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PlasticoSul #141

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No século XXI

E stamos em 2013. O mundo mudou (e está mudando) de forma rápida. O que hoje é tecnologia de ponta, amanhã já está obsoleto. O mundo realmente não é mais o mesmo.

Eu sempre imaginei que muitas coisas seriam diferentes quando ultrapas-sássemos a barreira do ano 2000. Pois 13 anos se foram e vejam só como hoje nos comunicamos. Como podíamos viver sem celular? Como podíamos nos contentar com uma máquina de escrever? E agora eis com o que estamos aprendendo a conviver: o mundo digital está em nossas mãos. Os celulares não são apenas telefones, são verdadeiros computadores. E agora temos os tablets lembrando aos mais velhos que sim, o tempo passou e se você ainda não se deu conta disso, está fora do mercado.

Entretanto, quando pensamos que a internet, com suas redes sociais e seu imediatismo, não permite mais espaços para a mídia impressa, vamos a uma livraria do shopping Center e nos deparamos com a casa cheia. E não repleta de curiosos, mas sim com filas extensas no caixa para pagamento.

Da mesma forma, quando achamos que a internet permite que compremos tudo, que façamos negócios diversos, que nos comuniquemos de forma dinâmica e pragmática, visitamos uma feira setorial e descobrimos que as pessoas ainda precisam do toque no produto e do olho no olho. A Feiplastic, que acontece de 20 a 24 de maio, no Anhembi, em São Paulo (SP), é um grande exemplo, já que reúne milhares de visitantes e centenas de expositores que desejam fazer network e con-cretizar negócios.

Por isso, chego a conclusão que uma ferramenta complementa a outra. Precisa-mos estar atentos ao universo digital, mas não podemos subestimar os tradicionais meios de comunicação. Feiras, revistas, jornais e reuniões de negócios ainda são fundamentais e nunca estiveram tão na moda. Mesmo em pleno século XXI.

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Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Brigida Sofia e Gilmar BitencourtConsultor de Redação: Júlio SorticaDepartamento de Marketing:Izabel VissotoDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira e Magda FernandesDesign Gráfico& Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: foto divulgaçãoPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhsuidgs 6 > Plástico Sul > Março de 2013 >>06 > Plástico Sul > Março de 2013 >>

Plataforma de inovaçõesEm entrevista exclusiva, a diretora da K’2013, Petra Cullmann, fala sobre a importância de feiras e eventos para geração de competitividade das empresas.

Feiras e eventos voltados especifi-camente para o setor plástico são excelentes oportunidades de, atra-vés da busca por tecnologia, gerar

competitividade. A Feiplastic é um grande exemplo, sendo uma das principais feiras do setor em nível mundial.

A maior feira global destinada aos transformadores de plástico é a K, que acontece este ano de 16 a 23 de outu-bro, em Düsseldorf (Alemanha). A Revista Plástico Sul apresenta entrevista exclusiva com a diretora da K’2013, organizada pela Messe Düsseldorf, Petra Cullmann. A exe-cutiva revela detalhes sobre o evento des-te ano, avalia o mercado atual, fala sobre o relacionamento entre Brasil e Alemanha e quantifica em números o tamanho do se-tor plástico em seu país.

Revista Plástico Sul - A K mantém a li-derança como feira mundial para a In-dústria do Plástico. Conte-nos sobre o desenvolvimento, os primeiros anos, os desafios, e o que podemos esperar da edição 2013. Petra Cullmann - Com a ascensão do plás-tico e a sua conquista de espaço em todas as esferas da vida moderna e tecnologias inovadoras, a K evoluiu do termo Alemão que significa “Maravilha do Plástico” (o nome da K/1952) para a primeira feira do mundo do setor de plásticos e borracha. Em sua estreia em 1952, o evento atraiu 270 empresas expositoras, todas da Repú-blica Federal da Alemanha. Estas empresas ocuparam uma área de aproximadamente

14.000 m² de área de exposição. Hoje, o mundo está ansioso pela aproximação da K 2013, que será realizada em Düsseldorf, de 16 a 23 de outubro. Todas grandes marcas e empresas da indústria internacional do plástico e da borracha estarão presentes em outubro de 2013. Todos os 19 pavi-lhões do recinto feira de Düsseldorf esta-rão ocupados. Estamos esperando mais de 3.000 expositores de aproximadamente 60 países e, cerca de 200.000 visitantes de todos os continentes.

Plástico Sul - Faça uma análise sobre a edição de 2010 e os resultados obtidos desde então. Petra - A K 2010 ocorreu logo após a maior crise que as indústrias do plásti-co e borracha tiveram que suportar. Com 3.098 empresas expositoras e 222.000 profissionais visitantes a K 2010 clara-mente superou as expectativas. Ficamos muito satisfeitos, pois a feira conseguiu impulsionar seu crescimento e que os ex-positores realizaram inúmeros negócios com clientes internacionais de alta com-petência na tomada de decisões.

Plástico Sul - A K é uma exposição des-tinada à indústria do plástico e da bor-racha. Como você avalia o mercado plás-tico no seu país? Qual é a sua avaliação da situação atual e as perspectivas para a indústria do plástico alemã? Como é a relação entre Alemanha / EUA, Alema-nha / Europa, Alemanha / Ásia? Petra - Como você sabe, a indústria do

plástico é uma indústria global. Seguem alguns números referentes ao mercado Alemão: Para 2011 os fabricantes alemães de plás-ticos contabilizaram um volume de produ-ção de 20,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,4% compara-do com 2010. Desde o início de 2012, os produtores alemães de plásticos reportam uma estagnação ou até mesmo queda na produção e vendas. Os produtores de equipamentos para plásticos e borracha tiveram um in-cremento de vendas em 2012 de 6%, comparado a 2011. Como resultado, as vendas dos fabricantes de máquinas al-cançou um novo recorde de mais de 6.5 bilhões de Euros. Para 2013, um cresci-mento de 3% está previsto. Os transformadores de plásticos alemães contabilizaram vendas de 56.2 bilhões de Euros em 2012, após os 55.9 bilhões de Euros de 2011. A previsão para 2013 é otimista. Os três setores da indústria plástica ale-mã estão atuando a nível global o tempo todo, atuando mais próximos do que nun-ca com clientes e parceiros da Europa, das Américas e da Ásia. E é por isso que uma feira verdadeiramente global como a K é tão importante. Este é o ponto de encon-tro de especialistas de todo o mundo.

Plástico Sul - Nós sabemos da preo-

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cupação alemã quanto ao desenvolvi-mento de produtos / máquinas / tec-nologias sustentáveis. O que teremos na K sobre isso? Petra - Em minha opinião, todas as in-dústrias estão tentando encontrar méto-dos de produção sustentável, dentro do possível e com o menor impacto possível sobre o meio ambiente. A indústria do plástico tem como objetivo ser um parcei-ro responsável na busca de soluções para questões cruciais e temas relacionados às mudanças climáticas, eficiência energé-tica e de recursos, defesa do consumidor e gestão de resíduos. O plástico tem um grande potencial para ajudar a lidar com estas questões. Estes esforços serão vistos na K 2013 - não somente nos estandes de empresas expositoras alemãs, mas elas vão desem-penhar um papel importante. Bioplásticos por exemplo – tanto de base biológica e biodegradável – estão entre os temas im-portantes da indústria do futuro. Quem quiser conhecer mais sobre o potencial e as possibilidades oferecidas, terá diversas oportunidades nos estandes de exposito-res da K 2013. Outro importante tópico falando em K 2013 será o de construções leves. Plásti-cos reforçados com fibras fazem parte dos esforços da indústria automobilística e de aeronaves, para substituir as peças de metal pesado por componentes estruturais de peso otimizado. Plástico fibroso é a es-colha preferida para estas aplicações, aju-dando a reduzir peso e também o consumo de combustível. Na secção de máquinas, por exemplo, li-nhas para recuperação de calor das má-quinas de transformação do plástico, con-ceito de controle eficiente de temperatura de moldes para obter processos mais eco-nômicos, produtos de melhor qualidade e baixo consumo de energia, poderá ser apreciado em diversos estandes durante a K 2013. Também cresceu a aplicação e adaptação de motores elétricos com maior eficiência energética em máquinas para re-duzir o consumo de energia e custos.

Plástico Sul - Como você avalia o mer-cado de máquinas alemãs hoje em dia? Fale sobre o setor de tecnologia na Ale-manha. Petra - Apenas um vislumbre sobre a in-

dústria do plástico alemã em geral: Depois da grande recessão de 2009, a indústria de plásticos na Alemanha experimentou uma notável ascensão. Os três setores – fabri-cantes de matéria-prima, indústrias de máquinas para plásticos e borracha, bem como a indústria de transformação – apre-sentam alto desempenho. Com aproximadamente 415.000 colabora-dores em mais de 7.100 empresas e um volume anual de negócios de mais de 91 bilhões de Euros, a indústria plástica ale-mã é um dos setores de negócios mais importantes da Alemanha. Este setor tem uma participação de cerca de 6% da pro-dução doméstica industrial. Máquinas para plásticos e borracha ale-mãs são altamente reconhecidas como líderes em tecnologia e em demanda a nível mundial. Em 2012, as máquinas ale-mãs foram despachadas para 156 países em todas as regiões do mundo. A Alema-nhã é campeã mundial em exportação de máquinas para plásticos e borracha com uma participação de mercado de 25,3%. O Japão é o segundo no ranking global na exportação de máquinas para plásti-cos e borracha, com 11,9%, seguido pela China, com 10,8%, a Itália com 9,8% e os Estados Unidos com 6,1%. Setenta por cento da produção alemã de máquinas para plásticos e borracha são exportados.

Plástico Sul - No que outros países des-tacam-se em inovação nos dias de hoje? Petra - As estatísticas de exportação mos-tram uma imagem clara, como mencionado acima. Para todos os setores da indústria, a mensagem é clara: No longo prazo, a pro-dutividade e a competitividade só podem aumentar se forem baseadas em inovação. Somente com produtos inovadores e no-vos processos melhorados, uma vantagem competitiva pode ser mantida e ampliada. As indústrias de plásticos e borracha sa-bem disso melhor do que ninguém.

Plástico Sul - No que diz respeito a plásticos, quais são os principais mer-cados para a Alemanha, na importação e exportação? Petra - Para os fabricantes de máquinas para plásticos e borracha alemães, as sete principais nações para as quais a Alemanha exporta são China, EUA, Rús-sia, Polônia, França, Brasil e México. As

principais nações das quais importa é Áustria, Suíça, Itália, China, EUA e Re-pública Tcheca. (Em 2012) Matérias-primas plásticas foram exporta-das da Alemanha principalmente para a Itália, França, Polônia, Bélgica / Luxem-burgo, Países Baixos e Reino Unido. As principais importações de matérias-pri-mas plásticas para a Alemanha vieram da Bélgica, Paises Baixos, França, Itália, Polônia e Áustria. (Em 2011) Em relação ao comércio exterior de pro-dutos plásticos, França é a primeira no ranking dos principais países de exporta-ção para os transformadores plásticos da Alemanha. Ela foi seguida pelos Países Baixos, Reino Unido, Polônia e Áustria. As importações de produtos plásticos para a Alemanha vieram principalmente da Itália, França, China, Polônia, Holanda e Republi-ca Tcheca. (Em 2011)

Plástico Sul - Como a crise Europeia/Global afetou e afetará a preparação e execução da edição 2013? Petra - A K 2013 continuou do sucesso da edição 2010. Todas as empresas de reno-me internacional da indústria plástica e de borracha estarão participando mostrando sua marca. Quanto aos expositores, a crise não afetou os preparativos para a K 2013: a demanda por estandes cresceu signifi-cativamente e muitos expositores querem causar um impacto maior na feira. Entre as empresas de quase 60 países, for-necedores da Europa e especialmente da Alemanha, Itália, Áustria, Suíça e França estão fortemente representados. Particu-larmente encorajador é que os países do sul da Europa, fortemente atingidos pela crise - como Itália, Espanha e até mesmo a Grécia – terão uma estável ou até mes-mo mais forte presença na K 2013 do que em 2010. Uma grande vantagem para os profissionais visitantes de todas as partes do mundo e que não precisam perder os produtos e processos desses países. Ao mesmo tempo, as mudanças no merca-do mundial estão claramente refletidas na K. O número de expositores e áreas reser-vadas da Ásia aumentou consideravelmen-te desde a última K em 2010. O espaço de exposições das cinco maiores nações Asi-áticas sozinho - China, Taiwan, Índia, Ja-pão e Coreia do Sul – cresceu mais de um terço (de 18.733 m² em 2010 para 25.147

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m² em 2013). Depois de anos de crise da indústria, é encorajador ver que os expositores norte--americanos estão novamente e fortemen-te representados com uma área total de cerca de 5.300 m² (4.402 em 2010).

Plástico Sul - Como a crise global afe-tou a indústria de plásticos interna-cional? Redução de investimentos, mudanças de mercados e etc.. Petra - A crise de 2009 / início de 2010 afetou cada país de forma diferente, mas é claro que estes foram tempos difíceis para a indústria plástica e da borracha a nível mundial. Muitos projetos e deci-sões de investimentos foram adiados ou abandonados. Muitas empresas lutaram bravamente para sobreviver, para manter seus colaboradores. Por outro lado, as empresas que foram capazes de suportar os meses de crise usaram o tempo para melhorar seus produtos, apresentar ino-vação em seus produtos. Essas inovações claramente focadas no fornecimento de benefícios e satisfação das necessidades dos clientes. Porque os clientes dos fabri-cantes de máquinas e produtores de ma-térias-primas foram afetados gravemente pela crise assim como os seus fornecedo-res. Eles também procuraram desespera-damente por soluções que os ajudassem a fabricar e a vender seus produtos de forma mais eficiente, a um custo menor, usando menos energia e materiais e, se possível, com propriedades melhoradas. A

indústria se beneficiou por ter se fortale-cido em tempos difíceis, tendo desenvol-vido novos produtos e, assim, aumentou sua competitividade consideravelmente. Plástico Sul - Fale sobre a relação Brasil / Alemanha e o papel desses países no mercado global de plásticos. Petra - O Brasil tem um papel importante no mercado mundial de plásticos. Se eu não estiver errada, tem cerca de 11.000 transformadores de plásticos em seu país, 3 fabricantes brasileiros de matéria-prima de plásticos e borracha, também algumas multinacionais que desempenham papel importante no mercado brasileiro. A Ale-manha é o parceiro brasileiro mais impor-tante quando se trata de importação de máquinas para plásticos e borracha, com uma participação de quase 25% do mer-cado. As exportações alemãs de máquinas para plásticos e borracha para o Brasil atingiram um valor de 143 milhões de Eu-ros em 2012.

Plástico Sul - O Brasil mudou sua po-sição global nos últimos anos, assim como outros países do BRIC. Por favor comente. Petra - Eu não sou especialista em econo-mia global, mas posso felicitar o Brasil por seu desenvolvimento e seu crescimento e presença nos mercados globais. Depois de uma breve recessão, devido a crise finan-ceira mundial, o Brasil foi um dos primei-ros mercados emergentes a começar sua

recuperação. Até onde eu sei, o desempre-go está em níveis historicamente baixos. A economia do Brasil supera a de todos os outros países sul-americanos. Espero que a história de sucesso continue.

Plástico Sul - Fale especificamente so-bre a China. Os tempos de alta produti-vidade com mão de obra barata e pro-dutos de baixa qualidade estão ficando para trás? Petra - Em 2012, a China manteve-se como a segunda maior economia do mundo após os EUA. E embora as taxas de crescimento tenham reduzido seu ritmo ultimamente, este ainda é um mercado impressionante. De acordo com as estimativas atuais da PlasticsEurope Market Research Group (PEMRG), o consumo de plásticos na Chi-na é responsável por 23% do consumo global, quase igual ao consumo da Euro-pa, com 22%. E se analisarmos as má-quinas para plásticos e borracha, os fa-bricantes de máquinas chineses lideram o mercado internacional, o que representa 30,5% da produção mundial.

Plástico Sul - O que os empresários bra-sileiros podem fazer para ganhar mais espaço no mercado global de plásticos? Petra - Como mencionado anteriormente, estou convencida de que as inovações são os fatores-chave para o sucesso. Ló-gico, não é fácil para todas as empresas encontrar sua própria estratégia. Mas há uma plataforma onde todas as empresas do setor de plásticos e borrachas podem ter uma visão completa das tendências globais, e isso é a K, em Düsseldorf / Ale-manha. É a incubadora para as inovações na indústria do plástico e da borracha, é o lugar certo para temas visionários e soluções inovadoras e sustentáveis. Ela não mostra apenas o caminho que a in-dústria vai seguir nos próximos anos, é também o lugar onde novas ideias nas-cem do diálogo entre especialistas. A partir do dia 16 de outubro, a K é uma obrigação para todos os especialistas do setor plástico e borracha.

Edição de 2010 contou com 3.098 empresas expositoras e 222.000 visitantes

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As portas da esperançaFeira Internacional da Indústria do Plástico (Feiplastic) inicia com uma missão nada impossível: dar fôlego e melhorar os ânimos de uma indústria que, após um ano cheio de incertezas, mergulha em 2013 na expectativa de novos ares e estima investir R$ 2 bilhões no período. E é entre os dias 20 e 24 de maio que estes empresários buscarão novas tecnologias e bons negócios.

A busca pela competitividade está sempre entre as principais pautas dos empresários do setor plástico brasileiro. Muitos são os entraves

econômicos vividos pelas empresas coverte-doras nos últimos anos. Desta forma, uma das principais alternativas para buscar o

desenvolvimento é investir em tecnologia e informação para melhorar a qualidade dos produtos, aumentar a produtividade e atua-lizar-se com o que há de mais moderno no mercado. Fazer a sua parte é sempre uma boa solução enquanto aguarda-se que os ventos mudem e soprem a favor da indústria de uma forma geral.

E nada é mais estimulante do que buscar essa atualização em uma das maio-res feiras mundiais do setor. A Feira In-ternacional do Plástico (Feiplastic) abre suas portas no dia 20 de maio de 2013 estendendo-se até 24 de maio, onde in-tegrará novas tecnologias em máquinas, equipamentos, matérias-primas e servi-ços, com palestras que levarão conteúdo pertinente aos visitantes do evento.

Atualização tecnológica para fomento de exportações

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico - Abiplast - é uma das princi-pais entidades apoiadoras da Feiplastic - Feira Internacional do Plástico, e também uma das maiores fomentadoras da indústria brasileira, rumo a sua internacionalização através de programas como o Think Plastic Brazil, uma parceria entre o setor de trans-formados plásticos nacionais e o governo federal, por meio da Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A iniciativa é voltada ao estímulo às exportações de produtos trans-

formados plásticos, e ao estabelecimento da cultura exportadora em empresas trans-formadoras de plástico do país.

Essas ações têm uma forte sinergia com a Feiplastic, que tem sido uma im-portante plataforma para setor ganhar vi-sibilidade internacional. Em 85 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, os vi-sitantes encontrarão na feira um ambiente para negócios com as principais marcas da indústria plástica nacional e internacional. São nomes como Basf, Bayer, Braskem, Deb’ Maq, Dupont, Romi, Rhodia, Polimaquinas, Wortex, Romi, DSM, Activas, Seibt, Polimold, Krauss Maffei, Arburg, Mecalor, Rulli, SEW, Sumitomo, Tupahue, Villares Metals e Remo, entre outras. A feira deve reunir cerca de 1.400 marcas expositoras e público estima-do de 70 mil visitantes, entre fabricantes, técnicos, engenheiros, profissionais do setor e transformadores de produtos plásticos.

Dessa forma, surge um elo entre a forte presença internacional na feira e o empreen-dedorismo das empresas que buscam merca-dos estrangeiros em programas como o Think Plastic. A ação entre Abiplast e Apex-Brasil foi criada em 2004, com o nome Export Plas-tic, agora reformulado para atender à nova realidade do mercado. Em entrevista recente, Marco Wydra, gerente executivo do projeto, explicou o reposicionamento. “O objetivo da mudança é ampliar internacionalmente a identidade exportadora do Brasil como um dos players mais importantes do mundo na

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área de transformação de plásticos”. Segundo o Think Plastic, o Brasil hoje tem na Argenti-na seu maior mercado importador de transfor-mados plásticos. O país sul-americano é se-guido pela Holanda, Estados Unidos e o Chile. Entre as maiores dificuldades de incremento às exportações brasileiras estão os produtos asiáticos. Diante de tais desafios, a saída para as indústrias nacionais é a atualização tecno-lógica, aumento de produtividade e atrativos como vantagens ambientais e de qualidade dos produtos oferecidos.

É esse tipo de atualização que expo-sitores e visitantes encontrarão na Feiplas-tic 2013. A expectativa da Abiplast é que o setor de transformados plásticos invista cerca de R$ 2 bilhões na compra de novos equipamentos, ampliando os negócios gera-dos ao longo de 2013. Na avaliação da en-tidade, com a retomada no crescimento da economia brasileira, a demanda estimada por produtos plásticos para 2013 será 7% maior do que a observada no ano passado. No balanço entre o contabilizado em 2012 e as perspectivas para 2013, Wydra também é

otimista, frisando conquistas do setor. "[Em 2012] renovamos o convênio com a Apex--Brasil, abrimos o departamento de Inteli-gência Comercial, customizamos projetos e renovamos a nossa marca. Esse esforço ren-deu mais de US$ 5 milhões em negócios no convênio 2010-2012, mas tudo indica que esse número irá aumentar”.

Projeto Comprador Em sua 34ª edição, o Projeto Com-

prador Think Plastic Brazil será realizado na Feiplastic 2013 por meio de rodadas de negócios com oito empresas internacio-nais e 30 nacionais. A iniciativa é patro-cinada pela Apex-Brasil, coordenada pelo Instituto Nacional do Plástico e conta com suporte da Associação Brasileira da Indús-tria do Plástico – Abiplast, com o objetivo de estimular as exportações de produtos transformados plásticos. A expectativa dos organizadores é que as rodadas superem os U$ 2.685 milhões em negócios, estimados para os anos de 2011/2012.

Compradores de países como Estados Unidos, México, Colômbia, Peru e Equador já confirmaram a participação no Projeto Comprador. Destaque para dois distribuido-res norte-americanos com foco em insumos para conversão, setor que tem registrado resultados positivos para a indústria nacio-nal. Estão previstas 100 reuniões de negó-cios no dia 20 de maio, superando as 81 reuniões da última edição. PS

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Análise de Mercado e Sustentabilidade são temas da Conferência Feiplastic

Atualmente, diversos assuntos são pertinentes e amplamente discuti-dos pelos atuantes da indústria do plástico. Mas há pelo menos dois

temas que instigam o interesse de forma mais acentuada: um deles é a questão da competitividade dentro do mercado acirrado e a outra é a sustentabilidade e a preocu-pação em produzir plásticos cada vez mais alinhados com as novas demandas do con-sumidor. Consciente disso, a Conferência FEIPLASTIC 2013, que acontece simultane-amente à FEIPLASTIC – Feira Internacional do Plástico é de extrema relevância para os profissionais interessados em conhecer ten-dências, descobrir alternativas e soluções de última geração para os atuais desafios do setor. A conferência, organizada e promo-vida pela Reed Exhibitions Alcantara Macha-do, acontece no Holiday Inn Park Anhembi nos dias 22 e 23 de maio.

Serão dois dias de intensa programa-ção, com debates e ciclos de palestras que tratarão temas como as Tendências e Desa-fios do Mercado de Plástico para os próximos anos, incluindo o cenário atual do setor e iniciativas para reduzir o impacto de custos, competitividade internacional e estratégia para a competitividade; e Sustentabilidade no que se refere à cadeia produtiva do plás-tico, o papel da cadeia na reciclagem e a relação entre custo e qualidade.

Já estão confirmadas as palestras de José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST - Associação Brasileira da In-dústria do Plástico, e de Gabriel Lourenço Gomes, chefe do Departamento de Indústria Química do BNDES. O primeiro palestrante apresentará uma visão geral sobre os princi-pais desafios do mercado brasileiro no setor de transformação de plásticos, enquanto o segundo fará uma avaliação do governo bra-sileiro sobre o cenário atual do setor plásti-co, seu potencial de investimentos e inicia-tivas para reduzir impacto de custos no país.

Inovação “A utilização de plásticos verdes, ma-

teriais reciclados ou biodegradáveis não al-

tera a maneira de se trabalhar o design. O uso desses materiais potencializa a venda do produto. Cada vez mais o consumidor está valorizando essa política, o que acaba sen-do uma vantagem competitiva, desde que o custo seja viável”. Essa é a opinião do enge-nheiro Paulo Pereira, diretor da Prodesign, e que apresentará no dia 22 de maio a palestra Gerenciamento da Inovação. A Prodesign, há 20 anos no mercado, desenvolve embala-gens para todos os segmentos da indústria, como frascos, potes, tampas, blisters, filmes plásticos, cartuchos, caixas e displays para produtos de higiene, cosméticos, farmacêu-ticos, alimentos e limpeza doméstica. Entre as empresas já atendidas estão Johnson & Johnson, Reckitt Benckiser, Avon, Arno, Santher, Danone, Bombril, Hypermarcas entre outras. “Na palestra mostrarei que inovação não acontece somente por acaso – explica Pereira - ela pode ser construída, e vou falar dos requisitos importantes para se chegar lá. Também apresentarei o fluxo da inovação e explicarei como funciona seu processo, usando as ideias e as capa-cidades”. O diretor da Prodesign também se utilizará de cases pessoais e outros fatos que desencadearam inovações em diferentes mercados. “A Feiplastic é um veículo forte e poderoso onde podemos encontrar um enor-me volume de informações sobre o mercado, os materiais, as tendências e inclusive ino-vações em produtos e embalagens”, finaliza o palestrante.

