revista arkade

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MAGICKA THE WITCHER 2 DRAGON AGE 2 MORTAL KOMBAT 3 MARVEL VS CAPCOM 3 Gnomon e Saga abriram escola no Brasil Música As melhores músicas de games de todos os tempos Maio 2011- Edição 23

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Re-design da revista online Arkade

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Page 1: Revista Arkade

MAGICKATHE WITCHER 2DRAGON AGE 2MORTAL KOMBAT 3 MARVEL VS CAPCOM 3

Gnomon e Saga abriram escola no Brasil

MúsicaAs melhores músicas de games de todos os tempos

Maio

20

11- Ed

ição 2

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Page 2: Revista Arkade

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Page 3: Revista Arkade

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Redação:Fábio Torres

Design:Erick DrefahlColaboradores:Carlos ValentiniMaurício PicciniRenan GimenesRodrigo da SilvaTabriz VivekanandaYuri Al’HanatiAgradecimentos:Manoel R. SoaresLuiz Fernando MeirelesAlexo Mello

Editor Chefe:Raphael Cabrera

Jogos de PC ainda estão vivos

Pc gamers, temos muito a comemorar neste mês! Em um mundo onde os consoles aparentemente dominam o mercado e especialistas dizem que jogos para computadores estão em queda, alguns gamers mais paranóicos temem ser obrigados a substituir sua fiel dupla mouse-e-teclado por um controller para sempre. Mas isto não acontecerá, meus colegas de memória RAM e placas de vídeo, não sem uma boa briga. Uma notícia que trago com muito otimismo é uma estatística publicada pelo The Escapist mostrando que, contrariando vários especialistas, o mercado de jogos para PC teve um crescimento de 20% em 2010. E 2011 já começou bem, grandes títulos foram lançados para os computadores. Além disso, bons títulos estão saindo exclusivamente nos computadores, Magicka, por exemplo, um dos jogos mais interessantes lançados via download, ainda é exclusivo para PC. Enquanto muitos profetizam que o futuro dos jogos para PCs é incerto, eu vos digo o que é certo: A Steam é a maior rede de distribuição de jogos atualmente, e mesmo com o crescimento da PSN, da Live e de outras redes, o mercado de entretenimento digital é vasto e criará novos espaços para acomodar a todos. Vida longa aos jogos de computador!

Í N D I C E

Cartas pag 04

Variedades pag 05

Bitbox pag 08

As melhores músicas

de games de todos os

tempos

PREVIEWS pag 10

Diablo 3The Witcher 2

FEAR 3

REVIEWS pag 17

Mortal Kombat

Dragon Age 2

Marvel VS Capcom 3

Magicka

EDITORIAL

Page 4: Revista Arkade

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Games mais caros

Vocês sabem se é verdade que o Brasil aumentou os impostos de importação de jogos?@Tosatimatheus

Arcade: Não, o importo para jogos continua o mesmo, altíssimo diga-se de passagem. O que subiu foi o IOF, que é um imposto sobre cartão de crédito em compras no exterior, e infelizmente isto deve afetar os jogadores que costumam comprar games fora do país.

Gamedev

Olá! Li sobre aquelas matérias sobre o desenvolvedores de games e gostaria de saber se vale investir nesta carreira? Gostaria de cursar a faculdade de ciências da computação e queria saber se com essa formação eu poderia atuar no desenvolvimento de games?Via Formspring

Arkade: Sim, o curso que você deve fazer é ciência da computação. Algumas faculdades também oferecem cursos específicos de desenvolvimento de games, em graduação e pós-graduação. Quanto a valer investir, depende do seu amor por jogos e sua dedicação, existe espaço no mercado para profissionais qualificados.

Revista Impressa

Olá, gostaria de saber se vocês pretendem lançar edições da revista Arkade sem ser virtualmente e passar a comerciá-las.via Formspring

Warcraft 4?

