revista ginco - ed. 11

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E COMEÇA A LUMINOTÉCNICA | CICLISMO | MERCADO DO PORTO | FLORES COMESTÍVEIS Revista Ed. 11 | Setembro de 2010 CASA COR

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Revista da Construtora Ginco - Cuiabá MT

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E COMEÇA A

LUMINOTÉCNICA | CICLISMO | MERCADO DO PORTO | FLORES COMESTÍVEIS

Revista Ed. 11 | Setembro de 2010

CASA COR

Já sentiu aquela sensaçãode liberdade, conforto, segurança,

bem-estar e felicidade, tudo ao mesmo tempo?

Já sentiu aquela sensaçãode liberdade, conforto, segurança,

bem-estar e felicidade, tudo ao mesmo tempo?

06 Sala de eStar A primeira lição

10 Prancheta Projeto Livre, leve e solta

14 Prancheta decoração

A arquitetura da luz

16 Prancheta caSa cor Portas abertas para as tendências

34 Batendo Perna Um sonho de cozinha

36 ÁGUa na Boca Para comer também com os ollhos

39 de olho na coPa Cuiabá em obras

40 MInha cIdade Onde Cuiabá pulsa mais viva e colorida

44 1, 2, 3 Bom pro corpo e pra alma

48 eco Cultivando saúde dentro de casa

52 BeM VIVer A cura na ponta dos dedos

55 entre aMIGoS Ampliação sob medida para o cliente

58 ZooM E a família Ginco continua crescendo...

60 conVIVendo Dez anos de sucesso

62 conVIVendo O caminho também é pra cima

64 conVIVendo Café da manhã aproxima futuros vizinhos

67 conVIVendo Está na hora de aprovar os projetos

68 conVIVendo E começa o Projeto Preservar

70 conVIVendo Uma feirinha perto de casa

72 conVIVendo Arrasta pé animado

75 GIncoPÉIa

78 SerVIço

a revista Ginco é produzida pela dialog assessoria e comunicação sob responsabilidade da Ginco empreendimentos.jornalista responsável e editora: camila Bini (drt 786/21/04 – Mt)reportagem: Bárbara rosa, dewis caldas, durcy arévalo e thiago andrade.diagramação e layout: dialog assessoria e comunicação.

Fotografias: Shirley Fonseca, talita araújo e levy Mendes juniorconselho editorial: adriana ruas e julio cesar de almeida Brazcontato: [email protected].

capa: jardim da contemplação - casa cor 2010

SUMÁRIO

ExPEDIENTE

Pág. 44

Pág. 10

Pág. 14

Pág. 16

Pág. 40

Trajetória de crescimento

EDITORIAL

Chegamos a nossa 11a edição com uma revista cheia de novidades. Mais páginas, novo layout

e muito mais informação para o nosso cliente. Aqui, vocês verão as tendências mais importantes do

projetar e decorar trazidas pela Casa Cor Mato Grosso 2010, que, para nosso orgulho, realiza-se em

pleno Florais dos Lagos. Saberão como projetar cozinhas e cuidar do projeto de luminotécnica. Lerão

o que espera o nosso próximo governador. Vão caminhar pelo nosso Mercado do Porto, saboreando

gostos e aromas. Verão a importância de se cuidar e os benefícios que a massagem e o ciclismo

podem nos trazer. O mix de sensações continua com a “onda” das flores comestíveis e das hortas

caseiras em nossos condomínios.

Como nada ocorre por acaso, a revista que têm em mãos espelha um pouco o caminho

da Ginco nestes quase dez anos de trabalho. Aperfeiçoamos nosso produto inicial - o condomínio

horizontal - e ousamos trilhar novas rotas. Firmamos parcerias essenciais com players do mercado

da mais alta qualidade, de forma a nos permitir diversificar nosso mix de produtos e atingir novos

públicos. Hoje, a Ginco viabiliza residenciais horizontais, verticais e condomínios em Cuiabá e Várzea

Grande, com um enfoque que garante a preservação ambiental. É assim que nos preparamos para

alcançar os dez anos de vida: focados em nosso cliente e com olhos abertos para manter esta

trajetória de crescimento.

Uma boa leitura!

julio cesar de almeida Braz

Sócio-diretor da GInco Empreendimentos

5 | Revista Ginco

A primeira liçãoPOR DEWIS CALDAS

cientista político defende que na pauta do próximo governador deve estar o compromisso com o rigor nas contas públicas

Com uma vida inteira dedicada à política no estado, este mato-grossense de Poxoréu é um guru para políticos da nova e da velha ge-

ração. Cientista político, o historiador Alfredo da Mota Menezes já publicou seis livros sobre o assunto e participa há mais de 20 anos

como colaborador de inúmeros veículos de comunicação, seja escrevendo artigos, analisando os rumos da política local pelo rádio ou

fazendo pesquisas históricas sobre o desenvolvimento da política na América Latina.

Sempre sagaz, Alfredo é Ph.D em História da América Latina pela Tulane University (EUA), tendo inclusive publicado o livro “Do sonho à

realidade: a integração econômica latino-americana” pela mesma universidade, onde atuou como docente convidado. Nesta entre-

vista, em que busca identificar o perfil do eleitor cuiabano, um dos intelectuais mais atuantes de Mato Grosso fala do processo histó-

rico da formação da política local, o horário eleitoral gratuito, o advento da internet e a mudança do pensamento do eleitor cuiabano

em paralelo ao avanço do fluxo migratório nos últimos 40 anos.

QUAL A CARACTERÍSTICA DO ELEITOR MATO-

GROSSENSE?

Quando falamos em Mato Grosso, temos

dois tipos de eleitores. O primeiro deles é o

que mora no Nortão, que veio da Região Sul

do país e ajudou a desenvolver o estado na

agricultura. Na época, a região norte do esta-

do era muito precária, e por isso precisavam

do apoio do governo com estradas, energia,

telecomunicações e toda a infraestrutura que

pudessem oferecer. Então eles eram governis-

tas, apoiavam quem estava no poder com o

intuito de conseguir melhorias no seu traba-

lho. Com o tempo, a infraestrutura logística

foi chegando, e assim eles passaram a não

depender tanto do governo como no início...

mas ainda existem carências. Então, este elei-

tor quer soluções da infraestrutura, de logís-

tica, para que aquela região continue sendo

uma das mais dinâmicas do país.

Já o eleitor de Cuiabá está voltado para a in-

dustrialização e desenvolvimento da região

do vale do Rio Cuiabá, que é a antiga baixa-

da cuiabana. Uma região que é uma das mais

pobres do estado. Os eleitores do sul estão

querendo desenvolvimento para esta região,

mais empregos para mudar esse quadro em

que o jovem interiorano que mora nessa re-

gião não tenha que sair de sua cidade natal

para conseguir emprego na capital. O que eles

querem então é mais emprego nessas cida-

des.

SALA DE ESTAR

Revista Ginco | 6

TOMANDO POR BASE ESSAS DUAS CARAC-

TERÍSTICAS, DE QUE GOVERNADOR MATO

GROSSO PRECISA?

Para responder, vou recorrer a um pouco da

história política recente no estado. Em 1995,

no primeiro ano do primeiro mandato de

Dante de Oliveira como governador, a ques-

tão orçamentária do estado era complicada,

havia salários atrasados e setores econômi-

cos, como o imobiliário e o comércio, esta-

vam comprometidos. As finanças do gover-

no pararam no vermelho. No ano seguinte,

com suporte de Brasília, houve um trabalho

de acertar as contas públicas.

O presidente Fernando Henrique Cardoso

exigia privatizações como contrapartida do

governo estadual, daí a empresas como Ce-

mat e Sanemat foram privatizadas e o Banco

do Estado foi liquidado. O estado finalmente

equilibrou suas contas e começou a pagar os

salários em dia e a injetar investimentos no

comércio. Tais medidas tornaram possível

a criação, em 2002, do Fundo Estadual de

Transporte e Habitação (Fethab), que financia

o planejamento, a execução e o acompanha-

mento em transporte e habitação em todo o

Estado de Mato Grosso. A gestão de seu su-

cessor, Blairo Maggi, manteve a conta do azul

e com isso houve mais recursos para investir

em melhorias em todo o estado.

Se você me p ergunta que tip o de gover-

nador Mato Grosso precisa, eu digo que

precisa de um governo que

não deixe as contas públi-

cas degringolarem de novo.

O estado vive num impulso

que não p ode ter uma ges-

tão claudicante. Além disso,

fazer uma ligação forte com

o governo federal é pr io-

r idade, p ois o estado não

consegue resolver certas

questões sem a presença e

o investimento do governo

federal. Manter as contas

Livros de Alfredo da Mota Menezes

A herança de Stroessner: Brasil-Paraguai, 1955-1980 (campinas: Papirus, 1987)

Do sonho à realidade: a integração econômica latino-americana (São Paulo: alfa Ômega, 1990)

Guerra do Paraguai: como construímos o conflito (São Paulo: contexto, 1998)

Coisas do cotidiano (cuiabá: Millenium, 2003)

Os blocos econômicos nas relações internacionais (rio de janeiro: campus/elsevier, 2006)

Momento brasileiro: do fim do regime militar à eleição do Lula (rio de janeiro: Gryphus, 2006)

SALA DE ESTAR

o cientista político alfredo da Mota Menezes

no azul são o pr imeiro passo para o próxi-

mo governador.

MESMO SENDO UM ESTADO COM UMA ECO-

NOMIA QUE PREDOMINA NA AGRICULTURA,

SABEMOS QUE A LOGÍSTICA DE TRANSPOR-

TE HOJE AINDA É PRECÁRIA. COMO RESOL-

VER?

Somos líder na produção de soja, algodão e

carne, e como estamos a dois mil quilômetros

do litoral, as dificuldades com a logística são

muitas. Já vimos que o estado não consegue

resolver sozinho a questão da logística de

transporte, por isso, a primeira coisa a se

fazer é se dedicar dia e noite junto com o

governo federal para resolver o assunto de

uma vez por todas. Nós temos uma ferrovia

que vai até Rondonópolis, mas é uma ferrovia

que monopoliza o preço, se pautando pelo

transporte rodoviário. É um absurdo termos

uma ferrovia para baratear os custos e, no

entanto, nos cobrar apenas 5% a menos que

o transporte rodoviário.

Além dessa questão que precisa urgente-

mente ser resolvida, ainda temos as hidro-

vias Paraguai-Paraná, que sai de Cáceres,

passa por Mato Grosso do Sul, atravessa o

Paraguai, Argentina e Uruguai e vai até o Rio

de Janeiro e Nordeste. Uma hidrovia que pas-

sa por boa parte do Mercosul tem que ser

potencializada. São demandas que devem

estar na pauta do próximo governador de

Mato Grosso, porque se não o crescimento

do Estado vai sofrer um impacto muito gran-

de.

AINDA ExISTE HEGEMONIA POLÍTICA CUIABA-

NA NO ESTADO?

Cada dia mais a “cuiabania” perde espaço.

Nestas eleições, por exemplo, dos três princi-

pais candidatos ao governo, nenhum é cuiaba-

no. Wilson Santos é do interior de São Paulo,

Mauro Mendes é de Goiás, e Silval Barbosa

é da região Sul. Dos candidatos ao senado,

Blairo Maggi e Carlos Abicalil também são da

região Sul, Pedro Taques é de Rosário do Rio

Acima. Somente Antero Paes de Barros é na-

tural de Cuiabá. Portanto, poucos nomes da

“cuiabania” estão disputando as eleições em

2010. Mas eu não acho isso ruim, esta é a cara

o eleitor de cuiabá está voltado para a industrialização e desenvolvimento da região da antiga baixada cuiabana

Revista Ginco | 8

9 | Revista Ginco

do novo Mato Grosso, da miscigenação, algo

que é completamente natural.

ENTÃO A “CUIABANIA” NÃO INFLUI NA ES-

COLHA DO CANDIDATO?

O fluxo migratório acelerado a partir da déca-

da de 60 atingiu a política, e, por isso, pou-

cos são os que nasceram aqui. Então o eleitor

cuiabano (que muitas vezes também não é

mato-grossense), não está muito preocupado

com a cuiabania. Segundo os resultados das

últimas eleições, eu não diria que Cuiabá influi

no processo eleitoral como antigamente.

O ADVENTO DA INTERNET MUDOU A FORMA

DE SE FAZER POLÍTICA?

A internet ainda não tem um papel decisivo,

mas vai ajudar na relação do eleitor com o

candidato. No caso dos blogs, já existem re-

gras específicas vindas do Tribunal Superior

Eleitoral. Se vai dar espaço para um candida-

to, tem que dar pro outro também, seguindo as

normas de um debate como se fosse na tele-

visão. O TSE também já liberou doações pela

rede mundial, o que é bom para o processo

porque as doações não ficam mais nas mãos

de empreiteiros. Um exemplo desta nova prá-

tica é o presidente Barack Obama, que rece-

beu a maior parte das doações de pessoas

comuns, que depositavam U$10, U$ 20. Aqui

no Brasil, também terá uma influência positi-

va, mas não uma influência decisiva ainda.

OS PROGRAMAS ELEITORAIS NA TV ESTÃO

PERDENDO FORÇA?

Não diria que eles perderam a força e nem

que os horários gratuitos definem a eleição,

mas é um momento em que a maior parte do

eleitor brasileiro começa a prestar a atenção

nas eleições. Porque o homem comum, preo-

cupado com seu dia a dia, começa a discutir

a eleição quando os candidatos começam a

aparecer no intervalo da novela, dos notici-

ários. Então o horário gratuito influencia não

pelo conteúdo ou pelas propostas, mas para

dar um “despertar” sobre a eleição. Acaba

se tornando um divisor social, como o real

início da campanha, como se fosse um lem-

brete de que as eleições começam quando o

horário gratuito está no ar.

a internet vai ajudar na relação do elleitor com o candidato

SALA DE ESTAR

Revista Ginco | 10

Livre, leve e soltaModernas, cozinhas ganham acabamentos e utilidades nunca antes adotados, atingindo um alto grau de versatilidade

Foi-se o temp o em que a cozinha ocupava

o lugar de “coração da casa”. Não enten-

da mal, a relação entre este ambiente e a

casa de que faz parte continua sendo es-

sencial. É nela em que exp erimentamos

delícias, cr iamos novidades, recebemos

e acalentamos os mais queridos. Mas a

cozinha nunca esteve tão versátil e ocupa

agora lugares diferenciados, com formas

diversas e p ossibilidades inúmeras.

Como em todos os outros ambientes de

uma residência, temos vis to uma liberda-

de tremenda em projetos de arquitetura

e decoração, nos oferecendo um mundo

de p ossibilidades ao planejar aquele que

será o seu lar. Hoje quase tudo é p ermiti-

do em questões como acabamento e utili-

tár ios. Quase tudo p orque ainda existem

algumas regras que devem ser levadas em

conta para garantir mais segurança e utili-

dade na sua cozinha.

Aliás, utilidade, otimização e confraterni-

POR BÁRBARA ROSA

Uma das fortes tendências é o uso de madeira nos revestimentos das cozinhas

11 | Revista Ginco

zação são palavras-chave que não saem

da boca dos profissionais. A fisioterap eu-

ta Cris tiane Freitas descobriu as maravi-

lhas dessas três palavras ao acompanhar

a cr iação da cozinha de sua casa no Flo-

rais Cuiabá. “Foi a única parte do projeto

que quis pr ior izar”, conta.

A cozinha de Cristiane foi esp ecialmente

projetada para ela, pr ior izando seu uso

p essoal. A localização, com acesso que

liga o inter ior da casa à área externa e de

lazer, conversa diretamente com seus de-

sejos e de sua família.

“Levamos em consideração a localização

dos acessórios pr ior izando a relação en-

tre geladeira, pia e fogão para facilitar o

deslocamento e o fluxo na cozinha”, co-

menta Patr ícia Carvalho, arquiteta resp on-

sável p elo projeto.

Antiga moradora de apartamento, aonde

sempre cozinhava sem a companhia de

convidados ou mesmo familiares, Cr is-

tiane recebeu em sua cozinha a ajuda de

uma bancada que p ermite abrigar até dois

acompanhantes para um bate pap o.

A circulação é mais um dos p ontos de

atenção ao se projetar uma cozinha, já que

ela costuma manter contato direto com as

áreas externas da casa. Em esp ecial no

espaço gourmet, presente em todos os

projetos executados p elo arquiteto Higor

Neves de Oliveira, da A4 Arquitetura, sem

exceção.

Esp écie de ampliação da cozinha formal

que compreende, além dos acessórios

básicos, forno a lenha e churrasqueira, o

espaço gourmet costuma fazer parte da

área social, tendo conquistado Cuiabá e se

tornado imprescindível. Além de um ótimo

espaço para socialização, esse tip o da

cozinha disp õe de maior liberdade, maior

ventilação e garante mais flexibilidade

aos cardápios da família.