Meio ambienteO segundo dia abre grande espaço

para a sustentabilidade. Jorge Soto, di-retor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem vai iniciar, às 9h, falando sobre “Cenário Real e Aplicação dos Conceitos de Sustentabilidade na Cadeia Produtiva do Plástico”. Segundo Soto, o desenvolvi-

Conferência

Roriz Coelho, da Abiplast, apresentará uma visão geral sobre os principais desafios do setor

Jorge Soto, da Braskem: “Cenário Real e Aplicação dos Conceitos de Sustentabilidade na Cadeia Produtiva do Plástico”

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mento dos plásticos literalmente permitiu a popularização do atendimento de uma série de necessidades da sociedade atre-ladas à sustentabilidade: conservação de alimentos, distribuição de água, serviços de saúde, mobilidade etc. “Ao mesmo tem-po, o crescimento das cidades, em alguns casos de forma desordenada, colocou e está colocando pressão nos ativos ambien-tais e o plástico é com frequência visto como parte do problema e não da solu-ção”, avalia.

Diante disso, cabe uma análise parci-moniosa da situação que deve cobrir todo o ciclo de vida dos produtos. “Não é ade-quado analisar as alternativas considerando apenas uma dimensão da sustentabilidade (consumo de água, por exemplo) esque-cendo-se de todas as outras (uso do solo, geração de resíduos, depleção da camada de ozônio, mudanças climáticas, inclusão social, geração de riqueza, etc). Simplifica-ções podem levar a decisões equivocadas, como é o caso da proposta de alguns com relação ao banimento das sacolas plásticas,

por exemplo”, afirma Soto. Solange Stumpf, Sócia Executiva da

MaxiQuim Assessoria de Mercado, tratará do “Papel da Cadeia Produtiva do Plástico na Reciclagem: Da Coleta até o Retorno ao Mercado”, a partir das 10h30, juntamente com José Carlos Pinto, da COPPETEC - Fun-dação Coordenação de projetos, pesquisas e estudos tecnológicos, e depois especifi-camente sobre reciclagem. Solange diz que a dinâmica de sua apresentação será um primeiro momento de análise de dados de mercado, aonde o principal indicador é o índice de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo no Brasil.

“A avaliação do desempenho da in-dústria de reciclagem com base no histórico destes índices é a base de um diagnósti-co do setor”. Depois, serão apontados os entraves e caminhos para um crescimento mais vigoroso, que atenda a uma demanda latente por redução do descarte de resíduos plásticos, em um cenário aonde cada vez se gera mais resíduos no Brasil e no mundo.

A partir das 14h, Guilherme Brammer,

Diretor da WiseWaste, vai falar sobre “Sus-tentabilidade x Custo x Qualidade: Como os Materiais Reciclados podem Extrapolar a Raia dos Produtos de Nicho e de Luxo para Ganhar os Produtos de Escala de Mas-sa?”. Paulo Barboza, gerente de Indústrias e Mercados para a unidade Innovative Plastics – SABIC, traz o tema “Resíduos sólidos e o impacto na cadeia de materiais termoplásticos”, às 15h.

"O seminário terá como foco o poten-cial de usar resíduos como uma possível fonte de ativos que possam agregar valor à cadeia da produção de plásticos na região. Além disso, serão apresentados durante a Conferência diferentes tipos de processos de reciclagem, as empresas que podem ajudar nessas questões e outros aspectos relacionados com o processo de reciclagem de plásticos no Brasil", diz Braboza.

Cyntia Santos Malaguti de Sousa, do Centro Universitário Senac, encerra com “Como Conquistar a Redução de Custos e Di-minuir o Impacto Ambiental através do Em-prego do Ecodesign”, a partir das 16h. PS

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Com a tecnologia nas mãos

Uma das melhores formas de ga-nhar pontos frente à concorrên-cia é apostar em tecnologia e inovação. Este macete parece

ser conhecido dos empresários do setor, já que para este ano há projeções apon-tando para investimentos na ordem de R$ 2 bilhões. A edição de 2013 da Feiplastic é uma boa oportunidade para pesquisa e concretização de novos negócios já que os fornecedores que expõem no evento apresentam no local suas principais no-vidades e apontam tendências.

Em 85 mil m², a feira este ano con-tará com cerca de 1.400 marcas exposi-toras que apresentarão em seus espaços matérias-primas, serviços, máquinas e equipamentos para a indústria do plásti-co, que gerou em 2012, 354,5 mil postos de trabalho.

Acompanhe o que alguns dos prin-

cipais expositores levarão para o evento. Para facilitar o acesso às informações, se-paramos o conteúdo em Matérias-Primas e Máquinas & Equipamentos.

Matérias-primas Auriquimica

Participando pela primeira vez da Feiplastic, a Auriquimica busca aumentar sua visibilidade no setor de plásticos, for-talecendo sua parceira com seus clientes, encontrando novas oportunidades de ne-gócios com seu portfólio de produtos e novas tendências para atender as neces-sidades do mercado. “A Auriquimica con-ta com um amplo portfólio de produtos, distribuindo grandes marcas. Na Feiplas-tic 2013, estaremos apresentando nossa linha de elastômeros para modificação de impacto, fabricação de TPO/TPV, ve-

ículo de masterbatch, entre outros. Além disso, apresentaremos nosso portfólio de plastificantes livre de ftalatos, peróxidos para modificação de fluidez de PP, além de nossos grades de dióxido de titânio”, diz o gerente técnico Daniel Marton. Há 28 anos atuando na distribuição e co-mercialização de matérias-primas para os segmentos de Adesivos, Borrachas, Látex, Plásticos e Solados, a Auriquimica dis-tribui marcas globalmente reconhecidas. Atua no segmento de plásticos há mais de 15 anos, com um amplo portfólio de produtos, distribuindo matérias-primas de alta qualidade. “Contamos com uma ampla infraestrutura, proporcionado as-sim aos nossos clientes atendimento com agilidade e comprometimento. Oferece-mos suporte técnico e comercial diferen-ciado através de profissionais especiali-zados e preparados para auxiliar nossos

A feira

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Colorfix apresenta em seu estande na Feiplastic o Clearfix, além da linha de produtos sustentáveis

clientes em novos desenvolvimentos e aplicações de acordo com as necessidades do mercado”, afirma Marton. Certificada sobre ISO 9001, a Auriquimica propor-ciona segurança quanto aos produtos e serviços oferecidos.

BasfA BASF, empresa química mundial,

vai à Feiplastic com o objetivo de re-forçar a imagem da marca como líder da indústria química, inclusive do mercado de poliamidas para extrusão, com foco voltado para sustentabilidade e inova-ção em produtos e soluções; reafirmar o relacionamento com clientes, players e usuários dos produtos finais, tanto atu-ais como em potencial, principalmente da América do Sul; divulgar recentes mudan-ças estratégicas do negócio de plásticos de engenharia na região da América do Sul, como a aquisição do negócio de po-liamidas e compostos da Mazzaferro em maio de 2012; apresentar as soluções inovadoras da empresa para as diferentes indústrias em que atua, trocar experiên-cias e demandas encontradas no mercado de plásticos. Serão lançados: Ultramid® B33SL: resina de PA6 modificada com bai-xa velocidade de cristalização que pode ser utilizada em diversas aplicações, entre elas na produção de embalagens stand-up pouches que vem crescendo consideravelmente no mercado da Améri-ca do Sul; Tinuvin® 1600 – absorvedor UV para plásticos de engenharia; Ultramid®

Endure: poliamida de alta resistência para aplicações automotivas em alta tempera-tura, que pode resistir ao uso contínuo por mais de 3.000 horas, a 220oC e a pi-cos de temperatura superiores a 240oC, o que amplia a gama de aplicações; eco-vio® F Mulch: filme plástico composto por uma blenda de ecoflex® e ácido poliláti-co utilizado para cobertura de culturas, como alface e melão, é parcialmente de fonte renovável e totalmente biodegra-dável de acordo com a norma EN 13432; ecovio® FS Paper: novo desenvolvimento feito parcialmente de ecoflex® FS e áci-do poliláctico (PLA), o qual é derivado de amido de milho, é um polímero bio-degradável e compostável certificado conforme as normas internacionais EN 13432 (europeia) e ASTM D6400 (norte--americana) e quando aplicado como uma camada fina em copos, pratos e travessas de papel, atua como uma barreira e per-mite a realização do circuito fechado em, por exemplo, eventos esportivos, shows, cantinas de escolas, hospitais, empresas, já que no final do processo de compos-tagem, os microorganismos converterão completamente os pratos de papelão com o revestimento de ecovio® em dióxido de carbono, água e biomassa.

BayerA Bayer MaterialScience apresenta-

rá suas soluções aos grandes desafios da sociedade, entre eles mobilidade, tecno-logia, saúde, clima e urbanização. A em-

presa estará representada por suas três unidades de negócios – Policarbonatos, Poliuretanos e Coatings&Adesivos – e também pelo projeto EcoCommercial Buil-ding, rede de fornecedores liderada pela Bayer para a construção de edifícios sus-tentáveis. No estande da empresa serão apresentados produtos de Policarbonato das famílias Makrolon, APEC, BayBlend e Makroblend. A área ainda reserva uma surpresa aos visitantes, revelada duran-te a feira. A Bayer levará as seguintes soluções: peças elastoméricas da Baulé, formable hardcoated PC film, cartões de identificação e dream production.

Colorfix A Colorfix Masterbatches, empre-

sa especializada em produtos e serviços diversificados para o mercado de trans-formação de plástico (injeção, sopro, extrusão, termoformagem, rotomolda-gem, entre outros), destacará sua linha de produtos sustentáveis, em especial o Greenfix, concentrado de cor formulado com resina de polietileno verde Braskem e com pigmentação e aditivação diferen-ciada para tal aplicação. A companhia também irá apresentar no seu estande outros produtos sustentáveis como Bac-tfix, Biofix, Coolerfix, Processfix, Pro-cess Plus, Purgfix, Selofix e Whitefix. “A sustentabilidade, promovida pelo uso do Polietileno (PE) verde e o MB Greenfix, reflete positivamente no meio ambiente e proporciona valores à cadeia produtiva do setor, clientes e sociedade”, explica o superintendente da Colorfix, Francielo Fardo. A Colorfix vai levar à feira informa-ções sobre os recentes lançamentos das linhas: Clearfix Colorants, que têm entre os principais benefícios a alta transpa-rência em polipropileno clarificado, cores vivas e limpas, alta resistência à migra-ção e nucleação. Outro diferencial traz a linha Bactfix FDA que tem aplicação para os casos em que é necessária a prote-ção antimicrobiana com aprovação para contato com alimentos segundo regula-mentação FDA, impedindo o ataque e a

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proliferação de fungos e bactérias às re-sinas poliméricas. Essa linha evita a for-mação de bolores, mau cheiro em peças plásticas e a perda de resistência mecâ-nica por ataque de microorganismos. Du-rante o evento também esta programada a demonstração da linha de aditivo, o Processfix HP (high performance), com aprovação para contato com alimentos. Quando adicionado ao polietileno ou ao polipropileno afeta o comportamento de cristalização, resultando em grande me-lhoria de propriedades ótica, equilíbrio entre rigidez e impacto, tempo de ciclo, otimizando assim todo o processo.

Cristal MasterDurante a feira, a Cristal Master

apresentará dois lançamentos: o Anti-microbiano e o Agente Interfacial. Con-forme o diretor da empresa, Luiz Carlos Reinert, a Cristal Master e a Kher Che-mical and Reserarch desenvolveram um composto Antimicrobiano Inorgânico atóxico. O composto inovador emprega

no seu processo nanotecnologia nacional e pode ser incorporado em vários tipos de matrizes poliméricas.“A linha de pro-dutos antimicrobianos da Cristal Master é dotada da capacidade de eliminação de um amplo espectro de microrganismos, como bactérias e fungos, que são nocivos à saúde humana e dos animais e que cau-sam prejuízos à vida útil dos materiais, principalmente de produtos orgânicos”, explica Reinert. Ele afirma que a função dos compostos antimicrobianos é agregar a propriedade antimicrobiana ao políme-ro de interesse e favorecer a durabilidade dos produtos, bem como proteger o am-biente de microrganismos indesejáveis.

Outro lançamento é o Agente Inter-facial. Conforme Reinert, agentes inter-faciais vem sendo amplamente utiliza-dos principalmente na forma de blendas poliméricas, buscando a compatibiliza-ção de dois componentes a serem mistu-rados, os quais confiram ao produto final melhores características e estabilidade morfológica. “A sustentabilidade anda

de mãos dadas com o crescimento indus-trial, a reutilização, a busca de materiais de fontes renováveis, alternativas mais leves entre outras são características cada vez mais estudadas e testadas em todos os segmentos da indústria do ter-moplástico”, diz o diretor acrescentando que é com este foco que a Cristal Master lançou o aditivo compatibilizante, uma alternativa para utilizar resinas recicla-das reduzindo a utilização de espessuras de filmes, por exemplo, sem perder a ca-racterística de resistência (propriedades mecânicas). “Já temos casos de sucesso onde clientes conseguiram reduzir em até 40% a espessura do filme sem danos a qualidade do produto final”.

Cromex A Cromex, empresa atuante no mer-

cado brasileiro de masterbatches de cores e aditivos para plásticos e distribuição de resinas termoplásticas, vai levar à Feiplas-tic 2013 sua gama de soluções – produtos e serviços – para a indústria de transfor-

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Odair Ruiz, da Eteno, enfatiza oportunidade de fazer networking e novos negócios durante a feira

mação de plásticos. Durante o evento, o estande da Cromex, estruturado em to-tens, apresentará as linhas de masterba-tches brancos, pretos e coloridos, além das especialidades, soluções voltadas para plástico de engenharia, BOPP, e a linha sustentável. São produtos que atendem, desde as aplicações de critérios técnicos mais básicos, até as mais complexas.

A equipe de profissionais da empre-sa estará à disposição do público visitan-te para detalhar os produtos e serviços em um estande interativo. “Criamos um layout mais aberto para que as pessoas circulem pelo estande e conheçam toda a linha da Cromex, com a orientação de nossos especialistas”, conta Larissa Vec-chi, gerente de Marketing da Cromex.

Os produtos são desenvolvidos para diversos segmentos: alimentícios, brin-quedos, cosméticos, higiene pessoal e beleza, construção civil, setor automoti-vo, agrobusiness, entre outros. Uma des-sas aplicações é o plástico de engenharia, segmento para o qual a empresa fornece produtos de alto desempenho e que es-tarão em evidência na Feiplastic 2013. Outro destaque na exposição da Cromex será a linha para BOPP (brancos, aditivos e cargas minerais), de alta performance técnica, desenvolvidos de acordo com as necessidades da indústria, proporcionan-do o melhor desempenho nas máquinas.

DOWA Dow irá destacar seu portfólio de

produtos para embalagens de soluções parenterais durante a Feiplastic 2013. Em 2012, a Dow estendeu o grade de seu portfólio e aumentou sua presença no mercado médico e farmacêutico. Agora, a Empresa tem como destaque a linha de polímeros DOW HEALTH+™ para soluções parenterais de pequeno, médio e grande volume, que foi especialmente concebi-da para conferir as seguintes garantias: qualidade do produto, conformidade com as regulamentações, compromisso com fornecimento, suporte e assistência téc-nica. As resinas Dow HEALTH+™ são polí-meros de baixa densidade para aplicações de tipo blow-fill-seal (BFS) indicado para recipientes médicos e ampolas com dife-rentes requisitos de esterilização.

Beatriz Goldaracena, gerente de marketing do segmento de Higiene e Me-dicina da Dow para a América Latina, ex-plica que a maior demanda do setor é o alto nível de confiabilidade e de serviços e, no que se refere à área de polímeros de polietileno, a Dow está alinhada às tendências. “A família de polímeros DOW HEALTH+™ está pronta para atender aos requerimentos de qualidade das aplica-ções de embalagem para soluções paren-terais. A Dow se orgulha de oferecer um padrão de serviço de classe mundial”, afirma Beatriz.

DuPontA DuPont inova sua participação

ao levar para o Pavilhão de Exposição

do Anhembi o conceito do seu Centro de Inovação, localizado em Paulínia (SP). Inaugurado em 2012, o espaço foi es-pecialmente criado para estimular ati-vidades de colaboração entre a DuPont, clientes, acadêmicos e representantes de organizações civis e governamentais. Para a feira, a proposta é conduzir as ati-vidades do centro de pesquisa entre os participantes, convidando-os para dis-cussões sobre inovações específicas para o mercado de plástico.

Durante o evento, a DuPont condu-zirá palestras técnicas sobre o setor e que envolvem desde tecnologias para melho-rar a performance do plástico em diversos mercados - como de embalagens, auto-motivos, eletroeletrônicos e consumo - aos processo de impressão flexográfica.

Na edição deste ano da Feiplastic, a DuPont marca presença com alguns de seus produtos já consolidados no merca-do de embalagens, como os da unidade de negócio de Embalagens e Polímeros Industriais (DuPont Packaging & Indus-trial Polymers), que produz uma extensa variedade de adesivos de coextrusão, resinas de alta transparência e resinas selantes; os de Polímeros de Performan-ce (DuPont Performance Polymers) que englobam os polímeros de engenharia, resinas de fontes renováveis e elastô-meros; os do negócio Tecnologias com Titânio (DuPont Titanium Tecnologies ) que traz aplicações do dióxido de titâ-nio, DuPont™ Ti_Pure®, no mercado de plásticos, além das chapas de Alta Per-formance DuPontTMCyrel® DSP e DFP, o mais recente lançamento da DuPont na área de impressão flexográfica (DuPont Packaging & Graphics).

Destaque para a participação dos produtos DuPont Surlyn®, resina iono-mérica que possui diversas aplicações na indústria de alimentos, cosméticos, e produtos farmacêuticos; DuPont™ Fusa-bond®, resina compatibilizante da linha dos modificadores de polímeros que pro-move alta capacidade de dispersão de po-límeros e minerais de diferentes nature-

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zas; DuPont™ Zytel® Plus, resina de nylon de alto desempenho que resiste a longas exposições ao calor e produtos químicos; o DuPont™ Sonora®, polímero de fonte renovável que apresenta alto desempenho para utilização em peças e componen-tes automotivos, além dos elastômeros, DuPont™ Viton® e o DuPont™ Vamac®, materiais utilizado em juntas, vedações e mangueiras por promover excelente re-sistência a diferentes fluidos.

EastmanA Eastman Chemical Company irá

reforçar as vantagens de três de suas principais linhas de produtos – Plásticos Especiais, Plastificantes e TPUs e Filmes de Desempenho. Em matéria de Plásti-cos Especiais destacam-se o copoliéster Tritan™, o copoliéster Eastar CN015, e demais famílias de copoliésteres e celu-lósicos para diversas aplicações. O co-poliéster Tritan™ é ideal para aplicações que requeiram resistência a temperatura, transparência e resistência ao impacto e

químico. Dentre os diversos mercados a que serve estão o de puericultura, hou-sewares, eletrodomésticos, linha branca e appliances, garrafas esportivas, de componentes médicos - tanto embala-gens quanto aparelhos. Já o copoliéster Eastar™ CN015 é destinado ao setor de cosméticos por ser capaz de criar emba-lagens de paredes grossas, transparen-tes e resistentes à química, impacto e livres também de Bisfenol A. A Eastman também aproveita o evento para expor as suas linhas de copoliésteres tradicio-nais, como a Eastar™, a Durastar™, a As-pira™ e a Provista™. Além disso, outro destaque da companhia será a apresen-tação ao público o seu novo distribuidor para a linha de copoliésteres no Brasil, a Entec-Ravago. Na área de Plastificantes e TPUs, a Eastman apresenta toda sua linha de plastificantes, destacando os não-ftalatos, para diversos mercados e aplicações, inclusive produtos feitos no Brasil pela sua subsidiária Scandiflex. A linha de TPUs permite desenvolver várias

soluções para os mais diversos setores, sendo utilizadas em produtos pneumáti-cos, solas de sapato, tubos petrolíferos e até material dentário, entre outros. Por fim, na área de Filmes de Desempe-nho, as películas de poliéster da East-man mostram diversas utilizações, con-tando com quatro aplicações: controle solar (controle da temperatura), contro-le solar para para-brisas, segurança (no caso de quebra de vidros por eventos da natureza, choques de objetos/coli-sões laterais ou atos de vandalismo) e proteção de pintura. A Eastman espera estreitar mais os contatos com os clien-tes da região e ampliar a sua base de oportunidades através da feira. “É um evento grandioso para o mercado plás-tico da América Latina, por isso, esta-mos preparando um espaço especial em nosso stand para receber nossos clientes e distribuidores, que fazem um trabalho excepcional mesmo com as extensões territoriais do Brasil e outros países da América Latina”, diz o Gerente de negó-

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cios da área de Materiais Avançados da Eastman na América Latina, Luis Pagan.

EtenoA Eteno participa da Feiplastic 2013

com o objetivo de ser um ponto de apoio para os clientes e fornecedores que vi-sitarão a feira. “Além do networking, há sempre a possibilidade de novos ne-gócios”, afirma o diretor Odair Ruiz. A Eteno é uma distribuidora autorizada da Braskem e atua há 17 anos no segmento, atendendo os mercados norte e nordeste. Conta com matriz em Recife/PE e filial em Camaçari/BA . Distribui também resinas termoplásticas da Unigel e Masterbatches e Aditivos da Cromex. Possui agentes co-merciais que atuam em todo Nordeste e qualificada equipe de vendas interna.

FortymilA Fortymil com suas atividades ex-

clusivamente focadas no Negócio de Dis-tribuição de Resinas é hoje distribuidora oficial das empresas Braskem e Innova.

Apresentará na feira as últimas novida-des nos portfólios de suas representadas, como o PE Verde e a linha Maxio de PPs especiais da Braskem. Também na Fei-plastic, apresenta ao público a Plastimil, uma empresa do grupo Fortymil. “A Plas-timil nasce melhorando nossa tecnologia de equipamentos e, o mais importante, com a tecnologia de sua MO já conhecida pelo mercado. Agora com maior foco, a Plastimil atuará ainda mais em compos-tos onde existam necessidades mais rigo-rosas de qualidade, atendimento e volu-me”, diz o diretor Ricardo Mason.

Konica Minolta Essa será a primeira vez que a Konica

Minolta Sensing Americas, Inc. (KMSA), subsidiária da Konica Minolta Holdings EUA, Inc., irá expor na Feiplastic, o que reforça seu compromisso de dar suporte à indústria de plástico no território bra-sileiro. Será exibida uma linha completa de instrumentos de medição de cores, al-tamente precisos, incluindo o espectrofo-

tômetro de bancada CM-3600A, projetado para ser versátil e funcional, bem como o popular espectrofotômetro portátil CM--700d. Os dois instrumentos removem a subjetividade entre os usuários quando é preciso discernir cores, resultando em um melhor processo de controle de qualidade e menor taxa de rejeição devido a lotes de cores fora de especificação. “Os instru-mentos de medição de cor são essenciais para qualquer processo de controle de qualidade de uma empresa. Já trabalha-mos com muitos clientes para melhorar ou mesmo criar um processo de qualidade de cor inteiramente novo, desde as ma-térias-primas até a produção final", diz o gerente de Vendas do Brasil, Joseph Es-teves. Também serão expostos o software de formulação de cores Colibri, que possi-bilita a criação de um banco de dados de pigmentos para ser utilizado com várias resinas, além da formulação de receitas para amostras translúcidas com contro-le de opacidade. “Temos o compromisso de ajudar a impulsionar os negócios dos

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Camacho, da Mais Polímeros: empresa reforça presença nos mercados do sudeste, sul e centro-oeste

nossos clientes dando a eles uma solução conveniente de gerenciamento de cores que pode ser customizada para aplica-ções específicas e crescer à medida que as necessidades mudam”, afirma Esteves. A KMSA é reconhecida como líder interna-cional na medição industrial de luz, cor e forma 3D. A empresa é responsável por linhas de produtos que continuamente revolucionam a forma como a percepção visual é medida pelo mundo.

KratonA Kraton Polymers, líder mundial

na produção de elastômeros termoplás-ticos sintéticos, tem um amplo portfólio de polímeros de alto valor utilizados em uma grande variedade de aplicações, in-cluindo itens de consumo e higiene pesso-al, adesivos e revestimentos, eletrônicos, suprimentos médicos, componentes auto-motivos e materiais de pavimentação e co-berturas. A Kraton vai mostrar suas princi-pais soluções e também promoverá novas aplicações para soluções já consolidadas no mercado brasileiro. Lançamentos:Tecidos Revestidos, os polímeros de alto desem-penho da Kraton possibilitam alternativas inovadoras e ecológicas em relação aos tecidos revestidos de PVC e Poliuretano usados em aplicações para estofamentos, com variadas opções de cores, decoração e revestimentos. Os tecidos de estofamento produzidos com os polímeros Kraton têm os mesmos benefícios de tecidos revesti-dos com PVC, porém são mais leves, reci-

cláveis e apresentam maior durabilidade. Não contêm ftalatos nem quaisquer outros plastificantes que possam migrar e degra-dar espumas de poliuretano. Tecidos pro-duzidos com polímeros Kraton são ideais para aplicações em estofamentos de as-sentos e móveis usados em áreas de gran-de movimento, como também ambientes que requeiram materiais não porosos, incluindo esportes marinhos e radicais, transportes públicos, aplicações médicas e de e escritórios. Área Automotiva: A Kra-ton Polymers, em resposta às demandas da indústria automotiva por uma solução de maior performance e sustentabilidade, de-senvolveu uma nova alternativa baseada em SBC para slush molding em interiores de automóveis. Slush Molding é um pro-cesso que possibilita grande liberdade no design, além de ser usado na produção de uma grande variedade de componentes para interiores automotivos, como pai-néis de instrumento, acabamento de por-tas, consoles, capas para airbags, etc. O SBC baseado nos polímeros KratonTM para slush molding apresenta diversos benefí-cios com relação ao PVC, como melhores propriedades contra o envelhecimento, aprimoramento estético, melhor desempe-nho em baixas temperaturas, menores cus-tos, menor peso específico, reduzindo o peso dos componentes em até 40%, reci-clável e mais suave ao toque. O PVC possui suas limitações, incluindo a fragilidade e perda de sua funcionalidade devido à ten-dência do plastificante migrar ao longo do

tempo. Os produtos Kraton podem ser pro-cessados em uma variedade de aplicações industriais, incluindo a moldagem por in-jeção, moldagem por sopro, moldagem por compressão, extrusão, fusão a quente e revestimentos para soluções aplicadas.

