portuguese basic course: volume vi-li, lessons 71-80
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INSTITUTIONSPONS AGENCYPUB DATENOTEAVAILABLE FROM
EDRS PRICEDESCRIPTORS
ABSTRACT
Portuguese Basic Course: Volume VI-LI, Lessons71-80.Defense Language Inst., Washington, D.C.Department of Defense, Washington, D.C.
Jun 71134p.Director, Defense Language Insitute, Iepartment ofthe Army, U.S. Naval Station, Anacostia. Annex,Washington, D.C. 20390 (With specific permission)
MF-$0.65 HC Not Available from EDRS.Armed Forces; Cultural Education; Economics; FormClasses (Languages); *Grammar; *InstructionalMaterials; *Language Instruction; Military Personnel;*Portuguese; *Reading Development; Reading Materials;Reading skills; Romance Languages; Vocabulary; WordLists
This final volume in a series of texts developed for
an introductory course in Portuguese reviews essential grammaticalfeatures and provides reading materials in the form of narratives onthe cultural and economic aspects of Brazil. Each lesson includes areview of a grammatical feature, use of a selected word, exercises,narratives, and vocabulary lists. APortuguese-English/English-Portuguese glossary is provided. (EL)
PORTUGUESEBASIC COURSE
Volume VIII
Lessons 71-80
U.S. DEPARTMENT OF HEALTH, EDUCATIoNS WELFARE
OFFICE OF EDUCATIONTHIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCEDEXACTLY AS RECEIVED FROM THE PERSON ORORGANIZATION ORIGINATING IT. POINTS OFVIEW OR OPINIONS STATED DO NOT NEM-SARILY REPRESENT OFFICIAL OFFICE OF EOU-CATION POSITION OR POLICY.
June 1971
DEFENSE LANGUAGE INSTITUTE
DEFENSE LANGUAGE INSTITUTE
This pamphlet is for use by the faculty, staff and students of the DefenseLanguage Institute solely for official purposes. It is NOT for general distribution.lt may NOT be released to other persons, quoted or extracted fur publication, orotherwise copied or distributed without specific permission in each instance from
the Director, Defense Language Institute.
"PERMISSION TO REPRODUCE THIS COPYRIGHTEDMA I L BY MIC OFICHE ONLY HA EEN G N
: BYTO ERIC ND ORGAN IZATI NS 0 ERATING UNDER
, AGREEMENTS WITH THE U. S. OFFICE OF EDUCATION.FURTHER REPRODUCTION OUTSIDE THE ERIC SYSTEMREQUIRES PERM! SS ION OF THE COPYR IGHT OWNER."
KESSLER,4o1one1, USADirector
PREFACE
This is the last volume of the Portuguese Basic Course.
Its main objectives are the same as those of Volume
VII. The Narratives provide reading material on the cul-
tural and eConomic aspects of Brazil.
The general foimat of the lessons also follows that
Volume VII, and the material in each lesson should be, like-
wise, distributed over the daily schedule.
All inquiries concerning these materials, including
request for permission to reproduce same, should be addressed
the Director, Defense Language Institute, U.S. Naval
Station, Anacostia Annex, Washington, D.C. 20390.
CONTENTS
L-sson Page
71. Brazilian Government 1
The Word Como
72. Cycles of _Brazilian_ Economy
The Word Se
13
73. Architecture and Urban Devo:ment 25
The Word Mesmo
74. Brazilian MusicThe Word ndo
75. Education and HealthThe Word Ainda
Religion
The Word Ja
77, razilian Li era ure I
The Word Bern
78. Brazilian Literature IIThe Word Mal
37
49
59
81
Lesson
79.
Page
In_dus_try_ 89
The Word Ora
80. Final Commentary
Glossary
The Word Pois
99
109
Portuguese-English 111121English-Portuguese
Lesson 71
BRAZILI GOVERNMENT
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Como*
USES OF COMO
Portuguese English
Fale sobre o modo _compos municlpios saoadministrados.
0 professor explicoucomo le forma ummunicipio.
0 rei deixou Dom Pedrocomo regente.
0 Rio de Janeiro nao soe grande como_ belo.
Pr9ciso de um 14ds. Naoha nenhum
Veja como ha na gaveta.**
Como? Foga o favorde repetir.
Tell how the counties areadministered.
The teacLer explained howa county is formed.
The king left Dom Pedro asregent.
Rio de Janeiro is not onlylarge but beautiful.
I need a pencil.none here.See that there are some inthe drawer
There is
ag.../.2121_2A11212? Pleaserepeat.
Como? Voce amassolt What? You dented my carmeu carro outra ve7 again?
*For other references to the word como, see Vol.Vol. II, 0. 42; Vol. V, p. 144
* This:structure is c011oqu4a1-..Im7rwri.ting the structurewould- be: 'Veja-como ds--ha--pa gaveta.
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EXERCISE
Fill in blanks with como, por, de, em, com, a, para,este, ol da, do, a, deste, os, or no:
1. Duranteuma federagao
sua vez,municiplos.
o Brasil 7ra constituidoprovincias, as quais,
eram subdividadas
,
2. o estabelecim7nto Republica1889, as provincias se transformarame9tados e a nagao passou se
chamar Republica dos Estados Unidos do Brasil.
0 vp,lho estado Bahia, sedegoyerno -tempos colonials, viviaglorias passadas, o mesmo acontecendoPernambuco, o grande estad9 nordestino que era omai9r produtor acUcar Brasil-colonia.
4. A Bahia, uma superflcie equivalenteMinas tem-somente metade
populacao _, es-gndoterceiro lugar quanto numero
tmunicipios.
0 pro7esso,normal formacaomunicipio e:o-seguln e: um centropopulaRao CoMe0 urli arraial ou umapovoacgo; gradualmen e,, O numero, ' pessoasse torna suficiente -formar uma vila, ouum distrito ptilicial, presidido umsubdelegado: -seguida; povoacao se tornasede um -distrito -paz, com_um juiz
,paz -- .pees--Idix ca'samentos,regitrar naseimentos .e mortes-', eilM delegado
planter a :ordem.
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6. No Brasil, nos Estados thah6Ds, estabelecem-^se novas unidades locais governomedida que novas regioes sao-poVoadas.
A Realblica no B asil foh proclamadaComegou democraciatransformar oligarquia.
0 ouro foi o primeiro mineralcomercialmente, ainda-A produca9 metal
10 -0 se1889.
ser extraldotempos coloniais.
seculo XVIII foital,,que esse perIodo pode- S-er considerado
_"seculo do ouro" historha.
13:ashl.
9. no Brasil nio houvesse riquezasserem exploradas os portugueses princhpionao fizeram muito caso sua coloniaAm&rica.
10. A vida pOiltica Brasil tem silo menosturbulenta do que a outros_palsesmericanos. De,--am-se revoltas locals,a guerra Farrapos, Rio ,,,:ande- -do Sul, e a revolugao separatista 1932,
sao Pau1o; mas nunca ilouvb uma guerraclvil que envolvesse todo o pals.
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II. NARRATIVE
A. Or_ganizaao Politica e Administrativa do B asil
Durante a Imperio o Brasil era constituldo por uma fede-ragdo de provincias, que por sua vez, eraT subdivididas emmuniclpios.. Com o estabelecimento da Republica em 1889, as
f -provincias 'se,transformaram em estados e a nacao passou,ase chamar Republica dos Estados Unidos do Brasil. 0 paistinha, entdo, vinte estados e uf Distrito Federal.
At a decada dos trinta, o,Brasil teve_um govern°descentralizado. Dois estados, Minas Gerais e Sao Paulo,ditavam as ordens aos demais. 0 velho estado da Bahia_
-7
sede do governo nos tempos colonials, vivia de glorlaspassadas, o mesmo acontecendo com Pernambuco, o grandeestado nordestino. 0 estado do Rio Grande do Su1, que sedesenvolvia rapidamente, se rebelou contra_o sistema dasupremacia tde Sao Paulo_e Minas. Foi enta9 que apareceuna c9na politica_brasileira a figura de Getulio Vargas.Nao e exagero afirmar que antes de 1930 cada estado era umpequeno mundo em sl, gozando de relativa autonomia. _Maseste fenomeno rldo se limiTaVa aos estadoS: a desarticulagaose estendia at aos municiplos. 0 Brasil era um verdadeiromosaic° de celulas administrativas. As ordens provenientesdas 9.pitais estaduais ou_do,poder_central chegavam a cadamunicipio completamente diluidas, quando chegavam.
Depois do estabelecimento do ksjado Novo, foram grande-mente expandidos os poderes do governo-c7ntral. 0 Brasilpassou,a ser um Estado Federall constituido Pela unido in-d4ssoluvel dosestados, do Distrito Federal e dos terri-.torios. De acordo-.com 4-lei constitUcional de-19 denovembro de-1937, o governo federal adquiriu_poderes supre-mos; os Tstados perderam.grandeparte.da sua autonomia eos municipios, por sua vez, passaram.a ser apenassubdi-visoes administrativAs dos estados.-
Nos estados de sao Paulo 7 Minas e Rib de Janeiro osmunicipios_sao pequenos,e e relativamente grande a densidadeda popUlagao. Os.municipios onde se encontram as cidades deSao Paulo e Rio tem uma densidade de populagao equivalentea dos maiores centros uxbanos do mundo. Na planicies,e-nas selvas de Mato Grosso; Amaz9nas e Para situagao e bemdiferente. Um caso especifico e o do municipio de Altamira,
L. 71_
no estado do Para, que tem uma area de 259.111 quilometrosquadrados major do que doze dos vinte e d9is estados dafederacdo brasileira e uma populagao de cerca de10.000 habitantes. 0 estado de Minas G9rais, segundo emp9pulagao, abrange pase um quinto do numero total de muni-cxpios de todo o pals. sao Paulo) o estado mais populosotem aproximadamente um sexto do numero,de municlpios. ABela, com uma superflcie_equivalente a de Minas, temsomente metade da populagao destel estand9 em terceiro lugarquanto ao numero de municipios. Estes tres 7stados, quejuntos perfazem 4370 da populagao total do pals, abrangemmetade dos municlpios do Brasi1.
0 processo normal de evolugRo de um municipio o se-guinte: um centro de populacao comega como um arraial ouuma povoacao; gradualmente o numero de pessoas se tornasuficiente para formar uma vila, ou um distrito policial,presidido por um subdelegado; em-seguida, a povoacao setorna sede de um distrito de paz, com um juiz de paz parapresidir a casamentos, registrar nascimentos e mortes,e um dvlegado para manter a ordem; subseqtYevtemente, a vilapassa a categoria de cidade e sede de municipio.. Chegaentao a ser sede de uma cirunscricao judiciaria sob a.juriSdigao de um ou mais juizes de direito. No Brasil, comonos Estados Unidos estabeletem-se novas unidades locals degovno logo que novas regioes s4)..povoadas_ou quando,numericamente, a populacao da fegiao justifica sua-sub-divisao. 0 process°. pode tambem se dar em reverso, quando
.,-
certas regioes perdem populagao.
Os estados do sul,especialment9 p.de sao Paulo,_jadisraem_do.s meips_ecohomicos n_pc2ssafios para.garantir_dp9pulagao os=servi0S-4e ilistrucap pub1i.ca,,_.saude, assis-tencia sticialeguranqa'publica,.-ccimunid4oes .e outrasfuhcoes -neceSsarias:a Uma -SCiCiedade- Moderna.
Em outras regiiies do pats, o governo local sofre degrande anemia economica, nao so resul4nte da precariasituagao financeira estadual, mas tambem pelo fat9 de aprui7iedade rural estar nas mHos de um limitadd numero deproprietarios.
0 Brasil ja experimentou quase todas as formas de'govp.rno, com excegao do comunismo. De 1500 a 1816, foicolonia- de 1816 a 1822, um reinado de 1822 a 1889 mperio
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A rept'iblica foi prociamada em 1889, tendo passado pordiversas fases. Comecou como democracia, para logo setransformar numa oligarquia; em 1930, o Brasil entiou naera getuliana (a cham,ada "ditadura benigna",de Getuli9Vargas), que,durou ate 1245. Em 1946, o 2als voltou aforma democratica de governo. Em 1961, Janio Quadrosrenunciou a presidencia e foi adotado o regime parlamentar.Em 1963, depois de um plebiscito, foi novamente adotado osistema presislencial. Em 1964, apos a deposicao de JoaoGoulart, 9 pals passou a ser unpla ditadura militar. Em 1967,foi dado,a nagao o nome de Republica Federativa do Brasil,constituida de vinte e dois estadps, quatro territ6rios e umDistrito Federal. Durante o imperio e_a Republica, o Brasilteve cinco const:;.tuiçoes: a Constituicao imperial, de 1824,a Constituicao da Rqpublica Velha; de 1891; a primeiraConstituiga9 do govern() de Vargas, de 1934; a Constituicdodo Estado Novo, le 19.37, e, finalm9nte, a Constituigao de1946x que deu inicio a chamada Republica Nova. A gonsti-tuicao de 1946, por sua vez, foi revisada pelo governomilitar e uma nova Constituicao promulgada a 24 de Janeirode 1967.
Apesar dos pesares, a vida politic do Brasil tem sidomenos turbuienta do que a de outros paises americanos.Deram-se revoltas locals, como_a guerra dos Farrapos, noRio Grande do Sul4 e a revolucao separatista de 1932, emsao Pauloi mas nunca houye uma. guerra civil que envolvessetodo o pals. A independencia, a aboligao da escravatura,a prociamagao da republica, o golpe de Vargas ao se tornarditador, a crise de 1954 culminando com o suicidio de Vargas,-a rawancia de Jani9 Quadros ,e a_deposigao de Goulart serealizaram cam o minimo de violencia, seguindo o modelo de"revolugao branca" eth que os brasileiros se especializaramA indole essencialmente pacifica da gente brasileira muitocOntribuiu para a unidade politica do pais.
A .estrutura administrativa do Brasil molda-se na dosEstadoe Unidos, refletindo tamb&m influencias ,de Portugale da--FranOL._ Os chefes do executivo presidente e ovicepresidente sao eleitos Simu1taneamente kir umr)ariodti- de- Cinco-ands.- 0- presidellte 'nap pode ser reelpito.0 vice-presidente assume a presidencia, no,impedimentos 10presidente -epreside o -Semado, onde votasomente quando haempatel Seficarem vagas Amba. s a presidenCia e a vice-.presidencia, o VceCUtivo ficara spb.a reSponsabilidade do-preSidente da-._Camara- de .DeputadoS, dci .vide.rpreSidente do-Senado'F.ederal--Ou do presidente-do SupreMo. Tribunal Federal,nessa ordem.
11
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0 presidente do,Brasil tem amplos poderes, nao s6 no.;qxecutivo, mas tambem nos setores administrativo e judicial.Ele nomeia e demite os membros do seu gabinete. Exefceplena responsabilidade nas relagoes exteriores do pais,como na negociacao de_trataps cora outras nagoes 9u .nadeclaragao de guerra.(at9s eses senpre sujeitos a rati-fica0o do Congresso). Ele e,_tambem, a sl4premo comandantedas forcas armadas. Em situacoes de,emergencia nacional, opresidente pode decretar estado de sitio e_suspender certasliberdades civis. Pode decretar intervengao nos estados,cam a aprovacao do Supremo Tribunal ou do Congress°. Paraa maioria dos cidadaos, o presidente representa o Estado.
0 presidente e auxiliado pelo seu gabinete ministerial,que compreende os seguintes ministerios:
Ministerio das Relagoes ExterioresMinistrio das FinancasMinisterio do Trabalho e Assistencia SocialMinisqrio da AgriculturaMinistcrio da JustigaMinistcrio da Eduacao e CultvraMinisterio da Industria e ComercioMinist9rio de Mil;las e EnergiaMinisterio da SaudeMinisterio do InteriorMinisterio de Transportes e Obras PiblicasMinist5rio do ExercitoMinisterio da MarinhaMinisterio da AeronauticaMinisterio .do Planejamento
A medida que as necessidades do pais se toinam mais pre-mentes num ,determinado setor, novos ministerios sao criadospara atender as mesMas.
intimamente ligados a Presidencia estao a Casa Civil ea Casa Militar. Ambas se compoem de um .secretariado e devarias agencias. A Casa Civil tem a seu c_vgo a coordenagaode assuntos -de carater poiltico, -enquanto a .Casa Militar tem.a_funsao deprotaTger a pessOa do,prTsidente e Servir deligacao coM as forcas armadas do .paiS.
0 poder legislativo- federal .e exertido peloSenado epela Camara de DepUtadoS. ead4 estado elege-tres Senadores,com mandato d oito. anos. 0 numero de deputadOs estaduais eproporcional a populacao do-- estado-, mas nenhumaestado pode- ater menos do que sete deputados; a cada- territorio federal e
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facultada a eletcao de um deputado. Esses regulamentosvisam dar aos estados menos populosos voz ativa na Camarade Deputados, evitando a dominagao dos,estados mais popu-losos. Cada deputado serve por um period° de quatro anos.Representa todo o estado, e nao apenas um distrito.
O poder judicial eseA, confiado aoSupremo Tribunal Federal. Ha outros tribunais onde se pro-cessam causas de natureza especializada: o Tribunal Federalde Recursos, o Tribunal Militar e o Tribunal do Trabalho.
O direi-o civil tirasileiro abaseado, sobret0o, nodireito romano, no codigo napoleonico,com influencias,tambem, das legislagoes inglesa e alema.
O govern° de cada estado segue de perto a organizaaoda administracdo fedetal. Os governadores estaduais sac)eleitos por um_quatrienio. Os estados dispoem _de secre-tarias, as quais correspondem aos ministerios federais.
0 departamento responsL..vel_pela administracao do servipublic° e conhecido pelas iniciais DASP. .0 ingress° nofuncionalismo pilblico se faz pot' meio de concurs°, a quetem direito todo cidaddo brasileiro. Entretanto, como noBrasil ha u grande tendencia a9 fay9ritismo politico,muitos individuos conseguememprego publico por apadrinha-m.qnto. Isto atarteta fr,qqiien..tes mudancas no servico civil-toda vez que um novo govern° e empossado.
Tanto no govarno federal- quantonos estaduais exisquma complexa burocracia, cuja influencia se extende a todasas atividades da vida nacional, c9mplicando e dificultandosobremaneira o funcionamento da maquina administrativa.
B. Questions
1. Como era a organizagao administrativa do Brasil duranteo Impa-rio?
2. Que,modificaçes foram feitas apos co_ estabelecimento daRepublica em 1889?
.tipo de govern° teve o Brasil a e a decada dOstrinta?
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4. Como-Get-Cilio Vargas apareceu na cena polltica do Brasil?
Que reforTas -dministrativas fo ar2 introduzidas poi*Vargas aptos a criacao do Estado Novo?
6. Todos os municlpics brasileiros tem aproximadamente amesma area?
coma 6 formado um municfpio?
Que estados ja oferecem mais servigos publicos as-populacoes?
9. Que formas de govérno teve o Brasil?
10. 0 Brasil tem tido uma vida polltica agitada?
11. A 0 ganizagao administ atiya do Brasil e influenciadapox- outros sistemas de governo?
12. Como e constituldo o poder executivo?
13. Como e constituido a poder legislativo?
14. Como e constituldo o poder judicial?
15. Qval 6 um dos principals problemas da administragaopublica no Brasil?
C. Topics for Discussion
A Situagao do Brasil, Pollticamente, Antes de 1937
2. A Organizacao Administr.4tiva do Brasil Depols daImplantagao do Estado Novo
3, 0 Municfpio Brasileiro
4. As Formas de Govern° que o BrazilTempos Colonials
Teve Desde:pS
A Estrutura Administrativa do Governo do Brasil
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amassar v.apadrinhamento m.apesar dos pesaresCasa Civil f. n.
Casa Militar L.
causa f. n.cerrar fileiras
cidadao, -daos m n;circunscrigao judiciariaconcurso m. n,demitir V.
diluir V.distrito de paz
eleger v.empossar V.estado de sitiofazenda f. n.pzar V.fldole f. n.juiz de direitojulgar V.
057
m.
ligagao, -goes f. n.mudanga F. n.nao fazer caso v.nomear v.os demais pron.passar a ser v.perfazer V.planejam2nto m. n.poder, -eres m. n.premente mf adj.prover v.quaIriZniorenuncia fssecretaria La n.seguinte mf n. adj.sobremaneira adv.subdelegado ni. n.
VOCABULARY
to dentpolitical pullnotwithstandingAdvisor to the Executive
on Civilian MattersMilitary Advisor to the
Executivelegal caseto close ranks, unify
effortscitizenjudiciary districtcompetitive examinatiulto fire, discharge (from
a job)to dilutejurisdiction of a justiceof the peace
to electto be installed in office)state of siegepublic financeto enjoydisposition, temperamentdistrict judgeto judgeliaisonchangenot to care forto appointthe othersto becometo total, add upplanningpowerpressing, urgentto provideperiod of four yearsrenunciation, resignationdepartment of governmentfollowinggreatlydeputy sheriff
subdesenvolvido m. adj.Supremo Tribunal Federaltratado m. n,tratar de V.Tribunal Federal de Recu s-s
m. n.
visar v.
1611
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underdevelopedSupreme Courttreatyto considerCourt of Appeals (dealswith cases pertainingto government finance)to aim
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A .ProcIamagao cia independencia do Bras'il
I
L I
1
Lesson 72
CYCLES OF BRAZILIAN ECONOMY
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Se*..1.1=111}
USES OF SE
Portuguese English
.
2.
3.
4.
5.
.
0 principe preparou-se The prince prepared himself/para ser imperador.
Maria e JosA se anam
to become emperor.
Mary and Joseph love eachmuito.
Vive-se bem, quando o
other very much.
One lives well when theclima da re iao e bom,
Construlram- e estradas
climate of the area isgood.
Railroads were built tothe west.
If I had a house, I would
de ferro na diregao°este.
Se eu tivesse uma casamoraria nela0
Desejo saber se o aviao
.live in it.
I want to know whether,
ja chegou. the plane has arrived.
For other references to the word se, see Vol. JI63-64; Vol. III, pp 63-64- Vol. V. P. 218. PP- 97
L. 72
B. EXERCISE
Fill in blanks with se, o7 que,l7o los 7 si 7 or las:
1. 0 Brasil torn u-
COMO, apos,
o major produtor de c--'e exportava- para todo o mundo.
Os ciclos economicos sucediam-cicio da borracha extralam-quantidade.
Durante oem grande
Preciso saber 9 cafe7iro produzmuitos anos e e possmvel planta-em qualquer estado do Brasil.
4. existem grandes Koblemas de produca9 noque podera fazer para resolve-?
Brasm
Quando um brasileiro fala de.
saiba de que estado ele
As dificuldades sucediam-colonos nao sabmam como vence-
quer que
e os primeir
Veja o aviao estA aproximando.Leia o numero do voo e-eScreva- .1ogo para
-nao esquega.
8. ParailBras e
. e. .
possmvel,
- ...
ccmpreender a situagao economica donecessario estuda- e,
,observa- diretamente.
Nao ha explicar o fato de que o Brasil naose subdavmdiu tantas revolugaes que
deram no pais.
10. Se tivesse levado o caf& para o sul doBrash mais cedo, nao teria estendidoanto o ciclo da cana- ucar.
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II. NARRATIVE
A. Ciclos da Economia d- B asil
Diversos fatores geograficos afetaram o desenvolvimentoeconomic° e industrial do Brasil. Quando os primeiros coloni-zadores chegarami defrontaram-se logo tom as dificuldades doterrplo. A planicie costeira tem, quando muito, duzentosquilometros de 4rgura; em alguns trechos da costa, as mon-tanhas ch.cgam ate bem junto ao mar e constituem tremendabarreira a construgao de estradas_do litoral para o interior.0 rio Amazonas, meio de comunicacao natural entre a costaatiantica e os contrafortes das montanh,as andinas, atravessauma r9glao,inospita. 0 leste,e o sul tem um clima.ameno efavoravel a coloniz,agao europeia. 0 Nordeste, porem, sofreda calamidade dzs secas periodicas. 0 extremo oeste aindanem foi aberto a civilizacao. As doengas tropicais consti-.-tuem uma ameaca ao povoamento de certas regioes.