Nos casos de ligação de direta entre a área

íntima e a de lazer, é imp ortante pr ior izar

a circulação mantendo o acesso à casa

PRANCHETA

cristiane: agora, ela pode cozinhar e receber amigos ao mesmo tempo

azuleijos estão cada vez mais raros nos projetos atuais de cozinhas

Revista Ginco | 12

p elo espaço social separado do aces-

so p elo espaço de serviço. Dessa forma,

evitam-se p ossíveis inconvenientes com

o fluxo de terceiros. Da mesma forma, é

extremamente imp ortante que a área de

serviço seja de fácil acesso para evitar de-

longas e facilitar as ações simples do dia a

dia, “como a chegada do sup ermercado e

o excesso de produtos para descarregar e

deslocar”, lembra Higor.

As ações de decoração nas cozinhas tam-

bém passam p or um momento inovador.

Quem dir ia, azulejos já não são mais tão

imp ortantes quanto antigamente. “Pode-

mos substituir seu uso p or um frontão de

granito de até 20 cm na parede da pia”,

PRANCHETA

PARA SE ESPELHARPlanejado por Higor de Oliveira, da Aquatro Projetos, este sobrado de 220 m² possui em seu piso térreo a cozinha e o espaço gourmet separados, mas próximos, facilitando o desloca-mento em dias de confraternização na área social. Além de atender ao uso pessoal e íntimo, a cozinha dá suporte aos eventos com o acesso pela área externa. A área de serviço comple-menta a versatilidade do projeto com uma localização estratégica de acessos pelo corredor de serviços, totalmente independente, pela área social e pelo interior da casa.

Por

Hig

or

de O

live

ira

13 | Revista Ginco

afirma Higor.

O mesmo p oderá ser feito na parede que

acompanha o fogão, com comprimen-

to que var ia de acordo com a al tura do

exaustor. Esse recurso deixará sua cozi-

nha livre para br incar com os mais diver-

sos acabamentos, que var iam da pintura

tradicional ao uso de lâminas de MDF de

vár ias texturas.

“O p onto al to nas vendas está sendo o

vidro, usado em p ortas e basculantes”,

afirma a vendedora de móveis planejados

Crislaine Guimarães. Quem concorda com

ela é o projetis ta Rodrigo Seramin, que

adiciona: “o uso de revestimento amadei-

rado completa a tendência do momento

nos show rooms”.

Por conta de suas facilidades, como a ra-

pidez na entrega e show rooms monta-

dos, o mercado de móveis planejados

está crescendo em Cuiabá, acompa-

nhando o boom da construção civil nos

úl timos dois anos. Sua grande maior ia

trabalha com módulos pré-fabricados

de rápida aplicação e algumas lojas

p ossuem profissional projetis ta para

suprir a fal ta de um arquiteto, ou ainda

acompanhar a realização de projetos

dos clientes em parceria com os esp e-

cialis tas.

Mas devemos usar móveis planejados

ou contar com a marcenaria sob medida?

A resp osta vai dep ender unicamente do

cliente.

Ao mesmo temp o em que a marcenaria

dá a liberdade de projetar o mobiliár io da

maneira idealizada, demanda mais tem-

p o, dedicação e está mais prop ensa a im-

PRANCHETA

MDF ou MDP?Ambos possuem preços e execuções similares. O que diferen-cia seu uso é a quantidade de água que poderão vir a receber, sendo o MDF mais vulnerável.

MDP: Formado por partículas de madeira prensadas e resina-das sob alta temperatura. Se diferencia do MDF por possuir lâminas inteiras nas bordas, ofe-recendo resistência. Sem elas, torna-se vulnerável à umidade.

previstos. Já os planejados contam com

menor prazo e garantia de entrega, mas

normalmente o mix de produtos é p eque-

no e os valores mais salgados. Em ambos

os casos, a matéria-pr ima mais utilizada

vem sendo o MDF e o MDP p or conta de

suas facilidades e p ossibilidade var iada

de acabamentos.

MDF: Formado de fibras re-sinadas de madeira prensa-das sob altas temperaturas. É homogêneo e se aproxima da madeira em suas caracte-rísticas. Ainda assim, é um material de mais fácil mane-jo por não possuir veios ou nós.

a vendedora crislaine Guimarães e o projetista rodrigo Seramin

Revista Ginco | 14

A arquitetura da luzcomo utilizar a luminotécnica para criar ambientes únicos

POR BÁRBARA ROSA

Utilizada para a aplicação de iluminação

artificial em espaços inter iores e exte-

r iores, a luminotécnica tem imp ortância

pr imordial em um projeto arquitetônico. É

com o resultado de seus estudos que am-

bientes p oderão tomar corp o e forma, em

um jogo de luzes e sombras que cr iam at-

mosferas esp eciais.

Normalmente oferecida p elo arquiteto no

momento da apresentação do projeto, a

luminotécnica se tornou indisp ensável

nos úl timos anos e é instrumento básico

para a construção de uma casa completa.

Além da determinação e dimensionamen-

to dos condutores elétr icos, eletrodutos e

proteções da instalação elétr ica, é reco-

mendável a realização de um estudo sobre

a iluminação adequada a cada ambiente.

Pois bem, diga adeus ao uso daquele p on-

to de luz solitár io, fixo e centralizado no

ambiente e junte a ele p ontos de ilumina-

ção secundários e terciár ios, normalmen-

te de foco direto a objetos e utilitár ios.

Além de não ser o suficiente para iluminar

todos os p ontos de um espaço, deixando

sempre que sombras interfiram na nossa

visão, o p onto fixo trabalha bem quando

acompanhado de outros p ontos de ilumi-

nação distr ibuídos p elo espaço. Um foco

de luz sobre ambientes de trabalho, p or

exemplo, seja na cozinha, no escr itór io ou

no quarto das cr ianças, é item indisp ensá-

vel e de fácil acesso, presente em proje-

tos que pr imam p ela boa execução.

A utilização de p ontos de luz em estantes

e nos nichos de armários e guarda-roupas

também é um exemplo da facilidade que a

luminotécnica p ode oferecer. Ficar horas

procurando uma p eça de roupa da cor ide-

al ou o temp ero correto para o jantar não

precisa mais fazer parte do seu dia a dia.

Mas é preciso atenção ao tip o de lâmpa-

da utilizada para que o excesso de calor

propagado não danifique os objetos ilumi-

nados. O acompanhamento de um profis-

sional esp ecializado é necessário.

O que vai definir as ações dentro de um

projeto de Iluminação é o ambiente a ser

iluminado e suas finalidades. Em uma análi-

se sup erficial, é comum achar que os quar-

tos p edirão uma iluminação indireta e que

os ambientes sociais da casa precisam de

muita luz.

“Mas isso p ode mudar de p essoa para

p essoa. São inúmeros os fatores que in-

fluenciam no projeto, inclusive asp ectos

inconscientes”, afirma a arquiteta esp e-

cialis ta em luminotécnica Karla Di Grecco.

15 | Revista Ginco

Karla afirma já ter trabalhado com clientes

que p ossuem uma verdadeira sala de cirur-

gia no quarto de dormir. “Profissionais que

atuam na área de odontologia e em centro

cirúrgicos estão acostumados ao excesso

de luminosidade, o que influencia muito no

projeto”, afirma.

Moradores de cidades muito iluminadas,

como Cuiabá, também costumam p edir um

uso maior de luminosidade em suas casas,

que se comparados a projetos feitos em

São Paulo ou Curitiba, ser iam vistos como

exagerados. O costume com a luminosida-

de é ap enas um dos fatores que p odem di-

recionar o projeto final - desejos e anseios

do futuro morador influenciam muito.

Com um projeto adequado, p ode-se cr iar

ambientes mágicos, relaxantes, elegan-

tes, alegres ou mórbidos. A luminotécnica

passa a trabalhar, então, como um braço

da decoração de inter iores nesse momen-

to.

Pontos de luz p odem ir além do utilitár io e

destacar objetos e mobiliár io, e sombras

p odem cr iar sensações inúmeras. O uso

de automação também promove resulta-

dos interessantíssimos: com ele, p ode-se

cr iar cenários que têm vida e promovem

um verdadeiro show em casa. Mas é pre-

ciso estar atento à contratação de um

engenheiro de automação para o planeja-

mento e implantação correta do projeto.

O design de luminárias também influi di-

retamente sobre a decoração do ambien-

te. Em Cuiabá, já é p ossível encontrar de

tudo, de p equenos sup ortes a grandes lus-

tres, indo além dos sempre famosos tons

de dourado ou detalhes em cr is tais.

“Os balizadores também estão sendo mui-

to procurados e utilizados”, afirma Karla

Di Grecco. Utilizados em jardins, escadas

e corredores, os balizadores são luminá-

r ias baixas, esp eciais para a iluminação

de caminhos, garantindo segurança e bem

estar emocional. Sua atuação decorativa

em áreas externas vem angariando muitos

adeptos.

PRANCHETA

ACENDA A LUZ!

na área externa da casa, o foco de trabalho está

na área verde e na fachada, que pode ter a arquite-

tura valorizada com jogos de sombra e luz.

na bancada do banheiro é importante utilizar iluminação lateral para não

gerar sombras ou um espelho articulado com iluminação difusa. a barba

e a maquiagem agradecerão!

Quanto mais próximo a 100 for o Índice de reprodução de cor (Irc) da

lâmpada, melhor será a reprodução das cores dos objetos.

Ilumine suavemente a parede atrás ou em volta do aparelho de tV para

que a luz não reflita na tela.

casas com pé direito baixo podem dar a impressão de que as paredes

são mais altas com luminárias em estilo coluna, que iluminam de baixo

para cima.

na sala de jantar, a luminária deverá ficar a uma distância de no mínimo

80 cm da mesa.

lustres com lâmpadas para cima devem ser usados em tetos brancos

para que a luz reflita com facilidade e ilumine bem o ambiente.

Balizadores são perfeitos para iluminar caminhos

Revista Ginco | 16

Portas abertas para as tendências POR BÁRBARA ROSA

Instalada em três residências horizontais,

com uma área total de 4,5 mil metros qua-

drados e 2,5 mil metros quadrados de área

construída, a Casa Cor Mato Grosso 2010 to-

mou o condomínio Florais dos Lagos, da Gin-

co Empreendimentos. São 45 ambientes com

as principais tendências do momento, feitos

por 69 profissionais da arquitetura, paisagis-

mo e decoração.

A Revista Ginco acompanhou a aberturas das

portas e apresenta neste especial um pout-

porri dos principais destaques e aconteci-

mentos da exposição, que neste ano home-

nageia os 50 anos de criação de Brasília e o

arquiteto Lucio Costa, responsável pelo Plano

Piloto da cidade.

Nas próximas páginas, você poderá encontrar

não só uma prévia da mostra, mas também

idéias que poderão ser transportadas para

o seu próprio lar, como as novas texturas em

revestimentos e a utilização da madeira para

os mais diversos fins.

Quem passar pela exposição, verá ambien-

tes envoltos por vidros ou espelhos, aplica-

ção inusitada de objetos de decoração e o

resgate ao regionalismo em peças de arte e

artesanato - itens recorrentes nesta edição, e

portanto um reflexo das tendências mundiais

nessa vitrine para os profissionais de Mato

Grosso.

Ancorado no tema desta edição, o verde é

o queridinho dos projetos. Seja no uso de

paisagismo em ambientes interiores sem o

menor pudor, inclusive em banheiros e Home

Theater, a idéia de sustentabilidade está ar-

raigada nos projetos da Casa Cor.

Em sua 8° edição, a Casa Cor, maior mostra de decoração, arquitetura, design e paisagismo das Américas,

une bom gosto, sofisticação e muitas novidades. Com o tema “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz!”,

a edição pretende mostrar o que há de novo no mercado, lançar tendências e conciliar meio ambiente, aces-

sibilidade, modernidade e beleza

17 | Revista Ginco

Vimos o uso de madeira de demolição ou reci-

clada, reaproveitamento de água, iluminação

com LED e objetos de decoração reciclados.

Mas não é só isso: todos os projetos tiveram

a orientação do Grupo Sustentax, que define

indicadores e práticas de construção susten-

tável. O objetivo é fazer com que a mostra

chegue em 2012 como referência mundial em

sustentabilidade.

No total, a construção desta edição da Casa

Cor Mato Grosso demandou o investimento

de R$ 9,5 milhões, e pela primeira vez em Mato

Grosso a mostra realizará um Special Sale,

empório que colocará à venda tudo que esti-

ver exposto nos últimos três dias de mostra,

com ótimos descontos.

A Casa Cor Mato Grosso 2010 tem apoio na-

cional da empresa Deca como patrocinado-

ra master, das empresas Suvinil e Todeschini

como patrocinadores nacionais, da Stella Ar-

tois e da Caixa Econômica Federal. Localmen-

te, são patrocinadores as empresas Ginco,

Todimo, Goldfarb, Cimento Itaú e Votomassa,

além da Tauro Motors e Big Lar. A empresa Poit

Energia entra como fornecedora oficial, jun-

tamente com a Cia do Turismo, Newtemp e a

NewLine. A Gráfica Print e Grupo Gazeta como

mídias partners do evento no Estado, e o Pan-

tanal Shopping e a GE assinam o evento como

apoios institucionais.

Profissionais premiados

em uma premiação que ocorreu durante a abertura da mostra,

em 16 de setembro, um júri composto por diferentes persona-

lidades do estado elegeu os melhores ambientes da 8ª edição

da casa cor Mato Grosso. conheça os premiados:

Melhor Projeto de Casa Cor Mato Grosso

home office (joão Pedro d’ornellas e Karolina Boaventura Fer-

reira)

Melhor Projeto de Banheiro (Empate)

closet e Banho do jovem casal (Márcia Miranda e Muriel rios) e

Banho do adolescente (Suzana Furlanetto e neila curvo)

Melhor Projeto de Paisagismo

Praça casa cor (joão jadão, eliana azevedo e cid carvalho)

Melhor Projeto Comercial

Bar (rafael thomé Gonçalves e rodrigo Girardi)

Projeto Mais Sustentável

jardim da contemplação “dona teresa” (Walquíria Scedrzyk e

Valderez Scedrzyk)

Projeto Mais Original (Empate)

living (Ivã Guimarães) e Suíte da lu (renata ayoub Giglio e lyes-

sa Barcelos)

Projeto Mais Ousado

Banho Funcional e Spa (renata ayoub Giglio)

Revista Ginco | 18

A praticidade e o conforto de salas e livings encontram utilitários, como a sala de estudos, apresentando

texturas em acabamentos e originalidade nos mobiliários. Ambientes que reúnem o aconchego e a intimidade

que uma família precisa, sem perder a sofisticação que o espaço merece

Aconchego para toda a família POR DURCY ARÉVALO

Premiado com a capa da Revista Casa Cor Mato Grosso, o Liv ing, do arquiteto Eduardo Garcia, abre a mostra encantando pela escolha de texturas que parecem nos abraçar nas paredes e mobiliários. A mistura entre o moderno e o clássico arremata o ambiente.

CASA COR MATO GROSSO 2010

19 | Revista Ginco

A sofisticação repousa sobre elementos sustentáveis no Liv ing

de Erika Queiroz. Destaque para a madeira e para o cuidado com a

iluminação

Um dos objetos centrais da Sala de Jantar de Juliana Vilela é o lust re

com pedras naturais brasileiras. Os painéis e prateleiras de madeira

reutilizada destacam a preocupação sustentável desse ambiente

charmoso e requintado.

Apostando na mistura irreverente de cores fortes com revestimentos ousa-dos no piso e nas paredes é que Lise Borkoni apresenta sua Sala de Almoço. Destaque para a iluminação, suporte maior do projeto.