Lanxess A Lanxess, líder em especialidades

químicas, por meio de sua unidade de negócios HPM (High Performance Mate-rials), prepara uma participação espe-cial na feira, já que até o fim do ano a empresa deve inaugurar uma unidade de produção de Plásticos de Engenharia, em Porto Feliz, SP. “A participação na Fei-plastic é de extrema importância, pois, sendo a maior feira do setor de plásti-cos na América Latina, contribui para a disseminação de novas tecnologias que atualmente são empregadas em outros mercados”, afirma Marcelo Corrêa, ge-rente comercial para a América Latina da unidade de negócios HPM.

Na Feiplastic, a unidade de negócios HPM apresentará as suas soluções para os mercados automotivo e eletroeletrônico, nos quais são empregados os plásticos de engenharia Durethan (poliamida 6, 6.6) e Pocan (PBT's). “Esperamos ser reconhe-cidos pelo mercado não somente como um fornecedor de poliamida e PBT's, mas também como um parceiro para o desen-volvimento de novas aplicações”, com-plementa Corrêa.

Dentre todas as aplicações que a Lanxess levará para a feira é importante destacar o front-end do Audi A8. Nesta grade frontal são empregadas diferentes tecnologias híbridas. Na parte superior da grade é utilizado um mix de metal com Durethan BKV30H2.0 EF (PA6 GF30%); já na parte inferior é utilizado o Tepex (chapas de compósitos Poliamida 6), uma evolução da tecnologia híbrida e que atu-almente já é empregada na Europa.

Mais PolímerosDistribuidora da Braskem e Uni-

gel e parceira da Lyondell Basell, a Mais

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Polímeros tem longa experiência na dis-tribuição de resinas termoplásticas para as mais diversas aplicações. Durante a feira, a empresa reforçará sua presença nos mercados do Sudeste, Sul e Centro--Oeste com o fornecimento de produtos e serviços em PEAD, PEBD, PEBDL, EVA, PP HOMO, PP COPO, PP RANDOM, PS Cristal e PS Alto Impacto. Além disso destacará a recém iniciação em Compostos de PP para aplicações não automotivas da Lyondell--Basell. “O maior retorno é poder receber e atender nossos clientes, fornecedores e parceiros comerciais, num curto espaço de tempo, com a abrangência e ampli-tude que um evento desse porte permite em função da dinâmica e complexidade do mercado atual - global, local e compe-titivo”, afirma Luis Aparecido Camacho, Diretor Comercial.

ProcolorCom experiência de 26 anos na fabri-

cação de concentrados de cores, a Proco-lor Masterbatches apresenta na Feiplastic

2013 seus Compostos para PE, PP e OS, sendo uma combinação entre polímeros e cargas minerais especiais indicada para melhorar a característica mecânica do produto que será transformado; Master-batches Brancos, Pretos e Coloridos; Es-pecialidades para polímeros como Nylon, Pet, Poliacetal, ABS, EVA, PU, entre ou-tros; Aditivos adequados a cada tipo de polímero, auxiliando, protegendo, refor-çando e preservando as características do produto final; e Dry-Blend, pigmentos e corantes pré-dispersos que podem ser aplicados em qualquer polímero. “Atende-mos todo o território nacional, através da nossa Matriz em Cotia – SP, Filial Bauru - SP e a Planta em Jaboatão dos Guara-rapes", diz a gerente nacional de vendas Vanessa Falcão.

Rhodia SolvayA Rhodia, empresa do grupo Solvay,

com o objetivo de reforçar sua liderança no mercado de compostos de poliamidas 6 e 6.6 e de polímeros especiais, está fa-

zendo o lançamento de inovações para atender necessidades de diversos seg-mentos de aplicações desses produtos.

Na área de plásticos de engenharia, a principal novidade da empresa é o Te-chnyl® ECO, uma aplicação criada no Bra-sil para o plástico de engenharia a partir de poliamida 6.6 reciclada, que é obtida por meio de um processo exclusivo de re-ciclagem química produzido pela Rhodia com o aproveitamento de resíduos de fios têxteis e industriais de poliamida.

“Nosso planejamento estratégico, para reforçar nossa posição de liderança em plásticos de engenharia a partir de poliamida 6 e 6.6, contempla o desen-volvimento permanente de inovações que valorizam a sustentabilidade em todos seus aspectos e estão em linha com as grande tendências da sociedade atual”, afirma Marcos Curti, diretor para as Amé-ricas da área global de negócios Plásticos de Engenharia do grupo Solvay.

Durante a Feiplastic 2013, sob o slo-gan “60 anos de inovação”, a Rhodia ini- >>>>

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Marcos Curti, diretor para as Américas da área global de negócios Plásticos de Engenharia do grupo Solvay

cia a comemoração da existência da marca Technyl, que se tornou reconhecida inter-nacionalmente como uma das mais impor-tantes linhas de produtos em plásticos de engenharia ou plásticos técnicos, cujas aplicações têm contribuído para o cresci-mento de diversos mercados industriais.

Um dos destaques do grupo Solvay no evento serão os Specialty Polymers, área global de negócios em que a empre-sa dispõe de um vasto portfólio de pro-dutos e aplicações destinados a diversos mercados de atuação. “Estamos prontos para acompanhar todo o crescimento tecnológico que se dará no Brasil nos próximos anos, tanto pelos produtos que oferecemos quanto pela qualificação de nossos profissionais”, diz Alexandre Gui-marães, gerente de Vendas e Marketing da área global de negócios Specialty Poly-mers para a América do Sul.

Essa área de negócios do grupo Sol-vay apresenta durante o evento uma série de novidades. Por exemplo, no segmento de produtos para a área de Saúde, no qual é cada vez maior o uso de polímeros es-peciais da empresa, em substituição ao metal, vidro e outros materiais, uma das inovações é o triângulo Bender, um dis-

positivo de apoio e posicionamento para cirurgia ortopédica totalmente ajustável, desenvolvido pela empresa norte-ameri-cana Tri-Medics, LLC, um dos principais fabricantes de dispositivos médicos e de instrumentação.

Pesando apenas quatro quilos, o triângulo é feito de Polifenilsulfona (PPSU) e oferece aos cirurgiões uma so-

lução simples e fácil de usar, pois é ajus-tável, autoclavável e radiotransparente na utilização de raios-x. É uma alterna-tiva altamente eficaz para substituir o suporte feito de espuma de borracha e metal, que é mais caro e mais complica-do para manipulação.

No segmento industrial, a novida-de da Solvay é um novo grade da linha Halar®, polímero de alta performance voltado para o revestimentos de su-perfícies, visando a prevenção contra agentes corrosivos. Qualquer indústria que maneje de alguma forma produtos químicos encontra nesses polímeros de revestimento uma solução tão ou mais eficaz, com melhor custo/benefício do que as soluções oferecidas por metais, como aço inox e outras ligas especiais.

O novo grade é destinado a apli-cações em pintura eletrostática, muito comum para tubulações e peças de pe-quena geometria, mas que possui certa

Simplás realiza Missão O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordes-

te Gaúcho (Simplás) desembarcará com uma missão de mais de 30 empresários na Feiplastic – Feira Internacional do Plástico. O grupo representa a região que em oito municípios concentra mais de 60% do plástico transformado do Rio Grande do Sul, com mais de 500 companhias processando cerca de 450 mil toneladas de por ano.

Apoiador da Feiplastic, o Simplás esteve presente nas três edições da feira anterior, a maior do segmento na América Lati-na, em parceria com a Abiplast. Em seu estande, a entidade do Nordeste Gaúcho contará com toda equipe da Plastech Brasil. O objetivo é ampliar relacionamento com expositores e visitantes, já visando à edição da feira que se realiza de 27 a 30 de agosto, em Caxias do Sul.

Instalada na região que concentra o 3o maior polo de ferra-mentarias do país, a Plastech Brasil projeta crescimento de 60% em 2013, com a atração de 400 expositores e mais de 25 mil visitantes. A estimativa de faturamento dos expositores no even-to chega a uma média de R$ 4 mil por metro quadrado locado, segundo pesquisa realizada na edição anterior, em 2011.

A Plastech Brasil tem foco em matérias-primas e produtos básicos; máquinas, equipamentos e acessórios; moldes e ferra-mentas; instrumentos, controle e automação; transformadores

de plástico; serviços e projetos técnicos. Caxias do Sul, onde se realiza o evento, é o 2o polo metalmecânico do Brasil e um dos maiores de toda América Latina. Só no parque industrial do mu-nicípio são 32 mil empresas de grande, médio e pequeno porte.

“Pela primeira vez, China e Índia estarão participando de modo direto. Companhias de Estados Unidos e Itália também já manifestaram interesse. A identificação da feira como uma gera-dora de oportunidades ganha corpo fora do país”, revela o presi-dente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordes-te Gaúcho (Simplás), realizador do evento, Orlando Marin.

Detentor do 4o maior PIB e do 3o maior parque industrial do Brasil, o Rio Grande do Sul ocupa a vice-liderança nos setores plástico e de borracha, de produtos químicos e de petroquímica, de máquinas e equipamentos, de produtos de metal e de fabrica-ção de bebidas. Recentemente, recuperou o topo do ranking na-cional como polo moveleiro, posição em que já estava nos setores de couro e calçados, equipamentos de transporte e equipamentos agrícolas.

O programa Think Plastic Brazil – promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex--Brasil) – estará desenvolvendo o projeto Comprador com empre-sas associadas ao Simplás e expositores. “Será a única edição do Projeto Comprador realizada fora de São Paulo em 2013”, destaca Marin.

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Termocolor apresentará sua linha de masterbatches, aditivos, compostos, resinas tingidas e de beneficiamento

limitação de espessura de camada. Os po-límeros da Solvay para revestimento an-ticorrosivo também possuem aplicações no setor de Oil&Gas.

Químicos e PlásticosA QP distribui e representa diver-

sas multinacionais no Brasil com foco em Plásticos de Engenharia e Alto de-sempenho. Já a HT Polímeros faz indus-trialização de Blendas Poliméricas, mas-terbatches (aditivos / cores / brancos / pretos). Reforçar o bom relacionamen-to da QP e HT Polímeros com os atuais clientes e apresentá-las para potenciais clientes, buscando, assim, a conquista de novos investimentos e novos parceiros de

confianças são os principais objetivos da empresa da Feiplastic.

Conforme o diretor administrativo Ricardo Crisostomo e o diretor de tec-nologia Carlos Kascharowski, durante o evento serão apresentados o PGA Kure-dux®, COC Topas®, e Fibra de Carbono Kreca®. Aditivo Antimicrobiano Nanox®, HT Blend (redução de espessura em fil-mes e chapas), Silicone termoplástico e HT Slip permanente (Redutor de COF).

Termocolor A Termocolor estará presente na Fei-

plastic com sua linha completa de mas-terbatches, aditivos, compostos, resinas tingidas e de beneficiamento, incluindo

o mais recente lançamento: os masterba-tches biodegradáveis. Os masterbatches biodegradáveis são produzidos a partir de aditivo orgânico e podem ser utilizados em PE (baixa, alta e media densidade), Poliestireno, Polipropileno. O aditivo atrai os microorganismos quando colocado em ambiente microbiado, que atua na decom-posição dos produtos, transformando-o em húmus e biogás. “Os masterbatches bio-degradáveis são ideais para aplicação em embalagens flexíveis, descartáveis, utili-zadas nos segmentos de higiene e limpe-za, entre outras”, explica Laércio Boracini, gerente técnico da Termocolor.

A empresa também levará produtos já consagrados no mercado, como os adi-tivos anti-UV, os masterbatches aditiva-dos com ação antimicrobiana e os master-batches perolizados de alta performance.

MáquinasAltmann

A Altmann vai apresentar na Fei-plastic o seu amplo portifólio de produ-tos de suas representadas e também os equipamentos da sua nova parceira, a Brabender que é uma das líderes mundiais na fabricação de instrumentação para re- >>>>

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Walner R. Cavallieri, da BGM, destaca linha POP para extrusão de fios

ologia, extrusão, aplicações e câmaras de mistura e detecção de umidade, para ma-teriais poliméricos, em escala de labora-tório e piloto. A Altmann tem 78 anos de atuação no mercado de instrumentos ana-líticos e científicos para área de pesquisa, desenvolvimento, controle de qualidade, processos e nanotecnologia.

A empresa informa que na feira vai destacar a família Plasti-Corder, de reôme-tro de torque, com vários misturadores /cabeças de medição, extrusoras monorosca, dupla rosca paralela, dupla cônica e dupla segmentada. “A Brabender ainda possui equipamentos para determinar absorção de óleo e negro de fumo; determinação auto-mática de densidade; determinação de teor de água e solvente; prensa aquecedora; en-tre outros”, acrescenta a Altmann.

Outro destaque é a câmara para en-saio de envelhecimento acelerado QUV marca Q-Lab que é capaz de reproduzir, em poucos dias ou semanas, os danos que podem ocorrer nos materiais em meses ou anos quando em ambiente externos. O equipamento simula os efeitos da luz solar com lâmpadas fluorescentes ultravioleta, além de orvalho e chuva, usando umida-de de condensação e/ou pulverização da água. Também será apresentado na mostra o lançamento da X-Rite, a nova cabine de luz SpectraLigth QC para avaliação visual de cores. “Com sete iluminantes ( única no mercado mundial), esta cabine se destaca principalmente por atender todas as espe-cificações e normas requeridas nesta área,

como a norma ASTM que pede o ajuste to-tal do LUX”, observa a empresa.

ArburgA Arburg apresentará duas máqui-

nas - um híbrido Allrounder Hidrive H (indústria de embalagens) e um elétrico Allrounder Edrive (moldagem por injeção) que, por um lado, satisfazem as necessi-dades do mercado brasileiro e sul-ameri-cano, e por outro são modelo de eficiência de produção, o tema sobre o qual Arburg foca em todo o mundo. A máquina elec-tric Edrive se destaca por sua relação pre-ço / desempenho e pode ser vista como uma solução de automação. O híbrido Allrounder 570 H produzirá tampas IML de alta qualidade para a indústria de em-balagens. Para a Arburg, os transformado-res sul americanos estão interessados ao mesmo tempo em aumentar a automação de sequências de moldagem por injeção e em máquinas com uma relação preço / performance coerente. Não só gran-des empresas internacionais na América do Sul, mas também os fabricantes na-cionais estão cada vez mais voltando-se para este tipo de tecnologia. A empresa destaca também que o setor de embala-gens está vivendo um "boom" na região e montou seu programa de Feiplastic em resposta a essas demandas. A série Edrive é caracterizada pela precisão, reproduti-bilidade, eficiência energética e emissões minimizadas. Devido à sua relação pre-ço / performance, a Edrive Allrounder é

uma alternativa interessante para a tec-nologia de máquina hidráulica e permite a entrada econômica para o mundo das máquinas elétrica Arburg. A segunda ex-posição pertence à série híbrido Hidrive, que é notável por sua alta produtividade, tempos de ciclo curtos e alta eficiência energética e, portanto, está predesti-nada para aplicações em embalagens. A velocidade e a precisão associada com a tecnologia elétrica são combinadas com a potência hidráulica e dinâmica para o desempenho de alta produção.

AutomaqA Automaq Indústria e Comércio Ltda.

levará na feira a nova linha de esteiras reu-nidoras de frascos que permitem a retirada precisa e funcional de produtos de sopra-doras e o encaminhamento para processos como embalamento, enchimento, inspeção, entre outros. A empresa também vai ex-por a sua tradicional linha de acessórios e equipamentos auxiliares para processos de injeção, sopro e extrusão que permite a au-tomação e otimização do processo produti-vo, composta por alimentadores, dosadores volumétricos e gravimétricos, secadores e desumidificadores, esteiras transportadoras e sistemas de enchimento de caixas por peso ou ciclo. Segundo a empresa, a sua produção é 100% nacional

Ax PlásticosDurante esta 1ª edição da Feiplastic

Brasil a AX Plásticos estará re-afirman-do seu compromisso de ocupar o posto de “solução ideal para o laboratório do plástico”. Seja para a área industrial no desenvolvimento de cores, produtos, ou na área acadêmica contribuindo para as pesquisas de novas resinas, compósitos, blendas, entre outras. A participação da AX Plásticos será marcada pela exposi-ção do já consagrado modelo “AX16DR”, o modelo dupla-rosca co-rotante da AX, que conta com grande gama de opcionais como “side-feeder” único ou duplo com opções de mudança de posição, alimenta-dor principal para materiais em diversos

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estados, pó, grânulo, líquido; sistema de degasagem; sistema de CLP; medidor de pressão de massa e que já está presente em diversos centros de pesquisa e exce-lência como o IPEN-USP, a UNICAMP, a UFMG, a UFBA, a UFV em Viçosa-MG, a UFRN a UniFeI em Itájuba-MG. A empresa expõe também a extrusora de bancada “AX20” para filme tubular com o consumo mínimo de 200 gramas de matéria-prima para testes. Estará presente, ainda a me-nor extrusora do mundo para filme tubu-lar, a “AX10 Nano” com rosca de 10 mm de diâmetro e pesando apenas 27 Kg.

BGM A BGM Máquinas e Equipamentos

apresentará a Linha POP para extrusão de fios. Conforme o diretor da empresa, Walner R. Cavallieri,o Granulador POP tem como diferencial a facilidade na limpeza e setup, que em conjunto com o Secador de Fios POP e a Peneira POP, gera alta efi-ciência e produtividade. “Tudo isso aliado ao baixo custo”, enfatiza o empresário.

Durante a feira será lançada a Ensa-cadeira SC600P, para ensaque de termo-plásticos micronizados em sacos valvula-dos de até 30 kg. Totalmente construído em aço inoxidável, o equipamento é se-miautomático. O material a ser ensaca-do é coletado em um funil de captação e é transportado pneumaticamente até o silo. Todo o material é aspirado através de uma tubulação, pela pressão negativa gerada por um ventilador radial. Já den-tro do silo, o material é descarregado por

meio de uma rosca transportadora para o saco valvulado, que será abastecido até que o peso programado seja atingido. “O peso é controlado automaticamente por um sistema de pesagem que é acoplado ao equipamento”, explica Cavallieri.

BorghiA Borghi, líder mundial na produ-

ção de máquinas para a indústria de es-covas e vassouras, exibirá na Feiplastic dois modelos de máquinas de sua linha de fabricação: Star R32 – uma máquina de tufar automática horizontal com car-rossel rotativo para a produção de todos os tipos de escova e vassouras; e Sharp 6 – uma máquina aparadora e plumado-ra com ciclo de trabalho contínuo para o acabamento de escovas e vassouras com uma vasta gama de formas e dimensões. Francesca Tedeschini, do departamento de marketing da Borghi, diz que a em-presa quer apresentar uma nova tecno-logia para poder reforçar a sua presença no mercado brasileiro. “É o maior evento da América Latina que apresenta as no-vas tendências e lançamentos de novos produtos do setor. Um renomado evento que reúne marcas líder nesse mercado e atrai os melhores profissionais do Bra-sil e do mundo, oferecendo as melhores oportunidades de negócio”, comenta. A participação será num âmbito coletivo, organizado pela ASSOCOMAPLAST (orga-nização do setor de plástico). A gama dos produtos da Borghi inclui moldes e má-quinas para a produção de escovas, vas-

souras, escovas em tira, pinceis e MOP. A Borghi satisfaz às exigências do setor de utilidades domésticas e também do setor técnico/ industrial com soluções que vão de máquinas semi-automáticas até cen-tros de trabalho completamente roboti-zados. “Para atender à crescente deman-da do mercado, a Borghi criou o ‘Brush District’, unindo a capacitação da própria Borghi a das empresas Techno Plastic e Unimac, respectivamente especializadas na produção de linhas de monofilamento e linhas para a fabricação de cabos metá-licos e power brush”, explica Francesca.

BPS A BPS, distribuidora das injetoras da

Jon Wai, Tederic e da Tien Kang e dos mol-des de injeção e sistemas de automação da CNN Taiwan, contabiliza a sua terceira participação na Feiplastic. “A Feira e mui-to importante afinal é a terceira maior do segmento no mundo e toda empresa bra-sileira do segmento deve estar presente e mostrar o seu potencial”, salienta o dire-tor da empresa, Venceslau Salmeron.

Com centro de distribuição em Ati-baia (SP) e escritórios técnicos comerciais em Curitiba (PR) e Caxias do Sul (RS), a empresa vai apresentar na feira a nova série de injetoras Tederic “Dream”. Será exposto o modelo “Dream” 600 SM, in-jetora com 600 toneladas e acionada por servo motor. Segundo Salmeron esta in-jetora apresenta vários desenvolvimentos tecnológicos com o objetivo de ampliar a eficiência dos processos. Ele explica que >>>>

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No detalhe: equipamento da BY Engenharia, que estará expondo seus produtos na feira

a unidade de fechamento e de injeção da máquina foi totalmente projetada em elementos finitos com alívio significativo de peso, garantindo maior precisão e ve-locidade. “Dimensionamos um novo sis-tema hidráulico com duplo ”up grade” no servo e bomba com ciclos mais rápidos, redução do consumo de energia em até 70% e aumento do controle. Também é equipada como o novo sistema de contro-le desenvolvido pela Gefran, que propor-ciona precisão e diminuição de refugos”, acrescenta. A BPS também vai apresentar a nova linha Super Slim da Jon, destinada para ciclos ultra-rápidos e IML.

Brasfixo A Brasfixo é uma empresa que forne-

ce soluções em fixação, redução do tempo de set-up, movimentação e armazenagem Entre os produtos, os destaques são pren-dedores de molde, parafusos de alta resis-tência, fixomolde troca rápida de moldes e ferramentas, olhais giratórios para tombar molde, tombador de molde e prateleiras para armazenagem de moldes e ferramen-tas. Conforme o gerente administrativo Klefferson Policastro, a feira é de extrema importância para empresas que trabalham neste mercado. “Promove o encontro das principais pessoas envolvidas no processo de escolha e decisão de compra de insu-mos e equipamentos”, explica.

Durante a exposição será apresenta-do o Tombador de moldes e bobinas e a Prateleira para armazenagem de moldes

com gaveta automatizada, que entre as características possui sistema inovador para armazenagem que valoriza o espaço e aumenta a eficiência, redução do tempo de set-up pelo aumento da praticidade, fácil deslocamento de peças pesadas pelo uso de ponte rolante ou guindastes e Sis-tema automatizado de movimentação das gavetas, com painel de comando lateral.

BY EngenhariaA BY ENGENHARIA está no merca-

do de venda e upgrades de equipamen-tos para extrusão desde 1989. A empresa está voltada a linhas de extrusão repre-sentando um dos maiores fabricantes mundiais, a DAVIS STANDARD. “Iniciamos nossas atividades dando suporte e ofere-cendo upgrades em linhas de extrusão, promovendo a venda de periféricos para extrusão”, afirma o diretor da By Enge-nharia, Marco Gianesi.

Os visitantes poderão conferir equi-pamentos como: GALA, um Sistema de Granulação Imersa em Água fabricado no Brasil ; PLASMEC, um Misturador Turbo para Blendas em Geral; o THERMO, Siste-ma de Medição em Linha com tecnologia ótica em alternativa a Nuclear e o INOEX, Sistema de dosagem Gravimétrica

“Duas de nossas representadas Ita-lianas serão apresentadas formalmente nesta edição da FEIPLASTIC, trata-se da SICA e PLASMEC”, adianta Gianesi.Para ele, a Feiplastic é sempre uma feira mui-to esperada, pois trata-se da maior fei-

ra do hemisfério sul atrás somente das feiras da Alemanha, USA, China e Itália. “Portanto é um orgulho poder participar deste evento que nunca faltamos desde 1992”, afirma. O empresário explica que durante a feira haverá alguns equipamen-tos expostos além de aproximadamente 16 estrangeiros (staff técnico e vendas) das representadas que suportará no aten-dimento aos clientes.

Chiang Em seu estande (L60), a Chiang Má-

quinas irá expor as injetoras GEK 180/S e GEL 180/S,da Golden Eagle, e também uma extrusora de plástico, “mostrando a tecnologia e a qualidade que já possibi-litaram a venda de mais de 1000 máqui-nas para o mercado nacional, para clientes como a Grendene, Alpargatas, Dakota, Ani-ger, Tecno Sport, Atlanta, Sandálias Balli-na, Mould, Fame, Lillo, Brinquedos Ban-deirante entre outras gigantes do ramo”, afirma a analista de Marketing da empresa Alexandra Cristina Fedrizzi. A executiva explica que com sede no Brasil – uma efi-ciente e bem equipada assistência técnica com abrangência nacional – e escritório na China, que possibilita o controle ab-soluto dos seus produtos, a Chiang co-mercializa máquinas e equipamentos para termoplástico com o melhor da tecnologia disponível no mercado e componentes re-conhecidos mundialmente, de países como Alemanha, Japão, Itália e Taiwan. “Desta-que deste setor são as injetoras com servo motor, que possibilitam uma economia de até 75% em consumo de energia elétrica: bom para a empresa, bom para o meio am-biente”, salienta Alexandra.

Corona BrasilA Corona Brasil vai expor na mostra

os seus equipamentos para tratamento corona que são amplamente utilizados nos processos de fabricação de embala-gens rígidas e flexíveis. “Levaremos para feira estações de tratamento corona com eletrodos de alumínio, destinadas para tratamento de materiais plásticos em ex-trusoras, impressoras e laminadoras e es-

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tações de tratamento corona com eletro-dos cerâmicos, utilizadas para tratamento de materiais metalizados, aplicadas prin-cipalmente na fabricação de filmes lami-nados”, informa Rodrigo Santos da Silva, do departamento de vendas da empresa.

No estande da empresa será apre-sentada ainda a linha de conversores para tratamento corona que possuem monito-ramento de potência integral na aplica-ção da descarga elétrica sobre o filme e ckeck control que facilita a identificação de falhas. Os visitantes também vão po-der conferir o equipamento Plasma Tech destinado ao tratamento de peças tridi-mensionais, como frascos e garrafas em PET, no processo de impressão serigráfica.

Dal MaschioA Dal Maschio estará presente na

Feiplastic 2013 com stand próprio de 85m2 na rua F91 do Pavilhão Principal do Anhembi, onde estará comemorando o 40º Aniversário da fabricação de robôs para automação de injeção de peças.