A Blizzard lançou a nova versão do WoW, o novo Starcraft, e agora vai sair do Diablo 3. Sobre o Warcraft, vocês acham que sairá o 4?Via Formspring

Arkade: Acreditamos que veremos o Warcraft 3, mas deve demorar pelo menos uns 4 ou 5 anos. Warcraft começou como uma série de estratégia e a Blizzard tem idéia da legião de fãs de Warcraft 3. Até hoje existem vários campeonatos do game. Com todo o sucesso que está sendo o Starcraft 2, não vemos m motivo da Blizzard não lançar um novo Warcraft.

Arkade: Lançar a revista impressa? Por enquanto não temos planos, nossas forças estão concentradas em expandir a revista virtualmente por enquanto.

CARTAS

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Um novo console da Nintendo

O Wii está completando 5 anos e especula-se um novo console da Nintendo para substituí-lo. Apesar de ser um fraco concorrente no quesito gráficos, vocês acham que um novo console traria alguma mudança inovadora, uma vez que a tendência para os consoles desta geração é durar mais no mercado devido à possivilidade de atualização de sistema e tendo em vista que não há nenhuma tecnologia “nova” (fora controles por movimento e o 3D?)Via Formspring

Arkade: É muito difícil saber o que esperar da Nintendo, tanto os controles de movimento quanto o 3D a olho nu foram tecnologias que a Nintendo trouxe para o mercado de

games de uma hora para outra. Não tenha dúvidas que o novo console da Nintendo terá de ser tão inovador quanto o Wii, porque este é o grande diferencial da empresa.

Quantic Dream

Vocês sabem de a Quantric Dream, produtora do game Heavy Rain, vai produzir algum jogo multiplataforma, porque esse jogo é muito bom e infelizmente só foi lançado para Playstation 3. via Formspring

Arkade: Não sabemos se o contrato de exclusividade deles com a Sony foi apenas para para Heavy Rain ou valerá para outros título futuros. A Quantic Dream já produziu jogos para outras plataformas, por exemplo Indigo Prophecy, que saiu para PC.

Page 6: Revista Arkade

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Easter Eggs

Logo no início de Bulletstorm, você ficará preso em uma porta que simplesmente parou de funcionar. No centro da porta, o jogador pode ver o símbolo do Red Ring of Death, o famigerado anel que o Xbox 360 exibe quando pára de funcionar.

Curiosidades

O nome do Noob Saibot de Mortal Kombat, é composto pelos sobrenomes de seus criadores ao contrário: Edi Boon e John Tobias.

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The union

A Gnomon School os Visual Effects é uma das mais importantes escolas de computação gráfica do mundo. Situada no coração de Hollywood, ela é referencia em qualidade e tem como professores e alunos artistas de grandes estúdios de gamers e cinemas. Em 2012, a Gnomon vai abrir uma escola no Brasil. Projeto foi anunciado durante o the union, evento promovido pela brasileira SAGA e em parceria com norte-americana Gnomon, em março, em São Paulo. Ambas as empresas se unirão para criar um centro de treinamento internacional que será destinado a capacitar os profissionais de CG para se tornarem os melhores no assunto.

The union foi um encontro internacional de computação gráfica já realizado em conjunto pela Saga e Gnomon no auditório do WTC, São Paulo, e contou co algumas das personalidades mais importantes do atual cenário da produção de entretenimento digital 3D. Entre eles diretores e produtores responsáveis por efeitos em filmes como Avatar, Tron, Lanterna Verde, Homem de Ferro 2, Star Strek e O Curioso caso de Benjamin Button.Os gamers também foram representados, com a presença do brasileiro Fausto de Martini (diretor de arte do departamento de cinematics da Blizzard, responsável, entre outros projetos, pela animação dos personagens de Starcraft 2: Wings of Liberty) e Seth Hall (responsável pelos efeitos visuais do game Dead Space e Dante’s Inferno).