Com 9xcecao dos pampas do Rio Grande do,Sul e da_seivaimpenetravel da_Amazonia, o resto do territori9 brasileiroe montanhoso. Antes dos transportes por via aerea, ascomunicawes entre lima e outra regiao do- pa4s eram_extrema-mente dificeis. Ate o presente ainda nao ha uma ligacaopor terra entre o extremo norte e o sul. 0 io Sao,Fran-cisco, chamado traco de uniao national, nao e navegavel emtoda sua extensao.
fato notavel que 2 Brasil tenha permanecido unido,apesar das grandes distancias territoriais e dificuldadesde comunicagao.
Durante trs seculos, o Brasil manteve uma economiaessentialmente colonial, suprindo a map-pattia com.,produtosagrxcolas e materias primas._ Recebia de volta-produtosmanufaturados, que Portugalv_.por-suayez, adquirla de outrospaises europeus... Depois da independentia,A3 comerci7-deimportacao-exportagac continuou.na mesma base: o pais ex-portaVa produtos trOpicaisra.os.mercados europeus- ounorte7a-mericanp.,.e. imp9rtava,artigos-ManUfaturados.' -Asse,sistema...prevaleceu: Ate :1930.
Desde a periodo colonial at 0 presente, a hist6ria eta-nomica do Brasil pode ser dividida em diversos cicl9s, nosquais um produto, mais do que outrosIdominava o comercio de
2015
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0
exportagao. 0 ciclo seguia seu curso ate que as reservasse esgotavam ou um competidor mais poderoso entrava nomercado. Assim se deu com a exportagdo do pau-brasilL quedominou 9 comercio nas primeiras decadas da colonizacdo,com o acucar do nordeste, oouro e os diamantes de MinasGerais e a borracha da Amazonia.
0 primeiro ciclo da hist8ria econ8mica do pais foi o dopau-brasil. Os portugueses conheciam o valor dessa madeira.
_0 0
Mesmo antes do descobrimento do Brasil, ja ha Mencao de umamadeira vermelha ,como a braa (deram o nome de brasileirosaos mercadores que traziam esse produto 4a Africa e da Asia)Durante muitos anos, o pau=brasil foi o unico produto impor-tante de exportac-ao da colonia. Embora o valor da sua vendando pudesse ser comparado com o dos produtos d9 oriente, naodeixava de ser compensador para atrair o interesse doscristaos-novos, os quais eram proibidos de comerciar com asfndias. A sua exploragao atingiu o.apogeu em 1600, quandocomegou a ser suplantada pela do acucar.
0 ciclo da cana-d9-a05.car comecou quando do estabeleci-mento dos primeiros nucleos:permanentespde populagao aolongo da c9sta do Brasil. A cana-de-aqucar fok cultivadaem quase todas,as mas o nordeste, por r aregia9 mais proxima da Europa-e colt condi-goes climatIcasfavoraVeis, foi onde a cultura.seexpandiu. 0 -cultivo dacana-de-acUcar maldou a economia-e a sociedade do:Brasilcolonial; foi o mai9 importante produto de -exportacao, .tendo_suplantado ate o-ouro -A.cultura teve mais su9essona antiga.capitania-de_Pernambucol- Para pnde b-donatario.Duarte Coelho trouxe .trabl.lhadores especializados- da,ilhada Madeira. _Em fin8 dO. SecUlo-deZesseis,- o.Brasil jaestava exportando maiS de 304000 tsmeladas..de-agucar_por,ano.-Produziam..se-dois tiPos de_acOdar': o branCo refinadoA --
e co.-preto-ou.-mascavo4 '4V,agUardenteathljem Pra-pro.duzida emgx'anae-.e8cal4:e_expOTto.4-4_Parta-:;:4-A-fri44,- -.0*Joe era urn ptoduto
mercadores -q0C-rav944-7,0s_engeOds-.etam por-o africanos.engephOs peqUenOproduziamcinquentacineladade.----agudar,por:::anp-,erequerkaMcinCtifekt8revnteraViti(e.OgPh4P!gAnaeP_ko,Oilzj,*mr:4000ht-cttAr:ladas.:,por-anoe:preciaVa0:4#ifiZe-Viiitf-ektare:cem-escravp$4.NoS'e.C410-deZeete;:haVangentiosmPernam..buCoAtie-eviptegaVaMde---duZent--60-ZentograCh$_
L. 72
A conqvista do nordeste brasileirofpelos holandesesreduziu drasticamente a producao de aqucar. Muitos enge-
nhos foram,deruldos e os escravos fugiram para o,sertao.
0 prec2 do aqucar na Europa sgreu grande alta, ate a,
expulsao dos,invasores. Por esse tempoi a cana-de-acucarcomegou tambem a ser cultivaqa nas Antilhas. A producaobrasileira declinou, devido a competicao estrangeira. Assim
me.qmo, o Brasil continuou camo um dos grandes produtores de
aqUcar do mundo.
Com a perda do pr,TstIgio do acilcar brasileiro nos rlercados europeus, o governo qa coroa interessou-se na mine-
ragao, porque em fins do seculo dezessete, deu-se a desco-
berta do ouroF.em Minas GIrais. Inicia-se outro cicio dahistoria econamica do pais. eMilhares de pessoas forampara 9 zentro remoto da provincia 2n4e o preciosO metal, aprincipia, era encontrado em abundan9ia. Escravos, trans-feridos das plantagoes de cana-de-aqUcar do nordeste,trabalhavam nas minas. 0 ouro trouxe riqueza para Portugal6 propiciou a abertura do interior do Brasil.
Minas Ger94s, a° tempo em que_a producao do ouro comegoua -diminuir,ja tinha se tornado nao .so a regiao mais_popu-losa da colonia, como tambem a_mais .impOrtante na.criacaode gado e na producao de.-algodao e tabaco.
c
.
A qtlantidade de diamantes extraida do solo do Brasilnunca.pode rivalizar com a da-producao da..ouro.:. Os dadosreferentes.ao,valor total-de-diamantes .qncontradOs- sio
vagos, -..tal_o sigila..que- -.4cOroapoxtuguesa-manteve_sobre.o-aSsunto. QuandO o Monopolia.foi.4bolido,_.4 produgaojatinha declinadp: Calcula-se,..porem,- que .desde.oS. comegos
da mineracao.--ate 18-3.2.--foramericonIrados15'qUilosde dia.mantest.equivalentes a...Mais de treskilh6es-.de quilates.
4-.purantetp0.0..0.1onga-TeriOdooioniala...triaqaodo
gado.foi.uma das-maiS:-ImpottanteSatividades' do:ppalsOgado-era .usado.nos.trabalhOS:dOS- engenhOt--de-agucarpara,_- ---otransporte.de.--pargale:;paraH4HaliMentagaoPou.caimpor-.
...,
tancia -se- deu a0 -aprOVeitamentodo-:coUroate-,-aotemPo7da-Ocupacaa.-.holaride8a':AU4h40pOlet eaurot..:.o000rata. $er*.e$povka4opp4r4J:k.'1410.0d0A-t7tigodesttiAiib:'0_ObjetosclomeStj-c0- -NA:riegithdameta40do...:secliXodeoito-ostao:grandes eramabatidoSso-.parao-aproVeitaMntpdo-coUrti- Ate':-.cultLdezenove,.- o- Couroera-MPlamente-U$ado paraa-eMbalageM*de
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outros produtos.ritmo crescente.rebanhos do mund-
A criacao do gado cantinuou sempre emAtualmente, o Brasil tem um dos maiores-corn cem milhoes de cabegas.
_O tabaco foi e ainqa & um importante produto de expor-taga2. A nativo do pais, pode ser cultivado em qualquerregiao, mas se aclimatou melhor n4a zona chamada agreste_--a faixa compreendida entre a planicie costeira e,o sertaonordestino. A cultura do tabaco, ou fumo, como e maiscomumente chamado, nao requer culdados 09 maquinarias es-peciais. As f8lhas de fumo, depois de secas ao sol, saoenroladas em corda e colocadas em cestas de bambu, paraserem despachadas. ,0 fumo comecou'a ser exportado para aEuropa em _fins do seculo dezesseis, quando os europeus desco-briram as supostas propriedades me!licinais da "erva sagrada".Os pr!meiros colo9izadores,portugueses, entre os quais opadre Manuel da Nobrega, ja mencionam o fumo e o seu,usopelos nativos,'camo element() "cppaz de desanuviar o cerebro,aliviar a asma, ajudar a digestao, curar feridas no homem enos animais,_sendoeficierite mesm2 contra a peste". Cornqualidades tao extraordinarias, nao admira que o uso do fumose tornasse grande,moda na Europa. Ao mesmo tempo, asautoridades eclesiasticas comecaram a el2carar as multiplaspropriedades do fumo como "artes do demonic)", forgando 0povo a restriuir o seu uso. S2b pressao da igreja, acoroa portuguesa langou um "impost° do pecado" em cada r-olode -fmmo que entrasse em,.Lisboa. Isso apenas contribuiu paratornar mais popular o gosto pelo tabaco e fazer Aumentar oseu consumo. Logo a coroa percebeu os lucros que podepamvir da cultura do tabaco e passou a considera-lo monopolioreal.
Apesar-da competigao das colonias inglesas, francesase holandesas, o.BraSil manteve a lideranga no cultivo e nae34:)9rtacao do fuma, a tal ponto de,constar do brasao doImp9rio-Bras4leiro um ramo'cle tabaco juntamente cbm um decafe-
'Dutra produto,nativo do Brasil & a algodao. 0 seu ciclocomegou nos principios da era colonial, quando era cultivadomormente para a confecgao de roupas para os escravos. P2ucaquantidade era exportada, visto nao existir grande interessena Europa pelo produto. A partir de 1750, a RevolucaoIndustrial na Inglaterra, popularizou o us2 dos vestuariosde algodao. Plantacoes proliferaram por toda a costa donorte, do nordeste e do leste brasil-iro. Em principios
18
L.
do sculo dezenove, o algodao figurava como a primelro,pro-duto de exportagao de Pernambuco._ Coincidindo com o fim daera colonial, a producao de algoddo diminuiu devido a con-correncia dos Estados Unidos. Terminava a primeira fase dociclo do algodao no Brasil. A segunda fase comecou aproxl-madamente em 1860, quando a guerra clvil nos Estados Uniloseliminou-o como 2rincipa1 fornecedor das tecelagens inglesas.Em 1864, o algodao brasileiro ocupava o segundo iugar entreos produtos de exportacao. Excedia-o apenas o cafe. Depolsde 1900,_o Brasil continuou como um dos_malores produtoresde algodao do mundo. A Alemanha, o Japao e a Italia eramseus principals fregueses; contudo, a major parte da pro-ducao passou,a ser c9nsumida localmente, visto o desenvolvi-mento da industria textil nacional.
0 caso da borracha do Amazonas e um dos mais tlpicosdos chamados ciclos de expansao e declinio de um produto naeconomia 5o Brasil. A b9rracha natural e um produtoderi-vado do latex, uma sul;istancia liquida que pod9; ser extraldada casca de diversas arvores da floresta amazonica. OsIndios da regiao-uszvam a borracha para impermeabilizar suascan9as. Contudo, somente em 1842 a borracha se tornoumateria prima de valor comTrcial, com adescoberta do pro-cesso de vuicanipcao. Dal para diante, foi enorne suaprocura pelos 'Daises industrials da Europa e pelos EsIadosUr,lidos.. 0 ciclo da borracha durou 9.proximadamente tresdecad9s, de 1880 a 1910 -- a mesma epoca do aparecimento doautomovel c9mo meio de transporte. Durante os primeirosanos da Republica, a borracha do Amazonas tivalizava_com ocafe de sao Paulo, como a malor fonte de renda do pals.Manaus, em plena selva amazonica, tornou-se uma das maisricas e modernas cidades do Brasil. Em 1910, o cicio-daborracha atingiu-o seu apogeu. 0 prego do produto nomercado internacional estava_alto e o Brasil supria o mundocom 88% das necessidades de borracha. Entretanto, a-pros.-peridade logo chegaria ao fim. -Sementes da seringueiraforam plantadas pelos ingleses-na'Asia. Em'plantacoes bemplanejadas e -com mlode-obra abundante e barata, em 1213 aborracha do orlente suplantou a producao do vale amazonico.0 prego_da borracha no mercado international comegou a cair,determinando o declinla da producao brasileira.
Tamb&n mativo-da'floresta ..qma4nica o cacau. Conhecido,desde a epoca colonial,;so-comeOu a sex exportadodepois da.proclamagao da Republica. A 'sua .cultura foiintroduzlda hos.estados do Para, Maranhao e especlalmenteno sul da Bahia onde encontrou o seu habitat ideal.
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Comecou a ser plantado em grande escala numa regiao quetinha permanecido quase que inexplorada dufante o,.periodocolonial -- a zona entre as cidades de Ilheus e PortoSeguro._ A grande seca de 1877 no nordeste forgou aemigragao de milhares cle pessoas para o sul da Bahia, oque facilitou a expansao dapcultura do cacau. Era princlpiosdo seculo vinte, o Brasil ja era um dos maiores produtoresde cacau.
0 cicio do cal& obscurece o de qualquer otltro produtobrasileiro. Desde 1830 ate o prelente, o cafe tem sido omajor produto de exportacdo do pais. Entre 1850 e 1950, oBrasil,contrpuiu com maiseda metade_da produgao mundialde cafe. Ate o_fiT do peri9do colonial, a producao erapequena e distribuida atraves de diversos estados. No anode 1806, por exemplo, o estado da Bfhia,era o major expor-tador. Como as terras do,sul do pais fossem mais apropria-das para o 9ultivo do cafe, iniciou-se a plantacao no valedo rio Paraiba, entre os estados_de Sao Paulo ego Rio, nosul de Minas, e no planalto de Sao Paulo. 0 cafe do estadode Sao Paulo provou_ser de melhor qualidade do_que o dequalquer outra regiao do mundo. A sua plant9.gao continuouem ritmo acelerado nos primeiros anos do Impetio. Asflorestas foram devastadas e, etuseu lugar, plantadas asefileiras interminaveis de cafeeirol. 0 vale do rio Paraibatornou-se a mais rica regiao do pais e os fazendeiros,plantadores de cafe, tornaram-se a nobreza do Imperio.
0 cafeeiro comeca a prOuzir quando atinge cinco anosde idade; aos doze, chega a maturidade e continua a pro-duzir por mais quarenta ou cinqUenta anoS, dependendo daqualidade do Solo. Muitos fazendeiros abandonavam asplantacaes velhas e faziam outl.as, mais produtivas nointerior. :Ap6s a queda do Imperio, -o vale do Paraiba jatintia sido abandonado como centro produtor de caf_. Cons-truiram-se _estradas de ferto na direao oestepara atenderas novas fazendaS 'do estado de- sao Paulo. 0-porto deSantos- suplantou o do Rio de Janeitocomo o mai;or expor .tador de. ,faf&.- Desde os primeiros anos. de. Republica, avida econoMica do pal.-s temsidd- prejudicada pelo e,-c-cessode producao de cafe. .Em-1925, o.estado.de sad Paulosozinho estava produzindo,vinte e um milh3e de-sacas porano0.mais- do que 03necessaria-para-atender_as necessidadesmundiais,-deca0. :.0s,:pregoS cont.inUayam a .caiii.os esto-ques-tos.armazens eram de-nove milh;Eles.de sacASta de 1926_produziu-vinte.e.nove-milhoesde sacas Ogoverno federal tentou manter os pre0s artificialmente
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mas 2 mercado rviu em 1930, ocasionando uma grande criseeconomica no pais. tsse fato_facilltou ascengdo deVargas. Nos anos que se seguifam, o govOrno concentrousua atencdo no problema do cafe. Destruiam-se velhasplantageles; proibia-se a f9rmagao de noval; o governocomprava cafe por precos mtnimos_e destrula os estoquesexcedentes. 0 e?scesso de producao de cafe constitui aindaum problema economico para o Brasil. 0 pals fornece 40%do consumo mundial do produto.
At& a d&cada dos trinta o Brasil dedicou-se a monocul-turas. A terra qra grarelde e 9s recursos naturals pareciamilimitados. 0 novo espirito 6 o de que o Brasil precisadeixar.de ser apenas um pfodutor e fornecedor de materiasprimas, dependendo dos patses industrializados Rara aimp9rtacdo de produtos manufaturados. A intencao dogoverno concentrar todos Os esforgos da nagdo no sentidode diversificar a agricultura e incrementar a industriali-zacao do pais.
B. Questigps
Que fatores geograricos afetaram o desenvolvimentoeconomico e industrial do Brasil?
2. Como era a economia do Brasil durante o perlodo-colonial?
Como pode ser dividida a historia economica do-Brasil?
Por que os cristaos-novos se interessaram no co- ereiodo pau-brasil?
5. Por que a cana-de-acucar foi cultivada especialmen eno Nordeste?
Como era felt° o trabalho nos engenhos de acilcar?
Por gue o,governo da coroa vciltou as vistas para aregiao de-Minas Gerais?
Que importancia teve a,cria ao do gado na economia doBrasil-colenia?
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9. 0 que se pode dizer sabre o ciclo da cultura do fumo?
10. 0 que estimulou a cultura do algodao nos temp-scoloniais?
11. 0 que determinou a expansao do ciclo da borracha?
12. Como se desenvolveu a cultura do cacau?A A
13. Por que o ciclo do cafe e considerado o mais importanteda economia brasileira?
14. Em que sentido a cultura do cal& tem prejudicado aeconom a do Brasil?
15. Como os varios ciclos econamicos afetaram o desenvolvi-mento do Brasil?
C. Topics_ fo_r. Discussion
1. Os Meios de Comunicagao e o Desenvolvimento Econamicodo Brasil
2. 0 Ciclo da Cana-de-Aqucar
3. 0 Ciclo da Mineragao
4. 0 Ciclo da Borracha
5 Q Ciclo do Caf.
2122
ea princmpioaguardente f.apogeu m. n.borracha f. n.brasao, -53es m. n.cacau m. n.crga f. n.cerebro m. n.corda L. n. -cristao-novo, cristaos-novos m. n.
defrontar V.desanuviar V.devido aembalagem f. n.enrolar v.estrada de ferro L.fazendeirR m. n.feitor, -ores m. n.ferida fu n.fornecedorfornecimento m.impIrmeabili_ar v.imposto m, n.langar v.largura f. nlideranga f. n.mascavo m. adj.mercador m. n.nobreza f. nupecado m. fl .peste f. nuprejudicarquando muitosmrado, -da adjseca f. n.seguir v,tecelagem f.zona agreste
VOCABULARY
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at firstsugarcane rumapex, highest pointrubbercoat of ar scocoafreightbrainropeJewish convert XV andXVI centurie
to faceto clear updue topackagingto coilrailwayfarmeroverseersore, woundsupplierprovisionto waterprooftaxto assesswidthleadershipunrefined ugartradernobilitysinplagueto cause damageat the mostsacreddroughtto followtextile millsemi-arid area in thenortheast.
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Minera ao do Ouro
924 .;
Lesson 73
ARCHITECTURE AND URBAN DEVELOPMENT
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Mesmo*
A. USES OP MESMO
Portuguese English
1. tste & o mesmo tipo de....-- This is the same type ofconstruction that existsconstrugao que ha em
Portuga?'. in Portugal.
2. Os corrios atacavam as The pirates attacked thecid4des e os indlgenas
,cities and the Indians
faziam os mesmo. did the same.
. Mesmo sendo do sculo Though dating from thedezesscte, a igreja seventeenth century, theainda e usada. church is still in use.
4. Mesmo quando as cidades Even when the cities wereeram pequenas, tinham small,they had a plazauma praga e igreja. and a church.
5. eMesmo se outros edifi- Thol;igh other buildings werecios f8ssem construidos,muita gente nao teriahabitacao.
built, many people wouldnot have a place to live.
6. 0 arquiteto mesmo faz The a chitect (himself)a planta da cidade made the plans far the
city.
. Aqui mesmo no Recife Right here in Recife, wevemos alguns velhos see some old and remark-casarges notaveis. able mansions.
,
For other reference: to the word mes o see Vol.and 123- Vol. V4 p. 44; Vol. yi, p. 202.
pp. 94
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EXERCISE
Fill in blanks with mesmo, a, a, _conic), em, contra cpm,de, .por., do, dos, da, nosy ao, pelo, se, or na:
1. Quando comparamos a quiteturaPortugal a Brasil notamos que o
stilo aparece muitas construgoes.
0 gl-ande problema primei os temposcolonia era proteger as cidades corsara.os e4indios.
nas igre_as_coloniais e edifIciospublicos,,a construcao tinha caracterlsticas
epoca.
A cidade do Salvador, muito antigat e umadas interessantes suas ruasantigas, como eram
d&cada
dias
trinta comepu- ausar tecnicas modernas edificiosvarlos andares.
Enquanto os arquitetos creavam novos estilos, ospaisagistas faziam o nos jardins publicose particulares.-_
7. .Perto da costa estao grandes -cidades-bairros.residenciais. Tara oCidades sao-menores.
interior as
4Cid2.des planejadas-foram construidasgoverno ou campanhias.particulaantes. -de-Bras-llia, a noVa capital
26
esdo pais.
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9. a abertur9. estradas de rodagem acivilizagao chegara interiordistante.
10. 0 caso espetacular uma cidadeplanejada e de Brasilia suasavenidas e edificios construldos estilomoderno el em gerall materiais nacionais.
27
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II. NARRATIVE
Arquitetura e o.Urbanismo_no Brasil
Tres fases caracterizaram o qesenvolvimento da arqui-tetura no Bcasil. Durante o permodo colonial e a primeiraTetade do seciAllo passado, dominou acima de tudo, a influ-encia portuguesa. A segunda Ease comecou no reinado deDom Pedro II e durou ate o limiar da era getuliasla. Estae uma fase de transicao,em-qu,c prevalece a influencia dediversas culturas europe4s sobre a de Portugal. A Francaexerce entao grande influencia artIstica e !migrantesitalianos e alemaes influenciam a arquitetura do val dopals. A terceira fase, ou seja, a atual, te'v9 inmcio porvolta de 1930. t caracterizada pelo uso de tecnicas moder-nas, importadas especialmente dos Estados Unidos e dospamses industriais da Europa ocidental. 0 novo estilo,chamado brasileiro moderno
/procura achar solugEles adequa-
das ao meio ambiente do pams, buscando inspiracao na culturanacional.
Nos primeir2s tempos da co18nia, a n7cessidade de pro-t9ger a populagao'contra os ataques dos .mndios e dos cor-sarios eOrangeiros, determinoU o plan9jaMento e o desenhoarquit9tonico das -cidades: era necessario escolher_lugaresstrategicos, en terrehOs eleVados, para a construcao dos
primeiros grupos de casas de cylonos, Igrejas e conventos.0 piano mais comum era o quadranguly militar, que facilitavaa defesa contra os inimigos. ._UmAvez-passado-_o perigo dosataques, os grandes latifundiarias abandoharam_as povoq-Sesnascentes e foram .morar em fazendas 9 onde criaram um novo
4tipo -de casa de -construcao Gaga Grande-, tmpicadas plantacOes de cana-de-acticar- do Nordesfe.
Os edifIcios-..coloniais. eram-censtruldo.s..de:pedra eargamassal especiaimente-.1Ong0'44COStao-11-_deuladana construçaode predos importantes ate fins do--seculo:deZenOve.:.mais diSSOmixiadb.:...Estes:predios.--.temumaSpecto.._OeSado, ---devidorpergqas-:-paredes,1.-etrMamen.te,grossaseaspOrtase janelas estreitas. As c,aSa-S-de*aepOcaday.-Aimpressao
-enormidade- per fora;--MaS.4:4)ordentro....CocoModbssab:atepequenos. 'internat. -..er"amconstrUldasi-4e.
pau-a-piqueHe.pOdimtly-ser...faci4mehtt:_remaiadat, quand6.-hou.Vesse-Becessidadede-Modificar-:Ar-pianta--44.6a8a.does-da epoca colonial tinham no-Andar terreo.lojas-- armaz&is
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ou escrit8rios. No andar superior morava o prurietArio esua familia. As casas eram construidas juntoca rua, 9emnenhum recuo, com uma porta no centro do edificio e numeroigual de janelas de cada lado. As janelas eram guarnecidasde grades de madeira, que protegiam os moradores dos curiososque passassem na rua. 0 jardim, cercado por alto muro,ficava nos fundos da casa. Algumas residencias tin:hamvarandas rzo andar superior, onde a familia se reunia paraassistir As procissoes religiosas. Dava-se poca atencaoaos_problemas de iluminacao ou ventilacao nessas casasantig. As salas cram amplas e quase desprovidas demobiliario. Os quartos eram pequenos, escuros e sem venti-lacao. .Nos corl-edores frios espreitava o fantasma dapneumonia. (Ate hoje os brasileiros parecem ter o complex°da corrente de ar).