No estande serão apresentados dois novos equipamentos. O primeiro é o novo robô CNC cartesiano, com 3 eixos servo controlados, modelo DMG2. O mesmo é adequado para injetoras de 400T a 600T, sendo livremente programável, de fá-cil uso e podendo ter cabeçote com até mais 3 eixos rotacionais servo controla-dos, num total de 6 eixos. É altamente indicado para aplicações especiais como montagem de insertos nos moldes, deco-rações no processo In Mold Label, extra-ção e empilhamento de alta precisão e em altas velocidades, etc. Esta nova série DMG apresenta o estado da arte em robôs. São equipamentos com total flexibilidade de uso, livremente programáveis, mas de fácil e intuitivo uso, com mecânica di-ferenciada de altíssima robustez e rigi-dez. Com velocidade de movimentação de 4,2m/s, opera com precisão mesmo nas mais severas aplicações. A série é com-posta por vários modelos para atender quaisquer necessidades de automação em injetoras de 100T a 4000T. Já a linha de

robôs SNAP, de entrada lateral foca maior produtividade em ciclos ultra rápidos, com a entrada pela lateral das injetoras, sendo normalmente utilizada no setor de embalagens e descartáveis.

Já o segundo lançamento é o novo robô Snap SK, de entrada lateral, para a extração e empilhamento de peças em ci-clo ultra rápido. Este equipamento agora é também produzido no Brasil e financiá-vel pelo Finame/BNDES. A linha de robôs SNAP, de entrada lateral foca maior pro-dutividade em ciclos ultra rápidos, com a entrada pela lateral das injetoras, sendo normalmente utilizada no setor de emba-lagens e descartáveis.

DigitrolA Digitrol apresentará o novo trans-

missor de pressão Vertex™ fabricado pela sua representada Dynisco.

Segundo informações da empresa o equipamento é mais robusto, rápido é amigável ao meio-ambiente que outros sensores. “Os transdutores de pressão de >>>>

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Matérias-primas de diversas marcas serão exibidas durante a mostra

polímeros da série Vertex™ da Dynisco são um novo padrão de qualidade para processadores de plástico. O Vertex™ é ideal para aplicações de extrusão, nota-damente na indústria alimentícia, farma-cêutica e médica”.

Informações da Digitrol apontam que pela primeira vez a pressão é medi-da diretamente, sem o uso de estrutu-ras mecânicas complicadas ou fluidos de enchimento,o que se traduz em tempo de resposta mais rápido e melhor controle para os sistemas de extrusão. “Ao mesmo tempo, o sensor é significativamente mais robusto oferecendo uma vida útil mais lon-ga”, afirma a empresa, declarando que a tecnologia inovadora reside na ponta do sensor, onde a pressão da massa é regis-trada diretamente por meio de um diafrag-ma simples e mais robusto. Ainda segun-do informações da empresa o Vertex™ não é somente um sensor melhor, mas também é mais amigável ao meio-ambiente. Graças à tecnologia de medição direta, o equipa-mento não contém mercúrio, Sódio-Potás-sio, óleo mineral ou Galiistan (na verdade, não possui enchimento de nenhum tipo). “Assim, não há nada a vazar para o pro-cesso e nenhuma preocupação com seu descarte. O Vertex™ atende as diretivas européias European RoHS directive”.

Extrusão BrasilA Extrusão Brasil Máquinas e Equipa-

mentos Ltda. vai apresentar para o públi-co seu carro-chefe de vendas, a extrusora dupla rosca paralela modelo EB-DR 67:22 própria para perfis,tubos e compostos de PVC Rígido. A máquina tem roscas com Ø 67mm L/D 22 próprias para PVC rígido, construídas em aço 8550 retificadas e ni-tretadas á gás; degasagem com bomba de vácuo de anel líquido, com motor de 3 CV e filtro separador de materiais sólidos e líquidos; pré-alimentador dotado de ros-ca sem fim, com moto redutor de 1 CV; redutor de velocidades, da Geremia (RS); acionamento dado através de motor e in-versor de freqüência de 25 CV (ABB); CLP (Controlador Lógico Programável) Gefran; entre outros itens de alta tecnologia.

FCC A linha de elastômeros termoplás-

ticos Fortiprene, estará feira com um composto que facilita o acesso de consu-

midores brasileiros a produtos com maior valor agregado.

Segundo informações da empresa, o Fortiprene TPE 7140 apresenta uma com-binação de propriedades técnicas aliadas à versatilidade de processamento, exigência do mercado brasileiro de transformação de plásticos. Entre os atributos desse produ-to estão flexibilidade, reciclabilidade, ex-celente aparência para o produto final e conforto ao toque. Além disso, o TPE 7140 pode ser processado por extrusão ou inje-ção, nos mesmos maquinários e formas de produção existentes no mercado.

Resultado de 26 anos de experiência no desenvolvimento de produtos para esse segmento, o 7140 foi elaborado a partir de uma combinação inédita de elastôme-ros estirênicos com poliolefinas especiais. Fortiprene TPE 7140 também alcança um ciclo de injeção compatível com os melho-res produtos disponíveis no mercado.

Os elastômeros termoplásticos pro-duzidos pelo grupo são destinados aos mercados calçadista, automotivo, de utilidades, de saúde e de higiene. For-tiprene está presente em auto-falantes, eletrodomésticos e ferramentas, fios e ca-bos, acessórios e capacetes para motos e utensílios domésticos.

GneussA Gneuss apresentará sua extrusora

MRS para degasagem de polímeros fundi-dos, o viscosímetro VIS on-line, a linha de Sistemas de Filtração Rotativa, além

dos sensores ecológicos de temperatura e transdutores de pressão de massa. Segun-do a empresa, as extrusoras MRS operam em aplicações de PET a nível mundial, em diferentes aplicações, incluindo apli-cações para chapas, fibras e peletização. Acrescenta que a linha MRS oferece no-vas possibilidades para os convertedores, pois permite o processamento de PET sem pré-secagem ou cristalização. Ao ofere-cer uma superfície muito grande e usar um simples sistema de bomba de vácuo de anel líquido é possível transformar o material diretamente em um produto de alta qualidade. Andrea Kossmann, do departamento de marketing da Gneuss, explica que tomando como base uma ex-trusora monorosca convencional, a Seção de Rotação Múltipla (MRS) é um tam-bor contendo oito monoroscas satélite, acionadas por uma engrenagem (coroa) e transmissão por pinhões. “Os “barris” cortados no tambor ficam aproximada-mente 30% abertos e oferecem ótima ex-posição do fundido ao vácuo”, observa.

Segundo ela, graças a esse design, a performance da degasagem é cinqüenta vezes maior que a de uma extrusora mo-norosca convencional, empregando um vá-cuo de apenas 25 a 40 mbar. “Ao evitar a necessidade de um sistema de alto vácuo assim como pré-secagem, a MRS é uma al-ternativa eficiente e extremamente econô-mica às tecnologias convencionais. Outros argumentos a seu favor são o projeto sim-ples e robusto, a pequena área ocupada e a flexibilidade oferecida”, acrescenta.

Kossmann acrescenta que além da excelente performance de degasagem, a MRS também oferece excelente eficiência de descontaminação. A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um total de 4 LNOs (cartas de não objeção) para a extrusora MRS no processamento de materiais para a indústria alimentícia. A máquina extrai água com eficiência e des-contamina o material, de modo que 100% dos flocos de garrafas PET podem ser pro-cessados para embalagens de alimentos.

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Durante evento, Moretto apresentará a linha completa de equipamentos da empresa

HaitianA Haitian participa apresentando a

segunda geração de máquinas com mais velocidade, precisão e menos consumo energético. Serão quatro lançamentos: MA II (Marte II), JU II (Jupter II), SA (Saturno II) e VE (Venus). Tratam--se de máquinas com sistema integrado de redução energética com recursos de última geração para máquinas de ciclo rápido e máquinas de grande porte. “Todos os anos existe um aumento de clientes novos que compram Haitian. O objetivo desse ano é demonstrar nos-sa nova linha e fortalecer a parceria com nossos clientes sendo novos ou antigos, que confiam e comprovaram a qualidade do equipamento e suporte”, afirma Roberto C. Melo da Gerência da empresa.

Máquinas PremiataA empresa Máquinas Premiata é es-

pecializada na fabricação de Misturado-res e secadores com capacidade de 25 kg a 5000 kg. Vai expor na Feiplastic um misturador secador vertical modelo PRM1000VS, versão 2013 com capacida-de de secagem de 1000 kg. Conforme o diretor da companhia, Rafael Rosanelli, a forma construtiva deste equipamento e o fato de movimentar o material du-rante a secagem, garantem a eficiência de aquecimento e desumidificação de materiais granulados e moídos diver-sos, como PE, PP, PVC, PA, PS, ABS, PET.

“Apresenta um rendimento excelente e trabalha com materiais virgens, recupe-rados granulados e moídos e principal-mente, tem um preço de venda muito competitivo”, salienta.

O misturador é equipado com ba-teria de resistências elétricas (opcional com queimadores a gás GLP) e quadro de comando com controladores digitais de temperatura. Tem proteções mecâni-cas em todas as partes de contato com o eixo principal, o que aumenta a segu-rança do operador e isenta a necessi-dade de componentes elétricos, embora também possam ser instalados opcio-nalmente, inclusive para atendimento a NR12. “Diferencial também no sis-tema de fixação do motor e regulagem de correias, o que aumenta considera-velmente a vida útil das mesmas, e de um exclusivo sistema de mancal inferior isolado e com retentores de proteção ao rolamento”, acrescenta Rosanelli.

MecanofarA Mecanofar apresenta sua tradicio-

nal linha de moinhos granuladores, silos e exaustores. Com novo design as linhas de máquinas de baixa rotação estão mais robustas e seguras. O destaque principal é para o lançamento da afiadora de fa-cas, com capacidade para peças de até 1000mm de comprimento e regulagem de ângulos. A empresa comercializa ain-da peças de reposição como facas, pe-neiras padrão e especiais e demais itens

necessários para o bom funcionamento dos moinhos. "A realização da feira é de grande importância pois é nela que ficamos sabendo as principais novas tec-nologias empregadas dentro do contexto onde nossas máquinas são utilizadas", avalia a diretora Graziela Dalsochio.

MiottoA Miotto participará da feira apre-

sentando seu Conjunto de Extrusão para Laboratório. Segundo informações da em-presa, trata-se de uma unidade 3 em 1 compacta para produzir granulados, tube-tes e fita 16x2mm utilizados nos ensaios de laboratório ou pequenas produções. Entre as características estão: fácil manu-seio e operação, via IHM (Touch screen, própria para processar PVC flex., PEABD, PP, NYLON e PS; Produção de 1 à 10 kg/h em PVC flexível; Extrusora monorosca _25x25D, redutor e motor 5HP com in-versor de freqüência; Painel incorporado contendo todos controles eletro-eletrôni-cos, incluindo o CLP e Cabeçote universal com 3 jogos de ferramentas, para produ-zir os produtos acima.

MorettoDurante a Feiplastic 2013, a Moretto

contará com sua equipe de atendimento técnica comercial atendendo os visitantes em um estande com 230m². A equipe vai apresentar a linha completa de equipamen-tos da empresa, composta por dosadores volumétricos e gravimétricos, desumidifica-dores da linha OTX, centrais de alimentação automáticas, geladeiras, termoreguladores, entre outros produtos. Além disso, a em-presa vai lançar novas linhas de produção durante o evento. "É uma feira de presença mundial, que gera para nós um incremento significativo ao longo do ano. Nestes en-contros grandes negócios são engatilha-dos", diz FedericoBugno, gerente de vendas da América do Sul.

Filial da italiana Moretto SPA, a Mo-retto do Brasil se configura como uma das principais fornecedores de equipamentos periféricos para o mercado de plástico brasileiro, atuando há mais de 15 anos no

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Organizadores esperam que cerca de 70 mil visitantes passem pelos corredores do evento

mercado nacional. Em 2013, a empresa já está operando na nova sede, em Valinhos (SP). Além da forte presença no forne-cimento e instalação de periféricos para a indústria automobilística, a empresa também atua em outros segmentos do setor. Este ano pretende utilizar a nova sede também para ampliar sua atuação na área de extrusão e embalagens sopradas.

OmsoA Omso busca na Feiplastic encon-

trar novos clientes e líderes de indústrias com o intuito de explicar e demonstrar os benefícios que as suas soluções podem oferecer em termos de qualidade de im-pressão e otimização de processos e, as-sim, introduzir vantagem competitiva para as empresas que operam na embalagem. O Omso Group é um grupo de empresas especializadas na concepção e construção de máquinas e linhas para a decoração de embalagens 3D em plástico, alumínio e vidro através de técnicas como serigra-fia, impressão offset, impressão quente e

flexografia direta e indireta. O estande na Feiplastic contará com uma equipe qualifi-cada da OMSO América do Norte, especia-lista em novas tecnologias de impressão. “Em destaque, vamos explicar a tecnologia

Flexo direta e indireta para impressão em embalagens 3D e a novidade SERVObottle (serigrafia para plástico e vidro) com seca-gem UV LED (por enquanto única no mer-cado)”, afirma Corrado Vezzani, da Omso Itália. Ele diz que a tecnologia UV LED, com baixo consumo de energia, marca o nível de competência alcançado. “Convi-do os visitantes a se aprofundar nas novas ferramentas oferecidas pelo grupo OMSO para a decoração de embalagens; ferra-mentas que cada vez mais representam si-nergia de fatores, tais como o ‘pré-impres-são’ e precisão ao decorar garantida por máquinas. O grupo OMSO e seus parceiros internacionais são capazes de auxiliar os designers para o desenvolvimento de uma embalagem inovadora e sustentável”, afir-ma Vezzani. De origem italiana, a Omso >>>>

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Em 85 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, os expositores exibirão seus produtos e serviços

foi internacionalizada nos anos 1970 e está organizada em várias unidades de produção na Itália e no exterior. Segundo Vezzani, na última década o conhecimento adquirido em diferentes setores e tecnolo-gias de impressão e a vocação mecânica conjugada à eletrônica de alto nível têm levado ao desenvolvimento de uma nova linha de máquinas servo que, pelo menos no caso de tubos de cosméticos decorati-vos (Servotube) e objetos cônicos (SERVO-cup), representa o que de melhor se pode experimentar no mercado.

Pallmann do BrasilConforme a gerente industrial da

Pallmann do Brasil, Joanna Cougo Duarte,

a empresa participa do evento apresen-tando um sistema de micronização ino-vador que proporciona: Micronizado com excepcionais características de formato dos grãos e ótima fluidez; elevada capa-cidade de produção; carcaça sem cantos vivos internos, possibilitando rápida e fácil limpeza, principalmente quando se trabalha com material colorido; e peneira com sistema auto limpante.

Piovan Especializada na produção de equi-

pamentos auxiliares e com mais de 50 mil clientes em todo o mundo, a Piovan re-serva boas expectativas para esta edição da feira “A Feiplastic nos dá a oportuni-

dade de expor a nossa capacidade técnica consolidando a nossa liderança no setor”, comenta o vice-presidente para América do Sul, Ricardo Prado Santo.

Para a área de alimentação e trans-porte a Piovan apresenta na feira o RYNG que é um dispositivo universal para me-dira produtividade e a eficiência da linha de alimentação, verificando em tempo real, a quantidade de material que passa pela rosca de plastificação. Ainda neste campo, vai expor o novo Alimentador da Série S55 para consumo deaté 80kg/h, totalmente fabricado em aço inoxidá-vel, com bomba de aspiraçãointegrada. Outro destaque é o novo Controlador de Temperatura a trocadireta até 36kW, para moldes, calandras ou processos que re-querem águaentre 30°C e 90°C, com alta capacidade de troca. Construído em um conceito modular permite trabalhar com uma ampla gama de bombas, com altas vazões e/ou pressões.

Para Controle de processo, a Pio-van destaca o WINFACTORY, uma ferra-menta de gerenciamento e otimização, que reduz o consumo de material e energia. O Software de supervisão ge-rencia não apenas o funcionamento de cada máquina individual, mas todo o conjunto de sistemas.

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Romi mostra em seu estande Sopradora Automática ROMI PET 230

Pronatec A Pronatec, tradicional fabrican-

te de máquinas e equipamentos para indústria de embalagens flexíveis, vai lançar a rebobinadeira para filme stretch RTSP-500. A máquina é destinada para rebobinar PE e PVC stretch, produção de bobinas de PE para paletização e PVC para envolver alimentos, com velocida-de de 400 a 500 metros/minuto, possui alimentação, corte e troca automáti-ca, “aumentando significativamente a produtividade em comparação com as máquinas com troca manual”, salienta o gerente comercial da empresa, Hen-rique Pereira. Ele informa ainda que a companhia também vai expor a linha de máquinas para embalagens de proteção, como laminadora de bolhas. O grande diferencial deste equipamento, segun-do a Pronatec, é que o cliente adquire duas máquinas em um único equipa-mento, uma laminadora de bolhas e uma laminadora a quente, que permite além produção de plástico bolha, a laminação de outros materiais como por exemplo polietileno expandido com poliéster me-talizado, utilizado para isolamento tér-mico em telhados. A linha foi projetada para a produção de embalagens prote-toras e contra impactos que tem como principais clientes as indústrias de mó-veis, eletroeletrônicos, automobilística, cosméticos, metalúrgica, construção ci-vil, vidros e transportadoras.

Além dos lançamentos, a empresa

também vai levar para feira toda sua linha de equipamentos, composta por eixos pneumáticos, rolos curvos, casta-nhas pneumáticas e mancais de troca rá-pida. Na linha de máquinas, vai apresen-tar a cortadora de tubos de papelão, a rebobinadeira Magiflex 300 para PVC, ex-trusoras para Filme de PVC, extrusora de polietileno expandido, para produção de chapas de 0,5 até 28mm de espessura, laminadoras dubladoras para produção de chapas de polietileno expandido de até 100mm de espessura, e a laminadora Coating, para polietileno expandido com poliéster metalizado.

RulliA Rulli Standard apresentará na feira

uma linha de BLOW FILM (3 camadas) e uma linha de filme rígido PP/OS. “Estare-mos expondo uma linha de filme flexível de 3 camadas composta de 2 extrusoras de Ø50mm , uma de Ø2½ e uma linha de extrusora de filme rígido de Ø130mm com coextrussora de 2½, linha preparada para processar chapas de poliestireno e polipropileno com largura de 1800mm”, explica Paulo Leal, do setor de vendas técnicas da empresa.

Para o executivo, um evento do por-te da feira coloca a indústria nacional em evidencia perante as outras nações. “Nos-so objetivo é mostrar aos clientes e fu-turos clientes nossos produtos, claro que vislumbrando a possibilidade de realizar bons negócios no decorrer da feira”.

RefrisatPreocupada com o mercado interno e

também com a sua projeção no crescente e já conhecido mercado da América do Norte e América Latina, a REFRISAT leva para a Feiplastic 2013 mais uma vez inovação e mudanças para o setor de Equipamentos de Controle Térmico. “Nesta edição a em-presa trará novidades em relação à tecno-logia, com seu constantemente renovado sistema CLP com painel IHM Touch, os quais caracterizam a empresa como a úni-ca no setor com um laboratório de desen-volvimento deste tipo de programa para a otimização de processos industriais”, afir-ma o diretor Carlos Pereira.

“Além disso, pensando em soluções compactas e comprometendo-se com a preservação do meio ambiente e na re-dução do consumo de energia para a ex-celência no controle térmico, a REFRISAT já tinha desenvolvido a linha Ecológica ECO”, explica o diretor. Ele salienta que, sendo uma empresa reconhecida por sem-pre investir em iniciativas sustentáveis, a REFRISAT agora segue uma tendência da Indústria e investe na linha com ga-ses refrigerantes ecologicamente corretos em todas as suas linhas e equipamen-tos. Estes utilizam fluídos refrigerantes ecologicamente corretos, tais como, R--410A, R-404A, R-134A, entre outros não agressivos à camada de ozônio. A tubu-lação de cobre com menor quantidade de solda evita o risco de vazamento do fluído, além de possuir maior espessura, permitindo operar com maiores pressões. “Antigamente a empresa tinha essa linha especial e conceito, atualmente já incor-porada em todas as suas máquinas na uti-lização desses gases ecologicamente cor-retos, e, durante a Feiplastic 2013 vocês terão a oportunidade de conhecer melhor sobre essa mudança nessa renovada linha de produtos”. A linha eco agora faz parte de todos processos REFRISAT.

RomiO primeiro destaque da Indústrias

Romi S.A. na Feiplastic é a Sopradora

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Automática ROMI PET 230. Equipamento que pode produzir até 2.500 frascos por hora, com até 3 litros de capacidade vo-lumétrica, a sopradora tem como diferen-cial alimentação e extração automáticas. A máquina é destinada, principalmente, à fabricação de garrafas PET para as indús-trias de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza. Além desse equipamen-to, a Romi vai apresentar seus lançamen-tos em máquinas para plástico em 2013.

RosciltecA Rosciltec, empresa especializada

na recuperação e fabricação de cilindros e roscas para maquinas injetoras, extru-soras e sopradoras, apresenta no evento peças novas além de peças recuperadas, “para mostrar o alto padrão de qualidade de uma recuperação bem feita”, afirma o diretor comercial Diego Leão. Ele explica que durante os atendimentos será focada a importância do acompanhamento di-mensional dos conjuntos plastificadores o que pode auxiliar na produção das empre-

sas. “Nossa empresa possui clientes em todo território nacional e cada dia mais consolida seu nome no mercado, através de sua qualidade, seriedade e presença nos eventos mais expressivos que ocor-rem no país. Não seria diferente no caso da FEIPLASTIC, considerada internamen-te como a “Copa do Mundo” do plástico, nossas expectativas para o evento são as melhores possíveis em termos de conta-tos, parcerias e negócios”.

SagecCom mais de 30 anos de atuação,

a Sagec participa pela 11ª vez da feira. Nesta edição, o diretor Paolo Lazzaro, destaca que a empresa vai apresentar um novo conceito em projetos e constru-ção de máquinas. Vai expor a sua linha de periféricos para extrusão de termo-plásticos, como o secador de espaguete com batedor de fios, a peneira vibrató-ria, o granulador e a ensacadeira semi--automática. Todos os equipamentos são destinados para as empresas de recicla-

gem, tingimento, masterbatches e mate-riais técnicos (plásticos de engenharia). “Como grande parte são recicladoras, cooperamos com a preservação do meio--ambiente, com a redução no consumo de energia, pois utilizamos em nossas má-quinas, baixa potência para uma ótima produção (custo-benefício) além de uma melhoria constante na qualidade de peças e componentes, para maior durabilidade do equipamento, utilizando também ma-teriais renováveis”, acrescenta Lazzaro.

SeibtOs tradicionais produtos SEIBT te-

rão espaço na próxima FEIPLASTIC 2013, apresentando as novidades, melhorias e as tendências para o mercado do plásti-co. Para esta edição, serão apresentados diversos equipamentos para a reciclagem de plástico pós-consumo e também pós--industrial, já conhecidos e conceitua-dos pelo mercado, além dos tradicionais modelos de moinhos convencionais, para aplicações especiais e de baixa rotação.

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Villares exibe o VP ATLAS, aço para produção de moldes para injeção de plástico na indústria automotiva

A linha de Trituradores Seibt, para mo-agens pesadas, também estará exposta para apreciação dos visitantes.

No intuito de oferecer soluções ao mercado, aliando produtividade, funcio-nalidade, facilidade de operação, quali-dade e segurança às necessidades de um mercado cada dia mais exigente, a SEIBT, oferece sua linha de produtos para Reci-clagem de Plásticos. Tanque de decanta-ção, Lavadora, Pré- Secadora e moinhos, poderão ser apreciados pelo visitante, como parte integrante dos modernos Sis-temas para reciclagem.

Teck TrilA TECK TRIL Indústria e Comércio de

Máquinas, empresa sediada no Estado de São Paulo fabrica e comercializa linhas de extrusão para laminados, perfis, granula-ção e tinta em pó. A empresa apresenta-rá no evento um conjunto para extrusão de laminados de polipropileno: Extrusora EMT 130 mm; Flat Die 1.200 mm e Calan-dra hidráulica Ø 500 x 1.200 mm além da Conformadora de telhas de PVC. “Espe-ramos que a exposição da empresa para os mercados nacional e internacional, aumente nossa visibilidade com a fina-lidade de gerar novos negócios”, afirma o diretor Milton Yoshio Kinoshita. Para ele, os clientes terão a oportunidade de avaliar os lançamentos e a qualidade dos produtos, fortalecendo e a credibilidade da empresa.

UnicorA Unicor participará pela primei-

ra vez com um stand independente, já que nas últimas edições esteve presente, mas sempre em cooperação com outras empresas parceiras. “A Unicor acredita no crescimento contínuo do Brasil e por isso entende que quaisquer atividades e investimentos no país devem ser vistos no longo prazo, primeiro devido às suas proporções territoriais e recursos econô-micos, e segundo devido a diversos as-pectos técnicos e de normalização que envolvem a aplicação correta dos tubos corrugados, logo a nossa participação em uma feira como a Feiplastic é estra-tégica tanto para consolidar a tecnologia e vantagens do tubo corrugado, quanto da tecnologia de ponta das máquinas da Unicor”, afirma gerente de vendas para o mercado latino-americano da Unicor, Ja-mil Jorge. A Unicor é uma das principais fabricantes mundiais de corrugadores e equipamentos para a produção de tubos de parede simples, dupla e tripla (os cha-mados tubos de parede estruturada), com elevada resistência mecânica e ao mesmo tempo reduzido peso, podendo ser fabri-cados em diversos tipos de material ter-moplástico, inclusive materiais recicla-dos. Com mais de 25 anos de experiência no ramo de corrugados, a Unicor detém um dos maiores portfólios de produto para corrugados, que vão desde máquinas para diâmetros de 3,0 mm d.i. até 2.400

mm d.e. Os tubos produzidos nas máqui-nas da Unicor são desenhados para uma variedade de aplicações, entre as princi-pais: automotiva, médica, cabeamento elétrico e telefônico, fibra óptica, drena-gem pluvial e esgoto sanitário. A empre-sa não vai expor máquinas na Feiplastic por questões logísticas e aduaneiras, mas trará ao Brasil o último lançamento do Open House de novembro de 2012 feito na Alemanha, o corrugador UC210 para diâmetros de 32 mm d.i. até 200 mm d.e., especialmente projetado para tubos de drenagem a cabeamento subterrâneo. “A impressionante produtividade deste novo corrugador, 1000 kg para PVC e de 900 kg para PEAD e velocidade mecânica máxima de até 35 m/min, prova de que a Unicor mais uma vez focou em um produto com características premium para clientes que requerem alta produtividade com menor custo hora sem abrir mão da qualidade do produto”, diz o executivo. “O mercado de tubos de saneamento brasileiro, com a entrada de novas tecnologias e da opção de produtos como a do tubo corrugado de grande diâmetros, despertou o interesse por máquinas maiores e por esta razão estaremos destacando também o nosso corrugador UC1800 para diâmetros de 500 mm d.i. até 1800 mm d.e. , que até então era um privilégio do mercado norte americano, tradicional no uso de tubu-lações de parede estruturada de grandes diâmetros”, complementa.