VARIEDADES

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BITBOX As melhores músicas de games de todos os tempos

Com muita dificuldade, selecionamos 12 entre inumeras musicas, que

marcaram e marcam o mundo dos games, com musicas desde 8 bits

até a orquestradas

Video game sempre foi uma arte multissensorial. Ao contrário do cinema, que começou mudo e aos poucos foi ganhando voz, os videogames como conhecemos hoje, tiveram áudio desde os seus primórdios, no final dos anos 60.

O que começou com as sutis batidas de Pong evoluiu para os gamers de 8 bits, com músicas estridentes e elaboradas, que ficaram para trás com a chegada de placas de som stereo de geração 16 bits. Estas, por sua vez, envelheceram perante as capacidades das mídias digitais dos games de 32 bits, e assim sucessivamente.

Foi uma tarefa ingrata selecionar apenas 12 de tantos games com músicas inesquecíveis, mas com a ajuda de vocês leitores pelo Twitter e da nossa equipe de colaboradores, chegamos a uma lista de trilhas memoráveis. Para deixar clara a evolução tecnológica das músicas nos games, classificamos esta lista em ordem cronológica.

Algumas delas citadas podem ser vistas tocadas ao vivo no evento Video Games live, uma série de concertos criada e produzida pelos veteranos da indústria e compositores de música de jogos eletrônicos Tommy Tallarico e Jack Wall, apresentando músicas de mais de 50 títulos. Sua ultima passagem ao Brasil foi em 2010 e ainda não há data prevista para o próximo show no país.

Super Mario Bross Overworld Theme (1985)

Está é uma música que dispensa apresentações, pois é tão famosa que basta ouvirmos as primeiras notas para que possamos reconhecê-la. Composição do mestre Koji Kondo, a música do encanador da Nintendo tornou-se um clássico que será lembrado por gerações, e já foi executada até mesmo por grandes orquestras.

Olha que coisa engraçada: não satisfeito em produzir a música que se tornaria uma das mais famosas de todos os tempos, um ano depois de Super Mario Bross, aqui está o mestre Koji Kondo novamente, brindando o mundo com trilha de The Legend of Zelda.

The Legend of Zelda Overworld Theme (1986)

Megaman 2Dr. Wily’s Castle (1988)

Enquanto nós produzíamos esta lista, ficou muito claro que grandes personagens vêm acompanhados de grandes músicas. Megaman é outro que começou sua longa carreira ainda na década de 80, e algumas de suas músicas são lembradas com carinho pelos fãs de hoje. As composições do game foram assinadas por Takashi Tateishi.

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Enfim um representante automobilístico dá o ar de graça em nossa lista. Top Gear foi um clássico dos games de corrida da era 16 bits, e sua trilha sonora acompanhou a qualidade do game. Composta por Barry Lietch.

Em uma época onde os games 3D ainda estavam engatinhando, Doom surgiu para fazer história. Com uma temática macabra e violenta, o jogo foi o precursor de tantos outros FPD de terror que surgiram nos anos seguintes. Composta por Bobby Price.por Masato Nakamura

E aqui está outro título que contou com o rock do compositor Bobby Prince em sua trilha sonora. Para um game tão cheio de testosterona e um personagem tão macho quanto Duke, a gente não podia esperar nada muito diferente disso, não é?do Sonic foram compostas por Masato Nakamura

Escolher apenas uma música de uma série que conta com tantas composições lendárias foi uma tarefa ingrata, caro leitor. As trilhas sonoras da série Final fantasy são unanimidade quando o assunto é qualidade. Para representar a série, escolhemos a clássica One Winged Angel, composta pelo experiente Nobuo Uematsu.

O MMORPG de maior sucesso de todos os tempos não poderia ficar de fora dessa lista, não é? Aliás, seria impossível deixá-lo de fora simplesmente porque ele apresenta algumas composições realmente fantásticas. Os créditos pelo trabalho vão para a equipe formada por Jason Hayes, Tracy W. Bush, Derek Duke e Glenn Stafford.

