoje, no Brasil, a plataforma com a maior inserção de informações sobre
infraestrutura em logística de transporte, cruzando distintas bases de dados no conceito
de big data analytics para produzir simulações multivariadas e georreferenciadas
MetodologiaMetodologia
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Cenários simulados da oferta de transporte (rede)
Cenário Nada a Fazer(Investimento
zero)
Metodologia
Cenário Moderado (Programas
Avançar +
Crescer)
Cenário Otimizado
Nenhum projeto novo é acrescentado até 2035 à
rede-base de 2015
Simula o impacto do portfólio atual de projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e do Orçamento Geral da
União, a concluir até 2025
Simula um portfólio ampliadocom projetos selecionados para
romper gargalos e inserir ligações faltantes na rede até
2035
Metodologia
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Projetos incluídos na rede multimodal – horizonte 2035Cenário Otimizado
Desenvolvimento: cenário OtimizadoDesenvolvimento
Inserir MAPA
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Projetos ferroviários incluídos na rede – horizonte 2035Cenário Otimizado
Desenvolvimento: cenário OtimizadoDesenvolvimento
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Projetos hidroviários incluídos na rede – horizonte 2035Cenário Otimizado
Desenvolvimento: cenário OtimizadoDesenvolvimento
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Projetos rodoviários incluídos na rede – horizonte 2035Cenário Otimizado
Desenvolvimento: cenário OtimizadoDesenvolvimento
Inserir MAPA
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Prospecção de
informações
Simulação dos fluxos
de cargas
Simulação dos fluxos
de passsageiros
Análise de
Indicadores
de saturação
da malha
Horizonte base: 2015
Horizontes de simulação da demanda
Identificação
dos trechos
críticos
Portfólio de
intervenções
programadas
Simulação dos fluxos
de cargas
Simulação dos fluxos
de passageiros
Análise de
Indicadores
de saturação
da malha
Horizontes futuros: 2025 e 2035
Impacto das
intervenções
com a demanda
projetada
MetodologiaMetodologia
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Zoneamento OD da área de estudoatrizes origem-destino (OD) trabalhadas na PILT
Desenvolvimento
As Zonas de Tráfego constituem o recorte
geográfico de origem e destino dos fluxos de
tráfego de passageiros e cargas nos horizontes
temporais de 2015, 2025 e 2035
Zonas de tráfego internas: 558 Zonas de tráfego externas: 19
Desenvolvimento
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Demanda: matriz OD de cargas - % por tipo
Variáveis e taxas utilizadas para projeção das matrizes OD até 2035
9,9
15,7
3,4
36,1
7,0
1,7
4,8
5,0
7,4
9,0Alimentos e bebidas processados
Produtos manufaturados e outrosda carga geral
Cimento
Minério de ferro
Outros minerais
Farelo de soja
Milho em grãos
Soja em grãos
Combustíveis
Petroquímica e químicos
Desenvolvimento
20151,9 bilhão de toneladas úteis (TU)
Desenvolvimento
CenárioProdutividade
da mão-de-obraPIB PIB per capita População
Pessimista 1,00% a.a. 1,72% a.a. 1,15% a.a. 0,528% a.a.
Médio 2,00% a.a. 2,67% a.a. 2,14% a.a. 0,528% a.a.
Otimista 3,00% a.a. 3,62% a.a. 3,14% a.a. 0,528% a.a.
Fo
nte
: IP
EA
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Matrizes
OD
de
Cargas
Matriz OD Aquaviária de Cargas
Matriz OD Ferroviária de Cargas
Matriz OD
Rodoviária de
Cargas
Matriz OD de
caminhões
carregadosMatriz OD
de CaminhõesMatriz OD de
caminhões vazios
Divisão modal e alocação dos fluxos de cargas
A divisão modal das cargas segue o método da “alocação concorrencial”
orientada pelo menor custo logístico
A alocação dos fluxos na rede segue o método da “alocação por equilíbrio”
orientada pelo menor tempo de viagem (e não pelo menor custo!)
DesenvolvimentoDesenvolvimento
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VMDA total de veículos na rede de rodovias
A perspectiva é de volumes crescentes de tráfego nos corredores rodoviários de longa distância, consolidados ou em fase de consolidação, entre as distintas regiões do país.
2015
ResultadosResultados
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Resultados
VMDA de caminhões na rede de rodovias
Resultados
2015
NÚCLEO DE LOGÍSTICA, SUPPLY CHAIN E INFRAESTRUTURAMaterial de responsabilidade do professor
VMDA total de veículos na rede de rodoviasCenário Otimizado
Resultados: cenário OtimizadoResultados
2035Inserir MAPA
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Resultados: cenário OtimizadoResultados
VMDA de caminhões na rede de rodoviasCenário Otimizado
2035Inserir MAPA
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Nível de Serviço em rodovias segundo o HCM 2010
Nível de Serviço Caracterização
Nível AFluxo livre. Concentração bastante reduzida. Conforto e conveniência: ótimo.
