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PlásticoSul #129

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Caro inimigo das sacolas plásticas

Pare. Pense. Olhe à sua volta. Estamos no século XXI. Ciência e tecnologia juntas estão revolucionando a medicina e a vida de todos. O Brasil está mais politizado, não aceitamos mais pão e circo. Somos conscientes de que os recursos naturais são finitos e de que somos agentes fundamentais na

preservação do planeta. Mas também somos sabedores de que não será banindo instrumentos fundamentais para o prático cotidiano de nossas famílias, que resol-veremos o caos que, desde gerações anteriores, causamos ao meio ambiente. Este não é nem o começo.

Os problemas ambientais são um pretexto para capitalização de alguns. Mas também sabemos que está nas sacolinhas plásticas um culpado perfeito para que a população se esqueça de que o principal problema é muito, mas muito mais grave do que os acondicionadores de mercadorias dos supermercados. A responsabilidade está primeiramente lá no final do processo, onde nosso lixo é descartado. Precisamos queimar neurônios não em discursos vazios sobre os prejuízos das sacolas plásticas, mas sim pensando com inteligência e boa vontade mecanismos verdadeiramente eficientes de coleta seletiva e reaproveitamento do lixo urbano. Precisamos discutir reciclagem energética, reaproveitamento de resíduos e não só de plásticos, mas de qualquer material que possa se transformar em outro produto e voltar às prateleiras dos supermercados ou que possa se tornar energia. Porque se não, hoje baniremos as sacolas, mas ficarão por aí os pneus, o papel, o vidro e o papelão.

Não podemos, caro inimigo das sacolas, simplesmente banir, como se não fos-semos uma país composto por pessoas que sabem estudar e pesquisar formas mais assertivas de transformar o lixo em luxo. Somos inteligentes demais para simples-mente cortar pela raiz o que julgamos ser prejudicial, porque caso essa fosse a solu-ção, teríamos que praticar suicídio em massa. Afinal, nós seres humanos, somos os piores inimigos do meio ambiente.

A solução, meu inimigo das sacolas, está na boa vontade. Primeiro do poder público em não querer tapar o sol com a peneira e investir em educação, conscien-tização, em uma coleta seletiva decente, em estudos práticos para transformação do lixo em energia e incentivando as empresas que atuam na área de reciclagem. Claro, seria muito mais fácil, simplesmente proibir, como uma mãe que educa seu filho privando-o da vida ao invés de lhe ensinar o melhor caminho a seguir, deixando-o livre para tomada de suas decisões. É preciso considerar ainda que a boa vontade também deve vir da iniciativa privada através, por exemplo, do cumprimento à Lei Nacional de Resíduos Sólidos.E a população também é agente importante já que não deve se acomodar no papel de coadjuvante e ir à luta pelo poder de escolha, sempre sabendo que a responsabilidade pela redução e reutilização também é sua.

Caro inimigo das sacolas, a radicalização não leva a nada. Se levasse, teríamos que acabar com carros, ônibus e afins. Ao invés disso (olha que ironia!) o plástico está auxiliando na sustentabilidade, tornando os veículos mais leves e menos polui-dores. Pense nisso e boa leitura.

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Gilmar BitencourtJúlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira e Magda FernandesDesign Gráfico& Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: imagem promocionalPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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Na entrevista com o diretor presi-dente do Instituto Nacional Para o Desenvolvimento do Acrílico (Indac), Fábio Fiasco, o dirigen-

te destacou que o setor de acrílico no país vem registrando índices de crescimento acima da média do setor plástico. O po-límero, que se destaca pela rigidez e ex-celente qualidade ótica, tem aumentado a sua participação em vários segmentos, principalmente na substituição do vidro.

O presidente do Instituto faz uma análise do mercado de acrílico no país e salienta que o setor é composto principal-mente por pequenas empresas. Segundo Fiasco, no ranking de produtores de chapas acrílicas se enquadram apenas oito empre-sas que, apesar do crescimento registrado nos últimos anos, estão sofrendo com o au-mento das importações de baixo custo com

preço predatórios, de países asiáticos.Fiasco fala também sobre o 12º Fó-

rum do Acrílico, realizado no RS, que deu início ao ciclo de fóruns intinerantes, rea-lizados pelo Indac. Conforme o presidente, o evento reuniu grandes empresas do es-tado e foi o palco de troca de informações, experiências e de divulgação de novas téc-nicas para o uso do acrílico.

Revista Plástico Sul - Quais foram os nú-meros registrados pelo setor em 2011?Fábio Fiasco - Em 2011 o faturamen-to do setor de chapas acrílicas foi de R$ 639.618.000,00, incluindo monômero, cha-pas e peças. As chapas acrílicas são usa-

Acrílico em altaSegmento que na sua maioria é composto por pequenos transformadores segue em fase de crescimento, mas produtores de chapas acrílicas reclamam da concorrência asiática.

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PLAST VIP Fábio Fiasco

Aumento das importações a baixo custo é uma das principais pedras nos sapatos dos empresários

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AÇÃOdas em vários segmentos no

mercado brasileiro, que está dividido da seguinte forma: PDV´s (20%), Displays (16%), Luminosos (14%), Sinalização (10%), Móveis (12%), Ilumi-nação (10%), Peças técnicas (8%), Outros 10%.

Plástico Sul - Quais as aplica-ções da resina acrílica?Fábio Fiasco - Pode ser utili-zada para produção de peças injetadas, como as lanternas traseiras para veículos, onde predomina o acrílico colorido, o vermelho e o amarelo. Outra aplicação são as chapas acríli-cas, que no Brasil são produzi-das de duas formas, através do processo cast (fundidas), que possuem excelentes proprieda-des óticas e acabamento das superfícies, mas que apresentas baixo rendimento em termos de produtividade, ou por meio de extrusão, que é um processo contínuo de baixo custo e com alta produtividade.

Plástico Sul - Na proporção de consumo da resina acrílica no país, a maior utilização é para produção de peças injetadas ou de chapas acríli-cas?Fábio Fiasco - É bastante intenso o uso na produção de peças injetadas, porque a indústria automobilística é muito vasta e a utilização dessas peças é muito grande. Além disso, o design moderno dos car-ros aumentou o tamanho das lanternas, para deixar os veículos mais seguros, com maior visibilidade e também mais bonitos.

Plástico Sul - Como são utilizadas as chapas acrílicas?Fábio Fiasco - As chapas acrílicas fun-didas ou extrudadas, são placas planas e geralmente com espessuras de 1 a 6 mm, são utilizadas por transformadores na confecção de displays, porta folders, em PDVs, luminosos, entre outras aplicações. É um processo muito artesanal que ense-ja a multiplicação de empresas pequenas, familiares, que muitas vezes estão insta-ladas no fundo do quintal das casas. Os

produtos são artigos de fácil manufatura e que não requerem grandes investimentos.

Plástico Sul - Assim como ocorre com o setor plástico em geral, que é formado por pequenas empresas, o segmento de chapas acrílicas também apresenta uma configuração semelhante?Fábio Fiasco - Existem alguns transforma-dores do setor que são grandes, que aten-dem as grandes cadeias, como clientes do setor bancário e de postos de gasolina, mas o setor, na sua grande maioria é formado por empresas pequenas, algumas com pou-ca especialização e com profissionais com pouca instrução. É um trabalho artesanal que exige das pessoas apenas a habilidade manual e não requer o uso de recursos ca-ríssimos, como máquinas. É comparável ao artesanato do Norte do país.

Plástico Sul - Quais as principais difi-culdades enfrentadas no pelo setor?Fábio Fiasco - A principal dificuldade,

como ocorre em vários outros ramos de atividade industrial no Brasil, é a competição com os nossos amigos asiáticos, prin-cipalmente da China e Taiwan, além de outros países que estão colocando produtos mais bara-tos no país através de portos que dão isenção de impostos, estabelecendo uma concorrên-cia intensa. Inclusive muitos produtos estão entrando no Brasil de forma ilegal ou sub--faturados. Outra dificuldade é a necessidade aprimoramento técnico de grande parte das empresas do setor no país. Além disso, também existe a falta de mão de obra qualifica-da, principalmente nas grande empresas que fazem a injeção e extrusão do acrílico. Existe uma escassez de pessoal com conhecimento técnico na ope-ração das máquinas.

Plástico Sul - O problemas do aumento da concorrência com os asiáticos está ocorrendo mais fortemente com as cha-pas acrílicas?Fábio Fiasco - Eu diria que sim,

mas não excluo as resinas utilizadas para injeção e extrusão. Eles também estão vi-sando um pedaço do mercado de resinas. Esta concorrência no segmento de chapas acrílicas dificulta muito a nossa evolução como fabricantes, pois nós temos condi-ções de atender o mercado.

Plástico Sul - Quem fornece a resinas acrílica no país?Fábio Fiasco - O único fornecedor é do Grupo Unigel. A unidade de Candeias, na Bahia, próximo ao complexo petro-químico de Camaçari. Além das resinas para injeção também produz chapas extrudadas. Este fornecedor enfrenta a concorrência das resinas que entram ofi-cialmente de vários países e das ilegais. A produção nacional de resinas acrílicas é suficiente para atender a demanda dos transformadores brasileiros.

Plástico Sul - Quantas empresas existem no país produzindo chapas de acrílico?

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Fábio Fiasco - Atualmente existem no Brasil oito empresas de chapas acrílicas originais.

Plástico Sul - A produção nacional de peças transformadas é destinada para atender o mercado interno e exporta-ções? Qual a proporção?Fábio Fiasco - A única empresa a exportar no Brasil é a Unigel Plásticos, que vende seus produtos em mais de 20 países, sen-do 11 nas Américas (EUA, Canadá, México, Chile, Argentina, Peru, Colômbia, Bolívia, Uruguai, Paraguai e Porto Rico) e 09 na Europa (Inglaterra, Holanda, Bélgica, Ale-manha, Áustria, Espanha, Itália, Portugal e Polônia).De acordo com o Unigel, essa proporção é de 50%.

Plástico Sul - Como está a balança co-mercial do segmento?Fábio Fiasco - Como a única empresa a exportar é a Unigel, o Indac não dispo-nibiliza esses números. Mas é possível adiantar que o Brasil não exporta e nem importa peças feitas de chapas acrílicas.

Plástico Sul - Quais os principais merca-dos que são destinadas as chapas acrí-licas?Fábio Fiasco - Os principais segmentos estão na comunicação visual. Como dito acima, o mercado brasileiro está divido da seguinte forma: PDV´s (20%), displays (16%), luminosos (14%), sinalização (10%), móveis (12%), iluminação (10%), peças técnicas (8%), outros 10%.

Plástico Sul - Assim como ocorre com os outros termoplásticos, foi verificado o crescimento da utilização do acrílico em substituição de outros materiais?Fábio Fiasco - O acrílico tem uma grande participação na substituição do vidro en-tre outros materiais. Mas é bom salientar que o acrílico acaba se impondo como um material único e nobre que tem seu lugar no mercado, não como sucedâneo de ou-tros materiais, mas por apresentar caracte-rísticas que o diferencia dos demais, como a termomoldabilidade. Como exemplo, cito o domus utilizado na indústria da constru-ção civil, que são grandes placas de acríli-co sopradas e utilizadas na iluminação de prédios. Esta é uma aplicação quase inusi-

tada. Poderia ser feita em vidro, mas seria mais caro, mais pesado e mais perigoso, com risco de quebrar.

Plástico Sul - Quais as principais vanta-gens que este plástico oferece?Fábio Fiasco - O acrílico é um plástico de engenharia, com alta durabilidade, tan-to que os fabricantes dão garantia de 10 anos. Além disso é um plástico cristalino.

Plástico Sul - Quando a palavra de or-dem no momento é sustentabilidade, como o acrílico se enquadra neste con-texto?Fábio Fiasco - O acrílico é 100% reciclá-vel. Pode ser reciclado várias vezes com baixíssima perda de propriedades de uma reciclagem para outra. Esse processo só vai sofrer degeneração com perda de qua-lidade após dezenas de reciclagens, o que não ocorre devido a alta durabilidade dos objetos produzidos com acrílico. A pre-sença do acrílico no lixo é muito baixa. As aparas e galhos no processo de produ-ção de peças, como as lanternas de car-ros, são totalmente reaproveitadas pelas empresas. Além disso, uma lanterna de automóvel tem uma grande durabilidade. É comum vermos carros com mais de 20 anos rodando nas ruas com a mesma lan-terna. Ocorre a reposição por quebra, por colisão do automóvel.

