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8/19/2019 Poema Regius.doc http://slidepdf.com/reader/full/poema-regiusdoc 1/21 O Poema Régio (Regius Poem), também conhecido como Manuscrito Halliwell, é o mais antigo documento maçônico de que se tem conhecimento, embora esta posiço se!a contestada por alguns autores em "a#or da $arta de %olonha& 'lgumas n"ormaçes* O te+to original "oi gra#ado em ingls arcaico, com letras g-ticas, sobre pele de carneiro& . composto por /0 p1ginas, contendo 230 #ersos& ' data de sua produço, segundo especialistas, estima4se como sendo situada na década de 5637, apesar de que, supe4se que tenha sido copiado de um documento mais antigo& O autor é desconhecido e o local de origem, segundo o historiador maç-nico 8ilhem %egemann, é a cidade inglesa de 8orcester ("undada em 072 9$)& 9esde a sua redacço até ser descoberto como documento maç-nico, o tra!ecto percorrido pelo manuscrito é um tanto incerto& 'parentemente, ele "oi propriedade de #1rios antiqu1rios e coleccionadores, tendo sido adquirido pelo Rei $arlos , passando a pertencer : biblioteca real (Ro;al <ibrar;), a qual, em 52=2, "oi doada pelo Rei >eorge ao Museu %rit?nico& 'ctualmente, o documento original est1 guardado na %iblioteca %rit?nica (%ritish <ibrar;) e "a@ parte da $olecço Real de Manuscritos (Ro;al Manuscript $ollection)& Para aqueles que gostariam de l4lo em ingls é possA#el adquirir uma c-pia por download no site da li#raria #irtual 'ma@on&com& 9o que trata o documento*

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O Poema Régio (Regius Poem), também conhecido como Manuscrito Halliwell, é o mais

antigo documento maçônico de que se tem conhecimento, embora esta posiço se!a

contestada por alguns autores em "a#or da $arta de %olonha&

'lgumas n"ormaçes*

O te+to original "oi gra#ado em ingls arcaico, com letras

g-ticas, sobre pele de carneiro& . composto por /0 p1ginas, contendo 230 #ersos& ' data de

sua produço, segundo especialistas, estima4se como sendo situada na década de 5637,

apesar de que, supe4se que tenha sido copiado de um documento mais antigo& O autor é

desconhecido e o local de origem, segundo o historiador maç-nico 8ilhem %egemann, é a

cidade inglesa de 8orcester ("undada em 072 9$)&

9esde a sua redacço até ser descoberto como documento maç-nico, o tra!ecto percorrido

pelo manuscrito é um tanto incerto&

'parentemente, ele "oi propriedade de #1rios antiqu1rios e coleccionadores, tendo sido

adquirido pelo Rei $arlos , passando a pertencer : biblioteca real (Ro;al <ibrar;), a qual,

em 52=2, "oi doada pelo Rei >eorge ao Museu %rit?nico& 'ctualmente, o documento

original est1 guardado na %iblioteca %rit?nica (%ritish <ibrar;) e "a@ parte da $olecço Real

de Manuscritos (Ro;al Manuscript $ollection)& Para aqueles que gostariam de l4lo em ingls

é possA#el adquirir uma c-pia por download no site da li#raria #irtual 'ma@on&com&

9o que trata o documento*

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9urante muito tempo, o Poema Régio "oi descrito como um

poema sobre obrigaçes morais, até que, em 5B07, um antiqu1rio ingls de nome Cames

Orchard Halliwell4Phillips (que no era maçoo) o estudou e descobriu sua essncia* um

documento relati#o : maçonaria operati#a&

O documento é composto de #1rias partes que contm lendas, epis-dios bAblicos, descriçes

de artes e normas& ' sua leitura "a@4nos concluir que o seu ob!ecti#o principal é transmitir as

normas, regulamentos ou estatutos do o"Acio de "ranco4maçon e da corporaço& O te+to cita

o Rei 'thelstan (3D04363) como o estimulador da criaço dessas normas, re"erindo que ele

con#ocou um encontro de maçons para que "ossem estudadas e de"inidas as leis, regras e

preços do o"Acio& Eele, a Maçonaria é mencionada como >eometria&

Fma interpretaço ad!acente sobre o te+to, "eita por alguns estudiosos, # nele como tema

recorrente ou moti#o central a apresentaço do O"icio de $onstrutor como uma acti#idade

nobre, ligada : reale@a e : aristocracia& Por isso, seria atribuAdo : Maçonaria o tAtulo de 'rteReal&

O Eome*Eo original, o documento no tem um nome especA"ico, pelo que acabou tendo mais de um*

Manuscrito de Halliwell, como re"erncia ao seu descobridor eGou intérprete, Cames Orchard

