ppt por natália moura tr60 - youth engaging

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Youth Engaging with the World Youth Engaging with the World Media, Communication and Social Change Media, Communication and Social Change The International Clearinghouse on Children, The International Clearinghouse on Children, Youth and Media Youth and Media Media Portrayals of Youth Involvement in Media Portrayals of Youth Involvement in Social Change Social Change The Roles of Agency, Praxis, and The Roles of Agency, Praxis, and Conflict Resolution Processes in TV Conflict Resolution Processes in TV Programs Programs Peter Lemish & Elke Schlote Peter Lemish & Elke Schlote Aluna: Natália Hernandes Moura Aluna: Natália Hernandes Moura Prof Dr Ismar de Oliveira Soares Prof Dr Ismar de Oliveira Soares ECA-USP ECA-USP

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Youth Engaging with the WorldYouth Engaging with the WorldMedia, Communication and Social ChangeMedia, Communication and Social Change

The International Clearinghouse on Children, Youth and The International Clearinghouse on Children, Youth and MediaMedia

Media Portrayals of Youth Involvement in Social Media Portrayals of Youth Involvement in Social ChangeChange

The Roles of Agency, Praxis, and Conflict Resolution The Roles of Agency, Praxis, and Conflict Resolution Processes in TV ProgramsProcesses in TV Programs

Peter Lemish & Elke SchlotePeter Lemish & Elke Schlote

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The International Clearinghouse on Children, Youth and The International Clearinghouse on Children, Youth and MediaMedia

Media Portrayals of Youth Involvement in Social Media Portrayals of Youth Involvement in Social ChangeChange

The Roles of Agency, Praxis, and Conflict Resolution The Roles of Agency, Praxis, and Conflict Resolution Processes in TV ProgramsProcesses in TV Programs

Peter Lemish & Elke SchlotePeter Lemish & Elke Schlote

Aluna: Natália Hernandes MouraAluna: Natália Hernandes MouraProf Dr Ismar de Oliveira SoaresProf Dr Ismar de Oliveira Soares

ECA-USPECA-USP

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Objetivos do texto• Este é um estudo sobre panoramas de jovens envolvidos em uma dita transformação

social, que procura avaliar a natureza deste engajamento em programas televisivos produzidos e direcionados `a eles.

• Para isto, nós reunimos um conjunto destas produções em que um problema social/conflito é apresentado e os atores utilizam diversas táticas através de uma série de ações com consequências anteriormente previstas ou não.

• Atentando para o conceito de Edu-Tainment “aprender brincando” e `a bases para resolução de conflitos, assim como ao trabalho de Paulo Freire e manuais de roteiros/diálogos, nós expomos uma análise de mídia profunda de trechos selecionados de ficção e não-ficção onde jovens são retratados lidando com diferentes conflitos para saber que tipos de panoramas são mais hábeis a sustentar o conhecimento sobre processos de transformação social.

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• Entre muitas diretrizes para o envolvimento do cidadão na sociedade civil, há o de que a Democracia “forte” e “substanciosa” requer engajamento do povo (Barber, Clarke,Dewey), que a juventude deveria ser educada para participar ativamente da vida pública (Dewey, Freire, Shor) e que adolescentes podem fazer uso de uma ampla variedade de estratégias para avançar em transformações sociais em seu dia-a-dia (Alson, Burnett,Halpin,Hoose, Goodman, Lewis, Espeland, Pernu).

• É necessário investigar como os jovens se engajam em transformações sociais e/ou de que forma eles aprendem a fazer isto, analisando os meios de informação e processos de conhecimento de que dispõe.

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• Tendo como base que o “consumo” de mídia e programas televisivos em particular estão entre os elementos mais importantes do mundo jovem, ao redor do mundo (Lemish) e que eles podem ser uma rica fonte de aprendizagem sobre transformações sociais, este produto comunicacional, desde que dirigido ao público jovem, foi escolhido como objeto de estudo no presente texto.

• “Retratos” midiáticos são interessantes porque estão presentes na lógica da transformação social, que implica necessariamente interações dinâmicas entre indivíduo e

sociedade: um problema é apresentado, podendo ser em um micro espectro (relacionamentos interpessoais e/ou em família) ou em um macro espectro (pobreza,

racismo, aquecimento global) e os atores agem na busca pela transformação.

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• Alguns trabalhos nos possibilitam acessar o raciocínio dos “personagens” em definir os problemas, seus sentimentos em relação aos novos acontecimentos, as razões para selecionar e planejar táticas de soluções, ponderação de suas ações e das dos outros, etc...