Revista Ginco | 20

Eleito o Melhor Projeto da Casa Cor MT, o Home Office de João Pedro D’Ornellas e Karolina Boaven-tura Ferreira garante o conforto e o bem-estar nas horas de t rabalho. Ancorado em conceitos sustentá-veis, o ambiente conta com um jardim vertical que ajuda na climatização do espaço

O rústico encontra a tecnologia no Lounge Relax de Carolina Fagundes, provando que a mistura funciona para além das grandes casas de campo

Premiado como o Projeto Mais Original dessa edição da mostra, o Liv ing de Ivã Guimarães propõe uma nova roupagem para a disposição dos móveis e objetos de decoração. Cores fortes e texturas diferentes casam bem, formando um ambiente único

Estilo “nude” e espaço funcional marcam o Family Room de Carla Bertuol, que lança mão do aconchego da madeira e dos tons terra

21 | Revista Ginco

A mostra conta com nove quartos ao todo. Neles, todas as idades são contempladas com a multiplicidade e

o contraste – às vezes entre o contemporâneo e o clássico, outras entre o rústico e o sofisticado. Surgem

refúgios versáteis e flexíveis, nos quais a tecnologia, o uso de produtos regionais e a prática de um estilo de

vida sustentável se unem para criar os quartos dos sonhos

Quartos dos sonhos! POR BÁRBARA ROSA

Formado por constrastes harmoniosos, o Quarto do Jovem Casal, de Marcus Leão, reune texturas lisas e rústicas, objetos antigos e modernos, cores frias e quentes. Resultado: além de aconhcegante, o ambiente é divertido e ousado

CASA COR MATO GROSSO 2010

Revista Ginco | 22

Abusando da luminotécnica para ambientalizar o Quarto do Casal, Tanise Tonin criou um espaço que se encaixa em qualquer faixa etária. Destaque para o papel de parede metalizado e para a madeira de demolição na cabeceira da cama.

Inspirada na estilista Diane Von Furstenberg, a Suíte da Executiva t raz o contraste entre clássico e moderno e entre cores neutras e objetos coloridos. Criado por Cláudia Sabóia, Isabela Paiva e Tarem Baldasso, o ambiente se torna sofisticado com as estampas exclusivas e peças de arte

A harmonia entre o contemporâneo e o clássico modelam o Quarto do Quarentão, de Adrianne e Maria Clara Trevisan. Tecnologia, texturas nas paredes e tecidos nos revestimentos arrematam o ambiente.

Ao lado, a Suíte do Hóspede, assinada por Silv ia Regina, Ivanna Maria e Heloisa Zauza, foi criada visando a harmonização do espaço combinando

materiais, texturas, cores e formas

23 | Revista Ginco

Reproduzindo a paixão dos jovens por esportes radicais, o Quarto do Adolescente, de Luiz Mauro, tem o ciclismo como tema,

dialogando com causas ambientais

Abaixo, Suíte da Menina de Thaís Bacchi e Karen Matsumoto, com proposta versátil

que permite facilmente acompanhar o desenvolvimento da criança

No Quarto do Rapaz, Roberto de Paula usa e abusa dos madeirados com linhas contemporâneas. A iluminação indireta se destaca

Premiado como um dos Projetos Mais Originais, a Suíte da Lu, de Renata

Ayoub Giglio e Lyessa Barcelos, t raduz a acessibilidade em conforto

e praticidade, lançando mão de tons terra para bem acolher

Revista Ginco | 24

Das tradicionais cozinhas com bancada até o espaço gourmet, profissionais unem praticidade, tecnologia,

elegância e charme em quatro ambientes. O inusitado encontro entre o moderno e o retrô se destaca com o

uso de espelhos, cimento queimado e peças regionais. Espaços deliciosos, de dar água na boca!

Cozinhas de dar água na boca POR BÁRBARA ROSA

Realizado em conjunto com a Todeschini, o projeto do Espaço Gourmet de Benedito Libânio, Karina Kerkhoff e Paola Scaffa resume as tendências

mundiais de forma inusitada e muito diferente do que se espera encontrar em shows rooms de lojas. Combinando o rústico e o urbano, o ambiente se

destaca pelos desenhos do mobiliário, que conferem formas e cores fortes ao ambiente

CASA COR MATO GROSSO 2010

25 | Revista Ginco

Planejada por Ana Flavia Preza e Ana Lucia Lemes, a Cozinha do Jovem Casal exala originalidade com seu microondas suspenso por cabos e rodapés em espelho, dando a sensação de que as bancadas também estão suspensas. O uso de peças regionais e vasinhos de ervas t razem delicadeza ao ambiente

A praticidade é a palav ra chave desta Cozinha projetada por Cláudia Oliveira. A designer utilizou espelhos para ampliar o espaço compacto, em que madeira e metal

t rabalham juntos Moderna, cheia de tecnologia e charme: esta é a Cozinha de Luiz Carlos Maranhão Antunes. Revstimentos variados complementam as peças da linha Ornare, lançada no evento. A bancada central, ponto para encontros e conversas, é o destaque do projeto

Revista Ginco | 26

Nesta edição da Casa Cor Mato Grosso, a modernidade chega aos banheiros e salas de banho. Combinando

elegância e sofisticação às tendências do mercado, os ambientes propõem ousadia e requinte em acessórios

luxuosos. O relaxamento e o contato com a natureza estão presentes também, criando verdadeiros spas em

casa

Banhos modernosPOR DURCY ARÉVALO

Formado por constrastes harmoniosos, o Quarto do Jovem Casal, de Marcus Leão,

reúne texturas lisas e masculinas, objetos antigos e modernos, cores frias e quentes.

Resultado: um espaço aconchegante, divertido e ousado

CASA COR MATO GROSSO 2010

Voltado a um jovem sofisticado, o projeto do Closet e Banho do Jovem Casal, de Muriel Rios e Márcia Miranda, conta com propostas originais. Ganhadoras do prêmio de Melhor Projeto de Banheiro, o ambiente apresenta usos diferentes para objetos já conhecidos

27 | Revista Ginco

Inovação nas formas e a busca pela t ranqüilidade definem o Banho Funcional e Spa da arquiteta Renata Ayoub Giglio, premiado como o Projeto Mais Ousado

Cromoterapia, reaproveitamento das águas pluviais e uso de madeira certi ficada fazem parte da proposta do projeto de Abel e Alan Oliveira para o Closet e Banho do Casal. O uso de peças de linhas retas e com cores sóbrias dá um clima clean ao ambiente

Abaixo, o Banho e Closet do Rapaz, de Marcelo Ferruccio, reúne quadros vivos e deck de madeira para compor um ambiente extremamente ligado à natureza

Revista Ginco | 28

Um jardim sustentável resgata o cerrado e a mãe do paisagismo. Uma praça envolve com seu potencial

de contemplação. Uma piscina que abraça o horizonte, uma varanda ancorada no oriente e uma garagem

que parece estar na estrada. Os projetos para a área social da Casa Cor Mato Grosso estão lúdicos e

emocionantes, convidando-nos para entrar

Convites ao bem viver POR DURCY ARÉVALO

Premiado como Projeto Mais Sustentável, o Jardim de Contemplação Dona Tereza, de Walquíria e Valderez Scedrzyk, conta com gazebo em madeira teca, de reflorestamento, e decoração com folhas secas de

árvores do cerrado. Bancos e pufes de madeira reciclados arrematam o ambiente. Destaque para o piso pela capacidade de drenagem e aplicação de baixo custo

CASA COR MATO GROSSO 2010

29 | Revista Ginco

A Varanda, de Renatha Taya, Ana Paula Ragagnin e Roseana Caetano, passeia pelo oriente com seus acessórios e mobiliário em madeira.

Já a Garagem, ambiente projetado para um apaixonado por esportes, reúne

seus hobbies e paixões. O piso de chão batido complementa a alvenaria de tijolos

ecológicos sem revestimento. Idéias de Fernando Bassan

Premiado como Melhor Projeto de Paisagismo, a Praça Casa Cor de João Jadão, Cid Carvalho e Eliana Azevedo tem como tema os 50 anos de Brasília.

Ao lado, a Piscina de Itália Di Mauro De Marqui recebe fundo infinito aproveitando o declive do terreno. A finalização fica por conta do uso de

cerâmica no deck e madeiras recicladas no mobiliário e acessórios

Revista Ginco | 30

Vários ambientes se destacam pela inovação no uso de materiais e mobiliário, apresentando perspectivas

diferenciadas de uso e contemplando a diversidade. Confira aqui alguns deles

Espaços de inovação POR DURCY ARÉVALO

Inspirados no Jogo de xadrez, os arquitetos Luiz Henrique Romero e Camila Borim apresentam uma Sala de Jogos com estofados clássicos, iluminação indireta e paredes de vidro

Revestimentos diferenciados e tecidos nobres dialogam com peças recicladas no Restaurante de Emili Ayoub Giglio

Requinte e regionalismo são o foco do Bar (abaixo), de Rodrigo Girardi e Rafael Gonçalves Dias. A cultura local

está presente na execução do ambiente, que t raz madeira e tijolo de demolição e tijolo queimado

CASA COR MATO GROSSO 2010

31 | Revista Ginco

No Lavabo Infantil (acima), de Kely Mendes e Viv iane Sguarezi, o foco está na relação da criança com a natureza, expressa em cores neutras em destaque com o adesivo de árvore e pássaros. Superando os limites espaciais, o Lavabo Social de Daiane Zafari e Priscila Rezende tem madeira sustentável, elementos contemporâneos e requinte

Em estilo provençal, o Lavabo de Simone Dal Agnol recebe papel de parede e lust re. No Escritório do Publicitário (abaixo), de Bianka Corrêa e Érica Bida, interativ idade e criativ idade presentes em cada canto

Revista Ginco | 32

Projetada para atender à família moderna, a Sala de Estudos de Neila Curvo é amparada no uso da tecnologia como suporte para a pesquisa. Materiais sustentáveis

e um jardim de inverno promovem a aproximação com a natureza.

O Home Theater de Nicácio Lemes tem na tela de 45 polegadas de LED o elemento principal. Revestida por um vidro com aplicação de adesivo, a televisão passa a sensação de ser maior do que realmente é. Na decoração, porcelanato rústico encontra tapetes e cortinas que ajudam na acústica do ambiente, assim como a tinta Suvinil com efeito camurça nas paredes. Um jardim de inverno arremata sem exageros o ambiente

33 | Revista Ginco

O Lounge da Ginco foi planejado pensando na integração com o

Florais dos Lagos. Para isso, as arquitetas Patrícia Carvalho, Janine

Guimarães e Jôse Bumlai investiram no paisagismo como ponto

forte da decoração. Destaque para o painel de folhas de pequi

do artista plástico Ronei Ferraz sobre a parede de tijolinhos em

perspectiva. Um espaço para entrar e ficar à vontade. O espaço

contou com o apoio da Apolus Engenharia, Todimo, Tauro Motors,

Inova Paisagem, Casa Ferraz, Candeia, Empreiteira Confiança e

Nossa Casa.

Para ficar à vontade POR BÁRBARA ROSA

Revista Ginco | 34

Um sonho de cozinhalojas da cidade guardam segredos que podem agilizar e aumentar o conforto na hora de preparar delícias

1. Caçarola quadrada de 28 cm em

alumínio forjado, com revestimento

interno antiaderente Starflon High,

com capacidade para 5,6 litros, da

Lyon Tramontina. Por R$ 620,00 na

Nossa Casa. 2. Cafeteira CitiZ & Milk

Nespresso, C120, com controle au-

tomático e programável do volume

de café. Por R$ 1.579,00 na Nossa

Casa. 3. Cafeteira modelo Latíssima,

marca Nespresso, na cor preta, au-

tomática. Por R$ 2.109,00 na Nossa

casa. 4. Geladeira Eletrolux, Side by

Side, home bar e produção de gelo

cubo. Por R$ 5.595, 00, na City Lar.

5. Eletrolux Infinity, Gourmet Ex-

press, Drink Express, Ice Maker. Por

R$ 4.773,00 na City Lar. 6. Fogão Ele-

trolux Celebrate, com mesa de vidro,

timer e grill. Por R$ 3.073,00, na City

Lar. 7. Lava Louça Eletrolux, com pai-

nel Blue Touch, com capacidade para

lavar a louça de até nove pessoas.

Por R$ 1.523,80 na City Lar.

POR CARLAS AMORIM

BATENDO PERNA

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35 | Revista Ginco

BATENDO PERNA

8. Máquina de Pão Multi Pane Bri-

tania, com quatro tamanhos de pão

e 12 programações diferentes, com

timer de 13 horas. Por R$ 307,70,

na City Lar.

9. Máquina de Café Circulo Dolce

Gusto, prepara cappuccino, café

espresso intenso, café lungo, Lat-

te Machiato e chococino. Por R$

959,88 na Polishop do Pantanal

Shopping. 10. Multi George Foreman

360, grill com três placas removíveis

com tripla camada antiaderente. Por

R$ 479,87 na Polishop do Pantanal

Shopping. 11. La Baguete Arno, com

14 programas diferenciados com ex-

clusiva função Baguete, timer de até

15 horas. Faz pão de até 1,5 kg. Por

R$ 839,88, na Polishop do Pantanal

Shopping. 12. O Food Steamer Philips

permite que você produza diferentes

pratos ao mesmo tempo, sem sujar

panelas e sem engordurar a cozinha.

Por R$ 479,88 na Polishop do Pan-

tanal Shopping. 13. Centrífuga Juicer

Kitchen Revolution, com bocal extra-

largo. Por R$ 1.199,88, na Polishop

do Pantanal Shopping.

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Revista Ginco | 36

Associadas ao romance e aos gestos de amor,

as flores chegaram à mesa de jantar. Suas va-

riantes comestíveis começam a ser produzi-

das em Mato Grosso, mais especificamente

em Chapada dos Guimarães – município pio-

neiro na produção e comercialização dessa

novidade.

Há cinco anos, o produtor Marcos Antonio

Sguarezi, proprietário do Sítio Monjolinho, lo-

calizado no Vale da Benção (quilômetro 55 da

rodovia Emanuel Pinheiro), em Chapada dos

Guimarães, começou as primeiras pesquisas

com flores comestíveis. Segundo Sguarezi,

esse trabalho se deu por pesquisas de ten-

dências de mercado. Mas somente há um ano

e meio o produtor conseguiu iniciar a comer-

cialização da capuchinha.

Há inúmeras dificuldades no cultivo das flo-

Para comer também com os olhosProdutor de chapada dos Guimarães investe no cultivo de flores comestíveis e ganha o mercado

POR THIAGO ANDRADE E DEWIS CALDAS

As capuchinhas

ÁGUA NA BOCA

37 | Revista Ginco

res, que exigem cuidados especiais, como a

quantidade de água usada, o sombreamento

e o uso de material orgânico e a proibição

de utilização de produtos químicos. No Sítio

Monjolinho, as flores são colhidas diariamen-

te, logo pela manhã ou no fim da tarde, quando

estão abertas e com aparência mais bonita.

Cada planta em fase produtiva dura de seis a

oito meses.

“Iniciamos com um plantio grande, mas não ti-

vemos muita procura. Então, reduzimos o plan-

tio. Agora, a comercialização aumentou e nós

estamos buscando acertar a escala de culti-

vo”, explica Sguarezi. O interesse pelas flores

tem sido despertado principalmente pela

procura de gourmets de restaurantes de Cha-

pada dos Guimarães, como o Bistrô, Pomodo-

ri e o Xá Ica. Em Cuiabá, o buffet Leila Malouf

já ordenou encomendas ao Sítio Monjolinho.

O próximo investimento do produtor são as

calêndulas, de sabor ligeiramente amargo, o

amor-perfeito, com sabor adocicado e ligei-

ramente ácido, e o gerânio - flores frescas e

usadas em tortas, bolos e doces em geral.

Sguarezi planeja também iniciar o plantio e cul-

tivo da violeta limão, que traz um leve sabor

adocicado.

A iniciativa de Sguarezi contou com o apoio

do Sebrae e do Senar no cultivo das flores. As

capuchinhas podem ser encontradas na rede

de supermercados Big Lar: a bandeja com 30

gramas custa R$ 2,25.

Ricamente nutritivaA capuchinha, primeira espécie cultivada pelo produtor Marcos Antonio Sguarezi, tem sabor picante e

lembra o agrião. Suas cores amarelo, laranja e vermelho, em tons for tes, destacam-se em saladas e

funcionam como enfeites em pratos. Também é conhecida como chagas, flor-do-sangue e agrião-do-

méxico, e é considerada uma planta multifuncional: é ornamental, medicinal e gastronômica.

Per tence à família das Tropaeoláceas, sendo nativa do Peru, México e regiões da América Central.

Sua floração ocorre na primavera e no verão, e é rica em componentes medicinais. Em seus nu-

trientes, tem vitamina C, que previne gripes, fraqueza muscular e infecções, tendo sido muito usada

no tratamento contra o escorbuto (carência de vitamina C). É indicada também para tratar afecções

da pele, problemas digestivos e pulmonares e insônia. Tem propriedades bactericidas, digestivas,

expectorantes, sedativas e tônicas.