Halliwell4Phillips e Poema Régio ou Manuscrito Régio, pelo "acto de ter pertencido : colecço

de li#ros e manuscritos da %iblioteca Real nglesa&

's partes*O Poema Regius é composto pelas seguintes partes*

5& ' Iundaço da Maçonaria segundo Juclides

D& ntroduço da Maçonaria na nglaterra sob o reinado de 'thelstan

6& Os 9e#eres* quin@e artigos

0& Os 9e#eres* quin@e pontos adicionais

=& Relato de Kos Luatuor $oronatiK

/& Relato de orre de %abel

2& 's Nete 'rtes <iberais

B& J+ortaço sobre a missa e como se condu@ir na igre!a

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3& ntroduço sobre as boas maneiras&

O Manuscrito Halliwell ou Poema Regius II

Aqui começam os Estatutos da Arte daGeometria segundo Euclides

'quele que quiser ler e pesquisar

Pode encontrar, contada em um li#ro antigo,

' hist-ria de grandes senhores e belas damas

Lue tinham um grande nmero de "ilhos muito sensatos,

Mas nenhum dinheiro para cri14los,

Ea cidade, nos campos e na "loresta,

Ii@eram uma assembleia&Por amor a seus "ilhos para decidir

$omo ganhariam a #ida

Nem preocupaço nem angstia com o "uturo

9e seus numerosos descendentes

Lue iriam nascer quando eles mesmos "ossem apenas cin@as&

Jles iriam buscar os grandes s1bios

Para que lhes "ossem ensinados bons o"Acios&

E-s re@amos, por amor a nosso Nenhor,

Para que nossos "ilhos "açam belos e bons trabalhosPara ganharem a #ida,

Nem di"iculdade, mas sim com honestidade e sem medo do dia de amanh&

Eaquele tempo, por meio da geometria,

Jsse honesto o"Acio que é a maçonaria

Ioi concebido

J organi@ado por uma nobre assembleia de s1bios&

Jsses s1bios, con"orme o dese!o dos senhores, in#entaram a geometria

J a denominaram maçonaria

Para que ela se tornasse o mais belo dos o"Acios&

Os "ilhos dos senhores "oram para !unto do s1bioPara que ele lhes ensinasse o o"Acio da geometria&

are"a que desempenhou muito bem&

Respondendo :s splicas dos pais e mes,

Jle os iniciou no o"Acio&

Luem aprendia melhor o o"Acio que os outros

J se mostra#a honesto

inha mais direito : consideraço&

Juclides era o nome do grande s1bio&

$élebre ele se tornou&Jle "e@ com que aquele que soubesse muito

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nstruAsse aquele que sabia menos

Para que todos "ossem per"eitos no o"Acio&

Nim, eles de#iam instruir uns aos outros

J amar4se como se amam rmos e irms&

Jle disse que aquele que "osse mais bem "ormadoNeria chamado Mestre&

Para que "osse re#erenciado

. assim que de#ia ser chamado&

Fm maçom nunca de#eria chamar

'lguém do o"Acio

' no ser de rmo,

Mesmo que ele no se!a muito h1bil&

Jntre os maçons de#e reinar o amor,

Pois todos so de nobre linhagem&

O o"Acio da maçonaria te#e seu inAcioLuando o s1bio Juclides em sua grande sabedoria