• De fato, estudos em “Edu-Tainment” (Educação/Entretenimento-”Aprender Brincando” - Singhal, Rogers,Cody, Sabido) chegaram `a conclusão de que estes “retratos midiáticos” são uma oportunidade para o público jovem aprender sobre fenômenos sociais, assim como podem funcionar como modelos de comportamento pró-ativo.

• Avaliando a produção destas peças, da perspectiva do autor/roteirista, o desafio é criar uma estória que ligue os pensamentos, sentimentos e valores dos personagens com ações, interações e consequências para que o público tenha acesso `a uma narrativa interessante sobre como os jovens estão envolvidos na construção da vida social (Rosenthal) e sua transformação.

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• A qualidade do “retrato midiático” do personagem e da trama representa o entendimento do diretor e/ou do roteirista em relação `a como a vida é produzida e transformada. O estudo do presente texto se focou em um aspecto importante do quebra-cabeça da transformação social: Os recursos da TV disponíveis para a juventude que eles, seus pais, assim como educadores informais e formais podem acessar para o enriquecimento do engajamento na transformação social, sendo em seus próprios mundos ou em uma esfera maior.

• Nós não acreditamos que haja uma relação direta entre o “consumo de mídia” e o jovem transformador. A complexidade dos processos de transformação social nas peças estudadas requer o uso de habilidades de leitura crítica da mídia por um telespectador mais experiente que entenda a natureza de inter-relacionamentos entre indivíduos e transformação.

• Achamos que esforços coletivos deveriam focar no avanço da transformação estrutural, mas sabemos que a transformação social requer grande envolvimento de indivíduos. Também dizemos que estes “retratos midiáticos” da juventude na transformação social possam ser valioso recurso a ser incluído na educação para transformação social auxiliando jovens a serem ativos na vida pública.

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• Processo de Pesquisa

• O presente texto é parte de um projeto de pesquisa mais extenso sobre os papéis de “processos de solução de conflitos” em roteiros de programas televisivos para crianças e jovens (Lemish, Schlote). As análises de roteiros presentes neste capítulo reportam `a um conjunto de programas de TV infantis selecionados dos arquivos dos últimos seis Prix Jeunesse (PJ) International Festivals (1996-2006).

• Qual é a natureza dos retratos midiáticos dos jovens envolvidos em transformação social?

• Como se dá a conexão entre os agentes, a práxis e a solução do conflito apresentado avançando na transformação e como eles estruturam os filmes?

• Qual é a característica do background do personagem principal (roteirista) desses processos?

• A análise qualitativa desses filmes conduzida neste estudo tentou apontar as dimensões das tramas na vida cotidiana. Para isto, cada filme foi analisado em três direções postuladas como necessariamente intrísecas ao indivíduo engajado. Por exemplo, o uso da solução de conflito como uma construção teórica possibilitou-nos analisar o conflito no centro de seu esforço de transformação, as diferentes posturas dos participantes conforme a evolução do filme, assim como as fases de solução de conflitos em termos de suas durações, as táticas planejadas e aplicadas e suas consequências.

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• Construções teóricas• Não encontramos nenhuma análise substancial de retratos de mídia de crianças ou

jovens envolvidos na sociedade. Além disto, há uma vasta literatura dizendo como escrever um bom roteiro de tv ou de cinema, mas análises sistemáticas e teorias sobre roteiros começam a emergir somente agora em âmbito acadêmico (MacDonald).

• Na busca de uma teoria, nós nos voltamos para a Edu-Tainment, uma estratégia de comunicação que induz transformação social e de comportamento (Singhal).

• Um dos teóricos chave da Edu-Tainment é o psicólogo americano Bandura – o telespectador aprende por personagens-modelos de comportamento, levando inclusive este aprendizado para a comunidade. Para tanto, além dos personagens, a trama do programa de tv deve ser cativante. No entanto, o processo de como essa ação ocorre ainda não foi devidamente estudado.

• Assim como o agir, a práxis e a solução de conflitos são essenciais no dia-a-dia, também são nos programas de TV que buscam transformar algo na sociedade. Apesar destes conceitos serem ligados, nós vamos apresentá-los separadamente.

• O Agir• A ação de um indivíduo ou de um grupo leva ao envolvimento de outras pessoas com

resultados significativos, possivelmente acarretando mudanças de atitudes, decisões e até mesmo estruturas sociais. As ações não surgem do nada, elas são expressões do backstage, tomando lugar no frontstage no engajamento diário de cada um (Goffman). Estudos em como esse movimento acontece”BACKSTAGE---FRONTSTAGE” se baseiam em como estas ações se dão.

