por que estudar stalin?

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    Por que estudar Stalin?

    Por Vladimir Tavares

    Nas grandes livrarias farta a literatura antistalinista, as editoras adotam umapolticainaudita altera parte(1), encontra-se at mesmo livros de Hitler publicado nosltimos 20 anos, porm, por que no so publicadas as obras do famoso lder

    sovitico? A imprensa dita democrtica, quarto poder no Brasil, ataca, julga e condenasem dar direito de defesa e ao contraditrio, chacina a erudio em nome dapropaganda, disseminando preconceitos e mitos de modo que eles se tornemindissociveis do cidado comum. Este artigo pretende trazer uma perspectiva isentade preconceitos.

    Isif Vissarionovitch Djugashvili(Stalin) foi considerado por uma pesquisa na Rssiacomo o terceiro maior nome da histria do pas, mesmo hoje na Gergia, sua terranatal, goza de grande popularidade, sendo comum encontrar admiradores seus,especialmente dentre aqueles que viveram em sua poca, a despeito de toda

    propaganda antistalinista que a atual elite poltica ocidentalista daquele pas tempromovido. A despeito de condenaes oficiais, populares georgianos erguemmonumentos em sua homenagem.

    Independente das posies ideolgicas, no h como negar que Stalin foi um dos maisimportantes homens do sculo XX, foi o primeiro-ministro de um pas de proporescontinentais, comandante supremo do exrcito que derrotou o nazismo e impediutodas as ambies imperialistas e racistas de Hitler, comps o grupo dos "trs grandes"e, conforme reconhecido pelo prprio Winston Churchill, tirou o seu pas do atraso doarado e o inseriu na era da tecnologia nuclear, em seu tempo uma das mais avanadas

    descobertas cientficas. Para entender o progresso alcanado na Era Stalin, seria comopegar um pas como a Serra Leoa(ou mesmo a recm devastada Lbia) e t-lo entre os

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    dez pases mais desenvolvidos do mundo num curso de 10 anos. Um ponto importanteda Era Stalin, que diferente do que ocorre na Rssia hoje, onde milhes deixam opas, fugindo do capitalismo para formas mais amenas de capitalismo, que o pasrecebia um forte fluxo migratrio de outros pases, especialmente dos Estados Unidos.Dezenas de milhares de cidados americanos migraram para a Unio Sovitica, muitos

    por razes de contrato de trabalho, outros estabeleceram-se definitivamente, fugindoda grande depresso e da crise que assolava o pas, alguns, como foi o caso de RobertRobeson, mesmo chegaram a ocupar importantes cargos polticos, como a presidnciado soviete de Moscou.

    O engenheiro jamaicano Robert Robinson instrui operrios em Moscou, na Unio Sovitica. Dcadas antes de Obama, ele se

    tornaria o afrodescendente mais poderoso num pas de maioria branca.

    Muitos acreditam conhecer a Era Stalin, baseando-se em opinies unilaterais,ultimamente, no mundo ocidental, mesmo publica-se a obra de alguns autores russos,que por mais que tenham sobrenomes diferentes, compartilham de apenas umafilosofia - ganhar direito escrevendo o que as autoridades ocidentais querem ouvir.Enquanto livros de autores revisionistas como Vladimir Rezun(Viktor Suvorov) solivremente publicados, a despeito de sua admirao confessa pelo general AndrieyVlssov(2), desertor do Exrcito Vermelho que abraou a causa nazista, autores comoYuri Jkov, Muhins ou simplesmente investigadores das represses stalinistas comoViktor Zemskov, da poca da glasnost, so sumariamente ignorados e jamais

    publicados, o acesso aos seus trabalhos quase sempre inacessvel, excluindo-se osoriginais em russo. Aqueles que jamais leram esses autores e conhecem apenas umaverso da histria, muitas vezes ainda so cnicos o suficiente para chamar osseguidores das idias de Stalin de "fanticos stalinistas". Ora, segundo artigo daWikipedia sobre o fanatismo, existem oito caractersticas pertinentes ao fantico:agressividade, preconceito, estreiteza mental, extrema credulidade quanto ao prpriosistema e incredulidade quanto a sistemas contrrios, sistema subjetivo de valores,intenso individualismo e prolongamento excessivo em certos assuntos. A presena deum ou outro elemento no configura necessariamente o fantico, assim um autor deuma pgina sobre "economia" no necessariamente um "economista fantico", ou

    um colecionador de moedas um "fantico", a despeito do uso popular. Verifica-se,entretanto, entre os anticomunistas, a presena de todos os elementos citados no