Villares MetalsA Villares Metals, a maior produtora

de aços especiais não planos de alta-liga da América Latina, estará apresentando na Feiplastic 2013 o VP ATLAS, um aço de ele-vada resistência mecânica e que oferece de-sempenho superior na produção de moldes para injeção de plásticos para as indústrias automotivas e de eletrodomésticos.

“Com a apresentação do VP ATLAS, a Villares Metals pretende aumentar o seu portfólio de produtos para ferramentais aplicados nos segmentos Automotivo e

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Wittmann Battenfeld: na área de injetoras serão apresentadas quatro máquinas da série POWER

de Eletrodomésticos. É a certeza de que estamos atentos ao crescimento do mer-cado e às novas tendências da indústria automotiva, sobretudo após a oficializa-ção do novo regime automotivo brasilei-

ro. Dessa forma, a Villares se antecipou a essas necessidades e passa a oferecer um aço com maior resistência para moldes de injeção de plástico, com conceito pa-tenteado e altamente inovador”, afirma,

Rafael Agnelli Mesquita, Diretor de Novos Negócios & Marketing da empresa.

O produto é indicado para as mais severas aplicações automotivas e de ele-trodomésticos por apresentar alta resistên-cia mecânica, por exemplo, característica essencial exigida nesses segmentos. “Este novo aço possui composição química ba-lanceada, com patente requerida, passando por tratamento de microinclusões, o que lhe garante melhor equilíbrio e desempe-nho, que são vistos como vantagens com-petitivas em mercados tão acirrados, como o Automotivo, entre outros”, destaca José Bacalhau, Engenheiro Pesquisador, respon-sável pelo desenvolvimento do produto.

Wittmann Battenfeld A empresa estará na Feiplastic 2013, >>>>

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A Villares apresentará o VP ATLAS, um aço para injeção de plásticos para a indústria automotiva

mostrando novidades tecnológicas para injeção de plásticos, bem como automa-ção e equipamentos periféricos.

Na área de injetoras, serão apre-sentadas quatro máquinas da série PO-WER. A primeira é a MicroPower, voltada para tecnologia de micro-injeção, um modelo de 15 ton de força de fechamen-to e peso máximo de injeção 3g produ-zirá peças para a indústria médica, com peso de 0,003g em POM, em um molde de quatro cavidades com tempo de ciclo de apenas 4 segundos. As peças são re-movidas por robô Wittmann e inspecio-nadas 100% por uma câmara integrada na célula de produção controlado pelo sistema de qualidade no comando da injetora, que garante a qualidade total das peças produzidas.

A segunda máquina chama-se Eco-Power. Totalmente elétrica, a EcoPower se destaca principalmente por sua alta velocidade, precisão e extrema eficiência energética. Uma EcoPower de 110 ton de força de fechamento, injetará ponteiras de dardos de 0,3g em POM em molde de 32 cavidades fabricado pela empresa Alemã Hasco, em 8 seg. O sistema eletromagnéti-co para abertura do canal quente do molde integrado no controle de injeção no painel da injetora, garante precisão na quantida-de de material injetado. Outra EcoPower de 180 ton de força de fechamento, inje-tará peças de 0,2 g em PP para o aplicador de insulina, em molde de 48 cavidades e tempo de ciclo de 6 seg. Com precisão e

repetibilidade, o sistema de controle de qualidade integrado no comando da in-jetora acusa e refuga qualquer peça que estiver fora dos critérios de qualidade.

A quarta máquina é a MacroPower. Esta série é voltada para peças de grande porte. Extremamente compacta permite fácil troca do molde pela grade traseira. Com o inovador sistema de travamento “QuickLock” possibilita tempos de fecha-mento extremamente curtos. Esta injeto-ra produzirá caixas com molde fabricado pela ferramentaria Haidlmair da Áustria. Um robô Wittmann integrado na injetora removerá as partes e depositá-los sobre uma esteira transportadora.

Wortex A tecnologia desenvolvida pela Wor-

tex Máquinas com a Linha Challenger Recycler e o sistema de lavagem recente-mente desenvolvido, permite o reaprovei-tamento de produtos plásticos pós-con-sumo (resíduos sólidos urbanos, RSU) de forma completa, rápida e com baixo custo de energia, operação e espaço. O equipa-mento estará funcionando, “ao vivo”, no estande da empresa, durante a FEIPLAS-TIC 2013. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o plástico é comple-tamente sustentável. Esta uma prática reforçada pela nossa filosofia Recycling Technologies for a Sustainable Future. Ele pode ser reutilizado inúmeras vezes, é um ciclo que não tem fim”, garante Paolo De Filippis, diretor da Wortex. No estande

de 360 m2, a estação de reciclagem rece-berá os produtos de plástico proveniente de RSU, que serão lavados na planta de lavagem da empresa, em Campinas (SP). A partir daí, esse material é triturado nos moinhos Zerma e granulados na máquina recuperadora com alimentação forçada. “Estes grãos alimentam uma extrusora de balão modelo Challenger Blow, que os transforma em bobinas de filme e, poste-riormente, podem ser cortadas em sacos de lixo ou sacolas para saída de caixa.

A Linha Challenger Recycler abre possibilidades de negócios para os pequenos empreendedores, já que os equipamentos têm capacidade de pro-cessar de 100 a 1500 quilos de plásti-co por hora. Para as cooperativas, por exemplo, é uma solução para faturar mais com a venda dos grãos processa-dos, ao invés de comercializar somente a sucata plástica.

Na Feiplastic, a Wortex também exibirá um vídeo de uma máquina, apre-sentada e testada em Buenos Aires, que identifica os diferentes materiais e faz a separação adequada. “O equipamento se-para até 1000 mil toneladas de lixo por dia, e retorna ao aterro somente mate-rial inerte da ordem de 40% do volume depositado. Este material não tem mais nenhum contaminante, evitando assim os desagradáveis efeitos de produtos como chorume e animais transmissores de do-enças”, explica o diretor da Wortex.

Outra novidade da empresa no even-to, conforme De Filippis é o anúncio da joint-venture com o empresa italiana Amut. “Também teremos a linha de ex-trusoras da marca italiana Amut, para a fabricação de tubos com dupla rosca contra-rotante. A avançada tecnologia da máquina, ideal para produzir tubos PVC, PPR, entre outros, permite, com a mesma estrutura ferramental, fabricar dois tubos de 25ml até 110ml de diâmetro ao mesmo tempo. Destaque também para o cabeçote plano, aplicado nas extrusoras para produ-ção de chapas de diversos tipos de resinas plásticas como polietileno, polipropileno e PVC”, explica o diretor.

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Na onda verdeA preservação ambiental virou uma bandeira de muitas empresas. O discurso agrada aos consumidores, afinal quem resiste ao apelo “que mundo você vai deixar para os seus netos?”. A prática ambiental, no entanto, envolve mais que desejo e boa vontade. Produtos e tecnologias verdes têm seu preço e, via de regra, são mais caros que os regulares. Por isso, é preciso analisar quais as

possibilidades reais, portanto financeiras, dos itens verdes. Nesta avaliação, cabe definir quem está disposto a pagar mais dos dois lados do balcão. Jogar a responsabilidade para apenas um não funciona, como ficou provado no caso das sacolas vetadas e depois liberadas em supermercados em São Paulo. A boa notícia é que os preços já estão caindo, como no caso da construção.

Por Brigida SofiaTendências & MercadosSustentabilidade

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O produto plástico vive uma situa-ção paradoxal, apesar de tão útil e onipresente nas sociedades é apontado por alguns como um

vilão ambiental. Ou seja, pessoas que fa-zem uso dele - afinal, quem dispensa?- não se importam de levantar o dedo para fazer críticas, como se a questão ambiental fosse “dos outros”, “das empresas”. Críticas sem embasamento técnico, que cairiam por terra diante de algumas leituras sobre o material plástico ou mesmo de um conceito simples: ele é 100% reciclável.

Sabe-se que a onda verde tomou conta das empresas, pelo menos na ideia. Em se tratando da empresa plástica, assumir uma postura sustentável, além de preservar e educar, equivale a dar uma resposta. Empre-sas e sindicatos empresariais do plástico tra-balham na conscientização das possibilida-des dos produtos feitos do material, que por suas características de confecção e descarte correto podem ser totalmente ecológicos.

O coordenador do Comitê de Recicla-gem do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Luiz Henrique Hartmann, explica que os produtos verdes são aqueles oriun-dos de matérias-primas de fontes renováveis (o plástico verde, por exemplo). E produtos reciclados são aqueles que retornam para a

cadeia após o seu uso inicial e voltam va-lorizados para uma nova aplicação, explica.

Para Hartmann, no setor existem al-gumas iniciativas muito isoladas que fo-ram tomadas. “Até porque produto verde na área do plástico se refere a produtos oriundos de matéria prima renovável, que hoje representam uma pequena participa-ção da produção da petroquímica local. A importância da postura sustentável vem ao encontro da busca de uma melhor qua-lidade de vida e de uma preocupação com o meio ambiente, que tem sido um viés na educação das pessoas”, afirma.

Em relação ao empresariado pagar mais caro para produzir de forma verde, ele lembra que é uma questão de mercado “Pa-

gar mais eu não diria que estejam prepara-dos, pois os custos da indústria estão muito apertados, porém, onde houver consumido-res dispostos a pagar mais o empresário vai investir. Esta é a lógica”.

Diante dos diferentes setores, ele aponta alguns mais vantajosos do ponto de vista de investimento. “Acreditamos que a indústria que lida com a beleza; embalagens que precisam de apelo de qualidade, como a alimentícia, higiene; e a indústria automo-bilística, que tem uma grande dívida com o meio ambiente, seriam os seguimentos que se apresentam mais viáveis”.

O setor público também pode con-tribuir, oferecendo incentivos, como já acontece com algumas prefeituras e mesmo

Assumir uma postura sustentável é fundamental

para o amadurecimento das empresas

de diversos portes

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Luiz Henrique Hartmann é

coordenador do Comitê de Reciclagem

do Sinplast – RS

em âmbito nacional, como o Inovar Auto, recente regime automotivo do governo fe-deral. Mas as medidas também podem ser mais efetivas. “Fomento ou incentivo pro-priamente dito, não sabemos de iniciativas de governos e poder público. O que existe são linhas de financiamento normais, como para qualquer investimento em produção”, comenta e afirma “Antes de se fomentar ou incentivar a indústria verde, deveria se incentivar a indústria da reciclagem, que é grande e que sofre com a enorme carga tributária, já que tem o mesmo tratamento que o produto virgem”.

A indústria da reciclagem está am-plamente contemplada na logística rever-sa, obrigatória por lei através da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305/2010) que pode provocar mudanças na demanda por produtos verdes no Brasil, visto que os fabricantes também passam a ser responsáveis pelo destino final corre-to de todos os produtos que colocam no mercado (junto com importadores, distri-buidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos –prefeituras). “A logísitica reversa vai mudar muito os hábitos e a maneira de se fazer as coisas. Mas os produtos verdes também deverão ser recolhidos, da mesma maneira que os demais”, alerta Hartmann.

Ele também não pensa que a legislação possa fomentar as resinas biodegradáveis. “Não vemos nexo na relação da logística

reversa com os biodegradáveis pelas limita-ções da oferta das resinas biodegradáveis e pelo fato de que não há unanimidade quanto ao seu real benefício para o meio ambiente”. Mesmo assim, ele ressalta que o setor plás-tico já está bem adiantado para aderir a um plano nacional pioneiro de implantação de um programa de logística reversa. Também nesta linha, “Entendemos que o tema da Sustentabilidade está cada vez mais enrai-zado na nossa cultura empresarial e a nova geração já vem com um compromisso maior com o meio ambiente, e com isto sabemos que o futuro nos reserva uma maior qualida-de de vida para as novas gerações”.

O Sinplast tem ações de sustentabi-lidade muito voltadas à educação, que é a base do consumo correto, aliado ao trinô-mio da Sustentabilidade: Reduzir,reutilizar e reciclar. Estas ações são conduzidas pelo Comitê Sinplast do Programa Sustenplást,

que se somam às ações do Comitê de RECI-CLAGEM, que além de incentivar a recicla-gem mecânica, defender os interesses das empresas associadas recicladoras do RS, aposta firme há mais de quatro anos na divulgação dos processos de RECICLAGEM ENERGÉTICA, através do Fórum ENERGI-PLAST, na sua 4ª. Edição em 2013. O fó-rum tem caráter de divulgação dos proces-sos voltados para a geração de energia em várias formas a partir do lixo descartado e não reciclável mecanicamente.

Braskem, sinônimode plástico verde

A adoção dos princípios da susten-tabilidade é um compromisso da Braskem desde o dia da sua criação. A empresa, fa-cilmente associada ao plástico verde mes-mo por quem não é da área, desde 2002 tem investido na melhoria dos seus proces-

Sacola plástica como vilã?Talvez o produto plástico mais atacado seja a sacola, pelo

seu uso contínuo e grande visibilidade. “A sacola plástica sofreu o ataque de muitos inimigos que perderam espaço para um pro-duto que se tornou indiscutivelmente líder de mercado na sua aplicação. Na prática a sacola traz benefícios, mas sem dúvida se a educação do descarte fosse maior, não haveria o estigma que o produto passou a sofrer em várias partes do universo”, diz coordenador do Comitê de Reciclagem do Sinplast, Luiz Henrique Hartmann . Ele diz que muita coisa precisa ser desmistificada, "tais como que existem peixes comendo sacolas, e coisas do gê-nero”. Para ele “O ataque que houve foi sem dúvida uma tentativa

(que acabou saindo um tiro pela culatra) de que alguns supermer-cados queriam transferir o custo da sacola ao consumidor, como foi o exemplo de São Paulo, e tão logo aprovaram uma lei proibin-do, passaram a vender sacolas na boca do caixa”. Por isto houve uma reversão e a sacola voltou a ser usada , “claro que de maneira mais responsável até certo ponto que após a padronização , hou-ve uma redução pelo aumento da carga em cada sacola”, afirma. Levantamento realizado pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e Instituto Nacional do Plástico (INP) mostra que mais de 800 milhões de sacolas plásticas deixaram de ser desperdiçadas no varejo brasileiro em 2012.

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PE Verde da Braskem é

produzido com eteno que provém da cana de açúcar

sos produtivos de forma a torná-los cada vez mais sustentáveis; no desenvolvimento tecnológico, de forma a ter um portfólio de produtos cada vez mais sustentáveis; e no desenvolvimento de soluções com a cadeia de clientes, de forma a oferecer soluções para que a vida da sociedade seja cada vez também mais sustentável. Entre os resulta-dos alcançados, a empresa destaca a redu-ção da intensidade de geração de resíduos em mais de 60%; em mais de 10% a inten-sidade do consumo de energia; em quase 40% a intensidade de geração de efluentes; e em mais de 90% taxas de acidentes.

Também destaca, claro, o investimen-to na primeira instalação em escala indus-trial para produção de eteno a partir de ma-téria-prima de origem renovável do mundo, o que a posicionou como maior produtor global de biopolímeros. Com essa evolução, a Braskem redefiniu, em 2010, sua visão de negócio para 2020, na qual pretende alcançar a “liderança global da química sustentável, inovando para servir melhor às pessoas”, o que demonstra a completa inte-gração da sustentabilidade ao negócio, não como uma ameaça, mas como uma oportu-nidade para garantir a sua sobrevivência, crescimento e perpetuidade, fortalecendo continuamente a sua contribuição para o

desenvolvimento sustentável.A Braskem desenvolveu o Polietile-

no Verde, que usa como matéria-prima o etanol da cana-de-açúcar brasileira. As propriedades mecânicas e de processabi-lidade do PE Verde são idênticas àquelas apresentadas pela resina petroquímica e, desta forma, para seu uso não são necessá-rias alterações nos parâmetros de processo nem investimentos em novos maquinários, permitindo utilização imediata nas mais variadas aplicações. O eteno utilizado para a fabricação do PE Verde provém da cana de açúcar que, durante a fotossíntese, captura gás carbônico da atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa.

A Braskem também desenvolveu o ETBE, um bioaditivo para gasolina, produ-zido parcialmente com etanol da cana-de--açúcar. O produto, que demandou aproxi-madamente três anos de pesquisas, é uma inovação que substitui o aditivo tradicional, o MTBE (Éter Metil Terbutílico), e reduz os riscos químicos, uma vez que o MTBE já pos-sui restrições no mercado internacional. Por ser também produzido com matéria-prima de fonte renovável, o ETBE evita emissões de CO2 quando comparado com o MTBE.

Recentemente a Companhia lançou um selo para identificar as resinas que maximi-zam a competitividade de seus clientes e contribuem ao desenvolvimento sustentável.

Menos embalagens?A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) apresenta

um grande desafio para o setor de embalagens flexíveis devido tanto à grande participação na indústria plástica (40%) quanto às suas peculiaridades, produtos ligados a bens não duráveis e, assim, abundantes, de uso contínuo. Consumo que cresce junto com a classe média. A PNRS fala que “Na gestão e gerenciamen-to de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambiental-mente adequada dos rejeitos”. Além disso, por ter de pensar no destino final de cada embalagem, é natural que as empre-sas reduzam tamanhos, quantidade de embalagens internas, por exemplo. Será que a PNRS não vai reduzir a produção do setor de embalagens brasileiro? Para Sergio Carneiro Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), a perspectiva não é de redução, mas de racionalização das embalagens, principalmente no que tange ao descarte. “As

práticas de coleta seletiva, reutilização, reciclagem vão garantir que o uso dos plásticos seja cada vez mais sustentável, sem que o consumidor deixe utilizar a embalagem que o favorece na durabilidade do produto, na manutenção de sua integridade no transporte e de sua qualidade”, afirma. O Ministério do Meio Ambiente publicou o edital de chamamento para preparação/apresentação de acordo setorial relativo a Embalagens em ju-lho de 2012 e em dezembro uma coalizão empresarial, da qual a ABIPLAST faz parte, formada por 22 entidades de classe de representação nacional abrangendo fabricantes de embalagens, usuários de embalagens, distribuidores/atacadistas, supermer-cados e comércio levou à ministra Isabela Teixeira um modelo de Acordo Setorial. O documento propõe utilizar os Sistemas de Logística Reversa e iniciativas do setor privado já existentes no País com a participação das cooperativas de catadores que serão aperfeiçoadas e expandidas inicialmente nas cidades sede da copa e a partir de 2015 para todo o território nacional. A inclusão de catadores é uma exigência da legislação.

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A família Braskem Maxio® identifica as resi-nas, dentro do seu portfólio, que oferecem melhor desempenho em suas aplicações por meio da possibilidade de redução de custos de produção, e por consequência dessa maior eficiência, proporcionam ganhos ambientais.

Cada vez mais a sociedade demanda soluções com menores impactos ambientais, a cultura verde, e, por isso, o mercado para produtos de fontes renováveis apresenta um grande potencial de crescimento. Para a Braskem, não há dúvidas de que o quesito sustentabilidade vem ganhando relevância na escolha do consumidor, o que ressalta o papel estratégico do PE Verde ao endereçar o tema e oferecer uma opção mais sustentável ao mer-cado. A empresa afirma que “A sociedade está cada vez mais disposta a pagar mais por pro-dutos mais sustentáveis. Alguns estimam que 15% da população estariam dispostos a isso”.

Participação brasileira é pe-quena - O Brasil tem uma oportunidade diferenciada ao dispor de matéria-prima de origem renovável de forma abundante, o etanol da cana de açúcar. Mas a partici-pação é ainda pequena, já que a Braskem tem capacidade produtiva de 7,7 milhões de toneladas de polímeros, dos quais ape-nas 200 mil toneladas, ou 3%, são pro-duzidas a partir de etanol. Atualmente, mais de 80% do PE Verde é exportado, en-quanto o restante permanece no mercado brasileiro, onde é consumido também por empresas pioneiras na agregação de valor de seus produtos através do uso do biopo-límero como J&J, P&G, Coca-Cola, Natura,

Kimberly Clark, Danone, Faber Castell e L’Occitane, entre outras.

A Braskem lembra, no entanto, que todas as suas resinas termoplásticas con-tribuem para a sustentabilidade, pois es-tudos demonstram que o uso dos plásticos evita de 5 a 9 vezes as emissões de gases de efeito estufa que acontecem em todo seu ciclo de vida. Sem falar no uso dos plásticos para o condicionamento de ali-mentos, reduzindo o problema da fome, para a distribuição de água, para a mobi-lidade urbana etc. O Polietileno Verde se aplica a várias indústrias, pois possui a mesma versatilidade de aplicações do po-lietileno petroquímico, logo, pode ser uti-lizado nos mesmos processos e segmentos.

A empresa não tem em seu portfólio resinas que sejam biodegradáveis ou com-postáveis e informa que assim como a re-sina petroquímica, o PE verde é 100% reci-clável e, de fato, é reciclado normalmente nos processos atuais existentes. Como o PE verde é um material de alto valor agregado, a reciclabilidade é uma característica muito importante, pois viabiliza a reutilização do material por inúmeras vezes. Além disso, o fato do PE Verde não se biodegradar faz com que o CO2 capturado durante o cultivo da cana-de-açúcar permaneça fixado por todo o período de vida do plástico.

Em relação a incentivos do poder pú-blico, entende que ainda há bastante espaço para incentivos à indústria verde. O investi-mento da Braskem na sua primeira fábrica de Polietileno a partir de matéria-prima re-novável foi feito com capital próprio e com

empréstimos sem qualquer diferenciação em relação a investimentos em instalações que usam matéria prima fóssil. Por outro lado, a Braskem tem feito uma série de investi-mentos em pesquisa e desenvolvimento em parceria com órgãos de fomento do governo federal ou de alguns estados.

Certificação - A Braskem criou a marca e selo I’m greenTM , que identifica os biopolímeros produzidos e dá voz aos produ-tos dos clientes, apoiando de forma clara a comunicação do valor sustentável presente em seus materiais. O uso do I’m greenTM deve ser realizado de acordo com as normas estipuladas pela Braskem e órgãos respon-sáveis em cada região. A Braskem também adotou algumas certificações de terceira parte como Vinçotte, que atesta o conteúdo renovável dos seus produtos e o ISCC+, que indica que a Braskem pode vender PE Verde certificado desde que o mesmo seja produ-zido com etanol certificado pela Bonsucro.

Basf: atenção à construçãoA Basf tem soluções sustentáveis para

vários setores e uma dedicação especial em relação à construção, tanto que criou um site específico para a construção verde (www.construction.basf.com) este ano. O espaço oferece informações essenciais para as partes interessadas na indústria, com pro-dutos e soluções da empresa em termos de desafios da construção civil, tais como o au-mento da durabilidade, a protecção do clima e a melhoria na eficiência dos recursos. Ele também serve como uma plataforma central >>>>

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A indústria da construção é

um dos setores-chave de

clientes da Basf

para trocar idéias."O site é uma janela para o que nós fa-

zemos especialmente na área de sustentabi-lidade. Ele é projetado para informar, conec-tar e equipar nossos parceiros de construção com fácil acesso e conhecimento a informa-ções e ideias", diz Tilman Krauch, presidente da divisão Global de Químicos para Constru-ção da BASF e chefe do Comitê Global de Direcionamento da Construção da BASF.

Os visitantes têm acesso a vídeos de cases reais sobre melhores práticas na cons-trução sustentável. Se estão procurando in-formações para projetos específicos, podem usar segmentos como edifícios residenciais e não-residenciais e infra-estruturas como pontos de entrada, a fim de aprender a como usar os produtos e soluções da Basf em di-versas aplicações, tais como aditivos de con-creto para a construção de uma fundação que precise ter longa duração, contar com soluções de impermeabilização para prote-ger telhados de danos causados pela água, e espumas para melhorar o isolamento de paredes e reduzir os custos de energia. Os usuários também podem contatar os espe-cialistas em construção da Basf de todo o mundo e encontrar informações sobre even-tos, onde podem conhecê-los pessoalmente.

Atualmente, a Basf trabalha na inaugu-ração da Casa E em São Paulo, um showroom

de novos produtos, como as paredes de blo-cos de poliestireno expandido (isopor), que funcionam como isolantes térmicos e podem gerar economia de energia de até 70%. A empresa aposta no sucesso da adaptação de mercado: produtos que na Europa esquen-tam ambientes aqui vão resfriá-los.

A indústria da construção é um dos setores-chave de clientes da Basf, res-ponsável por até 10 por cento das ven-das totais do Grupo. Em 2012, este valor foi de € 5,2 bilhões.

Produtos – O Styropor® é um po-liestireno expansível (EPS) que apresen-ta alta flexibilidade, baixa condutividade térmica, resistência à compressão, leveza

associada à resistência, excelente compor-tamento na absorção de impacto e fácil manuseio, fatores que proporcionam veloci-dade em suas aplicações, além de excelente desempenho em isolamento térmico. O ma-terial é não tóxico, biologicamente inerte, não sofre mutações, não contém CFC, não contribui para a formação do gás metano na atmosfera e é 100% reciclável. O Styropor® é indicado para aplicações de lajes, telhas, enchimento, sistemas construtivos, concre-to leve, forros, entre outros; também atua como solução geotécnica para fundações, aterros e estabilização de solos moles, no-meada como Geofoam. Também é aplicado em embalagens. O Neopor®, além de reu-nir todas as características do Styropor®,

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possui micropartículas de grafite que ab-sorvem e refletem os raios infravermelhos, prevenindo a absorção do calor causado pela radiação solar. Desta forma, o Neopor® possibilita uma performance de isolamento térmico 20% maior comparado ao EPS con-vencional, podendo gerar resultados mais positivos e proporcionando maior econo-mia de energia e redução de até 50% na utilização de matéria-prima, sem perder as características tradicionais do Styropor®.