Marcos Sguarezi e suas capuchinhas

ÁGUA NA BOCA

Revista Ginco | 38

INGREDIENTES

200g de abóbora cozida no vapor e

processada

3 gemas

100g de farinha de trigo

Pitada de noz-moscada

Sal e pimenta-do-reino a gosto

3 claras em neve

4 colheres (sopa) de azeite

½ cebola picadinha

300g de camarão sete barbas limpo (opcional)

1 tomate sem pele e sem sementes picado

1 colher (sobremesa) de colorau

cheiro verde picado a gosto (salsa, cebolinha e coentro)

250g de requeijão cremoso

1/2 Mç de alface roxo

1/2 Mç de radiccio

1/2 Mç de rúcula

1/2 Mç de rabanete

01 Pão baguete

50 Gr de manteiga

1000 ml de azeite

120g de capuchinha

Uma receita sob medidaexperimente esta criação exclusiva do chef Paulo Viana, do Mahalo restaurante, e se renda ao sabor da capuchinha

ÁGUA NA BOCA

SALADA DE FOLHAS DIVERSAS COM GATEAU SALGADO DE CAMARÃO E FLORES DE CAPUCCIN

MODO DE PREPARO

numa tigela, coloque a abóbora, as gemas, a farinha de trigo, a noz-moscada, o sal e a pimenta-

do-reino e misture bem até ficar uma massa homogênea. acrescente as claras em neve e mexa

delicadamente com o auxílio de um batedor de arame. em forminhas individuais de empadinhas

(5cm de altura X 7cm de borda), bem untadas e bem enfarinhadas, coloque a massa até preencher

¾ de cada forminha. a massa pode ser guardada na geladeira de um dia para o outro.

numa panela em fogo médio, aqueça o azeite e refogue a cebola por três minutos. junte o ca-

marão, o tomate e o colorau e refogue por mais 3 minutos. acrescente cheiro verde picado, sal,

pimenta-do-reino e o requeijão cremoso e misture bem. transfira esta mistura para um liquidificador

e bata bem. deixe esfriar, coloque num saco de confeiteiro e reserve.

coloque a ponta do saco de confeiteiro no centro da massa (de uma forminha) e vá apertando o

saco com as mãos, até a massa subir e chegar à borda da forminha. repita este procedimento até

terminar todas as forminhas. leve ao forno pré-aquecido a 200°c por exatos 12 minutos. Sirva,

jogando as flores por sobre o prato.

39 | Revista Ginco

Cuiabá em obras

Imagine como estará Cuiabá daqui a duas décadas. Por conta

dos investimentos vindos com a Copa do Mundo de Futebol, em

2014, o desenvolvimento previsto para esse período será equi-

valente às mudanças que ocorrerão na cidade até 2013, quando

a cidade receberá a Copa das Confederações. Somando todos

os investimentos previstos, o principal legado será a transfor-

mação da mobilidade urbana. E para que as 19 intervenções que

resolverão os problemas de trânsito sejam feitas em apenas

três anos, a partir do mês de outubro já começam as primeiras

obras nas ruas e avenidas de Cuiabá. É quando teremos uma ci-

dade em obras.

As primeiras intervenções serão as chamadas “obras de

desbloqueio” das vias urbanas, necessárias para criar novas

rotas para contornar as grandes obras e não deixar os motoristas

sem saída. É por elas que vamos trafegar enquanto constroem

um viaduto, por exemplo. No projeto de mobilidade urbana

aprovado pelo Governo Federal, ainda é

prevista a construção de oito viadutos, seis

trincheiras, reconstrução de duas pontes

e a implantação do Bus Rapid Transit (BRT),

que alargará as avenidas e dará mais espaço

para os carros comuns. Somando todos os

projetos, serão investidos cerca de R$ 2

bilhões na infraestrutura da cidade.

Outra obra de grande impacto será a reforma,

adequação viária e ampliação do aeroporto

Marechal Rondon, em Várzea Grande. Estima-

se que sejam gastos cerca de R$ 87,5 milhões

para que o aeroporto passe da capacidade

atual de receber 1,6 milhão de pessoas para

2,8 milhões de passageiros no ano.

Com o início da demolição do antigo estádio

Verdão, em abril, Cuiabá ganhou destaque na

mídia nacional por ser uma das três cidades que iniciaram as

obras no prazo determinado pela Fifa. As outras duas são Belo

Horizonte, que tenta ser sede da abertura, e Manaus. Segundo a

revista Veja, “Mato Grosso é o exemplo de agilidade”.

A nova arena multiuso que dará lugar ao antigo estádio Gover-

nador José Fragelli, o Verdão, já começou sendo premiada. O

projeto recebeu este ano o prêmio de Melhor Projeto de Arqui-

tetura Corporativa do VII Grande Prêmio de Arquitetura, um dos

principais da América Latina. O evento, realizado em São Paulo,

considerou como diferencial sua estrutura flexível e com vários

tipos de moldes para pequenos e grandes públicos. O estádio

oferece cerca de 42 mil lugares durante os jogos oficiais da Mun-

dial. Com as arquibancadas desmontáveis, poderão ser retira-

das cerca de 12 mil assentos para eventos de menor porte.

com ritmo acelerado e dentro dos prazos estabelecidos pela Fifa, cuiabá se prepara para crescer 20 anos em apenas quatro

POR DEWIS CALDAS

DE OLHO NA COPA

antigo estádio Verdão começa a dar espaço à nova arena Pantanal, cujo projeto arquitetônico foi premiado em São Paulo

Revista Ginco | 40

Onde Cuiabá pulsa mais viva e colorida POR DEWIS CALDAS

centenário, Mercado do Porto se reinventa com o passar dos anos e é hoje o endereço da cuiabanidade. agora, o espaço se prepara para mais uma revolução

“Que tal uma raiz afrodisíaca chamada Nó

de Cachorro?”, convida Izidoro de Almeida,

o raizeiro mais famoso do bairro do Porto.

Seu pai começou em 1979 no ramo das

raízes e ervas medicinais, e passou todos

os ensinamentos para ele e o irmão. “Então

leva uma Unha de Gato ou uma semente de

Sucupira”, oferece, quando o cliente diz que

seu problema é garganta inflamada. “Um

saquinho de semente de

sucupira custa R$ 3,00”, tenta

ele mais uma vez.

É assim, de oferta em oferta,

que seo Izidoro e mais 174

comerciantes mantêm

vivo aquele que é um dos

principais cartões postais da

cidade, o Mercado do Porto.

Com mais de cem anos de

funcionamento, o Mercado é

uma referência no cotidiano

cuiabano. Abre diariamente

às 5h às 20h, exceto aos

domingos e feriados, quando

fecha ao meio-dia.

Tudo começou em 1899,

com a criação do Mercado

Popular de varejo e atacado

na beira do Rio Cuiabá. Com

localização privilegiada pelo fácil acesso

às embarcações fluviais, o mercado logo

se tornou um importante ponto de troca de

mercadorias vindas da América do Sul. Em

1983, o prédio foi tombado como patrimônio

histórico, mas como ainda funcionava

normalmente, precisava de ampliação

para acompanhar o aumento populacional

acelerado da cidade, o que só foi possível 11

anos depois.

“As barracas já estavam tomando conta

do rio, a mata ribeirinha estava destruída

e havia muita ocorrência de prostituição e

drogas nos arredores”, lembra Andelson

Gil do Amaral, secretário de Agricultura e

Abastecimento do município na época e um

dos que sonharam com um novo mercado,

mais amplo e pronto para receber toda a

sociedade cuiabana.

Foi então que em 1994 a Prefeitura Municipal

transferiu todos os feirantes para o recém

inaugurado Mercado do Peixe - Antonio

Moyses Nadaf, construído no conhecido

Campo do Bode, a poucos metros do antigo

mercado. Por causa da história do local e

pela arquitetura neoclássica feita na época

em que a cidade não tinha cimento, o antigo

mercado se transformou no Museu do

Rio Hid Alfredo Scaf, agora padronizado

MINHA CIDADE

Frutas, como a carambola, doces, raízes, verduras, legumes, hortaliças, carnes, peixes e temperos estão à venda

41 | Revista Ginco

para receber turistas, ao lado do Aquário

Municipal, construído especialmente para a

observação das variadas espécies de peixes

Rio Cuiabá.

“No início, enfrentamos

uma batalha ferrenha para

conscientizar os feirantes a

mudar de local. Construímos o

novo mercado o mais próximo

do antigo para permanecer a

identidade do rio, já que o peixe

sempre foi o carro-chefe”,

completa Andelson.

Ao completar dez anos de funcionamento,

o novo mercado já estava desvalorizado. A

administradora de empresas Rosilma Tibaldi

assumiu a direção do mercado em 2005.

“Não existia um padrão de higiene, o local

era perigoso e boa parte da sociedade

cuiabana não aparecia. Foi quando iniciamos

um trabalho de revitalização”, lembra ela.

Um trabalho social com as crianças de rua que

vagavam pelo mercado foi iniciado, incluindo

uma visita da própria Rosilma a todas as

famílias do entorno. A administradora

buscou também soluções

para melhorar os processos

de qualidade dentro da feira.

Reuniu todos os feirantes e

transmitiu a eles um novo olhar

empreendedor, oferecendo

cursos de bom atendimento,

higiene, custos de produção,

venda e marketing.

“A primeira decisão determinante foi que

todas as mercadorias vendidas dentro do

mercado teriam que ter origem reconhecida,

e quem não se adequasse à regra perderia a

concessão do box”, explica.

As mudanças foram acontecendo de forma

rápida. Segundo a presidente da Associação

dos Feirantes do Mercado do Porto, Silvana

Mercado foi para o

endereço atual em 1994

delícias do Mercado do Porto são vendidas diariamente das 5h às 20h. nos domingos e feriados, expediente acaba às 12h

Revista Ginco | 42

Costa Silva, também ex-professora de

matemática da UFMT, o pensamento

do feirante hoje em dia é outro. “Eles

sabem que o consumidor mudou em

cinco anos. Além da higiene e do bom

funcionamento de todas as seções

do mercado, já sou cobrada por

um curso de inglês voltado para os

permissionários” explica.

Quem confirma a

mudança na freguesia é a

comerciante de grãos Ilza

Silva Soler, no mercado

desde 1989. “Uma boa

variedade de grãos, bom

atendimento e sobretudo

um preço satisfatório são as principais

exigências de quem compra aqui na banca”.

Ela e mais outros 174 permissionários

pagam R$ 10 por semana para a associação

dos feirantes, que contratou uma equipe

de limpeza para trabalhar aos sábados,

domingos e feriados, dias que não há verba

da Prefeitura para assuntos operacionais.

“Hoje a clientela foi renovada”, continua

Rosilma. “Comportamos em média 700

carros por dia e mantemos 214 boxes com

os mais variados tipos de pescados, doces,

frutas, caldos e o mais completo acervo de

hortaliças de Cuiabá. Por isso, hoje estamos

entre os dez mercados populares mais

representativos do país”.

Quem vem de fora atesta a qualidade

do trabalho desenvolvido. O

dentista Edilson Belone está há

uma semana de férias na cidade

e foi conhecer o mercado num

domingo de manhã. “Aqui é

limpo, bonito e bem organizado.

A disposição dos boxes é de fácil

intuição. É difícil encontrar algo

semelhante no meu estado”, diz o paulistano

acompanhado da família.

Além das frutas, Edilson queria um souvenir

para levar aos amigos e foi direto para a

banca de doces e queijos de dona Werônica

Targino, que desde 1985 vende de jacarés de

madeira em miniatura até os famosos doces

de caju e furrundum, típicos do Estado. “Fiz

um curso de planejamento pelo Sebrae/MT,

São mais de 200 boxes

vendendo de peixes a frutas

Visitar o Mercado do Porto é reviver o ser cuiabano: mandioca é descascada na hora, para deleite do freguês

Mosaico de pessoas dá alma, cor e sabor ao Mercado do Porto: rosilma tibaldi (diretora); Sra. nascimento, feirante já de segunda geração; seo Sebastião da Silva, peixeiro e craque no futebol...

43 | Revista Ginco

incentivada pela Associação dos Feirantes.

Entendo mais o esquema de vendas e trabalho

melhor meu estoque de doces regionais e

de outros estados, como os queijos, que eu

importo” conta.

Quem também se qualificou para melhor

atender a clientela foi Rafael Benevides,

que deixou o antigo emprego de

gerente numa loja de informática

e há cinco anos assumiu a barraca

de grãos que pertencia ao pai

há 21 anos. “Existe todo um

trabalho logístico para atender

os clientes mais específicos. A farinha de

puba, por exemplo, vem de um fornecedor

diferente dos demais, porque a compro uma

vez por mês do Pará. O desafio é manter um

bom preço”, afirma.

O trabalho social é outro ponto forte nas

ações da Associação dos Feirantes. Todo

ano ocorre a grandiosa festa junina, com

a participação das famílias dos feirantes.

Também se comemora os dias das mães e

dos pais, e ainda festejos de santos, além

de shows dos mais variados estilos. “Uma

vez tivemos uma apresentação da Orquestra

do Estado de Mato Grosso aqui dentro

do mercado e foi lindo” relembra Silvana,

presidente da associação.

Durante quatro meses, todos os homens do

mercado participam do campeonato anual de

futebol, com várias categorias e premiação.

“Já estou tirando minhas chuteiras

do armário pra fazer uns gols”,

diz seo Sebastião da Silva, que

desde 1992 é reconhecido como

um especialista em “aloitar” o

peixe (ou, no jeito cuiabano de

dizer, trabalhar e preparar o peixe).

Nos próximos dois anos, o Mercado do Porto

terá sua terceira grande transformação.

O novo projeto Agro Shopping Mercado

Varejista do Porto entrará nos investimentos

oriundos da Copa do Mundo de 2014 e prevê

um mercado funcionando 24 horas por dia.

Além de uma nova disposição dos boxes,

haverá restaurantes, lanchonetes, lojas de

confecção e espaços públicos de lazer, como

parques e uma concha acústica para shows

de pequeno e médio porte.

Com a Copa, o mercado

atenderá 24h

MINHA CIDADE

... Silvana costa Silva, presidente da associação dos Feirantes; Izidoro de almeida, raizeiro de fama no Porto; e Ilza Soler, comerciante de grãos que vê a freguesia se diversificar.

Revista Ginco | 44

Bom pro corpo e pra alma POR DEWIS CALDAS

Pedalar com turma de amigos vira febre em cuiabá. Saiba mais sobre essa onda

A receita é simples. Pegue uma bicicleta e

ajuste todas as partes ao tamanho do seu

corpo. Pedale. Deixe os músculos ficarem

bem fortes.

Conheça vários

pontos da cidade

para tomar água

fresca. Continue

pedalando. Teste

seus limites.

Conquiste novos

amigos. Fique mais

saudável e mais

feliz. E tudo isso

pelo menos duas

vezes por semana.

Quem conhece

bem essa receita

é a nutricionista

Selma Silva, que há

três anos decidiu

praticar o ciclismo

pelas ruas de

Cuiabá. “Queria

me movimentar e ampliar meu círculo de

amizade. Melhorei meu condicionamento

físico e hoje participo de grupos de 70 ou

80 pessoas que pedalam semanalmente”,

diz. E ela não está sozinha. É cada vez maior

o número de pessoas que hoje fazem do

ciclismo sua principal atividade física,

ampliando a rede de amizades e conhecendo

uma nova cidade a cada pedalada.

Você já deve ter visto um desses grupos de

ciclistas pelas ruas de Cuiabá, e, acredite,

mesmo com a falta de ciclovias na cidade,

a tendência é que esse hábito continue a

crescer. Se você se interessou e quer praticar,

antes de comprar sua bicicleta procure um

médico para uma avaliação física completa.

Estipular um trajeto de bicicleta de casa para

o trabalho ou ir para um parque próximo já é

uma boa opção para começar no mundo das

pedaladas.

Para pedalar em grupo, existem várias lojas

de acessórios de bicicletas na cidade que

oferecem diferentes roteiros duas vezes por

semana. Não importa se é um iniciante ou se

já tem prática com as duas rodas, é só chegar

lá e pedir para ser inscrever. O percurso, que

tem em média 25 km, é feito por lugares bem

iluminados com asfalto em bom estado e

com pouco fluxo de carro.

A consultora de vendas da Ginco, Josy

Cáceres, começou a praticar ciclismo há

um ano, e diz que prefere sair em grupo por

ter mais segurança. “Como os grupos saem

à noite e a cidade não tem ciclovias, fica

perigoso trafegar nas avenidas”, explica.

COMO SE EQUIPAR – Não importa se a idéia é

ser amador ou profissional. O primeiro passo

para viver o sonho de “pedalar e sentir uma

1, 2, 3!

além dos benefícios à saúde, o ciclismo amplia a rede de amigos

45 | Revista Ginco

brisa no rosto” é comprar uma bicicleta. “E

na hora de escolher o seu equipamento,

alguns cuidados devem ser tomados” alerta

Clemilson Ramires, três vezes campeão

brasileiro e proprietário da Adrenalina

Esportes, especializada em bike.