Bom, este é o um jogo que dispensa apresentações, pois é praticamente impossível encontrar alguém que não conheça Kratos e sua epopéia de vingança. Para combinar com todo o clima épico do jogo, a Sony contratou um time de peso, formado por Gerard K. Marino, Ron Fish, Winifred Philips, Mike Reagan, Cris Velasco e Winnie Waldron.

Civilizarion IV merece estar aqui por dois motivos: primeiro por ter a trilha sonora fantástica. Segundo, por uma das faixas desta trilha ter conseguido um fato histórico – foi a primeira música de game a ganhar um Grammy. Composta pelo artista americano Christopher Tin, a canção Baba Yetu – que significa Pai nosso no dialeto africano Swahili – é uma adaptação da oração cristã homônima.

SonicGreen Hill zone (1991)

Top GearMad Racer (1992)

Doom At doom’s gate (1993)

Duke Nukem 3DGrabbag (1996)

Final Fantasy VII One Winged Angel (1997)

World of Warcraft Legends of azeroth (2004)

God of WarTema de God of War (2005)

CIVILIZATION IVBaba Yetu (2005)

A música tema da primeira fase de Sonic: The Hedgehog, Green Hill Zone 1, certamente marcou a infância de todo mundo que teve um Megadrive. E não é para menos, afinal esta, e outras tantas músicas da era 16 bits tornaram-se clássicas quanto os jogos de onde elas saíram. As canções do primeiro game do Sonic foram compostas por Masato Nakamura

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Diablo III não é somente um dos jogos mais esperados para 2011. Ele tem sido um dos jogos mais aguardados pelos gamers e fãs da saga criada pela Blizzard desde que Diablo II foi lançado em junho de 2000 – há mais de 10 anos atrás! Conhecendo o pedigree da empresa, tanta espera certamente valerá a pena, pois Diablo III já se mostra um jogo praticamente perfeito.

O jogo se passará novamente em Sanctuary, o mesmo cenário dos dois primeiros games. Vinte anos se passaram desde que um desconhecido herói salvou Sanctuary de Diablo, mas agora, um guerreiro, enlouquecido pelo o que presenciou, surge como uma nova ameaça e cabe a um novo herói enfrentar esta nova investida maligna. O jogador poderá revistar locais conhecidos como Tristram, e interagir com personagens famosos da série, como Deckard Cain e sua filha.

Diablo III terá cinco classes iniciais, sendo que apenas uma (Bárbaro) é remanescente do segundo jogo. As outras quatro classes são Monge (Monk), Doutor Bruxo (Witch Doctor), Mago (Wizard) e Caçador de Demônios (Demon Hunter), sendo que cada classe conta com uma versão homem e outra mulher. Outra novidade são as Skill Runes, itens similares às runas de Diablo II que são deixados para trás por monstros e que podem modificar habilidades dos personagens.

Há mais de vinte habilidades por classe, e um jogador pode optar por acessar até sete ao mesmo tempo. Principalmente, as habilidades permitem

Novas classes, gráficos, itens e o pedigree Blizzard compõem esteque é um dos RPGs mais aguardados de todos os tempos

que os personagens realizem ataques especiais e magias, mas também podem ativar habilidades defensivas, invocar criaturas, armadilhas, ou deixar que o jogador vá até o campo de batalha por meio de viagens rápidas ou mecanismos de fuga. Embora estas habilidades tenham como objetivo presentear ao jogador uma grande abundância de opções táticas para defender o Santuário contra a iminente invasão demoníaca, as runas permitem que você personalize as habilidades mudando sua aparência e função.

Existem cinco tipos de runas: Crimson, Indigo, Obsidian, Golden, e Alabaster. Cada runa a afeta uma habilidade de forma diferente. Por exemplo, adicionando uma Crimson Runestone em uma habilidade pode aumentar o dano, enquanto adicionando uma Alabaster Runestone pode adicionar um efeito de atordoar.

