optimização do uso de bolus na radioterapia externa da mama

7/29/2019 Optimização do Uso de Bolus na Radioterapia Externa da Mama

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na Radioterapia Externa da MamaAna Rita Figueira, Armanda Monteiro, Anabela Duarte, Maria José Fontes,Patrícia Varzim, Pedro Meireles, Gabriela Pinto



• Na Radioterapia Externa da Mama é muitas vezes necessário assegurar um

nível correcto de dose à superfície para reduzir o risco de recidiva. O caso

mais comum é o da irradiação da parede torácica pós-mastectomia.• O uso de um bolus é normalmente o meio utilizado para alcançar este

objectivo.

• A espessura e dimensão devem ser adaptadas às características dos

INTRODUÇÃO

este fim, (gel, gelatina, plástico, cera, etc…).

pág. 2



• Típicamente o doente realiza uma TC de planeamento sem o bolus, que é

depois adicionado no sistema de planeamento, de acordo com a distribuição

de dose pretendida.

• Verifica-se no entanto, em grande parte das situações, alguma dificuldade

na utilização prática do bolus. A sua forma normalmente quadrada e com um

INTRODUÇÃO

,

doentes, de modo que a sua posição real difere da posição ideal utilizada noplaneamento dosimétrico do tratamento.

pág. 3



Foi objectivo deste trabalho comparar as distribuições de dose obtidas

utilizando um bolus fictício e ideal introduzido no sistema de planeamento,

com as distribuições de dose nas situações em que os doentes fazem o TC deplaneamento já com o bolus posicionado e este é incorporado no contorno

externo do doente.

OBJECTIVO

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Bolus fictício



Contorno Externocom Bolus incluído

Contorno Externosem Bolus incluído

CTV, PTV+

OARs

MATERIAIS E MÉTODOSTC Planeamento

Com Bolus

Plano detratamento combolus fictício

Planorecalculado combolus bolus incluído

Comparaçãodos planos

CTV / PTV: Dmin, Dmáx, Dmed

Perfis de Dose



Tipo de Bolus utilizado:Gelatina alimentar (espessura variável)

Bolus comercial (espessura 1 cm)

Sistema de Planeamento:ELEKTA CMS XiO 4.70

MATERIAIS E MÉTODOS

Ferramentas de análise e comparação dos planos:XiO e ELEKTA CMS FOCAL 4.70

- DVHs e comparação dos valores mínimo, máximo e média de dose no CTV e PTV

- Perfis de dose

- Comparação por subtracção das distribuições de dose

pág. 6



Encontramos situações muito diferentes de doente para doente.

RESULTADOS

pág. 7



Em todos os doentes se verificaram diferenças entre os dois planos de

tratamento. No entanto, apenas num número reduzido de doentes as

diferenças foram consideradas significativas.

RESULTADOS

pág. 8



4000

5000

Dose (cGy)Bolus XiO Linha 1

Bolus XiO Linha 2

Bolus Real Linha 1

BolusReal Linha 2

Em todos os doentes se verificaram diferenças entre os dois planos de

tratamento. No entanto, apenas num número reduzido de doentes as

diferenças foram consideradas significativas.

RESULTADOS

0

1000

2000

0 2 4 6 8 10cm

pág. 9

4000

4250

4500

4750

5000

5250

5500

0 1 2 3 4 5 6 7

+/-3%



• O cálculo da distribuição de dose com o bolus introduzido pelo sistema de

planeamento pode levar uma avaliação incorrecta da dose na pele e

consequentemente a sub ou sobre-irradiações.

• O planeamento dosimétrico deverá preferencialmente ser feito sobre

imagens adquiridas com o bolus real já posicionado sobre o doente,

rinci almente em situa ões em ue a su erfície é irre ular e não se

CONCLUSÕES

consegue assegurar um bom contacto com a pele.

• Sempre que disponíveis deverão ser consideradas medidas in vivo para uma

correcta avaliação da dose na pele.

pág. 10



•Melhorar o contacto do bolus com a superfície do doente.

• Assegurar a reprodutibilidade diária do posicionamento do bolus.

DESAFIOS

pág. 11



OBRIGADAOBRIGADA



BIBLIOGRAFIA

S-H Hsu et al , Assessment of skin dose for breast chest wall radiotherapy as a

function of bolus material, Phys. Med. Biol. 53 (2008) 2593–2606

M.J. Butson et al. , E€ects on skin dose from unwanted air gaps under bolus in

photon beam radiotherapy , Radiation Measurements 32 (2000) 201-204

A Kelly et al , Surface dosimetry for breast radiotherapy in the presence of

pág. 13

immobilization cast material, Phys. Med. Biol. 56 (2011) 1001–1013

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