Plástico Sul - Recentemente foi realiza-do na Unisinos, em São Leopoldo (RS), a 12º edição do Fórum do Acrílico. Quais foram os objetivos do evento?Fábio Fiasco - Como o Indac é uma en-tidade sediada em São Paulo nós resolve-mos, a partir deste ano fazer o fórum in-tinerante, percorrendo diferentes regiões do país. O evento é um palco de debates, com uma série de palestras voltadas para o setor, com informações técnicas e troca de experiências. Nesta edição tivemos uma palestra bastante interessante da empresa Componenti, do Sul do país, sobre o uso do acrílico na indústria moveleira, onde foi destacada a utilização do acrílico em peças nobres com baixo custo operacional. Plástico Sul - Porque o RS foi escolhido para sediar esta edição do fórum?Fábio Fiasco - Escolhemos a região para o primeiro fórum intinerante pelo seu

enorme potencial que, muitas vezes, deixa de ser aproveitado por falta de co-nhecimento sobre o uso do acrílico. Além disso, esse é o estado que possui o maior número de associados do Indac, depois de São Paulo. E também pelo fato de con-tar com uma mão de obra especializada e profissionaizada, com aptidão para pro-dução de peças acrílicas.

Plástico Sul - Além de eventos como o fórum, quais outras atividades são de-senvolvidas pelo Indac, no sentido de promover a utilização do acrílico?Fábio Fiasco - Fazemos um amplo trabalho de divulgação via Web, através de todas as ferramentas disponíveis na rede, como e--mail maarketing, newsleter, entre outros. Estas informações são enviadas para um público de mais de 25 mil destinatários, entre arquitetos, universidades voltadas para design e arquitetura, escritórios de arquitetura e de engenharia, associações de classe, entre outros. Temos um setor dentro do Indac voltado para comunicação via internet. Também fizemos inserções em revistas especializadas.

Plástico Sul - Quais as metas da entida-de para 2012?Fábio Fiasco - Entre as metas principais para este ano, está o aumento do número de associados da entidade, a divulgação cada vez maior de informações técnicas, apresentando a tecnologia disponível hoje. Também a realização de atividades no sentido de ampliar qualificação e pro-fissionalização do mercado, auxiliando as pequenas empresas, para que tenham uma formalização, com preocupações sustentá-veis e com os funcionários.

PLAST VIP Fábio Fiasco

"O acrílico tem uma grande participação na

substituição do vidro entre outros materiais.

Mas é bom salientar que o acrílico acaba se impondo

como um material únicoe nobre que tem seulugar no mercado..."

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Os dados apresentados no anuário de 2011 da Federação das Indús-trias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), comprovam o potencial

desta indústria. De acordo com a publica-ção o estado é referência entre as demais unidades da federação em desenvolvimento social e econômico, contando com o o maior Produto Interno Bruto Industrial (PIB) per capita do país. Tem também a maior expec-tativa de vida ao nascer (75,8 anos), é líder nacional na produção pesqueira e de carne suína, possui uma indústria de transforma-ção bastante diversificada e uma população predominantemente urbana, com acesso a serviços básicos como energia elétrica e abastecimento de água.

A indústria de transformação catari-nense é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de traba-lhadores. Somando os 13 principais setores da economia (Têxtil; Alimentos; Metalurgia e Produtos de Metal; Veículos automotores/Peças; Máquinas e Equipamentos; Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos; Mobiliário; Madeira; Celulose e Papel; Indústria Naval; Cerâmica; Produtos de Plástico e Tecnolo-gia/Informática), Santa Catarina tem cerca de 26,9 mil indústrias.

O Produto Interno Bruto (PIB) de San-ta Catarina é o sexto maior do país. Em 2008 - ano dos últimos dados disponíveis -, a economia do Estado movimentou R$ 123,28 bilhões, perdendo apenas para São Paulo (R$ 1,00 trilhão), Rio de Janeiro (R$ 343,18 bilhões), Minas Gerais (R$ 282,52 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 199,49 bilhões) e Pa-raná (R$ 179,27 bilhões).

Setor plásticoA indústria da terceira geração petro-

química do estado também é destaque na-cional. Conforme o Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina (Sim-pesc), SC tem o segundo maior parque de transformação de plásticos do Brasil. “É um dos estados mais dinâmicos em termos de

desenvolvimento industrial, com grande par-ticipação do setor plástico nesse contexto. Estamos muito bem posicionados para servir os mercados de consumo do sul e sudeste. E além disso, temos algumas das maiores em-presas de plásticos da América Latina”, desta-ca o presidente da entidade, Albano Schmidt.

O setor plástico catarinense conta com aproximadamente 900 empresas em opera-ção. Conforme dados do Simpesc, o segmen-to faturou R$10,8 bilhões em 2011, com um crescimento de 16% sobre 2010. O consumo de resinas apresentou um recuo de 3,8%, “o que consideramos uma acomodação natural após o crescimento de 16% em 2010”, sa-lienta Schmidt. As principais resinas consu-midas são polietilenos, PVC e o PS. “Também temos importante consumo de PP e plásticos de engenharia”, acrescenta o presidente.

Além de ter uma das principais indús-trias de embalagens plásticas do Brasil, a região também vem se destacando em ou-tros segmentos na área de transformação de plásticos. O presidente do Simpesc salienta que o estado tem o maior polo de produtos para construção civil, sediando as principais

empresas do setor no país, e de descartáveis.Já o diretor da Alcaplas, que também

é presidente do Sindicato das Indústrias do Material Plástico do Oeste Catarinense (Sin-diplasc), Alceu Lorenzon, observa que a área de embalagens é o principal segmento de atuação dos transformadores da região de abrangência da entidade. O destaque é a fa-bricação de embalagens em polietileno para atender a indústria frigorífica e de alimentos em geral. A produção de sacarias de ráfia e Big Bags, também é forte na localidade. “Temos duas empresas deste setor, a Textil Oeste e a Rafitec, que é uma das maiores do país”, acrescenta o empresário.

Polo de ReciclagemSegundo Lorenzon, o Oeste catari-

nense que tem em torno de 100 empresas de conversão de plásticos, está se tornan-

Vocação empresarialO empreendedorismo está no DNA do povo catarinense e a indústria do plástico faz jus a aptidão industrial do estado sendo destaque em nível nacional.

À esquerda: Albano Schmidt, do Simpesc: 900 empresas operam em Santa Catarina

À direita: Para Alceu Lorenzon, do Sindiplasc, região é um polo de reciclagem

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Santa Catarina

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do um polo de reciclagem. Informa que a região conta com aproximadamente 30 in-dústrias de recuperação e transformação de materiais plásticos que atuam na produção e comercialização de resinas recuperadas e na transformação de embalagens de polietileno recuperado.

Esta constatação revela outra tendên-cia do estado. De acordo com uma pesquisa que traça o perfil da indústria de reciclagem mecânica de plástico de SC, realizada pela Maxiquim, no ano passado, o estado recicla em torno de 15% do volume total reciclado no país. De acordo com a pesquisa, SC tem 105 empresas de reciclagem em operação, sendo que um terço dessas companhias rea-liza também a transformação das resinas re-cicladas em produtos finais. Esse segmento empregou 4,4 mil pessoas e produziu cerca de 130 mil toneladas de plásticos recicla-dos, sendo quase 80% desses provenientes de resíduos pós-consumo.

O levantamento mostra que a indús-tria de reciclagem catarinense representa 44% do total do setor na região Sul em termos de produção. Dentre as indústrias recicladoras do Sul do País, o segmen-to no estado é o mais representativo em termos de funcionários e faturamento. O faturamento anual das empresas do setor ultrapassa os R$ 308 milhões ao ano, com média de R$3,3 milhões por empresa.

Um dos pontos que chamou a atenção das entidades que encomendaram a pesqui-sa é a capacidade ociosa das empresas. A capacidade instalada total do segmento de reciclagem de plásticos foi de 189,1 mil to-neladas em 2010, no entanto, o nível ope-racional foi de 67% no período. Do total de matéria-prima reciclada, só 40% é de Santa Catarina, o restante vem de outros estados.

QualificaçãoOutro destaque do estado catarinense

é a preocupação com a formação e qualifica-ção da mão de obra para atender a demanda cada vez maior de pessoal especializado pe-las empresas instaladas no estado. A últi-ma notícia neste sentido foi o anúncio da criação de oito Institutos de Tecnologia e

dois de Inovação, que serão instalados no âmbito do Programa SENAI de Apoio à Com-petitividade da Indústria Brasileira, lançado recentemente, em Brasília, pela Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI).

Em todo o país, o Programa terá in-vestimentos da ordem de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão provenientes de financiamento do BNDES. O valor será investido na criação de 23 Institutos de Inovação e 38 Institutos de Tecnologia, na construção de 53 centros de formação profissional e na aquisição de 79 unidades móveis, além da modernização das atuais unidades. O objetivo é duplicar o número de matrículas, alcançando, em 2014, 4 mi-lhões de matrículas anuais.

Os investimentos em Santa Catarina correspondem a R$ 230 milhões, sendo R$ 130 milhões de recursos do SENAI Nacional, incluindo o financiamento do BNDES, e ou-tros R$ 100 milhões com recursos próprios. Além da ampliação e modernização de toda a estrutura física, o SENAI instalará no es-tado dois Institutos de Inovação, em Flo-rianópolis, nas áreas de tecnologia laser e segurança integrada em tecnologia da infor-mação. Além disso, núcleos especializados no atendimento de diversos setores da in-dústria receberão upgrade e se transforma-rão em Institutos de Tecnologia, que serão focados nos setores de alimentos (Chapecó), ambiental e vestuário (Blumenau), metal-mecânica (Joinville) materiais (Criciúma), eletroeletrônica (Jaraguá do Sul), logística

(Itajaí) e automação e tecnologia da infor-mação (Florianópolis). A atuação será cor-porativa e em rede, ou seja, envolverá todas as unidades da instituição.

Durante o evento na CNI, foi realizada uma exposição de projetos e equipamentos desenvolvidos pelo SENAI em todo o país, entre os quais, quatro catarinenses. Dentre eles, destaca-se a bisnaga biodegradável, desenvolvida pela a C-Pack, de São José, em parceria com o SENAI em Criciúma. Produ-zida com resina oriunda do milho, batata ou cana-de-açúcar, a bisnaga se decompõe em alguns meses, em condições de compos-tagem adequadas. A inovação colocou a C--Pack na vanguarda, tornando-se a primeira indústria brasileira a lançar bisnagas biode-gradáveis para cosméticos.

Ano DifícilApesar das empresas de transformação

de plástico de SC terem tido um bom desem-penho em 2011, registrando crescimento de dois dígitos, segundo o Simpesc, o ano passado não foi fácil para ninguém. Alceu Lorenzon, do Simplasc, comenta que foi um período atípico para o setor, pois começou aquecido e depois sofreu uma desaceleração, “chegando a índices de crescimento perto de zero”. Mas apesar da fraca atuação no pri-meiro trimestre deste ano, Lorenzon acredita que o setor deve reagir nos próximos meses, apresentando crescimento na demanda e possível fechamento do ano com resultados de crescimento superiores a 2011.

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AÇÃO

Setor de embalagem é destaque no oeste

catarinense, principalmente para atender a indústria de

alimentos em geral

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Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o crescimento de 2,7% da economia brasileira, em 2011, decorre prin-cipalmente da estagnação da indústria de transformação, que evoluiu apenas 0,1% no período. Ainda de acordo com CNI o setor inicia 2012 com um carregamento negativo de 3,3% e se afasta do desempenho dos ou-tros setores da economia.

Os poucos avanços na remoção dos obstáculos à competitividade, a perma-nência de taxa de juros elevada, em ter-mos globais, e a baixa produtividade são fatores que elevam o custo de produção e limitam o poder de competição dos produ-tos industriais brasileiros. Em nota, a CNI salientou que, sem alteração substantiva desse quadro, que se traduz em um custo Brasil elevado, dificilmente a evolução do PIB, apresentará mudança significativa em relação à situação atual.

O Simpesc também afirma que no ano passado houve uma queda nos investimen-tos de forma drástica em relação ao ano de 2010. Informa que os desembolsos do BNDES para o setor plástico catarinense, por exem-plo, caíram de R$ 160 milhões para R$ 106 milhões. “Isso ocorreu de forma generaliza-da no Brasil, não apenas em SC”, comenta Schmidt. Ele fala que isso é mais um sinal de que os empresários estão cautelosos. “Ainda assim vimos diversas empresas expandindo suas unidades, aumentando sua tecnologia e produtividade com novas e mais avançadas máquinas”, acrescenta.

Sobre as principais dificuldades en-frentadas no período, o presidente comenta que assim como a maior parte da indústria nacional, “sofremos com o câmbio, a com-petição com importados, a guerra fiscal e a queda no consumo de bens industriais. Mas de forma geral, nossa retração foi até peque-na frente à enorme crise fiscal e financeira nos mercados europeus”.

Neste contexto Schmidt prevê que 2012 deverá ser um ano de desafios, mas que deve apresentar um melhor desempenho do que o verificado em 2011. “Estamos cau-telosamente otimistas com todos os pacotes de estímulo do governo e com a melhora das condições econômicas e sociais do Brasil como um todo”, acrescenta.