Outras aplicações – O ecovio® F Mulch é um filme plástico composto por uma blenda de ecoflex® e ácido polilático, par-cialmente de fonte renovável e totalmente biodegradável de acordo com a norma EN 13432. O material é utilizado para cobertura de culturas, como alface e melão, e contribui com o gerenciamento de seu resíduo final, já que não há necessidade de recolhê-lo após a colheita. O ecovio® FS Paper, feito par-cialmente de ecoflex® FS e ácido poliláctico (PLA), o qual é derivado de amido de milho, é um polímero biodegradável e compostável certificado conforme as normas internacio-nais EN 13432 (europeia) e ASTM D6400 (norte-americana), para aplicação em copos, pratos e travessas de papel.

DOW, sustentabilidade como pilar

A sustentabilidade faz parte dos três pilares de gestão da Dow, que se mantém alinhada aos compromissos com o tema, além de engajar seus stakeholders e colo-car os demais pilares (Inovação e Pesso-as) a atuarem em prol desse terceiro. Em 2005, a Companhia reafirmou seus com-promissos e divulgou um plano de ações voltadas à sustentabilidade - as Metas para 2015, cujos princípios são: Proteção da saúde humana e do meio ambiente; Contribuição para o sucesso das comuni-dades; Química sustentável; Compromisso com a segurança dos produtos; Soluções para os principais desafios mundiais; Efici-ência e conservação de energia.

A Dow tem produtos eficientes na economia e no reaproveitamento de ener-gia, no desenvolvimento de programas para a redução de áreas de pastagem, na criação de produtos que ajudam a minimizar a tem-peratura nas grandes zonas de calor. A uni-dade de Plásticos de Performance da Dow está plenamente alinhada às metas corpo-

rativas da Companhia e comprometida em desenvolver e oferecer ao mercado brasilei-ro soluções inovadoras e sustentáveis para diversos desafios e problemáticas da cadeia de valor do plástico. Assim, a empresa for-nece polímeros de alto desempenho desen-volvidos para atender demandas de dife-rentes mercados com redução do impacto ambiental. Entre os destaques estão: STAND UP POUCH 100% PE, Inovação em embala-gens flexíveis e a Linha Continuum™.

O STAND UP POUCH 100% PE é uma so-lução para embalagem plástica cuja principal vantagem é a reciclabilidade. A embalagem flexível capaz de ficar em pé foi confeccio-nada com uma estrutura de filme totalmente de polietileno em substituição aos filmes multimaterial, sem detrimento das suas principais características e com o diferen-cial de ser fácil e integralmente reciclado. O consumidor terá certeza que está adquirindo um produto cuja embalagem pode ser facil-mente reciclada, beneficiando o mercado da reciclagem e o meio ambiente. A Dow in-vestiu em estruturas diversificadas de filme para que o novo pouch possa atender às demandas de diversas indústrias, como a alimentícia, de higiene, cuidados pessoais, limpeza, lubrificantes, tintas, entre outras. A solução pode apresentar ainda todas as demais vantagens dos pouches convencio-nais, tanto de funcionalidade quanto a vi-sibilidade, tornando o stand up pouch uma embalagem cada vez mais requisitada pelos brand owners (donos das marcas).

A companhia acredita que as áreas de alimentos e bebidas, assim como produtos de limpeza para casa e higiene pessoal, vêm crescendo de forma constante no Bra-sil e continuam com boa perspectiva. Para atender às exigências desse consumidor, as tendências internacionais sobre novas legislações e normatizações na indústria brasileira estão cada vez mais rígidas em relação ao impacto ambiental, as certifica-ções ambientais estão entre as iniciativas que estimulam a organização da cadeia de produção em torno de atividades sustentá-veis. A empresa tem como objetivo é au-mentar para 10% o percentual de vendas de produtos que são altamente beneficiados pela química sustentável.

A Dow investe anualmente R$1,8 bi-lhão em P&D com foco em soluções de desa-fios energéticos e nas questões relacionadas a alimentos, água, transporte e habitação. A >>>>

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Bruno Pereira, da Dow:

empresa investe anualmente R$1,8

bilhão em P&D

Dow América Latina trabalha para promover a transformação sustentável da indústria ao oferecer soluções para os grandes desafios da humanidade (alimentação, habitação água etc.), garantir operações seguras, tra-balhar com ética e transparência, ajudar na questão da mudança climática e comprome-ter-se com o sucesso da comunidade local.

Em relação à certificação, no México, a Dow tem a certificação Indústria Limpa, da PROFEPA. A Companhia também tem a cer-tificação ISO 14001 em algumas unidades, a ISO 14001 é integrada à ODMS (sistema de gerenciamento de operações), de forma que todas as unidades implementam os requeri-mentos da ISO, ainda que não sejam certifi-cados por terceiros.

Ecomaster: focono setor de recicláveis

No início de 2013, a Ecomaster apontou que aditivos que contribuam para a redução de custos, produtos com apelo sustentável e ou que agre-gam valor ao produto do transformador são tendências muito fortes para este e os próximos dois anos. Fabricante de masterbatch, compostos e aditivos desde 2003, a Ecomaster é uma empre-sa que além dos masterbatchs conven-cionais, desenvolve e vende soluções. Nos últimos dois anos foram lançados mais de 10 produtos que de alguma forma têm apelo sustentável, como o Aditivo absorvedor de odor. “Este pro-duto oferece maior opção de escolha ao transformador, já que ele pode di-minuir e até eliminar este odor dentro de sua própria fábrica sem alterar em nada seu processo de produção”, disse o gerente comercial David Campos, na sequência do lançamento.

A empresa atende os setores ali-mentício, higiene e beleza, descartáveis, eletroeletrônicos, automobilísticos e re-cicláveis, que são o foco. Para a empresa, o setor de resina reciclada é o mais pro-missor hoje, já que “a procura por produ-tos sustentáveis vem crescendo a passos largos no Brasil”. Estão no portifólio: Adi-

tivo oxibiodegradavel Ecomate, aditivo que adicionado ao plástico convencional transforma-o em plástico biodegradável, sendo absorvido pelo meio ambiente em 180 dias sem deixar resíduos nocivos ao solo; Absorvedor de Odor ECO 1145, adi-tivo que ajuda na eliminação de odores em resinas recicladas, deixando o plás-tico livre de odores indesejáveis de de-gradação, lavagem ou contaminação. Para tanto, basta adicionar de 2 a 3% do ECO 1145 diretamente na resina an-tes dos processos de transformação como extrusão tubular, sopro e injeção; Aditivo antimicrobiano Nanox Clean, confere eli-minação e proteção de fungos e bactérias de qualquer superfície plástica, podendo ser utilizado em qualquer resina e proces-so de transformação. Com apenas 1% de aplicação, elimina 99,9% das bactérias presentes no plástico.

ConstruçãoA Construção é um dos setores em

que os ganhos ambientais são mais visí-veis, mesmo que as soluções estejam es-condidas na estrutura dos imóveis. Pare-des mais leves, películas que controlam a temperatura, reúso da água, redução no consumo de luz são alguns exemplos. Recentemente, a revista Exame, referên-cia em negócios, publicou uma matéria destacando que o preço das construções verdes caiu sensivelmente nos últimos anos devido á maior oferta de produtos/soluções. A publicação também desta-

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Indústria deconstrução civil mostra-

se cada vez mais comprometida com a

sustentabilidade

cou que, ao lado do preço, contribuem para o desenvolvimento das obras verdes a consciência pessoal e empresarial, as-sim como o apoio do poder público em questão de tributos.

A Braskem não afirma que o custo das construções sustentáveis tenha ca-ído no Brasil, mas que as práticas das construtoras em relação à sustentabi-lidade estão cada vez mais presentes. Há cada vez mais edifícios certificados como “verdes” e seguramente o aumen-to dessa escala deve trazer com o tem-po redução dos custos. Dados da Anab Brasil (Associação Nacional de Arquite-tura Sustentável) apontam que, a cada US$ 1 investido na construção de edifí-cios sustentáveis, voltam US$ 15 em 20 anos, destaca a empresa. A vantagem de

uma obra sustentável é percebida pela economia dos recursos naturais empre-gados na sua construção, mas princi-palmente na fase de uso do empreen-dimento, porque representa redução do

consumo de energia elétrica e do custo de manutenção.

A indústria de construção ci-vil brasileira mostra-se cada vez mais comprometida com o desenvolvimento sustentável à medida que a busca pela rotulagem de empreendimentos susten-táveis aumenta. É o caso dos selos LEED (Leadership in Energy and Environmen-tal Design), Aqua e Procel Edifica, que tornam cada vez mais comuns empre-endimentos com aquecimento solar de água, sistemas de reuso de água e me-lhoria de eficiência energética.

Materiais de melhor performance permitem um melhor isolamento térmi-co, grande responsável pelo consumo de energia nas edificações. O PVC utilizado em janelas, portas e forros contribui para a melhoria das propriedades térmica e acústica. No caso de tubos e conexões, o plástico, além de melhor isolamento térmico, é mais durável e, portanto, mais eficiente contra vazamentos, evitando o desperdício de água.

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Abipet prepara toda a indústria

do PET para atender ànova Lei

Os impactos da PNRS sobre a indústria do PETQual é o impacto da Política Na-

cional de Resíduos Sólidos (PNRS) sobre o negócio da embalagem e daqueles que a usam para prote-

ger e distribuir seus produtos? Desde a regulamentação da Lei, deten-

tores de marcas, distribuidores, atacadistas e a indústria de embalagem passaram a ter envolvimento direto na responsabilidade so-bre o destino final dessas embalagens após o uso. Apesar disso, e das implicações sobre cada empresa, nem todos os participantes desta importante cadeia estão adequada-mente informados e/ou preparados sobre essas consequências.

Por esta razão, o tema será um dos tó-picos abordados durante o PETtalk – II Con-ferência Internacional do PET, realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), nos dias 26 a 27 de junho .

A Abipet já vinha desenvolvendo sua atuação de forma a preparar toda a indús-tria do PET para atender à nova Lei. Mais do que isso, transformou essa tarefa em uma vantagem competitiva para enfrentar a concorrência de outras embalagens. Isso poderá ser verificado durante a apresenta-ção da nova edição do Censo da Recicla-gem do PET no Brasil. A expectativa é de que o índice de reciclagem das embalagens de PET no País se mantenha à frente de várias nações desenvolvidas, pois em 2011 esse índice alcançou 57,1% .

Em complementação às informações legais e mercadológicas, serão compartilha-das experiências e divulgadas as tecnologias mais atuais do planeta, adotadas por recicla-dores, transformadores e brand owners tanto no Brasil como em outras partes do mundo.

Durante os dois dias de realização do PETtalk, a programação inclui outros temas e palestras, todos inéditas, que se caracteri-

zam pelo aprofundamento técnico e conteú-do informativo. O bloco temático, que trata-rá das soluções do setor para envase de leite e lácteos no geral, promete várias novidades, inclusive internacionais – além da apresenta-ção de um amplo estudo sobre estes merca-dos no Brasil e América Latina.

As inscrições para o o PETtalk – II Con-ferência Internacional do PET, que neste ano ocorre nos dias 26 e 27 de junho, no Holiday Inn Anhembi, em São Paulo, já podem ser feitas pelo endereço www.pettalk.org.br. O site ainda contém a programação completa do evento e demais informações.

Fonte: WN&P Comunicação LTDA

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Embalagens mais práticas, criativas e segurasA última década registrou uma evolução significativa no setor de embalagens plásticas para alimentos, tanto nos quesitos praticidade e manuseio, como na criatividade do formato e na segurança alimentar. O plástico é usado em diversas embalagens como filmes, sacos, tubos, engradados e frascos. Dependendo da finalidade as embalagens podem ser leves e moldadas em diversos formatos, rígidas ou flexíveis. Para chegar ao produto final os processos mais comuns utilizados pelas indústrias de transformação são sopro, injeção, extrusão e termoformagem.Para cada perfil de produto há resinas termoplásticas específicas. As principais são o polipropileno (PP), utilizado para fabricar

tampas, pequenos frascos, rótulos para garrafas de refrigerante, potes de margarina, etc; o poliestireno (PS), usado na forma transparente ou composta para produção de utensílios domésticos e quando expandido, serve como isolante térmico em embalagens para alimentos e como cushioning de embalagens. Há também o policloreto de vinila (PVC), para frascos rígidos e flexíveis, blister e filmes, muito utilizado na fabricação de bens duráveis; o polietileno tereftalado (PET) em garrafas para bebidas e potes para alimentos e o polietileno de alta densidade (PEAD), em potes para lácteos, sucos de frutas, frascos para detergentes de roupa, branqueadores, óleo de motor, etc.

DESTAQUE Alimentação Por Júlio SorticaD

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Filmes para alimentos é uma das principais aplicações

das embalagens flexíveis

A satisfação em xequeNo atual cenário de consumo, a

competitividade pressupõe oferecer pro-dutos cada vez mais eficientes e segu-ros. Assim, universidades, fornecedores de matérias-primas (resinas, aditivos e compostos), indústrias de máquinas e equipamentos e transformadores am-pliam seus investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento para colocar no merca-do itens que aumentem cada vez mais a satisfação do consumidor final. E entre os temas mais estudados nos cursos de arquitetura, engenharia de alimentos e design estão aqueles relacionados ao de-senho das embalagens.

No momento de avaliar a satisfação global que um produto provoca no consu-

midor, esse componente tem grande im-portância, tanto para uma grande maioria de consumidores, como para as próprias marcas, segundo revelou um estudo da MeadWestaco, empresa norte-americana

de soluções globais em embalagem, pu-blicado no Enfasis Packaging Online re-centemente. Os resultados, no entanto, não são animadores para as marcas, pois apenas 1 em cada 5 consultados respon- >>>>

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Potes de iogurte projetados para

reutilização e transformação em bonecos da Mônica e do Cebolinha

deram estar “muitos satisfeitos” com as embalagens em geral.

Ao criar um índice de satisfação o estudo mostrou que o mesmo vai caindo gradativamente: a primeira impressão, com o produto na prateleira, ficou em 65 pontos de satisfação, caindo para 41 no armazenamento e descarte, chegan-do a 38 no uso. Afinal, o que buscam os consumidores além de produtos atrativos nas gôndolas? O estudo mostra que eles querem uma embalagem que, proteja os produtos de rasgaduras ou vazamentos (74%), que conserve a integridade do produto (72%) e que permita extrair a to-talidade do conteúdo (66%). O resultado mostrou que os níveis de satisfação são baixos em todas as categorias de produ-to, desde 24% dos sucos no índice mais elevado até 11% nas embalagens para transportar – nível mais baixo.

No caso da avaliação por idade, ape-nas 22% dos jovens entre 18 e 24 anos estão muito satisfeitos. Os consumidores das classes médias são os menos satisfei-tos, com apenas 17%. A atração do pro-duto nas prateleiras tem grande impor-tância, principalmente porque 64% dos entrevistados disseram que compraria um produto mesmo sem ter um conhecimento prévio do mesmo.

Inovações ajudam vendasSem dúvida, o consumidor mudou.

Com mais renda, menos tempo e a busca por novas experiências de consumo, alia-dos à redução de custos e a necessidade de diferenciação por parte dos fabrican-tes, tudo isso leva o setor a criar novas soluções em acondicionamento. Assim, o tempo da padronização, do formato úni-co, foi sepultado. Hoje, quem souber ino-var e agregar valores será bem sucedido.

Em determinados segmentos do setor alimentício, a referencia à inova-ções pressupõe o desenvolvimento de novos produtos. Nem sempre essa regra é exata, pois mesmo sendo importante, muitas vezes a tecnologia aplicada tem seu foco nas embalagens em benefício

do produto. O setor lácteo é um daque-les onde essa premissa é comprovada, pois quando as embalagens cartonadas surgiram no mercado brasileiro, parale-lamente ao processo de ultrapasteuriza-ção (UHT), possibilitou que o leite fosse distribuído em mercados consumidores distantes dos centros de produção, pro-vocando mudanças radicais no espectro produtivo de leite no país.

Por exemplo, regiões produtoras tradicionais, como o leste de São Paulo, o Sul de Minas e o Rio de Janeiro, que tinham praticamente uma reserva de mer-cado segura, já que o leite não poderia vir de longe, perderam espaço para no-vas regiões como Centro-Oeste, parte de Minas Gerais, São Paulo e Sul do país. A evolução ocorrida com o desenvolvimen-to das embalagens cartonadas, possibili-tou às indústrias de alimentos efetivarem uma mudança fantástica na distribuição dos seus produtos. No caso dos laticí-nios, como o leite UHT, a nova embala-gem, que substituiu o litro de vidro ou o saco plástico comum, passou a oferecer garantia de manutenção da qualidade por um longo prazo, sem usar conservantes ou refrigeração.

Mas as novidades surgem a toda hora e entre estas destaca-se o uso de embalagens PET. Mesmo que ainda repre-sentam uma pequena fração do mercado de UHT, mudam o visual das prateleiras nos supermercados e garantem também mais praticidade no manuseio. Foi com

o objetivo de oferecer uma embalagem para leite longa vida que se diferen-ciasse das cartonadas assépticas que a Shefa, indústria de leite do interior de São Paulo, a Leitíssimo, no oeste da Bahia, desenvolveram suas novas garra-fas. A intenção era garantir um melhor posicionamento no mercado diante da concorrência e das mudanças no gosto dos consumidores. Fábio Salik, da mul-tinacional Logoplaste, estabelecida no Brasil desde 1990 e responsável pela fa-bricação das garrafas PET da Shefa, disse ao site Online News que é fácil perceber no ponto de venda a boa aceitação do produto, pois o design do frasco remete às antigas garrafas de vidro, facilitando a aceitação pelo consumidor.

Diante das inovações que surgem, chamando a atenção do setor de emba-lagens, “em tempos de guerra” é preci-so andar armado e, diante da onda de inovações, as cartonadas não ficaram paradas. Mesmo que dominem o seg-mento, também investiram em pesqui-sas para oferecer produtos modernos e novos diferenciais. Por exemplo, a Tetra Evero apresentou uma novidade em em-balagem cartonada: uma garrafa para leite, que, segundo a empresa, ganhou a preferência dos consumidores por ser fácil de abrir, manusear e servir. Além do visual atrativo, a diferença, segundo a Tetra Pak, foi o sistema de abertura, que oferece duas vezes mais segurança, graças ao anel anti-violação na parte

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externa, e de uma membrana na parte interna do gargalo, que é removida no momento da torção da tampa. Soluções que agregam benefícios ao produto.

Aproveitar as potencialidades em layout e design das quatro faces das embalagens cartonadas para um forte trabalho de marketing foi uma estraté-gia da Aurora Alimentos, potencializan-do este caráter informativo. A empresa utilizou um processo de rastreabilidade totalmente automatizado para os leites UHT em suas embalagens cartonadas. O consumidor tem acesso a um código cha-mado P.A.R (Produto Aurolat Rastreado), impresso no topo da embalagem, atra-vés do qual o leite pode ser submetido a um sistema de rastreabilidade e controle de qualidade totalmente automatizado. A Aurora afirma que com esse código o consumidor pode consultar dados sobre a produção do leite (procedência, recep-ção, unidades de processamento, uni-dades de envase e dados da qualidade) diretamente no site.

A preocupação com os benefícios chega aos detalhes, como fez a Shefa, em conjunto com a SIG Combibloc. Para oferecer algo diferente em suas caixas - também por meio de um layout mais moderno e diversificado da concorrência -, criou um posicionamento diferencia-do da tampa de abertura, que possui as configurações de segurança citadas, mas fica inclinada. Assim, segundo a empre-sa, o consumidor pode servir o produto sem derramar e sem deixar sobras de lei-te em seu interior.

As novidades também surgem em outros países, segundo reportagem da Milkpoint, ao divulgar que, no México, a Simonalbag usou a tecnologia da Du-Pont para apresentar a Mixpack, uma embalagem flexível com dois comparti-mentos capaz de manter separados água purificada e leite em pó, podendo-se misturá-los facilmente ao romper o selo interno que separa ambos os ingredien-tes. A embalagem é constituída por uma bolsa com dois compartimentos sepa-

rados por um selo interno que evita a mistura dos ingredientes. Ao pressionar a embalagem com as mãos, rompe-se o selo interno permitindo que o consumi-dor misture os dois ingredientes facil-mente ao agitar a peça.

Outra estratégia é saber usar o sis-tema para criar o que se chama de “uso derivado” depois do consumo e ainda mais com um apelo politicamente corre-to. Com base nesse conceito, para seguir a tendência de educar as crianças para um mundo mais sustentável, a Danone e a Maurício de Sousa Produções fizeram uma parceria para lançar “O Verdadeiro Danone Monta Turma” com reaproveita-mento da embalagem. Os potinhos do iogurte foram projetados para serem reu-tilizados e se transformarem em bonecos da Mônica e do Cebolinha.

A ideia pode parecer simples... até ser criada, obviamente. Cada em-balagem do iogurte vem com oito po-tinhos, o que permite montar quatro bonecos – dois da Mônica e dois do

Mais rigor na fiscalizaçãode matérias-primas

A questão das embalagens para alimentos é um tema que desperta o interesse de vários setores e especialistas, como Carolina Bustos, arquiteta e designer, diretora do Curso de Design da ESPM/Sul, mestre em Engenharia e doutoranda em Design. Ela destaca que os tempos mudaram e o con-sumidor atual assume uma visão mais ecológica e também se mostra preocupado com o descarte das embalagens. “Mas do que isso, ele está atento ao uso de materiais usados na fabricação e que contém fitalatus e bisfenol A, o BPA, que possuem substâncias tóxicas e com teor cancerígeno”, alerta. Carolina revela, por exemplo, que na Europa, as mamadeiras de plástico não são mais vendidas, substituídas por mama-deiras de vidro.

O problema, segundo a arquiteta e designer, “está lá atrás”, no fabricante da matéria-prima, fornecendo pro-dutos que eventualmente possam causar riscos à saúde. “E também falta conhecimento da indústria de transfor-mação sobre as características e composição da matéria--prima utilizada na fabricação das embalagens, a impor-tância de exigir um certificado de que tal produto está livre de substâncias tóxicas”. Carolina concorda que houve uma evolução no processo da fabricação das embalagens plásticas, que existe um sistema produtivo consolidado e que o “plástico não é o vilão que muitos falam”, mas ainda existem aspectos que precisam melhorar.

Carolina Bustos enfatiza que a Anvisa deve exercer uma fiscalização mais forte para monitorar as matérias-primas.

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Em 2012, a produção de embalagens

flexíveis cresceu 1,9% em relação

a 2011

Cebolinha. O corpo de cada boneco é formado por dois potinhos. O iogurte ainda vem acompanhado de uma carte-la para recortar e colar olhos, cabelos, braços e sapatos para caracterizar cada personagem. A ação é uma forma de reaproveitar materiais e incentivar a criatividade das crianças.

Embalagens X Fome Pesquisas discretas, estudos mo-

nitorados e simples observações sobre hábitos de consumo levam a resultados incríveis no que se refere ao comporta-mento do consumidor. Nos EUA, as em-balagens ditam o tamanho da fome. Você comeu mesmo aquele monte de biscoi-tos? As empresas de alimentos embala-dos podem saber a resposta, mesmo que você não saiba. Cientes de que as pesso-as beliscam bastante durante o dia, elas continuam a criar novas embalagens que incentivam consumidores a comer seus produtos toda vez que sentem vontade de beliscar, o que alguns executivos denomi-na de alimentação “hand-to-mouth”, ou “da mão para a boca”.

A psicologia por trás de como isso afeta os hábitos alimentares é complexa. Às vezes, pequenas quantidades de comi-da podem levar você a comer mais, pois há estímulos que os beliscadores de plan-tão conseguem detectar. Alguns exem-plos, como do saquinho relacrável servem para auxiliar na compreensão. A Hershey Co. concluiu que embrulhar bombons im-pedia as pessoas de os comerem em cer-tas situações, como dentro do carro.

A resposta (ou solução) veio com os Reese’s Minis – uma versão pequena e desembrulhada do seu clássico chocolate de amendoim Reese’s Peanut Butter Cup – num saquinho relacrável. Ele torna mais fácil para as pessoas “irem comendo pelo caminho”, diz Michele Buck, diretora de crescimento da Hershey.

Assim, como parte da chamada “pla-taforma mão para a boca”, recentemente a empresa lançou nos EUA vários produ-tos em versões menores de chocolates tradicionais com o mesmo nome, emba-

ladas em sacos relacráveis. Acertou em cheio: as vendas subiram cerca de 14% em 2012 comparado com o ano anterior, bem mais que o crescimento do segmento de bombons embrulhados.

Incrível também foi a estratégia da Elma Chips ao perceber que a grande in-fluência da embalagem, que mesmo um detalhe sutil parece levar as pessoas a parar de comer. Num estudo realizado em 2012, pesquisadores deram a estu-dantes um tubo de batatas fritas Stax, da Elma Chips, para comerem enquanto assistiam televisão. Alguns receberam tubos com batatas vermelhas entre as amarelas a intervalos variados, enquanto outros só comeram as amarelas. Os estu-dantes que ganharam tubos com batatas vermelhas comeram menos da metade que os outros. Questionados mais tarde, eles também souberam dizer melhor o quanto tinham comido. Segundo Andrew Geier, condutor do estudo, uma “barrei-ra artificial” ajuda as pessoas a decidir quando parar de comer. Geier diz que a necessidade de comer até o fim pare-ce se extinguir quando a embalagem é grande a ponto de não deixar claro qual o tamanho de uma porção.