No norte do pals ainda ex4stem bons exemplos da arquite-tura colonial, como em Sao Luis do Maranhao. Recife semodernizouce perdeu muitos dos seus monumentos, inclusivecps construidos durante a ocupacao holandes9.. Olinda aindaconserva algumas igrejp e conventos, mas e sobretudo naBahia, pela sua importancia nos tempos colonials, que bemse pode avaliar a riqueza arquitetenica das construcoesantigas, com mais de uma cetitena de_maravilhosas igrelas,numerosos conventos e residencias fidalgas. No coragao dacidade velha el,lcontra-se_a ladeira do Pelourinho, outroralocal de residencia das familias nobres e da burguesiaabastada. 1#1.,s velhas casas e as torres das igrejas fazemlembrar as epocas passadast-as tradigoes de uma cultura dequatro,seculos em.que pe coTbinam as influencias mais con-traditori. 0 Pelourinho e, sem quvida, um dos maisextraordinari conjuntos arquitetonicos das Americas.Astes mil edificios, que incluem -oito das .mais belas igrejase dois do,& mais impOrtantes conventos, serad preservadospelo governo federal.
A arquitetura religipsa atingiu_o. seufrapogeu no sculodezoito. Recebendo mais Consideracaq, estetica do .qtte apartieular, as MagnifiCas igrejas de estilo barroco possueminteriores ricament7 adorhados de esculturas em madeira eem pedra. No principio da colonizacao,..asigrejas eramsimples, cbm a_factiada de.pedra,importacia dePortugal. .0seu,exterior .naoLsO. Ora simp_lestia8..atedesprovido- dequalquer decofagab... :Durante as seculos- dezessete-e:dezbitoforam constfuldas.centenaL de igrejas,. alguWas..mclestasi-outras magnificas-. Seus arquitetos- perManecem anonimos.
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A desdoberta do ouro tornou possIvel o aparedimento doperlodo mais original da arqui4etura e da arte do Brasil-dolonia -- a arte mineir.4 do sedulo dezoito. Se bem guefundamentaimente p9rtuguesa, a arte mineira donseguiu selibertar das irtifluendias do Velho Mundo e melhor expressarnascente e,pirito nadionalista brasileiro. Nas cidades
mineiras da epoda da minerafao, a arquitetura barrocabrasileira aidane9u a_sua maxima expressdo. As lgrejas deOuro Preto, Sabara, sao Joao del Rei sdo menores do gue asimponentes igrejas da costa e na sua dedoracdo internausou-se o ouro com mais disdrecao. As esculturas eramfeitas de pedra-sabao e muitas f2ram escuipidas pelo grandemestre do barroco mineiro -- Antonio Francisco Lisboa, quea maioria dos brasileiros dhama simplesmente de 0 Alei-jadinho.
A Igreja no Bra,s.ii, nunca teve a influencia 2ollticade gue gozou nas dolonias da Espanha. Os portuguesesdonstruiram poudos templos que pudessem sex; comparados emtamanho com as Tonumentais igrejas construldas pelosespanh6is, do Mexico ate a Argentina. A Igreja Brasileira,tanto arquitetonida domo espiritualmente, curvava-sediante da Casa Grande.
Ate 1800, as cidades brasileiras tiveram pouca impor-tandia. A aristodracia e os grandes proprietarios moray=na zona rural. As didades eram:um labirinto de rua.qestreitas, sujas e sem iluminagao; o suprimento de aguaera insuficiente e os esgotos corriam em valas abertas.Assim era o Rio dos tempos colonials e o mesmo se podedizer da Bahia e das outras didades.
Uma arquitetura pr6priaipara edifIcios atblicos levoutempo para apareder. Os predios onde estavam instaladasas repartiOes governamentais nao se diferenciavam Tuitodas residendias partldulares exceto no tamanho Haexcegoes, domo antigos edifidlos publidos, em Ouro Preto.No Recife,_na Bahi,a e no Ri9 havia belos dhafarizes parao fornecimento- de agua ao public°.
Nada de importante acontedeu durante o sedulo dezenove,no setor da arquitetura. Muitos dos.antigos pr&lios foramabandonados e'perdidos para semp e. -Desapareceram igrejassedulares para-o alargamento das ruas. Construiram-segrandes predios, geralmante para abriga4: reparticoes publi-cas, em diversas didades brasileiras. Estes, na sua maior
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parte, eram adaptaç5es do estilo neoclassic° frances. Muitosainda existem, como o teatro Santa Isabel, em_Recife, umacopia do teatro Odeon, de Paris. So na terceira decada dopresente seculo a arquitetura brasileira apresenta caracte-risticas puramente nacionals.
Em 1930, o arquiteto e urbanista Li-acio Costa foi nomeadodiretor da Escola Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro.A sua presellga estimulou outp:)s colegas a adotar um novo esti-lo arquitetonic9, mais de acordo com as necessidades locals.Por essa mesma epoca, o granqe arquiteto Le Corbusier, visi-tou ° Brasil e influenciou toda uma geragao de jcvens arqui-tetos, entre os quals, Oscar Niemeyer. Pode-se dizcr que °estlmulo veio de fora, mas nasceram,no Brasil as id0as revo-lucionarias de como aproveitar,ao maximo as novas tecnicasmodernas de construcdo e adapta-las ao meio ambiente brasi-leiro. Expandiram-se as industrias de materials de constru-gd9, especialmente as do ago e do ciTento. Os modernospredios de apartamentos ou de escritorios, geralmente de dezou doze andares, sax) de um estilo apropriado para o climatropical do Brasil, com inovagbes que permitem controlar ocalor e a iuz solar. 0,concreto armado permite uma,grandevariedade de efejtos plasticos, dando a muitos edifici9sritmo e elegancia. RaTpas substituem escadas. 0 empregodo vidro aumenta_o perimetroda visa°. Colunas que oslagos refletem dd.° a impressao que o,edificio flutua. Haum aproveitamento geral das artes plasticas para a criagdodos melhores efeitos,yisuais, sem sacrificar o aspect°funcional da habitaggo: Os primeiros exemplares dessa novatendencia foram o edificlo do Ministerio da Educagao, noRio, e o conjunto da Pampulha, nas vizinhangas de Belo Hori-zonte. As sementes langadas germinaram e hoje o Brasil temuma arquitetura das mais avancadas do mundo.
Corp se f..z durante os tempos da ocupacao da .-spanhapelos arabes, ou durRilte a Renascenca itallana, ha agora noBrasil um_novo interes-se em integrar as artes da arquiteturae da jardinagem. 0 arquiteto paisagista Robert9 BurIe Marx
.
e o criador de alguns dos mais belos jardins, publicos eparticulares,do mundo e nao ha outra cidade que-se compareao Rio, em numero e em beleza dos jardins -plantados a beira-mar.
*
As cidades brasileiras variam de vpecto ae. ac;rdo comsua localizacao-. As cidades junto a costa consist9m da
area portuaria, pert° da qual estdo o cais e os armazens.
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Junto ao porto encontra-se o centro comercial da cidade. Osbairros residenciais abastad9s,ger0_mente,acompanham a linhado litoral e se localizam proximo as praias. Os bairrosproletarios e a zona industrial seguem os trilhos da estradade ferro que se dirigem para o interior. 0 estilo arqui-
,
tetonico das cidades costeiras do Brasil e uma mistura dovelho estilo colonial portugues, a que . edifIcios do estilobrasileiro moderno foram gradativamente acrgscentados. Amaioria das grandes cidades brasileiras esta na costa, comexcegao de Belo Horizonte, Curitiba, BrasIlia e, natural-mente, Sao Paulo e algumas cidades industrials no estadodo mesmo nome.
Outros centros urbanos do Brasil, pequenos ou grandes,consistem de um nucleo central em qile se encontra uma praga,onde fica a igreja principal, o comercio de.varej9 e a zonacomercial. Situada como um anel ao redor desse nucleoprincipal, esta a zona residencial, Na periferia encontram-se a zona industrial e pequenas chacas. Algumas cidadestem um piano linear,_acompanhando o curso de um rio, com aszonas comercial, residencial e industrial seguindo a topo-grafia do vale onde estao localizadas.
Um grave problema das cidades,industriais do Brasil '&
o aparecimento de favelas nos suburbios (as vezes, ate nocentro e na zona residencial). As favelas nao seguem nenhumpiano. Consistem de um agrupamento de barracos, cujasparedes sac) feitas de pedacos de madeira, lona, lata ecobertas com folhas de zinco ou f;lhas depaimeiras, comonos mocambos de Recife. As favelas nao tem agua encanada,eletricidade ou_esgotos, e creScem em desordem. Uma quartaparte da populacao do Rio vive em habitaceles dessa ordem:Sao geralmente pessoas que vieram das zonas rurais atraidaspela oportunidade de trabalho nas cidades.
Outro fenGmeno interessante no setor de urbanizagao odas cidades _planejadas. A primeira foi Belo Horizonte,hoje uma metropole com Mais (AT um milhao de habitantes. Em1935, foi plai,iejada e construida uMa nova capital para 0 .
estado de-Goias -- Golania. Outras- cidades foram planeja-das e construidas pox companhias particulares ou p?rentidades do,governo. Londrina, n9 norte do Parana,fundada na decada dos quarenta jA e UMA das maiores cidadesdo sul,do Brasil. Noyas cidades esta9 sendo construldasjunto as grandes represas' e usinas eletricas. . corn a aber-tura da-estrada de rodagem transmazonica, o governo federal
32
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pretende construir varias cidades onde antes so haviaselva. Entretanto, guansio se fala le cidades planejadas,o caso mais espetac9lar e o de Brasilia, setp duvida a malorreallzagao arquitetonica e urbanistica do seculo vinte,
B. Questions-
1. Quantos sao os periodos ou fases do desenvolvimento daarquitetura brasileira e quais as suas caracterlsticas?
2. 0 gue determinou o planejamento das cidades e qual erao piano mais comumente adotado?
0 gue fizeram os grandes latifundi&rios?- .
4. Que materials eram usados na constru ao dos predioscolonials?
,
Quantos andares geralmente tinham os predios e comoeram construldos?
6. Onde se encontram atualmente prdios tipicos de arqutetura colonial?
7. Quando a arguitetura religiosa atingiu o apogeu?
Como a arguitetura das igrejas e conventos do Brasil?
9. Como se compRxam as igrejas conitruldas no Brasil notempo da colonia,com as construidas nas col8niasespanholas da America?
10. Que aspecto_tinham as cidades brasileiras antes de1800?
11. .0 que se pode dizer sobre a arguitetura dos edificios,-publicos?
, e12 0 gue aconteceu. dur e o seculo dezenove, no dominioda arquitetura?
L. 73
13. Quais sao as caracte isticas predominantes da fasemoderna?
14. Como se pode descrever uma cidade brasileira atual?
15. Que grave problema exlste nas cidades Indust iais doBrasil?
C. To ics for Conversation
1. A Influncia Portugusa na Arquitetura BrasileiraDurante o Periodo Colonial
2. 0,Descobrimento do Caro e a Arquitetura Mineira doSeculo Dezoito
3. A Arquitetura Brasileira Moderna
4. 0 Problema das Favelas
5. Problemas UrbanIsticos
34
VOCABULARY
agua encanadaandar superior_
andar terreoargamassa L. nuchacara f. n.concreto armadocorrente de ar f. fluespreitar v.facilitar V.fantasma m. n.favela f. n.grade f. n.guarnecido, -da adj.habitagao, -qjles L. n.iluminacao f. n.Ladeira do Pelcurinho n.
levar tempo v.meio ambientemetade f. numistura f. n.morador, -res m.paisagista mf n.palmeira f. n.Pampulha f0 nplanta L. n.por dentropor forapor volta derecuo m. n.repartigao, -goes f.represa f. nusubstituir v.suprimento m.taipa fu nuvala f. n.
35
L. 73
running waterupper floorground floormortarorchardreinforced conc e=edraftto lurkto make easy, helpghostslum dwellingslatticeworkequippeddwellinglightingPillory_Grade (name ofstreet)
to take timeenvironmenthalfmixtureresidentlandscaperpalmsuburb of Belo Horizontefloor planon the insideon the outsideabout, aroundrecessgovernment officedamto replacesupplylath and clay wallditch
40
IT ;11 rorr, ourrutrigi el;
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Lesson 74
BRAZILIAN MUSIC
I. GRAMMAR REVIEW
The Word ndo
A. USES OF WAND°
Portuguese English
1.
.
.
4.
5.
6.
7.
ando vai para o When are you going to-Brasil?
Suas 6peras foram apre-sentadas na capitalquando era ainda aluno
Brazil?
His operas were produced inthe capital, when he wasstill a conservatorystudent.
Occasionally, we spend
do conservatorio.
De vez em quando,passamos o carnavalno Rio.
Chove durante o carna-val quando menos se
carnival in Rio.
It rains during carnival,when one least expects it.
espera.
Vou aos bailes de car-naval quando_quer Itie
I go to carnival balls,whenever I am in Rio.
esteja no Rio.
Irei ao teatro ainda I will go to the theatrethough it may rain.quando chova.
At quando continuam How long do carnival cele-as festas de carnaval? brations last?
*For other references to quando, _see Vol. IV, p. 221; Vol.V, p. 45.
37
L. 74
B. EXERCISE
Fill in the blanks with tqueml os, alguns, cujalesta, clue,mais, comp, hem, com, durante, das, de, para, cerca, dos,no, quando, a, or Ae.
1. os europeus chegaram ao Brasil verificaramque os indios usavam a musica__ voltavam dacaca, sacrificavam prisioneiros elam guerra.
2. Muita gente acredita cos espiritos semanifestam corpo que vaoreunloes candomble.
isto acontece dizemTbaixou". Aumenta a excitagao
tambores.
eo espiritoo bater
...
4. de quinhentas composigoes musicals saoescritas o carnaval. Sao diversostipoS e sdo cantadas as escolassamba desfilam.
Os associados escolas de samba preparam-seo ano todo e fazem fantasias que combinamo tema escolhido o desfile.
6. H. um refrao que expressa osbrasileiros pensam sobre grande festahacional.
7. 0 compositor brasileiro conhe9ido, nao soBraSil, no exterior e Villa-Lobos.
AO contrArio de seus predecessor9s, Camargo GuarRieriespecializou musica camara.
38
43
9. Os nomes citados saoprincipalmente os
10. Ningu&m_sabenova. ComegouKubitscheksamba
L. 74
de compositores,conhecidos.
foi o iRventor bossa.o governo do PiTdente
dois compositores misturaram ojazz" norte-americano.
L. 74
NARRATIVE
A. A Mil ica do Brasil
Em nenhuma outra atividade artstica ,do Brasil ha tantariqueza e variedade como no clomi.nio qa musica popular. Parameitior se avaliar este fato e necessario estildar as in-fluencias africarja, indigena e europeia na musica brasileira.0 misticismo catollco dos colonizadores foi fortemente in-fluencido pelos paganismos africano e indigena; a nostalgia-eportuguesa, pqo espirito d9 carnaval e pela sensualidadeda vida nos tropicos. Nao e exagero afirmar que os brasi-leiros encontraram na musica a maneira mais significativa deexpressar os seus seatimentos e emocoes.
Os selvagens, homens da idade da pedra, faziam uso damusica nas suas atividades de cada cia, quando voltavam dacaga; quando, Cp1110 canibais sacrificavam prisioneiros deguerra; por ocasiao de campetieoes de carater esportivo;quando celebravam casamentos e enterravam os mortos. Cadaacontecimentotimportante era acompanhado de cantos e dangasrituals. Os lndlos conheclam instrumentos de sdpro e depercussao. Acrediqvam eles que esses instrumentos trans-mitlam a voz de espiritos sobrenaturais. 0 feiticeiro datribo usava outro ingrumento sagrado, o maraca, paraafugentar os maus espiritos. .AmarravaM chocalhos,nos bragose nas pernas para marcar o ritmo das dangas. A musica vocaldos ipdios era geralmente canta4a em grupoz reunindo todosos habitantes do aldeamento. Desse tipo sao os cantos deguerra e os das cerimonias religiosas.
Os_escravos negros trouxeram para o Brasil seu costumesreligiao, e suas. tradic-oesmusicals. 0 samba, a musica maisrepresentativa do Basil, teve_suas origenis na Africa. HAoutros,ritmos_folcioricos bra,s.ileiros tambem.influenciadospela musica.africana. Entre estes pode-se mencionar o frevo,o maracatu, e o balao.
Na Bahia, m9tr6pole negra por excelancia, e no estado dePernambuco, a musi4a afrobrasileira floresteu: congadas,pregfies de rua, e canips-que acompanham a. lutade capoeirasao reMiniscencias do,passado-africano. gente simplesparticipa do-candamble, mist9ra de c9lto as.dlyindades afri-cangs e aossantos do calendario- catolico.. PleiS e iniciadosse reunem num terreiro.- Agrupados em-c4rculo, cantam edangam como as triboS ancestrais da Nigeria, de Angola ou do
40 45
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Daomei. Muita gente acredita que Os esplritos invocados semanifestam no corpo de alguns dos presentes. Quando istoacontece, dizem que o esplrito "baixou". Entao, a excita-gao psicologica auTenta, com o incessante bater dos tambores.Outro orix& ou espirito "baixa" no corpo l& "carregado" deuma mulher que esta em estado aparentemente histerico.Dizem que ela esta com o corTo "carregado" porque ja recebeuoutr9s espiritos. Assirn, ate o amanhecer, continua omisteric, do candomble nos terreiros da velha Bahia.
_
Sente-se a influencia da musica portuguesa na musicapopular do Brasil, especialmente em ce:7tos cantos e dancasdo Nordeste, como os fandangos, as Oegancas e historiasdramatizada94 A influencia portuguesa, que se expandiu apartir do seculo dezessete, e menor do que a influenciaafricana ou indigena.
0 carnaval, a major festa popular de todo o mundo, foiintroduzido pelos portugueses. No Brasil, transformou-senuma festa monumental e popular em todos os recantos do pals.Durante o carnaval no Rio, por quatro dias e quatro noites,a Cidade Maravilhosa entra em festa. Em nenhum outro lugarda terra ocorre acontecimento igual: ea major explosaopopular da qual.participam pessoas de todas as classessociais. Nas ruas da cidade, festivamente decoradas, sobo calor de quarenta graus do verdo carioca, cerca de 'daismilhoes de pessoas,cantam, dancam ou desfilam, usando asmais vistosas e exoticas fantasias. Cessam as atividapsnormais da cidade durante a flia carnavalesca. Por todaa parte ouvese a musica do carnaval: a marcha, rapida ealegre dos corqes, ou o samba, mais lento_e geralmentesentimental. Cerca de quinhentas composigoes musicals sdoescp_tas especlaimente par. a o carnaval. Algutas com letraromantica, outras fazem critica aos costumes soclais e apolltica, e ainda outr9.s com alusoes a notIcias sensacio-.nais do ano. Muitas musicas carnavalescas sax) cantadas emversoes burlescas e talvez obcenas. As pessoas que niogostam de carnaval internamse pOr-quatro diaS Om insti-tuigoes religiosas para nao participar da folia. Outrasviajam para as cidastes pequenas do interior onde o movi-mento carnavalesco e insignificante quando comparado ao doRio ou ao de outras grandes cidades.
Descem as escolas de samba dos morros- e das favelas paraa grande festa popular. Sao, narealidade, clubes car-navalescos da gente-simples do- povo. Ao desfilar pelasgrandes avenidas, cada escola de samba-.apresenta uma obra-prima de musica, de fantasias e de coreografia. Durante o
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ano todo, seus associados prepara--se para o grande desfileda segunda-feira de carnaval. .As mulheres fizeram asfantasias. 0 diretor escolheu c9mo tema "0 tltimo Ballo doImperio", gue sera o motivo da musica, das fantasias e daornamenqqao do desfile. 0 canto e acompanhado pelos instru-mentos tipicos da musica afro-brasileira: o tamborleopandeiro, o Iamborim, o reco-reco, o chocalho e a cuica,esta,uma especie de caixa de ressonancia.
A expontaneidade caracteriza o carnaval do Brasilepara o brasileiro uma liberagao da rotina de todos os dias.Cada um_se diverte individualmente ou em grupo, como quer:os folicies dangam nas ruas, cantam, fazem barulho e exibcmas fantasias. Sao quatro dias de alegria-0 de farra. HAum refrao popular que bem expresa a atitude carnavalesca:"Entre no corddo e esqueca as magoas".
Chega a quarta-feira dc cinzas E o fim do carnaval.Ao amanhecer, a cidade esta morta. E a maior ressaca doano._ Ao meio dia, as 19jas comecam a abrir as portas. Osfolibes ja tiraram as mascaras. Volta-se a realidade davida: a princesa do desfile voltou para a cozinha, e oimperador, ainda sonolento, dirige um taxi em Copacabana.
JA. na epoca colonial os padres jesuitas compunhamc
musica_religiosa para ser cantada pelos indios nos colegiose missaes. Durante cos s&culos dezesseis, dezessete edezoito houve diversos compositores, cantores e musicos;quase todos pertencentes ao clero e especializados em musicareligiosa. Havia teatros em Re9ife, na Bahia e no_Rio deJaneiro, p9.ra_a produgao de comedias musicadas e nao erararo os proprios padres regerem a orquestra ou tomarem parteno espetaculo como cantore.
A chegada da familia real portuguesa em 1808 marcou oprincipio de um renascimento cultural para o Brasil. Dentrode pouco tempo vieram para o Rio artistas de renome, -convi-dados por Dom Joao para introduzir novas formas de arte no-pals. 0 Teatro Real de sao Joao, o primeiro teatro lirico,foi fundado em 1813 no Rio.
Apos a independencia, a primeiro compositor que senotabilizou foi Francisco Manu91 da_Silva, autor do hinonacional brasileiro. Foi tambem a fundador de um conserva-
,
torio no Rio que ainda existe cum a nome de Institut°
42 47
L. 74
Nacional de Miisica. Um dos alunos clste conserva-omo,Carlos Gomes, tornou-se fam so.
Nascido em Campinas, no estado de sao Paulo, AntonioCarlos Gomes foi estudar,musica no Rio de J9meiro. Quandoainda aluno do conservatorio, duas de suas Operas foram apre-sentadas na capital, sendo muito aplau4idas. 0 Imperadormandou Carlos Gome. se aperfeico9x na Italia. Em marco de1870 fol apresentada em Milao a,.opera "0 Guaraui", queobteve grande sucesso. A influencia italizna 6 evidentena sua obra. Outras operas se seguiram, tecnicamente maisaperfeicoadas. "0 Escravo", nunca produzida fora do Brasil,
considerada seu melhox' trabalho. Hoje em dia, as 6perasde Carlos Comes perderam popularidade. 0 pi'lblico, influ-enciado.por ideals nacionalistas, exige e petaculos maisexpressivos da realidade brasileira.
Apenas duas cidades do pai, Sao Paulo e Rio, tem tem-porada lirica. Apesar disto,,6 interessante notar quedurante a segunqa metade do secul9 passado e os primeirossessenta anos deste, mais de cem operas foram escritas porautores brasileiros.
Outro famoso compositor, AlberIo Nepomuceno, risceu noNordeste. Comegou a compor nos principios deste seculo,depois de diversos anos de estudos intensivos na Europa.Dvrante dez anos foi diretor do Institut° Nacional deMusica do Rio,de Janeiro. Utilizando pela primeira vemotivos folcloricos, suas composigoes se tornaram modelosda musica nacional do pais.
0 c_mpositor 1.2rasileiro hoje,mais conhecido nao so; no_Brasil, como tambem no exterior e Heitor Villa-Lobos. Foilsem duvida, o major compositor,e maestro brasileiro. Nasceuno Rio de Jane4ro em fins do seculo passado eem 1902 come-
,' a compor musica seria, depois de uma mocidade,boemia,--passada nos bares do Rio na companhia de outros musicos quese divertiam em vaguear pelas ruas da cidade a fazer_serena-tas. Seus primeiros trabalhos, as "Dangas Africanas", ospoemas sinfonicos"Amazonas" e "Uirapuru", para orquestra,e "A Prole do Bebe" para piano, foram 14presentados emParis e recebidos com_os aplausos la critica. A partirde 1923 -suas composigoes,taTam carater puramente nacio!lal,refletindo a beleza da musica popular do Brasil. Na seriede dezesseis "Choros", o compositor $lorifica,as melodiasdespretensieosas das serenatas. Tambem dessa epoca sac) as"Cangoes Tipicas Brasileiras"; "Rudepoema", para piano; e"Momo Precoce", para piano e orquestra.