Brasil MaiorPara o presidente do Simpesc as ini-

ciativas do governo federal no sentido de

reativar a atividade industrial são importan-tes, embora os pontos mais delicados não tenham sido ainda tocados. A ampliação da desoneração da folha de pagamentos, uma das principais medidas do Plano Brasil Maior, para 11 novos setores da indústria nacional, entre eles o plástico, não é unanimidade, pois empresas com menor intensidade de mão de obra vão aumentar sua contribuição social ao invés de reduzi-la. A medida prevê que as companhias deixarão de recolher a contribuição patronal sobre a folha, cuja alí-quota hoje é de 20%, e passarão a contribuir com um tributo de 1% sobre o faturamento.

Quanto a disponibilidade de linhas de crédito no BNDES, salienta que é um alento, mas acrescenta que a burocracia é ainda muito grande e que poucas empresas estão preparadas para acessar esses fun-dos diretamente, sendo que a maior parte faz o uso do cartão ou busca financiamen-to via os repassadores. “O que nos falta é uma efetiva reforma do sistema tributá-rio, uma mais adequada oferta de energia a preços competitivos e juros mais baixos para capital de giro e investimentos. Aí sim teríamos uma melhor perspectiva para a indústria brasileira”, desbafa.

Na visão de Lorenzon, do Sindiplasc, as medidas adotadas pelo governo federal, embora atrasadas, são altamente positivas, devendo trazer bons resultados a médio e longo prazo. Ele acredita que a desonera-ção da folha incentivará que muitas empre-sas abandonem o enquadramento do super simples, que tem como principal vantagem essa desoneração, mas limita o faturamento. Outro reflexo positivo observado pelo diretor da Alcaplas é a redução das taxas de juros e a ampliação de prazos na busca de créditos, “porque o custo financeiro enfrentado pelos empresários brasileiros são desestimuladores e são o motivo do alto índice de falência das empresas”, comenta Lorenzon.

Sacolas PlásticasNão só as questões da economia estão

deixando os empresários do setor plástico de SC com a pulga atrás da orelha, o refle-xo do banimento das sacolas plásticas dos supermercados paulistas também pode ser motivo para mais dores de cabeça para as empresas. Sobre o assunto, o presidente do Simpesc comenta que a categoria está ob-servando o movimento em São Paulo e em outros estados com preocupação. Não há

como aprofundar o debate no atual cenário. Schmidt fala que os supermercados tomaram a dianteira no processo de substituição das sacolas sem basear a decisão em critérios técnicos. Está valendo o interesse econômi-co, fantasiado de questão ambiental. “Nosso problema é de educação e destino correto dos resíduos. A sacola não é culpada, é víti-ma. Não é problema, é solução. Mas infeliz-mente o debate tem sido pautado por outros interesses”, afirma.

O presidente do Sindiplasc também se diz preocupado com a questão das saco-las plásticas, principalmente por perceber que a campanha tem como alegação moti-vadora as questões ambientais “e sabemos que na verdade os grandes patrocinadores desta campanha tem na sua raiz, a busca de melhores resultados financeiros para as grandes redes de supermercados”, observa. Ele destaca que os sindicatos, federações e confederações devem se preocupar que esta campanha abra precedentes para que outras iniciativas do gênero possam vir a inviabilizar outros setores produtivos, “onde na essência, o que deveriam estar acontecendo são campanhas, movimentos e ações para melhorar e ampliar os índices de reciclagem no Brasil”, destaca.

Conforme Lorenzon, na região Oeste, o setor de reciclagem será o mais prejudica-do pelo banimento das sacolas. Ele comen-ta que grande parte das resinas recuperadas produzidas na região têm como destino as indústrias de sacolas principalmente dos es-tados do Paraná e São Paulo que adicionam parte desta resina na produção de sacolas. Com esta campanha, além das empresas de reciclagem perderem este mercado, enfren-tarão a diminuição de oferta de materiais recicláveis. O empresário acrescenta que a grande maioria das sacolas retornáveis que estão sendo comercializadas não podem ser recicladas pois são produzidas com vários compostos e com várias camadas, “provan-do que esta campanha não tem nenhum foco ambiental ou de sustentabilidade”. Na sua opinião o Brasil deveria copiar al-guns exemplos que estão dando certo na Europa onde as sacolas são vendidas pelos supermercados, mas são grandes e resisten-tes podendo ser reutilizadas nas próximas compras e ainda são produzidas com ma-terial reciclável e com material reciclado, “fechando assim o ciclo dos três “Rs” de reduzir, reutilizar e reciclar”.

Santa Catarina

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Fornecedores reconhecem o potencial da indústria do plástico no estado

O potencial do polo plástico de Santa Catarina também é destacado pelos produtores e fornecedores de máquinas

e de matérias-primas. Muitas empresas estão ampliando a sua atuação no es-tado. Como é o caso da Yudo que está instalando uma fábrica no local. Segundo Antonio Dias, diretor da companhia, hoje o mercado catarinense representa cerca de 60% do “nosso faturamento, princi-palmente o Norte de SC”.

Para a Rulli, na área de extrusão de chapas, o estado está entre os principais mercados de vendas da empresa. Destaca também que a sua participação em ex-trusão de filmes na região tem crescido nos últimos 5 anos. O gerente técnico da empresa, Carlos Alberto Brito, observa a grande maioria dos empresários do es-tado, além de entender do processo de produção, têm conhecimentos para ava-liar o custo de fabricação, a produtivi-dade, o tempo perdido com manutenção, o custo da energia elétrica, a qualidade das máquinas e dos produtos, facilitan-do muito as vendas. Ele comenta que a empresa participa de feiras regionais e

mantém contato com os clientes através de visitas comerciais frequentes.

A Déb’Maq observa que o estado é um dos maiores polos de plásticos do país. “É uma das regiões mais importantes e com grande potencial de crescimento”, comenta o gerente de marketing e relações institucio-nais, da empresa, Eduardo Trevisan. Segun-do ele, a companhia tem um representante comercial nos estados de SC e do PR para venda de máquinas.

O gerente comercial da Wortex, José Renato Saia, diz que o estado catarinense tem uma das mais importantes indústrias de plásticos do país. Salienta que a empresa conta com uma carteira de clientes na lo-calidade nos segmentos de extrusão, sopro e injeção. Saia informa que a indústria tem representantes comerciais que atuam junto aos clientes para atender suas necessidades e para promoção dos produtos da empresa. “Destacamos também a existência de um canal aberto junto à fábrica, com uma assis-tência técnica”, complementa.

“A importância dos clientes de SC é muito relevante nos nossos negócios, acre-dito que até pelo nível técnico das empresas e pela força que tem seu polo industrial, que

são diferenciais tanto da região quanto da nossa proposta de atendimento”, salienta o gerente comercial nacional da Colorfix, Fábio Fazolim. Ele informa que até 5 anos atrás, a empresa tinha apenas 1 representante que atendia a região, “hoje atuamos com força máxima, com três representantes que co-brem todo o estado e em paralelo com ven-dedores internos que atendem os clientes e dão suporte aos representantes”. Além disso, a empresa dispõe de um assistente técnico e de um gerente de vendas praticamente com atendimento imediato.

A Cristal Master com sede em Joinville (SC), frisa que tem excelente participação no estado, atendendo praticamente todos os transformadores de termoplástico da re-gião. “Com uma equipe especializada e com tecnologia de ponta, temos uma solução completa para tingimento em termoplásti-co, oferecendo aos nossos clientes soluções rápidas e eficiente no desenvolvimento de cores e serviços”, fala o representante da empresa, Luiz Carlos Reinert dos Santos.

A Sandretto do Brasil informa que tem um representante de vendas atuando em todo o estado catarinense e no Paraná. Também conta com um técnico residente em Joinville (SC), para atender ambas as regi-ões. O gerente de marketing da empresa, Gil-berto Baksa, salienta que a região é de gran-de importância nas vendas da companhia.

A direção da Shini afirma que SC é um mercado em plena expansão e que a empre-sa está ampliando a sua atuação no estado, conta com uma equipe de vendas técnicas especializada, uma loja em Joinville e uma equipe de assistência técnica. “A empresa deve crescer em 50% este ano na região”, informa. De acordo com os diretores a Shini conta com uma linha muito diversificada de equipamentos, “conseguimos atuar em to-dos os processos da transformação”.

Carlos Brito, da Rulli: empresa é uma das fornecedoras que apostam no estado catarinense

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Santa Catarina

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Estimando um crescimento do pro-duto interno bruto em 3,2% e com projetos como a exploração do pré--sal, Copa do Mundo e Olimpíadas,

o Brasil vem chamando atenção mundial como um país emergente e muito propício para negócios. Com a crise na Europa, to-dos os participantes do bloco econômico

que estão em situação desenvolvimento são alvo de empresas que acreditam que investir nos BRICS seja a solução de seus problemas financeiros. O Brasil já supera até mesmo a Índia e China tornando-se a grande aposta do momento. Os números mostram que entre 2006 e 2010 a quanti-dade de empresas iniciantes no mercado

brasileiro aumentou em 7,2% por ano. A perspectiva é de que o investimento se dê naqueles que possuem maior potencial de consumo interno e menor competitivi-dade dentro do país.

“O Brasil conta com uma situa-ção macroeconômica bem melhor do que a maioria dos países em crise. Tanto do

Façam suas apostas

Muitos caminhos levam investimentos estrangeiros para o Brasil. Seja pelo enorme

potencial de consumo da população ou pela crise em países do 1º mundo, o fato é que a nação verde e amarela é alvo de todas as atenções.

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ponto de vista fiscal, dívida, nível de re-servas cambiais e qualidade do sistema financeiro, temos um quadro favorável”, avalia a área de comunicação corporativa da Lanxess, empresa que em outubro do ano passado, anunciou três grandes novos

investimentos, totalizando cerca de 30 milhões de Euros - ou aproximadamente R$ 75 milhões. Os três investimentos in-cluem a construção de duas novas unida-des produtivas na planta da LANXESS em Porto Feliz, no interior do Estado de São

Paulo. Uma delas é para a produção dos plásticos de engenharia de alta tecnologia Durethan e Pocan, operada pela unidade de negócios Semi-Crystalline Products, e a outra planta irá produzir os aditivos de borracha Rhenogran, bem como os blad-ders Rhenoshape e será operada pela uni-dade de negócios Rhein Chemie. O tercei-ro investimento envolve um movimento pioneiro para o uso de matéria-prima de base biológica na produção de borracha sintética. A LANXESS reprojetou sua plan-ta em Triunfo, no Rio Grande do Sul, a fim de produzir a borracha de EPDM com etileno de base biológica, da marca Kel-tan ECO. Um quarto da capacidade de 40 mil toneladas anuais da fábrica de Triunfo será destinado para o Keltan Eco.

Ainda segundo informações vindas da área de comunicação da empresa, jun-tamente com a Índia, China e Rússia, o

A LANXESS reprojetousua planta em Triunfo (RS), para produzir a borracha de EPDM com etileno de base biológica

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Brasil é um mercado de destaque dentro das estratégias de negócios da Companhia. Juntos os países dos BRICS, já representam 35% do total das vendas do Grupo. Um dos grandes motivos do entusiasmo da LANXESS pelo nosso país é o mercado automotivo, que vem registrando crescimento mês após mês. Segundo pesquisa realizada recente-mente pela consultoria KPMG International, em 2016, o Brasil pode se tornar o tercei-ro maior consumidor de automóveis. Além do mercado automotivo, a empresa está de olho também nos grandes eventos esporti-vos – Copa do Mundo e Olimpíadas - que o Brasil sediará em 2014 e 2016.

A LANXESS começou a atuar no Brasil em 2005, juntamente com o seu surgimen-

to. Na época, o país representava 1% das vendas totais do grupo e hoje, seis anos depois, o país representa 10% das vendas totais. No país, a LANXESS está represen-tada por meio de suas 13 unidades de ne-gócio, possui mais de 1.100 funcionários, 5 unidades produtivas, laboratórios e es-critórios, distribuídos pelas cidades de São Paulo e Porto Feliz (SP), São Leopoldo e Triunfo (RS), Duque de Caxias (RJ), Cabo de Santo Agostinho e Recife (PE).