Iundou o o"Acio nas terras do Jgipto&

Ioi em terras do Jgipto que ele transmitiu

Neu ensinamento&

sso durou um longo tempo

'té que o o"Acio #iesse para nosso paAs&

O o"Acio chegou na nglaterra

Luando reina#a o rei 'thelstan&

Jle mandou construir castelos e edi"icaçes,'ltos templos e+traordin1rios

Para deleitar4se, de dia ou : noite,

J para re#erenciar 9eus com toda a sua alma&

O bom senhor ama#a o o"Acio

J empenha#a4se em "ortalec4lo,

Pois ele ha#ia obser#ado uma certa "raque@a&

Jle ordenou, portanto, que se buscasse no paAs

Os maçons de o"Acio

Lue "oram até elePara corrigir essas imper"eiçes de seus conselhos&

Reuniram4se homens de di"erentes classes,

9uques, condes, bares,

$a#aleiros, escudeiros e muitos outros,

9o mesmo modo, os burgueses da cidade&

odos esta#am l1, con"orme sua classe,

Para de"inir os estatutos dos maçons&

Jles uniram seus espAritos

J desempenharam bem sua tare"a&

'nunciaram quin@e artigos

J determinaram quin@e pontos&

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ARTIGO PRIMEIRO

O primeiro artigo da geometria*

Podemos con"iar em um Mestre maçom

Pois ele é "irme, sincero e #erdadeiro&

Jle no ser1 contestadoNe pagar os $ompanheiros ap-s a re"eiço

$on"orme o #alor habitual&

Jle de#er1 remuner14los equitati#amente segundo a boa4"é

J os méritos deles

Nem nunca le#ar #antagem&

Jles gastaro o que ganharem

J no economi@aro por a#are@a ou por medo da "alta&

Jles no tero mais

9e um senhor ou de um companheiro&

9eles no tome nada

Ne!a como um !ui@, a!a dentro da !ustiça,

'ssim #oc dar1 a cada um de acordo com seu mérito&

Iaça isso da melhor "orma que puder

Para sua honra e seu pro#eito&

'R>O NJ>FE9OO segundo artigo da boa maçonaria

é caracterAstico&

odo MJNRJ maçom9e#e comparecer :s assembleias gerais&

Jle de#e portanto di@er

Onde a assembleia ser1 reali@ada&

' essa reunio ele assistir1

J+cepto em caso de !usti"icati#a #1lida,

Nob pena de ser reputado rebelde ao o"Acio

J sem honra&

Ne uma doença #ier a se apoderar dele

J ele no puder #ir

sso ser1 uma !usti"icati#a #1lidaLue a assembleia aceitar1 como tal, se ela "or #erdadeira&

'R>O JR$JROO artigo terceiro, em #erdade,

. que o MJNRJ no aceitar1 nenhum 'prendi@

Lue ele no tenha certe@a de empregar durante ao menos

Nete anos&

9uraço que no pode ser in"erior&

Jla no poder1 ser de nenhum pro#eito para o senhorEem para ele pr-prio&

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sso se compreende "acilmente

Por menos que se raciocine a respeito&

'R>O LF'ROO quarto artigo é

Lue o MJNRJ no poder1

omar um ser#o como 'prendi@

Ou empreg14lo como engodo do lucro,

Pois seu senhor poder1 buscar o 'prendi@

Onde quer que #1&

Ne ele "osse recrutado na <OC',

Poderia ha#er desordem&

Fm caso desses pre!udicaria a todos&

odos os maçons seriam atingidos&

Ne tal homem assumisse o o"AcioMuitas desordens ocorreriam&

Para a pa@ e a harmonia,

'dmitam um 'prendi@ de boa condiço&

'ntigamente, é o que esta#a escrito,

O 'prendi@ de#eria ser de alta linhagem&

'ssim, "ilhos de grandes senhores

'prenderam a geometria, "onte de bene"Acios&

'R>O LFEOO quinto artigo é deliciosamente bom&

O 'prendi@ no pode ser bastardo&

O MJNRJ nunca admitir1

$omo 'prendi@ uma cabeça perturbada&

'ssim #ocs compreendem

Lue ele de#e ter os membros em bom estado&

O o"Acio padeceria

Ne entrasse um amputado, um co+o,

Pois um homem en"raquecido

Eo poderia cumprir sua tare"a&$ada um de #ocs compreender1

Lue o o"Acio demanda homens "ortes&

Fm homem mutilado no tem "orça su"iciente&

sso #ocs sabem h1 muito tempo&

'R>O NJOEinguém de#e esquecer o artigo se+to

Lue di@ que o M&5, no pode pre!udicar o senhor,

Nolicitando ao senhor para seu 'prendi@

O que ele d1 aos $ompanheiros,

Pois estes so "ormados,

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Jnquanto o outro ainda no é&

Neria contr1rio : ra@o

9ar4lhe o sal1rio dos $ompanheiros&

Jste artigo di@ que o 'prendi@ de#e solicitar

Menos que os $ompanheiros, que conhecem o o"Acio&

Jm muitas disciplinas, é preciso que se saiba,

O MJNRJ pode instruir seu 'prendi@

Para que seu sal1rio possa ser aumentado&

Luando ele ti#er cumprido seu tempo,

Neu sal1rio ser1 aumentado&

'R>O N.MOJis agora o artigo sétimo

Lue di@ claramente, $ompanheiros,

Lue nenhum MJNRJ, por "a#or ou medo,9e#er1 #estir ou alimentar um ladro&

Jle nunca acolher1 um ladro,

Eem um assassino,

Eem alguém com reputaço du#idosa,

Pois isso en#ergonharia o o"Acio

'R>O O'QOO artigo oita#o lhes mostra aqui

O que o MJNRJ de#e "a@er

Ne ele ti#er diante de si um homem do o"Acio

Lue no tenha capacidade su"iciente&

Jle pode substituA4lo

J colocar em seu lugar alguém mais competente&

Pois um homem que tenha "raque@as

Pode pre!udicar o o"icio&

'R>O EOEO. claro,

O MJNRJ de#e ser ao mesmo tempo escutado e temido&Jle no iniciar1 nenhum trabalho

Ne no esti#er certo de condu@i4lo bem&

sso para o bene"Acio do senhor

J do o"Acio&

Jle #eri"icar1 as "undaçes

J @elar1 para que no oscilem nem desabem

'R>O 9.$MO

O artigo décimo ensina a #ocs,Lue esto no alto ou debai+o na escala do o"Acio,

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Lue nenhum MJNRJ de#e sobrepu!ar um outro,