43
4a
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Villa-Lobos volta para o Brasil em 1929 e, a partir dessadata, sua musica atinge uma nova fase de maturidade, comcomposig3es coTo as "Bachianas (pronunciado Baquianas) Brasi-leiras", onde_ele emprega combinacoes vocals e instrumentals.Stp intencao,foi a de combinar certas peculiarid4des damusica folciorica do Brasil cora a polifonia da musica deJ. S. Bach.
0 total das pegas musicals compostas por Villa-Lobosatinge a mais de 1.400, sendo de estilos os mais variados.Foi um grande inovador de formas musicais, tendo colecionadoacima de 5.000 melodlas e ritmos do folclo e brasileiro.
Lourengo Fernandes e Francisco Mignone tem muito emcomum como continuadores da obra de Villa-Lobos. Juntasfundaram o Conservatorio Brasileiro de Musica do Rio deJaneiro, em 1936. 0 primeiro e bem conh9cido por todo oBrasil, Tido so como compositor mas tamem como organizadordo Conservatorlo Nacional de Canto Orfeonico. 0 _segundo,compositor e maestro, se inspirou amplamente no folciore doscaipiras do_seu estado natal, Sao Paulo. Sens instrumentosfavoritos sae) o viol-ao e- a flauta. Sua "Congada", parte dobale "Maracatu de Chico Rel", figura sempre em programas depianistas brasileiros. Sempre inspirado em motivos popula-res, Mignone tambem compos as Valsas de Esquina", para piano.
Ao contl4rio dos seus predecessores cuja mCisica sinf3-nica e mais_signiflcativa, Camargo Guarnier,i (nascid9 noestado do Sao Paulo), se especializou em alusica de_camara etem produzido suas melhores pegas_nesse genera. Sao bemconhecidas suas sonatas para violino e piano e para violon-celo e piano: choros para grup2s_de instrumentos, incluindoalguns instrumentos musicals tipicamente brasileiros: guar-tetos de cordas e trios. Camargo Guarnierl tambem compospara a genero lirico.
Naturaimente os nomes citados acima sao Lis:de apenasalgun compositor9s brasileiros que se tornaram mais conhe,-_cidos do grande publico. 0 Brasil tem produzido muitos'e, ,
otimcs compositores, artistas e musicos e a lista seriademasiado longa para ser aqui mencionada.
0 a.
_
Muito ja se escreveu sobre bossa nova, mas ninguem sabeao certo quern foi seu criador. Um,fato que flat) se podecontestar e o de 9ue a bossa nova e agora a forma musicalpredominante na musica popular brasileira. Comegou durante
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o,gov rno do Presidente Juscelino Kubits5.hek, quando_umaserie de acontecimentos historicos, economicos e artIsticosfloreceu no Brasil. H. quern considere VinIcius de Moralse Antonio Carlos Jobim os criadores da bossa nova, quand9
os dois, numa tarde de 1956, em Ipanema, escreveram um novotipo de composicao musical em que misturaram o samba brasi-leiro com o "jazz" norte-americano. Mas, afinal o quesignifica "bossa nova"? A palavra "bossa" ja era bem conhe-cida, com o significado de "jelto" ou "talent° especial" parase fazer alguma colsa. Este tipo de composicao musical, suasletras e a maneira de canta-las expressam a bossa da atualgeragao de compositores brasileiros.
B. Questions_
1. Quals sao as principals influencias na musica po ularbrasilelra?
Quando os Indlos faziam uso da milsica?
ais sao alguns instru entos musicals usados pelosindios?
4. Em qtle_regiao do Brasil houve major influancia africanana musica popular?
ais sao as caracteristicas do carnaval brasileiro?
6. Como algumas organizagoes carnavalescas par icipam dagrande festa nacional?
7. 0 que acontece com as atividades normals da cidadedurante o carnaval?
. Como planejado um desfile de uma escola de samba?
9. 0 que acontece na quarta-felra de cinzas?
10. Quern foram os pri elros compositores brasileiros?
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11. Que fato na hist8ria do Brasil marcou o principio deum renascimento cultural?
12. Par que Carlos Comes tornou-se famoso?
13. Como Villa-Lobos iniciou a sua carreira de compositor.
14. Quals sac, as origens da bossa nova?
15. Que significa bossa nova?
C. Tcrics for Discussion
1. Principais Influencias na Musica Popular Brasileira
2. A Influencia da Musica e da Religiao Africanas na MusicaBrasileira
As. Escolas de Samba
Carlos Gomes e a Msica Brasileira do Sculo XIX
5. A Vida e a Obra de Villa-Lobos
46
bailebaiao
m0 n.m. n.
bater m. n.bateria E. n.cangao, -(7;es f. n.canto m.canto orfeonicocheganca f. n.
chocalho m. n.choro m. n.
clero m. n.congada f. n.
corda f. n.culto m. n.elogi9 m. n.espetaculo_ _
excitagao f. n.fandango, m. n.
m. n.geragao f. n.instrumento de sop ol9tra f. n.magoa, f. n.maraca m. n.marcar V.mascara f. n.musica de camara f, n.musico m. n.pandeiro m. n.pregao, -oes de ruaprincesa L. fl .
reco-reco m. n.
refrio m. n.reger V.
VOCABULARY
47
74
ball (dance)a typical Northeastern
rhythmbeatpercussion instru entssongsongchoral musica folk play depicting anaval battle
rattlean informal type of musicplayed by a small orches-tra
clergya dramatic song and dancedepicting the crowningof a king
string (musical)worshippraiseshowexcitementa lively Brazilian dancefaithfulgenerationwind instrumentlyrics (to a song)woesmaraca, rattleto beat timemaskchamber musicmusiciantambourinevendor's cryprincessa musical instrument con-sisting of a length ofbamboo witk traversenotches cut into it andover which a stick isrubbed to produce thesound
proverbto conduct
52
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4
Lesson 75
EDUCATION AND HEALTH
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Ainda*
USES OF A1NDA
Portuguese English
1.
2.
3.
5.
6.
7.
0 analfabetismo ainda_
illIteracy is still amajor problem in.Brazil.
The number of schools issmall in Bahia, smallerin Maranhao and still-
um grande problema noBrasil.
0 niAmero de escolas 6pequeno na Bahia, menorMaranhao, e ainda menorno Amazonas.
0 professor chegouainda agora
'
smaller in Amazonas.
The teacher arrivedmoments ago.
0 farmac;utico da vila,ainda cansado, trata
Though tired, the villagedruggist still treats thesick who come to him.
Indifference concerningeducation cannot beunderstood, but lack offunds can be understood.
dos doentes gue oprocuram.
.
Apatia quanta a educa-cao nao se compreende,falta de recursosainda se explica.
,
L necessario educar asmassas ainda gue comdificuldade.
Ainda bem Que ILA muitas
It is necessary to educatethe masses, even thoughit is difficult. .
Fortunately there are manyescolas particulares noBrasil,
private schools in Brazil.
*For another -ference to the word ainda see Vol4 IV/ P. 123--49
L. 75
II, NARRATIVE
A. Educa ao e Saude
A expansao do ensino publico no Brasil e um fenomenore1ativament9 recente. Durante cos primeiros quatrocentos,anos da historia do Brasil, freqUentar escolp foi privile-io de poucos. A verdade que os padres_jesuitas fundaram
.otimas escolas, como as da Bahia e de sao Paulo mas, com asua expulsao em,1759, essas escolas desapareceram. Ao tempoda queda do Imperlo, mais de noventa por cento da populacaoera,analfabeta. Hoje em dial com m.4ls de oitenta aips deRepublica, o numero de analfabetos e ainda consideravel--entre cinqUenta a sessenta por cento da populacao total do
4pais nao sabe ler cu escrever.
Uma das caracteristicas da mentalidaue portuguesa foia de encarar com suspeita a universalidade do e9ino. Por-tugal nao desenvolveu,_tO.cedo quanto outros paises, umsistema de educaedo primaria para atender as cessidadesdas criancas em idade escolar., Durante o period() coloniale os quase setenta anos do Imperi.o, poucos,eram os basi-leiros que recebiam instrugAo alem da primaria. Seria deesperar que as classes abastadas providenciassem a aberturade escolas e universidad7s, como se deu nos Estados_Unidose mesmo_em alguns dos paises latino-americanos. Infellz-mente, isto ndo sucedeu nojrasil. A aristocracla ruralpreferia que seus filhos fossem estudar em Portugal, afimde completar os estudos na Universidade de Coimbra, por ondepassava a juventude intelectual do mundo portugues.
Quando a familia feal portuguZsa se transferiu para oBrasil, ocorreu no pais o que se pode chamar de renascimentocultural. Foram fundadas diversas escolas, academias, biblio-
, _ ctecas, museus, porem todos relaclonados com o ensino de nivelsyperior. Pouc9 foi feito para estimular a instrucdo pri.-maria ou secundaria.
A atitude dos governos tanto o Imperial como o reRubli-cano, tem sido a de grande apatia no que diz respeitoinstrugao empmassa da populacao. 0 analfabetismo e a_con-dicdo de_miseria que hoje se encontram em certas regides doBrasil tiveram suas origens na estrutura da sociedadebrasileira dos tempos colonials, quando o destino dos escra-vos e mesmo das pessoas das classes inferlores era decididopelos proprietarios das. terras. Acreditava-se que a instru-gdo serid.prejudicial a produtividade dos ttabalhadores e
50
L. 75
que,freqUentar escolas era um privilgio da aristocracia.Para esta classe, a educagdo era mais um requisito socialque uma necessidade economica. 0 prestagio das letrasfrancesas era evidente em muitos aspectos da vida nacionale representava uma especie_de_reagao contra o sentimento deinferioridade e de provincialism° que dominava o pais.
Durante a Imprio, algumas escolas secundAxias e facul-dades foram fundadasl-como as Faculciades de Direito de SaoPaulo e Olinda, a Escola Politecnica no Rio, a Escola d9Minas em Ouro Preto. Em 1838, fundou-sel no Rio, o ColegloImperial Pedroji, que seetornaria o model° para tod;.a..s asescolas secundarias do pais. Uma expressao dainfluenciaamericana na educagao no Brasal e a Universidade Mackenzieem Sao Paulo, esp9cializada em engenharia. Foi fundada em1871, por pfofessores norte-americanos, tendo comecado comoescola primaria.
A medida que a populagao aumenta, tambem aumenta o pro-blema da falta de escolas e de professores habilitados.Este e o problema que a Republica hefdou do Imprio, e quese tornou ainda mais complicado nos vltimos anos, par causadas diferencas regionals e dos r9cursos financelros de cadaestado. De fato, parece que a numero de xnalfabetos aumenta,em vez de diminuir.
Fr9q6entar os cinc9 anos do curso pramario ainda e umprivilegio que nao esta ao alcance de muitas criang dasclasses meTos favorecidas. Entretanto, a lei do pais esti-pula que tO5a_crianga em idade escolar tem de freqUentar aescola primarla, nela completando os cinco anos da instru-gao elementar. Mas, como podem as crianc completar ocufso primario em localidades em que nao ha escola a14uma?Alem dist°, o problema do analfabetismo nao ppende somenteda falta de escolas eda escassezede professores: ,neces-sidades de ordem economica da familia obrigam um numerosupreendente de criangas a lvterrompef os estudos quandoainda alunos de escolas de navel primario.
Nas zonas rurais o problema do analfabetismo atinge-proporgoes de calamidade publica. No,Nordeste, hoje em dia,a proporgao 5e pessoas alfabetizadas e quase a mesma dotempo do Imperio. ,.!?-11Das publicas mal d4o para as despe-sas das escolas pri a-1-- 9xistentes. Por t_ste motivo, amaioria das efcolas sao par:ticulares e cobramtaxa,s de matricula e aa.',1idades mnito alem das possibilidadeseconomicas da maioria da populagao.
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Nos estados do sul a situagao nao e de tanta pobrezagracas aos esforcos dos governos estaduais. Assim mesmo,cinco por cento do total das_criancas desses estados crescemsem_receber qualquer instrilgao.% As aut9ridades brasileirasadmitem que para todo o pais, somente cerca de dez por,centoda populacdo de adolescentes freqUenta a escola secundaria,sendo que em cada,cem,,apenas sete conseguem completar ocurso. Limitado,e o numero de brasileiros que frequenta oscursos universitarios.
A promogao e orientacao,geral do ensino no pals s oresponsabilidadTs do Ministerio da Educacao e Cultura. Nosestados e municipios, 9 autoridades locals 9rientam o ensinode primeiro e segundo niveis. Para_atender as necessidadesfinanceiras do ensino, a Constituicao do Brasil especificaque pelo m,enos dez por cento do orcamento federal deve serdestinado a instrucao publica. Somente no ano de 1950 essapercentagem foi alcancada. No ano de 1956, so se,despendeu3,82 por cento das verbas federais na instrucdo pUblica.
A major deficiencia escolar verifica-se no nivel da edu--
cacao primaria. Num pais onde a metade da populacao temmenos de vinte anos de idade, nao se pode exagerar a impor7tancia de se incrementar o ensino elementar. Entretanto, ede se estranhar que o governo lespenda mais recursos e 9sfor-cos com,o ensino superior ou tecnico, do que coal o primario.Ha, porem, braOleiros qu, procu:am justificar este paradox°,afirmando que e mais razoavel aplicar os p9ucos recursosfinancelros disponiveis na preparacao de tecnicos ou espe-cialistas em diversas profissoes, do,que tentar alfabTtizara massa da populacao. Dessa forma, a medida oue o pais seindustriallza e uma nova sociedade progressiva aparece, osanalfabetos seriam treinados em escolas para adultos.
A malor_parte das escolas secundArias,_t'Pcnicas e univer-sidades estao localizadas nos estados de Sao Paulo, Rio,Minas, Parana, Santa Catlxina e Ri9 Grande do Sul. Ascomunidades do sul do pais, onde ha mais recursos materialsestao proporcional;Ido o tipo de educagao de que a juventudee as classes operarias necessitam para assegurar o progressoe a bem-estar da sociedade. Uma das falhas do sistemavducacional brasileiro fol sempre o da falta de adaptacaoas nedeSsidades do mercado de trabalho, que.vem sp expan--dindo desde 19500 Com o-dtsenVolyimento cientifico e- tecno-logic°. Parl, fazer face 'a revolucao tecn9logica que se deuno sul do pais, o estaao de Sao -Panlo_esta, despendendo 31por cento dco seus recursos na educagao, ou seja, tantoequanta o gOverno federal gasta neste setor em todo o pais.
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S;mente em 1920, v'drias escolas de nlvel universit&rio,como a de rnedicina, de engenharia e de direito foram con-solidadas para formar a_Universidade do Rio de Janeiro. Ateaquele,ano, as escolas funcionavam independentemente. Assim
foi ate 1937, quando se fundou a Universidade do -Brpil,hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro. 0 g(7verno estaconstruindo a Cidade Universitaria numa ilha da bala deGuanabara, com predios e instalacoes modernas pare_ uma popu-lacao escolar de 40 mil pessoas. _A UFRJ serve de_modelopara outras universidades que estao sendo construidas emdiversos estados.
0 ensino estAem processo de reformat conforme,deter7mina,a_Constituicao de 1967. Esta reforma atingira os nmveisprimario, secundario e superior. 9 numero de anos que ascriangas frequentarao a escola sera aumentado. Os cinco anosde instrucao primaria, que no passado eram considerados sufi-
?
cientes, serao aumvitados para um minimo de oito. Cadacrianga fr5qUentara a escola dos oito aos quatorze anos. 0
curso primario e o ginasial serdo unificados,num sistemaunico de educafao fundamental, que facilitara aos jovens
_
adquirir uma educacao basica pe ihes permitira achar lugarna for-ca de trabalho de um pais moderno.
00a
T;da crianga brasileira que teve o privilegio de fre-qUentar o Grupo Escolar, mesmo gue tenh. sido por um ou doisanost ouviu por certo a descrigdo do pais feita por Pero,VazCaminha. Entre outros atributos favoraveis da terra reem-descobertat o cronista a esqvddra de Cabral refere-se aSalubridade dos ares e a aparencia saudavel dos nativos.Bem, isso se deu no ano de1500. Quatrocentos anos maistarde, o Brasil era descrip cotho "umvasto hospital".purante muito tempo atribulu.---ce a letargia de muitos brasi-leiros-.principalmente.ao clirna tropical. A opiniao maisgeneraliza4a entre -es:tudiosos do assunto hoje.e a de que.quatro--fatores deveth--serconsiderados eth conjunto paramelher se compreender,os prOblernas --das-- populagoes de certas
regioes do prasi-1: habitos de a1iment4cao. deficientes,doeneas .endemicabaixA Condigao.econothita dos habitantesel- finalmentel anaIfabctismo.- Consider-ernes aqui eSpecial-mente o problema da saude
- - ,
-A populagao.de.Ce-ftas-regioes do interiercio Bras 1 e-
ignprante e.-Oebre....a-brasileiros no nortel -no. .nordeste e
no centro7oeste que -viVern-nUth mundo tr-opical seM Meios para.
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pr servar los alimentos, sem agua encanada e, em muitos casos,em habitagoes primitivas infestadas de insetos transmissoresde doengas. tstes aspectos da vida nestas regioes sao agra-vados pela alimentacp habitual, a que as populagoe.§, estaocondicionadas, nao so pela tradicaoecomo pela ignorancia. 0consumo do lelte pelas criangas e minimo. A base da allmen-4.gao consiste de farinha de mandioca, feijao preto e cameseca. A primeira refelgao do dia consiste geralTente decafe com um oedago cite rapadura. E uma dieta monotona edesprovida de proteinas, minerals ou vitaminas. Qualquervariagao da dieta tradicional, como ovos, legumes, ou peixeraramente ocorre, mesmo porque estes,produtos quase naoexistem nessas regioes para atender as necessidades do povo.
0 altq Induce de mortalidade infantil devido princi-paimente as doengas intestina4s, que resigtam em parte daalimentagao inadequada e tambem da ignorancia dos prin-cip:ios de higiene. Isto nao so,acontece nas zonas menosfavorecidas do sert o, mas tambem mas favelas das grandescidades da costa.
0 Ministrio da SaCide, mais conhecido no Brasil comoSaude Publica, tem_procurado reeducar,a populaiao afim demelhorar as condigoes de higiene e saude no pals, evitar atransmissao de doencasAcontagiosas e as que sao transmi-tidas por mosquitos, moscas, e outros insetos. Os esforcosdo governo neste particular tem atingido os objetivos desaneamento e de erradicagao de diversas doengas tr.opicalse epidemicas. Considerando que o Brasil tem um numeromuito limitado de medicos e que a,Juaior parte deses estanas grandes cidades do sul, o governo fecleral est,4 pro-videnciando a instalagao de Postos de Saude atraves de t9doo territ6rio, em cooperagao com a Servigo Especial de_Saude
mais conhecido pelas iniciais SESP. Em regioesremotas onde nao existem medicos,,o unico servigo grofissional de que a populagao dispoe e provido pelos tecnicosdesta agencia e, em alguns casos, poemedicos militares queservem em corporagoes no interior.
Ha no pais mais de vinte escolas de medicinal a majorparte das quais recebe auxilio financeiro do_governo federal.De modo,geral, estas escola,s estao em condioes de pre-parar medicos com as necessarias qu9,lificagoes profissio-nais e t*e.cni9as. ,Contudo, o curso e longo e dispendioso emuitos dos medicos que se_formam, preferem residir nas grandescidades, onde a compensagao profissional pode ser mais com-pensadora.
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Como acontece com outros servicos de sat'ide, h. maisdentistas nas cidades grandes do gue nas zonas_rurais.interessante notar que muitos dos diplomados nao exercem aprofissao.
Os jeseltas fundaram os primelros hospitals no B.1.-asil;ainda no seculo_dezesseis. A SantacCasa de Misericordia eoutra instituigao tradicional do pais. ,Esta organizagaoat7nde as pessoas sem recursos e e tambem, em muitos casos,o unico hospital exisIene em muitas cidade.s.. As grandescidades brasileiras tem otimos hospitals, publicos e par-ticulares. A gualidade dos servigos medicos nesses hospi-tals compara-se ao que se presta nos melhol:es estabeleci-mentos hospitalares do,mundo. Associadas as universidadesnos grandes centros, ha escolas para enfermeiras. Antes dafundagao destas, alguns hospitals mantinham cursos para aformagao de enfermeiras e, em outros, tradicionalmente, asenfermeiras eram irmas de carldade.
Merece especial destague a fungao da farmaci;q. comoum9,(4s institulgoes mais tlpicas do Brasil. A farmacia nao eso o lugar onde o povo vai comprar remedi9s. Em muitascidadezinhas e vilas do interior o farmaceutico substituiem 2arte o medico em atender as necessidades medicas deurgencia da populagao. Sempre de avental branco paraihe proteger asFroupas_e tratado de "doutor", 91e recomendamedicamentos, da injeccies, faz curativos, e ate se desdobracomo dentista. Para o caipira igno9.nte clue depois de visi-tar um "curandeiro" nao melhorou, a ultima esperanga estano farmaceutico, corn as suas drogas e poOes.
B. Questions
Como era o ensino alblido.no Brasil durante o periodocolonial?
2. Que influ'encia tiveram os provieeario:3 das terras naeducagao durahte o-Brasil-colonia?
3. Que escolas foram fundadas durante o Imprio?
4. Que problemas relativos educacao a. Republica herdoudo.Império?
aiS sao as .principais..causas do anal±abetis-o.noBrasil?
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6. Como sao gastos os recursos financeiros desti_ados a
educagao no Brasil?
7. Como o ensino no Brasil se relaciona corn o mercado detrabalho?
e escolas se consolidaram _ara forrnar a Universidadedo Rio .d.e Janeiro?
Que reformas estao sendo consideradas no ensino noBrasil?
10. Que fatares naturals afetam as condi 3es de saudepovo no Brasil?
11. Que problemas de ali entagao afetam a saude de muitosbrasileiros?
12. Por que e alta a mortalidade infantil no Brasil?
13. Que resultados a governo tem atin ido no combate as.doencas mais comuns no Brasil?
14. Como o servico hospitalar nas grandes cidadesbrasileitas?'
15. Que fun oes exerce o farmaceutico nas cidades do interiordo Brasil?
C. Topics for Discussion
1. 0 En in() Pilblico 6 a Mentalidade Tradicional em Portugale no Brasil
2. Problemas Sociais e Economicos que Afetam- a Bduca do noBrazilrincipais P dblemas-que Afetam a SaCide do- PoVo no Brasil
4. Medidas do Governo para Combater as Doenças TropicaiContagiosas no Interior
A-IMpottandInietior .
a do Farm_aceu i6o nas Cornunidades ..-do
VOCABULARY
abertura f. n.adquirir v.agravar v.alcance f. n.analfabeto adj..anuiidade, -des f. n.auxiio m. n.a medida quebem-estar m. n.compensador, -ra adj.consumo m. ncorporacao, -goes f. n.cronista mf n.dar para v.desenvolver v.despender v.despesa f. n.destin2 m. n.
:e:]!!!Itpofengenharia f.
aria
escrever v.esforgo m.- n.exercer v.farinha de mandioca f.fazer faceformar-se v.freqtientar v.grupo escolar m, n.herdar v.idade escolarindice de mortalidade inf-irma de caridade-justificar v.juventude
mOsca f.- n.-nivel _superior-orgamentp-.-ppbreza n_prejOdiciall- iais adjpravidenciar v.recUrSo- .M. n.salubridade'
n.
establishmentacquireto make worsereachilliteratetuition feeaidaswell-beingrewardingconsumptioncorps (military)historian, reporterto be sufficientto developto spendexpensefateelementary educationrunning or piped waferengineeringhoweverto writeeffortto practiceman:loc mealto meet demandsto graduateto attendelementary school.to inheritschodl.age
al infant- death ratesister of charityjustifyyouthculture, letters
higher level-budget.p0VertyharmfUlto- proyide formeans.-healthines
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0 Padre Anchieta Es.creve urn Poerna na Areia .da Praia.