Além de sua cor, as runas também têm diferentes ranks de poder: quanto maior seja a rank da pedra, mais dramático será seu efeito sobre a habilidade. Experimente e descubra as combinações entre as diferentes pedras e habilidades que se adaptam à seu estilo de jogo favorito.

Poderá colocar uma pedra rúnica em cada uma de suas sete habilidades ao abrir a tela de Habilidades. Um efeito específico de uma runa sobre uma habilidade é explicado em ajuda.

Se você faz parte dos milhões de jogadores ansiosos por Diablo III, temos uma boa noticia. Os estúdios da Blizzard

(produtora das séries Starcraft, Diablo e do mais consagrado game MMORPG de todos os tempos, World of Warcraft) acabaram de anunciar detalhes de Diablo III. De acordo com produtor Mike Morhaime, a fase de testes interno começará na semana que vem e jogadores podem esperar que a fase de testes aberta será iniciada entre julho e agosto.

Morhaime mencionou também que a Blizzard foca seus esforços para lançar Diablo III ainda esse ano, apesar de algumas intervenções de outros executivos dos escritórios da Blizzard.

Os convites para o teste beta do game serão entregues para quem se escrever no canal Battle.net e não perca tempo, pois as vagas serão concorridas e a empresa promete surpresas. Diablo III é o novo capítulo da aventura de RPG de ação da série de sucesso da empresa. O game está em desenvolvimento desde 2001 e, nenhum tipo de informação foi dada sobre uma versão para os consoles da geração atual.

A redação aposta que Diablo III também chegará nos consoles, abrindo um novo nicho de exploração da Blizzard e acreditamos também que a produtora será bem recebida e fará grande sucesso com seus títulos. Imaginem num futuro próximo uma versão de World of Warcraft rodando num PlayStation 3 e no Xbox 360 em suas respectivas redes online, seria um sonho, não? É torcer para isso acontecer! Blizzard, os fãs agradecem! Que venha Diablo III!

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DIABLO 3

PREVIEWS

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PREVIEWS

THE WITCHER 2

O primeiro The Witcher foi um jogo de RPG inspirado nos livros do autor polonês Andrzej Sapkowski. Nas historias contadas pelos livros, Witchers são caçadores de monstros que recebem treinamento e têm seus corpos modificados quando jovens para terem habilidades sobrenaturais.

O jogo foi bem recebido pela crítica e pelo público e é tido como um dos melhores RPG de 2007. A segunda versão está confirmada para 2011, mas apenas para PC. As versões para PS3 e X360 ainda não foram confirmadas. O jogo rodará em cima de um engine exclusivo que a polonesa CD Projekt está desenvolvendo. Além do gameplay parecido com o primeiro jogo, The Witcher 2 trará algumas novidades, uma delas é um enredo não linear, com múltiplas historias que variam de acordo com suas decisões, trazendo um total de 16 finais diferentes.

Outra novidade será combate muito mais fluido do que o sistema de cliques do primeiro jogo, com combos e animações impecáveis. Aliás, o ponto mais forte do jogo até agora são seus belíssimos gráficos e os desenvolvedores garantem que será o RPG com melhor gráfico do ano – esperamos que eles estejam certos! Se você gosta de RPGs, definitivamente Witcher 2 é um excelente título a ficar de olho este ano.

Com uma engine própria, The Witcher 2 promete um sistema de combate mais fluido e gráficos mais fluido e gráficos excelentes

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F.E.A.R. 3

Se você jogou F.E.A.R. na primeira ou na degunda versão, já sabe o que pode esperar. Caso contrário fique avisado: F.E.A.R. vai exigir muito de seus nervos. Esse não é daqueles jogos que tenta nos assustar com excessos de qualquer coisa, muito pelo contrário.

O fato é que você vai caminhar por corredores aparentemente vazios, mas se olhar melhor, perceberá que aquele quadro não está na mesma posição de antes. Medo! E sempre tem um movimento rápido de uma sombra aqui, um porta que estava fechada e agora está aberta acolá. Nada de música a todo volume, pois no ambiente de imersão muitas vezes tudo que você vai ouvir é o som dos seus próprios passos – ainda que talvez não sejam exatamente dos seus....