Mas construir em con!unto

Nob a direcço do MJNRJ&

Jle no intrigar1 um $ompanheiro

Lue ti#er reali@ado um trabalho&

Ne isso ocorrer,

Jle pagar1 uma multa de de@ libras,

J+cepto se aquele que che"ia#a a obra

Ior !ulgado culpado&

Eenhum maçom poder1 assumir o trabalho de um outro,

J+cepto se este ameaçar a obra&

Fm maçom pode ento assumir a obra

Para o bene"Acio do senhor&

Eesse caso,

Eenhum maçom poder1 se opor&

. #erdade que, aquele que esca#ou as "undaçes,

Ne "or um #erdadeiro maçom,

$ertamente condu@ir1 a obra a bom termo&

'R>O 9.$MO PRMJROO artigo décimo primeiro,

eu lhes digo,

. !usto e sem rodeios&

Jle di@ com #igor

Lue nenhum maçom de#e trabalhar durante a noite,J+cepto para dedicar4se ao estudo

Pelo qual poder1 aper"eiçoar4se&

'R>O 9.$MO NJ>FE9OO artigo décimo segundo di@ que todo maçom

9e#e ser honesto&

Jle nunca de#e criticar o trabalho dos $ompanheiros

Ne quiser manter sua honra&

Neu coment1rio ser1 honesto&Pois o saber #em de 9eus&

odos os $ompanheiros de#em trabalhar !untos

Para aper"eiçoar o o"Acio&

'R>O 9.$MO JR$JROO artigo décimo terceiro, que 9eus me guarde,

9i@ que, se o MJNRJ admitir um 'prendi@,

Jle o instruir1 da melhor "orma que puder,

ransmitindo4lhe seu saber&

'ssim ele conhecer1 o o"icio e poder1

rabalhar, no importa em que lugar da terra&

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'R>O 9.$MO LF'ROO artigo décimo quarto di@ com ra@o

$omo de#e se comportar o MJNRJ&

Jle no admitir1 um 'prendi@

Ne no ti#er utilidade para ele&9urante o aprendi@ado,

Jle lhe ensinar1 os di"erentes pontos&

'R>O 9.$MO LFEOO artigo décimo quinto, o ltimo,

9i@ que o MJNRJ no de#e ter para com os outros homens

Fm comportamento hip-crita,

Eem seguir os $ompanheiros no caminho do erro,

Lualquer que se!a o bene"Acio que possa ter&

Jle nunca de#er1 "a@er um "also !uramento e

$om amor de#er1 preocupar4se com sua alma,

Nob pena de tra@er para o o"Acio a #ergonha

J para si a repreenso&

PRIMEIRO PONTO

Eesta assembleia, grandes senhores e MJNRJN

'doptaram di#ersos pontos&

Luem quiser aprender o o"Acio e abraç14lo

9e#er1 amar a 9eus e a Nanta gre!a&Neu MJNRJ também,

J igualmente seus $ompanheiros

. o que dese!a o o"Acio&

SEGUNDO PONTO

O segundo ponto di@

Lue o maçom trabalhar1 nos dias teis

9a melhor "orma possA#el,

' "im de merecer seu sal1rio e os dias de repouso&

Pois quem ti#er "eito bem seu trabalho

Merecer1 grande recon"orto&

TERCEIRO PONTO

O terceiro ponto é muito claro

$om relaço ao 'prendi@, saibam bem&

9e boa #ontade ele de#er1 guardar segredo sobre os ensinamentos

9e seu MJNRJ e de seus $ompanheiros&

Jle nunca trair1 as decises da c?mara

Eem o que se "a@ na <o!a

O que quer que possa ser dito ou "eito,

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Eada ser1 dito&

udo o que #oc ou#ir, na <o!a, ou na "loresta,

>uarde para si, honradamente,

Nem o que, #oc mereceria uma repreenso

J grande #ergonha abater4se4ia sobre o o"Acio&

QUARTO PONTO

O quarto ponto nos di@

Lue ninguém de#e mostrar4se pér"ido para com o o"Acio&

Ne cometer um erro que possa pre!udicar o o"Acio,

Jle de#er1 cessar&

Jle no "ar1 nenhum dano

'o MJNRJ ou aos $ompanheiros&

O 'prendi@ com respeito

Obedecer1 :s mesmas leis&

QUINTO PONTO

O quinto ponto no é contest1#el&

Luando o maçom receber seu sal1rio

9o MJNRJ, como "oi acertado,

Jle o receber1 humildemente&

Mas o Mestre ter1 um grande cuidado

Jm a#is14lo antes do meio4dia

Ne no quiser mais empreg14lo,

$omo tinha o costume de "a@er&'ssim, se a ordem "or respeitada,

's coisas iro bem&

SEXTO PONTO

O se+to ponto ser1 conhecido por todos

9o mais alto ao mais bai+o degrau da escala&

Pode acontecer

Lue alguns maçons, por in#e!a ou ira,

9ei+em surgir uma disputa&

O MJNRJ, se isso esti#er em seu poder,9e#er1 lhes "i+ar uma data, ap-s a !ornada de trabalho,