Outras experiências sobre hábitos de consumo relacionam a embalagem com a fome ou a quantidade ingerida. Seja no tamanho do saco de batatas, no conteúdo diversificado de frutas ou chocolates num mix de guloseimas, as pesquisas indicam que, dependendo do formato, do visual e

outros detalhes, o consumo pode aumen-tar ou diminuir. É a questão do limite: as pessoas são incrivelmente ineptas quan-do se trata de parar de comer. Elas comem até o fim da lata ou pacote se o tamanho da porção for razoável, um comportamen-to chamado de “propensão à unidade”. O assunto é tão sério que o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, citou ten-dências semelhantes para justificar sua recente tentativa de limitar o tamanho das embalagens de refrigerantes.

A versatilidadedas flexíveis

Em alguns setores os números são fantásticos. Em 2012, a produção mundial de embalagens flexíveis alcançou mais de um bilhão de unidades, o que representa 59% do volume total do mercado de em-balagens, segundo a Euromonitor Inter-nacional, líder mundial em pesquisas de mercados de consumo. Entre a variedade de embalagens flexíveis estão filmes de plásticos, de alumínio e multicamadas. Porém, o que surpreendeu foi no mercado foi o forte desenvolvimento do modelo stand-up pouch, uma opção que cada vez mais frequente nas gôndolas.

No início a versão stand-up pouch era composta exclusivamente de plástico, mas hoje são oferecidas em plástico/alu-mínio multicamadas, uma inovação que ajudou revitalizar o mercado. “Os pou-ches de plástico foram muito apreciados pela indústria de produtos de limpeza e

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Etiqueta em forma de ampulheta indica quando há excesso

de amônia dentro da embalagem

são destinados, principalmente, como re-fis dos produtos. Sua versão multicama-das de alumínio convenceu a indústria de alimentos e de bebidas a fazer uso desta opção, que a utiliza para as conservas, pratos preparados, pet food, sucos de fru-tas, entre outros”, analisa Pascal Brevier, gerente sênior de segmentação de merca-dos da Markem-Imaje, em reportagem da Enfasis Packaging Online.

Na América Latina, foram produzi-das mais de 134 milhões de embalagens flexíveis em 2012 e a expectativa do setor é que os stand-up pouches mul-ticamadas cresçam uma média anual de 4,6% até 2014.

“Embalagem inteligente”O tempo em que a embalagem era

usada apenas para “embalar” ou “acon-dicionar” os alimentos, faz parte do passado. Hoje as empresas investem em pesquisas para oferecer ao consumi-dor o que se pode chamar de “embala-gens inteligentes”, graças ao avanço das matérias-primas e aditivos utilizados por máquinas modernas, e novas tecnologias voltadas à segurança, pois a maioria das pessoas raramente observa o prazo de va-lidade ou data de vencimento dos alimen-tos embalados.

Uma pesquisa da Escola Politénica da USP pode ajudar estes consumidores menos atentos ao criar um tipo de em-balagem biodegradável para alimentos, que muda de cor quando o produto co-meça a se deteriorar. O material é feito de fécula de mandioca e possui um pig-mento chamado antocioninam composto natural responsável pelas diversas cores (azul, violeta, vermelho e rosa) em flores e frutos. A pesquisa usou o material em embalagens de peixe cru, que libera ami-nas voláteis quando começa a se deterio-rar. Segundo os pesquisadores, elas são responsáveis pelo cheiro típico de peixe podre, mas o mais importante é que esse processo aumenta o pH da carne, fator que ajuda a identificar que o alimento está impróprio para o consumo.

“O pH da carne aumenta até se tor-nar básico, ou seja, maior do que 7, pro-cesso que dura cerca de três dias. A em-balagem com antocianina, que tem uma cor vermelha muito intensa, em contato com as moléculas voláteis vai ficando cinza-escuro”, explica a professora Car-men Tadini do Departamento de Enge-nharia Química da Poli e orientadora da dissertação de mestrado “Filme biodegra-dável à base de fécula de mandioca como potencial indicar de mudança de pH”, da engenheira Ana Maria Arena.

A “embalagem inteligente” pode alertar caso o produto estrague mesmo antes do prazo, devido a problemas no armazenamento, por exemplo. “ O filme funcionaria como uma espécie de vitrine, com a embalagem incluindo uma paleta de cores para informação do consumi-dor”, explica. “A vida de prateleira do produto pode terminar antes do prazo estimado, devido, por exemplo, a micro-fissuras que eventualmente apareçam na embalagem. Dessa forma, a mudança de cor alertaria aos consumidores e também aos comerciantes de que o produto se tornou impróprio para ser comercializa-do”, informa.

Antes de ser fabricada em larga es-cala a embalagem precisa ser testada em planta-piloto. Segundo Carmen, os tes-tes de laboratório comprovam a eficiên-cia. “Além de ser resistente e proporcio-nar selagem térmica, ela também pode ser confeccionada em forma de bolsa”,

diz. A pesquisa da Poli não é a única nesta área, pois a Tetra Pak desenvol-ve em parceria com a Aurora Alimentos, um chip com informações sobre quanto tempo a caixa está fora do refrigerador. E uma pesquisa da Universidade de Stra-thclyde, de Glasgow (Escócia), criou eti-quetas inteligentes que mudam de cor quando o consumidor abre uma embala-gem e indicam se o alimento está em condições consumo ou não.

A ciência parece mesmo não ter li-mites e isso é bom para o setor de em-balagens plásticas. Uma cena que pode parecer ficção aos poucos começa a ser incorporada à realidade: imagine uma ampulheta que estivesse aderida às em-balagens de carne bovina, e que ao in-vés de tempo, o dispositivo informaria a quantidade de amônia liberada pela carne e sua coloração indicaria se está ou não adequada para consumo.

O processo de liberação de amônia pela carne quando embalada é normal. Esta etiqueta em forma de ampulheta in-dica quando há excesso de amônia den-tro da embalagem, indicando que a carne está imprópria para consumo, pois, está há muito tempo exposta na gôndola. A tinta da ampulheta, sensível à amônia, chega até a cobrir o código de barras, im-possibilitando a compra pelo consumidor.

Ao ser questionado sobre o assunto o professor Pedro Eduardo de Felício,da Engenharia de Alimentos da Unicamp, especialista em carnes, comentou sobre

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esta etiqueta. “Achei ótimo, mas depende de ocorrer deterioração mesmo, o que vai se dar nessas bandejas das fotos a partir de 72 horas ou um pouco mais dependen-do da temperatura do display. Na carne a vácuo vai demorar muito mais tempo, a partir de 40 dias com temperaturas va-riando de 2° a 4°C, possivelmente, mas também pode ser interessante, porque na bandeja com filme de PVC a deterioração é perceptível visualmente, enquanto no vácuo você não percebe até abrir a emba-lagem”, esclarece.

Benefíciosda nanotecnolgia

Outra empresa que está na van-guarda em pesquisas para garantir mais segurança alimentar por meio de emba-lagens inteligentes é a Nanox ,com sede em São Carlos (SP). A indústria obteve o registro da Food and Drug Administra-tion (FDA), agência regulamentadora de alimentos e fármacos dos Estados Uni-dos, para comercializar materiais bac-tericidas para aplicação em embalagens

plásticas de alimentos. De acordo com declarações do pesquisador Luiz Gusta-vo Pagotto Simões, diretor da Nanox à Agência Fapesp, o material bactericida que pretendem comercializar nos EUA é a mais recente aplicação de uma linha de antimicrobianos inorgânicos – bati-zada de “NanoxClean” –, que começaram a desenvolver em 2005.

Por meio de um projeto apoiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (PIPE), a empresa, que na época se chamava Science Solution, começou a produzir inicialmente partículas nanoes-truturadas (em escala na bilionésima par-te do metro) à base de prata, com pro-priedades bactericidas, antimicrobianas e autoesterilizantes. O material foi apli-cado na superfície de metais em instru-mentos médicos e odontológicos (como pinças, bisturis e brocas), em secadores de cabelo, purificadores de água, tintas, resinas e cerâmicas.

A partir de 2007, passaram a esten-der a aplicação do produto para plásticos usados para embalar e conservar alimen-

tos, com certificação obtida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2012 para essa finalidade. “A tecno-logia que desenvolvemos para colocar prata em uma matriz cerâmica e, depois, adicionar esse material a um polímero, também resultou no depósito de algumas patentes no Brasil e nos Estados Unidos”, contou Simões.

O resultado foi fantástico. De acordo com Simões, as embalagens plásticas com os antimicrobianos inorgânicos desenvol-vidos por eles aumentam o prazo de vali-dade de alimentos acondicionados com o material. Dessa forma, o produto pode ser armazenado por muito mais tempo. “Um produto que durava seis meses, por exem-plo, se armazenado em uma embalagem com o material bactericida, passa a durar de oito meses a um ano”, comparou.

Simões informa que o material pode ser aplicado em qualquer tipo de plástico de alimento, de sacos de supermercados a plásticos mais rígidos, como potes de margarina, com um aumento de cus-to muito baixo em relação ao polímero >>>>

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Embalagem Stand Up Pouch

DOW: 100% polietileno e 83%

menos plástico

convencional. Para iniciar a comercializa-ção do produto nos EUA, a Nanox realiza atualmente testes com cinco potenciais clientes – entre eles uma grande rede de supermercados e um fabricante de emba-lagens. A empresa é a única fabricante do produto no Brasil, mas no mercado internacional concorre com indústrias ja-ponesas, precursoras na tecnologia, além de alemãs, que dominam a fabricação de produtos à base de prata.

A grande vantagem da Nanox foi ter desenvolvido uma tecnologia própria que utiliza entre 10 a 15 vezes menos pra-ta do que seus concorrentes, ao mesmo tempo em que mantém a transparência do plástico – atributo considerado funda-mental para o produto.

Os avanços emresinas e aditivos

Grande parte do sucesso das emba-lagens plásticas para alimentos se deve ao desenvolvimento de novas resinas e aditivos que melhoram a qualidade do produto final. A Braskem é a mais impor-tante e maior fornecedora de matérias--primas para o setor plástico e possui um amplo portfólio de resinas termoplásticas de PE, PP e PVC que atende ao mercado alimentício. Com diversas tecnologias de produção, desde reatores a sistemas ca-talíticos, somados à expertise do corpo técnico, a Braskem consegue desenvolver e produzir resinas comcaracterísticas es-pecíficas para cada segmento de atuação, atendendo demandas ou antecipando tendências aos seus clientes, em especial da indústria alimentícia.

Os investimentos em equipamentos e processos são constantes e a empresa informa que tem desenvolvido diversas resinas nos últimos anos, melhorado continuamente as já existentes, e tra-balhado junto com a cadeia para de-senvolver e viabilizar novas soluções e tecnologias na produção de embalagens. Nos aspectos de produtos, destacam-se os desenvolvimentos de resinas que pos-sibilitam a produção de modelos mais

sustentáveis. O PE Verde é uma opção de embalagem de fonte renovável, e a linha de produtos Maxio® permite a redução de consumo energético, e indiretamente recursos naturais, nas linhas de produ-ção dos transformadores.

O setor alimentício tem uma forte representatividade no mercado de resinas e a empresa revela que este segmento é o maior dentro deste tipo de classificação setorial, com participação aproximada de 37% nas vendas Braskem, “visto que po-demos considerar embalagens primárias, secundárias e intermediárias como inte-grantes do setor”, ressalta a companhia. Comparando os tipos de embalagens ali-mentícias, destacam-se as embalagens flexíveis (filmes), seguidas pelas rígidas (injetadas e sopradas), completa.

A preocupação da Braskem com o segmento envolve atualização tecnoló-gica e investimentos. Assim, ao avaliar que o shelf-life (vida de prateleira) de um alimento é o tempo decorrido entre a sua produção e a alteração de suas pro-priedades químicas, físicas e microbioló-gicas, que deterioram sua qualidade e o tornam impróprio para consumo, ressalta que é preciso fazer a escolha adequada dos materiais que serão utilizados nas embalagens plásticas. Afinal, este é um dos principais fatores que colaboram para prolongar a vida de um produto embala-do, uma vez que a passagem de umidade e oxigênio é dificultada.

Com foco nesse princípio, o Centro

de Tecnologia e Inovação da Braskem adquiriu um equipamento Oxtran que permite análises de permeabilidade ao oxigênio em embalagens plásticas rí-gidas, como frascos, garrafas, potes e bisnagas. O investimento de R$ 130 mil permite simular as condições da aplica-ção de resinas da Braskem pelos seus clientes. O equipamento apoiará o pro-grama de pesquisa em barreira da área de Inovação e Tecnologia para a área de polímeros, no qual estão sendo desen-volvidos projetos que visam aumentar a capacidade de barreira em grades de polietileno e polipropileno utilizados em embalagens alimentícias.

Novidades da DowA unidade de negócios de Plásticos

de Performance da Dow investe continu-amente em Pesquisa e Desenvolvimento para oferecer soluções e polímeros de alto desempenho que atendam às deman-das de diferentes segmentos de mercado e aplicações. Durante a Feiplastic 2013, em São Paulo, diversas soluções inova-doras e sustentáveis para os mercados de alimentos e bebidas, higiene, medicina e cuidados pessoais, limpeza, logística, agrícola entre outros, serão apresentadas pela companhia. “A Dow participa da Fei-plastic como uma provedora de soluções diferenciadas para a indústria, focando em aspectos de desempenho, eficiência e sustentabilidade para toda cadeia”, de-talha Letícia Jensen, diretora de vendas

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Extrusora da Rulli, uma das principais fornecedoras

de máquinas para filmes utilizados em embalagens

alimentares

para Plásticos de Performance para o Bra-sil. “Oferecemos excelente nível de servi-ços e novas tecnologias que fortalecem a diferenciação e o crescimento dos nossos clientes e parceiros”, completa Letícia.

A Dow atende aos mais diversos seg-mentos na área de Alimentos e Especia-lidades, desde alimentos secos, que não requerem barreira, como arroz, açúcar e feijão, até produtos secos com requisitos de barreira à umidade como cereais, mas-sas ou bolachas que precisam manter a crocância. Também atende ao mercado de produtos processados com requisitos de barreira à umidade e oxigênio, como ca-fés, sopas, sucos, leite em pó, etc. Além disso, a empresa atua no segmento de bebidas como iogurtes, leite UHT, água e outros como carnes frescas, carnes pro-cessadas e queijos.

Entre as soluções que estarão ex-postas na feira, algumas são direciona-das ao setor de embalagens flexíveis. Alinhada às necessidades do mercado, a Dow lança uma nova resina de PEBDL com coeficiente de fricção (CoF) con-trolado e excelentes óticas, permitindo maior produtividade no processo de em-pacotamento e melhor visual das emba-lagens. CoF controlado e propriedades óticas superiores são uns dos atributos mais solicitados pelos convertedores de filmes para empacotamento automático e filmes para laminação.

Entre outras soluções inovadoras que a Companhia apresenta para o mercado de plásticos está o filme Diamanto™, uma tecnologia que combina rigidez, brilho e transparência e se configura como uma al-ternativa para substituir filmes de cPP e BOPP. Para termoformagem flexível, tam-bém há estruturas ricas em polietileno que possibilitam o crescimento desse tipo de embalagem em diversos mercados.

No setor de embalagens flexíveis para o mercado de líquidos, a Dow apre-senta uma novidade que desafia os limi-tes do segmento: ela é ideal para o mer-cado de food service e permite consumo total do produto evitando desperdícios,

além de apresentar menor volume para transporte e descarte, quando comparada às embalagens rígidas tradicionais. Além disso, parcerias inéditas permitem ofere-cer a solução completa, que inclui resina, fabricação e sistemas de enchimento. As vantagens beneficiam uma ampla gama de aplicações para os setores de alimentos, tintas, lubrificantes, logístico e outros.

Outro destaque é o stand up pou-ch 100% PE, uma embalagem patenteada pela Dow, confeccionada com uma estru-tura de filme totalmente de polietileno em substituição a filmes multimateriais e que tem como sua principal vantagem sua fácil reciclabilidade.

Para proporcionar embalagens flexí-veis ainda mais leves, destaca-se ainda a tecnologia de microfoaming (microespu-mado), que propicia a fabricação de fil-mes com menor peso, reduzindo assim, o impacto da embalagem.

No caso dos adesivos, a adesão rápida é um atrativo. Com o More-Free 980/CR-85, um adesivo sem solventes de médio desempenho, é possível reduzir o tempo de espera entre os cortes das es-truturas em até 40%. O produto apresenta resistência química ao calor mais alta que a de produtos padrão e funciona muito bem em estruturas que incluem filmes de alumínio, PET e filmes metalizados. Ideal para reduzir o tempo de entrega de es-truturas complexas de stand up pouches.

Para rótulos de vinho, a novidade é o adesivo Robond PS-68AR, sensível à

pressão que combina melhor maquinabi-lidade, boa resistência à água gelada e um equilíbrio peel/shear adequado que permite posicionar fácil e corretamente o rótulo na garrafa sem risco de cair. O adesivo Robond PS-68AR é a combinação perfeita para atender aos requisitos dos engarrafadores.

Outra empresa que atende ao se-tor de embalagens é a Eastman Chemi-cal Company, empresa de especialidades químicas, que também estará presente na Feiplastic e aproveita o evento para expor as suas linhas de copoliésteres tra-dicionais, como a Eastar™, a Durastar™, a Aspira™ e a Provista™ que atendem às le-gislações para aplicação em contato com alimentos e possuem boas propriedades de resistência química, de facilidade em processamento e de tato agradável.

A Eastman espera estreitar mais os contatos com os clientes da região e am-pliar a sua base de oportunidades através da feira. “É um evento grandioso para o mercado plástico da América Latina, por isso, estamos preparando um espaço es-pecial em nosso stand para receber nos-sos clientes e distribuidores, que fazem um trabalho excepcional mesmo com as extensões territoriais do Brasil e outros países da América Latina. A escolha dos produtos expostos mostra ao público a inovação da Eastman, que conquista no-vos mercados”, disse o Gerente de negó-cios da área de Materiais Avançados da Eastman na América Latina, Luis Pagan.

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Rulli atenta às exigênciasO engenheiro Paulo Leal, diretor co-

mercial da Rulli Standard, uma das princi-pais fornecedoras de máquinas extrusoras para filmes utilizados em embalagens para vários produtos alimentares, explica a im-portância do equipamento no processo. “A qualidade do filme que protege os alimen-tos não só depende de testes exaustivos dos fabricantes de resinas destinados a este fim, mas também de equipamentos de extrusão que transforme esta resina em filmes que acondicione os produtos com segurança e mantenha suas características para o consumo”, esclarece.

Segundo o executivo, com foco nesse contexto, ele ressalta que “a Rulli Standard procura desenvolver e aprimo-rar suas extrusoras para atender cada vez mais este público consumidor tão exigen-te e dar condições aos empresários de enfrentar este mercado tão competitivo”. Leal informa que a empresa oferece ex-trusoras para a fabricação de embalagens dos produtos alimentícios com equipa-

mentos para filmes tubulares e rígidos. “São extrusoras para inúmeras aplicações com capacidade produtivas variadas de-pendendo das resinas extrusadas, roscas com de Ø2.1/2” a Ø150mm fazem parte de nossa fabricação, podendo ter uma, duas, três ou cinco camadas”, destaca.

Sobre a interatividade com o trans-formador em busca de melhor desem-penho, Leal concorda que esse relacio-namento provoca um certo desafio para aprimorar os produtos. “Com o aumento do consumo e a competitividade baten-do a porta o industrial procura cada vez mais equipamentos de alta performance. Isto, sem duvida, nos obriga a desenvol-ver equipamentos com baixo consumo energético e que tenham a capacidade de produzir filmes cada vez mais finos sem alterar suas características de apli-cação”, diz. O setor de alimentos é muito representativo no market share da Rulli, segundo o diretor comercial. “Representa meio que a maior fatia para o segmento de transformação, a cada dia novos pro-

dutos são acondicionados para a venda de embalagens anteriormente fabricadas com outros materiais”.

Máquinas adaptadasao processo

De nada adianta um transformador comprar a melhor matéria-prima, usar o aditivos mais apropriado para seu projeto de embalagem se não tiver na fábrica uma máquina adequada ao processo. A Pavan Zanetti, uma das principais fornecedoras de máquinas sopradoras para embalagens de produtos alimentares, tem plena cons-ciência disso, segundo o diretor comer-cial Newton Zanetti, que comenta sobre novidades, vantagens ou benefícios que foram agregados ao processo para a pro-dução de embalagens mais seguras, durá-veis, confiáveis e econômicas.

“A bem da verdade o processo de so-pro tem evoluido na configuração interna de cabeçotes de extrusão para melhoria da distribuição de espessura de parede, tanto axial quanto radial. Na distribuição radial >>>>

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Sergio Carneiro Filho, da Abief: segmento

registrou aumento de 7,5% no faturamento

em 2012

é onde uma embalagem pode se tornar me-nos segura com distribuição irregular fra-gilizando a embalagem nas paraedes mais finas”, explica. “Também projeta-se perfis de extrusão para melhoria da homogenei-zação da extrusão, tornando a resina mais resistente e consistente. Tudo isso ainda está sendo feito com a pressão dos trans-formadores para a produção de máquinas cada vez mais produtivas, o que dificulta ainda mais os projetos de cabeçotes e ros-cas extrusoras”, diz.

ABRE diz que setorencolheu 1,19%

O Estudo Macroeconômico da Emba-lagem ABRE/FGV, com o balanço do setor de embalagens no ano de 2012 e as pers-pectivas do segmento para 2013 apresen-tado em fevereiro mostrou números ne-gativos. Realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado mostrou que a produção da indústria de embalagem apresentou retração de 1,19% em 2012, sendo que as projeções iniciais eram de crescimento de 1,6%, revista para que-da de 1% no levantamento do primeiro semestre de 2012 que foi divulgado em setembro do ano passado.

Segundo Salomão Quadros, coorde-nador de análises econômicas do Insti-tuto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), essa retração na produção se deve à ati-vidade industrial brasileira que teve um primeiro semestre de quedas generali-zadas, principalmente entre os bens de capital e os bens de consumo duráveis, e também por causa dos bens de consumo semi e não duráveis – principais usuários de embalagem – que alternaram ganhos e perdas de pequena magnitude. Estes fatores impactaram negativamente na produção, que registrou queda de 4% no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011.

Porém, no segundo semestre, o rit-mo de produção voltou a aumentar apre-sentando um crescimento de 1,6%. Esta inversão de rumos, para melhor, resultou dos estímulos governamentais como as

desonerações tributárias e ampliação do crédito, que foram um dos principais motivos para a recuperação do consumo. Outros estímulos como a queda dos ju-ros, a contínua criação de empregos e a elevação do salário real também permi-tiram a expansão do consumo, fazendo com que a indústria nacional recuperas-se parte da competitividade frente aos produtos importados após a desvaloriza-ção cambial ocorrida durante o segundo trimestre de 2012.

Apesar de tudo, o investimento in-dustrial não deslanchou e a retomada da atividade da indústria ainda não se con-solidou. Os resultados do setor refletem a queda no volume de produção nos cinco segmentos de embalagem avaliados no estudo: o valor da produção física de em-balagens atingiu R$ 46,9 bilhões, numa alta de um pouco mais de 3% sobre os R$ 45,6 bilhões gerados em 2011. Os plás-ticos representam a maior participação no valor da produção correspondente a 37,08% do total, seguido pelo setor de celulósicos com 34,47%, somados os se-tores de papelão ondulado com 18,75%, cartolina e papelcartão com 9,50% e pa-pel com 6,22%, metálicos com 16,79% e vidro com 4,65%.

Segundo o IBGE, o setor de emba-lagens de alimentos apresentou queda de 0,05 em 2011 para -2,09 em 2012, mas o de bebidas cresceu de -0,09 para 1,32.

Flexíveis crescem 7,5%Segundo estudo da Maxiquim soli-

citado pela Associação Brasileira da In-dústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), apesar de 2012 ter sido um ano de muita instabilidade para o setor de transformação de plásticos, o segmento de embalagens plásticas flexíveis regis-trou aumento no faturamento em 7,5% com relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento faturou R$ 11,2 bilhões e no ano seguinte, o faturamento regis-trado foi de R$ 12 bilhões. O setor de embalagens plásticas flexíveis faz parte da indústria brasileira de transformação plástica, setor que conta com 11 mil em-presas e gera cerca de 350 mil empregos diretos no país.

O volume de produção também cres-ceu em 2012. Em 2011, a produção foi de 1.779,19 mil toneladas de embala-gens flexíveis contra 1.813 mil toneladas em 2012, ou seja, crescimento de 1,9%. Mesmo com estes números positivos, o setor sofreu com a volatilidade dos cus-tos, principalmente no que se refere ao aumento dos preços das matérias-primas, superior aos demais custos de produção e ao consequente aumento nas importa-ções de produtos acabados.

O estudo da Maxiquim mostrou tam-bém que as importações de embalagens flexíveis cresceram 11,5% em valores (de US$ 573 milhões, em 2011, para US$ 639 milhões, em 2012) e 12,8% em volume (de 120 mil toneladas, em 2011, para 136 mil toneladas em 2012), ou seja, o déficit da balança comercial do setor foi o maior dos últimos oito anos, atingindo US$ 453 milhões no ano de 2012. E revelou ainda que as exportações caíram. Em valores, a queda foi de 14,0% (de US$ 217 milhões, em 2011, para US$ 186 milhões, em 2012) e 14,7% em volume (de 62 mil toneladas, em 2011, para 53 mil toneladas em 2012).

Diante desse cenário, a Abief tem atuado no sentido de resgatar a competi-tividade da sua indústria, tanto no mer-cado interno quanto para exportação. "O ano de 2012 foi especialmente desafiador para o setor; os custos, com destaque para a escalada dos preços das matérias primas, dificultaram bastante a obtenção de margens satisfatórias pelas empresas”, afirma Sergio Carneiro Filho, novo presi-dente da Abief.

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Diretor presidente da Évora, Geraldo Enck:

nome é associado às palavras “evolução”

e “valor”

Petropar agora é Évora

Holding brasileira global reposiciona-se no mercado e lança nova marca.

A holding Petropar, que controla empresas fornecedoras de bens intermediários para a indústria de consumo (Fitesa, Crown Em-

balagens e América Tampas), tem agora uma nova marca: Évora. O reposiciona-mento se deve ao fato do antigo nome não mais representar os atributos que caracterizam a empresa, originada a partir da reestruturação societária do Grupo Olvebra, em 1988. Os negócios que deram origem à Petropar foram ven-didos ou descontinuados, dando lugar a outro portifólio: latas de alumínio para bebidas, tampas plásticas e não-tecidos (aplicados em fraldas e absorventes des-cartáveis). A Évora também controla a empresa Petropar Agroflorestal.