O primeiro jogo desta fantástica franquia, lançado em 2005, foi de gelar ate os ossos. Além de ter a ingrata tarefa de eliminar Paxton Fettel, que possui diversas capacidades sobrenaturais, a pequena “Alma” começa a matar um a um dos soldados sob seu comando. A história começa a tomar o jeito dos melhores filmes de suspense quando tudo que parecia óbvio cai por terra e os personagens passam a revelar suas verdadeiras intenções.

O segundo episódio, de 2007, não deixa por menos e nos mantém grudados na cadeira, com os

O medo ganha novas dimensões com anti-heróis e terror inteligente que não se limita aos clichês

dedos doloridos por apertar forte demais os controles, só pra garantir que o tiro mataria mesmo aquele monstro disforme que pulou no seu pescoço. Alma não é mais uma menininha, mas uma garota crescida que atormenta a vida de Michael Beckett, seu personagem.

O medo está de volta neste terceiro episódio que promete te manter cm os olhos vidrados na tela sob o risco de não perceber as rápidas aparições de Alma, que agora é uma mulher crescida. Você poderá controlar ninguém menos do que o próprio Paxton Fettel, cujo poder paranormal tanto lhe atormentou e que agora retorna dos mortos. Você também pode jogar com Point Man, já conhecido das outras edições.

O melhor de tudo é que agora você contará com o modo Co-op, permitindo que dois jogadores participem de modo cooperativo. Esta inovação deve ser um dos pontos fortes do jogo, pois agora você vai poder ouvir os gritos de agonia de seu próprio parceiro quando ele cair em uma das armadilhas I.A. do jogo.

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MARVEL VS CAPCOM 3

Com inúmeras novidades de gameplay e visual excelente, MvC3 épraticamente tudo que seus fãs esperavam

REVIEWS

Onze anos de espera separaram os fãs de Marvel VS. Capcom 2 de sua nova sequencia, Marvel VS. Capcom 3: Fate of Two Worlds. Tanta espera assim geralmente é um mau prenuncio para o jogo, que vem carregado de expectativas e dificilmente corresponde. A sorte é que MvC3 não seguiu esta risca, se mostrando um jogo divertido, de belos gráficos e jogabilidade boa. Como já é costume nesses jogos de crossover, a história não é lá um roteiro digno de Oscar, mas é mais elaborada que o normal: Doutor Destino, em uma tentativa de dominar o mundo, se junta Albert Wesker (o inimigo da série Resident Evil) e outros vilões. A iniciativa, no entanto, atrai a atenção de Galactus, o Devorador de Mundos, que resolve destruir a Terra por si só. É por isso que mais uma vez os heróis (e vilões) de Street Fighter, X-Men, Homem Aranha, Resident Evil e outras tantas séries das empresas se unem. O jogo tem um estilo gráfico totalmente único, parcialmente cel-shaded e os mirabolantes combos nunca estiveram tão bonitos quanto agora. Além disso, as animações estão perfeitas, como, por exemplo, M.O.D.O.K. apertando diversos botões com suas minúsculas mãos durante cada ataque.

As empresas ainda realizaram um trabalho de aperfeiçoar e modificar a jogabilidade. Se antes o jogador tinha à sua disposição dois chutes e dois socos, agora o layout dos botões é diferente: um para golpe fraco, um para golpe médio, outro para golpe forte e um quarto para ataques especiais. Outras alterações notáveis são um movimento comum para todos os lutadores para levantar seu adversário no ar e um botão para trocar de personagem ou chamar a ajuda de um aliado seu. Marvel VS. Capcom 3 ainda traz uma novidade chamada X-Factor, que aumenta a força e velocidade do personagem em questão por um determinado tempo. Parece simples, mas cada personagem é afetado de um jeito diferente pelo X-Factor. O “golpe” ainda cancela qualquer ataque do inimigo quando utilizado (até mesmo os hiper combos), rendendo algumas possibilidades interessantes de combinações para todos os lutadores. As novidades tomarão tempo até mesmo dos veteranos para serem dominadas, mas tudo vale à pena, pois são mudanças simples e que ainda assim dão um amadurecimento necessário para o jogo.