Para que possam se e+plicar&

Jles s- tentaro "a@er as pa@es

'p-s o término de sua !ornada de trabalho&

9urante os dias de licença, #ocs podero

Fsar o tempo li#re para se reconciliar&

Ne #ocs marcarem a conciliaço "ora de um dia de licença,

sso acabar1 por perturbar o trabalho&

Iaçam de modo com que eles cheguem a um acordo

Para que permaneçam sob a lei de 9eus&

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SÉTIMO PONTO

O sétimo ponto ensina como manter honesta

' #ida que 9eus nos d1&

'ssim como Jle ordena,

Qoc no dormir1 com a mulher de seu MJNRJ

Eem de seus $ompanheiros, no é digno de um homem&

sso pre!udicaria o o"Acio&

Eem com a concubina de seus $ompanheiros,

Pois #oc no gostaria que "i@essem o mesmo com a sua&

' puniço para essa "alta

Ner1 permanecer 'prendi@ durante sete anos completos&

Luem esquecer um desses pontos

Ner1 duramente castigado,

Pois a in"elicidade poderia resultar

9e tal pecado mortal

OITAVO PONTO

O oita#o ponto no dei+a nenhuma d#ida&

Ne #oc receber uma tare"a, qualquer que se!a ela,

'o MJNRJ permaneça "iel&

Qoc nunca ser1 desiludido&

Ne!a um leal intermedi1rio

Jntre o Mestre e os $ompanheiros

'!a equitati#amente tanto com um quanto com os outros&

sso ser1 uma boa coisa&

NONO PONTO

O nono ponto re"ere4se

'o intendente da casa&

Ne #ocs dois esti#erem em casa,

Fm de#er1 ser#ir o outro com moderaço e dedicaço&

$ompanheiros, #ocs de#em saber

Lue na sua #e@ #ocs sero intendentes,

Eo h1 nenhuma d#ida&

Ner intendente

. ser#ir os outros

$omo irms e rmos

Eunca tente

Jscapar dessa tare"a&

odos de#em e+erc4la

$omo se de#e&

Eo se esqueça de pagar con#enientemente

Luem lhe #endeu pro#ises

Para que no possam ter quei+as contra #ocEem contra seus $ompanheiros, homem ou mulher&

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9e#ero ser pagos de acordo com seus méritos&

'lém disso, #oc dar1 ao companheiro

O detalhe do seu sal1rio,

' "im de e#itar qualquer con"uso&

'ssim #oc no ser1 repreendido&

Por sua #e@, ele de#er1 manter controle e+acto

9os bens que ti#er recebido,

9as despesas "eitas para os $ompanheiros,

9as quais #oc prestar1 contas

Luando os $ompanheiros lhe solicitarem&

DÉCIMO PONTO

O décimo ponto e+plica como #i#er bem

Nem con"uso nem discusso&

Ne algum dia um maçom "or colocado em posiço di"Acil,

Ne ele cometer um engano em sua obra

J in#entar desculpas,

Jle no hesitar1 em desonrar seus $ompanheiros&

Por causa de tais in"?mias

O o"Acio poder1 ser censurado&

Ne ele a#iltar o o"icio

Eo lhe poupem de nada

J tentem a"ast14lo do #Acio,

Nob pena de #erem nascer guerras e con"litos&

Eo lhe permitam nenhum repouso& 'té que o tenham con#encido' comparecer diante de #ocs

9e boa ou m1 #ontade&

9urante a assembleia, ele comparecer1

9iante de todos os seus $ompanheiros reunidos&

Ne ele se recusar,

Jle ser1 e+cluAdo do o"icio

J castigado de acordo com o c-digo de nossos ancios&

DÉCIMO PRIMEIRO PONTO

O décimo primeiro ponto recorre : discriço&$om ra@o #ocs podem compreend4lo&

Fm maçom que conhece o o"icio,

Lue # seu companheiro talhar uma pedra

J ameaçar desperdiç14la,

9e#e corrigi4lo se puder

J ensin14lo como reali@ar o talhe

Para que no se!a maltratada a obra do Nenhor&

Mostre4lhe como termin14la

$om pala#ras calorosas que 9eus lhe d1&

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Por amor por 'quele que est1 l1 no alto,