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THE USES OF JA
Portuguese
Lesson 76
RELIGION
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Ja*
English
Vou jj procurar maisinformagoes sobre oBrasil.
Voce ainda es a com dorde cabega?
Nao passoul
Ja ve que tenho razaode falar sobre oassuntb.
Concorp jj que houveinfluencia pr2testantedurante a colonial masfoi insignificante.
J. que ele vai fazer ascompras, eu nao precisoir.
Venha! JA ja!
Vol; servir o caf& jjja!
I am going ri_ght now tolook for information onBrazil.
Do you still have a head-ache?
No, t's gone.
You can see that I havereasons for speakingabout the subject.
I concede that there wasa Protestant influenceduring colonial times,but it was insignificant.
I donit have to goshopping berau e he isgoing.
Come, right now!
serve the co feeright now.
For another reference to the word see Vol. 19 p. 139.
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1Ja nagucle tempo, antesda Republica, haviabons colegios noBrasil.
9. 22ALIE:11, voce podecomegar a trabalhar.
Even in those days, beforethe republic, there weregood schools in Brazil.
You can begin to work asof now.
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II. NARRATIVE
A. Rell iao
0 Brasil, pode-se dizer, nasceu cat6lico. Um dos primei-ros atos dos seus descobridores foi celebrar missa em acao degracas peXo descobrimento. Erigiram uma grawde cruz demadeira tosca na praia de P;rto Seguro como simbolo da con=quista da_noya terra para a ,civillzacao cristd. Desde entaoa Igceja Catolica sempre esteve inTimamente litsada com ahistorla do Brasil, tendo contriVuldo grandemente para aformagao cultural e social do pais.
Embora a rellglao tenha influldo grandemente na maneirade \river do povo, o brasileiro foi sempre tolerante em assun-t2s rellglosos. Nos tempos colonials, a Igreja deu ao Brasilforga unifictdora; cooperando com as autorldades, serviu deinstrumento a expansao colonizadora., Contudo, Qs brasileirosnunca tiveram o fanatismo dos espanhois nem o zelo religiosodos puritanos que colonizaram a N9va Inglaterra. 9 melo-ambiente do Brasil Tido convidava A meditagao filosofica ouas controversias teologcas. 0 catolicismo na vida dos colo-nizadores tornou-se maleavel. Na Casa Grande, o sacerdoteera geralmente um dos filhos do patriarca.
Durante todo o periodo colonial e o Imperio, a Igrejafol a entidade que mais se preocypou com os problemas dasclasses menos favcrecidas, numa epoca_em que as reformassocials nao eram consideradas nem admitidas pelas classesdominantes. Niembros do clero foram os prImelrOs pr9fessoresno Brasil, os pritheiros que-estudaram a lingua dos indios,fundaram os primeiros hcispitals e ceusura-..:am a conduta eavlda irregular dos toverp,antes e dos colonlzadores. Porem,a Igreja ao tempo da colOnla era uma institulcao daquela40oca, daqueIe ambiente, constitulda pelps homens de entao,com seus.problemas naturals* profundaMente humanos.
Quando-.0s13ortUgueses-chegaram-ao--Bras114:-1A-tinham sidoexposIos a-vArias crengas.:-prlmeiro, a.Jocupagao:Arabe.-e-influencia judaica.,em Portugal- e na Espahha. -..DepOis,:.na -era'dos- grandesdescobrimentos,ps.'contatbs-.cOM povos, de..crencasas mais...varJ.*das,:. naAfriqa44-,11.101A-0'elti:.diversas:regiees..da-As4a, eciOtuditilu4ca-::00tArd6i-utia-clotttrillp-rengio.8acontrariado-_-cristianiSmo-.-e-:arellgiaopor cies --trazida .
para.a.Novo:Mundd era'.f!ssencialmente-.-Ortodoxa.-
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Ao se familiarizarem cora os indlg nas do Brasil, cps colo-nizadores observvcam que estes tinham uma hierarquia dedivindades e espiripps que habitavam as florestas, os campos-e os ermos, uns beneficos, outros_nao. Exam representadospor figuras humands, animals ou f°'rcas da naturezal como otroyao, o sol e a lua. ,Alguns desses mitos da imaginacaoindigena subsistiram ate o preser2te, sendo que alguns dosm9,is conhecidos sao o saci-perere, molequinho de uma pernaso que segundo a crenca popular confunqe os viajantes; ofcuripira, ente fantastic° que-tem os_pes yirados 139.ra trase cia azar para quern o encontrar; a mae-d'agual especie desereia dos rios e,lagos que encanta o caboclo atraindo-opara o fund° das aguas.
Pode-se dizer, de modo gefal, que a Igreja seguiu duasdirecoes em sua evolucao .historica no Brasil. A primeiradestas foi o que se verificou na vida religiosa dos grupos-socials das grandes plantagoes. A outra foi o desenvolvi-mento liderado pelo clero, especialmente os jesuitas.
Era fraco o contr;le da lgreja na Casa Grande. A autori-dade estava nas maos do patriarca, que decidia sobre o bem-estar dos seus numerosos- dependentes. Enquanto o filho maisvelho do senhor de engenho herdava a propriedade e ao segundoera dada a regalia de ir estudar na Europa, o tercelro filhoentrava para o clero, muitas vezes passando a ser o capelaoda propria casa onde havia..nascido. Dizia missa, -casava,batizava, dava a extrema-ungao a2s moribundos, -ensinava ocalecismo e- as primeiras letras as criangas-e organizava asinumeras festas religiosas que quebravam_a monotonia da vidacolonial. Nesse amlolentesubordinado.-ao senhor dasterraso sacerdote.tinha-.pouca-.forga'para.mant-er-rigorosa:Moralidade.Era um guardido dos costuriles:, as vezeS indulgente. Istocriou uma-forma:brandade.-Catolicismo,hoBrasli.-
A outra Igreja do Brasil -colonial a dos iesuitas, con-,
trasta em muito, cora a religiao dos habitantes da Casa Grande.Os jesultas, defensores tradicionais da fe, protegiam eeducavam a p9pulacao indlg7ua contraos ataques dos coloni-zadoxes. A etica dos jesultas era rigida, centralizada einternacional -em organizagao. Maas do que qualquer outraordem religiosa, tiveram- um papel,milito-imPortante na form gaoda mentalidade -brasileira. -Atraves do 'seu contatp-com .cosIndios, e a thabilidade de falar a '11ngua ,geral", 0 tupi,tornaram-se extremam,ftte vAliosos a Coroa.- -Desde. a- suachegada,, pm 1549, .at, a sua-expul- ao, em '1759,1 esta .ordem
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religloa foi a expressao m7axima de cultura na col8nla
portuglitesa da Am&rica.., Cooperaram para melhorar as relaf es
entre indios e portugueses, organizaram missoes para acatequese, colaboraram na fundagao das principals cidades
do Brasil e, finalmente, alguns foram escritorys, poetas,grandes oradores sacros, e mestres no uso da lingua portu-
guesa.
Embora a Igreja no Brasil ainda tenha grande influenciaem todos os niveis qa sociedade, luta com_a falta,de sacer-dotes para atender as necessidades das- muitas paroquias.Como ocorre:com as demais profissoes, a mai9ria dos padresesta nas cidades.. A desproporgdo eritre o numero de habitan-
,
tes e a numero de padres e consideravel: o Brasil tem menosde 10.000 sacerdotes para uma populagao de 90 milhEies de
catolicos. A situacao se complica ainda_mais pelo fato deserem poucas as vocagoes para a vida religlosa.
A,grande influencia da Igreja se faz sentir hoje em diaatraves das exCelentes institulgoes de enOno que mantem rlosprincipals centros de educagdo, twit° colcgios quanto nota-veis'universidades. A Igreja mantem tambem obras de caridade,
como sejam ipspitais-e orfanatos, abrigos para_velhos e men-digos, e-inumeras dutras. Muitossacerdotes sao escritoresde renome; Autores 4e obras cientificas noeAvels, professoresuniversitario,ps, e outros pertencem ao legislativo brasilei-ro. Alguns- tem -tentado-estabelecer meihores relacoeS entrea-Igreja- e as classes trabalhadoras, tanto das cidades comados. campos- -especialmente no'Nordeste.
Em regioes distalltes do interior e em certos nlveis cultu-rais encontram7se praticas rellglosas semelhantes as dePortugal dos seculos dezesseis e dezessete. Uma expressaodeste tradicionalismo sao as romarias que o povo faz a certasigrejas, como a da Padroeira do Brasil, Nossa SenhoraAparecida, no estado de Sao Paulo; a do Senhor do Bonfim, naBahia; e a do Bom Jesus da Lapa, nas margens do grande rioSao f2rancisco. sao fomarias de vaqueirost trabalhadores,oper,4rios e suas familias que muitas vezes viajaram milquilometros ou mais para cumprir um ato de fL
Outro fenomeno interessante que tem ocorrido no sertaodo Nordeste e o do fanatismo religioso. A religiao dossellanejos e um meio-cristilismo sombrio_e tragico, umaespecie de messlanismo apoca iptico que nao se encontra emnenhuma outra regiao do pats Essas populacE;es isoladas se
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deixam levar por um falso profeta que se diz capaz de fazermilagres, curar os enfermos e, como dizem, "fechar o corpo",protegendo as pessoas contra todos os males. Antonio Con-selheiro tornou-se famos9 como "hopem santo" e fundou apovoacao de Canudos no seculo dezenove, no interior da,BahiaPara id seguiram milhares de seus adeptos, que.construiramuma cidade fortificada. Como desafiassem a lei, o governomandou tropas para os subjugar. Essas tropas forpl vergo-nhosamente derrotadas. Em 1897, um verdasleiro exercito foimandado contraCanudos e desta,vez os fanaticos foram com-pletamente derrotados. A historia dessas lutas foram con-tactag na obra de Euclides da Cunha, "Os Sertaes
Os primeiros,protestantes no Brasil foram os calvinistasfranceses quel ha mais de quatrocentos anos tentaram estabe-lecer uma colonia nO local onde hoje se encontra a cidade doRio de Janeiro. No seculo dezessete, protestantes holan-deses ocuparam o Nordeste por quase tres decadas. A influ-
,
encia classes dois grupos foil entretanto, transitoria. 0prlmeiro grupo de prOtestantes que imigrou para o Brasilforam,os luteranos alemaes, quecomegaram a chegar duranteo,imperio e Se estabeleceram no sul do-Brasil. Nas ultimasdecadas do seculo dezenove, algumas denominacoes protes-tantes da Inglaterra e dos Estados Unidos iniciaram ativi-dades missionarias no Brash. Fundaram diversos colegiosnas cidades grandes e estabeleceram organizag6es de servi-ços sociais para as populagoes-Ao inIerior. __O protestan-tismo tem conseguido atrair_srande numero -de novos conversosnos estados de sao p4u10, Minas Gerais,..no-sul da Bahia eem Goias 0 Brasil ainda e urn pais, essencialmente catolico,MAS o numero de_ seitas protestantes -.cresce rapldamente.
fi
A principio, a seitas protestantes estavam geralmenteassociadas a influencias estrangeiras, quer de coloniza-dores cuja religiao era protestante, quer de missionariosestrangeiros. Atualmente, as igrejas protestantes do Brasilestao passando por um processo de nacionalizagao. Osministros de muitas congregagoes sao brasileiros. Comominoria religiosa buscando identificar-se no ambientesocial, os grupos protestantes sao mais inclinados a aderiraos preceitos e praticas de suas igrejas.
Um numero excepcionalmente grande de brasileiros talvezacima de um milhao, sao adeptos do espiritismo. Este nao eum movimento unificado. Como acontece com outros cultosreligiosos no pals, o espiritismo tambem e
ftestratificado.
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A unica coisa que os diversos grupos tem em comum e a tenta-tiva que fazem de se comunicar com os mortos. ,No primeirogrupo, encontram-se os esRiritas das classes media e alta,mais interessados nos fenomenos de percepqao extra-sensorial.Noutro grupo estao os que realizam sessoTs que resultam emum dos presentes ser possuldo por um espirito. Na terceiracategoria, estao os ceTtros de espiritismo,que integram oscultos africanoS e indlgenas no seu ritual
Hapresentemente, um crescente interesse nos cultosafricanOs nas grarides cidades do,nordeste e do leste. assesceltos ndo representam nada de novo na cena religiosa d9Brasil. Foram importados da'Africa ha mais de- quatro seculos,com_a vinda dos primeiros escravos. No Novo Mundo, 4s tra-digoes religiosas das tribos africanas foram f9rtemente in-fluenciadas pelos ensinamentos'da religiao cafolica. Muitosdos seus adeptos insistem que sao catolicos.
Ha para as praticas religiosas um calendario que deter-mina p cerimonial. Cada espirito ou santo tem o seu dia. Aquanflo um orixd, identificado com um santo deve ser cele-brado-com dancas, cantos e ofertas. Os locals de reuniaosao denominados terreiros. 0 chefe do terreiro e chamadopai de santo. .
0 aspect() mais importante da yida religiosa no Brasil-e que, desde a proclamaeao.qa Republica, em 1889, as variasconstituigEles brasileiras tem .garant4do.plena liberdad7 deconSciencia-para os-habitante6 do.Pal.s e-0 livre ekerciciode praticas,religiosas-que. nao-atentem contra. a ,qegurancado Estado. 0 Vrasil pOde ser considerado- um modelp de co--existencia pacifica slos.'mais.variados cultos e seitas,entre os quais nao-ha lutas nem hoStilidade6.que afetem apaz sodial.
Questions
Que fatos demonstiam a influencia da religiao noprincipio da historia do Brasil?
Que diferengas ha entre a, atitude religiosa dobra.s.ileiros no tempo da colonia e a de habitantes dascolonias espanholas e inglasas?
Com que problemas sociais a Igreja se preocupou notempo da colonia e do Imprio?
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4. Os portugueses que vieram para o Brasilcontato com outros grupos religiosos?
5. Em que tipos de divitdades os indlgenas acreditav ?
tinham tido
6. Quais sao as duas principals direq6es que a Igrejaseguiu no Brasil?
- -7. Quais sao algumas das funcoes religio as do p-dre?
Que contribui0es fizeram os jeultas pa a a socledadee para a lgreja to tempo da colamia7'
9. Quais sao hoje alguns dos grandes problemas da Igrejano Brasil?
10. Bra que aspectQs da vida brasileira de hoje pode-senotar a influencia da igreja?
11. Qtle semelhan as ha entre as praticas religiosas doseculo dezes eis e dezessete e as de certas regioesdo Brasil?
12. Quais foram os primeiros protestantes que tentaramestabelecer-se
13. Quais sao alguns aspectos do espiritismo no Brasil?
14. Como certos cultos africanos foram introduzidos noBrasil?
15. Qual e um aspec o legal m_portante da vlda religiosano Brasil desde 1 89?
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C. To ics for Discussion
1. A Influencia da Igreja no Principio da HistoriaBrasil
2. A Religiao dos Indlgenas
0 Jesultas na Vida Religiosa no Brasil
Os Cultdis AfrIcanos
5. Liberdade Religiosa
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vc
aca9 de gragasbenefico adjbrando adjx,capelao, -laescaridade f. n.colonizador, -ra adj.confundir v.converso_-m. n.crenca f. nucumprir V.dar azar v.de _entao adv.defensor, -resderrotar v.eacantar v.enfarmo m. n.ensinamento m. n.ente m. nuespirita mf n.espiritismo mu nuestratificar v.extrema uncao f. n.fé f. n."fechar o corp:"
fundo m. n.influir v.judaico, -ca adj.liderar v.orad9r-res sacro-s m. n.maieavel,veis adj.molequinho (dit. of moleque)
M. 'II-oferfa f. n.orixa
padfoeiro ra ii
paroquia f. n.preocupar v.renome m. n.sacerdote, -tizaseita f. n.sereia f. n.sombrio adj.
ULARY
thanksgivingbeneficialmildchaplaincharity_colonizingto confuseconvertbeliefperformto cause bad luckof_that timedefenderto defeatto charmsick, ailinteachingbeingspiritualistspiritualismto stratifylast ritesfaithto protect oneself againstinjury by means ofWitchcraft
bottomto influenceJewishto leadpreacher.maleable
little urchinofferingspirit or deity
origin)patron (saint)Parishto concernrenownPriestsectsirensomber
ican
terreiro
trovao, -v6es m. n.zelo m. n.
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locale-where voodoo ispracticed
thunderzeal
Lesson 77
BRAZILIAN LITERATURE I
I. GRAMMAR REVIEW
The Wor0 Bem*
USES OF BEM
Portuguese
1. Alguns escritoresescreveram bem masnao escreveram muito.
2. As obras de_Machadode Assissdo bemcara9teristicas desua epoca.
Bem! Terminamos hojea ligao sobre aliteratura.
As obras do poetaincluem bem umaspoesias.
mais facil rsolverproblema.a2i.Dem do
que POT violenc!a.
cern
Muitos escritoresescreveram a bem daaboligao da escrava-tura.
English
Sope writers wrote wellbut didn't write verymuch.
The works by Machado deAssis are quite charac-teristic of his time.
Well! Today we finishthe lesson on literature.
The works by the poet in--clude about one hundredpoems.
It -s easier to Solve theproblem lby_ kindness -than
--,'Many:writers wrote in-.-.1-aVdr:of---.thecauSe.of...abolitionof'slavery.
For other re.eerences to the word bem see Vol p.97 and165 Vol. VII p. 201.
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Se bem que tivessenascido em Portugal,.Vieira viveu .no Brasil.
Escritores brasil,cirosbem como portuguesesescreveram sobre anatureza.
Thoug_h he was born inPortugal, Vieira livedin Brazil.
Brazilian as well asPortuguese writers wroteabout nature.
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II. NARRATIVE
Literatura do Brasil
0A literatura do Brasil nos principios do periodo colonialAe apenas um capitulo da literaturaportuguesa. Por outro'ado, tiluitos europeus escreveram sobre o Brasil.dessa .e.p2ca.Entre estes, sao famosos: o alema9 Hans Staden, gue esteveno Brasil e foi aprisionad2 pelos indios. Como fosse alemao
Ae nao protuguest explorou este fato para nao ser morto edevorado pelos lndios._Por,algum tempo viveu entre elescomo um Robinson Crusoe, ate que cons9guiu fugir e regressarpara a Europa, onde escrevel4 suas memorias. Outro viajantedos primeiros tempos da colonia foi a frances Jean de -.leery,
que v7io na expedicao francesa que fundou a Franca Antartica,na baia do Rio de Janeiro. Depois do fracasso da invalaofrance8al-voltou par. a Europa e escreveu a livro Historiade uma Via -em feita a_Terra do Brasil, publicado em 1778;
Os escritores portuguses que visitaram o Brasil dessaepocal'ou os brasileiros que tinham freqUentado escolas naEuropa, escreviam segundo os padriljes de PortuW, sem_sepreocupar c9m_as diferencas do ambiente da colOnia. Aspoucas historias e os poemas escritos era. 2ortugues eramgeraimente lidos em voz alta para distracao.dos que viviamna mansoes coloniai._ A literatura era considerada "apenasuma atividade do es4rito", utha eSpecie de talehto espedial-aue certas pesSoas tern. Natuyalmente,-..nao se pensava eMganhar a vida escrevenda hiStorias ou poemas.
Apesar da forma ser marcadamente portuguesa nao sepode deixar de notar o deslumbramento dos primeiros escri-tores cora a natureza tropical do Brasil, como no segtlintetrecho escrito pelo POre Anchieta: 1:Todo o Brasil e umjardim e nao se ve em todo o ano arvore nem erva seca".
S;mente no s&culo dezessete aparecem os primeirosprosadores e poetas_uas9idos no Brasil. Como a documentagaoe sempre escassa, nao ha muita certeza sobra a identidade doprimeiro autor brasileiro. Parece que um poema dedicado aogovernador de Pernambuco, Jorge de Aabuquerque Coelho, foiescrito em 1601, por Be:ato Teixeira. Em 1618 aparecem osIli.212A2p das Grandezas _do Brasil, de autor desconhecido.
L. 77A figura mais importante do seculo dezessete o Padre
Antonio Vieira, o maior pregador da lingua portuguesa, quenasceu em Portugal mas viveu no Brasil durante cinqiienta dosseus noventa anos. E consid,erado uo mais brasileiro dosescritores classicos portugueses"
0 priTeiro escritor nascido no Brasil que demoustr* umacerta tendencia r:kacionalista, n0_na forma mas no conteudodo seu trabalho e o baiano Gregorio de Matos. Suas satirascondenam o_luxo e a oStentagao -de sociedade colonial a-
nobreza ociosa e seus costumes dissolutos.
De uma maneira geral, os poetas, orad2res e cronistasimitavam os modelos d2s eScritores-2ortugueses -que escreviamainda sob.forte influen9ia dos padroes.de Renasenca._ Haviaentao uma diferen5a notavel entfe_a lingua escrita., .queseguia mittdel2s classicos, T a-jingua.do povo, influeviadapelo portugues imigrante, as vezes analfabeto, pelo indio,e pelo- escravo africano, -que Mantinkla estreitas-relaga.esCom os senhores brancos. Astes fatores modificaram e enri-queceram a lingua no. Brasil.
0 aparecimentb da mineragao no secul2 dezoito atraiunumerosa populagao para o interior da colonia. A prosperdade trazida pelo ouro proporcionou as condigoes para aformagao de uma elite intelectual na cidade de Vila Ri,ca,no estado de Minas. Os melhol-es poetas do tempo_sao desseestado copilot, por exemplo, Jose de Santa Rita Durao queescIeveu um poema inspirado na lenda do Caramuru, e JoseB*silio de Gamax que escreveu sobre as lutas nos terri-torios das Massoes, no sul do Brasil. Ambos os poemasdescrevem tambem as belezas da terra.
Na segUnda metade do sculo dezoito,em Vila Rica os chamados pnetas da Inconfidencil., unidospelas afinidades literaria e pelo_ nas_cente espirittp deliberdade. Escreviam poemas inspirados na vida pastorale ha beleza dos campos.
-Membros deste grupo JiteratibAue desejavam-a-:pendenCia_do Brasi_11procUrarm o_apoio de-Thoi2as Jeffersonpara'sekt-movimentb_revolUtioharia-Contra o,governo:portugues,quando-esie grande ameriCaho era embaikad2r deS-EStadosUnIdOs na-Fran--ca,-aogo:-dePois da independencia-norte--americana.
77
Os dois poetas m9,is notaveis do grupo foram ClaudioManuel da Costa e Tomas Antiinio Gonzaga. 0-primeiro suici-
, . , .
dou-se na prisao apos o Movimento revolucionario serdescoberto. 0 segundo foi desterrado para a-Africa, ondeILorreu.
Tomas Antonio Gonzaga £21, sem dvidas, o mais lmpor-tante dos poetas da Inconfidencia. Nascido em Portugal,Gonzaga formou-se em leis na Uniyersidade de Coimbra. Veiopara o Brasil, indo servir o governo da_Cor9a em Vila Rica.A poesia de Gonzaga tornou-se popular nao so no Brasil, comoem P9rtugal. Entre seus poemas mais conhecidos estao osque ele dedicou a Dona Maria Joaquina 9oroteia de Seixas,que se tornou famosa com o noill,c de Marilia. Nestes poemasprevalecem ainda os modelos poeticos de Portugal.
Tomas Antonio Gonzaga pode ser considerad9 como pre-cursor do Romantismo no Brasil, a escola lit9raria queabandona as regras e o estilo dos autore classicos esobrepoe a imaginagao e a sensibilidade a razao.
0 inIcio d2 sculo dezenove foi marcado por um perlodode crise na colonia, resultante do declInio da produgao deaqucar no Nordeste e o esgotamento das minas de ouro emMinas Gerais. Entretanto, dentro de pouco tempo um,aconteci-mento viria trrsformar comple-qmente a vida 40 Brasil: achegada da familia real portuguesa e toda a corte, um totalde 15.000 pessoas entre nobres, serviais e tropas. Comoobservou Euclides da Cunha, ilircun9tancias do acaso trou-xeram Dom Joao VI ao nosso pais, o unico estadista capaz detransforma-lo". 0 Rio de Janeiro, que ao tempo tinha umapopylagao de 45_1000 habitantes, tornou-se o centro doImperio Portugues.