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MORTAL KOMBAT

O clássico de finitivamente está de volta, mais brutaldo que nunca

REVIEWS

Mortal Kombat é uma franquia que marcou a infância de muita gente. Criado pela Midway no inicio da década de 90, o game se destacou dos demais jogos de luta por apresentar violência explicita e gráficos realistas para a época, mas o charme da serie se perdeu com o passar dos anos, e os títulos mais recentes da série amargaram sucessivos fracassos.

Felizmente, a Warner decidiu dar uma chance ao game e comprou da falida Midway os direitos da franquia. Um dos criadores da série, Ed Boon, e outros ex-funcionários da Midway formaram o NetherRealm Studios, e encararam a difícil missão de dar um reboot nesta famos série com milhares de fãs ao redor do mundo.

Com a ajuda de uma monstruosa campanha de marketing, a expectativa criada em torno do novo Mortal Kombat foi avassaladora. Felizmente, a novata NetherRealm Studios não se deixou intimidar, e colocou no mercado não só o melhor Mortal Kombat desde a trilogia clássica, como também conseguiu fazer deste um dos melhorer games de luta dos

últimos tempos.Embora muita gente o chame de

Mortal Kombat 9, na pratica o jogo é um recomeço para a série, e isso é explicado na história do game com a ajuda de uma viagem no tempo: prevendo a aniquilação de todo o plano terrestre, o deus do trovão Raiden manda, do futuro, uma mensagem para si mesmo no passado. A idéia é que o Raiden do passado modifique os acontecimentos do torneio, para que uma nova linha do tempo seja criada, e o futuro apocalíptico que ele anteviu não se concretize.

Outra modalidade offline que garante boa diversão é a Challenge Tower. Este modo conta com nada menos que 300 missões, que colocarão à prova sua pericia nos controles. Desde as clássicas fases de quebrar toras do “Test Your Might” até coisas bizarras como lutas de ponta cabeça ou combates sem os braços, na Challenge Tower tudo pode acontecer!

Para quem quer mesmo é cair na porrada, há ainda o clássico modo Kombat – que desta vez conta com torneios

individuais ou em duplas – onde seu único objetivo é detonar todos os adversários para chegar ao chefão final, que é novamente o imperador Shao Kahn, mais apelão do que nunca.

Executar um x-ray attack consome toda a sua barra de especial, mas certamente é algo lindo se ver! O excelente visual do game fica ainda mais legal nestes momentos, onde podemos ver em detalhes ossos se quebrando e órgãos sendo perfurados.

Mais que os x-ray attacks só mesmo os fatalities, e desta vez eles vem com tudo: estão mais violentos, mais explícitos e mais variados.

Em resumo, o novo Mortal Kombat sem duvida cumpre o que prometeu: reinventa com louvor uma das maiores franquias de todos os tempos, e instantaneamente a coloca no patamar dos grandes jogos de luta da atual geração. E o melhor: faz tudo isso sem deixar de lado o passado e a mitologia da série.

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DRAGON AGE 2

O primeiro Dragon Age surpreendeu os fãs de RPG com sua excelente execução e um sistema de batalha único. Quando a sequencia do jogo foi anunciada pela Bioware, desde seu primeiro trailer ficamos com expectativas altas pois o jogo prometia muito. Entretanto, após ver alguns previews e hands-on mostrando que o sistema de batalha havia sido modificado, uma certa dúvida com relação à qualidade do jogo começou a seguir. Para a nossa sorte, as mudanças, em sua maioria, melhoraram o jogo, o que comprova mais uma vez a qualidade da Bioware em jogos de RPG. O roteiro do jogo, como já é costume em jogos da Bioware, é impecável. A história é complexa e muito bem desenvolvida, Dragon Age 2 frequentemente deixa o jogador em duvida, colocando decisões importantes no seu caminho que influencirao o destino de seu herói. Durante a customização do personagem você pode escolher a historia de background ou abrir um save de Dragon Age: Origins. O jogador principal está muito mais carismático, ele participa mais da história e agora possui voz. Aliás, todos os personagens do jogo parecem muito mais humanos que no primeiro jogo, e carregam consigo muito mais personalidade e drama pessoal, o que afetará as interações entre personagens e também o gameplay.