Por meio de pala#ras culti#e a ami@ade&

DÉCIMO SEGUNDO PONTO

O décimo segundo ponto no pode ser mais realista&

Eo local onde ser1 reali@ada a assembleia

Ha#er1 Mestres, $ompanheiros,

>randes senhores&

Ha#er1 também o +eri"e,

O pre"eito da cidade,

$a#aleiros e escudeiros

J almotacéis&

odas as ordens dadas por eles

Nero respeitadas ao pé da letra

Pelos homens do o"icio&

Ne ocorrer alguma contestaço,

Jles tm poder de deciso&

DÉCIMO TERCEIRO PONTO

O décimo terceiro ponto é muito til&

Fm maçom nunca de#e roubar

Eem au+iliar um ladro

$om o ob!ecti#o de receber uma parte do roubo&

'o cometer esse pecado, ele pre!udicaria

' si e a sua "amAlia&

DÉCIMO QUARTO PONTO

O décimo quarto ponto é boa lei

Para aquele que tem medo&

Jle de#e prestar !uramento

9iante de seu MJNRJ e seus $ompanheiros&

Jle obedecer1 com @elo

s ordens,

' seu senhor, ao rei,

'os quais ser1 "iel&odos os pontos que acabamos de enumerar

Qoc de#e respeitar

J prestar !uramento, queira ou no&

odos os pontos

Ioram ditados pela ra@o&

. preciso saber que ser1 #eri"icado

Lue os $ompanheiros os coloquem em pr1tica&

Ne alguém #ier a esquec4los,

Lualquer que se!a sua posiço,

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Jle ser1 detido

J condu@ido diante desta assembleia&

DÉCIMO QUINTO PONTO

O décimo quinto ponto é de grande pro#eito

Para aqueles que prestaram !uramento&

Jsta ordem é obra

9os senhores e Mestres citados acima&

Jla "oi redigida para impedir que se pre!udique

'queles que recusarem esta constituiço

J seus artigos escritos

Pelos senhores e maçons&

Ne suas "altas "orem pro#adas

9iante desta assembleia,

J eles no quiserem emendar4se,

9e#ero renunciar ao o"Acio

J !urar abandon14lo&

' menos que reconheçam sua culpa,

Jles no "aro mais parte do o"icio&

J se recusarem4se a obedecer

O +eri"e os deter1 imediatamente

J os lançar1 em uma escura priso&

Neus bens e seu gado sero con"iscados

Pelo tempo que aprou#er ao rei&

Fm outro regulamento da 'rte da >eometria

Ordenou4se que anualmente

Fma assembleia se!a reali@ada

Para #eri"icar e recti"icar os erros

9o o"Acio no paAs&

odos os anos ou a cada trs anos,

$on"orme o caso, ser1 assim

Eo local por eles escolhido&

9ata e local sero "i+ados, assim como' locali@aço e+acta&

odos os homens do o"Acio assistiro a ela

'ssim como os senhores

Para corrigir os erros do o"Acio&

odos aqueles que pertençam ao o"Acio

9e#ero !urar manter puros

Os estatutos do o"Acio

al como "oram redigidos pelo rei 'thelstan&

Jsses estatutos, por mim encontrados,

9e#em ser respeitados no territ-rio,Iiéis : reale@a que de#o a minha

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9ignidade&

Jm cada assembleia,

Qenham sentar4se !unto de seu rei,

' "im de encontrar nele a graça

Para que ela permaneça em #ocs&

Ju con"irmo os estatutos do rei 'thelstan

Lue os ditou para o o"Acio&

' arte dos Luatro $oroados&

Nupliquemos a 9eus odo4Poderoso

J : Qirgem Maria

Para que se!am protegidos esses artigos

J esses pontos,

$omo esses quatro m1rtires

Lue no o"Acio "oram considerados com grande honra

Jles eram os melhores maçons da erra,Jscultores em madeira, "abricantes de imagens&

O imperador que tinha alta estima

Por esses nobres oper1rios

Ordenou4lhes que criassem uma est1tua : sua imagem

Lue seria #enerada&

Jle queria assim des#iar

O po#o da lei de $risto&

Jsses homens tinham "é na lei de $risto

J em seu o"Acio, que no dese!a#am desonrar&

Jles adora#am 9eus e seu ensinamento,

J dese!a#am permanecer a seu ser#iço&

Jles eram homens puros e sinceros

Lue #i#iam segundo a lei di#ina,

Eo queriam de "orma alguma criar Adolos,

'pesar do bene"icio que podiam obter com isso&

Recusaram4se a criar uma imitaço de 9eus&

Eo queriam renunciar a sua "é

J se perder nos caminhos de uma "alsa lei&

O imperador irado ordenou que "ossem detidosJ mantidos em um pro"undo calabouço&

Luanto mais ele os detinha prisioneiros,

Mais eles #i#iam na graça do $risto&

Luando o rei #iu que era impotente,

Jle ordenou que os matassem&

Ne #ocs quiserem saber mais

Qocs encontraro no li#ro

9a <enda dos santos&

Os nomes dos Luatro $oroados

No conhecidos por todos&Nua "esta ocorre no oita#o dia ap-s

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O 9ia de odos os Nantos&

Jscutem agora o que pude ler&

%em depois que o 9il#io de Eoé,

Lue angustiou todos, secasse,

Os homens construAram a torre da %abil-nia,

9e cal e pedra, de uma tal altura

Lue nenhum homem ha#ia #isto antes disso&

O edi"Acio era to comprido e to grande

Lue "a@ia com sua altura uma sombra de sete milhas&

O rei Eabucodonosor o "e@ robusto

Para que, se um outro dil#io acontecesse,

Eo destruAsse a obra&

Os homens tinham tanto orgulho

J "a@iam tanto al#oroço

Lue a obra "oi destruAda

Luando um an!o a atingiu&

O an!o di#ersi"icou tanto as lAnguas

Lue os homens no se compreendiam mais&

9epois de muitos anos, o bom s1bio Juclides

'ndou pelo mundo para ensinar geometria&

J ele "e@ outras coisas,

9i"erentes o"Acios, em grande nmero&

Pela graça do $risto nos $éus

Jle "undou as sete cincias&

>ram1tica é a primeira, se no me engano&9ialéctica é a segunda, se!amos abençoados&