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• Atenta-se `a como a vida pública e a contextualidade são definidas, a emoção e o conhecimento como produção social, planejamento, execução e avaliação de táticas utilizadas, os papéis das trocas em conversas e outras formas de interações, além da motivação em torno do AGIR. De acordo com essas informações, acessar o BACKSTAGE de ações orientadas `a transformações sociais nos possibilita entender o significado delas para seus personagens e via de regra o paradigma da Edu-Tainment, poderia ser uma importante contribuição em auxiliar no entendimento de como os telespectadores aprendem sobre a execução de transformações no dia-a-dia.

• Segundo Bandura as expectativas de eficácia de indivíduos e/ou de grupos, são bons indicadores dos esforços que as pessoas irão fazer e na persistência delas quando confrontadas com dificuldades. Ele aponta também para o fato de que em trabalhando juntos por uma mesma causa, os adolescentes expandem suas atividades para além de seu mundo, inserindo-se na comunidade. Por fim, Bandura diz que este tipo de ação pode ser trabalhada e desenvolvida por experiências como observar e copiar modelos de comportamento presentes na mídia.

• Nós não afirmamos como dissemos no início que o fato de observar um modelo da mídia, fará automaticamente que o jovem tome partido em uma ação. Vemos estes filmes como materiais que quando discutidos informalmente, de uma maneira crítica levam a um maior entendimento e talvez desejo de se engajar em alguma causa maior. Em termos de Democracia, possibilita que os jovens telespectadores vejam uma oportunidade de ver colegas, pessoas da mesma idade, participando ativamente da sociedade e isto pode vir a ser um modelo e ensinamento em “pro-ação” na vida pública. Segundo o educador brasileiro Paulo Freire, essa interação, reflexão-ação é o que pode se chamar de PRAXIS.

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• Atenta-se `a como a vida pública e a contextualidade são definidas, a emoção e o conhecimento como produção social, planejamento, execução e avaliação de táticas utilizadas, os papéis das trocas em conversas e outras formas de interações, além da motivação em torno do AGIR. De acordo com essas informações, acessar o BACKSTAGE de ações orientadas `a transformações sociais nos possibilita entender o significado delas para seus personagens e via de regra o paradigma da Edu-Tainment, poderia ser uma importante contribuição em auxiliar no entendimento de como os telespectadores aprendem sobre a execução de transformações no dia-a-dia.

• Segundo Bandura as expectativas de eficácia de indivíduos e/ou de grupos, são bons indicadores dos esforços que as pessoas irão fazer e na persistência delas quando confrontadas com dificuldades. Ele aponta também para o fato de que em trabalhando juntos por uma mesma causa, os adolescentes expandem suas atividades para além de seu mundo, inserindo-se na comunidade. Por fim, Bandura diz que este tipo de ação pode ser trabalhada e desenvolvida por experiências como observar e copiar modelos de comportamento presentes na mídia.

• Nós não afirmamos como dissemos no início que o fato de observar um modelo da mídia, fará automaticamente que o jovem tome partido em uma ação. Vemos estes filmes como materiais que quando discutidos informalmente, de uma maneira crítica levam a um maior entendimento e talvez desejo de se engajar em alguma causa maior. Em termos de Democracia, possibilita que os jovens telespectadores vejam uma oportunidade de ver colegas, pessoas da mesma idade, participando ativamente da sociedade e isto pode vir a ser um modelo e ensinamento em “pro-ação” na vida pública. Segundo o educador brasileiro Paulo Freire, essa interação, reflexão-ação é o que pode se chamar de PRAXIS.

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• Praxis

• Ações conduzidas por meio do conhecimento e jugo moral. Isto faz com que nós nos relacionemos continuamente com o mundo a nossa volta. Na teoria de Freire sedimentada em sua vasta experiência e reflexão no desenvolvimento com jovens e adultos de ações sociais e educacionais,entendemos que o desenvolvimento consciente da praxis, em peças midiáticas, especialmente em séries televisivas, pode atingir duas metas: conscientização e voz (empowerment).

• Esta concepção freiriana de praxis, nos mostra que o AGIR é uma construção mais ampla, mais geral, não se prendendo `a segmentos específicos de uma ação; o que nos leva `a uma série de perguntas, quando analisando os trabalhos, tais como: Como o personagem/ator responde `a reações provocadas por ações iniciais e posteriores? Qual a relação entre metas e a avaliação do que foi atingido?