Companhia global, de origem norte--americana, a Dupont está presente no Brasil há 75 anos. Com sede em Alphavil-le (São Paulo), emprega cerca de 2,5 mil funcionários, distribuídos por 16 locais de trabalho, incluindo 10 unidades dedi-

cadas a Pesquisa e Desenvolvimento. No País, a companhia concentra suas ope-rações nos mercados agrícola, químico e petroquímico, automobilístico, embala-gens e polímeros industriais, eletrônicos, construção, indústria gráfica, segurança e biotecnologia. Desde 2009, a companhia estrutura sua atuação em 13 distintos negócios que direcionam sua estratégia à busca de soluções para os desafios ge-rados pelo rápido aumento populacional mundial, conhecidos como megatendên-cias. Essas megatendências colocam três desafios à Ciência da DuPont, sendo eles: Aumentar a produção de alimentos – uma vez que, de acordo com a ONU, a produ-ção de alimentos terá que crescer 70% até 2050 para atender a uma população global esperada de mais de 9 bilhões de pessoas; Reduzir a dependência por combustíveis fósseis – tendo em mente que, nos próxi-mos 25 anos, o consumo de energia deve aumentar em 60%; e proteger vidas e o meio ambiente – um imperativo no cená-rio mundial. “Para a DuPont, investir em inovação é essencial para garantir o cres-cimento sustentável da companhia para os próximos anos”, afirma o vice-presidente da Divisão de Polímeros de Engenharia para a DuPont América Latina, John Jan-sen. Por essa razão, a empresa inaugurou em 2009 o primeiro Centro de Inovação e

DESTAQUE Investimento Externo

John Jansen : “Para a DuPont, investir em inovação é essencial para garantir o crescimento sustentável da companhia”

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Tecnologia da empresa na América Latina, localizado em Paulínia (São Paulo). O Cen-tro de Tecnologia atende as demandas da América Latina para o desenvolvimento de produtos e soluções que estejam alinhadas com as necessidades dos mercados locais. Na época, a empresa investiu US$ 2.5 mi-lhões na criação do CIT.

Em 2010, a empresa ampliou as ins-talações com a inauguração de duas novas estruturas, e, em um total investido de US$ 7.5 milhões na construção dos laboratórios direcionados a biotecnologia e biocom-bustíveis. Já em 2012, a DuPont anunciou mais uma importante etapa de expansão da sua estrutura de Paulínia: a inauguração do Centro de Inovação Brasil. O espaço foi es-pecialmente criado para estimular ativida-des de colaboração científica entre DuPont e seus clientes, parceiros, universidades, organizações civis e governamentais. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de inovações e produtos que solucionem os grandes desafios decorrentes do crescimen-to acelerado da população.

“A escolha do Brasil para sediar um Centro de Inovação deve-se ao papel es-tratégico que o país ocupa no cenário econômico mundial e nos negócios da companhia”, avalia Jansen. O executivo explica que em 2011, a subsidiária brasi-leira registrou US$ 2,4 bilhões em vendas, marca histórica para a companhia e que representa exatamente 50% do faturamen-to total da América Latina, que fechou o ano com US$ 4,8 bilhões. Desde a inaugu-

ração do Centro de Pesquisa de Paulínia, em 2009, a empresa já realizou US$ 11 milhões em investimentos para a expan-são do complexo. O número só comprova o compromisso da empresa com o desenvol-vimento do país.

A indústria automotiva também é vista pela Dupont como um dos grandes destaques nacionais. Em função das ne-cessidades locais, o país apresenta novas demandas de mercado, como a mudança de perfil na produção de carros popula-res - cada vez mais sofisticados, normas ambientais mais rígidas e que levam ao desenvolvimento de produtos menos po-luentes e o uso cada vez maior de recursos e produtos derivados de fontes renováveis. “Na divisão de Polímeros de Performance tais demandas levam a um foco cada vez maior na inovação e no apoio para o dese-nho e desenvolvimento de novas aplica-ções, formulações de produtos, suporte ao processamento e na melhoria de produtivi-dade no processo, na qualidade e na con-fiabilidade de entrega”, garante Jansen.

Em energia, o Brasil é pioneiro no desenvolvimento de fontes energéticas renováveis, como é o caso da hidrelétri-cas e dos biocombustíveis, o que também é um atrativo para a presença da Dupont no país. Em 2010, por exemplo, 45% das necessidades energéticas brasileiras foram atendidas por fontes renováveis. Para a próxima década, a expectativa é que este índice alcance a marca de 60%. “Aqui, trabalhamos em pesquisas no mercado de

biocombustíveis, no desenvolvimento do mercado de energia solar e no fornecimen-to de materiais para o segmento de ener-gia eólica”, finaliza.

A Braskem, empresa brasileira e maior produtora de resinas termoplásticas das Américas também aposta no seu país de origem como forma de crescimento. Além de investimentos pesados em bio-polímeros, como na planta de PE verde e planejamento de uma nova unidade de PP oriundo de fonte renovável, ela também injeta recursos em outras áreas. A empresa fez recentemente um acordo com a Basf, empresa química líder mundial e presente no Brasil há mais de 100 anos, para o for-necimento de propeno e soda para o pro-jeto em escala mundial de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsor-ventes (SAP) no Brasil. A Basf irá investir mais de US$ 750 milhões na construção de fábricas no Polo de Camaçari, na Bahia, que serão as primeiras a produzir ácido acrílico e SAP no Brasil e na América do Sul. O investimento da Braskem será na ordem de US$ 30 milhões. O propeno a ser fornecido pela Braskem, no valor aproxi-mado de US$ 200 milhões por ano, será a principal matéria-prima para a produ-ção de ácido acrílico, utilizado em tintas, indústria têxtil e no setor de mineração, entre outros, bem como acrilato de butila, insumo para a indústria têxtil e constru-ção civil, e polímeros superabsorventes, que são usados para produzir fraldas, para tratamento de água e extração de petró-leo, entre outras aplicações. O volume de propeno previsto no contrato atualmente é destinado pela Braskem à exportação. Com esse acordo, o produto passará a ser con-sumido no mercado interno com agregação de valor, gerando efeitos positivos para a balança comercial do Brasil pela substi-tuição de importações de ácido acrílico, acrilatos e superabsorvente. Além disso, o projeto aportará alto conteúdo tecnológi-co proprietário da Basf, contribuindo para a competitividade de setores que fabricam no país fraldas, tintas, têxteis e produtos para a construção civil, entre outros. “O acordo com a Basf permitirá potencializar

DESTAQUE Investimento Externo

Crescimento da indústria automotiva é um dos principais fatores que levam empresas a apostarem no país

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os benefícios para toda a cadeia produti-va do ácido acrílico em razão da capaci-dade de produção do projeto e do porte do investimento. Além disso, estimulará o surgimento de um novo ciclo de inves-timentos no Polo de Camaçari, atraindo novas empresas de manufatura para a Bahia”, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem. “Com esse investimento no Bra-sil, nós reforçamos nossa liderança local e global na cadeia de valor de acrílicos, garantindo o fornecimento dos nossos produtos para os consumidores da região e contribuindo para o desenvolvimento do país”, diz Alfred Hackenberger, presi-dente da Basf América do Sul.

A localização da planta foi definida com base na competitividade oferecida pela Bahia, além da disponibilidade das matérias-primas, propeno e soda, e de uti-lidades em geral, que também serão su-pridas pela Braskem. O projeto, previsto para começar a ser implementado ainda em 2011, é um incentivo à criação de um Complexo Acrílico no Polo de Camaçari e deverá entrar em operação em 2014. Du-rante as obras, serão criados cerca de mil empregos diretos.

Os investimentos da Basf na região estão crescendo. Segundo Alfred Hacken-berger os países emergentes são países--chave para Companhia no mundo e fazem parte da recente estratégia divulgada em novembro/11 (We create chemistry). Por isso, no Brasil, a BASF investe cerca de R$ 100 milhões em Pesquisa e Desenvolvi-mento e somente na última década injetou na região (América do Sul) aproximada-mente € 500 milhões. Entre 2010 e 2011, foram investidos cerca de 5 milhões de Eu-ros em tecnologias para os processos pro-dutivos e na construção da nova fábrica de Nutrição Humana, em Jacareí, no Vale do Paraíba e cerca de 15 milhões de euros em infraestrutura em Guaratinguetá (depósito vertical 100% automatizado + nova uni-dade de vapor e cogeração de energia).Para os próximos 5 anos está previsto um investimento de mais de 300 milhões + 500 milhões para o Complexo de Ácido Acrílico em Camaçari.

No mesmo compasso de investi-mento em solo brasileiro é que duas gi-gantes mundiais no ramo dos plásticos de engenharia, a DSM e a Ravago-Entec assinaram no início de 2012 um acordo

de distribuição em nível nacional, repe-tindo a parceria já existente na Europa e na Ásia, assim como nos Estados Unidos e no México, onde ocupam grande fatia no fornecimento de matérias-primas e deri-vados de poliamida. No setor de plásti-cos para engenharia, a DSM está entre os dois maiores fabricantes mundiais e quer chegar ao topo do mercado global nos segmentos formados principalmente pela indústria automobilística, de eletroeletrô-nicos e de embalagens. A Ravago- Entec já é a primeira do mundo na distribuição de derivados de plástico. Na avaliação de Oscar Novo, vice-presidente da Ravago--Entec para a América Latina, a parceria ocorre em um momento estratégico para as duas empresas, que se apoiam na polí-tica de expansão na América do Sul, tendo o Brasil como principal foco e o aumento da competitividade e sustentabilidade da indústria brasileira como premissa. Se-gundo Andrea Serturini, recém-nomeado o novo VP da DSM para a América Lati-na, a decisão de ampliar a participação no mercado brasileiro é fruto da estratégia da empresa, definida ainda em 1999, quando foi instalado o escritório comercial em São Paulo. “Atualmente o consumo de deriva-dos de poliamida é de aproximadamente 200 mil toneladas/ano na América Latina e só o Brasil representa quase 60% desse mercado. Nossa meta é atingir 25% a 30% do fornecimento em curto prazo”.

O crescimento projetado pela DSM se apoia na capacidade logística da Ravago--Entec e na capilaridade da rede instala-da nas regiões de maior concentração de consumo dos derivados de poliamida, ga-rantindo a rápida distribuição e a pulveri-zação dos negócios no varejo. A agilidade no atendimento às demandas é garantida pela rede de armazéns instalados em São Paulo, Curitiba, Itajaí (SC) e Novo Ham-burgo (RS), além dos escritórios de ven-das em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul. Na avaliação de Oswaldo Cruz, gerente geral da Entec Polímeros, é nessa região que se concentra 88% do merca-do dos plásticos para engenharia. “Mas a Ravago-Entec também prepara sua expan-são para o nordeste, a partir do estado de Pernambuco, como parte da logística de atendimento dos principais players nos segmentos em que atua”. PS

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As constantes reivindicações de diversos setores industriais em relação a pouca competitividade das empresas nacionais no mer-

cado global parecem que estão surtindo efeito. Recentemente o Governo federal anunciou uma série de medidas, que fazem parte do Plano Brasil Maior, com objetivo de tornar a indústria Brasileira mais com-petitiva. O setor de transformados plásti-cos foi contemplado com três importantes medidas. A primeira delas diz respeito a desoneração na folha de pagamento. A

medida, que será implementada em 90 dias, implica na eliminação da contribui-ção previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos e compensação parcial por nova alíquota de 1% sobre o faturamento (excluindo as exportações). As importações sofrerão aumento do PIS/COFINS correspondente à alíquota sobre o faturamento. Para o presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, a medida é bastante positiva para o setor porque que vai de encontro a uma busca maior de competitividade. “Para o setor de transformação de plásticos a ação que mais impactará positivamente é a desone-ração da folha de pagamento, bem como a prorrogação do PSI, com taxas de ju-ros menores”. Afinal, explica Roriz, o setor plástico é dinâmico, precisando investir a cada ano para reformar o parque industrial e o PSI é uma forma de fazer isso com taxas de juros mais baratas.

Outra ação que afeta o setor é sua inclusão no BNDES/Progeren, que abran-ge todas as empresas que agora passam a ter como opção para financiamento de

capital de giro os recursos do BNDES/Pro-geren, antes restrito apenas para peque-nas e micro empresas. O programa teve aumento na disponibilidade de recursos de R$10 bilhões e o limite de financia-mento para grandes grupos econômicos é de R$50 milhões, mantendo-se R$20 milhões para micro, pequenas e médias empresas. A indústria de transformados plásticos também foi incluída no rol dos setores que podem tomar crédito para

Medidas anunciadas pelo Governo Federal beneficiam setor plásticoComplementação do Plano Brasil Maior pode minimizar a perda de competitividade, mas está longe de ser a solução para o retorno da mesma na indústria brasileira.Conheça as ações que realmente impactarão a sua empresa.

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Para Roriz, medidas do governo vem em boa hora,

embora não solucionemde vez o problema da

falta de competitividade

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investimento de acordo com o programa BNDES/Revitaliza. As empresas poderão tomar crédito para realização de investi-mentos na modernização e ampliação da capacidade, incluindo desenvolvimento ou aperfeiçoamento de novos produtos, serviços ou processos, desenvolvidos em território nacional a taxa de 9%a.a, ou no financiamento da produção, na fase de pré-embarque para empresas exporta-doras com prazo para embarque de até 24 meses. “Consideramos a inclusão do setor plástico no Progeren e no Revitaliza bastante positivo. Além disso, os finan-ciamentos para exportação ficaram mais baratos”, acredita Roriz, enfatizando a importância destes incentivos em um momento em que a balança comercial do setor vem se deteriorando ano a ano. “A importação teve aumento de 38% no ano passado em relação a 2010”.