Nível BFluxo estável. Concentração reduzida. Conforto e conveniência: bom.
Nível CFluxo estável. Concentração média. Conforto e conveniência: regular.
Nível DPróximo do fluxo instável. Concentração alta. Conforto e conveniência: ruim.
Nível EFluxo instável. Concentração extremamente alta. Conforto e conveniência: péssimo.
Nível FFluxo forçado. Concentração altíssima. Conforto e conveniência: inaceitável.
• Métodos utilizados: Two-lane (pista simples)
e Multi-lane (rodovias de múltiplas faixas)
• Velocidade de fluxo livre: segundo a condição
do pavimento, tipo de relevo e classe da via
• Classe de rodovia: por geoprocessamento,
discriminados os trechos rurais e urbanos
• Fator K: da 50ª hora (K50), regionalizado,
para trechos rurais e K = 9,1% para urbanos,
conforme Manual do DNIT
• Fator de Hora Pico: adotado FHP = 0,9
• Critérios de ultrapassagem: adotados os
percentuais seguintes, por tipo de relevo: Plano:
50%; Ondulado: 40%; e, Montanhoso: 30%
Desenvolvimento
O Nível de Serviço corresponde à relação entre o volume de tráfego e a capacidade viária instalada (em cada trecho da rede)
Desenvolvimento
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2015
Resultados
(*) apenas VMDA > 1.000 veíc./dia
Nível de Serviço e VMDA por trecho rodoviário (*)
Resultados
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2035
Resultados: cenário Otimizado
(*) apenas VMDA > 1.000 veíc./dia
Nível de Serviço e VMDA(*) por trecho rodoviárioCenário Moderado
Resultados
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2015 2025 2035
Distribuição percentual do tráfego na rede por nível de serviço Cenário Moderado
Em 2025 a metade do fluxo de tráfego rodoviário estará operando em condição instável ou forçada(níveis D, E e F). Dez anos depois, quase 60% do fluxo total estará nesta condição. Estamoscondenando o Brasil a ter RODOVIAS “MAIS OU MENOS”!
Resultados: cenário OtimizadoResultados
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Divisão modal da produção de transporte de cargas (1)
1,37 tri de TKU 2,01 tri de TKU
Resultados: cenário Nada a Fazer (NF)
52,7%27,2%
16,9%
3,2%
Resultados
16,4%
25,8% 54,0%
3,7%
2015: Atual
(*) inclui Cabotagem e Interior
2035: Nada a Fazer 2035: Otimizado
2,36 tri de TKU
(1) Matriz de transporte COM minério de ferro
40,8%28,4%
25,2%
5,6%
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Divisão modal da produção de transporte de cargas (1)
1,03 tri de TKU 1,27 tri de TKU
Resultados: cenário Nada a Fazer (NF)
70,0%
20,2%
1,7%
Resultados
19,5%
70,4%
1,5%
2015: Atual
(*) inclui Cabotagem e Interior
2035: Nada a Fazer 2035: Otimizado
1,90 tri de TKU
(1) Matriz de transporte SEM minério de ferro
8,1% 8,6%
50,8%30,9%
16,5%1,7%
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Custos de transporte total e unitárioCenário Otimizado
Resultados: cenário OtimizadoResultados
(preços de 2015)
TKU
tri
lhão
R$
/ 1
.00
0 T
KU
166,4
192,5
222,5
1,37
1,678
1,958
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
0
50
100
150
200
250
2015 2025 2035
Custo (R$) Produção (TKU)
R$
bilh
ão
121,16
114,72
113,61
108
110
112
114
116
118
120
122
2015 2025 2035
Custo unitário médio
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Resultados: cenário OtimizadoResultados
Custo total de transporte e diferença de custo, por anocomparação entre cenários NF e Otimizado
208,9
245,7
166,4
192,5
222,5
-16,4-23,3
-50,0
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
2015 2025 2035
R$ b
ilh
ão
po
r a
no
Cenário Nada a Fazer Cenário Otimizado Variação de custo
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Cenário NF
Resultados
Divisão percentual do custo total de transporte, por modocomparação entre cenários no horizonte de 2035
Cenário Otimizado
71,8%
Cenário Nada a Fazer
13,4%
49,2%
30,6%
17,3%
2,9% 2035: NF
Rodo Ferro Aqua Duto
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Resultados
Alocação multimodal das cargas transportadas Modos ferroviário, dutoviário, hidroviário e cabotagem
Resultados
2015Com MF
2015Sem MF
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Resultados
Alocação multimodal das cargas transportadas Modos ferroviário, dutoviário, hidroviário e cabotagem
Resultados
2035OtimizadoSem MF
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Resultados: cenário Otimizado
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Logística de Transportes - PILT / FDC
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Prof. Dr. Ramon Victor Cesar