Ret-rica é a terceira, no h1 contestaço&

$omo lhes digo, Msica é a quarta&

'stronomia é a quinta, por minhas barbas&

'ritmética é a se+ta, no h1 nenhuma d#ida&

>eometria, a sétima, encerra essa lista&

Ieita de doçura e cortesia,

>ram1tica é uma rai@,

odos a encontram nos li#ros&

Mas o o"Acio ultrapassa esse nA#el$omo o "ruto #ai além da rai@ da 1r#ore&

' ret-rica orna a pala#ra

J a msica é um canto melodioso&

' astronomia "a@ a soma dos planetas&

' aritmética permite mostrar que uma coisa

. igual a outra&

>eometria, sétima cincia,

Permite distinguir o que é "also do que é #erdadeiro,

Jstou con#icto&

Jis as sete cincias&

Luem bem as usa pode atingir o céu&

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Iilho, tenha bom senso

Para dei+ar para tr1s o orgulho e a in#e!a&

Oriente seu espArito para uma sadia sobriedade,

Para que caminhe na boa direcço&

'gora eu lhes digo, prestem atenço

'o que #em a seguir, que ser1 muito til&

O que est1 escrito aqui

Eo é su"iciente&

Ne a inteligncia lhe "altar,

Re@e a seu 9eus para que ele o a!ude&

O $risto nos disse,

Lue a Nanta gre!a é a casa de 9eus&

O <i#ro da <ei di@ em #erdade

Lue ela é "eita para a prece&

. l1 que o po#o de#e ir

Re@ar e reconhecer seus pecados&

Eunca chegue atrasado na igre!a,

9epois de se di#ertir diante da porta&

Luando #oc "or para a igre!a,

enha no espArito

Lue #oc de#e honrar seu Nenhor,

anto de dia quanto : noite,

$om seu espArito e sua energia&

Ea porta da igre!a

'panhe a 1gua benta&$ada gota sobre sua "ronte

Perdoar1 um pecado #enial&

Eo esqueça de bai+ar seu capu@

Pelo amor por 'quele que morreu na cru@&

Ea igre!a

Qoc ele#ar1 seu coraço em "raternidade para o $risto&

<e#ante o olhar para a cru@

J "ique de !oelhos&

Lue Jle o apoie em seu trabalho

$omo dese!a a Nanta gre!aJ que Jle guarde os de@ mandamentos

Lue 9eus ditou aos homens&

Nuplique a Jle com humildade

Para o proteger dos sete grandes pecados

Para que em sua #ida

Eo ha!a nem preocupaçes nem guerras&

Peça a Jle

Fm lugar no $éu&

Ea Nanta gre!a, abandone a subtile@a,

' lu+ria e a obscenidade,

'ssim como sua #aidade&

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J re@e seu Pater noster e sua '#e&