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    artigo, se algum diz, por exemplo, que "admira Stalin", ento o fantico j ataca logoalegando que "foi um ditador que matou milhes", sem nem mesmo questionar aoindivduo por que este admira Stalin. Se este admirador, entretanto, tenta esboaruma defesa, ento vem o argumentoad hitlerum, onde o fantico e histricoanticomunista iniciando comparaes pueris com os negadores do Holocausto ou com

    seguidores de Hitler. Em fruns virtuais, alm de comparaes esprias, tambm comum o uso de "risadinhas"(os comuns "kkkkkkk") com o intuito de desestabilizar ointerlutor, impossibilitando a construo de um dilogo.

    muito comum ver pessoas citando Stalin, citaes que jamais estiveram presentesem suas obras, inalcanveis por qualquer "Ctrl+F", citaes essas que aparecem em

    jornais, livros e at video games, mas que jamais aparecem em qualquer obra deStalin(processo anlogo se d com o italiano Nicolau Maquiavel, quem nunca ouviufalar que este escreveu que "os fins justificam os meios", ou em "planomaquiavlico"?). O mais interessante de quase todos os crticos de Stalin que

    praticamente todos eles jamais leram sequer as orelhas de suas obras, entretanto,sobre o falam as obras de Stalin? Os escritos do pensador e estadista georgiano estocompilados em vrios tomos, eles abordam os mais variados assuntos, indo desdepoesia escrita em sua adolescncia, passando por textos e livros sobre a histria domovimento revolucionrio mundial e russo, at obras de teor filsofico e livros sobretrabalhos de seus professores, Marx, Engels e Lenin, de modo a facilitar acompreenso de suas idias num pas que estava se alfabetizando, esses "resumes"lhe valeram a crtica por parte de vrios autores marxistas ocidentais, quase sempredescontextualizada. Uma das obras mais importantes de Stalin que ajudam nocotidiano trata sobre a evoluo das formas de luta de classes. O pensador georgiano

    sublinha, que a forma padro de luta dos operrios era o ludismo, que consistia naidia de que "a emancipao da classe trabalhadora se daria pela destruio dasmquinas", verificando-se, entretanto, que esta teoria era falha, depois o terrorismo,assim, especialmente entre os anarquistas e niilistas, era muito comum recorrer atcnicas como atentados a bomba contra prdios governamentais, assassinato deautoridades(como ocorreu com o tzar Alyeksandr II), ou mesmo de patres. Verificou-se, entretanto, que mquinas, autoridades e patres vo e vem, mas o sistemapermanece, essa mentalidade "anti-VIP" persiste na idia de muitos revolucionrios ouativistas pouco experientes, que talvez mudassem de idia de conhecessem as idiasde Stalin. Se o assassinato fosse uma forma de luta que resolve todos os problemas, a

    Polnia, que teve o seu Estado-Maior inteiro dizimado num acidente de avio naRssia, em 2010, teria sido suficiente para acabar com o capitalismo naquele pas.Mesmo a Revoluo de Outubro no triunfou pelo assassinato do tzar Nikolay II, maspela organizao do partido revolucionrio e sua ao adequada na hora correta detomar o poder aps um longo trabalho feito nas massas e a preparao de quadroscomprometidos com o ideal e a prtica bolchevista.

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    Video games como "Command & Conquer"(foto) apresentam Stalin como uma figura maligna, sempre atacando o pacfico

    ocidente. Em realidade, o "Exrcito das 14 naes"(em realidade 18) enviou corpos expedicionrios Rssia Sovitica em apoio ao

    Exrcito Branco, resultando em mais de 3 milhes de mortos e fome no pas entre 1921-22. Durante os anos 20 e 30, tambm

    patrocinou-se a revolta dos "basmaqu" islmicos na sia Central, e aes de sabotagem do clandestino "Partido Industrial", na

    Ucrnia, alm de vrios atentados contra representaes comerciais e diplomticas soviticas mundo afora.