“Procure uma bicicleta adequada ao seu

tamanho. A cela deve estar confortável, o

guidão não pode prejudicar suas costas e o

quadro precisa ser bem ajustado. Além disso,

é fundamental ter um garfo resistente”,

orienta Clemilson, conhecido entre os

ciclistas como Ravelli. Tomando por base as

lojas especializadas da cidade, uma bicicleta

de nível amador custa em média de R$ 1,7 mil

a R$ 4 mil.

Na loja, não seja tímido. Experimente quantos

modelos puder, até chegar àquele que lhe

parece o mais confortável.

Ouvir quem já comprou também é

proveitoso. Se puder, troque idéias

com colegas ou conhecidos que já

adquiriram sua “magrela”. Algumas

dicas, no entanto, são infalíveis:

corra de bicicletas muito baratas,

porque um equipamento ruim

costuma ser o principal motivo para

abandonar a prática do esporte.

Ao escolher, já tenha definido o

uso que pretende dar à bicicleta.

Se vai pedalar na cidade, o ideal

é a chamada “urbana”, ao passo

em que para estradas e terrenos

acidentados você pode usar

modelos mountain bike ou road

bike.

E não se pode esquecer os materiais de pro-

teção básica: capacete, luvas, luz traseira e

dianteira, uma bomba e câmaras extras, um

kit de ferramentas e remendos para eventu-

ais emergências. Se a idéia é praticar profis-

sionalmente, o investimento aumenta. “Exis-

tem bicicletas de R$ 40 mil”, conta Ravelli.

1, 2, 3!

• troque idéias com quem já pedala

• Faça um test drive antes de comprar sua bicicleta

• Mantenha os pneus calibrados• Use tênis que não escorregue no

pedal • comece devagar

• cuidado nas esquinas e cruzamentos

• não pedale na contramão• Sinalize e freie com antecedência• Busque rotas alternativas e mais

calmas• evite locais de grande tráfego • Beba muita água

tem crescido o número de turmas de amigos que pedalam juntos em cuiabá

tênis especiais (1), luvas (2), relógios (2) e capacete (3): ciclistas precisam andar “equipados”

1

2

3

Para pedalar com sucesso...

Revista Ginco | 46

1, 2, 3!

Prática sustentável, ciclismo atrai atletas profissionais POR DEWIS CALDAS

Além dos impactos positivos para a saúde e

para as relações interpessoais, o ciclismo tem

um forte componente de sustentabilidade.

As bicicletas são alternativas para preservar

o meio ambiente, já que substituem os

meios de transporte tradicionais. Além

de possibilitar uma saudável prática física,

economiza combustíveis fósseis e não polui

o ar.

Quem anda de bicicleta usa menos o solo

comum da cidade (estacionamento, vias

públicas) e acaba também produzindo menos

lixo, já que uma “magrela” consome menos

metais e borracha e tem vida útil maior do

que os veículos.

PROFISSIONAIS - Superando várias

dificuldades, os ciclistas profissionais de

Cuiabá têm levado o nome da cidade longe! O

engenheiro civil Daniel Moretti, 23, participa

de várias competições oficiais dentro e

fora do estado, mas ainda não conta com

investimento de empresas privadas ou do

governo. “Tenho um patrocínio de correntes,

mas ainda há um certo preconceito contra o

Mato Grosso já conseguiu doiis títulos nacionais de ciclismo em 2009

47 | Revista Ginco

Na hora de pedalar...• não se esqueça do filtro solar e

do hidratante

• Use óculos de proteção, de

preferência com plástico

policarbonato

• Capacete bom é aquele que,

uma vez fixado, não fica solto na

cabeça

• Bonés e chapéus são boas

opções para se proteger do sol

• Quem sua bastante pode usar

luvas de tecido técnico para fixar

bem o guidão

• Use roupas com tons vivos e

alegres, de preferência com

tecido técnico

• Prove bermudas e roupas íntimas

próprias para o pedalo: são mais

confortáveis

O que não pode faltar• Campainha: Prefira as com

acionamento mecânico e a instale

próximo ao polegar.

• Refletores: fixe-o a uma altura

máxima de 80 cm do solo.

coloque-o na frente e atrás dos

pedais.

• Bolsa de Ferramentas: tenha

sempre uma caixinha ou sacola

multiuso com as ferramentas para

possíveis reparos. Bomba de ar:

cheque se a sua tem trava de

válvula de câmara e se pode ser

usada tanto em bico grosso ou fino.

• Garrafa de água: procure as de fácil

encaixe e com bico de diâmetro

largo, que seja fácil de abrir e fechar.

ciclista”.

Com várias competições no currículo e

treinando cerca de 500 km por semana, Daniel

não está sozinho. Manoel Lima, presidente

da Federação Mato-grossense de Ciclismo

(FMTC), conta que Mato Grosso

conseguiu dois títulos nacionais

importantes no ano passado. “Só

não vencemos o Campeonato

Brasileiro Máster porque não

tivemos patrocínio de passagem

aérea para toda a delegação”,

lamenta. Dos 300 atletas

profissionais inscritos na FMTC, apenas 22

conseguiram participar do programa Bolsa

Atleta, do Governo Federal.

A tri-atleta Bethe Rocha, 45, participa de

competições desde 2003 e vem se dedicando

ao ciclismo como complemento ao triatlo.

“Comecei a treinar e já encontrei muitos

atletas aqui no estado. Mato Grosso está bem

representado e está entre os quatro estados

mais importantes do ciclismo ao

lado de São Paulo, Minas Gerais e

Rio de Janeiro”, diz.

Com mais de 20 anos dedicado

ao esporte, Clemilson Ramires,

o “Ravelli”, avalia que em nos

últimos dois anos o cenário

local de ciclistas melhorou

consideravelmente. “Aqui, um ciclista ainda

não consegue sobreviver só dos pedais, mas

mesmo assim o estado terá um campeão

brasileiro nos próximos anos”, projeta.

MT deve ganhar um campeão

nacional nos próximos anos

Revista Ginco | 48

É ambientalmente correto, saudável e tera-

pêutico. E mais: cômodo também! Ter uma

horta em casa, seja no quintal, na varanda

ou no jardim, é uma prática que começa a ser

semeada entre os moradores de condomí-

nios da Ginco. Silenciosa, a onda das hortas

caseiras tem se espalhado por Cuiabá e dia

a dia angaria novos adeptos – geralmente

pessoas preocupadas com a qualidade dos

alimentos que consome e com uma relação

mais equilibrada com o ambiente.

O casal Alaor Guimarães de Oliveira e Maria

Helena do Carmo, moradores do condomínio

Belvedere há quase três anos, possui uma

horta em sua casa desde quando se mudaram

pra lá. “Gosto muito de plantar, e isso vem

desde a época em que morava em fazenda, e

tínhamos uma horta onde encontrávamos de

tudo”, lembra a moradora.

Se dona Maria Helena recupera as lembran-

ças da vida em fazenda com a hortinha no

Belvedere, seu Alaor se vangloria de poder

dispor de uma opção de alimentação mais

natural e saudável. “Uma das vantagens de

se ter uma horta em casa é que você sabe o

que está comendo, quer dizer, sabe que não

tem agrotóxico”, destaca.

Cultivando saúde dentro de casa

ECO

onda das hortas caseiras invade condomínios da Ginco, que se prepara para instituir o conceito de horta comunitária em seus empreendimentos

POR DURCY ARÉVALO

ECO

49 | Revista Ginco

Márcia Regina de Lima Takase Carrara, mora-

dora do condomínio Florais Cuiabá há pouco

mais de três meses, conta que sempre quis

ter uma horta em casa. Com a nova casa,

Márcia conta que ganhou o espaço que não

tinha em seu antigo apartamento. “Como

a gente gosta de cozinhar, ter uma hortinha

em casa é ótimo. Os temperos estão sempre

fresquinhos, e poder ingeri-los naturalmente

não tem comparação”, comemora Márcia.

Já o agricultor Laércio Alves de Luna, que tem

uma horta comercial, optou por também le-

var os canteiros saborosos para dentro de

casa, conciliando o gosto por cultivar com a

comodidade de ter uma plantação bem ali,

em casa mesmo. “Aprendi a lidar com a hor-

ta com meus pais, e uma vez que se apren-

de, não tem segredo”, garante. O resultado

é que, da paixão pelos legumes e verduras,

Laércio tira o seu ganha pão há 28 anos.

Quem pretende seguir os passos de Maria

Helena, Márcia e Laércio não precisa se pre-

ocupar: a Revista Ginco foi atrás do caminho

das pedras. O primeiro passo é decidir que

espécie de hortaliças você gostaria de plan-

tar, porque dessa decisão parte-se para o se-

gundo passo: a definição do local de plantio.

“Isso ocorre porque cada hortaliça tem suas

exigências climáticas específicas”, orienta o

agrônomo e professor da Universidade Fe-

deral de Mato Grosso (UFMT), Mauro Mondin.

As folhas (alface, rúcula, almeirão) e as raízes

(cenoura, rabanete, beterraba) se desen-

volvem bem em temperaturas entre 15ºC e

23ºC. Já as hortaliças frutos, (tomate, pimen-

tão, abobrinha, quiabo, berinjela) produzem

melhor e com mais qualidade visual entre

18ºC e 25ºC.

A horta deve ficar

longe de árvores

frondosas, muros e

paredes que criam

sombra demais so-

bre as hortaliças

plantadas. É funda-

mental que o lugar

fique exposto ao

sol, pois locais as-

sombreados não

permitem o desen-

volvimento dos ve-

getais. Definido o

local, limpe a área

livrando-a de pe-

dras, pedaços de

madeiras, plásticos

e ervas daninhas. Os cantei-

ros devem ser confeccio-

nados próximos à fonte de

água de boa qualidade, que

será usada na irrigação.

“Uma leve inclinação no ter-

reno ou na superfície dos

canteiros evita o encharca-

mento do solo, e assim o

surgimento de doenças”,

afirma o professor Mauro

Mondin. Os canteiros da hor-

ta podem ser localizados no

jardim ou no quintal. Mas, se

por acaso você tiver esse

espaço, não se preocupe: é

possível cultivar e curtir sua

hortinha em vasos e jardinei-

ras.

CANTEIROS – Quem tem es

ECO

Seu alaor e dona Maria helena curtem a horta no Belvedere

na hora de cozinhar, Márcia aproveita os temperos fresquinhos que cultiva em casa

ECO

Revista Ginco | 50

ECO

laércio fez do gosto pelas hortas seu ganha-pão há 29 anos

paço para instalar canteiros com hortaliças,

deve primeiro definir o local, lembrando

sempre da necessidade de receberem

sol. Definido o local, é hora de dividir a

área em canteiros. O ideal é que cada

fileira tenha uma largura de 70cm a 1m,

com comprimento de até oito metros,

no máximo.

A distância de cada canteiro pode va-

ria de 30 a 60 cm. É bom mantê-los a

uma altura de até 20 cm do solo, para

melhorar a drenagem do solo e evitar

a erosão que pode surgir com as chu-

vas.

Se você tiver cachorros, gatos ou ou-

tros animais em casa, é interessante

cercar o canteiro com cercas para pre-

servar a plantação.

Depois que tiver definido os locais de

plantio, comece o preparo da terra.

Retire paus, pedras e outras plan-

tas, limpando o local e extraindo

raízes. Revolva bem a terra com

uma enxada, buscando deixar o

solo solto e fofo, e pronto: é hora

de iniciar o preparo do solo para

receber as mudas. Será preciso

complementar o solo com adu-

bos, porque dificilmente a terra

terá as condições ideais para o

cultivo.

Uma opção é fazer em casa mes-

mo o seu adubo orgânico, reaproveitando

restos de comida e plantas. Mas hoje é fácil

encontrar em supermercados e comércios al-

gumas opções de adubo, cujas indicações de

uso vêm nas embalagens.

Antes de começar a semear, veja a data de

validade das sementes, e prepare sulcos no

solo para receber as sementes. O jeito mais

fácil é fazer a semeadura direta, jogando as

sementes diretamente no canteiro. Depois

disso, e evitando agrupar muito as sementes,

peneire terra seca bem fina sobre o canteiro, e

em seguida cubra o local com plástico, deixan-

do longe do sol. Regue diariamente até que

comece a germinação, quando então deve-

se retirar o plástico, cobrindo apenas quando

chover e à noite.

RECIPIENTES – Agora, se você não tem como

instalar canteiros em casa, não desanime.

Qualquer recipiente resistente à umidade

pode ser usado para o plantio de hortaliças. É

o caso de vasos de cerâmica, jardineiras fixas

ou móveis, sacos plásticos, latas, etc. A úni-

ca condição é que sejam colocados em locais

arejados e iluminados.

Hortaliças como agrião, alface, chicória, al-

meirão, beterraba, cebolinha, cenoura, coen-

tro, salsa, rúcula, espinafre e rabanete podem

ser plantados em recipientes com altura de

20cm a 25cm. Já berinjela, jiló, couve, bróco-

lis, couve-flor, repolho, feijão-vagem, ervilha,

pepino, pimentão, quiabo, pimenta e toma-

te podem ser cultivados em vasos ou sacos

plásticos com 30cm a 50cm de altura e 20cm

a 30 cm de diâmetro.

Para preencher o recipiente, coloque metade

de terra e metade de esterco, acrescentando

100g de adubo para cada 20 litros da mistu-

ra. Tanto o esterco como o adubo devem ser

bem misturados ao solo antes do plantio das

mudas.

“É de bom grado promover arranjos com as

diferentes espécies, compondo uma orna-

mentação agradável de acordo com a criati-

horta comercial de laércio abastece toda cuiabá

51 | Revista Ginco

vidade e o gosto de cada um. Só se deve ter

cuidado com a questão da luz, que deve atin-

gir todas as plantas, independentemente do

porte”, observa o agrônomo Mauro Mondin.

HORTA COMUNITÁRIA - Uma amostra de que

a “onda verde” das hortas caseiras veio

para ficar é a aposta da Ginco na atividade.

Projetados em parceria com a construtora

paulista Goldfarb, os empreendimentos Rubi,

Esmeralda e Topázio, que serão entregues

em Várzea Grande, contarão com uma horta

comunitária em sua área de lazer.

O objetivo é incentivar a prática de hábitos

saudáveis das famílias, contribuindo para a

melhoria da qualidade de vida. Localizados

no Bairro Planejado Porto das Pedras, os con-

domínios terão seis canteiros cada um, com

total de 75 m² de área e com 60 cm de espa-

ços entre um e outro, para facilitar o manu-

seio das verduras e legumes.

As hortas comunitárias estarão localizadas

sempre nas áreas verdes dos condomínios,

próximas às praças e áreas de convívio. Se-

rão de livre acesso aos moradores, e pode-

rão conter espécies como alface, couve, sal-

sinha, pimentas e outros temperos.

As regras e normas para utilização destas

hortas serão determinadas pelo condomínio,

após a entrega dos empreendimentos. Mas

alguns cuidados já foram definidos, como

a recomendação de que o morador esteja

sempre acompanhado por um responsável

da equipe técnica ao visitar a horta.

Outra medida importante é que os animais

domésticos deverão ser mantidos longe das

plantações, até mesmo para garantir a segu-

rança alimentar de todos.

ECO

Os canteiros devem estar próximos à fonte de água que será usada na irrigação

A cura na ponta dos dedos Por thIaGo andrade e carlaS aMorIM

com várias técnicas, a massagem alivia dores, estresse, cansaço e males emocionais

com o objetivo de aliviar as fortes dores que

sentia na coluna, o estudante Brunno reis, 23

anos, começou a fazer seções de massagens

relaxantes há um ano e meio. “antes das se-

ções de massagem, eu me sentia pesado de-

vido à correria e ao stress do dia a dia. a sen-

sação era que meu corpo não respondia aos

movimentos e pedia um tempo”,

lembra o estudante.

Brunno se sente melhor hoje,

com menos dores musculares.