• Resolução de Conflitos (RC)

• O conflito ou opiniões diferentes são uma precondição para o avanço dos esforços de uma transformação social. Quando iniciado na praxis, o indivíduo ou grupo percebe que deve agir para começar a combater um problema, o que leva `a mudança ou no mínimo `a consequências positivas. Quando nesta situação, o indivíduo pensa então em o que fazer para mudar dada realidade, é aí que ele começa a entender ou a definir opções de ações.

• Cada sociedade desenvolve modos de manejar conflitos. A “RC” é um termo social geral para o processo de lidar com conflitos, no entanto, não presente no mundo acadêmico. As teorias lineares de RC elucidam alguns aspectos: surgimento do conflito, confronto, negociação, acordo.

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• Já as teorias cíclicas de RC adotam outros parâmetros. RC é um processo dinâmico e complexo. Afirma que após o acordo, deve haver também reconciliação. Também aponta para a constante necessidade de renegociação e adaptações na sociedade, devido as mudanças provenientes do acordo. Também diz que enquanto as razões centrais do conflito continuarem a se manifestar, elas vão vir `a tona até que se encontre uma negociação cabível. Docs e dramas são os melhores gêneros televisivos para mostrar aos jovens telespectadores experiências na solução de conflitos.

• Conclusões• Os três processos- Agir, Praxis e RC estiveram presentes nos 14 filmes selecionados por

nós. Assim como em todos eles haviam adolescentes engajados, até porque esta era uma das condições necessárias para ser estudado. No entanto, notamos que nos filmes de não-ficção houve uma postura de não explicar porque os personagens/atores estavam participando de uma dada situação ou até mesmo de quais foram os motivos para aquela situação emergir, eles simplesmente assumiram dado contexto. Já nos de ficção e nos doc-drama os personagens/atores compartilharam sentimentos, pensamentos, táticas empregadas, etc...além de expor o drama, os fatos que levaram ao panorama que estavam imersos. Chegamos`a conclusão de que alguns filmes foram ricamente perpassados pelos 3 elementos e outros esparsamente.

• Roteiristas• Percebemos na análise dos filmes, que o interesse na transformação social difere

conforme o gênero do filme. Os jovens foram retratados lidando com situações macro sociais em ambientações de caráter micro social –ficção e doc-drama (direitos das crianças, surdez, alimentação saudável). Já nos de não-ficção mostraram os jovens

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• em um ambiente macro-social, guerra por ex, diretamente no conflito, se assemelhando inclusive ao gênero jornalístico do mundo adulto.

• Visto que as 3 fases- Agir, Práxis e RC foram encontradas em todos os filmes, gostaríamos de saber como os roteiristas as encaram, mas...isto é de longe uma de nossas menores preocupações. Algumas vezes os personagens iniciam uma transformação em âmbito micro e macro social. Alguns começam mudando o seu dia-a-dia (My life as a Popat, With no ID). Outros começam com questões macro e experimentam crescimento individual (Little Peace of Mine). Outros personagens amadurecem no processo (Off Limits: Strong Language- Personagem Zoe), enquanto outros personagens não sofrem mudanças.

• Edu-Tainment

• Sobre a perspectiva da Edu-Tainment, nos perguntamos o que será que os telespectadores aprenderam das experiências dos personagens? Segundo Bandura, fica mais fácil o telespectador aprender através do personagem quando este se parece com ele, quando enfrenta conflitos semelhantes e especialmente quando soluciona estes melhorando sua vida.

• Outro ponto observado é que a série televisiva parece ser muito melhor sob o ponto de vista da Edu-Tainment do que uma produção sem periodicidade, porque ela pode reforçar os modelos de comportamento no telespectador.

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• Consideraçõs finais do Agir

• A importãncia do agir também está no fato de se usar o livre-arbítrio para escolher agir para transformar, especialmente quando outros não enxergam dificuldades/problemas ou não têm disposição ou interesse em confrontar problemas que afetam o seu dia-a-dia. Segundo Jean-Paul Sartre, é isto que faz um autêntico ser-humano. Segundo Paulo Freire “Humanos...são seres de praxis: de ação e reflexão. Humanos se vêem marcados pelos resultados de suas próprias ações em suas relações com o mundo, e por ações nele. Em agir, eles transformam, transformando eles criam uma realidade que condiciona seu modo de agir.”

• Ela não quer brincar o tempo todo, ela quer falar. Então, você se importa se nós não participarmos do jogo? Porque se não, ela vai deixar o Movimento. Ela não quer só fazer brigadeiro.

• Nadav falando com seu amigo israelense, Shai, no filme Little Peace of Mine