A vida social expandiu-se com a presenga da co te,abrindo novos horizontes a economia e as atividades inte-lectuais. Mais tarde, quando o Brasil ja se tornaraindependente, a Biblioteca Nacional do Rio era considiqradauma das melhores do mundo. A proclamagao da Independenciae a liberdade da imprensa, estabelecida pela Constituigao,favoreceram a expansao do jornalismo no Brasil. Em 1826,a existiam no Rio quinze jornais.
- Se o espritodó Rom9.ntistab ja existia no Brasil -ao-.tempo ,da: 'Inconfidenci a, so= -se---declarou abertament9 --depols=de 1840 Era- 1835 o poeta brasileiro _Domingos Jose -Goncalves.
75
L. 77
de Magalhaes publica em Paris versos seguindo as novas formasdo Romantismo, mais livres e com simplicidade de_expr.qssao.Hoje em dia, os trabalhos de Gongalves de Magalhaes tem valormais historico do que literario.
0- primeiro grande poeta do Romantismo brasileiroAntonio Goncalves Dias. Estudou em Coimbra, tendo- iniciadosua 9arreira literAria em Portugal. Alem de poeta, foitambem prosador dos- melhores do period°, e grande interpretedos temas e sentimentos .nacionais. Gongalves pias inspirou,.se em .motivos relacionados aos Indios e sobre eles escreveu,idealizando-os. A um dos principais representantés da esc2laindianista. Astes versos do poema de'G9ngalves Dias, Cancao
escrito em Coimbra em 1843 e talvez o trechopoetic() mais popular no Brasil:
Minha terra tem p.41 'rOnde canta o sabia;/4. ayes, que aqui g9rje am,Nao gorjeiam como la.
Na opiniao de muitos, Goncalves Dias foi o primeiro grandepo.qta brasileiro que se integrou definitivamente na cons-ciencia nacional.
2)
Entre os ilitimoa romanticos figura Ant8nio de CastroAlves. Foi influenciado pelos seus antecessores, especial-mente por Gongalves Dias. Sua poesia sabre a triste destinodos- escravos trazidos da Africa influiu- fortemerqe no movi-mento- de_ aboligao da esCravatura Cast.ro- Alyes 6 a princi-pal :figura, da-: poesia social tirasileira. -A- eloqtien:te e-emati.Va. e bem ekeliiplificada hOS -ultiMOs VersOs do poetiaNaido-N_egreiro4- eM que se refere a bandeira que tremula noth8trt -do riavio que transportaVa- eScravos :
Auri-verde(3-) .pendao") da minha terrale a brisa do-- Brasil beijaC5)-. ,e :balan a
_ _
:gstandar7t_e___ clue: :luz encerra 8
As -:-.prpmessas divinas cia esperanca..._
6)
(1) .sabia: a thrushyellow, and green;
(6) balan a: to wavecontain.
2) gorjear. to wpendao: banner;(7)estandarte:
arble; auriverde:(5)beija t o kiss
flag; (8)encerra
L. 77
Questions
1. Como se pode considerar a literatura do Brasil do periodocolonial?
2. Quais sac, alguns europeus que escreveram sobre o Brasildessa 6poca?
Segundo que padr3es escreveram cps escritores do perlodocolonial?
4. Como o Padre Anchieta descreveu o Brasil?
Sobre que assuntos Gregorio de Matos escreveu?
6. Que fatores contribuiram para modificar e enriquecer alingua no Brasil?
e cansou a formagao de uma elite in electual -a cidadede Vila- Rica?
8. ue lugar ocupoil Tomas Antonio Gonzaga na literaturab asileira do seculo dezoito?
9 . Que acontecimento politico causou a eicpansap das ativi-,
dades intelectuais no Brasil no .principio do seculodezenove?
10. Que favorecv a .expansao dd jornalismo no Brasil depoisda_independencia?
11. Quem foi o primeiro grande: poeta do romantismo brasileiro?
Em que sp inspirou ele7
_versos de GOngalves,Dias_ sap- muito popOlares.no _Brasil?
Castro Alves?
Sobre que movimento social e politico a poesia de CastroAlves teve grande influencia?
L. 77
2.
3.
4.
C. To ics for Discussion
A Literatura nos Primeiros Tempos da Co18nia
A Literatura Brasileira no Sculo Deze sete
A Literatura Brasileira no S'6cu10 Dezoito
0 Romantismo no Brasil
Os Poetas Gongalves Dias e Castro Alves
acaso m. n.deslumbramento m. n.distragao, -goes f. n.embaixador, -xatrizenriquecer V.esgotamento m. n.estadista m. n.formar-se v.indianista mf n.
lenda f. n.marcadamentemastro m. n.modificar v.ocioso, -saorador, -res
adv.
adj.n.
precursor, -respregalor, -ra n.principio m. n.prosador, --reSsentimenta m.sobrepor V.tema f. n.tremular v.voz alta
L. 77
VOCABULARY
chanceaweentertainmentambassadorto enrichdepletion, exhaustionstatesmanto graduatepertaining to literatureabout the Brazilian Indian
legendmarkedlymastmodifylazyoratorforerunnerpreacherbeginningprose writerfeeling-to.place above, prizethemeto.flutteraloud
L. 77
Nordestinos Fugindo da Seca
Lesson 78
BRAZILIAN LITERATURE II
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Mal*
U ES OF _AL
Portuguese English
1. 0 mai que os liv os The bad thin_g is that bookssao caros. are expensive.
2. Muitos livros famosos Many famous books aresao mal escritos. poorly written.
. 0 autor mai sabia que The author did not knowseu romance_teria that his book would havetantas edigoes. so many editions.
4. Ma l o livro foi publi- As soon as the book wascado, desaDareceu das published, it disappearedlivrarias. from the bookstores.
5. Mai posso ler sem I can hardly read withoutoculos. glasses.
6. As coisas vao de mal Things are going from bad
7.
a pior,
Nao leve a mai tudo
to worse.
Don't be offended by every-o que se diz. thing that is said.
8. Voce perdeu meu livro,mas nag fa2mal.
You lost my b ok, but itdoesntt make any diff7F-
Tenho outro. ence. 1 have another one.
9. 0 doente tem um mal The patient has an incur-,
incuravel. able disease
L. 78
II. NARRATIVE
Literatura do Brasil II
Jos de Alencar, permanecendo fiel as tradig5es doRomantismo cscreveu, entre outros, dois romances que setornaran. classicos na literatura brasileira: 0 _Guarani eIracema. Apesar de certo artificialismo, os persbnagens deAlencar ficaram gravados na imaginacao do povo. o majorrepresentante do indianismo na prosa brasileira. 01 romancesindianistas de Alencar sao-convencionais e os seus indios naosao seivagens, mas herois idealizados. Conseguiu realizar,entretanto, o romance-poema. Como ja foi dito, "Alencarescreveu 2oesia, pensando quo.fazia prosa". Veja-se, porexemplo, este trezho de iracema:
Alcm, muito alem daquela serra, que aindaazula(1) no horizonte, nasce9 Iracema.
Iracema, a virgem dos labios de mei, (2) ue,tinha os cabelos mais negro- ue a asa da graunake mals longos que seu talhe 4 ) de palmeira.
* * *A literatura brasileira atimgiw a sua maioridade com
Joaquim Maria Machado de ./Issis, que explorou todos oscampos da-atividade literaria, mas tornou-se famoso comoromancista e contista. Sua carreira de, escritor foi_deConstante ascencao, dando-lhe uma posicao sem igual nasletras bratileiras.
Apesar do seu imenso desencanto pela yida e peloshoT ns, Machado d9 Assis na9 era.um insensivel. Pelo con-trario, su.s histoyias tambem est5o_impregnadas de humorque, para ele nao e outri coisa senao uma f9rma de bondade,de compaixao, e ate de certi4 perplexidade sobre o destinodo homem e a significagao deste no mundo conLMachado deAssis que o "mundo interior", dos personages cmnegou aexistir na.literatura brapileira. Deixou varios livros deversos, mas o seu.-pensamento revela-ie melhor nos seusrom9.nces, principalmente nas suas tres obras m'Aximas:Memorias Postuthas de Br'As Cubas, QuincasBorba -6 Dam Casmurro.
grauna: a black
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0 sentimentalism° do romantismo literArio, que pormuitos anos,caracterizou a literatura brasileira produziu,no fim do seculo dezenove e principios do vinte, uma cor-rente literaxia de car5.ter mais ob7etivo e com imagens maissobrias. Os grandes poetas desta corrente, como Alberto deOliveira, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho e OlavoBilac, associaram a esta tendensia liter5.ria elevados padro sde disciplina da forma e da estetica.
Os poetas desta escola encontraram terren9 apropriado namvitalidade brasileira da Opoca. Escreveram sobre temastipicamente nacionais como o poema de -Bilac, inspirado nosfeitos dos bandeirantes.
0 famoso Fernao Dias Paes Leme, qu,e, durante anos pro-curou pedras e metals preciosos no sertao brasileiro, e oiipersonagem central do poema que Bilac intitulou 0 0acador"-Lfde Esmeraldas:
Poi em marco, ao findar(2) das chuvas, quase a e tradaDo outono, quando a terra, em sede requeimada,(Bebera longamente as 6guas da estacao,
Que, em bandeira, buscando esmeralda9A5 prata,A frente dos peges filhos da rude mataL"Pernao Dias Paes Leme entrou pelo sertao.
* * *
A perfe4a6 da forma, a riquea do vocabuilrit) e ainspiragao -poetica,-colocam alguns dos grandes.escritores-brasileiros dessa epaa no-mesmo nivel dos melhores cldssi-cos da 11ngua portugueSa.
0 espirito...liberal da literatura europeia no fim doseculo.deenoVe chegpu.tamb&m. ao Brash. ESte liberaliSmo.desejava qu.e:apopsia..fds-Se..eScritaHptimeiro para ser-sentida-. -N-perfelOo.dasfo.rmas-.ficava.-em:-segiindo planO.0 .principal-representante desta.corrente literaria foiJoao de cruz e Souza Aue-, tom..-.outrOs.-eseriores ej)oetas,._preparou o caminhO para:_o.mederniSmO:literarip-ho..
Precedendo o modernism9, surgiu outro movi ento lite -rario tambem de or gem europeia representado no Brasil
L. 78
especialmente por Aluisio Azevedo. Esta uma literaturadescritiva em que a escritor transfe.fe_para sua obra a queobserva. E, por assim dizer, fotografica.
Nos primeiros anos da Repblica estas correntes lite-,rarias influenciaram os escritores que se ocuparam de temas
nacionais. Alguns ao chamados de "descolciridores do Sertao",porque escreveram sobre esta regiao do pais. Descrevem 0indio e a sertanejo objet1vam9,nte. Euclides da Cunha, autorde Os ert8es, é um exemplo deste grupo de escritores. tstelivro e um dos trabalhos mais representativos -do Brasil. 0seu aparecimento em 1902 marca tamb&m,o comego de uma llovaera na literatura brasileira, a da analise cientifica apli-cada aos aspectos mais importantes da vida no Brasil.
0 Modernismo foi o reflexo de uma insatisfagao nosmeios intelectuais brasileiros, uma vontad9 de se libertarda disciplina imposta pela Europa. tambem verde.de que oModeruismo, coma todos os_outros movimentos literarios eideologicos do Brasil, foi importado da Europa; entreqnto,ro ambientebrasileiro ganhou impulso, servindo de estlmuloa emancipagao e a definitiva nacionalizagao da literatura dopais.
tste process° de emancipagao foi langado oficialmenteem Sao Paulo, na Semana de Arte Moderna de 1922, por umgrupo de poetas e escritores que,decidiram abandonar asformas classicas da lingua literaria do Brasil, pF,eferindousar uma prosa em que.7ntram, propositad.a.mente, .todas aspaiticularida(iles linghisticas do portugues coma e falado nopais. Um,espirito de vanguarda, o grande homem de letrasque foi Mario de Andrade, banando-se em inspiragao folc16-rica, escreveu o livro Macunaima, talvez a produgao maisoriginal da literztura do Brasil, uma antologia do falarvariado e heteroffeneo do brasileiro, nherdeiro de todas asideologias, de todas as culturas, de todos os costumes develhissimas ragas".
A agio do Modernism() libertou os brasileiros das limi-tagoes dos padroes tradicionais. Isto permitiu aos escri-toresse exprimirTm numa lingua nacional, livre dasinfluencias,europeias. A geragao de escritores que apareceudepois da decada dos vinte coube a missao de revelar 0 Brasilaos brasileiros.
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-Os problemas do Nordeste, as secas e as condigoes de
vida do povo i9spiraram um grupo de escritores regionalistascoma: Jos Amepco de Almeida, autor de A Bagaceira; Rachelde Quell:0z, autora de 0 .Quinze; Jos'6 Lini-7G-Rego; que escre.veu diversos livros, ente Os quais os mais importantes saoMenino de Engenho, Bangtip, Moleque Ricardo, rqgo Morto;Graciliano Ramos, talVez o melh-or d-67s escritores da -gruponordestino, que escreveu Angustia e.Vidas 8acas;_GilbertoFreyre, o maior soCiologo do Brasil e auIor de,Casa Grande& Senzala; e Jorge de Lima, cuja obra_poetica e das mais-representativas do Modernismo brasileiro.
Na regigo do Bahia destaca-se Jorge Amado, conhecidointernacionalmente e autor de 4iversips livros, entre osquais Mar Morto, Suor e Jubiaba.
No extremo sul temos o romancista, Eric° Verlssimo, quedesde o seu primeiro trabalho, o romance Clarissa, tornou-sedos mais lidos no Brasil. Outras obras do mesmo autor:.qaminhos Cruzados, Olhai os Lirios doLc_arlpo, Um Lugar aoSol, Wisica_ao-Longe, -0 TeMpp_e o Vent°.
No Rio de Janeiro.destacam-se os nomes dos poetas CarlosDrummond de Andrade, Auguito FrederiCo Schiudt, Vinicius deMorals e Manuel Bandeira; dos contistas Anibal M. Mathado eMarques Rebelo; e do dramaturgo Nelson Rodrigues.
0 escritor Mineiro..de mais importghcia-6 -sem duvidaJoao Guimaraes Rosa,- autor dos--ContaS..Sagarand.-e. di diVersos-romances, entre oS quais-.Gtande.Sertab:.Veredas. Seuslivros foram traduzidos eM-diversa-S--1Inguas.:
Em Sao.Paulo, centto -cultural do pars, destadamse osnOmes de-Monteiro.-Loibato,- contista,- e..tomancista_e-tambm umdos,pioneirodalitetatura infantil no Stasii4 .o dO ppetae cronista Guilherme-4e'llimeida; o..dOgrande-.esvritor e-anoVador'MariO-de -Andradeque-tem-:o:_SeUlugar-aparte'noModerniSMo c-jmo-Um.dOe..seusprimeirOsaniMadptesj-rOMOrnCista-c _r;tOniStadds,--costUM08--'da-_ capital:paulista,Antonio -de:AlcantaraMachado'dos poetas-MenOtti del WLc-hia
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B. Questions
e caracteriza os romances de JoS'e de Alencar?e
2. Como Jose de Alencar retrata o Indio nos seus romances?
3. Qual a importancia de Machado de Assis na lite aturabrasileira?
4. Quais sgo algumas caracterlsticas da obra de Machado deAssis?
S;bre que temas escreveu Olavo Bilac?
6. Quais sao algumas caracterlstic do liberalismo liter&rioque:chegou ao. Brasil no fim db seculo degenove?
7. Sabre que assunto eScreveu Buclides da Cunha?
8. Que nova tendencia surgiu na literatura brasileira aposa publicaggo de "Os ,Sertoes" de Buclides da Cunha?
Como foi introduzido o Modernismo na literatura bra-sileira?
10. Quals sao algumas caracterlsticas da emancipagao lite-raria lan ada pela Semana de Axte Moderna de 19222
11. Como passaram a se exprimir os escritores modernistas?
12.
13.
e problemas insPirara-c alguns escritores do Nordeste?. . . .
ais,-sab aigumas'Aibras-famosas deJorge:Amado?:-
14. .Com-que.obras tktico tornou-selidos do Brasil?.
dos e critores
e contribuicao especial fez Monteiro Lobato para aliteratura brasileira?
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C. To-ics for Discuss_ion
Jos& de Alencar e o Indianismo
A Atividade LiterAxia de Machado de Assis
Euclides da Cunha e "Os Sertjes'
4, A Semana de Arte Moderna de 1922 e o Mode nismo
5. Alguns Escritores Brasileiros Contemporaneos
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contista mf n.dramaturgo m. n.ganhar impulsogravar v.literatura infantilpropositadamente adv.retratar V.romance m. n.romancista mf n.
VOCABULARY
short-story writerplaywrightto gain momentumto recordchildrents booksintentionallyto depictnovelnovelist
Lesson 79
INDUSTRY
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Ora
USES OF ORA
Portuguese English
Esta regiao oratao industrializada,produziu muito caf&no passado.
Por ora 7 o governonao tem pianos pl.raaumentar os empres-timos no estrangeiro.
De ora em diante2 oBrasil aumentara oproduto nacionalbruto.
ando nao haviaenergia eltricasuficiente, ora havialuz, ora faltava.
A,producao de mA.quinase pecTvena. Ora, seisto e v9rdade, 9omose podera exporta-las?
This region, now so in-dustrialized,. producedmuch coffee in the past.
As_ o_f now, .the governmentdoes not have plans toincrease foreign loans.
From now on- Brazil willifieras&I-its gross na-tional-. product.
When there wasn't suffi-cient electric power,sometimes there wouldbe light and at othertimes there wouldn't.
The production of machinesis small. Well, if thisis true, how can they beexported?
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6. Ora! Pensei.que vocanao estava falandoserio!
Ora vamos!_
algum9. coisa sobrea industria.
Well! I thought youwerentt speakingseriously!
Well! Say somethingabout industry.
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II. NARRATIVE
A. Indiistria
As industrias, de todas as categorias, ampregam mais detres milhoes de pessoas, ou seja, quinze por cento d9s tra-b?..lhadores. No final da decada dos sessenta, as industriasja.contribulam com mais de 33 por cento do produto nacionalbruto. E o setor mais dinamico da economia brasileira.
0 parque industrial brasilelfo estA concentrado na re-giao sudeste, devido ao fato de al estar- locallzada a maiorparte da populagao do pais el conseqUentemente, os maioresmercados consumidoreS, a acumulagdo de capi-41, a malorreserva de Eecursos naturals e uma moderna r9de de comunica-goes. Era termos do valor'da produpo, a indUstria brasilelraultrapassa a de- todos os outros paises latino-americanos.
Durante a iiltima gueEra mundial a indiistria brasileiraespecializou-se na Rroducao de artigos de primeiia necessi-dade que o_Brasil nao podia mais importar dos palses enyolvi-dos no corglito; Terminada a guerra, conslderavel_atencaofoi ;Oda as lildustrias de base, como as de refiinagao depetroleo, industrias pesadas, fabrip.gäo de velculos moto-rizados,,tratores e implementos agricolas, maquinarlas emgeral e a Construgdo de navios.
A industrializagao recebeu grande impulso durante ogovern° do_Presidente Juscelino-Kubltschek, entre 1955 e1960. As flbricaS passaram a produzir a.-malor parte dosartigos necessarios- para suprir o mercado interno.
A particiPagao de palses altamente industrlalizados,como os EstadoS Unidos,-.AlLe.manha-e_Japao tem 9ido multo.-lm-,portante:na:industrializagao- do.--Bra8i1,-."-hao:so. no investl-mento de- grandes. CapitaiS, cOmo tamb.&,na preparagao detcnicos-especializaslos, Embora a:ilndustfia brasileira.tenha .sofrid2-um reVe9 durante.o caos poltico qu9. prevale-cell no principio-da -decada'dossessettal.ganhou-npvo impulso-Apos o.eStabelecimettodo-regitheMilltar.eM. 1964..
91
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Materias Primas
Se bem que o rasi1 tenha enormes reservas de minerals,as minas, muitas vezes, encontram-se localizadas em regiaesremotas ou nas quais os meios de transporte sac) ineficientes.HA falta de recursos para a importagao de maquinarias e tam-b& de pessoal habilitad9 para os trabalhos de pesquisa eexploragao. Assim, ? pais precisa ainda imp9rtar cobrelestanho prata, aluminio, borracha bruta, alem de oleo crue carvao-de-pedra
Em 1999 havia aproximadamente 130.000 pessoas trabalhan-do nas industrias de extragdo c;le minerios. 0 minerio-deferro e o de manganes constiluiram noventa por cento do valortotal das exportagOes de minerios na decada dos sessenta. ACompanhla Vale do Rio Dace, em,Minas Gerais, foi a maiorprodutora a exportadora_de minerio de ferro. Segunda em pro-ducao fol a Com2anhia Siderurgica Nacional, 9ue em 1968 usoumais de um milháo e meio de toneladas de minerio de ferro nosseus altos-fornos de Volta Redonda.
A produgao de oleo cru dos pocos de petroleo brasileirosja era suficiente,.em 1968, para atender a qyarenta por cent°das necessidades do pais. Os campos de petroleo da.Bahiacontribuiram com 86 por cento do petroleo produzido, sendo orestante proveniente dos pocos de petroleo existentes nos-estados de Sergipe e-de Alagoas. 0 Brasil ainda continuasendo um grande importador.de petr6leo bruto, que compra.geralthente da Venezuela e do Oriente M&Iio.
A producao.de carvao,de-pedra no-Brasil continu4 a t f .
limitada Significacao para a-economia- do pals. .EM media, enecessario importar anualmente um milhao de toneladas decarvao-de-pedra, principalmente dos EstadoS Unidos.
OutTpS .2rodutpsmineraisqUT estao tendo-explorvios em-=quail idade sao o:minerio .de alurninio, o chumbo e o niquel.
Operariado
0 aumento da populagao e a crescente migragao dostrabalhadores dos campos para as cidades garantiu ampdosyprimento de mao -de -obra. Ha trabalhadores bragai9 emnumero suficiente. Existe, por&m, escassez de operariossemi -vspecializados e especializados. As escOas vocacionaisdo pais sao ainda insuficientes para atender as necessidades.Ha, tambem, escassez de tecnicos em administragao e engenhei -ro. Muitas industrias veem -se forgadas a treinar a seuproprio pessoal.
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gnergia gl&tric_a
Em 1967, o Brasil produzia um tergo de.toda a energiaeltrica da Am&rica Latina. Em 1969, o govern° tracou umpiano de expansao da capacidade geradora de eletricidade, oqual aumentaria a produgdo em sessenta por cento ate 1975.No fim da ii.cada dos sessenta, a capacidade gerador.4 era deum pouco mais de onze milhEles de quilowattsx De acOrdo .comcos projetos existentes, espera-se,aumentar esse total paradezoito milhoes de quilowatts, ate 1975.
A baixa qualidade do carvao-de- edra, as dificuidadesencontradas para prom9ver a exploracao de petr6leo em grandeescala, levaram o govern() a estimular a construc4o de usinashidreletricas. Estima-se que o potencial hidreletrico dosrios do planalto braspeiro seja de oitentamilh3es de quj_lo-watts. Atualmente, so quatorze por,cento desse total estasendo explorado comercialm9nte. Alem disso, deve-se corl-siderar o potencial hidreletrico dos rios da bacia amazonica,estimado em cingtienta milh3es de quilowatts.
0 aproveitamento,e desenvolvimento do potericial hidre-l&trico do Brasil- esta,sendo controlado por um orgao governa-mental, as Centrais-Eletricas'Brasileiras S.A. Tfata-se deuma organizagdo financiadorapara as suas subsidiarias ecoMpvhias afiliadas, gue produzem-aproxirWamente um quartode toda -a energia eletrica consumida no pats.
0 consumo de energid el&triCa n6 Bratil_nao-e homogeneo.Nos estados-,de- sao Paulo,' Rio-de- Janeiro- -Minas Gerais eGuanabara consre-se *As.-.t9rcos- da producao total _de_energia.No resto-do pals o consmo e baixo, variando de-regiao:Hparacegiao. Em algumas.cidadescosteikas'o .consumo-_de energia_e grande_mas.-nas-idades peuenas do interior, fr9qaentemente,a-unica fon.te 4e energia -eietrica e urn gerador a,oleo diesel.