Apesar do esforço governamental, o problema da falta de competitividade na indústria de transformação de plásti-cos ainda está longe de ser resolvido. E o principal entrave é a excessiva valorização do real. O presidente da Abiplast confirma que o grande obstáculo enfrentado pela indústria hoje é a questão cambial que, de junho de 2004 até o final do ano passado teve valorização de 74%, encarecendo a produção brasileira. “A infraestrutura, o custo da energia, a burocracia brasileira e a carga tributaria são caros, mas o câmbio acabou aflorando todos esses problemas que temos no Brasil, tirando a competiti-

vidade das empresas”. Portanto, tais medi-das não serão o suficientes para travar o processo de desindutrialização brasileiro, que tem em seu problema mais crônico a combinação de juros altos e cambio livre. “As ações apresentadas ajudam no proces-so de aumento de competitividade, mas está longe de resolver o problema”.

Outro ponto observado pelo presi-dente da Abiplast é quanto aos incenti-vos à exportação que, apesar de contribu-írem, não são suficientes. “Você até pode dar crédito para as empresas terem capi-tal de giro para exportar, mas o problema é que elas não conseguem fazer produtos que tenham preço adequado para o mer-cado internacional”. Desta forma, acres-centa Roriz, as medidas na área de expor-tação foram para aumentar o crédito para quem exporta e precisa de mais capital de giro. Entretanto, alerta o presidente da Abiplast, o problema não é o crédito e sim o custo de produção para exportar que não permite a competição no merca-do internacional.

A preocupação do dirigente em re-lação às exportações tem fundamento. Em 2011, na comparação com 2010, o saldo negativo do comércio exterior da indústria brasileira de transformação

Glauco Côrte, presidente da Fiesc:”É importante que o

tempo entre o anúncio das medidas e sua concretização

seja imediato”

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Indústria

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do plástico cresceu 37,99%, passando de US$ 1,35 bilhão para US$ 1,87 bi-lhão. As exportações evoluíram apenas 2,63%, de US$ 1,47 bilhão para US$ 1,51 bilhão. As importações, contudo, aumentaram 19,58%, saltando de US$ 2,83 bilhões para US$ 3,38 bilhões. No primeiro mês de 2012, os números indi-cam que deverá ser mantida a tendência de déficit na balança comercial do setor. Em janeiro, o saldo negativo foi de US$ 160,40 milhões, resultando de importa-ções US$ 283,10 milhões e exportações de 122,60 milhões.

AbimaqO setor de máquinas e equipamentos

será um dos beneficiados com as medidas

de complementação do Plano Brasil Maior anunciado pelo Governo Federal. A medi-da mais importante para o setor de bens de capital é a desoneração da Folha de pagamento que vai possibilitar um alívio tributário. A partir de junho, quando o plano começa a valer, o setor de máqui-nas e equipamentos deve passar a pagar uma contribuição sobre o faturamento de 1%, em troca do fim da Contribuição pa-tronal ao INSS.O presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, diz que dentre as me-didas a esta é a mais significativa para minimizar a perda de competitividade. “A desoneração da folha é a medida mais importante para setor de máquinas, como 30% do faturamento do setor é exporta-ção, a medida, de fato, significará um alí-

vio tributário”, afirmou Aubert.A ABIMAQ também destaca a importância de outras medidas que beneficiam o setor, como a intervenção no câmbio, além da redução das taxas de juros nas linhas de financia-mento do BNDES.

A indústria catarinenseNa avaliação da Federação das In-

dústrias de Santa Catarina, as iniciativas anunciadas pelo governo no âmbito do programa Brasil Maior são mais abran-gentes e importantes do que as da pri-meira fase, apresentadas em agosto do ano passado. “O governo foi bem mais audacioso desta vez. Mas, ainda assim, faltam medidas estruturais e no âmbi-to do próprio governo, para reduzir seus gastos e, dessa forma, poder reduzir a carga tributária de maneira ampla”, ava-liou o presidente da entidade, Glauco José Côrte, que acompanhou em Brasília o evento de lançamento. “Além disso, é importante que agora o tempo entre o anúncio das medidas e a sua concretiza-ção seja imediato”. Entre os pontos mais destacados na apresentação do plano estão a disposição do governo de não deixar o dólar cair mais e a pretensão de agir no âmbito da defesa comercial.

Ao lado: como reflexo da alta do volume das importações e baixa performance das exportações, a balança comercial do setor de transformados plásticos acumulou déficit de U$ 1,9 bilhão (R$ 3,3 bilhões). Um aumento de 40% no déficit comercial do setor em relação a 2010.

Fonte: Sistema ALICE / MDIC – dados disponibilizados até out/2011 – nov/11 e dez/11 - Estimativa ABIPLAST - US$ 1,75

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Dentro do contexto de busca de com-petitividade, o governo do Estado do Rio Grande do Sul fez recentemente o lança-mento de uma Política Industrial. O pro-grama inclui ainda uma política setorial, prevendo medidas dirigidas ao desenvol-vimento competitivo de 22 setores estra-tégicos da produção gaúcha, onde 64% da ações são direcionadas à setores tradicio-nais, entre eles o plástico, e 36% à nova economia. O principal objetivo da política é dinamizar a presença de empresas e co-operativas gaúchas nos mercados interno e externo, ampliando a estrutura produ-tiva da indústria local. Para a elaboração da Política 600 pessoas foram ouvidas em 170 reuniões. Ao total 267 ações envol-vem o programa anunciado, onde 213 são específicas para determinados setores, 51 são transversais e 13 são ligadas a agro in-dústria. Já estão em andamento163 ações e 104 estão programadas para iniciar.

Um dos exemplos de ações específi-cas está ligado aos setores plástico, pe-

troquímico e de borracha. Trata-se de uma medida para fortalecer os Arranjos Produ-tivos Locais (APLs), através do apoio ao arranjo do plástico e da borracha com re-lação a sua estrutura de governança, além da elaboração do Plano de Desenvolvimen-to. Outras medidas que dizem respeito à indústria Petroquímica, Produtos de bor-racha e material Plástico são: elaboração de um plano estratégico para estabelecer ações de marketing estratégico através da participação em feiras, road show, rodadas de negócios, folders de divulgação; pro-moção e apoio de rodadas de negócios e a participação das empresas.

Outra ação específica que merece destaque diz respeito ao setor calçadis-ta e artefatos, onde existe a intenção de promover a reativação do Centro de De-sign; adoção de nova política para a trans-ferência de saldos credores decorrentes de exportação; adoção de nova política tributária para apoiar a competitividade com vistas à ampliação de participação no

mercado interno; e diferimento do ICMS na importação de insumos adquiridos prepon-derantemente de outras unidades da fede-ração e sem similar no estado.

É importante salientar ainda que como o plástico é matéria-prima em gran-de parte das indústrias, direta ou indire-tamente o setor será beneficiado por ou-tras diversas ações transversais, como por exemplo as que contemplam os segmentos automotivo e a agroindústria.

O principal objetivo da Política anun-ciada é o aumento da competitividade das indústrias do RS. Neste sentido cerca de 80% das ações são direcionadas a compe-titividade industrial dos setores envolvidos. “Queremos muitas empresas gaúchas com capacidade de disputa global”, enfatiza o governador do Estado Tarso Genro. Ele afir-ma que pretende colocar o RS em um novo patamar industrial e tecnológico. “Um plano de desenvolvimento industrial tem que ser produto de uma negociação entre setores, academia e instituições internas do estado”.

RS lança a Política Industrial do Estado

“A Receita Federal está fiscalizando com rigor as importações, conferindo, entre outras questões, a correção de preços e especificações, especialmente de têx-teis, vestuário e calçados, para evitar importações ilegais”, disse Côrte. Para

a FIESC, outra medida positiva é que a desoneração da folha de pagamento foi ampliada e as alíquotas foram reduzidas. “Muitos destes setores têm papel extre-mamente importante na nossa indústria. Ao desonerar a folha de pagamento, o

governo premia as empresas que empre-gam mais”, avalia Côrte. Ele ainda desta-ca entre as medidas o estímulo dado ao segmento exportador, o que é importan-te para Santa Catarina, além da redução dos encargos para investimentos.

Indústria

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No ano de 2011 os números do setor plástico no Rio Grande do Sul registraram recuo, se comparado com anos anteriores. A informação foi dada pelo presiden-te do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no

Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Alfredo Schmitt, durante coletiva de imprensa realizada no dia 22 de março, em Porto Alegre (RS).

O dirigente explica que a indústria gaúcha teve uma queda de 2,6% no consumo de resinas em 2011 na comparação com 2010. Por outro lado o faturamento registrou incremento de 4,3%, devido à recuperação dos preços dos produtos petroquí-micos, parcialmente repassados ao mercado final. Em 2011 o se-tor faturou R$ 4. 786 milhões e consumiu 511 mil toneladas de resinas. Outra desaceleração foi quanto ao indicador de empre-gos, que registrou crescimento de 1,2% no RS, índice bastante inferior aos 6% registrados em 2010.

Apesar dos obstáculos, as perspectivas para o estado em 2012 são positivas, na opinião do presidente do Sinplast. “ A in-dústria de produtos plásticos no Rio Grande do Sul deve crescer cerca de 4% em 2012”, diz Schmitt, ressaltando que o cresci-mento da indústria de terceira geração do setor plástico tradi-cionalmente acompanha os índices do PIB Nacional. Neste os dirigentes do setor esperam que ocorra uma evolução no apoio do Estado ao crescimento da indústria, através de um programa setorial a ser lançado em breve. Outra perspectiva que sustenta uma retomada da indústria do plástico em 2012, é em relação à política de desoneração da folha de pagamento funcional pro-posta, que poderá incluir o setor. “ Nossa expectativa é de que o governo estadual lance a política industrial que os Sindicatos do setor ajudaram a formatar, e que ela contenha mecanismos que realmente possa alavancar a transformação de plásticos no RS, conferindo às nossas indústrias maior competitividade”.

Os números divulgados na apresentação são referentes a todo estado gaúcho, que possui ainda mais duas entidades que atuam no setor plástico, o Sindicatos das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) e o Sindicato das Indús-trias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi).

Indústria de plásticos gaúcha faturou R$ 4.786 milhões no ano de 2011

Balanço

Alfredo Schmitt, do Sinplast, estima crescimento de 4% no setor plástico gaúcho em 2012

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Edilson Luiz Deitos*

Os altos recordes de demanda por energia elétrica que vêm sendo registrados pelas companhias de energia reacendem a discus-

são sobre desperdício e eficiência energéti-ca no Rio Grande do Sul. O último registro chegou a 5.765 megawatts, muito próximo da capacidade de fornecimento do sistema energético gaúcho, que pode atender até 6100 megawatts, segundo estimativas do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Diante de tais números, a gestão da energia elétrica é um tema que deve ser repensado tanto por cidadãos que dese-jam reduzir o consumo de energia em suas casas como por profissionais preocupados com a eficiência energética do seu negó-cio. Adiciona-se ainda ao problema as al-tas taxas cobradas pela energia elétrica no país. Este ano, os valores arrecadados para bancar o sistema elétrico devem chegar a

R$ 19 bilhões. Em países como Estados Unidos, França e Canadá, as taxas chegam a ser 50% mais baratas.

A Luiza que o diga. Os internautas e espectadores brasileiros não economiza-ram esforços (e energia) ao participar da brincadeira que acabou trazendo a menina paraibana de volta ao Brasil. Todos já sa-bem que Luiza voltou do Canadá. O que muitos contribuintes provavelmente não sabem é que no Canadá o valor da conta de luz da Luiza chegava a ser 52,27% me-nor do que no Brasil.

Suponha-se que a Luíza possuísse no

Canadá uma ducha exatamente igual a que ela usa em sua casa na Paraíba. Utilizan-do essa ducha durante 50 minutos diários, Luíza gastava cerca de R$ 22, enquanto no Brasil estes mesmos banhos lhe custam aproximadamente R$ 50. A diferença au-menta quando voltamos para o nosso es-tado. Na serra gaúcha, Luiza irá pagar 8% a mais em sua tarifa residencial do que ela paga em João Pessoa.

Além disso, Luiza não terá como em-preender por aqui, pois a tarifa A4 Verde Fora de Ponta período úmido na Paraíba da Ener-gisa é de “apenas” R$ 125,59 MW/h. Já no sul a mesma tarifa custa R$ 186,16 MW/h, ou seja, 48% a mais. Parece que aqui na região permanecem apenas os acomodados com as tarifas mais caras do Brasil. Menos a Luiza que, agora, está na Paraíba.