Eo re@e ostensi#amente

Mas este!a em suas splicas&

Ne um dia #oc no puder mais re@ar

Eo perturbe os outros em suas de#oçes&

Nobretudo no "ique nem sentado nem em pé,

Mas sim de !oelhos no cho&

Luando eu ler o J#angelho

Qoc se le#antar1 sem se apoiar sobre a parede

J #oc "ar1 o sinal da cru@, se lhe ti#erem ensinado&

Luando ecoar a >l-ria,

Luando o J#angelho "or dito,

Qoc se a!oelhar1&

$om os dois !oelhos no cho,

Qoc adorar1 'quele que nos remiu&

Luando soar o sino

'ntes da Jle#aço

Co#ens e #elhos, #ocs se a!oelharo

J ele#ando suas duas mos

Qocs diro*

Nenhor Cesus, por seu nome que é santo,

<i#re4me do pecado e da #ergonha&

'bsol#e meus pecados e d4me a comunho&

J poderei seguir puri"icado

Para que eu no morra em estado de impure@a&Qoc, nascido de uma #irgem,

Iaça com que eu nunca este!a perdido&

Luando eu dei+ar este mundo,

94me a "elicidade eterna&

'mém, amém, assim se!a&

'gora, graciosa dama, re@e por mim&

Luando #ier a Jle#aço, a!oelhe4se

J agradeça com "er#or quele que tudo moldou&

Ieli@ é aquele que pôde #er um nico dia

O Nenhor&. um bem precioso

'o qual ninguém pode atribuir um preço&

Jsta #iso "a@ um bem to grande,

$omo disse Nanto 'gostinho no passado&

Eo dia em que #oc #ir 9eus,

%ebida e comida lhe sero concedidos&

Eada o poder1 pre!udicar,

Eem os insultos nem as @ombarias,

9eus o acolher1 no instante da morte&

Eo tema a morte&

Luando o momento chegar, eu lhe !uro,

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Qoc ter1 os olhos abertos

J seus passos o guiaro

Para uma santa #iso&

O 'n!o >abriel estar1 a seu lado

J manter1 seus olhos abertos&

9ito tudo isso, é hora de terminar

$om relaço : missa&

'ssista ao o"Acio a cada dia&

Mas, se seu trabalho o impede,

Luando soarem os sinos,

Re@e a seu 9eus de todo o coraço

J este!a com Jle em pensamento

Ea cerim-nia&

Ju lhe recomendo,

' #oc e seus $ompanheiros, escutar o que eu digo&

9iante de um senhor, em sua casa, na sala ou : mesa,

ire o chapéu ou o capu@ antes de "alar&

Iica bem se inclinar duas ou trs #e@es

9iante desse senhor

$olocando o !oelho direito no cho&

Qoc manter1 sua honra&

Eo cubra a cabeça

Jnquanto no lhe disserem para "a@4lo&

Luando "alar com ele,

Ne!a am1#el e "ranco&Iaça como di@ o <i#ro da <ei

Iite4lhe os olhos ama#elmente

J e+amine seus pés e mos&

J#ite se coçar ou tropeçar&

Eo cuspa !amais, nem assoe o nari@&

Jspere estar so@inho para "a@4lo&

Qoc tem grandes qualidades em #oc,

Mas a!a humildemente&

Luando esti#er na casa de um senhor

Ne!a simples&Eo "aça alarde de seu nascimento

Ou de seus conhecimentos&

Eo assoe o nari@ e no se apoie na parede&

Fma educaço honesta

Eo pode permitir tais comportamentos&

' per"eiço de seus gestos abrir1 portas&

Pouco importa quem eram seu pai e sua me,

9igno é o "ilho que se comporta bem&

Onde quer que #oc #1, so as boas maneiras

Lue "a@em o homem&

$onheça seu pr-+imo

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' "im de lhe render a homenagem que lhe é de#ida&

Eunca cumprimente todas as pessoas ao mesmo tempo,

' menos que #oc as conheça&

mesa, $oma sem gula&

Nuas mos esto limpas,

Nua "aca a"iadaS

Eo desperdice o po pela carne

Lue #oc no comer1&

Ne o homem pr-+imo a #oc "or de condiço superior,

Jle se ser#ir1

'ntes de #oc&

Eo pegue o melhor pedaço,

'quele que #oc pre"ere&

Nuas mos de#em estar limpas&

Eo su!e o guardanapo,

Jle no ser#e para #oc assoar o nari@&

Eo limpe seus dentes : mesa&

Eo es#a@ie sua taça,

Mesmo que tenha muita sede&

Eo "ique com a boca cheia

Luando "alar ou quando beber&

J se um homem pr-+imo a #oc

Ne puser a beber mais que o ra@o1#el,

nterrompa seu discurso,

Jste!a ele bebendo #inho ou cer#e!a&

ome cuidado para no magoar ninguém

Mesmo que ele pareça disposto a magoar #oc&

Eo maltrate ninguém

Ne #oc quiser manter sua honra&

Pala#ras podem ser ditas

Lue seriam lamentadas&

>uarde seu sangue "rio,

Qoc no ter1 arrependimentos&

Ea sala, em companhia de graciosas damas,Iique calado e obser#e&

J#ite rir ruidosamente

J gritar como um libertino&

Iale somente com seus pares

J no conte tudo que #oc ou#iu&

Eo é necess1rio di@er o que #oc "a@

Por ostentaço ou por interesse&

Mara#ilhosos discursos podem au+ili14lo,

Mas também le#14lo : sua perdiço&

Ne #oc encontrar um homem de #alor,

Mantenha a cabeça nua&

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Ea igre!a, no mercado ou nos bairros,

$umprimente4o de acordo com sua linhagem&

Luando caminhar com um homem

9e linhagem mais alta,

$aminhe ligeiramente atr1s dele&

. sinal de bom gosto&

9ei+e4o "alar, mantendo sua calma&

Luando ele ti#er terminado, diga o que tem a di@er,

$om prudncia e moderaço&

Eunca o interrompa,

Mesmo que ele este!a bebendo #inho ou cer#e!a&

Lue $risto, em sua grande graça,

94lhes o tempo e o espArito

Para ler e compreender este li#ro,

Para que o $éu lhes se!a a recompensa&

'men, amen, assim se!a&

9igamos isso em unAssono, por caridade