.Uma cOmpanhia Catiadense,:a--primeira.a:produzir:.pia
tinua -a ser-_-a-,MaiOr,---forneCedoTa,c9htribuindo_-com- tinqUentapor-cento.-do total- produzido'no,paiSs
AOs atuais objetivos do governo incluem a construgao de
novas usinas,- a expansao das linhas de transmissao e a inter -ligagao dos sistemas existentes.
9893
L. 79
Em 1969 havia os seguintes projetos em construcao: asCeTtrals Elricas de Sa9 Paulo, subsidiarla das CentralsEletricas Brasileiras; tem a seu cargo a construcao docomplexo de Urubupunga, formado por duas enormes usinas norio Parana, Jupia e Ilha Solteira. Quando estas ficaremprontas, em_1978, estarao capacitadas a produzir mais dequatro milhoes e meio de quilowatts, ou seja, o dobro dogue o estado de sao Paulo consumia em 1965. Outro projetono estado de Sao Paulo gue ja esta na fase final de constru--
gao e o da usina Xavantes, com capacidade de 400.000 quilo-watts.
Atup.mente, a usiva de Furnas, no estado de MinasGerais, e a maior do pais, com uma capacidap de 900.000guilowatts. Tres outras grandes usinas estao em constru-gao no rio Grande, incluindo a de Estreito, com caplxidadede 900.000 guiloyatts. 0 total do potncial hidreletrico dorio Grande (que e a divis,4 natural entre os estados de .,aa-Paulo e Minas Gerais) esta estimado em oito milhoes deguilowatts.
Manufaturas
Durante a decada dos sessenta o Brasil tornou-se guaseque auto-suficiente- no setor de artigos manufaturados. Havia,nessa epoca, mais de 35.000- flbricas empregando de cinco acemApessoas; 3.000 fibricas, de cern a mil- empregados e 195fbricas, com--maisde _mil empregados.
As industrias alimenticias liderayam em -volume e valordos produtos, sendo seguidas pelasindustrias de produtosgtuthicos, teci4os, produtoSpetaArgicos e vel-culos, princi-t
palmente. automoveis, caminh3es--e-pecas sobressal9ntes. Emordem,:clecrescente -de impo.'tancia,.- vinham-as,indusrias de.maguinarias, -de_!,:juipament(J3-el'etricos para estritorios epara comUnicac6es,:produtOS-de madeira4-moveis,:-.papelao,artigos deborracha4:-de-couro,-_'maeriaiSe-prOdUtos -plaStiCocalqados-- e roupas feutas. As undustrias metaArgicas.empre---gavam_omaitor numer0- de pessoas, sendo seguidas,pelas de te-cidos-e de.-alimentos
4Form construidos tres grandes estaleiros nas proximi-
dades da cidade do Rio de Janeiro. Existem outros estaleirosmenores, em diversps pontos do pals.. No ano de 1969, osestalairos brasileiros, empregando cerca de 20.000 pessoasestavam col2strulndo 150 unidades, totalizando 500.000 tone-l_adas de peso morto.
94 99
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fxistem cerca de 3.000 tecelagens em diversas regioesdo pais. Predominam os produtos fabricados de algodao, sebem que haja um crecente interesse pelas fibras sint*e:ti,cas.
Tecidos feitos_de seda natural, la, ou de la e algodao temgrande aceitago. Outras fibras tamb&m usadas sao o sisale a juta, 0 numero de pessoas que trabalham na indilstria de
tecidos e de 350.000.
0 Brasil tem grandes reservas de cal, argila e gesso,que sao as materias Kimas prinpipais para a fabricagao depimento. 0 concreto e empregado em mais de oitenta por centodos edifIcios construldos. Liderando a Aiiirica Latina na produgao de cimento, o Brasil_tem vinte e oito fabripas, queproduzem mais de oito milhEies de toneladas anuais.
Em 1969 o Brasil tinha ,§ete empresas especializada nafabricagao de equipamento eletrico pesado, empregando cercade 15.000 trabalhadores, sessenta pot' cento dos quaisespepializados. Estas firmas tinham a. capacidade de fabri-car turbinas, motores, alternadoI.es, transform-adores elinhas de tranSmissdo de luz e forga. As turbinas e olequipfmentos usados,nas novas usinas ora sendo construidasno pais sao quase todos de fabricagao napional.
Um .dos setores da in6stria brasileira que na d'6cadados sessenta apresentip desenvolvimento mais esp9tacular foio da fabriecacao de,.ve4.pulos. Atualmente, as industriasautomobilisticaS sa6 as-maiores-empresas-particulares- doBrasil e as maiores fontes de impor;tos (42% do prego de padaunidade)
Em 1969 havia nove.linhas de montagemcom p'6rca de61.000 Itabalhad9res, e-1,700 firmas fabricallies de-pegas,coin 150.000 operarios. De- 1957 a -1969-aindustria de yd.-,
-culos produziu doiS..milhoes de-unidades..e mais de 90.000 ..... .
tratoreS --e'implement-OS agripblas. -Em-196q, a.Orodugao-develculos de-quatto -rodaS,.- sem -inPluir. tratores, atingiu370.000 unidades, Nesse mesmo ano 70-por-centc:Ldos -vel-culOS,que trafegavam'haS -eStradas .brasileiras- -(cerIca p. 3milhbea),:,eramde.fabricacap'nacional Paraatender-asnqc,essidades do:merado-ihterno,Brasil .tera de prOduzircerc-d-e500,000.-veiculos-motorizados-anualmente, a-partirda decada dos-setenta
A infrae,s.trutura da economia brasileira -- as estradasde ferro, a rede de comunicagoes, as usinas geradoras,deeletricidade os portos, as companhias de utilidade publica
L. 79
e de transportes urbanos foi financiada por meio de,investiment9s de companhias europeias,ou norte-americanasou por emprestimos feitos,no estrangeiro. Os novos inves-timentos financeiros de firmas estrangeiras no B5asil estaosendo feitos por sociedades comercials, em que sOcios bra-sileiros controlam a maioriapdas agoes. Nos anos vindouros,a industria1izaq9p continuara a ser o setor mais importanteda expansao economica do Brasil.
B. Questipns
1. Quantas pessoas, aproximadamente, estao empregadas nasatividades industrials do Brasil?
2. Onde estL. concentrado o parque industrial brasilei o?
3. Que influncia a iltima guerra mundial teve no desen-volvimento da industria brasileira?
4. Quematrias primas o Brasil importa para as suasindustrias?
5. Quais sac, os estados brasileiros produtores de petr6leo?
6. 0 que se p de dizer sobre o consumo de carva de-pedrano Brasil?
7 Quais sao alguns problemas relativos ao operariado?
Por que o Brasil tem grande potencial para a produgaode energia el6trica?
9. Como e controlada e financiada a produ ao de energiaeletrica no Brasil?
10. Quais sac, os objetiv9s do govrno na produbuigao de energia elet ica?
ao e distr
-11. Que Se pode-dizer SObre as._principais industrias do. . . . .
L. 79
Qual a importancia da construgao naval no Brasil?
13. Que materias primas sao empregadas nas tecelagensbrasileiras?
14. Por que a produgao do cimento e importante para opals?
15. A partir da cf6cada de sessenta, que grande indistriadesenvolveu-se no Brasil?
C. To ics for Discussion
1. A Situacao da industria no Brasil
2. Matrias Primas
3. Fontes de Energia
4. Manufaturas
5. Investiment-s Estrangeiros
L. 79
agao -goes L. n.alto-forno, altos-fornosargila L. n.aspirador-de-p;cal fi n. -
canadense adj..chumbo m. n.dobro m. n.estaleiro m, n.estanhp m. n.urador, -ra adj.gesso me_n.interligagao, -goes f. n.la f. n.linha de montagemlodalizado V.;leo cruquinAriamedia f. n..metallirgico adj,9ra adv.orgao governamentalOriente .MLlia .
papelao t. A.pan:lite industrialp,qqa sbbresalentepeso MOrtoproduto nacionaI brutoresfaftte m. n.reves M.--n.-roUpas-ieitas
_
s9C10 rt.._
tethico;11:
.trabalhador ,.. bragal.-trag.4r: vi
VOCABULARY
m.shareblast furnaceclayvaduum cleanerlimeCanadianleaddoubleshipyardtingenerating, producinggypsuminter-connectionwoolassembly linesituatedcrude oil-machinery .
averagepertaining tometals-pre-sently-government agency.,Middle_East. . .
_cardboard:--indUstrial complek-spare-. partdeadweight:gross national productrest, balance-.st-ltiack-:
-readytowear'clo hes
partner,
.:technician
forthcoming
Lesson 80
FINAL COMMENTARY
I. GRAMMAR REVIEW
The Word Pols*
USES OF POIS
Portuguese English
1.
2.
3.
4.
5.
6.
8.
Nao supreendente, pais7 The variety of anthro-
pological and culturaltypes in Brazil is there-
a diversidade de tiposantropologicos eculturais no Brasil.
Pols Portugal foi,
fore not surprising.
So Portugal was visited byvisitado por feniciose gregos.
A curva do crescimentodo populagao nao foisigp.ificativa 22_i_j_ ogoverno restringia aentrada de estran-geiros.
Voce quer saber apopulaao do Brasil,pais nao quer?
Phoenicians and Greeks.
The population growthcurve was not signifi-cant because the govern-m nt restricted theimmigration of foreigners.
You want to know thepopulation of Brazil,don't you?
Is that so?!-
Pols sim!
Pols nao! Certainly.
Pols bem! So far_s_sood!
Ora 221s! Voce nao sabe Well then! You don't knowthe location of:theBrazilian "sertao"?
onde fica o sertaobrasilei o?
another referenC,e t
L. 80
II. NARRATIVE
A. Comentario Final
0 fcniSmeno de malor repercussao na vida nacional doBrasil 6 o da mistura das ragas e cultur,4s que produziramo povo brasileiro. Nas palavras do soc101ogo Gilberto,Freyre, "Nenhum povo europeu, dos que colonizaram a America,foi menos dominado pelo complexo da_superioridade ou purezade raga do que o portugues, uma na9do quase,nao-europela".Antes dos romanos, a regiáo da peninsula perica que veio ase tornar Portugal foi visitada_pelos fenicios, pelos cartagi-neses e pelos gregos, os quais foram os animadores do espiritod9 iniclativa macitim9 que floresceria em Portugal desde oseculo quinze ate o seculo dezessete. 9s romanos deram aoshabltantes a estrutura fundamental.- da lingua e a maior par-te das instituigoes socials. Os arabes deixaram multostracos c19. sua influencia, rao so nas instituigóes socialsmas tambem na lIngual napmusica, na arquitetura ementagao. Os judeus, ate que foram expulsos dopais, fizeramestudip nos campos da geografia eda matematic9., que con-tribuiram para as exploragoes marltims. Nao e surpreendente,poisl a diversidasie de tipos antropologicos e culturals quese,ve entre .os proprios-portugueses. Transplantados para aAmerica, os portugueses trouxeram consigo a sua democracia'6tnica que, associada ao element() Indio e negro, produziuuma complexa mistura de racas.,
e _A mistura do branCo portugues_com o Indio constitui
motivo de orgulho para certas fmilias brasileiras queidepizaa os indigehas como_herois dos priMeiros_tempos 4:=4.colonia. Desde.que se lniciou a Importagao de eScravos hamuitos sculos, o -elemento -negro comegou a ser gradual'pacificamente integrado na populacao- branco-India.
.. , ,
A experlencia multietnica e multicultural comegada ha,seculos em Portugal tomou nova dimensao noBrasil. Osppre-
.conceitos de raga,e cor, que durante a colonia e o Imperiodeterminavam os nivels so,siais, deram lugar a diferenciagaona base dos recursos economicos do individuo. Esta consi-
.
deragao economica e intensa misclgenagao deu a sociedadebrasileira conceitos muito elasticos qundo se considera umapessoa do ponto de vista racial. Com todas as suas imper-feicaes de base economica, o Brasil impoe-se hoje como umacomunidade cuja experiencia social pode servir de exemplo ouestimulo a outras nagaes.
100105
L. 80
em viajar atraves do territorio brasileiro notaragrandes difereneas culturais de uma regiao paca outra. Nosgrandes_centros, quer do sul Como do norte, ha uma constanterenovagdo das condigoes,de vida, um progress° febril, emelhoria da situagao economica. Mas o viajante que pelletrarno interior de estados nordestilps, por exemplo, notara umaespecie_de regressao no tempo, a meslida que mais se aprofundarna regiao. A impressao que se tem,e a de retroceder cem anospor dia de viagem, E eomo se de subito o passado dominasse opresente. A base economica da vida e ainda feudal, precariae incerta. As habitagoes, a aparencia das cidades e vilas,os,meios de transporte,-os processos de cultura do solo, eate a maneira de vestir 9 falar da gente pare5e ter voltado_ao passado remoto do Imperio ou do Brasil-colonia. No sertaoencontramos um retrato do Brasil antigo na raga, na
na econoTia nos costumes e no misticismo dos ser,--tanejos. Onde ha uma superimposigao de classes, ha tambemuma superimposigao de epocas. juin° da costa, nas regioesaltamente desenvolvidas encoritra-se a mesma atividade dasnagEks industr4lizadas d9 seculo vinte. Na faixa_imediata,a atividade agricola do,seculo dezenove. Nas, regioes ecrivgao de gado ainda ha vestigios dos seculos dezoito edezessete, e nas floresjas do Grande Oeste c9ntinuam asatividades,dos missionarios a catequizar os indios, como erafeito no seculo dezesseis.
Geragoes e_geragbes de subnutrigao e 2rivagoes causaramdegeneracoes fisicas e mentais na populagao do sertao. Josuede Castro, no seu livro "Geografia da Fome", estudando oregime alimpntar do brasileiro, diz que a "subnutricao sefaz Sentir et t9das as manifestagoes- do desenVolvimentoflsico e psicologico do -.povo, fazendo do sertanejo Um tipofrac°, de estatura abaixo da normal, com uma cronica.inc-pacidade para-o tralialho". 0 ndice de longevidade . tragi-camente curto. A media nacional e de 43 anos, se bem_que emcertas regioes do sul atinja a mais de 60. No horte e nonordeste e de melzos de 40. Muitos visitantes ficam Surpresosao notarem a ausencia de pessoas- de Idade na-massa-da Popu-lagao.
A.
Durante o seculo vinte-o =dice de crescimento da--popu-.- ,
lacao:do Bra0.1-f9i .dos,.mais. altos_ do mUndo. iNa.decada dp1950 a.1960 esSe =dice atingiu .341 por-ano-e-. assim continuou
,. , .
durante- a _decada-.de..-66 a-..70._ Se s partir'-.da dedada_de.--70.nap houver:.91a.queda bruSda hessa --perc-entagem,.. e-PossIvel
.,
- .
que no- 2rincipiodo_sedulo vinte -e Um, o Brasil tenha umapopulaga0 de 200 milhoes aproximadamente 24- habitantes.-
lOG101
L. 80
por km2. A densidade da populacao, gue em 1950 era de6,2 habitant,cs por quilometro guadrado, em 1960 subia para8,3. Como termo de,camparacao, os Estados Unidos tinham 20habitap.tes por quilometro quadrado em 1950,e 22, em. 1960.No decenio de 1960 a 1970 o progreso economico do Brasilfoi major do que em qualquer outra epoca. As zonas,do lestee do sul desenvolveramrse grandemente; contudol o rapidocrescimento da populacao absorveu a major parte dos ganhos.
0 Brasil hoje um dos 51ez palses mais populosos do mundo.Durante_a dominacao portuguesa, a curva do qrescimento dapopulagao nao foi significativa, pois o geverno restringiaa entrada de estrangeiros. Foi,somente depoisde 1822 gueuma corrente de imigragao europeia nao-p9rtugues,a comec9u ase dirigir para o Brasil. Desd7 aquela epoca ate principiosda Primeira Grande Guerra, o pals recebeu menos de quatromilh5es de imigrantes. Nesse ab?smo periodo de guase umseculo, os Estados Unidos receber9m mais de 33 milh3es deimigr,4ntes. Apesar,do seu territorio imenso e desabitado,o govern9 brasileiro pouco fe.z para estimular a imigracao,ao contrario do gue fizeram e ainda continuam a fazer outros,.paises. Atualmente, a maioria da populagao se concentra emcertas regioes junto a costa, mas mesmo estas regi3es pode-riam acomodar um numero-muito maior de habitantes.
Durante a decada de 1950 d7u-se o inicio cia industria-lizagao em grande escala do pais. 0 Brasii-comecou a pro-duzir artigos manufaturados para suprir b mercado interno.As industrias se concentraram na cidade de. -Sao Paulo e.seusarredores, para depois seespalharem ao longo da estrada derodagem entre a capitg paulista e o Rio, por todo o estadode Sao Paulo e no triangulo_formado peia9 cidades -do Rio deJaneiro, Belo Horizonte e sao Paulo. Alem dessa_zona alta-mente industrializada, existrm tambem concentracbes deindustfias.nos outros -estados do sult-na Bahia.x em Pernambuco,no Espirito-Santo e pa Paraiba. Durante-o governo do Presi-dente.Kubitschelc (1955r60) foi langada a divisa "CinggentaAnos de -Pfogresso em Cinco7'. Em 1956 fundou-se- a industriaautombbill.stica,.gue se localizou na cidade,de Sao Paulo.Dentro.de dez anos o Brasil colbcou-se-.em -setimo lugar,entreeos paisesfabricantes--de .autOMLveis, camiri116-es e tratores.A.criaga0. doDepartamento Nacional,de Estradas-de-RcidageM,em.1945i--foi.-um .acontecimento historico_quase tao importante.quantoHa-.abertura..doportos_por,DoM-Jbab VI. Em 1950,ThBrasil.-_tinha-menos..de 1,000 quilomtros de estradas pavi7.mentadas. Vinte anos- depoi-- o- pais ja estava na vanguarda
101102
L. 80
da America Latina, ultrapassada que foi, nest9 period°, aquilometragem p4vimentada da Argentina e do Mexico. OutraLgrandes obras j4 se acham em process° de_conclusao, como aponte Rio=Niteroi, os metro2o1itanos de Sao Paulo e do,Rio,a ponte sobre o baixo rio Sao Francisco e as ligacoes rodo-viarias com a Argentina, Uruguai e Paraguai. A consrugaoda estrada_de l'odagem transam4zonica, obra que abrira aquelaimensa regia9 a colonizacao, e um dos mais audaciosos pro-jetos rodoviarios da atualidade e marco da integracao nacional.
Depois do terMino da Segunda Grande Guerra, e especial-mente a 2artir de 1950, uma onda de nacionalismo eomegou aagitar todas as camadas da sociedade braslleira. e0s brasi-leiros, aperceberam-se dos grandes recursos dojiaist e ajuventude, principaimente, tornou-se mai;th senslyel a con=sideragao dos problemas socials e economicos e a exaltacaodo sentimenta de autonomia de agao nacional. Ocasionalmente,esse nacionalismo explode na forma de hostilidade contra ins-tituicoes e firmas estrangeiras existentes no pals. Poroutro lado, muitos patriotas acreditam que uma vez resolvi-dos alguns dos problemas nacionals, as esperanças e ambigoesdos brasileiros se tornem realidade.
Procurando fazer faceaos problemas 50 pals, o governotracou um piano 4e agao 9ne caracterizara o desenvolvimentodo Brasii nas proximas decadas. tste piano inclui uma poli-
otica integrada de educaga91,-ciencia e tecnologia; voliticade fortalecimento da empresa privada nacional; politica deabsorgdo da tecnologia estrangeira; politica definida parainvestimentos e para financiamentos estrangeiros no. pats.
Nas relagoes iTzternacionais e diplomaticas a governo temagido com.indep?ndencia e autonomia. ,Tem mantido relacoescom os novas paises do grupo .afro-asiagco, e acompanha cominteress,c a evolugao das relacties de paises -,:uropeus cornsuas colonias tradicionais- na Africa-- e na Asia. Sua- politicatem sido, em geral a.de dipmedida:simplAia.pela causa dascolon4as que buscam independenCia
At _ .mgolpeilitar de 1964 .quando o-Presidente Joao_ . . .
Goulart.foi depos.to:,-:oADovo estava-confuso e nosabia_
mais em que âcreditar.. Os que tinham_apoiado-.Janio,QUadrossentiram7se .alDandspados_quando.estel4eixou -a presidentia.A confusao na_poiltica -n-acional havia-sido-tanta_qUe-certa'
em Sao.. Pauloi.,o-.povo, expressou-sua.-TruStra4a0-40---Maneirahilarlante. Por ocasiao das eleigoeS municipais,.kilhares deeIeitbres votaram-.em Um--inoceronte-que estava -sendo usado
108103
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para propaganda comercial. 0 "candidato",_embora bem votado,na9 poderia assumir o cargo mesmo porque nao falava portu-gues.
Se bem (we 60% dos br9,sileiros.s, ocupem em trabalhosagricolas, somente 5% da area cultivavel esta sendo 9tilizada.Tres quartos das terras pertencem a grandes propfietarios.A redistribuicao,das terras, ou o que no Brasil e chamadoreforma agrAxia e um dos problemas mais importantes que opais tem de solucionar. Desde 1945, o legislativo recel2eue considerou 92 propostas de reformas agrarias. Todos estesprojetos foram rejeitado, possivelmente porque as,reformasnac atenderiam aos intereses dos grandes pyoprietarios deterr9,s, muitos dos quais tem influencia politica. Pensarque estes elementos pudessem apoiar um piano de reforma agra-ria seria o mesmo que esperar que a raposa pudesse,bemguardar o Winheir9. Mas a impressao que se tem e que areforma agraria vira, mais cedo ou mais tarde.
imenso pals tem samente 30.000 quilametros de estradasde ferro,-em cinco bitolas diferentes. A viagem entre o Rioe a Bahia, uma distal-Ida que pode ser coperta em duas horasde avido, leva, tresdias de,trem,eT tres diferentes bitolas.Os s9rvios postais e telegraficos, Orgao governamental,t9mbem sao afetados pelas qificuldades de ordeT economica.HA relativamente poucas agencias para atender a populacao,as caixas 2ostai9qo ii2suficientes, e a distribuigao decorrespondencia e, as vezes, demorada. 0 B.raSil coloca-seem_segundo lugar.do mundo, em volume de trafego aereo. Aaviagdo comercial atinge as regioes mais remo-tas do pals.
S6 em an9s'rec,cntes tem se acentuado o rigor na arreca-cacao do impost° s-obre a renda. Muita gentecre que os mAisabastados nem sempre pagam os impostos como- devidosl Aspessoas que vivew_deremuneracio. mensal _pagam o impost2 pordescontos nos salarios feitos pelos_empregadores e; pratica-mente,naopodem lesar o fisco, Com9 em outros paiseS, haumasituaqao--.de- desiguaidade que-estasendo'corrigida pelogoverno Tara: melhOrat-aartecada0o fiscal.
Nas ultiMas decadas do -seculo:vinte,,.o Brasil situou-senacional-e interriacionalmentecOmo,uma.-.forca vital, uma nova
.
. . . .
civiliZa4ao-----MotiVada:-por-conceitoi,:de.-.1ibetdade; Justica^sp.c.ialeindependencia-politica.e:j_ecOnomi-ca.-. .JA.o-se estudaros-.48-pettos mais sombrios da-yida-no-.Brasillo- se deveesque-cer-.Cieilbrme:progresO ja-nem PenSar so:no-Aye Sera: feit-o-no-futuro,-mas-tambeM no que
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se esta fazendo ne presente. A geragao de brasileiros quesurgiu depois da Ultima Grande Guerra conseguiu sobrepor-seaos complexos de uma nag-a° subdesenvolvida. As granqes rea-lizagdes,-quer de iniciativa particular, quer do govern°,permitem Fever um futuro de maior bem-estar e prosperidadepara o pais.
B. QLiestions
1. Que diz Gilberto Freyre sobre a atitude racial doportugues?
2. Que povos visitaram e viveram na regiao que veio a serPortugal?
e contribuicao fieram os romanos para a cultura epara a vida portuguesas?
Como se pode considerar o Brasil_ de hoje do ponto devista das relagoes eatre as nagoes?
5. Como se pode observar as difprencas de niveis culturaisdas diferentes regioes do pais?
6. Em que regiEles se notam mais claramente estas diferencas?
ais sao algumas caracteristicas tradicionais do sertanejopobre de regioes subdesenvolvidas?