*Coordenador do Programa Sinplast Energia, do Sindicato das Indústrias de

Material Plástico do RS (Sinplast/RS)

Se a Luiza soubesse, teria ficado no Canadá

Artigo

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Se em São Paulo um acordo baniu as sacolas plásticas nos supermercados, na região sul do país a discussão ain-da é pulsante e democrática. Prova

disso foi a realização do II Fórum Agas das Sacolas Plásticas: Problema ou Solução?, promovido pela Associação Gaúcha de Su-permercados, em Porto Alegre (RS). O even-to congregou mais de 200 representantes da indústria, do comércio, do poder público, da imprensa e dos consumidores, além de bi-ólogos, engenheiros químicos, consultores jurídicos, representantes do ministério do Meio Ambiente e do Ministério Público Es-tadual. O Rio Grande do Sul descarta repetir no Estado a medida tomada em São Paulo. A garantia foi dada pelo presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, Sacolas Plásticas: pro-blema ou solução?, no Hotel Deville, em Porto Alegre. Segundo ele, o consumidor gaúcho é contra a eliminação desse item. A entidade defende o uso mais consciente: “65% das sacolas saem dos caixas sem te-rem sua capacidade total aproveitada e 13% dos gaúchos as levam para outras utilida-des”. Outro ponto destacado pelo presidente da Agas é a oposição dos consumidores à mudança. Isso porque em 2011 foi realiza-da uma pesquisa que apontou que 81% dos

clientes são contra eliminação da sacola. O presidente do Sinplast/RS, Alfredo Schmitt, disse que a decisão paulista foi precipitada e acabou impulsionando em 57% a venda de sacos de lixo. Ainda segundo Schmitt a proi-bição também já afeta a indústria plástica, uma vez que gerou uma queda de mais de 40% nos pedidos de sacolas naquele estado.

Mesmo entendendo a intenção da ini-ciativa da Associação Paulista de Supermer-cados, o presidente da Agas entende que os supermercados gaúchos não devem tomar medidas prematuras, devido à falta de al-ternativas que sejam práticas, recicláveis, economicamente viáveis e menos prejudi-ciais ao meio ambiente do que os sacos plásticos tradicionais. “Se simplesmente eliminarmos as sacolas plásticas, as famí-lias gaúchas serão oneradas em média em R$ 15 mensais para a aquisição de sacos de lixo. Estaremos, na prática, transferindo a conta para o consumidor, que simplesmente trocará a cor do saco plástico de lixo, de branco para azul ou preto”, observou Lon-go. Para o supermercadista, o momento é de criar iniciativas a quatro mãos, reduzin-do o uso de sacolas plásticas com progra-mas de conscientização de empacotadores e consumidores, ações do poder público e

O sul a favor das sacolas plásticasFoco no Verde

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investimentos da indústria em alternati-vas. ‘Apoiamos as embalagens retornáveis de ráfia, algodão, papelão, plástico verde e outros, como alternativas eficazes para a redução dos prejuízos ao meio ambiente. Mas entendemos que todas estas opções seguem sendo apenas alternativas, e não soluções definitivas para esta questão. O que não consideramos prudente é a adoção de um único modelo como o ideal, benefi-ciando uma ou outra grande multinacional que produz com exclusividade um determi-nado tipo de produto, que sequer tem sua eficácia comprovada e que revela-se econo-micamente inviável’, concluiu o presidente da Agas. O presidente da Plastivida, Miguel Bahiense, também esteve presente no evento e destacou o projeto de reutilização e fortalecimento das sacolas plásticas ado-tado há três anos em diversos pontos do

Brasil. ‘O problema ambiental é uma ques-tão de educação’, disse.

O estado do Paraná também continua com o uso das sacolas plásticas

liberadas no varejo. Por 41 votos a 6, a As-sembleia Legislativa do Paraná manteve o veto do governador Beto Richa (PSDB) à lei que restringia o uso de sacolas plásticas em supermercados. De autoria do deputado Ca-

II Fórum Agas das Sacolas Plásticas:

Problema ou Solução?, debateu o tema noRio Grande do Sul

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íto Quintana (PMDB), a lei proibia o uso de sacolas que não fossem biodegradáveis ou parcialmente renováveis em estabelecimen-tos comerciais e órgãos públicos do Estado. De acordo com a justificativa do governo, o projeto do deputado Quintana cria a ideia de que o descarte das sacolas biodegradáveis não causaria dano ao meio-ambiente. Na verdade, o material biodegradável emite me-tano em sua biodegradação, o que é 21 ve-zes pior para a camada de ozônio que o CO2. Dessa forma, a biodegradação deve ser feita em usina de compostagem para que essa emissão seja controlada. Outro ponto des-tacado no veto foi que o custo da substitui-ção das sacolas atuais pelas biodegradáveis, que são mais caras, poderia ser repassado ao consumidor. Para Miguel Bahiense o posicio-namento da Assembleia Legislativa reforça o argumento de que somente com educação será possível combater o desperdício e o descarte inadequado das sacolas plásticas. “Acreditamos a sustentabilidade não se faz com banimento de nenhum produto, e sim com educação ambiental”, afirma.

Já Santa Catarina mantém um po-sicionamento neutro sobre o assunto, ape-sar de participar de ações que incentivem o consumo responsável das sacolas. Segundo informações da Associação Catarinense de Supermercados, a instituição procura não in-terferir na decisão dos associados, e cada su-permercado deve tomar a medida que achar conveniente. Para a entidade, qualquer que seja a ação adotada pelo estado em relação a distribuição das sacolas, deve primeira-mente passar por um processo educacional. E foi em Blumenau (SC), que ocorreu o pri-meiro treinamento da Escola de Consumo Responsável. Lançada na cidade em junho de 2011, a ação visa formar multiplicadores de importantes conceitos como utilização consciente, reutilização, reciclagem e des-carte correto. Blumenau é foi pioneira nesta iniciativa. Para tornar possível a ação na ci-dade, formou-se uma ampla articulação en-tre o governo, a sociedade civil, a indústria e o varejo. Uniram esforços a Prefeitura, as secretarias municipais de Educação e Desen-volvimento Econômico, a Secretaria Estadu-

al da Educação, Senac (Serviço Nacional de Aprendizado do Comércio), a Acats (Associa-ção Catarinense de Supermercados), o Sin-gavale (Sindicato dos Supermercados e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Blumenau e Região), a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Blumenau), a Plastivi-da instituto Socio Ambiental dos Plásticos, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis).

A Escola de Consumo Responsável é parte do Programa de Qualidade e Consu-mo Responsável de Sacolas Plásticas, que envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade compartilhada para o meio ambiente. O Programa chegou a diversas cidades brasileiras (São Paulo, Por-to Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis e Blumenau) e, de 2008 a 2010, promoveu uma redução de 4 bilhões de sacolas plásticas. Ele segue com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapas-sar a marca dos 30% de redução no uso das sacolinhas até 2012.

Foco no Verde

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Arte

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O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), realizou sua primeira reunião-janta de 2012,

com a participação do superintendente exe-cutivo da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Paulo Teixeira. Na ocasião, Teixeira apontou as principais ten-dências para o setor plástico nos próximos anos, apesar dos obstáculos enfrentados. “Ou resolvemos o problema da indústria ou ela vai acabar. Mas temos que ser otimistas e olhar para frente”, disse o dirigente.

Uma das principais análises de Tei-xeira é sobre o futuro da indústria pe-troquímica mundial. Ele explica que as grandes expansões de polietilenos serão no Oriente Médio e na Ásia, onde a pro-dução de resina será puxada pela oferta e pela demanda. “Grande parte da produção mundial será consumida pela China”, refle-te o executivo da Abiplast. Outra tendên-cia estudada pela instituição é quanto ao aumento das importações de matérias-pri-mas no Brasil, onde todo o contexto leva a crer que deverá aumentar até 2015, com uma dependência crescente pelas resinas vindas do EUA. Entretanto, alerta Teixeira, a queda na produção de resina base nafta e o aumento da fabricação americana via

gás, acarretará também a uma redução nos preços para o Brasil, o tornando mais com-petitivo diante dos concorrentes chineses.

Matérias-primasalternativas

Outra tendência apontada pela Abi-plast é o aumento considerável do uso de bioplásticos a nível global. Em 2010 foram consumidas 725 mil toneladas destes mate-riais, o equivalente a 0,2% de tudo que foi produzido no mundo. Para 2015 a expecta-tiva é que este número dobre e que a Euro-pa seja o principal consumidor das resinas oriundas de fontes renováveis.

Apesar das soluções de bioplásticos serem 30% mais caras que as convencionais, há uma disposição do consumidor em absor-ver parte deste valor para ter um produto sustentável. “O consumidor está disposto a pagar 20% a mais pelo produto ambien-talmente correto”, afirma Teixeira. Segundo ele, 10% dos consumidores já têm uma visão de sustentabilidade e a tendência para 2015 também é de que este número seja duplica-do no mercado.

Ferramentais A segunda palestra da noite foi con-

duzida pelo presidente da Associação Brasi-

leira da Indústria de Ferramentais, Christian Dihlmann. Sob o tema “A fabricação de fer-ramentais no Brasil e o grau de competitivi-dade no mundo globalizado, Dihlmann fez um retrospecto da realização do evento “En-contro Nacional de Ferrmentarias”, em várias cidades brasileiras, desde o ano de 2007.

“A partir desses encontros, detecta-mos a necessidade de não discutir apenas tecnologia, mas também definir estratégias para a manutenção e expansão de nossas empresas”, declarou. Ao fazer o chama-mento para o 5º Encontro Nacional de Fer-ramentarias, que se realizará em maio de 2012, Dihlmann afirmou que o Brasil tem o potencial de ser uma das nações mais pro-eminentes do setor e que Caxias do Sul é uma das cidades brasileiras mais represen-tativas para o segmento.

“Dentro de quinze anos, nosso país poder estar entre os maiores fornecedores de ferramentarias do mundo”, destacou. O 5ª Encontro Nacional de Ferramentarias acontece dia 18 de maio, em Caxias do Sul e tem o objetivo de informar os membros da cadeia produtiva de ferramentais sobre as ações realizadas no segmento e estabe-lecer premissas para regulamentar e ala-vancar o comércio de moldes e matrizes com produção nacional.

Abiplast aponta tendências para 2015

Institucional

Paulo Teixeira, da Abiplast, falou sobre o futuro da petroquímica

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A entrada da mulher no mercado de trabalho, buscando igualdade pro-fissional com a ala masculina, não retirou a vaidade feminina e seu

espaço no orçamento para o consumo de produtos de beleza e saúde. Essa conclusão é baseada em pesquisa recente que aponta que os cosméticos continuam dominando globalmente e estão entre as categorias que mais lançaram embalagens, respondendo por sete das 10 principais.

O destaque ficou com esmalte para unhas, que ultrapassou biscoitos doces (4ºlugar), chegando à terceira posição. Em primeiro lugar está maquiagem para os lábios, seguida por cuidado facial/pescoço, que ocupa a segunda posição. Completam o ranking produtos para o corpo (5º), produtos para banho (6º), shampoo (7º), maquiagem para os olhos (8º), bolos e pastelaria (9º) e refeições prontas (10º), que voltou a aparecer na listagem no período. Conforme o coorde-nador do núcleo de estudos da embala-gem ESPM, Fábio Mestriner, a volta das refeições prontas ao top ten indica que esta categoria assumiu uma dinâmica de marketing mais agressiva em lançamen-tos de novas embalagens e ganhou força no mercado, especialmente os sanduíches prontos e alimentos prontos congelados.

Estes resultados foram apurados pelo Laboratório de Embalagem ESPM, com base em dados do GNPD – Mintel e apontam ain-da que depois de uma queda no número de novos produtos colocados no mercado em 2011, os lançamentos de embalagens vol-taram a crescer no 1º trimestre de 2012. No período, o Brasil atingiu um aumento de 16,1%, com 3.307 embalagens lança-das, contra 2.849 no mesmo trimestre de 2011. O índice alcançado pelo país ficou acima da média global de expansão, que foi de 15,9%, com 76.106 embalagens contra as 65.668 do ano anterior. Os resultados apurados, mostram que o ano começou de forma mais ativa, com as empresas levando mais produtos para o mercado. No mesmo período de 2011, o mercado nacional havia registrado queda de 2,92%, enquanto glo-balmente houve retração de 2,6%.

Se o crescimento da demanda por embalagens para cosméticos apresenta índices de aumento em nível mundial, no Brasil, eles perderam participação. Se an-tes também ocupavam 7 das 10 categorias principais, agora há apenas 4 no ranking. Produtos para cabelos e maquiagem ficam na 1ª e 2ª posições, respectivamente, en-quanto produtos para pele estão no quarto lugar, seguidos por sabonetes e produtos para o corpo, no quinto. Já os alimentos

respondem pelas outras seis categorias, com destaque para o chocolate, que dis-parou devido à Páscoa e garantiu o nono lugar. A Natura, foi a empresa que mais lançou embalagens no Brasil, seguida pelo Boticário (2º), Unilever (3º), Eliana Maria-ni Pelizzon (4º), Avon (5º), Puella Indús-tria e Comércio de Cosméticos (6º), Nestlé (7º), Dia (8º), Yamá Cosméticos (9º) e House of Fuller (10º).