“depois das massagens, consigo

relaxar com mais facilidade. nos

dias da seção, eu durmo mais

cedo e acordo mais disposto”, relata.

os benefícios da massagem não são restritos

a Brunno: é crescente o número de adeptos.

a naturopata e acupunturista Simone Bernar-

dino trabalha com massagens há 19 anos e

explica que a massagem deve ser usada como

um tratamento complementar, visando a qua-

lidade de vida do paciente. Simone Bernadino

ressalta que a massagem deve sempre ser fei-

ta como forma de prevenir outros males. “as

terapias alternativas não devem ser as últimas

alternativas”, ressalta.

a técnica possui um efeito fisiológico que vai

muito além do ato de tocar, po-

dendo ser utilizada para diminuir

estresse e dores mais complica-

das, como na coluna. existem

hoje mais de 65 técnicas diferen-

tes de massagens, que podem

ser terapêuticas, preventivas,

desportivas e estéticas. Segundo Simone, a

massagem é mais procurada por causa do

efeito relaxante contra dor, estresse e cansa-

ço. as massagens também são indicadas para

casos de depressão.

a terapeuta Wilma Ferreira, do centro Pulsar

BEM VIVER

Existem mais de 65 técnicas diferentes de massagens

Revista Ginco | 52

oki-do Yoga, explica que há duas situações

para usar a massagem. a primeira delas é

buscando anular o desconforto, que pode ser

muscular, por mau funcionamento de algum

órgão, ou por causa de dores lombares. a ou-

tra situação é o estresse, que deixa o músculo

enrijecido pelas tensões do dia-a-dia.

a massagem é indicada para

qualquer pessoa, incluindo re-

cém-nascidos – sendo que a téc-

nica indiana shantala é a mais in-

dicada e usual neste caso. dores

lombares, enxaquecas, resfriado

e baixa imunidade são algumas

das enfermidades que a mas-

sagem consegue combater. “a

massagem também é preventiva,

ajuda a levantar o nível de energia melhoran-

do nossa resistência natural” diz Wilma.

a terapeuta explica também que nosso corpo

armazena emoções e sentimentos, refletindo

nosso estado mental - ou seja, contando a

nossa história... “Por isso, é importante tra-

balhar a mente, mas no caso agudo de algu-

ma doença muito forte ou no caso de algum

osso quebrado, é preciso esperar um quadro

de recuperação antes de começar as

sessões”, explica Wilma.

como na acupuntura, as massagens

podem ser feitas seguindo o diagnós-

tico da medicina tradicional chinesa.

Para isso, os especialistas usam os ca-

nais de energia, que são formados por

aproximadamente 360

meridianos no corpo. atu-

almente, as massagens

estão mais aprimoradas

e são acompanhadas de

outras técnicas, como a

aromaterapia, que con-

siste em criar óleos com

essência que provocam

reações no nosso corpo.

outra técnica muito utilizada é o

shiatsu, que significa “pressão com

os dedos”. neste método, usa-se ba-

sicamente os polegares, que fazem

pressão sobre os pontos que poderão

liberar a dor ou mal estar. o shiatsu é uma

técnica japonesa com

Reduzindo as medidas

Um ramo crescente no campo das massagens é

a linha estética. a mais popular é a drenagem lin-

fática, que reduz medidas a partir da estimulação

à eliminação de líquidos. “a drenagem linfática é

bem superficial e não emagrece, apenas tira o

inchaço”, explica a naturopata Simone Bernar-

dino.

já a massagem modeladora, que também reduz

medidas, trabalha de maneira mais pesada, dan-

do forma ao corpo. esse método permite que

uma pessoa reduza em até sete centímetros

suas medidas.

outra modalidade em ascensão é a “quick mas-

sagem”, ou massagem rápida, é uma técnica

que visa o relaxamento e usa vários tipos de

massagens. dura de dez a quinze minutos, e é

muito adotada no mundo corporativo, como po-

lítica de bem estar para os funcionários.

A massagem é indicada

para qualquer pessoa,

independente de idade

Massagens com pedras quentes ajudam a combater estresse e cansaço

BEM VIVER

Revista Ginco | 54

Veja algumas opções de clínicas de massagem em Cuiabá

• Simone Bernardino (massoterapeuta) - rua torino, n°51. jd. Italia. telefone: (65) 3322-2426.

• centro Pulsar oki-do Yoga - rua 3; nº 175. Boa esperança. telefone: (65) 3627-1806.

• new Skin Fisioterapia & estética Preventiva - av. tancredo de almeida neves, 706. jardim tropical. telefone: (65) 3634-3200.

• tita carvalho Massoterapeuta - rua G, 19 - jardim Presidente II. telefone: (65) 9977-4828.‎

• Karine hayashi - rua São Francisco de assis, 127 - cidade Verde. telefone: (65) 3625-2172.‎

• Belladerme estética - av. Marechal deodoro, 764, araés. telefone: (65) 3621-8418.

• Massoterapia Saude & Beleza - rua Salim nadaf, 1333 – centro/Várzea Grande. telefone: (65) 3682-1724.

mais de 1.500 anos, que busca a recuperação

e manutenção da saúde. Seus efeitos são simi-

lares ao da acupuntura.

Wilma descreve a técnica do shiatsu como

sendo a mais completa. “o shiatsu é a movi-

mentação de energia, e com ele trabalhamos

em cima dos meridianos, que são os caminhos

da energia no nosso corpo, pelos quais alcan-

çamos o re-equilíbrio”.

já o reiki, uma técnica tibetana, gera melhorias

sem que seja preciso haver pressão ou toques

mais firmes sobre o corpo. em alguns casos,

nem chega a ser preciso tocar o

paciente. É que, nesse caso, o

foco do terapeuta é trabalhar a

energia do corpo do paciente,

buscando alcançar o equilíbrio

energético. Simone Bernardino

garante: “os resultados são ex-

celentes”.

Mas há outros tipos de massa-

gem, a reflexologia podal (mas-

sagem nos pés) e manual (mas-

sagem nas mãos). criada no

egito, a técnica não tem contra-

indicação.

“ao serem massageadas, deter-

minadas zonas dos pés ou das

mãos vão gerar dor, pois cor-

respondem a zonas ligadas ao

sistema do corpo. Por meio des-

ses reflexos podemos trabalhar

distúrbios físicos e emocionais”,

explica Bernardino.

as massagens com pedras quen-

tes, ou técnica geotermal, são procuradas ge-

ralmente para pessoas cansadas, que buscam

diminuir o estresse. “como ela trabalha com

aquecimento, reduz dores, estresse, ansieda-

de e insônia”, garante a terapeuta. as pedras

utilizadas são de origem vulcânica, e esse tipo

de massagem ajuda também no tratamento

contra o câncer, aliviando a dor, relaxando e

melhorando a auto-estima.

as seções de massagem geralmente são feitas

de uma a três vezes por semana, dependendo

da necessidade. cada sessão dura em média

uma hora. Pessoas com trombose, pressão

muito alta e febre não podem fazer massagem.

na hora de procurar um especialista, busque

sempre alguém com qualificação profissional.

atualmente, em cuiabá, a Sinergia terapias na-

turais atua nessa área.

BEM VIVER

efeitos da massagem podem ser preventivos

55 | Revista Ginco

Ampliação sob medida para o cliente POR DURCY ARÉVALO

nossa casa investe em mais espaço físico e amplia mix de produtos, que ultrapassa os 50 mil itens. Próximo passo é ampliar a loja em mais 100 m²

Há quase três anos no mercado, a Nossa Casa Presentes, Utili-

dades, Enxovais e Decoração passou por uma grande reestru-

turação, com ampliação no mix de produtos, que agora conta

também com pratarias e cristais, além das marcas Oster e Nes-

presso, exclusivas da casa. A loja ampliou também seu espaço e

conta agora com um estacionamento coberto.

Com a adição de 400 m² na área física, a Nossa Casa ganhou um

novo segmento: presentes finos – e novos postos de emprego

foram criados. Resultado: as vendas aumentaram 50%.

A gerente Deuseli Sampaio destaca que um dos diferenciais da

Nossa Casa é a exclusividade da linha Nespresso, já que a loja

busca sempre ter os melhores produtos e marcas do mercado.

ENTRE AMIGOS

com a ampliação, a nossa casa ganhou um novo segmento: presentes finos

Revista Ginco | 56

Hoje, o mix de produtos ultrapassa os 50.000

itens, entre cama, mesa, banho, utilidades e

decoração. “Estamos atrás das novidades

do mercado e buscamos assegurar o ótimo

atendimento ao cliente”, observa o sócio-

proprietário Jony F. Kohlhase, 36, responsável

pelo administrativo e compras da loja.

“Na Nossa casa você encontra desde o pre-

sente mais simples até o mais sofisticado. E

é sempre atendido com um saboroso cafezi-

nho”, comenta o empresário.

Na linha de enxovais, há marcas como Trussar-

di, Karsten e Buddemeyer, entre outras. No

segmento de eletroportáteis, destaque para

modernos equipamentos, como torradeiras,

liquidificador, cafeteira e panela de pressão,

que facilitam o trabalho na cozinha.

O pontapé para o aumento do mix e para a

ampliação do espaço físico foi o resultado de

uma pesquisa interna realizada pela empre-

sa para saber a avaliação dos clientes sobre

a Nossa Casa. “A idéia era descobrir como

atender melhor o nosso cliente, que é exigen-

te”, conta Jony F. Kohlhase. E o que os clientes

queriam era mais estacionamento e mais no-

vidades do mercado.

“Não vamos parar aqui. Queremos ampliar

mais 100 m² na loja, para investir em roupas

íntimas, daqui a um ano”, antecipa Jony. De-

pois da ampliação feita na loja, o maior obje-

tivo agora é inagururar daqui a três anos uma

nova sede.

ENTRE AMIGOS

“a idéia era descobrir como atender melhor o nosso cliente, que é exigente”, conta jony

Um dos diferenciais da nossa casa é a exclusividade da linha nespresso

Quem indica, amigo é! Com cinco anos de namoro, Carla Tyene Nakata e Marcos Eduar-

do Rizzi já pensam no futuro. Cursando o sexto ano de medicina,

Carla, de 23 anos, conta que o casal resolveu procurar um imóvel

como forma de investimento e que concen-

trasse conforto, espaço,

c o m o d i d a d e

e segurança.

Começaram fa-

zendo pesquisas

e visitando aparta-

mentos.

Mas, passeando pelo

Pantanal Shopping,

resolveram visitar o

estande do condomínio

Florais dos Lagos, da Gin-

co Empreendimentos. Com uma ótima

primeira impressão, o casal decidiu co-

nhecer melhor o empreendimento e agen-

daram uma visita in loco. “Nós nos apaixo-

namos pelas áreas verdes, pelo espaço do

condomínio. As matas foram determinan-

tes para a nossa escolha.”, destaca Carla.

A mãe da futura médica, Lúzia Ferraresso, no início estava

resistente à idéia, mas ao visitar o condomínio, Lúzia gostou

tanto que resolveu ela mesma comprar um terreno. Resultado:

graças ao “toque” da filha, começa a construir ainda este ano

sua casa dos sonhos.

Já o casal pretende começar a construir em setembro de 2011,

após a formatura de Carla. Ela adianta que eles estão olhando

algumas plantas, centralizando idéias para iniciar o projeto da

residência. A idéia é noivar na festa de final de ano, quando toda

família se reúne, programando o casório para julho de 2012.

Foi assim que o casal participou da campanha “Quem indica ami-

go é”, da Ginco, que funciona assim: os clientes

dos condomínios que fizerem uma indicação que

tenha a venda concretizada recebem um car-

tão-prêmio no valor de mil reais em compras na

Nossa Casa Presentes e Decoração.

A campanha teve início em janeiro e vai até

dezembro deste ano. No caso de Carla e

Marcos, o casal foi presenteado dupla-

mente, já que Felipe Rizzi, irmão de Edu-

ardo, também embarcou na

idéia e comprou um terre-

no no mesmo condomínio.

Somente neste ano, os

condomínios da Ginco já

receberam 153 indicações

pela campanha “Quem in-

dica amigo é”, com mais

de 30 vendas concretiza-

das por indicações.

“A campanha foi bem

elaborada. Participamos

da iniciativa e hoje estamos felizes não apenas pelo nosso so-

nho, mas pelo sonho de nossa família começar a sair do papel”,

afirma Carla.

jovem casal participa de promoção, indica novos clientes e é premiado POR DURCY ARÉVALO

ENTRE AMIGOS

com a “ajudinha” da Ginco, o jovem casal já planeja o casamento

Revista Ginco | 58

E a família Ginco continua crescendo...

Por dUrcY arÉValo

ZOOM

Veja os novos integrantes do nosso álbum de fotografias: são novos moradores e clientes que acabaram de chegar aos condomínios da Ginco!

E chegaram os

caçulinhas do Florais

Cuiabá: Bruno (2 anos) e

Felipe (11 meses), filhos

do casal Alan Fábio e

Simone Zanatta.

Suenia Maria Cordeiro e seu

esposo, Cláudio Roberto de

Souza, com os filhos Thiago

(21), Juliano (24), e a sogra, Maria

Tereza. Recém-instalados no

Florais Cuiabá, acabaram de se

unir à família Ginco.

59 | Revista Ginco

Manoel Ribeiro Filho e a esposa, Altair

Souza Ribeiro, já estão curtindo a nova

residência no Florias Cuiabá.

Paulo Zanoli e Patricia Pazini Zanoli,

com os filhos Sara (6 meses) e

Éttore (6 anos), chegar ao Belve-

dere há cerca de um mês. Sejam

bem-vindos!

Walter Ventresqui

Guedes e a espo-

sa, Waldete Leão

Guedes, já curtem

a área verde e o

clima agradável

do Belvedere.

ZOOM

Revista Ginco | 60

CONVIVENDO

Prestes a completar dez anos de atuação,

a Ginco prepara seu quarto projeto no for-

mato de condomínio horizontal e mantêm o

foco na diversificação de produtos. Lançan-

do mão de parcerias estratégicas, a incor-

poradora tem ampliado sua atuação, fixan-

do-se como a maior marca de urbanização

do Estado.

Desde o primeiro empreendimento, o Flo-

rais Cuiabá, que trouxe para Cuiabá o con-

ceito de condomínio horizontal, a Ginco tem

tido a preocupação de não apenas lançar

projetos imobiliários, mas também de inves-

tir em novos eixos de crescimento urbano

da cidade.

“Poucos acreditaram no potencial do entor-

no da antiga Estrada da Guia, e hoje vê-se

que se trata de um importante eixo de ex-

pansão da cidade”, rememora o sócio-dire-

tor da Ginco, Julio Cesar de Almeida Braz.

Agora em 2010, a Ginco mantém sua política

de atuação e prepara um empreendimento

que compila o mix de sucessos já experi-

mentados pela incorporadora: um condomí-

nio horizontal, com 403 lotes, num formato

de maior exclusividade, rodeado por todo

o pool de equipamentos de lazer e por uma

generosa área verde.

Mas não é só isso. Houve uma preocupação

Dez anos de sucesso

Ginco completa uma década com parcerias estratégias, produtos

diversificados e atuação nacional. data marca também a chegada de seu quarto condomínio horizontalPor caMIla BInI

61 | Revista Ginco

com a acessibilidade ao novo condomínio,

que será localizado ao lado do Florais dos

Lagos. “Vamos entregar esse novo projeto

já com uma ligação com o trecho da rodovia

Emanuel Pinheiro à altura da Fundação Bra-

desco”, antecipa Julio Cesar.

Essa é apenas uma amostra do foco da

Ginco, que chega aos seus dez anos com

parceiros estratégicos, como a construto-

ra paulista Goldfarb e o grupo Plaenge, via

Vanguard Home. Somente com a Goldfarb,

são 14 empreendimentos, nos formatos

horizontal e vertical, entregues “prontos

para morar”, resultando em 3.194 mil uni-

dades habitacionais.

Já com a Vanguard Home, a parceria corres-

ponde à comercialização de 351 unidades,

distribuídos em 3 torres de edifícios locali-

zados no Jardim das Américas.

Esse pool de parceiros acaba permitindo

uma dinâmica troca de experiências, cujos

resultados são projetos mais maduros e

aperfeiçoados a todo momento. “O que

acaba sendo levado a nossos clientes.

Idealizamos um condomínio exclusivo,

com todas as opções de lazer e serviços

que o nosso público busca. Investimos no

cenário ideal para essas novas moradias:

a presença próxima da natureza, seguran-

ça e comodidade para a família”, explica o

sócio-diretor.

O quarto condomínio horizontal da Ginco

levará o nome de Florais do Valle. Serão

332 mil m² de área total, com 21% de área

verde interna, além de APPs e áreas verdes

estipuladas pela legislação municipal que

estão distribuídas no entorno de empreen-

dimento.

O Florais do Valle guarda as mesmas qua-

lidades dos projetos da Ginco, em uma lo-

calização aprovada pela população e num

formato ao qual os cuiabanos aderiram: o

condomínio horizontal. Dentro desse con-

ceito, é realizado um plano de urbanização

para uma nova área na cidade.

Cabe à Ginco a realização e a entrega de

toda a estrutura básica e de lazer, ao passo

em que o futuro morador será responsável

pela construção da residência. A constru-

ção dos imóveis obedece a critérios técni-

cos de arquitetura e urbanismo definidas

pela incorporadora, em consonância com a

política municipal, garantindo privacidade,

segurança e conforto aos clientes.