Qual e a -expectativa para o crestimento cia populacao doBrasil?
A9. Como se fez a imigragao de eu opeus para o Brasil?
10. Ern que regia;es do pars deu- e a industrializagao emgrande escala?
-11. Qual e a posicao do Brasil:11a inchlStria aUtotobiliS ica?
12. . Como o.naCionali-mo se.expressa no Brasil?
L. 80
13. Que progreo tern havidc na const-u ao de vias de conicacao?
14. Quais sao alguns aspectos do piano do govern° para odesenvolvimento do pais?
15. Como age o Brasil nas relacoes internacionais?
C. Topics f r Discussion
1. A Composigao Racial do Brasil
2. Diferencas Culturais nas Diferentes Regioes do Brasil
3. 0 Crescimento da Populaqao no Brasil
4. A Industrializagao do Pals
5. Pianos do Governo pal7a o Desenvolvimento do Brasil
106
abaixo adv.abertura f. n.agir V.alimentagao,aperceber-seapoiar v.apr2fundar-se vausencia f. n.cargo m. n.comedido, -da adesconto m. n.de slilbitofazer facefebril mf adj,fenicio m. n. & adj.fisco m. n.galinheiro m. n.ganho m. n.hilariante mf adjimpor-se V.judeu, judia n. & adj.lesar v.pacificamente adv.pertencer v.pessoa de idadepreconceito m.prev9 v.principio m. n.privado, -da adjpropaganda f. n.pureza f. n.rap6sa f. n.retrato m. n.retroceder v.rinciceronte
. . . .
-sensa.vel, -veis adjsentir V.-sertanejo, n.
VOCABULARY
-oes f. n.
V.
sobreporse asubhutrigdo f.situar-se- V.
1 2 107
belowopeningto actdietto take noticeto back, to supportto go deeperabsencepositionmoderatedeductionsuddenlyto facefeverish, heCticPhoeniciantax collection agencychicken coopgainhilariousto establish oneselfJew, Jewessto cheatpeacefullyto belongelderly personprejudiceto foreseebeginningprivateadvertisingpurityfoxportrait, pictureto retrocedei recederhinoCerossenSitiveto feelOne. Who_lives in theTsertao"
to_overcomeMalnutritiontp-Place oneself,
L. 80
oo
-
*
GLOSSARY
This glossary is a c mulative list of the individualvocabularies presented at the end of each lesson containedin the present volume.
Gender is indicated for all nouns and adjectives.Irregular plurals are also indicated. Verbs are listedunder the infinitive form. Arabic numerals indicate thenumber of the lesson which registered the first occurrenceof a word.
Abbreviations used in this glossary:
adj. adjectiveadv. adverbconj. conjunctionf. femininem. masculinemf. same form for masculine
and femininen. nounv. verb
1097110
PORTUGUESE - ENGLISH
abaixo adv. 80abertura f. n. 75abertura f. n. 80acao, -goes f. 11,! 79afdo de gracas 76acaso m. n. 77adquirir V. 75agir v. 80.4gravar v. 75agua encanada 73aguardente f. n. 72alcance f. n. 75alimentagao, f. n. 80alto-forno, altos-fornos.,massar v. 71a medida que 75analfabeto- adj. 75andar silperior 73andar terreo 73anuidade, -des f. n. 75apadrinhamento m.aperceber v. 80apesar dos pesares 71apogeu m. n. 72apoiar v-. 80a principio -72aprofundar-se :v. 80argamassa f, n. .7
argila f. n. 7.9
ausencia f. n. 80.
auxilio- 75-
baiao m. n. 74
baile m. n. 74bater m. n. 74bateria f. n. 74bem7estar m. n. 75benefico adj. 76borracha f. n. 72brando adj. 76brasao, -soes
A
belowestablishmen-openingsharethanksgivingchanceacquireto actto make worserunning or'piped watersugarcane rumreachdiet
m. n. 79 blast furnaceto dentasilliterateupper floorground floortuition feepolitical-pullto take noticenotwithstandingapex,'highest- p intto backat firstto go deepermortarclayabsence-aid
typical N rtheasternrhythm
ball (dancebeatpercussionwell-beingbeneficialrubbermild
72 coat of arms
cacau m. n. 72cal f. n. 79canadense _adj. 79cancdo, -oes f. n. 74canto m. Tz. 74canto orfeonico m. n. 74capelao, laes m. n. 76carga f. n. 72cargo m. n. 80caridade f. n. 76Casa Civil f. n. 71
Casa Militar f. n 71
c,ausa f. n. 71cerebro m. n. 72cerrar fileiras v. 71
chicara Lu n. 73cheganca f. n. 74
ch9calho m. n. 74chbro m. n. 74
chumbo inu n. 79cidadao, -daos m. n: 71circunscrigao judiciaria 71clero m. n. 74colonizador, -ra adj. 76comedido, -da adj. 80compensador, -ra adj. 75concreto armado m. n. 73concurso m. n. 71confundir V. 76congada Lu n. 74
consumo m. n. 75contista mf n. 78converso m. n. 76corda f. n. 72corda f. n. 74corporagao, -goes f. n. 75corrente de ar f. n. 7
112
cocoalimeCanadiansongsongchoral musicchaplainfreightpositioncharityAdvisor to the Executiveon Civilian Matters
Military Advisor to theExecutivelegal casebrainto close ranks, unifyefforts
orcharda folk play depicting anaval battlerattlean informal type of musicplayed by a smallorchestraleadcitizenjudiciary district_clergycolonizingmoderaterewardingreinforced concretecompetitive examinationto confusea drama:tic song and _dance.depicting the crowningof king
consumptionshort-StOry Writerconverfropestring (musical)corps (military)draft
crenga f: n. 76cristao-novo, cristdos-novosm. n. 72cronista mf n. 75culto m. n. 74cumprir v. 76
dar azar V. 76dar paEa v. 75de _entdo adv. 76defensor, -res m. n.defrontar v, 72demitir V. 71derrotar v. 76desanuviar v. 72desconto m. n. 80desenvolver v. 75desiumbramento m. n. 71despender v. 75despesa f. n. 75destino m. n. 75de subito 80devido a 72diluir _v. 71distracao, -96es f. n. 77distrito de paz m n. 71
76
dobro m. n. 79dramaturgo m. n. 78
educacao primAria _75eleger v. 71elogio m. n. 74embaixador, -xatriz. 77.embalagem f. n. 72empossar V. 71
-endanadd, adj,- 75enc2.ntar. -v. 76enfermo in. n. 76engenharia L. n.- 75enriquecer v. 77enrolat- v. 72
beliefJewish convert (XV andXVI centuries)
historian, reporterworshipperform
to cause bad luckto be sufficientof that timedefenderto faceto fire, discha geto defeatto clear updeductionto developaweto spendexpensefatesuddenlydue toto diluteentertainmentjurisdiction of a justiceof the peace
doubleplaywright
elementa y educationto electpraiseambassadorpackagingto be installedoffice)running or piped waterto charmsick, ailingengineeringto enrichto coil
ensina ento m. n. 76ente m. n. 76entretanto conj. 75escrever v. 75esfOrgo m.esgotImentoespetaculoesplrita mfespiritismo
teachingbeinghoweverto write
n. 75 effortm. n. 77 depletion, exhaustionm. no 74 shown. 76 spiritualistm. n. 76 spiritualiSm
espreitar V. 73estadista T. n. 77estado de sitioestaleiro m. n. 79estanho m._n. 79eStrada-de-ferro f. n.estratificar v. 76excitacao f. n. 74exercer v._ 75_extrema un ao f. 76
to lurkstatesman
71 state of siegeshipyardtin
72 railwayto stratifyexcitementto practicelast rites
facilitar v. 73fandango m. n. 74fantasma m. n. 73farinha de mandioca f. n.favela f. n. 73fazenda f. n. 71fazendeiro m. n. 72fazer face 80fazer face 75f6 f. n, 76febril mf adj. 80"fecbar o corpo" 76
feitor, -ores m. n. 72fenlcio m. n. & adj. 80ferida L. n. 72fiel, -ieis m. n. 74fisco m. n. 80formar-se V. 75fornecedor m. n. 72fornecimento m. n. 72freqUentar v. 75fundo m. n 76
to make easy, helpa lively Brailian danceghost
75 manioc mealslum dwellingpublic financesfarmerto faceto meet demandsfaithfeverish, hecticto protect oneself againstinjury by means of witch-craft
pverseerPhoeniciansore, woundfaithfultax collection agencyto graduatesupplierproVisionto attend-bottom
114 118
galinheiro m. n. 80ganhar impulso 78ganho., m. n. 80geragao, goes f. n. 74g,qrador, -ra adj. 79gesso m. n. 79gozar v. 71grade L. n. 73gravar v. 78grupo escolar m. n. 75guarnecido, -da adj, 73
habitagao,herdar v.hilariante
-goes f. n.75mf adj 80
idade escolar 75iluminacao E. n. 73impermeabilizar v. 72imp2r-se V. 80imposto m. n. 72indianista mf n. 77
chicken coopto gain momentumgaingenerationgenerating, producinggypsumto enjoylatticeworkto recordelementary schoolequipped
73 dwellingto inherithilarious
Indice de mortalidade infantil 75indole f. n. 71influir v. 76instrumento de sopro 74interligagRo, -q6es f. n. 79irma de caridade 75
judaico, -ca adj. 76judeu, judia n. & adj. 80juiz de direito m n. 71julgar v. 71justificar v.juventude f. n.
7575
115
school agelightingto waterproofto establish oneselftaxpertaining to litera-ture about the BrazilianIndian
infant death ratedisposition, temperamentto influencew4nd instrumentinterconnectionsister of charity
JewishJew, Jewessdistrict judgeto judgejustifyyouth
119
-la f. n. 79Ladeira do Pelourinho ii. 73langar v._ 72largura f. n. 72lenda f. n. 77lesar V. 80letra L. n. 74letras f. n. 75levar tempo v. 73lideranga f. n. 72lic.2rar v. 76ligagao, -goes f n. 71linha de montagem 79literatura infantil 78localizado v. 79
rn&goa f. n. 74maleavel, -veis adj. 76maquinaria 79marcadamente adv. 77maraca m. n. 74marcar v. 74m'Ascara f. n. 74mascavo m. adj. 72mastro m. n. 77media f. n 79meio ambiente 73mercador m. n. 72metad9 f. n. 73metalurgico adj. 79mistura f. n. 73modificar V. 77molequinho (dim, of mole ue)m. n. 76m2rador, -res m. n. 73mosca f. n. 75mildanga fn. 71musica de camara fmusico m. n. 74
woolPillory Gradeto assesswidthlegendto cheatlyrics (of a song)culture, lettersto take timeleadershipto leadliaisonassembly linechildren s bookssituated
woesmaleablemachinerymarkedlymaraca, rattleto beat timemaskunrefined (sugar)mastaverageenvironmenttraderhalfpertaining to metalsmixturemodifylittle u .chin
residentflychange
74 chamber musicmusician
116
nao fazer caso v. 71nivel superior 75nobreza f. n. 72nomear v. 71
ocioso, 7sa adj. 77oferta f. n. 76oleo cru 79ora adv. 79orador, -res n. 77orador-res sacro-s m.orcamento m. n. 75_-orgao governamental 79Orie9te M&Tio 79orixa- m. n. 76
os demais pron. 71
pacificamente adv. 80padroeirb-ra m. n. 76paisagista mf n. 73palmeira f. n. 73Pampulha f. n, 73pandeiro m. n. 74palelao m. n. 79par6guia f. n. 76parque industrial 79passar A _ser V. 71pecado m. n. 72pegasobressalente 79perfazer v. 71urtencer v. 80peso morto 79pessoa de idade. 80pestp.. f. n. 72-planejamento m. n. -71planta f. n. 73pobreza 75.poder, -'eres m. n. 71por dentro 73
not to care forhigher levelnobilityto appoint
lazyor'feringcrude oilpresentlyorator
n. 76 preacherbudgetgovermment agencyMiddle Eastspirit or deity (Af-origin)the others
117
ican
peacefullypatron (saint)landscaperpalmsuburb of Belo Horizontetambourinecardboardparishindustrial complexto becomesinspare partto total, addto belongdeadweightelderly person-plagUeplanningfloor planpoverty,poweron the inside
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121
por fora 73por volta de 73preconceito m. n. 80precursor, res n. 77pregador,_-ra n. 77pregao, -6es de rua 74prejudicar v. 72prejudicial, iais adjpremente mf adj. 71preocupar-se v. 76prever v._ 80princTsa f. n. 74principio m. n. 77privado, -da adj. 80produto nacional brutopropaganda f. n. 80propositadamente adv.prosador, -res n. 77prover v. 71providenciar V. 75pureza f. n. 80
quandomuito 72quatrienio m. n. 71
raposa f. n. 80reco-reco m. n. 74
recuo m. n. 73recurso m. n. 75refrao m. n. 74reger v. 74reminisc&ncia f. n. 74renome m. n. 76renuncia_ f. n. 71repartigao, -goes f. n.represa f. n. 73ressaca F. n 74
on the outsideabout, aroundprejudiceforerunnerpreachervendor's cryto cause damage
75 harmfulpressing, urgentto concern oneselfto foreseeprincessbeginningprivate
79 gross national productadvertising
78 intentionallyprose writerto provideto provide forpurity
118
at the mostperiod of four years
foxa musical instrumentconsisting of a lengthof baMboo with traversenotches cut into it andover which a stick isrubbed to produce thesound
recessmeansproverbto conductremembrancerenownrenunciation,- .resignationgovernment officedamhangover
122
restante m. n. 79retratar v. 78retrato m. n. 80retroceder v. 80reves m. n. 79rinoceronte m. n. 80romance m. n. 78romancista mf n. 78roupas feitas 79
sacerdote, -tiza m. n. 76sagrado, -da adj. 72spubridade f. n. 75seca f. n. 72secretaria f. n. 71seguinte mf adj. & n. 71seguir v. 72seita f. n. 76semi-especializado adj. 79sensivel, -veis adj. 80sentiment° m. n. 74sentlmento m. n. 77sentir v. 80sereia f. n. 76sertanejo, -ja n. & adj- 80
situar-se v. 80sobremaneira 71sobrepor v. 77sobrepor-se a v. 80socio m. n. 79sombrio adj. 76subdelegado m. n. 71subdesenvolvido adj. 71subnutricao f. n. 80substituir v. 73Supremo Tribunal Federalsuprimeato m. n. 73
taipa f. n. 73tambor, -es m. n. 74tecelagem f. n. 72
119
rest, balanceto depictportrait, pictureto retrocede, recedeset backrhinocerosnovelnovelistready-to-wear clothes
priestsacredhealthfulnessdroughtdepartment of governmentfollowingto followsectsemi-skilledsensitivefeelings'feelingto feelsirenone wh2 lives in the"Sertao"to place ones lfgreatlyto place above, prizeto overcomepartnersomberdeputy sheriffunderdevelopedmalnutritionto replace
71 Supreme Courtsupply
lath and clay-walldrumtextil( mill
23
tecnico m. n. 79tewa f. n. 77temporada llrica 74terreiro m. n. 76
trabalhador bracal 79tracar v. 79tratado m. n. 71tratar de v. 71tremular V. 77Tribunal Federal de Recursos
trovao, -vEies m. n. 76
V
vala f. n. 73vindouro, -ra adj. 79viola° m. n. 74violoncelo m. n. 74visar v. 71voz alta 71voz, -zes f. n. 74
zelo m. n. 76zona agreste F. n. 72
technicianthemeopera seasonlocale where voodoo ispracticed
unskilled laborerto drawtreatyto considerto flutterCourt of Appeals (dealswith cases pertaining togovernment finance)
thunder
ditchforthcomingguitarceloto aimaloudvoice
zealsemiarid area in theNortheast
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Canadian adj. 79cardboard n. 79cause bad luck 76cause damage V. 72(7,elo n. 74chamber music 74chance n. 77change n. 71chaplain n. 76charity n. 76charm v. 76cheat n. SOcheganga (a folk dance) n. 74chicken coop n, 80childrents books 78choral music 74choro (folk music ) n. 74citizen n. 71clay n. 79clear up v. 72clergy n. 74close ranks v. 71coat of arms n. 72cocoa n. 72coil v. 72colonizing n. 76comPetitive examination 71concern oneself 76conduct v. 74confuse v. 76congada.(a.folk dance) n. 74consider v.: 71consumption n. 75convert n. 76corps.-(military)41. 75Court- of Appeals (deals- withcases .pertaining to govern-ment finance) 71crude oil 79culture n. 75-
canadensepapelaodar azarprejudicarvioloncelomusica de camaraacasomudanacapelaocaridadeencantarlesarchegangagalinheiroliteratura infantilcanto orfeonicochoro_cidadao, -daosargiladesanuviarclerocerrar fil-irasbrasdocacauenrolarcolonizadorcencursopreocupar-seregerconfundircongadatratar deconsumoconversocorporacaoTribunal Federal deRecursos
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126
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face v. 72face v. 80faith n. 76faithful adj. 74fandango (folk dance) n. 74farmer n. 72fate n. 75feel v. 80feeling n. 77feelings n. 74feverish adj. 80fire (from a job) v. 71floor plan n. 73flutter v. 77fly n. 75follow v. 72following adj. 71forerunner n. 77foresee _v. 80forthcoming adj. 79fox n. 80freight n. 72
gain n. 80gain momentum 78generating n. 79generation n. 74ghost n. 73go deeper v. 80government agency 79government office 73graduate v. 75greatly -adv. .71gross national product.ground.floor -n. 73guitar n. 74:gypsum n.
half T. 73hangover n. 75harmful.- adj.. 75--healthfulness n. 75
defrontarfazer facefefielfandangofazendeirodestinosentirsentimentosentimentofebrildemitirplantatremularmoscaseguirseguinteprecursorprevervindourorapoz:acarga
ganhoganhar inpulsogerad2rgeragaofantasmaaprofundax-seorgao goyernamentalrepartigdoformar-se.-sobremaneira
79 produto,nacioal brutoandar terreoviola°gesso
124
metaderessacaprejudicialsalubridade
128
hectic adj. 80help v. 73higher level 75highest point n. 72hilarious adj. 80historian n. 75however conj. 75
illiterate adj. 75industrial complex 79infant death rate 75
influence v 76inherit v. 75intentionally adv. 78interconnection n. 79
Jew n. 80Jewess n. 80Jewish adj. 76Jewish convert (XV mad XVIcenturies) n. 72
judge_ V. 71judiciary district 71jurisdiction of a justice ofthe_peace 71
justify v. 75
landscaper n. 73last rites 76lath and clay walllatticework n. 73lazy adj. 77lead n. 79lead v. 76leadership n. 72legal case n. 71legend n. 77letters n. 75liaison n. 71
febrilfacilitarnivel supe iorapogeuhilariantecronistaentretanto
analfabeto?argue industrialindice de mortalidadeinfantilinfluirherdarpropositadamenteinterligagao
judeujudiaJudaic()cristao-novo
julgar -circunscrigao judiciariadistrito de paz
justificar
paisagistaextrema ungao
73 taipagradeociosochumboliderarliderancausalendaletrasligagao,
129125
a
0.0 oes
lighting n. 73lime n. 79little urchin 76
locale where voodoo is practicedlurk v. 73lyrics (to a song) n. 74
machinery n. 79make easy v. 73make worse v. 75maleable adj. 76malnutrition n. 80manioc meal n. 75maraca n. 74markedly adv. 77mast n. 77mask n. 74means n. 75meet demands 7merchant n. 72Middle East n. 79mild adj. 76Military Advisor to theExecutive 71
mixture n. 73moderate adj. 80modify v. 77mortar n. 73musician n. 74
nobility n. 72not to care for 71notwithstanding conj 71novel n. 78novelist n. 78
0
offering n.-- 76of that :time adv'.:. 76on-.-the inside 73on the outside ,_73.
iluminacaocal-molequinhomoleque)
76 terreiroespreitarletra
(dim, of
maquinAriafaciiitaragrayarmaleavelsubnutricaofarinha de mandiocamaracamarcadamentemastro
A
mascararecursofazer facetraderOriente MediobrandoCasa Militar
misturacomedidomodificararaamassapamusico
nobrezanao fazer casoapes-ar dos pesa-esromanceramancista
oferta_de entdo.por dentro-por fora
opening n. 80 aberturaopera season 74 temporada llricaorator n. 77 oradororchard n. 73 chacaraovercome n. 80 sobrepor-seoverseer n. 72 feitor
packaging n. 72palm n. 73Pampulha, suburb ofBeloHorizonte 73parish n. 76partner. n. 79patron (saint) n. 76peacefully adv. 80percussion instruments n. 74perform v. 76period of four years 71pertaining to literature aboutthe Brazilian Indian 77
pertaining to metals,metalurgicPhoenician adj. 80picture n. 80Pillory Grade (name of astreet) n. 73
place above v. 77place oneself v. 80plague n. 72planning n. 71playwright n. 78political pull n. 71portrait n. 80position n. 80poverty n. 75power n. 71practice n._ 75praise n. 74preacher n. 76preacher n. 77prejudice n. 80presently adv. 79pressing adj.. 71priest n. 76,princess n. 74private adj. 80
embalagempalmeiraPampulha
nroquiasociopadfoeiropacificamentebateriacumpr4quatrienioindianista
metalurgico
fenicioretratoLadeira do Pelourinho
sobreposituar-sepesteplanejamentodramaturgoapadrinhamentoretratocargopobrezapoder, -eresexercerelogioorador sacropregadorpreconceitooraprementesacerdoteprincesaprivado
prize v. 77producing n. 79prose writer 77protect oneself against injuryby means of witchcraft 76
proverb n. 74provide v. 71provide for v. 75provision n, 72public finances 71purity n. 80
railway n. 72rattle n. 74rattle n. 74reach n. 75ready-to-wear clothesrecede v. 80recess n. 73reco-reco n. 74record n. 78reinforced concreteremembrance n. 74renown n. 76renunciation n. 71replace v. 73reporter n. 75resident n. 73resignation n. 71rest n. 79retrocede v. 80rewarding adj. 75rhinoceros n. 80rope n. 72rubber n. 72running water 73
sobreporgeradorprosador"fechar o co
refraoproverprovidenciarfornecimentofazendapureza
estrada de fechocalhomaracaalcance
79 roupas feitasretrocederrecuoreco-recogravar
73 concreto...armadoreminiscenciarenomerenunciasubstituircronistamoradorrenunciarestanteretrocedercompensadorrinocerontecordaborracha
sacred adj. 72school age 75sect n. 76semiarid area in the Northeastsemi-skilled adj. 79sensitive adj. 80
agua encanada
sagradoidade escolarseita
72 zona agrestesemi-espetlalizado
4sensivel
"sertanejo" ,cone who livesin the sertao) adj. 80set back n. 79share n. 79shipyard n. 79short-story writer 78show n. 74sick adj. 76sin n. 72siren n. 76sister of charity n. 75situated adj. 79slum dwellings n. 73somber adj. 76song n. 74song n. 74sore n. 72spare part n. 79spend v. 75spirit or deity (Africanspiritualism n. 76spiritualist n. 76state of siege n. 71statesman n. 77stratify v. 76string (musical) n. 74suddenly adv. 80sugarcane rum n. 72supplier n. 72supply n. 73Supreme Court 71
take notice v. 80take time v. 73tambourine n. 74tax n. 72tax collection agencyteaching n. 76technician n. 79temperament n. 71textile mill n. 72thanksgiving n. 76theme n. 77the others n. 71
sertanejo
revesagaoestaleirocontistaespItaculoenfermopecadosereiairma de caridadelocalizadofavelasombriocancaocantoferidapeca sobressalertedesp9nder
origin ) 76 orixaespIritismoescurita
.estado de sltloestadistaestratificarcordade subitoaguardentefornecedorsuprimentoSupremo Tribunal Federal
aperceber-selevar tempopansileiroimposto
80 fiscoeilsinamentotecnicoindoletecelagemacao de gragastemaos demais
thunder n. 76tin n. 79to be installed (intotal v. 71treaty n. 71tuition fee n. 75
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office) v 71 empossarperfazertratadoanuidade
underdeveloped adj. 71unify efforts v. 71unrefined (sugar) adj. 72unskilled laborer n. 79upper floor 73urgent adj. 71
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waterproof v. 72well-being n. 75width n. 72wind instrumentwoe n. 74wool n. 79worship n. 74wound n. 72write v 75
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V
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