O posicionamento destacado nas em-balagens evidencia os apelos que os fabri-cantes consideram atrativos para o público ou as preocupações que os indivíduos têm com os produtos que consomem. Mais uma vez, a naturalidade está destacada no item “sem aditivos/conservantes”, que ocupa a terceira posição, atrás apenas de botânico/herbal e hidratante. Também está em evi-dência a preocupação com produtos éticos e biodegradáveis (4º). Completam a listagem tempo/rapidez (5º), duradouro/dura mais (6º), fácil de usar (7º), brilhante/clareador (8º), fortificado com vitaminas (9º) e ve-getariano (10º). “A presença dos produtos vegetarianos entre os 10 posicionamentos mais adotados se deve ao ingresso dos su-permercados na Índia, o que vem gerando uma onda de lançamentos necessários para abastecer as prateleiras com produtos pré--embalados”, conta Mestriner.

A beleza ainda é fundamentalCrescimento de lançamentos de embalagens para cosméticos é destaque de estudo da ESPM.

Mercado

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Plast Mix

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Com o objetivo de ampliar a sua par-ticipação nos segmentos de produ-tos para o público feminino e para área da medicina, a Dow criou a

unidade Hygiene & Medical (H&M). Segundo a diretora de marketing da H&M na América Latina, Letícia Jensen, a companhia preten-de atingir um crescimento acelerado nestes setores com índice superior a 10%.

A nova unidade surgiu a partir de uma reestruturação da divisão de Plásticos de Performance da Dow, que agora é com-posta também pelas divisões de embala-gens, elastômeros e telecomunicações. A diretora de Marketing comenta que a em-presa sempre participou do setor de higie-ne, com produtos para absorventes. Agora o objetivo da companhia é de ampliar a sua participação nesta área e no segmento da medicina, que são nichos de mercado com grande potencial de crescimento, ofe-recendo novas soluções para seus clientes.

Segundo Jensen a unidade H&M é global, mas acrescenta que Dow criou equipes dedicadas regionalmente para atender a necessidades específicas de cada localidade de atuação da empresa. A uni-dade vai atuar no desenvolvimento de so-luções diferenciadas para diversos produ-tos de higiene, como fraldas, absorventes e produtos para incontinência adulta, e na área médica com não-tecidos para vestuá-rio médico e aplicações cirúrgicas.

Entre os mercados que a empre-sa atua na América Latina, a diretora de marketing comenta que o Brasil está em evidência. Ela destaca que o país tem o maior desempenho histórico e estimado da AL. “Isso em virtude do crescimento da economia brasileira e da baixa penetração destes produtos na população, principal-

mente a parte de fraldas”, acrescenta. Em segundo lugar, com crescimento projetado de forma acelerada, ela aponta o Perú.

A executiva informa que para pro-dução de artigos para a área de higiene a empresa oferece alternativas em polie-tileno, fibras, elastômeros, adesivos, fil-mes e dispersões acrílicas e poliolefínicas. Salienta que algumas delas permitem que os produtos finais proporcionem conforto e praticidade aos usuários, ao oferecerem maior suavidade, elasticidade, barreira ao vazamento, entre outras características.

Para este segmento a companhia apresenta soluções para a fabricação do backsheet, espécie de filme utilizado como base da fralda ou absorvente, so-bre o qual são colocados os demais com-ponentes, como o núcleo absorvente e a camada principal dos não-tecidos. Con-forme a executiva, os backsheets de po-lietileno funcionam como barreira líquida nos produtos absorventes, contribuindo para a confiabilidade do usuário. Atual-mente, muitos backsheets de fraldas são laminados com não-tecidos para conferir toque suave aos produtos finais. Na linha de elastômeros para a construção de com-ponentes elásticos da fralda (como alças e painéis laterais), que requerem atributos como maciez, elasticidade e característi-cas de ajuste ao corpo.

Entre as resinas para aplicações no setor de higiene a Dow destaca a ASPUN™, para produção de não-tecidos, que segun-da a companhia propicia grande suavidade ao toque e maior conforto. Também estão entre as novidades, os plastômeros AFFI-NITY™, copolímeros VERSIFY™ e INFUSE™, “que oferecem maior elasticidade para um melhor ajuste ao corpo e funcionalidade”, acrescenta a empresa. Para o segmento de filmes, a indicação são as resinas de polietileno DOWLEX™ e ELITE™, que via-bilizam a fabricação de filmes mais finos, garantindo ainda mais a integridade e o desempenho do produto final.

As resinas ASPUN™ também são in-dicadas para a produção de não-tecidos

para vestuário médico. De acordo com a empresa, por mais de duas décadas, os não-tecidos fabricados com essas resinas têm se diferenciado por oferecer maciez, caimento e alongamento para melhor ajus-te para vestuário descartável e para apli-cações cirúrgicas.

Outra solução de destaque, voltada ao mercado médico é o HEALTH+, cujo portfólio é composto por polímeros com diferentes densidades que atendem a de-mandas de aplicação distintas: recipientes e ampolas que resistam a uma temperatu-ra de esterilização de até 110o C, e reci-pientes, ampolas e frascos que não exijam esterilização a calor. “As resinas HEALTH+ apresentam ainda outras vantagens, como ampla janela de processamento, transpa-rência e alta flexibilidade, além de ca-pacidade de esterilização com diferentes técnicas: a vapor, EtO (óxido de etileno) e raios gama”, acrescenta a Dow.

SustentabilidadeConforme Letícia Jensen, a unida-

de de H&M também tem entre os seus objetivos ampliar o desenvolvimento de soluções sustentáveis, para isso preten-de utilizar o PE de fonte renovável, que será produzido na planta da Dow, que está sendo instalada na cidade mineira de San-ta Vitória. Na nova planta da empresa, a indústria de PE via atuar integrada com a plantação de cana.

O projeto está na fase de conclusão de uma joint venture, da Dow como a em-presa japonesa Mitsui & Co. Ltd., que visa o desenvolvimento de soluções de produtos inovadores e sustentáveis para os mercados mundiais de produtos médicos, de higiene e de embalagens flexíveis de alta perfor-mance. Segundo as últimas informações da Dow, a engenharia e a produção de equi-pamentos para uma nova unidade de cana--de-açúcar em etanol foram aceleradas du-rante o terceiro trimestre de 2011 e estão prosseguindo de acordo com o cronograma, com o início das operações previsto para o segundo trimestre de 2013.

Dow reestrutura áreade plástico e criaunidade para aumentar a atuação em setores importantes da economia.

De olho nas áreas de higiene e medicina

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ExpansãoLeticia Jensen afirma que a unidade H&M pretende usar o

PE de fonte renovável que será produzido pela DOW

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Ford anuncia parceria com a Dow química para expandir uso defibra de carbono em veículos

A Ford anunciou uma parceria com a Dow Automotive Sys-tems, unidade de negócios da Dow Chemical, para pesquisar a aplicação de compostos avançados de fibra de carbono em carros de alto volume. O acordo faz parte da meta da Ford de reduzir o peso de seus veículos em cerca de 340 kg, até o final da década, para aumentar a economia de combustível. “Há dois caminhos para reduzir o consumo de energia em veículos: aumentando a eficiência da conversão do combustível em movimento e redu-zindo a quantidade de trabalho que o motor tem de realizar”, diz Paulo Mascarenas, vice-presidente e chefe técnico de Pesquisa e Inovação da Ford. “A Ford está enfrentando o desafio da conver-são reduzindo o tamanho dos motores com a tecnologia EcoBoost e a eletrificação. Já para diminuir a carga de trabalho, o caminho é a redução da massa e o aprimoramento aerodinâmico.”

A Ford está pesquisando uma série de novos materiais, pro-cessos de design e técnicas de produção para oferecer padrões cada vez melhores de segurança e qualidade em seus veículos, junto com a redução de peso.

“A redução do peso dos veículos, com foco no design inteli-gente e nos materiais, tem sido uma prioridade para a Dow Auto-motive Systems”, diz Florian Schattenmann, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dow Chemical Systems. “A parceria com a Ford em compostos de fibra de carbono é um passo lógico dentro desse processo para ampliar o uso de polímeros leves de alta re-sistência e tecnologia de solda estrutural.”

Os compostos de fibra de carbono têm sido usados há dé-cadas na indústria aeroespacial e carros de corrida, devido à sua combinação única de alta resistência e baixo peso. Até recente-mente, esses materiais eram muito caros para uso em produtos de alto volume.

BASF conclui projeto-piloto com sacos de lixo compostáveis em Berlim

A BASF, ao lado da empresa municipal de gestão de resíduos, Berliner Stadtreinigung (BSR), concluiu com sucesso o projeto-piloto envolvendo o uso da sacos de lixo feitos com o plástico biodegradável e compostável Ecovio® FS. Em setembro de 2011, mais de 21 mil famí-lias dos distritos alemães de Prenzlauer Berg e Hellersdorf receberam dez sacos para descarte de resíduos orgânicos cada uma. Além disso, a 3700 famílias em Hellersdorf foi dado um recipiente de pré-triagem para a cozinha a fim de facilitar o recolhimento de resíduos orgânicos.

Aproximadamente 80% dos moradores ouvidos nas pesquisas estavam satisfeitos com os sacos para a coleta de lixo orgânico. A incidência de descartes incorretos, isto é, o número de sacolas convencionais (não-biodegradáveis) depositadas em lixos orgânicos, caiu drasticamente no de-correr do projeto. Em Prenzlauer Berg, o descarte incor-reto caiu 37%, enquanto em Hellersdorf caiu até 67%. A quantidade de lixo orgânico coletado durante a iniciativa aumentou cerca de 10% no quarto trimestre de 2011. Esse aumento contraria a tendência sazonal normal: durante o mesmo período, a quantidade de resíduos orgânicos em ou-tros bairros de Berlim caiu em 20%.

Cada família participante recebeu gratuitamente os sa-cos para descarte de resíduos orgânicos feitos de Ecovio® acompanhados de um material informativo. Os moradores foram convidados a utilizar os sacos para recolher o lixo or-gânico durante os três meses seguintes.

Romi comercializa máquinas paraplástico no primeiro feirão de 2012

A Indústrias Romi S.A., líder brasileira no setor de máquinas-ferramenta e má-quinas para plásticos, além de importante produtora de fundidos e usinados, reali-zará, nos dias 23 e 24 de março, o primeiro feirão de máquinas de 2012. Serão dis-ponibilizados, para comercialização, 35 injetoras seminovas, de 80 a 350 toneladas, com ótimos preços. O evento será realizado na sede da Romi, localizada na Rodovia SP 304 - KM 141,5 - Santa Bárbara d’Oeste – SP. Todo o suporte, tanto técnico como comercial, será dado pela equipe da empresa, que orientará os visitantes, mostrando todas as máquinas disponíveis no local.

Alguns modelos de injetoras a serem disponibilizados para venda são a Prática 80, Prática 130, Prática 170, Prática 220, Prática 380 e a Velox 220.

Todas as máquinas expostas estarão disponíveis para pronta entrega e terão vantagens especiais para pagamentos à vista. Com essa ação, a companhia vai ofe-recer mais uma oportunidade aos clientes que querem expandir seu parque fabril com excelente custo-benefício.

Durante toda a semana pré-evento, os interessados em avaliar as máquinas poderão se cadastrar pelo site www.rangelassociados.com.br/romi_feirao (imagem ao lado) ou pelo telefone (19) 3455-9050. Nos dias do feirão, o showroom estará aberto à visitação das 9h às 19h, no dia 23, e das 9h às 16h, no dia 24.

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Duas décadas de crescimento estávelPrestes a completar 20 anos de vida, Alfavinil reforça a qualidade de seus produtos

e atendimento personalizado aos clientes, como parte de uma filosofia de negócios que diferencia a empresa dedicada à produção de compostos de PVC na indústria Argentina.

A empresa foi fundada em 1992 pelo Eng.Alberto Francica, que com mais de 30 anos de experiência no mercado começou esta jornada para a “Excelência em compostos de PVC”, em um esforço para atender às demandas de qualidade e serviço dos principais mercados transformadores de compostos de PVC, tais como condutores elétricos.

Esta empresa familiar, hoje também formada pela segunda geração e uma gran-de equipe de profissionais, trabalha diariamente com claros valores, apostando na melhoria contínua baseada na força técnica e serviços qualificados para ajudar a desenvolver os seus negócios.

A fábrica de 15.000 m2, localizado em San Martin, trabalha desde o inicio com extrusoras Krauss Maffei de alta tecnologia alemã e um laboratório muito bem equipado que permite executar testes personalizados cuprindo com os requisitos de cada desen-volvimento de projetos com base na relação custo-beneficio para o cliente.

Com o foco sempre voltado ao cliente, a empresa se compromete a entregar na forma e no tempo seus compostos. Para isto, possui um planejamento ideal em termos de logística, tanto a nível nacional como no exterior, somando a isto um estoque perma-nente para assegurar a prestação de serviços. Além disto também dispõe de centros de distribuição em diferentes partes do país e representantes no exterior.