    Livros como "Materialismo histrico e materialismo dialtico" ajudam a entender porque grupos que optaram pelo terrorismo como via principal de luta revolucionria

    jamais tomaram o poder poltico, quase sempre limitando-se a desestabilizar governosburgueses ou, em ltima instncia, for-los a algumas concesses. A mesma obra ,ao mesmo tempo, um banho de gua fria em mentes reacionrias e sectrias, queenxergam numa simples manifestao que fecha um cruzamento ou incendeia umnibus um fato "abominvel", tcnica de luta por vezes necessria para conseguir adivulgao da causa na mdia.

    Sem dvidas, dois escritos de sublime importncia social do magster georgiano so "Aquesto nacional e o leninismo"(por vezes traduzido como "O Marxismo e a QuestoNacional") e a Constituio Sovitica de 1936, cuja comisso constituinte foi presididapor Issif Vissarionovitch. No primeiro trabalho, Stalin, consoante com as idias deLenin, d um enorme passo em relao aos socialistas europeus. Na poca, diversospovos oprimidos ficaram fora do alcance das idias socialistas, povos da frica,Amrica e sia, especialmente, assim um operrio africano ou asitico oprimido noteria tanta importncia quanto um operrio austraco ou alemo na mesma situao. Aobra de Stalin, a respeito do assunto, lhe rendeu elogios de seu companheiro e

    professor, V. I. Lenin, que colocou em primeiro lugar a obra de Stalin sobre o tema,mesmo j existindo escritos prvios sobre o assunto, isso por que a outra obra, dosocialista austraco Otto Bauer, partia de premissas idealistas. Para Bauer, o conceitode "nao" diz respeito a uma comunidade unida por um mesmo destino, assim, os

    judeus seriam uma nao, pois todos teriam "um mesmo destino", para Stalin, a"nao" era "uma comunidade estvel, historicamente formada, de idioma, deterritrio, de vida econmica e de psicologia manifestada na comunidade de cultura",para ele nenhum desses traos isolados constituam uma nao, pois "que vnculosnacionais podem mediar, por exemplo, entre judeus georgianos, daguestanos, russos enorte-americanos, completamente desligados uns dos outros, que vivem em

    diferentes territrios e falam distintos idiomas?". Stalin, nas mesmas pegadas deMarx(A questo judaica) contesta, alega que os judeus no formavam uma nao, pois

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    o judeu ingls estava integrado nao inglesa, e o judeu portugus naoportuguesa, partilhando uma mentalidade diversa, uma vez separados por terreno,estes constituem uma mera "fora invisvel". Bauer, entretanto, reconheceu em suaobra, que o capitalismo contribua para o processo de desnacionalizao de certospovos.

    Partida de futebol na Praa Vermelha, durante os anos 30. O povo brasileiro, amante do futebol, no a nica "nao mestia". O

    livro "O Marxismo e a Questo Nacional", de Stalin derrubou o mito da "pureza racial" ou "nacional" demonstrando as origens

    miscigenadas at mesmo de povos como os alemes, britnicos e italianos.

    No que toca a questo nacional, entra um mrito do pensador georgiano, odesmantelamento da noo primitiva e arcaica de "raa pura" ou "povo puro", o quecoloca, a contragosto dos propagandistas burgueses, Stalin e Hitler em camposcompletamente opostos e conflitantes. Alegava Stalin que "a atual nao italiana foiformada por etruscos, romanos, germnicos, gregos e rabes etc. A nao francesa foiconstituda por gauleses, romanos, bretes, germnicos etc". Ou seja, na concepo deIsif Vissarionovitch, o brasileiro no o nico povo mestio do planeta, ponto de vistaque a cincia hoje em dia confirma em pesquisas genticas. E discorrendo sobre oassunto que o magster georgiano coroa seu grande triunfo enquanto humanista,defendendo que, mesmo que um povo menor esteja associado a um povo majoritrio,ele deve de modo algum ser privado de direitos ou vtima de perseguies racistas. Emsua obra, Stalin explica o processo de assimilao de uma nao poltico eculturalmente mais avanada como os poloneses, que j haviam desenvolvido oconstitucionalismo e alcanado a repblica, pelo Imprio Russo, do qual fazia parte aPolnia at meados de 1917. Tanto Lenin quanto Stalin defendiam o direito autodeterminao dos povos, valendo lembrar que na poca no se tinha a idia deuma "potncia global e havia a firme convico de que em breve o mundo inteiro seriasocialista e alcanaria o comunismo. Foi seguindo essa idia, que o Imprio Russo foidesmembrado, formando-se a Rssia, Bielorrssia, Ucrnia, Finlndia, Polnia, Estnia,Letnia, Litunia e Transcaucsia. Nem todas elas associaram-se, visto que em algunspases como a Finlndia, antigo gro-ducado russo, generais tzaristas como