O projeto do Florais do Valle inclui Espa-

ço Gourmet, Fitness Center, quadras de

squash, campos de futebol, quadra polies-

portiva, quadras de tênis e várias estações

de ginástica. Haverá ainda playgrounds,

vestiários com churrasqueira, estações

de contemplação, pista de caminhada por

todo o perímetro do condomínio e um es-

pelho d’água logo na entrada.

Sobre a região que abriga condomínios e

residenciais da Ginco e que abrigará tam-

bém o Florais do Valle, Júlio Cesar pontua:

“Dedicamos uma atenção especial ao Ri-

beirão do Lipa e ao seu entorno, que reúne

diversos empreendimentos nossos. Firma-

mos parceria com a Universidade Federal

de Mato Grosso (UFMT) e estamos execu-

tando um projeto de preservação e conser-

vação ambiental, o Projeto Preservar, que

busca não apenas cuidar do córrego hoje,

mas garantir um futuro mais sustentável

para toda esta região”.

CONVIVENDO

Imagem ilustrativa, sujeita a alteração

Imagem ilustrativa, sujeita a alteração

Imagem ilustrativa, sujeita a alteração

Imagem ilustrativa, sujeita a alteração

CONVIVENDO

Morar em apartamento tem lá suas vantagens. Para alguns,

ter uma visão do alto da cidade pode compensar a falta de

um quintal ou jardim na frente da casa. Para atender a esta

demanda, a Ginco, especializada em condomínios horizon-

tais, diversificou seus empreendimentos lançando condomí-

nios verticais.

“Para tornar o projeto possível, criamos parcerias estraté-

gicas e fomos para regiões que têm grande potencial de de-

senvolvimento”, diz o gerente de engenharia Luiz Carlos de

Fonseca, sobre a região do entorno da rodovia Helder Cân-

dia.

Tudo começou em 2008, quando a Ginco firmou uma parce-

O caminho também é para cimaem quatro anos, a Ginco entregará oito condomínios verticais em parceria com as construtoras Goldfarb e Vanguard. objetivo é atender também quem prefere morar em apartamento

Por deWIS caldaS

Perspectiva das três torres do Garden Três Américas

63 | Revista Ginco

CONVIVENDO

ria com a construtora paulista Goldfarb para a edificação de

prédios. Dessa parceria surgiu o lançamento dos residen-

ciais de casas San Marino, Mônaco e Montenegro, e mais

oito empreendimentos verticais que serão entregues até

março de 2014.

De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Leandro

José Girão, os dois primeiros residenciais de quatro andares,

Valência e Monte Carlo, já estão com as obras avançadas.

“As fundações e lajes do térreo já estão concluídas. Agora,

estamos na etapa de elevação dos pavimentos e das instala-

ções”, explica. Cada residencial terá no total 115 apartamen-

tos divididos em cinco torres com ampla área de lazer. Além

do Valência e Monte Carlo, outros cinco empreendimentos

completam o Bairro Parque das Nações: Ímola, Lisboa, Barce-

lona, Monza e Montreal.Os três primeiros estão em fase de

terraplanagem e terão sua fundação iniciada já em outubro.

Quem espera esse prazo é o publicitário Artur Almeida, que

comprou um apartamento no residencial Ímola e espera que

até a entrega do empreendimento, em maio de 2012, a região

continue se desenvolvendo. “Daqui a três anos, a região terá

outra cara”, comenta.

Outro condomínio vertical lançado pela Ginco localiza-se na

Estrada do

Moinho, no

bairro Jardim

das Améri-

cas. Feito em

parceria com

a Vanguard,

o Garden

Três Améri-

cas terá 351

apartamentos dividi-

dos em três torres de

19 andares. Além da

área completa de lazer, com casa na árvore, piscinas, chur-

rasqueira, espaço gourmet, redário, salão de fitness e brin-

quedoteca, o empreendimento terá guarita blindada, portões

duplos de acesso e passa-volumes.

Os apartamentos variam de 66,3 m² e 69,8 m² e a segunda

torre ainda está sendo comercializada.

Perspectiva do Edifício Valência

Obras avançadas do Edifício Valência

Na região da rodovia Emanuel

Pinheiro, serão sete residenciais com um total de 736 apartamentos

Revista Ginco | 64

CONVIVENDO

Café da manhã aproxima futuros vizinhos Por deWIS caldaS

Primeiro evento no condomínio recebeu cerca de 500 pessoas

“A liberação da construção era o que os clientes mais per-

guntavam”, resume Adriana Ruas, Encarregada de Marketing

da Ginco Empreendimentos, que promoveu o evento. Locali-

zado no entorno da Rodovia Helder Cândia, o Florais dos La-

gos tem 638 lotes e previsão de entrega para abril de 2011.

Os projetos arquitetônicos dos futuros moradores começa-

ram a ser analisados em julho, e a partir de novembro deste

ano os clientes cujas propostas forem aprovadas já podem

iniciar a construção da casa de seus sonhos.

Além do café da manhã e do contato com engenheiros e técni-

cos da Ginco, cinco carros foram disponibilizados para que os

clientes visitassem o seu lote, três deles

cedidos pela Tauro Motors, parceira do

evento. Como a pavimentação estava

praticamente concluída, o evento deu a

oportunidade para os futuros morado-

res conhecerem toda a infraestrutura do

condomínio.

“Gostei da área verde, gostei de como

tudo está disposto, os lagos, a acade-

mia, as quadras e principalmente a área

destinada ao lazer. Está quase chegando

a hora de morar aqui”, disse Alessandro

e Alecir Garcia, que compraram dois lo-

tes ainda na fase de pré-lançamento do

condomínio.

O dentista Mike Bueno

trouxe a esposa e os

três filhos para conhecer

seus futuros vizinhos.

“Todo o projeto arquite-

tônico da nossa casa já

está feito, só falta agora

a autorização do con-

domínio para colocar a

mão na massa”, disse,

A partir de novembro, os clientes cujos

projetos já tiverem sido aprovados,

podem começar a construir

clientes aproveitaram o evento para visitar o terreno e acoompanhar o andamento das obras

65 | Revista Ginco

CONVIVENDO

novo espaço prestes a ser finalizado: espaço Gourmet

Julio César recebe seu ar condicionado da Ginco e da Todimo

Consultores da Ginco tiraram dúvidas dos clientes

animado, enquanto os três filhos

brincavam com outras crianças,

também futuras moradoras.

“Morar numa casa sempre foi

nosso sonho e a segurança que

é viver em condomínio fez com

que investíssemos aqui”, com-

pletou Mike.

Durante o café da manhã, os

clientes participaram de um

sorteio promovido pela Todimo,

que concedeu um ar-condicionado para o

sortudo funcionário público Julio César Gal-

vão Vieira. “Nada melhor para ganhar em

Cuiabá do que um ar-condicionado”, brin-

cou Julio, animado com o produto, que só

vai abrir na casa nova. Neste ano, Julio quer

resolver todos os trâmites do terreno, do

projeto arquitetônico e das licenças e taxas

com a Prefeitura. “Em março, depois da chu-

va, começamos a construir”, planeja.

O funcionário público optou pelo investi-

mento no Florais dos Lagos devido a sua

preferência por morar em casa, além da

possibilidade de modificar o espaço no

futuro. “Além disso, poderei viajar sem me

preocupar com segurança”. A região foi ou-

tro fator decisivo. “Quando soube da cria-

ção do Rodoanel e da duplicação da Helder

Cândia, eu e minha esposa fizemos a esco-

lha definitiva”, afirmou.

Revista Ginco | 66

CONVIVENDO

PORTARIA DE ENTRADA

ESPAÇO GOURMET

CASA COR MT 2010

LAGO 1

LAGO 2

LAGO 3

Imagem aérea mostra avanços do condomínioconfira abaixo os principais pontos de referência do Florais dos lagos

67 | Revista Ginco

CONVIVENDO

Está na hora de aprovar os projetosem novembro, o Florais dos lagos será aberto para a construção das primeiras casas. Veja aqui como proceder na confecção e apresentação do seu projeto arquitetônico

Depois do terreno comprado e com toda a

documentação como escritura e registro do

imóvel em ordem, já é hora de apresentar

seu projeto arquitetônico para o condomí-

nio Florais dos Lagos. O projeto é o docu-

mento que contém a planta baixa, planta de

localização e muitos outros detalhes sobre

sua nova casa.

Antes de criá-lo, mostre ao seu engenhei-

ro ou arquiteto o “Regulamento de Normas

Construtivas e Urbanísticas do Condomínio

Florais dos Lagos”, um livro-guia com todas

as regras de uso e ocupação do solo dentro

do empreendimento.

O condomínio Florais dos Lagos já está re-

cebendo, desde julho, estes projetos para

análise.

No livro recebido pelo futuro morador na

assinatura do contrato, há informações

técnicas sobre o espaço a ser ocupado e as

considerações para seu melhor aproveita-

mento.

“Os erros mais comuns ocorrem na altura

dos cortes e dos aterros, mas os projetos

são rapidamente corrigidos e ajustados às

normas para o início da construção”, diz

Norciene da Silva Dorileo, engenheira res-

ponsável pela aprovação dos projetos no

Florais dos Lagos. Segundo ela, doze proje-

tos arquitetônicos já foram entregues desde

julho.

Mas atenção: antes de começar a planejar

sua obra, é bom ficar atento às normas e re-

gulamentos de cons-

trução no terreno.

“Orientamos desde

qual cartório ir até o

valor de algumas ta-

xas da prefeitura. O

futuro morador deve

estar atento aos cus-

tos que envolvem

tributos”, orienta a

encarregada do de-

partamento de Car-

teira da Ginco, Carla

Fernandes.

Com todo o projeto pronto, vá até a Ginco e

entregue o documento aos cuidados da en-

genheira Norciente Dorileo.

Após a conclusão da obra, deve-se solicitar

ao condomínio uma Carta de Liberação para

a entrada no imóvel. Você pode baixar o

Regulamento de Normas Construtivas e Ur-

banísticas do Condomínio Florais dos Lagos

pelo site www.ginco.com.br.

Ginco já está avaliando os projetos para o Florais dos Lagos

Por deWIS caldaS

Revista Ginco | 68

E começa o Projeto Preservar Ginco oficializa parceria com UFMt e dá início às atividades de diagnóstico socioambiental do entorno do córrego ribeirão do lipa

Por deWIS caldaS

“A mudança de mentalidade na sociedade começa quando

uma empresa, como a Ginco, se alia a um centro produtor

de conhecimento, como é a universidade, para investir na

comunidade e na preservação do ambiente.” Foi com es-

sas palavras que a reitora da Universidade Federal de Mato

Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, buscou resumir a

importância do convênio entre Ginco e UFMT para a realiza-

ção do Projeto Preservar, iniciado em agosto.

De cunho ambiental, o projeto visa realizar um diagnóstico

profundo sobre o entorno do córrego Ribeirão do Lipa. A

idéia é realizar levantamentos de toda a região de influên-

cia do córrego, para em seguida definir formas de atuação

socioambiental visando não apenas a preservação

do córrego, mas principalmente o desenvolvimen-

to sustentável das comunidades localizadas nessa

área de crescimento urbano.

No foco da ação da Ginco, estão 20 bairros espa-

lhados em uma área de aproximadamente 69,44

km². Como parceiro técnico-científico, a incorpo-

radora conta com o corpo acadêmico da UFMT,

que encampou a idéia da empresa e participa di-

retamente das ações. A parceria recebeu o nome

de Projeto Preservar e conta inicialmente com 12

meses de ações.

O projeto está sendo coordenado por uma equipe

composta por professores e alunos da Faculdade

de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (FAET) e

do Departamento de Engenharia Sanitária e Am-

biental (DESA) da UFMT. Inicialmente, o objetivo é

levantar dados suficientes para a composição de

um diagnóstico ambiental completo de toda a área.

Num segundo momento, Ginco e UFMT pretendem

promover ações de conscientização nas comunidades do

entorno do Lipa, além de intervenções de educação am-

biental. Outro resultado esperado com o Projeto Preservar

é a recuperação da mata ciliar do Ribeirão do Lipa já afeta-

CONVIVENDO

Maria lúcia cavalli neder, reitora da UFMt, e julio cesar de almeida Braz, sócio-diretor da Ginco

69 | Revista Ginco

Saiba Mais o córrego ribeirão do lipa é tributário do rio cuiabá, ou seja,

contribui para a formação do principal rio da capital. está

totalmente inserido no perímetro urbano, sendo que, em

alguns pontos do córrego, há uma contribuição significativa

de efluentes domésticos, além de lixo e entulhos jogados

em seu leito. Sua área de influência engloba uma população

estimada de 92 mil moradores (dados de 2007).

da pela intervenção humana.

“Nossa idéia é, ao lado da universidade, criar mecanismos

para que esta região não apenas seja conservada, mas que

tenha seu futuro garantido. Estamos desde já pensando e

nos mobilizando para mantermos vivo e ativo o Ribeirão do

Lipa”, observa o sócio-diretor da Ginco, Julio Cesar de Al-

meida Braz. A reitora Maria Lúcia destaca a pró-atividade

da empresa na busca por uma solução sustentável para uma

das regiões com maior potencial de crescimento urbano.

Por ora, foram definidas dez atividades centrais

para o Projeto Preservar. A primeira delas é o le-

vantamento do tipo e uso do solo e dos recur-

sos hídricos da região da sub-bacia do Ribeirão

do Lipa. Em seguida, os pesquisadores vão a

campo realizar um parecer socioambiental da

região. De forma paralela, a Ginco mobilizará

seus colaboradores para também atuarem no

projeto.

“Vamos às escolas da região dar dicas ambien-

tais e sobre o uso racional dos recursos hídri-

cos”, antecipa Elayne Jardim, do setor de quali-

dade da Ginco.

Segundo professor do Departamento de Enge-

nharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Alexandre

Silveira, coordenador do projeto, a iniciativa da

Ginco é uma boa oportunidade para o aprimora-

mento educacional dos alunos. “Os estudantes

poderão vivenciar o que aprenderam na teoria,

sanando dúvidas in loco. Ao mesmo tempo, a

comunidade ganha por contar com ações am-

bientais que serão desenvolvidas por técnicos

qualificados” diz.

A questão ambiental está inserida nas políticas

de ação da Ginco. Um exemplo é a decisão da

empresa de sempre superar os limites de área

de preservação ambiental (APP) e de área verde

exigidos por lei para seus empreendimentos.

o ribeirão do lipa é um dos mais importantes formadores do rio cuiabá

Revista Ginco | 70

Pelo menos uma vez neste ano você já de-

sistiu de passar no supermercado depois

do trabalho por causa do trânsito ou por-

que era completamente fora de mão. Ima-

gine então chegar em casa e encontrar

uma feir inha pronta, toda informatizada,

com frutas e verduras frescas de qualidade

e com menor preço... Não, não é sonho: é

a mais nova realidade dos condomínios da

Ginco.

Essa foi a idéia do economista Luciano de

Souza José, proprietário da Distribuidora

de Frutas e Legumes São Paulo, quando

percebeu o aumento de condomínios na

cidade. Há 28 anos no ramo do atacado,

Luciano planejou durante três anos a me-

lhor forma de atender as famílias que mo-

ram nos condomínios, e há cinco meses

colocou o projeto em prática.

“Transformei uma van numa banca móvel

de verduras. Temos frutas e hortaliças

embaladas em bandejas de plástico, com

código de barras e certifica-

do de origem, e já aceitamos

cartão de crédito”, diz. Tudo

de forma rápida e com o gosti-

nho aconchegante e informal

da “feir inha”. A van de frutas

e verduras exclusiva para con-

domínios está toda terça-feira

no Belvedere e nas quartas-

feiras no Florais Cuiabá, sem-

pre das 17h às 20h.

Segundo Luciano, a oportuni-

dade apareceu quando perce-

beu o quanto seria cômodo e

ficaria prático para os mora-

dores dispor de uma estrutura

Uma feirinha perto de casacomo uma idéia simples na hora de vender frutas e verduras está mudando a rotina dos condomínios Belvedere e Florais cuiabá

CONVIVENDO

Por deWIS caldaS

altair Souza ribeiro compra semanalmente na feirinha do Florais cuiabá

71 | Revista Ginco

CONVIVENDO

similar. “Mesmo trabalhando no atacado,

eu sempre quis chegar direto no consumi-

dor final, e como há muitas famílias nestes

condomínios, pensei numa forma de aten-

dê-los em casa com produtos de qualidade

e bom atendimento”, explica.