Com um roteiro impecável, ótima interface e um novo sistema debatalha, Dragon Age 2 não fica atrás de seu antecessor

O jogo possui um sistema aparentemente simples de classes, com o jogador escolhendo entre as três principais classes: Mago, Guerreiro ou Assassino. Mas não se engane, se você achou pouco para um RPG, cada classe possui várias arvores de especialização. O assassino (rogue) por exemplo, pode desenvolver habilidades com duas lâminas, arco e flecha e camuflagem, entre outras. A customização visual do personagem principal tem um rosto padrão para quem não fizer questão de criar seu herói.

A principal mudança com relação ao primeiro jogo é o sistema de batalhas, que ficou muito mais rápida e intensa. Os golpes estão mais poderosos e há uma grande variedade de habilidades e magias ao jogador. O sistema de batalha de Dragon Age: Origins, mais orientado para estratégia, parecia ter sido feito para PC e adaptado para consoles. Já em Dragon Age 2 aconteceu o inverso, o sistema é mais orientado para ação, feito para consoles e sofrendo adaptação no PC. O sistema de batalha mais rápido e orientado à ação pode espantar um pouco jogadores de RPG mais puristas, mas acreditem, é um sistema inovador que deu certo!

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Magicka é, como o próprio nome já diz onde tudo depende das mágicas. No papel de um bruxo de manto colorido, você pode alinhar oito elementos diferentes (tais como fogo, gelo ou eletricidade) e criar ataques diferentes. Algumas combinações são muito boas, outras, nem tanto – mas cabe a você descobrir quais. Por isso, pratica e experimentação são chaves em Magicka. Depois de um tempo, será fácil criar raios que curam amigos, invocar esqueletos, nuvens de chuva e erguer barreiras de fogo. Além disso, existe toda uma lógica por traz disso: se você está molhado, uma magia de congelamento o congelará, enquanto que se você estiver pegando fogo, um ataque de água apagará as chamas. Não pense, entretanto, que Magicka é um game fácil, pelo menos no modo singleplayer. Muitas vezes você se vê cercado por tantos inimigos, das mais variadas raças, que fica difícil até mesmo enxergar a sua barra de energia. Nestes momentos, o lançamento de magias no “padrão circular” pode ser uma boa saída, para você recuperar o fôlego. Não se esqueça também de utilizar com frequência o elemento Life em si mesmo Cada fase em Magicka termina com uma batalha contra um chefão. Aqui, você precisa simplesmente detectar o ponto fraco de cada um deles e explorar o mesmo,

Um jogo que mistura jogabilidade simples com a enorme variedade de combinações de elementos com bom humor!

até destruir a criatura. Durante o gameplay você pode encontrar e coletar diversos livros que lhe ensinam novas magias. Na verdade, você pode até mesmo descobrir uma magia acidentalmente, pois o que tais livros contêm nada mais é do que a combinação necessária de elementos. Você nem precisa acessá-los, quando for utilizar a tal magia, caso já tenha decorado os elementos necessários para a criação da mesma Magicka é um dos melhores games lançados no início de 2011. Representa algo novo e instigante. Sua proposta é bastante inovadora, e a mistura de jogabilidade simples com a enorme variedade de combinações de elementos que o jogador pode realizar faz do título uma verdadeira obra prima. Resumindo em uma palavra só: compre.

REVIEWS

MAGICKA

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