    Mannerheim afogaram a revoluo em sangue, exemplo seguido por Josef Pilsudski naPolnia, nestes pases formaram-se governos que ameaavam a expanso do

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    socialismo cientfico, ainda, no Bltico, foram formados vrios governos de teorreacionrio e violentamente anticomunistas, deixando esta ideologia como "herana"nestes lugares. Mais tarde, em fins dos anos 20 e durante os anos 30, surgiram novasrepblicas que ingressaram na famlia de naes sovitica, o Cazaquisto, onde viviaum grande nmero de povos sem Estado nacional, os cazaques, e, de forma anloga, o

    Tadjiquisto, Usbequisto e Turcomenisto, antes parte da "Repblica Autnoma deBohara". No Cucaso, a Federao Trascaucasiana formou a Gergia, Azerbaijo eArmnia. Nos anos 40, formou-se uma nova repblica baseada nos finlandesesincorporados URSS, a Karlia, formando-se assim 16 repblicas soviticas, nmeroposteriormente reduzido para 15. A prpria Rssia sovitica mantinha uma divisoadministrativa interna baseada nas nacionalidades, por exemplo, a RepblicaAutnoma do Volga, formada por alemes, ou a Tartria, formada pelos trtaros.

    "CONTINUEM NESSE MESMO ESPRITO, IDIOTAS!" Charge retratando conflitos tnicos entre ucranianos e russos(respectivamente

    representados pelo cossaco e o "vityaz") como maionetes dos capitalistas, situao praticamente inexistente na URSS dos temposde Stalin

    Seguindo a mesma melodia do respeito pelas naes e de completa averso pelochovinismo, o governo de Stalin colocou em prtica as idias de Lenin, criando aprimeira constituio da histria a criminalizar a discriminao tnica, racial e nacional,a Constituio Sovitica de 1936, apelidada por muitos de "constituio stalinista", ou"constituio staliniana". comum que lderes ou chefes polticos, ainda queconsiderados injustos sob os paradigmas hodiernos, gravem o seu nome na histriaatravs da elaborao de cdigos legais inovadores, assim, tem-se o Cdigo deHamurabi, que leva o nome do autocrata babilnico, que aplicando a Lei de

    talio("olho por olho, dente por dente"), criou o embrio do moderno direito penal.Um outro cdigo que marcaria a histria do direito, associado a um estadista, oCdigo de Napoleo(originalmente Cdigo Civil Francs), que embora no tenha sido oprimeiro cdigo civil, foi irrefutavelmente o primeiro a influenciar todos os cdigoscivis modernos, influenciando inclusive o direito trabalhista. Stalin gravou o seu nomena histria de diferentes formas, sendo que poucos conhecem o artigo 123 daConstituio Sovitica(3), que tal qual como o foguete que levou o primeiro homem aoespao, dinamizou a luta contra o preconceito e o racismo em todo o mundo. Sob esseclima de progresso social, o soviete de Moscou elegeu seu primeiro presidente negro,Robert Robinson, engenheiro jamaicano cujos agressores racistas, cidados

    americanos, foram presos e expulsos da Unio Sovitica.

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    Paul Robeson, ator, boxeador e cantor americano sendo recebido entusiasticamente na Unio Sovitica, na poca de Stalin, cena

    que jamais seria possvel na Alemanha nazista, onde quase foi linchado por gangues hitleristas.