A van é toda adesivada e equipada para,

sozinha, criar todo um ambiente de feira

de bairro. “Tem uma televisão, aparelho de

som e um computador que serve como cai-

xa. O que mais chama a atenção das pesso-

as é que a van tem um selo que mostra que

é exclusiva para atendimentos dos condo-

mínios. É atendimento VIP”, brinca Elisan-

dra de Souza, sócia do projeto.

Com cerca de 50 produtos diferentes à dis-

posição dos condôminos, como tomate,

pimentão, quiabo, abobrinha e polpas con-

geladas para suco, o sucesso da feir inha

só foi possível pelo bom preço e local

agradável. A dona de casa Altair Sou-

za Ribeiro, moradora do Florais Cuiabá,

compra semanalmente na feira e diz que

o lugar é um ótimo ambiente para conhe-

cer e colocar as conversas em dia com

os vizinhos.

“Além da comodidade de chegar em

casa e comprar produtos de qualidade e

bom preço, não preciso colocar as verdu-

ras no carro e correr o r isco de chegar em

casa e me deparar com produtos amas-

sados durante o deslocamento”, conta.

a van é adesivada e equipada para atender a demanda dos condomínios

Frutas e hortaliças são embaladas em bandejas de plástico, com código de barras e certificado de origem

De acordo

com Luciano,

o preço mais

baixo só é

possível por

sua experi-

ência como

d i s t r i bui d o r.

“Não preciso

de um atra-

vessador, e

assim consi-

go entregar

o produto ao

c o n s um i d o r

de forma dire-

ta”, explica.

Revista Ginco | 72

Arrasta-pé animado!

A festa junina na sede da Ginco foi um acerto de contas. O dele-

gado da festa, o sócio-diretor Julio Cesar de Almeida Braz, puxou

a espingarda para os quatros noivos que fugiram na hora do ca-

samento e deixaram sozinhas no altar as noivas Jamilly Sobre-

nome, Patrícia Carvalho, Josi Bumlai e Danila Sousa, que estava

grávida. Os cerca de 200 convidados da festança

não sabiam se riam ou choravam com a

situação das meninas.

Só depois que o xerife trouxe de

volta os noivos fujões, final-

mente começou a gran-

de festa caipira, com as

apresentações especiais

da dupla Mesquita e Mesquiti-

nha, formada por Marcos Mesquita,

do departamento de Tecnologia da Informação, e seu irmão,

Nilton Jr.

“A festa está bem organizada e animada. Quando começar a

quadrilha eu vou entrar”, disse Carlos Eduardo do Nascimento,

primo do colaborador Higor Lopes, do Marketing. E a festa foi

feita pra ele mesmo. Segundo Ana Regina Ribeiro, Coordenadora

de Gestão de Pessoas da Ginco, a idéia do evento é aproximar os

familiares da empresa.

“É fundamental que os parentes dos colaboradores conheçam

como é o trabalho do seu familiar e as pessoas com quem ele

convive o dia inteiro”, explica. Além das comidas típicas e das

brincadeiras, a novidade da noite foi o correio feedback, uma

versão mais moderna do correio elegante. Além disso, todo o

dinheiro arrecado na barraca da pescaria de brindes será rever-

tido para a inauguração da biblioteca, marcada para o dia 13 de

agosto.

Em ritmo de Copa – Mas a animação junina

não ficou só na sede da Ginco. No condo-

mínio Belvedere, o que não faltou foi muita

luz, alegria e animação dos moradores. Na

decoração especial, muitas bandeirolas nas

cores azul, verde, amarelo e branco em home-

nagem à Copa do Mundo. As mesas tinham

estampas florais que lembravam os vestidos

de quadrilhas, com um leve toque cuiabano.

Sobre elas, uma cesta recheada de docinhos,

balas e muito chapéu de palha espalhado

Por deWIS caldaS e dUrcY areValo

Nos arraiais da Ginco, destaque para trajes típicos, quitutes, brincadeiras, quadrilha, música e decoração especial

CONVIVENDO

CONVIVENDO

na sede da Ginco, o casório foi o ponto alto da festa

73 | Revista Ginco

pelo espaço, o que conferiu um

ar aconchegante de “sinta-se em

casa”.

Os convidados apareceram carac-

terizados. A moradora Losinete

Lopes disse que os condôminos

incorporaram a brincadeira e todo

mundo está se divertindo com suas

fantasias. “É muito importante que

nós, moradores, nos conheçamos

melhor para estreitar os lanços em

eventos como esses”, comentou.

A animação ficou por conta da ban-

da Triad, que se juntou ao grupo de

quadrilha e ao animador especial

da noite, o Compadre Banga, que

fez a alegria das crianças.

Os doces eram de dar água na boca. Curau, canjica, cocada e o

bom quentão eram itens obrigatórios. Na mesa, serviam pastéis

de carnes e queijo, coxinhas de frango, pipoca, milho cozido, es-

petinhos de carne, frango e de calabresa. A diretora social do

condomínio, Veranúbia Simioni, destacou que a festa foi realiza-

da com ajuda de alguns patrocinadores (Vilarejo, Nossa Casa,

Projeto Casa Ideal e o próprio condomínio). “O objetivo principal

da festa é integrar os condôminos”, destacou.

O gerente do condomínio, Éder Marchiori, confirma a idéia de

integração. “Foram dois meses de preparação e mais de 330

ingressos vendidos. Queríamos aproximar os condôminos, pois

muitos não se conhecem, devido à vida agitada que levamos

hoje. A festa é justamente para que eles se conheçam, brinquem

e aproveitem a estrutura do condomínio”,

completa.

Super decoração – O arraiá do Florais

Cuiabá completou sua sexta edição com

um clima de amizade no ar. Logo na entra-

da, os convidados recebiam um chapéu

de palha recheado com doces cristaliza-

dos para os homens e uma flor para as

mulheres, além de um cupom para con-

correr a um sorteio especial. A primeira

apresentação foi uma quadrilha infantil

com os pequenos condôminos, que en-

cantaram a todos. Logo depois, o grupo

Juta, tradicional grupo de quadrilha da

região do Porto, continuou a festa.

Festana junina no Belvedere rolou em ritmo verde e amarelo

em sua sexta edição, a festança no Florais cuiabá teve uma super decoração e várias atrações

À beira do lago, foi montada uma espécie de “fa-

zendinha”, onde as crianças puderam brincar, ti-

rar fotos e matar suas curiosidades sobre a vida

no campo. No espaço, havia criação de patinhos,

porquinho da índia, um cavalo e um tourinho que as

crianças disputavam para ficar em cima deles. Ha-

via também miniaturas de ovelhas, galinha, cavalo,

e de boi, um fogão de madeira no meio da fazenda

e fogueiras espalhadas pelo espaço.

Os pais se divertiram tranquilamente, pois as op-

ções de diversão para as crianças estavam por toda a festa. Os

pequenos se divertiram com pescaria, touro mecânico, pula-pu-

la e brinquedos instalados no local, sem falar na companhia do

Compadre Banga.

De acordo com a rainha da festa e moradora do Florais Cuiabá há

um ano e meio, Maria Cândida, a festa foi muito bem organizada,

e a equipe da Luziene Carrijo esta de parabéns pelo sucesso

do evento. “Você sente que as pessoas estão felizes, se diver-

tindo e gostando cada vez mais da festa”, afirmou. Na hora de

comer, pratos típicos como Maria Izabel, paçoca, pirão, peixe

frito e mini pizzas, além das famosas guloseimas que não

podem faltar como curau, pamonha, canjica, cocada, pé de

moleque, beijinho, entre outros. Não faltou o também tradi-

cional quentão.

A futura moradora do condomínio, Vivian Penasso, conta

que já freqüenta a festa há três anos, mas que este ano em

especial está ainda melhor. “A decoração do arraiá esta lin-

da, não vejo a hora de construir e me mudar para cá”, diz.

A advogada e proprietária de um terreno do condomínio

Florais Cuiabá, Joceany Martins, destaca a importância de

áreas verdes no condomínio e parabeniza a construtora Gin-

co pela ação. “Sou apaixonada pelos condomínios da Ginco

por causas das árvores, acho bacana a construtora manter

isso”, contou.

CONVIVENDO

Muita cor e animação no Florais cuiabá

todo mundo entrou na dança da quadrilha no Florais cuiabá

Revista Ginco | 74

1. ROSA2. MARGARIDA3. LÍRIO4. CRAVO

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GINCOPÉIA

75 | Revista Ginco

Revista Ginco | 76

Ginco em notasDias dos Pais no Florais CuiabáO condomínio Florais Cuiabá realizou em 21 de agosto a 4ª

edição da comemoração do Dia dos Pais, que recebeu cerca

de 300 pessoas. Em um clima todo familiar, os condôminos

estavam bem à vontade. A festa contou com música ao vivo

e o cardápio ficou por conta da cantina Master, que serviu os

tradicionais espetos e acompanhamentos. Os pais receberam

uma taça tulipa personalizada, e a criançada pôde se esbaldar

em brinquedos montados exclusivamente para elas.

Bets e peteca no Belvedere Mais de 50 pessoas participaram do torneio de bets e peteca realizado no condo-

mínio Belvedere, em julho. Foram 14 casais só na modalidade bets, e 18 moradores

disputaram a competição de peteca. “Juntamos as várias regras existentes ao redor

do país e aplicamos uma regra básica em ambas as modalidades”, explica Éder Mar-

chiori, gerente do condomínio. O vencedor da peteca foi o engenheiro civil Mauricio

Silveira, que joga há mais de oito anos. “É um jogo familiar, sem violência, em que

ganha quem defende mais”, conta. Foi o terceiro torneio esportivo promovido pelo

Belvedere neste ano. Os outros foram de squash e tênis, e agora, em setembro, será

a vez do vôlei.

CONVIVENDO

Por deWIS caldaS e dUrcY arÉValo

Visitas às obras Para saber mais sobre o processo de cons-

trução do Jet Casas e dos empreendimentos

verticais, colaboradores e parceiros da Ginco

visitaram os canteiros de obras de Cuiabá em

agosto. As visitas foram coordenadas pelo en-

genheiro Leandro Girão, que mostrou os deta-

lhes técnicos da construção. Segundo Michelle

Morelo, do departamento de Gestão de Pesso-

as, a ação visou atualizar os funcionários com

mais tempo de casa quanto ao andamento das

obras mais recentes. “Acabamos de treinar os

novos colaboradores, e agora chegou a vez

dos ‘mais velhos’”, explicou.

os grandes vencedores do Belvedere

Família reunida no Florais cuiabá para celebrar os papais

leandro Girão orienta os visitantes

77 | Revista Ginco

A Orquestra do Estado de Mato Grosso retormou

em agosto sua turnê por Cuiabá e pelo interior

de Mato Grosso, apresentando-se em praças ao

ar livre. A iniciativa integra o projeto “concertos

populares” e incluir também o lançamento do

primeiro disco da Orquestra, intitulado Radamés

& Bragato. A Ginco patrocinou a confecção de 5

mil cópias do CD, visando ampliar a abrangên-

cia da Orquestra. Segundo Adriana Ruas, encar-

regada de

M a r ke t i n g

da empresa,

a orquestra

é um dos

o r g u l h o s

do Estado.

“Temos que

i n c e n t i va r

projetos des-

ta natureza”.

O italiano radicado na argentina José Bragato foi

um importante personagem da revolução do tan-

go argentino, ao lado de Astor Piazzolla. Já Rada-

més Gnatalli é um dos nomes mais expressivos

da música brasileira, autor da suíte Retratos, um

conjunto de choros e orquestra de cordas.

Para a gravação do disco, nomes de peso da

música erudita mundial, como o violoncelista

Antonio Del Claro e o solista pernambucano Mar-

co Cesar, no bandolim. A regência é do maestro

Leandro Carvalho.

No dia do Pensamento (19/08), dois palhaços da Cia. Art Negus

entraram de surpresa na sede da Ginco. Geni e Zepellin chegaram

para anunciar a inauguração da EducaGinco, uma biblioteca feita

especialmente para os colaboradores da empresa. “Aqui será um

espaço para o crescimento pessoal e profissional de cada cola-

borador. Aproveitem”, disse o diretor financeiro, Danilo Tamura. O

nome do espaço é foi escolhido por meio de um concurso entre

os funcionários, cuja vencedora foi a encarregada de carteira,

Carla Fernandes.

Além de livros, jornais e revistas de conteúdo geral, a biblioteca

foi montada com livros de áreas específicas como engenharia,

arquitetura, recursos humanos e design, que foram doadas pelos

colaboradores. “Fizemos uma campanha interna de doação de li-

vros e ouvimos muitas sugestões, e começamos a entender que

tipo de livros a biblioteca deve ter”, disse Ana Regina Ribeiro, co-

ordenadora de Gestão de Pessoas.

O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela estagiária de arqui-

tetura e urbanismo, Mariana Picolo. “Pensei em reproduzir a sen-

sação aconchegante das bibliotecas. Foi quando surgiu a idéia

das prateleiras em diferentes formatos, com poltronas e um am-

biente mais ‘relax’”,

explica. O formato

das prateleiras simula

uma caixa de diálogo

de historias em qua-

drinhos.

EducaGinco é lançada em agosto

Treinamento realizado na sede da Ginco

CONVIVENDO

Ginco patrocina CD da Orquestra do Estado de MT

novo espaço será dedicado para qualificação e

relacionamento interpessoal. o nome, educaGinco, foi definido

por meio de concurso.

Ginco investe na produção cultural estadual

SERVIÇO

Adrenalina Esportes

Rua 24 de Outubro, nº 429

Bairro Centro Norte

(65) 3622-3655 / 9952-1295

Agência Estadual de Execução dos Projetos

da Copa do Mundo do Pantanal – Agecopa

Av Dr Agrícola Paes Barros, nº 42

Bairro Verdão

(65) 3613-4953

Appce Planejados

Av Brasilia, nº 484

Bairro Jardim Das Américas

(65) 3052-4323

[email protected]

Aquatro Projetos e Planejamento

Rua Cursino Amarante, nº 988

Bairro Duque de Caxias

(65) 3322-3669

[email protected]

www.aquatroprojetos.com

Associação de Feirantes

Av. Beira Rio, s/n

Bairro Porto

(65) 3027-3269

Casa Cor Mato Grosso 2010

Rodovia Helder Cândia

Condomínio Florais dos Lagos

Sítio Monjolinho (Capuchinha)

Vale da Benção, Chapada dos Guimarães, ao lado

do Parque Nacional

(65) 9251-7173 / 9949-1167

Centro Pulsar Oki-do Yoga

Rua 3, nº 175

Bairro Boa Esperança

(65) 3627-1806

Ciclo Motos

Rua 13 De Junho, nº 658

Bairro Centro Norte

(65) 3623-5938

Distribuidora de Frutas e Legumes São Paulo

Centro Atacadista do Verdão.

Rua Luiz de Matos, nº 667

Bairro Cidade Alta

(65) 3637-4104 / 9989-1392

Ginco Empreendimentos

Avenida Miguel Sutil, nº 8.061

Bairro Duque de Caxias. (65) 3612-0200

Grecco Home

Travessa João Bento, nº 170

Bairro Centro

(65) 3052-9595

Revista Ginco | 78

SERVIÇO

Hortaliça Boa Esperança

Rua 60, nº 468

Bairro Boa esperança

(65) 3627-5949

Mahalo Cozinha Criativa

Rua Pres. Castelo Branco, nº 359

Bairro Quilombo

(65)3028-7700

Mercado do Porto

Av. Beira Rio, s/n

Bairro Porto

(65) 3027-3269

New Móveis Modulados

Av. José Monteiro de Figueiredo, nº 1820

Bairro Duque de Caxias

(65) 3623-2168

Nossa Casa

Av. Isaac Póvoas, nº 1209

Bairro Goiabeiras

(65) 3623-2211

Orquestra do Estado de Mato Grosso

Av. Isaac Póvoas, nº 901, 10º Andar, Sala 1002,

Edf. Mirante do Coxim

Bairro Centro

(65) 3027-1824

Professor Mauro Mondin

UFMT - Faculdade de Agronomia e Medicina Vete-

rinária

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367

Bairro Boa Esperança

(65) 3616- 8601 - 9205-0551

Radical Bike

Rua Pres. Arthur Bernades, nº 82

Bairro Duque de Caxias

(65) 3665-0445

Simone Bernardino (massoterapeuta)

Rua Torino, n°51

Bairro Jardim Itália

(65) 3322-2426

Todimo Home Center

Av. Miguel Sutil, nº 6274

Bairro Consil

(65) 3615-5000

Tribo Adventure Equipamentos Atividades Outdoor

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Universidade Federal de Mato Grosso

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79 | Revista Ginco

Revista Ginco | 80

Casa Cor Mato Grosso 2010:de 17 de setembro a 27 de outubro,no Florais dos Lagos.

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