Moinhos MGH S700GF superaexpectativas da Seibt

Situada em Nova Petropolis (RS), a fabricantes de moi-nhos Seibt tem grande potencial exportador, mas sempre com olhos voltados também a mercado interno. Conforme o Analis-ta de Exportação, Gilson Muller, apresentado na última edição da Brasilplast, o moinho MGHS 700GF superou todas expecta-tivas de vendas, devido a qualidade, eficiência, alta produti-vidade, praticidade de manutenção e por seu projeto inovador no mercado brasileiro. “A Seibt, no intuito de melhor atender ao mercado de reciclagem pós-industrial e pós-consumo, apre-

senta ao mercado, os novos componentes da família GF – Gar-rafas e Filmes, nos modelos 550GF, 900GF e 1100GF, além do primogenito 700GF”, explica o executivo. Segundo o Analista, o equipamento foi desenvolvido para atender as necessidades do mercado de reciclagem pós-consumo e pós-industrial, para a moagem de garrafas e filmes, este moinho é de fácil manu-tenção e acesso as facas e peneira, sem

necessidade de utilização de ferramentas. O bocal é de articulação pneumática, o que garante segurança e nenhum esforço ao operador. “Além das características dos tradicionais moinhos Seibt, este modelo é pioneiro no Brasil na moagem de filmes por rotor sem eixo central”.

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ABIQUIM lança Curso de Atualização em Sustentabilidade nas Indústrias QuímicasA partir de 3 de maio, a Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM oferecerá o Curso de Atualização: Sustentabilidade nas Indústrias Químicas. Seu objetivo é apresentar um aprimoramento das visões estratégicas e abordagens práticas de sustentabilidade em-presarial, considerando as pressões mais relevantes no ambiente de negócios, principalmen-te do setor químico. Com isso, busca promover diretrizes para posicionamento e construção de uma agenda de ações sustentáveis para o segmento. O programa, coordenado pelo Engenheiro Mecânico, Marlúcio Borges, e pelo Engenheiro Químico, Vitor Seravalli, incluirá fundamentação atualizada, seminários, dinâmicas, apresentação e discussão de cases da indústria química, desenvolvimento de projetos de sustentabilidade e também visitas a empresas. O curso é voltado para líderes e profissionais das indústrias químicas, que desen-volvem e implementam estratégias e ações para integração da sustentabilidade.

Aumenta déficit da balança comercial da indústria do plástico Em 2011, na comparação com 2010, o saldo negativo do comércio exterior da indústria brasileira de transformação do plástico cresceu 37,99%, passando de US$ 1,35 bilhão para US$ 1,87 bilhão. As exportações evoluíram apenas 2,63%, de US$ 1,47 bilhão para US$ 1,51 bilhão. As importações, contudo, aumen-taram 19,58%, saltando de US$ 2,83 bilhões para US$ 3,38 bilhões. As infor-mações acabam de ser tabuladas (ver gráficos e quadros anexos) pela Abi-plast, cujo presidente, José Ricardo Roriz Coelho, enfatiza: “Estes são efeitos do ‘Custo Brasil’, combinados com as con-sequências da excessiva valorização do Real, da Selic ainda alta e do crescente assédio ao nosso mercado por parte de exportadores que estão perdendo espaço na combalida economia europeia”. No primeiro mês de 2012, os números indi-cam que deverá ser mantida a tendência de déficit na balança comercial do setor. Em janeiro, o saldo negativo foi de US$ 160,40 milhões, resultando de importa-ções US$ 283,10 milhões e exportações de 122,60 milhões.

MVC pretende triplicar faturamento até 2015A MVC pretende reduzir sua dependência de montadoras de veículos e Desde sua inau-guração, em 1989, a MVC vem atuando na transformação de plásticos para a indústria automotiva, e possui clientes como Mitsubishi, Renault, TAC, Scania, Volvo, Mercedes--Benz, Guerra e Randon. Mas, faz uma década que a MVC iniciou a diversificação da sua produção, agora alavancada por um avanço na produção de componentes para a construção civil, através do sistema Wall System. Para se ter uma idéia, em 2015 a divisão de energia eólica da MVC deverá faturar cerca de R$ 40 milhões, o que é equivalente a 10% do faturamento total estimado para aquele ano. Em 2011, o faturamento no setor foi de R$ 4 milhões, representando 3% das receitas da empresa. Através da joint venture recém-anunciada com a BFG Interna-tional, a MVC ingressa no setor de transportes ferroviários, produzindo, máscara frontal para locomotivas, e interior de vagões. Para triplicar o faturamento até 2015, ou seja, atingir uma receita líquida de R$ 400 milhões, a MVC deverá crescer, em média, 35% ao ano. Nesse mesmo ano, a empresa estima que 45% da receita líquida deverá provir dos serviços prestados ao setor de construção civil. A título de comparação, em 2011 a divisão de construção civil da empresa faturou R$ 15 milhões, o que equivale a 12,5% da receita líquida da MVC. Em 2012 esse número deverá corresponder a 21% do total. A MVC não deverá diminuir a produção de peças para o setor automotivo, apenas a produção de peças para esse setor deverá ter um crescimento menor do que o das outras áreas.

Setor plástico estáentre os maiores empregadores do País A indústria do plástico se mantém como o terceiro maior setor empre-gador industrial do Brasil, confor-me aponta estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), referente ao ano de 2011. Foram 357 mil empre-gados no ano, contra 347 mil em 2010, o que representa um cresci-mento de 3%. No Estado de São Paulo, o setor é o segundo maior empregador indus-trial e fechou o ano com cerca de 190 mil trabalhadores. E é justa-mente na capital deste estado que acontece a 6ª edição da PlastShow, feira e congresso bianuais promo-vidos pela Aranda Eventos com o objetivo de integrar teoria e prática para promoção de avanços na indús-tria nacional do plástico.

Vitopel aumenta 20% o volume de vendas para a PáscoaA Páscoa de 2012 elevou as vendas dos filmes flexíveis de BOPP (Polipropileno Biorientado) da Vitopel, uma das maiores produtoras mundiais de BOPP. Em relação ao ano passado, a empresa registrou um aumento de 20% no volume de vendas das embalagens destinadas aos ovos de chocolate. A companhia fornece filmes para os principais produtores de ovos de Páscoa, desde os grandes fabricantes, até as empresas com fabricação caseira. Para o diretor comercial da Vitopel, Dirceu Varejão, um dos motivos desse crescimento é a maior aproximação com a cadeia produtiva para entender melhor as necessidades do seg-mento. “Temos criado mecanismos de formação de preço para dar estabilidade ao mercado sem que isto signifique perda de margem”, afirma Varejão. E completa: “buscamos ser criativos em momentos de alta de custo e maior concorrência, uma vez que acreditamos que construir uma Inteligência de Mercado será o grande diferencial neste setor.” Um dos grandes diferenciais dos filmes flexíveis é que eles são desenvolvidos para facili-tarem os processos de embalagem, tanto manual, quanto em máquinas específicas para esta finalidade. Isso sem levar em conta que as características técnicas do BOPP oferecem barreiras à umidade, odores, etc, que conservam o chocolate, assim como outros produtos, por mais tempo na prateleira e, ainda, geram menos volume no descarte, por oferecerem um material de baixa espessura.

Bloco de Notas

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Tigre aposta noplástico verdeA Tigre, multinacional brasileira líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios no país e uma das maiores do mundo, firmou uma nova parce-ria com a Braskem, para a compra de polietileno verde de fonte 100% renovável – o etanol. O plástico verde está sendo utilizado na fabricação da nova linha de grelhas, que passa a ser chamada de Grelha Ecológica Tigre, lançada neste mês. Esse avanço a posiciona como a pri-meira empresa brasileira a trazer um produto com plástico sustentável na construção civil. Além disso, a empre-sa investirá na renovação das emba-lagens desses produtos e em todas as peças no PDV, utilizando o plástico de origem renovável produzido pela Braskem. A Tecnisa é a primeira cons-trutora a adquirir três mil unidades para instalação em seu empreendi-mento Viverde, em São Paulo.

Mexichem Brasil tem nova gerente de RHA Mexichem Brasil, detentora das marcas comerciais Amanco, Bidim e Plastubos, anuncia a contratação de Maria das Graças Nunes o cargo de gerente de Recursos Humanos da companhia. Maria das Graças será responsável pela gestão de pessoas das equipes comerciais e dos colabordores de todas as unidades fabris da Mexichem Brasil e, em conjunto com os líderes regionais, responderá também pela gestão do clima organizacional. Ela também pretende desenvolver e implementar projetos estratégicos em parceria com as áreas de Remuneração, Seleção, Desenvolvimento e Treinamento, além de ser um ponto de apoio a todos os líderes da companhia.Graduada em psicologia pela USP (Universidade de São Paulo) e com pós-gradu-ação em Psicologia Organizacional pelo Instituto Sedes Sapientae em Psicolo-gia Clínica pela USP, Maria das Graças acumula sólida experiência profissional na área de Recursos Humanos, tendo construído carreira em empresas como Sandvik, Gillette, Kraft Foods e AC Nielsen. Sua última atuação foi no Abbott Laboratórios, como gerente de RH.

Maurício Groke é reeleito presidente da ABREMaurício Groke foi reeleito Presidente da ABRE - Associação Brasileira de Embalagem. O novo mandato irá até março de 2014.Em seu segundo mandato, Maurício continuará a trabalhar em prol da ABRE e sua expansão, estando à frente dos novos projetos que priorizam o desen-volvimento do setor de embalagem em todos os elos de sua cadeia produtiva.Durante seus dois anos de mandato, o Presidente da ABRE desenvolveu im-portantes ações que fortaleceram ainda mais a representatividade da Associação junto ao setor. Através desse trabalho a Entidade assume cada vez mais o papel de fomentadora para a indústria brasileira, ampliando sua liderança junto ao mercado e uma maior aproximação junto às empresas, associa-dos e seus profissionais. Entre os projetos desenvolvidos na gestão de Maurício estão o Programa de Bran-ding que possibilitou o alinhamento da

plataforma de valor da Entidade frente ao mercado, alicerçando os quatro novos pilares da Associação que nortearão suas atividades nos próximos anos. O resul-tado é Integrar, Informar, Representar e Fazer Parte, quatro palavras que embasa-rão todas as atividades da ABRE que re-presenta o setor de embalagens tanto no cenário nacional como no internacional. O Programa de Branding também desen-volveu a nova identidade visual da ABRE, mantendo os équites da trajetória da Associação, traduzindo esta nova dinâmi-ca que começa a ser implementada.Executivo gaúcho assume negócios da Braskem na América Latina Após atuar em várias Unidades de Negó-cio da Braskem e ter liderado a Ipiranga Petroquímica, o executivo gaúcho Rober-to Bischoff assumiu a Unidade América Latina (UNALA) da empresa, que contem-pla os negócios e projetos da Braskem na América Latina, com destaque para México, Venezuela e Peru. Bischoff tam-bém manterá sua atuação como Líder da joint-venture Braskem Idesa no México.

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Agende-se para 2012

NPE 2012De 01 a 05 de abrilCentro de Convençõesde Orange CountyOrlando, Flórida – EUAwww.npe.org

Plastshow 2012De 10 a 13 de abrilExpo Center Norte – Pavilhão AzulSão Paulo (SP)www.arandanet.com.br

Plast 2012 – Salão Internacionaldo Material Plástico e da BorrachaDe 8 a 12 de maioFiera Milano - Milão (IT)www.plastonline.org

Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de PlásticosDe 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR)Buenos Aires(AR)www.argenplas.com.ar

Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do PlásticoDe 20 a 24 de agostoPavilhões da ExpovilleJoinville (SC)

www.messebrasil.com.br

Euromold Brasil –Feira Mundial de Construtoresde Moldes e Ferramentas,Design e Desenvolvimentode ProdutosDe 20 a 24 de agostoPavilhões Expoville Joinville (SC)www.brasilmold.deE-mail: [email protected]

Metalurgia – Feira eCongresso de Tecnologiapara Fundição, Forjaria,Alumínio e Serviços18 a 21 de setembroPavilhões ExpovilleJoinville (SC)www.metalurgia.com.br

Mercopar - Feira de Subcontrataçãoe Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Powergrid Brasil – Feira e Congressode Energia (consumo eficiente)27 a 29 de novembroCentreventos Cau Hansen – Joinville (SC)www.powergridbrasil.com.br

Agenda

Anunciantes

ActivasApema

ArgenplásAX Plásticos

BoschBrasfixo

BST LatinaChiang

Cristal MasterDeb’Maq

Detectores BrasilDigitrol

ExpoenteExtrusão Brasil

FrewallFurnaxG.A.M.

GabiplastGecomp

GedelIncoe

InterplastJ.R. OliveiraMatripeçasMecanofarMega Steel

Multi UniãoNazkom

New ImãsOlifieriRadial

RosciltecRulli

SandrettoSeibt

Wortex

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Joinville (Santa Catarina)

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