O nome Évora é associado às pala-vras “evolução” e “valor”. Sua escolha partiu do princípio de que a empresa e suas controladas existem para gerar valor econômico e, por meio de suas realizações e atividades, promover a

evolução de seus colaboradores e da sociedade. “Muda o posicionamento de marca, muda a forma de fazer ne-gócios (global), mas não mudam os valores”, afirma o diretor presidente, Geraldo Enck.

O executivo ressalta que a Évora é uma empresa brasileira global, com 17 plantas em sete estados brasileiros, oito países e quatro continentes. Como sua atuação é ligada ao consumo de mas-sa, é resiliente a períodos de retração econômica e sensível a movimentos demográficos e de renda da população. “Na recessão, o crescimento estabiliza, pois são produtos quase de primeira necessidade. As pessoas trocam a mar-ca”, comenta.Na área plástica, a Évora atua através da Fitesa (não-tecidos) e América Tampas (bebidas, produtos de higiene pessoal e limpeza). A holding observa as oportunidades que surgem no mercado mundial sempre levando em consideração as mudanças de renda e de

faixa etária da população. Em relação à pirâmide demográfica, por exemplo, nas economias maduras o envelhecimento abriu grande espaço para as fraldas ge-riátricas, que apresentam dupla vanta-gem: além de maior tamanho (exigência de mais material), são utilizadas por períodos mais longos que as infantis, cerca de 10 anos contra 36 meses.

Por outro lado, em economias como o Brasil, onde se destaca o cresci-mento de renda, o acesso a fraldas des-cartáveis é promissor. “Apenas 61% das crianças usam fraldas no Brasil. Nos Eua e Europa são 98%”, comenta Enck. Mas mesmo dentro do Brasil há espaço para diferenças. Enquanto as fraldas infantis devem crescer do Sudeste para cima, no Sul o envelhecimento da população pode abrir mais portas para as geriátri-cas, que atingem seu objetivo de higie-ne em relação à incontinência oferecen-do ao idoso independência. No Brasil, esse produto ainda é ligado aos asilos e não tanto ao consumidor individual, diferentemente de outros países.

Sobre as tampas, Enck diz que há um movimento forte em relação à água mineral enquanto o refrigerante se mantém estável. Nesta linha, se destacam as garrafas com tampas di-ferenciadas, como as que se vêem em energéticos, tampas especiais esporti-vas com valor agregado.

NúmerosA demanda mundial de não-tecidos

de polipropileno tipo “spunmelt” foi de aproximadamente 2,1milhões de tone-ladas em 2012, com projeção de atin-gir 2,4 milhões de toneladas até 2016, segundo a Évora. A receita líquida da Fitesa no ano passado foi de R$ 1,2 bi-lhão, incremento de 131% em relação a 2011, decorrente principalmente da aquisição dos negócios não-tecidos da inglesa Fiberweb Holdings Limited. A America Tampas registrou em 2012 re-ceita líquida de R$ 105 milhões, valor 25% maior que 2011.

Mercado

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Santa Catarina tem um novo cur-so de longa duração voltado para o setor de polímeros. A unidade do SENAI em São Bento do Sul

(região Norte de Santa Catarina), que integra o Sistema FIESC, iniciou em março a primeira turma do programa de aprendizagem industrial em Transforma-dor de Resinas Plásticas. A formação é realizada em parceria com seis empresas da região, que empregam os 25 alunos do curso como jovens aprendizes.

As 1600 horas de duração são di-vidas em períodos de aulas no SENAI (pela manhã) e vivências práticas nas empresas parceiras (à tarde). O pro-grama, cuja primeira turma terá for-matura em dezembro, foi criado para atender à demanda das empresas por jovens aprendizes e por profissionais qualificados.

A formação trata de tecnologias de injeção (em que o polímero é inserido em um molde), de sopro (que utiliza ar para produzir garrafas e frascos) e ex-trusão (em que se força a passagem do polímero por orifícios). No curso, os alu-nos também aprendem sobre matérias--primas, funcionamento de máquinas e processos de transformação. O conteúdo foi definido a partir dos apontamentos feitos pelas empresas.

Nas empesas parceiras, os jovens aprendizes terão a oportunidade de pas-sar por diversos setores, como classifica-ção de materiais, preparação e operação de máquinas, avaliação de qualidade e expedição. Com isso, as indústrias po-dem avaliar em qual setor os aprendi-zes se adaptam melhor. Os alunos que concluírem o programa de aprendizagem

poderão ser aproveitados no quadro de colaboradores das empresas.

Para realização do curso, a unida-de do SENAI recebeu da empresa Con-dor S.A uma máquina injetora, que será usada em atividades práticas. Além da própria Condor, são parceiras do pro-grama as indústrias Gruber Injetados , Grosplast, SP Plast, Vanfix e Plast Art. As indústrias de plásticos produzem na

região itens como recipientes para fár-macos e perfumaria, vassouras, escovas de dente, peças para produtos de deco-ração e impressão em plástico.

O curso em São Bento do Sul é o terceiro do SENAI em Santa Catarina - há outros em Joinville (aprendizagem em Moldador de Plásticos por Injeção) e Pomerode (aprendizagem em Transfor-mador de Resinas Plásticas).

Santa Catarina tem novo curso na área de plásticos

Ensino

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Maxiquim e Intellichem realizam evento da indústria petroquímica latino-americana em Houston

*Por Maurício Jaroski Gomes

Na sexta-feira, dia 22 de março, ocorreu a sexta edição do LAP-NM (Latin American Petroche-mical Networking Meeting) em

Houston, nos Estados Unidos. O evento é um esforço conjunto das consultorias MaxiQuim e Intellichem, que já realizam a conferência há seis anos. As duas em-presas também são parceiras no QuiMax Report, produto que já está no mercado há dez anos e serve de alicerce estratégico para quase 100 clientes em todo o mundo.

A conferência, que tradicionalmente é feita sempre em meados de março em Houston, no Texas, contou este ano com a presença de quase 80 participantes en-volvidos com o negócio da indústria pe-troquímica na América Latina. Dentre eles estiveram presentes profissionais de em-presas produtoras de resinas, transforma-dores de plástico, distribuidores e consul-tores. Ainda, o LAPNM teve em sua agenda sete palestrantes.

Rina Quijada, CEO da Intellichem, abriu o evento mostrando um panorama econômico e de mercado da América La-tina. Com a mensagem principal dizendo: “too little too late” ao se referir ao rit-mo das movimentações econômicas e da indústria na região, Quijada enfatiza que a bússola global volta a apontar para o norte devido às fontes não convencionais de extração de gás natural, principalmente nos Estados Unidos com o gás de xisto. Os efeitos do shale gas são evidentes, ele teve um impacto enorme no preço Henry Hub do gás natural: preços que chegavam a US$ 10/MMBtu em 2008, hoje giram em torno de US$ 3/MMBtu. Ou seja, em ques-tão de quatro anos o shale gas ressuscitou a indústria de energia nos Estados Unidos e alavancou novamente a estagnada in-dústria petroquímica. Dow, ExxonMobil, Sasol e Chevron Phillips são exemplos de

grandes empresas que já anunciaram in-vestimentos na região buscando matéria--prima barata (etano) para ganhar em competitividade.

Otávio Carvalho, Sócio-Executivo da MaxiQuim, focou sua apresentação no Brasil. Explicando o por que do pífio PIB de 2012, Carvalho traz para a pauta uma série de questões macroeconômicas que impactam diretamente na indústria petro-química. Um dado curioso, que por muitas vezes soa até mesmo paradoxal é o fato do Brasil ter crescido, em média, 3,6% ao ano nos últimos 10 anos, valor abaixo de outros países da América Latina com economia menos desenvolvida. Porém, o Brasil é o país com menor taxa de desem-prego e com maior ascensão do poder de consumo da população. Carvalho destacou que a demanda do país continua crescen-do e que os problemas estão no lado da oferta e nas incertezas quanto aos futuros novos investimentos em petroquímica que parecem estarem longe de uma definição. Bons exemplos disso são o Complexo Pe-troquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o projeto de polietilenos a partir de eta-nol de cana-de-açúcar da JV Dow-Mitsui. O primeiro foi muito impactado pela fra-gilidade de caixa da Petrobras, que nos últimos dois anos vem sofrendo com o prejuízo da venda de gasolina no mercado interno a um preço menor que a adquire no mercado internacional. O segundo foi postergado pela Dow devido à priorida-de de investimentos nos Estados Unidos para fazer uso do excesso de oferta do gás causado pelo shale gas.

Cleantho de Paiva Leite Filho, diretor da Braskem Idesa, apresentou uma atuali-zação do projeto Etileno XXI, mostrando o estágio atual do empreendimento, sua configuração e as tecnologias que serão utilizadas. O complexo, que está situado no município de Nanchital, no estado me-xicano de Veracruz, compreende além do

cracker de etano com capacidade de 1.050 kt/ano de eteno, três plantas de polieti-leno: duas de PEAD, com capacidade de 400 kt/ano e 350 kt/ano e uma de PEBD de 300 kt/ano. O projeto Etileno XXI tem como alvo o próprio mercado mexicano, que hoje tem 67% de sua demanda de polietilenos atendida por importações. A empresa projeta capturar a metade dessa demanda até 2018, quando o projeto esta-rá operando em plena capacidade. O start--up está previsto para 2015.

Os demais palestrantes foram: Carlos Pani, da Pemex, que falou sobre a indús-tria de petroquímicos básicos no México; Alfred L. Luaces, da Purvin & Gertz, que abordou sobre a economia da energia e suas implicações na América Latina; Fre-derick M. Peterson, presidente da Probe Economics, que falou do cenário econô-mico global e seus impactos na indústria petroquímica. O fechamento do evento se deu com uma breve palestra de Graciela González Rosas, da APLA (Associação Pe-troquímica Latino Americana), que refor-çou a missão e os valores da associação com a indústria da região.

A conclusão que pôde chegar foi que a América Latina está num momento de re-configuração, onde a demanda por produ-tos está em crescente ascensão, enquan-to a indústria local parece não conseguir acompanhar o crescimento desta deman-da no mesmo ritmo. O que configura uma boa notícia para os produtores de resina norte-americanos que estão mirando no-vas oportunidades de escoar seus produtos originários do ressurgimento de sua indús-tria petroquímica, desta vez, mais compe-titiva do que nunca.

* Engenheiro Químico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do

Sul e Gestor da Área de Química Susten-tável da MaxiQuim, empresa brasileira líder em consultoria na área química.

Internacional

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Perspectivas da indústria para 2013Apesar do avanço de apenas 0,9% do PIB e da queda de participação da indústria de transformação de 14,6% para 13,3% em 2012, a produção do setor de plásticos voltará a crescer este ano.

Por José Ricardo Roriz Coelho*

Em 2013, a indústria brasileira de trans-formação do plástico espera aumento em sua produção física de 1%. O fa-turamento deverá ser 6,6% maior, o

que significará um incremento real de 1,4%. Também devemos expandir em 3% o nosso número de postos de trabalho e manter o mesmo patamar de investimentos observa-dos em 2012, algo em torno de R$ 2 bilhões. Apesar dessas perspectivas positivas, ainda são muitas as adversidades que precisam ser vencidas, em especial no resgate da competitividade do setor. Tais desafios são evidentes no relatório “Desempenho 2012 / Expectativas para 2013”. Elaborado pela Associação Brasileira da Indústria do Plásti-co (Abiplast), apresenta dados importantes para que analisemos gargalos e planejemos as melhores estratégias para solucioná-los.

O primeiro ponto que salta aos olhos é o quanto o “custo-Brasil” nos faz perder competitividade. Em 2012, exportamos US$ 1,29 bilhão, 15% a menos do que em 2011, quando vendemos US$ 1,51 bilhão ao exte-rior. Ao mesmo tempo, nossas importações de plásticos transformados tiveram um au-mento de 4%, indo dos US$ 3,39 bilhões, em 2011, para US$ 3,51 bilhões. Ou seja, o Brasil vendeu muito menos e comprou muito mais. Em toneladas, importamos 697 em 2012, 6% a mais do que as 660 do ano anterior. E fornecemos 15% menos ao mer-cado internacional: 228,5 em 2012, contra os 267,8 de 2011. Diante desse cenário, foi inevitável que a balança comercial de trans-formados plásticos terminasse deficitária. Em reais, estamos com 4,6 bilhões negati-vos, 21% a mais dos 3,03 bilhões de 2011.

Quanto à produção, a de laminados plásticos foi a que apresentou o pior de-

sempenho dentre os segmentos da indús-tria de transformados plásticos: houve 7% de queda em relação ao ano passado. A produção de embalagens e artefatos diver-sos plásticos no acumulado do ano per-manecem nos mesmos níveis do registrado em 2011, apresentando, respectivamente, 0,16% e 0,36% de variação.

A despeito dos números relativos à produção e ao comércio exterior, geramos empregos: dos 351,3 mil postos de trabalho existentes na indústria do plástico em 2011, passamos para 354,5, isto é, cerca de 3.200 trabalhadores ingressaram no setor durante o ano que chega ao fim, um pouco abaixo do ano anterior. O fato de nossa contribuição para a criação de postos de trabalho ter sido menor do que em 2011 é indicativo de perda de competitividade.

O problema primordial diz respeito aos históricos problemas do “custo-Brasil”. Pro-vidências no sentido de desonerar a folha de pagamento foram importantes em nosso setor, embora insuficientes. Há, também, o problema do câmbio, pois ficamos a maior parte do ano com o real apreciado. Vale ressaltar, ainda, que as medidas capazes de proporcionar uma efetiva queda no preço da energia elétrica são positivas, mas seus efeitos seriam ainda mais potencializados se viessem acompanhados de outras provi-dências que permitissem reduzir os custos da produção.

Enquanto o segmento plástico brasi-leiro debatia-se com os obstáculos de longa data, ocorria um aumento significativo do assédio de fornecedores internacionais. Es-tes, mediante o retraimento das economias europeia e norte-americana, precisaram

desbravar novos nichos e foram agressivos nessa abordagem, negociando com bastan-te liberalidade a fim de garantir espaço em outros mercados. Como se fosse pouco, a in-dústria do plástico enfrentou grave aumen-to – cerca de 20% -- do preço das resinas termoplásticas, seu principal insumo. Enfim, não houve trégua para quem atua no setor.

Entretanto, também há números que merecem ser comemorados. Apesar das ad-versidades, o faturamento total da indústria de transformados plásticos foi de R$ 52,5 bi-lhões, aproximadamente 4,5% mais do que em 2011 (R$ 50,26 bilhões).

Para 2013, as expectativas são boas. Primeiramente, porque o setor não acredi-ta que o crescimento pífio do PIB de 2012 repetir-se-á no ano novo. As estimativas são de uma expansão média de 4%, com ligeira queda da inflação (esta deverá manter-se em torno dos 5%).

Com base nessas estimativas macro-econômicos, projetamos um aumento de 1% na demanda por automóveis, de 4% na construção civil – com obras de infraestru-tura e o Programa Minha Casa Minha Vida – e de 5% na produção de alimentos. Cabe observar que a melhoria de vida de parte da população, que hoje sai das camadas pobres para fazer parte da classe média, afeta positivamente a demanda por emba-lagens plásticas. Tudo isso deverá refletir--se positivamente no setor do plástico.

A indústria brasileira é forte e guer-reira, mas não pode prescindir da atenção das autoridades no sentido de se delinearem políticas públicas que a fortaleçam. Isso não significa, em absoluto, dar proteção a um segmento em detrimento de outros. O go-verno, na boa intenção de proteger a manu-fatura nacional, aumentou a alíquota de im-portação de algumas resinas termoplásticas. Isso favoreceu o produtor interno e afetou negativamente todos os demais elos da ca-deia. O mais grave é que prejudicou o con-sumidor final, pois é sobre ele que acabam recaindo os aumentos de custos.

*José Ricardo Roriz Coelho é presidente da Associação Brasileira da Indústria

do Plástico (Abiplast), vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de

Competitividade da entidade.

Artigo

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Sancionada lei que desonera folhaCom duas dezenas de vetos, a presidente Dilma Rousseff sancionou em abril a Lei 12.794, de conversão da Medida Provisória 582, que ampliou a lista de desoneração fiscal sobre a folha de pagamentos a empresas de serviços e de outros setores. Com a medida, as empresas deixarão de recolher 20% da contribuição previdenciária e passarão a pagar de 1% a 2% sobre o faturamento. Entre os beneficia-dos estão segmentos específicos do setor têxtil, produtos químicos, plásticos e borrachas.A lei trata ainda de outros temas, como a redução de prazo para efeito de desconto do Imposto sobre a Renda da depreciação acelerada de bens de capital. Também instituiu o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infra-estrutura da Indústria de Fertilizantes (Reif), que suspende a incidência do PIS/Pasep e da Cofins sobre as receitas de venda e nas importações de máquinas do setor. (Fonte: Valor)

Vendas de resinas da Braskem crescem 6%Dados da Braskem apontam que as vendas totais de resinas no Brasil totalizaram 1,3 milhão de toneladas, crescimento de 5,6% sobre o trimestre anterior. Já as vendas da Braskem no mercado interno somaram 921 mil toneladas, uma alta de 6,2% no mesmo período. Com o movimento, a Companhia ganhou participação de mercado, registrando avanço de um ponto percentual, atingindo 71%. Com a melhor eficiência operacional, combinada à recuperação dos spreads das resinas termoplásticas e petroquímicos básicos no mercado in-ternacional – que tiveram aumento de 24% e 6%, respectivamente – e maior volume de vendas, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período cresceu 6% em relação ao EBITDA recorrente do 4º trimestre, chegando a R$ 937 milhões. A receita líquida da Braskem atingiu R$ 9,3 bilhões, alta de 1% sobre o montante registrado no trimestre anterior. As exportações geraram uma receita de US$ 1,9 bilhão, em linha com o 4T12. A demanda estimada de Poliolefinas (polietileno e polipropileno) foi de 994 mil toneladas no 1º trimestre de 2013, crescimento de 3% em relação ao trimestre anterior, explicado pela recomposição de estoques na cadeia e pelo bom desempenho dos setores de alimen-tos, automotivo e agroindustrial. Já a demanda por PVC foi 15% su-perior no mesmo período, alcançando 311 mil toneladas, refletindo o melhor desempenho do setor de construção civil e a recomposição de estoque na cadeia. O lucro líquido totalizou R$ 227 milhões nos três primeiros meses do ano. A dívida líquida da Braskem foi de US$ 7,4 bilhões, 8% superior à apresentada ao final de 2012, impactada principalmente pelos aportes no projeto do México. Para 2013, o investimento estimado é de R$ 2,2 bilhões, com cerca de 70% direcionados à manutenção, melhoria da produtividade e confiabilidade dos ativos, incluindo despesa decorrente da parada programada de 30 dias para manutenção de um dos crackers em Camaçari; e de 25% para a construção do novo complexo petroquí-mico do México. O restante será direcionado para outros projetos em andamento, como estudos relacionados ao Comperj e a construção do pipeline para futuro fornecimento de propeno ao polo acrílico da Bahia.

Setor de compósitos faturouR$ 765 milhões no primeiro trimestreO setor brasileiro de compósitos faturou R$ 765 milhões no pri-meiro trimestre, alta de 5,2% em comparação a igual período do ano passado. Frente aos últimos três meses de 2012, a subida foi de 1,5%. Os dados são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).“Fomos fortemente influenciados pelas retomadas dos mercados de caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários. O segmento eólico também está vivendo um momento excelente, o que ajudou a aumentar as nossas receitas”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO.Em contrapartida, de janeiro a março foram consumidas 49.700 de compósitos, queda de 10% ante o volume registrado no mesmo in-tervalo de 2012 e ligeira alta de 0,4% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. “O descompasso entre faturamento e volume de material processado deve-se ao aumentos nos custos dos insumos, serviços e folhas de pagamento”, comenta Lima.Para o presidente da ALMACO, essa tendência tende a permanecer. “Nem tanto em razão dos custos, mas porque as empresas estão buscando materiais de valor agregado alto, que melhoram o desem-penho e reduzem o tempo de fabricação das peças”.Ainda conforme a pesquisa da Maxiquim, o setor brasileiro de com-pósitos deve faturar R$ 3,225 bilhões em 2013, o que significará um salto de 8,1% – em volume, 211.000 toneladas (+2,3%).

Belsul oferece bolsas parapesquisa na área plásticaAcadêmicos de Mestrado das áreas de Engenharia Química, Engenharia de Materiais e Química podem se inscrever para bolsas de estudo em áreas ligadas ao plástico. A iniciativa é da Belsul, empresa gaúcha distribuidora de matérias-primas da área de química. O Programa de Incentivo à Pesquisa Acadêmica Belsul oferece duas bolsas no valor mensal de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) com uma taxa de bancada de R$ 100,00 (cem reais) cada uma.Para participar os alunos têm que estar matriculados em uma universidade privada do país. Os interessados poderão escolher um entre os seguintes temas: Materiais compósitos de matriz polimé-rica; Nanotecnologia em materiais poliméricos; Polímeros biodegradáveis; Reciclagem de Polímeros e Desenvolvimento de Energias Renováveis a partir da Biomassa.A iniciativa é uma forma de expandir a política interna de subsidiar e fomentar a busca da qualificação profissional. "Compartilhamos a ideia de que o conhecimento é a chave para o crescimento sustentável e o enriquecimento de nosso país, para tanto queremos contribuir e indicar ao mercado nosso comprometimento com o conceito’’, diz o presiden-te da Belsul, Sergio Sanches Corrêa.A inscrição pode ser feita até 30 de maio pelo e-mail [email protected]. Os resultados das propostas pré-selecionadas estarão disponí-veis no site www.belsul.com.br a partir do dia 20 de junho de 2013. O edital completo está disponível no site http://www.belsul.com.br/novo/projeto.php

Bloco de Notas

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Braskem abre processoantidumping para resina A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) abriu processo an-tidumping para investigar importações de polipropileno (PP), resina para a produção de embalagens, da Índia, Coreia do Sul e África do Sul. A decisão é resultado de denúncia feita pela Braskem, que se diz prejudicada pela entrada de grande volu-me dessa matéria-prima no país. No caso da África do Sul e da Índia, especificamente, a Secex também vai averiguar a existên-cia de subsídios concedidos aos produtores locais. A Braskem alega que as importações da resina dos países sob investigação cresceram 582% nos últimos cinco anos - de 19,6 mil tonela-das entre abril de 2007 e março 2008 para 133,9 mil toneladas

Empresa chinesa inaugura novalinha de produção de fibra de vidroA CPIC, fabricante chinesa de fibra de vidro, instalada há menos de dois anos no Brasil, fez uma modernização completa em sua fábrica, computando investimentos superiores a R$ 60 milhões. A ampliação solidifica a intenção de internacionalização da empresa na busca por mercados nas Américas. Com a moderniza-ção, que consiste na aquisição de novos equipamentos, reformas

estruturais e capacitações técnicas, a unidade terá capacidade para produzir até 60% mais e poderá assim ampliar seu portfó-lio. Dentre os investimentos está a reforma para a ampliação da capacidade do forno de fusão de vidro e a instauração de novos processos de transformação. As mudanças permitem que a fábrica aumente sua capacidade produtiva de 35 mil tonela-das de fibra de vidro por ano para até 60 mil toneladas. (Fonte: Maxiquim)

entre abril 2011 e março do ano passado. A petroquímica é líder na produção de resinas termoplásticas na América Latina e nos EUA, após a compra dos ativos de polipropileno da Dow Chemi-cal. No ano passado, a companhia voltou a recuperar participa-ção de mercado em resinas - PP, PE e PVC -, saltando de 65% para 70% no Brasil.Segundo Guidolin, a companhia foi golpeada nos últimos anos pela entrada de volumes importados no país. "Sacrificamos nos-sas margens, mas a melhora do câmbio ao longo de 2012 ajudou na recuperação de mercado", disse. De acordo com a Secex, as análises de prova de dumping vão considerar o período de abril de 2011 a março de 2012. Já os de prova de dano consideram abril de 2007 a março de 2012.

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AÇÃO

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Agende-se para 2013

ChinaplasAsia’s No. 1 plastics & rubber trade fair 20 a 23 de maio China import and export fair complex, Pazhou, Guangzhou, PR Chinawww.chinaplasonline.com

Feiplastic 2013Feira Internacional do plástico20 a 24 de maioAnhembi – SPwww.feiplastic.com.br

PlastechFeira de tecnologias para termoplásticos e termofixos,moldes e equipamentos27 a 30 de agosto Pavilhões da Festa da Uva – Caxias do Sul/RSwww.plastechbrasil.com.br

MercoparFeira de subcontrataçãoe inovação industrial1 a 4 de outubro Centro de feiras e eventosFesta da Uva – Caxias do Sul/RSwww.mercopar.com.br

Embala Nordeste27 a 30 de agostoCentro de convençõesde Pernambuco – Olinda/REwww.embalanordeste.com.br

K 2013 International trade fair No. 1 for plastic and rubber worldwide16 a 23 de outubro Düsseldorf/Alemanhawww.k-online.de

AgendaAnunciantesApema

AX PlásticosBasfBGM

BrasfixoBraskem

BSTBy Engenharia

CabotCEB

ChiangCilros

Cristal MasterCromex

Cya RubberDetectores Brasil

DigitrolDM Robotics

Embala NordesteFCS

FeiplasticFibrasil

GabiplastHaitianHimaco

IncoeInnovaKrisoll

LubrizolMais Polímeros

MatripeçasMercure

Metalúrgica ExpoenteMoretto

Multi UniãoNazkom

New ÍmãsNZ Cooperpolymer

NZ PhilpolymerOlifieri

Omega TelasOyster TurPallmannPlastech

PlastimasterPolyfast

Químicos e PlásticosR. Pieroni

RavagoReciluxRefrisatReplas

RodofeliRohdia

RomiRosciltec

RulliSeibtShini

SociescSuper Finishing

Teck TrillTiconaTopackUnicorWortex

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AÇÃO Caxias do Sul (RS)

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