    Ideologias de dio e de racismo tem tomado conta do imaginrio de muitos jovens,movimentos ou simplesmente gangues que pregam a supremacia racial, assim comomovimentos dito "conservadores" que nada de novo apregoam, exprimindo um dioirracional por quaisquer grupos com um pensamento humanista, frequentementeatacam os seguidores do marxismo-leninismo, filosofia seguida por Stalin. Em temposde crise capitalista, mster que se adote a tcnica da "fobia", criando-se demniosque tornem as pessoas hostis a qualquer proposta de mudana, essa poltica necessria que a ideologia capitalista e anticomunista mantenha o controle de massas,

    demonizando o terceiro homem mais admirado pelo povo russo e fortementerespeitado em sua terra natal.

    Stalin... segundo os autores revisionistas, anticomunistas, nazistas e grande parte dos historiadores ocidentais

    Hoje em dia, antes de se falar em "vtimas de Stalin", h que se falar primeiro em"vtimas da guerra de informao", da "lavagem cerebral dogmtica anticomunista".Erros que por vezes partiam de autoridades locais so frequentemente atribudos a

    Stalin, conforme defendido por Mihail Kalashnikov, o famoso inventor do AK-47, cujafamlia foi vtima de erros cometidos durante a coletivizao da agricultura. Culpar

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    Stalin por erros de autoridades locais, que em muitos casos foram at mesmocriticadas rispidamente em artigos de Stalin como "A vertigem do sucesso", seriaequivalente a culpar a presidente Dilma Rousseff pelos abusos cometidos durante aabominvel desocupao da favela de Pinheirinho, ou pelas torturas e abusoscometidos pela Polcia Militar contra estudantes que reivindicam direitos sociais nas

    grandes capitais do pas.

    As mulheres, aqui mostradas em desfile cvico na Praa Vermelha, obtiveram nos tempos de Lenin e Stalin mais direitos do que em

    qualquer outra poca da histria russa dos pases que integravam a Unio Sovitica

    As obras de Stalin so de grande importncia para aqueles que querem compreendermelhor o mundo onde vivemos e para onde estamos indo ou podemos ir(suas ltimasobras expressam sua perspectiva para a reduo da jornada de trabalho para 5 horas,

    de modo a abolir a diviso social do trabalho e avanar at o comunismo sob novastcnicas de produo). Elas so desconhecidas e ignoradas por praticamente todos oscrticos, comum, inclusive, encontrar pessoas que nem mesmo sabem que IsifVissarionovitch escreveu livros. Seu povo e seus seguidores de todo o mundo otiveram por "amigo e professor", sua luta, por um sistema social justo e socialistaresultaram num pas livre do analfabetismo, da ignorncia, da desnutrioinfantil(exceto em perodos de guerra) e do atraso. O modelo que ele liderou,entretanto, no era um sistema perfeito, existem sistemas perfeitos? Houve erros, oque natural num sistema novo, porm no necessariamente plausvel, porm maisacertos que erros que inseriram a Rssia e uma srie de pases numa era de

    desenvolvimento e progresso tecnolgico e social, alm de terem esses acertosforado a burguesia internacional a fazer concesses aos trabalhadores, sob o termordo "perigo vermelho". Alega-se, com propriedade, que sem Stalin e a Unio Sovitica,at hoje, nos Estados Unidos, os negros ainda estariam sentando "no banco de trs",conhecer a sua obra, despindo-se de preconceitos e exorcizando mitos, umaexperincia vlida, atual e enriquecedora.

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    Ao contrrio do que pensam muitos autores ocidentais, Stalin foi autor de vrios livros,compilados em vrios tomos. No ocidente, a maioria de suas obras esto em ingls,

    embora seja possvel encontrar um grande nmero em italiano e mesmo emportugus, ainda que em pequeno nmero.

    (1) Sem ouvir a outra parte(2) Em "O Exrcito Vermelho por dentro"(3) Disponvel em http://www.departments.bucknell.edu/russian/const/1936toc.html

    A Pagina Vermelha

    http://apaginavermelha.blogspot.com/2012/02/editorial-por-que-estudar-stalin-por.html